LEI 7.098, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998.
. Consolidada até a Lei 12.159/2023 e LC 708/2021.
. Retificada no DOE de 05/01/99.
. Vide Lei 8.797/08 - PAT.
. Vide
Informações 04/01, 09/01, 27/01, 29/01, 31/01, 43/01, 74/01, 140/01, 1
94/01, 199/01, 200/01, 215/01, 254/01, 256/01, 323/01, 444/01, 501/01
, 519/01, 293/02, 523/02, 002/03, 65/03, 43/03, 213/03, 206/03, 223/03
, 286/03, 319/03.
. Vide
Leis 6.830/80, 7.356/00, 7.874/02, 8.351/05, 8.628/06, 11.286/21.
. Vide Decreto 1.268/03.
. Vide Portaria n° 238/2022-SEFAZ: fixa os limites mensais por
empresa e o limite total para o período de 1° de janeiro a 31 de
dezembro de 2023, alcançados pela isenção prevista no inciso I e no
§ 1° do artigo 5°-B da Lei n° 7.098/98 e no artigo 104-A do Anexo IV
do Regulamento do ICMS.
. Vide Acórdão publicado no DJ-e, 14.02.2022, edição n° 11162, p. 12,
declara incompatível com a CE a interpretação dada aos arts. 2°, I, §
1°, III e § 4° e 3°, I e XII, e § 8°, I e II dessa Lei.
. Vide Lei n° 12.358/2023: As referências aos índices de correção e/ou
atualização monetária e a juros de mora contidas nas legislações
abaixo indicadas ficam substituídas, exclusivamente, pelos
indicadores estabelecidos pela União para os mesmos fins.
. Vide Lei 12.730/2023: Institui a Taxa de Controle, Acompanhamento
e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e
Aproveitamento de Recursos Minerários - TFRM
Consolida normas referentes ao Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO,
tendo em vista o que dispõe o artigo 42 da Constituição Estadual,
aprova e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Esta lei dispõe, com base no art. 155, II, da Constituição
Federal, e na Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996,
observadas as alterações que lhe foram conferidas pela Lei
Complementar nº 102, de 11 de julho de 2000, sobre a consolidação
das normas referentes ao Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -
ICMS. (Nova redação dada pela Lei 7.364/00)
Redação original.
Art. 1º Esta lei dispõe, com base no artigo 155, inciso II, da
Constituição Federal e na Lei Complementar nº 87, de 13 de
setembro de 1996, sobre a consolidação das normas
referentes ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS
CAPÍTULO I
Da Incidência
Art. 2º O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e
estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos
ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a
lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do
imposto estadual.
§ 1º O imposto incide também:
I - sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Nova redação dada pela
Lei 7.611/01)
Redação original.
I - sobre a entrada de bem ou mercadoria importada do
exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar
de bem destinado a consumo ou ativo permanente do
estabelecimento;
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de
energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização e decorrente de operações interestaduais;
IV - sobre a entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou
mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente;
IV-A - sobre a operação, realizada por remetente de outra unidade
federada, que destinar bem ou mercadoria a consumidor final, não
contribuinte do imposto, localizado no território mato-
grossense; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
V - sobre a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente;
V-A sobre a prestação de serviço, iniciada em outra unidade federada,
destinada a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado
no território mato-grossense; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º/01/2016)
VI - sobre as operações com programa de computador software, ainda
que realizadas por transferência eletrônica de dados. (Declarada a
inconstitucionalidade do dispositivo pelo STF na ADI 1.945, cuja ata de julgamento foi
publicada no DOU de 02.03.21, Seção 1, p. 1, quanto aos efeitos, vide modulação)
§ 2º Para fins do disposto no inciso III do caput consideram-se,
também, como prestações onerosas de serviços de
comunicação: (Nova redação dada pela Lei 9.226/09)
I – serviços de provimento de acesso à Internet, de transmissão de
dados e de informações, adesão, acesso, disponibilização, ativação,
habilitação, assinatura, facilidades, bem como os demais serviços de
valor adicionado, ou quaisquer outros que aperfeiçoem ou
acrescentem novas utilidades ao serviço de comunicação, ou que
sejam exigidos como condição à sua prestação, ainda que
preparatórios, independentemente da tecnologia utilizada ou da
denominação que lhes seja dada; (Declarada a inconstitucionalidade das
expressões tachadas, pelo STF, na ADI 1.945, cuja ata de julgamento foi publicada no
DOU de 02.03.21, Seção 1, p. 1, quanto aos efeitos, vide modulação)
II – serviços prestados em regime de concorrência econômica por
empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como o
serviço de telegramas, telefax e outros serviços, ainda que prestados
pelos correios, suas agências franqueadas e congêneres;
III – serviços relativos à ligação telefônica internacional, quando o
tomador estiver no território nacional;
IV – serviços de comunicação visual ou sonora;
V – serviços a destinatário no exterior, desde que o resultado ocorra
no território nacional;
VI – serviços de disponibilização a outros prestadores de serviço de
comunicação ou a usuário final, de redes, de infraestrutura de meios
de comunicação e de equipamentos inerentes ao serviço;
VII – serviços de rastreamento ou localização de bens ou pessoas.
Redação original.
§ 2º Nas hipóteses elencadas no inciso III do caput, o imposto
incide ainda sobre os serviços adicionais tais como os
cobrados a título de acesso, adesão, ativação, habilitação,
disponibilidade, assinatura, utilização, serviços suplementares
e outras facilidades que otimizem ou agilizem o processo de
comunicação, independentemente da denominação que lhes
seja dada.
§ 3º Sobre a parcela da prestação onerosa de serviços de
comunicação, de que tratam o inciso III do caput e o parágrafo
anterior, o imposto incide ainda que o serviço tenha se iniciado no
exterior ou fora do território do Estado.
§ 4º Na hipótese do inciso I do caput, no que pertine à energia
elétrica, o imposto incide inclusive sobre a produção, extração,
geração, trasmissão, transporte, distribuição, fornecimento ou
qualquer outra forma de intervenção onerosa, ocorrida até a sua
destinação ao consumo final. (Nova redação dada pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 4º A caracterização do fato gerador independe da natureza
jurídica da operação ou prestação que o constitua.
§ 5º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica
da operação ou prestação que o constitua. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 6º Para fins do disposto no inciso V do § 2º, será observado o que
segue:
I – incluem-se na hipótese do inciso II, do § 1º também as prestações
de serviços de comunicação realizadas no exterior;
II – considera-se verificado no país o resultado do serviço de
comunicação, quando ao menos uma das pessoas alcançadas pelo
serviço de comunicação esteja domiciliada ou estabelecida no
território nacional, salvo na hipótese em que o destinatário e o
prestador estejam localizados no exterior. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
CAPÍTULO II
Do Fato Gerador
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I - da saída da mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda
que para outro estabelecimento do mesmo titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém
geral ou em depósito fechado;
IV - da transmissão da propriedade da mercadoria, ou de título que a
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo
estabelecimento transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza;
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;
VII - da prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com
indicação expressa de incidência do ICMS, como definido na lei
complementar aplicável.
IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados
do exterior; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
IX - do desembaraço aduaneiro de bem ou mercadoria
importada do exterior;
X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;
XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens
importados do exterior apreendidos ou abandonados; (Nova redação dada
pela Lei 7.611/01)
Redação original.
XI - da aquisição em licitação pública de bem ou mercadoria
importada do exterior apreendida ou abandonada;
XII - da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos
de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização; (Nova redação dada pela Lei 7.364/00)
Redação original.
XII - da entrada no território do Estado de petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,
e de energia elétrica, oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou industrialização;
XIII - da entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou
mercadoria, adquirida em outro Estado, destinada a uso, consumo ou
ativo permanente;
XIII-A - da saída do bem ou mercadoria do estabelecimento de
contribuinte localizado em outra unidade federada, com destino a
consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado neste
Estado; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º.01.2016)
XIV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente, alcançada pela incidência do imposto;
XIV-A - do início da prestação de serviço em outra unidade federada,
destinado a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado
no território mato-grossense; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º.01.2016)
XV - da entrada da mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente, ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência do
imposto por substituição tributária.
§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante
pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido
o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses
instrumentos ao usuário.
§ 2º Na hipótese do inciso IX, a entrega pelo depositário, após o
desembaraço aduaneiro, de bem ou mercadoria importada do exterior
deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço,
que somente se fará mediante a exibição do comprovante de
pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo
disposição em contrário.
§ 3º Poderá ser exigido o pagamento antecipado do imposto,
conforme disposto na legislação tributária, relativamente a
determinadas operações, prestações, atividades ou categorias de
contribuintes. (Nova redação dada pela Lei 8.628/06)
Redação original.
§ 3º Poderá ser exigido o pagamento antecipado do imposto,
conforme disposto em normas complementares, relativamente
a determinadas operações, prestações, atividades ou
categorias de contribuintes, exceto para o setor industrial.
§ 4º A antecipação do recolhimento de que trata o parágrafo anterior
poderá ser exigida na entrada de mercadorias no território mato-
grossense, inclusive quando se tratar de mercadoria a vender no
Estado sem destinatário certo. (Efeitos a partir de 1º.02.2020, consoante o artigo
14, I, da Lei 11.081/2020)
§ 5º O recolhimento será exigido, ainda, na entrada do território mato-
grossense de mercadoria ou bem cujo pagamento do imposto já
deveria ter sido efetuado, conforme previsto na legislação
tributária. (Nova redação dada pela Lei 9.226/09)
Redação original.
§ 5º O recolhimento será exigido, ainda, na entrada no
território mato-grossense de mercadoria ou bem cujo
pagamento do imposto já deveria ter sido efetuado através da
Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE,
conforme previsto na legislação tributária.
§ 6º Para os efeitos do disposto no inciso I, considera-se saída do
estabelecimento a mercadoria que:
I - constar do seu estoque final na data do encerramento da atividade;
II - nele tenha entrado desacobertada de documentação fiscal, ou
acompanhada de documento fiscal inidôneo ou, ainda, quando sua
entrada não tenha sido regularmente escriturada;
III - adquirida para industrialização ou comercialização ou por ele
produzida, for destinada ao seu uso ou consumo.
§ 6°-A Para fins do disposto no inciso I, considera-se, ainda, ocorrida a
saída dentro do território do Estado, quando: (Acrescentado pela
Lei 7.867/02)
I – a mercadoria for remetida por estabelecimento deste Estado, com
destino a outra unidade da Federação, sem que haja comprovação da
saída do território mato-grossense;
II – houver entrada de mercadoria no Estado de Mato Grosso, para
simples trânsito, acobertada por documento fiscal em que remetente e
destinatário estejam localizados em outras unidades da Federação,
sem que seja comprovada a respectiva saída do território mato-
grossense
§ 7º Nas hipóteses de que tratam o inciso III do caput e os §§ 2º, 3º e
6º do Art. 2º, considera-se também ocorrido o fato gerador, no
momento: (Nova redação dada pela Lei 9.226/09)
Redação original.
§ 7º Considera-se também ocorrido o fato gerador, no
momento:
I - da prestação onerosa de serviços adicionais às hipóteses
elencadas no inciso III do artigo 2º, tais como os cobrados a título de
acesso, adesão, ativação, habilitação, disponibilidade, assinatura,
utilização, serviços suplementares e outras facilidades que otimizem
ou agilizem o processo de comunicação, independentemente da
denominação que lhes seja dada;
II - da recepção da comunicação e/ou do respectivo sinal de som,
imagem e dados, isolada ou conjuntamente, e/ou sinais de qualquer
espécie ou natureza, por meio de satélite orbital e/ou rádiofreqüência
terrestre e/ou sinais eletromagnéticos ou não, de qualquer espécie ou
natureza, quando o prestador do serviço de comunicação estiver
localizado no exterior e/ou em outra unidade da Federação.
III – da disponibilização dos créditos passíveis de utilização em
terminal de uso particular, observado o disposto no § 10º, deste
artigo; (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
IV – do recebimento pelo destinatário ou beneficiário, no território
nacional, de serviço de comunicação prestado ou iniciado no
exterior; (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
V – do recebimento pelo beneficiário, no território nacional, de serviço
de comunicação prestado a destinatário no exterior, na hipótese
prevista no inciso V, do § 2º, do Art. 2º. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 8º No que pertine à energia elétrica, considera-se também ocorrido o
fato gerador: (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
I - na hipótese do inciso I do caput, no momento em que ocorrer a
produção, extração, geração, transmissão, transporte, distribuição,
fornecimento ou qualquer outra forma de intervenção onerosa,
ocorrida até a sua destinação ao consumo final;
II - na hipótese do inciso XII do caput, no momento da entrada no
território mato-grossense da energia elétrica produzida, extraída,
gerada, transmitida, transportada, distribuída, fornecida ou que tiver
sofrido qualquer intervenção onerosa no território mato-grossense,
quando não destinada à comercialização ou à industrialização.
§ 9º Na hipótese de entrega da mercadoria ou bem importados do
exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato
gerador neste momento, devendo a autoridade responsável exigir,
salvo disposição em contrário, a comprovação do pagamento do
imposto. (Acrescentado pela Lei 7.611/01)
§ 10 Para fins do disposto no inciso III, do § 7º deste artigo, a
disponibilização dos créditos ocorre no momento de seu
reconhecimento ou ativação pela empresa de telecomunicação, que
possibilite o seu consumo no terminal. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 11 (revogado) (Revogado pela Lei 10.337/15, efeitos apartir de 1º/01/2016)
Redação original, § 11 acrescentado pela Lei 9.226/09.
§ 11 Observado o disposto nesta lei e na legislação
complementar, a antecipação do imposto poderá, também, ser
exigida do estabelecimento situado em outra unidade da
Federação que efetuar remessas de bens ou mercadorias a
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS ou a pessoa física,
domiciliada no território mato-grossense, cuja aquisição ocorrer
à distância ou de forma não presencial no estabelecimento do
remetente, hipótese em que será determinada mediante
aplicação dos percentuais equivalentes a:
I – 9% (nove por cento) aplicado sobre o valor da operação
constante do respectivo documento fiscal ou preço no mercado
varejista;
II – 18% (dezoito por cento) aplicado sobre o valor da
operação constante do respectivo documento fiscal ou preço
no mercado varejista, quando em volume que caracterize
intuito comercial do destinatário.
CAPÍTULO III
Da Não Incidência
Art. 4º O imposto não incide sobre:
I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão;
II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias,
inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, ou serviços;
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;
IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
V - operações, efetuadas por estabelecimento prestador de serviços,
relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser
utilizadas pelo próprio autor da saída, na prestação de serviço de
qualquer natureza, definido em lei complementar como sujeito ao
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas
as hipóteses previstas na referida lei;
VI - operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra
espécie, ou, ainda, efetuadas em razão de mudança de endereço;
VII - operações vinculadas à alienação fiduciária em garantia, inclusive
aquelas efetuadas pelo credor em decorrência da inadimplemento do
devedor;
VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a
venda do bem arrendado ao arrendatário;
IX - operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras;
X - saída interna de mercadoria destinada a armazém-geral ou
depósito fechado do próprio contribuinte, para depósito em nome do
remetente, bem como o respectivo retorno ao estabelecimento
depositante;
XI - saída interna de mercadoria, pertencente a terceiro, de
estabelecimento de empresa de transporte, ou de depósito por conta e
ordem desta, ressalvado o disposto no inciso II do artigo 2º;
XII - prestações de serviços de transporte de passageiros, com
características de transporte urbano ocorridas entre os Municípios de
Cuiabá e Várzea Grande e região metropolitana. (Acrescentado pela
Lei 7.111/99)
XIII – serviços prestados a destinatários no exterior, ressalvadas as
hipóteses previstas no inciso V, do § 2º do Art. 2º; (Acrescentado pela
Lei 9.226/09)
XIV – prestações de serviço de comunicação, nas modalidades de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e
gratuita. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
XV - saídas internas de material de uso e consumo e de bem do ativo
imobilizado com destino a outro estabelecimento do mesmo titular,
ressalvado, quanto ao aproveitamento de crédito, o disposto no § 4º-B
do art. 25; (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
XVI - operações com fonogramas e videofonogramas musicais,
produzidos no Brasil, contendo obras musicais ou literomusicais de
autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas
brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que
os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º Para efeitos do inciso I, não se consideram livros:
I - aqueles em branco ou simplesmente pautados, bem como os
riscados para escrituração de qualquer natureza;
II - aqueles pautados de uso comercial;
III - as agendas e todos os livros deste tipo;
IV - os catálogos, lista e outros impressos que contenham propaganda
comercial;
V - o texto e/ou informação que não for diretamente acessível aos
sentidos humanos, tais como a informação magnética ou óptica,
acondicionada, transmitida e/ou veiculada sob qualquer meio.
§ 2º Relativamente ao papel, cessará a não incidência prevista no
inciso I do caput quando a mercadoria for consumida ou utilizada em
finalidade diversa daquelas nele indicadas, ou encontrada em poder
de pessoas diferentes de empresas jornalísticas, editoras ou
impressoras de livros e periódicos, bem como dos importadores,
arrematantes ou fabricantes, ou de estabelecimentos distribuidores do
fabricante do produto ou, ainda, quando encontrada em trânsito
desacobertada de documento fiscal.
§ 3º Equipara-se às operações de que trata o inciso II do caput a
saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação
para o exterior, destinada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro
estabelecimento da mesma empresa;
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
§ 4º A não incidência prevista no inciso I do parágrafo anterior não se
aplica à remessa subseqüente, dentro do território nacional, para
destinatário da mesma natureza.
§ 5º Não se considera serviço prestado a destinatário no exterior
aquele cujos resultados se verifiquem no território
nacional. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
CAPÍTULO IV
Dos Benefícios Fiscais
Art. 5º Os benefícios fiscais serão concedidos ou revogados na forma
e atendendo às disposições estabelecidas no artigo 155, § 2º, inciso
XII, alínea g, da Constituição Federal.
§ 1º Os benefícios fiscais não dispensam o contribuinte do
cumprimento das obrigações acessórias.
§ 2º Quando o reconhecimento do benefício fiscal depender de
requisito a ser preenchido e não sendo este satisfeito, o imposto será
considerado devido no momento da ocorrência da respectiva
operação ou prestação.
§ 3º Salvo disposição em contrário, o benefício concedido para
determinada operação não alcança a correspondente prestação de
serviço com ela relacionada.
§ 4º Observado o disposto no Parágrafo único do Art. 24 e nos Arts.
35-A e 35-B, não se reconhecerão isenção, crédito, redução de base
de cálculo, outras desonerações integrais ou parciais, ou qualquer
outro benefício fiscal à operação ou prestação de serviço irregular ou
que não estiver acobertada por documento fiscal idôneo e
regular. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
Art. 5º-A Ficam isentas do ICMS as prestações de serviço de
transporte executadas dentro do território nacional, exclusivamente,
nas operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários e produtos industrializados e semi-
elaborados. (Acrescentado pela Lei 8.631/06)
§ 1º O disposto neste artigo se aplica também às remessas de
mercadorias inclusive produtos primários e produtos industrializados e
semi-elaborados em operação equiparada à exportação, ainda que
arrolada em qualquer dos incisos do § 3º do artigo 4º. (Renumerado de p.
único para § 1º pela Lei 8.779/07)
§ 2º (revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original, acrescentado pela Lei 8.779/07.
§ 2º A equiparação de que trata o § 3o do Art. 4o alcança todas
as operações anteriores, do início até a saída final para o
exterior, desde que demonstrada a origem do produto e
comprovada a sua efetiva exportação.
Art. 5º- B Ficam isentas do ICMS: (Acrescentado pela Lei 10.235/14)
I - as operações de aquisição de combustível destinados ao
abastecimento de veículos de transporte coletivo urbano na Região
Metropolitana;
II - a energia elétrica destinada à alimentação dos trens do Veículo
Leve sobre Trilhos ou aos ônibus e estações do
sistema Bus Rapid Transit - BRT. (Nova redação dada pela LC 708/21, efeitos a
partir de 1º.01.2022)
Redação original, acrescentado pela Lei 10.235/14.
II - a energia elétrica destinada à alimentação dos trens do
Veículo Leve sobre Trilhos.
§ 1º A isenção de que trata o inciso I do caput somente se processará
quando o combustível for adquirido diretamente da distribuidora
nacional, no atacado, e segundo os critérios e prestação de contas
previstos em regulamento. (Acrescentado pela Lei 10.235/14)
§ 2º A isenção de que trata o inciso II do caput se refere à energia
elétrica para a movimentação dos veículos, bem como da parte
comum das estações do VLT. (Acrescentada pela Lei 10.235/14)
Art. 5º-C Ficam isentas do pagamento do diferencial de alíquota as
operações de aquisição de ônibus novos para compor as frotas das
empresas de transporte coletivo urbano. (Acrescentado pela Lei 10.235/14)
Parágrafo único. A isenção de que trata o caput será condicionada à
permanência do veículo na frota operante por, pelo menos, 03 (três)
anos, sendo que, em caso de revenda, será cobrado o diferencial da
alíquota, devidamente corrigido, acrescido de juros e
multa. (Acrescentado pela Lei 10.235/14)
CAPÍTULO V
Da Base de Cálculo
Art. 6º A base de cálculo do imposto é:
I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do artigo 3º, o
valor da operação;
II - na hipótese do inciso II do artigo 3º, o valor da operação,
compreendendo mercadoria e serviço;
III - na prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço;
IV - no fornecimento de mercadoria de que trata o inciso VIII do artigo
3º:
a) o valor total da operação, na hipótese da alínea a;
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada na
hipótese da alínea b.
V - na hipótese do inciso IX do artigo 3º, a soma das seguintes
parcelas:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de
importação, observado o disposto no artigo 7º;
b) imposto de importação;
c) imposto sobre produtos industrializados;
d) imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
aduaneiras, assim entendidos os valores pagos ou devidos à
repartição alfandegária até o momento do desembaraço da
mercadoria, tais como taxas e os decorrentes de diferenças de peso e
erro na classificação fiscal; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
e) quaisquer despesas aduaneiras.
VI - na hipótese do inciso X do artigo 3º, o valor da prestação do
serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados
com a sua utilização;
VII - no caso do inciso XI do artigo 3º, o valor da operação acrescido
do valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados
e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
VIII - na hipótese do inciso XII do artigo 3º, o valor da operação de que
decorrer a entrada;
IX - nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3º, o valor da
operação ou prestação sobre o qual incidiu o imposto no Estado de
origem;
IX-A - nas hipóteses dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3º, o valor da
operação ou da prestação, observado o disposto no § 3°-A deste
artigo; (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
X - no caso dos §§ 3º a 5º do artigo 3º, o valor da operação ou
prestação, acrescido, quando for o caso, de percentual de margem de
agregação, inclusive lucro, conforme previsto no § 4º do artigo 13;
XI - nas hipóteses do § 7º do artigo 3º, o valor da prestação onerosa
paga pelo tomador do serviço ou da fração dela decorrente.
§ 1º Integram a base de cálculo do imposto:
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque
mera indicação para fins de controle;
II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por
sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto
sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.
§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da
aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto.
§ 3º-A Para fins do estatuído no inciso IX-A deste artigo, nas hipóteses
dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, a base de cálculo é igual ao valor
da operação ou preço do serviço constante no documento fiscal,
respeitado, inclusive, o disposto no § 1° também deste
artigo. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
§ 4º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro
Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo
da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e
acondicionamento;
III - tratando-se de mercadoria não industrializada, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.
§ 5º Nas operações e prestações interestaduais entre
estabelecimentos que não pertençam ao mesmo contribuinte, caso
haja reajuste do valor depois da remessa ou da realização do serviço,
o acréscimo fica sujeito ao imposto e será devido pelo
estabelecimento remetente ou prestador.
§ 6º Integra a base de cálculo do ICMS, nas operações realizadas com
programa de computador - software - qualquer outra parcela debitada
ao destinatário, inclusive o suporte informático, independentemente de
sua denominação. (Declarada a inconstitucionalidade do dispositivo pelo STF na
ADI 1.945, cuja ata de julgamento foi publicada no DOU de 02.03.21, Seção 1, p. 1,
quanto aos efeitos, vide modulação)
§ 7º Nas hipóteses do § 5º do art. 23, a base de cálculo
corresponde: (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
I - 50% (cinqüenta por cento) o valor pago pelo tomador do serviço
mato-grossense, quando o prestador estiver localizado em outra
unidade federada,
II - 50% (cinqüenta por cento) do valor cobrado pelo prestador de
serviço mato-grossense, quando o tomador estiver localizado em outra
unidade federada.
§ 8º Nas hipóteses dos incisos I e XII do caput do art. 3º, no que se
refere à energia elétrica, e do § 8º do mesmo dispositivo, a base de
cálculo do imposto é o valor cobrado do consumidor final, pelo
produtor, extrator, gerador, transmissor, transportador, distribuidor,
fornecedor e/ou demais intervenientes no fornecimento de energia
elétrica, inclusive importâncias cobradas ou debitadas a titulo de
produção, extração, geração, transmissão, transporte, distribuição,
fornecimento, ou qualquer outra forma de intervenção ocorrida até a
última operação. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 9º Na hipótese de serviço de comunicação prestado ou iniciado no
exterior, o valor da prestação do serviço acrescido do valor de
quaisquer tributos incidentes, inclusive contribuições, e de todas as
despesas cobradas do destinatário, ou a ele transferidas. (Acrescentado
pela Lei 9.226/09)
Art. 7º O preço de importação expresso em moeda estrangeira será
convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada
no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou
devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.
Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base
de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável,
substituirá o preço declarado.
Art. 8º Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do artigo
6º, a base de cálculo do imposto é:
I - o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado
atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou
gerador, inclusive de energia;
II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente
seja industrial;
III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros
comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput, adotar-se-á,
sucessivamente:
I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na
operação mais recente;
II - caso o remetente não tenha efetuado venda da mercadoria, o seu
preço corrente ou de sua similar no mercado atacadista do local da
operação ou, na falta deste, no mercado regional.
§ 2º Na hipótese do inciso III do caput, se o estabelecimento
remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou,
em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de
cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço
de venda corrente no varejo.
Art. 9º Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do
imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação.
Art. 10 Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento
pertencente à mesma empresa que realizar a operação, ou por outro
estabelecimento de empresa que com aquela mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no
mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas
elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido
como parte do preço da mercadoria.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, consideram-se
interdependentes duas empresas quando:
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges
ou filhos menores, for titular de mais de cinqüenta por cento do capital
da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor,
ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra
denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo
destinado ao transporte de mercadorias.
Art. 11 Quando o cálculo do tributo tenha por base ou tome em
consideração o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou
direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé
as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos
expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado,
ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória,
administrativa ou judicial. (Nova redação dada ao artigo e seus parágrafos pela
Lei 7.364/00)
§ 1º Para efeitos do disposto no caput considera-se processo regular
o processo administrativo tributário instaurado na forma prevista na
legislação tributária, para discutir a exigência da obrigação tributária
e/ou aplicação da penalidade correspondente.
§ 2º O valor das operações ou prestações poderá também ser
arbitrado pela autoridade fiscal, sem prejuízo das penalidades
cabíveis, nas seguintes hipóteses:
I - entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou depósito
de mercadorias ou bens, desacompanhados de documentação fiscal;
II - não exibição ao fisco dos elementos necessários à comprovação
do preço, incluídos os casos de perda ou extravio de livros ou
documentos fiscais;
III - declaração, nos documentos fiscais, de valores notoriamente
inferiores ao preço corrente da mercadoria ou do serviço.
§ 3º Presume-se decorrente de operação ou prestação tributada não
registrada, o valor apurado em procedimento fiscal, correspondente:
I - ao saldo credor na conta caixa;
II - ao saldo credor fictício ou em montante superior ao comprovado,
em sua escrita contábil;
III - ao suprimento de caixa sem a devida comprovação de sua origem,
inclusive fornecido à empresa por administrador, sócio, titular da firma
individual, acionista controlador da companhia, ou por terceiros, se a
efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem
satisfatoriamente demonstrados;
IV - ao resultado financeiro negativo obtido pelo confronto entre o
saldo das disponibilidades no início do período, acrescido dos
ingressos de numerários, e deduzidos dos desembolsos e do saldo
final das disponibilidades, considerando-se, ainda, as despesas
indispensáveis à manutenção do estabelecimento, mesmo que não
escrituradas, tais como:
a) salários e retiradas;
b) aluguel, água, luz, telefone e outras tarifas, inclusive encargos
moratórios e penalidades eventualmente acrescidos;
c) tributos e respectivos acréscimos legais;
d) outras despesas gerais;
V - à diferença apurada mediante o controle quantitativo das entradas
e saídas de mercadorias tributadas num determinado período, levando
em consideração os estoques inicial e final;
VI - ao valor constante de quaisquer meios de controles de vendas de
mercadorias ou prestação de serviços, sem a respectiva emissão dos
documentos fiscais, ou o montante da diferença quando emitido com
valores inferiores ao real;
VII - ao saldo das disponibilidades existentes ou das constantes do
Balanço da empresa que exceder ao saldo reconstituído na mesma
data;
VIII - à diferença a menor entre o valor adicionado ao custo de
aquisição ou produção de mercadorias tributadas, auferido pelo
contribuinte e o obtido mediante a aplicação do percentual de margem
de lucro previsto pela legislação tributária para a respectiva atividade
econômica, desde que efetivamente comprovadas irregularidades na
sua escrituração fiscal ou contábil,
IX - à diferença a maior entre o valor adicionado ao custo da aquisição
ou de produção de mercadorias isentas, não tributadas ou sujeitas à
substituição tributária, auferido pelo contribuinte, e o obtido mediante a
aplicação do percentual de margem de lucro previsto pela legislação
tributária para a respectiva atividade econômica,
X - ao preço corrente da mercadoria ou de sua similar, ou da
prestação, em situação fiscal irregular, no local de domicílio do
contribuinte fiscalizado ou no da verificação fiscal, podendo ser
utilizada pauta de valores mínimos elaborada pela Secretaria de
Estado de Fazenda;
XI - ao valor das entradas das mercadorias, acrescido do percentual
de margem de lucro previsto para, a atividade econômica, cujos
documentos fiscais não foram regularmente escriturados, respeitada a
dedução dos créditos fiscais correspondentes;
XII - o montante das vendas efetuadas pelo estabelecimento,
informado ao fisco por instituições financeiras e administradoras de
cartão de crédito ou de débito, que exceder ao valor das operações e
ou prestações declarado ao fisco pelo estabelecimento; (Acrescentado o
inciso XII pela Lei 8.631/06)
XIII - ao valor que mais se aproximar dos estabelecidos com base nos
incisos anteriores, na impossibilidade de aplicação de qualquer
deles. (Renumerado para inciso XIII o inciso XII do § 3º pela Lei 8.631/06)
XIV - a ativo oculto; (Acrescentado pela Lei 11.329/2021)
XV - a pagamento não contabilizado; (Acrescentado pela Lei 11.329/2021)
XVI - à falta de registro contábil de documento, fato ou evento
contábil-financeiro relativo à entrada ou à aquisição de bem ou
mercadoria ou à utilização de serviços e outros elementos que
representem custos ou despesas; (Acrescentado pela Lei 11.329/2021)
XVII - aos valores creditados em conta de depósito ou de investimento
mantido junto à instituição financeira, em relação aos quais o titular,
regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil
e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas
operações. (Acrescentado pela Lei 11.329/2021)
§ 3º-A Aplicam-se subsidiariamente aos contribuintes do ICMS as
presunções de omissão de receita previstas na legislação que rege os
tributos federais. (Acrescentado pela Lei 11.329/2021)
§ 4º O regulamento desta lei poderá autorizar o arbitramento em
outras hipóteses não compreendidas neste artigo.
Redação original.
Art. 11 Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome
em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens,
serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que
sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os
esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo
sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado,
ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória,
administrativa ou judicial.
§ 1º O valor das operações ou prestações poderá também ser
arbitrado pela autoridade fiscal, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis, nas seguintes hipóteses:
I - entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou
depósito de mercadorias ou bens, desacompanhados de
documentação fiscal;
II – não exibição ao fisco dos elementos necessários à
comprovação do preço, incluídos os casos de perda ou
extravio de livros ou documentos fiscais;
III - declaração, nos documentos fiscais, de valores
notoriamente inferiores ao preço corrente da mercadoria ou do
serviço.
§ 2º Nas hipóteses previstas neste artigo, a base de cálculo
poderá resultar da agregação ao custo de aquisição da
mercadoria ou do serviço de margem de lucro fixada pela
Secretaria de Estado de Fazenda, para o produto ou serviço
ou para o setor ou atividade econômica, cabendo ao
contribuinte o ônus da prova em contrário.
Art. 12 O valor mínimo das operações ou prestações poderá ser
fixada em pauta expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Parágrafo único. Havendo discordância em relação ao valor fixado,
caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele
declarado, que prevalecerá como base de cálculo.
Art. 13 A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:
I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou
concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo
contribuinte substituído;
II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo
somatório das parcelas seguintes:
a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto
tributário ou pelo substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos
cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações
ou prestações subseqüentes.
III - nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3º, o valor da própria
operação ou prestação sobre o qual incidiu o valor do imposto devido
pelo contribuinte substituto ao Estado de origem da mercadoria ou
serviço.
§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às
operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas
referidas operações ou prestações será pago pelo responsável,
conforme o caso, quando, alternativamente, ocorrer:
I - da entrada ou recebimento da mercadoria, bem ou do serviço; (Nova
redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
I - entrada ou recebimento da mercadoria ou serviço;
II - saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não
tributada;
III - qualquer evento que impossibilite a saída determinante do
pagamento do imposto.
§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a
consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público
competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição
tributária, será o referido preço.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante,
importador ou remetente, assim entendido aquele constante em
catálogo ou lista de preços de sua emissão, poderá ser adotado este
como base de cálculo, acrescido do valor do frete quando não incluído
no preço. (Nova redação dada pela Lei 10.978/19)
Redação anterior dada pela Lei 7.611/01.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo
fabricante ou importador, poderá ser adotado este preço como
base de cálculo.
Redação original.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo
fabricante ou importador, poderá ser estabelecido como base
de cálculo esse preço, na forma prevista em protocolo,
convênio ou no regulamento.
§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será
estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado
considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou
através de informações e outros elementos obtidos junto às entidades
representativas dos respectivos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados, observados os demais critérios
determinados pelo regulamento. (Declarada a inconstitucionalidade da
expressão tachada, pelo STF, na ADI 1.945, cuja ata de julgamento foi publicada no DOU
de 02.03.21, Seção 1, p. 1, quanto aos efeitos, vide modulação).
§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, nas hipóteses do
incisos II e III do caput, corresponderá à diferença entre o valor
resultante da aplicação da alíquota prevista neste Estado para as
operações ou prestações internas sobre a respectiva base de cálculo
e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do
contribuinte substituto .
§ 6º Para fins do disposto no inciso I do § 1º, no que pertine aos
serviços de comunicação, consideram-se como entrada o
recebimento, execução ou fruição do serviço.
§ 7º No que pertine à energia elétrica, a base de cálculo do imposto,
para fins de substituição tributária, é o valor cobrado do consumidor
final pelo produtor, extrator, gerador, transmissor, transportador,
distribuidor, fornecedor e/ou demais intervenientes no fornecimento de
energia elétrica, nele incluídas as importâncias cobradas ou debitadas
a título de produção, extração, geração, transmissão, transporte,
distribuição, fornecimento, ou qualquer outra forma de intervenção
ocorrida até a última operação. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 8º Na impossibilidade da aplicação do disposto no inciso II do caput,
a base de cálculo em relação às operações ou prestações
subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente
praticado no mercado considerado ou no Estado de Mato Grosso,
relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições
de livre concorrência. (Acrescentado pela Lei 7.611/01)
§ 9º Nas hipóteses de conexão e uso de sistemas de energia elétrica,
a base de cálculo do imposto devido por substituição tributária nos
termos do § 2º do Art. 19-A, corresponde ao valor total pago a todas
as empresas transmissoras pela conexão e uso dos respectivos
sistemas de transmissão de energia elétrica, ao qual deve ser
integrado o montante do próprio imposto. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 10 Nas hipóteses relativas à prestação de serviço de comunicação,
será observado o que segue: (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
I – atendido o disposto no § 1º deste artigo, o imposto decorrente da
substituição tributária será devido pelo responsável, no momento:
a) do início da prestação do serviço, ressalvado o disposto na alínea
seguinte;
b) definido no regulamento desta lei ou em normas complementares.
II – o imposto devido por substituição tributária será calculado pela
aplicação da alíquota correspondente sobre a base de cálculo da
prestação praticada pelo contribuinte substituído;
III – em relação ao disposto no inciso VI do § 2o do Art. 2o, a base de
cálculo do imposto devido por substituição tributária será o valor total
cobrado pela cessão de redes, de infraestrutura de meios de
comunicação e de equipamentos inerentes ao serviço, acrescidos do
preço dos serviços disponibilizados.
§ 11 O estatuído no inciso III, do parágrafo anterior aplica-se,
inclusive, na determinação da base de cálculo do imposto devido por
substituição tributária pelas prestações antecedentes, por diferimento,
nas hipóteses de prestações de serviços de comunicação decorrentes
de exploração industrial de serviço por interconexão, respeitado o
disposto em regulamento e na legislação complementar. (Acrescentado
pela Lei 9.226/09)
§ 12 Na fixação da base de cálculo do ICMS devido por substituição
tributária, relativo a aquisições interestaduais de bens e mercadorias
submetidos ao aludido regime, será adotado o critério previsto no
inciso II do caput deste artigo, quando o valor resultante for superior
ao preço médio ponderado a consumidor final (PMPF), em vigor na
data da operação, exceto combustíveis derivados de
petróleo. (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
CAPÍTULO VI
Da Alíquota
Art. 14 As alíquotas do imposto são:
I - 17% (dezessete por cento), ressalvadas as hipóteses
expressamente previstas nos incisos seguintes:
a) nas operações realizadas no território do Estado;(Vide Lei 7.114/99)
b) (revogada) (Revogada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º.01.2016)
Redação original.
b) nas operações interestaduais que destinem mercadorias a
consumidor final não contribuinte do imposto;
c) nas importações de mercadorias ou bens do exterior;
d) nas prestações de serviços de transporte realizadas no território do
Estado, ou quando iniciadas no exterior;
e) (revogada) (Revogada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º.01.2016)
Redação original.
e) nas prestações de serviços de transporte interestadual
destinadas a não contribuinte do imposto;
f) (revogada) (Revogada pela Lei 11.081/2020, efeitos a partir de 15.01.2020)
Redação original, alínea f acrescentada pela Lei 10.814/19.
f) nas operações realizadas com cerveja e chope (código
2203.00.00 da NCM), desde que enquadrados como
artesanais, segundo definido em lei, e produzidos por empresa
classificada como microcervejaria artesanal, nos termos da lei.
g) na prestação onerosa regular e idônea de serviço de
telecomunicação fixa comutada prestada por operador de
telecomunicação inscrito e regular, quanto ao tomador usuário final
residir e domiciliar dentro do território do Estado; (Acrescentada pela
LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
h) ressalvado o disposto na alínea g deste inciso, nas demais
prestações onerosas de serviços de comunicação, inclusive quando
prestados ou iniciados no exterior; (Acrescentada pela LC 708/2021,efeitos a
partir de 1º.01.2022)
II - 12% (doze por cento):
a) nas operações que destinem mercadorias a contribuintes
estabelecidos em outra unidade da Federação, ressalvado o disposto
na alínea b do inciso VIII deste artigo; (Nova redação dada pela Lei 9.856/12)
Redação original.
a) nas operações que destinem mercadorias a contribuintes
estabelecidos em outra unidade da Federação;
b) nas prestações de serviços de transporte interestadual, destinadas
a contribuinte do imposto, ressalvado o disposto na alínea d deste
inciso e no inciso VIII; (Nova redação dada pela Lei 7.867/02)
Redação original.
b)nas prestações de serviços de transporte interestadual,
destinadas a contribuinte do imposto, ressalvado o disposto no
parágrafo único deste artigo;
c) nas operações realizadas no território do Estado com as seguintes
mercadorias:
1. arroz;
2. feijão;
3. farinha de trigo, de mandioca, de milho e fubá;
4. aves vivas ou abatidas, suas carnes e miudezas comestíveis,
frescas, refrigeradas ou congeladas;
5. carnes e miudezas comestíveis das espécies bovina, bubalina,
suína, ovina e caprina, frescas, refrigeradas ou congeladas;
6. banha de porco;
7. óleo de soja;
8) açúcar cristal ou refinado classificados na posição 17.01 da
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; (Nova redação dada pela
Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original.
8. açúcar;
9) pão francês ou de sal, assim entendido aquele de consumo popular,
obtido pela cocção de massa preparada com farinha de trigo, fermento
biológico, água e sal, que não contenham ingrediente que venha a
modificar o seu tipo, característica ou classificação e que sejam
produzidos com o peso de até 1.000 (mil) gramas, desde que
classificados na posição 1905.90.90 da Nomenclatura Comum do
Mercosul - NCM; (Nova redação dada pela Lei 11.329/2021, efeitos a partir de
1º.01.2022)
Redação original.
9. pão.
10) Gás Liquefeito de Petróleo - GLP; (Nova redação dada pela LC 708/2021,
efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original, acrescentado pela Lei 9.362/10.
10) Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, quando destinado a uso
doméstico residencial.
11) (revogado) (Revogado pela Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1°.01.2022)
Redação original, acrescentado pela Lei 9.362/10.
11) Nas operações interestaduais com veículos automotores
submetidos à substituição tributária, e desde que o contribuinte
substituto tributário esteja devidamente credenciado.
12) pão de forma, pão de especiarias, sem adição de frutas e
chocolate e nem recobertos, e pão tipo bisnaga, classificados,
respectivamente, nos códigos 1905.90.10, 1905.20.90 e 1905.90.90
da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; (Acrescentado pela
Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
13) mistura pré-preparada de farinha de trigo para panificação, que
contenha no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de farinha de
trigo, classificada no código 1901.20.00 da Nomenclatura Comum do
Mercosul - NCM; (Acrescentado pela Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
c-1) operações com veículo automotor novo, desde que submetidas
ao regime de substituição tributária e o remetente de outra unidade
federada seja credenciado junto ao Estado de Mato Grosso como
substituto tributário; (Acrescentado pela Lei 11.329/2021, efeitos a partir de
1º.01.2022)
d) nas prestações de serviços de transporte terrestre interestadual de
passageiros, encomenda e mala postal. (Acrescentada pela Lei 7.111/99)
e) nas operações e prestações em que se destinem bens,
mercadorias e serviços a consumidor final, não contribuinte do
imposto, localizado em outra unidade da Federação, ressalvado o
disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso VIII deste artigo; (Acrescentada
pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º.01.2016)
II-A - 16% (dezesseis por cento): nas operações internas e de
importação realizadas com óleo diesel classificado no código
2710.19.21 da NCM; (Acrescentado pela LC 708/2021, efeitos a partir de
1º.01.2022)
III - (revogado) (Revogados inciso e alínea pela Lei 7.364/00)
Redação original. Efeitos: 01/01/99 a 19/12/00.
III - 20% (vinte por cento):
a) nas operações internas e de importação, realizadas com a
mercadoria segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias
- Sistema Harmonizado (NBM/SH), a seguir indicadas:
1. refrigerantes, classificados nos códigos 2202 e 2207.20.20.
III-A - 18% (dezoito por cento): nas operações realizadas com cerveja
e chope classificados no código 2203 da Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias - Sistema Harmonizado (código 2203.00.00 da
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM), desde que enquadrados
como artesanais, segundo definido em Lei, e produzidos por empresa
classificada como microcervejaria artesanal, nos termos da
Lei; (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
III-B - 23% (vinte e três por cento) nas operações internas e de
importação realizadas com gasolina classificada no código 2710.00.2
da NBM/SH (código 2710.12.5 da NCM); (Acrescentado pela LC 708/2021,
efeitos a partir de 1º.01.2022)
IV - 25% (vinte e cinco por cento):
a) nas operações internas e de importação, realizadas com as
mercadorias segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias -
Sistema Harmonizado (NBM/SH), a seguir indicadas:
1. (revogado) (Revogado pela LC 460/11)
Redação original.
1. armas e munições, suas partes e acessórios, classificados
no capítulo 93;
2. (revogado) (Revogado pela LC 460/11)
Redação original.
2. embarcações de esporte e de recreação, classificadas no
código 8903;
3. (revogado) (Revogado pela LC 460/11)
Redação anterior dada pela Lei 7.222/99.
3. bebidas alcoólicas classificadas nos códigos 2203.00.00,
2204, 2205, 2206.00, 2207.20.0200 e 2208
Redação original.
3. bebidas alcoólicas classificadas nos códigos 2203.00.00,
2204, 2205, 2206.00, e 2208;
4 . (revogado) (Revogado pelas Lei 7.222/99 e LC 460/11)
Redação original.
4. cigarro, fumo e seus derivados, classificados no capítulo 24;
5. (revogado) (Revogado pela LC 460/11)
Redação original.
5. jóias, classificadas nos códigos 7113 a 7116;
6. (revogado) (Revogado pela LC 460/11)
Redação original.
6. cosméticos e perfumes, classificados nos códigos 3303.00,
3304, 3305 (excluídos os dos códigos 3305.10.00) e 3307
(com exceção dos códigos 3307.10.00 e 3307.20 e das
soluções para lentes de contatos ou para olhos artificiais,
classificadas no código 3307.90.00);
7. álcool carburante e querosene de aviação, classificados nos
códigos 2207.10.00, 2207.20.10 e 2710.00.31 da NBM/SH (códigos
2207.10, 2207.20.1 e 27.10.19.11 da NCM); (Nova redação dada pela
LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original.
7. álcool carburante, gasolina e querosene de aviação,
classificados nos códigos 2207.10.00, 2207.20.10, 2710.00.2 e
2710.00.31;
8. bebidas alcoólicas, classificadas nos códigos 2204, 2205, 2206.00,
2207.20.0200 e 2208 (códigos 22.04, 22.05, 2206.00, 22.07 e 22.08
da NCM); (Acrescentado pela Lei 10.463/16)
9. embarcações de esporte e de recreação, classificadas no código
8903 (código 89.03 da NCM); (Acrescentado pela Lei 10.463/16, efeitos a partir
de 1º.01.2017)
10. joias, classificadas nos códigos 7113 a 7116 (códigos 71.13 a
71.16 da NCM); (Acrescentado pela Lei 10.463/16, efeitos a partir de 1º.01.2017)
11. cosméticos e perfumes, classificados nos códigos 3303, 3304,
3305 e 3307 (códigos 3303.00, 33.04, 33.05, 33.07 da NCM),
excluídos os códigos 3305.10.00, 3307.10.00 e 3307.20, bem como os
protetores solares e as soluções para lentes de contato ou para olhos
artificiais, classificados, respectivamente, nos códigos 3304.99.90 e
3307.90.00, todos da NCM. (Acrescentado pela Lei 10.463/16, efeitos a partir de
1º.01.2017)
b) (revogado) (Revogado pela LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior, alínea acrescentada pela Lei 9.482/10.
b) na prestação onerosa regular e idônea de serviço de
telecomunicação fixa comutada prestada por operador de
telecomunicação inscrito e regular, quanto ao tomador usuário
final residir e domiciliar dentro do território do Estado.
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.867/02.
b) nas prestações onerosas de serviços de telecomunicações
fixa, de uso público, ou móvel celular, mediante pagamento
antecipado por ficha, cartão magnético ou assemelhados;
IV-A - 25% (vinte e cinco por cento): nas operações internas e de
importação, realizadas com cervejas e chopes classificados no código
2203 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema
Harmonizado (código 2203.00.00 da Nomenclatura Comum do
Mercosul - NCM), com exceção das cervejas e chopes produzidos por
empresas classificadas como microcervejaria, de que trata o inciso III-
A do caput deste artigo; (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
V - (revogado) (Revogado pela LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original.
V - 30% (trinta por cento):
a) (revogado) (Revogado pela LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior, dada pela Lei 7.867/02)
a) ressalvado o disposto na alínea b do inciso anterior, nas
demais prestações onerosas de serviços de comunicação,
inclusive quando prestados ou iniciados no exterior;
b) (revogada) (Lei 7.222/99)
Redação original.
b) nas operações com energia elétrica.
c) (revogada) (Revogada pela LC 460/11)
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.222/99.
c) nas operações internas e de importação, realizadas com
cigarro, fumo e seus derivados, classificados no Capítulo 24 da
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema
Harmonizado – NBM/SH;
VI - (revogado) (Lei 7.222/99)
Redação original, inciso acrescentado pela Lei 7.111/99.
VI - 6% (seis por cento):
a) nas prestações de serviços de transporte terrestre
intermunicipal de passageiros, encomenda e mala postal.
VII - variáveis de acordo com as faixas de consumo de energia
elétrica, conforme os percentuais abaixo: (Nova redação dada pela
Lei 7.272/00)
a) classe residencial. (Nova redação dada à alínea pela Lei 9.362/10)
1 - (revogado) (Revogado pela LC 631/19, efeitos a partir de 1°.01.2020)
Redação anterior dada ao item 1 pela Lei 9.362/10.
1 - consumo mensal de até 100 (cem) Kwh - zero por cento;
2 - consumo mensal até 150 (cento e cinquenta) Kwh - 12% (doze por
cento); (Nova redação dada ao item pela LC 631/19, efeitos a partir de 1°.01.2020)
Redação anterior dada ao item 2 pela Lei 9.362/10.
2 - consumo mensal acima de 100 (cem) Kwh e até 150 (cento
e cinqüenta) Kwh - 10% (dez por cento);
3 - consumo mensal acima de 150 (cento e cinquenta) Kwh - 17%
(dezessete por cento); (Nova redação dada ao item pela LC 708/2021, efeitos a
partir de 1º.01.2022)
Redação original.
3 - consumo mensal acima de 150 (cento e cinquenta) Kwh e
até 250 (duzentos e cinqüenta) Kwh - 17% (dezessete por
cento);
4 - (revogado) (Revogado pela LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original.
4 - consumo mensal acima de 250 (duzentos e cinquenta) Kwh
e até 500 (quinhentos) Kwh - 25% (vinte e cinco por cento);
5 - (revogado) (Revogado pela LC 708/2021, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original.
5 - consumo mensal acima de 500 (quinhentos) Kwh - 27%
(vinte e sete por cento);
Redação anterior dada à alínea a pela Lei 7.272/00.
a) classe residencial (efeitos desta alínea, a partir de 1º/05/00)
1 – consumo mensal de até 100 (cem) Kwh – zero por cento;
2 – consumo mensal acima de 100 (cem) Kwh e até 150 (cento
e cinqüenta) Kwh – 10% (dez por cento);
3 – consumo mensal acima de 150 (cento e cinqüenta) Kwh e
até 250 (duzentos e cinqüenta) Kwh – 17% (dezessete por
cento);
4 – consumo mensal acima de 250 (duzentos e cinqüenta)
Kwh e até 500 (quinhentos) Kwh – 25% (vinte e cinco por
cento);
5 – consumo mensal acima de 500 (quinhentos) Kwh – 30%
(trinta por cento);
a-1) classe rural: (Nova redação dada à alínea pela LC 631/19, efeitos a partir de
1°.01.2020)
Redação original, acrescentada a alínea a-1 pela
Lei 9.709/12, após revogada pela Lei 10.025/13, que, no
entanto, foi declarada inconstitucional, com efeitos retroativos
à data de sua publicação.
a-1) classe rural: alíquota de 30% (trinta por cento);
1 - consumo mensal até 1.000 (mil) Kwh - 12% (doze por cento);
2 - consumo mensal acima de 1.000 (mil) Kwh - 17% (dezessete por
cento); (Nova redação dada pela LC 708/21, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior dada pela LC 631/19.
2 - consumo mensal acima de 1.000 (mil) Kwh - 20% (vinte por
cento);
b) demais classes: 17% (dezessete por cento). (Nova redação dada pela
LC 708/21, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior dada à alínea b pela Lei 9.362/10.
b) demais classes: 27% (vinte e sete por cento).
Redação anterior dada à alínea b pela Lei 7.272/00.
b) demais classes: 30% (trinta por cento).
Redação original, inciso VII acrescentado pela Lei 7.222/99.
VII – variáveis de acordo com as faixas de consumo de energia
elétrica, conforme os percentuais abaixo:
a) consumo mensal de até 50 (cinqüenta) Kwh – zero por
cento;
b) consumo mensal acima de 50 (cinqüenta) Kwh e até 100
(cem) Kwh – 10% (dez por cento);
c) consumo mensal acima de 100 (cem) Kwh e até 150 (cento
e cinqüenta) Kwh – 15% (quinze por cento);
d) consumo mensal acima de 150 (cento e cinqüenta) Kwh –
30% (trinta por cento).
c) classe rural: alíquota de 27% (vinte e sete por cento). (Acrescentada
pela Lei 10.025/13, que, no entanto, foi declarada inconstitucional, com efeitos
retroativos à data de sua publicação)
VIII - 4% (quatro por cento): (Nova redação dada pela Lei 9.856/12)
a) nas prestações de serviços de transporte aéreo interestadual de
passageiro, carga e mala postal; (Acrescentada pela Lei 9.856/12)
b) nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas
do exterior, respeitado o disposto nos §§ 1º a 5º deste
artigo; (Acrescentada pela Lei 9.856/12)
Redação original, inciso acrescentado pela Lei 7.867/02.
VIII – 4% (quatro por cento), nas prestações de serviços de
transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala
postal.
IX - 35% (trinta e cinco por cento) nas operações internas e de
importação, realizadas com as mercadorias segundo a Nomenclatura
Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH), a seguir
indicadas: (Acrescentado pela LC 460/11)
a) armas e munições, suas partes e acessórios, classificados no
capítulo 93;
b) (revogada) (Revogada pela Lei 10.463/16, efeitos a partir de 1º.01.2017)
Redação original.
b) embarcações de esporte e de recreação, classificadas no
código 8903;
c) (revogada) (Revogada pela Lei 11.081/2020, efeitos a partir de 15.01.2020)
Redação anterior dada pela Lei 10.814/19.
c) cervejas e chopes classificados no código 2203 (código
2203.00.00 da NCM), com exceção das cervejas e chopes
produzidos por empresas classificadas como microcervejaria,
que serão tributados com a alíquota prevista no inciso I deste
artigo;
Redação anterior dada pela Lei 10.463/16.
c) cervejas e chope classificados no código 2203 (código
2203.00.00 da NCM);
Redação original.
c) bebidas classificadas nos códigos 2203, 2204, 2205, 2206,
2207 e 2208;
d) cigarro, fumo e seus derivados, classificados no capítulo 24;
e) (revogada) (Revogada pela Lei 10.463/16, efeitos a partir de 1º.01.2017)
Redação original.
e) jóias classificadas nos códigos 7113 a 7116;
f) (revogada) (Revogada pela Lei 10.463/16, efeitos a partir de 1º.01.2017)
Redação original.
f) cosméticos e perfumes classificados nos códigos 3303,
3304, 3305 e 3307.
X - (revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original acrescentado pela LC 460/11.
X - O percentual da alíquota prevista no inciso IX que
ultrapassar 25% (vinte e cinco por cento), serão destinados ao
Fundo Estadual de Combate a Pobreza.
Parágrafo único (VETADO)
§ 1º O disposto na alínea b do inciso VIII deste artigo aplica-se aos
bens e mercadorias importados do exterior que, após seu
desembaraço aduaneiro: (Acrescentado pela Lei 9.856/12)
I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;
II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação,
beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento,
renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens
com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento).
§ 2º O Conteúdo de Importação a que se refere o inciso II do § 1º é o
percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela
importada do exterior e o valor total da operação de saída
interestadual da mercadoria ou bem. (Acrescentado pela Lei 9.856/12)
§ 3º O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ poderá
baixar normas para fins de definição dos critérios e procedimentos a
serem observados no processo de Certificação de Conteúdo de
Importação - CCI. (Acrescentado pela Lei 9.856/12)
§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica: (Acrescentado pela
Lei 9.856/12)
I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham
similar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo
Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX
para os fins do disposto na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25
de abril de 2012;
II - aos bens produzidos em conformidade com os processos
produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de
fevereiro de 1967, e as Leis Federais nºs 8.248, de 23 de outubro de
1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de
2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007.
§ 5º O disposto na alínea b do inciso VIII deste artigo não se aplica às
operações que destinem gás natural importado do exterior a outros
Estados. (Acrescentado pela Lei 9.856/12)
§ 6º A base de cálculo do ICMS incidente no fornecimento de energia
elétrica, classe rural, no Estado de Mato Grosso, fica reduzida aos
percentuais adiante indicados, aplicados sobre o valor da operação,
variáveis de acordo com as faixas de consumo mensal, como
segue: (Acrescentado pela Lei 10.025/13 e renumerado de § 1º para § 6º pela
Lei 10.337/15, declarada, porém, a inconstitucionalidade da Lei 10.025/13, com efeitos
retroativos à data de sua publicação)
I - consumo mensal até 50 (cinquenta) Kwh – redução de 100% (cem
por cento); (alíquota 27%; carga tributária: zero).
II - consumo acima de 50 (cinquenta) e até 500 (quinhentos) Kwh –
11,11% (onze inteiros e onze centésimos por cento) do valor da
operação; (alíquota 27%; carga tributária: 3%).
III - consumo acima de 500 (quinhentos) e até 1.000 (mil) Kwh –
37,04% (trinta e sete inteiros e quatro centésimos por cento) do valor
da operação; (alíquota 27%; carga tributária: 10%).
IV - consumo acima de 1.000 (mil) Kwh – 55,56% (cinquenta e cinco
inteiros e cinquenta e seis centésimos por cento) do valor da
operação; (alíquota 27%; carga tributária: 15%).
Redação original dada pela Lei 10.025/13.
§ 1º A base de cálculo do ICMS incidente no fornecimento de
energia elétrica, classe rural, no Estado de Mato Grosso, fica
reduzida aos percentuais adiante indicados, aplicados sobre o
valor da operação, variáveis de acordo com as faixas de
consumo mensal, como segue:
I - consumo mensal até 50 (cinquenta) Kwh – redução de
100% (cem por cento); (alíquota 27%; carga tributária: zero).
II - consumo acima de 50 (cinquenta) e até 500 (quinhentos)
Kwh – 11,11% (onze inteiros e onze centésimos por cento) do
valor da operação; (alíquota 27%; carga tributária: 3%).
III - consumo acima de 500 (quinhentos) e até 1.000 (mil) Kwh
– 37,04% (trinta e sete inteiros e quatro centésimos por cento)
do valor da operação; (alíquota 27%; carga tributária: 10%).
IV - consumo acima de 1.000 (mil) Kwh – 55,56% (cinquenta e
cinco inteiros e cinquenta e seis centésimos por cento) do valor
da operação; (alíquota 27%; carga tributária: 15%).
§ 7º O benefício previsto no caput somente se aplica à energia elétrica
consumida em imóvel localizado em área rural do território mato-
grossense, comprovado mediante cadastramento junto à empresa
concessionária de serviço público de energia elétrica como classe
rural. (Acrescentado pela Lei 10.025/13 e renumerado de § 2º para § 7º pela
Lei 10.337/15, declarada, porém, a inconstitucionalidade da Lei 10.025/13, com efeitos
retroativos à data de sua publicação)
Redação original dada pela Lei 10.025/13.
§ 2º O benefício previsto no caput somente se aplica à energia
elétrica consumida em imóvel localizado em área rural do
território mato-grossense, comprovado mediante
cadastramento junto à empresa concessionária de serviço
público de energia elétrica como classe rural. (Acrescentado
pela Lei 10.025/13)
§ 8º A redução de base de cálculo de que trata este artigo não se
aplica à energia elétrica consumida em área rural ou em sua fração
destinada a lazer e recreação. (Acrescentado pela Lei 10.025/13 e renumerado
de § 3º para § 8º pela Lei 10.337/15, declarada, porém, a inconstitucionalidade da
Lei 10.025/13, com efeitos retroativos à data de sua publicação)
Redação original dada pela Lei 10.025/13.
§ 3º A redução de base de cálculo de que trata este artigo não
se aplica à energia elétrica consumida em área rural ou em
sua fração destinada a lazer e recreação.
§ 9º Em relação ao disposto nas alíneas g e h do inciso I, no inciso III-
A, nos itens 8, 9, 10 e 11 da alínea a do inciso IV, no inciso IV-A e no
inciso IX do caput deste artigo, deverá ser acrescido o adicional
destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza,
no percentual de 2% (dois por cento). (Nova redação dada pela LC 708/21,
efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior, dada pela Lei 11.081/2020
§ 9º Em relação ao disposto no inciso III-A, nos itens 8, 9, 10 e
11 da alínea a do inciso IV, no inciso IV-A, na alínea a do
inciso V e no inciso IX do caput deste artigo, deverá ser
acrescido o adicional destinado ao Fundo Estadual de
Combate e Erradicação da Pobreza, no percentual de 2% (dois
por cento).
Redação original, § 9º acrescentado pela Lei 10.463/16.
§ 9º Em relação ao disposto nos itens 8, 9, 10 e 11 da
alínea a do inciso IV e no inciso IX do caput deste artigo,
deverá ser acrescido o adicional destinado ao Fundo Estadual
de Combate à Pobreza, no percentual de 2% (dois por cento).
§ 10 As alíquotas previstas na alínea a-1 do inciso VII do caput deste
artigo: (Acrescentado pela LC 631/19, efeitos a partir de 1°.01.20)
I - somente se aplicam à energia elétrica consumida em imóvel
localizado em área rural do território mato-grossense, comprovado
mediante cadastramento junto à empresa concessionária de serviço
público de energia elétrica como classe rural;
II - não se aplicam à energia elétrica consumida em área rural, ou em
sua fração, destinada a lazer e recreação.
Art. 15 Quanto à alíquota, deverão, ainda, ser observadas as
seguintes regras:
I - na hipótese do inciso XII do artigo 3º, aplicar-se-á a alíquota
prevista para a operação interna com o produto considerado;
II - nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3º, a alíquota do
imposto será o percentual que resultar da diferença entre a alíquota
interna deste Estado, aplicável à operação ou à prestação, e aquela
aplicada no Estado de origem da mercadoria ou serviço para operação
ou prestação interestadual.
III - nas hipóteses dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, a alíquota
corresponderá à diferença entre a alíquota deste Estado, aplicável à
operação ou prestação interna, e a alíquota interestadual da unidade
federada de origem, observadas as disposições dos §§ 5°, 6° e 7°
deste artigo. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
§ 1º Nas situações aludidas no inciso II, o valor do imposto a recolher
será o resultante da aplicação do referido percentual sobre a base de
cálculo prevista no inciso IX do artigo 6º.
§ 2º O disposto na alínea h do inciso I do art. 14 aplica-se, inclusive,
quando o serviço for prestado ou iniciado fora do território mato-
grossense. (Nova redação dada pela LC 708/21, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação anterior, dada pela Lei 7.364/00
§ 2º O disposto na alínea 'a' do inciso V do artigo anterior
aplica-se, inclusive, quando o serviço for prestado ou iniciado
fora do território mato-grossense.
Redação original. Efeitos: 01/01/99 a 19/12/00.
§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV do artigo anterior
aplica-se, inclusive, quando o serviço for prestado ou iniciado
fora do território mato-grossense.
§ 3º O disposto no inciso VII do artigo anterior aplica-se sobre o valor
cobrado do consumidor final, pelo produtor, extrator, gerador,
transmissor, transportador, distribuidor, fornecedor e/ou demais
intervenientes no fornecimento de energia elétrica, nele incluídas as
importâncias cobradas ou debitadas a título de produção, extração,
geração, transmissão, transporte, distribuição, fornecimento, ou
qualquer outra forma de intervenção ocorrida até a sua destinação ao
consumo final. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 4° (revogado) (Revogado pela Lei 10.337/15, efeitos apartir de 1º/01/2016)
Redação original, § 4º acrescentado pela Lei 7.867/02.
§ 4° As alíquotas previstas nas hipóteses da alínea c do inciso
II e da alínea a do inciso IV do artigo anterior aplicam-se,
também, nas operações interestaduais com as mercadorias
elencadas nos seus itens, quando destinadas a consumidor
final não contribuinte do imposto. (Acrescentado pela
Lei 7.867/02)
§ 5º Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, quando
destinar bem, mercadoria ou serviço a este Estado, incumbe ao
remetente ou ao prestador de serviço, conforme o caso: (Acrescentado
pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
I - utilizar a alíquota interna deste Estado para calcular o ICMS total
devido na operação ou prestação;
II - utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação ou
prestação, para o cálculo do imposto devido à unidade federada de
origem;
III - recolher a diferença entre o imposto calculado em conformidade
com o disposto nos incisos I e II deste parágrafo ao Estado de Mato
Grosso, na forma e prazos previstos no regulamento desta Lei e em
normas complementares editadas pela Secretaria Adjunta da Receita
Pública da Secretaria de Estado de Fazenda. (Acrescentado pela
Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
§ 6º Na hipótese do § 5° deste artigo, integram o cálculo da diferença
pertencente ao Estado de Mato Grosso os valores devidos ao Fundo
Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza,
correspondentes: (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
I - ao adicional de 2% (dois por cento) às alíquotas previstas nas
alíneas g e h do inciso I e no IX do art. 14, nos termos do inciso IV do
art. 5º da Lei Complementar nº 144, de 22 de dezembro de 2003,
redação dada pela Lei Complementar nº 482, de 28 de dezembro de
2012; (Nova redação dada pela LC 708/21, efeitos a partir de 1º.01.2022)
Redação original, acrescentado pela Lei 10.337/15,efeitos a
partir de 1º/01/2016
I - ao adicional de 2% (dois por cento) às alíquotas previstas
na alínea "b" do inciso IV e nos incisos V e IX do Art. 14, nos
termos do inciso IV do Art. 5º da Lei Complementar n° 144, de
22 de dezembro de 2003, redação dada pela Lei
Complementar n° 482, de 28 de dezembro de 2012;
II - ao percentual da alíquota prevista no inciso IX do Art. 14 desta Lei,
que ultrapassar o percentual de 25% (vinte e cinco por cento), nos
termos do inciso X também do referido Art. 14, acrescentado pela Lei
Complementar n° 460, de 26 de dezembro de 2011.
§ 7º O recolhimento de que trata o inciso III do § 5º deste artigo não se
aplica na parte que se refere ao serviço de transporte quando este for
efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula
CIF - Cost, Insurance and Freight). (Nova redação dada pela Lei 10.978/19)
Redação original, § 7º acrescentado pela
Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016.
§ 7º O recolhimento de que trata o inciso III do § 5° deste
artigo não se aplica quando o transporte for efetuado pelo
próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF
- Cost, Insuranceand Freight).
CAPÍTULO VII
Da Sujeição Passiva
Seção I
Do Contribuinte
Art. 16 Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que
as operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial: (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,
mesmo sem habitualidade:
I - importe bens ou mercadorias do exterior, qualquer que seja a sua
finalidade; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
I - importe mercadoria ou bem do exterior, ainda que destinada
a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior;
III - adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
III - adquira em licitação mercadoria apreendida ou
abandonada;
IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados
de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização. (Nova redação dada ao
inciso pela Lei 7.364/00)
Redação original.
IV - adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos
de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou
industrialização.
§ 2º O disposto no inciso II do parágrafo anterior aplica-se também
quando o serviço de comunicação for prestado ou iniciado fora do
território mato-grossense.
§ 3º No que pertine à energia elétrica, contribuinte é também o
produtor, extrator, gerador, transmissor, transportador, distribuidor,
fornecedor e/ou executores de qualquer outra forma de intervenção
ocorrida até a sua destinação ao consumo final. (Acrescentado pela
Lei 7.364/00)
§ 4º O disposto no caput alcança, ainda, aquele que, mesmo estando
estabelecido em outra unidade da Federação, preste serviço de
comunicação não medido à usuário situado neste Estado, cujo preço
seja cobrado por períodos definidos, conforme previsto no § 5º do art.
23. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 5º Ressalvada declaração expressa em contrário do interessado,
para efeitos da cobrança da diferença de que tratam os incisos XIII e
XIV do caput do artigo 3º, não se considera contribuinte a empresa
que desenvolva atividades exclusivamente de construção civil, ainda
que inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado. (Acrescentado pela
Lei 8.628/06)
§ 6º Nas hipóteses de que trata o parágrafo anterior, na aquisição
interestadual de mercadoria, bem ou serviço, o adquirente ou o
tomador de serviço mato-grossense deverá informar ao remetente ou
ao prestador do serviço sua condição de não contribuinte do
imposto. (Acrescentado pela Lei 8.628/06)
§ 7º A inobservância do disposto no parágrafo anterior implicará ao
adquirente da mercadoria ou bem ou ao tomador do serviço, em
relação a cada operação e ou prestação, a obrigação de recolher a
multa prevista no artigo 45, X, alínea "f", desta lei. (Acrescentado pela
Lei 8.628/06)
§ 8º Ainda em relação à prestação de serviço de comunicação, é
também contribuinte a pessoa física ou jurídica que seja: (Acrescentado
pela Lei 9.226/09)
I – destinatária no território nacional de serviço prestado no exterior ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
II – beneficiária de serviço prestado ou iniciado no exterior, cujo
resultado ocorra no território nacional, ainda que o destinatário não
seja aqui estabelecido ou domiciliado.
§ 9º Nas hipóteses dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, quando o
destinatário mato-grossense, consumidor final do bem, mercadoria ou
serviço, não for contribuinte do ICMS, a responsabilidade pelo
recolhimento do tributo é do remetente ou do prestador de serviço,
conforme o caso, estabelecido em outra unidade federada, nos termos
dos §§ 2° e 3° do Art. 18. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º/01/2016)
§ 10 É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que seja sócia
de fato de sociedade empresarial constituída por interpostas
pessoas. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 17 São obrigações do contribuinte: (artigo retificado-DOE. de 05.01.99)
I - inscrever-se na repartição fiscal, antes do início de suas atividades,
na forma que dispuser o regulamento;
II - confeccionar e/ou manter livros e documentos fiscais devidamente
registrados na repartição fiscal de seu domicílio, pelo prazo previsto
na legislação tributária;
III - exibir ou entregar ao fisco, quando exigido pela legislação ou
quando solicitado, os livros e documentos fiscais, assim como outros
elementos auxiliares relacionados com a condição de contribuinte do
imposto;
IV - comunicar à repartição fiscal as alterações contratuais e
estatutárias de interesse do fisco, bem como as mudanças de
domicílio fiscal, venda ou transferência de estabelecimento,
suspensão e encerramento de atividade, na forma e prazo
estabelecidos no regulamento;
V - solicitar autorização da repartição fiscal competente quando for
imprimir ou mandar imprimir documento fiscal;
VI - solicitar à repartição fiscal competente a autenticação de livros e
documentos fiscais, antes de sua utilização;
VII - entregar ao adquirente, ainda que não solicitado, e exigir do
remetente, documento fiscal correspondente `a respectiva operação
ou prestação;
VIII - escriturar livros e emitir documentos fiscais na forma e prazo
regulamentares;
IX - manter e utilizar equipamento adequado aos controles fiscais na
forma exigida em legislação complementar;
X - declarar, na forma e em documento aprovado pela Secretaria de
Fazenda, os valores das entradas e saídas de mercadorias e/ou
serviços verificados no período, do imposto a recolher ou do saldo
credor a ser transportado para o período seguinte;
XI - pagar o imposto devido na forma e prazo previstos no
regulamento;
XII – exibir sua ficha de inscrição cadastral quando realizar com outro
contribuinte operações com mercadorias ou prestações de serviços;
XIII - acompanhar pessoalmente, ou por preposto, a contagem física
das mercadorias promovida pelo fisco, fazendo por escrito as
observações que julgar convenientes, sob pena de reconhecer como
exata a referida contagem;
XIV - apresentar, em todas as Unidades Operativas de
Fiscalização/Postos Fiscais por onde transitar a mercadoria, a
documentação fiscal respectiva, para aposição do carimbo e visto do
servidor competente, ou, quando for o caso, para retenção de uma de
suas vias;
XV - apresentar, em todas as Unidades Operativas de
Fiscalização/Postos Fiscais por onde transitar o veículo, a
documentação fiscal relativa à prestação de serviços de transporte,
para aposição do carimbo e visto do servidor competente, ou, quando
for o caso, para retenção de uma de suas vias;
XVI - não embaraçar a ação fiscal e assegurar aos Fiscais de Tributos
Estaduais o acesso aos seus estabelecimentos, depósitos,
dependências, móveis, utensílios, veículos, máquinas, equipamentos,
programas de computador, dados magnéticos ou óticos e
mercadorias;
XVII - apresentar livros fiscais e contábeis, meios de armazenamento
de dados, inclusive magnéticos, algoritmos e formas de tratamentos
de dados e/ou informações, bem como todos os documentos ou
papéis inclusive borradores, cadernos ou apontamentos em uso ou já
utilizados.
XVIII – informar à Administração Tributária e manter atualizados os
endereços eletrônicos próprio, do seu preposto e do profissional de
Contabilidade responsável pela respectiva escrituração fiscal e/ou
contábil, bem como acessá-los, diariamente, verificando as
notificações e comunicações administrativo-tributárias, que lhe forem
enviadas eletronicamente pelas unidades fazendárias. (Acrescentado pela
Lei 9.226/09)
§ 1º Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a editar
normas dispondo sobre os requisitos necessários para a inscrição do
contribuinte no Cadastro de Contribuintes do Estado, inclusive quanto
ao capital mínimo, em função do objeto social da
empresa. (Acrescentado pela Lei 7.867/02 e renumerado para § 1º pela Lei 9.226/09)
§ 2º As referências feitas neste artigo a documentos fiscais e a livros
fiscais, aplicam-se, respectivamente, inclusive, aos documentos fiscais
emitidos eletronicamente, de existência exclusivamente digital e à
escrituração fiscal digital, nas hipóteses em que o contribuinte estiver
obrigado à sua adoção, em consonância com o disposto no
regulamento desta lei e em normas complementares. (Acrescentado pela
Lei 9.226/09)
§ 3º (revogado) (Revogado pela Lei 10.337/15, efeitos apartir de 1º/01/2016)
Redação original, § 3º acrescentado pela Lei 9.226/09.
§ 3º Observados a forma e procedimentos previstos em
regulamento e em normas complementares, o disposto neste
artigo aplica-se, inclusive, à hipótese a que se refere o Art.17-
G, em relação ao estabelecimento situado em outra unidade
da Federação que efetuar remessas de bens ou mercadorias a
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS ou a pessoa física,
domiciliada no território mato-grossense, cuja aquisição ocorrer
à distância ou de forma não presencial no estabelecimento do
remetente.
Art. 17-A Sem prejuízo das obrigações estatuídas no artigo anterior,
os fabricantes de combustíveis líquidos, de bebidas e de produtos
líquidos em geral, especificados em regulamento e normas
complementares editadas pela Secretaria de Estado de Fazenda,
ficam obrigados a instalar sistemas de controle e medição de vazão
dos mencionados produtos por eles fabricados. (Nova redação dada pela
Lei 9.226/09)
Redação original.
Art. 17-A Sem prejuízo das obrigações estatuídas no artigo
anterior, os fabricantes dos produtos classificados nas
posições 2201, 2202 e 2203 da Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, ficam
obrigados a instalar sistemas de controle e medição da vazão
dos mencionados produtos por eles fabricados. (acrescentado
pela Lei nº 7.867/02)
§ 1º Observado o disposto no regulamento desta lei e em atos
complementares editados pela Secretaria de Estado de Fazenda, a
exigência da obrigação prevista no caput poderá ser: (Nova redação dada
pela Lei 9.226/09)
I – estendida às distribuidoras de combustíveis líquidos;
II – condicionada à capacidade mínima de produção ou de vazão do
estabelecimento.
Redação original.
§ 1º O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, a
estabelecimentos com capacidade de produção anual igual ou
superior a 5.000.000 (cinco milhões) de litros.
§ 2º Para fins de aferição da capacidade de produção, normas
regulamentares e complementares a esta lei poderão determinar que
sejam consideradas, englobadamente, o somatório da capacidade das
filiais, pessoas jurídicas associadas, coligadas, controladas e
controladoras dos contribuintes mencionados no caput e no inciso I do
§ 1º.
Redação original.
§ 2º A produção prevista no parágrafo anterior corresponderá
ao somatório da capacidade das filiais, pessoas jurídicas
associadas, coligadas, controladas e controladoras dos
fabricantes mencionadas no caput.
§ 3º Os estabelecimentos citados no caput e no § 1º deverão: (Nova
redação dada pela Lei 9.226/09)
I – manter registro dos equipamentos medidores de vazão e
condutivímetros, a partir da respectiva data de entrada em operação;
II – disponibilizar, transmitir, enviar, repassar ou entregar à Secretaria
de Estado de Fazenda, informações pertinentes aos referidos
equipamentos e às operações por eles controladas, na forma, pelos
meios e nos prazos estabelecidos em regulamento ou em normas
complementares, admitida a respectiva capturação por meio
eletrônico, sem prejuízo da aferição in loco pelo fisco;
III – na hipótese de interrupção do funcionamento de equipamento
referido no caput, o contribuinte deverá:
a) comunicar a ocorrência à Secretaria de Estado de Fazenda, na
forma e prazos estabelecidos em normas complementares;
b) manter o controle do volume de produção enquanto perdurar a
interrupção.
Redação original.
§ 3º A interrupção do funcionamento de equipamento referido
no caput deverá ser comunicada pelo contribuinte à unidade
da Secretaria de Estado de Fazenda de localização do
estabelecimento, no prazo de 2 (dois) dias, devendo, ainda,
manter o controle do volume de produção enquanto perdurar a
interrupção.
§ 4º (Revogado) (Revogado pela Lei 9.226/09)
Redação original.
§ 4°Os estabelecimentos citados no caput deverão, também,
manter registro dos equipamentos medidores de vazão e
condutivímetros, a partir da data de entrada em operação,
cabendo-lhes, ainda, apresentar à Secretaria de Estado de
Fazenda, em meio eletrônico ou magnético, informações
pertinentes aos referidos equipamentos e operações por eles
controladas, nos prazos, modelos e condições estabelecidos
em normas complementares.
§ 5º (Revogado) (Revogado pela Lei 9.226/09)
Redação original.
§ 5°O limite fixado no § 1° para dispensa das obrigações
previstas neste artigo bem como o prazo de que trata o § 3°
poderão ser ampliados por disposição expressa prevista em
regulamento.
§ 6º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá credenciar órgãos
oficiais especializados, empresas privadas e entidades representativas
dos fabricantes de bebidas, que ficarão responsáveis pela supervisão
e homologação dos serviços de instalação, aferição, manutenção e
reparação dos equipamentos.
§ 7º Normas complementares a serem editadas pela Secretaria de
Estado de Fazenda disporão sobre os demais procedimentos e
controles a serem observados pelos contribuintes e pelos entes
credenciados em consonância com o parágrafo anterior para
atendimento ao estatuído neste artigo.
Art. 17-B Presumem-se verdadeiras as informações prestadas, por
meio eletrônico ou magnético, à Secretaria de Estado de Fazenda,
pelo contribuinte ou, em seu nome, por terceiro por ele credenciado
junto à mesma, nos termos da legislação complementar. (Acrescentado
pela Lei 7.867/02)
Parágrafo único O disposto na caput aplica-se também às
informações prestadas, por meio eletrônico ou magnético, à Secretaria
de Estado de Fazenda, por terceiros sujeitos à prestação de
informação ao fisco, em conformidade com a legislação tributária.
Art. 17-C Os fabricantes e importadores de Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF, bem como os estabelecimentos revendedores e
os credenciados para realização de suas intervenções técnicas, ficam
obrigados a prestar informações relativas à comercialização e às
intervenções de uso e cessação de uso do equipamento, na forma
estabelecida na legislação tributária. (Acrescentado pela Lei 8.433/05)
Art. 17-D Presumem-se, também, verdadeiros os dados e
informações contidos nos bancos de dados da Secretaria de Estado
de Fazenda, bem como as informações constantes de documentos
gerados por sistemas, programas ou aplicativos, decorrentes de
processamento eletrônico de dados. (Acrescentado pela Lei 8.628/06)
§ 1º As informações e documentos a que se refere o caput servirão
como prova na constituição de crédito tributário para exigência de
ICMS e ou penalidades por descumprimento de obrigação relativa ao
tributo, mediante emissão dos instrumentos de que tratam os Arts. 39-
B ou 38. (Nova redação dada pela Lei 8.779/07)
Redação original.
§ 1º As informações e documentos a que se refere
o caput servirão como prova na constituição de crédito
tributário para exigência de ICMS e ou penalidades por
descumprimento de obrigação relativa ao tributo, mediante a
lavratura de Notificação/Auto de Infração ou expedição de
Aviso de Cobrança, conforme disposto em legislação
específica.
§ 2º Nas hipóteses tratadas neste artigo, incumbe ao fisco promover o
saneamento das informações, mediante etapa preexistente ou
posterior a expedição dos instrumentos de que tratam os Arts 39-B ou
38. (Nova redação dada pela Lei 8.779/07)
Redação original.
§ 2º Nas hipóteses tratadas neste artigo, incumbe ao fisco
promover o saneamento das informações, mediante etapa
preexistente à lavratura da NAI ou à expedição de Aviso de
Cobrança, na forma disciplinada em legislação específica.
§ 3º Para fins do disposto neste artigo, os documentos gerados na
forma prevista no caput deverão conter a identificação da unidade
fazendária responsável por sua emissão, dispensada a aposição de
assinatura ou de chancela mecânica ou eletrônica.
Art. 17-E São obrigados a exibir os impressos, os documentos, os
livros, os programas e os arquivos magnéticos relacionados com o
imposto, a prestar informações solicitadas pelo fisco e a não
embaraçar a ação dos Fiscais de Tributos Estaduais: (Acrescentado pela
Lei 8.631/06)
I – as pessoas inscritas ou obrigadas à inscrição no cadastro de
contribuintes ou que tomem parte nas operações ou prestações
sujeitas ao imposto;
II – os que, embora não contribuintes, prestem serviços a pessoas
sujeitas a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS;
III – os serventuários da Justiça;
IV – os funcionários públicos e os servidores do Estado, os servidores
de empresas públicas, de sociedades em que o Estado seja acionista
majoritário, de sociedades de economia mista ou de fundações;
V – as empresas de transporte de âmbito municipal e os proprietários
de veículos que façam do transporte profissão lucrativa e que não
sejam contribuintes do imposto;
VI – os bancos, as instituições financeiras, os estabelecimentos de
crédito em geral, as empresas seguradoras e as empresas
de leasing ou arrendamento mercantil;
VII – as empresas administradoras de cartão de crédito ou débito,
relativamente às operações ou prestações de serviço realizadas por
usuários deste Estado;
VIII – os síndicos, os comissários e os inventariantes;
IX – os leiloeiros, os corretores, os despachantes e os liquidantes;
X – as empresas de administração de bens;
XI – as empresas de informática que desenvolvam equipamentos ou
programas aplicativos, ou prestem suporte, para usuário de
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF;
XII - o intermediador das operações relativas à circulação de
mercadorias que promova arranjos de pagamento ou que desenvolva
atividades de marketplace, atendidas as disposições definidas em
regulamento e em normas complementares editadas pela Secretaria
de Estado de Fazenda. (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
Parágrafo único A obrigação prevista neste artigo não abrange a
prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante
esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 17-F (revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação anterior dada pela Lei 9.428/10.
Art. 17-F Sem prejuízo do disposto no Art. 17, as empresas
construtoras ficam, também, obrigadas a efetuar a entrega à
unidade fazendária competente, por meio eletrônico, de
relatório de Notas Fiscais que acobertarem aquisição de
mercadorias, dentro ou fora do território do Estado de Mato
Grosso, para emprego nos respectivos canteiros de obra,
respeitados os prazos e forma previstos em regulamento e em
normas complementares editadas pela Secretaria de Estado
de Fazenda.
Parágrafo único Fica dispensado o atendimento à exigência
prevista no caput deste artigo, quando a operação for
acobertada por Nota Fiscal Eletrônica – NF-e.
Redação original, art. 17-F e seu p. único acrescentados pela
Lei 9.084/08.
Art. 17-F Sem prejuízo do disposto no Art. 17, as empresas
construtoras ficam, também, obrigadas a:
I - promover a inscrição exigida no inciso I do Art. 17, em
relação a cada canteiro de obra, quando for optante pelo
benefício de que trata o Art. 6º da Lei n° 8.059, de 29 de
dezembro de 2003;
II - efetuar a entrega à unidade fazendária competente, por
meio eletrônico, de relatório de Notas Fiscais que acobertarem
aquisição de mercadorias, dentro ou fora do território do
Estado de Mato Grosso, para emprego nos respectivos
canteiros de obra, respeitados os prazos e forma previstos em
regulamento e em normas complementares editadas pela
Secretaria de Estado de Fazenda.
Parágrafo único. Fica dispensado o atendimento à exigência
prevista no inciso II do caput deste artigo, quando a operação
for acobertada por Nota Fiscal Eletrônica – NF-e.
Art. 17-G (revogado) (Revogado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
Redação original, artigo 17-G acrescentado pela Lei 9.226/09.
Art. 17-G Observado o disposto nesta lei, em especial, no § 11
do Art. 3º, bem como regulamento e em normas
complementares, os estabelecimentos localizados em outras
unidades federadas que promoverem remessas de bens ou
mercadorias a pessoa jurídica não contribuinte do ICMS ou a
pessoa física, domiciliada no território mato-grossense, cuja
aquisição ocorrer à distância ou de forma não presencial no
estabelecimento do remetente, ficam, também, obrigados a se
inscreverem no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado
de Mato Grosso, bem como a prestarem informações à
Secretaria de Estado de Fazenda, pertinentes à aludida
operação.
§ 1º Ainda em relação às operações de que trata o caput,
incumbe, também, aos estabelecimentos nele referidos, a
observância dos procedimentos disciplinados em regulamento
e em normas complementares para a efetivação das aludidas
operações.
§ 2º De acordo com o disposto em regulamento ou em normas
complementares, o Poder Executivo poderá dispensar a
aplicação do disposto neste artigo, quando o valor da operação
for considerado antieconômico.
Art. 17-H Ficará, ainda, inabilitado para a prática de suas operações
ou prestações de serviços relativas ao ICMS, mediante suspensão
automática da respectiva inscrição estadual, o estabelecimento que
deixar de emitir documentos fiscais, ou de escriturar livros fiscais, ou
de emitir documentos fiscais eletrônicos, ou de entregar arquivos
digitais pertinentes à escrituração fiscal digital, ou de prestar qualquer
informação econômico-fiscal, ou, ainda, de cumprir qualquer outra
obrigação acessória, na forma preconizada na legislação
tributária. (Acrescentado o Art. 17-H pela Lei 9.425/10)
Art. 17-I A inobservância da legislação tributária acarretará ao
contribuinte a aplicação de medida administrativa cautelar, na forma
prevista em regulamento, para fins de apuração e recolhimento do
imposto decorrente das respectivas operações ou prestações de
serviço. (Acrescentado o Art. 17-I pela Lei 9.425/10)
Art. 17-J A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS poderá
ser cassada, mediante prévia notificação, se verificada qualquer das
seguintes ocorrências: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
I - inatividade do estabelecimento para o qual foi obtida a inscrição;
II - prática de atos ilícitos que tenham repercussão no âmbito
tributário;
III - identificação incorreta, falta ou recusa de identificação dos
controladores e/ou beneficiários de empresas de investimento
sediadas no exterior, que figurem no quadro societário ou acionário de
empresa envolvida em ilícitos fiscais;
IV - quando constatada a prática do desvirtuamento do objeto social
da empresa;
V - quando a autoridade administrativa desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados na constituição ou alteração da pessoa
jurídica;
VI - quando for apurado que houve fraude ou má-fé na prestação de
informação pelo contribuinte;
VII - quando comprovado que o contribuinte agiu com dolo, má-fé e/ou
fraude na emissão ou registro de documento fiscal na respectiva
escrituração fiscal;
VIII - estabelecimento constituído com finalidade de gerar créditos,
sem o respectivo pagamento do imposto;
IX - quando constatado que houve fraude na expedição de Alvará
Municipal ou de Laudo de Vistoria;
X - quando a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS
permanecer suspensa por período superior a 12 (doze) meses;
XI - outras hipóteses previstas em regulamento.
§ 1º A inatividade do estabelecimento, referida no inciso I
do caput deste artigo, será:
I - constatada, se comprovada por meio da realização de diligência
fiscal;
II - presumida, se decorrente da falta de entrega dos arquivos digitais
pertinentes à Escrituração Fiscal Digital - EFD e/ou de informações
econômico-fiscais pelo contribuinte.
§ 2º Incluem-se entre os atos ilícitos referidos no inciso II
do caput deste artigo:
I - participação em organização ou associação constituída para a
prática de fraude fiscal estruturada, assim entendida aquela formada
com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal, mediante
artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas,
com potencial de lesividade ao Erário;
II - embaraço à fiscalização, como tal entendida a falta injustificada de
apresentação de livros, documentos e arquivos digitais a que estiver
obrigado o contribuinte, bem como o não fornecimento ou o
fornecimento incorreto de informações sobre mercadorias e serviços,
bens, negócios ou atividades, próprias ou de terceiros que tenham
interesse comum em situação que dê origem a obrigação tributária;
III - resistência à fiscalização, como tal entendida a restrição ou
negativa de acesso ao estabelecimento ou a qualquer de suas
dependências, ao domicílio tributário ou a qualquer outro local onde o
contribuinte exerça sua atividade ou onde se encontrem mercadorias,
bens, documentos ou arquivos digitais de sua posse ou propriedade,
relacionados com situação que dê origem a obrigação tributária;
IV - receptação de mercadoria roubada ou furtada;
V - produção, comercialização ou estocagem de mercadoria falsificada
ou adulterada;
VI - utilização como insumo, comercialização ou estocagem de
mercadoria objeto de contrabando ou descaminho.
§ 3º Para o efeito do inciso III do caput deste artigo, considera-se:
I - empresa de investimento sediada no exterior (offshore), aquela que
tem por objeto a inversão de investimentos financeiros fora de seu
país de origem, onde é beneficiada por supressão ou minimização de
carga tributária e por reduzida interferência regulatória do governo
local;
II - controlador e/ou beneficiário, a pessoa física que efetivamente
detém o controle da empresa de investimento (beneficial owner),
independentemente dos nomes de terceiros que eventualmente
figurem como titulares em documentos públicos.
§ 4º Nas hipóteses previstas neste artigo, a inscrição estadual poderá,
em medida preventiva, ser suspensa, de ofício, devendo o contribuinte
ser notificado imediatamente após a suspensão, com a motivação do
ato.
§ 5º O regulamento disporá sobre as hipóteses de restabelecimento
da eficácia da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS
suspensa ou cassada na forma deste artigo.
Art. 17-K A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS será nula,
a partir da data de sua concessão ou de sua alteração, nas situações
em que, mediante procedimento administrativo, for constatada, uma
ou mais dentre as seguintes ocorrências: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
I - simulação de existência do estabelecimento ou da empresa;
II - simulação do quadro societário da empresa;
III - inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a
inscrição ou indicação incorreta de sua localização;
IV - indicação de dado cadastral falso;
V - apresentação de documento falso para fins cadastrais.
§ 1º Considera-se simulada a existência do estabelecimento, ainda
que inscrito, ou da empresa quando, alternativa ou cumulativamente:
I - a atividade relativa a seu objeto social, segundo declaração do
contribuinte, não tiver sido ali efetivamente exercida;
II - não tiverem ocorrido as operações ou prestações de serviços
declaradas nos registros contábeis.
§ 2º Considera-se simulado o quadro societário para o qual sejam
indicadas pessoas interpostas.
§ 3º Nas hipóteses previstas neste artigo, a inscrição estadual poderá,
em medida preventiva, ser suspensa, de ofício, devendo o contribuinte
ser notificado imediatamente após a suspensão, com a motivação do
ato.
§ 4º Aqueles que tenham se relacionado comercialmente com os
supostos estabelecimentos de que trata o caput deste artigo terão
assegurado o contraditório e a ampla defesa no âmbito do processo
administrativo tributário.
Seção II
Do Responsável ou Substituto
Art. 18 Fica atribuída a responsabilidade pelo pagamento do imposto
e acréscimos legais devidos pelo sujeito passivo, pelos atos e
omissões que praticarem e que concorrerem para o não cumprimento
da obrigação tributária:
I - ao leiloeiro, em relação ao imposto devido sobre a saída de
mercadoria decorrente de arrematação em leilão, excetuado o
referente a mercadoria importada a apreendida;
II - ao síndico, comissário, inventariante ou liquidante, em relação ao
imposto devido sobre a saída de mercadoria decorrente de sua
alienação em falência, concordata, inventário ou dissolução de
sociedade, respectivamente;
III - ao armazém geral, depositário e demais encarregados da guarda
ou comercialização de mercadorias:
a) na saída de mercadoria depositada por contribuinte de qualquer
Estado;
b) na transmissão de propriedade de mercadoria depositada por
contribuinte de qualquer Estado;
c) no recebimento para depósito ou na saída de mercadoria sem
documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea.
IV - ao transportador, em relação à mercadoria:
a) proveniente de outro Estado para entrega a destinatário não
designado no território mato-grossense;
b) que for negociada no território mato-grossense durante o
transporte;
c) que aceitar para despacho ou transportar sem documento fiscal, ou
acompanhada de documento fiscal inidôneo ou com destino a
contribuinte não identificado ou baixado no Cadastro de Contribuintes
do ICMS; (Nova redação dada pela Lei 10.978/19)
Redação original.
c) que aceitar para despacho ou transportar sem
documentação fiscal, ou acompanhada de documento fiscal
inidôneo;
d) que entregar a destinatário ou em local diverso do indicado na
documentação fiscal;
e) que transportar com documento fiscal sem o selo fiscal de trânsito,
quando exigido na legislação; (Acrescentada pela Lei 10.978/19)
f) ou o bem objeto de remessa expressa internacional porta a porta
que transportar na condição de empresa de courier; (Acrescentada pela
Lei 10.978/19)
V - ao remetente de mercadoria destinada aos estabelecimentos
mencionados no § 3º do artigo 4º, quando a exportação não se
efetivar.
VI - ao adquirente, a qualquer título, de fichas, cartões ou
assemelhados, utilizados para pagamento de serviço de comunicação,
para revenda, quando enviados por prestador de serviço de
comunicação situado em outra unidade da Federação. (Acrescentado pela
Lei 7.364/00)
VII - o terminal aquaviário, portuário, aeroportuário ou aduaneiro, em
relação à mercadoria importada do exterior e desembaraçada em seu
estabelecimento. (Acrescentado pela Lei 7.611/01)
VIII – a qualquer pessoa, contribuinte ou não do imposto que, na
condição de adquirente de mercadoria ou bem ou de tomador de
serviços: (Acrescentados o inciso VIII e suas alíneas "a" e "b" pela Lei 8.628/06)
a) prestar ou deixar de prestar declaração ou informação que implique
desoneração ou postergação, total ou parcial, a qualquer título, do
imposto;
b) deixar de observar a correta destinação ou finalidade da
mercadoria, bem ou serviço, nas hipóteses de benefícios ou incentivos
fiscais ou financeiro-fiscais condicionados.
IX – ao sujeito passivo cessionário de meios das redes de
telecomunicações a outra operadora ou empresa de telecomunicação,
na hipótese de prestação de serviços de comunicação a outra
operadora de telecomunicação, inclusive na interconexão, exploração
industrial ou quando o cedente ou o cessionário não se constitua em
consumidor final. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
X - ao intermediador das operações relativas à circulação de
mercadorias que promova arranjos de pagamento ou que desenvolva
atividades de marketplace, desde que o contribuinte do ICMS não
tenha emitido documento fiscal para acobertar a
operação; (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º O disposto no inciso VI do caput aplica-se também ao prestador
de serviço de comunicação situado neste Estado, quando houver sua
intervenção na operação. (Acrescentado pela Lei 7.364/00 e renumerado de p.
único para § 1º pela Lei 10.337/15)
Redação original, parágrafo crescentado pela Lei 7.364/00.
Parágrafo único O disposto no inciso VI do caput aplica-se
também ao prestador de serviço de comunicação situado neste
Estado, quando houver sua intervenção na operação.
§ 2º Observado o disposto no regulamento desta Lei, nas hipóteses de
que tratam os incisos XIII, XIII-A, XIV e XIV-A do Art. 3°, a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual fica
atribuída: (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
I - ao destinatário mato-grossense, quando este for contribuinte do
imposto;
II - ao remetente ou ao prestador de serviço estabelecido na unidade
federada de origem, quando o destinatário mato-grossense não for
contribuinte do imposto.
§ 3º Na hipótese do § 2° deste artigo, quando o destinatário mato-
grossense do bem, mercadoria ou serviço não for contribuinte do
imposto e o prestador de serviço de transporte não for estabelecido na
unidade federada de origem, fica atribuída ao remetente do bem ou
mercadoria a responsabilidade, na condição de substituto tributário,
pelo recolhimento da diferença devida a este Estado, relativamente à
prestação de serviço de transporte. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a
partir de 1º/01/2016)
§ 4º Ainda em relação às hipóteses de que tratam os incisos XIII-A e
XIV-A do Art. 3°, o regulamento desta Lei disporá sobre as hipóteses
de obrigatoriedade e de dispensa de inscrição no cadastro estadual
pelo remetente ou prestador de serviço estabelecido em outra unidade
federada. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
Art. 18-A São também solidariamente obrigadas ao pagamento do
imposto devido na operação ou prestação as pessoas que tenham
interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal, especialmente: (Acrescentado pela Lei 7.867/02)
I – o possuidor das mercadorias ou bens, como aquele que as tenha
fornecido, quando encontrados em situação fiscal irregular;
II – o emitente de documento fiscal gracioso, com aquele que o tenha
utilizado, relativamente ao aproveitamento de crédito destacado em
documento que não corresponda a uma efetiva operação ou
prestação;
III – o remetente, com os operadores subseqüentes, relativamente às
operações por estes promovidas, com as mercadorias ou bens saídos
de seu estabelecimento sem documentação fiscal;
IV – o exportador, ou aquele a ele equiparado, inclusive entreposto
aduaneiro, ou outra pessoa interessada, com o remetente, em relação
à:
a) mercadoria não exportada e para esse fim recebida, inclusive
quanto à prestação de serviço de transporte vinculada à operação;
b) saída de mercadoria para o exterior, sem documentação fiscal;
V – o entreposto aduaneiro, ou outra pessoa interessada:
a) com o destinatário, em relação à entrega de mercadoria ou bem
importado do exterior sem comprovação de sua regularidade fiscal;
b) com quem o receber, em relação a bem ou mercadoria entregue a
estabelecimento diverso daquele que tenha efetuado a importação;
VI – a pessoa jurídica que resultar da cisão, com a pessoa jurídica
cindida, relativamente a imposto devido até a data do ato;
VII – o arrendante ou locador de estabelecimento industrial, com o
arrendatário ou locatário, em relação ao imposto devido em
decorrência das operações por ele praticadas.
VIII – as pessoas referidas nas hipóteses e operações a que se
referem os Arts. 18 a 22 desta lei. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
Art. 18-B Também responderão solidariamente com o contribuinte
usuário, inclusive pelo crédito tributário que vier a ser apurado, o
fabricante e o importador de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal –
ECF, o revendedor, a empresa que realizar intervenção no
equipamento, ainda que não credenciada, e o desenvolvedor ou
fornecedor do programa aplicativo, nos casos de: (Nova redação dada ao
Art. 18-B e acrescentados os §§ 2º e 3º pela Lei 8.433/05)
I – uso, por contribuinte usuário deste Estado, de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal – ECF que não atenda aos requisitos e
exigências estabelecidos no âmbito do Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ e pela legislação tributária para o
desenvolvimento do equipamento e seus aplicativos ou que permita a
realiização de fraudes ou sonegação de tributos;
II – utilização, por contribuinte usuário deste Estado, de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal – ECF cuja comercialização, uso ou
cessação de uso não tenham sido comunicados por meio do Sistema
ECF;
III – não-recolhimento dos tributos devidos, em razão de fraude,
alteração ou manipulação de dados que deveriam ser armazenados
na memória fiscal do equipamento;
IV – não-recolhimento dos tributos devidos, em razão de erros
detectados nos equipamentos, ainda que estes já tenham sido
autorizados para uso fiscal;
V – alteração da situação tributária dos totalizadores parciais em
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, do tipo ECF-MR, sem
anuência do fisco;
VI – uso de equipamento que prejudique os controles fiscais ou
acarrete prejuízo ao Erário, ainda que decorra de simples defeito de
fabricação;
VII – inobservância das normas estabelecidas nesta lei, seu
regulamento e demais atos da legislação tributária.
§ 1º Nas hipóteses previstas no caput, o fabricante ou importador fica
também responsável pela correção de erros detectados em
equipamento emissor de cupom fiscal – ECF, ainda que já autorizados
para uso fiscal. (Renumerado pela Lei 8.433/05)
§ 2º O fabricante e o importador de Equipamento Emissor de Cupom
Fiscal – ECF, bem como os estabelecimentos revendedores e os
credenciados para realização de suas intervenções técnicas,
respondem solidariamente com o contribuinte usuário, inclusive por
eventual crédito tributário que vier a ser apurado, quando deixarem de
prestar informações relativas à comercialização e às intervenções de
uso ou de cessação de uso do equipamento. (Acrescentado pela
Lei 8.433/05)
§ 3º A solidariedade estabelecida neste artigo não exclui a aplicação
das penalidades cabíveis ao fabricante, importador, revendedor,
empresa que realizar intervenção no equipamento, ainda que não
credenciada, ou ao desenvolvedor ou fornecedor do programa
aplicativo. (Acrescentado pela Lei 8.433/05)
Redação original, art. 18-C acrescentado pela Lei 7.867/02.
Art. 18-B Fica, ainda, atribuída a condição de responsável
solidário, inclusive em relação ao recolhimento do imposto, ao
fabricante de equipamento emissor de cupom fiscal – ECF ou
ao seu importador, quando a comercialização do equipamento
houver sido efetuada sem o devido registro no âmbito do
Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ ou com
inobservância do disposto na legislação tributária.
Art. 18-C (revogado) (Revogado pela Lei 12.055/2023)
Redação original, acrescentada pela Lei 7.867/02.
Art. 18-C Responde solidariamente com o sujeito passivo
pelas infrações praticadas, em relação às disposições desta lei
e demais obrigações contidas na legislação tributária, o
profissional de Contabilidade, responsável pela escrituração
fiscal e/ou contábil do contribuinte, no que pertine a prestação
de informações com omissão ou falsidade.
Parágrafo único Respondem, também, solidariamente com o
sujeito passivo pelas infrações praticadas, em relação às
disposições desta lei e demais obrigações contidas na
legislação tributária, no que se refere à prestação de
informações com omissão ou falsidade, o administrador, o
advogado, o economista, o correspondente fiscal, o preposto,
bem como toda pessoa que concorra ou intervenha, ativa ou
passivamente, no cumprimento da referida
obrigação. (Acrescentado pela Lei 9.226/09) (O STF
declarou a inconstitucionalidade do p. único do artigo 18-
C no julgamento da ADI 4.845 ocorrido em 13.02.2020,
cuja ata de julgamento foi publicada no DOU de
21.02.2020, Seção 1, p. 1, efeitos a partir de 22.10.2009)
Art. 18-D São, ainda, responsáveis solidários, respondendo
solidariamente com o usuário: (Acrescentado o art. 18-D pela Lei 11.081/2020)
I - todo aquele que tiver desenvolvido, licenciado, cedido, fornecido,
instalado, alterado ou prestado serviço de manutenção a programas
ou aplicativos que possibilitem inobservância de disposição da
legislação tributária pertinente ao referido programa ou aplicativo,
abrangidas a fraude, simulação, adulteração, sonegação de imposto e
outros vícios que impliquem efeitos fiscais, quando utilizados:
a) na emissão de documento fiscal eletrônico ou de documento
auxiliar de documento fiscal eletrônico;
b) na escrituração fiscal digital;
c) em outros dispositivos eletrônicos de controle fiscal;
II - todo aquele que tiver fabricado, fornecido, instalado, cedido,
alterado ou prestado serviço de manutenção a equipamentos ou
dispositivos eletrônicos de controle fiscal, bem como as respectivas
partes e peças, que possibilitem a inobservância de disposição da
legislação tributária pertinente ao referido equipamento, abrangidas a
fraude, simulação, adulteração, sonegação de imposto e outros vícios
que impliquem efeitos fiscais;
III - as pessoas prestadoras de serviços de intermediação comercial
em ambiente virtual, com utilização de tecnologias de informação,
inclusive por meio de leilões eletrônicos, em relação às operações ou
prestações sobre as quais tenham deixado de prestar informações
solicitadas pelo fisco;
IV - as pessoas prestadoras de serviços de tecnologia de informação,
tendo por objeto o gerenciamento e controle de operações comerciais
realizadas em ambiente virtual, inclusive dos respectivos meios de
pagamento, em relação às operações ou prestações sobre as quais
tenham deixado de prestar informações solicitadas pelo fisco;
V - as pessoas prestadoras de serviços de intermediação comercial de
operações que envolvam remetentes de mercadorias em situação
cadastral irregular perante a Secretaria de Estadode Fazenda.
Art. 19 Nos serviços de transportes e de comunicação, quando a
prestação for efetuada por mais de uma empresa, a responsabilidade
pelo pagamento do imposto poderá ser atribuída, por convênio
celebrado entre os Estados, àquela que promover a cobrança integral
do respectivo valor diretamente do usuário do serviço.
Parágrafo único. O convênio a que se refere este artigo estabelecerá a
forma de participação na respectiva arrecadação.
Art. 19-A São responsáveis pelo pagamento do imposto relativo à
prestação de serviço de comunicação: (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
I – o destinatário do serviço, desde que contribuinte inscrito no Estado,
nas prestações realizadas por prestador autônomo;
II – o prestador ou o intermediário do serviço, estabelecidos no
território nacional, em relação ao serviço de comunicação prestado ou
iniciado no exterior, quando o destinatário ou beneficiário do serviço,
conforme o caso for pessoa natural ou jurídica que não realize
habitualmente outras operações ou prestações sujeitas ao imposto.
§ 1º Para os efeitos desta lei, considera-se prestador autônomo de
serviço de comunicação:
I – a pessoa natural que se dedique a esta atividade;
II – qualquer pessoa, natural ou jurídica, a ele equiparada, nos termos
do regulamento.
§ 2º Na hipótese do inciso VI do § 2º do Art. 2º, observado o disposto
em regulamento e em normas complementares, poderá ser atribuída à
operadora mato-grossense a responsabilidade tributária por
substituição referente às respectivas prestações de serviço.
§ 3º O disposto no parágrafo anterior também se aplica em relação às
cessões onerosas de meios de redes de telecomunicações e nas
prestações de serviços de comunicação a outras empresas de
comunicação, decorrentes de exploração industrial por interconexão,
quando o cedente ou o cessionário não se constitua em consumidor
final, em conformidade com o disposto em regulamento e em normas
complementares, hipótese em que a responsabilidade tributária
poderá ser atribuída à operadora mato-grossense, inclusive quanto às
prestações de serviço antecedentes, mediante diferimento.
Art. 20 Fica atribuída a condição de substituto tributário a:
I - industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo
pagamento do imposto devido na operação ou operações anteriores;
II - produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, industrial,
distribuidor, comerciante ou transportador pelo pagamento do imposto
devido nas operações subseqüentes;
III - depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria depositada
por contribuinte;
IV - contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.
§ 1º O regime de substituição tributária aplica-se às operações e
prestações com as seguintes mercadorias e serviços:
I - animais vivos e produtos do reino animal, compreendidos na Seção
I da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado -
NBM/SH;
II - produtos do reino vegetal compreendidos na Seção II da NBM/SH;
III - gorduras e óleos animais ou vegetais, produtos da sua
dissociação, gorduras alimentares elaboradas e ceras de origem
animal ou vegetal, compreendidos na Seção III da NBM/SH;
IV - produtos das indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e
vinagres, fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados,
compreendidos na Seção IV da NBM/SH;
V - produtos minerais compreendidos na Seção V da NBM/SH;
VI - produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas,
compreendidos na Seção VI da NBM/SH;
VII - plásticos e suas obras e borracha e suas obras, compreendidos
na Seção VII da NBM/SH;
VIII - peles, couros, peleteria (peles com pêlo) e obras destas
matérias, artigos de correeiro ou de seleiro, artigos de viagem, bolsas
e artefatos semelhantes e obras de tripa, compreendidos na Seção
VIII da NBM/SH;
IX - madeira, carvão vegetal e obras de madeira, cortiça e suas obras
e obras de espartaria ou de cestaria, compreendidos na Seção IX da
NBM/SH;
X - pasta de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas, papel
ou cartão de reciclar (desperdícios e aparas) e papel e suas obras,
compreendidos na Seção X da NBM/SH;
XI - matérias têxteis e suas obras, compreendidos na Seção XI da
NBM/SH;
XII - calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guarda-
chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas
preparadas e suas obras, flores artificiais e obras de cabelo,
compreendidos na Seção XII da NBM/SH;
XIII - obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias
semelhantes, produtos cerâmicos e vidro e suas obras,
compreendidos na Seção XIII da NBM/SH;
XIV - pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou
semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou
chapeados de metais preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas,
compreendidos na Seção XIV da NBM/SH;
XV - metais comuns e suas obras, compreendidos na Seção XV da
NBM/SH;
XVI - máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes, aparelhos
de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de
reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e
acessórios, compreendidos na Seção XVI da NBM/SH;
XVII - material de transporte compreendido na Seção XVII da
NBM/SH;
XVIII - instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou
cinematografia, medida, controle ou de precisão, instrumentos e
aparelhos médico-cirúgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos
musicais, suas partes e acessórios, compreendidos na Seção XVIII da
NBM/SH;
XIX - armas e munições, suas partes e acessórios, compreendidos na
seção XIX da NBM/SH;
XX - mercadorias e produtos diversos compreendidos na Seção XX da
NBM/SH;
XXI - serviços de transporte e de comunicação.
§ 2º Se o contribuinte substituto ou responsável estiver situado em
outra unidade federada, a adoção do regime de substituição tributária
implicará a observância da legislação tributária deste Estado, nas
operações e prestações que promover com destino a Mato
Grosso; (Nova redação dada pela Lei 9.226/09)
Redação original.
§ 2º Se o contribuinte substituto ou responsável estiver situado
em outro Estado, a adoção do regime de substituição tributária
dependerá de acordo entre este e o Estado de Mato Grosso.
§ 3º O regime de substituição tributária aplica-se, também, ao imposto
devido na forma prevista nos incisos XII, XIII e XIV do artigo 3º.
§ 4º O disposto no inciso II do caput deste artigo, no que pertine à
energia elétrica, alcança também o transmissor, transportador,
distribuidor, fornecedor e qualquer outros executor que efetue
qualquer intervenção até à sua destinação ao consumo
final. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 5º Nos termos do regulamento e normas complementares, poderá
ser atribuída à responsabilidade pelo pagamento do imposto devido ao
Estado de Mato Grosso na operação correspondente, ao
estabelecimento gerador ou distribuidor, localizado em outra unidade
federada, que destinar energia elétrica, diretamente, por meio de linha
de distribuição ou de transmissão por ele operada, não interligada a
sistema nacional específico, disciplinado na legislação federal
pertinente, a estabelecimento ou domicílio situado no território mato-
grossense, para nele ser consumida pelo respectivo
adquirente. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 6º O disposto no inciso IV do caput deste artigo abrange
especialmente as hipóteses tratadas no Art. 19-A, inciso IX do Art. 18
e inciso VIII do Art.18-A, sem prejuízo das demais hipóteses previstas
na legislação tributária. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 7º Sem prejuízo do disposto nos incisos I e II do caput deste artigo,
poderá, ainda, ser atribuída ao transportador a condição de substituto
tributário pelo pagamento do imposto devido nas operações
concomitantes com a respectiva prestação de serviço de transporte,
em relação às mercadorias que transportar. (Acrescentado pela Lei 9.425/10)
Art. 21 A responsabilidade pelo imposto devido nas remessas de
mercadoria do produtor para cooperativa de produtores de que faça
parte, situada neste Estado, fica transferida para a destinatária.
§ 1º O disposto neste artigo é aplicável às mercadorias remetidas pelo
estabelecimento de cooperativa de produtores para estabelecimento,
neste Estado, da própria cooperativa, de cooperativa central ou de
federação de cooperativas de que a cooperativa remetente faça parte.
§ 2º O imposto devido pelas saídas mencionadas neste artigo será
recolhido pela destinatária quando da saída subseqüente, esteja esta
sujeita ou não ao pagamento do imposto.
Art. 21-A O destinatário das mercadorias ou bens, na qualidade de
contribuinte substituído, é solidário em relação ao ICMS devido a título
de substituição tributária, nas seguintes hipóteses: (Acrescentado o art. 21-
A pela Lei 11.081/2020)
I - imposto destacado e/ou recolhido a menor, ou ainda, não recolhido,
quando o substituto tributário, alternativamente:
a) não estiver credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda
de Mato Grosso para efetuar a apuração e o recolhimento mensal do
ICMS devido a título de substituição tributária;
b) estiver com a inscrição estadual suspensa ou cassada ou, ainda,
quando o respectivo credenciamento para apuração e recolhimento
mensal do ICMS estiver suspenso ou cancelado;
II - imposto destacado a menor, quando o substituto tributário for
credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda para efetuar a
apuração e o recolhimento mensal do ICMS devido a título de
substituição tributária;
III - operação irregular ou inidônea, nos termos definidos no
regulamento desta Lei.
§ 1º A eleição do destinatário mato-grossense como devedor principal,
na forma do caput deste artigo, não: (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
I - exclui a responsabilidade solidária do remetente;
II - representa benefício de ordem em favor do remetente;
III - exclui a eventual responsabilidade por infrações do remetente.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, em relação ao
ICMS devido na prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal, quando o remetente da mercadoria for o substituto e o
prestador de serviço o substituído. (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
Art. 21-B Nas hipóteses previstas no inciso II do caput do art. 20, bem
como no art. 21, o remetente da mercadoria, na qualidade de
contribuinte substituído, é solidário em relação ao ICMS cujo imposto
for diferido ou suspenso para recolhimento pelo destinatário em
operação subsequente. (Acrescentado o art. 21-B pela Lei 11.081/2020)
§ 1º A solidariedade prevista neste artigo aplica-se nas seguintes
hipóteses: (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
I - imposto destacado e/ou recolhido a menor, ou ainda, não recolhido,
nas hipóteses em que o destinatário estiver com a inscrição estadual
suspensa ou cassada;
II - operação irregular ou inidônea, nos termos definidos no
regulamento desta Lei.
§ 2º A eleição do remetente mato-grossense como devedor principal,
na forma do caput deste artigo, não: (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
I - exclui a responsabilidade solidária do destinatário;
II - representa benefício de ordem em favor do destinatário;
III - exclui a eventual responsabilidade por infrações do destinatário.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, em relação ao
ICMS devido na prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal, alcançada pelo diferimento ou suspensão do imposto
para recolhimento pelo destinatário da mercadoria. (Acrescentado pela
Lei 11.081/2020)
Art. 22 É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição
do valor do imposto pago por força da substituição tributária,
correspondente ao fato gerador presumido que, comprovadamente,
não se realizar.
Parágrafo único. Para efetivação da restituição, o regulamento disporá
sobre a forma de comprovação da inocorrência do fato gerador.
Art. 22-A Fica assegurada a restituição do valor do imposto pago em
decorrência do regime de substituição tributária quando o efetivo valor
da operação ou prestação a consumidor final for inferior ao montante
que foi utilizado como base de cálculo do imposto recolhido pelo
regime de substituição tributária. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º O regulamento desta Lei disporá sobre a forma de comprovação
do efetivo preço da operação ou prestação praticado a consumidor
final, observada a obrigação de recomposição da apuração do imposto
devido pelo requerente pelo regime de apuração normal pertinente à
totalidade das operações e/ou prestações realizadas em cada ano
civil.
§ 2º Nas hipóteses e nas condições definidas em regulamento, poderá
ser exigido do contribuinte substituído o recolhimento da diferença do
imposto quando o efetivo valor da operação ou prestação a
consumidor final superar o montante utilizado para fins de base de
cálculo do imposto apurado pelo regime de substituição tributária.
§ 3º A restituição assegurada no caput deste artigo somente poderá
ser requerida pelo contribuinte substituído que realizar a operação ou
prestação a consumidor final.
Art. 22-B Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Regime
Optativo de Tributação da Substituição Tributária com dispensa de
pagamento do imposto correspondente à complementação do ICMS
retido por substituição tributária, nos casos em que o preço praticado
na operação a consumidor final for superior à base de cálculo utilizada
para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição
tributária. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Parágrafo único Só poderão aderir ao regime de que trata
o caput deste artigo os contribuintes que firmarem compromisso de
não exigir a restituição decorrente de realização de operações a
consumidor final com preço inferior à base de cálculo utilizada para o
cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária.
CAPÍTULO VIII
Dos Locais da Operação e da Prestação
Art. 23 O local da operação ou da prestação, para efeito de cobrança
do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de bem ou mercadoria:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência
do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de
documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação
fiscal inidônea;
c) o do estabelecimento que transfira sua propriedade, ou o título que
a represente, quando por ele adquirida no País e que por ele não
tenha transitado;
d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, quando
importada do exterior;
e) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, na hipótese
prevista na alínea anterior;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou
abandonados; (Nova redação dada pela Lei 7.611/01)
Redação original.
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de
arrematação de mercadoria importada do exterior e apreendida
ou abandonada;
g) aquele onde estiver estabelecido ou domiciliado o contribuinte
adquirente ou consumidor final, nas operações interestaduais com
energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados,
quando não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) aquele, no território mato-grossense, onde o ouro tenha sido
extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes,
crustáceos e moluscos;
j) o do estabelecimento destinatário da mercadoria ou bem, na
hipótese do inciso XIII do artigo 3º, para efeitos do § 3º do artigo 6º.
k) o do estabelecimento localizado em outra unidade federada que
remeter bem ou mercadoria a consumidor final deste Estado, não
contribuinte do imposto. (Acrescentada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de
1º/01/2016)
II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:
a) aquele onde tenha início a prestação;
b) aquele onde se encontre o transportador, quando em situação
irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada
de documentação fiscal inidônea;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso
XIV do artigo 3º, para efeitos do § 3º do artigo 6º.
d) o do início da prestação de serviço, em outra unidade federada,
quando destinado a consumidor final deste Estado, não contribuinte
do imposto; (Acrescentada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
III - ressalvado o disposto no § 5º deste artigo, tratando-se de
prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e
imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e
retransmissão, repetição , ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que
forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso
XIV do artigo 3º, para os efeitos do § 3º do artigo 6º;
c-1) o do início da prestação de serviço, em outra unidade federada,
quando destinado a consumidor final deste Estado, não contribuinte
do imposto; (Acrescentada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando
prestado por meio de satélite; (Nova redação dada pela Lei 7.364/00)
Redação original.
d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos.
e) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos. (Acrescentada pela
Lei 7.364/00)
IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do
estabelecimento ou do domicílio do destinatário.
§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias
recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o
do depositário.
§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido
como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem
identificada.
§ 3º Para efeito desta lei, estabelecimento é o local, privado ou
público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas
ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou
permanente, bem como onde se encontrem armazenadas
mercadorias, observado, ainda, o seguinte:
I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-
se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou
prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;
II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado
no comércio ambulante e na captura de pescado;
IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do
mesmo titular.
§ 4º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para
depósito fechado do próprio contribuinte, neste Estado, a posterior
saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante,
salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.
§ 5º Ressalvado o disposto no §7º deste artigo, na hipótese do inciso
III do caput, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam
localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo
preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será
recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde
estiverem localizados o prestador e o tomador. (Nova redação dada pela
Lei 9.226/09)
Redação anterior dada pela Lei 7.364/00.
§ 5º Na hipótese do inciso IIII do caput deste artigo, tratando-
se de serviços não medidos, que envolvam localidades
situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço
seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será
recolhido em partes iguais para as unidades da Federação
onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
Redação original.
§ 5º Na hipótese do inciso III deste artigo, quando o prestador
de serviço de comunicação estiver localizado fora do território
mato-grossense ou seja a prestação de serviço realizada por
meio de satélite, será considerado como local o da recepção
do respectivo sinal.
§ 6º Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, quando o prestador
de serviço de comunicação estiver localizado fora do território mato-
grossense, será considerado como local o da recepção do respectivo
sinal. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 7º Ainda nas hipóteses do inciso III do caput, será observado o que
segue: (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
I – considera-se, também, local da prestação de serviço:
a) o do estabelecimento ou domicílio do tomador, inclusive nas
hipóteses de serviço de provimento de acesso à Internet e de serviço
prestado por meio de satélite;
b) o do estabelecimento do prestador de serviço localizado no Estado
onde o terminal estiver instalado ou habilitado, tratando-se de serviços
de telefonia;
c) o do estabelecimento do domicílio do beneficiário, no território
nacional, na hipótese prevista no inciso V do § 2º do Art.2º;
II – considera-se, ainda, estabelecimento prestador de serviço de
comunicação, o local de ponto de presença onde o contribuinte
desenvolva a atividade de modo permanente ou temporário, sendo
irrelevante a utilização de rede própria ou de terceiros;
III – quando o serviço de comunicação de dados for prestado a mais
de um estabelecimento ou domicílio do tomador, considera-se como
local da prestação cada um daqueles alcançados pelo serviço, sendo
o imposto atribuído a cada unidade federada, proporcionalmente ao
número de estabelecimentos ou domicílios;
IV – quando o serviço de comunicação visual for prestado a tomador
estabelecido ou domiciliado em mais de uma unidade da Federação
alcançada pelo serviço, considera-se como local da prestação cada
um desses locais, sendo o imposto atribuído a cada unidade federada
proporcionalmente ao número de estabelecimentos ou domicílios.
§ 8º Para fins de determinação do local da prestação, nas hipóteses
tratadas no inciso V do § 2º do Art.2º e na alínea c do inciso I do § 7º
deste artigo, entende-se como local da ocorrência do resultado da
prestação de serviço de comunicação, aquele onde se verificar a
utilização do serviço pelo tomador. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
CAPÍTULO IX
Da Compensação do Imposto
Art. 24 O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for
devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores por este ou por
outro Estado.
Parágrafo único. Não será considerado cobrado o imposto, ainda que
destacado no documento fiscal, quando a correspondente operação
ou prestação tenha sido contemplada com subsídio, incentivo ou
benefício de natureza fiscal, financeira ou creditícia, concedido em
desacordo com o que dispõe o artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea g, da
Constituição Federal.
Art. 25 Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é
assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto
anteriormente cobrado nas operações de que tenha resultado a
entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento,
inclusive a destinada ao seu ativo permanente, ou no recebimento do
respectivo serviço de transporte interestadual e intermunicipal bem
como de serviço de comunicação.
§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização
de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não
tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à
atividade do estabelecimento.
§ 2º Presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos
de transporte pessoal.
§ 3º Salvo disposição em contrário, é vedado o crédito relativo a
mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviço a
ele feita:
I - para a integração ou consumo em processo de industrialização ou
produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada
ou estiver isenta do imposto, exceto se se tratar de saída para o
exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou
prestação subseqüente não for tributada ou estiver isenta do imposto,
exceto as destinadas ao exterior;
III - para seu uso ou consumo, assim entendida a que não seja
utilizada na comercialização ou que não seja empregada para
integração no produto ou para ser consumida no respectivo processo
de industrialização.
§ 4º Para efeito da compensação prevista no caput deste artigo,
relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no
estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser
observado: (Nova redação dada ao § 4º, acrescentados os seus incisos, pela
Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 4º Além do lançamento em conjunto com os demais créditos,
para efeito da compensação prevista neste artigo e no anterior,
os créditos resultantes de operações de que decorra entrada
de mercadorias destinadas ao ativo permanente serão objeto
de outro lançamento, na forma que dispuser o regulamento,
para aplicação do disposto nos §§ 5º, 6º e 7º do artigo
seguinte.
I - a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por
mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer
a entrada no estabelecimento;
II - em cada período de apuração do imposto, não será admitido o
creditamento de que trata o inciso I, em relação à proporção das
operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o
total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo
período;
III - para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito
a ser apropriado será o obtido multiplicando-se o valor total do
respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação
entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o
total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-
se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com
destino ao exterior.
IV - o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente
aumentado ou diminuído, pró rata die, caso o período de apuração
seja superior ou inferior a um mês;
V - na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de
decorrido o prazo de quatro anos, contado da data de sua aquisição
não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de
que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao
restante do quadriênio;
VI - serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em
conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação
prevista neste artigo e no artigo anterior, em livro próprio ou de outra
forma que a legislação determinar, para aplicação do disposto nos
incisos I a V deste parágrafo.
VII - ao final do quadragésimo oitavo mês, contado da data da entrada
do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será
cancelado.
§ 4º-A O disposto no § 4º deste artigo aplica-se, inclusive, em relação
ao valor do imposto devido e pago ao Estado de Mato Grosso a título
de diferencial de alíquotas, pela aquisição de bens destinados ao ativo
imobilizado, nos termos do inciso XIII do caput do art. 3º. (Acrescentado
pela Lei 10.978/19)
§ 4º-B Ainda em relação ao disposto nos §§ 4º e 4º-A deste artigo, na
hipótese de transferência de bem do ativo imobilizado a outro
estabelecimento deste Estado, pertencente ao mesmo titular, o saldo
remanescente do crédito ainda não utilizado será também transferido
ao estabelecimento destinatário, conforme disposto no regulamento
desta Lei. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 5º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º,
dão ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do
imposto cobrado nas operações imediatamente anteriores às isentas
ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada seja
relativa a produtos agropecuários.
§ 6º (revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original.
§ 6º Não configura, ainda, crédito do ICMS o valor recolhido ao
Estado de Mato Grosso em consonância com o disposto no §
1º do artigo 15. (Dispositivo declarado inconstitucional pelo
Pleno do STF no julgamento da ADI 4623 ocorrido na Sessão
Virtual de 5.6.2020 a 15.6.2020, cuja ata de julgamento foi
publicada no DOU de 25.06.2020, Seção 1, p. 2)
§ 7º Também não configuram crédito do ICMS os valores recolhidos a
outra unidade federada por contribuinte deste Estado, nos termos da
alínea "a" do inciso VIII do § 2° do Art. 155 da Constituição
Federal. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
§ 8º Na hipótese do inciso III do § 5° do Art. 15, o crédito relativo às
operações e prestações anteriores deve ser deduzido do débito
correspondente ao imposto devido à unidade federada de
origem. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
Art. 26 O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto do qual
se creditou sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no
estabelecimento:
I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,
sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da
mercadoria ou da utilização do serviço;
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização,
quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver
isenta do imposto;
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se, extraviar-se ou for objeto de sinistro,
furto ou roubo;
V - for objeto de saída ou prestação de serviço com base de cálculo
reduzida, hipótese em que o estorno será proporcional à redução.
§ 1º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 1º Deverão também ser estornados os créditos referentes a
bens do ativo permanente alienados antes de decorrido o
prazo de 5 (cinco) anos contado da data da sua aquisição,
hipótese em que o estorno será de 20% (vinte por cento) por
ano ou fração que faltar para completar o qüinqüênio.
§ 2º Não se estornam créditos referentes a operações e prestações
relacionadas com mercadorias e serviços destinados ao exterior.
§ 3º O estorno ou o não creditamento a que se referem este artigo e o
§ 3º do artigo 25 não impedem a utilização dos mesmos créditos em
operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria.
§ 4º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 4º Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do
ativo permanente forem utilizados para produção de
mercadorias, cuja saída resulte em operações isentas ou não
tributados ou para prestação de serviços isentos ou não
tributados, haverá estorno dos créditos escriturados conforme
o § 4º do artigo 25.
§ 5º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 5º Em cada período, o montante do estorno previsto no
parágrafo anterior será o que se obtiver multiplicando-se o
respectivo crédito pelo fator igual a 1/60 (um sessenta avos) da
relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não
tributadas e o total das saídas e prestações no mesmo
período.
§ 6º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 6º O quociente de 1/60 (um sessenta avos) será
proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die, caso
o período de apuração seja superior ou inferior a um mês.
§ 7º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 7º O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º, 5º e 6º
deste artigo será lançado no livro próprio como estorno de
crédito.
§ 8º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 8º Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a
que se refere o § 5º do artigo anterior, o saldo remanescente
do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar
estornos.
§ 9º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.364/00)
Redação original.
§ 9º Para os efeitos do disposto no § 4º, as mercadorias e os
serviços destinados ao exterior equiparam-se às operações e
prestações tributadas.
Art. 27 O direito de crédito, para efeito de compensação com débito
do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as
mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está
condicionado à idoneidade da documentação fiscal, conforme
caracterizada no regulamento, bem como à sua escrituração nos
prazos e condições estabelecidos em normas complementares, além
da observância do disposto no parágrafo único do artigo 24.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de
decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento.
Art. 28 O regulamento desta lei disporá sobre o período de apuração
do imposto.
Parágrafo único. As obrigações consideram-se vencidas na data em
que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação
ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:
I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o
montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo
credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;
II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a
diferença será liquidada dentro do prazo fixado no regulamento;
III - se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será
transportada para o período seguinte.
Art. 29 Para efeito do disposto no artigo anterior, os débitos e créditos
devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os
saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo
sujeito passivo localizados neste Estado. (Nova redação dada pela
Lei 7.364/00)
Parágrafo único. Saldos credores acumulados a partir de 16 de
setembro de 1996, data de publicação da Lei Complementar nº 87/96,
por estabelecimentos que realizem operações e prestações de que
tratam o inciso II do art. 4º e seu § 3º, podem ser, na proporção que
estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo
estabelecimento:
I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu
neste Estado;
II - havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a
outros contribuintes deste Estado, mediante prévia autorização do
fisco, na forma fixada pelo regulamento.
Redação original.
Art. 29 Para efeito de aplicação do artigo anterior, os débitos e
créditos devem ser apurados em cada estabelecimento do
sujeito passivo.
§ 1º Saldos credores acumulados a partir de 16 de setembro
de 1996, data de publicação da Lei Complementar nº 87, de 13
setembro de 1996, por estabelecimentos que realizem
operações e prestações de que tratam o inciso II do artigo 4º e
seu § 3º, podem ser, na proporção que estas saídas
representem do total das saídas realizadas pelo
estabelecimento:
I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento
seu neste Estado;
II - havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito
passivo a outros contribuintes deste Estados, mediante prévia
autorização do fisco, na forma fixada pelo regulamento.
Art. 30 Em substituição ao regime mencionado nos artigos 28 e 29, a
apuração do imposto poderá ser efetuada, também, através:
I - do cotejo entre créditos e débitos por mercadoria ou serviço dentro
de determinado período;
II - do cotejo entre créditos e débitos por mercadoria ou serviço em
cada operação;
III - do regime de estimativa, em função do porte ou da atividade do
estabelecimento, no qual o imposto será pago em parcelas periódicas,
assegurado ao sujeito passivo o direito de impugnação e de
instauração do processo contraditório;
IV - da forma prevista no regime especial a que se refere o artigo 34.
V - (revogado) (Revogado pela LC 631/19, efeitos a partir de 1°.01.20)
Redação anterior dada pela Lei 9.226/09.
V - de regime de estimativa por operação ou prestação, nos
termos do regulamento e normas complementares, cuja
tributação poderá, cumulativa ou alternativamente, objetivar:
a) prevenir desequilíbrios da concorrência pela exigência do
imposto a cada operação ou prestação com eventual
encerramento da fase tributária;
b) a simplificação, mediante exigência baseada na carga
tributária média e eventual encerramento da fase tributária.
Redação original, inciso V acrescentado pela Lei 9.050/08.
V - de estimativa segmentada, cujos critérios especiais de
tributação objetivem prevenir desequilíbrios da concorrência,
hipótese em que poderá estabelecer o encerramento de fase
tributária.
§ 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste
com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a
diferença apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será
compensada com o pagamento referente ao período ou períodos
imediatamente seguintes.
§ 2º A inclusão de estabelecimento no regime de que trata o inciso III
não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigações
acessórias.
Art. 30-A Sem prejuízo da observância dos demais requisitos
previstos nesta lei, em seu regulamento e na legislação
complementar, em qualquer caso, o crédito será escriturado pelo seu
valor nominal. (Nova redação dada pela Lei 7.867/02)
Redação original, art. 30-A acrescentado pela Lei 7.222/99.
Art. 30-A Nas prestações de serviços de transporte terrestre
Intermunicipal de passageiros, encomenda e mala postal,
realizada dentro do território do Estado, fica concedido crédito
presumido de 70,588% (setenta inteiros e quinhentos e oitenta
e oito milésimos por cento) do valor do ICMS devido na
prestação efetuada.
§ 1º O crédito fiscal concedido nos termos deste artigo é
opcional e substituirá o sistema de tributação previsto na
legislação estadual.
§ 2º Ao contribuinte que optar pelo benefício de que trata
o caput, fica vedado o aproveitamento de qualquer outro
crédito.
§ 3º A Secretaria de Estado de Fazenda editará normas
complementares estabelecendo os critérios para formalização
da opção e controle da utilização do crédito presumido previsto
neste artigo
CAPÍTULO X
Do Lançamento e do Pagamento
Art. 31 Ressalvado o disposto no § 2º, o imposto será
espontaneamente lançado pelo contribuinte nos seus livros e
documentos fiscais com a descrição das operações e prestações na
forma disciplinada no regulamento.
§ 1º O imposto apurado na forma referida no caput será declarado
pelo contribuinte em consonância com o preconizado no inciso X do
artigo 17.
§ 2º A atividade referida no caput é de exclusiva responsabilidade do
contribuinte, ficando sujeita a posterior homologação pela autoridade
fiscal.
§ 3º O pagamento do imposto poderá também ser exigido, na forma
que dispuser o regulamento, sobre operações e prestações, por
ocasião da entrada no Estado:
I - de mercadorias, provenientes de outras unidades da federação ou
do exterior, destinadas a contribuintes do Estado;
II - de mercadorias e bens, e o respectivo serviço de transporte,
provenientes de outros Estados, destinados ao uso e consumo ou ao
ativo permanente de estabelecimento contribuinte.
§ 4º O estatuído neste artigo não desobriga o contribuinte do
recolhimento do imposto exigido através de lançamento de ofício pela
autoridade competente, sempre que constatada infração à legislação
tributária.
Art. 32 O pagamento do imposto é efetuado no local, na forma e no
prazo previstos no regulamento.
Art. 33 As quantias indevidamente recolhidas aos cofres estaduais
poderão ser restituídas, no todo ou em parte, àqueles que
comprovarem o indébito, conforme dispuser o ato que o determinar.
Art. 34 Em casos especiais e objetivando o cumprimento da obrigação
tributária e a garantia da arrecadação, a autoridade administrativa
poderá, de ofício e na forma regulamentar, estabelecer regime
especial para pagamento do imposto.
§ 1º O disposto no caput se aplica exclusivamente as hipótese de
omissão, lacuna ou impossibilidade de aplicação da legislação
tributária vigente e até que seja a legislação aperfeiçoada pela
erradicação da respectiva omissão, lacuna ou impossibilidade que
motivou a edição de regra de tributação excepcional. (Acrescentado pela
Lei 9.050/08)
§ 2º A regra de tributação especial de que trata este artigo será fixada
junto a unidade fazendária com atribuições regimentares pertinentes,
que terá até sessenta dias para incorporá-la objetivamente à
legislação tributária, erradicando assim a omissão, lacuna ou
impossibilidade que motivou a edição da regra de tributação fundada
neste artigo. (Acrescentado pela Lei 9.050/08)
§ 3º A regra de tributação excepcional de que trata este artigo possui
sempre caráter precário e provisório. (Acrescentado pela Lei 9.050/08)
CAPÍTULO XI
Das Obrigações Acessórias
Art. 35 Os contribuintes e os responsáveis pelo pagamento do
imposto ficam obrigados, em relação a cada um dos seus
estabelecimentos, ao cadastramento na repartição fiscal a que estiver
vinculado, à emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, ao
fornecimento de informações e atendimento das demais exigências
previstas em normas complementares.
§ 1º A obrigação acessória deve ser cumprida ainda que se refira a
operações ou prestações não tributadas ou isentas de imposto.
§ 2º As pessoas físicas e jurídicas, mesmo não contribuintes do
imposto, ficam obrigadas a prestar as informações solicitadas pela
fiscalização no interesse da Fazenda Pública .
Art. 35-A As mercadorias e serviços, em qualquer hipótese, deverão
estar sempre acompanhadas de documentos fiscais
idôneos. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, consideram-se em situação
fiscal irregular as mercadorias ou serviços desacompanhados de
documentos fiscais exigidos ou acompanhados de documentação
fiscal inidônea.
Art. 35-B Considera-se inidôneo, para todos os efeitos fiscais, o
documento que: (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
I - não seja o regularmente exigido para a respectiva operação ou
prestação;
II - não contenha as indicações necessárias à perfeita identificação da
operação ou da prestação, ensejando a falta do pagamento do
imposto devido na mesma;
III - embora atendendo aos requisitos formais, tenha sido emitido por
contribuinte em situação cadastral irregular ou por quem não esteja
autorizado a fazê-lo;
IV - já tenha produzido os respectivos efeitos fiscais;
V - tenha sido objeto de adulteração ou falsificação ou contenha
qualquer outro vício;
VI - esteja desacompanhado de qualquer outro documento de controle
exigido na forma da legislação tributária;
VII - discrimine mercadoria ou serviço que não corresponda ao objeto
da operação ou da prestação;
VIII - resulte na consignação de valor, quantidade, qualidade, espécie,
origem ou destino diferentes nas suas vias;
IX - embora atendendo a todos os requisitos, esteja acobertando
mercadoria encontrada na posse de pessoa diversa daquela nele
indicada como sua destinatária.
X - tenha sido emitido após expirado o prazo de validade nele
consignado. (Acrescentado pela Lei 7.867/02)
§ 1º (revogado) (Revogado pela Lei 11.081/2020, efeitos a partir de 15.01.2020)
Redação original, § 1º acrescentado pela Lei 7.867/02.
§ 1° Para fins do disposto no inciso X, o prazo de validade do
documento fiscal será de 2 (dois) anos, contados da data em
que foi autorizada a sua confecção, devendo,
obrigatoriamente, a data limite ser, expressamente, nele
impressa.
§ 2º O Regulamento poderá, segundo as condições que fixar,
estabelecer que, em determinadas situações, não se aplique a
presunção de que trata este artigo. (Renumerado o p. único para § 2º pela
Lei 7.867/02)
Art. 35-C A inidoneidade de que trata o artigo anterior poderá ser
afastada mediante processo administrativo tributário, em que o sujeito
passivo comprove, de forma inequívoca, que a irregularidade não
importou em falta de pagamento total ou parcial do
imposto. (Acrescentado pela Lei 7.364/00)
CAPÍTULO XII
Da Fiscalização Tributária
(Nova redação dada pela Lei 8.715/07)
Redação original.
Da Administração Tributária
Art. 36 A fiscalização, a homologação do lançamento
espontaneamente efetuado e o lançamento de ofício do imposto
competem privativamente aos integrantes do Grupo Tributação,
Arrecadação e Fiscalização nos termos em que lei de prerrogativas
profissionais fixar. (Nova redação dada ao caput pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de
26/09/07)
Redação original.
Art. 36 A fiscalização, a homologação do lançamento
espontaneamente efetuado e o lançamento de ofício do
imposto competem privativamente aos Fiscais de Tributos
Estaduais.
§ 1º As atividades da Secretaria de Estado de Fazenda e dos seus
fiscais terão, dentro de sua área de competência e jurisdição,
precedência sobre os demais setores da Administração Pública.
§ 2º O acesso do Fiscal de Tributos Estaduais aos locais onde deva
ser exercida sua atividade está condicionado apenas à apresentação
de sua identidade funcional.
§ 3º No desempenho de suas funções, o Fiscal de Tributos Estaduais,
sempre que necessário, solicitará o auxilio da autoridade policial.
§ 4º Na fiscalização de contribuinte estabelecido fora do território
mato-grossense, os Fiscais de Tributos Estaduais deverão observar
os procedimentos fixados em convênio celebrado com a unidade da
federação de sua localização.
§ 5º O disposto no parágrafo anterior será também observado pelo
fisco de outras unidades federadas, quando em fiscalização junto a
seus contribuintes localizados no território mato-grossense.
§ 6º (VETADO).
Art. 36-A Observará o disposto neste artigo o procedimento, atividade
ou tarefa de verificação de dado ou informação disponível em sistema
eletrônico da Receita, relativo a sujeito passivo obrigado a
Escrituração Fiscal Digital, Nota Fiscal Eletrônica, Conhecimento de
Transporte Eletrônico ou emissão de documento, controle ou
escrituração de livro fiscal por sistema eletrônico de processamento de
dados. (Acrescentado o art. 36-A e §§ 1º a 7º pela Lei 10.207/14, que, no entanto, foi
declarada inconstitucional, com efeitos retroativos à data de sua publicação)
§ 1º Resolução da Secretaria Adjunta da Receita Pública assegurará
para fins deste artigo a segregação de funções e atividades, no
mínimo, observando as seguintes fases finalizadas com despacho
fundamentado notificado ao sujeito passivo:
I - identificação das inconsistências, omissões ou lacunas de qualquer
espécie;
II - manifestação prévia do sujeito passivo sobre o que for identificado;
III - apreciação e deliberação das contra-razões do sujeito passivo;
IV - diligência quanto for o caso, atendendo ao disposto no §2° deste
artigo;
V - se for o caso, formalização do instrumento de exigência do crédito
tributário.
§ 2º Na hipótese do § 1º haverá também segregação de função para
diligência ou inspeção fiscal, quando couber, cuja necessidade é
apurada em despacho fundamentado durante fase a que se refere o
inciso III, do § 1º deste artigo e depois de recebida as contra-razões
do sujeito passivo.
§ 3º O processo a que se refere o § 1º deste artigo será desenvolvido:
I - por meio de sistemas eletrônicos de processamento para
requerimentos, notificações, manifestação-prévia, impugnações,
reclamações, consultas e revisões, em autos do processo total
digitais, utilizando a rede mundial de computadores e acesso por meio
de redes internas e externas;
II - observando prazo mínimo de 20 (vinte) dias, prorrogáveis,
concedido ao sujeito passivo para que se manifeste em cada fase.
§ 4º Ao disposto neste artigo se aplica o Art. 39-E desta lei, vedado a
um mesmo servidor atuar em mais de uma fase, inspeção ou
diligência.
§ 5º A validade do disposto no § 1º deste artigo observará:
I - as atribuições regimentares fixadas para a respectiva unidade da
Secretaria Adjunta da Receita Pública;
II - o disposto na legislação organizacional, tributária e planejamento
estratégico da Secretaria Adjunta da Receita Pública;
III - os benefícios da espontaneidade durante as fases a que se
referem os incisos I a IV, do § 1º deste artigo;
IV - apreciação e deliberação na forma da legislação tributária da
prorrogação de prazo a que se refere o inciso II, do § 3º deste;
V - as demais disposições deste artigo.
§ 6º O disposto no § 1º encerra a fase de procedimento, atividade ou
tarefa de verificação quanto ao dado ou informação no âmbito unidade
da Secretaria Adjunta da Receita Pública, iniciando a exigência
tributária propriamente dita.
§ 7º As disposições deste artigo não se aplicam à verificação de
trânsito ou aduaneira destinada a apurar enquanto ocorre, a
conformidade na circulação e bens ou mercadorias.
CAPÍTULO XIII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
(Nova redação dada pela Lei 7.609/01)
Redação original, efeitos até 31/12/01.
CAPÍTULO XIII
Do Processo Fiscal
Seção I
Do lançamento de Ofício
(Nova redação dada pela Lei 8.715/07)
Redação original.
Da Notificação/Auto de Infração
Art. 37 Constitui infração tributária toda ação ou omissão voluntária ou
involuntária que importe em inobservância, por parte de pessoa física
ou jurídica, de norma estabelecida nesta lei, no seu regulamento ou
em atos complementares.
Art. 38 Verificada qualquer infração à legislação tributária, será
lavrada a Notificação/Auto de Infração - NAI.
§ 1º A lavratura da NAI é de competência privativa dos Fiscais de
Tributos Estaduais.
§ 2º A Notificação/Auto de Infração conterá:
I - a qualificação do sujeito passivo da obrigação;
II - o local, a data e a hora da lavratura;
III - a descrição da matéria tributável, com menção do fato gerador e
respectivas base de cálculo e alíquota;
IV - a disposição da legislação tributária infringida e a penalidade
aplicável;
V - o valor original do tributo, e a demonstração do crédito tributário
total, ainda que na forma de anexo;
VI - a consolidação do valor da exigência e a notificação para
pagamento do crédito tributário lançado, com menção do prazo para
cumprimento da obrigação;
VII - a indicação da repartição e do prazo em que poderá ser
apresentada a impugnação;
VIII - o nome, cargo, matrícula e assinatura do autuante.
§ 3º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de 26/09/07)
Redação anterior dada pela Lei 7.693/02.
§ 3° Quando a infração consistir em falta de recolhimento do
imposto declarado ao fisco pelo contribuinte, inclusive a
diferença de estimativa, mediante apresentação de Guia de
Informação e Apuração do ICMS, a Secretaria de Estado de
Fazenda exigirá o crédito tributário mediante expedição de
Aviso de Cobrança, assegurada a aplicação da multa de mora,
para os recolhimentos efetuados no prazo de 30 (trinta) dias,
dispensada, nessa hipótese, a lavratura da NAI. Redação
original, § 3º acrescentado pela Lei 7.609/01.
§3º Quando a infração consistir em falta de recolhimento do
imposto declarado ao fisco pelo contribuinte, inclusive a
diferença de estimativa, mediante apresentação de Guia de
Informação e Apuração do ICMS, a Secretaria de Estado de
Fazenda promoerá a cobrança amigável, mediante expedição
de Aviso de Cobrança, dispensada, nesta hipótese, a lavratura
na NAI.
§ 4º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de 26/09/07)
Redação anterior dada pela Lei 7.693/02.
§ 4° Transcorrido o prazo fixado para recolhimento e
persistindo a inadimplência, o Aviso de Cobrança será
encaminhado para inscrição do crédito tributário em dívida
ativa, com a aplicação da penalidade cabível ao lançamento de
ofício.
Redação original, § 4º acrescentado pela Lei nº 7.609/01.
§4º Esgotada a fase de cobração amigável, o Aviso de
Cobrança será enaminhado para inscrição do crédito tributário
em dívida ativa, com a aplicação da penalidade cabível ao
lançamento de ofício.
§ 5º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de 26/09/07)
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06.
§ 5º Poderá também ser dispensada a lavratura de NAI,
expedindo-se Aviso de Cobrança, para exigência da multa
correspondente, nas hipóteses de aplicação de penalidade por
descumprimento de obrigação acessória, observados os
limites, forma e condições estabelecidos nesta lei ou em
regulamento.
Redação original, § 5º acrescentado pela Lei 8.433/05.
§ 5º Poderá também ser dispensada a lavratura de NAI,
expedindo-se Aviso de Cobrança, para exigência da multa
correspondente, nas hipóteses de aplicação de penalidade por
infrações relativas à inscrição no cadastro de contribuintes ou
a alterações cadastrais, bem como por infrações relativas à
apresentação de informações econômico-fiscais ou a
documentos de arrecadação, observados os limites, forma e
condições estabelecidos em regulamento.
§ 6º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de 26/09/07)
Redação original, § 6º acrescentado pela Lei 8.433/05.
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, decorrido o prazo de 30
(trinta) dias, sem que haja o recolhimento da multa exigida, o
Aviso de Cobrança será remetido para inscrição do respectivo
valor em dívida ativa.
§ 7º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir de 26/09/07)
Redação original, § 7º acrescentado pela Lei 8.433/05.
§ 7º A expedição do Aviso de Cobrança para exigência da
multa não desonera o contribuinte do cumprimento da
respectiva obrigação acessória.
§ 8º Para fins de exigência, formalização e processamento do crédito
tributário mediante o instrumento de que trata este artigo, aquele que
apresentar maior grau de liquidez e efetividade prefere e precede ao
de menor grau de realização monetária, ainda que mais
antigo. (Acrescentado pela Lei 9.709/12)
Art. 39 No lançamento instrumentado na forma do Art. 38, o infrator
será notificado a pagar o débito fiscal ou a apresentar impugnação por
escrito no prazo de 30 (trinta) dias. (Nova redação dada ao artigo pela
Lei 8.779/07)
Redação original.
Art. 39 No processo iniciado pela NAI, o infrator será notificado
a pagar o débito fiscal ou a apresentar impugnação, por
escrito, no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º Nos termos do seu regulamento específico, a interposição
tempestiva e regular da impugnação ou reclamação referida
no caput suspende pelo tempo do processo a exigibilidade do débito
junto ao sistema de conta corrente fiscal e inaugura o processo
administrativo para declaração do direito pertinente a revisão de
lançamento decorrente de contencioso relativo a tributo estadual,
respectivas penalidades e acréscimos legais pertinentes a lançamento
de ofício instrumentado na forma do Art. 38. (Nova redação dada pela
Lei 8.779/07 e renumerado de p. único para § 1º pela Lei 9.709/12)
Redação original, acrescentado pela Lei 8.715/07.
Parágrafo único. O processo de que trata o caput será regido
por lei exclusiva e específica ao respectivo Processo
Administrativo Tributário e seu regulamento.
§ 2º Para fins de exigência, formalização e processamento do crédito
tributário de que trata o caput, o ato administrativo a que se refere o §
1º deste artigo poderá priorizar aquele que apresentar maior grau de
liquidez e efetividade, fixando sua preferência e precedência em
relação ao de menor grau de realização monetária, ainda que mais
antigo. (Acrescentado pela Lei 9.709/12)
§ 3º Poderá o ato do administrativo a que se refere o § 1º deste artigo
promover a preferencial desconcentração do desenvolvimento do
processo e da decisão administrativa no âmbito do respectivo
domicílio tributário do sujeito passivo, fazendo-o sem prejuízo do
contraditório e da ampla defesa. (Acrescentado pela Lei 9.709/12)
§ 4º Na forma estabelecida na legislação tributária processual
mencionada nos §§ 1º a 3º deste preceito, a decisão definitiva impede
que o instrumento de formalização a que se refere o caput deste artigo
seja submetido a novo decisório na esfera administrativa, devendo o
respectivo processo, depois de transcorrido o prazo regulamentar para
pagamento, ser eletronicamente registrado no Sistema Eletrônico de
Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso, mantido no âmbito
da Secretaria de Estado de Fazenda. (Nova redação dada pela Lei 10.978/19)
Redação original acrescentado pela Lei 9.709/12.
§ 4º Na forma estabelecida na legislação tributária processual
a que se referem os parágrafos precedentes, a decisão
definitiva impede que o instrumento de formalização a que se
refere o caput seja submetido a novo decisório na esfera
administrativa, devendo o respectivo processo, depois de
transcorrido o prazo regulamentar para pagamento, ser
eletronicamente registrado na forma do Art. 40-A.
Redações anteriores à Lei 8.779/07 que deu nova redação
ao artigo.
§ 1º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.609/01)
Redação original.
§ 1º Findo o prazo referido no caput, sen que tenha havido o
respectivo pagamento, o processo será submetido à
apreciação do órgâo julgador de primeira instância
administrativa.
§ 2º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir
de 26/09/07)
Redação anterior dada pela Lei 7.609/01.
§ 2º Das decisões de 1ª instância caberão recursos de ofício
ou voluntário ao Conselho Administrativo Tributário, no mesmo
prazo previsto no caput, na forma definida na lei que dispõe
sobre o Processo Administrativo Tributário e seu regulamento.
Redação original.
§ 2º Das decisões de primeira instância caberão recursos de
ofício ou voluntário ao órgão julgador colegiado e paritário, no
mesmo prazo previsto no cput, na forma definida no seu
regiemnto interno.
§ 3º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir
de 26/09/07)
Redação original.
§ 3º Esgotado o prazo de cobrança amigável, sem que tenha
sido pago o crédito tributário ou apresentado recurso, se
cabível, o processo será encaminhado para inscrição em
dívida ativa.
§ 4º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir
de 26/09/07)
Redação anterior dada pela Lei 7.609/01.
§ 4º Nos processos para exigência do crédito tributário
decorrente de infrações relativas à falta de recolhimento de
imposto lançado pelo contribuinte em seus livros fiscais,
inclusive diferença de estimativa, em consonância com o caput
do art. 31, ou quando lançado por estimativa, será observado o
rito sumário, reduzindo-se o prazo para pagamento ou
impugnação em 2/3 (dois terços), bem como julgado o feito em
instância única, monocrática, vedado recurso voluntário.
Redação original.
§ 4º Nos processos para exigência de crédito tributário
decorrente de infrações relativas à falta de recolhimento do
imposto lançado nos livros fiscais e/ou declarado ao fisco, em
consonância com o disposto no caput e no § 1º do artigo 31,
será observado rito sumário, reduzindo-se os prazos para
pagamento ou impugnação e/ou recursos em 2/3 (dois terços).
§ 5º (Revogado) (Revogado pela Lei 7.609/01)
Redação original.
§ 5º Fica dispensada a observância do julgamento monocrático
exigido no § 1º, quando, na hipótese prevista no parágrafo
anterior, o contribuinte deixar de pagar ou impugnar o crédito
tributário lançado no prazo estabelecido, adotando-se,
imediatamente, a providência de que trata o § 3º deste artigo.
Art. 39-A Não se efetuará constituição de crédito tributário, por
descumprimento de obrigação principal, pertinente ao ICMS, inclusive
referente ao uso de crédito fiscal, quando seu valor total for inferior ao
equivalente a 20 (vinte) UPF/MT, vigente na data em que se efetuaria
a constituição do referido crédito tributário. (Acrescentado o caput e seus
parágrafos pela Lei 7.900/03)
§ 1º O disposto neste artigo não alcança os créditos tributários
decorrentes de aplicação de penalidade por descumprimento de
obrigação acessória vinculada ao ICMS.
§ 2º Relativamente a cobrança ou inscrição de débito fiscal registrado
no sistema de conta corrente fiscal da Secretaria de Estado de
Fazenda, hipótese em que não se aplica o disposto no parágrafo
anterior, cuja exigência seja antieconômica ou inviável, poderá, na
forma estabelecida em legislação complementar, ser dispensada sua
exigência desde que seu valor atualizado seja inferior ao quádruplo do
limite previsto no caput. (Nova redação dada pela Lei 8.779/07)
Redação original.
§ 2º Fica assegurada a aplicação do limite previsto
no caput para a cobrança dos débitos fiscais constantes do
Sistema de Conta Corrente Fiscal, relativo ao ICMS, mantido
pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º O estatuído neste artigo não implica dispensa do crédito tributário,
que poderá ser exigido, respeitado o prazo decadencial, quando,
isolada ou conjuntamente, for atingido o limite mínimo fixado no caput.
Art. 39-B Reger-se-á pelo disposto neste artigo, seu regulamento e
legislação complementar, o crédito tributário formalizado em Aviso de
Cobrança Fazendária, Notificação de Lançamento, Aviso de Cobrança
da Conta Corrente Fiscal, Documento de Arrecadação, Termo de
Intimação ou Termo de Apreensão e Depósito, para exigência do
imposto, acréscimos legais, multa moratória ou penalidade
correspondente, pertinente a obrigação tributária do
imposto. (Acrescentado pela Lei 8.715/07, efeitos a partir 26/09/07)
§ 1º O instrumento de formalização do crédito tributário de que trata
o caput será integralmente processado, revisado e decidido
integralmente no âmbito da unidade da administração tributária que o
expedir e, vencido e não pago será convertido em Aviso de Cobrança
da Conta Corrente Fiscal para fins de inscrição em dívida ativa, com a
aplicação, quando for o caso, da penalidade cabível ao lançamento de
ofício.
§ 2º É vedada a conversão ou lavratura do crédito formalizado na
forma deste artigo no instrumento de que trata o artigo 38 ou seu
processo.
§ 3º Assegurado ao contribuinte o contraditório e ampla defesa no
processo de que trata este artigo.
§ 4º A notificação da exigência do crédito tributário formalizado nos
termos deste artigo, bem como a comunicação dos atos preparatórios
à sua formalização ou a ele inerentes, poderão ser enviadas ao
endereço eletrônico a que se refere o inciso XVIII do caput do Art.
17. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 5º Mediante expressa previsão na legislação tributária, fica facultada
a alteração do disposto no § 1º deste artigo, para se estabelecer que
os instrumentos a que se refere o caput, possam ser processados,
revisados e decididos em unidade fazendária distinta daquela
responsável pela respectiva expedição. (Acrescentado o § 5º pela
Lei 9.295/09)
§ 6º Para fins de exigência, formalização e processamento do crédito
tributário mediante o instrumento de que trata o caput, aquele que
apresentar maior grau de liquidez e efetividade prefere e precede ao
de menor grau de realização monetária, ainda que mais
antigo. (Acrescentado pela Lei 9.709/12)
§ 7º Na forma estabelecida na legislação tributária a decisão definitiva
impede que o instrumento de formalização a que se refere
o caput deste artigo seja submetido a novo decisório na esfera
administrativa, devendo o respectivo processo, depois de transcorrido
o prazo regulamentar para pagamento, ser eletronicamente registrado
no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral do Estado de Mato
Grosso, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda. (Nova
redação dada pela Lei 10.978/19)
Redação original, acrescentado pela Lei 9.709/12)
§ 7º Na forma estabelecida na legislação tributária a decisão
definitiva impede que o instrumento de formalização a que se
refere o caput seja submetido a novo decisório na esfera
administrativa, devendo o respectivo processo, depois de
transcorrido o prazo regulamentar para pagamento, ser
eletronicamente registrado na forma do Art. 40-A.
§ 8º Aplica-se, ainda o disposto neste artigo ao Auto de Infração e
Imposição de Multa na Circulação de Mercadorias e ao Termo de
Notificação no Trânsito de Bens, expedidos no trânsito ou aduana
como instrumento de formalização e exigência do imposto, acréscimos
legais, multa moratória ou penalidade correspondente, relativo à
conformidade da obrigação tributária na circulação de bens,
mercadorias ou serviços. (Acrescentado pela Lei 10.234/14)
Art. 39-C Na forma fixada na legislação tributária, a administração
tributária poderá desenvolver sistemas eletrônicos de processamento
de pedidos, requerimentos, impugnações, reclamações, consultas e
revisões de lançamento por meio de autos, total ou parcialmente,
digitais, utilizando, preferencialmente, a rede mundial de
computadores e acesso por meio de redes internas e
externas. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
§ 1º As intimações e comunicações relativas aos processos
mencionados no caput deste artigo serão efetuadas por meio
eletrônico, em portal próprio, e pelo endereço eletrônico a que se
refere o inciso XVIII do caput do Art. 17, dispensada a publicação no
órgão oficial, inclusive eletrônico.
§ 2º Todas as citações, comunicações, intimações e notificações
vinculadas ao processo de que trata este artigo, serão consideradas
pessoais, para todos os efeitos legais, devendo ser realizadas por
meio eletrônico.
§ 3º Serão consideradas originais, para todos os efeitos legais, a
decisão, instrução e os documentos produzidos eletronicamente e
juntados ao processo eletrônico com garantia da origem e de seu
signatário, desde que atendam ao fixado na legislação tributária
pertinente.
§ 4º As arguições de falsidade, vício, nulidade, anulabilidade ou
defeito serão processadas eletronicamente, na forma da legislação
tributária.
§ 5º A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada, total
ou parcialmente, por meio eletrônico, devendo ser protegido por meio
de sistemas de segurança de acesso, bem como armazenado em
meio digital que garanta a preservação e integridade dos dados,
dispensada a formação de autos suplementares ou volumes materiais.
Art. 39-D A aplicação isolada ou cumulativa de penalidade a que se
refere o Art. 45 desta lei, deverá observar o limite estabelecido neste
artigo. (Acrescentado o art. 39-D e §§ 1º a 10 pela Lei 10.207/14, que, no entanto, foi
declarada inconstitucional, com efeitos retroativos à data de sua publicação)
§ 1º Observadas as demais limitações estabelecidas neste artigo, o
valor conjunto ou isolado das penalidades aplicadas, acumuladas ou
não por infração a legislação tributária ou por tipo de descumprimento
de obrigação tributária, observarão os seguintes limites em cada
emissão de instrumento de formalização do crédito tributário:
I - cumulada ou isoladamente limitada por espécie ou gênero de
infração ou dispositivo infringindo ou gênero de infrigência ou
penalidade indicada no instrumento de formalização do crédito
tributário, até 100% (cem por cento) do respectivo valor do tributo
devidamente atualizado;
II - cumulada no conjunto das penalidades integrantes do instrumento
de formalização do crédito tributário, até o limite de 100% (cem por
cento) do valor total do tributo exigido devidamente atualizado;
III - isolada ou conjuntamente limitada ao valor de mercado do bem,
mercadoria ou serviço da respectiva operação ou prestação
devidamente atualizado pelo critério de atualização monetária do
imposto;
IV - cumulativamente limitada ao valor total de mercado da respectiva
operação ou prestações com exigência do tributo, as quais
devidamente atualizadas pelo critério de atualização monetária do
imposto;
V - não superior ao valor de mercado dos bens, mercadorias ou
serviços, isolada ou conjuntamente tomados por instrumento de
formalização do crédito tributário;
VI - limitada ao valor a que se refere o § 3º na hipótese de inexistir
exigência de tributo;
VII - na hipótese de descumprimento de obrigação acessória, sem
exigência do tributo, cumulativamente limitada a 30% (trinta por cento)
do valor total de mercado da respectiva operação ou prestação.
§ 2º Para fins de apuração do limite a que se refere o § 1º deste artigo:
I - fica incluída a atualização monetária do tributo conforme
coeficientes de correção monetária formalmente divulgada, bem como
ficam excluídos da apuração do referido limite os demais encargos
moratórios e juros;
II - existindo dois ou mais limites para a penalidade por infração será
considerado o menor limite individual dentre eles;
III - existindo dois ou mais limites quanto ao conjunto das penalidades
cumuladas no mesmo instrumento de formalização do crédito tributário
será considerado o maior limite entre eles, desde que individualmente
observado o menor limite.
§ 3º Excluídos os extremos da série de dados para o mês ou período
considerado, na hipótese de preço vil ou subfaturamento ou
inexistência da exigência do imposto, o limite a que se refere o § 1º
deste artigo será alternativamente assim determinado por 30% (trinta
por cento) da menor média do valor:
I - indicado na respectiva lista de preços de referência editada pela
Secretaria de Estado de Fazenda;
II - de mercado para a respectiva operação ou prestação na data da
lavratura do instrumento de formalização do crédito tributário;
III - de mercado para o bem, mercadoria ou serviço na data da
lavratura do instrumento de formalização do crédito tributário;
IV - médio apurado junto à base de dados de nota fiscal eletrônica,
conhecimento eletrônico de transporte ou escrituração fiscal digital, na
data da lavratura do instrumento de formalização do crédito tributário;
V - indicado nos incisos anteriores, na data da ocorrência do fato
gerador, atualizado pelo critério de correção monetária do imposto.
§ 4º A adequação da penalidade ao disposto neste artigo deve ser
realizada de ofício, hipótese em que é realizada:
I - exclusivamente para fins quantitativos e mediante abstração da
apreciação de mérito quanto a exigência realizada no instrumento de
formalização do crédito tributário;
II - em qualquer fase do processo administrativo tributário, sem
prejuízo da respectiva apreciação de mérito;
III - visando unicamente a exatidão e liquidez quantitativa da exigência
tributária, sem apreciação do respectivo mérito;
IV - no procedimento preparatório a que se refere o Art. 36-A desta lei,
quando for o caso.
§ 5º Também é facultado ao regulamento adicionalmente instituir
processo administrativo de conciliação, desenvolvido mediante
critérios objetivos e perante comissão tríplice rotativa, especial e
institucional, para adequação da penalidade ou do débito aos limites e
objetivos abaixo:
I - acertamento por adesão ou conciliação extrajudicial;
II - encerramento conforme a capacidade de pagamento;
III - audiência de estimativa de base imponível de difícil determinação;
IV - conciliação administrativa com repercussão judicial;
V - conciliação por adesão a termo de conduta;
VI - conciliação na falência e insolvência ou na falta de liquidez;
VII - transação preventiva ou para recuperação tributária que evite
insolvência;
VIII - transação por recuperação tributária;
IX - ajustamento de conduta tributária;
X - interpelação preventiva antielusiva;
XI - arbitragem no curso do processo ou da transação;
XII - transação, conciliação ou encerramento para equidade
administrativa da penalidade tributária;
XIII - redução da controvérsia tributária mediante entendimento ou
transação por categoria econômica com a Fazenda Pública;
XIV - identificação e localização célere de bens patrimoniais do
devedor, ainda que mercadorias possam assegurar a satisfação do
crédito.
§ 6º Nas hipóteses indicadas no § 5º:
I - a comissão rotativa funcionará junto a unidade da Superintendência
de Atendimento ao Contribuinte, no mínimo composta de 03 (três)
membros, sendo o relator de carreira diferente do signatário do
instrumento de formalização do crédito tributário;
II - o regulamento poderá reduzir em até 90% (noventa por cento) o
limite a que se refere o § 1º deste artigo, desde que o respectivo
processo se desenvolva validamente perante unidade da
Superintendência e Atendimento ao Contribuinte e finalizado mediante
Termo de Ajustamento de conduta com confissão de débito;
III - mediante expressa previsão na legislação tributária, fica facultada
a alteração do disposto nos incisos anteriores, para se estabelecer
que o processo a que se refere o § 5º, possa ser desenvolvido,
revisado e decidido em outra unidade fazendária, diferente da indicada
no inciso I deste;
IV - o processo a que se refere o § 5º deste artigo será objeto de
revisão e reexame, hipótese em que o regulamento poderá
estabelecer limites e critérios para tal.
§ 7º É facultado a legislação tributária:
I - a partir de janeiro de 2017, elevar em até 80% (oitenta por cento) o
limite a que se refere o § 1º deste artigo, mediante alteração do
regulamento do imposto;
II - disciplinar o disposto neste artigo, estatuindo procedimentos,
condições e critérios.
§ 8º Durante os primeiros 180 (cento e oitenta) dias da modificação
introduzida na legislação tributária, mudança de procedimento ou
alteração da forma de cumprimento de obrigação tributária, não serão
aplicadas penalidades, devendo o sujeito passivo ser intimado ao
saneamento com os benefícios da espontaneidade, salvo se
demonstrado o dolo ou má-fé.
§ 9º No trânsito de mercadorias ou verificação aduaneira as 03 (três)
primeiras infrações por espécie ou gênero, apuradas em dias
diferentes, mediante despacho fundamentado não serão apenadas por
penalidades, devendo o sujeito passivo ser intimado ao saneamento
com os benefícios da espontaneidade, salvo se demonstrado dolo ou
má-fé.
§ 10 Na verificação por cruzamento eletrônico de dados ou na infração
por espécie ou gênero é facultado a unidade com atribuição
regimentar pertinente optar em despacho fundamentado pelo
saneamento coletivo com os benefícios da espontaneidade, salvo se
demonstrado dolo ou má-fé, hipótese em que será observada a norma
específica para tal.
Art. 39-E A informação, dado, procedimento e processo fiscal ficam
submetidos ao sigilo e confidencialidade a que se refere o Art. 198, do
Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966. (Acrescentado o art. 39-E e §§ 1º a 11 pela Lei 10.207/14, que, no entanto, foi
declarada inconstitucional, com efeitos retroativos à data de sua publicação)
§ 1º Consideram-se submetidas ao sigilo fiscal todos os dados,
processos, documentos, listagens, informações, informes e relatórios
manipulados pela administração tributária no desenvolvimento das
suas atividades.
§ 2º A transferência do sigilo fiscal e da confidencialidade pela
administração tributária somente poderá ser realizada:
I - com autorização exclusiva, prévia e expressa da unidade com
atribuição regimentar para produção ou captura dos dados,
informações ou informes;
II - mediante processo administrativo específico e sigiloso,
desenvolvido em todas as fases por meio digital;
III - preservando-se a sua confidencialidade nos termos do § 2º do Art.
198, do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966;
IV - por meio de rito à própria administração tributária,
preferencialmente em mídia digital;
V - observando as hipóteses indicadas no § 3º.
§ 3º A transferência do sigilo fiscal pela administração tributária, a
divulgação de dados para consulta pública ou o intercâmbio de
informações, observará o seguinte:
I - as informações consideradas públicas em face de ato do Conselho
Nacional de Política Fazendária, legislação nacional ou legislação
federal são divulgáveis na forma fixada na legislação estadual ou
segundo o respectivo modo de intercâmbio digital de dados ou de
consulta pública disponibilizada;
II - as informações consideradas públicas mediante ato regulamentar
do imposto, emanado do Chefe do Poder Executivo são divulgáveis na
forma fixada na legislação ou segundo o respectivo modo de
intercâmbio digital de dados ou de consulta pública disponibilizada;
III - as informações que já sejam públicas no registro de pessoas
naturais ou jurídicas são divulgáveis na forma fixada na legislação ou
segundo o respectivo modo de intercâmbio digital de dados ou de
consulta pública disponibilizada;
IV - mediante intercâmbio de informações fixado em convênio de
mútua colaboração para a prestação de serviços públicos, celebrado
entre os titulares de órgãos e o titular da Secretaria de Fazenda ou
Secretário Adjunto da Receita Pública, o sigilo fiscal é transferido com
preservação da sua confidencialidade;
V - em face da válida interposição externa da representação fiscal
para fins criminais a que se refere o inciso I, do § 3º, do Art. 198, do
Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966,
observado o disposto nos §§ 4º e 5º deste, o sigilo fiscal é transferido
com preservação da sua confidencialidade;
VI - na hipótese do inciso I, do § 1º, do Art. 198, do Código Tributário
Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, observado o
disposto no § 4º deste, o sigilo fiscal é transferido com preservação da
sua confidencialidade;
VII - para os fins do inciso II, do § 1º, do Art. 198, do Código Tributário
Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, observado o
disposto no § 6º deste, o sigilo fiscal é transferido com preservação da
sua confidencialidade entre unidades do Poder Executivo Estadual;
VIII - para fins do inciso II, do § 3º, do Art. 198, do Código Tributário
Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, o sigilo fiscal é
transferido com preservação da sua confidencialidade ao órgão
responsável pela inscrição na dívida ativa tributária até que a inscreva;
IX - para fins de inciso III, do § 3º, do Art. 198, do Código Tributário
Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, são divulgáveis na
forma fixada na legislação ou segundo o respectivo modo de
intercâmbio digital de dados ou de consulta pública disponibilizada;
X - nas demais hipóteses o sigilo fiscal é transferido com preservação
da sua confidencialidade, desde que atendido o disposto neste artigo,
inclusive a solicitação externa de procedimento, informação,
verificação, informe, intercâmbio, cooperação ou consulta.
§ 4º A apresentação de representação fiscal para fins criminais, a que
se refere o inciso V, do § 3º, deste artigo, será realizada:
I - depois de exaurido o processo administrativo tributário
correspondente com o trânsito em julgado no âmbito da administração
tributária, implicando em prévio envio do débito para inscrição em
dívida ativa tributária;
II - mediante pedido interno prévio da autoridade tributária, apreciado
e decidido em turma rotativa do Conselho de Contribuintes do Estado
de Mato Grosso, cuja deliberação observará o disposto no § 7º deste
artigo;
III - por meio de controle privativo e concentrado quanto a sua
apresentação externa, realizado junto a unidade de ouvidoria
fazendária, facultado que a legislação tributária atribua ou compartilhe
a referida competência a outra unidade fazendária;
IV - observando o disposto no § 5º deste.
§ 5º A transferência de sigilo fiscal relativa na hipótese do inciso V,
dos §§ 1º e 4º deste artigo, observará processo administrativo próprio
e autônomo, consoante com § 2º, do Art. 198, do Código Tributário
Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, desenvolvido
atendendo ao que segue:
I - protocolado e autuado em processo eletrônico perante a unidade a
que se refere o inciso III, do § 4º deste artigo;
II - devidamente instruído para apreciação da admissibilidade com:
a. a informação a que se referem às alíneas "b" a "f" a seguir deste
inciso;
b. requerimento assinado pelo titular do órgão que a solicitar,
acompanhado de cópia simples dos seus documentos pessoais;
c. comprovação da recusa, omissão ou falta de atendimento de igual
solicitação de informação que tenha previamente feito diretamente ao
sujeito passivo;
d. cópia da representação fiscal a que se refere o inciso V, do § 1º
deste artigo, quando for o caso, hipótese em que deve ser instruída
com a comprovação da competente instauração do inquérito criminal
correspondente;
e. cópia do instrumento de processo administrativo a que se refere o
inciso VII, do § 1º deste artigo, devidamente publicado
no Diário Oficial, quando for do caso;
f. cópia do instrumento de mútua colaboração a que se refere o inciso
IV, do § 1º deste artigo, quando for o caso.
III - o juízo admissibilidade a que se refere o inciso anterior será
realizado por servidor da unidade a que se refere o inciso III, do § 4º
deste artigo, mediante despacho fundamentado contendo:
a. qualificação completa da unidade e do servidor que subscrever;
b. qualificação completa do sujeito passivo, da representação fiscal
para fins criminais, do inquérito criminal correspondente, do
instrumento de exigência tributária, da inscrição em dívida ativa e do
processo administrativo tributário pertinente;
c. relatório sintético, decretação de sigilo e especificação detalhada do
que é solicitado;
d. fundamentação legal pertinente ao direito aplicável, conclusão e
decisão;
e. identificação da unidade organizacional com atribuições
regimentares de captura e disponibilidade dos dados solicitados,
pertinente a produção originária da informação solicitada;
IV - admitida a solicitação na forma do inciso III deste parágrafo, a
unidade a que se refere o inciso III, do § 4º deste artigo:
a. dará ciência da decisão ao sujeito passivo, que poderá acompanhar
o processo digital de modo remoto, bem como passará o processo a
tramitar ao abrigo do Art. 198, do Código Tributário Nacional, Lei nº
5.172, de 25 de outubro de 1966, mantendo controle do acesso aos
autos eletrônicos;
b. será expedido pelo servidor que admitir a solicitação o mandado de
fornecimento de informações, especificando a forma e os dados que
serão disponibilizados;
c. aos autos serão por meio digital encaminhados para a produção das
informações solicitadas perante a unidade da administração tributária
com atribuição regimentar pertinente a produção originária da
informação solicitada.
V - a unidade da administração tributária encarregada da produção
das informações observará o disposto no § 6º deste artigo.
§ 6º A transferência de sigilo fiscal a que se referem os incisos V a VII,
do § 1º deste:
I - ocorrerá exclusivamente por meio de unidade da Secretaria Adjunta
da Receita Pública, mediante entrega controlada pelo órgão a que se
refere o inciso III do § 4º deste artigo;
II - acontecerá mediante processo eletrônico do início ao fim;
III - será realizada mediante a entrega em envelope lacrado, com
termo de recebimento circunstanciado que noticie se tratar de
informações sobre sigilo fiscal, com identificação completa da função,
destinatário e endereço do solicitante a quem será entregue
pessoalmente;
IV - possuirá o termo a que se refere o inciso III deste parágrafo
devidamente juntado aos autos a que se refere o inciso III, do §5º
deste;
V - atenderá ao § 2º, do Art. 198 do Código Tributário Nacional, Lei n°
5.172, de 25 de outubro de 1966, na forma deste artigo e da legislação
tributária pertinente ao sigilo de informações.
§ 7º A solicitação de apresentação de representação fiscal para fins
criminais, a que se refere o inciso V, do § 3º deste artigo, será
precedida de apreciação e decisão nos termos do inciso II, do § 4º
deste artigo, hipótese em que será proferida considerando o que
segue:
I - deve ter sido formalmente requerida nos autos do processo
administrativo tributário definitivamente encerrado no âmbito da
administração tributária;
II - será apreciada e decidida no âmbito de turma rotativa que
deliberará exclusivamente quanto à existência de elementos nos autos
que justifiquem o inquérito policial;
III - o revisor do processo será o representante da categoria
econômica do sujeito passivo em face do qual a solicitação de
representação foi formulada;
IV - deverá ser previamente comunicada ao sujeito passivo e enviada
privativamente para a autoridade policial, observada a forma do § 6º
deste artigo;
V - da decisão a que se refere o inciso II não cabe recurso ou pedido
de reconsideração, tramitando sempre que sobre sigilo fiscal com
acesso ao sujeito passivo em face do qual a solicitação de
representação foi formulada.
§ 8º A solicitação de verificação, procedimento, informação, informe ou
de programação de trabalho, originada de fonte externa à
administração tributária, será autuada e decidida em processo na
forma do § 5º deste artigo, cuja execução será obrigatoriamente
realizada na forma do Art. 36-A desta lei.
§ 9º Em atenção ao disposto no inciso II, do § 1º, do Art. 198, do
Código Tributário Nacional, Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, e
inciso VI, do § 3º deste artigo, a administração tributária deverá enviar
a autoridade policial, na forma do §§ 6º e 7º.
§ 10 Implica em responsabilidade funcional:
I - o descumprimento das normas estatuídas neste artigo e na
legislação tributária quanto a confidencialidade e sigilo fiscal;
II - a violação por qualquer forma ou meio do dever funcional de sigilo;
III - o procedimento, verificação, exigência ou processo iniciado ou
desenvolvido em desacordo com o disposto neste artigo.
§ 11 O sigilo a que se refere este artigo alcança inclusive as hipóteses
de acesso aos sistemas eletrônicos e serviços ou dados digitais da
administração tributária.
(Revogada) (Revogada pela Lei 10.978/19)
Redação original.
Seção II
Do Pagamento do Débito Fiscal
Art. 40 (Revogado) (Revogado pela Lei 7.222/99)
Redação original.
Art. 40 Dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de
ciência da NAI, poderá o autuado recolher o débito fiscal com o
beneficio da espontaneidade, conforme previsto no artigo 41.
§ 1º Sem prejuízo do disposto neste artigo, o autuado poderá,
ainda, recolher seu débito através de parcelamento
eventualmente previsto em normas complementares.
§ 2º Transcorrido o prazo referido no caput, para todos os
efeitos, serão considerados, na fixação da multa, os
percentuais indicados na NAI pelo Fiscal de Tributos
Estaduais, assegurada a aplicação no disposto no artigo 47.
Art. 40-A (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original acrescentado pela Lei 9.226/09.
Art. 40-A O parcelamento a que se refere o Parágrafo único
do Art. 41, relativo a débito registrado no sistema eletrônico de
conta corrente fiscal, mantido no âmbito da Secretaria de
Estado de Fazenda, poderá ser concedido em parcelas fixas,
previamente determinadas na forma prevista em regulamento
e legislação complementar.
§ 1º Para os fins deste artigo, o débito será corrigido
monetariamente até o momento da concessão do
parcelamento pré-fixado, adicionando-se ao resultado obtido o
montante dos acréscimos legais estimados em relação às
parcelas fixas vincendas.
§ 2º Na determinação de acréscimos legais estimados e
futuros, pertinentes às parcelas vincendas, serão considerados
os índices e percentuais vigentes a que se referem os Arts. 41
a 44, podendo o regulamento indicar outros.
§ 3º A parcela pré-fixada, vencida e não paga, fica sujeita aos
acréscimos legais exigidos para imposto pago fora do prazo.
§ 4º Na forma disciplinada em regulamento e legislação
complementar, poderá o saldo vincendo do parcelamento pré-
fixado ser convertido em parcelamento pós-fixado e vice-versa.
§ 5º O registro do débito no sistema eletrônico a que se refere
o caput é passível de intercâmbio e divulgação de informação
pertinente à obrigação tributária inadimplida, observando-se,
quanto à correspondente notificação da exigência ou
comunicação dos atos, o disposto no inciso XVIII do caput do
Art. 17.
§ 6º Poderá ser exigido termo de ajustamento de conduta, com
cominações, para parcelamento de débito registrado e
controlado pelo sistema mencionado no caput.
§ 7º A legislação complementar poderá dispensar a cobrança
ou inscrição de débito fiscal registrado no sistema eletrônico de
conta corrente fiscal quando sua exigência for antieconômica
ou inviável, desde que o seu valor atualizado seja inferior a 80
(oitenta) UPF/MT.
(Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original.
CAPÍTULO XIV
Da Mora e das Penalidades
Art. 41 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação anterior dada pela Lei 8.631/06, efeitos a partir de
1º/05/07.
Art. 41 O recolhimento espontâneo, feito fora do prazo fixado
na legislação tributária para vencimento da obrigação principal,
sujeitará o contribuinte à multa de 0,333% (trezentos e trinta e
três milésimos de inteiro por cento) ao dia, até o limite máximo
de 20% (vinte por cento), aplicável sobre o valor do imposto
corrigido monetariamente.
Parágrafo único. Respeitados os limites, não superior a 36
(trinta e seis) parcelas, condições e períodos fixados em
legislação complementar, o débito fiscal espontaneamente
confessado pelo contribuinte poderá ser objeto de acordo de
parcelamento, sujeitando o mesmo à multa em percentual
variável segundo o número de parcelas autorizado, aplicável
sobre o respectivo valor corrigido monetariamente, conforme
segue:
I – até 6 (seis) parcelas: 21% (vinte e um por cento);
II – de 7 (sete) até 12 (doze) parcelas: 22% (vinte e dois por
cento);
III – de 13 (treze) até 36 (trinta e seis) parcelas: 23% (vinte e
três por cento).
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
Art. 41 O recolhimento espontâneo, feito fora do prazo fixado
na legislação tributária para vencimento da obrigação principal,
sujeitará o contribuinte à multa de 4% (quatro por cento), 6%
(seis por cento) ou 8% (oito por cento) do valor do imposto
corrigido monetariamente, conforme o recolhimento se
verifique, respectivamente, até 15 (quinze) dias, entre 16
(dezesseis) e 30 (trinta) dias ou após 30 (trinta) dias do término
do prazo regulamentar.
Parágrafo único Respeitados os limites, não superior a 36
(trinta e seis) parcelas, condições e períodos fixados em
legislação complementar, o débito fiscal espontaneamente
confessado pelo contribuinte poderá ser objeto de acordo de
parcelamento, sujeitando o mesmo à multa em percentual
variável segundo o número de parcelas autorizado, aplicável
sobre o respectivo valor corrigido, conforme segue:
I – até 6 (seis) parcelas – 10% (dez por cento);
II – de 7 (sete) até 12 (doze) parcelas – multa de 12% (doze
por cento);
III – de 13 (treze) até 36 (trinta e seis) parcelas – multa de 14%
(catorze por cento).
Redação anterior dada pela Lei 7.222/99.
Art. 41 O recolhimento espontâneo, feito fora do prazo
regulamentar, sujeitará o contribuinte às multas de 4% (quatro
por cento), 8% (oito por cento) e 12% (doze por cento) do valor
do imposto corrigido monetariamente, conforme o recolhimento
se verifique, respectivamente, até 15 (quinze), entre 16
(dezesseis) e 30 (trinta), ou após 30 (trinta) dias do término do
prazo regulamentar.
Redação original.
Art. 41 O recolhimento espontâneo, feito fora do prazo
regulamentar, sujeitará o contribuinte às multas de 4% (quatro
por cento), 8% (oito por cento) e 12% (doze por cento) do valor
do imposto, conforme o recolhimento se verifique,
respectivamente até 10 (dez), até 20 (vinte) e após 20(vinte)
dias do término do prazo regulamentar.
Art. 42 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redaçao anterior dada ao caput pela Lei 7.900/03
Art. 42 Os débitos fiscais decorrentes do não recolhimento do
imposto no prazo legal, inclusive parcelamento e
reparcelamento, terão os seus valores corrigidos em função da
variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice
Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna – IGP-DI, da
Fundação Getúlio Vargas, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que o substitua.
Redaçao anterior dada ao caput pela Lei 7.364/00.
Art. 42 Os débitos fiscais decorrentes do não recolhimento do
imposto no prazo legal, inclusive parcelamento, terão os seus
valores corrigidos em função da variação do poder aquisitivo
da moeda nacional, pelo Índice Geral de Preços, conceito
Disponibilidade Interna, IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas,
ou por outro índice de preços de caráter nacional que o
substitua.
Redação original.
Art. 42 Os débitos fiscais decorrentes do não recolhimento do
imposto no prazo legal, inclusive parcelamento, terão os seus
valores corrigidos em função da variação do poder aquisitivo
da moeda nacional, aplicando-se o coeficiente fixado pelo
órgão federal competente para correção dos débitos referentes
aos tributos da União.
Redaçao anterior dada ao caput pela
Lei 7.900/03, renomeando-se o parágrafo único para § 1º.
§ 1º A correção monetária será efetuada com base nos
coeficientes em vigor no mês em que deva ocorrer o
pagamento do débito fiscal, considerando-se, para todos os
efeitos, como termo inicial o mês em que houver expirado o
prazo normal para recolhimento do tributo.
Redação orignal.
Parágrafo único. A correção monetária será efetuada com
base nos coeficientes em vigor no mês em que deva ocorrer o
pagamento do débito fiscal, considerando-se, para todos os
efeitos, como termo inicial o mês em que houver expirado o
prazo normal para recolhimento do tributo.
Redaçao anterior acrescentado pela Lei 7.900/03
§ 2º Os coeficientes relativos a determinado mês serão
calculados com base no IGP-DI divulgado pela Fundação
Getúlio Vargas no mês anterior, qualquer que seja o seu
respectivo período de referência.
Art. 43 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original.
Art. 43 As importâncias fixas ou correspondentes a multas,
limites para fixação de multas ou limites de faixas para efeito
de tributação, poderão ser expressas por meio de múltiplos e
submúltiplos da unidade denominada Unidade Padrão Fiscal
do Estado de Mato Grosso, que figurará na legislação tributária
sob a forma de UPFMT.
Redaçao anterior dada pela Lei 7.900/03.
§ 1º A atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal do
Estado de Mato Grosso – UPF/MT será efetuada em função da
variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice
Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna – IGP-DI –
da Fundação Getúlio Vargas, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que o substitua.
Redação original.
Parágrafo único. A UPFMT terá o seu valor atualizado através
de ato da Secretaria de Estado de Fazenda, segundo a
variação do índice e periodicidade adotados pela União para
atualização dos valores relativos a seus créditos tributários.
Redaçao anterior dada pela Lei 9.709/12.
§ 2º O valor da UPF/MT será atualizado mensalmente com
base no IGP-DI, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas no
respectivo mês imediatamente anterior, qualquer que seja o
correspondente período de referência, observada a sua
respectiva acumulação no período considerado.
Redação original, § 2º acrescentado pela Lei 7.900/03.
§ 2º O valor da UPF/MT será atualizado semestralmente, nos
meses de janeiro e julho de cada ano, com base no IGP-DI,
divulgado pela Fundação Getúlio Vargas no respectivo mês
imediatamente anterior, qualquer que seja o correspondente
período de referência, observada a sua acumulação no
semestre considerado.
Redação original acrescentado pela Lei 9.709/12.
§ 3º A atualização de que trata o parágrafo precedente, será
realizada tomando por base o valor da UPF/MT fixado para 01
de janeiro de 2012 no valor correspondente R$ 92,54 (noventa
e dois reais e cinqüenta e quatro centavos) e a correspondente
variação do IGP-DI a que se refere o § 2º ou outro indicador
que vier a lhe substituir.
Redação dada pela Lei 10.025/13, que, no entanto, foi
declarada inconstitucional, com efeitos retroativos à data de
sua publicação, inclusive tendo eficácia suspensa por ordem
judicial.
§ 3º A atualização de que trata o parágrafo precedente será
realizada tomando por base o valor da UPF/MT fixado para 1º
de janeiro de 2012 no valor correspondente a R$ 36,07 (trinta
e seis reais e sete centavos) e a correspondente variação do
IGP-DI a que se refere o § 2º ou outro indicador que vier a lhe
substituir.
Redaçao anterior dada pela Lei 10.287/15.
§ 4º O valor da UPF/MT será mensalmente divulgado em ato
da Secretaria de Estado de Fazenda.
Redação original, § 4º acrescentado pela Lei 9.709/12.
§ 4º O valor da UPF/MT será mensalmente divulgado e fixado
em ato da Secretaria de Estado de Fazenda, através do qual
poderá haver a redução do seu respectivo valor-base para fins
gerais ou específicos.
Art. 44 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redaçao anterior ao caput e seus parágrafos pela
Lei 7.900/03.
Art. 44 Os valores do imposto não integralmente pagos nos
prazos previstos na legislação, inclusive os valores relativos às
parcelas mensais decorrentes de acordo de parcelamento e
reparcelamento, serão acrescidos de juros de mora
equivalentes a 1% (um) por cento ao mês calendário ou fração.
§ 1º Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês
subseqüente ao do vencimento do tributo e serão calculados
sobre o respectivo valor corrigido monetariamente.
§ 2º Em caso de parcelamento ou reparcelamento, o valor de
cada parcela mensal será acrescido dos juros de mora
equivalentes a 1% (um por cento) ao mês calendário.
§ 3º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da
inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das
penalidades cabíveis ou de quaisquer outras medidas de
garantia previstas na legislação tributária.
Redação original.
Art. 44 Os valores do imposto não integralmente pagos nos
prazos previstos na legislação, inclusive os valores relativos às
parcelas mensais decorrentes de acordo de parcelamento,
serão acrescidos de juros de mora equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia -
SELIC - para títulos federais, acumulada mensalmente, ou
outra que vier a ser adotada pela União para aplicação em
seus tributos recolhidos com atraso.
§ 1º O percentual dos juros de mora referente ao mês em que
o pagamento estiver sendo efetuado será de 1% (um por
cento).
§ 2º Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês
subseqüente ao do vencimento do tributo e serão calculados
sobre o respectivo valor corrigido monetariamente.
§ 3º Em caso de parcelamento, o valor de cada parcela mensal
será acrescido dos juros de mora equivalentes à taxa descrita
neste artigo, além de 1% (um por cento) relativamente ao mês
em que o recolhimento estiver sendo realizado.
§ 4º Em nenhuma hipótese os juros de mora previstos neste
artigo poderão ser inferiores à taxa de juros preconizada no §
1º do artigo 161 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de
1966.
§ 5º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da
inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das
penalidades cabíveis ou de quaisquer outras medidas de
garantia previstas na legislação tributária.
§ 6º A Secretaria de Estado de Fazenda divulgará
mensalmente a taxa a que se refere o caput deste artigo.
Art. 45 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original.
Art. 45 O descumprimento das obrigações principal e
acessórias, instituídas pela legislação do imposto, fica sujeito
às seguintes penalidades:
I - infrações relativas ao recolhimento do imposto:
a) falta de recolhimento do imposto, apurada por meio de
levantamento fiscal - multa equivalente a 100% (cem por
cento) do valor do imposto;
a-1) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos
fiscais relativos às respectivas operações e prestações tenham
sido emitidos e, ainda que escriturados nos Livros fiscais
próprios, não contenham destaque do imposto ou contenham
destaque do imposto em valor menor que o correspondente às
respectivas operações ou prestações - multa de 90% (noventa
por cento) do valor do imposto devido ou da diferença não
destacada; (Acrescentada pela Lei 7.364/00)
a-2) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos
fiscais relativos as respectivas operações ou prestações não
tenham sido regularmente escriturados nos livros fiscais
próprios, porém a sua emissão não incumbia ao contribuinte -
multa de 90 %(noventa por cento) do valor do imposto devido;
Redação anterior dada pela pela Lei 7.867/02.
b) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos
fiscais relativos às respectivas operações e prestações tenham
sido corretamente emitidos, porém não escriturados
regularmente nos livros fiscais próprios - multa equivalente a
80% (oitenta por cento) do valor do imposto;
Redação original.
b) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos
fiscais relativos às respectivas operações e prestações tenham
sido emitidos, porém não escriturados regularmente nos livros
fiscais próprios - multa equivalente a 80% (oitenta por cento)
do valor do imposto;
Redação anterior dada pela pela Lei 7.867/02.
c) falta de recolhimento do imposto, inclusive diferença de
estimativa, quando os documentos fiscais relativos às
respectivas operações e prestações tenham sido emitidos e
escriturados regularmente, bem como os valores
correspondentes tenham sido integralmente declarados ao
fisco em guia de informação – multa equivalente a 40%
(quarenta por cento) do valor do imposto;
Redação original.
c) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos
fiscais relativos às respectivas operações e prestações tenham
sido emitidos e escriturados regularmente - multa equivalente a
60% (sessenta por cento) do valor do imposto;
Redação original acrescentada pela Lei 7.867/02.
c-1) falta de recolhimento do imposto, inclusive diferença de
estimativa, quando os documentos fiscais relativos às
respectivas operações e prestações tenham sido emitidos e
escriturados regulamente, porém não tenha sido apresentada
guia de informação declarando ao fisco os valores
correspondentes - multa equivalente a 60% (sessenta por
cento) do valor do imposto;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
d) falta de recolhimento do imposto transcrito pelo fisco ou de
parcela devida por contribuinte enquadrado no regime de
estimativa, quando não efetuado no prazo fixado pela
legislação – multa equivalente a 60% (sessenta por cento) do
valor do imposto;
Redação original.
d) falta de recolhimento do imposto declarado ou transcrito
pelo fisco ou de parcela devida por contribuinte enquadrado no
regime de estimativa, quando não efetuado no prazo fixado
pela legislação - multa equivalente a 60%(sessenta por cento)
do valor do imposto;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02
e) falta de recolhimento de diferença do imposto, decorrente de
entrega de guia de informação com indicação do valor do
imposto a recolher, inclusive diferença de estimativa, inferior
ao escriturado regularmente – multa equivalente a 80%
(oitenta por cento) do valor imposto não declarado;
Redação original.
e) falta de recolhimento do imposto, decorrente de entrega de
guia de informação com indicação do valor do imposto a
recolher inferior ao escriturado no livro Registro de Apuração
do ICMS - multa equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor
do imposto não declarado;
f) falta de recolhimento do imposto relativo a operações com
mercadorias destinadas a zonas francas que, por qualquer
motivo, seu ingresso não tenha sido comprovado, não tenham
chegado ao seu destino ou tenham sido reintroduzidas no
mercado interno do País - multa equivalente a 200% (duzentos
por cento) do valor do imposto;
g) falta de recolhimento do imposto, quando a operação ou
prestação ocorrer no território mato-grossense, mas com
emissão de documento fiscal indicando destinatário em outra
unidade da Federação - multa equivalente a 50% (cinqüenta
por cento) do valor total da operação ou prestação;
Redação anterior dada pela Lei 8.433/05.
h) falta de recolhimento do imposto relativo a saídas de
mercadorias com o fim específico de exportação, cuja
operação não seja efetivada – multa equivalente a 10% (dez
por cento) do valor da operação ou prestação, além do
recolhimento do imposto devido;
Redação original.
h) falta de recolhimento do imposto relativo a saídas de
mercadorias com o fim específico de exportação, cuja
operação não seja efetivada - multa equivalente a 50%
(cinqüenta por cento) do valor da operação;
i) falta de recolhimento do imposto retido, ou que deveria ter
sido retido, em razão da condição de contribuinte substituto -
multa equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor do
imposto;
j) (revogada) (Revogada pela Lei 8.433/05)
Redação anterior dada pela pela Lei 7.867/02.
j) falta de recolhimento do imposto nas saídas de mercadorias
com o fim específico de exportação, quando esta não se
verificar no prazo estabelecido – multa de 50% (cinqüenta por
cento) do valor da operação; caso a operação tenha se
efetivado após o prazo estabelecido – multa de 25% (vinte e
cinco por cento) do valor da operação, excluída a exigência do
imposto;
Redação original.
j) falta de recolhimento do imposto em hipótese não prevista
nas alíneas anteriores - multa equivalente a 100% (cem por
cento) do valor do imposto.
Redação anterior dada pela pela Lei 7.867/02..
k) falta de recolhimento do imposto em hipótese não prevista
nas alíneas anteriores – multa equivalente a 100% (cem por
cento) do valor do imposto;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei nº 7.364/00.
k) falta de recolhimento do imposto nas saídas de mercadorias
com o fim específico de exportação, quando está não, se
verificar no prazo estabelecido - multa de 50%(cinquenta por
cento) do valor da operação; caso a exportação tenha se
efetivado após o prazo estabelecido - multa de 25% (vinte e
cinco por cento) do valor da operação, excluída a exigência do
imposto.
Redação original.
II - infrações relativas ao crédito do imposto:
a) crédito do imposto decorrente do registro de documento
fiscal que não corresponda à operação ou prestação - multa
equivalente a 200% (duzentos por cento) do valor do crédito
indevido, sem prejuízo do recolhimento da importância
creditada;
b) crédito do imposto decorrente de sua apropriação em
momento anterior ao da entrada da mercadoria no
estabelecimento ou ao recebimento de serviço - multa
equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação ou
prestação, sem prejuízo do pagamento da correção monetária
e dos demais acréscimos legais, em relação à parcela do
imposto cujo recolhimento tiver sido retardado;
c) transferência de crédito do imposto a outro estabelecimento
em hipótese não permitida ou em montante superior a limite
autorizado pela legislação - multa equivalente a 50%
(cinqüenta por cento) do valor do crédito transferido
irregularmente, sem prejuízo de recolhimento da importância
transferida;
d) crédito indevido do imposto, em situação não prevista nas
alíneas anteriores, incluída a hipótese de falta de estorno -
multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor do crédito
indevidamente escriturado ou não estornado, sem prejuízo do
recolhimento da respectiva importância.
Redação original.
III - infrações relativas a documentação fiscal na entrega,
remessa, transporte, recebimento, estocagem ou depósito
de mercadoria ou, ainda, quando couber, na prestação de
serviço:
a) entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou
depósito de mercadoria desacompanhada de documentação
fiscal - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
operação, aplicável ao contribuinte que tenha promovido a
entrega, remessa ou recebimento, estocagem ou depósito da
mercadoria; 20% (vinte por cento) do valor da operação,
aplicável ao transportador; sendo o transportador o próprio
remetente ou destinatário - multa equivalente a 50% (cinqüenta
por cento) do valor da operação;
b) remessa ou entrega de mercadoria a destinatário diverso do
indicado no documento fiscal - multa equivalente a 30% (trinta
por cento) do valor da operação, aplicável tanto ao contribuinte
que tenha promovido a remessa ou entrega como ao que
tenha recebido a mercadoria; 10% (dez por cento) do valor da
operação, aplicável ao transportador; em sendo o
transportador o próprio remetente ou destinatário - multa
equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor da operação;
c) entrega ou remessa de mercadoria depositada por terceiro a
pessoa ou estabelecimento diverso do depositante, quando
este não tenha emitido o documento fiscal correspondente -
multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da
mercadoria entregue ou remetida, aplicável ao depositário;
d) prestação ou utilização de serviço desacompanhada de
documentação fiscal – multa equivalente a 50% (cinqüenta por
cento) do valor da prestação, aplicável ao contribuinte que
tenha prestado o serviço ou que o tenha recebido;
e) prestação de serviço a pessoa diversa da indicada no
documento fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento)
do valor da prestação, aplicável tanto ao prestador do serviço
como ao contribuinte que o tenha recebido;
f) falta de emissão de documento fiscal, ou de sua entrega ao
comprador - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor
da operação ou prestação; inexistindo ou sendo desconhecido
o valor da operação ou prestação - multa de 30 (trinta)
UPFMT.
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.364/00.
g) transporte de mercadorias, ou prestação de serviço de
transporte, acompanhados de documentos fiscais com prazo
de validade expirado - multa de 25 (vinte e cinco por cento) do
valor da operação ou da prestação de serviço;
h) recebimento de mercadoria ou de serviço, em operação ou
prestação interestadual, acobertados por documentos fiscais,
em que tenha sido aplicada a alíquota prevista para operações
ou prestações com contribuintes do imposto, quando o
destinatário ou usuário não for contribuinte dele - multa de 25%
(vinte e cinco por cento) do valor da operação ou prestação.
Redação anterior dada pela pela Lei 9.226/09.
i) falta de entrega ou entrega parcial pelo transportador ou
destinatário da via do documento fiscal que acobertar a carga
transportada, no prazo, forma e local fixados em regulamento –
multa de 20% (vinte por cento) do valor da operação ou
prestação correspondente, aplicável ao transportador ou
destinatário, sem prejuízo da exigência do imposto, se devido,
e demais penalidades previstas ao remetente e ou destinatário,
quando cabíveis, não podendo a multa ser inferior ao
equivalente a 5 (cinco) UPF/MT, por documento fiscal não
entregue.
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 8.628/06.
i) falta de entrega ou entrega parcial pelo transportador de via
do documento fiscal que acobertar a carga transportada, no
prazo, forma e local fixados – multa equivalente a 5 (cinco)
UPFMT, por documento fiscal não entregue, não inferior a 1%
(um por cento) do valor da operação correspondente, aplicável
ao transportador, sem prejuízo da exigência do imposto, se
devido, e demais penalidades previstas ao remetente e ou
destinatário, quando cabíveis;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.364/00.
IV - infrações relativas a documentos fiscais e impressos
fiscais, quando apuradas através de levantamento ou ação
fiscal:
a) falta de emissão de documento fiscal - multa equivalente a
30% (trinta por cento) do valor da operação ou prestação;
b) emissão de documento fiscal que consigne declaração falsa
quanto ao estabelecimento de origem ou de destino da
mercadoria, ou do serviço; emissão de documento fiscal que
não corresponda a saída de mercadoria, a transmissão de
propriedade da mercadoria, a entrada de mercadoria no
estabelecimento ou, ainda, a prestação ou a utilização de
serviço - multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do
valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.867/02.
b-1) emissão de documento fiscal após expiração do prazo de
validade do documento fiscal – multa de 30% (trinta por cento)
do valor da operação ou prestação indicado no documento
fiscal; se comprovado o recolhimento do imposto destacado –
multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.364/00.
c) utilização de documento fiscal com numeração e seriação
em duplicidade, multa equivalente a 100% (cem por cento) do
valor total da operação ou prestação;
d) destaque do valor do imposto em documento referente a
operação ou prestação não sujeita ao pagamento do tributo ou
em que tenha sido atribuída a outra pessoa a responsabilidade
pelo pagamento - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do
valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal;
quando o valor do imposto destacado irregularmente tiver sido
lançado como débito no livro fiscal próprio - multa equivalente
a 1% (um por cento) do valor da operação ou da prestação
relacionada com o documento;
e) emissão de documento fiscal com inobservância de
requisitos regulamentares - multa equivalente a 1 (uma)
UPFMT por documento;
f) extravio, perda, inutilização, permanência fora do
estabelecimento em local não autorizado ou não exibição de
documento fiscal à autoridade fiscalizadora - multa de 10 (dez)
UPFMT por documento, exceto, em se tratando de Nota Fiscal
de Venda a Consumidor, modelo 2 quando a multa será
equivalente a 1 (uma) UPFMT por documento;
Redação anterior dada pela pela Lei 7.222/99.
g) confecção ou encomenda para confecção de impresso de
documento fiscal sem autorização do fisco, multa de 5 (cinco)
UPFMT por unidade, aplicável tanto ao impressor como ao
encomendante; em havendo confecção, encomenda para
confecção, fornecimento, posse ou detenção de impresso de
documento fiscal falso ou de impresso de documento fiscal em
duplicidade ou confeccionado por estabelecimento gráfico
diverso do indicado – multa equivalente a 15 (quinze) UPFMT
por unidade;
Redação original.
g) confecção, encomenda para a confecção de impresso fiscal
sem autorização do fisco, multa de 5 (cinco) UPFMT por
unidade, aplicável tanto ao impressor como ao encomendante;
em havendo confecção, encomenda para a confecção,
fornecimento, posse ou detenção de documento fiscal falso ou
confeccionado por estabelecimento gráfico diverso do indicado
- multa equivalente a 15 (quinze) UPFMT por unidade;
h) adulteração, vício ou falsificação de documento fiscal;
utilização de documento falso, de documento fiscal em que o
respectivo impresso tenha sido confeccionado sem autorização
fiscal ou que tenha sido confeccionado por estabelecimento
gráfico diverso do indicado - multa equivalente a 100% (cem
por cento) do valor da operação ou prestação indicado no
documento;
i) emissão ou recebimento de documento fiscal que consigne
importância inferior ao valor da operação ou prestação - multa
equivalente a 100% (cem por cento) do montante da diferença
entre o valor real da operação ou prestação e o declarado ao
fisco;
j) reutilização em outra operação ou prestação de documento
fiscal - multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da
operação ou da prestação ou, à falta deste, do valor indicado
no documento exibido;
k) emissão de documento fiscal que consigne valores
diferentes nas respectivas vias ou com omissão do
correspondente valor em alguma delas - multa equivalente a
80% (oitenta por cento) do valor da operação ou prestação;
l) falta de visto ou de aposição de carimbo, quando exigido, em
documento fiscal - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do
valor da operação;
Redação original acrescentada pela Lei 8.433/05.
m) deixar de entregar ao fisco, na forma e prazo fixados, via de
documento fiscal – multa equivalente a 5% (cinco por cento) do
valor da operação, sem prejuízo, quando for o caso, da
exigência do imposto na forma cabível e da respectiva multa
pela falta de seu recolhimento;
Redação original crescentada pela Lei nº 7.364/00.
V - infrações relativas a livros fiscais e registros
magnéticos:
a) falta de registro de documento relativo à entrada de
mercadoria no estabelecimento ou à aquisição de sua
propriedade ou, ainda, à utilização de serviço, quando já
escrituradas as operações ou prestações do período a que se
refiram - multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da
operação ou prestação constante do documento;
b) falta de registro de documento relativo à saída de
mercadoria ou à prestação de serviço, cuja operação ou
prestação não esteja sujeita ao pagamento do imposto - multa
equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da operação ou
prestação constante do documento; ou de 60% (sessenta por
cento), se sujeitas ao pagamento do imposto em operação ou
prestação posterior;
c) falta de registro em meio magnético de documento fiscal
quando já registradas as operações ou prestações do período -
multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação
ou prestação constante do documento;
d) falta de elaboração de documento auxiliar de escrituração
fiscal ou sua não exibição ao fisco - multa equivalente a 1%
(um por cento) do valor das operações ou prestações que dele
devam constar;
e) adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal - multa
equivalente a 100% (cem por cento) do valor da operação ou
prestação a que se referir a irregularidade;
f) atraso de escrituração do livro fiscal destinado à escrituração
das operações de entrada de mercadorias ou utilização de
serviço e/ou do livro fiscal destinado à escrituração das
operações de saída de mercadoria ou de prestação de serviço
- multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das
operações ou prestações não escrituradas, em relação a cada
livro; do livro fiscal destinado à escrituração do inventário de
mercadorias - multa equivalente a 10% (dez por cento) do
valor das mercadorias adquiridas no exercício;
g) atraso de escrituração de livro não mencionado na alínea
anterior - multa equivalente de 10 (dez) UPFMT por livro, por
mês ou fração;
h) atraso de registro em meio magnético - multa equivalente a
1% (um por cento) do valor das operações ou prestações não
registradas;
i) falta de livro fiscal ou sua utilização sem prévia autenticação
da repartição competente - multa equivalente ao valor 5 (cinco)
UPFMT por livro, por mês ou fração, contado da data a partir
da qual tenha sido obrigatório a manutenção do livro ou da
data de utilização irregular;
j) falta de lançamento nos controles auxiliares, previstos em
normas complementares dos bens do Ativo Permanente -
multa equivalente a 1% (um por cento) do lançamento não
efetuado, nunca inferior a 10 (dez) UPFMT.
k) permanência fora do estabelecimento, em local não
autorizado, de livro fiscal - multa de 10 (dez) UPFMT por livro;
extravio, perda, inutilização ou não exibição de livro fiscal à
autoridade fiscalizadora - multa equivalente a 30 (trinta)
UPFMT por livro;
l) encerramento de livro fiscal escriturado por processamento
de dados, sem autenticação da repartição competente - multa
equivalente ao valor de 30 (trinta) UPFMT por livro, por mês ou
fração, contado da data a partir da qual tenha sido obrigatória
sua autenticação;
m) falta de autorização fiscal para reconstituição de escrita -
multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações
ou prestações reconstituídas;
n) utilização, em equipamento de processamento de dados de
programa para a emissão de documento fiscal ou escrituração
de livro fiscal com vício, fraude ou simulação - multa
equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor da operação ou
prestação a que se refira a irregularidade, não inferior ao valor
de 100 (cem) UPFMT;
o) escrituração do livro de Registro de Inventário, utilizando de
meio fraudulento ou de forma a dificultar ou impedir a perfeita
identificação da mercadoria - multa equivalente a 50%
(cinqüenta por cento) do valor do estoque escriturado, não
inferior ao valor de 100 (cem) UPFMT;
p) escrituração do livro de Registro de Inventário, sem
observância das normas regulamentares - multa equivalente a
10% (dez por cento) do valor do estoque a que se refira a
irregularidade, não inferior ao valor de 50 (cinqüenta) UPFMT;
q) deixar de apresentar ao fisco, quando solicitado, a
documentação técnica relativa ao programa ou sistema
eletrônico de processamento de dados e suas alterações -
multa de 1000 (mil) UPF/MT; (Nova redação dada pela
Lei 7.364/00)
Redação original.
q) irregularidade de escrituração, excetuadas as hipóteses
expressamente previstas nas alíneas anteriores - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações ou
das prestações a que se referir a irregularidade.
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 9.226/09.
r) falta de escrituração digital de livro fiscal, ou escrituração
digital de livro fiscal sem observância dos procedimentos
exigidos em regulamento e na legislação complementar –
multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações
ou prestações não escrituradas, em relação a cada livro, até o
limite de 200 (duzentas) UPF/MT por livro fiscal, ou, em
relação ao livro destinado à escrituração do inventário de
mercadorias – multa equivalente a 10% (dez por cento) do
valor das mercadorias adquiridas no exercício, não superior a
200 (duzentas) UPF/MT, ressalvado, ainda, o disposto no § 20,
combinado com os §§ 17 a 19 deste artigo, bem como o
Parágrafo único do Art.46;
Redação anterior dada pela Lei 9.226/09, renumerada de
alínea 'r' para 's' .
s) irregularidade de escrituração, excetuadas as hipóteses
expressamente previstas nas alíneas anteriores – multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações ou
das prestações a que se referir à irregularidade.
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.364/00.
r) irregularidade de escrituração, executadas as hipóteses
expressamente previstas nas alíneas anteriores - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações ou
das prestações a que se referir a irregularidade.
Redação original crescentada pela Lei nº 7.364/00.
VI - infrações relativas à inscrição no cadastro de
contribuintes e às alterações cadastrais:
a) falta de inscrição no cadastro de contribuintes - multa
equivalente a 5 (cinco) UPFMT por mês de atividade ou fração,
sem prejuízo da aplicação das demais penalidades previstas;
b) falta de comunicação de suspensão de atividade do
estabelecimento - multa equivalente ao valor de 5 (cinco)
UPFMT por mês de paralisação;
c) falta de comunicação de encerramento de atividade do
estabelecimento - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do
valor das mercadorias existentes em estoque na data da
ocorrência do fato não comunicado, nunca inferior ao valor de
5 (cinco) UPFMT; inexistindo estoque de mercadoria ou em se
tratando de estabelecimento prestador de serviço - multa
equivalente ao valor de 5 (cinco) UPFMT;
d) falta de comunicação de mudança de estabelecimento para
outro endereço - multa equivalente a 1% (um por cento) do
valor das mercadorias adquiridas nos últimos 6 meses, nunca
inferior a 5 (cinco) UPFMT; inexistindo aquisição de
mercadorias ou em se tratando de estabelecimento prestador
de serviço - multa equivalente ao valor de 5 (cinco) UPFMT;
e) falta de comunicação de qualquer modificação ocorrida
relativamente aos dados constantes do formulário de inscrição
- multa equivalente ao valor de 5 (cinco) UPFMT.
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06.
VII - infrações relativas à apresentação de informações
econômico-fiscais e aos documentos de arrecadação:
a) falta de entrega, por qualquer meio, de documento de
informação e apuração do ICMS, quando constatada em
levantamento fiscal – multa equivalente a 5 (cinco) UPFMT,
por mês ou fração, contado da data em que se tornou
obrigatória a sua apresentação, nunca inferior a 1% (um por
cento) do valor das operações e/ou das prestações de serviços
realizadas no período;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
a) falta de entrega, por qualquer meio, de documento de
informação e apuração do ICMS, quando constatada em
levantamento fiscal – multa equivalente a 1% (um por cento)
do valor das operações e/ou das prestações de serviços
realizadas no período, nunca inferior a 10 (dez) UPFMT, por
mês ou fração, contado da data em que se tornou obrigatória a
sua apresentação;
Redação original.
a) falta de entrega, por qualquer meio, do documento de
informação e apuração do ICMS - multa equivalente a 1% (um
por cento) do valor das operações e/ou das prestações de
serviços realizadas no período, nunca inferior a 10 (dez)
UPFMT, por mês ou fração, contado da data em que se tornou
obrigatória a sua apresentação;
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06.
a-1) falta de entrega, por meio eletrônico ou por outro que
estabelecer a legislação tributária, da Guia de Informação e
Apuração do ICMS, quando constatada por cruzamento de
informações mantidas em ambiente tecnológico dos sistemas
aplicativos da Secretaria de Estado de Fazenda – multa
equivalente ao valor de 3 (três) UPFMT, por mês ou fração,
contado da data em que se tornou obrigatória a sua
apresentação, aplicável enquanto perdurar a falta de entrega,
não inferior a 1% (um por cento) do valor das operações e/ou
das prestações de serviços realizadas no período, até o limite
de 200 (duzentas) UPFMT, ressalvado, ainda, o disposto nos
§§ 17 e 18 deste artigo;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 7.867/02.
a-1) falta de entrega, por meio eletrônico ou por outro que
estabelecer a legislação tributária, da Guia de Informação de
Apuração do ICMS, quando constatada por cruzamento de
informações mantidas no ambiente tecnológico dos sistemas
aplicativos da Secretaria de Estado de Fazenda – multa
equivalente ao valor de 20 (vinte) UPFMT, por mês ou fração,
contado da data em que se tornou obrigatória a sua
apresentação, aplicável enquanto perdurar a falta da entrega;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
b) falta de entrega de documentos de informações econômico-
fiscais do ICMS, excluídas as hipóteses previstas nas alíneas
anteriores – multa equivalente ao valor de 3 (três) UPFMT por
mês ou fração, contado da data em que se tornou obrigatória a
sua apresentação;
Redação original.
b) falta de entrega de documentos de informações econômico-
fiscais do ICMS, excluída a hipótese prevista na alínea anterior
- multa equivalente a 3 (três) UPFMT por mês ou fração de
mês de atraso na entrega;
Redação original, alínea acrescentada pela Lei 8.628/06.
b-1) atraso na entrega de documento de informação e
apuração do ICMS, inclusive da Guia de Informação de
Apuração do ICMS – multa equivalente a 3 (três) UPFMT, por
documento fiscal em atraso, não inferior a 1% (um por cento)
do valor das operações e/ou prestações de serviços realizadas
no período, até o limite de 200 (duzentas) UPFMT, ressalvado,
ainda, o disposto nos §§ 17 e 18 deste artigo;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
c) omissão ou indicação incorreta de dados nos documentos
de informações econômico-fiscais ou em documentos de
arrecadação do imposto – multa equivalente ao valor de 5
(cinco) UPFMT, por documento; se a omissão ou indicação
incorreta implicar redução do valor do imposto a recolher na
Guia de Informação de Apuração do ICMS, multa equivalente
ao valor de 30 (trinta) UPFMT por documento;
Redação original.
c) omissão ou indicação incorreta de dados nos documentos
de informações econômico-fiscais ou em documentos de
arrecadação do imposto - multa equivalente ao valor de 5
(cinco) UPFMT por documento;
d) utilização de documento de arrecadação contendo
adulteração, vício ou falsificação, inclusive da respectiva
autenticação - multa equivalente a 300% (trezentos por cento)
do valor total consignado no documento, sem prejuízo da
exigência da correspondente obrigação tributária devida;
Redação anterior dada pela Lei
e) deixar de elaborar ou de guardar, ou falta de entrega de
informação fiscal, comunicação, relação, listagem, via de
documento fiscal, demonstrativos e outros documentos
exigidos pela legislação na forma e prazos regulares – multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor das saídas das
mercadorias ou das prestações de serviço efetuadas pelo
contribuinte no período relativo ao documento não entregue; a
multa não deve ser inferior a 01 (uma) UPFMT em relação a
cada documento, por mês ou fração de mês de atraso;
inexistindo saída de mercadoria ou prestação de serviço –
multa equivalente a 1 (uma) UPFMT por mês ou fração de mês
de atraso;
Redação original.
e) falta de entrega de informação fiscal, comunicação, relação,
listagem, via de documento fiscal e demonstrativos exigidos
pela legislação, na forma e prazos regulamentares - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor das saídas de
mercadorias ou das prestações de serviço efetuadas pelo
contribuinte no período relativo ao documento não entregue; a
multa não deve ser inferior a 1 (uma) UPFMT em relação a
cada documento, por mês ou fração de mês de atraso;
inexistindo saída de mercadoria ou prestação de serviço -
multa equivalente a 1 (uma) UPFMT por mês ou fração de mês
de atraso;
Redação anterior dada pela Lei 7.364/00.
f) falta de apresentação do Documento de Arrecadação -
Modelo 1 - quando não houver imposto a recolher ("DAR-
Negativo"), nas hipóteses exigidas na legislação tributária -
multa equivalente a 1 (uma) UPF/MT por mês ou fração de
mês de atraso por documento.
Redação original.
f) falta de apresentação do Documento de Arrecadação - Mod.
1 - quando não houver imposto a recolher ("DAR - negativo") -
multa equivalente a 1 (uma) UPFMT por mês ou fração de mês
de atraso por documento.
Redação anterior dada ao inciso e suas alíneas pela
Lei 7.364/00.
VIII - infrações relativas ao uso de equipamento de
máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV ou
por equipamento emissor de cupom fiscal - ECF:
a) utilização no recinto de atendimento ao público de máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV, equipamento
emissor de cupom fiscal -- ECF ou qualquer outro equipamento
que possibilite o registro ou o processamento de dados
relativos a operação com mercadorias ou a prestação de
serviços, sem prévia autorização do fisco - multa equivalente a
100 (cem) UPF/MT por equipamento não autorizado;
b) utilização para fins fiscais de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou equipamento emissor cupom fiscal -
ECF, deslacrado ou com o respectivo lacre violado - multa
equivalente a 100 (cem) UPF/MT por equipamento;
c) utilização para fins fiscais de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, desprovido de qualquer outro requisito
regulamentar - multa equivalente a 100 (cem) UPF/MT por
equipamentos aplicável tanto ao usuário como ao credenciado;
d) redução de totalizador de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, em casos não previstos na legislação - multa
equivalente 100% (cem por cento) do montante da diferença
entre o valor real da operação ou prestação e o declarado ao
fisco;
e) intervenção em máquina registradora, terminal ponto de
venda - PDV ou equipamento emissor de cupom fiscal - ECF
por empresa não credenciada ou, ainda que esteja, por
preposto não autorizado na forma regulamentar - multa
equivalente a 100 (cem UPF/MT), aplicável tanto ao usuário
como ao interventor;
f) fornecimento de lacre de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, sem habilitação ou em desacordo com requisito
regulamentar, bem como o seu recebimento - multa
equivalente ao valor de 40 (quarenta) UPF/MT por lacre,
aplicável tanto ao fabricante como recebedor;
g) permanência fora do estabelecimento em local não
autorizado, extravio, perda ou inutilização de lacre ainda não
utilizado de máquina registradora, terminal ponto de venda -
PDV ou equipamento emissor de cupom fiscal - ECF, ou não
exibição de tal lacre à autoridade fiscalizadora - multa
equivalente a 40 (quarenta) UPF/MT, aplicável ao credenciado;
h) utilização de equipamento emissor de cupom fiscal – ECF,
em Modo de Treinamento, sem prévia autorização do fisco
multa equivalente a 100 (cem) UPF/MT por equipamento;
i) utilização de máquina calculadora em substituição à máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV ou equipamento
emissor de cupom fiscal - ECF, em estabelecimento comercial,
autorizado a emitir cupom fiscal - multa equivalente a 200
(duzentas) UPF/MT, por equipamento;
j) alteração da situação tributária dos totalizadores parciais em
equipamento emissor de cupom fiscal do tipo ECF—MR, se
anuência do fisco - multa equivalente a 50 (cinquenta)
UPF/MT, aplicável tanto ao usuário como ao credenciado;
k) falta de comunicação ao fisco no prazo regulamentar, de
perda de valores acumulados nos totalizadores residentes na
memória RAM ou na EPROM da memória fiscal, em relação a
máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV ou de
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF - multa
equivalente a 100 (cem) UPFMT, por equipamento;
l) deixar de efetuar no final do dia de funcionamento do
estabelecimento, em relação a cada máquina registradora,
terminal ponto de venda - PDV ou equipamento emissor de
cupom fiscal - ECF, em uso, a leitura de redução em Z, ou
quando inativas a leitura em X - multa equivalente a 50
(cinqüenta) UPF/MT, por leitura não efetuada;
m) deixar de efetuar no final de cada período de apuração a
leitura da memória fiscal, em relação a cada máquina
registradora, terminal ponto de venda - DVP ou de
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF ,- multa
equivalente a 50 (cinqüenta) UPF/MT, por leitura não efetuada;
n) não utilizar ou deixar de utilizar, nos prazos e forma
previstos na legislação, terminal ponto de venda -PDV ou
equipamento emissor de documento fiscal - ECF - multa
equivalente a 1% (um por cento) do total das operações de
saídas e/ou prestações de serviços verificadas no mês ou
fração, não inferior ao valor equivalente a 100 (cem) UPPF/MT,
por mês ou fração de mês em que não houver a utilização;
inexistindo saída de mercadoria ou prestação de serviços –
multa equivalente a 100 (cem) UPF/MT por mês ou fração de
mês em que não houver a utilização;
o) deixar de comunicar a cessação de uso de máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV ou equipamento
emissor de cupom fiscal - ECF - multa de 200 (duzentas)
UPF/MT por equipamento;
p) retirar, extraviar, destruir, transferir para outro
estabelecimento do mesmo titular ou para terceiros, sem
autorização do fisco, máquina registradora, terminal ponto de
venda - PDV ou equipamento emissor de cupom fiscal - ECF -
multa de 200 (duzentas) UPF/MT por equipamento, sem
prejuízo do arbitramento das operações tributáveis para
exigência do imposto;
q) alterar o hardware ou o software de máquina registradora,
terminal ponto de venda - PDV ou equipamento emissor de
cupom fiscal - ECF, em desacordo com à legislação tributária
multa de 500 (quinhentas) UPF/MT por equipamento, aplicável
tanto ao usuário como à empresa credenciada;
r) utilizar máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV
ou equipamento emissor de cupom fiscal - ECF que contenha
dispositivo ou software capaz de anular ou reduzir qualquer
operação já totalizada - multa de 100% (cem por cento) do
valor do imposto resultante do arbitramento das operações
tributáveis, sem prejuízo do recolhimento deste;
s) emitir cupom fiscal com indicação "sem valor fiscal",
"operações não sujeitas ao ICMS" ou equivalente, em
operações sujeitas ao imposto - multa de 100% (cem por
cento) do valor do imposto correspondente às operações
tributáveis, sem prejuízo do recolhimento deste;
t) utilizar software aplicativo cuja autoria não possa ser
comprovada ou deixar de exibir, quando solicitados pelo fisco
cópias do programa executável, em versões idênticas às que
foram ou estão em uso, ou o manual do software aplicativo
indicando rotinas existentes com os seus respectivos
algoritmos em pseudocódigos ou em programa fonte,
descrição dos arquivos e registros, passagens de parâmetros
de entrada e saída, linguagem de programação, compiladores
e outras ferramentas utilizadas para a sua elaboração - multa
de 500 (quinhentas) UPF/MT por equipamento e por versão
instalada;
u) remover a EPROM que contém o software básico ou a
memória fiscal, em desacordo com o previsto na legislação -
multa de 500 (quinhentas ) UPF/MT por equipamento, aplicável
tanto ao usuário como à empresa credenciada,
v) disponibilizar para uso do estabelecimento equipamento de
controle fiscal não autorizado pelo fisco - multa
de 500 (quinhentas) UPF/MT por equipamento, aplicável tanto
ao usuário como à empresa credenciada, sem prejuízo da
aplicação de penalidades, a cada um, previstas para outras
infrações decorrentes da utilização do equipamento;
w) contribuir ou facilitar, por intervenção, omissão de
informação ou de qualquer forma, para uso indevido de
máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV ou
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF - multa de 500
(quinhentas) UPF/MT à empresa credenciada;
x) deixar de comunicar ao fisco qualquer ocorrência, quando
exigida na legislação tributária, relativa ao funcionamento de
máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV ou
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF - multa 100 (cem)
UPF/MT por equipamento, aplicável à empresa credenciada,
sem prejuízo da aplicação de penalidades previstas pelo
descumprimento da legislação tributária
y) desenvolver, fornecer, introduzir ou instalar software em
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF, com capacidade
de interferir ou interagir com o software básico, afinando seus
controles fiscais, promovendo, ou não, redução no valor das
operações tributáveis, ou, ainda, software de controle fiscal,
que permita o registro das mercadorias vendidas de forma não
concomitante no cupom fiscal, sem comprovação de autoria ou
sem estar devidamente autorizado pelo fisco - multa de 500
(quinhentas) UPF/MT por cópia instalada, aplicável à empresa
desenvolvedora do software aplicativo para ECF;
z) deixar de apresentar ao fisco, quando obrigado, qualquer
documentação referente ao software aplicativo ou sistema,
inclusive os programas fontes, quando for o caso, ou não
informar a atualização de versão - multa de 200 (duzentas)
UPF/MT por cópia instalada.
Redação original.
VIII - outras infrações:
a) não prestar informações solicitadas pelo fisco ou, por
qualquer meio, causar embaraço, dificultar ou impedir a ação
fiscalizadora - multa equivalente a 5 (cinco) UPFMT; na
primeira reincidência, 10 (dez) UPFMT; na segunda
reincidência, 50 (cinqüenta) UPFMT; nas demais, 100 (cem)
UPFMT, sem prejuízo de qualquer outra penalidade cabível
por infração a esta lei;
b) uso de sistema de processamento de dados ou de qualquer
outro para emissão de documento fiscal ou escrituração de
livro fiscal, bem como alteração de uso, sem prévia
autorização do fisco - multa equivalente a 20 (vinte) UPFMT;
c) utilização no recinto de atendimento ao público de máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV, equipamento
emissor de cupom fiscal - ECF ou qualquer outro equipamento
que possibilite o registro ou o processamento de dados
relativos a operação com mercadorias ou a prestação de
serviços, sem prévia autorização do fisco - multa equivalente a
100 (cem) UPFMT por equipamento não autorizado;
d) utilização para fins fiscais de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, deslacrado ou com o respectivo lacre violado -
multa equivalente a 100 (cem) UPFMT por equipamento;
e) utilização para fins fiscais de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, desprovido de qualquer outro requisito
regulamentar - multa equivalente a 40 (quarenta) UPFMT por
equipamento, aplicável tanto ao usuário como ao credenciado;
f) redução de totalizador de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, em casos não previstos na legislação - multa
equivalente a 100% (cem por cento) do montante da diferença
entre o valor real da operação ou prestação e o declarado ao
fisco;
g) intervenção em máquina registradora, terminal ponto de
venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom fiscal -
ECF, por empresa não credenciada ou ainda que esteja, por
preposto não autorizado na forma regulamentar - multa
equivalente a 100 (cem) UPFMT, aplicável tanto ao usuário
como ao interventor;
h) fornecimento de lacre de máquina registradora, terminal
ponto de venda - PDV ou de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF, sem habilitação ou em desacordo com requisito
regulamentar, bem como o seu recebimento - multa
equivalente ao valor de 40 (quarenta) UPFMT por lacre,
aplicável tanto ao fabricante como ao recebedor;
i) permanência fora do estabelecimento em local não
autorizado, extravio, perda ou inutilização de lacre ainda não
utilizado de máquina registradora, terminal ponto de venda -
PDV ou de equipamento emissor de cupom fiscal - ECF, ou
não exibição de tal lacre à autoridade fiscalizadora - multa
equivalente a 40 (quarenta) UPFMT por lacre, aplicável ao
credenciado;
j) não fornecimento de informação em meio magnético ou
fornecimento em padrão diferente do estabelecido pela
legislação - multa equivalente a 1% (um por cento) do valor
das operações ou prestações do respectivo período, não
inferior ao valor equivalente a 5 (cinco) UPFMT;
k) utilização de equipamento emissor de cupom fiscal - ECF,
em Modo de Treinamento, sem prévia autorização do fisco -
multa equivalente a 100 (cem) UPFMT, por equipamento;
l) utilização de máquina calculadora em substituição à máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV ou a equipamento
emissor de cupom fiscal - ECF, em estabelecimento comercial,
autorizado a emitir cupom fiscal - multa equivalente a 200
(duzentas) UPFMT, por equipamento;
m) alteração da situação tributária dos totalizadores parciais
em equipamento emissor de cupom fiscal do tipo ECF-MR,
sem anuência do fisco - multa equivalente a 50 (cinqüenta)
UPFMT, aplicável tanto ao usuário como ao credenciado;
n) falta de comunicação ao fisco no prazo regulamentar, de
perda de valores acumulados nos totalizadores residentes na
memória RAM ou na EPROM da memória fiscal, em relação a
máquina registradora, terminal ponto de venda - PDV ou de
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF - multa
equivalente a 100 (cem) UPFMT, por equipamento;
o) deixar de efetuar no final do dia de funcionamento do
estabelecimento, em relação a cada máquina registradora
terminal ponto de venda - PDV ou equipamento emissor de
cupom fiscal - ECF, em uso, a leitura de redução em Z, ou
quando inativas a leitura em X - multa equivalente a 50
(cinqüenta) UPFMT, por leitura não efetuada;
p) deixar de efetuar no final de cada período de apuração a
leitura da memória fiscal, em relação a cada máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV ou de
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF - multa
equivalente a 50 (cinqüenta) UPFMT, por leitura não efetuada.
q) não utilizar ou deixar de utilizar, nos prazos e forma
previstos na legislação, terminal ponto de venda PDV ou
equipamento emissor de documento fiscal – ECF – multa
equivalente a 1% (um por cento) do total das operações de
saídas e/ou prestações de serviços verificadas no mês ou
fração de mês em que não houve a utilização; inexistindo
saída de mercadoria ou prestação de serviços – multa
equivalente a 100 (cem) UPFMT por mês ou fração de mês em
que não houve a utilização; (Alínea acrescentada pela Lei nº
7.222/99)
Redação original acrescentado pela Lei 7.867/02.
IX – infrações relativas aos equipamentos medidores de
vazão e condutivímetros:
a) falta de utilização de equipamento medidor de vazão e/ou
condutivímetro – multa de 25% (vinte e cinco por cento) do
total das operações de saídas, verificadas no mês ou fração,
não inferior ao valor de 200 (duzentas) UPFMT, por mês ou
fração em que não houver a utilização; inexistindo saída de
mercadoria, multa equivalente a 500 (quinhentas) UPFMT;
b) utilização de equipamento medidor de vazão e/ou
condutivímetro em desacordo com as especificações técnicas
previstas na legislação ou sem regular homologação – multa
de 25% (vinte e cinco por cento) do total das operações de
saídas, verificadas no mês ou fração, não inferior ao valor de
200 (duzentas) UPFMT, por mês ou fração em que não houver
a utilização, por equipamento; inexistindo saída de mercadoria,
multa equivalente a 200 (duzentas) UPFMT por equipamento;
c) uso de equipamento medidor de vazão e/ou condutivímetro
submetido a qualquer procedimento ou intervenção por
entidade ou empresa não credenciada – multa de 10% (dez
por cento) do total das operações de saídas, verificadas no
mês ou fração, não inferior ao valor de 100 (cem) UPFMT, por
mês ou fração em que não houver a utilização, por
equipamento; inexistindo saída de mercadoria, multa
equivalente a 100 (cem) UPFMT, por equipamento; e multa
equivalente ao valor de 100 (cem) UPFMT, por equipamento,
aplicável à entidade ou empresa que efetuou o procedimento
ou intervenção; se o procedimento ou intervenção for irregular,
as multas serão aplicadas em dobro;
d) uso de equipamento medidor de vazão e/ou condutivímetro
submetido a intervenção irregular por entidade ou empresa
credenciada – multa de 25% (vinte e cinco por cento) do total
das operações de saídas, verificadas no mês ou fração, não
inferior ao valor de 200 (duzentas) UPFMT, por equipamento,
por mês ou fração em que não houver a utilização, aplicável ao
estabelecimento; inexistindo saída de mercadoria, multa
equivalente a 200 (duzentas) UPFMT por equipamento; e
multa equivalente ao valor de 200 (duzentas) UPFMT, por
equipamento, aplicável à entidade ou empresa que efetuou o
procedimento ou intervenção;
Redação anterior redação dada pela Lei 9.226/09.
e) falta de disponibilização, de transmissão, de envio, de
repasse ou de entrega à Secretaria de Estado de Fazenda, na
forma, pelos meios e nos prazos previstos no regulamento e
em normas complementares, de informações pertinentes a
equipamento medidor de vazão e/ou condutivímetro e a
operações por ele controladas – multa equivalente a 100 (cem)
UPF/MT, por mês ou fração, contado da data em que se tornou
obrigatória a sua apresentação, aplicável enquanto perdurar a
falta de disponibilização, de transmissão, de envio, de repasse
ou de entrega;
Redação original acrescentado pela Lei 7.867/02.
e) falta de apresentação ao fisco de informações, em meio
magnético, pertinentes a equipamento medidor de vazão e/ou
condutivímetro e operações por ele controladas, nos prazos,
modelos e condições estabelecidos em normas
complementares – multa equivalente ao valor de 100 (cem)
UPFMT, por mês ou fração, contado da data em que se tornou
obrigatória a sua apresentação, aplicável enquanto perdurar a
falta da entrega;
f) falta de comunicação ao fisco, no prazo regulamentar, da
interrupção do funcionamento de equipamento medidor de
vazão e/ou condutivímetro – multa equivalente ao valor de 100
(cem) UPFMT, por equipamento, por mês ou fração, contados
da data em que se tornou obrigatória a comunicação;
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00 e
renumerado para inciso X pela Lei 7.867/02.
X – outras infrações:
a) não prestar informações solicitadas pelo fisco ou, por
qualquer meio, causar embaraço, dificultar ou impedir a ação
fiscalizadora - multa equivalente a 5 (cinco) UPF/MT; na
primeira reincidência, 10 (dez) UPF/MT; na segunda
reincidência, 50 (cinquenta) UPF/MT; nas demais, 100 (cem)
UPF/MT, sem prejuízo de qualquer outra penalidade cabível
por infração a esta lei;
b) uso de sistema de processamento de dados ou de qualquer
outro para emissão de documento fiscal ou escrituração de
livro fiscal, bem como alteração de uso, sem prévia
autorização do fisco - multa equivalente a 20 (vinte) UPF/MT;
Redação anterior dada pela Lei 8.631/06.
c) não fornecimento de informação em meio eletrônico ou
magnético ou conforme especificado na legislação tributária,
ou fornecimento em padrão diferente do estabelecido pela
legislação – multa equivalente a 3 (três) UPFMT, por mês ou
fração, contado da data em que se tornou obrigatória a sua
apresentação, aplicável enquanto perdurar a falta de entrega,
não inferior a 1% (um por cento) do valor das operações ou
prestações de serviços realizadas no período, até o limite de
200 (duzentas) UPFMT, ressalvado, ainda, o disposto no § 20
combinado com os §§ 17 a 19 deste artigo, bem como no
Parágrafo único, do artigo 46.
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00.
c) não fornecimento de informação em meio magnético ou
fornecimento em padrão diferente do estabelecido pela
legislação - multa equivalente a 1% (um por cento) do valor
das operações ou prestações do respectivo período, não
inferior ao valor equivalente a 5 (cinco) UPF/MT;
Redação anterior dada pela Lei 8.433/05.
d) aquisição, importação, recebimento, posse, transporte,
estocagem, depósito, armazenagem, venda, remessa ou
entrega de mercadoria desacompanhada de documento de
controle exigido pela legislação tributária – multa equivalente a
2% (dois por cento) do valor da operação ou da prestação;
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00.
d) aquisição, importação, recebimento, posse, transporte,
estocagem, depósito, armazenagem, venda, exportação,
remessa ou entrega de mercadoria desacompanhada de
documento de controle exigido pela legislação tributária - multa
de 25% (vinte e cinco) por cento do valor da operação ou da
prestação;
Redação anterior dada pela Lei 8.433/05.
e) exportação, remessa de mercadoria realizada com fim
específico de exportação, para empresa comercial
exportadora, inclusive trading, ou para outro estabelecimento
da mesma empresa ou para armazém alfandegado ou para
entreposto aduaneiro, ou, ainda, remessa de mercadoria para
formação de lote, com fim específico de exportação,
desacompanhada de documento de controle exigido pela
legislação tributária – multa equivalente a 2% (dois por cento)
do valor da operação ou da prestação;
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00.
e) descumprimento de qualquer outra obrigação acessória,
prevista na legislação tributária, relativa à exportação de
mercadorias ou serviços, inclusive nas hipóteses a ela
equiparadas - multa de 25% (vinte e cinco por cento) do valor
da operação ou prestação;
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06.
f) omissão ou fornecimento de declaração falsa, negando ou
alegando a condição de contribuinte do imposto – multa de
25% (vinte e cinco por cento) do valor da operação ou
prestação;
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00.
f) fornecimento de declaração falsa, negando ou alegando a
condição de contribuinte do imposto - multa de 25% (vinte e
cinco) por cento do valor da operação ou prestação.
Redação original acrescentado pela Lei 8.433/05.
g) exportação de mercadorias ou serviços após o prazo
previsto na legislação tributária – multa equivalente a 2% (dois
por cento), 4% (quatro por cento) ou 6% (seis por cento) do
valor da operação ou prestação, conforme a efetivação da
exportação se verifique, respectivamente, até 60 (sessenta)
dias, entre 61 (sessenta e um) e 90 (noventa) dias ou após 90
(noventa) dias do término do prazo regulamentar;
Redação original acrescentado pela Lei 8.433/05.
h) deixar de informar ou informar em desacordo com a
legislação tributária, até a data da averbação do embarque ou
da averbação da transposição de fronteira, a identificação do
exportador, a unidade federada do produtor e, se for ocaso, os
dados do fabricante mato-grossense, no registro de exportação
competente, gerido pelo governo federal, na forma prevista em
atos complementares – multa equivalente a 2% (dois por
cento) do valor da operação ou prestação;
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06.
i) deixar de efetuar, quando intimado pelo fisco, a retificação do
registro de exportação, junto ao órgão competente, gerido pelo
governo federal, na forma prevista em atos complementares –
multa equivalente a 4% (quatro por cento), 6% (seis por cento)
ou 10% (dez por cento) do valor da operação ou prestação,
conforme seja, respectivamente, a 1ª (primeira), 2ª (segunda)
ou 3ª (terceira) intimação;
Redação original, alínea i acrescentada pela Lei 8.433/05.
i) deixar de efetuar, quando intimado pelo fisco, a retificação,
no registro de exportação competente, gerido pelo governo
federal, na forma prevista em atos complementares – multa
equivalente a 4% (quatro por cento), 6% (seis por cento) ou
10% (dez por cento), conforme seja, respectivamente, a 1ª
(primeira), 2ª (segunda) ou 3ª (terceira) intimação;
Redação original, alínea j acrescentada pela Lei 8.433/05.
j) descumprimento de qualquer outra obrigação acessória,
prevista na legislação tributária, relativa à exportação de
mercadorias ou serviços, inclusive nas hipóteses a ela
equiparadas – multa equivqlente a 2% (dois por cento) do valor
da operação ou prestação;
k) (revogada) (Revogada pela Lei 10.337/15, efeitos a partir
de 1º/01/2016.
Redação original, alínea K acrescentada pela Lei 9.226/09.
k) falta de observância, no todo ou em parte, de exigência
inerente a remessas de bens ou mercadorias a pessoa jurídica
não contribuinte do ICMS ou a pessoa física domiciliada no
território mato-grossense, cuja aquisição ocorrer à distância ou
de forma não presencial no estabelecimento do remetente –
multa equivalente a 9% (nove por cento) do valor da operação
constante do documento fiscal.
Redação original, alínea l acrescentada pela Lei 10.768/18.
l) entrega, remessa, transporte, recebimento, estoque ou
depósito de vasilhame retornável, com volume igual ou
superior a 10 (dez) litros, que contenha água mineral, natural
ou potável de mesa e/ou adicionada de sais, sem a aposição
do selo fiscal ou com aposição de selo fiscal não autorizado -
multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da UPF/MT
por vasilhame irregular;
Redação original, alínea m acrescentada pela Lei 10.768/18.
m) aposição irregular de selo fiscal pelo estabelecimento
industrial envasador não compreendida na alínea "l" deste
inciso - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da
UPF/MT por vasilhame irregular;
Redação original, alínea n acrescentada pela Lei 10.768/18.
n) confecção de selo fiscal em desacordo com as
especificações fixadas na legislação ou sem a autorização do
fisco - multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da
UPF/MT por selo fiscal, aplicável ao estabelecimento autor da
confecção e ao estabelecimento encomendante;
Redação original, alínea o acrescentada pela Lei 10.768/18.
o) extravio de selo fiscal por estabelecimento industrial
envasador ou pelo estabelecimento autor da confecção, não
comunicado ao fisco na forma e nos prazos regulamentares -
multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da UPF/MT
por selo fiscal.
Redação original.
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste artigo deve
ser feita sem prejuízo da exigência do imposto em auto de
infração e das providências necessárias à instauração da ação
penal cabível, inclusive por crime de desobediência.
Redação original.
§ 2º As multas previstas no inciso III, na alínea a do inciso IV e
nas alíneas a, c e d do inciso V serão aplicadas com redução
de 50% (cinqüenta por cento) quando as infrações se referirem
a operações ou prestações não sujeitas ao imposto.
Redação original.
§ 3º Não se aplicará cumulativamente a penalidade a que se
referem:
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
I – as alíneas a e k do inciso I – nas hipóteses das
alíneas a, b e d do inciso II; das alíneas a, b e d do inciso III;
das alíneas a, b, c, h, i e k do inciso IV; e das
alíneas e e n do inciso V;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
II – alínea a do inciso IV – nas hipóteses das
alíneas a, b e d do inciso III;
Redação original.
I - as alíneas a e i do inciso I - nas hipóteses das alíneas a, b e
d do inciso II; das alíneas a, b e d do inciso III; das alíneas a, b,
c, h, i e k do inciso IV; e das alíneas e e n do inciso V;
II - alínea a do inciso IV - nas hipóteses da alínea a do inciso I;
e das alíneas a, b e d do inciso III.
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
III – a alínea f do inciso IX – na hipótese da alínea h do inciso
III.
Redação original, alínea acrescida pela Lei 7.364/00.
III - a alínea t do inciso VIII - na hipótese da alínea 'h' do inciso
III.
Redação original.
§ 4º Aplicam-se, no que couber, as penalidades previstas no
inciso IV, à fita detalhe ou à listagem analítica, emitidas,
respectivamente, por máquina registradora, terminal ponto de
venda - PDV ou por equipamento emissor de cupom fiscal -
ECF, que para tal fim são equiparadas:
I - às vias do documento fiscal destinadas à exibição ao fisco;
II - uma vez totalizadas, ao conjunto de dados dos respectivos
Cupons Fiscais, Cupons Fiscais - PDV ou Cupons Fiscais -
ECF.
Redação original.
§ 5º O disposto na alínea e do inciso VII aplica-se também a
contribuinte de outro Estado, inclusive o substituído, pelo
descumprimento de obrigação acessória estabelecida na
legislação, em relação a mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária remetida a este Estado.
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
§ 6º Na lavratura da Notificação/Auto de Infração, para
aplicação das penalidades previstas na alínea a do inciso X,
nas hipóteses de reincidência, será exigida, tão-somente, a
existência de NAI referente às infrações anteriores que com
ela se relacionem, ficando, porém, sua exigibilidade
condicionada ao pagamento, parcelamento, inscrição em
dívida ativa ou trânsito em julgado, na esfera administrativa,
das ações fiscais precedentes.
Redação anterior dada pela Lei 7.364/00.
§ 6º Na lavratura da Notificação/Auto de Infração, para
aplicação das penalidades previstas na alínea 'a' do inciso IX,
nas hipóteses de reincidência, será exigida, tão-somente, a
existência de NAI referente às infrações anteriores que com
ela se relacionem, ficando, porém, sua exigibilidade
condicionada ao pagamento, parcelamento, inscrição em
dívida ativa ou trânsito em julgado, na esfera administrativa,
das ações fiscais precedentes.
Redação original.
§ 6º Na lavratura da Notificação/Auto de Infração, para
aplicação das penalidades previstas na alínea a do inciso VIII,
nas hipóteses de reincidência, será exigida, tão-somente, a
existência de NAI referente às infrações anteriores que com
ela se relacionem , ficando, porém, sua exigibilidade
condicionada ao pagamento, parcelamento, inscrição em
dívida ativa ou trânsito em julgado, na esfera administrativa,
das ações fiscais precedentes.
Redação original.
§ 7º Ressalvados os casos expressamente previstos, a
imposição de multa para uma infração não exclui a aplicação
de penalidades fixadas para outras infrações porventura
verificadas.
§ 8º Não havendo outra importância expressamente
determinada, as infrações à legislação do ICMS serão punidas
com multa equivalente a 5 (cinco) UPFMT.
§ 9º Em nenhuma hipótese a multa aplicada será inferior ao
valor equivalente a 1 (uma) UPFMT.
§ 10 Para cálculo das multas baseadas em UPFMT,
considerar-se-á o valor vigente à época do pagamento.
Redação original acrescentado pela Lei 10.287/15.
§ 10-A Ainda em relação às multas baseadas em UPF/MT,
fixadas neste artigo, será considerado, para a conversão em
moeda corrente, o valor correspondente a 25% (vinte e cinco
por cento) do valor da UPF/MT, quando o pagamento for
efetuado dentro do prazo fixado no documento que
instrumentou a respectiva exigência.
Redação original.
§ 11 As multas previstas neste artigo, excetuadas as
expressas em UPFMT, serão calculadas sobre os respectivos
valores básicos corrigidos monetariamente.
Redação original acrescentado pela Lei 7.364/00)
§ 12 Nas hipóteses previstas no inciso VIII, a aplicação da
respectiva penalidade não impede a apreensão da máquina
registradora, terminal ponto de venda - PDV ou equipamento
emissor de cupom fiscal. ECF, e/ou a suspensão ou
descredenciamento da empresa credenciada e/ou o
descredenciamento do software e/ou do seu produtor,
cassação das autorizações de software de sua autoria já
existentes, ou ainda, a proibição da concessão de novas
autorizações para software de sua autoria, na forma prevista
na legislação tributária.
Redação anterior dada ao § 13 e seus incisos pela
Lei 8.433/05
§ 13 As penalidades previstas no inciso VIII aplicam-se,
também, no que couberem:
I – ao fabricante e ao importador de Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF, ao revendedor, à empresa que realizar
intervenção no equipamento, ainda que não credenciada, e ao
desenvolvedor ou fornecedor do programa aplicativo, nas
hipóteses arroladas nos incisos do caput do art. 18-B.
II – ao fabricante e ao importador de equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF, bem como aos estabelecimentos
revendedores e os credenciados para realização de suas
intervenções técnicas, quando deixarem de prestar
informações relativas à comercialização e às intervenções de
uso ou de cessação de uso do equipamento.
Redação original, § 13 acrescentado pela Lei 7.867/02.
§ 13 As penalidades previstas no inciso VIII aplicam-se, no que
couber, também ao fabricante de equipamento emissor de
cupom fiscal – ECF ou ao seu importador, quando a
comercialização do equipamento houver sido efetuada sem o
devido registro no âmbito do Conselho Nacional de Política
Fazendária – CONFAZ ou com inobservância do disposto na
legislação tributária.
Redação original, § 14, 15, 16, acrescentados pela
Lei 7.867/02.
§ 14 Aplicam-se, ainda, no que couber, as penalidades
previstas no inciso IV, ao romaneio, que para tal fim, fica
equiparado à Nota Fiscal.
§ 15 Em relação à Autorização para Impressão de
Documentos Fiscais, aos estabelecimentos gráficos aplicam-se
também as penalidades previstas nas alíneas f e g do inciso
IV.
§ 16 Ressalvado o disposto no inciso IX, as penalidades
previstas no inciso VIII aplicam-se, no que couber, em relação
ao uso de equipamentos medidores de vazão e
condutivímetros.
Redação original acrescentado pela Lei 8.628/06.
§ 17 Em relação às penalidades previstas nas alíneas "a-1" e
"b-1" do inciso VII deste artigo, no que se refere à Guia de
Informação e Apuração do ICMS, será observado o que segue:
(Acrescentado pela Lei 8.628/06)
I – nenhuma penalidade será aplicada quando a Guia de
Informação e Apuração do ICMS for entregue,
cumulativamente:
a) em até 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento do
prazo regular para a entrega, fixado em legislação
complementar;
b) antes de vencido o prazo para entrega de outra Guia de
Informação e Apuração do ICMS; e
c) antes que o contribuinte tenha sido notificado pela
autoridade competente a promover a respectiva entrega;
II – a multa ficará reduzida ao valor equivalente a 1 (uma)
UPFMT, por documento fiscal em atraso, quando a Guia de
Informação e Apuração do ICMS for entregue após o
transcurso de qualquer dos prazos previstos nas
alíneas a e b do inciso anterior, desde que o contribuinte ainda
não tenha sido notificado pela autoridade competente a
promover a respectiva entrega;
III – a penalidade somente será aplicada após a notificação,
expedida pela unidade fazendária competente, mediante
emissão de Aviso de Cobrança, para que o contribuinte
promova a entrega da Guia de Informação e Apuração do
ICMS, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
ciência;
IV – o atendimento à notificação, no prazo assinalado no inciso
anterior, assegurará ao contribuinte redução da multa ao valor
equivalente a 2 (duas) UPFMT, por documento fiscal em
atraso, não inferior a 0,5% (cinco décimos por cento) do valor
das operações e/ou das prestações de serviços realizadas no
período, até o limite de 100 (cem) UPFMT;
Redação anterior dada ao inciso V pela Lei 9.425/10.
V - transcorrido o prazo fixado no inciso III, sem que tenha
havido a entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS,
a multa deverá ser paga sem qualquer redução;
Redação original acrescentado pela Lei 8.628/06.
V – transcorrido o prazo fixado no inciso III, sem que tenha
havido a entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS,
o Aviso de Cobrança será encaminhado para inscrição em
dívida ativa do valor da multa, sem qualquer redução,
dispensada a lavratura de Notificação/Auto de Infração;
Redação original acrescentado pela Lei 8.628/06.
VI – a entrega de Guia de Informação e Apuração do ICMS,
nas hipóteses de que tratam os incisos II e IV, não dispensa o
pagamento da multa aplicável à espécie;
Redação original dada ao inciso VII pela Lei 9.425/10.
VII - constatada a entrega da Guia de Informação e Apuração
do ICMS, na hipótese prevista no inciso II, sem o pagamento
da multa correspondente, será expedido Aviso de Cobrança,
notificando o contribuinte a efetuar o pagamento da multa, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência, findos os quais a
penalidade deverá ser paga sem qualquer redução;
Redação original acrescentado pela Lei 8.628/06.
VII – constatada a entrega da Guia de Informação e Apuração
do ICMS, na hipótese prevista no inciso II, sem o pagamento
da multa correspondente, será expedido Aviso de Cobrança,
notificando o contribuinte a efetuar o pagamento da multa, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência, findo o qual será
o mesmo encaminhado para inscrição em dívida ativa do valor
da penalidade, sem a redução correspondente.
Redação original acrescentado o inciso VIII pela Lei 9.425/10.
VIII - a falta de pagamento da multa fixada no Aviso de
Cobrança, nas hipóteses previstas nos incisos II ou VII,
implicará o encaminhamento do mesmo para inscrição em
dívida ativa do valor da penalidade, sem qualquer redução.
Redação original acrescentado os §§ 18, 19, pela
Lei 8.628/06.
§ 18 A aplicação das penalidades previstas nas alíneas "a" a
"b-1" do inciso VII do caput, ainda que na forma reduzida, bem
como o respectivo pagamento, não dispensa o contribuinte do
cumprimento da obrigação acessória correspondente.
§ 19 Quando as penalidades de que trata este artigo tiverem
por base o valor das operações ou prestações, não sendo este
conhecido, será considerado o valor do faturamento médio do
contribuinte, observados, para o seu cálculo, os critérios
estabelecidos em regulamento.
Redação anterior dada ao § 20 pela Lei 9.226/09.
§ 20 O disposto nos §§ 17 a 19 aplica-se também em relação
às penalidades previstas na alínea r do inciso V e na alínea c
do inciso X deste artigo.
Redação original, § 20 acrescentado pela Lei 8.631/06.
§ 20 O disposto nos §§ 17 a 19 aplica-se também em relação à
penalidade prevista na alínea c do inciso X deste artigo.
Redação original, § 21 acrescentado pela Lei 9.226/09.
§ 21 Ressalvada expressa disposição em contrário, as
penalidades previstas neste artigo pertinentes a documentos
fiscais e livros fiscais, aplicam-se, também, em relação aos
documentos fiscais emitidos eletronicamente, de existência
exclusivamente digital, e à escrituração fiscal digital.
§ 22 (revogado) (Revogado pela Lei 10.337/15, efeitos a partir
de 1º/01/2016
Redação original, § 22 acrescentado pela Lei 9.226/09.
§ 22 Em relação à penalidade prevista na alínea k do inciso X,
aplica-se, ainda, o que segue:
I – em substituição ao valor da operação constante no
documento fiscal, poderá ser utilizado, como base de cálculo
da penalidade, o preço da mercadoria no mercado varejista
mato-grossense;
II – quando caracterizado o intuito comercial do destinatário,
em decorrência do volume ou habitualidade da operação, a
multa será elevada a 18% (dezoito por cento) do valor da
operação constante do documento fiscal, observado, ainda, o
disposto no inciso anterior.
Redação original, § 23 acrescentado pela Lei 9.361/10.
§ 23 Sem prejuízo das demais disposições previstas neste
artigo, nas hipóteses adiante arroladas, o contribuinte ficará,
também, sujeito a multa no valor equivalente a 100% (cem por
cento) do valor do imposto, corrigido monetariamente:
I - lançamento de ofício processado no âmbito de unidade
fazendária competente, com base em documento fiscal
apresentado ao fisco intempestivamente;
II - lançamento de ofício processado no âmbito da fiscalização
de trânsito de mercadorias ou de controles aduaneiros, quando
o documento fiscal for inidôneo, ou a operação ou prestação
de serviço for irregular ou for promovida ou executada por
estabelecimento que estiver irregular perante a Administração
Tributária;
III - lançamento de ofício efetuado em decorrência de
cruzamento de informações mantidas nos bancos de dados
fazendários ou mediante intercâmbio de informações.
Redação original, § 24 acrescentado pela Lei 9.361/10.
§ 24 Em relação às hipóteses previstas no parágrafo anterior,
não se aplicará redução das penalidades que, em conjunto,
resultar em importância inferior a 100% (cem por cento) do
valor do imposto corrigido monetariamente.
Redação original, § 25 acrescentado pela Lei 9.425/10.
§ 25 Sem prejuízo do disposto no § 21, ressalvada expressa
disposição em contrário, as penalidades pertinentes à Guia de
Informação e Apuração do ICMS previstas neste artigo,
inclusive em decorrência do disposto nos §§ 17 a 19, aplicam-
se, também, em relação à entrega dos arquivos digitais
referentes à escrituração fiscal digital.
Redação original, § 26 acrescentado pela Lei 10.768/18.
§ 26 Em relação às penalidades previstas nas alíneas "l", "m",
"n" e "o" do inciso X deste artigo, não se aplica o disposto no §
10-A também deste artigo.
Art. 45-A (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original, acrescentado pela Lei 8.631/06.
Art. 45-A As penalidades previstas no artigo anterior terão os
respectivos percentuais elevados em 100% (cem por cento)
ou, quando for o caso, dobrada a quantidade de UPFMT
fixada, nas hipóteses em que houver dolo, fraude, simulação
ou dissimulação pelo sujeito passivo.
§ 1º O agravamento da penalidade previsto no caput aplica-se
também nos seguintes casos:
I – não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo
determinado, de intimação para:
a) prestar esclarecimentos;
b) entregar, quando for usuário de sistema eletrônico de
dados:
1) os arquivos magnéticos ou assemelhados, pertinentes aos
respectivos negócios ou atividades, contendo a escrituração
contábil e ou fiscal, os documentos fiscais, auxiliares e de
arrecadação, recebidos ou expedidos, e demais relatórios,
demonstrativos fiscais ou com efeitos fiscais;
2) os arquivos magnéticos ou assemelhados contendo os
respectivos sistemas;
II – utilização indevida de isenção, redução de base de cálculo,
crédito do imposto, incentivo financeiro ou postergação do
imposto que implique redução do valor a recolher, vinculado a
qualquer programa de desenvolvimento econômico.
§ 2º Para fins do agravamento da penalidade, em
conformidade com o disposto no caput, o dolo, fraude,
simulação ou dissimulação será demonstrado no momento da
constituição do crédito tributário.
§ 3º A demonstração do dolo, fraude, simulação ou
dissimulação deverá ser observada, também, no momento da
formalização da exigência tributária pertinente à infração
verificada na fiscalização do trânsito da mercadoria e execução
da respectiva prestação de serviço de transporte.
§ 4º O disposto na alínea b do inciso I do § 1º alcança, ainda,
as hipóteses em que houver atendimento à intimação, porém o
arquivo for entregue com omissão ou inexatidão de dado ou
informação.
Redação original, acrescentado pela Lei 10.287/15.
§ 5º Para cálculo das penalidades baseadas em UPF/MT, nos
termos deste artigo, aplica-se o disposto no § 10-A do art. 45.
Art. 46 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original.
Art. 46 Os contribuintes que procurarem as repartições fiscais
do Estado, antes de qualquer procedimento do fisco, para
sanar irregularidades verificadas no cumprimento de
obrigações acessórias relacionadas com o imposto de que
trata esta lei, ficarão a salvo de penalidades, desde que as
irregularidades sejam sanadas no prazo que lhes for
comunicado.
Redação anterior dada pela Lei 8.628/06 e renumerado de p.
único para § 1º pela Lei 9.709/12.
§ 1º O disposto no caput deste artigo não alcança as
penalidades previstas nos incisos VI e VII do § 17 do artigo
anterior, respeitadas, porém, as disposições do inciso I do § 17
daquele artigo.
Redação original, p. único acrescentado pela Lei 8.433/05.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não alcança
as penalidades previstas nos incisos VI e VII do artigo anterior.
Redação original, acrescentado pela Lei 9.709/12.
§ 2º A legislação tributária poderá assegurar os benefícios da
espontaneidade com a adição, quando for o caso, da multa de
mora e demais acréscimos legais, desde que o pagamento
seja efetuado dentro do prazo assinalado no respectivo
instrumento ou em conformidade com o disposto na legislação
tributária processual aplicável à espécie, podendo ainda fazê-
lo na forma fixada na legislação tributária quanto a hipótese de
celebração do termo de ajustamento de conduta a que se
refere o § 6º do Art.40-A.
Art. 46-A (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação original acrescentado pela Lei 8.628/06.
Art. 46-A Os bens e mercadorias apreendidos em trânsito ou
em estabelecimentos não inscritos no Cadastro de
Contribuintes do Estado, com base em uma ou mais das
situações descritas nos incisos deste artigo, que deixarem de
ter os tributos regularizados e não forem retirados dos
depósitos fazendários no prazo de 30 trinta) dias, contados da
data da apreensão, serão consideradas abandonados.
I – omissão de informação, ou prestação de declaração falsa
às autoridades fazendárias, inclusive para efeito de obtenção
de registro cadastral;
II – inserção de elementos inexatos ou omissão de registro de
operação de qualquer natureza em documento ou livro exigido
pela lei fiscal com o objetivo de fraudar a fiscalização tributária;
III – falsificação de ou alteração de nota fiscal, fatura,
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo
à operação tributável;
IV – elaboração, distribuição, fornecimento, emissão ou
utilização de documento que saiba ou deva saber falso ou
inexato.
§ 1º Os bens e mercadorias considerados abandonados
poderão ser incorporados ao patrimônio público ou serão
levados a leilão, com o produto deste sendo utilizado na forma
do § 2º.
§ 2º O produto do leilão de bens e mercadorias considerados
abandonados será utilizado respectivamente:
I – no pagamento das despesas de transporte, guarda,
depósito e de leilão das mercadorias e bens;
II – no abatimento ou quitação dos tributos pertinentes aos
bens e mercadorias objeto do leilão;
III – remanescendo saldo, recolhido aos cofres do tesouro
estadual.
§ 3º No caso de ao leilão não comparecerem interessados nos
bens e mercadorias objeto da licitação, e esses serem
necessários à Administração Pública, fica o Estado, na forma a
ser definida em regulamento, autorizado a optar pela
incorporação dos mesmos ao patrimônio público.
Art. 47 (Revogado) (Revogado pela Lei 10.978/19)
Redação anterior dada ao caput pela Lei 8.628/06.
Art. 47 Iniciado o procedimento para exigência do crédito
tributário, o contribuinte, dentro do prazo fixado na intimação,
poderá liquidar o crédito exigido, alternativamente, com o
seguinte tratamento tributário:
Redação original.
Art. 47 Ressalvado o disposto no artigo 40, iniciado o
procedimento para exigência do crédito tributário, o
contribuinte, dentro do prazo fixado na intimação, poderá
liqüidar o crédito exigido, alternativamente, com o seguinte
tratamento tributário:
Redação original.
I - pagamento único com redução de 60% (sessenta por cento)
do valor da multa;
II - pagamento parcelado:
a) em até duas parcelas mensais e sucessivas, com redução
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa;
b) em até quatro parcelas mensais e sucessivas, com redução
de 40% (quarenta por cento) do valor da multa;
c) em até seis parcelas mensais e sucessivas, com redução de
30% (trinta por cento) do valor da multa;
Redação anterior dada pela Lei 7.867/02.
d) acima de seis parcelas e até o limite fixado em regulamento,
não superior a trinta e seis, com redução de 20% (vinte por
cento) do valor da multa.
Redação original.
d) acima de seis parcelas e até o limite fixado em regulamento,
sem qualquer redução do valor da multa.
Redação anterior dada ao § 1º pela Lei 7.867/02.
§ 1º Enquanto não prolatado o julgamento em primeira
instância ou em instância única ou, após proferida a respectiva
decisão, durante o prazo fixado para pagamento do crédito
tributário correspondente, este poderá ser efetuado à vista com
redução de 20% (vinte por cento) do valor da multa.
Redação original.
§ 1º Proferida a decisão administrativa de primeira instância, o
contribuinte gozará da redução de 20% (vinte por cento) do
valor da multa, se liquidar o crédito exigido, no prazo em que
caberia interposição de recurso.
Redação original.
§ 2º O tratamento tributário previsto neste artigo não exclui a
aplicação de juros de mora e da atualização monetária,
previstos nos artigos 42 a 44.
§ 3º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.628/06)
Redação original.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica à hipótese da
alínea f do inciso III do artigo 45.
§ 4º (Revogado) (Revogado pela Lei 8.628/06)
Redação original. § 4º
§ 4º Em nenhuma hipótese a multa reduzida poderá resultar
inferior ao valor equivalente a 1 (um) UPFMT.
Redação original acrescentadoo § 5º pela Lei 8.433/05.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, às
penalidades por infrações verificadas na fiscalização do
trânsito de mercadoria e execução da respectiva prestação de
serviços de transporte.
Redação original acrescentado o § 6ºpela Lei 8.628/06.
§ 6º Incumbe ao Poder Executivo dispor sobre o valor mínimo
de cada parcela, nas hipóteses previstas no inciso II deste
artigo.
Redação original acrescentado o § 7º pela
Lei 8.631/06, efeitos a partir de 1º/05/07.
§ 7º Os percentuais previstos no caput não se aplicam à
penalidade fixada na alínea c do inciso I do artigo 45, hipótese
em que serão observados os seguintes percentuais de
redução:
I – pagamento único: redução de 40% (quarenta por cento) do
valor da multa;
II – pagamento parcelado:
a) em até duas parcelas mensais e sucessivas: redução de
30% (trinta por cento) do valor da multa;
b) em até quatro parcelas mensais e sucessivas: redução de
20% (vinte por cento) do valor da multa;
c) em até seis parcelas mensais e sucessivas: redução de 10%
(dez por cento) do valor da multa;
d) acima de seis parcelas e até o limite fixado em regulamento,
não superior a trinta e seis: redução de 5% (cinco por cento)
do valor da multa.
CAPÍTULO XIV-A
DOS ACRÉSCIMOS LEGAIS
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-A Os débitos fiscais decorrentes do não pagamento do
imposto no prazo legal, inclusive parcelamento e reparcelamento,
terão os seus valores corrigidos em função da variação do poder
aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que vier a substituí-lo. (Nova redação dada pela
Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.05.2021)
§ 1º A correção monetária será efetuada com base nos coeficientes
em vigor no mês em que deva ocorrer o pagamento do débito fiscal,
considerando-se, para todos os efeitos, como termo inicial o mês em
que houver expirado o prazo normal para recolhimento do tributo.
§ 2º Os coeficientes relativos a determinado mês serão calculados
com base no IPCA divulgado pelo IBGE no mês anterior, qualquer que
seja o correspondente período de referência, observada a respectiva
acumulação no período considerado.
Redação original acrescentado pela Lei 10.978/19.
Art. 47-A Os débitos fiscais decorrentes do não pagamento do
imposto no prazo legal, inclusive parcelamento e
reparcelamento, terão os seus valores corrigidos em função da
variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice
Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna - IGP-DI, da
Fundação Getúlio Vargas, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que venha substituí-lo.
§ 1º A correção monetária será efetuada com base nos
coeficientes em vigor no mês em que deva ocorrer o
pagamento do débito fiscal, considerando-se, para todos os
efeitos, como termo inicial o mês em que houver expirado o
prazo normal para recolhimento do tributo.
§ 2º Os coeficientes relativos a determinado mês serão
calculados com base no IGP-DI divulgado pela Fundação
Getúlio Vargas no mês anterior, qualquer que seja o seu
respectivo período de referência.
Art. 47-B As importâncias fixas ou correspondentes a multas, limites
para fixação de multas ou limites de faixas para efeito de tributação
poderão ser expressas por meio de múltiplos ou submúltiplos da
unidade denominada Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato
Grosso, que figura na legislação tributária sob a forma de
UPF/MT. (Nova redação dada pela Lei 11.329/2021, efeitos a partir de 1º.05.2021)
§ 1º A atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de
Mato Grosso - UPF/MT será efetuada em função da variação do poder
aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que vier a substituí-lo.
§ 2º O valor da UPF/MT será atualizado mensalmente com base no
IPCA, divulgado pelo IBGE no respectivo mês imediatamente anterior,
qualquer que seja o correspondente período de referência, observada
a respectiva acumulação no período considerado.
§ 3º O valor da UPF/MT será mensalmente divulgado em ato da
Secretaria de Estado de Fazenda.
Redação original acrescentado pela Lei 10.978/19.
Art. 47-B As importâncias fixas ou correspondentes a multas,
limites para fixação de multas ou limites de faixas para efeito
de tributação poderão ser expressas por meio de múltiplos ou
submúltiplos da unidade denominada Unidade Padrão Fiscal
do Estado de Mato Grosso, que figura na legislação tributária
sob a forma de UPFMT.
§ 1º A atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal do
Estado de Mato Grosso - UPFMT será efetuada em função da
variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice
Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna - IGP-DI - da
Fundação Getúlio Vargas, ou por outro índice de preços de
caráter nacional que o substitua.
§ 2º O valor da UPFMT será atualizado mensalmente com
base no IGP-DI, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas no
respectivo mês imediatamente anterior, qualquer que seja o
correspondente período de referência, observada a sua
respectiva acumulação no período considerado.
§ 3º O valor da UPFMT será mensalmente divulgado em ato
da Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 47-C Os valores do imposto não integralmente pagos nos prazos
previstos na legislação, inclusive os valores relativos às parcelas
mensais decorrentes de acordo de parcelamento, serão acrescidos de
juros de mora equivalentes a 1% (um por cento) ao mês calendário ou
fração. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao do vencimento do tributo e serão calculados sobre o
respectivo valor corrigido monetariamente.
§ 2º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da
inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição da multa de
mora ou das penalidades cabíveis ou de quaisquer outras medidas de
garantia previstas na legislação tributária.
Art. 47-D O pagamento espontâneo, feito fora do prazo fixado na
legislação tributária para vencimento da obrigação principal, sujeitará
o contribuinte à multa de mora de 0,333% (trezentos e trinta e três
milésimos de inteiro por cento) ao dia, até o limite máximo de 20%
(vinte por cento), aplicável sobre o valor do imposto corrigido
monetariamente. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Parágrafo único A multa de mora prevista neste artigo aplica-se,
também, ao débito vencido, declarado pelo contribuinte na Guia de
Informação e Apuração do ICMS ou na Escrituração Fiscal Digital -
EFD ou em qualquer outro documento de declaração previsto na
legislação tributária.
CAPÍTULO XIV-B
DAS PENALIDADES
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-E O descumprimento das obrigações principal e acessórias,
instituídas pela legislação do imposto, fica sujeito às seguintes
penalidades: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
I - infrações relativas ao recolhimento do imposto:
a) falta de recolhimento do imposto, apurada por meio de
levantamento fiscal - multa equivalente a 60% (sessenta por cento) do
valor do imposto;
b) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos fiscais
relativos às respectivas operações e/ou prestações tenham sido
emitidos e, ainda que escriturados nos livros fiscais próprios ou
registrados na respectiva escrituração fiscal digital, não contenham
destaque do imposto ou contenham destaque do imposto em valor
menor que o correspondente às respectivas operações e/ou
prestações - multa equivalente a 55% (cinquenta e cinco por cento) do
valor do imposto devido ou da diferença não destacada;
c) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos fiscais
relativos às respectivas operações e/ou prestações não tenham sido
regularmente escriturados nos livros fiscais próprios ou registrados na
respectiva escrituração fiscal digital, porém a sua emissão não
incumbia ao contribuinte - multa equivalente a 45% (quarenta e cinco
por cento) do valor do imposto devido;
d) falta de recolhimento do imposto, quando os documentos fiscais
relativos às respectivas operações e/ou prestações tenham sido
corretamente emitidos, porém não escriturados regularmente nos
livros fiscais próprios ou registrados na respectiva escrituração fiscal
digital - multa equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor do
imposto;
e) falta de recolhimento do imposto, inclusive diferença de estimativa,
quando os documentos fiscais relativos às respectivas operações e/ou
prestações tenham sido emitidos e escriturados regularmente, bem
como os valores correspondentes tenham sido integralmente
declarados ao fisco - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do
valor do imposto;
f) falta de recolhimento do imposto, inclusive diferença de estimativa,
quando os documentos fiscais relativos às respectivas operações e/ou
prestações tenham sido emitidos e escriturados regularmente, porém
os valores correspondentes não tenham sido declarados ao fisco -
multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do imposto;
g) falta de recolhimento de imposto transcrito pelo fisco ou de parcela
devida por contribuinte enquadrado no regime de estimativa, quando
não efetuado no prazo fixado pela legislação - multa equivalente a
30% (trinta por cento) do valor do imposto;
h) falta de recolhimento de diferença do imposto, decorrente de
declaração com indicação do valor do imposto a recolher, inclusive
diferença de estimativa, inferior ao escriturado ou registrado
regularmente - multa equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor
imposto não declarado;
i) falta de recolhimento do imposto relativo a operações com bens e
mercadorias destinados a zonas francas que, por qualquer motivo,
não tenha sido comprovado o respectivo ingresso ou não tenham
chegado ao seu destino ou, ainda, tenham sido reintroduzidos no
mercado interno do país - multa equivalente a 100% (cem por cento)
do valor do imposto;
j) falta de recolhimento do imposto, quando a operação ou prestação
ocorrer no território mato-grossense, mas com emissão de documento
fiscal indicando destinatário em outra unidade da Federação - multa
equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor total da operação ou
prestação;
k) falta de recolhimento do imposto relativo a saídas de mercadorias
com o fim específico de exportação, cuja operação não seja efetivada
- multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação e/ou
prestação;
l) falta de recolhimento ou recolhimento a menor do imposto retido, na
condição de contribuinte substituto tributário - multa equivalente a
100% (cem por cento) do valor do imposto retido e não recolhido, ou
de sua diferença;
m) falta de recolhimento ou recolhimento a menor do imposto devido
por substituição tributária quando não houver a respectiva retenção
pelo substituto tributário - multa equivalente a 60% (sessenta por
cento) do valor do imposto devido e não retido ou de sua diferença;
n) falta de recolhimento do imposto em hipótese não prevista nas
alíneas a a m deste inciso - multa equivalente a 60% (sessenta por
cento) do valor do imposto;
II - infrações relativas ao crédito do imposto:
a) crédito do imposto decorrente do registro de documento fiscal que
não corresponda à operação ou prestação - multa equivalente a 100%
(cem por cento) do valor do crédito indevido, sem prejuízo do
recolhimento da importância indevidamente creditada;
b) crédito do imposto decorrente de sua apropriação em momento
anterior ao da entrada do bem ou mercadoria no estabelecimento ou
ao recebimento de serviço - multa equivalente a 5% (cinco por cento)
do valor da operação e/ou prestação, sem prejuízo do pagamento da
correção monetária e dos demais acréscimos legais, em relação à
parcela do imposto cujo recolhimento tiver sido retardado;
c) transferência de crédito do imposto a outro estabelecimento em
hipótese não permitida ou em montante superior a limite autorizado
pela legislação - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do
crédito transferido irregularmente, sem prejuízo do recolhimento da
importância transferida;
d) falta de estorno de crédito registrado quando o estorno for exigido
pela legislação - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do
crédito não estornado, sem prejuízo do recolhimento do valor
correspondente ao crédito não estornado;
e) crédito indevido do imposto, em situação não prevista nas
alíneas a a d deste inciso - multa equivalente a 60% (sessenta por
cento) do valor do crédito indevidamente registrado, sem prejuízo do
recolhimento do valor correspondente ao crédito indevido;
III - infrações relativas à documentação fiscal na entrega, remessa,
transporte, recebimento, estocagem ou depósito de mercadoria ou,
ainda, quando couber, na prestação de serviço:
a) entrega, transporte, remessa, recebimento, estocagem ou depósito
de bem ou mercadoria desacompanhada de documentação fiscal ou
de documento auxiliar exigido na operação:
1) multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação
aplicável ao contribuinte que tenha promovido a entrega, a remessa, o
recebimento, a estocagem ou o depósito do bem ou mercadoria;
2) multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação
aplicável ao transportador quando não identificado o contribuinte que
tenha promovido a entrega, a remessa, o recebimento, a estocagem
ou o depósito do bem ou mercadoria;
b) remessa ou transporte de bem ou mercadoria acompanhada de
documento fiscal em que tenha sido consignada declaração falsa
quanto ao estabelecimento de origem:
1) multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação,
aplicável ao contribuinte que tenha remetido ou esteja remetendo o
bem ou mercadoria;
2) multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação,
aplicável ao transportador;
c) recebimento ou entrega de bem ou mercadoria a destinatário
diverso do indicado no documento fiscal:
1) multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação,
aplicável ao contribuinte que tenha recebido ou esteja recebendo o
bem ou mercadoria;
2) multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação,
aplicável ao transportador;
d) entrega ou remessa de mercadoria depositada por terceiro a
pessoa ou estabelecimento diverso do depositante, quando este não
tenha emitido o documento fiscal correspondente - multa equivalente a
15% (quinze por cento) do valor da mercadoria entregue ou remetida,
aplicável ao depositário;
e) prestação ou utilização de serviço desacompanhada de
documentação fiscal ou de documentos auxiliares exigidos na
legislação - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
prestação, aplicável ao contribuinte que tenha prestado o serviço ou
que o tenha recebido;
f) prestação de serviço a pessoa diversa da indicada no documento
fiscal - multa equivalente a 15% (quinze por cento) do valor da
prestação, aplicável tanto ao prestador do serviço como ao
contribuinte que o tenha recebido;
g) falta de emissão de documento fiscal, ou de sua entrega ao
comprador - multa equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor
da operação e/ou prestação;
h) remessa de bem ou mercadoria ou prestação de serviço de
transporte acompanhado de documento fiscal com prazo de circulação
expirado - multa equivalente a 15% (quinze por cento) do valor da
operação e/ou prestação indicado no documento fiscal;
i) recebimento de bem ou mercadoria ou de serviço, em operação ou
prestação interestadual, acobertado por documento fiscal, em que
tenha sido aplicada a alíquota prevista para operações ou prestações
com contribuintes do imposto, quando o destinatário ou usuário não
for contribuinte dele - multa de 15% (quinze por cento) do valor da
operação e/ou prestação.
j) deixar o transportador de apresentar em Posto Fiscal, fixo ou móvel,
ou apresentar depois de iniciada a ação fiscal, o documento fiscal ou o
respectivo documento auxiliar, relativo à operação ou à prestação de
serviço de transporte, na forma prevista na legislação:
1) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da operação e/ou
prestação, quando houver registro de passagem, efetuado
anteriormente, relativo ao referido documento fiscal em sistema de
controle de passagem nacional;
2) multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação e/ou
prestação, quando não houver registro de passagem relativo ao
referido documento fiscal em sistema de controle de passagem
nacional;
k) aquisição, importação, recebimento, posse, transporte, estocagem,
depósito, armazenagem, venda, remessa ou entrega de bem ou
mercadoria sem emissão de documento de controle exigido pela
legislação tributária - multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor
da operação e/ou da prestação;
l) transporte com Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e
cancelado ou encerrado ou falta de sua emissão:
1) multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da prestação,
aplicável à empresa transportadora, quando responsável pela
emissão;
2) quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou
destinatário ou por transportador autônomo - multa equivalente a 20%
(vinte por cento) do valor da prestação; quando não houver valor da
prestação, multa equivalente a 10 (dez) UPF/MT por MDF-e, aplicável
ao responsável pela emissão, seja ele o remetente ou o destinatário;
m) remessa ou recebimento de bem ou mercadoria acobertada por
documento fiscal em que tenha sido consignada importância inferior
ao valor da operação - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do
montante da diferença entre o valor real da operação e o declarado no
documento fiscal;
n) entrega, pelo depositário estabelecido em recinto alfandegado, de
mercadoria ou bem importados do exterior, sem a observância de
requisitos regulamentares:
1) quando resultar em falta de pagamento do imposto - multa
equivalente a 15% (quinze por cento) do valor da operação de
importação;
2) quando não resultar em falta de pagamento do imposto - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor da operação de importação;
o) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as
infrações indicadas no caput deste inciso, não previstas nas
alíneas a a n - multa equivalente a 3 (três) UPF/MT;
IV - infrações relativas a documentos fiscais e impressos fiscais,
quando apuradas por meio de levantamento ou ação fiscal:
a) falta de emissão de documento fiscal - multa equivalente a 25%
(vinte e cinco por cento) do valor da operação ou prestação;
b) emissão de documento fiscal em que tenha sido consignada
declaração falsa quanto ao estabelecimento de origem ou de destino
do bem, mercadoria ou serviço - multa equivalente a 30% (trinta por
cento) do valor da operação ou prestação indicado no documento
fiscal;
c) emissão de documento fiscal que não corresponda à saída, à
transmissão de propriedade ou à entrada de bem ou mercadoria no
estabelecimento ou, ainda, à prestação ou à utilização de serviço -
multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação ou
prestação indicado no documento fiscal;
d) emissão de documento fiscal após expiração do prazo de validade
do documento fiscal - multa de 5% (cinco por cento) do valor da
operação ou prestação indicado no documento fiscal; se comprovado
o recolhimento do imposto destacado - multa de 20% (vinte por cento)
do valor do imposto;
e) utilização de documento fiscal com numeração e seriação em
duplicidade - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor total
da operação ou prestação;
f) destaque do valor do imposto em documento fiscal referente à
operação ou prestação não sujeita ao pagamento do tributo ou em que
tenha sido atribuída a outra pessoa a responsabilidade pelo
pagamento:
1) quando não efetuado o pagamento do imposto destacado no
documento fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor
da operação ou prestação indicado no documento fiscal;
2) quando efetuado o pagamento do imposto destacado
irregularmente - multa equivalente a 1% (um por cento) do valor da
operação ou prestação relacionada com o documento;
g) emissão de documento fiscal com inobservância de requisitos
regulamentares - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da
UPF/MT por documento;
h) extravio, perda, inutilização, permanência fora do estabelecimento
em local não autorizado ou não exibição à autoridade fiscalizadora:
1) de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2 - multa
equivalente a 10% (dez por cento) do valor da UPF/MT por
documento;
2) de qualquer documento fiscal, exceto a Nota Fiscal de Venda a
Consumidor, modelo 2, documento auxiliar ou impresso fiscal - multa
equivalente a 1 (uma) UPF/MT por documento fiscal ou auxiliar ou
impresso fiscal;
i) encomenda ou confecção de impresso de documento fiscal sem
autorização do fisco - multa equivalente a 50% (cinquenta por cento)
do valor da UPF/MT por documento, aplicável tanto ao impressor
como ao encomendante;
j) utilização de documento fiscal ou de documento auxiliar adulterado,
viciado, não autorizado ou falsificado - multa equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do valor da operação ou prestação consignado
no documento;
k) emissão ou recebimento de documento fiscal ou de documento
auxiliar em que tenha sido consignada importância inferior ao valor da
operação ou prestação - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do
montante da diferença entre o valor real da operação ou prestação e o
declarado ao fisco;
l) reutilização, em outra operação ou prestação, de documento auxiliar
de documento fiscal eletrônico ou de documento fiscal - multa
equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da operação ou da
prestação;
m) emissão de documento fiscal em que tenham sido consignados
valores diferentes nas respectivas vias ou com omissão do
correspondente valor em qualquer delas - multa equivalente a 30%
(trinta por cento) do valor da operação ou prestação;
n) deixar de entregar ao fisco, na forma e prazo fixados, via de
documento fiscal - multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor
da operação ou prestação;
o) falta de destaque do imposto ou destaque do imposto em valor
menor que o devido na operação ou na prestação - multa equivalente
a 80% (oitenta por cento) do valor do imposto devido ou da diferença;
p) quanto a arquivo relacionado a documento fiscal eletrônico emitido
em contingência:
1) falta de transmissão para o fisco - multa equivalente a 30% (trinta
por cento) do valor da operação ou prestação;
2) transmissão para o fisco fora do prazo previsto na legislação - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor da operação ou prestação;
q) falta de registro de evento relativo a documento fiscal eletrônico -
multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor da operação ou
prestação, limitada a 1000 (um mil) UPF/MT;
r) emitir ou imprimir comprovante com indicação "controle interno",
"sem valor comercial", "operação não sujeita ao ICMS" ou qualquer
outra expressão análoga, em operação e/ou prestação sujeita ao
imposto - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da
operação ou prestação;
s) utilização de software para a emissão de documento fiscal com
vício, fraude ou simulação - multa equivalente a 30% (trinta por cento)
do valor da operação e/ou prestação a que se referir a irregularidade,
não inferior a 400 (quatrocentas) UPF/MT;
t) recepção, na condição de destinatário ou de tomador de serviço, de
documento fiscal em que tenha sido consignada declaração falsa
quanto ao estabelecimento de origem ou de destino do bem,
mercadoria ou serviço - multa equivalente a 40% (quarenta por cento)
do valor da operação ou prestação;
u) recepção, na condição de destinatário ou de tomador de serviço, de
documento fiscal que não corresponda à saída, à transmissão de
propriedade ou à entrada de bem ou mercadoria no estabelecimento
ou, ainda, à prestação ou à utilização de serviço - multa equivalente a
30% (trinta por cento) do valor consignado como da operação ou da
prestação no documento fiscal;
v) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as
infrações indicadas no caput deste inciso, não previstas nas
alíneas a a u - multa equivalente a 1 (uma) UPF/MT;
V - infrações relativas a livros fiscais e à Escrituração Fiscal Digital -
EFD:
a) falta de registro de documento fiscal relativo à entrada de bem ou
mercadoria no estabelecimento ou à aquisição de sua propriedade ou,
ainda, à utilização de serviço, quando já escrituradas as operações ou
prestações do período a que se referirem - multa equivalente a 8%
(oito por cento) do valor da operação ou prestação;
b) falta de registro de documento fiscal relativo à saída de bem ou
mercadoria ou à prestação de serviço, cuja operação ou prestação
não esteja sujeita ao pagamento do imposto, quando já escrituradas
as operações ou prestações do período a que se referirem:
1) multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da operação ou
prestação constante do documento fiscal;
2) multa de 20% (vinte por cento) do valor da operação ou prestação
constante do documento fiscal, se sujeitas ao pagamento do imposto
em operação ou prestação posterior;
3) multa de 0,5% (meio por cento) do valor da operação ou prestação
constante do documento fiscal, quando se tratar de documento fiscal
eletrônico regularmente emitido e constante nos bancos de dados da
Secretaria de Estado de Fazenda;
c) falta de elaboração de documento auxiliar de escrituração fiscal ou
sua não exibição ao fisco - multa equivalente a 0,5% (meio por cento)
do valor das operações ou prestações que dele devam constar;
d) adulteração, vício ou falsificação em livro fiscal ou em EFD - multa
equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor da operação e/ou
prestação a que se referir a irregularidade;
e) atraso de escrituração de livro fiscal impresso - multa equivalente
de 2 (duas) UPF/MT por livro, por mês ou fração, em atraso;
f) falta de livro fiscal ou sua utilização sem registro na Secretaria de
Estado de Fazenda - multa equivalente a 2 (duas) UPF/MT por livro,
por mês ou fração, contado da data a partir da qual tenha sido
obrigatória a manutenção do livro ou da data de início da utilização
irregular;
g) falta de registro em controles auxiliares ou na EFD, previstos em
normas complementares, dos bens do ativo imobilizado - multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor não registrado, nunca
inferior a 10 (dez) UPF/MT;
h) permanência fora do estabelecimento, em local não autorizado, de
livro fiscal - multa equivalente a 5 (cinco) UPF/MT por livro;
i) extravio, perda, inutilização ou não exibição de livro fiscal à
autoridade fiscalizadora - multa equivalente a 30 (trinta) UPF/MT por
livro;
j) encerramento de livro fiscal escriturado por processamento de
dados, sem autenticação ou registro na repartição competente - multa
equivalente a 10 (dez) UPF/MT por livro;
k) falta de autorização fiscal para reconstituição de escrita fiscal -
multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações ou
prestações reconstituídas;
l) utilização de software para a escrituração de livro fiscal ou EFD com
vício, fraude ou simulação - multa equivalente a 40% (quarenta por
cento) do valor da operação e/ou prestação a que se referir a
irregularidade, não inferior a 400 (quatrocentas) UPF/MT;
m) escrituração do livro Registro de Inventário ou preenchimento dos
registros relacionados ao inventário na EFD:
1) de forma a dificultar ou impedir a perfeita identificação da
mercadoria - multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor do
estoque escriturado a que se referir a irregularidade, não inferior a 5
(cinco) UPF/MT;
2) sem observância dos requisitos previstos no regulamento e em
normas complementares - multa equivalente a 3% (três por cento) do
valor do estoque a que se referir a irregularidade, não inferior a 3 (três)
UPF/MT;
n) falta de entrega de arquivo eletrônico da EFD quando o contribuinte
houver realizado operações e/ou prestações no período:
1) na primeira notificação - multa equivalente a 2% (dois por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
2) na segunda notificação referente a período já indicado na
antecedente, desde que efetuada após o transcurso do prazo mínimo
de 60 (sessenta) dias, contados da data da ciência do lançamento
imediatamente anterior - multa equivalente a 3% (três por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
3) na terceira e última notificação referente a período já indicado na
antecedente, desde que efetuada após o transcurso do prazo mínimo
de 60 (sessenta) dias, contados da data da ciência do lançamento
imediatamente anterior - multa equivalente a 6% (seis por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
o) falta de entrega de arquivo eletrônico da EFD quando não houver
operações e/ou prestações realizadas pelo contribuinte no período,
registradas nos bancos de dados da Secretaria de Estado de Fazenda
- multa equivalente a 2 (duas) UPF/MT por arquivo não entregue;
p) em relação à prestação de informações na EFD referentes à
quantificação de renúncia fiscal:
1) falta de prestação de informação - multa equivalente a 10% (dez
por cento) do valor da renúncia fiscal não informada, limitada a 1000
(um mil) UPF/MT;
2) prestação incorreta da informação - multa equivalente a 7,5% (sete
e meio por cento) do valor que for indevidamente declarado como
renúncia fiscal, a maior ou a menor, limitada a 750 (setencentos e
cinquenta) UPF/MT;
3) prestação da informação em atraso - multa equivalente a 5% (cinco
por cento), aplicado sobre o valor da renúncia fiscal, limitada a 500
(quinhentas) UPF/MT;
q) irregularidade de escrituração dos livros fiscais ou da EFD,
excetuadas as hipóteses expressamente previstas nas
alíneas a a p deste inciso - multa equivalente a 0,5% (meio por cento)
do valor das operações e/ou das prestações a que se referir à
irregularidade, não inferior a 1 (uma) UPF/MT;
VI - infrações relativas à inscrição no cadastro de contribuintes e às
alterações cadastrais:
a) falta de inscrição no cadastro de contribuintes - multa equivalente a
5 (cinco) UPF/MT por mês ou fração, contado da data em que se
tornou obrigatória a inscrição;
b) falta de comunicação de encerramento de atividade do
estabelecimento - multa equivalente ao valor de 2 (duas) UPF/MT;
c) falta de comunicação de mudança de estabelecimento para outro
endereço - multa equivalente ao valor de 1 (uma) UPF/MT;
d) existência de mais de uma inscrição estadual no mesmo local, em
hipótese não autorizada pela legislação tributária - multa equivalente a
2% (dois por cento) do total da receita bruta dos estabelecimentos
relacionados ao período da coexistência;
e) registro de atividade econômica principal no cadastro de
contribuintes divergente daquela que traga maior contribuição para
geração de receita operacional do estabelecimento:
1) que resulte falta de pagamento ou pagamento a menor do imposto -
multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto
reduzido ou suprimido, sem prejuízo da exigência do imposto devido;
2) nos demais casos - multa equivalente a 20 (vinte) UPF/MT;
f) (revogada) (Revogada pela Lei 11.081/2020, efeitos a partir de 15.01.2020)
Redação original, alínea f e seus itens acrescentados pela
Lei 10.978/19.
f) em relação à prestação de informações referentes à
quantificação de renúncia fiscal, exceto nas hipóteses da
alínea p do inciso V deste artigo:
1) falta de prestação de informação - multa equivalente a 10%
(dez por cento) do valor da renúncia fiscal não informada,
limitado a 1000 (um mil) UPF/MT;
2) prestação incorreta da informação - multa equivalente a
7,5% (sete e meio por cento) do valor que for indevidamente
declarado como renúncia fiscal, a maior ou a menor, limitado a
750 (setecentos e cinquenta) UPF/MT;
3) prestação da informação em atraso - multa equivalente a
5% (cinco por cento), aplicado sobre o valor da renúncia fiscal,
limitado a 500 (quinhentas) UPF/MT;
g) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as
infrações indicadas no caput deste inciso, não previstas nas alíneas
"a" a "e" - multa equivalente a 3 (três) UPF/MT; (Acrescentada pela
Lei 11.081/2020)
VII - infrações relativas à apresentação de informações econômico-
fiscais e aos documentos de arrecadação:
a) falta de entrega de Guia de Informação e Apuração do ICMS
quando o contribuinte houver realizado operações e/ou prestações no
período:
1) na primeira notificação - multa equivalente a 1% (um por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
2) na segunda notificação referente a período já indicado na
antecedente, desde que efetuada após o transcurso do prazo mínimo
de 60 (sessenta) dias, contados da data da ciência do lançamento
imediatamente anterior - multa equivalente a 2% (dois por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
3) na terceira e última notificação referente a período já indicado na
antecedente, desde que efetuada após o transcurso do prazo mínimo
de 60 (sessenta) dias, contados da data da ciência do lançamento
imediatamente anterior - multa equivalente a 4% (quatro por cento) do
valor das operações de entradas e de saídas e das prestações
adquiridas e das realizadas no período, constantes nos bancos de
dados da Secretaria de Estado de Fazenda;
b) falta de entrega de Guia de Informação e Apuração do ICMS
quando não houver operação ou prestação realizada pelo contribuinte
no período, registrada nos bancos de dados da Secretaria de Estado
de Fazenda - multa equivalente a 1 (uma) UPFMT por arquivo não
entregue, limitada a 100 (cem) UPF/MT;
c) falta de entrega de arquivo magnético exigido nos termos da
cláusula oitava do Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, ou
entrega dos referidos arquivos magnéticos sem observância do
padrão determinado:
1) na primeira notificação para entrega ou retificação - multa
equivalente ao valor de 0,5 (cinco décimos) da UPF/MT;
2) na segunda notificação para entrega ou retificação, referente a
período já indicado na antecedente, desde que efetuada após o
transcurso do prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, contados da data
da ciência do lançamento imediatamente anterior - multa equivalente
ao valor de 1 (uma) UPF/MT por arquivo não entregue ou entregue
fora do padrão;
d) omissão ou indicação incorreta de informações econômico-fiscais
na Guia de Informação e Apuração do ICMS - multa equivalente ao
valor de 3 (três) UPF/MT por guia;
e) utilização de documento de arrecadação contendo adulteração,
vício ou falsificação, inclusive da respectiva autenticação - multa
equivalente a 300% (trezentos por cento) do valor total consignado no
documento;
f) em relação à prestação de informações referentes à quantificação
de renúncia fiscal, exceto nas hipóteses da alínea p do inciso V deste
artigo:
1) falta de prestação de informação - multa equivalente a 10% (dez
por cento) do valor da renúncia fiscal não informada, limitada a 1.000
(mil) UPF/MT; (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação original, item 1 acrescentado pela Lei 10.978/19.
1) falta de prestação de informação - multa equivalente a 10%
(dez por cento) do valor da renúncia fiscal não informada;
2) prestação incorreta da informação - multa equivalente a 7,5% (sete
inteiros e cinco décimos por cento) do valor que for indevidamente
declarado como renúncia fiscal, a maior ou a menor, limitada a 750
(setecentos e cinquenta) UPF/MT; (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação original, item 2 acrescentado pela Lei 10.978/19.
2) prestação incorreta da informação - multa equivalente a
7,5% (sete e meio por cento) do valor que for indevidamente
declarado como renúncia fiscal, a maior ou a menor;
3) prestação da informação em atraso - multa equivalente a 5% (cinco
por cento), aplicado sobre o valor da renúncia fiscal, limitada a 500
(quinhentas) UPF/MT; (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação original, item 3 acrescentado pela Lei 10.978/19.
3) prestação da informação em atraso - multa equivalente a
5% (cinco por cento), aplicado sobre o valor da renúncia fiscal;
g) falta de entrega ou de prestação de informações exigidas na
legislação tributária, excluídas as hipóteses previstas nas
alíneas a a f deste inciso - multa equivalente ao valor de 5 (cinco)
UPF/MT por documento;
h) descumprimento de obrigação acessória relativa à apresentação de
informações econômico-fiscais e aos documentos de arrecadação não
prevista nas alíneas a a g deste inciso - multa equivalente a 3 (três)
UPF/MT;
VIII - infrações relativas ao uso de equipamento emissor de cupom
fiscal - ECF:
a) não utilizar ECF nos prazos e forma previstos na legislação - multa
equivalente a 1% (um por cento) do total das operações de saídas
e/ou das prestações realizadas;
b) utilização de ECF no recinto de atendimento ao público:
1) sem autorização ou sem cadastramento junto à Secretaria de
Estado de Fazenda - multa equivalente a 50 (cinquenta) UPF/MT por
equipamento;
2) deslacrado ou com o respectivo lacre violado - multa equivalente a
100 (cem) UPF/MT por equipamento;
3) desprovido de qualquer outro requisito regulamentar - multa
equivalente a 40 (quarenta) UPF/MT por equipamento, aplicável tanto
ao usuário como ao credenciado;
c) relativas a lacre de ECF:
1) fornecimento de lacre em desacordo com requisito regulamentar -
multa equivalente a 30 (trinta) UPF/MT por lacre;
2) recebimento de lacre em desacordo com requisito regulamentar -
multa equivalente a 30 (trinta) UPF/MT por lacre;
3) permanência fora do estabelecimento em local não autorizado,
extravio ou perda de lacre - multa equivalente a 30 (trinta) UPF/MT por
lacre;
4) remoção de lacre sem autorização do fisco ou sua violação - multa
equivalente a 80 (oitenta) UPF/MT por lacre, aplicável,
alternativamente:
A) ao credenciado que o tenha removido ou violado;
B) ao contribuinte, quando não comprovada a remoção ou violação
por credenciado;
5) destruição de lacre ainda não utilizado, sem autorização do fisco -
multa equivalente a 5 (cinco) UPF/MT por lacre;
6) não exibição de lacre ao fisco - multa equivalente a 30 (trinta)
UPF/MT por lacre, aplicável ao credenciado;
d) relativas aos totalizadores e às leituras obrigatórias de memória de
ECF:
1) redução de totalizador em casos não previstos na legislação - multa
equivalente a 20% (vinte por cento) do montante da diferença entre o
valor real da operação e/ou prestação e o declarado ao fisco;
2) alteração da situação tributária dos totalizadores parciais em ECF
sem anuência do fisco - multa equivalente a 40 (quarenta) UPF/MT,
aplicável tanto ao usuário como ao interventor;
3) deixar de efetuar leitura determinada na legislação, em relação a
cada ECF - multa equivalente a 25 (vinte e cinco) UPF/MT por leitura
não efetuada;
e) relativas às intervenções técnicas em ECF:
1) efetuada por empresa não credenciada ou não habilitada - multa
equivalente a 80 (oitenta) UPF/MT, aplicável tanto ao usuário como ao
interventor;
2) efetuada sem autorização do fisco - multa equivalente a 40
(quarenta) UPF/MT, aplicável tanto ao usuário como ao interventor;
3) falta de registro do atestado de intervenção - multa equivalente a 30
(trinta) UPF/MT, aplicável ao interventor;
4) falta de comunicação de violação ou alteração de dados de ECF -
multa equivalente a 80 (oitenta) UPF/MT, aplicável ao interventor;
5) contribuir ou facilitar, por intervenção, para omissão de informação
ou de qualquer forma, para uso indevido de ECF - multa equivalente a
400 (quatrocentas) UPF/MT aplicável, ao interventor;
f) relativas a hardware ou a software de ECF:
1) alterar hardware ou software de ECF em desacordo com a
legislação tributária - multa equivalente a 150 (cento e cinquenta)
UPF/MT por equipamento, aplicável tanto ao usuário como ao
credenciado;
2) utilizar ECF que contenha dispositivo ou software capaz de anular
ou reduzir qualquer operação já totalizada - multa equivalente a 40%
(quarenta por cento) do valor das operações e/ou prestações a que se
referir a irregularidade;
3) utilizar software aplicativo em ECF cuja autoria não possa ser
comprovada - multa equivalente a 150 (cento e cinquenta) UPF/MT;
4) deixar de apresentar ao fisco qualquer documentação referente
ao software aplicativo ou sistema instalado no ECF, inclusive os
programas fontes ou os executáveis, quando for o caso - multa
equivalente a 60 (sessenta) UPF/MT por equipamento;
5) não informar a atualização da versão do software ou aplicativo
instalado em ECF - multa equivalente a 60 (sessenta) UPFMT;
6) remover a EPROM que contenha o software básico ou a memória
fiscal, em desacordo com o previsto na legislação - multa equivalente
a 200 (duzentas) UPF/MT por equipamento, aplicável tanto ao usuário
como ao credenciado;
7) disponibilizar para uso do estabelecimento equipamento de controle
fiscal não autorizado pelo fisco - multa equivalente a 100 (cem)
UPF/MT por equipamento, aplicável tanto ao usuário como ao
credenciado;
8) desenvolver, fornecer, introduzir ou instalar software em ECF, que
possibilite interferir ou interagir com o software básico, com a
finalidade de reduzir o total das operações ou prestações ou o
montante do imposto - multa equivalente a 400 (quatrocentas)
UPF/MT por cópia instalada;
9) transferir ECF para outro estabelecimento, ainda que do mesmo
titular, sem autorização do fisco - multa equivalente a 60 (sessenta)
UPF/MT por equipamento;
10) extraviar ou destruir ECF - multa equivalente a 400 (quatrocentas)
UPF/MT por equipamento;
g) relativas às comunicações de ocorrências quanto ao ECF:
1) falta de confirmação de uso ou de cessação de uso do ECF após a
conclusão da intervenção técnica - multa equivalente a 30 (trinta)
UPF/MT por equipamento, aplicável ao interventor;
2) falta de comunicação da cessação de uso de ECF - multa
equivalente a 40 (quarenta) UPF/MT, por equipamento, aplicável ao
usuário;
3) falta de comunicação ao fisco no prazo regulamentar de perda de
valores acumulados nos totalizadores residentes em memória fiscal de
ECF - multa equivalente a 80 (oitenta) UPF/MT, por equipamento;
4) falta de comunicação ao fisco de qualquer ocorrência, quando
exigida na legislação tributária, relativa ao funcionamento de ECF, não
prevista nos itens 1 a 3 desta alínea - multa equivalente a 30 (trinta)
UPF/MT por equipamento, aplicável ao usuário e/ou ao credenciado;
h) utilização de máquina calculadora ou de outro equipamento
eletrônico não autorizado, em recinto de atendimento ao público, em
substituição a ECF - multa equivalente a 100 (cem) UPF/MT por
equipamento;
i) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as
infrações indicadas no caput deste inciso, não previstas nas
alíneas a a h - multa equivalente a 10 (dez) UPF/MT;
IX - infrações relativas ao uso de selo fiscal:
a) entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou depósito
de vasilhame retornável, com volume igual ou superior a 10 (dez)
litros, que contenha água mineral, natural ou potável de mesa e/ou
adicionada de sais, sem a aposição do selo fiscal ou com aposição de
selo fiscal não autorizado - multa equivalente a 10% (dez por cento)
do valor da UPF/MT por vasilhame irregular;
b) confecção de selo fiscal em desacordo com as especificações
fixadas na legislação ou sem a autorização do fisco - multa
equivalente a 10% (dez por cento) do valor da UPF/MT por selo fiscal,
aplicável ao estabelecimento autor da confecção e ao estabelecimento
encomendante;
c) aposição irregular de selo fiscal pelo estabelecimento industrial
envasador não compreendidas as hipóteses previstas nas
alíneas a e b deste inciso - multa equivalente a 5% (cinco por cento)
do valor da UPF/MT por vasilhame irregular;
d) extravio de selo fiscal por estabelecimento industrial envasador ou
pelo estabelecimento autor da confecção, não comunicado ao fisco na
forma e nos prazos regulamentares - multa equivalente a 10% (dez
por cento) do valor da UPF/MT por selo fiscal;
e) descumprimento de obrigação acessória a que se referem as
infrações indicadas no caput deste inciso, não previstas nas
alíneas a a d - multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da
UPF/MT;
X - infrações relativas à exportação de mercadorias, inclusive nas
hipóteses a ela equiparadas, ou à prestação de serviços a destinatário
no exterior:
a) exportação de bens, mercadorias ou serviços após o prazo previsto
na legislação tributária - multa equivalente a 2% (dois por cento) do
valor da operação;
b) deixar de informar ou informar em desacordo com a legislação
tributária, até a data da averbação do embarque ou da averbação da
transposição de fronteira, a identificação do exportador, a unidade
federada do produtor e, se for ocaso, os dados do fabricante mato-
grossense, no registro de exportação competente gerido pelo governo
federal, na forma prevista no regulamento e em normas
complementares - multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor da
operação e/ou prestação;
c) deixar de efetuar, quando intimado pelo fisco, a retificação do
registro de exportação, junto ao órgão competente gerido pelo
governo federal, na forma prevista no regulamento e em normas
complementares:
1) na primeira intimação - multa equivalente a 2% (dois por cento) do
valor da operação e/ou prestação;
2) na segunda intimação referente ao mesmo registro de exportação -
multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor da operação e/ou
prestação;
3) nas demais intimações referentes ao mesmo registro de exportação
- multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação e/ou
prestação;
d) descumprimento de qualquer outra obrigação acessória, a que se
referem as infrações indicadas no caput deste inciso, não prevista nas
alíneas a a c - multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor da
operação e/ou prestação;
XI - outras infrações:
a) não prestar informações solicitadas pelo fisco ou, por qualquer
meio, causar embaraço, dificultar ou impedir a ação fiscalizadora:
1) na primeira intimação - multa equivalente a 5 (cinco) UPF/MT;
2) na segunda intimação referente ao mesmo objeto - multa
equivalente a 10 (dez) UPF/MT;
3) nas demais intimações referentes ao mesmo objeto - multa
equivalente a 50 (cinquenta) UPF/MT;
b) omissão ou declaração falsa quanto à condição de ser ou não
contribuinte do imposto - multa equivalente a 30% (trinta por cento) do
valor da operação e/ou prestação;
c) posse ou uso de equipamento de recebimento de valores por meio
de cartões de crédito ou débito, ou qualquer outro meio eletrônico em
desacordo com a legislação - multa equivalente a 100 (cem) UPF/MT
por equipamento;
d) descumprimento de qualquer outra obrigação acessória, a que se
referem as infrações indicadas nas alíneas dos incisos III a X e nas
alíneas a a c deste inciso - multa equivalente a 3 (três) UPF/MT.
§ 1º Nas hipóteses do inciso II do caput deste artigo, quando o valor
do crédito indevidamente registrado ou não estornado não houver sido
total ou parcialmente compensado com o montante do imposto devido,
a multa aplicável à infração fica reduzida a 15% (quinze por cento) do
valor do crédito ainda não efetivamente compensado ou utilizado, sem
prejuízo da obrigação de efetuar o estorno do respectivo valor, bem
como da aplicação das penalidades previstas em relação ao montante
já compensado.
§ 2º A aplicação das penalidades previstas neste artigo deve ser feita
sem prejuízo da exigência do imposto em instrumento constitutivo do
crédito tributário.
§ 3º Quando as infrações se referirem a operações e/ou prestações
não sujeitas ao imposto, serão aplicadas com a redução de 50%
(cinquenta por cento) as multas previstas nas alíneas:
I - a, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, e o do inciso III;
II - a, g, k, l, n e p do inciso IV;
III - a e c do inciso V.
§ 4º (revogado) (Revogado pela Lei 11.081/2020, efeitos a partir de 1º.02.2020)
§ 4º As multas previstas por infrações relativas à falta de
apresentação ao fisco de documento auxiliar serão reduzidas
em 66,67% (sessenta e seis inteiros e sessenta e sete
centésimos por cento) quando comprovado que os
documentos fiscais eletrônicos correspondentes tenham sido
emitidos antes do início da ação fiscal.
§ 5º Os percentuais de multa fixados nos itens 1, 2 e 3 da alínea p do
inciso V e nos itens 1, 2 e 3 da alínea l do inciso VII do caput deste
artigo ficarão reduzidos a 0,5% (meio por cento), quando o benefício
fiscal a que se referir a renúncia não for vinculado a programa de
desenvolvimento econômico implantado pelo Estado de Mato Grosso.
§ 6º Não se aplicará cumulativamente a penalidade a que se referem:
I - as alíneas a e n do inciso I nas hipóteses das alíneas:
a) a, b, c, d e e do inciso II;
b) a, b, c, d, e, f, g, h, i e m do inciso III;
c) a, b, d, e, f, j, k, l, m, o, p, r, s, t e u do inciso IV;
d) d e l do inciso V;
e) e do inciso VI;
f) e do inciso VII;
g) b do inciso XI;
II - a alínea a do inciso IV nas hipóteses das alíneas:
a) a, b, c, d, e, f, g e h do inciso III;
b) d, e, j, l, p e r do inciso IV.
§ 7º As penalidades previstas no inciso IV do caput deste artigo
aplicam-se, quando for o caso, às infrações relativas:
I - à fita detalhe ou à listagem analítica, emitidas por PDV ou por ECF;
II - ao Romaneio.
§ 8º As penalidades previstas para infrações relativas ao uso de
equipamento emissor de cupom fiscal - ECF aplicam-se, quando for o
caso, às relativas ao uso de terminal ponto de venda - PDV ou de
máquina registradora.
§ 9º Considera-se receita bruta, para os fins do disposto neste artigo,
o produto da venda de bens e serviços nas operações por conta
própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações
em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais.
§ 10 Ressalvados os casos expressamente previstos, a imposição de
multa para uma infração não exclui a aplicação de penalidades fixadas
para outras infrações porventura verificadas.
§ 11 As multas baseadas em UPF/MT serão convertidas em moeda
corrente, na data do respectivo lançamento, conforme artigo 47-B,
devendo ser corrigidas monetariamente a partir de então, na forma
prevista no artigo 47-A.
§ 12 As multas previstas neste artigo, não expressas em UPF/MT,
serão calculadas sobre os respectivos valores básicos corrigidos
monetariamente.
§ 13 A aplicação de penalidade prevista neste artigo relativa ao uso do
ECF não impede a apreensão do equipamento, a suspensão ou
descredenciamento da empresa credenciada e/ou o
descredenciamento do software e/ou do seu produtor, cassação das
autorizações de software de sua autoria já existentes, ou ainda, a
proibição da concessão de novas autorizações para software de sua
autoria, na forma prevista na legislação tributária.
§ 14 Não se aplica penalidade nas hipóteses em que a obrigação
acessória descumprida seja decorrente de regra nova ou
recentemente alterada, assim entendida aquela cujo prazo
transcorrido entre o início da eficácia da regra nova ou recentemente
alterada e a data da ocorrência infracional não seja superior a 6 (seis)
meses, desde que seja saneada pelo contribuinte no prazo assinalado
na notificação.
Art. 47-F Não se aplicará penalidade na hipótese de denúncia
espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento
do tributo devido e acréscimos legais, não sendo considerada como
espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração, observado o disposto no artigo 47-M. (Acrescentado pela
Lei 10.978/19)
Art. 47-G O crédito tributário constituído de ofício poderá ser pago ou
parcelado com redução do valor da multa lançada, observados os
seguintes limites: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
I - dentro do prazo fixado na intimação constante do instrumento de
constituição:
a) redução de 60% (sessenta por cento) do valor da multa, para
pagamento à vista;
b) parcelado em até 6 (seis) parcelas mensais, com redução de 40%
(quarenta por cento) do valor da multa;
c) parcelado em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, com redução
de 30% (trinta por cento);
II - enquanto não proferida a decisão administrativa de primeira
instância:
a) redução de 30% (trinta por cento) do valor da multa para
pagamento à vista;
b) parcelado em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, com redução
de 20% (vinte por cento) do valor da multa lançada;
III - enquanto não encaminhado para inscrição em dívida ativa:
a) redução de 20% (vinte por cento) do valor da multa para pagamento
à vista;
b) parcelado em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, com redução
de 15% (quinze por cento) do valor da multa lançada;
IV - após o encaminhamento para inscrição em dívida ativa e antes de
iniciado o processo de execução fiscal:
a) redução de 15% (quinze por cento) do valor da multa para
pagamento à vista;
b) parcelado em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, com redução
de 10% (dez por cento) do valor da multa lançada.
§ 1º As reduções previstas neste artigo não poderão implicar que
qualquer das penalidades previstas nos incisos I e II do caput do artigo
47-E resulte em valor inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do valor
do imposto corrigido monetariamente.
§ 2º O tratamento tributário previsto neste artigo não exclui a aplicação
de juros de mora e de correção monetária, até a quitação do crédito
tributário.
§ 3º Aos parcelamentos de que trata este artigo aplica-se o disposto
nos §§ 1º, 2º, 3º, 5º e 7º do artigo 47-H.
CAPÍTULO XIV-C
DO PARCELAMENTO
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-H Os créditos tributários relativos ao ICMS, não integralmente
pagos no vencimento, poderão ser objeto de parcelamento, em até 36
(trinta e seis) parcelas mensais, conforme disposto em regulamento e
em normas complementares. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º O pedido de parcelamento implica:
I - o reconhecimento irretratável e irrevogável do débito confessado;
II - a renúncia, de forma expressa e irretratável, ao direito de contestar
o débito confessado no âmbito administrativo e judicial;
III - a expressa desistência, sem ônus para a Fazenda Pública, dos
recursos administrativos ou judiciais já apresentados para discussão
do débito confessado;
IV - a concordância de que, em caso de inadimplência, o saldo
devedor será enviado para inscrição em dívida ativa, sem prévia
comunicação.
§ 2º Para concessão do parcelamento, o débito deverá ser
consolidado na data do pedido, mediante aplicação da correção
monetária e do acréscimo dos juros de mora e de multas, calculados
na forma dos artigos 47-A, 47-C, 47-E ou § 4º deste artigo.
§ 3º Os valores da correção monetária, dos juros de mora e das
multas serão recalculados na data do pagamento de cada parcela.
§ 4º Ressalvadas as hipóteses de lançamento de ofício, enquanto não
encaminhado para inscrição em dívida ativa, o débito objeto do
parcelamento fica sujeito à multa de mora de 20% (vinte por cento),
aplicável sobre o valor do imposto corrigido monetariamente.
§ 5º Respeitado o disposto neste artigo e em legislação
complementar, o saldo de parcelamento em curso poderá ser objeto
de novo parcelamento.
§ 6º O disposto neste artigo aplica-se inclusive ao crédito tributário
inscrito em dívida ativa.
§ 7º Nas hipóteses em que o crédito tributário for decorrente de
infração cuja comprovação da materialidade se dá por meio de
retenção de mercadorias e outros bens móveis, a concessão do
parcelamento de que trata este capítulo poderá ser condicionada ao
pagamento à vista de valor mínimo, não inferior a 50% (cinquenta por
cento) do valor total do crédito tributário, respeitadas as condições
fixadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
CAPÍTULO XIV-D
DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO E DE PAGAMENTO
DO IMPOSTO
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-I Em casos especiais e objetivando o cumprimento da
obrigação tributária e a garantia da arrecadação, a autoridade
administrativa poderá, de ofício e na forma regulamentar, determinar a
aplicação de medida administrativa cautelar em relação a
estabelecimento do contribuinte. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-J A Secretaria de Estado de Fazenda poderá, conforme
disposto em regulamento, exigir a prestação de garantia ao
cumprimento das obrigações tributárias, inclusive para fins de
concessão de inscrição estadual, em razão: (Acrescentado pela
Lei 10.978/19)
I - de antecedentes fiscais que desabonem as pessoas físicas ou
jurídicas envolvidas, assim como suas coligadas ou controladas, ou
ainda seus sócios;
II - de débitos fiscais definitivamente constituídos em nome da
empresa, de coligadas ou controladas, bem como de seus sócios;
III - do tipo da atividade econômica desenvolvida pelo
estabelecimento.
§ 1º A garantia prevista neste artigo será prestada na forma permitida
em direito, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria de Estado
de Fazenda.
§ 2º Em substituição ou em complemento à garantia prevista neste
artigo, poderá a Secretaria de Estado de Fazenda aplicar ao
contribuinte regime especial para o cumprimento das obrigações
tributárias.
§ 3º Concedida a inscrição estadual, a superveniência de qualquer
dos fatos mencionados nos incisos do caput deste artigo ensejará a
exigência da garantia, sujeitando-se o contribuinte à suspensão ou
cassação da eficácia de sua inscrição, caso não a ofereça no prazo
fixado.
CAPÍTULO XIV-E
DO ABANDONO DE BENS E MERCADORIAS
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-K Poderão ser retidos os bens ou mercadorias que se
encontrarem desacompanhados de documentação fiscal ou
acompanhados de documentação inidônea, para fins de comprovação
da legitimidade de sua posse e/ou da respectiva regularidade fiscal,
conforme o caso. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
§ 1º Serão considerados abandonados os bens e mercadorias retidos
que, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da retenção,
não forem retirados dos depósitos fazendários, mediante
comprovação da respectiva posse e/ou regularidade fiscal, bem como
em relação aos quais não houver a efetivação da respectiva
regularização, inclusive, quando for o caso, com o pagamento do
crédito tributário correspondente.
§ 2º Os bens e mercadorias considerados abandonados poderão ser,
sem preferência de ordem:
I - doados;
II - incorporados ao patrimônio público;
III - distribuídos como prêmio em decorrência de programa instituído
pelo Estado de Mato Grosso, com objetivo de incentivar o exercício da
cidadania fiscal, na forma da legislação específica;
IV - levados a leilão, hipótese em que os respectivos produtos serão
utilizados com a finalidade, forma e procedimentos indicados nos §§ 4º
e 5º deste artigo.
§ 3º A doação poderá ser antecipada quando se tratar de produto
perecível ou cujo prazo de validade seja inferior ao prazo fixado no §
1º deste artigo.
§ 4º O produto do leilão de bens e mercadorias considerados
abandonados será utilizado, sucessivamente:
I - no pagamento das despesas de transporte, guarda, depósito e de
leilão das mercadorias e bens;
II - no abatimento ou quitação dos tributos pertinentes aos bens e
mercadorias objeto do leilão;
III - remanescendo saldo, este será aplicado em investimentos
mobiliários e imobiliários e em recursos humanos, no âmbito da
Secretaria de Estado de Fazenda, para combate à sonegação fiscal.
§ 5º Nas hipóteses dos incisos I, II e III do § 2º deste artigo, o crédito
tributário vinculado à operação correspondente será considerado
insubsistente.
§ 6º Na hipótese do inciso II do § 4º deste artigo, não sendo o saldo do
produto do leilão, após a destinação determinada no inciso I do
mesmo parágrafo, suficiente para quitação dos tributos pertinentes às
respectivas operação e/ou prestação das quais resultou a retenção do
bem ou mercadoria, o saldo remanescente do crédito tributário será
considerado insubsistente.
§ 7º Será também considerado insubsistente o crédito tributário
vinculado a operação da qual decorreu retenção de mercadoria que
perdeu o respectivo valor econômico por deterioração, dano,
transcurso do prazo de validade, obsolescência, tempo de fabricação,
ou qualquer outro evento que a torne imprestável para fins de uso
regular, bem como nas hipóteses em que houver perda, extravio ou
destruição.
§ 8º O regulamento desta Lei disporá sobre a forma e procedimentos a
serem observados para efetivação das disposições deste artigo.
CAPÍTULO XIV-F
DO DEVEDOR CONTUMAZ
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-L O sujeito passivo que, mediante Ato Declaratório do
Secretário Adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de
Fazenda, for considerado devedor contumaz poderá ser submetido a
sistema especial de controle, fiscalização e arrecadação. (Acrescentado
pela Lei 10.978/19)
§ 1º Considera-se como devedor contumaz o sujeito passivo que
alternativamente: (Nova redação dada ao § 1º pela Lei 11.081/2020)
I - deixar de recolher o ICMS declarado, por 4 (quatro) meses
consecutivos ou 8 (oito) meses intercalados, nos 12 (doze) meses
anteriores ao último inadimplemento;
II - tiver crédito tributário inscrito em dívida ativa, relativo ao ICMS
declarado e não recolhido no prazo legal, abrangendo mais de 4
(quatro) períodos de apuração, em valor e/ou percentual que exceder
aos critérios mínimos fixados no regulamento desta Lei.
Redação original, § 1º acrescentado pela Lei 10.978/19.
§ 1º Considera-se como devedor contumaz o sujeito passivo
que, após notificado dos efeitos desta condição,
alternativamente:
I - deixar de recolher o ICMS declarado em documento que
formalizar o cumprimento de obrigação acessória,
comunicando a existência de crédito tributário, por 4 (quatro)
meses consecutivos ou 8 (oito) meses intercalados, nos 12
(doze) meses anteriores ao último inadimplemento;
II - tiver crédito tributário inscrito em dívida ativa, relativo ao
ICMS declarado e não recolhido no prazo legal, abrangendo
mais de 4 (quatro) períodos de apuração, em valor e/ou
percentual que exceder aos critérios mínimos fixados no
regulamento desta lei.
§ 2º O disposto no inciso I do § 1º deste artigo somente se aplica
quando o valor total do imposto e respectivos acréscimos legais
excederem o valor equivalente a 750 (setecentos e cinquenta)
UPF/MT.
§ 3º O Ato Declaratório pelo qual for determinado o enquadramento do
contribuinte como devedor contumaz, incluindo-o no sistema especial
de controle, fiscalização, apuração e arrecadação, estabelecerá, além
de outros, isolada ou conjuntamente, os seguintes efeitos:
I - obrigação de efetuar o pagamento antecipado do ICMS na entrada
de bem, mercadoria e/ou serviço em seu estabelecimento;
II - obrigação de efetuar o pagamento antecipado do ICMS devido pela
saída de bem ou mercadoria do seu estabelecimento ou pela
prestação de serviço que realizar.
§ 4º Para efeitos de aferição da inadimplência contumaz prevista no §
1º deste artigo, não será computado o crédito tributário,
alternativamente:
I - que esteja com sua exigibilidade suspensa ou em relação ao qual
tenha sido efetivada a penhora de bens suficientes para o pagamento
total da dívida;
II - quando o sujeito passivo esteja submetido a recuperação judicial.
§ 5º Para fins de aplicação do disposto neste artigo, o sujeito passivo
será notificado previamente de seu enquadramento como devedor
contumaz e dos efeitos decorrentes do referido
enquadramento. (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
CAPÍTULO XIV-G
DO APOIO À CONFORMIDADE TRIBUTÁRIA
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Seção I
Da Autorregularização
(Acrescentada pela Lei 10.978/19)
Art. 47-M Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a
implementar medidas que estimulem os contribuintes a promoverem a
autorregularização de suas obrigações relativas ao ICMS, por meio
dos procedimentos adiante arrolados, sem prejuízo de outras formas
previstas na legislação: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
I - análise informatizada de dados, consistente no cruzamento
eletrônico de informações fiscais, realizado pela Administração
Tributária;
II - análise fiscal prévia, consistente na realização de trabalhos
analíticos ou de campo, sem objetivo imediato de formalização do
lançamento de ofício.
§ 1º Nos termos deste artigo, o contribuinte poderá ser notificado pela
autoridade fiscal competente sobre a constatação de indício de
irregularidade, hipótese em que ficará a salvo das penalidades
previstas nesta Lei, desde que promova o saneamento no prazo
indicado na notificação.
§ 2º Os procedimentos previstos neste artigo não configuram início de
ação fiscal e não afastam os efeitos da espontaneidade de que trata o
artigo 47-F desta Lei.
§ 3º A adoção dos procedimentos disciplinados neste artigo não
dispensa a aplicação do recolhimento dos acréscimos legais de que
tratam os artigos 47-A, 47-C e 47-D.
§ 4º O decurso do prazo indicado na notificação prevista no § 1º deste
artigo, sem a devida regularização, poderá acarretar o lançamento de
ofício com aplicação das penalidades previstas na legislação.
§ 5º Fica excluída a utilização dos procedimentos previstos
no caput deste artigo nos casos de ação fiscal decorrente de ordem
judicial ou quando presentes práticas indicativas de fraude.
§ 6º A autorregularização não exclui a possibilidade de parcelamento
dos débitos tributários, nos termos da legislação aplicável.
§ 7º A autorregularização do contribuinte em recuperação judicial ou
falido será objeto de tratamento diferenciado, conforme dispuser o
regulamento.
§ 8º A previsão de aplicação da autorregularização é prerrogativa da
Administração Tributária que a adotará para grupo de contribuintes,
atividades econômicas ou espécies de infração, conforme disposto em
regulamento e em normas complementares editadas pela Secretaria
de Estado de Fazenda.
Seção II
Da Orientação Tributária
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-N Para incentivar a conformidade tributária, a Secretaria de
Estado de Fazenda: (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
- deverá manter serviço gratuito de orientação e informação ao
contribuinte;
II - poderá realizar campanhas educativas sobre direitos, garantias e
obrigações do contribuinte, inclusive no que se refere à existência de
eventuais pendências sobre obrigações tributárias;
III - poderá manter programa de educação tributária.
CAPÍTULO XIV-H
DA MEDIDA CAUTELAR FISCAL
(Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Art. 47-O Verificada a ocorrência de evento descrito nos incisos do
artigo 2º da Lei Federal nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992, a Secretaria
de Estado de Fazenda poderá solicitar à Procuradoria-Geral do
Estado, que, se for o caso, seja requerida medida cautelar fiscal
contra o sujeito passivo. (Acrescentado pela Lei 10.978/19)
Parágrafo único O regulamento desta Lei disciplinará os
procedimentos a serem observados pelos órgãos mencionados
no caput deste artigo, para fins de requerimento da medida cautelar
fiscal.
CAPÍTULO XIV-I
DAS DISPOSIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS RELATIVAS AO REGIME
DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA APLICADO NAS OPERAÇÕES
COM COMBUSTÍVEIS
(Acrescentado pela Lei 11.992/2022, efeitos a partir de 1º de abril de 2023)
Seção I
Das Disposições Iniciais
Subseção I
Das Convenções
Art. 47-P Para cumprimento de obrigação assumida pelos Estados e
pelo Distrito Federal, no Acordo de Conciliação, firmado nos Autos da
Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 984,
homologado pelo Plenário do STF, com fundamento em disposições
da Lei Complementar Federal nº 192, de 11 de março de 2022, que
implicou a celebração, no âmbito do Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, do Convênio ICMS 199, de 22 de dezembro de
2022, publicado no Diário Oficial da União de 23 de dezembro de
2022, as operações com diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo,
inclusive o derivado do gás natural, passam a ser tributadas nos
termos deste capítulo.
§ 1º Nos termos da Lei Complementar Federal nº 192, de 11 de março
de 2022, a partir de 1° de maio de 2023, nas operações com diesel,
biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás
natural, aplica-se o regime de tributação monofásica do ICMS. (Nova
redação dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 1º Nos termos da Lei Complementar Federal nº 192/2022, a
partir de 1º de abril de 2023, nas operações com diesel,
biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do
gás natural, aplica-se o regime de tributação monofásica do
ICMS.
§ 2º Para os fins deste capítulo, serão utilizadas as seguintes siglas:
I - B100: Biodiesel;
II - Óleo Diesel A: combustível puro, sem adição de B100;
III - Óleo Diesel B: combustível obtido da mistura de óleo diesel A com
B100;
IV - GLP: gás liquefeito de petróleo;
V - GLGN: gás liquefeito de gás natural;
VI - GLGNi: gás liquefeito de gás natural importado;
VII - GLGNn: gás liquefeito de gás natural nacional;
VIII - GLP/GLGN: denominação para quaisquer composições que
contenham GLP e/ou GLGNn e/ou GLGNi, em quaisquer percentuais;
IX - TRR: transportador revendedor retalhista;
X - CPQ: central de matéria-prima petroquímica;
XI - UPGN: unidade de processamento de gás natural ou
estabelecimento produtor e industrial a ele equiparado, definido e
autorizado por órgão federal competente;
XII - UF e UFs: unidade federada e unidades federadas,
respectivamente.
§ 3º Para os fins deste capítulo, as referências feitas a "combustíveis"
ou a "combustível" compreendem, exclusivamente, "o diesel, o
biodiesel e o gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás
natural" ou cada um desses produtos isoladamente, conforme o caso.
§ 4º Este capítulo produzirá efeitos para as operações com Óleo
Diesel A, B100, Óleo Diesel B, GLP, GLGNn, GLGNi e GLP/GLGN até
enquanto vigorarem as disposições da Lei Complementar Federal n
192/2022 e/ou do Acordo de Conciliação, firmado nos Autos da Ação
de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 984.
§ 5º Em relação às operações disciplinadas pelas disposições deste
capítulo, fica suspensa a aplicação dos preceitos desta Lei, que com
elas forem incompatíveis, assegurada a observância dos demais que
não as contrariarem.
Subseção II
Das Premissas para a Tributação Monofásica
Art. 47-Q Nos termos deste capítulo, o ICMS incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, nas operações, ainda que iniciadas
no exterior, com diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive
o derivado do gás natural.
Art. 47-R Para todos os efeitos deste capítulo, nos termos da Lei
Complementar Federal nº 192/2022, serão observadas as seguintes
disposições:
I - em relação a cada combustível, as alíquotas serão uniformes em
todo o território nacional;
II - em relação a cada combustível, as alíquotas serão específicas (ad
rem) por unidade de medida (litro ou quilograma);
III - não se aplicará o disposto na alínea b do inciso X do § 2° do artigo
155 da Constituição Federal de 1988;
IV - nas operações com óleo diesel A ou com GLP, o imposto caberá à
UF onde ocorrer o consumo;
V - nas operações interestaduais com B100 ou com GLGN, inclusive o
contido nas misturas de GLP/GLGN, destinadas a não contribuinte, o
imposto caberá à UF de origem; (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023,
efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
V - nas operações interestaduais com B100 ou com GLGN,
destinadas a não contribuinte, o imposto caberá à UF de
origem;
VI - nas operações interestaduais com B100 ou com GLGN, entre
contribuintes, o imposto será repartido entre a UF de origem e a UF de
destino, nas proporções fixadas no Convênio ICMS 199/2022,
conforme a origem da mercadoria, se nacional ou importada, e,
também, conforme as UFs de origem e de efetivo consumo;
VII - na operação com óleo diesel B:
a) o imposto da parcela de óleo diesel A, contido na mistura, caberá à
UF onde ocorrer o consumo; e
b) o imposto da parcela do B100, contido na mistura, será repartido
entre a UF de origem e a UF de destino nas proporções definidas no
Convênio ICMS 199/2022;
VIII - nas operações com GLP/GLGN, entre contribuintes:
a) o imposto da parcela de GLP, contido na mistura, caberá à UF onde
ocorrer o consumo; e
b) o imposto da parcela de GLGN, contido na mistura, será repartido
entre as UFs de origem e de destino nas proporções definidas no
Convênio ICMS 199/2022.
Subseção III
Dos Contribuintes
Art. 47-S Nos termos da Lei Complementar Federal nº 192/2022, são
contribuintes do imposto nas hipóteses de que trata este capítulo:
I - o produtor nacional de biocombustíveis;
II - a refinaria de petróleo e suas bases;
III - a CPQ;
IV - a UPGN;
V - o formulador de combustíveis;
VI - o importador de combustíveis.
Parágrafo único O disposto neste artigo também se aplica ao
distribuidor dos combustíveis em suas operações como importador.
Subseção IV
Da Incidência e do Fato Gerador
Art. 47-T Nos termos da Lei Complementar Federal nº 192/22, o
imposto incidirá uma única vez sobre as operações com combustíveis,
considerando-se ocorrido o fato gerador no momento:
I - do desembaraço aduaneiro do combustível, nas operações de
importação;
II - da saída do combustível de estabelecimento de contribuinte,
exceto se importado.
§ 1º Não se considera fato gerador do imposto a comercialização do
combustível à temperatura ambiente, pelos estabelecimentos
distribuidores, em volume superior ao recebido de seus fornecedores,
faturado a 20º C, decorrente de variação volumétrica, cuja variação
esteja dentro do limite previsto pelo fator de variação do volume - FCV
divulgado em Ato COTEPE/ICMS.
§ 2º O regulamento desta Lei disporá sobre a forma de tributação do
volume que exceder o limite pelo FCV referido no § 1º deste artigo,
respeitado o disposto no Convênio ICMS 199/2022.
§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da constatação
de mercadoria desacobertada de documentação fiscal regulamentar,
nos termos da legislação vigente no território mato-grossense.
Subseção V
Da Inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de Mato
Grosso - CCE/MT
Art. 47-U Para os fins deste título, ficam obrigados a se inscreverem
no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado - CCE/MT a
refinaria de petróleo ou suas bases, o estabelecimento produtor de
biocombustível, a CPQ, a UPGN, o formulador de combustíveis, a
distribuidora dos combustíveis, o distribuidor de GLP, o importador e o
TRR localizados em outra UF que efetuem remessa dos combustíveis
para Mato Grosso ou que adquiram B100 no respectivo território.
Parágrafo único O disposto no caput deste artigo aplica-se também a
contribuinte ou agente da cadeia de comercialização que apenas
receber de seus clientes informações relativas a operações
interestaduais e tiver que registrá-las em conformidade com o previsto
no artigo 47-Z-5.
Art. 47-V A refinaria de petróleo ou suas bases, a CPQ, a UPGN e o
Formulador de Combustíveis deverão inscrever-se no cadastro de
contribuintes de Mato Grosso, quando, em razão das disposições
contidas na Seção V, estiverem obrigados a efetuar repasse do
imposto a este Estado.
Seção II
Do Cálculo do Imposto Retido e do Momento do Pagamento
Subseção I
Da Alíquota do ICMS
Art. 47-W Para fins do disposto neste capítulo, as alíquotas do ICMS
ficam instituídas e fixadas, nos termos do inciso IV do § 4º do artigo
155 da Constituição Federal, nos seguintes valores:
I - para o diesel e o biodiesel, em R$ 0,9456 (nove mil, quatrocentos e
cinquenta e seis décimos milésimos de real);
II - para o GLP/GLGN, inclusive o derivado do gás natural, em R$
1,2571 (um inteiro e dois mil, quinhentos e setenta e um décimos
milésimos de real).
Parágrafo único As alíquotas de que trata o caput deste artigo são
fixadas em quilograma para GLP/GLGN e em litro para o diesel e o
biodiesel.
Subseção II
Da Base de Cálculo do ICMS
Art. 47-X As operações com Óleo Diesel A têm como base de cálculo
o volume do combustível convertido a 20º Celsius, faturado pelo
contribuinte.
Art. 47-Y O valor do imposto, nos termos deste capítulo,
corresponderá à multiplicação da alíquota específica do combustível
pelo peso ou volume do combustível.
Subseção III
Do Momento do Pagamento do Imposto
Art. 47-Z O imposto incidente, nos termos deste capítulo, deverá ser
recolhido:
I - nas operações de importação, no momento do desembaraço
aduaneiro, a crédito da UF:
a) do importador de Óleo Diesel A:
1) correspondente a 100% (cem por cento) do imposto sobre o Óleo
Diesel A; e
2) correspondente à proporção do imposto sobre o B100 que vier a
compor a saída futura da mistura de Óleo Diesel B devida à UF de
destino, definida pelo Convênio ICMS 199/2022; (Nova redação dada pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
2) correspondente a 100% (cem por cento) do imposto sobre o
B100 que vier a compor a saída futura da mistura de Óleo
Diesel B;
b) do importador de GLP, de GLGN ou de GLP/GLGN: correspondente
a 100% (cem por cento) do imposto;
c) do importador de B100, correspondente à proporção do imposto
sobre o B100 que vier a compor a saída futura da mistura de Óleo
Diesel B devida à UF de origem, definida pelo Convênio ICMS
199/2022; (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
II - nas operações de saídas de Óleo Diesel A, de B100, de Óleo
Diesel B, de GLGN, de GLP e de GLP/GLGN, realizadas pela refinaria
de petróleo ou suas bases, pela CPQ, pela UPGN e pelo formulador
de combustíveis, a crédito da UF de origem e/ou destino, respeitados
os prazos e as proporções definidas pelo Convênio ICMS 199/2022,
bem como o disposto no artigo 47-Z-1.
III - nas operações de saídas realizadas pelo produtor nacional de
biocombustíveis, a crédito da UF de origem do B100, respeitados os
prazos e as proporções definidas pelo Convênio ICMS 199/2022, bem
como o disposto no art. 47-Z-1. (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a
partir de 1º.05.2023).
§ 1º Fica diferido o recolhimento do imposto nas operações de
importação de Óleo Diesel A, inclusive a parcela retida sobre o B100
que vier a compor a mistura do Óleo Diesel B, de GLP e de GLGN,
realizadas pela refinaria de petróleo e pela CPQ, devendo ser
recolhido por ocasião da operação subsequente, devidamente
tributada nos termos deste Capítulo. (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023,
efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 1º Fica diferido o recolhimento do imposto nas operações de
importação de óleo diesel A, GLP e GLGN realizadas pela
refinaria de petróleo e suas bases, pela CPQ, pela UPGN e
pelo formulador de combustíveis, devendo ser recolhido por
ocasião da operação subsequente.
§ 1º -A Tratando-se de bases vinculadas à refinaria de petróleo, o
diferimento no recolhimento do imposto nas operações de importação
dos produtos mencionados no § 1º deste artigo somente ocorrerá se a
importação for realizada na unidade federada onde houver instalada
refinaria de petróleo, assim entendida como a pessoa jurídica com
uma ou mais instalações de refino de petróleo autorizadas pela
ANP. (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
§ 2º (revogado) (Revogado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 2º Fica diferido o recolhimento do imposto nas operações de
importação e nas operações de saída de B100 dos
estabelecimentos produtores, devendo ser recolhidos nos
termos deste artigo e do artigo 47-Z-1.
§ 3º À exceção do § 1° deste artigo, fica vedada a concessão de
tratamento tributário que dispense o recolhimento do imposto no
desembaraço aduaneiro dos combustíveis de que trata este Capítulo
em relação às operações realizadas pelo importador e pelo distribuidor
de combustíveis, definidas no Convênio ICMS 199/2022. (Nova redação
dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 3º À exceção dos §§ 1° e 2° deste artigo, fica vedada a
concessão de tratamento tributário que dispense o
recolhimento do imposto no desembaraço aduaneiro dos
combustíveis de que trata este capítulo em relação às
operações realizadas pelo importador e pelo distribuidor de
combustíveis.
§ 4º Fica diferido o recolhimento do imposto nas operações de
transferência, entre estabelecimentos de mesma titularidade, com
Óleo Diesel A, com GLP e com GLGN, realizadas pela refinaria de
petróleo e suas bases, pela CPQ e pela UPGN, devendo ser recolhido
por ocasião da operação subsequente, devidamente tributada nos
termos deste Capítulo. (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de
1º.05.2023)
§ 5º A aplicação do diferimento nas hipóteses tratadas nos §§ 1° e 4°
deste artigo fica condicionada ao atendimento aos requisitos
estabelecidos no Convênio ICMS 199/2022. (Acrescentado pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
§ 6º O não atendimento pelo estabelecimento aos requisitos fixados
no Convênio ICMS 199/2022 para fins de aplicação do diferimento nas
hipóteses tratadas nos §§ 1° e 4° deste artigo: (Acrescentado pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
I - implicará a obrigatoriedade de efetuar o recolhimento do imposto,
conforme o caso, no momento do desembaraço aduaneiro ou na saída
do estabelecimento;
II - impedirá a refinaria de petróleo e suas bases, a CPQ e a UPGN de
efetuar a retenção do imposto por ocasião da operação subsequente
de Óleo Diesel A, de GLP e de GLGN, se o produto tiver sido
adquirido com o imposto retido.
Art. 47-Z-1 Fica atribuída à refinaria de petróleo ou suas bases, à
CPQ, à UPGN, ao Formulador de Combustíveis e ao importador, nas
operações com Óleo Diesel A, a responsabilidade pela retenção e
pelo recolhimento do ICMS incidente nas importações de B100 ou
sobre as saídas do estabelecimento produtor de B100 do valor devido
à UF de destino, correspondente à proporção definida pelo Convênio
ICMS 199/2022. (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de
1º.05.2023)
Redação Original.
Art. 47-Z-1 Fica atribuída à refinaria de petróleo ou suas
bases, à CPQ, à UPGN, ao Formulador de Combustíveis e ao
importador, nas operações com Óleo Diesel A, a
responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS
incidente nas importações de B100 ou sobre as saídas do
estabelecimento produtor de B100.
§ 1º O valor do imposto de que trata este artigo deverá ser retido
concomitantemente com o imposto devido pelas operações com Óleo
Diesel A e informado nos campos próprios do documento fiscal, de
forma que componha integralmente o imposto devido às UFs de
destino do Óleo Diesel B resultante da mistura. (Nova redação dada pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 1º O valor do imposto de que trata este artigo deverá ser
retido englobadamente com o imposto devido pelas operações
com Óleo Diesel A, de forma que componha integralmente o
imposto devido às UFs de destino do Óleo Diesel B resultante
da mistura, e o imposto devido às UFs de origem do B100.
§ 2º Para o cálculo e recolhimento do imposto retido de que trata este
artigo deverão ser observadas as disposições previstas no Convênio
ICMS 199/2022, inclusive quanto à proporção definida para as UFs de
origem e de destino.
Art. 47-Z-2 O recolhimento do imposto referente às operações de que
trata este capítulo deverá ser efetuado:
I - pela refinaria de petróleo ou suas bases, pela CPQ, pela UPGN e
pelo Formulador de Combustíveis, decorrente de suas operações
próprias com Óleo Diesel A, bem como com o referido produto
importado por outros contribuintes, a crédito da UF da origem, do
destino do Óleo Diesel B e/ou da localização do importador, conforme
definido no Convênio ICMS 199/2022, inclusive quanto às respectivas
proporções, respeitado, ainda, o disposto no art. 47-Z-1;(Nova redação
dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
I - pela refinaria de petróleo ou suas bases, pela CPQ, pela
UPGN e pelo Formulador de Combustíveis, decorrente de suas
operações próprias com Óleo Diesel A, bem como da
importação do referido produto, a crédito da UF da origem, do
destino e/ou da localização do importador, conforme definido
no Convênio ICMS 199/2022, inclusive quanto às respectivas
proporções, respeitado, ainda, o disposto no artigo 47-Z-1;
II - pela refinaria de petróleo ou suas bases, pela CPQ e pela UPGN,
decorrente de suas operações próprias com GLP, GLGN e
GLP/GLGN, bem como com os referidos produtos importados, a
crédito da UF da origem, do destino e/ou da localização do importador,
conforme definido no Convênio ICMS 199/2022, inclusive quanto às
respectivas proporções, respeitado, ainda, em cada caso, o disposto
no art. 47-Z; (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
II - pela refinaria de petróleo ou suas bases, pela CPQ e pela
UPGN, decorrente de suas operações próprias com GLP,
GLGN e GLP/GLGN, bem como da importação dos referidos
produtos, a crédito da UF da origem, do destino e/ou da
localização do importador, conforme definido no Convênio
ICMS 199/2022, inclusive quanto às respectivas proporções,
respeitado, ainda, em cada caso, o disposto nos artigos 47-Z.
III - pelo importador ou produtor nacional de biocombustível em
relação ao ICMS devido à UF de origem, conforme definido no
Convênio ICMS 199/2022, inclusive quanto às respectivas proporções,
respeitado, ainda, o disposto no art. 47-Z. (Acrescentado pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Seção III
Da Impossibilidade de Apropriação de Crédito no Regime de
Tributação Monofásica
Art. 47-Z-3 Em face das características do regime de tributação
monofásica, incompatível com o regime geral de apuração do imposto,
fica vedada a apropriação de créditos das operações e prestações
antecedentes às saídas de Óleo Diesel A, de B100, de GLP e de
GLGN, qualquer que seja a sua natureza, ficando o contribuinte
obrigado a promover o devido estorno na proporção das saídas dos
referidos produtos.
Seção IV
Das Operações Subsequentes às Operações Tributadas e dos
Procedimentos da Refinaria de Petróleo ou suas Bases, da CPQ,
da UPGN e do Formulador de Combustíveis
(Nova redação dada a seção IV pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
Seção IV
Das Operações Subsequentes à Operação Tributada com Combustíveis Derivados de
Petróleo e dos Procedimentos da Refinaria de Petróleo ou suas Bases, da CPQ, da UPGN
e do Formulador de Combustíveis
Art. 47-Z-4 Respeitado o disposto no Convênio ICMS 199/2022, o
regulamento desta Lei disporá sobre as obrigações relativas às
operações subsequentes à tributação monofásica, com combustível
derivado de petróleo e com GLGN e com B100, inclusive àquelas com
atribuição de responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do
ICMS incidente sobre as importações ou sobre as saídas do
estabelecimento produtor de B100, bem como sobre os procedimentos
e critérios para controle da apuração do imposto, repasse, dedução às
UFs e rejeição das deduções.
§ 1º A refinaria de petróleo ou suas bases, a CPQ, a UPGN e o
Formulador de Combustíveis que efetuarem a dedução, em relação ao
ICMS recolhido por outro sujeito passivo, sem a observância das
disposições do Convênio ICMS 199/2022, será responsável pelo valor
deduzido indevidamente e respectivos acréscimos.
§ 1º-A Se o imposto cobrado por tributação monofásica e retido por
atribuição de responsabilidade for insuficiente para comportar a
dedução do valor a ser repassado às UFs de origem e de destino, a
dedução poderá ser compensada nas hipóteses arroladas no
Convênio ICMS 199/2022. (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de
1º.05.2023)
§ 2º Para efeitos de recolhimento ou repasse à UF de destino, fica
presumido o consumo interno na UF destinatária dos produtos, caso
não seja informada subsequente operação interestadual no mesmo
período. (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 2º Para efeitos de repasses à UF de destino, fica presumido
o consumo interno na UF destinatária dos produtos, caso não
seja informada subsequente operação interestadual no mesmo
período.
§ 3º Para efeito do cálculo do imposto a ser recolhido ou repassado às
UFs de origem do B100 ou do GLGN e de consumo dos combustíveis
derivados de petróleo, do GLGN e do B100 contido na mistura do Óleo
Diesel B, serão consideradas as alíquotas específicas vigentes na
data da operação tributada. (Nova redação dada pela Lei 12.159/2023, efeitos a
partir de 1º.05.2023)
Redação Original.
§ 3º Para efeito do cálculo do imposto a ser repassado às UFs
de origem do B100 e de consumo dos combustíveis derivados
de petróleo e do B100 contido na mistura do Óleo Diesel B,
serão consideradas as alíquotas específicas vigentes na data
da operação tributada.
§ 4º Para o cálculo do imposto retido a ser recolhido ou repassado
sobre a parcela do B100 contido na mistura, em favor da UF de
consumo, considera-se como data da operação tributada aquela na
qual houver a retenção do imposto, nos termos do Convênio ICMS
199/2022, observado, ainda, o disposto no art. 47-Z-1. (Acrescentado pela
Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
§ 5º A indicação da alíquota específica nas notas fiscais de saídas,
observados os §§ 3° e 4° deste artigo, deverá ser feita com base na
média ponderada da alíquota específica apurada no prazo e em
relação ao período definidos no Convênio ICMS
199/2022. (Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
§ 6º O disposto nesta Seção aplica-se também ao estabelecimento
que tiver recebido combustível derivado de petróleo, B100 ou GLGN
de estabelecimento que tiver importado ou recebido o referido produto
diretamente do contribuinte sujeito passivo da tributação monofásica.
(Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Art. 47-Z-5 Para fins de apuração do imposto, repasse e dedução às
UFs de origem e de destino, conforme o caso, a refinaria de petróleo
ou suas bases, a CPQ, a UPGN e o Formulador de Combustíveis
deverão prestar as informações relativas às operações com
combustíveis derivados de petróleo, GLGN e B100, por meio do
sistema eletrônico específico e na forma definida no Convênio ICMS
199/2022.
§ 1º A utilização do programa de computador definido pelo Convênio
ICMS 199/2022 é obrigatória, devendo o sujeito passivo por tributação
monofásica, o responsável por atribuição de responsabilidade e os
estabelecimentos que realizarem operações subsequentes com
combustíveis derivados de petróleo ou GLGN ou adquirirem B100
procederem à entrega das informações relativas às mencionadas
operações por transmissão eletrônica de dados.
§ 2º Os bancos de dados utilizados para a geração das informações
em decorrência do disposto neste artigo deverão ser mantidos pelo
contribuinte, em meio magnético, pelo prazo decadencial.
§ 3º A entrega de relatórios extemporâneos a outros
estabelecimentos, a contribuintes, à refinaria de petróleo ou às suas
bases, à CPQ, à UPGN e ao Formulador de Combustíveis que
implique repasse/dedução não autorizado por ofício da UF, sujeitará o
estabelecimento ou contribuinte ao ressarcimento do imposto
deduzido e acréscimos legais.
Seção V
Das Demais Disposições
Art. 47-Z-6 O disposto na Seção III deste capítulo não exclui a
responsabilidade do TRR, da distribuidora de combustíveis, do
distribuidor de GLP, do importador, da refinaria de petróleo ou suas
bases, da CPQ, da UPGN e do Formulador de Combustíveis, pela
omissão ou pela apresentação de informações falsas ou inexatas,
ficando o responsável pela omissão ou pelas informações falsas ou
inexatas sujeito às penalidades previstas no artigo 47-E desta Lei,
sem prejuízo do recolhimento do imposto devido e seus respectivos
acréscimos.
Art. 47-Z-7 O estabelecimento que realizar operação interestadual
subsequente à tributação monofásica com combustíveis derivados de
petróleo, com GLGN e com B100 será responsável solidário, nos
termos da legislação deste Estado, pelo recolhimento do imposto
devido, inclusive seus acréscimos legais, se este, por qualquer motivo,
não tiver sido objeto de cobrança ou recolhimento, ou se a operação
não tiver sido informada ao responsável pelo repasse, nas formas e
prazos definidos de acordo com o disposto na Seção III.
Art. 47-Z-8 O TRR, a distribuidora de combustíveis, o distribuidor de
GLP ou o importador responderá pelo recolhimento dos acréscimos
legais previstos na legislação deste Estado, em relação ao imposto
que lhe for destinado, na hipótese de entrega das informações fora
dos prazos estabelecidos no Convênio ICMS 199/2022.
Art. 47-Z-9 Na falta da inscrição estadual, fica atribuída à refinaria de
petróleo ou suas bases, à CPQ, à UPGN, ao Formulador de
Combustíveis, à distribuidora de combustíveis, ao distribuidor de GLP,
ao importador ou ao TRR, por ocasião da saída do produto de seu
estabelecimento, destinado a este Estado, a responsabilidade pelo
recolhimento, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos
Estaduais - GNRE, do imposto devido a Mato Grosso, devendo a via
específica da GNRE e do comprovante de seu recolhimento
acompanhar o seu transporte.
§ 1º Na hipótese do caput deste artigo, se a refinaria de petróleo ou
suas bases, a CPQ, a UPGN ou o formulador de Combustíveis tiverem
efetuado o repasse na forma prevista no Convênio ICMS 199/2022, o
remetente da mercadoria poderá solicitar, nos termos previstos na
legislação estadual, a restituição do imposto que tiver sido pago em
decorrência da aquisição do produto, inclusive da parcela cobrada
antecipadamente por tributação monofásica, desde que atendidos os
requisitos exigidos no referido Convênio.
§ 2º Fica atribuída ao destinatário da mercadoria a responsabilidade
pelo recolhimento do imposto e seus acréscimos legais quando,
notificado, deixar de apresentar a cópia da GNRE e/ou do
comprovante de pagamento de que trata o caput deste artigo, hipótese
em que será cobrado o ICMS incidente nas operações com a
mercadoria adquirida, ressalvado o direito do remetente à restituição
da parcela do imposto efetivamente repassado nos termos do § 1°
também deste artigo.
Art. 47-Z-10 Respeitados os procedimentos fixados nos Convênios
ICMS 199/2022, o contribuinte responsável pelas informações que
motivarem a rejeição de dedução será responsável pelo repasse
glosado e respectivos acréscimos legais.
§ 1º A refinaria de petróleo ou suas bases, a CPQ, a UPGN ou o
Formulador de Combustíveis que efetuarem a dedução, após a
notificação da respectiva rejeição, serão responsáveis pelo valor
deduzido indevidamente e respectivos acréscimos legais.
§ 2º A refinaria de petróleo ou suas bases, a CPQ, a UPGN ou o
Formulador de Combustíveis que deixarem de efetuar repasse em
hipóteses não previstas no Convênio ICMS 199/2022 serão
responsáveis pelo valor não repassado e respectivos acréscimos
legais.
Seção VII
Das Disposições Transitórias
(Acrescentado pela Lei 12.159/2023, efeitos a partir de 1º.05.2023)
Art. 47-Z-11 No mês de maio de 2023, para os combustíveis de que
trata este Capítulo, existentes em estoque com ICMS retido
anteriormente por substituição tributária (ICMS/ST), os
estabelecimentos deverão ajustar suas declarações, efetuando a
transposição dos estoques de forma a zerar os valores de ICMS/ST
retidos e compor os valores de ICMS sobre os estoques como
cobrados por tributação monofásica, conforme alíquotas específicas
aprovadas.
Parágrafo único A transposição dos estoques gravados com ICMS/ST
para ICMS cobrado anteriormente por tributação monofásica será
definitiva, não dando direito a ressarcimento nem gerando obrigação
de recolhimento complementar em virtude da diferença de carga
tributária retida por substituição tributária e calculada nos termos deste
Capítulo.
Art. 47-Z-12 Observado o disposto no regulamento desta Lei:
I - nos meses de maio e junho de 2023:
a) em substituição à previsão do § 5° do art. 47-Z-4, para indicação da
alíquota específica nas notas fiscais de saídas, deverá ser utilizado o
valor definido no art. 47-W;
b) em substituição à previsão do § 2° da cláusula segunda do
Convênio ICMS 199/2022, para fins de indicação na nota fiscal,
deverá ser considerada a UF do emitente para 100% (cem por cento)
do produto;
c) documentos, declarações e escriturações fiscais poderão ser
geradas com utilização de solução sistêmica contingencial, em face
das operações com os combustíveis previstos neste Capítulo;
II - no mês de maio de 2023, para cumprimento da previsão do § 3° da
cláusula segunda do Convênio ICMS 199/2022, os distribuidores de
gás poderão utilizar os percentuais apurados nos termos do Convênio
ICMS 199/2022.
Art. 47-Z-13 Fica o Poder Executivo autorizado a, mediante edição de
decreto, adequar, em caráter precário, a legislação mato-grossense
para recepcionar as alterações do Convênio ICMS 199/2022.
§ 1º O decreto editado nos termos deste artigo não dispensa o
encaminhamento do correspondente projeto de lei à Assembleia
Legislativa, em prazo não superior a 30 (trinta) dias, contados da
respectiva publicação.
§ 2º As referências contidas neste Capítulo ao Convênio ICMS
199/2022 poderão ser substituídas por outro, eventualmente celebrado
no âmbito do CONFAZ, em sua substituição, para dar efetividade ao
Acordo de Conciliação, firmado nos Autos da Ação de Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental 984, homologado pelo
Plenário do STF
CAPÍTULO XV
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 48 A partir de 16 de setembro de 1996, data da publicação da Lei
Complementar nº 87:
I - o imposto não incide sobre operações que destinem ao exterior
mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados
semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviços para o
exterior;
II - dão direito de crédito, que não será objeto de estorno, as
mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou
consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas,
inclusive semi-elaboradas, destinadas ao exterior.
Art. 49 Na aplicação do art. 25, observar-se-á o seguinte, respeitados
os prazos fixados para cada hipótese: (Nova redação dada ao caput pela
Lei 7.364/00)
Redação original.
Art. 49 Na aplicação do artigo 25, observar-se-á o seguinte:
I - no período compreendido entre 1° de janeiro de 2001 e 31 de
dezembro de 2032 somente dará direito a crédito a entrada de energia
elétrica no estabelecimento: (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação anterior dada pela Lei 9.482/10.
I - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2020, somente dará direito a crédito a entrada
de energia elétrica no estabelecimento:
Redação anterior dada pela Lei 8.978/08.
I – no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2010, somente dará direito a crédito a entrada
de energia elétrica no estabelecimento:
Redação anterior dada pela Lei 7.882/02.
I – no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2007, somente dará direito a crédito a entrada
de energia elétrica no estabelecimento:
Redaçãoanterior dada ao caput pela Lei 7.364/00.
I - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2002, somente dará direito a crédito a entrada
de energia elétrica no estabelecimento:
Redação original.
I - a energia elétrica usada ou consumida no estabelecimento
dá direito de crédito a partir de 1º de novembro de 1996, data
da entrada em vigor da Lei Complementar nº 87, de 13 de
setembro de 1996;
a) quando for objeto de saída de energia elétrica;
b) quando consumida no processo de industrialização;
c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação
para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações
totais.
II - a energia elétrica usada ou consumida no estabelecimento dá
direito de crédito: (Nova redação dada ao caput pela Lei 7.364/00)
Redação original.
II - somente dão direito de crédito as mercadorias destinadas
ao ativo permanente do estabelecimento, nele entradas a partir
da mesma data prevista no inciso anterior.
a) no período compreendido entre 1º de novembro de 1996 e 31 de
dezembro de 2000;
b) a partir de 1° de janeiro de 2033; (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação anterior dada pela Lei 9.482/10.
b) a partir de 1º de janeiro de 2021;
Redação anterior dada pela Lei 8.978/08.
b) a partir de 1º de janeiro de 2011;
Redação anterior dada pela Lei 7.882/02.
b) a partir de 1º de janeiro de 2008;
Redação original.
b) a partir de 1º de janeiro de 2003.
III - somente dão direito de crédito as mercadorias destinadas ao ativo
permanente do estabelecimento, nele entradas a partir de 1º de
novembro de 1996;
IV - no período compreendido entre 1° de janeiro de 2001 e 31 de
dezembro de 2032 somente dará direito a crédito o recebimento de
serviços de comunicação utilizados no estabelecimento: (Nova redação
dada pela Lei 11.081/2020)
Redação anterior dada pela Lei 9.482/10.
IV - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2020, somente dará direito a crédito o
recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
Redação anterior dada pela Lei 8.978/08.
IV – no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2010, somente dará direito a crédito o
recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
Redação anterior dada pela Lei 7.882/02.
IV – no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2007, somente dará direito a crédito o
recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
Redação original.
IV - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31
de dezembro de 2002, somente dará direito a crédito o
recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma
natureza;
b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação
para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações
totais.
V - o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
estabelecimento:
a) no período compreendido entre 1º de novembro de 1996 e 31 de
dezembro de 2000;
b) a partir de 1° de janeiro de 2033. (Nova redação dada pela Lei 11.081/2020)
Redação anterior dada pela Lei 9.482/10.
b) a partir de 1º de janeiro de 2021.
Redação anterior dada pela Lei 8.978/08.
b) a partir de 1º de janeiro de 2011.
Redação anterior dada pela Lei 7.882/02.
b) a partir de 1º de janeiro de 2008;
Redação original.
b) a partir de 1º de dezembro de 2003.
Parágrafo único Os termos finais dos prazos previstos no caput do
inciso I e no caput do inciso IV, bem como dos termos de início
previstos na alínea b do inciso II e na alínea b do inciso V, todos
do caput deste artigo, serão atualizados conforme os prazos previstos
no artigo 33 da Lei Complementar (Federal) nº 87, de 13 de setembro
de 1996, e respectivas alterações e/ou atualizações. (Acrescentado pela
Lei 11.081/2020)
Art. 49-A Para efeito do disposto nos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°,
em combinação com o § 5° do Art. 15, e, ainda, na hipótese da alínea
"e" do inciso II do Art. 14, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final, não contribuinte do
ICMS, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e
a interestadual será partilhado entre as unidades federadas de origem
e de destino, cabendo à unidade federada: (Acrescentado pela Lei 10.337/15,
efeitos a partir de 1º/01/2016)
I - de destino:
a) no ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;
d) a partir de 2019: 100% (cem por cento) do montante apurado;
II - de origem:
a) no ano de 2016: 60% (sessenta por cento) do montante apurado;
b) no ano de 2017: 40% (quarenta por cento) do montante apurado;
c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado;
d) a partir de 2019: zero.
§ 1º A forma e prazos de recolhimento das parcelas do imposto
devidas ao Estado de Mato Grosso, nos termos deste artigo, serão
disciplinados no regulamento desta Lei e em normas complementares
editadas no âmbito da Secretaria Adjunta da Receita Pública da
Secretaria de Estado de Fazenda. (Acrescentado pela Lei 10.337/15, efeitos a
partir de 1º/01/2016)
§ 2º O adicional devido ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação
da Pobreza, nos termos do § 1° do Art. 82 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, será recolhido
integralmente para a unidade federada de destino. (Acrescentado pela
Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
§ 3º Quando o destinatário do bem, mercadoria ou serviço,
consumidor final, não contribuinte do imposto, estiver localizado neste
Estado, para fins do cálculo do valor devido ao Fundo Estadual de
Combate e Erradicação da Pobreza, deverão ser observadas as
disposições dos incisos I e II do § 6° do Art. 15. (Acrescentado pela
Lei 10.337/15, efeitos a partir de 1º/01/2016)
Art. 50 As referências feitas aos Estados nesta lei entendem-se feitas
também ao Distrito Federal.
Art. 50-A Ressalvada expressa determinação em contrário, as
disposições desta lei pertinentes a documentos fiscais e a livros fiscais
aplicam-se, respectivamente, também em relação aos documentos
fiscais emitidos eletronicamente, de existência exclusivamente digital,
e à escrituração fiscal digital. (Acrescentado pela Lei 9.226/09)
Art. 50-B Na respectiva contagem, os prazos fixados em dias, nesta
Lei, no seu regulamento e na legislação complementar relativa ao
ICMS, serão computados com exclusão dos sábados, domingos, bem
como dos feriados e pontos facultativos estaduais. (Acrescentado o art. 50-
B pela Lei 11.081/2020)
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos prazos relativos
ao processo administrativo tributário, de que trata a Lei n° 8.797, de 8
de janeiro de 2008, inclusive aqueles definidos no Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212, de 20 de março de 2014, ou
outro que vier a substituí-lo. (Acrescentado pela Lei 11.081/2020)
§ 2º As disposições do caput e do § 1° deste artigo são de aplicação
obrigatória a partir de 1° de julho de 2020. (Acrescentado pela
Lei 11.081/2020)
Art. 51 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 52 Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº
5.419, de 27 de dezembro de 1988, e suas alterações posteriores.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 30 de dezembro de 1998, 177º da
Independência e 110º da República.