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Aula9 Mec0121

O documento aborda dispositivos de expansão em sistemas de refrigeração, destacando suas funções e tipos, como válvulas de expansão termostática, eletrônicas, de boia, automáticas e tubos capilares. Cada tipo de dispositivo é descrito em termos de operação, vantagens e desvantagens, com ênfase na importância do controle do fluxo de refrigerante e da eficiência energética. O texto é uma introdução ao funcionamento e aplicação desses dispositivos em sistemas de refrigeração e ar condicionado.

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O documento aborda dispositivos de expansão em sistemas de refrigeração, destacando suas funções e tipos, como válvulas de expansão termostática, eletrônicas, de boia, automáticas e tubos capilares. Cada tipo de dispositivo é descrito em termos de operação, vantagens e desvantagens, com ênfase na importância do controle do fluxo de refrigerante e da eficiência energética. O texto é uma introdução ao funcionamento e aplicação desses dispositivos em sistemas de refrigeração e ar condicionado.

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Refrigeração e Ar Condicionado

Dispositivos de Expansão

Filipe Fernandes de Paula


[email protected]

Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica


Faculdade de Engenharia
Universidade Federal de Juiz de Fora

Engenharia Mecânica

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Introdução

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Introdução

I Em um sistema de refrigeração, o dispositivo de expansão têm a


função de reduzir a pressão do refrigerante desde a pressão de
condensação até a pressão de vaporização;
I Ao mesmo tempo, este dispositivo deve regular a vazão de
refrigerante que chega ao evaporador, de modo a satisfazer a carga
térmica aplicada ao mesmo;
I Serão considerados alguns dos principias tipos de dispositivos de
expansão:
I Válvula de expansão termostática;
I Válvulas de expansão eletrônicas;
I Válvulas de bóia;
I Válvula de expansão automática
I Tubo capilar.

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvula de Expansão Termostática
I Devido a sua alta eficiência e sua pronta adaptação a qualquer tipo
de aplicação, as válvulas de expansão termostática são o dispositivo
de expansão mais utilizados em sistemas de refrigeração de
expansão direta;
I Estas válvulas regulam o fluxo de refrigerante que chega ao
evaporador de forma a manter um certo grau de superaquecimento
do vapor que deixa o mesmo;
I Quando o refrigerante passa através do orifı́cio da válvula a sua
pressão é reduzida até a pressão de vaporização;
I O refrigerante dos tubos do evaporador se vaporiza a medida que
recebe calor;
I Em um ponto ao longo do tubo, todo o refrigerante lı́quido
vaporizou e, a partir deste ponto, qualquer fluxo adicional de calor
provocará um aumento da temperatura do refrigerante.
I Quando o refrigerante alcança a saı́da do evaporador ele apresenta
um pequeno grau de superaquecimento.

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Válvula de Expansão Termostática

I Se a carga térmica aumenta, mais refrigerante se vaporiza.


Consequentemente a posição do ponto onde termina a vaporização
do refrigerante se move em direção à entrada do evaporador;
I Isto causa aumento do superaquecimento do refrigerante, o que está
associado a um aumento de temperatura na região onde está
instalado o bulbo da válvula;
I Como dentro do bulbo existe refrigerante saturado, este aumento de
temperatura provoca um aumento de pressão no interior do mesmo
e na parte superior do diafragma, o que move a agulha obturadora
para baixo, abrindo a válvula e aumentando a vazão de refrigerante.
I Mais lı́quido entra no evaporador de forma a satisfazer a carga
térmica.

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvula de Expansão Termostática

I Se ocorrer diminuição da carga térmica, o superaquecimento do


refrigerante na saı́da do evaporador tende a diminuir, o que provoca:

I O fechamento da válvula;
I Diminuição da vazão de fluı́do frigorı́fico;
I Aumento da diferença de pressão entre entrada e saı́da da válvula
I O grau de superaquecimento pode ser ajustado pela variação da
tensão impressa à mola da válvula.
I Maiores tensões na mola, exigirão maiores pressões no bulbo para a
abertura da válvula o que implica em maiores superaquecimentos.

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvula de Expansão Termostática

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Válvulas de Expansão Eletrônicas

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Válvulas de Expansão Eletrônicas

I As válvulas de expansão eletrônicas ou microprocessadas, são


capazes de promover um controle mais preciso e eficiente do fluxo
de refrigerante, resultando em economia de energia;
I O sinal para controle das válvulas eletrônicas pode ser gerado a
partir de um termistor, instalado na saı́da do evaporador, e que
pode detectar a presença de refrigerante lı́quido.
I Quando não ocorre a presença de lı́quido, a temperatura do
termistor se eleva, o que reduz sua resistência elétrica.
I Esta variação de resistência pode ser analisada por um circuito, que
enviará o sinal digital para posicionamento da agulha da válvula.

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Válvulas de Expansão Eletrônicas

I Comparadas com as válvulas de expansão termostática, as principais


vantagens das válvulas eletrônicas são:
I Promovem um controle mais preciso da temperatura;
I Promovem um controle consistente do superaquecimento, mesmo em
condições de pressão variável;
I Promovem um controle consistente do superaquecimento, mesmo em
condições de pressão variável;
I Podem resultar em economia de energia de 10% (ou mais).

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Válvulas de Expansão Eletrônicas

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Válvulas de Bóia

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Válvulas de Bóia

I A válvula de bóia é um tipo de válvula de expansão que mantém


constante o nı́vel de lı́quido em um recipiente, diretamente no
evaporador ou nos separadores de lı́quido; Existem dois tipos de
válvulas de bóia para sistemas de refrigeração:
I As de alta pressão;
I As de baixa pressão.
I As válvulas de bóia de alta pressão controlam de forma indireta a
vazão de refrigerante que vai ao evaporador, mantendo constante o
nı́vel de lı́quido em uma câmara de alta pressão;
I A agulha obturadora da válvula está conectada com o flutuador, de
forma que qualquer elevação do nı́vel da câmara abrirá a válvula,
permitindo a passagem de refrigerante para o evaporador.

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Válvulas de Bóia

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Válvulas de Bóia

I As válvulas de bóia de baixa pressão controlam a alimentação de


refrigerante de forma a manter um nı́vel de lı́quido constante no
evaporador;
I Quando cai o nı́vel de lı́quido no evaporador o flutuador se move
para baixo, abrindo a válvula e injetando mais refrigerante no
mesmo.
I Em sistemas de pequena capacidade, o flutuador é colocado
diretamente dentro do evaporador, em lugar de se usar uma câmara
separada;

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Válvulas de Bóia

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Válvulas de Bóia

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Válvula de Expansão Automática

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Válvula de Expansão Automática

I A válvula de expansão de pressão constante, mantém uma pressão


constante na sua saı́da, inundando mais ou menos o evaporador, em
função das mudanças de carga térmica do sistema;
I A pressão constante, caracterı́stica da válvula, resulta da interação
de duas forças opostas: pressão do fluido frigorı́fico no evaporador e
da pressão de mola;
I A pressão do fluido frigorı́fico exercida sobre um lado do diafragma
age para mover a agulha na direção de fechamento do orifı́cio da
válvula;
I Enquanto a pressão de mola, agindo sobre o lado oposto do
diafragma, move a agulha da válvula na direção de abertura do
orifı́cio.

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Válvula de Expansão Automática

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Tubo Capilar

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Tubo Capilar

I Nos sistemas de pequena capacidade (geladeiras, aparelhos de ar


condicionado de janela, freezers, etc.) o dispositivo de expansão
mais utilizado é o tubo capilar, que é um tubo de pequeno
diâmetro, com determinado comprimento;
I O diâmetro interno de tubos capilares varia de 0,5 a 2,0 milı́metros,
com comprimentos desde 1,0 até 6,0 metros;
I O tubo capilar difere de outros dispositivos de expansão também
pelo fato de não obstruir o fluxo de refrigerante para o evaporador
quando o sistema está desligado.
I Quando o compressor é desligado, ocorre equalização entre as
pressões dos lados alto e baixo através do tubo capilar.

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Tubo Capilar

I Vantagens dos Tubos Capilares


I Simplicidade (não apresentam partes móveis);
I Baixo custo;
I Permitem a equalização das pressões do sistema durante as paradas
(motor de acionamento do compressor pode ser de baixo torque de
partida).
I Desvantagens dos Tubos Capilares
I Impossibilidade de regulagem para satisfazer distintas condições de
carga;
I Risco de obstrução por matéria estranha;
I Exigência de uma carga de refrigerante dentro de limites estreitos;
I Redução da eficiência operacional para qualquer variação da carga
térmica ou da temperatura de condensação.

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Tubo Capilar

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