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Mirant

MIRANT é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, contendo 806 g/L de sal de dimetilamina do ácido 2,4-D, indicado para o controle de plantas infestantes em diversas culturas como arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja, pastagens e trigo. O produto deve ser utilizado em pós-emergência das culturas e plantas infestantes, seguindo as recomendações de uso específicas para cada tipo de planta. É importante seguir as instruções de segurança e utilizar equipamentos de proteção individual durante a aplicação.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
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Mirant

MIRANT é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, contendo 806 g/L de sal de dimetilamina do ácido 2,4-D, indicado para o controle de plantas infestantes em diversas culturas como arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja, pastagens e trigo. O produto deve ser utilizado em pós-emergência das culturas e plantas infestantes, seguindo as recomendações de uso específicas para cada tipo de planta. É importante seguir as instruções de segurança e utilizar equipamentos de proteção individual durante a aplicação.
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MIRANT

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 06908

COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina do ácido diclorofenoxiacético (2,4-D) ...................................... 806 g/L (80,6% m/v)
Equivalente ácido ..................................................................................................... 670 g/L (67,0% m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................. 421 g/L (42,1% m/v)

GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica do grupo químico ácido ariloxialcanoico


TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


2,4-D TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA nº 16807)
JIAMUSI HEILONG AGRICULTURAL AND INDUSTRIAL CHEMICAL CO. LTD.
Nº 114 Changan Road, Jiamusi, Heilongjiang – China

2,4-D TÉCNICO TW LOVELAND (Registro MAPA nº 08612)


CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO. LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei 213033 Changzhou - Jiangsu – China
ADAMA LTD.
93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei – China
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO. LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industry Park, Xingan County Jiangxi Province, China

2,4-D TÉCNICO IHARA (Registro MAPA nº 15212)


SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic and Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China
ADAMA LTD.
93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei - China
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei, 213033 Changzhou, Jiangsu – China
JIANGSU GOOD HARVEST - WEIEN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Laogang, Qidong City, Jiangsu 226221, China
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO. LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industry Park, Xingan County Jiangxi Province, China

3105389
ATUL LIMITED
Atul 396020, Gujarat, Índia
JIANGSU WINTAFONE CROPSCIENCE CO. LTD.
Nº 18, Yandu Road, Jiangsu Suhai High-tech Industrial Development Zone, Hongze District, Huaian,
Jiangsu, China
AGROW ALLIED VENTURES PVT. LTD. - Plot No. SP–3-7-B, Keshwana Ind. Area, Kothputli, Dist.
Jaipur (Rajasthan) 303108, Índia.

2,4-D ÁCIDO TÉCNICO MILENIA BR (Registro MAPA nº 16012)


ADAMA MANUFACTURING POLAND S.A.
UL Sienkiewicza 4, 56-120 - Brzeg Dolny - Polônia.
ADAMA LTD.
93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei – China

2,4-D TÉCNICO MOL (Registro MAPA nº 4215)


MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot Nº CH - 1&CH-2/A, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej,Dist. Bharuch, 392130 – Taluka Vatva, Gujajat,
Índia

2,4 D ACID TÉCNICO AGROLEAD (Registro no MAPA nº: TC07521)


SHANDONG KEYUAN CHEMICAL CO., LTD.
Yinhai Industrial Park 261413, Laizhou, Shandong - China.

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO (Registro no MAPA nº: 01638803)


ATANOR S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
ATUL LIMITED
Atul, 396020, Gujarat - Índia
POLAQUIMIA S.A.
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei 213033 Changzhou - Jiangsu – China
M/S ATUL LTD.
Atul 396 020, Gujarat, Índia
SULPHUR MILLS LTD.
1905/1928/29/30, G.I.D.C. - Panoli, Dist. Bharuch State, Gujarat, Índia
SULPHUR MILLS LTD.
1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Bharuch State, Gujarat, Índia
SULPHUR MILLS LTD.
230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Bharuch State, Gujarat, Índia
SUMIL CHEMICAL INDUSTRIES PVT. LTD.
C1B-211, C.I.D.C., Panoli, Bharuch State, Gujarat, Índia
JIANGSU GOOD HARVEST – WEIEN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Laogang 226221 Qidong City, Jiangsu, China

3105389
CAC NANTONG CHEMICAL CO. LTD.
Yangkou Chemical Park, Rudong Nantong, Jiangsu, China
ANHUI ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY CO. LTD.
Xiangyu Town Chemical Industry Park, Dongzhi County, Anhui Province, China
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO. LTD.
Zhongshan, Xiaopu - Changing 313116 Zhejiang Province, China
OURO FINO QUÍMICA S/A
Av. Filomena Cartafina n° 22335, Quadra 14 Lote 5, Distrito Industrial III, Uberaba/MG
CNPJ Nº 09.100.671/0001-07 – Registro da Empresa no Estado de Minas gerais IMA/MG nº 8.764

FORMULADOR / MANIPULADOR:
NORTOX S.A.
Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR - CNPJ: 75.263.400/0001-99
Tel.: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8585 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
NORTOX S.A.
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275
Rondonópolis/MT - CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Tel.: (66) 3493-3700
Fax: (66) 3439-3715 - Registro no Estado nº 183/06 - INDEA/MT
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR - 423 s/nº - km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000
Campo Largo/PR - Fone/Fax: (41) 3370-3700 - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Registro no Estado nº 002669 - ADAPAR/PR
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/CFICS/SP

Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

AGITE ANTES DE USAR


Indústria Brasileira

(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
MIRANT é um herbicida hormonal seletivo do grupo ariloxialcanoico, concentrado solúvel, que contém 806
g/L do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético, utilizado na pós-emergência
das plantas infestantes.

CULTURAS:
MIRANT é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura
e plantas infestantes), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e
plantas infestantes), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas infestantes), soja (plantio
direto), pastagens e trigo.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:


PLANTAS INFESTANTES RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSE Número
CULTURA Nome máximo Época e Intervalo de Volume de
Nome comum (p.c.)
científico de aplicação Calda
aplicações
Beldroega, Cultivo em áreas
Portulaca 1 a 1,5
bredo-de-porco, inundadas ou várzeas:
oleracea L/ha
ora-pro-nobis Fazer uma aplicação em
Bredo, caruru, pós-emergência entre o
Amaranthus 0,5 a 1,5
Arroz caruru-de- 1 perfilhamento e o 200 L/ha
viridis L/ha
mancha emborrachamento da
Falsa-serralha, cultura, estando as
Emilia 1 a 1,5 plantas infestantes no
pincel, bela-
sonchifolia L/ha estádio de até 10 folhas.
emília
Bredo, caruru, Aplicar através jato
Amaranthus 0,5 a 1,5
caruru-de- dirigido, nas entrelinhas
viridis L/ha
mancha da cultura, em pós-
emergência das plantas
infestantes e quando as
mesmas atingirem 5 a 10
cm de altura, sempre em
Café 1 época quente, logo após a 200 L/ha
Poaia, poaia- arruação ou
Richardia 1,5 a 3,5
branca, esparramação.
brasiliensis L/ha
poaia-do-campo Obrigatório uso de
tecnologia de redução
de deriva de pelo menos
50% para aplicação
tratorizada.
Bredo, caruru, Aplicar em época quente,
Amaranthus
caruru-de- na pós-emergência das
viridis
mancha 0,5 a 1,5 plantas infestantes,
Fura-capa, L/ha estando as mesmas com,
Bidens no máximo 10 folhas, e
picão, picão-
pilosa quando a cana atingir 30
preto
cm de altura. Repetir a
Cana-de-
1 aplicação após cada corte 200 L/ha
açúcar
da cana em pós-
Trapoeraba, emergência da cultura.
Commelina 1 a 1,5 Obrigatório uso de
marianinha,
benghalensis L/há tecnologia de redução
mata-brasil
de deriva de pelo menos
50% para aplicação
tratorizada.

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PLANTAS INFESTANTES RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSE Número
CULTURA Nome máximo Época e Intervalo de Volume de
Nome comum (p.c.)
científico de aplicação Calda
aplicações
Apaga-fogo,
Alternanthera
corrente,
tenella Plantio direto: Aplicar uma
periquito
vez, até cerca de 15 dias
Amaranthus 0,5 a 1,5 antes da semeadura do
Bredo, caruru
retroflexus L/ha milho, visando a
Fura-capa, dessecação da área, com
picão, picão- Bidens pilosa as plantas infestantes em
preto estádio de até 10 folhas.
Pós-emergência da
Trapoeraba, cultura: Aplicar uma vez,
Commelina 1 a 1,5
Milho marianinha, 1 em pós-emergência das 200 L/ha
benghalensis L/ha
mata-brasil plantas infestantes e da
Amendoim- cultura, em área total, com
Euphorbia
bravo, café-do- o milho até 4 a 5 folhas.
heterophylla
diabo Tanto para o tratamento de
dessecação, como para
Corriola, corda- 0,5 a 1,5
Ipomoea pós-emergência da cultura,
de-viola, L/ha
grandifolia respeitar o estádio de no
campainha
máximo 10 folhas das
Nabiça, nabo, Raphanus plantas infestantes.
nabo-bravo raphanistrum
Conyza Aplicar por cobertura total
Buva
bonariensis em pós-emergência das
1a2 plantas infestantes de
Pastagens Guanxuma, 1 200 L/ha
Sida L/ha folhas largas, existentes na
mata-pasto, área, com altura de, no
rhombifolia
relógio máximo, 50 cm.
Fura-capa, A aplicação deve ser feita
picão, picão- Bidens pilosa 10 a 15 dias antes do
preto plantio, visando o controle
0,5 a 1,5 em pós-emergência das
200 L/ha
Corriola, corda- L/ha plantas infestantes de
Ipomoea folhas largas existentes na
de-viola,
grandifolia área, com altura de, no
campainha
máximo, 10 cm.
Aplicar de 7 a 15 dias antes
da semeadura da cultura e
em pós-emergência das
plantas infestantes quando
Soja estas estiverem em pleno
(Plantio 1 desenvolvimento vegetativo
direto) e sem estresse hídrico. Os
melhores níveis de controle
são atingidos no início do
Algodão Gossypium 1,25 a desenvolvimento 150 a 300
voluntário hirsutum 1,5 L/ha vegetativo, entre 2 a 4 L/ha
folhas. Doses maiores são
requeridas para plantas em
estádio de 4 a 6 folhas ou
altas infestações. Usar
menores doses em
plantas infestantes menos
desenvolvidas e as maiores
doses para as mais
desenvolvidas

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PLANTAS INFESTANTES RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSE Número
CULTURA Nome máximo Época e Intervalo de Volume de
Nome comum (p.c.)
científico de aplicação Calda
aplicações
Amendoim-
Euphorbia
bravo, café-do-
heterophylla
diabo
Botão-de-ouro,
Galinsoga
Fazendeiro, Aplicar no período após o
parviflora início do perfilhamento e
Picão-branco
1 a 1,5 antes do 150 a 200
Trigo Fura-capa, 1
L/ha emborrachamento. Uso L/há
Bidens
Picão, Picão- em pós-emergência das
pilosa plantas infestantes.
preto
Nabiça, nabo,
Raphanus
nabo-bravo
raphanistrum

p.c.: produto comercial

MODO DE APLICAÇÃO:
MIRANT deve ser diluído em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda pode variar
em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das
invasoras.
O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado com barra, de modo a
providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas infestantes.
Alltura da barra: no máximo 50 cm acima do alvo.
Pontas: tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão: 30 a 70 lb/pol2.
Tamanho de gotas: acima de 350 micrômetros.
Densidade de gotas: 30 gotas/cm2.

Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao


Gerenciamento de Deriva.

Condições Climáticas:
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou
deriva. Se a velocidade do vento estiver abaixo de 3 km/hora, pode ocorrer inversão térmica principalmente
nas primeiras horas do dia, assim como se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/hora, maior é o
potencial de deriva pelo movimento de ar. Portanto para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se
observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo:
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 55%.
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/hora.

É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL.


PARA APLICAÇÃO TRATORIZADA É PROIBIDA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MISTURA,
ABASTECIMENTO E APLICAÇÃO PELO MESMO INDIVÍDUO.

Limpeza do equipamento de aplicação: proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda


cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de
água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água
remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas
sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais
como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros

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produtos. Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o
contenham.

INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 (três) meses após o
plantio ou corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir a altura de 25
cm.
Pastagem: Uso não alimentar.
Soja: Não determinado por ser de uso em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da
cultura.
Trigo: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Modalidade de emprego Intervalo de reentrada *
Culturas
(Aplicação) 2h de atividades 8h de atividades
Arroz Pós-emergência 24 horas 14 dias
Café Pós-emergência 24 horas (1) 24 horas (1)
Cana-de-açúcar Pós-emergência 13 dias 31 dias (2)
Milho Pós-emergência 24 horas 18 dias
Pastagem Pós-emergência 5 dias (3) 23 dias (3)
Soja Pós-emergência 24 horas 18 dias
Trigo Pós-emergência 2 dias 20 dias

* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.

(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.


(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de
trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se
realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.

Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas das culturas
com aplicação do agrotóxico 2,4-D.
- E exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de
produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de
residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será
obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas
isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo
menos 50% para aplicação tratorizada.
- Para aplicação tratorizada é proibida a realização das atividades de mistura, abastecimento e aplicação
pelo mesmo indivíduo.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.

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- Não aplicar o produto quando o vento estiver no sentido das culturas sensíveis ao 2,4 D, ou seja,
quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies tais como uva, maça,
algodão, tomate, oliva, pepino, tabaco e batata.

- Todo equipamento usado para aplicar o MIRANT deve ser descontaminado antes de outro uso.
Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que
contenham 2,4-D.

- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do
perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do período
recomendado.
- O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
- MIRANT não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso
diminui a seletividade do produto.
- Aplicar apenas sobre plantas infestantes em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer
“stress” como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
- Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de
cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas da
cultura.
- Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
- Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10.
- Proibido realizar aplicação noturna devido à maior possibilidade de inversão térmica.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:


VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA


EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:


O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.

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- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto herbicida MIRANT é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).

3105389
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Quando houver povoações, cidades, vilas, bairros, e moradias ou escolas isoladas a menos de 500
metros do limite externo da plantação comunicá-los da aplicação com a finalidade de mantê-los
afastados da área tratada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
produto antes do término do intervalo de reentrada, consultar recomendações descritas acima, no
item “INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS”.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as suas roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

- Nocivo se ingerido
ATENÇÃO - Pode ser nocivo em contato com a pele
- Provoca irritação ocular grave
- Pode provocar reações alérgicas na pele

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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: ATENÇÃO: ESTE PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
PELE: ATENÇÃO: ESTE PRODUTO PODE CAUSAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis.

- INTOXICAÇÕES POR MIRANT –


(2,4-D)

INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).

Grupo químico Ácido ariloxialcanoico


Classe CATEGORIA 4 - POUCO TÓXICO
toxicológica
Potenciais Vias Oral, ocular, dérmica e inalatória.
de exposição
Toxicocinética O 2,4 D é absorvido pelas vias oral, dermal e inalatória. Distribui-se por todo corpo, não
havendo evidências de efeitos cumulativos.
Estudo de laboratório com ratos utilizando o 2,4–Diclorofenoxiacetato 2–Butoxietil Ester
(2,4-D BEE) radiomarcado mostrou uma rápida absorção, metabolização e excreção na
forma de 2-butoxyethanol e seus conjugados, o 2,4-D, o ácido 2-butoxiacético e o etileno
glicol. Após 48 horas de exposição, a média de recuperação da radioatividade foi de 78,15%
da dose administrada. A via urinária foi maior rota de eliminação (58,32% da dose
administrada). O 14CO2 expirado e as fezes representaram respectivamente 17,13 e 2,39%
da dose administrada. A eliminação foi rápida, como indicou a porcentagem de recuperação
de 48,9% na urina após 12 horas pós-exposição. A meia vida de eliminação da
radioatividade na urina foi de 4,6 horas. No estudo in vivo, o composto teste primário não foi
detectado na urina. O metabólito principal na urina foi o ácido 2-butoxiacético. A hidrólise in
vitro e in vivo de 2,4-D BEE pareceu ser rápida e completa. A meia vida hidrolítica do 2,4-D
BEE incubado com soro ou com o homogenato do estômago, duodeno e fígado, variou de
0,6 minutos a 2,3 minutos.

Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

Sintomas e Exposição Aguda


sinais clínicos A maior parte dos casos fatais envolve falência renal, acidose metabólica, desequilíbrio
hidroeletrolítico, resultando em uma falência múltipla de órgãos. Pode ocorrer irritação nos
olhos, nariz e boca após contato direto.

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Ingestão
Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia, bradicardia,
anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência respiratória, edema
pulmonar e rabdomiólise.
Patofisiologia
Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um caso de alterações
degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central.
Cardiovascular
Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma,
assistolia, outras disritmias e hipotensão.
Respiratório
Ingestão de grande quantidade pode causar bradipneia, insuficiência respiratória,
hiperventilação ou edema pulmonar. Um odor peculiar é sentido no ar expelido pelo
paciente.
Neurológico
A) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido,
vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias.
B) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido,
contrações musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda de consciência.
C) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
Gastrintestinal
Foram relatadas náusea, vômito, diarreia e necrose da mucosa gastrintestinal.
Hepático
Foram relatadas elevações nas enzimas lactato desidrogenase, ASAT e ALAT.
Genitourinário
Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à rabdomiólise também é
possível.
Hidroeletrolítico
A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.
Hematológico
A trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A leucopenia também já foi relatada.
Dermatológico
O contato direto pode causar irritação na pele.
Musculoesquelético
Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da creatina quinase e
rabdomiólise.
Endócrino
Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D. Estudos com animais
mostraram decréscimo nos níveis de T3 e T4, mas esse efeito não foi relatado em humanos.

Diagnóstico Anamnese detalhada, com noção de exposição ao produto e sintomatologia clínica


compatível.

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Tratamento Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
Descontaminação a ser realizada por profissional protegido por avental impermeável, botas
de borracha e luvas de nitrila. Se o produto foi ingerido até 1h antes da chegada ao hospital,
proceder a uma lavagem gástrica.
Tratamento sintomático e de manutenção das funções vitais.
Controlar a função hepática e renal, o estado neurológico do paciente, eletrólitos e
hemograma.

Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a


boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.

Contraindicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite


química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.

Efeitos das Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
interações potencializadores relacionados ao produto.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT –
ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-774-4272
Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg
DL50 dérmica em ratos > 4.000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: não determinado nas condições do teste (*)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: causou eritema em 2/3 animais, revertendo em 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: causou opacidade, irite, hiperemia e edema na conjuntiva, em 2/2
coelhos, revertendo em 14 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: Sensibilizante cutâneo
Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível
Mutagenicidade: produto não mutagênico
(*) Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo em
vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada.

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EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS
Exposições prolongadas podem levar a problemas no fígado e rins, além de edema pulmonar. Casos de
intoxicação severa podem levar a coma e morte.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS,
telefone 0800-770-1760.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão de algodão hidro-repelente, luvas e botas
de borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para
sua devolução e destinação final.

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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Orientações para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
TRÍPLICE LAVAGEM (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-o na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
LAVAGEM SOB PRESSÃO:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

Orientações para embalagem RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

Orientações para embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

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- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU


O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

5. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

6. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL


OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

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