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Wa0043.

A atividade laboratorial visa determinar a entalpia de combustão de diferentes álcoois, analisando como a estrutura molecular afeta a energia liberada. A entalpia de combustão é influenciada pela posição do grupo OH e pelo comprimento da cadeia carbonada, com álcoois de cadeias mais longas liberando mais energia. O experimento utiliza um sistema calorimétrico para medir a variação de temperatura e calcular a entalpia de combustão, considerando as perdas energéticas e a necessidade de uma análise crítica dos resultados.

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A atividade laboratorial visa determinar a entalpia de combustão de diferentes álcoois, analisando como a estrutura molecular afeta a energia liberada. A entalpia de combustão é influenciada pela posição do grupo OH e pelo comprimento da cadeia carbonada, com álcoois de cadeias mais longas liberando mais energia. O experimento utiliza um sistema calorimétrico para medir a variação de temperatura e calcular a entalpia de combustão, considerando as perdas energéticas e a necessidade de uma análise crítica dos resultados.

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Disciplina de Química 12º Ano 2024/2025

Nome: Joana Beatriz Ferreira Soares Nº 15 Turma: 12ºE 04/05/2025


Atividade laboratorial 2.2 (Página 198 Manual)
“Determinação da entalpia de combustão de diferentes álcoois”

Introdução da Atividade Laboratorial

Objetivo Geral: Investigar a influência da posição do grupo OH e do comprimento da


cadeia carbonada de álcoois da energia libertada durante a combustão.

Questão Problema: Por que razão diferem as entalpias de combustão de diferentes


álcoois?

Introdução Teórica:

A entalpia de combustão (∆𝐻𝑐 ) corresponde à variação de entalpia associada à combustão


completa de uma mole de uma substância, realizada em condições padrão - 298 K (25 °C),
1 atm de pressão e com todas as substâncias envolvidas no seu estado físico de referência.
Trata-se de um processo químico de natureza exotérmica, ou seja, ocorre com libertação de
energia sob a forma de calor, refletindo-se num valor negativo de ∆𝐻𝑐 .

Durante a combustão completa de um combustível, nomeadamente de um álcool, este


reage com o oxigénio atmosférico, originando dióxido de carbono (CO₂) e água (H₂O). A
reação envolve a rutura de ligações químicas nos reagentes e a formação de novas
ligações nos produtos. O balanço energético global da reação é negativo, dado que a
energia libertada na formação dos produtos é superior à energia necessária para a quebra
das ligações dos reagentes.

No caso dos álcoois, a entalpia de combustão varia em função da estrutura molecular,


nomeadamente do comprimento da cadeia carbonada e da posição do grupo funcional
hidroxilo (–OH). Em termos gerais, quanto maior for o número de átomos de carbono, maior
será a quantidade de energia libertada, devido à maior quantidade de ligações
carbono-hidrogénio e carbono-carbono disponíveis para oxidação. A posição do grupo –OH
pode ainda influenciar a estabilidade intermolecular e, consequentemente, a eficiência da
combustão.

Os álcoois são compostos oxigenados e, por isso, tendem a apresentar entalpias de


combustão inferiores às dos hidrocarbonetos, uma vez que o oxigénio presente na estrutura
molecular reduz o conteúdo energético do combustível. Ainda assim, constituem uma
alternativa energética relevante, sobretudo pelo seu carácter renovável e pelo menor
impacto ambiental comparativamente a combustíveis fósseis.
A determinação experimental da entalpia de combustão é realizada com recurso a um
sistema calorimétrico, geralmente de construção simples, constituído por uma lata metálica
(normalmente de alumínio) contendo uma quantidade conhecida de água destilada. Ao
queimar-se uma massa determinada de álcool por baixo do calorímetro, o calor libertado é
transferido para a água e para o recipiente, conduzindo a uma variação de temperatura
mensurável.

A quantidade de calor (Q) absorvida pelo sistema é determinada através da equação:

Q= 𝑚𝑎𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 × 𝐶𝑎𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 × ∆T+ 𝑚á𝑔𝑢𝑎 × 𝑐á𝑔𝑢𝑎× ∆T

sendo m as massas do alumínio e da água, c as respetivas capacidades térmicas


específicas (900 J·kg⁻¹ºC⁻¹ para o alumínio e 4186 Jkg⁻¹ºC⁻¹ para a água), e ∆T a variação
de temperatura registada.

A entalpia de combustão experimental é posteriormente calculada pela fórmula:

𝑄
∆𝐻𝑐 = – 𝑛

onde n representa o número de moles de combustível queimado, obtido a partir da massa


utilizada e da massa molar do álcool em causa.

É importante salientar que, em condições laboratoriais, os valores obtidos são


frequentemente inferiores aos valores tabelados, devido a perdas energéticas inevitáveis-
por convecção, condução e radiação, bem como a possíveis combustões incompletas.
Estas limitações reforçam a importância da análise crítica dos resultados e da identificação
de fontes de erro no procedimento experimental.

A presente atividade laboratorial visa, assim, determinar e comparar os valores


experimentais da entalpia de combustão de diferentes álcoois, analisando a relação entre a
estrutura molecular dos combustíveis e a energia libertada, ao mesmo tempo que se
desenvolvem competências de rigor científico, análise térmica e espírito crítico quanto à
validade dos dados obtidos.

Questões Pré-laboratoriais

1) 1.1) A

2) C

𝑄 680 −1 −1
3) B 𝑄 = 𝑚𝑐∆𝑇⇔𝑐 = 𝑚∆𝑇
⇔𝑐 = 80×10
⇔ 𝑐 = 0.85 𝐽 𝑔 𝐾

4) B ∆𝐻 =2×𝐸𝐻−𝐹 +𝐸𝐶𝑙−𝐶𝑙 − (2 ×𝐸𝐻−𝐶𝐿 + 𝐸𝐹−𝐹 ) = 2 × (− 563,2) + (− 242,6) − [2 × (− 431,8) +


(− 153,1)] = − 352,3 𝑘𝐽
5) As entalpias de combustão de diferentes álcoois podem diferir devido às quantidades de
carbono e de hidrogénio presentes nas suas estruturas moleculares. Na grande maioria
álcoois com cadeia pequena de carbonos tendem a ter variações de entalpia de combustão
menores do que os álcoois com cadeias carbônicas mais longas, isso ocorre porque
apresentam menor quantidade de ligações para quebrar durante a combustão libertando
menos energia.

6) Regras de segurança a ter no laboratório: Uso de bata, utilizar corretamente o material de


laboratório, não cheirar ou esfregar nada nos olhos ou boca, luvas de proteção, mesa de
trabalho limpa para um melhor funcionamento da atividade e no caso de libertação de
vapores não inspirar e ser feita a atividade em um local próprio e ventilado.

Proposta de execução da AL

Material e reagentes por grupo de trabalho

Materiais:

➔​ Suporte universal
➔​ Garra e noz
➔​ Lamparina
➔​ Balança
➔​ Fósforos
➔​ Termômetro
➔​ Lata

Reagentes:

➔​ Etanol (𝐶2𝐻6O)
➔​ Propan-1-ol (𝐶3𝐻8O)

➔​ Propan-2-ol (𝐶3𝐻8O)
➔​ Butan-1-ol (𝐶4𝐻10O)

Procedimento Experimental

1. Fazer uma montagem de acordo com a figura ao lado.

2. Medir a massa da lata de alumínio.

3. Colocar 100 g de água destilada na lata e anotar a massa.


4. Medir a massa do conjunto (lamparina + combustível).

5. Colocar a lamparina por baixo da lata presa ao suporte universal com garra e noz.

6. Introduzir o termómetro na abertura estreita da lata.

7. Registar a temperatura da água antes de iniciar o aquecimento.

8. Acender a lamparina e aquecer, agitando a água, até que a temperatura se eleve cerca
de 10 oC.

9. Suspender o aquecimento, continuando a agitar.

10.Registar o valor mais elevado de temperatura alcançado pela água.

11.Medir novamente a massa da lamparina arrefecida para calcular a massa de combustível


gasto.

12.Repetir o procedimento anterior para os restantes combustíveis.

Regras de segurança a ter durante a execução da Atividade Laboratorial

●​ Utilizar bata de laboratório e proteger os olhos com óculos de segurança


●​ Manter os combustíveis afastados de fontes de calor não controladas
●​ Nunca deixar o álcool a arder sem vigilância
●​ Apagar a chama com o abafador adequado, nunca soprar
●​ Utilizar pinças ou suportes para evitar o contacto direto com recipientes quentes

Perigos específicos de cada reagente


Valores tabelados para a entalpia de combustão de alguns álcoois
Registo de dados

Combustível mágua m lata.vazia mi(lamp.+comb) Ti(água) Tmáx.(água) mf(lamp.+comb.)


(g) (g) (g) (oC) (oC) (g)

Etanol 98,53 11,29 134,58 23,3 33,5 134,26

Propan-1-ol 97,77 11,83 149,95 22,3 41,9 149,46

Propan-2-ol 97,78 11,38 173,07 26,2 37,4 172,81

Butan-1-ol 97,95 11,41 150,62 23,3 33,6 150,35

Tratamento de Resultados

Combustív m combustível mAl mágua ∆T ∆Q n combustível Hc


el (g) (kg) (kg) (oC) (kJ) (mol) (kJ mol-1
)

Etanol 0,32 0,01129 0,09853 10,2 4,31 0,0069 -620,73

Propan-1-o 0,49 0,01183 0,09777 19,6 8,22 0,0082 -1009,64


l

Propan-2-o 0,26 0,01138 0,09778 11,2 4,70 0,0043 -1086,36


l

Butan-1-ol 0,27 0,01141 0,09795 10,3 4,33 0,0036 -1188,70

𝑚𝑐𝑜𝑚𝑏= 𝑚𝑖- 𝑚𝑓

∆T= 𝑇𝑚á𝑥- 𝑇𝑚á𝑥

Q= 𝑚𝐴𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 x 𝐶𝐴𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 x ∆T + 𝑚Á𝑔𝑢𝑎 x 𝐶Á𝑔𝑢𝑎 x ∆T


𝑚
n= 𝑀

𝑄
∆𝐶𝐻= - 𝑛

−1𝑜 −1
𝐶𝐴𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 = 900 𝐽 𝐾𝑔 𝐶
−1𝑜 −1
𝐶Á𝑔𝑢𝑎 = 4186 𝐽 𝐾𝑔 𝐶

Álcool ∆𝐻 𝑐𝐾𝐽𝑚𝑜𝑙
−1 Números de carbonos

Etanol -1367 2

Propan-1-ol -2021 3

Propan-2-ol -2006 3

Butan-1-ol -2676 4

Pentan-1-ol -3331 6

Massas molares:

−1
𝑀(𝐶2𝐻6𝑂)= 46,08 𝑔𝑚𝑜𝑙 — Etanol

−1
𝑀(𝐶3𝐻8𝑂)= 60,11 𝑔𝑚𝑜𝑙 — Propan-1-ol, Propan-2-ol

−1
𝑀(𝐶4𝐻10𝑂)= 74,14 𝑔𝑚𝑜𝑙 — Butan-1-ol

Erro percentual:

∆𝐻𝑐𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 − ∆𝐻𝑐𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
E(%)=| ∆𝐻𝑐𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
| ×100

|𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 −𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 | |−1367−(−620,73)|


Etanol: 𝐸𝑟(%)= 𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
×100= −1367
×100= 55%

|𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 −𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 | |−2021−(−1009,64)|


Propan-1-ol : 𝐸𝑟(%)= 𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
×100= −2021
×100= 50%

|𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 −𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 | |−2006−(−1086,36)|


Propan-2-o l: 𝐸𝑟(%)= 𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
×100= −2006
×100= 45,8%

|𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 −𝑣𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 | |−2676−(−1188,70)|


Butan-1-ol : 𝐸𝑟(%)= 𝑣𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
×100= −2676
×100= 56%

Gráfico do módulo da variação da entalpia de combustão, |∆𝐻𝑐 |, em função do


número de átomos de carbono por molécula
Eixo vertical: ∆Hc/KJ mol−1

Eixo horizontal: Número de átomos de carbono por molécula.

Gráfico do módulo da variação da entalpia de combustão, |∆𝐻𝑐 |, em função do


número de átomos de carbono por molécula na calculadora gráfica

Para determinarmos a equação da reta do módulo da variação da entalpia de combustão, |


∆𝐻𝑐 |, em função do número de átomos de carbono por molécula na calculadora gráfica,
começamos por ligar a calculadora e, no menu principal, selecionamos o menu “estatística”.
De seguida, introduzimos os dados nas colunas: colocamos os números de átomos de
carbono na na “List1” e os valores do módulo da variação da entalpia de combustão, |∆𝐻𝑐 |
na “List2”. Após introduzir todos os dados, clicamos na tecla F1 (Graph) de seguida
(Graph1)(CALC)(x)(ax+b), que corresponde à regressão linear. A calculadora apresenta nos
a equação da reta no formato y = ax + b, indicando os valores de a (inclinação) e b
(ordenada na origem). Por fim, a reta obtida foi |∆𝐻𝑐 | = 655,88 x+50.2.

Conclusões tiradas a partir do gráfico:

O gráfico em análise evidencia uma relação de proporcionalidade direta entre o número de


átomos de carbono por molécula e a variação da entalpia de combustão (|ΔHc|), expressa
em kJ mol⁻¹. Verifica-se que, à medida que aumenta o comprimento da cadeia carbonada
dos álcoois, cresce igualmente a quantidade de energia libertada aquando da combustão.
Esta tendência justifica-se pelo facto de cada grupo metileno (-CH₂-) adicional introduzir
novas ligações químicas, cujo rearranjo e quebra durante a reação de combustão permite
libertar mais energia. Como exemplo, o pentan-1-ol, contendo cinco átomos de carbono,
apresenta um valor de |ΔHc| superior ao do etanol, que possui apenas dois, demonstrando
de forma clara o impacto do número de átomos de carbono na energia libertada. Este
comportamento comprova a influência direta da extensão da cadeia carbonada na entalpia
de combustão dos diferentes álcoois.

Previsão do valor da entalpia de combustão de hexan-1-ol:

|∆𝐻𝑐 | = 655,88×6+50.2 = 3985,48

∆𝐻𝑐 =−3985,48

Imagens de todos os processos desta atividade laboratorial

Conclusão

Através da realização desta atividade laboratorial, foi possível determinar e comparar os


valores experimentais da entalpia de combustão de diferentes álcoois, analisando a forma
como a estrutura molecular influencia a energia libertada durante a combustão completa.
Verificou-se que, os álcoois com maior número de átomos de carbono na cadeia libertam,
por mol, uma quantidade superior de energia, devido à existência de um maior número de
ligações a quebrar e formar no decorrer da reação.

A análise dos resultados obtidos permitiu observar que os valores experimentais de ∆𝐻𝑐 são
sistematicamente inferiores aos valores tabelados. Esta discrepância justifica-se pela
existência de fontes de erro inerentes ao método experimental utilizado, nomeadamente
perdas de calor para o ambiente por condução, convecção e radiação, bem como a possível
ocorrência de combustões incompletas ou evaporação parcial do combustível. Apesar
dessas limitações, os dados obtidos respeitam a tendência esperada, validando, ainda que
de forma aproximada, os fundamentos da teoria.

Assim, a atividade permitiu alcançar os objetivos propostos, aprofundando o conhecimento


sobre as transformações energéticas nas reações de combustão e evidenciando a
importância da estrutura química dos compostos orgânicos no seu comportamento
energético.

Reflexão

A execução desta atividade laboratorial revelou-se fundamental para a consolidação dos


conteúdos lecionados, nomeadamente no que respeita à determinação prática da entalpia
de combustão e à análise crítica dos fatores que influenciam os resultados experimentais.

Ao longo do trabalho, foi possível aplicar conceitos teóricos de forma prática e desenvolver
competências técnicas como a medição rigorosa de massas e temperaturas, o cálculo
energético e o manuseamento adequado de materiais de laboratório. Paralelamente, esta
experiência contribuiu para reforçar a importância do controlo de variáveis e da minimização
de erros experimentais no contexto científico.

Foi ainda possível compreender como as propriedades estruturais dos álcoois, como o
comprimento da cadeia carbonada, influenciam diretamente o seu poder energético. Este
aspeto é particularmente relevante na avaliação da eficiência de diferentes combustíveis e
na sua aplicação em contextos energéticos e ambientais.

Num eventual desenvolvimento futuro da experiência, poderiam ser utilizados calorímetros


mais eficientes (com isolamento térmico), de forma a minimizar perdas energéticas e obter
resultados mais próximos dos valores de referência. Além disso, a repetição do ensaio e o
cálculo de médias experimentais contribuiria para um maior rigor e fiabilidade dos dados.

De um modo geral, esta atividade permitiu articular o conhecimento científico com a prática
experimental, promovendo o pensamento crítico e a compreensão aprofundada dos
fenómenos termoquímicos associados à combustão de álcoois.

Questões Pós-laboratoriais

1) 𝐶2𝐻5𝑂𝐻 + 3𝑂2 → 2𝐶𝑂2 + 3𝐻2𝑂

Os produtos obtidos nesta combustão são o carbono e água

𝑚 𝑚
2) 𝜌 = 𝑣
⇔800= −3 ⇔ m(𝐶2𝐻5𝑂𝐻)= 1.6 𝐾𝑔
2×10

3 −3 3
𝑣 =2 𝑑𝑚 = 2x10 𝑚

𝑚 1600
n(𝐶2𝐻5𝑂𝐻) = 𝑀
⇔𝑛= 46,069
= 34,73 mol

𝑚(𝐶2𝐻5𝑂𝐻) = 1.6 𝐾𝑔 = 1600 𝑔


−1
M(𝐶2𝐻5𝑂𝐻)= 46,069 g 𝑚𝑜𝑙
6
−1 29,7×10 3 −1
3) E = 29,7 MJ 𝐾𝑔 = 3 = 29,7×10 𝐽𝑔
10

3 3 7 −1
E = 29,7×10 ×1,6×10 = 4,8×10 𝐽𝑔
7
𝐸 4,8×10 3
4) 𝑃 = ∆𝑡
= 6×3600
=2,2 ×10 W

2,0× 24
5) 𝑉 = 6
= 8,0 L

8, 0 × 1,5 = 12 €
7
𝑄 4,8×10 7
6) ∆𝐻𝐶= - 𝑉 = - 2,0
=−2,4×10 J L

7
𝑄 4,8×10 6 −1
∆𝐻𝐶= - 𝑉 =− 35
= −1,4×10 𝐽𝑚𝑜𝑙

Bibliografia:

● Cristina Silva,Carlos Cunha-Manual Quimica 12ºano, Porto editora, página 198-201.

● Combustão. Tipos e características da combustão - Escola Kids(7/05/2025)

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