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metodologia
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 323, 01 de Junho | 2019
Cara Educadora
Qual a melhor
metodologia para
alfabetizar?
Queremos que vocês, professora e professor, possam tirar
as suas dúvidas e usar a revista NOVA ESCOLA como
material de pesquisa e formação
Lívia Perozim
“Ninguém sabe o que fazer
com essa mudança na
alfabetização.” Foi assim
que uma diretora me
respondeu sobre quais
eram as principais
necessidades de formação
trazidas pelas professoras
da escola dela nesse
momento. As
alfabetizadoras, contou, estavam inseguras porque pouco sabiam sobre o
método fônico, que voltou ao centro do debate com a nova política pública
para o tema. A diretora, junto à coordenadora, preparava as reuniões de
formação, mas seu principal desafio era dar às educadoras a tranquilidade de
que elas não precisariam jogar o que já sabem fora. Parece simples ou até
óbvio, né? Mas não é. E é por isso que eu trago essa história. A discussão
sobre os métodos de alfabetização é antiga e precisa ser feita. Os nossos
resultados não são bons e falta clareza sobre como avançar. O decreto
federal, por exemplo, indica a predominância do método fônico, que se
concentra na relação entre sons (fonemas) e letras para só depois chegar à
leitura, mas diz pouco sobre como será a implementação nas redes. Quem
está em sala de aula sente o peso de ter que se virar para fazer a coisa
acontecer, tarefa solitária e exaustiva. Quem alfabetiza sabe que a melhor
metodologia é aquela que atende às necessidades dos alunos e que estamos
preparados para desenvolver. Queremos que vocês, professora e professor,
possam tirar dúvidas e usar a revista NOVA ESCOLA como material de
pesquisa e formação.
Nos últimos meses, o repórter Pedro Annunciato buscou a experiência de três
redes que vêm desenvolvendo um trabalho notável na alfabetização e
mostram que a qualidade do ensino vai além de um método ou de outro.
Pedro aprofundou-se também na história e características dos métodos
alfabetizadores e fez um recorte prático para você entendê-los melhor.
Sugerimos também uma sequência de três planos de aulas, preparados pela
consultora Mazé Nóbrega, e que termi- nam em um divertido jogo de cartas.
Para facilitar o seu trabalho, o Mico de Frutas está encartado nesta edição e é
para ser levado para a aula. Assim como você, amamos o papel, suas
possibilidades de anotar, grifar, recortar, guardar. Faça bom uso e não se
esqueça de compartilhar conosco a sua experiência
Lívia Perozim é editora de NOVA ESCOLA [email protected]
Foto: Lucas Magalhães/NOVA ESCOLA