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Calçada para Todos

O documento apresenta normas de acessibilidade para calçadas em Goiânia, enfatizando a importância do desenho universal e a eliminação de barreiras urbanísticas. Ele detalha especificações técnicas como inclinações, faixas funcionais e sinalização tátil, visando garantir a segurança e autonomia de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A atualização normativa mais recente é de 31/05/2017, com a conclusão do documento em 05/02/2018.

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Calçada para Todos

O documento apresenta normas de acessibilidade para calçadas em Goiânia, enfatizando a importância do desenho universal e a eliminação de barreiras urbanísticas. Ele detalha especificações técnicas como inclinações, faixas funcionais e sinalização tátil, visando garantir a segurança e autonomia de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A atualização normativa mais recente é de 31/05/2017, com a conclusão do documento em 05/02/2018.

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Figura, fonte: “BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO”

CALÇADAS PARA TODOS


ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
LEIS
E NORMAS
DE ACESSIBILIDADE
DESENHO
UNIVERSAL
SINALIZAÇÃO TÁTIL
LEIA. IMPORTANTE !!!

1- Este documento tem o objetivo de apresentar de forma resumida e didática as


normas relativas às calçadas, especialmente do município de Goiânia. Este
não substitui o conteúdo dos textos legais originais divulgados nos respectivos
meios oficiais de divulgação, aos quais se obrigam ao conhecimento e
cumprimento integral todos os cidadãos.

2- O responsável técnico pela elaboração de projeto executivo de calçada deverá


observar as circunstâncias específicas de cada caso, os fatores normativos e
os técnicos.

3- As imagens neste documento são ilustrativas, sendo utilizadas para destacar


algum ou alguns aspectos específicos regulares ou irregulares relativos à
legislação de calçada.

4- Data de referência da atualização normativa: 31/05/2017.

5- Data conclusão deste documento: 05/02/2018 (revisão)


INTRODUÇÃO
 Objetivo principal deste documento
 Promover através da informação e da educação, a construção ou
adaptação de calçadas com acessibilidade.

 Principais aspectos a serem compatibilizados com a acessibilidade na


calçada:
 Implementação de equipamentos de infraestrutura urbana (postes de
energia/telecomunicações e armários de telecomunicações) e outros de utilidade
pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da
cidade.
 Mobiliário urbano conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização tais como pequenas
lixeiras, hidrantes, postes de sinalização de trânsito e de endereço, orelhões, e
outros semelhantes.
 Implementação de áreas verdes (ajardinamentos e arborização).
 Acessos para veículos.
CONTEÚDO

1- ACESSIBILIDADE
(DEFINIÇÕES BÁSICAS)

1.1 ACESSIBILIDADE
1.2 DESENHO UNIVERSAL
1.3 BARREIRAS URBANÍSTICAS
2- CALÇADA ACESSÍVEL
(DEFINIÇÕES, PARÂMETROS E APLICAÇÃO)

2.1 PISTA DE ROLAMENTO E CALÇADA


2.2 MEIO-FIO

NÍVEIS, REBAIXOS, PLANOS E RAMPAS


2.3 GRADE (EIXO CENTRAL) DA RUA
2.4 INCLINAÇÃO LONGITUDINAL
2.5 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL
2.6 FAIXAS FUNCIONAIS (SERVIÇO, LIVRE E DE ACESSO)
2.7 REBAIXOS PARA ACESSO DE PEDESTRES À CALÇADA
2.8 REBAIXOS PARA ACESSO DE VEÍCULOS À CALÇADA
2.9 CONTINUIDADE ENTRE CALÇADAS (FAIXA LIVRE E NÍVEIS)
2.10 CALÇAMENTO
2.11 SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO
2.12 AJARDINAMENTO, FLOREIRAS E ESTEIOS
2.13 RECIPIENTES PARA RESÍDUOS SÓLIDOS ou LIXEIRAS
2.14 RESUMO NORMAS BÁSICAS P/ CALÇADA ACESSÍVEL
3- LEGISLAÇÃO
(RESUMO DOS ASPECTOS MAIS SIGNIFICATIVOS)
1- ACESSIBILIDADE
(DEFINIÇÕES BÁSICAS)
Lei Federal N. 13.146/2015
1.1 ACESSIBILIDADE

Acessibilidade: “possibilidade e condição de alcance para


utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de
outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou
privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.”
1.2 DESENHO UNIVERSAL

Desenho universal: “concepção de produtos, ambientes,


programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva.”

“(...) Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais


centrados no ser humano e na sua diversidade”.
1.3 BARREIRAS URBANÍSTICAS

Barreiras: “qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento


que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o
gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à
liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao
acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança,
entre outros, classificadas em:

a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços


públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

[...]”
2- CALÇADA ACESSÍVEL
(DEFINIÇÕES, PARÂMETROS E APLICAÇÃO)
2.1 PISTA DE ROLAMENTO E CALÇADA

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente,


inclusive a sinalização tátil no piso.
2.2 MEIO-FIO
Altura: entre 15cm e 17cm
Alinhamento: alinhado com os demais meios-fios regulares da rua.

DETALHE 1
Meio-fio (altura e
alinhamento) e sarjeta

Outros tópicos:
 resistência
 engastamento
 rebaixos

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente,


inclusive a sinalização tátil no piso.
INCLINAÇÕES LONGITUDINAL E TRANSVERSAL

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Indicação das inclinações da calçada: longitudinal e transversal.


2.3 e 2.4 GRADE DA RUA e INCLINAÇÃO LONGITUDINAL
A inclinação longitudinal da calçada deve acompanhar o “grade” da rua ou
a inclinação do eixo da rua.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Calçada com inclinação
longitudinal e
transversal irregulares.
As grandes diferenças
de níveis entre as
entradas dos imóveis e
o meio-fio contribuíram
para a ocorrência das
irregularidades
apontadas.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
A linha azul pontilhada
corresponde a inclinação
original do meio-fio feito
pela Prefeitura e portanto a
inclinação longitudinal
correta.

A linha vermelha
representa a inclinação
longitudinal irregular.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Edificações com níveis
menos elevados nas
entradas facilitam a
construção da calçada
com inclinações corretas.

O problema de desníveis
entre os imóveis e a
calçada foi resolvido com
pequenas rampas no
interior do lote e não na
calçada.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
2.5 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL
A inclinação transversal máxima é de 3% (três por cento). Isto significa que a
cada 100cm (cem centímetros) de deslocamento no sentido do meio-fio para o
muro a calçada pode subir até 3cm (três centímetros). Salientamos que a
referência será sempre o meio-fio não rebaixado.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
REFERÊNCIA INCORRETA NA EXECUÇÃO DA CALÇADA

FIGURA A
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

A linha que liga os pontos “A” e “B” foi tomada como referência. REFERÊNCIA INCORRETA.
Consequências:
 grande desnível entre o piso de concreto e o meio-fio
 inclinação longitudinal da calçada não acompanha a inclinação da rua.
REFERÊNCIA CORRETA: meio-fio regular

FIGURA B Falta o rebaixo


Para acesso de pedestres
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Na Figura B vemos a simulação da correção da calçada tendo como referência o meio-fio regular.
As alturas dos pontos “A” e “B” passaram para as posições “A’ “ e “B ’ “ menos elevadas. Houve
um corte do terreno natural para possibilitar a construção da calçada de acordo com a Lei.
REFERÊNCIA INCORRETA NA EXECUÇÃO DA CALÇADA

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Analogamente ao caso da Figura A, a referência para a execução da calçada está errada.


Neste caso foi utilizada como referência a soleira da entrada do estabelecimento comercial.
Realizou-se a inclinação transversal de 3% mas para isto foi sacrificada a inclinação longitudinal
correta bem como a altura regular do meio-fio.
Como medir estas inclinações em uma calçada existente?
Pode-se utilizar, em situação que requer precisão apenas razoável,
o celular com um aplicativo específico para este fim.

Medidor de inclinação
2.6 AS FAIXAS DE USO OU FAIXAS FUNCIONAIS NA CALÇADA
A Prefeitura de Goiânia, através do Decreto Municipal N. 3.057 de 25/12/2015
adotou o conceito de faixas de uso ou faixas funcionais conservando a mesma
designação e posições relativas das faixas indicadas na NBR 9050:2015,
estabelecendo entretanto alterações nas larguras das mesmas conforme a
Tabela 1 do referido decreto, apresentada neste documento.
Nota: com relação à figura original do Decreto N. 3.057/2015, visando fins didáticos,
foi retirada a faixa de pedestres e indicado um rebaixo do meio-fio para acesso de veículos.
A sinalização tátil direcional deve ficar no centro/eixo da Faixa Livre
TABELA 1 (Larguras em metros)

Largura total
da calçada Faixa de serviço Faixa livre Faixa de acesso
(L)
Largura total
L < 1,50 ------------- da calçada -------------
(*)
Mínima de 1,50
1,50 ≤ L < 2,10 Restante da calçada -------------
(*)
Mínima de 1,50
2,10 ≤ L < 3,00 0,60 a 1,00 Restante da calçada
(*)
Mínima de 1,50
3,00 ≤ L < 4,00 0,70 a 1,00 Restante da calçada
(*)
Mínima de 2,00
L ≥ 4,00 0,70 a 1,50 Restante da calçada
(*)
Planta de uma calçada regular.
Faixa de Serviço (Decreto Municipal N. 3.057, art. 2º, I)
 É a faixa para a implantação/colocação de mobiliário e equipamentos
urbanos, autorizados consoante a legislação vigente, tais como:

 posteamento;
 tampa de poço de visita e de caixa de passagem, armário de
telecomunicações ou outros elementos aflorados da rede de
infraestrutura urbana;
 hidrante;
 poste de sinalização de trânsito e de nomenclatura dos logradouros;
 rebaixamento do meio-fio para acesso de pedestre ou de veículo;
 recipiente para resíduos sólidos em consonância c/ LC 177, art. 53;
 arborização.

A necessidade de autorização/licença está estabelecida principalmente na Lei


Complementar N. 177/2008, art. 16, inciso II e na Lei Complementar N. 014, art. 61.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Equipamentos de infraestrutura urbana (poste de energia e armários de telecomunicações) e


equipamentos urbanos (rebaixo do meio-fio/calçada para acesso de pedestres e poste de
sinalização semafórica) na Faixa de Serviço.
 É permitido o plantio de gramíneas ou vegetação rasteira semelhante na
Faixa de Serviço. (Decreto Municipal N. 3.057, art. 2º, §3º)
Condições:
 a área gramada deverá constituir um plano com mesma inclinação da
Faixa Livre.
 a área gramada poderá receber plantas ornamentais sem espinhos e não
venenosas, desde que estas não interfiram na Faixa Livre, na visibilidade
do trânsito de veículos e na funcionalidade do estacionamento regular de
veículos na via;
 as áreas dos rebaixos das calçadas para acesso de pessoas ou veículos
junto ao meio-fio deverão ter calçamento;
 o responsável a qualquer título pelo imóvel lindeiro à calçada deverá
realizar a devida manutenção da área gramada/ajardinada.
 O rebaixamento do meio-fio/calçada para acesso de veículos deve estar
dentro da área da Faixa de Serviço para que não haja interferência na Faixa
Livre. (Decreto Municipal N. 3.057, art. 2º, I e II combinados)
Faixa Livre (Decreto Municipal N. 3.057, art. 2º, II, combinado com art. 8º,
combinado com ABNT NBR 9050:2015 item 6.12.6)
Deve ter calçamento em toda sua área, destinada exclusivamente à livre
circulação de pedestres, isenta de quaisquer interferências ou elementos
que prejudiquem as condições de acessibilidade nos termos da ABNT
NBR 9050/2015 ou sucedânea.
 Nos locais onde o fluxo de tráfego de pedestres exceder a 25 pedestres
por minuto, em ambos os sentidos, por cada metro de largura, a largura
mínima da Faixa Livre deverá ser redimensionada de acordo com o item
6.12.6 da ABNT NBR 9050/2015 ou sucedânea, considerando ainda os
fatores de impedância. Observar que os cálculos da ABNT são
normatizados para uma faixa livre de 1,20m de largura mínima, e que o
Decreto Municipal N. 3.057/2015 já considera certos aspectos deste
ajuste estabelecendo faixas mais largas.

 É permitida a largura mínima de 90cm (noventa centímetros) para a faixa


livre nos pontos de conflito.
Observar que a Faixa Livre deve ser isenta interferências inclusive no
espaço aéreo sobre a mesma. O item 6.12.3, alínea “b”, da NBR 9050:2015, determina
uma altura livre mínima igual a 2,10m sobre a Faixa Livre.

Observar também, se for o caso,


as seguintes alturas mínimas
para: escritório de obras, 3,00m
(LC 177/2008, art. 42, IV);
estores, 2,20m (LC 014/1992, art.
88, I); toldos, 2,20m (LC
014/1992, art. 89, I, b); letreiros,
placas ou luminosos na fachada
ou marquise de prédio, 2,50m (LC
014/1992, art. 141 e Parágrafo
Único).
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Localização atípica de árvores. Neste caso há galhos de árvores a menos de 2,10m de altura
prejudicando a livre passagem dos pedestres onde seria a área normal para a Faixa de Livre.
Mediante a impossibilidade de deslocar a Faixa Livre o responsável pela construção/adaptação da
calçada, neste caso, deve protocolizar processo junto a AMMA para verificar a possibilidade de
poda das espécies arbóreas.
Decreto 3.057/2015 (Ponto de Conflito)
“Art. 8º. Para efeito deste Decreto fica definido como ponto de conflito a
área da calçada onde o equipamento urbano de infraestrutura aflorado,
hidrante, arborização, ponto de ônibus ou rebaixo de calçada regular,
existentes, gerem o estreitamento da faixa livre em função da largura da
calçada.”
O Ponto de Conflito pressupõe situações onde há, ao mesmo tempo e em
certa área delimitada da calçada, a necessidade de se garantir a
acessibilidade e a permanência de elemento relevante para a sociedade,
como os referidos na própria definição do termo.
VISTA SUPERIOR DE UMA CALÇADA COM PONTO DE CONFLITO
Ponto de Conflito.

Neste caso é permitido


utilizar uma largura
menor que 1,50m para
a Faixa Livre, na
extensão do rebaixo
regular para acesso de
veículos, sendo o
mínimo igual a 0,90m.
Ponto de Conflito.

Neste caso é permitido


utilizar uma largura
menor que 1,50m para
a Faixa Livre, na
extensão do tronco da
árvore, sendo o mínimo
igual a 0,90m.
Deslocamento da Faixa Livre
(Decreto Municipal N° 3.057/2015)

“Art. 3º. A Faixa Livre poderá ser deslocada na calçada em decorrência de


circunstâncias locais que impeçam o atendimento da sua localização
determinada neste Decreto.”

O deslocamento da Faixa Livre pode ser feito no sentido do imóvel ou da


rua/meio-fio quando houver na calçada algum elemento fixo ocupando a
área prevista para a Faixa Livre, e este não puder ser movido por
impedimento legal ou por motivo de força maior devidamente justificado.

Ver as análises a seguir.


Neste caso não se
justifica o
estreitamento da FL
nem o seu
deslocamento, por
que estes estão sendo
causados
principalmente pela
“mureta” / floreira
irregular, e não pela
árvore em si.

É necessário primeiro
remover a floreira
irregular , que ocupa
grande espaço, e
reavaliar a situação
para promover a
devida solução.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Foi realizada a
correção com a
retirada da mureta
que formava a
floreira.
Permanece o
deslocamento,
agora menor mas
justificado pela
existência da
árvore.

Falta a sinalização Em função da árvore a


tátil de piso. largura mínima da Faixa
Livre poderia ser 90cm
neste local se a calçada
fosse proporcionalmente
mais estreita.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Observar que na calçada vizinha (no plano de fundo da foto) as floreiras estão irregulares, apesar
de permitirem a existência da Faixa Livre.
Nos casos de deslocamento da Faixa Livre
para o lado do meio-fio, como na foto ao
lado, deve ser garantida a largura mínima de
1,50m para a mesma, correspondente a
0,90m (mínimo no ponto de conflito) +
0,60m (para atendimento do item 4.3.7 da
ABNT NBR 9050:2015, relativo ao
acréscimo de um patamar adjacente, em
nível).

Ver próxima figura.

Falta a sinalização
tátil de piso.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
ABNT NBR 9050:2015. Item 4.3.7 - Desníveis laterais em
rotas acessíveis

Patamar exigido

1- Desnível ≤ 0,60m e inclinação ≥ 1:2


2- Desnível > 0,60m e inclinação ≥ 1:2

V:H = 1:2 = 26° = 50%


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Situação com alinhamento incomum de árvores na área mais central da calçada,
impossibilitando a localização da Faixa Livre conforme o Decreto 3.057/2015.
A escolha pela posição 1 ou 2 estará condicionada a vários fatores, por
exemplo:

 possibilidade de atendimento da largura mínima da Faixa Livre,


considerando-se inclusive o conceito de ponto de conflito, e outros
parâmetros legais;
 posição de elementos como postes, árvores, armários de telefonia,
pontos de ônibus e outros, à princípio, de impossível deslocamento,
nas calçadas vizinhas;
 pré-existência de calçada vizinha regular com faixas já definidas;
 fatores de impedância como vitrines e abertura de portões no imóvel
da calçada e nos vizinhos;
 existência de rebaixamentos para acessos de pedestres ou veículos;
 existência ou necessidade de rampa acesso ao imóvel na área da
faixa de acesso;
 outros.
Faixa de Acesso (Decreto Municipal N. 3.057, art. 2º, III e §§ 2º e 4º
combinados)
É a área da calçada destinada aos acessos aos imóveis e onde ocorrem
interferências resultantes da implantação, do uso e da ocupação das
edificações.

É facultado o plantio de gramado na Faixa de Acesso desde que sejam


garantidas ligações acessíveis com largura mínima de 1,20m entre a
Faixa Livre e cada acesso de pessoas ao imóvel, bem como, no que
couber, seja assegurado o cumprimento das exigências para plantio de
grama ou vegetação rastreira semelhante, determinadas para a Faixa
Serviço.

Os elementos permitidos na Faixa de Serviço poderão ser admitidos na


Faixa de Acesso quando não for possível a realização destes na primeira,
após oitiva da Comissão Técnica de Acessibilidade do Município e
autorização do órgão próprio.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Calçada atípica. Equipamento de infraestrutura urbana (poste de iluminação pública)


na Faixa de Acesso.
Neste caso o poste não comprometeu ou dificultou a solução acessível.
UM CASO DE ADAPTAÇÃO DE CALÇADA
(Considerar que as calçadas vizinhas possibilitam a solução adotada)

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Situação existente. Calçada com 3,50m de largura e demais dimensões como acima indicado.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Adaptação geralmente pretendida ou entendida pelo cidadão como correta.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Solução com três faixas definidas no Decreto N. 3.057/2015. É a solução correta!


2.7- REBAIXOS PARA ACESSO DE PEDESTRES À CALÇADA

Segundo a LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 177/2008


Art. 55, VI, é obrigatório na calçada:

“apresentar rebaixamento de meio-fio em terrenos de esquina e junto às


faixas de pedestres, para acesso de pessoas, conforme Anexo 3, deste
Código e normas da ABNT – NBR 9050.”
Anexo III do Código de Obras e Edificações de Goiânia

Na figura acima temos duas opções de rebaixo para acesso de pedestres à calçada: (1) rebaixo
amplo na linha curva do meio-fio ou (2) rebaixo padrão próximo à linha curva do meio-fio.
Este modelo é uma sugestão da Comissão Técnica Permanente de Acessibilidade e Inclusão
(CTPAI) de Goiânia para a situação de rebaixo amplo na linha curva do meio-fio.
Modelo de rebaixo padrão incluso no Anexo III do Código de Obras e Edificações de Goiânia
Nota: este modelo inicial foi substituído pelo modelo a seguir.
Este modelo é uma sugestão da CTPAI para o rebaixo padrão do ANEXO III referido,
agregando parâmetros das normas de acessibilidade.
Nota: há a necessidade de sinalização de alerta sinalizando os limites da rampa, como na figura
acima, sempre que as abas laterais tiverem inclinação superior a 8,33%.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Rebaixo padrão de calçada/meio-fio para acesso de pedestres.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Rebaixamento para acesso à calçada junto à faixa para pedestres.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Situação irregular. A sinalização tátil tem um desenho que dá a impressão de ser regular, mas
nota-se claramente que as funções de direcionamento e alerta da sinalização foram prejudicadas.
As mudanças de direção não estão sinalizadas.
As faixas de uso não foram corretamente realizadas e o piso paver deste tipo acaba resultando, na
maioria das vezes, em um efeito trepidante.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Situação irregular. Na área realçada 1 ocorre a utilização invertida dos pisos táteis, o piso de
alerta foi utilizado no lugar do piso direcional e vai, incorretamente, até o meio-fio.
Onde seria devido utilizar o piso de alerta não foi utilizado.
As abas laterais do rebaixo não atendem a dimensão legal.
Na área realçada 2 a sinalização de alerta deveria ter 6 pisos de alerta, mas, erroneamente foram
utilizados 9.
O rebaixo apresenta inclinação superior a 8,33% e largura menor que 1,50m.
Ao realizar os rebaixos para acesso de pedestres à calçada é obrigatório o alinhamento com o
rebaixo da calçada oposta como na figura acima.
Quando há faixa para travessia de pedestres esta geralmente fica na linha curva do meio-fio como
indicado na próxima figura, a qual apresenta os ajustes necessários.
Ajuste do rebaixo padrão proposto pela CTPAI, para acesso de pedestres à calçada, quando a
faixa de travessia está na linha curva do meio-fio (a maioria dos casos).
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Situação irregular. Caso de desalinhamento do rebaixo padrão para acesso de pedestres com
relação à faixa de travessia para pedestres correspondente. Notar que a sinalização tátil apresenta
alguns equívocos. Outras irregularidades: realização de rampa na sarjeta e de sinalização na pista
de rolamento.
Este modelo, realizado pela CTPAI, é uma sugestão de rebaixo para acesso de pedestres à
calçada estreita ou relativamente estreita, integrado à sinalização tátil no piso.
Rebaixo para acesso de pedestres à calçada + sinalização tátil de piso.
Pode ser mais adequada em calçadas com largura entre 2,30m e 3,00m.
2.8- REBAIXOS PARA ACESSO DE VEÍCULOS À CALÇADA

ACESSO DE VEÍCULOS AOS IMÓVEIS ATRAVÉS DA CALÇADA


Este acesso ocorre em duas etapas:
1-ACESSO À CALÇADA
(junto ao meio-fio)

2-ACESSO AO IMÓVEL
(junto ao alinhamento
frontal do terreno)

As normas para a realização


destes acessos estão
estabelecidas principalmente
no Código de Obras e
Edificações (LC N. 177/2008),
art. 56, e na norma ABNT NBR
9050:2015, item 6.12.
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 177/2008

“Art. 56. É permitido o rebaixo de guias de meio-fio destinado ao acesso


de veículos, desde que garantido o acesso de pedestres às
edificações conforme as normas da ABNT - NBR - 9050, não
conflitante com a circulação de veículos, conforme Anexo 4, 5 e 6
deste Código e atendidas as seguintes exigências:”
Aspectos inerentes à dimensão da testada do lote:

1- lote c/ testada menor que 14,00m: 01 rebaixamento máximo de


3,50m por testada;

2- lote com testada igual a 14,00m: 02 rebaixos desde que com


espaço mínimo de 5,00m entre ele;

3- lote com testada superior a 14,00m poderá ocorrer um rebaixo a


cada 7,00m de testada, desde que com espaço mínimo de 5,00m
entre eles.
Aspectos inerentes às condições específicas:

4- em casos de lotes de esquina serão consideradas as duas


testadas;

5- o acesso de veículos em lotes de esquina será locado, no mínimo,


à distância de 10,00m, contados do ponto de interseção do
prolongamento dos alinhamentos dos lotes;

6- para posto de gasolina, admite-se o rebaixo total do meio-fio


conforme Anexo 5, deste Código;
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
7- quando se tratar de habitação geminada e habitação em série com
acesso direto à via, dispensando corredor de acesso comum, poderá
ocorrer 1 rebaixo por unidade habitacional;

8- quando se tratar de habitação coletiva poderá ocorrer 1 rebaixo por


acesso;

9- para os usos habitacionais o rebaixo no meio-fio deve corresponder


ao acesso de veículos ao lote, exceto quando se tratar de vagas
exigidas externas ao empreendimento;

10-admitido rebaixo de 5,00m, para acesso a estacionamento de


veículos, com manobra interna ao lote para fluxo de entrada e saída
de veículos;
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
11-para as vagas externas de edificações residenciais e usos de
comércio, prestação de serviço, indústria e institucional, será admitido
por rebaixo, acesso a, no máximo, 3 (três) vagas, conforme Anexo 6,
deste Código;

Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
12-quando se tratar de acesso de ônibus e caminhões, será admitido
rebaixo superior a 3,50m desde que com testada de lote superior a
14,00m;

13-quando utilizado o disposto nos incisos 3, 8, 10, 11 e 12, os


rebaixos não poderão exceder a 50% (cinquenta por cento) da
extensão da testada do imóvel;

14-em casos de lotes em vias com faixa exclusiva para transporte


coletivo, onde é proibido estacionar na via pública, deverá ser
consultada a Divisão de Estruturação Viária, do Órgão Municipal de
Planejamento, para rebaixo total da guia de meio-fio;

15-os lotes de configuração irregular, os casos omissos e as dúvidas


suscitadas na aplicação deste artigo serão encaminhadas à Câmara
Técnica de Uso do Solo, do Órgão Municipal de Planejamento, para
análise.
Nota: Regulamentado pelo • Art. 14º do Decreto N° 1.085, de 05/05/2008: “Para efeito de
aplicação do disposto no Anexo 18, da Lei Complementar n.º 177/08, admite-se solução
alternativa de projeto de acesso para as categorias de uso habitacional, desde que
devidamente autorizada pela Divisão de Estruturação Viária do Órgão Municipal de
Planejamento.”
NBR 9050:2015

Item 6.12.4 - Acesso do veículo ao lote

“O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e


estacionamento deve ser feito de forma a não interferir na faixa livre de
circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis, conforme
exemplo da Figura 89. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a
existência de rampas.”
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

VISTA SUPERIOR DA CALÇADA - A Faixa Livre forma uma superfície contínua e sem degraus
ao longo da calçada, inclusive ao longo da área de acesso de veículos.
Figura ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

CORTE DA CALÇADA - Faixa Livre c/ inclinação transversal < 3% e sem degrau em relação ao
restante da calçada. As rampas de acesso p/ veículos ocorrem nas faixas de serviço e de acesso.
Nos casos de postos de combustíveis e de remansos, nos
termos dos Anexos e V e XVIII do Código de Obras e
Edificações, respectivamente, a Prefeitura admite
soluções semelhantes a indicada na foto ao lado (com
rebaixamento do nível da calçada), diferente daquela
indicada na Fig. 89 da NBR 9050:2015. A solução
pautada no Código de Obras e Edificações deve estar
aprovada e licenciada pela Prefeitura.

A sinalização tátil na travessia, na calçada, deve ser


conforme NBR 16537:2016, Figura 74, adaptada às normas
da Prefeitura como acima.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
SINALIZAÇÃO OBRIGATÓRIA NOS PORTÕES DE ACESSO
ÀS GARAGENS SEGUNDO A NBR 9050:2015

Item 6.15 - Portões de acesso a garagens


“Os portões de acesso a garagens manuais ou de acionamento
automático devem funcionar sem colocar em risco os pedestres. A
superfície de varredura do portão não pode invadir a faixa livre de
circulação de pedestre e deve contar com sistema de sinalização
conforme 5.6.4.2.”

Item 5.6.4.2 - Alarme de saída de garagem em passeio público


“As saídas de garagens e estacionamentos nos passeios públicos devem
possuir alarmes que atendam ao disposto em 5.2.1, e ainda
características sonoras que emitam um sinal, com 10 dBA, acima do ruído
momentâneo mensurado no local, que informe a manobra de saída de
veículos. Os alarmes sonoros devem estar sincronizados aos alarmes
visuais intermitentes.”
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Sinalização conforme item 5.2.1 da NBR 9050:2015. Alarme sonoro com 10 dBA acima do ruído
momentâneo mensurado no local e alarme visual luminoso sincronizado.
Os acessos para veículos aos imóveis são as principais causas de
irregularidades graves nas calçadas quando realizadas rampas
transversais nas formas a seguir apresentadas.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Rampa na sarjeta; inclinação transversal e longitudinal irregulares;


rebaixo do meio-fio/calçada além da Faixa de Serviço.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Inclinação transversal e longitudinal irregulares; formação de degrau na calçada.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Calçada com inclinações transversal e longitudinal irregulares e formação de degrau no passeio.


Neste caso, onde há um remanso na calçada (área cinza), é importante observar se esta
implementação está aprovada pela Prefeitura em projeto de arquitetura e devidamente licenciada.
Calçada com inclinação transversal irregular (maior que 3%).
Esta situação implica desconforto, insegurança e compromete a autonomia das pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida.
Solução ideal.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

SOLUÇÃO IDEAL
POSSIBILIDADE DE RAMPA DE ACESSO AO IMÓVEL NA FAIXA DE
ACESSO segundo norma ABNT NBR 9050:2015

ESTÁ CONDICIONADA A LICENÇA DO MUNICÍPIO, CONFORME ART. 16,


II, DO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES E ITEM 6.12.3 DA ABNT NBR
9050:2015.

Item 6.12.1 - Inclinação transversal (NBR 9050:2015)


“A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de
pedestres não pode ser superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser
executados sempre dentro dos lotes ou, em calçadas existentes com mais de 2,00 m de
largura, podem ser executados nas faixas de acesso “

Item 6.12.3 - Dimensões mínimas da calçada (NBR 9050:2015)


“A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir
e demonstrado pela Figura 88:
(...)
c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta
faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para
acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para
edificações já construídas.”
Item 6.12.4 - Acesso do veículo ao lote (NBR 9050:2015)
O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e estacionamento deve ser
feito de forma a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus
ou desníveis, conforme exemplo da Figura 89. Nas faixas de serviço e de acesso é
permitida a existência de rampas.

Exemplificação
de acesso à edificação
existente através de
rampa na
Faixa de Acesso da calçada.

As rampas para pessoas


devem
atender às disposições das
normas da ABNT.
Em Goiânia, à princípio, rampas na faixa de acesso serão possíveis
somente para calçadas com largura superior a 2,10m,
correspondentes às edificações anteriores a 11/10/2015,
mediante licença da Prefeitura.

Atualmente os procedimentos para licenciamento de


rampas de acesso para pessoas ou veículos na faixa de
acesso não estão resolvidos.

SEM A LICENÇA O RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DA RAMPA


PODERÁ SER AUTUADO!!!
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Irregularidade muito comum nas calçadas: rebaixamento de toda a calçada na área de
acesso de veículos gerando desníveis laterais com risco de acidentes.
A rampa na sarjeta também é irregular e diminui a segurança na calçada.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
CORREÇÃO 1 - Parcial: correção da inclinação transversal, retirada da rampa na sarjeta,
realização do rebaixo para acesso de veículos da forma correta e eliminação dos desníveis.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
CORREÇÃO 2 - conclusão: instalação da sinalização tátil no centro da faixa livre.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Irregularidade: rebaixamento de toda a calçada na área de acesso de veículos gerando


desníveis laterais com risco de acidentes.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Correção dos desníveis irregulares e do rebaixo p/ acesso de veículos.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Rebaixamento total do meio-fio. Acesso irregular para veículos.


Inclinações irregulares.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

CORREÇÃO DA CALÇADA ANTERIOR


Correção da inclinação transversal e longitudinal. Correção do rebaixamento para acesso de veículos.
Retirada da cabine telefônica através de intervenção da Prefeitura.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Rampa na sarjeta em toda a extensão da calçada.


Neste local o rebaixamento total poderia ocorrer mediante análise da SEPLANH por que
se trata de via com faixa exclusiva para transporte coletivo, onde é proibido estacionar
na via pública. Contudo, a rampa na sarjeta não é permitida, independentemente da via.
2.9- CONTINUIDADE ENTRE PASSEIOS VIZINHOS

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 177/2008


Art. 55, II
“... garantia de continuidade entre passeios vizinhos e tendo como
referência o passeio já existente, se este estiver em conformidade com as
normas deste Código, caso contrário, realizar adequação por meio de
rampa”.
A rampa de adaptação deverá ter no máximo 8,33% de inclinação
longitudinal.

DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015


Art. 7º

“O traçado da sinalização tátil em uma calçada regular será referência


para a concordância e continuidade desta sinalização nas calçadas
adjacentes, onde deverão ocorrer as obras de adaptação necessárias.”
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Transição regular entre calçadas.

 Não pode haver desnível entre as calçadas.


 Rampas com inclinação longitudinal suave (até 8,33%) podem ser utilizadas
para resolver problemas de pequenas diferenças de níveis (por exemplo 8cm) entre
calçadas vizinhas.

 A Faixa Livre e a sinalização tátil direcional da calçada 2 deverão coincidir com as da


calçada 1 na linha de transição entre as calçadas.
A desatenção ou negligência relativas à posição
da Faixa Livre e da sinalização tátil, ou a outros
parâmetros legais podem gerar situações que
dificultam a continuidade entre as calçadas,
como na foto ao lado.

Esta situação poderia ser menos complicada,


já que a Faixa de Serviço poderia ter até
1,50m neste caso. Isto deslocaria a sinalização
tátil mais para o centro da calçada facilitando
sua continuidade com relação a calçada
vizinha. A ampliação da largura da Faixa Livre
teria o mesmo efeito e poderia ser acumulativa.

Também não foi observado o plano da calçada


vizinha que está correto. Haveria a necessidade
de uma rampa suave de adaptação/transição
entre as calçadas. Ver exemplo a seguir.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
SOLUÇÃO PARA DESNÍVEL ENTRE CALÇADAS VIZINHAS REGULARES.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
ANTES
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
DEPOIS
2.10- CALÇAMENTO / PISO

Calçamento: sistema de piso horizontal ou inclinado assentado sobre


solo compactado, composto de camadas construtivas de acordo com o
material de acabamento definido, destinado à estruturação de área
apropriada ao trânsito de pessoas na calçada.

PISOS, REVESTIMENTOS E TAMPAS


NBR 9050:2015

Item 6.12 - Circulação externa

Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e


garantir uma faixa livre (passeio) para a circulação de pedestres sem
degraus.
Item 6.3 - Circulação - Piso

 6.3.1 Condições gerais


Os pisos devem atender às características de revestimento, inclinação e
desnível, conforme descrito ...

 Revestimentos

 superfície regular

 firme

 estável

 não trepidante para dispositivos com rodas

 e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado)


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Calçada com superfície não regular, com buracos e desnivelamentos.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Calçada com superfície não firme, não estável e trepidante.


Observar que neste caso o enquadramento deste piso como trepidante é praticamente
unânime. Contudo, em pisos muito bem realizados, de pedra portuguesa ou paver, por
exemplo, a avaliação desta questão fica comprometida pela falta de critério técnico ou
normativo mais claro e preciso, conferindo à avaliação grande subjetividade. Desta
forma, para se evitar transtornos, é altamente recomendado que na faixa livre os pisos
citados e outros semelhantes sejam evitados, ou substituídos por piso de concreto.
Resistência ao escorregamento (coeficiente de atrito dinâmico)
A resistência ao escorregamento corresponde à segurança do usuário ao
caminhar pela superfície (seja revestida ou não), principalmente na presença de
água, óleo ou qualquer outra substância, ou em superfícies de aclive ou declive.
Os produtos designados antiderrapantes oferecem apenas maior resistência ao
escorregamento já que a garantia de não escorregamento depende de outros
fatores, além das características da superfície por onde se caminha.
O coeficiente de atrito dinâmico é considerado o parâmetro para mensurar o
índice de escorregamento (NBR 13818 - Anexo N).
A força de atrito que pode minimizar a possibilidade de escorregamento depende
do coeficiente de atrito dinâmico e da inclinação do plano sobre o qual se
transita.
Quanto maior o coeficiente de atrito dinâmico (aspereza da superfície) menor a
possibilidade de escorregamento conservando-se os demais parâmetros de
análise.
Quanto maior a inclinação maior a possibilidade de escorregamento
conservando-se os demais parâmetros de análise.
Indicações de coeficiente de atrito dinâmico

COEFICIENTE DE ATRITO DINÂMICO


Valor Indicações
Menor
Satisfatório para instalações normais
que 0,4
De 0,4 a Recomendado para uso onde se requer
0,7 resistência ao escorregamento
Recomendado para locais onde o risco de
Maior
escorregamento é muito intenso (ex: áreas
que 0,7
externas em aclive ou declive).

Dados exemplificativos.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que
possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo
contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de
tridimensionalidade)

NÃO OK!

OK! OK!

Fotos ilustrativas. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
 Desníveis

 desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas


acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam
tratamento especial.

 desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação


máxima de 1:2 (50 %).

 desníveis superiores a 20 mm (2cm), quando inevitáveis, devem ser


considerados como degraus.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Desníveis às vezes pouco


notados mas perigosos
para os pedestres.
 Grelhas, juntas de dilatação e tampas.
 em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora
do fluxo principal de circulação.
 quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão
máxima de 15 mm, devem ser instalados perpendicularmente ao fluxo
principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando houver
fluxos em mais de um sentido de circulação.
 as tampas de caixas de inspeção e de visita devem:
 estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulação;
 ter superfície nivelada com o piso adjacente;
 no caso de eventuais frestas devem possuir dimensão máxima de 15
mm;
 terem as tampas firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer
condição;
 sua eventual textura, estampas ou desenhos na superfície não
podem ser similares à da sinalização de piso tátil
2.11 SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO
Os pisos táteis, direcional e de alerta, tem a forma e dimensões
normatizadas de acordo com a norma ABNT NBR 16537:2016
itens 5.2 e 5.3 (alerta) e itens 5.4 e 5.5 (direcional)

Parâmetros para fabricação de piso tátil de alerta.


Ver também Tabela 2 do Item 5.3
Parâmetros para fabricação de piso tátil direcional.
Ver também Tabela 3 do Item 5.4
 Os elementos que formam a textura da sinalização tátil na calçada
devem ser:
 implementados em módulos de peça única, rígida;
 resistentes à passagem de veículos, sendo vedada a utilização de
peças em material plástico ou quaisquer outros de baixa resistência à
abrasão ou compressão.
(DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 6º)

40x40cm (de alerta e direcional). 25x25cm (direcional e de alerta).


Em concreto. Em concreto.
O traçado do piso tátil direcional deverá ser composto com o piso
tátil de alerta na forma prevista pela norma ABNT correspondente
(NBR 16537:2016).
(DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º, §1º)
 Os pisos táteis, normatizados pela ABNT NBR 9050/2015 ou
sucedânea, somente poderão ser utilizados para os fins
específicos estabelecidos nesta norma técnica, ficando vedada a
sua utilização ou de padrões semelhantes no restante do calçamento.
(DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 5º)

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
 A sinalização tátil na calçada deverá ser integrada ao piso
adjacente sem desnível em relação a este.

(NBR 16537:2016 - Item 8.1) e


(DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º, §3º)
Pisos e assentamentos de má qualidade

Foto 1 (referência) Foto 2 e 3 (falta de qualidade)


Nas Fotos 2 e 3 observamos que as peças tem bordas chanfradas ou
arredondadas e que os espaços entre estas são relativamente
grandes. Há também o desnivelamento entre peças e o não
atendimento dos padrões construtivos. Estas faltas prejudicam e
podem até inviabilizar a funcionalidade da sinalização tátil no piso.
 A sinalização tátil no piso deve ser antiderrapante, em qualquer
condição devendo ser garantida a condição antiderrapante durante
todo o ciclo de vida da edificação/ambiente, tanto em áreas internas
como em externas. (NBR 16537:2016 - Item 7.2-a)

Exemplo de piso tátil derrapante. Não permitido!


 A sinalização tátil deve ter relevo e luminância contrastantes em
relação ao piso adjacente ... devendo ser garantida a cor do relevo
durante todo o ciclo de vida da edificação/ambiente, tanto em áreas
internas como em externas. (NBR 16537:2016 - Itens 7.2-b e 7.2-c)

LUMINÂNCIA
CONTRASTANTE

Luminância,
intensidade da luz refletida
por um objeto, “Light
Reflectance Value” - LRV

Contraste de luminância
(ΔLRV)
entre a sinalização tátil e a
superfície do piso
adjacente, na condição
seca ou molhada.
(NBR 16537:2016 - Item
5.6.1)
Variação da luminância (LRV indicados) para variações de cores.

Observação: até a presente data os fabricantes de pisos e de tintas para pisos


geralmente não indicam as luminâncias correspondentes aos seus produtos.
Indicação dos contrastes recomendados entre as cores da
sinalização tátil e do piso adjacente.
Deve prevalecer o contraste claro-escuro percebido pela maioria da população,
com quaisquer que sejam as cores determinadas.
(NBR 16537:2016 - Item 5.6.2)
COM CONTRASTE SEM CONTRASTE
Fotos ilustrativas. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Vista de uma calçada com sinalização tátil no piso atendendo o
contraste claro-escuro percebido pela maioria da população.
No outro caso não há praticamente nenhum contraste.
NBR 16537:2016 - ITEM 7.3.5

 A largura e a cor dos pisos que compõem uma sinalização tátil direcional
devem ser constantes.

 A sinalização tátil de alerta utilizada nas mudanças de direção deve possuir a


mesma cor da sinalização tátil direcional.

 Se houver variação de cor do piso adjacente nos diferentes ambientes pelos


quais passa a sinalização tátil direcional, deve ser utilizada uma única cor
que contraste com todas elas ao mesmo tempo.

Nota:
utilizar preferencialmente os pisos de 25x25cm de cor amarela na
sinalização tátil e realizar a Faixa Livre em concreto rústico desempenado
em tom cinza médio ou mais escuro.
 Quando o piso do entorno não for liso, é recomendada a largura L
entre 0,25 m e 0,40 m, acrescida de faixas laterais lisas, com mínimo
de 0,60 m de largura cada uma, para permitir a percepção do relevo
da sinalização tátil no piso, conforme a Figura 45.

(NBR 16537:2016 - Item 7.3.8)


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Aplicação de faixas laterais lisas, com mínimo de 0,60 m de largura cada uma, para
permitir a percepção aprimorada do relevo da sinalização tátil no piso.
SINALIZAÇÃO TÁTIL DE ALERTA NO PISO DA CALÇADA
NBR 16537:2016 - ITENS 4.1 e 6.3 e NBR 9050:2015 - ITEM 5.4.6.3 (Resumo)

 função identificação de perigos. Informar à pessoa com deficiência


visual sobre a existência de desníveis ou outras situações de risco
permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala
longa;

 função mudança de direção. Informar as mudanças de direção ou


opções de percursos;

 função marcação de atividade ou serviço(sinalização tátil direcional +


alerta). Orientar/marcar o posicionamento adequado da pessoa com
deficiência visual para o uso de equipamentos como: rebaixos para
travessia de pedestres; acessos para metrôs ou plataformas elevadas;
focos semafóricos acionáveis; e locais de embarque e pontos de
parada de ônibus (NBR 16537:2016 - Resumo dos itens 7.8.3, 7.8.4, 7.8.5 e
7.8.6).
DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º, §3º
“Os pisos táteis, direcional e de alerta, deverão sinalizar a posição dos
acessos às edificações de uso público.”

Decreto Federal 5.296/2004 - Definição de usos das edificações


“Art. 8° Para os fins de acessibilidade, considera-se:
(...)
VI - edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da
administração pública, direta e indireta, ou por empresas prestadoras de serviços
públicos e destinadas ao público em geral;
VII - edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às atividades de natureza
comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira, turística, recreativa, social,
religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de
prestação de serviços de atividades da mesma natureza;
VIII - edificações de uso privado: aquelas destinadas à habitação, que podem
ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar;”
Dentre as situações numeradas quais estão
irregulares?

1 - sinalização da área utilizada para acesso de veículos ao imóvel.


R: Não enquadra no item 5.4.6.3 da NBR 9050:2015 e nem nos itens
4.1. ou 6.3 da NBR 16537:2016, portanto não deve ser colocada.

2 - marcação da entrada de edificação com sinalização tátil direcional


transversal.
R: Sinalização obrigatória somente nos casos de edificações de uso
público conforme DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º,
§3º. A definição de edificação de uso público para fins de
acessibilidade está no Decreto Federal 5.296/2004, art. 8°, IV.

3 - sinalização junto à escada.


R: Sinalização correta, obrigatória. Contudo não em função do
acesso à edificação, mas por se tratar de sinalização do início da
escada, que no caso está no limite frontal do lote.
Observação: a sinalização tátil de alerta e direcional devem ser na
mesma cor.

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Quando houver mudança de direção formando ângulo entre 150º e 180º,
não é necessário sinalizar a mudança com sinalização tátil de alerta,
conforme a Figura 46.

(NBR 16537:2016 - Item 7.4.2)


Quando houver mudança de direção com ângulo entre 90º e 150º, deve
haver sinalização tátil de alerta, formando áreas de alerta com dimensão
equivalente ao dobro da largura da sinalização tátil direcional, conforme a
Figura 47.

(NBR 16537:2016 - Item 7.4.3)


Fotos ilustrativas. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Exemplos de mudanças de direção com ângulos entre 90º e 150º.
Mudanças de direção na sinalização tátil direcional na área da esquina.
Se os ângulos “b” correspondentes às mudanças de direção forem entre 90º e 150º
a sinalização deverá ser semelhante a indicada na próxima figura.
Sugestão de sinalização de alerta em mudanças de direção na esquina.
Quando houver o encontro de três faixas direcionais, deve haver
sinalização tátil formando áreas de alerta com dimensão equivalente ao
triplo da largura da sinalização tátil. A área de alerta deve ser posicionada
mantendo-se pelo menos um dos lados em posição ortogonal a uma das
faixas direcionais, conforme Figura 50.

(NBR 16537:2016 - Item 7.4.4)


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Rebaixo de calçada para acesso de pedestres + interligação com a sinalização tátil
direcional.
Quando houver o encontro de quatro faixas direcionais, deve haver
sinalização tátil de alerta com o triplo da largura da sinalização tátil
direcional, sendo esta posicionada nos dois lados da sinalização tátil
direcional indicativa dos fluxos existentes, conforme a Figura 52. A área
de alerta deve ser posicionada mantendo-se pelo menos um dos lados
em posição ortogonal a uma das faixas direcionais.

(NBR 16537:2016 - Item 7.4.5)


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Encontro de quatro linhas direcionais sendo uma para interligação a um rebaixo de


calçada para acesso de pedestres.
Deve haver sinalização tátil de alerta no entorno da projeção de
elementos com altura livre entre 0,60 m e 2,10 m, distando 0,60 m do
limite da projeção. A largura da sinalização tátil de alerta deve variar
entre 0,25 m e 0,60 m, conforme as Figuras 33 e 35 a seguir. (Ver demais
casos na NBR 16537, Item 6.8 - Elementos Suspensos)

(NBR 16537:2016 - Item 6.8 - Elementos Suspensos)


(NBR 16537:2016 - Item 6.8 - Elementos Suspensos)
NBR 16537:2016, item 7.8.6 – Identificação de locais de embarque e pontos de
parada de ônibus com sinalização tátil direcional transversal.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Quando não for possível implementar a sinalização tátil direcional num espaço entre o ponto
de ônibus e o limite do terreno/lote, com largura mínima de 90cm (ponto de conflito), como na
figura acima, esta deverá ser implantada na parte da frente do ponto de ônibus.
Os elementos na calçada que gerem ponto de conflito deverão ser
sinalizados com piso tátil de alerta conforme indicado a seguir.
(DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º, §7º)
Em situações excepcionais, caracterizadas pela existência de tampa de
poço de visita dos sistemas de infraestrutura urbana ou de caixa de
passagem na Faixa Livre, o traçado do piso tátil direcional deverá ser
desviado destas, devendo também ocorrer a sinalização da forma a
seguir. (DECRETO MUNICIPAL N. 3.057/2015, ART. 4º, §6º)
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Exemplo de sinalização de tampas de caixas de inspeção ou passagem na faixa livre.
Deve haver sinalização tátil de alerta indicando o limite de plataformas,
localizado a 0,50 m de distância do limite da borda, conforme a Figura 31
a seguir. A largura da sinalização tátil de alerta deve variar entre 0,25 m
e 0,60 m, exceto para plataforma em via pública, quando a largura deve
variar entre 0,40 m e 0,60 m.

(NBR 16537:2016 - Item 6.7 - Limite de plataforma em geral)


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Sinalização de plataforma fora da via pública.


Em plataforma na via pública a sinalização de alerta deve ter largura de 40 a 60cm.
2.12- AJARDINAMENTO, FLOREIRAS E ESTEIOS

Regras para floreiras e esteios


(Art. 63 da LC Mun. 014/1992 e Art. 53 do Decreto Mun. 2.135/1994)

A colocação de floreiras e esteios de proteção nos passeios públicos


somente será permitida quando autorizada pelo órgão competente
da Prefeitura, devendo atender as seguintes exigências:

I - para as floreiras:
 distância de 0,50 m metros do meio-fio, sendo vedada a sua
instalação no sentido transversal do passeio;
 ocuparem, no máximo, 1/4 da largura do passeio;
 terem altura máxima de 0,50 m;
 distarem, no mínimo, 1,20 m uma da outra.
 ter o comprimento máximo de 2,00m
II - para os esteios de proteção:
 distância de 0,50 m metros do meio-fio, sendo vedada sua fixação
no sentido transversal no passeio;
 terem diâmetro mínimo de 0,25 m;
 terem altura mínima de 0,80 m;
 não terem sua extremidade superior pontiaguda;
 distarem, no mínimo, 0,60 um do outro.

Não poderá ser autorizada a colocação de floreiras ou esteios nas


esquinas, nos locais de grande fluxo de transeuntes e em frente às
faixas de sinalização.
FLOREIRAS E ESTEIOS IRREGULARES

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

A floreira junto ao muro não é regularizável atualmente. Contudo, pode ser adaptada a
um ajardinamento na Faixa de Acesso retirando-se a mureta existente no seu contorno.
A vegetação alta na Faixa de Serviço atrapalha o estacionamento regular de veículos.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

Esta floreira não atende a distância de 50cm do meio-fio e


não teve a autorização da Prefeitura.
PLANTAS COM ESPINHOS E/OU VENENOSAS
LC 014/1992
“Art. 68. ... fica proibido:
(...)
IV - plantar nos logradouros públicos plantas venenosas ou que tenham
espinhos;
(...)”

Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Obstrução da calçada agravada pelo plantio de plantas espinhosas e não atendimento
de outras exigências legais.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
Estes esteios não atendem a nenhum requisito legal e
não tiveram autorização da Prefeitura.
Há ainda invasão de logradouro público (plataforma de alvenaria e concreto em cinza)
2.13- RECIPIENTES PARA RESÍDUOS SÓLIDOS ou LIXEIRAS

“Art. 53. Excetuadas as habitações unifamiliares, geminadas, seriadas e


coletivas com até 8 (oito) unidades, em lote exclusivo, qualquer edificação
ou conjunto de edificações com mais de 750m² (setecentos e cinqüenta
metros quadrados) deverá ser dotada de espaço ou abrigo destinado à
guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso direto ao
logradouro público, podendo ocorrer no recuo frontal obrigatório.”

Podem ser instaladas na Faixa de Serviço, desde que não interfiram na Faixa Livre, as
lixeiras de:
 edificações comprovadamente construídas antes de 09/01/2008;
 habitações unifamiliares, geminadas, seriadas e coletivas com até 8 (oito) unidades
em lote exclusivo independentemente de área;
 qualquer edificação ou conjunto de edificações com menos de 750m² (setecentos e
cinquenta metros quadrados).
Observamos que os responsáveis por lixeiras que interfiram no estacionamento regular
na via ou no trânsito estão sujeitos às leis específicas que regulamentam a matéria.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.
LIXEIRA IRREGULAR
Além de não atender o art. 53 do Código de Obras e Edificações obstrui a Faixa Livre.
Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

LIXEIRA REGULAR no interior do imóvel.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

LIXEIRA REGULAR no interior do imóvel.


Foto ilustrativa. Toda calçada deve atender integralmente a legislação vigente, inclusive a sinalização tátil no piso.

LIXEIRA REGULAR no interior do imóvel.


2.14- RESUMO NORMAS BÁSICAS P/ CALÇADA ACESSÍVEL

1. meio-fio com altura normal de 15 a 17cm, devidamente alinhado com os


demais meios-fios regulares da rua;

2. inclinação longitudinal igual a do eixo central da rua;

3. inclinação transversal máxima igual a 3%(três por cento) com caimento do


lote para o meio-fio;

4. Faixas funcionais ou de uso (Faixa de Serviço, Faixa Livre e Faixa de


Acesso) de acordo com o Decreto Municipal nº 3.057/2015;

5. rebaixamento do meio-fio para acesso de pedestres à calçada de acordo


com o art. 55 do Código de Obras e Edificações (Lei Complementar n°
177/2008 ou sucedânea) e normas ABNT NBR 9050:2015 e NBR
16537:2016 ou sucedâneas;
6. rebaixamentos do meio-fio para acesso de veículos à calçada de acordo
com o art. 56 do Código de Obras e Edificações (Lei Complementar n°
177/2008 ou sucedânea);

7. garantia de continuidade entre calçadas vizinhas (sem desníveis e com


concordância entre faixas livres e sinalização tátil);

8. calçamento ou piso geral, plano, regular, firme, estável e antiderrapante, e


na faixa livre ainda deve ser não trepidante e preferencialmente em
concreto;

9. sinalização tátil de piso conforme Decreto Municipal nº 3.057/2015 e


normas ABNT NBR 9050:2015 e NBR 16537:2016 ou sucedâneas;

10. floreiras e esteios somente com autorização da Prefeitura e de acordo


com o art. 63 do Código de Posturas (Lei Complementar n° 014/1992 ou
sucedânea) e art. 53 do Decreto Municipal nº 2135/1994 ou sucedâneo;
11. recipientes para resíduos sólidos (lixeiras) devem ser colocados no interior
do imóvel conforme art. 53 do Código de Obras e Edificações (Lei
Complementar n° 177/2008 ou sucedânea), ou nos casos das exceções
previstas no mesmo artigo e das edificações construídas antes de
09/01/2008, estes recipientes serão admitidos na Faixa de Serviço desde
que não interfiram na Faixa Livre;

12. calçada sem plantas espinhosas ou venenosas, rampas na sarjeta e


qualquer outro elemento proibido ou não autorizado.
3- LEGISLAÇÃO
(Resumo dos aspectos mais significativos)
Exigência legal da ACESSIBILIDADE, DESENHO UNIVERSAL
e SINALIZAÇÃO TÁTIL nas calçadas.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

“Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios
de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes
a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência,
conforme o disposto no art. 227, § 2º.”
LEI FEDERAL N. 10.098/2000
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

“Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a


promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de
comunicação.”

“Art. 3º O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e


dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados
de forma a torná-los acessíveis para as pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida.”
“Art. 4º As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público
existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e
mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de
prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de
promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida.”
DECRETO FEDERAL N. 5.296/2004
Regulamenta a Lei Federal N. 10.098/2000
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida

“Art. 10. A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e


urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal, tendo
como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT,
a legislação específica e as regras contidas neste Decreto.
(...)”

“Art. 14. Na promoção da acessibilidade, serão observadas as regras


gerais previstas neste Decreto, complementadas pelas normas técnicas
de acessibilidade da ABNT e pelas disposições contidas na legislação dos
Estados, Municípios e do Distrito Federal.”
“Art. 15. No planejamento e na urbanização das vias, praças, dos
logradouros, parques e demais espaços de uso público, deverão ser
cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade
da ABNT.

§ 1º Incluem-se na condição estabelecida no caput:


I - a construção de calçadas para circulação de pedestres ou a adaptação
de situações consolidadas;
II - o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via
para travessia de pedestre em nível; e
III - a instalação de piso tátil direcional e de alerta.”
LEI FEDERAL N. 13.146/2015
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência)

“Art. 54. São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de


outras normas relativas à acessibilidade, sempre que houver interação
com a matéria nela regulada:

I - a aprovação de projeto arquitetônico e urbanístico ou de comunicação


e informação, a fabricação de veículos de transporte coletivo, a prestação
do respectivo serviço e a execução de qualquer tipo de obra, quando
tenham destinação pública ou coletiva;

II - a outorga ou a renovação de concessão, permissão, autorização ou


habilitação de qualquer natureza;

(...)”
“Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio
físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas
e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços,
equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado
de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos
princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de
acessibilidade.

(...)

§ 1º O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter


geral.

§ 2º Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não


possa ser empreendido, deve ser adotada adaptação razoável.

(...)”
Substitui o Art. 10 do Decreto Federal N. 5.296/2004
“Art. 60. Orientam-se, no que couber, pelas regras de acessibilidade
previstas em legislação e em normas técnicas, observado o disposto na
Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, no 10.257, de 10 de julho de
2001, e no 12.587, de 3 de janeiro de 2012:

(...)

IV - as atividades de fiscalização e a imposição de sanções; e

§ 1º A concessão e a renovação de alvará de funcionamento para


qualquer atividade são condicionadas à observação e à certificação das
regras de acessibilidade.

§ 2º A emissão de carta de habite-se ou de habilitação equivalente e sua


renovação, quando esta tiver sido emitida anteriormente às exigências de
acessibilidade, é condicionada à observação e à certificação das regras
de acessibilidade.”

Substitui o Art. 13 do Decreto Federal N. 5.296/2004


“Art. 121. Os direitos, os prazos e as obrigações previstos nesta Lei não
excluem os já estabelecidos em outras legislações, inclusive em pactos,
tratados, convenções e declarações internacionais aprovados e
promulgados pelo Congresso Nacional, e devem ser aplicados em
conformidade com as demais normas internas e acordos internacionais
vinculantes sobre a matéria.

Parágrafo único. Prevalecerá a norma mais benéfica à pessoa com


deficiência.”
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 177/2008
(Código de Obras e Edificações)

“Art. 16. Serão objetos de Licenciamento:


(...)
II. Obras e/ou serviços em logradouros públicos - Qualquer tipo de
intervenção sobre os logradouros públicos;
(...)”

“Art. 53. Excetuadas as habitações unifamiliares, geminadas, seriadas e


coletivas com até 8 (oito) unidades, em lote exclusivo, qualquer edificação
ou conjunto de edificações com mais de 750m² (setecentos e cinqüenta
metros quadrados) deverá ser dotada de espaço ou abrigo destinado à
guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso direto ao
logradouro público, podendo ocorrer no recuo frontal obrigatório.”
“Art. 55. Nos logradouros públicos, dotados de meio-fio, será obrigatória a
construção e manutenção de passeio público ou calçada em toda a
extensão das testadas dos terrenos, acompanhando o “grade” da rua, sob
responsabilidade do proprietário, instruído pelo Manual de Procedimentos
Administrativos e atendidas as seguintes exigências:
I. permitir o livre trânsito de pessoas, não sendo permitido a utilização de
revestimentos deslizantes, assim como, a execução de qualquer elemento
que prejudique a livre passagem, observadas as normas da NBR-9050
quanto à acessibilidade;
(...)”

“Art. 56. É permitido o rebaixo de guias de meio-fio destinado ao acesso


de veículos, desde que garantido o acesso de pedestres às edificações
conforme as normas da ABNT - NBR - 9050, não conflitante com a
circulação de veículos, conforme Anexo 4, 5 e 6 deste Código e atendidas
as seguintes exigências:
(...)”
LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 014/1992
Código de Posturas

“Art. 9º É proibido construir rampas nas sarjetas, assim como impedir ou


dificultar o livre e natural escoamento das águas pelos logradouros
públicos.”

“Art. 61. Nenhum serviço ou obra poderá ser executado nos logradouros
públicos sem prévia licença do órgão competente da Prefeitura, exceto
quando se tratar de reparo de emergência nas instalações hidráulicas,
elétricas ou telefônicas.
(...)”

“Art. 62. Salvo para permitir o acesso de veículos à garagem, nos moldes
estabelecidos na lei ou para facilitar a locomoção de pessoas deficiente, é
proibido o rebaixamento dos meios-fios das calçadas.
§ 1º O rebaixamento, com violação da norma deste artigo, obriga o
responsável a restaurar o estado de fato anterior, ou a pagar as despesas
feitas pela Prefeitura para esse fim, acrescidas de vinte por cento, além
de sujeitar o infrator a outras penalidades cabíveis.

(...)”

“Art. 68. ... fica proibido:


(...)
IV - plantar nos logradouros públicos plantas venenosas ou que tenham
espinhos;
(...)”

“Art. 91. Nos terrenos, edificados ou não, localizados na zona urbana é


obrigatória a construção de fechos divisórios com os logradouros públicos
e de calçadas nos passeios, na forma estabelecida pela Lei de
Edificações.
(...)”
§ 2° Fica obrigado a reserva de 25% de área livre de calçamento, próximo
ao meio fio, menos onde estão localizados os rebaixamentos para
veículos e deficientes físicos de todas as calçadas a serem construídas
no Município de Goiânia.
a) a área reservada será destinada preferencialmente para plantio de
gramíneas ou vegetação rasteira semelhante.”

“Art. 93. Os fechos divisórios e as calçadas devem ser mantidos


permanentemente conservados e limpos, ficando o proprietário obrigado a
repará-los quando necessário.”

“Art. 113. (...)


(...)
§ 5º O Alvará de Localização e Funcionamento de quaisquer
estabelecimentos, independente da atividade exercida, somente será
concedido e renovado quando estiverem adaptados às regras previstas
em Leis Municipais concernentes à acessibilidade e uso adequado por
portadores de deficiências. (Redação acrescida pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 227, de 24 de abril de 2012.)”
LEI MUNICIPAL N. 8.644/2008
Institui o Estatuto do Pedestre. Alterado pela Lei Municipal N. 8.937/2010

“Art. 10. Para efeito desta Lei considera-se:

(...)

§ 7º Os passeios deverão ser sinalizados por piso tátil de alerta e


direcional.”
DECRETO N. 3.057/2015
Dispõe sobre a regulamentação da implementação de piso tátil direcional e de alerta nas calçadas.

“Art. 1º. O piso tátil direcional e de alerta nas calçadas deverão atender as
normas municipais, estaduais e federais, e a norma técnica da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR 9050/2015 ou
sucedânea e outras pertinentes, devendo atender ainda, quanto à sua
colocação na calçada, aos parâmetros deste Decreto.”

Fundamental observar demais parâmetros pertinentes


da legislação vigente !!!
Contatos da Prefeitura
[email protected]

(62) 3524-6308
(62) 3524-3048

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