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E Book Complementar

O documento é um curso de violão para iniciantes, abrangendo tópicos como acordes, ritmos, dedilhados e escalas. Inclui teoria prática, leitura de tablaturas e informações sobre partes do violão e afinação. O material é estruturado em seções que facilitam o aprendizado progressivo do instrumento.

Enviado por

Alex Fábio
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© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 3

VIOLÃO INICIANTE

Início .....................................................................................

Acordes / Cifras / Acordes Maiores ......................................

Exercícios Acordes Maiores .................................................

Ritmo l ..................................................................................

Acordes Menores / Exercícios ...............................................

Dedilhado l ...........................................................................

Rítmica l ...............................................................................

Tocando uma música ...........................................................

Acordes com Sétima / Exercícios ..........................................

Ritmo ll .................................................................................

Dedilhado ll ...........................................................................

Leitura ..................................................................................

Escalas / Escala Maior .........................................................

Rítmica ll ..............................................................................

Ritmos com os dedos ...........................................................

Tablatura l ............................................................................

Acordes Menores com Sétima / Exercícios ..........................

Escala Menor .......................................................................

Tablatura ll ...........................................................................

Rítmica lll .............................................................................

Acordes com Sétima Maior / Exercícios ..............................

Ritmo lll ...............................................................................

Dedilhado lll ........................................................................

Bossa Nova ..........................................................................

TEORIA PRÁTICA PARA VIOLÃO

Lendo Tablatura .........................................................................................................

Braço do Violão ..........................................................................................................

A Pauta e as Claves ...................................................................................................

Passando do Papel para o Instrumento .....................................................................

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 4

Tom e Semitom ..........................................................................................................

Figuras Musicais .........................................................................................................

Compasso e Travessão ..............................................................................................

Fórmula de Compasso ...............................................................................................

Acidentes ....................................................................................................................

Ponto de Aumento e Ligadura ....................................................................................

Armadura de Clave .....................................................................................................

Sinais ..........................................................................................................................

Escala Maior ...............................................................................................................

Escala Menor ..............................................................................................................

Escala Menor Harmônica ...........................................................................................

Escala Menor Melódica ..............................................................................................

Intervalos ....................................................................................................................

Formação de Acordes ................................................................................................

Campo Harmônico ......................................................................................................

ACORDES PARA VIOLÃO

Aprendendo a ler os Acordes .........................................................................................

C - Acorde Maior .............................................................................................................

Cm - Acorde Menor ........................................................................................................

Cm7 - Acorde Menor com Sétima ..................................................................................

Cm9 - Acorde Menor com Nona .....................................................................................

Cm7(11) - Acorde Menor com Sétima e Décima Primeira .............................................

Cm6 - Acorde Menor com Sexta ....................................................................................

Cm7M - Acorde Menor com Sétima Maior .....................................................................

Cm7(5b) - Acorde Meio Diminuto ...................................................................................

Cm7(5#) - Acorde Menor com Sétima e Quinta Aumentada ..........................................

Cm6(9) - Acorde Menor com Sexta e Nona ...................................................................

C° - Acorde Diminuto ......................................................................................................

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 5

Cm7(9) - Acorde Menor com Sétima e Nona .................................................................

Cm7(13) - Acorde Menor com Sétima e Décima Terceira ..............................................

Cm7(9b) - Acorde Menor com Sétima e Nona Menor ....................................................

Cm7M(5#) - Acorde Menor com Sétima Maior e Quinta Aumentada .............................

Cm7M(5b) - Acorde Menor com Sétima Maior e Quinta Diminuta .................................

Cm7M(9) - Acorde Menor com Sétima Maior e Nona ....................................................

Cm7M(11) - Acorde Menor com Sétima Maior e Décima Primeira ................................

Cm7M(9b) - Acorde Menor com Sétima Maior e Nona Menor .......................................

Cm7M(13) - Acorde Menor com Sétima Maior e Décima Terceira .................................

Cm7M(13#) - Acorde Menor com Sétima Maior e Décima Terceira Aumentada ...........

C7M - Acorde com Sétima Maior ....................................................................................

C7M(6) - Acorde com Sétima Maior e Sexta ..................................................................

C7M(9) - Acorde com Sétima Maior e Nona ..................................................................

C7M(9#) - Acorde com Sétima Maior e Nona Aumentada .............................................

C7M(9b) - Acorde com Sétima Maior e Nona Menor .....................................................

C7M(5#) - Acorde com Sétima Maior e Quinta Aumentada ...........................................

C7M(5b) - Acorde com Sétima Maior e Quinta Diminuta ...............................................

C7M(13#) - Acorde com Sétima Maior e Décima Terceira Aumentada .........................

C7M(6,9) - Acorde com Sétima Maior, Sexta e Nona ....................................................

C7M(6,9#) - Acorde com Sétima Maior, Sexta e Nona Aumentada ...............................

C7M(6,9b) - Acorde com Sétima Maior, Sexta e Nona Menor .......................................

C7 - Acorde com Sétima .................................................................................................

C7(9) - Acorde com Sétima e Nona ................................................................................

C7(9#) - Acorde com Sétima e Nona Aumentada ..........................................................

C7(9b) - Acorde com Sétima e Nona Menor ..................................................................

C7(11) - Acorde com Sétima e Décima Primeira ............................................................

C7(13) - Acorde com Sétima e Décima Terceira ............................................................

C7(5#) - Acorde com Sétima e Quinta Aumentada ........................................................

C7(5b) - Acorde com Sétima e Quinta Diminuta ............................................................

C7(9,13) - Acorde com Sétima, Nona e Décima Terceira ..............................................

C7(9#,13) - Acorde com Sétima, Nona Aumentada e Décima Terceira .........................

C7(9b,13) - Acorde com Sétima, Nona Menor e Décima Terceira .................................

C7(9,11) - Acorde com Sétima, Nona e Décima Primeira ..............................................

C7(9#,11) - Acorde com Sétima, Nona Aumentada e Décima Primeira ........................

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 6

C7(9b,11) - Acorde com Sétima, Nona Menor e Décima Primeira ................................

C9 - Acorde com Nona ..................................................................................................

C4 - Acorde com Quarta ................................................................................................

C6 - Acorde com Sexta ...................................................................................................

C6(9) - Acorde com Sexta e Nona .................................................................................

C6(9#) - Acorde com Sexta e Nona Aumentada ............................................................

C6(9b) - Acorde com Sexta e Nona Menor ....................................................................

C(5#) - Acorde Maior com Quinta Aumentada ...............................................................

C(5b) - Acorde Maior com Quinta Diminuta ...................................................................

C(4#) - Acorde Maior com Quarta Aumentada ...............................................................

C/E - Acorde Maior com baixo na Terça .........................................................................

C/G - Acorde Maior com Baixo na Quinta ......................................................................

C/Bb - Acorde Maior com Baixo na Sétima Menor .......................................................

Cm/Bb - Acorde Menor com Baixo na Sétima Menor ...................................................

ESCALAS PARA VIOLÃO

APRENDENDO A LER

- Introdução ................................................................................................................

- Formação / Exemplo em C .......................................................................................

- Aplicação ..................................................................................................................

- Desenhos .................................................................................................................

MODOS DA ESCALA MAIOR

- Escala Jônica (Escala Maior) ...................................................................................

- Escala Dórica ...........................................................................................................

- Escala Frígia ............................................................................................................

- Escala Lídia ..............................................................................................................

- Escala Mixolídia .......................................................................................................

- Escala Eólia (Escala Menor) ....................................................................................

- Escala Lócria ............................................................................................................

MODOS DA ESCALA MENOR MELÓDICA

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 7

- Escala Menor Melódica ............................................................................................

- Escala Dórica 2ª Menor ............................................................................................

- Escala Lídia Aumentada ..........................................................................................

- Escala Lídia Dominante ...........................................................................................

- Escala Mixolídia 6ª Menor .......................................................................................

- Escala Lócria 2ª Maior .............................................................................................

- Escala Super Lócria .................................................................................................

MODOS DA ESCALA MENOR HARMÔNICA

- Escala Menor Harmônica .........................................................................................

- Escala do 2º Modo da Menor Harmônica ................................................................

- Escala do 3º Modo da Menor Harmônica ................................................................

- Escala do 4º Modo da Menor Harmônica ................................................................

- Escala do 5º Modo da Menor Harmônica ................................................................

- Escala do 6º Modo da Menor Harmônica ................................................................

- Escala do 7º Modo da Menor Harmônica ................................................................

ESCALAS PENTATÔNICAS

- Escala Pentatônica Maior .........................................................................................

- Escala Pentatônica Menor .......................................................................................

- Escala Pentatônica Alterada ....................................................................................

- Escala de Blues ........................................................................................................

ESCALAS SIMÉTRICAS

- Escala Diminuta Tom-Semitom ................................................................................

- Escala Diminuta Semitom-Tom ................................................................................

- Escala Aumentada ...................................................................................................

- Escala de Tons Inteiros ............................................................................................

- Escala Cromática .....................................................................................................

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 8

ESCALAS DE BEBOP

- Escala Bebop Maior .................................................................................................

- Escala Bebop Menor ................................................................................................

- Escala Bebop Dominante .........................................................................................

- Escala Bebop Meio Diminuta ...................................................................................

ARPEJOS PARA VIOLÃO R

APRENDENDO A LER

- Introdução ................................................................................................................

TRÍADES

- Maior ........................................................................................................................

- Menor .......................................................................................................................

- Aumentada ...............................................................................................................

- Diminuta ...................................................................................................................

TÉTRADES

- 7M , Sétima Maior ....................................................................................................

- m7 , Menor com Sétima ...........................................................................................

- 7 , Sétima .................................................................................................................

- m7(b5) , Menor com Sétima e Quinta Diminuta ......................................................

- 7M(#5) , Sétima Maior com Quinta Aumentada ......................................................

- 7M(b5) , Sétima Maior com Quinta Diminuta ..........................................................

- m7M , Menor com Sétima Maior .............................................................................

- Diminuto , Diminuto .................................................................................................8

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 9

PARTES DO VIOLÃO

Primeiro vamos conhecer as diferentes partes do violão:

1 - Tampo 3 - Cavalete 5 - Braço 7 - Casas 9 - Tarraxas


2 - Rastilho 4 - Boca 6 - Trastes 8 - Pestana 10 - Mão

MÃOS

Dedos da mão esquerda Dedos da mão direita


1 - Indicador P - Polegar
2 - Médio I - Indicador
3 - Anelar M - Médio
4 - Mínimo A - Anelar

CORDAS

Cada corda do Violão é representada por uma nota musical.


Elas são contadas de baixo para cima (da mais fina para a mais grossa).

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 10

CASAS

Casa é o espaço entre 2 trastes, onde você irá colocar os dedos. As casas são contadas no sentido da mão do
violão até o corpo.

AFINAÇÃO

Afinação eletrônica

Esse é um tipo de afinação onde você afina o violão através de Afinadores Eletrônicos que são aparelhos que vão
lhe mostrar quando a corda estará afinada.
Hoje, praticamente todo violão está vindo com afinador eletrônico embutido nele.

Para afinar é simples. É só você ir apertando ou afrouxando a corda até o afinador lhe mostrar a nota
correspondente aquela corda. Por exemplo:
Já vimos que a 5ª corda corresponde a nota Lá, portanto iremos apertar ou afrouxar a corda até o afinador
mostrar a nota Lá.

Afinação de ouvido

A afinação de ouvido vem com o tempo e a prática.

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CURSO DO ZERO – DIÁRIO DE VIOLÃO 11

Para afinar dessa maneira, você terá que ter uma referência para começar, pode ser outro instrumento (sendo o
teclado ou piano mais indicado) ou um diapasão. Vamos ver primeiro pelo instrumento.

Você terá que tocar (ou pedir para alguém que conheça) a nota Lá do teclado (ou outro instrumento que esteja
afinado) e fazer com que a 5ª corda (Lá) do violão fique igual a nota Lá do teclado.

Assim, você já estará com a corda 5 do violão afinada. A partir dessa, agora iremos afinar as outras 5.

Para afinar a corda 4, iremos então apertar com o dedo 1, a 5ª corda na 5ª casa (pois essa corda já está afinada) e
iremos apertar ou afrouxar a 4ª corda até ela dar exatamente o mesmo som que a 5ª corda com o dedo apertado
na 5ª casa.
(veja abaixo o gráfico 1)

Faremos a mesma coisa com a corda 3. (veja abaixo o gráfico 2)

Na corda 2 faremos só uma coisa de diferente. Na corda 3 em vez de apertarmos na casa 5, iremos apertar na
casa 4. (veja abaixo o gráfico 3)

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Na corda 1 faremos como antes, vamos apertar na casa 5 da 2ª corda para afinarmos a corda 1. (veja abaixo o
gráfico 4)

Agora só falta a corda 6. Faremos agora ao contrário. Vamos apertar a corda 6 na casa 5, mas ao invés de apertar
ou afrouxar a corda 5 (que já está afinada) iremos apertar ou afrouxar a corda que estamos com o dedo apertado,
ou seja, a corda 6.(veja abaixo o gráfico 5)

SOLTANDO OS DEDOS

Vamos começar a entrar na técnica do instrumento. Este exercício será para você começar a soltar os dedos para
depois fazer os acordes e começar a tocar as músicas no violão.

1 - Toque a 6ª corda (mais grossa) na 1ª casa


2 - Toque a 6ª corda (mais grossa) na 2ª casa
3 - Toque a 6ª corda (mais grossa) na 3ª casa
4 - Toque a 6ª corda (mais grossa) na 4ª casa

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Agora faça a mesma coisa na corda de baixo (5ª corda). Depois na 4ª corda...na 3ª corda...na 2ª corda e na 1ª
corda. Pratique isso e verá como sua técnica irá melhorar, ficando muito mais fácil de aprender os acordes.

ACORDES

Popularmente falando, Acordes são aquelas diferentes posições que fazemos no violão para tocar uma música.
Cada posição diferente é um tipo de acorde.

Existem muitos tipos de acordes. Pense como se existissem muitas famílias de acordes, a família dos acordes
maiores, a família dos acordes menores, dos acordes com 7, dos acordes com 6, com 9.

Dentro de cada família existe um grupo de acordes, por exemplo, dentro da família dos acordes maiores, existem
os acordes DÓ maior, RÉ maior, MI maior, FÁ maior, SOL maior, LÁ maior, SI maior. Dentro da família dos acordes
menores, existem os acordes DÓ menor, RÉ menor, MI menor, FÁ menor, SOL menor, LÁ menor, SI menor.

E assim vai existindo milhares de acordes diferentes. É importante também, saber que além dos acordes normais
de DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI existem os acordes sustenidos e bemóis. O sustenido é representado por um
símbolo parecido com o jogo da velha (#) e o bemol por um “b’’ pequeno (b). Mas à frente veremos melhor sobre
os SUSTENIDOS e BEMÓIS.

CIFRAS

Cifras são símbolos usados para a leitura dos acordes de uma música. Esses símbolos na verdade são letras do
alfabeto. Vamos substituir as notas musicais por letras do alfabeto:

Dó = C Ré = D Mi = E Fá = F Sol = G Lá = A Si = B

Músicas cifradas são músicas que contém os acordes necessários para tocá-las, e esses acordes aparecem como
cifras. Mas adiante você verá um exemplo de música cifrada.

COMO LER OS ACORDES

Você verá MUITOS acordes neste curso, e para saber como ler e passar do papel para o violão, aprenda a ler:

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Veja aqui todos os Acordes Maiores, inclusive os sustenidos e bemóis.
ACORDES MAIORES
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Muitas pessoas acham a pestana muito difícil de fazer, mas acredite, com apenas uma semana praticando, ela se
tornará muito fácil. E depois que você acostumar com ela, com certeza vai dizer: ''nossa, como alguém pode
achar isso difícil?''

Faça os acordes e vá tentando tirar o som real deles. Não importa que seja sem ritmo, o importante aqui é
aprender e decorar os acordes.
Os Sustenidos (#) e Bemóis (b) podem ser decorados mais para frente, decore primeiro o C - D - E - F
-G-A-B

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EXERCÍCIOS PARA ACORDES MAIORES 1

Para poder fazer os Acordes Maiores fluentemente você terá que praticá-los alguns minutinhos por dia. Não
adianta praticar 3 horas a cada 5 dias...o que vale são os 5 minutinhos mas TODOS os dias.

No primeiro exercício vamos usar os acordes E e A.


Faça o acorde E e toque 8 vezes para baixo com a mão direita, depois mude para o A e toque mais 8 vezes.

É simples, faça o E e toque 8 vezes para baixo ... 1,2,3,4,5,6,7,8 ... agora faça o A ... 1,2,3,4,5,6,7,8 ... volte para o
E ... 1,2,3,4,5,6,7,8 ... A ... 1,2,3,4,5,6,7,8 ... e assim vai repetindo até sua técnica ir melhorando.

EXERCÍCIOS PARA ACORDES MAIORES 2

No segundo exercício ao invés de tocar 8 vezes você irá tocar apenas 4 vezes.

Faça como antes, porém tocando 4 vezes cada acorde. vamos lá


então:
Faça o E ... 1,2,3,4 ... agora o A ... 1,2,3,4 ... E ... 1,2,3,4 ... A ... 1,2,3,4 Fique repetindo
até sua técnica melhorar.

EXERCÍCIOS PARA ACORDES MAIORES 3

Vamos para o terceiro e último exercício.


Os acordes usados serão D, G e A. E você tocará 4 batidas em cada acorde. A sequência será 4 batidas em D, 4 em
G e 4 em A.

Vamos lá:
Faça o D ... 1,2,3,4 ... agora o G ... 1,2,3,4 ... A ... 1,2,3,4 ... D ... 1,2,3,4 ... G ... 1,2,3,4 ... A ... 1,2,3,4

Um detalhe muito importante é praticar esses exercícios com os demais acordes que você aprendeu também.
Escolha 2 ou 3 acordes e monte uma sequência como essas e pratique. Eu garanto que se você praticar 15
minutinhos todos os dias, em 1 semana estará fazendo todos os acordes maiores tranquilamente.

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RITMO I

No violão a mão direita é tão importante quanto a esquerda.


Já aprendemos alguns acordes, agora vamos aprender um ritmo para a mão direita.

Este ritmo é bem simples para você começar a desenvolver a mão direita.

A primeira coisa que vamos fazer é contar até 4, e entre um número e outro falar a letra ''e''. 1 e 2 e 3
e 4 e ... 1 e 2 e 3 e 4 e ... 1 e 2 e 3 e 4 e ...

Como mostra a figura, você irá tocar para baixo quando contar 1, depois para baixo novamente quando contar 2,
e logo depois tocar para cima quando falar ''e'', tocando para baixo novamente quando contar 3, para baixo
quando contar 4, e para cima quando falar o ''e'' depois do 4.

Depois que você treinar, ele ficará automático.


Aí então é hora de praticar em cima dos acordes que você aprendeu.

Pegue por exemplo, os acordes D e G e fique fazendo o ritmo em cima desses 2 acordes. Toque uma vez em cima
do acorde D depois uma vez em cima do G.

Depois pegue outros acordes à sua escolha, e faça outra sequência. Comece desde já a criar seus próprios
exercícios e estudos. Isso abrirá sua mente para composição em um estágio mais avançado posteriormente.

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ACORDES MENORES

Vamos ver agora os acordes menores. O interessante desses acordes é que eles criam uma sensação mais triste.
As trilhas sonoras de cenas tristes que você ouve em novelas e filmes são sempre acordes menores.

Eles são representados com um ''m'' minúsculo após a letra do acorde. Vejamos os
acordes menores:

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EXERCÍCIO 1
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Aqui vamos praticar como nos acordes maiores. Usaremos os acordes Em e Am. Porém a batida será um pouco
diferente.

Ao invés de tocarmos apenas para baixo em cada tempo, vamos tocar para baixo e para cima.

Entre um tempo e outro vamos falar a letra ''e''. No número vamos tocar para baixo e na letra ''e'' vamos tocar
para cima.

Faça o acorde Em ... 1,e,2,e,3,e,4,e ... agora faça


o Am ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
Em ...1,e,2,e,3,e,4,e ...
Am ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...

Fique repetindo várias vezes...

EXERCÍCIO 2

Agora vamos misturar acordes maiores com acordes menores, usaremos neste exercício o C, Dm e o G. A batida
será como antes, para baixo e para cima.

Faça o C ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...


Dm ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
G ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
C ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
Dm ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
G ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...

Lembre-se de praticar um pouquinho todos os dias durante essa semana.

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DEDILHADO I

Vamos aprender nosso primeiro dedilhado.

No dedilhado vamos tocar da seguinte maneira: você irá tocar a corda mais grave do acorde com o polegar e as 3
cordas mais agudas do acorde com os dedos indicador, médio e anelar.

No E por exemplo, a corda mais grave é a 6ª corda, portanto tocaremos a 6ª corda com o polegar. E as 3 mais
finas são as cordas 1, 2 e 3 que tocaremos com o indicador, médio e anelar.

No A, as 3 cordas mais finas são as mesmas do E, as 3 primeiras, mas a corda mais grave já não é a 6ª como no E,
e sim a 5ª corda, portanto tocaremos a 5ª cordas com o polegar.

A primeira coisa é fazer o acorde E (que está em verde).Depois você vai começar ler da esquerda para direita.
Qual o dedo que está pedindo primeiro?
O dedo P (polegar), e em que corda o P está?

Na 6ª corda (corda mais grossa). Portanto faça o acorde E e toque a 6ª corda com o polegar, depois a 3ª corda
com o dedo I (indicador), depois a 2ª corda com o dedo M (médio) e para finalizar toque a 1ª corda com o dedo A
(anelar).

Agora no acorde de A, repita o processo, porém o Polegar tocará a 5ª corda ao invés da 6ª corda como no E.

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Durante essa semana, pegue este dedilhado e use em cima dos outros acordes que você já aprendeu. Mas
lembre-se, que o Polegar toca a nota mais grave (grossa) do acorde, e os dedos I, M e A tocam as mais agudas
(finas).

No acorde D, por exemplo, o polegar tocaria a 4ª corda, que é a mais grave do D.

RÍTIMICA l

Rítmica é uma área da música onde você irá melhorar seu tempo musical e sua leitura.

A leitura é MUITO importante para o violão, neste capítulo você irá treinar uma técnica que vai fazer você
começar a tocar violão sem olhar para ele. O ponto forte é fazer você tocar olhando para o papel (tela) e não para
o violão. Mas à frente quando você começar a tocar músicas cifradas, você terá que olhar as cifras na música,
acompanhando os acordes a serem feitos e se concentrando no tempo. Com isso você não poderá ficar olhando
para o violão, porque se não vai se perder nas cifras.

Este é um exercício para você começar a desenvolver isso. Aqui será o seguinte:
- você vai contar até 4
- cada bolinha será uma contagem
- na bolinha preta você irá tocar a 6ª corda solta
- na bolinha branca, você irá tocar a 6ª corda na casa 3

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Depois que você for acostumando e melhorando, vá aumentando a velocidade, aumentando assim a dificuldade.
Nesta semana além deste exercício, pratique tudo que vimos até agora nas semanas anteriores.

TOCANDO UMA MÚSICA

Para se tocar uma música é só você fazer como nos exercícios.

Basicamente irá tocar os acordes pedidos na música durante alguns tempos dependendo da levada da música,
mudando de um acorde para o outro na hora que cantar a sílaba que está em baixo do acorde a ser feito (isso se

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a música estiver cifrada corretamente). Como exemplo, vamos tocar a música “Parabéns para você’’, que é uma
música muito simples e conhecida.

Seguindo a ordem descrita na música abaixo, toque:


D = 4 tempos (batidas para baixo)
A = 8 tempos (batidas para baixo)
D = 8 tempos (batidas para baixo)
G = 4 tempos (batidas para baixo)
A = 4 tempos (batidas para baixo)
D = 4 tempos (batidas para baixo)

Você pode acompanhar a música de 2 formas diferente.


Poderá contar até 4 (ou 8 de acordo com a descrição acima) em cada acorde ou pode mudar de acorde na hora
que cantar a sílaba abaixo do acorde a ser feito.

Depois que acostumar, adapte o Ritmo l que aprendemos, em cima da música. Veja no capítulo “Ritmo l” que o
ritmo é formado por 4 tempos, portanto, toque o “Ritmo l” uma vez nos acordes em que você deve ficar 4
tempos, e toque o “Ritmo l” duas vezes nos acordes que deve ficar 8 tempos.

PARABÉNS PRA VOCÊ

D A
Parabéns pra você
D
Nessa data querida
G
Muitas felicidades
A D
Muitos anos de vida

Viu como tocar uma música cifrada não tem segredo?


Pratique bastante, assim como todas as aulas anteriores, o único caminho para a perfeição é a prática e o treino.

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ACORDES COM SÉTIMA

Vamos ver agora os acordes com sétima. O interessante desses acordes é que eles criam uma sensação de
instabilidade. Quando você faz esses acordes, eles sempre pedem outros acordes para concluir a harmonia. Com
tempo e prática você irá perceber isso com mais detalhe.

Eles são representados com um ''7'' após a letra do acorde.

Vejamos os acordes com sétima:

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EXERCÍCIO 1

Aqui a batida será como nos acordes menores. Neste primeiro exercício vamos usar os acordes A, A7, D e E7.
Vamos lá:

1,2,3,4 =
A ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
A7 ... 1,e,2,e,3,e,4,e ... D ...
1,e,2,e,3,e,4,e ...
E7 ... 1,e,2,e,3,e,4,e

Fique repetindo várias vezes...

EXERCÍCIO 2

Vejamos outro exercício. Usaremos o D, D7, G, Em e A7:


1,2,3,4 =
D ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
D7 ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
G ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
Em ... 1,e,2,e,3,e,4,e ...
A7 ... 1,e,2,e,3,e,4,e

Lembre-se de praticar um pouquinho todos os dias durante essa semana.

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RITMO II
Esse ritmo é muito interessante.
Já é um ritmo que vai mostrar que você não é mais um iniciante. Com ele você poderá tocar 90% das músicas.

Toque 2 para baixo 2 para cima e 1 para baixo (veja a figura).


Como já foi falado, para marcar o tempo é só bater o pé. O número representa o pé batendo no chão e a letra “e”
é quando o pé está para cima.

Agora toque este ritmo em cima dos acordes A, D e E, tocando 2 vezes o ritmo em cima de cada acorde.

A = 1,2,3,4 ... 1,2,3,4 D =


1,2,3,4 ... 1,2,3,4
E = 1,2,3,4 ... 1,2,3,4

Essa sequência de acordes é só para você praticar o ritmo, mas depois que a levada começar a ficar automática,
pegue outros acordes que você já sabe fazer e monte outras sequências.

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DEDILHADO II

Agora que você já sabe como funciona o dedilhado, vamos aumentar um pouco a dificuldade.

A sequência anterior era P I M A, agora a sequência será P I M A M I.

Os acordes usados serão G, C e D. E a contagem agora será até 6. Exercício:

G ... 1,2,3,4,5,6 ..... 1,2,3,4,5,6


C ... 1,2,3,4,5,6 ..... 1,2,3,4,5,6
D ... 1,2,3,4,5,6 ..... 1,2,3,4,5,6

Cada dedo que você toca, conte uma vez, mas a contagem é rápida.

(caso não lembre como tocar o dedilhado, no capítulo “Dedilhado l”)

Lembrando que você tocará com o Polegar a corda mais grave (grossa) do acorde e os dedos, Indicador (I) Médio
(M) e Anelar (A), as cordas mais agudas (finas) do acorde.

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LEITURA
Agora vamos começar a entrar na parte da leitura.
A leitura é muito importante na música. Um músico que não sabe ler uma partitura é como uma pessoa que não
sabe ler um texto, ou um anúncio em um jornal.

Com a leitura, você não precisa ficar perdendo tanto tempo com ensaios para decorar uma música. Você
simplesmente olha a cifra e vai tocando o que está escrito.

Para ler uma partitura de fato e todas as suas linguagens, teria que se aprofundar na teoria musical, e aqui vamos
começar iniciando com um exercício de leitura harmônica.

Há alguns elementos básicos que você precisa saber para ler a harmonia de uma música:

COMPASSO: Compasso é um trecho da música que é dividido por dois travessões.

No exemplo abaixo, cada compasso tem 4 tempos. O número de tempos que cada compasso terá será mostrado
pelo número que está circulado abaixo. Veja o exemplo:

Quando encontrar aquele símbolo chamado SINAL DE REPETIÇÃO dentro de um compasso, significa que você
tocará neste compasso a mesma coisa que você tocou no compasso anterior.

No exemplo acima, você tocará 4 tempos em E e depois mais 4 em E novamente, pois o compasso anterior do
SINAL DE REPETIÇÃO é um onde você toca 4 tempos em E.

RITORNELLO: Outro sinal importante é o Ritornello que significa também uma repetição de um trecho. Quando
você encontrar um Ritornello com os 2 pontos virados para a direita, deverá continuar normalmente a música. E
quando encontrar com os 2 pontos virados para a esquerda, você deverá voltar até no Ritornello anterior (com os
pontos virados para a direita) e seguir novamente desse trecho em diante.

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Nos exercícios a seguir, vá tocando a harmonia. Toque quatro tempos cada compasso:
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ESCALAS

Escala é uma sequência de determinadas notas.


Para começar vamos aprender primeiro o desenho das escalas no braço do instrumento.

Existem vários tipos de Escalas, Escalas Maiores, Escalas Menores, Escalas Diminutas, Escalas Cromáticas...e muitas
outras.

ESCALA MAIOR

Vamos ver aqui os desenhos da Escala Maior. A leitura das escalas é feita através de um padrão onde a mão do
instrumento fica do lado esquerdo e a corda mais grossa (E) fica em baixo. No início você poderá sentir um pouco
de dificuldade para ler, mas logo irá se acostumar. Veja abaixo que a 1ª casa é a da esquerda e a 1ª corda (mais
fina) a de cima.

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Se a música estiver no tom de D por exemplo, você poderá tocar o desenho da escala de D em cima da música que
ficará teoricamente certo e agradável de se ouvir.

E é aí que começa a entrar a improvisação, um estudo mais à frente.

Devagar você entenderá melhor estes conceitos.

Se preocupe primeiro, em saber estas escalas, pois praticá-las ajudará muito também em sua técnica, deixando os
dedos mais soltos.

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Mas para que serve realmente as escalas?

A maior função das escalas é para execução de solos. Todo solo é feito dentro de uma determinada escala.

Vamos ver um exemplo:


Tocaremos aqui a seguinte harmonia: C - Am - F - G

Em cima desta harmonia vamos tocar a Escala Maior de C. Assim estaremos improvisando um solo na escala de C
em cima da sequência harmônica escrita acima.

É simples, peça um amigo para tocar os acordes C - Am - F - G, e você vai tocando a escala de C. Com o tempo, isso
vai ficando mais natural e espontâneo.

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RITMICA II

O conceito de rítmica já foi explicado em rítmica l.

Neste exercício vamos manter o mesmo pensamento sobre a importância da leitura e sobre aprender a tocar sem
precisar olhar para o braço do instrumento.

O legal deste exercício que agora você já começará aprender como ler a rítmica da partitura básica. Além de ter
que prestar atenção onde tocar, terá que se concentrar no tempo também.

A prática constante é muito importante para o desenvolvimento, não adianta apenas descobrir como se faz, tem
que praticar sempre, todos ou quase todos os dias, assim verá como vai melhorar rápido. Veja como será o
exercício:

Você vai ler da esquerda para a direita. Por exemplo, a primeira nota que você vê acima está na linha de baixo ou
na linha de cima?

Na linha de cima, certo?


Então você tocará a 3ª corda solta (sol).

A próxima nota (2ª nota) está na linha de baixo, então tocará a 4ª corda solta (ré). Não tem
segredo, é apenas isso.

Mas agora entra outro detalhe importante que é o tempo de duração da nota.
Veja em seu relógio o tempo de cada segundo, acompanhe este tempo e comece a contar 1 2 3 4...1 2 3 4...1 2 3
4...este é um exemplo de tempo.

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A nota preta com traço representará 1 tempo (neste exemplo, segundo), o que significa que a cada tempo
(segundo) você deverá mudar de nota.

A nota branca com o traço representará 2 tempos (neste exemplo, segundos), então quando você tocar uma nota
branca com o traço, terá que esperar 2 tempos (segundos) para fazer a próxima nota.

A nota branca sem o traço representará 4 tempos (neste exemplo, segundos), por isso, quando tocar uma nota
branca terá que esperar 4 tempos (segundos) para fazer a próxima nota.

Neste primeiro exercício só terá notas de 1 tempo. Toque uma nota a cada tempo.

No segundo exercício teremos notas de 1 tempo e notas de 2 tempos. Então se lembre de esperar 2 tempos na
nota branca com traço para fazer a próxima nota.

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No terceiro exercício vamos ter notas de 1, de 2 e de 4 tempos.


Preste atenção no tempo das notas e em qual corda a nota está representando: 3ª corda (de cima) ou 4ª corda (de
baixo).

Depois que você praticar bastante, pode trocar as cordas, por exemplo, a corda de cima representará a 1ª corda e
a de baixo a 3ª corda.

Comece a criar a suas próprias dificuldades para aumentar o nível conforme você for melhorando.

RITMOS COM OS DEDOS

Este é apenas um termo para representar uma forma de ritmos que usaremos os dedos da mão direita para
''puxar'' as cordas formando ritmos básicos para violão.

Você tocará o acorde pedido acima com a mão esquerda, e com a direita você tocará o ritmo que é mostrado na
figura.

Conte até 4 e toque os dedos pedidos em cima de cada tempo.

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De acordo com a figura, você tocará:


- Polegar no tempo 1 na 4ª corda.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 2 na 1ª 2ª e 3ª corda. - Polegar novamente no tempo 3 na 4ª
corda.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 4 na 1ª 2ª e 3ª corda.

Ritmo 1

Vá contando até 4, fazendo os acordes pedido e tocando o ritmo com a mão direita.

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Ritmo 2

No ritmo 2 ao invés de 4 você contará até 3.


De acordo com a figura, você tocará:
- Polegar no tempo 1.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 2.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 3.

Ritmo 3

No ritmo 3 você contará até 4 como no primeiro ritmo. Porém, perceba que entre o tempo 2 e o tempo 3 há uma
batida rápida com o polegar.

Toque com o polegar depois do tempo 2 mas antes do 3.

De acordo com a figura, você tocará:


- Polegar no tempo 1.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 2.
- Polegar depois do tempo 2 e antes do tempo 3.
- Polegar novamente no tempo 3.
- Indicador, Médio e Anelar todos juntos no tempo 4.

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Conforme você for praticando, vá aumentando a velocidade e criando sua própria harmonia colocando outros
acordes de sua escolha.

TABLATURA I

A Tablatura é um modo de escrita diferente da Partitura, Nela, podemos ver o lugar onde devemos tocar no
instrumento para tocar determinada canção. Veja a Tablatura:

Na Tablatura, teremos as 6 cordas. Como já vimos, a 1ª corda é a corda mais fina, logo a 6ª representa a corda
mais grossa.

Na figura, além na corda, vemos também a nota que cada corda representa.
Os números representam em qual casa você deve tocar naquela determinada corda.

Para tocar a música acima, você tocará primeiro a nota na casa 1 (fá) da corda 6, como mostra a figura.
Depois toque a nota da casa 3 na corda 5 (dó).
Toque então a nota da casa 5 na corda 2 (mi) e depois a casa 5 da corda 1 (lá).

Veja agora um detalhe, quando 2 notas estiverem uma em cima da outra, na mesma linha, significa que terá que
tocar as 2 notas ao mesmo tempo.

Assim, toque as notas na casa 2 das cordas 3 e 5 ao mesmo tempo.


Toque agora ao mesmo tempo, também, as notas da casa 2 e 3 nas cordas 1 e 2.

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E para terminar, toque a 4ª corda solta. Quando você vê um zero, significa corda solta, pois a casa 0 é a corda
solta.

É bem simples...só praticar um pouco...

Vamos praticar a leitura da tablatura em um tema musical. Veja


alguns detalhes da leitura.

Agora pratique em cima desta música abaixo. Você poderá pedir a um amigo para praticar com você. Enquanto um
faz os acordes, o outro faz a melodia da Tablatura:

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ACORDES MENORES COM SÉTIMA

Vamos ver agora os acordes menores com sétima. Esses acordes podem substituir os acordes menores, dando um
''brilho'' a mais em sua sonoridade.

Eles são representados com um ''m7'' após a letra do acorde.

Vejamos os acordes menores com sétima:

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EXERCÍCIO 1

Agora você já pode escolher a batida que se sente melhor para executar o exercício. Vamos usar os acordes C,
Dm7 e G7 . Vamos lá:

C ... 1,2,3,4 ...


Dm7 ... 1,2,3,4 ...
G7 ... 1,2,3,4 ...
C ... 1,2,3,4 ...
G7 ... 1,2,3,4 (repetir)

Fique repetindo várias vezes...

EXERCÍCIO 2

Vejamos outro exercício. Usaremos o G, Em, Am7 e D7:


G ... 1,2,3,4 ...
Em ... 1,2,3,4 ...
Am7 ... 1,2,3,4 ...
D7 ... 1,2,3,4 G ...
1,2,3,4 ...
Em ... 1,2,3,4 ...
Am7 ... 1,2,3,4 ...
D7 ... 1,2,3,4

Lembre-se de praticar um pouquinho todos os dias durante essa semana.

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ESCALA MENOR

Vamos ver aqui os desenhos das Escalas Menores:

Se a música estiver no tom de Em, por exemplo, você poderá tocar o desenho da escala de Em em cima da música
que ficará teoricamente certo e agradável de ouvir.

Se preocupe primeiro, em saber estas escalas, e pratique-as aumentando sua técnica.

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PRATICANDO

Veja um exemplo de como você pode usar essas escalas dentro da música. Para praticar
faça a escala de Am em cima dos seguintes acordes:

Am - Dm - G - Am

Você pode praticar em cima dessa harmonia vendo o vídeo no site.

Pratique e decore todas essas escalas para não precisar ficar sempre abrindo o curso quando quiser saber uma
escala menor.

TABLATURA II

Truques

Na tablatura há sinais que representam como devemos tocar determinados trechos da música. Existem alguns
truques usados na Tablaturas:

HAMMER-ON

No Hammer-on, iremos tocar a 1ª nota normalmente (casa 2, corda 5) e martelar a corda com o dedo na próxima
nota (casa 4, corda 5), veja que elas estão ligadas.

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Toque a primeira nota, e depois, aperte a corda na casa indicada com outro dedo da mão esquerda mesmo, de
uma forma que dê som sem o auxílio da mão direita.

PULL-OFF

Aqui iremos fazer quase igual que em Hammer-on, mas ao invés de martelar a próxima nota, vamos “puxar” a
corda com o dedo da mão esquerda mesmo.

Toque a nota da casa 4 na corda 5 como mostra a figura, mas aperte essa nota com o dedo 3. Já deixe o dedo 1 na
outra nota que está ligada (casa 2, corda 5).

Então toque a primeira nota e puxe para baixo o dedo 3 e solte a corda, tocando assim a segunda nota sem o
auxílio da mão direita.

SLIDE

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O Slide é simples.
Toque a 1ª nota (casa 2, corda 5) e escorregue o dedo até a casa 4. Toque apenas a primeira nota, e escorregue
até a segunda sem o auxílio da mão direita.

BEND

No Bend, vamos tocar a primeira nota (casa 4, corda 3) e vamos levantar a corda para cima até chegar ao som
correspondente à nota da casa 5.

O Bend consiste em levantar a corda até uma próxima nota que será mostrada na Tablatura (nota entre
parênteses).

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RITMICA III

A rítmica lll já é um pouco mais complicada, mas isso é normal, afinal você já está bem melhor que na rítmica l.

Aqui vamos utilizar tanto a leitura rítmica quando a melodia, ou seja, você terá que prestar atenção no tempo e
onde terá que tocar no braço do instrumento.

A prática constante é muito importante para o desenvolvimento, não adianta apenas descobrir como se faz,
pratique sempre, todos ou quase todos os dias, mesmo sendo simples.

Veja como será o exercício:

Você vai ler da esquerda para a direita. Por exemplo, a primeira nota que você vê acima está na linha de baixo, e
quando a bola preta está na linha de baixo você tocará a corda 5 na casa 3.

Depois, a segunda nota está na linha do meio, então toque a corda 5 na casa 5.

A terceira nota está na corda de cima, toque então a corda 4 na casa 2.

Marque um tempo constante (como os segundos do seu relógio por exemplo) e vá tocando as notas.

A nota preta significa que ela irá durar apenas 1 tempo, ou seja, toque uma nota em cada tempo (em cada
segundo no exemplo do relógio).

Neste primeiro exercício só terá notas de 1 tempo. Preste atenção em qual linha está cada nota.

Linha de baixo - toque a corda 5 na casa 3


Linha do meio - toque a corda 5 na casa 5
Linha de cima - toque a corda 4 na casa 2

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Exercício 1

No segundo exercício teremos notas de 1 tempo e notas de 2 tempos como na rítmica ll.
A única diferença aqui é que nas notas brancas você vai esperar 2 tempo (2 segundos no exemplo do relógio) para
mudar para a próxima nota. Veja:

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Exercício 2

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR

Vamos ver agora os acordes com sétima maior. Esses acordes podem substituir os acordes maiores dependendo
da melodia da música e o gênero.

São acordes muito usados no Samba, Bossa Nova e no Jazz.

Eles são representados com um ''7M'' após a letra do acorde.

Vejamos os acordes com sétima maior:

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EXERCÍCIO 1

Para este exercício vamos usar os acordes C7M, Dm7 e G7. Vamos lá:

C7M ... 1,2,3,4 ... Dm7 ... 1,2,3,4 ... G7 ... 1,2,3,4 ... C7M ... 1,2,3,4 ... G7 ... 1,2,3,4 C7M ... 1,2,3,4
... Dm7 ... 1,2,3,4 ... G7 ... 1,2,3,4 ... C7M ... 1,2,3,4 ... G7 ... 1,2,3,4

Repita o exercício várias vezes.

EXERCÍCIO 2

Vejamos outro exercício. Usaremos o A7M, Bm7, E7:

A7M ... 1,2,3,4 ... Bm7 ... 1,2,3,4 ... E7 ... 1,2,3,4 ... A7M ...
1,2,3,4 ... Bm7 ... 1,2,3,4 ... E7 ... 1,2,3,4 ...

Estes são apenas 2 exemplos de como praticar.


Pegue outros acordes e faça outras harmonias para fixar e praticar os demais acordes aumentando sua técnica.

Lembre-se de praticar um pouquinho todos os dias durante essa semana.

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RITMO III

Neste ritmo vamos usar uma técnica diferente com a mão direita.
Onde tem a flecha azul tocaremos normal como você já aprender no RITMO I, a diferença aqui é a flecha verde.

Na flecha verde você irá tocar para baixo, mas ao tocar as cordas, no mesmo instante, irá abafar as cordas com a
palma da mão para dar um som percussivo.

Esta batida abafada imita a caixa da bateria criando uma sensação muito bacana.

Toque para baixo e abafe com a palma da mão.


Veja como será o ritmo.

Agora toque este ritmo em cima dos acordes E, A e B7, tocando 2 vezes o ritmo em cima de cada acorde.

E = 1,2,3,4 ... 1,2,3,4


A = 1,2,3,4 ... 1,2,3,4
B7 = 1,2,3,4 ... 1,2,3,4

Essa sequência de acordes é só para você praticar o ritmo, mas depois que a levada começar a ficar automática,
pegue outros acordes que você já sabe fazer e monte outras sequências.

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DEDILHADO IIl

Este dedilhado vai depender um pouco mais de empenho e treino, mas depois de um tempo de treino ele ficará
automático podendo usar em várias canções.

A sequência dos dedos da mão direita será P I M I A M I M.

Para você entender melhor sua sonoridade vamos fazer um exercício em cima deste dedilhado.

Os acordes usados serão G, Em, Am7 e D7.


Vamos contar até 4. Veja que a contagem é no dedo Polegar (P) e Anelar (A).

Exercício:

G ... 1,2,3,4
Em ... 1,2,3,4
Am7 ... 1,2,3,4
D7 ... 1,2,3,4

Repare que a cada contagem você toca 4 dedos:

1º tempo = P - I - M - I
2º tempo = A - M - I - M
3º tempo = P - I - M - I
4º tempo = A - M - I - M

(caso não lembre como tocar o dedilhado, no capítulo “Dedilhado l”)

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Lembrando que você tocará com o Polegar a corda mais grave (grossa) do acorde e os dedos Indicador (I) Médio
(M) e Anelar (A), as cordas mais agudas (finas) do acorde.

BOSSA NOVA

A Bossa Nova começou a surgir no final da década de 50. Entre os grandes nomes da Bossa Nova estão João
Gilberto, Roberto Menescal, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim.

Neste ritmo você não baterá nas cordas, mas irá tocar ''puxando'' as cordas com os dedos especificados na figura.
É simples, primeiro faça o acorde que está sendo pedido, A7M:

- No tempo 1, toque com o polegar da mão direita.

- No ''e'' do tempo 1, toque os dedos indicador, médio e anelar todos juntos da mão direita.

- No tempo 2, toque com o polegar da mão direita.

- Entre o tempo 2 e o ''e'' do tempo 2 (logo após do tempo 2), toque os dedos indicador, médio e anelar todos
juntos da mão direita.

- No tempo 3, toque com o polegar da mão direita.

- No ''e'' do tempo 3, toque os dedos indicador, médio e anelar todos juntos da mão direita.

- No tempo 4, toque com o polegar da mão direita.

- Entre o tempo 4 e o ''e'' do tempo 4 (logo após do tempo 4), toque os dedos indicador, médio e anelar todos
juntos da mão direita.

Agora faça exatamente a mesma coisa, em cima dos acordes Bm7 e E7.

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TEORIA PRÁTICA
LENDO TABLATURA
A Tablatura é um modo de escrita diferente da Partitura. Nela, vemos o lugar onde devemos tocar no instrumento para tocar
determinada canção. Veja a Tablatura para violão:

Na Tablatura, teremos as 6 cordas do violão. Como já vimos, a 1ª corda é a corda mais fina, logo a 6ª representa a corda mais
grossa.

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Na figura, além da corda, vemos também a nota que cada corda representa.
Os números representam em qual casa você deve tocar naquela determinada corda.

Para tocar a música acima, você tocará primeiro a nota na casa 1 (fá) da corda 6, como mostra a figura.
Depois toque a nota da casa 3 na corda 5 (dó).
Toque então a nota da casa 5 na corda 2 (mi) e depois a casa 5 da corda 1 (lá).
Veja agora um detalhe, quando 2 notas estiverem uma em cima da outra, na mesma linha, significa que terá que tocar as 2
notas ao mesmo tempo.

Assim, toque as notas na casa 2 das cordas 3 e 5 ao mesmo tempo.


Toque agora ao mesmo tempo, também, as notas da casa 2 e 3 nas cordas 1 e 2.
E para terminar, toque a 4ª corda solta. Quando você vê um zero, significa corda solta, pois a casa 0 é a corda solta. É bem
simples, só praticar um pouco.

Truques

Existem alguns truques usados na Tablatura:

HAMMER-ON

No Hammer-on, iremos tocar a 1ª nota normalmente (casa 2, corda 5) e martelar a corda na próxima nota (casa 4, corda 5),
veja que elas estão ligadas.

Toque a primeira nota, e depois, aperte a corda na casa indicada com outro dedo da mão esquerda mesmo, de uma forma
que dê som sem o auxílio da mão direita.

PULL-OFF

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Aqui, iremos fazer quase igual que em Hammer-on, mas ao invés de martelar a próxima nota, vamos “puxar” a corda com o
dedo da mão esquerda mesmo.
Toque a nota da casa 4 na corda 5 como mostra a figura, mas aperte essa nota com o dedo 3. Já deixe o dedo 1 na outra
nota que está ligada (casa 2, corda 5).

Então toque a primeira nota e puxe para baixo o dedo 3 e solte a corda, tocando assim a segunda nota sem o auxílio da mão
direita.

SLIDE

O Slide é simples.Toque a 1ª nota (casa 2, corda 5) e escorregue o dedo até a casa 4. Toque apenas a primeira nota, e
escorregue até a segunda sem o auxílio da mão direita.

BEND

No Bend, vamos tocar a primeira nota (casa 4, corda 3) e vamos levantar a corda para cima até chegar ao som
correspondente à nota da casa 5.

O Bend consiste em levantar a corda até uma próxima nota que será mostrada na Tablatura (nota entre parênteses).

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BRAÇO DO VIOLÃO
Para podermos entrar na parte teórica, vamos ter que decorar algumas notas no braço do violão.

Você sabia que cada casa correlacionada a cada corda representa uma nota? Não
entendeu? Então veja a imagem:

Conforme mostra a imagem, a corda mais grossa é essa de baixo.


A mão do violão fica no lado esquerdo, portanto a casa 1 é a primeira casa da esquerda para direita.

Coloquei as notas como Cifra (letras do alfabeto que representa cada nota) para ocupar menos espaço na imagem, por
exemplo, o F da casa 1 na 1ª corda, não significa o Acorde F, mas apenas a Nota Fá.

Se eu te pedir qual a nota que se encontra na 3ª casa da corda 5 ? Você saberia responder?

É simples, é só você ir na 3ª casa e colocar o dedo na corda 5, que é a 5ª corda contando de baixo para cima do Violão ( de
cima para baixo na imagem, como mostra no desenho ).

A nota que se encontra na 3ª casa da corda 5, é a nota Dó (C).

Vamos decorar primeiro a parte mais escura do braço, que será mais usada.

Quanto as notas # e b, vamos ver detalhes sobre elas mais adiante.

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A PAUTA E AS CLAVES
A Pauta é formada por 5 linhas e 4 espaços. É onde nós vamos colocar as notas musicais.

NOTAS MUSICAIS

Você com certeza já deve ter ouvido falar nas 7 notas musicais: dó ré mi fá sol lá si

Agora nós vamos aprender a colocar essas notas na Pauta.

Dependendo da Clave a ser usada, cada linha e cada espaço da pauta irão representar uma nota. Vejamos o que são
as Claves.

CLAVE

É um sinal colocado no início da pauta para determinar o nome da nota e sua altura. Existem 3 tipos
de Clave:

Aqui veremos as 2 Claves mais usadas, que são de Sol e a de Fá.

Clave de Sol e suas notas

Como foi dito acima, dependendo da Clave a ser usada, cada linha e cada espaço da pauta irão representar uma nota. Na
Clave de Sol, as notas serão as seguintes:

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Clave de Fá e suas notas

A Clave de Fá pode ser escrita em dois lugares. Na 4ª linha e na 3ª linha.


Em, praticamente, todas as partituras, você encontrará ela escrita na 4ª linha. Veja:

As peças para violão são escritas na Clave de Sol.


Não é comum, mas podemos encontrar algumas escritas na Clave de Fá também.

Portanto, nosso estudo será em cima da Clave de Sol.

Linhas Suplementares

Muitas vezes na música, precisamos ir além das notas da Pauta.


Por exemplo, veja em Clave de Sol e suas Notas, a última nota lá de cima é um SOL, mas e se você precisar tocar o LÁ acima
de Sol?

A pauta não é suficiente para conter todas os sons musicais, por isso usamos as Linhas Suplementares para escrever essas
notas que não podemos escrever dentro das 5 linhas e dos 4 espaços da Pauta.

Temos as Linhas Suplementares Superiores que são colocadas acima da Pauta, e as Linhas Suplementares Inferiores que são
colocadas abaixo da Pauta. Veja:

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O número de Linhas Suplementares não é limitado, mas não é comum usar mais de 5 linhas.

PASSANDO DO PAPEL PARA O INSTRUMENTO


Agora que já sabemos onde ficam as notas na Pauta, vamos passar as notas da Pauta para o Braço do Violão.

Já vimos anteriormente onde cada nota fica na escala do violão. Agora vamos ligar essas notas às notas da Pauta. É só ligar o
número da nota da Pauta ao número da nota no Violão. Veja:

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Conseguiu compreender tudo certinho?

É simples, quando você ver numa partitura uma nota na 1ª linha, significa que você irá tocar a corda 4 na casa 2.

Parece complicado, mas pode ter certeza que com a prática fica fácil.

Isso fará com que você dê um salto muito grande na música para poder compreender todos os segredos que envolvem a
teoria musical.

TOM E SEMITOM
Tom é formado por 2 Semitons.
Semitom é o menor intervalo entre dois sons.

Para entender melhor, veja abaixo:

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No primeiro exemplo, vemos todos os intervalos de Tons e Semitons das notas musicais.
Por exemplo, do Sol ao Sol# há 1 semitom. Do Sol# ao Lá há mais 1 semitom. Portanto, do Sol ao Lá há 2 Semitons = 1 Tom.

No segundo exemplo, vemos como fica isso no Violão. É simples:


Intervalos de 1 em 1 casa = Semitom
Intervalos de 2 em 2 casas = Tom

Se você subir 1 casa no Violão, você estará subindo 1 semitom. Se subir 2


casas, estará subindo 1 Tom (2 semitons)

No terceiro, vemos a representação das 7 notas ( dó, ré, mi, fá, sol, lá, si ) e os intervalos de tons e semitons entre elas, na
pauta.

FIGURAS MUSICAIS
Você já percebeu que as notas que você faz no violão tem durações diferentes? Umas são
mais rápidas, outras mais demoradas.

Para representar o tempo de duração de uma nota, nós usamos as Figuras Musicais, também chamadas de Valores. Veja a
imagem:

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NÚMERO

São os números que representam cada figura.

Porque esses números e não outros?


Fácil, significam quantas Figuras são necessárias para totalizar a primeira Figura. Vamos entender isso melhor. Darei apenas
um exemplo para que você possa entender.

Suponhamos que a Semibreve vale R$ 200,00, a Figura de baixo valerá sempre a metade do valor da nota acima. Assim, a
Mínima vale R$ 100,00.

A Semínima vale R$ 50,00


A Colcheia vale R$ 25,00...e assim vai...

E de onde vêm os números?


Se a Semibreve vale R$ 200,00 e a Mínima vale R$ 100,00, quer dizer que precisamos de 2 Mínimas (R$ 100,00 + R$ 100,00)
para totalizar 1 Semibreve (R$ 200,00).
Logo, precisaremos de 4 Semínimas (R$ 50,00 + R$ 50,00 + R$ 50,00 + R$ 50,00) para totalizar 1 Semibreve. 8 Colcheias
(R$ 25,00 x 8) para totalizar 1 Semibreve. E assim se segue para as demais figuras.

Para finalizar, substitua o dinheiro pelo tempo de duração da nota na música.

NOTA

São as figuras musicais que representam uma determinada duração de som.

Por enquanto temos que saber que a nota de baixo tem a metade de duração da nota de cima, logo a nota de cima tem o
dobro da de baixo.

Se a Semibreve vale 12 segundos, a Mínima vale 6 segundos.


Se a Mínima vale 6 segundos, a Semínima vale 3 segundos. Assim
também nas demais notas...

PAUSA

São as figuras musicais que representam uma determinada duração de silêncio.

As notas, como vimos acima, representação uma duração de SOM.


Já as Pausas são sinais que representam o SILÊNCIO.
Quando ver uma figura de pausa em uma partitura, significa que nesse momento não será tocado nenhuma nota, não será
tocado nada, nenhum som.

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O que temos que saber aqui também é que a nota de baixo vale a metade de duração da nota de cima, logo a nota de cima
vale o dobro da de baixo.

Se a Pausa Semibreve vale 12 segundos de silêncio, a Mínima vale 6 segundos de silêncio. Se a Pausa
Mínima vale 6 segundos de silêncio, a Semínima vale 3 segundos de silêncio. Assim também nas demais
notas...

NOME

Aqui não tem segredo, apenas os nomes das notas e pausas.


Veja que a Nota e a Pausa de mesmo valor têm o mesmo nome.

Se a Nota Semibreve vale 12 segundos de SOM, a Pausa Semibreve vale 12 segundos de SILÊNCIO.

Partes da Figura

Para finalizar, vamos aprender os nomes das partes da Figura Musical:

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COMPASSO E TRAVESSÃO
Os Compassos vão dividir a música em partes.

Vamos dizer aqui que cada segundo seja um tempo, portanto uma música com 1 minuto teria 60 tempos, certo?

Agora vamos pegar esses 60 tempos e dividi-los em grupos de 4 em 4 tempos.


Assim teríamos 15 grupos de 4 tempos cada.
Cada grupo significa um Compasso.
A música teria então, 15 compassos.

Eles são separados uns dos outros por uma linha vertical chamada Travessão.

Para terminar um trecho musical, usamos um Travessão Duplo.

Para terminar uma música, usamos um Travessão Duplo no final denominado Pausa Final.

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FÓRMULA DE COMPASSO
É o que vai determinar quantos tempos terá cada compasso e qual será a nota que vai representar 1 tempo.

Numerador: Mostra quantos tempos terá cada compasso. Se o número for 4, será um compasso quaternário. Se for 3,
compasso ternário. E 2, compasso binário.

Denominador: Nele iremos ver qual figura irá representar 1 tempo no compasso.

Você lembra que cada nota tem um número correspondente? (veja no capítulo Figuras Musicais)
Então, se o denominador for o número 4, significa que a semínima irá representar 1 tempo. Pois a semínima é representada
pelo número 4, pelo fato de, ser preciso 4 semínimas para totalizar um semibreve.

Você também deve lembrar que a nota de cima vale sempre o dobro da de baixo e a de baixo vale a metade da de cima,
logicamente.

Agora vejamos, se o denominador for 4, a semínima valerá um tempo, certo?


Isso quer dizer que a mínima (nota acima da semínima) vale 2 tempos, e a colcheia (nota abaixo) vale 1/2 (meio tempo), a
semicolcheia (nota abaixo) vale 1/4 (um quarto de tempo), a fusa (nota abaixo) vale 1/8 (um oitavo de tempo). Exemplo:

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Só um detalhe, quando nós ligamos 2 figuras que tenham colchetes, traçamos uma linha como se estivéssemos ligando os
colchetes, veja:

ACIDENTES MUSICAIS
Podem ser chamados também de Alterações. São sinais colocados antes das notas que irão alterar seu som para mais aguda
(som mais “fino’’) ou mais grave (som mais “grosso’’).

BEMOL - Abaixa a altura da nota em 1 semitom.

SUSTENIDO - Eleva a altura da nota em 1 semitom.

BEQUADRO - Cancela todos os acidentes do compasso.

DOBRADO BEMOL - Abaixa a altura da nota em 2 semitons.

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DOBRADO SUSTENIDO - Eleva a altura da nota em 2 semitons.

Vamos ver um exemplo das 3 primeiras alterações que são as mais usadas.
(será muito difícil você ver numa partitura o Dobrado Bemol ou o Dobrado Sustenido). Vejamos o
compasso abaixo:

A primeira nota é um Sol, a segunda um Si, e a terceira também é um Sol, porém está com o sinal “b’’ que significa que esse
Sol será um Sol Bemol, ou seja, uma nota 1 semitom (1 casa) abaixo do Sol.

A primeira nota é um Sol, a segunda um Si, e a terceira também é um Sol, porém está com o sinal “#’’ que significa que esse
Sol será um Sol Sustenido, ou seja, uma nota 1 semitom (1 casa) acima do Sol.

A primeira nota é um Sol Sustenido, a segunda um Si, e na terceira nota temos o bequadro, significando que a alteração de
antes será anulada, ou seja, o Sol que antes era Sustenido, é agora apenas um Sol, portanto a terceira nota é um Sol.

Já que estamos falando de Sustenido e Bemol, vamos aproveitar para ver isso no braço do violão.

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No violão, quando andamos 1 casa a frente de uma determinada nota, estaremos fazendo o Sustenido dela, e 1 casa para
trás estaremos fazendo a nota Bemol.

Siga a corda 1.
Na 1ª casa temos a nota F, se andarmos 1 casa para frente (1 semitom) chegaremos na nota F#. Na 3ª casa
temos a nota G, se andarmos 1 casa para trás (1 semitom) chegaremos na nota Gb.

Como pode a 2ª casa ser F# e ao mesmo tempo ser Gb?

Mas é isso mesmo, a nota F# é a mesma nota Gb.


São notas com o mesmo som, porém com nomes diferentes.

Portanto, a casa 2 pode ser um F# como pode ser um Gb.

E quando será F# ou Gb?


Simples, isso dependerá apenas do tom que está sendo tocado.
Por enquanto, basta apenas saber onde ficam essas notas no braço do violão.

Vale lembrar que na prática, o Mi e o Si não tem Sustenido, assim como o Dó e o Fá não tem Bemol. Veja na
Imagem acima.

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PONTO DE AUMENTO E LIGADURA


PONTO DE AUMENTO

É um ponto colocado à direita de uma figura musical, e significa que o valor dessa figura irá aumentar mais a metade de seu
valor. Por exemplo, se a semibreve vale 4 tempos, uma semibreve pontuada irá valer 6 tempos, veja:

LIGADURA

É uma linha curva colocada em cima ou abaixo das figuras musicais.


Se essa linha estiver ligando 2 notas da mesma altura, significa que você somará os tempos das 2 notas ligadas e tocará
apenas a 1ª.
Se cada nota tiver 2 tempos, você tocará apenas a 1ª resultando em uma nota 4 tempos. Veja:

E se a linha estiver ligando notas de diferentes alturas, significa que você tocará todas as notas normalmente, mas de uma
forma que as notas fiquem bem “coladas’’ umas nas outras, sem nenhum espaço de silêncio entre elas.

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ARMADURA DE CLAVE
A Armadura de Clave é o nome que se dá aos acidentes (ou alterações) colocados ao lado da Clave na pauta musical. Ela irá
alterar a nota correspondente à sua posição.

Por exemplo, se no começo da pauta, logo do lado da clave, estiver um sustenido em cima do fá (1º espaço),
significa que todo fá que tiver na música será um fá sustenido.

Em Acidentes, vimos que podemos alterar a nota, colocando apenas um sustenido ou bemol ao lado da nota, mas fazendo
assim, irá alterar apenas aquela determinada nota.

Vamos supor, que o fá de toda a música seja fá natural mesmo, mas tem apenas 1 fá no meio da música que é fá#, então eu
vou colocar o # apenas naquela nota.

Agora, vamos tocar outra música que o fá de toda a música não é fá natural, mas um fá#, então, ao invés de sair colocando #
em todos os fás da música, colocamos apenas o # do lado da clave no começo da pauta no espaço relacionado ao fá (1º
espaço), significando que todos os fás da música não serão apenas fá, mas fá#.

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Tudo isso vale exatamente da mesma forma para os bemóis (b)

Descobrindo o Tom através da Armadura de Clave

Podemos descobrir em qual tom estará a música através do número de # ou b que estiver na Armadura de Clave.

No capítulo “Escalas’’ mostra quantos # ou b há em cada escala.


A escala de Mi, por exemplo, é formada pelas notas: mi, fá#, sol#, lá, si, dó#, ré#.

Ou seja, na escala de Mi há 4 sustenidos. Portanto, se na Armadura de Clave tiver 4 sustenidos, já saberemos que o Tom da
música é Mi.

Veja abaixo as Armaduras de Clave:

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SINAIS
Os sinais servem para orientar o músico à algumas ações sobre determinados trechos musicais. Na partitura,
poderemos encontrar vários sinais. Vejamos seus significados:

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ESCALA
Escala é a seqüência de determinadas notas. Existem 12 sons diferentes:

1 - Dó 2 - Dó#/Réb 3 - Ré 4 - Ré#/Mib 5 - Mi 6 - Fá 7 - Fá#/Solb


8 – Sol 9 - Sol#/Láb 10 - Lá 11 - Lá#/Sib 12 - Dó

De Dó ao Dó#, teremos 1 ST (semitom) De Dó


ao Ré, teremos 1 T (tom)= 2 ST
Simples, cada número significa 1 semitom.
Do 1 para o 2 temos 1 semitom, do 1 para o 3, temos 2 semitons = 1 tom.

Vamos escolher algumas notas para formar nossa escala. Mas que nota escolher?
ESCALA MAIOR
Para formarmos a Escala Maior vamos determinar a seqüência de Tom e Semitom. T = Tom
ST = Semitom

A seqüência é: T . T . ST . T . T . T . ST

Vamos montar nossa Escala Maior então. Começaremos pela FUNDAMENTAL.


FUNDAMENTAL: é a 1ª nota da escala que da nome a escala. Se Você for fazer a escala de Dó Maior, quer dizer que o Dó é a
Fundamental da Escala, portanto começaremos pelo Dó.


Como foi mostrado, vamos pular 1 tom ( T ) para a próxima nota.
Dó + T = Ré
Depois mais 1 tom
Ré + T = Mi
Agora vamos pular 1 semitom
Mi + ST = Fá
Depois 1 tom
Fá + T = Sol
Mais 1 tom
Sol + T = Lá
Mais 1 tom
Lá + T = Si
Vamos terminar a escala na nota que começamos.
Mais 1 semitom para terminar.
Si + ST = Dó

Estrutura da Escala:

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T T ST T T T ST
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
Assim formamos a Escala Maior de Dó.
Se aplicarmos o mesmo método nas demais notas, podemos descobrir todas as escalas maiores. Fazendo a mesma
coisa na Escala de Ré.

T T ST T T T ST
Ré Mi Fá# Sol Lá Si Dó#

Escalas Maiores de todos os tons

C = Dó . Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si
D = Ré . Mi . Fá # . Sol . Lá . Si . Dó #
E = Mi . Fá # . Sol # . Lá . Si . Dó # . Ré #
F = Fá . Sol . Lá . Si b . Dó . Ré . Mi
G = Sol . Lá . Si . Dó . Ré . Mi . Fá #
A = Lá . Si . Dó # . Ré . Mi . Fá # . Sol #
B = Si . Dó # . Ré # . Mi . Fá # . Sol # . Lá #

Passando as Escalas para o Violão

Vamos passar esses conhecimentos para o braço do Violão.


Vimos que as notas que formam a escala de D são:
Ré . Mi . Fá # . Sol . Lá . Si . Dó #

Já vimos também onde fica cada nota no violão. Portanto ficaria assim:

As notas pretas são as notas da escala. Viu como é simples?

Para tocar as escalas podemos, também, decorar o “desenho’’ da escala. Veja o


desenho da Escala Maior de Sol:

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As notas com um círculo preto, são as fundamentais, ou seja, as notas escuras são as notas SOL dentro da escala.

Agora vamos descobrir um segredo muito bacana.


Veja a 1ª nota da Escala na corda 6. É um Sol, certo?
Então, se eu quero descobrir como fazer a escala de Lá, é só eu pegar o mesmo desenho da escala de Sol, mas começando
pela nota Lá:

Assim, não precisa necessariamente ficar guardando as notas de cada escala (embora seja muito importante), mas pode
fazer todas as escalas apenas pelo desenho.

Vejamos outro desenho da Escala Maior.

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Aqui a Fundamental (nota circulada) está em um lugar diferente. Essa é a Escala Maior de Dó.

Para fazer esse mesmo desenho fazendo a Escala de Ré, ache a nota Ré na 5ª corda. O Ré deverá
estar no lugar do Dó da figura. Veja:

Com esses 2 desenhos você consegue fazer a Escala Maior de todas as Notas! Estude bem essa
parte e seus conhecimentos irão aumentar muito.

ESCALA MENOR
A seqüência da Escala Menor será: T . ST . T . T . ST . T . T Montando a Escala
Menor de Dó:


Como foi mostrado, vamos pular 1 tom ( T ) para a próxima nota.
Dó + T = Ré
Depois mais 1 semitom
Ré + ST = Mi b (bemol)
Agora vamos pular 1 tom
Mi b + T = Fá
Depois 1 tom
Fá + T = Sol
Mais 1 semitom

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Sol + ST = Lá b (bemol)
Mais 1 tom
Lá b + T = Si b (bemol)
Mais 1 tom para terminar.
Si b + T = Dó

Estrutura da Escala
T ST T T ST T T
Dó Ré Mib Fá Sol Láb Sib
1ª 2ª 3ªb 4ª 5ª 6ªb 7ªb

*b = menor (1 semitom abaixo)

Assim formamos a Escala de Dó Menor. Faça o mesmo com as demais escalas.


Escalas Menores de todos os tons

Cm = Dó . Ré . Mi b . Fá . Sol . Lá b . Si b
Dm = Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si b . Dó
Em = Mi . Fá # . Sol . Lá . Si . Dó . Ré
Fm = Fá . Sol . Lá b . Si b . Dó . Ré b . Mi b Gm =
Sol . Lá . Si b . Dó . Ré . Mi b . Fá Am = Lá . Si . Dó
. Ré . Mi . Fá . Sol
Bm = Si . Dó # . Ré . Mi . Fá # . Sol . Lá

Passando as Escalas para o Violão

Vejamos o primeiro desenho da Escala Menor:

Faça o mesmo desenho começando nas demais notas.

Segundo Desenho da Escala Menor:

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Depois de ver todas as escalas menores, pare para perceber uma coisa.
Quais as notas da Escala de Lá Menor? Lá . Si .
Dó . Ré . Mi . Fá . Sol
Certo? E quais as notas da Escala de Dó Maior?
Dó . Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si São as
mesmas notas!

Chamamos isso de Escala Relativa. A Escala de Lá Menor é Relativa à Escala de Dó Maior. Assim teremos:

Lá Menor é Relativa à de Dó Maior Am = C


Lá(#) Menor é Relativa à de Dó(#) Maior A#m = C#
Si Menor é Relativa à de Ré Maior Bm = D
Dó Menor é Relativa à de Mi(b) Maior Cm = Eb
Dó(#) Menor é Relativa à de Mi Maior C#m = E
Ré Menor é Relativa à de Fá Maior Dm = F
Ré(#) Menor é Relativa à de Fá(#) Maior D#m = F#
Mi Menor é Relativa à de Sol Maior Em = G
Fá Menor é Relativa à de Lá(b) Maior Fm = Ab
Fá(#) Menor é Relativa à de Lá Maior F#m = A
Sol Menor é Relativa à de Si(b) Maior Gm = Bb
Sol(#) Menor é Relativa à de Si Maior G#m = B

ESCALA MENOR HARMÔNICA


A Escala Menor Harmônica começa a ter um som um pouco mais diferente do que estamos acostumados a ouvir. A
seqüência da Escala é:

T . ST . T . T . ST . T+ST . ST
(1tom e meio)
Estrutura da Escala:

T ST T T ST T+ST T
Dó Ré Mib Fá Sol Láb Si
1ª 2ª 3ªb 4ª 5ª 6ªb 7ª

*b = menor (1 semitom abaixo)

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Assim formamos a Escala Menor Harmônica de Dó. Faça o mesmo com as demais escalas.

Escala Menor Harmônica de todos os tons

Cm = Dó . Ré . Mi b . Fá . Sol . Lá b . Si
Dm = Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si b . Dó #
Em = Mi . Fá # . Sol . Lá . Si . Dó . Ré #
Fm = Fá . Sol . Lá b . Si b . Dó . Ré b . Mi
Gm = Sol . Lá . Si b . Dó . Ré . Mi b . Fá # Am = Lá .
Si . Dó . Ré . Mi . Fá . Sol #
Bm = Si . Dó # . Ré . Mi . Fá # . Sol . Lá #

Passando as Escalas para o Violão

Vejamos o primeiro desenho da Escala Menor Harmônica:

Faça o mesmo desenho começando nas demais notas.Segundo Desenho da Escala Menor Harmônica:

Faça como está explicado no Capítulo Escala Maior, e transponha as escalas para os demais tons.

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ESCALA MENOR MELÓDICA


A Escala Menor Melódica é muito usada em improvisações de harmonias mais complexas como o Jazz e a Bossa Nova. Nela
encontramos possibilidades muito interessantes para serem usadas de diferentes formas.

A seqüência da Escala é:
T . ST . T . T . T . T . ST

Estrutura da Escala:

T ST T T T T ST
Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si
1ª 2ª 3ªb 4ª 5ª 6ª 7ª

Assim formamos a Escala Menor Melódica de Dó. Faça o mesmo com as demais escalas.

Escala Menor Melódica de todos os tons

Cm = Dó . Ré . Mi b . Fá . Sol . Lá . Si
Dm = Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si . Dó #
Em = Mi . Fá # . Sol . Lá . Si . Dó # . Ré # Fm = Fá .
Sol . Lá b . Si b . Dó . Ré . Mi
Gm = Sol . Lá . Si b . Dó . Ré . Mi . Fá # Am = Lá .
Si . Dó . Ré . Mi . Fá # . Sol #
Bm = Si . Dó # . Ré . Mi . Fá # . Sol # . Lá #

Passando as Escalas para o Violão

Vejamos o primeiro desenho da Escala Menor Melódica:

Segundo Desenho da Escala Menor Melódica:

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INTERVALOS
Intervalo é a “medida’’ da distância entre uma nota e outra.

Pode parecer complicado, mas na verdade é muito simples. O segredo é saber a escala maior de cada tom.
Sabemos que a escala maior de Dó é: Dó . Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si

Se você quer saber qual a 4ª Justa de Dó, é só contar, veja:


Dó = 1ª justa
Ré = 2ª maior
Mi = 3ª maior
Fá = 4ª justa
Sol = 5ª Justa
Lá = 6ª maior
Si = 7ª maior

Além de Maiores e Justos, os Intervalos podem ser Menores, Diminutos ou Aumentados.

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Menor ou Diminuto = - meio tom (menos meio tom)


Aumentado = + meio tom (mais meio tom)

Veja:
2ª maior de Dó = Ré
2ª menor de Dó = Ré bemol
2ª aumentada de Dó = Ré sustenido

5ª justa de Dó = Sol
5ª diminuta de Dó = Sol bemol
5ª aumentada de Dó = Sol sustenido

Mas há um detalhe a ser observado. O diminuto pode descer meio tom do intervalo Justo ou Menor. A 7ª
diminuta, por exemplo, é meio tom abaixo da 7ª menor e um tom abaixo da 7ª menor.

Veja a seguir para entender melhor:

Intervalos Simples

1ª Justa (dó)

2ª Menor = menos meio tom da 2ª Maior (ré bemol)


2ª Maior (ré)
2ª Aumentada = mais meio tom da 2ª Maior (ré sustenido)

3ª Diminuta = menos 1 tom da 3ª Maior (mi dobrado-bemol)


3ª Menor = menos meio tom da 3ª Maior (mi bemol)
3ª Maior (mi)

4ª Diminuta = menos meio tom da 4ª Justa (fá bemol) 4ª


Justa (fá)
4ª Aumentada = mais meio tom da 4ª Justa (fá sustenido)

5ª Diminuta = menos meio tom da 5ª Justa (sol bemol) 5ª


Justa (sol)
5ª Aumentada = mais meio tom da 5ª Justa (sol sustenido)

6ª Menor = menos meio tom da 6ª Maior (lá bemol)


6ª Maior (lá)
6ª Aumentada = mais meio tom da 6ª Maior (lá sustenido)

7ª Diminuta = menos 1 tom da 7ª Maior (si dobrado bemol)

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7ª Menor = menos meio tom da 7ª Maior (si bemol)


7ª Maior (si)

Intervalos Compostos

Intervalos Compostos são os mesmos intervalos, mas 1 oitava acima. Mas o que é uma Oitava? Na escala de
um dó a outro dó, existem 8 notas certo?

Oitava Normal Oitava Acima

Dó (1ª) Dó (8ª)
Ré (2ª) Ré (9ª)
Mi (3ª) Mi (10ª)
Fá (4ª) Fá (11ª)
Sol (5ª) Sol (12ª)
Lá (6ª) Lá (13ª)
Si (7ª) Si (14ª)
Dó (8ª) Dó (15ª)

Vamos supor que o dó da 3ª casa na 5ª corda seja o Dó (1), assim, o dó da 5ª casa na 3ª corda seria o Dó (8). Veja os
Intervalos Compostos:

8ª Justa (dó)

9ª Menor = menos meio tom da 9ª Maior (ré bemol)


9ª Maior (ré)
9ª Aumentada = mais meio tom da 9ª Maior (ré sustenido)

10ª Diminuta = menos 1 tom da 10ª Maior (mi dobrado-bemol)


10ª Menor = menos meio tom da 10ª Maior (mi bemol)
10ª Maior (mi)

11ª Diminuta = menos meio tom da 11ª Justa (fá bemol) 11ª
Justa (fá)
11ª Aumentada = mais meio tom da 11ª Justa (fá sustenido)

12ª Diminuta = menos meio tom da 12ª Justa (sol bemol) 12ª
Justa (sol)
12ª Aumentada = mais meio tom da 12ª Justa (sol sustenido)

13ª Menor = menos meio tom da 13ª Maior (lá bemol)


13ª Maior (lá)

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13ª Aumentada = mais meio tom da 13ª Maior (lá sustenido)

14ª Diminuta = menos 1 tom da 14ª Maior (si dobrado bemol)


14ª Menor = mais meio tom da 14ª Maior (si bemol)
14ª Maior (si)

Se alguém lhe pedir qual a 9ª aumentada de Dó, por exemplo, você já sabe que é Ré sustenido.
Esses exemplos estão todos em cima da escala de Dó maior. Como
exercício, passe os intervalos para os outros tons.

FORMAÇÃO DE ACORDES
Aqui vamos aprender como formar os acordes Maiores, Menores, com Sétima Maior, com Sétima Menor, Menores com
Sétima. Vamos descobrir os Acordes de C, por isso pegaremos a Escala Maior de C:

Dó . Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

Formação dos Acordes Maiores

Os Acordes Maiores são formados pela 1ª - 3ª - 5ª.


Assim, o Acorde de C Maior ( C ) será formado pelas seguintes notas: Dó - Mi - Sol

Formação dos Acordes Menores

Os Acordes Menores são formados pela 1ª - 3ªmenor - 5ª.


Vimos em Intervalos, que o menor significa descer meio-tom. Se a 3ª é Mi, logo a 3ª menor será Mi Bemol. Assim, o Acorde
de C Menor ( Cm ) será formado pelas seguintes notas: Dó - Mi b (Mi bemol) - Sol

Formação dos Acordes com Sétima Maior

Os Acordes Maiores com Sétima Maior são formados pela 1ª - 3ª - 5ª - 7ª


Assim, o Acorde de C com Sétima Maior (C7M) será formado pelas seguintes notas: Dó - Mi - Sol - Si

Formação dos Acordes Maiores com Sétima Menor

No Acorde Maior com Sétima Menor, vamos abreviar o nome, dizendo apenas Acordes com Sétima, que é mais usual.

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A maneira correta é dizer Sétima Menor, mas na prática foi acostumado a dizer apenas Sétima.
Mas atenção, quando for Sétima Maior, sempre será dito o Maior, iremos abreviar o nome apenas na Sétima Menor.

Os Acordes com Sétima são formados pela 1ª - 3ª - 5ª - 7ªmenor


Como foi falado, o menor significa descer meio-tom. Se a 7ª é Si, logo a 7ª menor será Si Bemol.
Assim, o Acorde de C com Sétima ( C7 ) será formado pelas seguintes notas: Dó - Mi - Sol - Si b (Si bemol)

Formação dos Acordes Menores com Sétima Menor

Aqui vamos, do mesmo modo que os Acordes com Sétima, tirar o “menor’’ do Sétima, e dizer apenas Acordes Menores com
Sétima.

Os Acordes Menores com Sétima são formados pela 1ª - 3ªmenor - 5ª - 7ªmenor


Vimos em Intervalos, que o menor significa descer meio-tom. Se a 3ª é Mi, logo a 3ª menor será

Mi Bemol e a 7ª menor será Si Bemol. Assim, o Acorde de C Menor com Sétima ( Cm7 ) será formado pelas seguintes notas:
Dó - Mi b (Mi bemol) - Sol - Si b (Si bemol)

Se você já decorou as notas no Braço do Violão, faça um teste.


Aqui você viu que o acorde de C é formados pelas notas Dó . Mi . Sol Então faça o
acorde de C e veja as notas que está tocando.

Faça todas essas formações com as outras notas também.


Se você quiser descobrir todos esses acordes em Ré, por exemplo, pegue a Escala Maior de Ré e faça tudo como descrito
acima, substitua apenas a escala de Dó pela escala de Ré.

CAMPO HARMÔNICO
Podemos dizer que Campo Harmônico é um conjunto de acordes que se relacionam entrem si.
Quando dizemos que uma música está no tom de C, existe uma série de acordes que podemos tocar neste tom.

Mas como faremos para descobrir que acordes são esses? Através da uma escala. Neste caso, da Escala Maior.

Todo Campo Harmônico vem de uma Escala Musical.

Vejamos a Escala Maior de C:


Dó . Ré . Mi . Fá . Sol . Lá . Si

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Para descobrir o Campo Harmônico dessa Escala, pegue uma nota da escala e escreva a 1ª, a 3ª e a 5ª a partir da nota que
você escolheu.

Por exemplo, se eu pegar a nota Mi, o mi será a 1ª, logo o sol será a 3ª e o si a ".
Pratique bastante o capítulo “Formação de Acordes” e decore as notas que formam os acordes, pelo menos os Maiores e
Menores. Esse que acabamos de formar, por exemplo, é o acorde de Em.

Assim, descobrimos que o Em faz parte do Campo Harmônico de Dó.


Se eu pegar o Sol, ele será a 1ª, o si a 3ª e quando chegar ao final da escala eu volto ao começo novamente, assim o ré será a
5ª, formando assim o acorde de G.
Descobrimos que o G também faz parte do Campo Harmônico de Dó.

Veja todos os acordes que fazem parte do Campo Harmônico da Escala de C:

C = Dó (1ª) + Mi (3ª) + Sol (5ª)


Dm = Ré (1ª) + Fá (3ª) + Lá (5ª)
Em = Mi (1ª) + Sol (3ª) + Si (5ª)
F = Fá (1ª) + Lá (3ª) + Dó (5ª)
G = Sol (1ª) + Si (3ª) + Ré (5ª)
Am = Lá (1ª) + Dó (3ª) + Mi (5ª)
B diminuto = Si (1ª) + Ré (3ª) + Fá (5ª)

Vamos decorar o seguinte:


1ª nota = acorde maior
2ª nota = acorde menor
3ª nota = acorde menor
4ª nota = acorde maior
5ª nota = acorde maior
6ª nota = acorde menor
7ª nota = acorde diminuto

Portanto, para descobrir o Campo Harmônico de Ré vamos pegar a escala Maior de Ré:
Ré . Mi . Fá# . Sol . Lá . Si . Dó#

E agora, vamos seguir o que foi escrito anteriormente:


1ª nota = acorde maior = D
2ª nota = acorde maior = Em
3ª nota = acorde maior = F#m
4ª nota = acorde maior = G
5ª nota = acorde maior = A
6ª nota = acorde maior = Bm
7ª nota = acorde maior = C diminuto

Pronto! Acabamos de descobrir o Campo Harmônico de D.

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Exercite sua aprendizagem, descubra agora os Campos Harmônicos de E, F, G, A e B.

Em uma música que o tom seja C, você usará os acordes do Campo Harmônico de C na música toda.
Pode haver músicas que fugirão do Campo Harmônico tendo outros acordes que não fazem parte do Campo, mas isso, com
o tempo, você irá perceber.

Para você saber o Campo Harmônico de D, por exemplo, pegue a escala de D Maior (no capítulo “Escalas”) e faça o mesmo
procedimento acima, assim descobrirá os acordes que tocará na música que estiver no tom de D.

Com isso, ficará muito mais fácil tirar uma música de ouvido, e até mesmo criar uma música própria.

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APRENDENDO A LER OS ACORDES
ACORDES
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ACORDES MENORES
ACORDES MAIORES
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ACORDES MENORES COM SÉTIMA

ACORDES MENORES COM NONA


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ACORDES MENORES COM SÉTIMA E DÉCIMA PRIMEIRA

ACORDES MENORES COM SEXTA


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102
ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR

ACORDES MEIO DIMINUTO


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103
ACORDES MENORES COM SÉTIMA E QUINTA AUMENTADA

ACORDES MENORES COM SEXTA E NONA


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104
ACORDES MENORES COM SÉTIMA E NONA
ACORDES DIMINUTO
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105
ACORDES MENORES COM SÉTIMA E DÉCIMA TERCEIRA

ACORDES MENORES COM SÉTIMA E NONA MENOR


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ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E QUINTA AUMENTADA

ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E QUINTA DIMINUTA

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ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E DÉCIMA PRIMEIRA
ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E NONA
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108
ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E DÉCIMA TERCEIRA
ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E NONA MENOR
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109
ACORDES MENORES COM SÉTIMA MAIOR E DÉCIMA TERCEIRA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR


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ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E SEXTA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E NONA


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111
ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E NONA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E NONA MENOR


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112
ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E QUINTA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E QUINTA DIMINUTA


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ACORDES COM SÉTIMA MAIOR E DÉCIMA TERCEIRA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR, SEXTA E NONA


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ACORDES COM SÉTIMA MAIOR, SEXTA E NONA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA MAIOR, SEXTA E NONA MENOR


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ACORDES COM SÉTIMA E NONA
ACORDES COM SÉTIMA
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ACORDES COM SÉTIMA E NONA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA E NONA MENOR


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ACORDES COM SÉTIMA E DÉCIMA PRIMEIRA

ACORDES COM SÉTIMA E DÉCIMA TERCEIRA


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ACORDES COM SÉTIMA E QUINTA AUMENTADA

ACORDES COM SÉTIMA E QUINTA DIMINUTA


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119
ACORDES COM SÉTIMA, NONA AUMENTADA E DÉCIMA TERCEIRA
ACORDES COM SÉTIMA, NONA E DÉCIMA TERCEIRA
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ACORDES COM SÉTIMA, NONA MENOR E DÉCIMA TERCEIRA

ACORDES COM SÉTIMA, NONA E DÉCIMA PRIMEIRA


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ACORDES COM SÉTIMA, NONA AUMENTADA E DÉCIMA PRIMEIRA

ACORDES COM SÉTIMA, NONA MENOR E DÉCIMA PRIMEIRA

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122
ACORDES COM QUARTA
ACORDES COM NONA
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ACORDES COM SEXTA E NONA
ACORDES COM SEXTA
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ACORDES COM SEXTA E NONA AUMENTADA

ACORDES COM SEXTA E NONA MENOR


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ACORDES MAIORES COM QUINTA AUMENTADA

ACORDES MAIORES COM QUINTA DIMINUTA


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126
ACORDES MAIORES COM QUARTA AUMENTADA

ACORDES MAIORES COM BAIXO NA TERÇA


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ACORDES MAIORES COM BAIXO NA SÉTIMA MENOR
ACORDES MAIORES COM BAIXO NA QUINTA
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ACORDES MENORES COM BAIXO NA SÉTIMA MENOR
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ESCALAS
INTRODUÇÃO

Escala é a seqüência de determinadas notas.

Existem 12 sons diferentes:


1 - Dó 3 - Ré 5 - Mi 7 - Fá#/Solb 9 - Sol#/Láb 11 - Lá#/Sib
2 - Dó#/Réb 4 - Ré#/Mib 6 - Fá 8 - Sol 10 - Lá 12 - Dó

De Dó ao Dó#, teremos 1 ST (semitom) De Dó


ao Ré, teremos 1 T (tom) = 2 ST
Simples, cada número significa 1 semitom.
Do 1 para o 2 temos 1 semitom, do 1 para o 3, temos 2 semitons = 1 tom.

Para formarmos uma Escala vamos determinar a seqüência de Tom e Semitom.


T = Tom
ST = Semitom

Exemplo de seqüência:
T . T . ST . T . T . T . ST

Vamos montar nossa Escala.


Começaremos pela FUNDAMENTAL.

FUNDAMENTAL: é a 1ª nota da escala que dá nome a escala. Se Você for fazer a escala de Dó Maior, quer dizer
que o Dó é a Fundamental da Escala, portanto começaremos pelo Dó.


Como foi mostrado, vamos pular 1 tom ( T ) para a próxima nota.

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Dó + T = Ré
Depois mais 1 tom
Ré + T = Mi
Agora vamos pular 1 semitom
Mi + ST = Fá
Depois 1 tom
Fá + T = Sol
Mais 1 tom
Sol + T = Lá
Mais 1 tom
Lá + T = Si
Vamos terminar a escala na nota que começamos.
Mais 1 semitom para terminar.
Si + ST = Dó

Estrutura da Escala

T T ST T T T ST
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

Assim formamos a Escala Maior de Dó.

FORMAÇÃO

Formação
T sT T T T sT T

Em FORMAÇÃO você irá aprender como formar a escala a partir de tons e semitons. Como já vimos:

T = Tom
ST = Semitom

Assim, para saber as notas que formam uma escala você irá pegar a Formação da escala e irá transformar ela em
notas. As notas musicais e seus sustenidos e bemóis são formados por:

DÓ# RÉb RÉ# MIb FÁ# SOLb SOL# LÁb LÁ# SIb
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

A distância de cada traço vermelho é formado por 1 semitom ST, sendo assim, a cada 2 traços vermelhos é 1 tom
T, pois ST + ST = T.

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Pegue a formação da Escala e comece a substituir pelas notas.


Formação da escala: T sT T T T sT T

Vamos começar no Dó. O 1º intervalo da Formação é T:


Dó + T = Ré

Depois pegue a última nota que você encontrou, nesse caso o Ré, e some com o próximo intervalo da formação,
que é sT.
Ré + sT = Mib

Depois é um T:
Mib + T = Fá

E assim você vai formando e descobrindo as notas da Escala:



Dó + T = Ré
Ré + sT = Mib
Mib + T = Fá
Fá + T = Sol
Sol + T = Lá
Lá + sT = Sib
Sib + T = Dó

Dessa forma acabamos de descobrir as notas que formam a Escala de Dó a partir de sua formação.

Agora vamos passar isso para o Instrumento.


Sabemos que as notas que formam a essa escala é:
Dó - Ré - Mib - Fá - Sol - Lá - Sib

Agora é só fazer essas notas da escala no braço do instrumento após saber onde fica cada nota no braço.

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Faça o mesmo processo para descobrir a escala de Ré, de Mi e as outras escalas das outras notas.

Formação

I II bIII IV #V VI VII

Além da Formação dos Tons e Semitons, será também mostrado sua formação nos graus da escala, demonstrando
assim seus intervalos.

Usando o exemplo acima, é só pegar a Escala Maior da escala que você quer descobrir e substituir os Graus acima
(números romanos) pelas notas. Por exemplo, para descobrir a escala acima no tom de C, vamos pegar a Escala
Maior de C, que é:

Dó (l) - Ré (ll) - Mi (lll) - Fá (lV) - Sol (V) - Lá (Vl) - Si (Vll)

Agora é só substituir os Graus pelas Notas:

I = Dó II = Ré bIII = Mib IV = Fá #V = Sol# VI = Lá VII = Si

Lembrando que: b = menos meio-tom (1


semitom abaixo)
# = mais meio-tom (1 semitom acima)

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Exemplo em C

Em todas as Escalas, será passado um exemplo de todas as notas que formam a Escala em C, assim você poderá
ter uma idéia melhor de sua formação.

APLICAÇÃO

Exemplo:

Aplicação em cima dos seguintes Acordes m - m6 -


m7

Em APLICAÇÕES você irá descobrir em quais acordes poderá tocar a escala.

O exemplo de cima mostra que a escala que será determinada poderá ser tocada em cima dos acordes - m
(menores)
- m6 (menores com sexta)
- m7 (menores com sétima)

Se a escala for a Escala de C (dó), você poderá tocar a escala em cima dos acordes:

Cm - Cm6 - Cm7

Se a escala for a Escala de D (ré), você poderá tocar a escala em cima dos acordes:

Dm - Dm6 - Dm7

Se a escala for a Escala de E (mi), você poderá tocar a escala em cima dos acordes:

Em - Em6 - Em7

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DESENHOS

Em DESENHOS, você encontrará já pronto, vários desenhos e modos de se fazer a escala no instrumento. O
desenho será representado da seguinte maneira:

A Fundamental será a nota referente ao nome da Escala. Por exemplo, se você quer fazer essa Escala demonstrada
acima no tom de C (dó), então a nota mais clara terá que ser um Dó no braço do instrumento.

Já vimos anteriormente, através da figura do braço do instrumento, que há um Dó na 8ª casa da 6ª corda. Por isso,
é só começar a escala na 8ª casa da 6ª casa, assim a nota mais clara ficará em cima do Dó, começando a escala a
partir do Dó. Veja:

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Sabemos também que há um Sol na 3ª casa da 6ª corda. Por isso, é só começar a escala na 3ª casa da 6ª casa,
assim a nota mais clara ficará em cima do Sol, formando assim a Escala de Sol:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA JÔNICA (MAIOR)

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
T T sT T T T sT
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I II III IV V VI VII
M - 7M - 7M(9) - 6 - 6(9) - 7M(6) - 7M(6,9) - 9

Desenhos:

ESCALA DÓRICA
Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Fá Sol Lá Sib
T sT T T T sT T

I II bIII IV V VI bVII Aplicação em cima dos seguintes Acordes:

m - m6 - m6(9) - m7 - m7(9) - m7(9,11) -


m7(9,11,13) - m(add9)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA FRÍGIA

Dó Réb Mib Fá Sol Láb Sib


sT T T T sT T T

I bII bIII IV V bVI bVII Aplicação em cima dos seguintes Acordes:

m7 - sus(b9)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA LÍDIA
Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mi Fá# Sol Lá Si
T T T sT T T sT
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:

I II III #IV V VI VII 7M(#11) - 7M(#4) - 7M - 7M(9) - 7M(9,#11) - 6 - 6(9) - 9

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA MIXOLÍDIA

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sib
T T sT T T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III IV V VI bVII
7 - 7(9) - 7(9,13) - 7(13) - sus4 - 7(4) - 7(7,4) -
7(9,11) - 7(9,11,13)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA EÓLIA (MENOR)


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Fá Sol Láb Sib
T sT T T sT T T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II bIII IV V bVI bVII
m - m7 - m7(9) - m7(b6)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA LÓCRIA

Dó Réb Mib Fá Solb Láb Sib


sT T T sT T T T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I bII bIII IV bV bVI bVII
m7(b5) - m7(b5,11) - m7(b5,b13)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA MENOR MELÓDICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si
T sT T T T T sT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II bIII IV V VI VII
m(7M) - m(7M,9) - m(7M,6) - m6 - m6(9)

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Exemplo em C:
Formação:

Desenhos:

ESCALA DÓRICA 2ª MENOR

Dó Réb Mib Fá Sol Lá Sib


sT T T T T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I bII bIII IV V VI bVII
sus(b9) - sus(b9, 13)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA LÍDIA AUMENTADA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mi Fá# Sol# Lá Si
T T T T sT T sT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III #IV #V VI VII
#5 - 7M(#5)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA LÍDIA DOMINANTE

Dó Ré Mi Fá# Sol Lá Sib


T T T sT T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III #IV V VI bVII
7(#11) - 7(9,#11) - 7(#11,13) - 7(b5)

Desenhos:

145
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA MIXOLÍDIA 6ª MENOR


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mi Fá Sol Láb Sib
T T sT T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III IV V bVI bVII
7(b13)

Desenhos:

146
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA LÓCRIA 2ª MAIOR

Dó Ré Mib Fá Solb Láb Sib


T sT T sT T T T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II bIII IV bV bVI bVII
m7(b5,9)

Desenhos:

147
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA SUPER LÓCRIA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Mib Fáb Solb Láb Sib
sT T sT T T T T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I bII bIII bIV bV bVI bVII
m7(b5, b9)

Desenhos:

148
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA MENOR HARMÔNICA

Dó Ré Mib Fá Sol Láb Si


T sT T T sT 2ªa T
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I II bIII IV V bVI VII
m(7M) - m(7M,9)

Desenhos:

149
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA DO 2º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Mib Fá Solb Lá Sib sT T T sT 2ªa sT T
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I bII bIII IV bV VI bVII
m7(b5) - m7(b5,11)

Desenhos:

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ESCALA DO 3º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si
T T sT 2ªa sT T sT
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I II III IV #V VI VII
7M(#5) - 7M(#5,9)

Desenhos:

ESCALA DO 4º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Fá# Sol Lá Sib
T sT 2ªa sT T sT T
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I II bIII #IV V VI bVII
m7 - m7(9)

Desenhos:

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ESCALA DO 5º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Mi Fá Sol Láb Sib sT 2ªa sT T sT T T
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I bII III IV V bVI bVII
7(b9) - 7(b9,b13)

Desenhos:

ESCALA DO 6º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré# Mi Fá# Sol Lá Si
2ªa sT T sT T T sT

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(2ªa = segunda aumentada = T+sT)


Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I #II III #IV V VI VII
7M

Desenhos:

ESCALA DO 7º MODO DA MENOR HARMÔNICA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Mib Fáb (Mi) Solb Láb Sibb (Lá) sT T sT T T sT 2ªa
(2ªa = segunda aumentada = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I bII bIII bIV bV bVI bbVII
diminuto - m(bb7, b5)

Desenhos:

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ESCALA PENTATÔNICA MAIOR


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mi Sol Lá
T T 3ªm T 3ªm
(3ªm = 3ªmenor = T+sT) Aplicação em cima dos seguintes Acordes:

I II III V VI 6(9) - 7M - 9 - 7 - 7(9)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA PENTATÔNICA MENOR

Dó Mib Fá Sol Sib


3ªm T 3ªm T T
(3ªm = 3ªmenor = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I bIII IV V bVII
Dó Mib Fá Sol Sib
Desenhos:

ESCALA PENTATÔNICA ALTERADA

Formação: Exemplo em C:
Dó Réb Fá Sol Sibb (Lá) sT 3ªM T T 3ªm
(3ªM = 3ªmaior = T+T) (3ªm = 3ªmenor = T+sT) Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
m(7M) - m(7M,9) - m6(9)
I bII IV V bbVII
Ex: Gm(7M) tocar a escala Pentatônica Alterada de A Sobre esses acordes, pensar na escala 1 tom
acima

Desenhos:

155
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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA DE BLUES

Dó Mib Fá Fá# Sol Sib


3ªm T sT sT 3ªm T
(3ªm = 3ªmenor = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes: I bIII IV #IV V bVII
m7 - m7(9) - m6 - 7 - 7(9) - 7(#9) - 7(#9,#11)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA DIMINUTA TOM-SEMITOM


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Fá Solb Láb Sibb (Lá) Si
T sT T sT T sT T sT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II bIII IV bV bVI bbVII VII
diminuto - dim(9) - dim(11) - dim(b13)

Desenhos:

ESCALA DIMINUTA SEMITOM-TOM

Dó Réb Ré# Mi Fá# Sol Lá Sib


sT T sT T sT T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I bII #II III #IV V VI bVII
7(b9) - 7(#9) - 7(b9,13) - 7(b9,#11) - 7(b9,#11,13) -
7(#9,#11)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA AUMENTADA
Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré# Mi Sol Sol# Si
3ªm sT 3ªm sT 3ªm sT
(3ªm = 3ªmenor = T+sT)
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:
I #II III V #V VII
(#5) - 7M(#5)

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA DE TONS INTEIROS

Dó Ré Mi Fá# Sol# Sib


TTTTTT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III #IV #V bVII
7(b5) - 7(#5) - 7(#11) - 7(b13) - 7(9,b13)

Desenhos:

ESCALA CROMÁTICA
Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Ré Mib Mi Fá Solb Sol
Láb Lá Sib Si
sT sT sT sT sT sT sT sT sT sT sT sT

I
bII II bIII III IV bV V bVI VI bVII VII
Aplicação em cima dos seguintes Acordes:

TODOS OS ACORDES

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Exemplo em C:
Formação:

Desenho:

Em qualquer nota que você começar, o desenho da escala será o mesmo.

ESCALA BEBOP MAIOR

Dó Ré Mi Fá Sol Sol# Lá Si
T T sT T sT sT T sT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III IV V #V VI VII
M - 7M - 7M(9) - 6 - 6(9) - 7M(6) - 7M(6,9) - 9

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA BEBOP MENOR


Exemplo em C:
Formação:
Dó Ré Mib Mi Fá Sol Lá Sib
T sT sT sT T T sT T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II bIII III IV V VI bVII
m - m6 - m6(9) - m7 - m7(9) - m7(9,11) - m7(9,11,13) - m9

Desenhos:

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Exemplo em C:
Formação:

ESCALA BEBOP DOMINANTE

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sib Si
T T sT T T sT sT sT

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I II III IV V VI bVII VII
7 - 7(9) - 7(9,13) - 7(13)

Desenhos:

ESCALA BEBOP MEIO DIMINUTA


Exemplo em C:
Formação:
Dó Réb Mib Fá Solb Sol Láb Sib
sT T T sT sT sT T T

Aplicação em cima dos seguintes Acordes:


I bII bIII IV bV V bVI bVII
m7(b5) - m7(b5,11) - m7(b5,b13)

Desenhos:

162
163
Exemplo em C:
Formação:
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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 164

ARPEJOS
INTRODUÇÃO

Arpejo é a digitação feita em cima das notas que formam um determinado acorde.

Por exemplo, o Acorde de C é formado pelas notas dó, mi e sol, portanto, para fazer o Arpejo de C, vamos tocar as
notas dó, mi e sol no braço do instrumento.

Os Arpejos são ótimos para serem usados em improvisação. Quando, na música estiver tocando o acorde de C
Maior, por exemplo, você poderá tocar o Arpejo de C Maior. Quando estiver tocando o Acorde de Em (Mi menor),
você poderá tocar o Arpejo de Em.

Na hora do improviso, você poderá escolher entre a Escala ou o Arpejo para a improvisação, sendo que os Arpejos
são muitos usados nas improvisações de Jazz e Bossa Nova.

Aprenda como ler os Arpejos que serão apresentados:

FUNDAMENTAL: é a 1ª nota do arpejo que dá nome a ele. Se Você for fazer o arpejo de Dó Maior, quer dizer que
o Dó é a Fundamental da Escala, portanto começaremos pelo Dó.

Sendo assim, todas as notas claras são as notas fundamentais do arpejo. Se o arpejo for o de Dó Maior, quer dizer
que todas as notas claras serão Dó.

Já vimos anteriormente, através da figura do braço do instrumento, que há um Dó na 8ª casa da 6ª corda. Por isso,
é só começar o arpejo na 8ª casa da 6ª casa, assim a nota mais clara ficará em cima do Dó, começando o arpejo a
partir do Dó, fazendo assim o Arpejo de C.

Sabemos também que há um Sol na 3ª casa da 6ª corda. Por isso, é só começar o arpejo na 3ª casa da 6ª casa,
assim a nota mais clara ficará em cima do Sol, formando assim o Arpejo de G.

O conceito quanto a isso é o mesmo usado nas Escalas.

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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 165

ARPEJO MAIOR

Arpejo tocado em cima dos Acordes Maiores

ARPEJO MENOR

Arpejo tocado em cima dos Acordes Menores

ARPEJO (#5)

Arpejo tocado em cima do Acorde Maior com Quinta Aumentada

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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 166

ARPEJO m(b5)

Arpejo tocado em cima do Acorde Menor com Quinta Diminuta

ARPEJO 7M

Arpejo tocado em cima do Acorde Maior com Sétima Maior

166
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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 167

ARPEJO m7

Arpejo tocado em cima do Acorde Menor com Sétima

ARPEJO 7

Arpejo tocado em cima do Acorde Maior com Sétima

ARPEJO m7(b5)

Arpejo tocado em cima do Acorde Menor com Sétima e Quinta Diminuta


Também chamado de Acorde Meio-Diminuto

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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 168

ARPEJO 7M(#5)

Arpejo tocado em cima do Acorde Maior com Sétima Maior e Quinta Aumentada

ARPEJO 7M(b5)

Arpejo tocado em cima do Acorde Maior com Sétima Maior e Quinta Diminuta

ARPEJO m7M

Arpejo tocado em cima do Acorde Menor com Sétima Maior

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CURSO DO ZERO - DIÁRIO DE VIOLÃO 169

ARPEJO DIMINUTO

Arpejo tocado em cima do Acorde Menor com Quinta Diminuta e Sétima Diminuta

169

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