CODIGO DE OBRAS - Lei Ordinária 891 1991
CODIGO DE OBRAS - Lei Ordinária 891 1991
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Versão consolidada, com alterações até o dia 16/12/2015
O Prefeito do Município de Santo Amaro da Imperatriz, Estado de Santa Catarina, Faço saber a todos os
habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte LEI:
TÍTULO I
OBJETO DA LEI
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 1º Esta Lei institui o Código de Obras e Edificações do Município, parte integrante do Plano Físico-
Territorial, estabelecendo normas de projeção e de construção em geral, para o seu território.
Art. 2º Destaca, para rigorosa aplicação, as normas técnicas visando o progressivo aperfeiçoamento da
construção e, voltado precisamente para a paisagem urbana, o aprimoramento da arquitetura das
edificações.
TÍTULO II
DAS NORMAS SOBRE OBRAS
CAPÍTULO I
Art. 3º São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, orientar e executar as obras
no Município de Santo Amaro da Imperatriz, os registrados no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia da 10ª Região e matriculados na Prefeitura na forma desta Lei.
I - requerimento do interessado;
III - prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos ao Município.
§ 1º - Tratando-se de firma coletiva, além dos requisitos dos itens I e II, exigir-se-á prova de sua
constituição no Registro Público competente, do registro do CREA da região e ainda da apresentação da
carteira profissional de seus responsáveis técnicos
§ 2º - Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes sobre a atividade
profissional no respectivo exercício financeiro ou multas.
II - assinatura do profissional e menção da firma de que fizer parte, quando for o caso;
III - anotação dos tributos relativos à profissão, com menção do número e data dos respectivos
recibos;
Art. 6ºSomente os profissionais registrados como determinam os artigos 3º e 4º, e seus parágrafos,
poderão ser responsáveis por projetos, cálculos, memoriais apresentados à Prefeitura ou assumir a
responsabilidade pela execução das obras.
Art. 7º A assinatura dos profissionais nos projetos, cálculos, etc., submetidos à Prefeitura, será
obrigatoriamente precedidas da função que no caso lhe couber, como autor dos projetos ou autor dos
cálculos ou responsável pela execução das obras e sucedida de seu respectivo título.
Art. 8º A responsabilidade pela feitura dos projetos cabe exclusivamente aos profissionais que os
assinarem como autores, e a execução das obras aos que tiverem assinado como seus responsáveis, não
assumindo a Prefeitura em conseqüência da aprovação, qualquer responsabilidade.
Art. 9ºAs penalidades impostas à profissionais de Engenharia e Arquitetura pelo CREA serão observadas
pela Prefeitura no lhe couber.
Art. 11 - Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto,
desde que se requeira, fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra a sua vontade.
CAPÍTULO II
DO PROJETO E DA LICENÇA
Seção I
Das Generalidades
Art. 12 - Todas as obras de construção, acréscimo, modificação ou reforma, superiores a 10 m2, a serem
executadas no Município de Santo Amaro da Imperatriz, bem como, terraplanagem, pavimentação e
drenagem, serão precedidas dos seguintes atoas administrativos:
I - aprovação do projeto;
II - licenciamento da obra.
§ 1º - A aprovação e licenciamento de que trata os incisos I e II poderão ser requeridos
simultaneamente, devendo, neste caso, os projetos estarem de acordo com todas as exigências deste
Código.
§ 2º - Inclui-se no disposto neste artigo todas as obras do Poder Público Municipal, Estadual ou
Federal, tendo o seu exame preferência sobre quaisquer pedidos.
§ 3º - A expedição do Alvará de Licença será obrigatória, assim como a sua afixação no local de obra.
Parágrafo Único - À Prefeitura reserva-se o direito de exigir projeto das obras especificadas nesta
artigo, desde que julgar conveniente.
Art. 15 - Salvo a necessidade do andaime ou tapume, hipótese em que será obrigatória a licença,
poderão ser realizados, independente desta, os pequenos consertos ou reparos em prédios em que não
se alterem ou modifiquem os elementos geométricos de construção, tais como os serviços de pintura,
consertos e assoalhos, esquadrias, paredes, construção de muros, abaixamento de meio-fio e consertos
de pavimentação em passeios.
Parágrafo Único - Inclui-se neste os galpões, desde que comprovada a existência de projeto e a
respectiva licença.
Art. 16 - Serão também admitidos, independente de licença da Prefeitura, nas proximidades da zona
rural, e nela mesma, as pequenas construções para habitação e outros misteres de lavradores,
respeitando o afastamento mínimo de 30 (trinta) metros da testada dos respectivos lotes.
Art. 17 - Nas construções existentes nos logradouros para os quais sejam obrigatório o afastamento do
alinhamento não será permitidas obras de reconstrução parcial ou total, modificação ou acréscimos,
quando tais modificações ou acréscimos estejam localizados na parte atingida pelo afastamento, salvo
quando forem executadas obras que venham a satisfazer a exigência relativa ao afastamento.
Seção II
Do Projeto
§ 1º - O requerimento será assinado pelo proprietário ou, em nome deste, pelo autor do projeto.
§ 2º - a planta da situação a que se refere este artigo deverá conter as seguintes indicações:
IV - orientação.
§ 3º - O projeto de arquitetura a que se refere este artigo deverá constar de plantas, cortes e
elevações, cotados, com sucinta especificação de materiais e indicação dos elementos constitutivos
necessários a sua perfeita compreensão.
Art. 19 - As escalas, a critério do autor do projeto, não dispensarão a indicação das cotas que exprimam
as dimensões dos compartimentos e dos vãos que derem para fora, os afastamentos das linhas limítrofes
do terreno e a altura da construção.
Art. 20 - Durante a execução da obra e antes da concessão do "habite-se", deverá ser exigido pelo setor
competente, para arquivamento, uma coleção de cópias do projeto estrutural, sem e tratando-se de
prédios com mais de dois pavimentos.
Art. 22 -Se o projeto submetido a aprovação apresentar qualquer dúvida, o interessado será notificado
para prestar esclarecimentos.
§ 1º - Se após 08 (oito) dias, da data do recebimento, não for atendida a notificação, será o
requerimento arquivado, juntamente com o projeto.
O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas. A retificação ou correção
Art. 23 -
dos projetos poderá ser feita por meio de ressalvas, com tinta vermelha, rubricadas pelo autor do projeto.
Art. 24 - O projeto de uma construção será examinado em função de sua utilização lógica e não apenas
pela sua denominação em planta.
Seção III
Modificação de Projeto Aprovado
Art. 25 -As alterações de projetos efetuadas após o licenciamento da obra, devem ter sua aprovação
requerida previamente.
Seção IV
Da Licença
Art. 26 - Para obtenção do Alvará de Licença, o interessado apresentará ao setor competente, se não
houver feito, com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes documentos:
I - requerimento;
§ 2º - Os requerimentos de licença de que trata este artigo deverão ser despachados no prazo de 10
(dez) dias, descontada a demora imputável à parte, no atendimento de pedidos de esclarecimentos, em
relação aos quais se observará os dispostos no artigo 22.
Art. 27 - Despachado o requerimento será expedida guia para pagamento dos tributos devidos, após o
que será expedido o respectivo alvará.
Seção V
Validade, Revalidação e Prorrogação do Projeto e da Licença
Art. 28 - A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 02 (dois) anos da data do respectivo despacho,
podendo ser prorrogado por igual período, desde que prescindido de requerimento do engenheiro
responsável.
§ 1º - O tempo de interrupção da obra, desde que requerida à Prefeitura, não será considerado.
§ 2º - Será passível de revalidação, obedecidos os preceitos legais da época e sem qualquer ônus para
o proprietário da obra, o projeto cuja execução tenha ficado na dependência de ação judicial para
retomada do imóvel, nas seguintes condições:
1 - ter a ação judicial início comprovado dentro do período de validade do projeto aprovado;
2 - ter a parte interessada requerido a revalidação no prazo de 01 (um) mês do trânsito em julgado da
sentença concessiva da retomada.
Art. 29 - O licenciamento para início de construção será válido pelo prazo de 03 (três) meses. Finco este
prazo e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá o seu valor.
§ 1º - Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada como iniciada quando promovida
a execução dos serviços com base no projeto aprovado e indispensável a sua implantação imediata.
§ 2º - Esgotado o prazo de licença e não estando concluída a obra, só será prorrogado a licença
mediante o pagamento dos tributos legais.
Seção VI
Das Demolições Voluntárias
Art. 31 - A demolição de qualquer edificação, excetuados apenas os muros de fechamento até 03 (três)
metros de altura, só poderá ser executada mediante licença expedida pelo setor competente.
§ 1º - Tratando-se de edificação com mais de dois pavimentos, ou que tenha mais de oito metros de
altura, a demolição só poderá ser efetuada sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
§ 3º - Qualquer demolição terá profissional responsável que porá em prática todas as medidas
necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários e do público, das benfeitorias do
logradouro e das propriedades vizinhas, o qual orientará sobre o horário, obedecendo o que dispõe o
presente Código na Seção XVI, do título III.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES DURANTE A EXECUÇÃO DAS OBRAS
GENERALIDADES
Art. 32 - Para fins de documentação e fiscalização, os alvarás de alinhamento, nivelamento e licença para
obras em geral, deverão permanecer no local das mesmas, juntamente com o projeto aprovado.
Parágrafo Único - Estes documentos deverão ser protegidos contra a ação do tempo, facilmente
acessíveis à fiscalização da Prefeitura, durante as horas de trabalho.
Salvo o disposto no artigo 14, todas as obras deverão ser executadas de acordo com o projeto
Art. 33 -
aprovado nos seus elementos geométricos essenciais, a saber:
I - altura do edifício;
II - os pés direitos;
III - as espessura das paredes mestras, as ações das vigas, pilares e colunas;
Art. 34 - Durante a execução das obras o profissional responsável deverá por em práticas todas as
medidas possíveis para garantir a segurança dos operários, do público e das propriedades vizinhas e
providenciar para que o leito do logradouro no trecho atingido pelas mesmas obras seja
permanentemente mantido em perfeito estado de limpeza, observando, no que couber, os artigos nº 177
e 186.
§ 1º - Quaisquer detritos caídos das obras e bem assim resíduos de materiais que ficarem sobre
qualquer parte do leito do logradouro público, deverão ser imediatamente recolhidos sendo, caso
necessário, feita a varredura de todo o trecho do mesmo logradouro cuja limpeza ficar prejudicada, além
de irrigação para impedir o levantamento de pó.
§ 2º - O responsável por uma obra porá em prática todas as mediadas possíveis no sentido de evitar
incômodos para a vizinhança pela queda de detritos nas proximidades vizinhas, pela produção de poeira
ou ruído excessivo.
§ 3º - É proibido executar nas obras qualquer serviço que possa perturbar o sossego dos hospitais,
escolas, asilos e estabelecimentos semelhantes, situados na vizinhança, devendo ser realizado em local
distante, sempre que possível, os trabalhos que possam, pelos eu ruído, causar aquela perturbação.
§ 4º - Nas obras situadas nas proximidades dos estabelecimentos referidos no parágrafo anterior e na
vizinhança de casas de residência, é proibido executar, antes das sete horas e depois das 18 horas,
qualquer trabalho que produza ruídos.
Seção II
Do Habite-se e da Aceitação de Obras Parciais
Art. 35 - concluída a construção, o prédio só poderá ser utilizado após concedido o "HABITE-SE" pela
autoridade competente, que só deferirá comprovada a execução da obra de acordo com o projeto
arquitetônico e projetos complementares aprovados.
Parágrafo Único - A concessão do "HABITE-SE" poderá ser gratuita para as obras concluídas com
calçadas.
I - quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houver utilização
independente destas partes;
Seção I
Generalidades
Art. 37 - As infrações às disposições deste Código, serão punidas com as seguintes penas:
I - multa;
II - embargo da obra;
III - demolição;
Parágrafo Único - A aplicação de uma das penas previstas neste artigo, não prejudica a de outro se
cabível.
Art. 38 - O procedimento legal para a verificação das infrações a aplicação das penalidades é o regulado
na legislação municipal de postura.
Seção II
Multas
Art. 39 - Pelas infrações as disposições deste Código, será aplicadas ao construtor ou profissional
responsável pela execução das obras, se o autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso, as
seguintes multas, vinculadas a Unidade de Referência (UR).
I - pelo falseamento de medidas, cotas e demais indicações do projeto;
II - pelo viciamento do projeto, introduzindo-lhe alterações de qualquer espécie:
- ao proprietário.........................10% s/UR
III - pelo início de execução de obra sem limpeza:
- ao proprietário.........................200% s/UR
IV - pela execução de obra em desacordo com o projeto aprovado:
- ao proprietário.........................200% s/UR
- ao profissional responsável e
construtor................................60% s/UR
V - pela falta de projeto aprovado e documentos exigidos no local da obra:
- ao proprietário.........................60% s/UR
- ao construtor...........................60% s/UR
VI - pela inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes:
- ao profissional responsável.............80% s/UR
- ao proprietário.........................80% s/UR
VII - pela paralisação da obra sem comunicação à Prefeitura:
- ao proprietário.........................50% s/UR
VIII - pela desobediência ao embargo municipal:
- ao proprietário.........................300% s/UR
- ao construtor e profissional
responsável...............................100% s/UR
IX - pela ocupação do prédio sem a Prefeitura fornecer o "habite-se":
- ao proprietário.........................300% s/UR
X - concluída a reconstrução ou reforma, se não for requerida a vistoria:
- ao proprietário.........................80% s/UR
XI - quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a necessária prorrogação do
prazo:
- ao proprietário.........................100% s/UR
Art. 39 Pelas infrações às disposições deste Código, serão aplicadas, as seguintes multas, aos respectivos
infratores, vinculadas a Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM:)
- ao proprietário...750 UFRM;
- ao proprietário...200 UFRM;
- ao profissional técnico responsável...60 UFRM;
- ao construtor...60 UFRM;
- ao proprietário...40 UFRM;
- ao construtor...40UFRM;
- ao proprietário...80 UFRM;
- ao construtor...80 UFRM;
- ao proprietário...40 UFRM;
- ao proprietário...300 UFRM;
- ao proprietário...200 UFRM;
- ao proprietário...80 UFRM;
- ao proprietário...100 UFRM;
IV - quando a construção ou instalação estiver sendo executada de maneira a poder resultar perigo
para a sua segurança, à segurança pública ou do pessoal empregado nos diversos serviços;
VI - quando o profissional tiver sofrido suspensão ou cassação da carteira pelo CREA da região;
VIII - falta da Portaria autorizando o parcelamento do solo; (Redação acrescida pela Lei nº 2501/2015)
Art. 42 -O levantamento do embargo só será concedido mediante petição devidamente instruída pela
parte, com a informação do funcionário competente, acerca do cumprimento de todas as exigências que
se relacionarem com a obra ou instalação embargada, e bem assim , satisfeito o pagamento de todos os
emolumentos e multas em que haja o responsável incidido.
Art. 43 - Se ao embargo dever seguir-se a demolição, total ou parcial da obra, ou, em se tratando de risco,
parecer possível evitá-lo, far-se-á a prévia vistoria da mesma, nos termos do artigo 45.
Após a notificação do infrator, concedendo-lhe prazo de 20 (vinte) dias para exercer o direito de
Art. 43-B
ampla defesa, sendo confirmada pela Administração a ocorrência da infração, ser-lhe-à imposta a
penalidade de multa prevista no Artigo 39 desta Lei.
Parágrafo único. A multa deverá ser paga no prazo de 20 (vinte) dias, a contar da notificação de
imposição da penalidade. (Redação acrescida pela Lei nº 2501/2015)
Seção VI
Demolição
Art. 44 - Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes casos:
I - construção clandestina;
III - obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que forem necessárias à
sua segurança~;
IV - construção que ameace ruína e que o proprietário não queira desmanchar ou não possa reparar,
por falta de recursos ou por disposição regulamentar.
Art. 45 - A demolição será precedida de vistoria por uma comissão de 03 (três) engenheiros ou
arquitetos, designados pelo Prefeito.
I - designará dia e hora para a vistoria, fazendo intimar o proprietário para assistir a mesma; não
sendo ele encontrado, far-se-á intimação por edital com prazo de 10 (dez) dias;
III - a cópia do laudo e intimação do proprietário serão entregues mediante recibo, e se não for
encontrado ou se recusar a recebê-los, serão publicados em resumo e afixados no mural da Prefeitura;
IV - no caso de ruína iminente, a vistoria será feita logo, dispensando-se a presença do proprietário, se
não puder ser encontrado de pronto, levando-se a o conhecimento do Prefeito as conclusões do laudo,
para que ordene a demolição.
Seção V
Interdição do Prédio ou Dependência
Um prédio, ou qualquer de suas dependências, poderá ser interditado qualquer tempo, com
Art. 47 -
impedimento de sua ocupação, quando oferecer iminente perigo de caráter público.
Art. 48 - A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria efetuada por
órgão competente.
Parágrafo Único - Não atendida ou não interposto recurso ou indeferido este, tomará o Município as
providências cabíveis.
TÍTULO III
DAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Para fins de aplicação desta Lei, uma construção ou edificação são caracterizadas pela existência
Art. 49 -
do conjunto de elementos construtivos, contínuos em suas três dimensão, com um ou vários acessos às
circulações ao nível do pavimento de acesso.
Art. 50 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isoladas das divisas quando a
área é livre, em torno do volume edificado é contínuo em qualquer que seja o nível do piso considerado.
Art. 51 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada contínua a uma ou mais divisas,
quando a área livre deixar de contornar, continuamente, o volume edificado no nível de qualquer piso.
Art. 52 - Suprimido.
CAPÍTULO II
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES
I - residenciais;
II - não residenciais;
III - mistas
CAPÍTULO III
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Seção I
Generalidades
Art. 54 - As edificações residenciais segundo o tipo de utilização podem ser privativas ou coletivas.
Seção II
Edificações Residenciais Unifamiliares
Art. 56 - Sem prejuízo do que estabelece as demais normas deste Código, as edificações residenciais
unifamiliares ficarão dispensadas da exigência contida no artigo 137.
Seção II
Edificações Residenciais Multifamiliares
Subseção I
Permanentes
1 - proporção mínima de 0,50 m2 (meio metro quadrado) por compartimento habitável, não
podendo, no entanto, ser inferior a 40 m2 (quarenta metros quadrados);
2 - indispensável continuidade, não podendo, pois, o seu dimensionamento ser feito por adição de
áreas parciais isoladas;
3 - obrigatoriedade de nela inscrever uma circunferência com raio mínimo de 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros);
4 - obrigatoriedade de existir uma porção de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua superfície até o
limite máximo de 50% (cinqüenta por cento);
5 - facilidade de acesso através de partes comuns afastadas dos depósitos coletores de lixo e isolados
das passagens de veículos;
Subseção II
Transitórias
Art. 58 - Nas edificações destinadas a hotéis e motéis existirão sempre como partes comuns obrigatórias:
b - sala de estar;
c - compartimento próprio para administração;
Parágrafo Único - As edificações que trata este artigo serão dotadas, ainda, de equipamentos para
extinção de incêndios, de acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros e disposições deste
Código.
Art. 59 - As instalações sanitárias do pessoal de serviço serão independentes e separadas das destinadas
aos hóspedes.
Art. 61 - Sem prejuízo da largura normal do passeio, haverá sempre defronte à entrada principal, área
para desembarque de passageiros, com capacidade mínima para dois automóveis.
A adaptação de qualquer edificação para utilização como hotel terá que atender integralmente
Art. 62 -
todos os dispositivos da presente lei.
CAPÍTULO IV
EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
Seção I
Generalidades
a - uso industrial;
b - locais de reuniões;
c - comércio, negócios e atividades profissionais;
d - estabelecimentos hospitalares e laboratórios;
e - estabelecimentos escolares;
f - usos especiais diversos.
Art. 64 - Uma unidade não residencial terá sempre instalação sanitária privativa.
As edificações não residenciais terão que ter equipamentos para extinção de incêndios, de
Art. 65 -
acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros e disposições deste Código.
Seção II
Edificações Destinadas ao Uso Industrial
Art. 66 -As edificações não residenciais destinadas ao uso industrial obedecerão as normas da presente
Lei e a todas disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.
Seção II
Edificações Destinadas a Locais de Reuniões
Art. 67 São considerados locais de reuniões:
a - estádios;
b - auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições;
c - cinemas;
d - teatros;
e - parque de diversões;
f - circos;
g - piscinas.
Art. 69 -As circulações de acesso em seus diferentes níveis obedecerão às disposições constantes do
Capítulo VI deste Título.
§ 1º - Quando a lotação exceder a 50 lugares, serão sempre exigidas rampas para escoamento de
público dos diferentes níveis.
§ 2º - Quando a lotação de um local de reunião se escoar através de galeria, esta manterá uma
largura constante até o alinhamento do logradouro, igual a soma das larguras das portas que para ela se
abram.
§ 5 - No caso em que o escoamento de lotação dos locais de reunião se fizer através de galeria de
lojas comerciais,as larguras previstas nos § 2º e 3º desta artigo, não poderá se inferiores ao dobro da
largura mínima estabelecida por este regulamento para aquele tipo de galeria.
§ 6º - As folhas de portas de saída dos locais de reuniões, bem assim como as bilheterias, se houver,
não poderão abrir diretamente sobre os passeios dos logradouros.
§ 7º - As folhas das portas de saída de que trata o parágrafo anterior deverão abrir sempre para o
exterior do recinto.
§ 8º - Quando houver venda de ingresso, as bilheterias terão seus guichês afastados, no mínimo de 03
(três) metros do alinhamento do logradouro.
Art. 70 - Não poderá haver porta, ou outro qualquer vão de comunicação interna entre as diversas
dependências de uma edificação destinada a locais de reunião e as edificações vizinhas.
Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que ficará
Art. 71 -
demonstrado através de curva de visibilidade.
Art. 72 - O espaço entre duas filas consecutivas de assentos não será inferior a 0,90 m (noventa
centímetro), de encosto a encosto.
Cada série não poderá conter mais de 15 assentos, devendo ser intercalado entre as séries um
Art. 73 -
espaço de, no mínimo, 1,20m ( um metro e vinte centímetros) de largura.
Art. 74 - Será obrigatória a existência de locais de espera, para o público, independente das circulações.
Art. 75 - Será obrigatória a existência das instalações sanitárias para cada nível ou ordem de assentos ou
lugares para o público, independente daquelas destinadas aos empregados.
Subseção II
Estádios
Art. 76 -Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este Código, obedecerão, ainda, as
seguintes:
a - as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão a soma de suas
larguras calculadas na base de 1,40 (um metro e quarenta centímetros) para cada 1000 (mil)
espectadores, não podendo ser inferiores a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
b - para o cálculo da capacidade das arquibancadas em geral serão admitidas para cada metro
quadrado, 02 (duas) pessoas sentadas ou 03 (três) em pé.
Seção III
Auditórios, Ginásios Esportivos, Hall de Convenções, Salõs de Exposições.
Art. 77 -Os auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições, obedecerão as
seguintes condições
1 - haverá sempre mais e uma porta de saída e cada um delas não poderá ter largura inferior a 02
(dois) metros;
2 - a soma das larguras de todas as portas de saída equivalerá a uma largura total correspondente a
01 (um) metro, para cada 100 (cem) espectadores;
3 - o dimensionamento das portas de saída, independente do considerado para as portas de entrada,
terão a inscrição "SAÍDA", sempre luminosa.
Subseção IV
Cinemas
Art. 79 -As cabines onde se situam os equipamentos de projeção cinematográfica atenderão ao que
estabelece a Portaria nº 30 de 07 de fevereiro de 1958, do Ministério do Trabalho.
Subseção V
Teatros
Subseção VI
Parque de Diversões
III - a soma total das larguras desses vãos de entrada e saída será proporcional a 01 (um) metro para
cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 03 (três) metros cada um;
Subseção VII
Circos
Art. 83 - A armação e montagem de circos, com coberturas ou não, atenderão as seguintes condições:
II - a largura dos vãos de entrada e saída terá, no mínimo, 01 (um) metro cada uma.
III - a largura das passagens de circulação será proporcional a 01 (um) metro para cada 100 (cem)
pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 02 (dois) metros;
IV - a capacidade máxima de espectadores permitidas será proporcional a duas pessoas sentadas, por
metro quadrado de espaço destinado a espectadores.
Subseção VIII
Das Piscinas
I - facilidade de limpeza;
III - impedimento de refluxo das águas da piscina para a rede de abastecimento e, quando houver
calhas, destas para o interior da piscina.
Seção IV
Edificações Destinadas a Comércio, Negócios e Atividades Profissionais
Art. 85 - As unidades destinadas ao comércio, negócios e atividades profissionais serão as lojas e salas.
I - em toda a extensão da testada quando a edificação for contígua às divisas laterais do lote;
II - em toda a frente das unidades que se refere este artigo e situado ao nível do pavimento de acesso,
quando a edificação estiver isolada de uma ou mais divisas.
Art. 87 - Nas lojas será permitido o uso transitório de estores protetores localizados nas extremidades das
marquises, desde que abaixo de sua extremidade inferior deixe espaço com altura mínima de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros).
Seção V
Estabelecimentos Hospitalares e Congêneres
Seção VI
Usos Especiais Diversos
Subseção I
Generalidades
b - os depósitos de armazenagem;
Subseção II
Depósitos de Explosivos, Munições e Inflamáveis
Art. 91 -As edificações para depósito de explosivos, munições e inflamáveis terão que obedecer as
normas estabelecidas em regulamentação própria das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros ou
outros órgãos com atribuições para tal.
As edificações de que trata esta subseção, só poderão ser construídas em zonas especificamente
Art. 93 -
para esse fim destinadas, fora das zonas urbanizadas ou de expansão urbana, a não ser em casos
especiais, em instalações das forças Armadas e Polícia Militar. Nesse caso, os depósitos deverão ser
protegidos e construídos obedecendo rigorosamente às disposições de segurança contra incêndio e ainda
de choques de possíveis explosões.
Subseção III
Depósitos de Armazenagem
Art. 94 - Quando os depósitos de armazenagem se utilizarem de galpões, estes deverão satisfazer a todas
as condições estabelecidas por esta Lei.
Subseção IV
Locais Para Estacionamento ou Guarda de Veículos
Art. 95 - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos dividem-se em dois grupos, a saber:
I - cobertos;
II - descobertos.
Ambos destinam-se às utilizações para fins privativos ou comerciais, devendo ser providos de
equipamentos ou instalações contra incêndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos destinados à utilização para fins privativos
visam abrigar os veículos dos ocupantes das edificações sem objetivar a finalidade comercial.
§ 2º - Os locais destinados para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, visam o
interesse mercantil. Neste grupo situam-se os edifícios-garagens.
Art. 96 - Nas edificações as áreas mínimas obrigatórias para locais de estacionamento ou guarda de
veículos serão calculados de acordo com as normas estabelecidas no zoneamento da cidade, a serem
definidas em detalhes pela Divisão de planejamento, que deverão ser submetidas à aprovação da Câmara.
Art. 97 - AS áreas livres, (excluídas aquelas destinadas ao afastamento frontal, recreação infantil e
circulação horizontal situada ao nível do pavimento de acesso) e locais para estacionamento ou guarda de
veículos das áreas de estacionamento poderão ser considerados, no cômputo geral, para fins de cálculo
das áreas de estacionamento.
a - as edificações em lotes situados em logradouros para onde o tráfego de veículos seja proibido e
naquele cujo "GRADE" seja escadaria;
b - as edificações em lotes existentes que pela sua configuração tenham testada inferior a 2,5 (dois
metros e meio) de largura, Esta norma é aplicável também, aos lotes internos das vilas existentes, em que
os acessos às mesmas, pelo logradouro, tenham largura contida naqueles limites;
c - mediante a assinatura de termo as edificações em fundo d e lotes, onde na frente haja outra
edificação ou construção executada antes da vigência desta Lei, desde que a passagem lateral seja inferior
a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros).
Parágrafo Único - Do termo a que se refere a alínea "c" deste artigo constará a obrigatoriedade da
previsão da reserva de estacionamento ou guarda de veículos, inclusive os correspondentes à edificações
dos fundos quando da eventual execução da nova edificação na frente ou de sua reconstrução total.
Art. 99 -Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, cobertos, deverão atender as seguintes
exigências:
a - os pisos serão impermeáveis e dotados de sistema que permita um perfeito escoamento das águas
de superfície;
b - as paredes que as delimitarem serão incombustíveis e nos locais de lavagem de veículos elas serão
revestidas com material impermeável;
c - deverá existir, sempre que necessário, passagem de pedestres com largura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros), separada dos destinados aos veículos.
Art. 100 - Os edifícios-garagem, além das normas estabelecidas neste regulamento, deverão atender,
ainda, as seguintes:
a - a entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá de ser reservada área
destinada à acumulação de veículos correspondente a 05% (cinco por cento), no mínimo, da área de
vagas;
b - a entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com larguras mínimas de 03 (três)
metros cada um, tolerando-se a existência de um único com largura mínima de 06 (seis) metros;
c - quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um deles para logradouros diferentes, terá
de haver no pavimento de acesso passagem para pedestres nos termos do artigo 104, alínea "c", que
permita a ligação entre estes logradouros;
d - quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, em que haja circulação interna
desses veículos, deverá haver, em todos os pavimentos, vãos para o exterior na proporção mínima de
1/10 da área do piso.
- As pistas de circulação nesse caso deverão ter largura mínima de 03 (três) metros;
e - quando providos apenas de rampas e desde que possuam cinco ou mais pavimentos, deverão ter,
pelos menos, um elevador com capacidade mínima de 05 (cinco) pessoas, ou sejam, passageiros;
f - deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para usuários e
empregados, completamente independentes;
g - para segurança de visibilidade dos pedestres que transitam pelo passeio do logradouro, a saída
será feita por vão que meça, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cada lado do
eixo da pista de saída, mantida esta largura para dentro do afastamento até 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) no mínimo. Estão dispensados desta exigência os edifícios-garagem afastados de cinco
metros ou mais em relação ao alinhamento do logradouro;
h - nos projetos terão de constar obrigatoriamente as indicações gráficas referentes às localizações de
cada vaga de veículos e dos esquemas de circulação das áreas necessárias aos locais de estacionamento,
as rampas, passagens e circulação;
i - locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) e comprimento de 05 (cinco) metros;
j - o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 03 (três) metros, 03,50 m (três metros e
cinqüenta centímetros) ou 05 (cinco) metros quando os locais de estacionamento formarem, em relação
ao mesmo, ângulos de até 30º (trinta graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente;
l - a capacidade máxima de estacionamento terá de constar, obrigatoriamente, dos projetos e alvarás
de obras e localização. No caso de edifícios-garagem providos de rampas, as vagas serão demarcadas nos
pisos e, em cada nível afixado um AVISO com os seguintes dizeres:
AVISO
CAPACIDADE MÁXIMA DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
A utilização acima deste limite é perigos e ilegal sujeitando os infratores às penalidades da legislação.
Art. 102 - Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins privativos, poderão ser
construídos no alinhamento quando a rampa de acesso for obrigatoriamente superior a 15% (quinze por
cento). As disposições aplicam-se quando a capacidade para estacionamento máximo for de 02 (dois)
veículos.
Art. 103 - Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, no
interior dos lotes, além das demais exigências contidas neste regulamento deverão ainda ter as seguintes:
Subseção V
Das Garagens
Art. 104 - Em todas edificações residenciais multifamiliares será obrigatória a construção de garagens, de
preferência subterrâneas, na proporção de uma vaga para cada dois apartamentos.
Art. 105 - Em edificações de outros usos deverão ser construídas garagens na proporção de uma vaga
para cada 300m2 (trezentos metros quadrados) de área.
Art. 107 - Edificações para uso exclusivo de abrigo de automóveis poderão ser feitos, principalmente, em
áreas congestionadas pelo estacionamento de carros nos logradouros públicos, obedecidas as alturas
máximas fixadas de acordo com esta Lei.
Parágrafo Único - Neste caso,admite-se a ocupação do lote até o limite dos afastamentos mínimos de
frente, laterais e de fundos.
Art. 108 - A construção desses edifícios fica subordinada conveniente dos acesso das garagens às vias de
circulação.
Parágrafo Único - Em áreas de uso residencial predominante a operação de guarda e restituição dos
automóveis não poderão ser feita de modo a perturbar, com ruídos ou aglomeração desusada de veículos
e pessoal de serviço, às condições ambientais do logradouro.
Art. 110 - Os acessos à garagem de edificações multifamiliares ou de outros usos não poderão ocorrer
diretamente sobre as calçadas e pistas de rolamento de vias de tráfego rápido ou setoriais.
Subseção VI
Construção e Licenciamento de Estabelecimentos Destinados ao Comércio Varejista de Combustíveis
Minerais e Correlaltos
a - postos de abastecimentos;
b - postos de serviços;
c - postos de garagem.
Art. 112 - Nas edificações para postos de abastecimentos de veículos além da normas que forem
aplicáveis por este Código, serão observadas as concernentes à legislação sobre inflamáveis.
Art. 113 - Aos postos de abastecimentos serão permitidos as seguintes atividades:
Art. 114 - Aos postos de serviço, além das atividades previstas no artigo anterior, serão permitidos os
seguintes:
Art. 115 - Aos postos-garagem, além das atividades previstas nos artigos 113 e 114, serão permitidas:
a - guarda de veículos;
b - lojas para exposição.
Art. 116 - As atividades previstas na letra "c", itens 3 e 4 do artigo 118, só serão permitidas quando:
A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser em boxes isolados, de modo a impedir
Art. 117 -
que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumule. As águas de superfície
serão conduzidas para caixas separadas das galerias, antes de serem lançadas na rede geral.
Art. 119 - Deverão possuir instalações sanitárias para os usuários, separados de empregados.
Art. 120 - Somente serão aprovados projetos para a construção de estabelecimentos de comércio
varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos que satisfaçam as seguintes exigências, além das
previstas na legislação vigente:
a - os logradouros para construção de postos, não poderão ter largura inferior a 10 (dez) metros,
inclusive passeio;
b - os terrenos para construção de postos, não poderão possuir área não edificada inferior a 500 m2
(quinhentos metros quadrados); em esquinas as testadas mínimas serão de 16 (dezesseis) metros
respectivamente e, em meio de quadra, 24 (vinte e quatro) metros;
c - as áreas de projeção das edificações não deverão ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área
do terreno.
Art. 121 - As instalações para limpeza de carros, lubrificação e serviços correlatos não poderão ficar a
menos de 04 (quatro) metros de afastamento dos prédios vizinhos.
Art. 122 - Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos, não
poderão ser edificados:
a - a menos de 100 (cem) metros de raios de edifícios que abriguem escolas e unidades militares;
b - a menos de 150 (cento e cinqüenta) metros de raio de edifícios que abriguem asilos;
c - a menos de 200 (duzentos) metros de raio de edifícios que abriguem organizações hospitalares.
Parágrafo Único - As distâncias serão medidas em linha entre os pontos extremos mais próximos.
a - as bombas deverão recuar-se no mínimo 06 (seis) metros dos alinhamentos e afastados no mínimo
07 (sete) metros e 12 (doze) metros das laterais e de fundos, respectivamente;
b - os reservatórios serão subterrâneos, metálicos, hermeticamente fechados e com capacidade
máxima de 15.000 (quinze mil) litros, devendo ainda distar, no mínimo, 02 (dois) metros de qualquer
parede da edificação.
§ 2º - Quando o recinto de serviço não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá ser
avivado por uma mureta com altura mínima de0,30m (trinta centímetros), com exceção das partes
reservadas ao acesso e a saída de veículos, os quais deverão ficar livres.
Art. 124 - As condições para rebaixamento de meio-fio, serão fornecidas pelo órgão competente da
Prefeitura Municipal no momento do licenciamento para a construção ou reforma de postos.
Art. 125 - As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços
correlatos obedecerão às prescrições fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em
vigor e mais as seguintes:
a - suprimento de ar e água;
b - em local, o certificado de aferição fornecido pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas - INPM;
c - extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, observadas as prescrições dos
órgãos competentes;
d - perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendo
convenientemente o público usuário consumidor;
e - em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do Município de Santo Amaro
da Imperatriz;
f - em local acessível, telefone público tipo moedeiro, se for de interesse da companhia
concessionária do serviço telefônico;
g - sistema de iluminação dirigida, em foco de luz voltado exclusivamente para baixo e com luminárias
protegidas lateralmente para evitar o ofuscamento dos motoristas e não perturbar os moradores das
adjacências;
h - área convenientemente pavimentada.
Parágrafo Único - Se a multa revelar-se inócua para fazer cessar a infração, o órgão competente
poderá efetuar cassação de licença para a localização do estabelecimento.
CAPÍTULO V
EDIFICAÇÕES MISTAS
Art. 128 - As edificações mista são aquelas destinadas a abrigar as atividades de diferentes usos.
Art. 129 - Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão observadas as seguintes condições:
CAPÍTULO VI
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS INTERDIÇÕES
Seção I
Preparo do Terreno, Escavações e Sustentação de Terras
Art. 130 - Na execução do preparo do terreno e escavações serão obrigatórias as seguintes precauções:
a - evitar que as terras ou outros materiais alcancem o passeio ou leito dos logradouros;
b - o bota-fora de materiais escavados deve ser realizado com destino a locais a critério do
proprietário, sem causar qualquer prejuízo a terceiros;
c - adoção de providências que se façam necessárias para a sustentação dos prédios limítrofes.
Art. 131 - Os proprietários dos terrenos ficam obrigados a fixação, estabilização ou sustentação das
respectivas terras por meio de obras e medidas de precaução contra erosão de solo, desmoronamento e
contra carregamento de terras, materiais, detritos e lixo para as valas ou canalizações públicas ou
particulares e logradouros públicos.
Seção II
Fundações
Art. 132 -O projeto e execução de uma fundação, assim como as respectivas sondagens, exames de
laboratório, provas de carga, etc., serão feitas de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Seção III
Estrutura
Art. 133 - O projeto e execução de estrutura de uma edificação obedecerão as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
A movimentação dos materiais necessários à execução de uma estrutura será sempre feita,
Art. 134 -
exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do solo.
Seção IV
Paredes
Art. 135 - Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificação, serão obedecidas as
respectivas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para os diferentes tipos de
material utilizado.
Art. 141 - todas as paredes das edificações serão revestidas, interna externamente, com emboço e
reboco.
Seção V
Forro, Pisos e Antepisos
Parágrafo Único - Caso o forro das edificações residenciais unifamiliares não seja em plano horizontal,
a altura média será, no mínimo, a estabelecida nas Seções II e III do Capítulo VII deste Título, porém a
altura da parte mais baixa não será menor que 2,20m (dois metros e vinte centímetros).
Art. 138 -Os entrepisos das edificações serão incombustíveis, tolerando-se entrepisos de madeira ou
similar em edificações de até 02 (dois) pavimentos unifamiliares e isolados das divisas do lote.
Art. 139 - Os entrepisos que constituírem passadiços, galerias ou jiraus, em edificações residenciais
multifamiliares, deverão ser incombustíveis.
Art. 140 - Os pisos deverão ser convenientemente tratados, obedecendo especificação técnica do projeto.
Seção VI
Da Arquitetura Dos Edifícios
Art. 141 - A arquitetura dos edifícios é fator importante na configuração dos espaços urbanos.
Art. 142 - A paisagem deve resultar de uma perfeita integração plástica entre as edificações e construções
em conjunto e o ambiente natural.
A composição plástica de uma edificação, sempre que possível, deve integrar-se como unidade
Art. 143 -
na composição do conjunto formado pelas edificações vizinhas.
Parágrafo Único - A unidade de composição entende-se as calçadas, tanto na feitura como na forma.
Art. 144 -Nas edificações será permitido o balanço acima do pavimento de acesso, desde que não
ultrapasse de um vigésimo da largura do logradouro, não podendo exceder o limite máximo de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) do afastamento previsto.
Parágrafo Único - Para o cálculo do balanço, a largura do logradouro, poderão ser adicionadas as
profundidades dos afastamentos obrigatórios, quando houver, em ambos os lados, salvo determinação
em lei especial, quanto a permissibilidade da execução do balanço.
§ 2º - Quando a edificação apresentar diversas fachadas voltadas para logradouros públicos, este
artigo é aplicável a cada uma delas.
§ 3º - Nas edificações que formem galerias sobre o passeio, será permitido o balanço da fachada, não
excedendo 0,20m (vinte centímetros) sobre colunas.
Art. 145 - Na parte correspondente ao pavimento térreo, as janelas providas de venezianas, gelosias, de
proteger ou grades salientes, deverão ficar na altura de 02 (dois ) metros, no mínimo, em relação ao nível
do passeio.
Seção VII
Coberturas
Art. 146 - As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam:
a - perfeita impermeabilidade;
b - isolamento térmico.
Art. 147 - Nas edificações destinadas a locais de reunião e de trabalho, as coberturas serão construídas
em material incombustível.
As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não
Art. 148 -
sendo permitido o deságüe sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.
Seção VIII
Reservatórios de água
Art. 149 - Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.
Parágrafo Único - Nas edificações com mais de uma unidade independente que tiverem reservatório
de água comum, o acesso à mesma e o sistema de controle de distribuição se fará, obrigatoriamente, de
partes comuns.
Art. 150 - Os reservatórios de água serão dimensionados pela estimativa de consumo mínimo de água por
edificação conforme sua utilização e deverá obedecer aos índices de tabela abaixo:
Art. 151 - Será dotado reservatório inferior quando as condições piezométricas reinantes nos órgãos
distribuídos forem insuficientes para que a água atinja o reservatório superior e ainda nas edificações de
04 ou mais pavimentos.
Art. 152 - Quando instalados os reservatórios inferior e superior o volume de cada um será,
respectivamente, de 60%, 40% do volume total calculado.
Seção IX
Circulação em um Mesmo Nível
Art. 153 - As circulações em um mesmo nível, de utilização privativa, em uma unidade residencial ou
comercial, terão largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) para uma extensão de até 05 (cinco)
metros. Excedido esse comprimento haverá um acréscimo de 05 centímetros na largura para cada metro
ou fração de excesso.
a - uso residencial - largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para uma extensão
máxima de 10 (dez) metros. Excedido este comprimento, haverá um acréscimo de 0,50m (cinqüenta
centímetros) na largura, para cada metro ou fração de excesso;
b - acessos aos locais de reunião com área igual ou inferior a 500m2 (quinhentos metros quadrados),
largura mínima de 2,5 (dois e meio) metros. Excedida esta área haverá um acréscimo de 0,50m (cinqüenta
centímetros) na largura, para cada metro quadrado de excesso.
Art. 155 - Os elementos de circulação que estabelecem a ligação de dois ou mais níveis consecutivos são:
1 - escada;
2 rampas;
3 - elevadores;
4 - escadas rolantes.
Art. 156 - Os elementos de circulação que estabelecem a conexão das circulações verticais com as de um
mesmo nível são:
Art. 157 - Nos edifícios de uso comercial o hall de pavimento de acesso deverá ter área proporcional ao
número de elevadores de passageiros e ao número de pavimentos da edificação. Essa área "S" deverá ter
uma dimensão linear mínima "D", perpendicular às portas dos elevadores e que deverá sr mantida até o
vão de acesso do hall.
Art. 158 - As áreas e distâncias a que se refere o artigo anterior atenderão aos parâmetros da tabela
seguinte:
ÁREA MÍNIMA DOS HALL DOS PAVIMENTOS DE ACESSO
______________________________________________________________
| NÚMERO DE PAVIMENTOS | NÚMERO DE ELEVADORES ACIMA DE |
|==============================|======+=======+=======+========|
| | 1 | 2 | 3 | 3 |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|Até 05...................S m2| 08 | 10 | 18 | + |
| Dm | 02 | 2,50 | 3 | + |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|06 a 12 S m2| - | 12 | 20 | + |
| Dm | - | 03 | 3,50 | + |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|Acima de 12...............S m2| - | 14 | 24 | + |
| Dm | - | 3,50 | 4 | + |
|______________________________|______|_______|_______|________|
(+) ou (-) 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 03 elevadores, para cada
elevador acima de 03(três).
Parágrafo Único - Para as edificações até 08 (oito) pavimentos em lotes com área máxima de 360 m2
(trezentos e sessenta metros quadrados) os valores de S e D, serão respectivamente 04 m2 (quatro
metros quadrados) e 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros).
Nos edifícios residenciais dotados e elevadores, o hall de pavimento de acesso poderá ter área
Art. 159 -
igual a do hall de cada pavimento. Essa área S2 e sua dimensão D2 linear perpendicular às portas dos
elevadores não poderão ter dimensões inferiores às estabelecidas nas seguintes tabelas:
____________________________________________________
|NÚMERO DE PAVIMENTOS| NÚMERO DE ELEVADORES ACIMA DE |
|====================|=======+=======+=======+=======|
| | 1 | 2 | 3 | 3 |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|Até 05.........S1 m2| 04 | 05 | 09 | + |
| D1 m2| 1,50 | 1,50 | 1,80 | + |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|06 a 12........S1 m2| - | 06 | 10 | + |
| D1 m2| - | 1,80 | 02 | + |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|Acima de 12....S1 m2| - | 07 | 12 | + |
| D1 m2| - | 02 | 2,20 | + |
|____________________|_______|_______|_______|_______|
Art. 160 - Para edifícios com mais de 03 (três) elevadores, os índices desta tabela ficam acrescidos em
10% (dez por cento).
Art. 161 - No caso das portas dos elevadores serem fronteiras uma das outras, as distâncias D, d1 e D2,
estabelecidas nos artigos 157 e 160, serão acrescidas de 50%.
Art. 162 - Nos edifícios servidos apenas por escadas ou rampas, serão dispensados os hall em cada
acesso,não poderá ter largura inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 163 - Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá, obrigatoriamente,
interligação entre o hall de cada pavimento e a circulação vertical, seja esta por meio de escadas, seja por
meio de rampas.
As dimensões mínimas dos hall e circulações estabelecidas nesta seção, determinarão espaços
Art. 164 -
livre e obrigatórios, nos quais não será permitida a existência de qualquer obstáculo de caráter
permanente ou transitório.
Art. 165 - As escadas deverão obedecer as normas estabelecidas nos parágrafos seguintes:
§ 1º - As escadas para uso coletivo terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e
deverão ser construídas com material incombustível.
§ 2º - Nas edificações destinadas a locais de reunião, o dimensionamento das escadas deverá atender
o fluxo de circulação de cada nível, somado ao nível contíguo (superior ou inferior), de maneira que o
nível de saída no logradouro haja sempre um somatório de fluxos correspondentes a lotação total.
a - ter largura de 01 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas e nunca inferior a 02 (dois) metros;
b - o lance externo que se comunicar com a saída deverá estar sempre orientado na direção desta.
§ 4º - Nos estádios, as escadas de circulação dos diferentes níveis deverão ter largura de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros) para cada 1000 (mil) pessoas e nunca inferior a 2,50 (dois e meio)
metros.
§ 5º - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem como as de uso nitidamente
secundário e eventual, como as de adegas, pequenos depósitos e casas de máquinas, poderão ter uma
largura reduzida para um mínimo de 0,60(sessenta centímetros).
§ 8º - Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), na qual os pisos dos degraus terão as profundidades mínimas de 0,20m (vinte centímetros)
nos bordos internos e externos, respectivamente;
§ 9º - Os degraus das escadas coletivas poderão ser balanceados ensejando a formação de leques;
§ 10º - As escadas do tipo Marinheiro , Caracol ou em Leque, só serão admitidas para acessos a
torres, adegas, jiraus, casas de máquinas ou entrepisos de uma mesma unidade residencial.
Subseção II
Rampas
As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior a 1,20m (um metro e vinte
Art. 166 -
centímetros e sua inclinação atenderá, no mínimo, à relação 1:10 de altura para comprimento.
Subseção III
Elevadores
§ 3º - Nos casos de assentamento de 01 (um) elevador, no mínimo, todas as unidades deverão ser
servidas pelo mesmo.
§ 4º - As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser servidas por elevador desde
que o pavimento imediatamente inferior seja servido,pelos menos 01 (um) (edificações de 04
pavimentos) ou 02 (dois) (em edificações de 06 pavimentos ou mais) elevadores, tendo aquelas unidades
acesso direto aos mesmos elevadores.
§ 5º - Onde houver obrigatoriedade da existência de sobrelojas, estas não precisam ser servidas de
elevadores.
§ 8º - Os edifícios destinados a hotéis, com 03 ou mais pavimentos terão pelo menos, dois elevadores.
Art. 168 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador, deverá ser satisfeito o
cálculo de tráfego na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT.
Subseção IV
Escadas Rolantes
Nas edificações onde forem assentados escadas rolantes, estas deverão obedecer à norma NB-
Art. 169 -
38, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Seção XI
Jiraus
Art. 175 - Só será permitida a construção de jiraus em galpões, grandes áreas cobertas ou lojas
comerciais, desde que satisfaçam as seguintes condições:
Art. 171 - Não é permitido o fechamento de jiraus com paredes divisórias de qualquer espécie.
Seção XII
Chaminés
Art. 172 - A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação terá altura suficiente para que o fumo, a
fuligem ou outros resíduos que possa expelir, não incomodem a vizinhança.
§ 1º - A altura das chaminés das edificações não residenciais não poderá ser inferior a 05 (cinco)
metros do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50 (cinqüenta) metros.
Seção XIII
Marquises
Art. 173 - A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá as seguintes condições:
Art. 174 - será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada, nos seguintes casos:
1 - em qualquer edificação de mais de 01 (um) pavimento a ser construído nos logradouros de uso
predominantemente comercial, quando no alinhamento ou dele recuado menos de 04 (quatro) metros.
2 - nos edifícios de uso comercial cujo pavimento térreo tenha essa destinação, quando construídos
no alinhamento.
Seção XIV
Vitrinas e Mostruários
Art. 175 -A instalação de vitrinas e mostruários será permitida quando não advenha prejuízo para a
ventilação e iluminação dos locais em que sejam integradas e não perturbe a circulação do público.
§ 2º - Não será permitida a colocação de balões ou vitrinas-balões nos hall de entrada e circulação
das edificações.
Seção XV
Dos Anúncios e Letreiros
A colocação de anúncios ou letreiros só será feita mediante prévia licença da Prefeitura e não
Art. 176 -
poderá interferir;
Seção XVI
Tapumes, Aandaimes e Proteção Para Execução de Obras
Subseção I
Tapumes
Art. 177 -Nas construções até 03 (três) metros) do alinhamento dos logradouros públicos será obrigatória
a existência de tapumes em toda a testada do lote.
§ 1º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurarem as obras que possam afetar a segurança
dos pedestres que se utilizarem dos passeios dos logradouros.
a - a faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura do passeio e nem exceder a dois
metros;
b - quando for construído em esquinas de logradouros, as placas existentes indicadoras do tráfego de
veículos e outras de interesse público, serão medidas para o tapume e fixadas de forma bem visíveis.
c - a sua altura não poderá ser inferior a 03 (três) metros e terá que ter bom acabamento.
d - quando executado formando galerias para circulação de pedestres, será permitida a existência de
compartimentos superpostos, como complemento da instalação do canteiro de obra, respeitada sempre a
norma contida no § 2º, alínea "a" deste artigo, desde que os limites destes compartimentos fiquem
contidos até 0,50m (cinqüenta centímetros) de distância do meio-fio.
Art. 178 - Nas edificações afastadas de 03 (três) metros em relação ao alinhamento do logradouro, o
tapume não poderá ocupar o passeio.
Art. 179 -Os tapumes de verão apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos
e garantir proteção às árvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros dispositivos existentes,
sem prejuízo da completa eficiência de tais aparelhos.
Para as obras de construção, elevações, reparos e demolição de muros até 03 (três) metros, não
Art. 180 -
há obrigatoriedade da colocação de tapume.
Art. 181 - Os tapumes das obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte) dias terão que ser retirados.
Art. 182 - Os tapumes deverão ser periodicamente vistoriados, pelo construtor, sem prejuízo da
fiscalização da Prefeitura, a fim de ser verificada sua eficiência e segurança.
Subseção II
Andaimes
Art. 183 -Os andaimes, que poderão ser poderão ser apoiados no solo ou no chão, obedecerão as
seguintes normas:
a - Terão de garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a
legislação federal que trata sobre o assunto;
b - terão que ter as placas laterais externas devidamente protegidas, a fim de preservar a segurança
de terceiros;
c - os seus passadiços não poderão situar-se abaixo da cota de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) em ralação ao nível do logradouros fronteiro ao lote.
Art. 184 -Os andaimes, quando apoiados no solo, montados sobre cavaletes, além das normas do artigo
anterior, não poderão ter passadiço com largura inferior a 01 (um) metro nem superior a 02 (dois) metros,
respeitadas sempre as normas contidas no artigo 177, § 2º, desta Lei.
Art. 185 -Os andaimes que não ficarem apoiados, além das normas estabelecidas no artigo 183,
atenderão ainda, as seguintes:
Art. 186 - Aplicam-se aos andaimes o disposto nos artigos 179, 180 e 181, da subseção anterior.
Seção XII
Das Instalações
II - de distribuição hidráulica;
V - da distribuição de gás;
VI - dos pára-raios;
IX - de aparelhos de transportes;
Art. 188 - O prescrito nesta seção aplica-se igualmente às reformas e aumentos no que couber.
Subseção I
Distribuição de Energia Elétrica
A instalação de equipamentos de distribuição de energia elétrica das edificações será projetada
Art. 189 -
e executada de acordo com as normas da ABNT e os regulamentos do órgão local responsável pelo
abastecimento.
Subseção II
Distribuição Hidráulica
Art. 190 - a instalação dos equipamentos para a instalação hidráulica nas edificações, será projetada e
executada de acordo com as normas da ABNT e regulamentos do órgão local responsável pelo
abastecimento.
Subseção III
Coleta de Esgotos Sanitários e águas Pluviais
Subseção IV
Distribuição Interna da Rede Telefônica
Art. 192 - A instalação de equipamentos da rede telefônica das edificações obedecerá as normas e
prescrições da empresa concessionária local.
Art. 193 - Salvo nas edificações residenciais privativas unifamiliares, é obrigatória a instalação de
tubulações, armários e caixas para serviços telefônicos.
§ 2º - a tubulação para aparelhos telefônicos não poderá ser utilizada para outro fim.
Subseção V
Dos Pára-raios
Art. 194 - A instalação de pára-raios nas edificações será projetada e executada de acordo com as normas
da ABNT.
Subseção VI
Da Extenção de Incêndios
Subseção VII
Das Antenas de Televisão
Art. 196 - Nas edificações residenciais multifamiliares permanentes é obrigatória a instalação de
tubulações para antena de televisão para cada unidade.
Subseção VIII
Dos Aparelhos de Transportes
1 - elevadores:
a - de passageiros;
b - de cargas;
c - de alçapão;
d - veículos
2 - monta-cargas;
3 - escadas rolantes;
Parágrafo Único - Além das normas previstas no caput do presente artigo, será obrigatória, ainda, a
colocação de indicadores de posição dentro dos carros em todos os andares.
Art. 200 - O funcionamento do elevador de alçapão não poderá prejudicar as canalizações e demais
dispositivos dos serviços de utilidade pública existentes no subsolo.
Subseção IX
Da Coleta e Eliminação do Lixo
Art. 201 - O lixo proveniente das edificações deverá ser eliminado conforme os seguintes processos:
Nas edificações com 02 ou mais pavimentos e mais de uma unidade residencial deverá existir
Art. 202 -
processo de coleta de lixo em cada pavimento, através de boca coletora e tubo que conduzindo-o ao
depósito apropriado, deverá impedir a emanação de odores, ser permeável, protegido contra a
penetração de animais e de fácil acesso para retirada do lixo e equipamento para lavagem interior do
tubo de queda e de depósito.
Art. 203 -A boca coletora de lixo em cada pavimento, com dimensão mínima de 0,30 x 0,30m2 (trinta
centímetros), dotado de porta-caçamba, não poderá abrir para as caixas de escadas, nem diretamente
para circulações principais.
O depósito de lixo deverá ter acesso direto da rua por passagem com dimensões mínimas de
Art. 204 -
1,20 (um metro e vinte centímetros) de largura e 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de altura e
atender as normas estabelecidas neste código.
Parágrafo Único - O depósito coletor deverá ter o volume de 125 dm3 (cento e vinte e cinco
centímetros cúbicos) para cada 200m2 (duzentos metros quadrados) de área construída.
Art. 205 - Será obrigatória a instalação de equipamentos para a eliminação de lixo nas edificações:
a - que tenham 05 (cinco) ou mais pavimentos ou mais de 13 unidades (apartamentos ou salas num
mesmo lote.
b - destinados a estabelecimentos hospitalares e congêneres, restaurantes, lanchonetes, hotéis e
motéis.
Art. 206 - Qualquer equipamento de eliminação de lixo não poderá lançar substâncias nocivas na rede de
esgotos.
Art. 207 - Quando o processo de eliminação do lixo for incineração, deverão ser obedecidas as seguintes
normas:
a - o incinerador deverá ter em frente a boca numa área livre que permita inscrever um círculo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de diâmetro, com acesso direto da rua, por passagem, com
dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) de altura.
b - a chaminé de exaustão deve ser separada do tubo de queda coletor de lixo;
c - as câmara de queima deverão ser de dupla combustão de maneira a não permitir a poluição do ar,
pela produção de odores desagradáveis;
d - a capacidade das câmaras de combustão deverá ser calculada de acordo com a tabela abaixo:
__________________________________________________
|ÁREA CONSTRUÍDA|CAPACIDADE DE INC.|DIMENSÃO MÍNIMA|
|===============|==================|===============|
| 400m2 | 100 l | 1,70m x 1,70m |
|---------------|------------------|---------------|
| 1.200m2 | 250 l | 2,60m x 1,04m |
|---------------|------------------|---------------|
| 2.500m2 | 500 l | 2,60m x 1,80m |
|---------------|------------------|---------------|
| 5.000m2 |1.000 l | 2,60m x 2,70m |
|---------------|------------------|---------------|
|10.000m2 |2.000 l | 2,60m x 4,00m |
|_______________|__________________|_______________|
Parágrafo Único - O incinerador deverá ser um prisma de base retangular na qual não haja nenhuma
dimensão 03 vezes maior que a outra.
Art. 208 - As condições dos equipamentos de coleta e eliminação de lixo para estabelecimentos especiais,
não previstos nesta seção, julgados pelo órgão técnico da Prefeitura, com o concurso, se necessário, de
outros órgãos competentes na matéria, conforme atividade de cada estabelecimento.
Subseção X
Da Exaustão e Condicionamento de ar
Art. 210 - A instalação dos aparelhos de projeção cinematográficas será feita de acordo com a Portaria nº
30, de 07-02-58, do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Subseção XII
Dos Aparelhos de Recreação
Art. 211 - Em cada aparelho de recreação deverá existir, em local visível,inscrição indicando o limite
máximo de carga e o mínimo de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua utilização.
Art. 212 - Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os aparelhos de recreação deverão
estar isolados das áreas de circulação.
CAPÍTULO VII
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Seção I
Generalidades
Art. 213 - Para os efeitos da presente lei, um compartimento será considerado pela sua utilização lógica
dentro de uma edificação.
a - habitáveis;
b - não habitáveis.
a - dormitórios;
b - salas;
c - lojas e sobrelojas;
d - salas destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais;
e - locais de reunião.
a - área de piso;
b - altura;
c - vãos de iluminação e ventilação;
d - dimensão mínima;
e - vãos de acesso.
Art. 218 - Os vãos de iluminação e ventilação serão dimensionados para cada tipo de utilização dos
compartimentos e suas dimensões calculadas de acordo com o que estabelece o Capítulo VIII desta Lei.
Art. 220 - a subdivisão do compartimento, com paredes que cheguem até o teto, só será permitida
quando os compartimentos resultantes atenderem total e simultaneamente, todas as normas desta Lei
no que lhe for aplicável.
As folhas de vedação de qualquer vão, quando girarem, deverão assegurar movimentos livres
Art. 221 -
correspondentes a um arco de 90º (noventa graus) no mínimo.
Seção II
Compartimentos Habitáveis
§ 2º - Sobreloja é o pavimento situado sobre a loja com acesso exclusivo a través desta e sem
numeração independente, ocupando o máximo da metade da área da loja, com altura mínima de 2,20m
(dois metros e vinte centímetros).
Seção III
Compartimento Não Habitável
Art. 223 - Os compartimentos não habitáveis obedecerão aos seguintes condições, quanto as dimensões
mínimas:
________________________________________________________________________
|COMPARTIMENTOS | ÁREA |ALTURA | DIMENSÃO |LARGURA DOS VÃOS |
| | | | MÍNIMA | DE ACESSO |
| | m2 | m | m | m |
|========================|==========|=======|==========|=================|
|Cozinhas e copas | 4,00 | 2,40 | 1,60 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Banheiros | 3,00 | 2,40 | 1,30 | 0,60 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Lavatórios e instalações| | | | |
|sanitárias | 1,20 | 2,40 | 0,80 | 0,60 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Área de serviço coberta | 2,00 | 2,40 | 0,80 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Circulações | - | 2,40 | 0,90 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Sala de espera para | | | | |
|público | * | 2,60 | * | * |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Garagem | 12,00p/v | 2,20 | 2,40 | 2,40 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Vestiário de utiliz.col.| ** | 2,60 | * | 0,80 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Casas de máquinas e | | | | |
|subsolo | - | 2,20 | - | 0,70 |
|________________________|__________|_______|__________|_________________|
§ 1º - Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas e
cozinhas.
a - as cozinhas, banheiros, lavatórios, instalações sanitárias e locais para despejo de lixo terão as
paredes até a altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso revestidos de material
impermeável com as características de impermeabilização dos azulejos ou ladrilhos cerâmicos:
b - será permitido nas garagens, terraços e casas de máquinas, o piso em cimento devidamente
impermeabilizado.
CAPÍTULO VIII
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
As dimensões da seção horizontal dos prismas a que se refere o artigo anterior terão que ser
Art. 225 -
constantes em toda a altura da edificação.
Art. 226 - AS seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este Capítulo, serão proporcionais
ao número de pavimentos da edificação, conforme a tabela seguinte:
DIMENSÕES MÍNIMAS DAS SEÇÕES HORIZONTAIS DOS PRISMAS AO NÍVEL DO ÚLTIMO
_____________________________________________________________________________
|Número de pavimentos|Prismas de iluminação e ventilação|prismas de ventilação|
| | ml | ml |
|====================|==================================|=====================|
| até 02 | 1,50 x 2,80 | 0,75 x 2,00 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 03 | 1,75 x 2,80 | 0,75 x 2,00 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 03 | 1,75 x 2,80 | 0,80 x 1,80 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 04 | 2,00 x 2,80 | 0,90 x 1,60 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 05 | 2,25 x 5,60 | 1,00 x 1,40 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 06 | 2,50 x 5,60 | 1,10 x 1,30 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 07 | 2,75 x 5,60 | 1,20 x 1,20 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 08 | 3,00 x 7,10 | 1,30 x 1,30 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 09 | 3,25 x 7,10 | 1,40 x 1,40 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 10 | 3,50 x 7,10 | 1,50 x 1,50 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 11 | 3,75 x 7,10 | 1,60 x 1,60 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 12 | 4,00 x 7,10 | 1,70 x 1,70 |
|____________________|__________________________________|_____________________|
Para as seções horizontais dos prismas de iluminação e ventilação, acima do 12º pavimento, serão
acrescidas, por pavimento, 0,50m (cinqüenta centímetros) às suas dimensões. Para prismas de ventilação
esses acréscimos serão de 0,20m (vinte centímetros), da mesma maneira.
Parágrafo Único - As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para as alturas de
compartimentos até 2,75m (dois metros e setenta e cinco centímetros). Quando essas alturas forem
superiores a 2,75m, para cada metro de altura do compartimento as dimensões mínimas ali estabelecidas
serão aumentadas de 10% (dez por cento).
Art. 227 A seção horizontal mínima de um prisma de iluminação e ventilação, ou somente de iluminação,
poderá ter forma retangular, desde que:
a - o lado menor tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas na tabela do artigo
anterior;
Art. 228 - em uma unidade residencial será permitida a ventilação de um único compartimento destinado
à utilização de serviçais com área compreendida em 04 m2 (quatro metros quadrados) e 05m2 (cinco
metros quadrados) uma dimensão mínima de 1,50 (um e meio) metro através do prisma de ventilação.
Art. 229 -Quando houver área para iluminar e ventilar edificações de uma quadra, essa área é
considerada para os efeitos do que dispõe esta Capítulo, desde que respeitado o artigo 573, do Código
Civil.
Art. 230 -Para os efeitos de aplicação do que dispõe este Capítulo, é aceito o direito real de servidão
recíproca de áreas comuns contíguas às divisas.
§ 2º - No caso de existir diferença entre os lotes, a comunhão a que se refere o parágrafo anterior
será considerada a partir do nível do mais alto.
CAPÍTULO IX
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 231 - todo e qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior através de vãos ou
dutos pelos quais se fará a iluminação e ventilação ou só ventilação dos mesmos.
a - habitáveis:
2 - cinemas;
3 - teatros;
4 - salões de exposições
b - não habitáveis:
1 - circulações;
4 - subsolos.
Parágrafo Único - Os locais de reunião mencionados neste artigo deverão prever equipamentos
mecânicos de renovação ou condicionamento de ar, quando se comunicarem com o exterior através de
dutos de comprimento não superior a 06 (seis) metros.
Art. 233 - Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados, deverão ser providos de dispositivos que
permitam a ventilação permanente dos compartimentos.
Art. 234 - Nos dormitórios a vedação de um vão de iluminação e ventilação, será feita de maneira a
permitir o escurecimento e a ventilação dos mesmo simultaneamente.
Art. 235 -O vão que ventila um terraço coberto terá a sua largura igual a dimensão deste terraço,
adjacente ao prisma de ventilação com que ele se comunicar. A largura desse vão será de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros).
Art. 236 - Nenhum vão de iluminação e ventilação ou ducto de ventilação, que se comunique com o
exterior, através de terraços cobertos, poderá distar de 02 (dois) metros dos limites da largura
estabelecida pelo artigo anterior.
Art. 237 - Nenhum vão será considerado como iluminado ou ventilado os pontos de compartimentos que
dele distem mais de duas vezes e meia o valor da altura desse compartimento, quaisquer que sejam as
características dos prismas de ventilação e iluminação ou só de ventilação.
Art. 238 - A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento, assim como
a seção dos ductos de ventilação, terão seus valores mínimos expressos em fração de área desse
compartimento, conforme tabela abaixo:
_____________________________________________________________
|COMPARTIMENTOS| VÃOS QUE SE COMUNICAM |COMUNICAÇÃOATRAVÉS|
| |DIRETAMENTE COM O EXTERIOR| DOS DUTOS |
| | | SEÇÃO MÍNIMA |
|==============|===========================|==================|
|HABITÁVEIS | 1/6 | + |
|NÃO HABITÁVEIS| 1/8 | 1/6 |
|______________|___________________________|__________________|
Parágrafo Único - Nenhum vão destinado a iluminar ou ventilar um compartimento poderá ter área
inferior a 0,20m2 (vinte centímetros quadrados), quaisquer que sejam as características dos prismas de
ventilação ou iluminação.
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL E DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS
Art. 239 - AS edificações de padrão de acabamento, tais como casas unifamiliares de madeira ou de
organização especial não especificadas em normas deste Código, poderão ser licenciadas, examinado
cada caso pelo órgão técnico da Prefeitura.
Seção II
Dos Conjuntos Habitacionais
Art. 240 - O setor competente manterá os projetos padronizados para edificações populares, com área
máxima de 60 m2 (sessenta metros quadrados), em madeira ou material, com características especiais a
seguir especificadas:
f - ficam dispensadas do cumprimento das disposições dos artigos 131,137, 140 e 149.
a - dormitórios......06 m2
b - sala/cozinha......05 m2
c - salas............04 m2
d - altura...........02,40 m2
a - lavatórios e sanitários...1,20 m2
b - cozinha...................3,00 m2
c - altura....................2,30 m2
§ 4º - Os projetos a que se refere o presente artigo somente poderão ser fornecidos a quem provar
não possuir outro imóvel no Município.
Art. 241 - Na construção de apartamentos ou conjuntos habitacionais e como tal considerados, a sua área
privativa máxima não pode ultrapassar as condições seguintes:
a - dormitórios:
I - o primeiro ou único............................. 09 m2
II - os demais...................................... 06 m2
b - salas, em apartamentos de até dois dormitórios....9 m2
c - salas, em apartamentos de até três dormitórios...10 m2
d - salas, em apartamentos de até quatro dormitórios.10 m2
e - cozinhas, possuir área mínima de 4,50 m2, com
largura mínima de 2,40 m e dos demais,.............2,30 m.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 242 - As disposições de caráter especial deste Código, sobre determinado tipo de edificação ou
partes componentes desta, prevalecem sobre as demais prescrições de caráter geral.
Art. 243 - As normas previstas neste Código, que se relacionam com as especificações de materiais,
procuram um mínimo de características técnicas, que atendam as diferenciadas condições de uso e
aplicação, os materiais porventura citados especificamente, poderão ser substituídos por outros de
características técnicas equivalentes, acompanhando o progresso tecnológico.
Art. 244 - Este Código, no que couber, será regulamentado por Decreto do Poder Executivo Municipal.
Art. 245 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário