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CODIGO DE OBRAS - Lei Ordinária 891 1991

A Lei nº 891, de 06 de dezembro de 1991, estabelece o Código de Obras e Edificações do Município de Santo Amaro da Imperatriz, definindo normas para a projeção e construção de edificações. A lei determina que apenas profissionais habilitados e registrados podem projetar e executar obras, além de exigir licenciamento para construções acima de 10 m². Também aborda a responsabilidade dos profissionais, a documentação necessária e as penalidades em caso de descumprimento das normas.

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CODIGO DE OBRAS - Lei Ordinária 891 1991

A Lei nº 891, de 06 de dezembro de 1991, estabelece o Código de Obras e Edificações do Município de Santo Amaro da Imperatriz, definindo normas para a projeção e construção de edificações. A lei determina que apenas profissionais habilitados e registrados podem projetar e executar obras, além de exigir licenciamento para construções acima de 10 m². Também aborda a responsabilidade dos profissionais, a documentação necessária e as penalidades em caso de descumprimento das normas.

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Versão consolidada, com alterações até o dia 16/12/2015

LEI Nº 891, DE 06 DE DEZEMBRO DE 1991


(Vide Lei nº 2286/2013)

DISPÕE SOBRE OBRAS E EDIFICAÇÕES NO MUNICÍPIO DE


SANTO AMARO DA IMPERATRIZ.

O Prefeito do Município de Santo Amaro da Imperatriz, Estado de Santa Catarina, Faço saber a todos os
habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte LEI:

TÍTULO I
OBJETO DA LEI

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 1º Esta Lei institui o Código de Obras e Edificações do Município, parte integrante do Plano Físico-
Territorial, estabelecendo normas de projeção e de construção em geral, para o seu território.

Art. 2º Destaca, para rigorosa aplicação, as normas técnicas visando o progressivo aperfeiçoamento da
construção e, voltado precisamente para a paisagem urbana, o aprimoramento da arquitetura das
edificações.

TÍTULO II
DAS NORMAS SOBRE OBRAS

CAPÍTULO I

Art. 3º São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, orientar e executar as obras
no Município de Santo Amaro da Imperatriz, os registrados no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia da 10ª Região e matriculados na Prefeitura na forma desta Lei.

Art. 4º São condições necessárias para a matrícula:

I - requerimento do interessado;

II - apresentação da carteira profissional, expedida ou visada pelo CREA da região.

III - prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos ao Município.

§ 1º - Tratando-se de firma coletiva, além dos requisitos dos itens I e II, exigir-se-á prova de sua
constituição no Registro Público competente, do registro do CREA da região e ainda da apresentação da
carteira profissional de seus responsáveis técnicos

§ 2º - Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes sobre a atividade
profissional no respectivo exercício financeiro ou multas.

Art. 5º O setor competente organizará um registro das empresas ou profissionais matriculados,


mencionando-se a razão social, nome por extenso, e sendo o caso, a abreviatura usual e ainda:

I - número e data da carteira profissional expedida ou visada pelo CREA da região;

II - assinatura do profissional e menção da firma de que fizer parte, quando for o caso;

III - anotação dos tributos relativos à profissão, com menção do número e data dos respectivos
recibos;

IV - anotações relativas a obras, projetos, cálculos, memoriais.

Art. 6ºSomente os profissionais registrados como determinam os artigos 3º e 4º, e seus parágrafos,
poderão ser responsáveis por projetos, cálculos, memoriais apresentados à Prefeitura ou assumir a
responsabilidade pela execução das obras.

Art. 7º A assinatura dos profissionais nos projetos, cálculos, etc., submetidos à Prefeitura, será
obrigatoriamente precedidas da função que no caso lhe couber, como autor dos projetos ou autor dos
cálculos ou responsável pela execução das obras e sucedida de seu respectivo título.

Art. 8º A responsabilidade pela feitura dos projetos cabe exclusivamente aos profissionais que os
assinarem como autores, e a execução das obras aos que tiverem assinado como seus responsáveis, não
assumindo a Prefeitura em conseqüência da aprovação, qualquer responsabilidade.

Art. 9ºAs penalidades impostas à profissionais de Engenharia e Arquitetura pelo CREA serão observadas
pela Prefeitura no lhe couber.

Será admitida a substituição de um profissional ou empresa por outro, mediante requerimento


Art. 10 -
ao chefe do setor competente e vinculação do substituto ao projeto de responsabilidade ao substituído.

Art. 11 - Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto,
desde que se requeira, fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra a sua vontade.

CAPÍTULO II
DO PROJETO E DA LICENÇA

Seção I
Das Generalidades

Art. 12 - Todas as obras de construção, acréscimo, modificação ou reforma, superiores a 10 m2, a serem
executadas no Município de Santo Amaro da Imperatriz, bem como, terraplanagem, pavimentação e
drenagem, serão precedidas dos seguintes atoas administrativos:

I - aprovação do projeto;

II - licenciamento da obra.
§ 1º - A aprovação e licenciamento de que trata os incisos I e II poderão ser requeridos
simultaneamente, devendo, neste caso, os projetos estarem de acordo com todas as exigências deste
Código.

§ 2º - Inclui-se no disposto neste artigo todas as obras do Poder Público Municipal, Estadual ou
Federal, tendo o seu exame preferência sobre quaisquer pedidos.

§ 3º - A expedição do Alvará de Licença será obrigatória, assim como a sua afixação no local de obra.

a requerimento do interessado, o setor competente fornecerá, por escrito, o nivelamento e os


Art. 13 -
usos vigentes relativos ao logradouro e a obra que se pretende executar.

Art. 14 - Estão sujeitos, em princípio, somente ao licenciamento as obras de substituição de


revestimentos, consertos em coberturas, forros, assoalhos, substituição de esquadrias, muros e calçadas,
instalações comerciais em lojas até 30 m2 (trinta metros quadrados), bem como construção de
dependências não destinadas à habitação humana, tais como telheiros, com área máxima de 20 m2,
desde que não fiquem situados no alinhamento do logradouro.

Parágrafo Único - À Prefeitura reserva-se o direito de exigir projeto das obras especificadas nesta
artigo, desde que julgar conveniente.

Art. 15 - Salvo a necessidade do andaime ou tapume, hipótese em que será obrigatória a licença,
poderão ser realizados, independente desta, os pequenos consertos ou reparos em prédios em que não
se alterem ou modifiquem os elementos geométricos de construção, tais como os serviços de pintura,
consertos e assoalhos, esquadrias, paredes, construção de muros, abaixamento de meio-fio e consertos
de pavimentação em passeios.

Parágrafo Único - Inclui-se neste os galpões, desde que comprovada a existência de projeto e a
respectiva licença.

Art. 16 - Serão também admitidos, independente de licença da Prefeitura, nas proximidades da zona
rural, e nela mesma, as pequenas construções para habitação e outros misteres de lavradores,
respeitando o afastamento mínimo de 30 (trinta) metros da testada dos respectivos lotes.

Art. 17 - Nas construções existentes nos logradouros para os quais sejam obrigatório o afastamento do
alinhamento não será permitidas obras de reconstrução parcial ou total, modificação ou acréscimos,
quando tais modificações ou acréscimos estejam localizados na parte atingida pelo afastamento, salvo
quando forem executadas obras que venham a satisfazer a exigência relativa ao afastamento.

Seção II
Do Projeto

Art. 18 - Para aprovação do projeto, o interessado apresentará ao setor competente requerimento em 03


cópias heliográficas do projeto arquitetônico, contendo a planta baixa de todos os pavimentos, inclusive
cobertura, corte, fachada, locação e situação, projeto hidro-sanitário e elétrico.

§ 1º - O requerimento será assinado pelo proprietário ou, em nome deste, pelo autor do projeto.

§ 2º - a planta da situação a que se refere este artigo deverá conter as seguintes indicações:

I - dimensões e áreas do lote ou projeção;


II - acessos ao lote ou projeção;

III - lotes ou projeções vizinhos, com sua identificação;

IV - orientação.

§ 3º - O projeto de arquitetura a que se refere este artigo deverá constar de plantas, cortes e
elevações, cotados, com sucinta especificação de materiais e indicação dos elementos constitutivos
necessários a sua perfeita compreensão.

§ 4º - Nos projetos de acréscimo ou modificações ou reformas, deverão ser apresentados desenhos


indicativos da construção, com as seguintes convenções:

a - partes existentes.....................traço cheio


b - partes a construir ou a renovar.......tracejado
c - partes a demolir ou retirar...........pontilhado

Art. 19 - As escalas, a critério do autor do projeto, não dispensarão a indicação das cotas que exprimam
as dimensões dos compartimentos e dos vãos que derem para fora, os afastamentos das linhas limítrofes
do terreno e a altura da construção.

Art. 20 - Durante a execução da obra e antes da concessão do "habite-se", deverá ser exigido pelo setor
competente, para arquivamento, uma coleção de cópias do projeto estrutural, sem e tratando-se de
prédios com mais de dois pavimentos.

Art. 21 - todas as folhas do projeto terão a assinatura do proprietário, do autor do projeto e, ou


responsável pela execução da obra, devendo figurar adiante da assinatura dos últimos, a referências suas
carteiras profissionais e matrícula na Prefeitura.

Art. 22 -Se o projeto submetido a aprovação apresentar qualquer dúvida, o interessado será notificado
para prestar esclarecimentos.

§ 1º - Se após 08 (oito) dias, da data do recebimento, não for atendida a notificação, será o
requerimento arquivado, juntamente com o projeto.

§ 2º - O projeto arquivado poderá ser restituído, mediante requerimento do interessado.

O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas. A retificação ou correção
Art. 23 -
dos projetos poderá ser feita por meio de ressalvas, com tinta vermelha, rubricadas pelo autor do projeto.

Art. 24 - O projeto de uma construção será examinado em função de sua utilização lógica e não apenas
pela sua denominação em planta.

Seção III
Modificação de Projeto Aprovado

Art. 25 -As alterações de projetos efetuadas após o licenciamento da obra, devem ter sua aprovação
requerida previamente.

Seção IV
Da Licença

Art. 26 - Para obtenção do Alvará de Licença, o interessado apresentará ao setor competente, se não
houver feito, com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes documentos:

I - requerimento;

II - título de declaração de propriedade.

§ 1º - O requerimento solicitando o licenciamento da obra será dirigido ao Chefe do setor competente


e mencionará o nome do proprietário e do profissional habilitado, responsável pela execução dos
serviços.

§ 2º - Os requerimentos de licença de que trata este artigo deverão ser despachados no prazo de 10
(dez) dias, descontada a demora imputável à parte, no atendimento de pedidos de esclarecimentos, em
relação aos quais se observará os dispostos no artigo 22.

Art. 27 - Despachado o requerimento será expedida guia para pagamento dos tributos devidos, após o
que será expedido o respectivo alvará.

Seção V
Validade, Revalidação e Prorrogação do Projeto e da Licença

Art. 28 - A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 02 (dois) anos da data do respectivo despacho,
podendo ser prorrogado por igual período, desde que prescindido de requerimento do engenheiro
responsável.

§ 1º - O tempo de interrupção da obra, desde que requerida à Prefeitura, não será considerado.

§ 2º - Será passível de revalidação, obedecidos os preceitos legais da época e sem qualquer ônus para
o proprietário da obra, o projeto cuja execução tenha ficado na dependência de ação judicial para
retomada do imóvel, nas seguintes condições:

1 - ter a ação judicial início comprovado dentro do período de validade do projeto aprovado;

2 - ter a parte interessada requerido a revalidação no prazo de 01 (um) mês do trânsito em julgado da
sentença concessiva da retomada.

Art. 29 - O licenciamento para início de construção será válido pelo prazo de 03 (três) meses. Finco este
prazo e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá o seu valor.

§ 1º - Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada como iniciada quando promovida
a execução dos serviços com base no projeto aprovado e indispensável a sua implantação imediata.

§ 2º - Será automaticamente revalidada a licença se o início da obra estiver na dependência de ação


judicial para retomada do imóvel, observada as condições do artigo anterior.

Art. 30 - Após a caducidade do primeiro licenciamento, salvo a ocorrência do § 2º do artigo anterior, se a


parte interessada querer iniciar as obras, deverá requerer e pagar novo licenciamento, desde que ainda
válido o projeto aprovado.
§ 1º - Se até 15 (quinze) dias depois do vencimento da licença for requerida a sua prorrogação, seu
deferimento far-se-á independentemente do pagamento de quaisquer tributos.

§ 2º - Esgotado o prazo de licença e não estando concluída a obra, só será prorrogado a licença
mediante o pagamento dos tributos legais.

Seção VI
Das Demolições Voluntárias

Art. 31 - A demolição de qualquer edificação, excetuados apenas os muros de fechamento até 03 (três)
metros de altura, só poderá ser executada mediante licença expedida pelo setor competente.

§ 1º - Tratando-se de edificação com mais de dois pavimentos, ou que tenha mais de oito metros de
altura, a demolição só poderá ser efetuada sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

§ 2º - Tratando-se de edificação no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote,


mesmo que seja um só pavimento, será exigida a responsabilidade de profissional habilitado.

§ 3º - Qualquer demolição terá profissional responsável que porá em prática todas as medidas
necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários e do público, das benfeitorias do
logradouro e das propriedades vizinhas, o qual orientará sobre o horário, obedecendo o que dispõe o
presente Código na Seção XVI, do título III.

§ 4º - Em caso de demolição por implosão, será exigida a responsabilidade de profissional ou firma


habilitada.

CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES DURANTE A EXECUÇÃO DAS OBRAS

GENERALIDADES

Art. 32 - Para fins de documentação e fiscalização, os alvarás de alinhamento, nivelamento e licença para
obras em geral, deverão permanecer no local das mesmas, juntamente com o projeto aprovado.

Parágrafo Único - Estes documentos deverão ser protegidos contra a ação do tempo, facilmente
acessíveis à fiscalização da Prefeitura, durante as horas de trabalho.

Salvo o disposto no artigo 14, todas as obras deverão ser executadas de acordo com o projeto
Art. 33 -
aprovado nos seus elementos geométricos essenciais, a saber:

I - altura do edifício;

II - os pés direitos;

III - as espessura das paredes mestras, as ações das vigas, pilares e colunas;

IV - a área dos pavimentos e compartimentos;

V - as dimensões da das áreas e passagens;

VI - a posição das paredes externas;


VII - a área e a forma de cobertura;

VIII - a posição e dimensões das vãos externos;

IX - as dimensões das saliências;

X - planta de localização aprovada.

Art. 34 - Durante a execução das obras o profissional responsável deverá por em práticas todas as
medidas possíveis para garantir a segurança dos operários, do público e das propriedades vizinhas e
providenciar para que o leito do logradouro no trecho atingido pelas mesmas obras seja
permanentemente mantido em perfeito estado de limpeza, observando, no que couber, os artigos nº 177
e 186.

§ 1º - Quaisquer detritos caídos das obras e bem assim resíduos de materiais que ficarem sobre
qualquer parte do leito do logradouro público, deverão ser imediatamente recolhidos sendo, caso
necessário, feita a varredura de todo o trecho do mesmo logradouro cuja limpeza ficar prejudicada, além
de irrigação para impedir o levantamento de pó.

§ 2º - O responsável por uma obra porá em prática todas as mediadas possíveis no sentido de evitar
incômodos para a vizinhança pela queda de detritos nas proximidades vizinhas, pela produção de poeira
ou ruído excessivo.

§ 3º - É proibido executar nas obras qualquer serviço que possa perturbar o sossego dos hospitais,
escolas, asilos e estabelecimentos semelhantes, situados na vizinhança, devendo ser realizado em local
distante, sempre que possível, os trabalhos que possam, pelos eu ruído, causar aquela perturbação.

§ 4º - Nas obras situadas nas proximidades dos estabelecimentos referidos no parágrafo anterior e na
vizinhança de casas de residência, é proibido executar, antes das sete horas e depois das 18 horas,
qualquer trabalho que produza ruídos.

Seção II
Do Habite-se e da Aceitação de Obras Parciais

Art. 35 - concluída a construção, o prédio só poderá ser utilizado após concedido o "HABITE-SE" pela
autoridade competente, que só deferirá comprovada a execução da obra de acordo com o projeto
arquitetônico e projetos complementares aprovados.

Parágrafo Único - A concessão do "HABITE-SE" poderá ser gratuita para as obras concluídas com
calçadas.

Art. 37 - Poderá ser concedido o "habite-se" parcial nos casos seguintes

I - quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houver utilização
independente destas partes;

II - quando se tratar de prédio construído de unidades autônomas, podendo o "habite-se" concedido


por unidade;

III - quando se t ratar de prédio construído no interior do mesmo lote.


CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES

Seção I
Generalidades

Art. 37 - As infrações às disposições deste Código, serão punidas com as seguintes penas:

I - multa;

II - embargo da obra;

III - demolição;

IV - interdição do prédio ou dependência.

Parágrafo Único - A aplicação de uma das penas previstas neste artigo, não prejudica a de outro se
cabível.

Art. 38 - O procedimento legal para a verificação das infrações a aplicação das penalidades é o regulado
na legislação municipal de postura.

Seção II
Multas

Art. 39 - Pelas infrações as disposições deste Código, será aplicadas ao construtor ou profissional
responsável pela execução das obras, se o autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso, as
seguintes multas, vinculadas a Unidade de Referência (UR).
I - pelo falseamento de medidas, cotas e demais indicações do projeto;
II - pelo viciamento do projeto, introduzindo-lhe alterações de qualquer espécie:
- ao proprietário.........................10% s/UR
III - pelo início de execução de obra sem limpeza:
- ao proprietário.........................200% s/UR
IV - pela execução de obra em desacordo com o projeto aprovado:
- ao proprietário.........................200% s/UR
- ao profissional responsável e
construtor................................60% s/UR
V - pela falta de projeto aprovado e documentos exigidos no local da obra:
- ao proprietário.........................60% s/UR
- ao construtor...........................60% s/UR
VI - pela inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes:
- ao profissional responsável.............80% s/UR
- ao proprietário.........................80% s/UR
VII - pela paralisação da obra sem comunicação à Prefeitura:
- ao proprietário.........................50% s/UR
VIII - pela desobediência ao embargo municipal:
- ao proprietário.........................300% s/UR
- ao construtor e profissional
responsável...............................100% s/UR
IX - pela ocupação do prédio sem a Prefeitura fornecer o "habite-se":
- ao proprietário.........................300% s/UR
X - concluída a reconstrução ou reforma, se não for requerida a vistoria:
- ao proprietário.........................80% s/UR
XI - quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a necessária prorrogação do
prazo:
- ao proprietário.........................100% s/UR

Art. 39 Pelas infrações às disposições deste Código, serão aplicadas, as seguintes multas, aos respectivos
infratores, vinculadas a Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM:)

I - pelo parcelamento de solo sem a devida aprovação junto à Prefeitura:

- ao proprietário...750 UFRM;

II - pela execução de obra em desacordo com o projeto aprovado:

- ao proprietário...200 UFRM;
- ao profissional técnico responsável...60 UFRM;
- ao construtor...60 UFRM;

III - pela ausência de Alvará de Construção no local da obra:

- ao proprietário...40 UFRM;
- ao construtor...40UFRM;

IV - pela inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes:

- ao proprietário...80 UFRM;
- ao construtor...80 UFRM;

V - pela paralisação da obra sem comunicação à Prefeitura:

- ao proprietário...40 UFRM;

VI - pela desobediência ao embargo municipal:

- ao proprietário...300 UFRM;

VII - pela ocupação da edificação sem a Prefeitura fornecer o "habite-se":

- ao proprietário...200 UFRM;

VIII - concluída a reconstrução ou reforma, se não for requerida a vistoria:

- ao proprietário...80 UFRM;

IX - quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a necessária prorrogação do


prazo:

- ao proprietário...100 UFRM;

X - pelo início da obra sem o devido Alvará de Construção:


- ao proprietário:
- residências unifamiliares até 80m² ...100 UFRM;
- residências unifamiliares acima de 80m² ...150 UFRM;
- residências multifamiliares/mistas...200 UFRM;
- edificações comerciais ...150 UFRM;
- ao construtor:
- residências unifamiliares, multifamiliares, mistas e comerciais ...100 UFRM; (Redação dada pela Lei nº
2501/2015)

Art. 40 - Na reincidência a multa será aplicada em dobro.

Parágrafo Único - Suprimido

Art. 41 - O embargo das obras ou instalações é aplicável nos seguintes casos:

I - falta de alvará de licença na obra;

I - falta de Alvará de Construção na obra; (Redação dada pela Lei nº 2501/2015)

II - desobediência ao projeto aprovado;

III - sem responsabilidade técnica;

IV - quando a construção ou instalação estiver sendo executada de maneira a poder resultar perigo
para a sua segurança, à segurança pública ou do pessoal empregado nos diversos serviços;

V - ameaça à segurança e estabilidade das obras em execução;

VI - quando o profissional tiver sofrido suspensão ou cassação da carteira pelo CREA da região;

VII - quando constatada ser fictícia a assunção de responsabilidade profissional ao projeto e na


execução da obra.

VIII - falta da Portaria autorizando o parcelamento do solo; (Redação acrescida pela Lei nº 2501/2015)

Art. 42 -O levantamento do embargo só será concedido mediante petição devidamente instruída pela
parte, com a informação do funcionário competente, acerca do cumprimento de todas as exigências que
se relacionarem com a obra ou instalação embargada, e bem assim , satisfeito o pagamento de todos os
emolumentos e multas em que haja o responsável incidido.

Art. 43 - Se ao embargo dever seguir-se a demolição, total ou parcial da obra, ou, em se tratando de risco,
parecer possível evitá-lo, far-se-á a prévia vistoria da mesma, nos termos do artigo 45.

Após a notificação do infrator, concedendo-lhe prazo de 20 (vinte) dias para exercer o direito de
Art. 43-B
ampla defesa, sendo confirmada pela Administração a ocorrência da infração, ser-lhe-à imposta a
penalidade de multa prevista no Artigo 39 desta Lei.

Parágrafo único. A multa deverá ser paga no prazo de 20 (vinte) dias, a contar da notificação de
imposição da penalidade. (Redação acrescida pela Lei nº 2501/2015)

Seção VI
Demolição
Art. 44 - Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes casos:

I - construção clandestina;

II - construção feita sem observância do projeto aprovado;

III - obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que forem necessárias à
sua segurança~;

IV - construção que ameace ruína e que o proprietário não queira desmanchar ou não possa reparar,
por falta de recursos ou por disposição regulamentar.

Art. 45 - A demolição será precedida de vistoria por uma comissão de 03 (três) engenheiros ou
arquitetos, designados pelo Prefeito.

Parágrafo Único - A comissão procederá do seguinte modo:

I - designará dia e hora para a vistoria, fazendo intimar o proprietário para assistir a mesma; não
sendo ele encontrado, far-se-á intimação por edital com prazo de 10 (dez) dias;

II - do laudo se dará cópia ao proprietário, e aos moradores do prédio, acompanhado, aquele, da


intimação para o cumprimento das decisões nela contidas;

III - a cópia do laudo e intimação do proprietário serão entregues mediante recibo, e se não for
encontrado ou se recusar a recebê-los, serão publicados em resumo e afixados no mural da Prefeitura;

IV - no caso de ruína iminente, a vistoria será feita logo, dispensando-se a presença do proprietário, se
não puder ser encontrado de pronto, levando-se a o conhecimento do Prefeito as conclusões do laudo,
para que ordene a demolição.

Se não forem cumpridas as decisões do laudo, seguir-se-ão as providências administrativas e em


Art. 46 -
seguida, adotadas as medidas judiciais cabíveis.

Seção V
Interdição do Prédio ou Dependência

Um prédio, ou qualquer de suas dependências, poderá ser interditado qualquer tempo, com
Art. 47 -
impedimento de sua ocupação, quando oferecer iminente perigo de caráter público.

Art. 48 - A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria efetuada por
órgão competente.

Parágrafo Único - Não atendida ou não interposto recurso ou indeferido este, tomará o Município as
providências cabíveis.

TÍTULO III
DAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

Para fins de aplicação desta Lei, uma construção ou edificação são caracterizadas pela existência
Art. 49 -
do conjunto de elementos construtivos, contínuos em suas três dimensão, com um ou vários acessos às
circulações ao nível do pavimento de acesso.

Art. 50 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isoladas das divisas quando a
área é livre, em torno do volume edificado é contínuo em qualquer que seja o nível do piso considerado.

Art. 51 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada contínua a uma ou mais divisas,
quando a área livre deixar de contornar, continuamente, o volume edificado no nível de qualquer piso.

Art. 52 - Suprimido.

CAPÍTULO II
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES

Art. 53 - Conforme utilização a que se destinam, as edificações classificam-se em:

I - residenciais;

II - não residenciais;

III - mistas

CAPÍTULO III
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

Seção I
Generalidades

Art. 54 - As edificações residenciais segundo o tipo de utilização podem ser privativas ou coletivas.

§ 1º - As edificações residenciais privativas são unifamiliares ou multifamiliares.

§ 2º - AS edificações residenciais multifamiliares serão permanentes ou transitórias, conforme o


tempo de utilização de suas unidades. As permanentes são edifícios de apartamentos e a parte de uso
residencial das edificações mistas de que trata o Capítulo V deste Título. As transitórias são os hotéis e
motéis.

§ 3º - As edificações residenciais coletivas são aquelas nas quais aa atividades residenciais se


desenvolvem em compartimentos de utilização coletiva (dormitórios, salões de refeições, instalações
sanitárias comuns), tais como em internatos, pensionatos, asilos e estabelecimentos hospitalares.

toda unidade residencial será constituída no mínimo de 01 (um) compartimento habitável,


Art. 55 -
desde que tenha área não inferior a 20 (vinte)metros quadrados, com instalações sanitárias e 01 (uma)
cozinha.

Seção II
Edificações Residenciais Unifamiliares
Art. 56 - Sem prejuízo do que estabelece as demais normas deste Código, as edificações residenciais
unifamiliares ficarão dispensadas da exigência contida no artigo 137.

Seção II
Edificações Residenciais Multifamiliares

Subseção I
Permanentes

Art. 57 - As edificações residenciais multifamiliares possuirão sempre:

a - portaria com caixa de distribuição de correspondência em local centralizado;


b - local centralizado para coleta de lixo ou resíduos de sua eliminação;
c - equipamentos para extinção de incêndios, de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e
disposições do presente Código;
d - área de recreação, proporcional ao número de compartimentos habitáveis, de acordo com o
abaixo previsto:

1 - proporção mínima de 0,50 m2 (meio metro quadrado) por compartimento habitável, não
podendo, no entanto, ser inferior a 40 m2 (quarenta metros quadrados);

2 - indispensável continuidade, não podendo, pois, o seu dimensionamento ser feito por adição de
áreas parciais isoladas;

3 - obrigatoriedade de nela inscrever uma circunferência com raio mínimo de 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros);

4 - obrigatoriedade de existir uma porção de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua superfície até o
limite máximo de 50% (cinqüenta por cento);

5 - facilidade de acesso através de partes comuns afastadas dos depósitos coletores de lixo e isolados
das passagens de veículos;

e - local para estacionamento de veículos;

f - instalação de tubulação para antenas de TV;

g - instalação de tubulação para telefones.

Subseção II
Transitórias

Art. 58 - Nas edificações destinadas a hotéis e motéis existirão sempre como partes comuns obrigatórias:

a - hall de recepção com serviço de portaria e comunicações;

b - sala de estar;
c - compartimento próprio para administração;

d - compartimento para rouparia e guarda de utensílios de limpeza, em cada pavimento.

Parágrafo Único - As edificações que trata este artigo serão dotadas, ainda, de equipamentos para
extinção de incêndios, de acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros e disposições deste
Código.

Art. 59 - As instalações sanitárias do pessoal de serviço serão independentes e separadas das destinadas
aos hóspedes.

Art. 60 - Haverá sempre entrada de serviço independente da entrada de hóspedes.

Art. 61 - Sem prejuízo da largura normal do passeio, haverá sempre defronte à entrada principal, área
para desembarque de passageiros, com capacidade mínima para dois automóveis.

A adaptação de qualquer edificação para utilização como hotel terá que atender integralmente
Art. 62 -
todos os dispositivos da presente lei.

CAPÍTULO IV
EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS

Seção I
Generalidades

Art. 63 - As edificações não residenciais são aquelas destinadas a:

a - uso industrial;
b - locais de reuniões;
c - comércio, negócios e atividades profissionais;
d - estabelecimentos hospitalares e laboratórios;
e - estabelecimentos escolares;
f - usos especiais diversos.

Art. 64 - Uma unidade não residencial terá sempre instalação sanitária privativa.

As edificações não residenciais terão que ter equipamentos para extinção de incêndios, de
Art. 65 -
acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros e disposições deste Código.

Seção II
Edificações Destinadas ao Uso Industrial

Art. 66 -As edificações não residenciais destinadas ao uso industrial obedecerão as normas da presente
Lei e a todas disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.

Seção II
Edificações Destinadas a Locais de Reuniões
Art. 67 São considerados locais de reuniões:

a - estádios;
b - auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições;
c - cinemas;
d - teatros;
e - parque de diversões;
f - circos;
g - piscinas.

Art. 68 - As partes destinadas a o uso público em geral, terão que prever:

a - circulação de acesso e escoamento;


b - condições de perfeita visibilidade;
c - espaçamento entre filas e séries de assentos;
d - local de espera;
e - instalações sanitárias;
f - lotação (fixação).

Art. 69 -As circulações de acesso em seus diferentes níveis obedecerão às disposições constantes do
Capítulo VI deste Título.

§ 1º - Quando a lotação exceder a 50 lugares, serão sempre exigidas rampas para escoamento de
público dos diferentes níveis.

§ 2º - Quando a lotação de um local de reunião se escoar através de galeria, esta manterá uma
largura constante até o alinhamento do logradouro, igual a soma das larguras das portas que para ela se
abram.

§ 3º - Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior tiver o comprimento superior a 30 metros a


largura da mesma será aumentada de 10% (dez por cento) para cada 10 metros ou fração de excesso.

§ 4º - Será prevista, em projeto, uma demonstração da independência das circulações de entrada e


saída de público.

§ 5 - No caso em que o escoamento de lotação dos locais de reunião se fizer através de galeria de
lojas comerciais,as larguras previstas nos § 2º e 3º desta artigo, não poderá se inferiores ao dobro da
largura mínima estabelecida por este regulamento para aquele tipo de galeria.

§ 6º - As folhas de portas de saída dos locais de reuniões, bem assim como as bilheterias, se houver,
não poderão abrir diretamente sobre os passeios dos logradouros.

§ 7º - As folhas das portas de saída de que trata o parágrafo anterior deverão abrir sempre para o
exterior do recinto.

§ 8º - Quando houver venda de ingresso, as bilheterias terão seus guichês afastados, no mínimo de 03
(três) metros do alinhamento do logradouro.

Art. 70 - Não poderá haver porta, ou outro qualquer vão de comunicação interna entre as diversas
dependências de uma edificação destinada a locais de reunião e as edificações vizinhas.

Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que ficará
Art. 71 -
demonstrado através de curva de visibilidade.
Art. 72 - O espaço entre duas filas consecutivas de assentos não será inferior a 0,90 m (noventa
centímetro), de encosto a encosto.

Cada série não poderá conter mais de 15 assentos, devendo ser intercalado entre as séries um
Art. 73 -
espaço de, no mínimo, 1,20m ( um metro e vinte centímetros) de largura.

Art. 74 - Será obrigatória a existência de locais de espera, para o público, independente das circulações.

Art. 75 - Será obrigatória a existência das instalações sanitárias para cada nível ou ordem de assentos ou
lugares para o público, independente daquelas destinadas aos empregados.

Parágrafo Único - As instalações sanitárias deverão ser compatíveis com a lotação.

Subseção II
Estádios

Art. 76 -Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este Código, obedecerão, ainda, as
seguintes:

a - as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão a soma de suas
larguras calculadas na base de 1,40 (um metro e quarenta centímetros) para cada 1000 (mil)
espectadores, não podendo ser inferiores a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
b - para o cálculo da capacidade das arquibancadas em geral serão admitidas para cada metro
quadrado, 02 (duas) pessoas sentadas ou 03 (três) em pé.

Seção III
Auditórios, Ginásios Esportivos, Hall de Convenções, Salõs de Exposições.

Art. 77 -Os auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições, obedecerão as
seguintes condições

a - quanto aos assentos:

1 - atenderão a todas as condições estabelecidas nos artigos 71, 72 e 73;


2 - o piso das localidades elevadas se desenvolverá em degraus, com altura máxima de 0,20m (vinte
centímetros) e profundidade mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros);

b - quanto as portas de saída do recinto onde se localizar os assentos:

1 - haverá sempre mais e uma porta de saída e cada um delas não poderá ter largura inferior a 02
(dois) metros;
2 - a soma das larguras de todas as portas de saída equivalerá a uma largura total correspondente a
01 (um) metro, para cada 100 (cem) espectadores;
3 - o dimensionamento das portas de saída, independente do considerado para as portas de entrada,
terão a inscrição "SAÍDA", sempre luminosa.

c - quanto a renovação e condicionamento de ar:


- os auditórios com capacidade superior a 300 (trezentas) pessoas, possuirão, obrigatoriamente,
equipamentos de condicionamento de ar;
- quando a lotação for inferior a 300 (trezentas) pessoas, bastará a existência de sistema de renovação de
ar.

Subseção IV
Cinemas

Art. 78 - Os cinemas atenderão ao estabelecido nas subseções I e III, desta Seção.

Art. 79 -As cabines onde se situam os equipamentos de projeção cinematográfica atenderão ao que
estabelece a Portaria nº 30 de 07 de fevereiro de 1958, do Ministério do Trabalho.

Subseção V
Teatros

Art. 80 - Os teatros atenderão ao estabelecido nas subseções I e III, desta Seção.

Art. 81 - Os camarins serão providos de instalações sanitárias privativas.

Subseção VI
Parque de Diversões

Art. 82 - A armação e montagem de parque de diversões atenderão as seguintes condições:

I - o material de equipamentos será incombustível;

II - haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada e saída, independentes;

III - a soma total das larguras desses vãos de entrada e saída será proporcional a 01 (um) metro para
cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 03 (três) metros cada um;

IV - a capacidade máxima de público, permitida no interior dos parques de diversões, será


proporcional a uma pessoa para cada metro quadrado de área livre reservada à circulação.

Subseção VII
Circos

Art. 83 - A armação e montagem de circos, com coberturas ou não, atenderão as seguintes condições:

I - haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada e saída independentes;

II - a largura dos vãos de entrada e saída terá, no mínimo, 01 (um) metro cada uma.

III - a largura das passagens de circulação será proporcional a 01 (um) metro para cada 100 (cem)
pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 02 (dois) metros;

IV - a capacidade máxima de espectadores permitidas será proporcional a duas pessoas sentadas, por
metro quadrado de espaço destinado a espectadores.
Subseção VIII
Das Piscinas

Art. 84 - No projeto e construção de piscinas serão observadas condições que assegurem:

I - facilidade de limpeza;

II - distribuição e circulação satisfatória de água;

III - impedimento de refluxo das águas da piscina para a rede de abastecimento e, quando houver
calhas, destas para o interior da piscina.

Seção IV
Edificações Destinadas a Comércio, Negócios e Atividades Profissionais

Art. 85 - As unidades destinadas ao comércio, negócios e atividades profissionais serão as lojas e salas.

As edificações que, no todo ou em parte, abriguem unidades destinadas a comércio, negócios e


Art. 86 -
atividades profissionais, além dos demais dispositivos deste regulamento, terão obrigatoriamente,
marquise ou galeria coberta nas seguintes condições:

I - em toda a extensão da testada quando a edificação for contígua às divisas laterais do lote;

II - em toda a frente das unidades que se refere este artigo e situado ao nível do pavimento de acesso,
quando a edificação estiver isolada de uma ou mais divisas.

Art. 87 - Nas lojas será permitido o uso transitório de estores protetores localizados nas extremidades das
marquises, desde que abaixo de sua extremidade inferior deixe espaço com altura mínima de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros).

Parágrafo Único - Cada loja deverá ser provida de instalações sanitárias.

Nas edificações onde, no todo ou em parte, se processarem o manuseio, fabrico ou venda de


Art. 88 -
gêneros alimentícios, deverão ser satisfeitos todas as normas exigidas pela legislação sanitária vigente.

Parágrafo Único - A obrigatoriedade de atendimento dessas normas é extensiva às instalações


comerciais para o fim de que trata este artigo.

Seção V
Estabelecimentos Hospitalares e Congêneres

Art. 89 - As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e congêneres, obedecerão as


condições estabelecidas pela Secretaria da Saúde e Desenvolvimento Social observando a legislação
vigente.

Seção VI
Usos Especiais Diversos
Subseção I
Generalidades

Art. 91 - São considerados como edificações de usos especiais diversos:

a - os depósitos de explosivos, munições e explosivos;

b - os depósitos de armazenagem;

c - os locais para estacionamento ou guarda de veículos e os postos de serviços de estabelecimentos


de veículo.

Subseção II
Depósitos de Explosivos, Munições e Inflamáveis

Art. 91 -As edificações para depósito de explosivos, munições e inflamáveis terão que obedecer as
normas estabelecidas em regulamentação própria das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros ou
outros órgãos com atribuições para tal.

As edificações de que trata esta subseção, só poderão ser construídas em zonas especificamente
Art. 93 -
para esse fim destinadas, fora das zonas urbanizadas ou de expansão urbana, a não ser em casos
especiais, em instalações das forças Armadas e Polícia Militar. Nesse caso, os depósitos deverão ser
protegidos e construídos obedecendo rigorosamente às disposições de segurança contra incêndio e ainda
de choques de possíveis explosões.

Subseção III
Depósitos de Armazenagem

Art. 94 - Quando os depósitos de armazenagem se utilizarem de galpões, estes deverão satisfazer a todas
as condições estabelecidas por esta Lei.

§ 1º - Para qualquer depósito de armazenagem, será obrigatória a construção, no alinhamento do


logradouro, de muro com altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta).

§ 2º - A carga e descarga de quaisquer mercadorias deverão ser feitas no interior do lote.

Subseção IV
Locais Para Estacionamento ou Guarda de Veículos

Art. 95 - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos dividem-se em dois grupos, a saber:

I - cobertos;

II - descobertos.

Ambos destinam-se às utilizações para fins privativos ou comerciais, devendo ser providos de
equipamentos ou instalações contra incêndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos destinados à utilização para fins privativos
visam abrigar os veículos dos ocupantes das edificações sem objetivar a finalidade comercial.

§ 2º - Os locais destinados para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, visam o
interesse mercantil. Neste grupo situam-se os edifícios-garagens.

Art. 96 - Nas edificações as áreas mínimas obrigatórias para locais de estacionamento ou guarda de
veículos serão calculados de acordo com as normas estabelecidas no zoneamento da cidade, a serem
definidas em detalhes pela Divisão de planejamento, que deverão ser submetidas à aprovação da Câmara.

Art. 97 - AS áreas livres, (excluídas aquelas destinadas ao afastamento frontal, recreação infantil e
circulação horizontal situada ao nível do pavimento de acesso) e locais para estacionamento ou guarda de
veículos das áreas de estacionamento poderão ser considerados, no cômputo geral, para fins de cálculo
das áreas de estacionamento.

Art. 98 - Estão isentos da obrigatoriedade da existência de locais para estacionamento ou guarda de


veículos os seguintes casos:

a - as edificações em lotes situados em logradouros para onde o tráfego de veículos seja proibido e
naquele cujo "GRADE" seja escadaria;
b - as edificações em lotes existentes que pela sua configuração tenham testada inferior a 2,5 (dois
metros e meio) de largura, Esta norma é aplicável também, aos lotes internos das vilas existentes, em que
os acessos às mesmas, pelo logradouro, tenham largura contida naqueles limites;
c - mediante a assinatura de termo as edificações em fundo d e lotes, onde na frente haja outra
edificação ou construção executada antes da vigência desta Lei, desde que a passagem lateral seja inferior
a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros).

Parágrafo Único - Do termo a que se refere a alínea "c" deste artigo constará a obrigatoriedade da
previsão da reserva de estacionamento ou guarda de veículos, inclusive os correspondentes à edificações
dos fundos quando da eventual execução da nova edificação na frente ou de sua reconstrução total.

Art. 99 -Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, cobertos, deverão atender as seguintes
exigências:

a - os pisos serão impermeáveis e dotados de sistema que permita um perfeito escoamento das águas
de superfície;
b - as paredes que as delimitarem serão incombustíveis e nos locais de lavagem de veículos elas serão
revestidas com material impermeável;
c - deverá existir, sempre que necessário, passagem de pedestres com largura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros), separada dos destinados aos veículos.

Art. 100 - Os edifícios-garagem, além das normas estabelecidas neste regulamento, deverão atender,
ainda, as seguintes:

a - a entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá de ser reservada área
destinada à acumulação de veículos correspondente a 05% (cinco por cento), no mínimo, da área de
vagas;
b - a entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com larguras mínimas de 03 (três)
metros cada um, tolerando-se a existência de um único com largura mínima de 06 (seis) metros;
c - quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um deles para logradouros diferentes, terá
de haver no pavimento de acesso passagem para pedestres nos termos do artigo 104, alínea "c", que
permita a ligação entre estes logradouros;
d - quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, em que haja circulação interna
desses veículos, deverá haver, em todos os pavimentos, vãos para o exterior na proporção mínima de
1/10 da área do piso.
- As pistas de circulação nesse caso deverão ter largura mínima de 03 (três) metros;
e - quando providos apenas de rampas e desde que possuam cinco ou mais pavimentos, deverão ter,
pelos menos, um elevador com capacidade mínima de 05 (cinco) pessoas, ou sejam, passageiros;
f - deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para usuários e
empregados, completamente independentes;
g - para segurança de visibilidade dos pedestres que transitam pelo passeio do logradouro, a saída
será feita por vão que meça, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cada lado do
eixo da pista de saída, mantida esta largura para dentro do afastamento até 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) no mínimo. Estão dispensados desta exigência os edifícios-garagem afastados de cinco
metros ou mais em relação ao alinhamento do logradouro;
h - nos projetos terão de constar obrigatoriamente as indicações gráficas referentes às localizações de
cada vaga de veículos e dos esquemas de circulação das áreas necessárias aos locais de estacionamento,
as rampas, passagens e circulação;
i - locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) e comprimento de 05 (cinco) metros;
j - o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 03 (três) metros, 03,50 m (três metros e
cinqüenta centímetros) ou 05 (cinco) metros quando os locais de estacionamento formarem, em relação
ao mesmo, ângulos de até 30º (trinta graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente;
l - a capacidade máxima de estacionamento terá de constar, obrigatoriamente, dos projetos e alvarás
de obras e localização. No caso de edifícios-garagem providos de rampas, as vagas serão demarcadas nos
pisos e, em cada nível afixado um AVISO com os seguintes dizeres:

AVISO
CAPACIDADE MÁXIMA DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

A utilização acima deste limite é perigos e ilegal sujeitando os infratores às penalidades da legislação.

A - A declividade das rampas desenvolvidas em reta será de 10 a 15% e, quando em curva, de 08 a


10%.

Art. 102 - Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins privativos, poderão ser
construídos no alinhamento quando a rampa de acesso for obrigatoriamente superior a 15% (quinze por
cento). As disposições aplicam-se quando a capacidade para estacionamento máximo for de 02 (dois)
veículos.

Art. 103 - Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, no
interior dos lotes, além das demais exigências contidas neste regulamento deverão ainda ter as seguintes:

a - existência de compartimento destinado à administração;


b - existência de vestiário;
c - existência de instalações sanitárias, independentes para empregados e usuários.

Subseção V
Das Garagens

Art. 104 - Em todas edificações residenciais multifamiliares será obrigatória a construção de garagens, de
preferência subterrâneas, na proporção de uma vaga para cada dois apartamentos.

Art. 105 - Em edificações de outros usos deverão ser construídas garagens na proporção de uma vaga
para cada 300m2 (trezentos metros quadrados) de área.

Em toda a cidade poderão ser construídos locais de estacionamento, cobertos ou descobertos,


Art. 106 -
com um único pavimento, para automóveis de passeio, desde que convenientemente tratados.

Parágrafo Único - Em caso de estacionamento coberto a percentagem de ocupação poderá ser de


100% (cem por cento) e a construção deverá ser transitória, com materiais de duração limitada, de fácil
demolição, mas de arquitetura compatível com o local onde for implantada a obra.

Art. 107 - Edificações para uso exclusivo de abrigo de automóveis poderão ser feitos, principalmente, em
áreas congestionadas pelo estacionamento de carros nos logradouros públicos, obedecidas as alturas
máximas fixadas de acordo com esta Lei.

Parágrafo Único - Neste caso,admite-se a ocupação do lote até o limite dos afastamentos mínimos de
frente, laterais e de fundos.

Art. 108 - A construção desses edifícios fica subordinada conveniente dos acesso das garagens às vias de
circulação.

Parágrafo Único - Em áreas de uso residencial predominante a operação de guarda e restituição dos
automóveis não poderão ser feita de modo a perturbar, com ruídos ou aglomeração desusada de veículos
e pessoal de serviço, às condições ambientais do logradouro.

Nas edificações de uso residencial multifamiliar admite-se a construção de garagens ocupando


Art. 109 -
todo o lote, menos o afastamento de frente, com laje de cobertura a 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) acima da referência do nível desde que convenientemente adapte, essa cobertura, ao
conjunto da obra.

Art. 110 - Os acessos à garagem de edificações multifamiliares ou de outros usos não poderão ocorrer
diretamente sobre as calçadas e pistas de rolamento de vias de tráfego rápido ou setoriais.

Subseção VI
Construção e Licenciamento de Estabelecimentos Destinados ao Comércio Varejista de Combustíveis
Minerais e Correlaltos

Art. 111 - São estabelecimentos de comércio varejistas de combustíveis e serviços correlatos:

a - postos de abastecimentos;
b - postos de serviços;
c - postos de garagem.

§ 1º - Posto de abastecimento é o estabelecimento que se destina à venda, no varejo, de


combustíveis e óleos lubrificantes.

§ 2º - Posto de serviço é o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas no § 1º,


oferece serviços de lavagem, lubrificação de veículos e outros serviços correlatos.

§ 3º - Posto-garagem é o estabelecimento que além de exercer as atividades nos parágrafos 1º e 2º,


oferece áreas destinadas à guarda de veículos.

Art. 112 - Nas edificações para postos de abastecimentos de veículos além da normas que forem
aplicáveis por este Código, serão observadas as concernentes à legislação sobre inflamáveis.
Art. 113 - Aos postos de abastecimentos serão permitidos as seguintes atividades:

a - abastecimento de combustíveis minerais;


b - troca de óleos lubrificantes em área apropriada e com equipamento adequado;
c - comércio de:

1 - acessórios e peças de pequeno porte e fácil reposição;

2 - utilidades relacionadas com higiene e segurança dos veículos;

3 - pneus, câmaras de ar e prestação de serviço de borracheiro;

4 - jornais, revistas, mapas, roteiros turísticos e souvenirs;

5 - lanchonetes, sorveterias e restaurantes.

Art. 114 - Aos postos de serviço, além das atividades previstas no artigo anterior, serão permitidos os
seguintes:

a - lavagem e lubrificação de veículos;


b - serviço e troca de óleo;
c - outros serviços correlatos.

Parágrafo Único - Os postos de serviços manterão, obrigatoriamente, áreas livres para


estacionamento que serão determinadas pela Prefeitura Municipal.

Art. 115 - Aos postos-garagem, além das atividades previstas nos artigos 113 e 114, serão permitidas:

a - guarda de veículos;
b - lojas para exposição.

Art. 116 - As atividades previstas na letra "c", itens 3 e 4 do artigo 118, só serão permitidas quando:

1 - constarem do alvará de licença para localização;

2 - quando fora do perímetro urbano;

3 - quando definidas por lei especial.

A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser em boxes isolados, de modo a impedir
Art. 117 -
que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumule. As águas de superfície
serão conduzidas para caixas separadas das galerias, antes de serem lançadas na rede geral.

Os postos de serviço e abastecimento de veículos deverão possuir compartimentos para uso


Art. 118 -
dos empregados e instalações sanitárias com chuveiros.

Art. 119 - Deverão possuir instalações sanitárias para os usuários, separados de empregados.

Parágrafo Único - Quando os serviços de lavagem e lubrificação estiverem localizados a menos de 04


(quatro) metros das divisas, deverão os mesmos estar em recintos cobertos e fechados nestas divisas.

Art. 120 - Somente serão aprovados projetos para a construção de estabelecimentos de comércio
varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos que satisfaçam as seguintes exigências, além das
previstas na legislação vigente:

a - os logradouros para construção de postos, não poderão ter largura inferior a 10 (dez) metros,
inclusive passeio;
b - os terrenos para construção de postos, não poderão possuir área não edificada inferior a 500 m2
(quinhentos metros quadrados); em esquinas as testadas mínimas serão de 16 (dezesseis) metros
respectivamente e, em meio de quadra, 24 (vinte e quatro) metros;
c - as áreas de projeção das edificações não deverão ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área
do terreno.

Art. 121 - As instalações para limpeza de carros, lubrificação e serviços correlatos não poderão ficar a
menos de 04 (quatro) metros de afastamento dos prédios vizinhos.

Art. 122 - Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos, não
poderão ser edificados:

a - a menos de 100 (cem) metros de raios de edifícios que abriguem escolas e unidades militares;
b - a menos de 150 (cento e cinqüenta) metros de raio de edifícios que abriguem asilos;
c - a menos de 200 (duzentos) metros de raio de edifícios que abriguem organizações hospitalares.

Parágrafo Único - As distâncias serão medidas em linha entre os pontos extremos mais próximos.

Art. 123 - Os equipamentos para abastecimento deverão atender as seguintes condições:

a - as bombas deverão recuar-se no mínimo 06 (seis) metros dos alinhamentos e afastados no mínimo
07 (sete) metros e 12 (doze) metros das laterais e de fundos, respectivamente;
b - os reservatórios serão subterrâneos, metálicos, hermeticamente fechados e com capacidade
máxima de 15.000 (quinze mil) litros, devendo ainda distar, no mínimo, 02 (dois) metros de qualquer
parede da edificação.

§ 2º - Quando o recinto de serviço não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá ser
avivado por uma mureta com altura mínima de0,30m (trinta centímetros), com exceção das partes
reservadas ao acesso e a saída de veículos, os quais deverão ficar livres.

Art. 124 - As condições para rebaixamento de meio-fio, serão fornecidas pelo órgão competente da
Prefeitura Municipal no momento do licenciamento para a construção ou reforma de postos.

Parágrafo Único - em hipótese será permitido o rebaixamento de meio-fio em curvas de concordância


com esquina.

Art. 125 - As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços
correlatos obedecerão às prescrições fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em
vigor e mais as seguintes:

a - os tanques serão metálicos e instalados subterraneamente com afastamento mínimo de 05 (cinco)


metros do alinhamento da via pública e das divisas dos vizinhos;
b - os tanques terão capacidade unitária máxima de 30.000 (trinta mil) e mínima de 10.000 (dez mil)
litros;
c - a capacidade máxima instalada não poderá ultrapassar 120.000 (cento e vinte mil) litros;
d - o tanque metálico subterrâneo, destinado exclusivamente para armazenar óleo lubrificante usado,
não computado no cálculo de armazenagem máxima, poderá ter capacidade unitária inferior a 10.000
(dez mil) litros, respeitadas as demais condições deste artigo.
Art. 126 - Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos, são
obrigados a manter:

a - suprimento de ar e água;
b - em local, o certificado de aferição fornecido pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas - INPM;
c - extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndio, observadas as prescrições dos
órgãos competentes;
d - perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendo
convenientemente o público usuário consumidor;
e - em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do Município de Santo Amaro
da Imperatriz;
f - em local acessível, telefone público tipo moedeiro, se for de interesse da companhia
concessionária do serviço telefônico;
g - sistema de iluminação dirigida, em foco de luz voltado exclusivamente para baixo e com luminárias
protegidas lateralmente para evitar o ofuscamento dos motoristas e não perturbar os moradores das
adjacências;
h - área convenientemente pavimentada.

As transgressões às exigências prescritas nesta subseção sujeitarão os infratores a multa de 10


Art. 127 -
(dez) a 50 (cinqüenta) vezes de Unidade de referência por infração, aplicado em dobro em caso de
reincidência.

Parágrafo Único - Se a multa revelar-se inócua para fazer cessar a infração, o órgão competente
poderá efetuar cassação de licença para a localização do estabelecimento.

CAPÍTULO V
EDIFICAÇÕES MISTAS

Art. 128 - As edificações mista são aquelas destinadas a abrigar as atividades de diferentes usos.

Art. 129 - Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão observadas as seguintes condições:

a - no pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os halls, as circulações horizontais e verticais,


relativas a cada uso, serão obrigatoriamente, independente entre si;
b - além da exigência prevista no item anterior, os pavimentos destinados ao uso residencial serão
agrupados continuamente horizontal e verticalmente na mesma prumada.

CAPÍTULO VI
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS INTERDIÇÕES

Seção I
Preparo do Terreno, Escavações e Sustentação de Terras

Art. 130 - Na execução do preparo do terreno e escavações serão obrigatórias as seguintes precauções:

a - evitar que as terras ou outros materiais alcancem o passeio ou leito dos logradouros;
b - o bota-fora de materiais escavados deve ser realizado com destino a locais a critério do
proprietário, sem causar qualquer prejuízo a terceiros;
c - adoção de providências que se façam necessárias para a sustentação dos prédios limítrofes.
Art. 131 - Os proprietários dos terrenos ficam obrigados a fixação, estabilização ou sustentação das
respectivas terras por meio de obras e medidas de precaução contra erosão de solo, desmoronamento e
contra carregamento de terras, materiais, detritos e lixo para as valas ou canalizações públicas ou
particulares e logradouros públicos.

Seção II
Fundações

Art. 132 -O projeto e execução de uma fundação, assim como as respectivas sondagens, exames de
laboratório, provas de carga, etc., serão feitas de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Seção III
Estrutura

Art. 133 - O projeto e execução de estrutura de uma edificação obedecerão as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

A movimentação dos materiais necessários à execução de uma estrutura será sempre feita,
Art. 134 -
exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do solo.

Seção IV
Paredes

Art. 135 - Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificação, serão obedecidas as
respectivas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para os diferentes tipos de
material utilizado.

Art. 141 - todas as paredes das edificações serão revestidas, interna externamente, com emboço e
reboco.

Parágrafo Único - O revestimento será dispensado:

a - quando a alvenaria for convenientemente rejuntada e receber cuidado de acabamento;


b - em se tratando de parede de concreto que haja recebido tratamento de impermeabilização;
c - quando se tratar de parede de madeira.

Seção V
Forro, Pisos e Antepisos

Art. 137 - O forro das edificações será incombustível.

Parágrafo Único - Caso o forro das edificações residenciais unifamiliares não seja em plano horizontal,
a altura média será, no mínimo, a estabelecida nas Seções II e III do Capítulo VII deste Título, porém a
altura da parte mais baixa não será menor que 2,20m (dois metros e vinte centímetros).

Art. 138 -Os entrepisos das edificações serão incombustíveis, tolerando-se entrepisos de madeira ou
similar em edificações de até 02 (dois) pavimentos unifamiliares e isolados das divisas do lote.
Art. 139 - Os entrepisos que constituírem passadiços, galerias ou jiraus, em edificações residenciais
multifamiliares, deverão ser incombustíveis.

Art. 140 - Os pisos deverão ser convenientemente tratados, obedecendo especificação técnica do projeto.

Seção VI
Da Arquitetura Dos Edifícios

Art. 141 - A arquitetura dos edifícios é fator importante na configuração dos espaços urbanos.

Art. 142 - A paisagem deve resultar de uma perfeita integração plástica entre as edificações e construções
em conjunto e o ambiente natural.

A composição plástica de uma edificação, sempre que possível, deve integrar-se como unidade
Art. 143 -
na composição do conjunto formado pelas edificações vizinhas.

Parágrafo Único - A unidade de composição entende-se as calçadas, tanto na feitura como na forma.

Art. 144 -Nas edificações será permitido o balanço acima do pavimento de acesso, desde que não
ultrapasse de um vigésimo da largura do logradouro, não podendo exceder o limite máximo de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) do afastamento previsto.

Parágrafo Único - Para o cálculo do balanço, a largura do logradouro, poderão ser adicionadas as
profundidades dos afastamentos obrigatórios, quando houver, em ambos os lados, salvo determinação
em lei especial, quanto a permissibilidade da execução do balanço.

§ 2º - Quando a edificação apresentar diversas fachadas voltadas para logradouros públicos, este
artigo é aplicável a cada uma delas.

§ 3º - Nas edificações que formem galerias sobre o passeio, será permitido o balanço da fachada, não
excedendo 0,20m (vinte centímetros) sobre colunas.

Art. 145 - Na parte correspondente ao pavimento térreo, as janelas providas de venezianas, gelosias, de
proteger ou grades salientes, deverão ficar na altura de 02 (dois ) metros, no mínimo, em relação ao nível
do passeio.

Seção VII
Coberturas

Art. 146 - As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam:

a - perfeita impermeabilidade;
b - isolamento térmico.

Art. 147 - Nas edificações destinadas a locais de reunião e de trabalho, as coberturas serão construídas
em material incombustível.

As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não
Art. 148 -
sendo permitido o deságüe sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.
Seção VIII
Reservatórios de água

Art. 149 - Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.

Parágrafo Único - Nas edificações com mais de uma unidade independente que tiverem reservatório
de água comum, o acesso à mesma e o sistema de controle de distribuição se fará, obrigatoriamente, de
partes comuns.

Art. 150 - Os reservatórios de água serão dimensionados pela estimativa de consumo mínimo de água por
edificação conforme sua utilização e deverá obedecer aos índices de tabela abaixo:

a - unidades residenciais: 200 litros/dia por compartimento habitável;


b - hotéis, sem cozinha e sem lavanderia: 120 litros/dia por hóspede;
c - escolas, com internato: 120 litros/dias por aluno;
d - escolas, externatos: 50 litros/dia por aluno;
e - estabelecimentos hospitalares: 250 litros/dia por leito;
f - unidade de comércio, negócios e atividades profissionais: 06 litros/dia por metro quadrado de área
útil;
g - cinemas, teatros e auditórios: 02 litros/dia por lugar;
h - garagens: 50 litros/dia por veículo;
i - unidades industriais em geral: 06 litros/dia por metro quadrado útil.

Art. 151 - Será dotado reservatório inferior quando as condições piezométricas reinantes nos órgãos
distribuídos forem insuficientes para que a água atinja o reservatório superior e ainda nas edificações de
04 ou mais pavimentos.

Art. 152 - Quando instalados os reservatórios inferior e superior o volume de cada um será,
respectivamente, de 60%, 40% do volume total calculado.

Seção IX
Circulação em um Mesmo Nível

Art. 153 - As circulações em um mesmo nível, de utilização privativa, em uma unidade residencial ou
comercial, terão largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) para uma extensão de até 05 (cinco)
metros. Excedido esse comprimento haverá um acréscimo de 05 centímetros na largura para cada metro
ou fração de excesso.

As circulações em um m esmo nível, de utilização coletiva, terão as seguintes dimensões


Art. 154 -
mínimas para:

a - uso residencial - largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para uma extensão
máxima de 10 (dez) metros. Excedido este comprimento, haverá um acréscimo de 0,50m (cinqüenta
centímetros) na largura, para cada metro ou fração de excesso;
b - acessos aos locais de reunião com área igual ou inferior a 500m2 (quinhentos metros quadrados),
largura mínima de 2,5 (dois e meio) metros. Excedida esta área haverá um acréscimo de 0,50m (cinqüenta
centímetros) na largura, para cada metro quadrado de excesso.

§ 1º - Nos hotéis a largura mínima será de 02 (dois) metros.


§ 2º - As galerias de lojas comerciais terão a largura mínima de 03 (três) metros para uma extensão de
no máximo 15 (quinze) metros. Para cada 05 (cinco) metros ou fração de excesso, essa largura será
aumentada em 10% (dez por cento).

Art. 155 - Os elementos de circulação que estabelecem a ligação de dois ou mais níveis consecutivos são:

1 - escada;

2 rampas;

3 - elevadores;

4 - escadas rolantes.

Art. 156 - Os elementos de circulação que estabelecem a conexão das circulações verticais com as de um
mesmo nível são:

1 - hall do pavimento de acesso (conexão com o logradouro ou logradouros);


2 - hall de cada pavimento.

Art. 157 - Nos edifícios de uso comercial o hall de pavimento de acesso deverá ter área proporcional ao
número de elevadores de passageiros e ao número de pavimentos da edificação. Essa área "S" deverá ter
uma dimensão linear mínima "D", perpendicular às portas dos elevadores e que deverá sr mantida até o
vão de acesso do hall.

Art. 158 - As áreas e distâncias a que se refere o artigo anterior atenderão aos parâmetros da tabela
seguinte:
ÁREA MÍNIMA DOS HALL DOS PAVIMENTOS DE ACESSO
______________________________________________________________
| NÚMERO DE PAVIMENTOS | NÚMERO DE ELEVADORES ACIMA DE |
|==============================|======+=======+=======+========|
| | 1 | 2 | 3 | 3 |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|Até 05...................S m2| 08 | 10 | 18 | + |
| Dm | 02 | 2,50 | 3 | + |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|06 a 12 S m2| - | 12 | 20 | + |
| Dm | - | 03 | 3,50 | + |
|------------------------------|------|-------|-------|--------|
|Acima de 12...............S m2| - | 14 | 24 | + |
| Dm | - | 3,50 | 4 | + |
|______________________________|______|_______|_______|________|

(+) ou (-) 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 03 elevadores, para cada
elevador acima de 03(três).

Parágrafo Único - Para as edificações até 08 (oito) pavimentos em lotes com área máxima de 360 m2
(trezentos e sessenta metros quadrados) os valores de S e D, serão respectivamente 04 m2 (quatro
metros quadrados) e 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros).

Nos edifícios residenciais dotados e elevadores, o hall de pavimento de acesso poderá ter área
Art. 159 -
igual a do hall de cada pavimento. Essa área S2 e sua dimensão D2 linear perpendicular às portas dos
elevadores não poderão ter dimensões inferiores às estabelecidas nas seguintes tabelas:
____________________________________________________
|NÚMERO DE PAVIMENTOS| NÚMERO DE ELEVADORES ACIMA DE |
|====================|=======+=======+=======+=======|
| | 1 | 2 | 3 | 3 |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|Até 05.........S1 m2| 04 | 05 | 09 | + |
| D1 m2| 1,50 | 1,50 | 1,80 | + |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|06 a 12........S1 m2| - | 06 | 10 | + |
| D1 m2| - | 1,80 | 02 | + |
|--------------------|-------|-------|-------|-------|
|Acima de 12....S1 m2| - | 07 | 12 | + |
| D1 m2| - | 02 | 2,20 | + |
|____________________|_______|_______|_______|_______|

Art. 160 - Para edifícios com mais de 03 (três) elevadores, os índices desta tabela ficam acrescidos em
10% (dez por cento).

Art. 161 - No caso das portas dos elevadores serem fronteiras uma das outras, as distâncias D, d1 e D2,
estabelecidas nos artigos 157 e 160, serão acrescidas de 50%.

Art. 162 - Nos edifícios servidos apenas por escadas ou rampas, serão dispensados os hall em cada
acesso,não poderá ter largura inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

Art. 163 - Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá, obrigatoriamente,
interligação entre o hall de cada pavimento e a circulação vertical, seja esta por meio de escadas, seja por
meio de rampas.

As dimensões mínimas dos hall e circulações estabelecidas nesta seção, determinarão espaços
Art. 164 -
livre e obrigatórios, nos quais não será permitida a existência de qualquer obstáculo de caráter
permanente ou transitório.

Art. 165 - As escadas deverão obedecer as normas estabelecidas nos parágrafos seguintes:

§ 1º - As escadas para uso coletivo terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e
deverão ser construídas com material incombustível.

§ 2º - Nas edificações destinadas a locais de reunião, o dimensionamento das escadas deverá atender
o fluxo de circulação de cada nível, somado ao nível contíguo (superior ou inferior), de maneira que o
nível de saída no logradouro haja sempre um somatório de fluxos correspondentes a lotação total.

§ 3º - As escadas de acesso às localidades elevadas nas edificações que se destinam a locais de


reuniões, deverão atender as seguintes normas:

a - ter largura de 01 (um) metro para cada 100 (cem) pessoas e nunca inferior a 02 (dois) metros;
b - o lance externo que se comunicar com a saída deverá estar sempre orientado na direção desta.

§ 4º - Nos estádios, as escadas de circulação dos diferentes níveis deverão ter largura de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros) para cada 1000 (mil) pessoas e nunca inferior a 2,50 (dois e meio)
metros.

§ 5º - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem como as de uso nitidamente
secundário e eventual, como as de adegas, pequenos depósitos e casas de máquinas, poderão ter uma
largura reduzida para um mínimo de 0,60(sessenta centímetros).

§ 6º - O dimensionamento dos degraus será feito d e acordo com a fórmula 2A + B = 0,63/0,64 M,


onde A é a altura ou espelho do degrau e B a profundidade do piso obedecendo aos seguintes limites:
altura máxima = 0,18m (dezoito centímetros); profundidade mínima = 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
§ 7º - Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder a 16
(dezesseis) será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m (oitenta
centímetros) e com a mesma largura do degrau;

§ 8º - Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), na qual os pisos dos degraus terão as profundidades mínimas de 0,20m (vinte centímetros)
nos bordos internos e externos, respectivamente;

§ 9º - Os degraus das escadas coletivas poderão ser balanceados ensejando a formação de leques;

§ 10º - As escadas do tipo Marinheiro , Caracol ou em Leque, só serão admitidas para acessos a
torres, adegas, jiraus, casas de máquinas ou entrepisos de uma mesma unidade residencial.

Subseção II
Rampas

As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior a 1,20m (um metro e vinte
Art. 166 -
centímetros e sua inclinação atenderá, no mínimo, à relação 1:10 de altura para comprimento.

Subseção III
Elevadores

Art. 167 -A obrigatoriedade de assentamento de elevadores é regulada de acordo com os diversos


parágrafos deste artigo, entendendo-se que o pavimento aberto em pilotis, sobrelojas e pavimentos de
garagem são considerados para efeitos deste artigo, com parada de elevador.

§ 1º - Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas, será obedecido o disposto no


seguinte quadro, de acordo com o número total de pavimentos.
___________________________________________________________
|PAVIMENTOS | até 04 | até 06 | 07 ou mais |
|============================|========|========|============|
|Número mínino de elevadores | isento | 01 | 02 |
|____________________________|________|________|____________|

§ 2º - Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de 02 (dois) elevadores, no mínimo, todas as


unidades deverão ser servidas por, pelos menos, 02 (dois) elevadores.

§ 3º - Nos casos de assentamento de 01 (um) elevador, no mínimo, todas as unidades deverão ser
servidas pelo mesmo.

§ 4º - As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser servidas por elevador desde
que o pavimento imediatamente inferior seja servido,pelos menos 01 (um) (edificações de 04
pavimentos) ou 02 (dois) (em edificações de 06 pavimentos ou mais) elevadores, tendo aquelas unidades
acesso direto aos mesmos elevadores.

§ 5º - Onde houver obrigatoriedade da existência de sobrelojas, estas não precisam ser servidas de
elevadores.

§ 6º - Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas, com previsão de subsolo, o


assentamento de elevadores nos seguintes casos:
a - mais de 04 pavimentos acima do nível do logradouro;
b - mais de 03 pavimentos abaixo do nível do logradouro.

§ 7º - Nos edifícios hospitalares de mais de um pavimento será obrigatória a instalação de elevadores.

§ 8º - Os edifícios destinados a hotéis, com 03 ou mais pavimentos terão pelo menos, dois elevadores.

Art. 168 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador, deverá ser satisfeito o
cálculo de tráfego na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT.

Subseção IV
Escadas Rolantes

Nas edificações onde forem assentados escadas rolantes, estas deverão obedecer à norma NB-
Art. 169 -
38, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Seção XI
Jiraus

Art. 175 - Só será permitida a construção de jiraus em galpões, grandes áreas cobertas ou lojas
comerciais, desde que satisfaçam as seguintes condições:

a - não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde for construído e


contar com vãos próprios para iluminá-los e ventilá-los, de acordo com este regulamento (considerando-
se o jirau como compartimento habitável).
b - ter altura mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros) e deixar com essa mesma altura o
espaço que ficar sob sua projeção no piso do compartimento onde for construído;
c - ocupar área equivalente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da área do compartimento onde for
construído;
d - terem escada fixa de acesso e parapeito.

Art. 171 - Não é permitido o fechamento de jiraus com paredes divisórias de qualquer espécie.

Seção XII
Chaminés

Art. 172 - A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação terá altura suficiente para que o fumo, a
fuligem ou outros resíduos que possa expelir, não incomodem a vizinhança.

§ 1º - A altura das chaminés das edificações não residenciais não poderá ser inferior a 05 (cinco)
metros do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50 (cinqüenta) metros.

§ 2º - No caso de impossibilidade de seu cumprimento, da exigência do parágrafo anterior, será


obrigatória a instalação de aparelho fumívero conveniente.

Seção XIII
Marquises
Art. 173 - A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá as seguintes condições:

a - serem sempre em balanço;


b - a face extrema do balanço deverá ficar afastada da prumada do meio-fio, de 0,30m (trinta
centímetros);
c - ter altura mínima de 03 (três) metros acima do nível do passeio, podendo a Prefeitura indicar a
cota adequada, em função das marquises existentes na mesma face da quadra;
d - permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote através
de condutores embutidos e encaminhados à sarjeta sob o passeio;
e - não prejudicarão a arborização e iluminação, assim como não ocultarão placas de nomenclatura
ou numeração;
f - serem construídas em toda a extensão da quadra, de modo a evitar qualquer solução de
continuidade entre as diversas marquises contíguas.

Art. 174 - será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada, nos seguintes casos:

1 - em qualquer edificação de mais de 01 (um) pavimento a ser construído nos logradouros de uso
predominantemente comercial, quando no alinhamento ou dele recuado menos de 04 (quatro) metros.

2 - nos edifícios de uso comercial cujo pavimento térreo tenha essa destinação, quando construídos
no alinhamento.

Seção XIV
Vitrinas e Mostruários

Art. 175 -A instalação de vitrinas e mostruários será permitida quando não advenha prejuízo para a
ventilação e iluminação dos locais em que sejam integradas e não perturbe a circulação do público.

§ 1º - A abertura de vão para vitrinas e mostruários em fachadas ou paredes de áreas de circulação


horizontal será permitida desde que o espaço livre dessas circulações em toda a sua altura, atenda as
dimensões mínimas nesta Lei.

§ 2º - Não será permitida a colocação de balões ou vitrinas-balões nos hall de entrada e circulação
das edificações.

Seção XV
Dos Anúncios e Letreiros

A colocação de anúncios ou letreiros só será feita mediante prévia licença da Prefeitura e não
Art. 176 -
poderá interferir;

a - com a sinalização do tráfego;


b - com a visão de monumentos históricos;
c - com a visão de locais de interesse paisagísticos;
d - os anúncios ou letreiros sobre as marquises somente serão licenciados mediante prévia
autorização do condomínio do prédio respectivo.

Seção XVI
Tapumes, Aandaimes e Proteção Para Execução de Obras

Subseção I
Tapumes

Art. 177 -Nas construções até 03 (três) metros) do alinhamento dos logradouros públicos será obrigatória
a existência de tapumes em toda a testada do lote.

§ 1º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurarem as obras que possam afetar a segurança
dos pedestres que se utilizarem dos passeios dos logradouros.

§ 2º - O tapume de que trata este artigo, deverá atender as seguintes normas:

a - a faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura do passeio e nem exceder a dois
metros;
b - quando for construído em esquinas de logradouros, as placas existentes indicadoras do tráfego de
veículos e outras de interesse público, serão medidas para o tapume e fixadas de forma bem visíveis.
c - a sua altura não poderá ser inferior a 03 (três) metros e terá que ter bom acabamento.
d - quando executado formando galerias para circulação de pedestres, será permitida a existência de
compartimentos superpostos, como complemento da instalação do canteiro de obra, respeitada sempre a
norma contida no § 2º, alínea "a" deste artigo, desde que os limites destes compartimentos fiquem
contidos até 0,50m (cinqüenta centímetros) de distância do meio-fio.

Art. 178 - Nas edificações afastadas de 03 (três) metros em relação ao alinhamento do logradouro, o
tapume não poderá ocupar o passeio.

Art. 179 -Os tapumes de verão apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos
e garantir proteção às árvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros dispositivos existentes,
sem prejuízo da completa eficiência de tais aparelhos.

Para as obras de construção, elevações, reparos e demolição de muros até 03 (três) metros, não
Art. 180 -
há obrigatoriedade da colocação de tapume.

Art. 181 - Os tapumes das obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte) dias terão que ser retirados.

Art. 182 - Os tapumes deverão ser periodicamente vistoriados, pelo construtor, sem prejuízo da
fiscalização da Prefeitura, a fim de ser verificada sua eficiência e segurança.

Subseção II
Andaimes

Art. 183 -Os andaimes, que poderão ser poderão ser apoiados no solo ou no chão, obedecerão as
seguintes normas:

a - Terão de garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a
legislação federal que trata sobre o assunto;
b - terão que ter as placas laterais externas devidamente protegidas, a fim de preservar a segurança
de terceiros;
c - os seus passadiços não poderão situar-se abaixo da cota de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) em ralação ao nível do logradouros fronteiro ao lote.

Art. 184 -Os andaimes, quando apoiados no solo, montados sobre cavaletes, além das normas do artigo
anterior, não poderão ter passadiço com largura inferior a 01 (um) metro nem superior a 02 (dois) metros,
respeitadas sempre as normas contidas no artigo 177, § 2º, desta Lei.

Art. 185 -Os andaimes que não ficarem apoiados, além das normas estabelecidas no artigo 183,
atenderão ainda, as seguintes:

a - a largura do passadiço não poderá ser superior a 01 (um) metro;


b - serão fixados por cabo de aço, quando suspensos.

Art. 186 - Aplicam-se aos andaimes o disposto nos artigos 179, 180 e 181, da subseção anterior.

Seção XII
Das Instalações

Art. 187 - Esta seção trata das instalações:

I - de distribuição de energia elétrica;

II - de distribuição hidráulica;

III - da coleta de esgotos sanitários e águas pluviais;

IV - de distribuição de rede telefônica;

V - da distribuição de gás;

VI - dos pára-raios;

VII - da extinção de incêndios;

VIII - de antenas de televisão;

IX - de aparelhos de transportes;

X - da coleta e eliminação do lixo;

XI - de exaustão e condicionamento de ar;

XII - de aparelhos de recreação;

XIII - de projeção cinematográfica.

Art. 188 - O prescrito nesta seção aplica-se igualmente às reformas e aumentos no que couber.

Subseção I
Distribuição de Energia Elétrica
A instalação de equipamentos de distribuição de energia elétrica das edificações será projetada
Art. 189 -
e executada de acordo com as normas da ABNT e os regulamentos do órgão local responsável pelo
abastecimento.

Subseção II
Distribuição Hidráulica

Art. 190 - a instalação dos equipamentos para a instalação hidráulica nas edificações, será projetada e
executada de acordo com as normas da ABNT e regulamentos do órgão local responsável pelo
abastecimento.

Subseção III
Coleta de Esgotos Sanitários e águas Pluviais

A instalação dos equipamentos de coleta de esgotos sanitários e águas pluviais obedecerá as


Art. 191 -
normas da ABNT e prescrições do órgão local competente.

Subseção IV
Distribuição Interna da Rede Telefônica

Art. 192 - A instalação de equipamentos da rede telefônica das edificações obedecerá as normas e
prescrições da empresa concessionária local.

Art. 193 - Salvo nas edificações residenciais privativas unifamiliares, é obrigatória a instalação de
tubulações, armários e caixas para serviços telefônicos.

§ 1º - em cada unidade autônoma haverá, no mínimo, instalação de tubulação para um aparelho.

§ 2º - a tubulação para aparelhos telefônicos não poderá ser utilizada para outro fim.

Subseção V
Dos Pára-raios

Art. 194 - A instalação de pára-raios nas edificações será projetada e executada de acordo com as normas
da ABNT.

Subseção VI
Da Extenção de Incêndios

A instalação de equipamentos de extinção de incêndios será feita de acordo com as normas do


Art. 195 -
Corpo de Bombeiros, devendo situar-se em local de fácil acesso e mantida em rigoroso estado de
conservação e funcionamento,

Subseção VII
Das Antenas de Televisão
Art. 196 - Nas edificações residenciais multifamiliares permanentes é obrigatória a instalação de
tubulações para antena de televisão para cada unidade.

Subseção VIII
Dos Aparelhos de Transportes

Art. 197 - Os aparelhos de transportes a que se refere esta subseção são:

1 - elevadores:

a - de passageiros;
b - de cargas;
c - de alçapão;
d - veículos

2 - monta-cargas;

3 - escadas rolantes;

4 - outros de natureza especial.

A construção e a instalação de todos os aparelhos de transportes de que trata esta subseção


Art. 198 -
deverão obedecer as normas da ABNT.

Parágrafo Único - Além das normas previstas no caput do presente artigo, será obrigatória, ainda, a
colocação de indicadores de posição dentro dos carros em todos os andares.

A obrigatoriedade de assentamento de elevadores obedecerá ao disposto na Subseção III, da


Art. 199 -
Seção X, do Capítulo VI, do Título III.

Art. 200 - O funcionamento do elevador de alçapão não poderá prejudicar as canalizações e demais
dispositivos dos serviços de utilidade pública existentes no subsolo.

Subseção IX
Da Coleta e Eliminação do Lixo

Art. 201 - O lixo proveniente das edificações deverá ser eliminado conforme os seguintes processos:

a - coleta por tubo de queda até depósito apropriado;


b - coleta por tubo de queda até equipamento de incineração;
c - outros não previstos neste código.

Nas edificações com 02 ou mais pavimentos e mais de uma unidade residencial deverá existir
Art. 202 -
processo de coleta de lixo em cada pavimento, através de boca coletora e tubo que conduzindo-o ao
depósito apropriado, deverá impedir a emanação de odores, ser permeável, protegido contra a
penetração de animais e de fácil acesso para retirada do lixo e equipamento para lavagem interior do
tubo de queda e de depósito.
Art. 203 -A boca coletora de lixo em cada pavimento, com dimensão mínima de 0,30 x 0,30m2 (trinta
centímetros), dotado de porta-caçamba, não poderá abrir para as caixas de escadas, nem diretamente
para circulações principais.

O depósito de lixo deverá ter acesso direto da rua por passagem com dimensões mínimas de
Art. 204 -
1,20 (um metro e vinte centímetros) de largura e 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de altura e
atender as normas estabelecidas neste código.

Parágrafo Único - O depósito coletor deverá ter o volume de 125 dm3 (cento e vinte e cinco
centímetros cúbicos) para cada 200m2 (duzentos metros quadrados) de área construída.

Art. 205 - Será obrigatória a instalação de equipamentos para a eliminação de lixo nas edificações:

a - que tenham 05 (cinco) ou mais pavimentos ou mais de 13 unidades (apartamentos ou salas num
mesmo lote.
b - destinados a estabelecimentos hospitalares e congêneres, restaurantes, lanchonetes, hotéis e
motéis.

Art. 206 - Qualquer equipamento de eliminação de lixo não poderá lançar substâncias nocivas na rede de
esgotos.

Art. 207 - Quando o processo de eliminação do lixo for incineração, deverão ser obedecidas as seguintes
normas:

a - o incinerador deverá ter em frente a boca numa área livre que permita inscrever um círculo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de diâmetro, com acesso direto da rua, por passagem, com
dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) de altura.
b - a chaminé de exaustão deve ser separada do tubo de queda coletor de lixo;
c - as câmara de queima deverão ser de dupla combustão de maneira a não permitir a poluição do ar,
pela produção de odores desagradáveis;
d - a capacidade das câmaras de combustão deverá ser calculada de acordo com a tabela abaixo:
__________________________________________________
|ÁREA CONSTRUÍDA|CAPACIDADE DE INC.|DIMENSÃO MÍNIMA|
|===============|==================|===============|
| 400m2 | 100 l | 1,70m x 1,70m |
|---------------|------------------|---------------|
| 1.200m2 | 250 l | 2,60m x 1,04m |
|---------------|------------------|---------------|
| 2.500m2 | 500 l | 2,60m x 1,80m |
|---------------|------------------|---------------|
| 5.000m2 |1.000 l | 2,60m x 2,70m |
|---------------|------------------|---------------|
|10.000m2 |2.000 l | 2,60m x 4,00m |
|_______________|__________________|_______________|

Parágrafo Único - O incinerador deverá ser um prisma de base retangular na qual não haja nenhuma
dimensão 03 vezes maior que a outra.

Art. 208 - As condições dos equipamentos de coleta e eliminação de lixo para estabelecimentos especiais,
não previstos nesta seção, julgados pelo órgão técnico da Prefeitura, com o concurso, se necessário, de
outros órgãos competentes na matéria, conforme atividade de cada estabelecimento.

Subseção X
Da Exaustão e Condicionamento de ar

Art. 209 - As instalações de exaustão e condicionamento de ar deverão obedecer as normas da ABNT.


Subseção XI
Dos Aparelhos de Projeção Cinematográfica

Art. 210 - A instalação dos aparelhos de projeção cinematográficas será feita de acordo com a Portaria nº
30, de 07-02-58, do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Subseção XII
Dos Aparelhos de Recreação

Art. 211 - Em cada aparelho de recreação deverá existir, em local visível,inscrição indicando o limite
máximo de carga e o mínimo de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua utilização.

Art. 212 - Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os aparelhos de recreação deverão
estar isolados das áreas de circulação.

CAPÍTULO VII
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Seção I
Generalidades

Art. 213 - Para os efeitos da presente lei, um compartimento será considerado pela sua utilização lógica
dentro de uma edificação.

Parágrafo Único - Essa utilização far-se-á de maneira privativa, pública ou semi-pública.

Art. 214 - Os compartimentos, em função de sua utilização, classificam-se em:

a - habitáveis;
b - não habitáveis.

Art. 215 - Os compartimentos habitáveis são:

a - dormitórios;
b - salas;
c - lojas e sobrelojas;
d - salas destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais;
e - locais de reunião.

Art. 216 - Os compartimentos não habitáveis são:

a - salas de espera em geral;


b - cozinhas e copas;
c - banheiros e sanitários;
d - circulações em geral;
e - garagem;
f - frigoríficos e depósitos para armazenagem;
g - vestiários de utilização coletiva;
h - câmaras escuras;
i - casas de máquinas;
j - locais para depósito de lixo;
k - áreas de serviços cobertas;
l - subsolo.

Art. 217 - Os compartimentos de maneira geral obedecerão a limites mínimos de:

a - área de piso;
b - altura;
c - vãos de iluminação e ventilação;
d - dimensão mínima;
e - vãos de acesso.

Art. 218 - Os vãos de iluminação e ventilação serão dimensionados para cada tipo de utilização dos
compartimentos e suas dimensões calculadas de acordo com o que estabelece o Capítulo VIII desta Lei.

A dimensão estabelecida com a altura de um compartimento deverá ser mantida constante em


Art. 219 -
toda área do mesmo, sendo admitidos rebaixos ou saliências no teto, que não alterem essa dimensão
para menos que o limite mínimo.

Art. 220 - a subdivisão do compartimento, com paredes que cheguem até o teto, só será permitida
quando os compartimentos resultantes atenderem total e simultaneamente, todas as normas desta Lei
no que lhe for aplicável.

As folhas de vedação de qualquer vão, quando girarem, deverão assegurar movimentos livres
Art. 221 -
correspondentes a um arco de 90º (noventa graus) no mínimo.

Seção II
Compartimentos Habitáveis

Art. 222 - Os compartimentos habitáveis obedecerão as seguintes condições, quanto as dimensões


mínimas:
___________________________________________________________________
| COMPARTIMENTOS | ÁREA |ALTURA|DIMENSÃO|LARGURA DO VÃOS|
| | | | MÍNIMA | DE ACESSO |
|============================|======|======|========|===============|
| DORMITÓRIOS | m2 | m | m | m |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|a - o 1º ou o único | 10,00| 2,60| 2,40 | 0,80 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|a - o 2º | 08,00| 2,60| 2,40 | 0,80 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|c - os demais | 06,00| 2,60| 2,40 | 0,70 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Salas | 12,00| 2,60| 2,80 | 0,80 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Lojas | 23,00| 4,50| 3,00 | 1,00 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Lojas e sobrelojas | 23,00| 5,50| 3,00 | 1,00 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Salas destinadas a comércio,| | | | |
|negócios e atividades pro- | | | | |
|fissionais | 18,00| 2,80| 2,80 | 0,80 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Quarto de empregada | 4,50| 2,40| 2,80 | 0,80 |
|----------------------------|------|------|--------|---------------|
|Locais de reunião |áreas, alturas e larguras de acesso |
| |deverão ser compatíveis com a lotação |
| |calculada segundo as normas desta Lei |
|____________________________|______________________________________|
§ 1º - As lojas internas ( em galerias) poderão, caso não exista sobreloja, ter a sua altura reduzida para 03
(três) metros.

§ 2º - Sobreloja é o pavimento situado sobre a loja com acesso exclusivo a través desta e sem
numeração independente, ocupando o máximo da metade da área da loja, com altura mínima de 2,20m
(dois metros e vinte centímetros).

Seção III
Compartimento Não Habitável

Art. 223 - Os compartimentos não habitáveis obedecerão aos seguintes condições, quanto as dimensões
mínimas:
________________________________________________________________________
|COMPARTIMENTOS | ÁREA |ALTURA | DIMENSÃO |LARGURA DOS VÃOS |
| | | | MÍNIMA | DE ACESSO |
| | m2 | m | m | m |
|========================|==========|=======|==========|=================|
|Cozinhas e copas | 4,00 | 2,40 | 1,60 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Banheiros | 3,00 | 2,40 | 1,30 | 0,60 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Lavatórios e instalações| | | | |
|sanitárias | 1,20 | 2,40 | 0,80 | 0,60 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Área de serviço coberta | 2,00 | 2,40 | 0,80 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Circulações | - | 2,40 | 0,90 | 0,70 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Sala de espera para | | | | |
|público | * | 2,60 | * | * |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Garagem | 12,00p/v | 2,20 | 2,40 | 2,40 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Vestiário de utiliz.col.| ** | 2,60 | * | 0,80 |
|------------------------|----------|-------|----------|-----------------|
|Casas de máquinas e | | | | |
|subsolo | - | 2,20 | - | 0,70 |
|________________________|__________|_______|__________|_________________|

* - compatível com a lotação


** - compatível com o número de usuários

§ 1º - Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas e
cozinhas.

§ 2º - quanto ao revestimento destes compartimentos deverá ser observada o que segue:

a - as cozinhas, banheiros, lavatórios, instalações sanitárias e locais para despejo de lixo terão as
paredes até a altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso revestidos de material
impermeável com as características de impermeabilização dos azulejos ou ladrilhos cerâmicos:

b - será permitido nas garagens, terraços e casas de máquinas, o piso em cimento devidamente
impermeabilizado.

CAPÍTULO VIII
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 224 - Os prismas de iluminação terão suas faces verticais definidas:

a - pelas paredes externas da edificação;


b - pelas paredes externas das edificações e divisa ou divisas do lote;
c - pelas paredes externas da edificação, divisas ou divisa do lote e linha de afastamento, quando esta
existir;
d - pelas paredes da edificação e linha de afastamento, quando existir.

As dimensões da seção horizontal dos prismas a que se refere o artigo anterior terão que ser
Art. 225 -
constantes em toda a altura da edificação.

Art. 226 - AS seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este Capítulo, serão proporcionais
ao número de pavimentos da edificação, conforme a tabela seguinte:
DIMENSÕES MÍNIMAS DAS SEÇÕES HORIZONTAIS DOS PRISMAS AO NÍVEL DO ÚLTIMO
_____________________________________________________________________________
|Número de pavimentos|Prismas de iluminação e ventilação|prismas de ventilação|
| | ml | ml |
|====================|==================================|=====================|
| até 02 | 1,50 x 2,80 | 0,75 x 2,00 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 03 | 1,75 x 2,80 | 0,75 x 2,00 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 03 | 1,75 x 2,80 | 0,80 x 1,80 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 04 | 2,00 x 2,80 | 0,90 x 1,60 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 05 | 2,25 x 5,60 | 1,00 x 1,40 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 06 | 2,50 x 5,60 | 1,10 x 1,30 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 07 | 2,75 x 5,60 | 1,20 x 1,20 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 08 | 3,00 x 7,10 | 1,30 x 1,30 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 09 | 3,25 x 7,10 | 1,40 x 1,40 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 10 | 3,50 x 7,10 | 1,50 x 1,50 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 11 | 3,75 x 7,10 | 1,60 x 1,60 |
|--------------------|----------------------------------|---------------------|
| até 12 | 4,00 x 7,10 | 1,70 x 1,70 |
|____________________|__________________________________|_____________________|

Para as seções horizontais dos prismas de iluminação e ventilação, acima do 12º pavimento, serão
acrescidas, por pavimento, 0,50m (cinqüenta centímetros) às suas dimensões. Para prismas de ventilação
esses acréscimos serão de 0,20m (vinte centímetros), da mesma maneira.

Parágrafo Único - As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para as alturas de
compartimentos até 2,75m (dois metros e setenta e cinco centímetros). Quando essas alturas forem
superiores a 2,75m, para cada metro de altura do compartimento as dimensões mínimas ali estabelecidas
serão aumentadas de 10% (dez por cento).

Art. 227 A seção horizontal mínima de um prisma de iluminação e ventilação, ou somente de iluminação,
poderá ter forma retangular, desde que:

a - o lado menor tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas na tabela do artigo
anterior;

b - o lado maior tenha dimensões estabelecidas na referida tabela.

Art. 228 - em uma unidade residencial será permitida a ventilação de um único compartimento destinado
à utilização de serviçais com área compreendida em 04 m2 (quatro metros quadrados) e 05m2 (cinco
metros quadrados) uma dimensão mínima de 1,50 (um e meio) metro através do prisma de ventilação.

Art. 229 -Quando houver área para iluminar e ventilar edificações de uma quadra, essa área é
considerada para os efeitos do que dispõe esta Capítulo, desde que respeitado o artigo 573, do Código
Civil.
Art. 230 -Para os efeitos de aplicação do que dispõe este Capítulo, é aceito o direito real de servidão
recíproca de áreas comuns contíguas às divisas.

§ 1º - A comunhão de áreas para a formação de prismas de iluminação e ventilação ou de ventilação,


fica subordinada a concordância mútua dos proprietários dos lotes contíguos, estabelecida por escritura
pública ou termo de obrigações assinado no setor competente, uma ou outra devidamente registrada no
Registro Geral de Imóveis da respectiva circunscrição.

§ 2º - No caso de existir diferença entre os lotes, a comunhão a que se refere o parágrafo anterior
será considerada a partir do nível do mais alto.

CAPÍTULO IX
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Art. 231 - todo e qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior através de vãos ou
dutos pelos quais se fará a iluminação e ventilação ou só ventilação dos mesmos.

Só poderão comunicar-se com o exterior, através e ductos de ventilação, os seguintes


Art. 232 -
compartimentos:

a - habitáveis:

1 - auditórios e halls de convenções;

2 - cinemas;

3 - teatros;

4 - salões de exposições

b - não habitáveis:

1 - circulações;

2 - banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;

3 - salas de espera em geral;

4 - subsolos.

Parágrafo Único - Os locais de reunião mencionados neste artigo deverão prever equipamentos
mecânicos de renovação ou condicionamento de ar, quando se comunicarem com o exterior através de
dutos de comprimento não superior a 06 (seis) metros.

Art. 233 - Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados, deverão ser providos de dispositivos que
permitam a ventilação permanente dos compartimentos.

Art. 234 - Nos dormitórios a vedação de um vão de iluminação e ventilação, será feita de maneira a
permitir o escurecimento e a ventilação dos mesmo simultaneamente.

Art. 235 -O vão que ventila um terraço coberto terá a sua largura igual a dimensão deste terraço,
adjacente ao prisma de ventilação com que ele se comunicar. A largura desse vão será de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros).
Art. 236 - Nenhum vão de iluminação e ventilação ou ducto de ventilação, que se comunique com o
exterior, através de terraços cobertos, poderá distar de 02 (dois) metros dos limites da largura
estabelecida pelo artigo anterior.

Art. 237 - Nenhum vão será considerado como iluminado ou ventilado os pontos de compartimentos que
dele distem mais de duas vezes e meia o valor da altura desse compartimento, quaisquer que sejam as
características dos prismas de ventilação e iluminação ou só de ventilação.

Art. 238 - A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento, assim como
a seção dos ductos de ventilação, terão seus valores mínimos expressos em fração de área desse
compartimento, conforme tabela abaixo:
_____________________________________________________________
|COMPARTIMENTOS| VÃOS QUE SE COMUNICAM |COMUNICAÇÃOATRAVÉS|
| |DIRETAMENTE COM O EXTERIOR| DOS DUTOS |
| | | SEÇÃO MÍNIMA |
|==============|===========================|==================|
|HABITÁVEIS | 1/6 | + |
|NÃO HABITÁVEIS| 1/8 | 1/6 |
|______________|___________________________|__________________|

+ - Compatível com o volume de ar a renovar ou condicionar.

Parágrafo Único - Nenhum vão destinado a iluminar ou ventilar um compartimento poderá ter área
inferior a 0,20m2 (vinte centímetros quadrados), quaisquer que sejam as características dos prismas de
ventilação ou iluminação.

CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL E DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS

Art. 239 - AS edificações de padrão de acabamento, tais como casas unifamiliares de madeira ou de
organização especial não especificadas em normas deste Código, poderão ser licenciadas, examinado
cada caso pelo órgão técnico da Prefeitura.

Seção II
Dos Conjuntos Habitacionais

Art. 240 - O setor competente manterá os projetos padronizados para edificações populares, com área
máxima de 60 m2 (sessenta metros quadrados), em madeira ou material, com características especiais a
seguir especificadas:

a - os atos administrativos previstos no artigo 12 dispensados;


b - sendo o projeto adquirido pelo interessado no setor competente, automaticamente ele lhe
fornecerá os elementos previstos no artigo 13;
c - para apreciação do projeto, o interessado deverá somente cumprir o disposto no parágrafo 2º do
artigo 18, uma vez que os demais são integrantes do projeto padronizado;
d - as obrigações referidas no artigo 21 passam a ser de responsabilidade exclusiva do setor
competente, cabendo ao proprietário, apenas, autenticar as folhas do projeto;
e - para obtenção do alvará de licença previsto no artigo 26, o interessado apresentará ao setor
competente:

I - requerimento ao setor competente;

II - projeto adquirido no próprio setor competente;


III - título ou declaração de propriedade.

f - ficam dispensadas do cumprimento das disposições dos artigos 131,137, 140 e 149.

§ 1º - Os compartimentos habitáveis obedecerão as condições seguintes, quanto às dimensões


mínimas:

a - dormitórios......06 m2
b - sala/cozinha......05 m2
c - salas............04 m2
d - altura...........02,40 m2

§ 2º Os compartimentos não habitáveis obedecerão as seguintes condições mínimas:

a - lavatórios e sanitários...1,20 m2
b - cozinha...................3,00 m2
c - altura....................2,30 m2

§ 3º - Ficam dispensadas as exigências dos parágrafos 1º e 2º do artigo 223.

§ 4º - Os projetos a que se refere o presente artigo somente poderão ser fornecidos a quem provar
não possuir outro imóvel no Município.

Art. 241 - Na construção de apartamentos ou conjuntos habitacionais e como tal considerados, a sua área
privativa máxima não pode ultrapassar as condições seguintes:

a - 49 m2 quando com um dormitório;


b - 60 m2 quando com dois dormitórios;
c - 75 m2 quando com três dormitórios
d - 85 m2 quando com quatro dormitórios.

§ 1º - Para os compartimentos habitáveis dos conjuntos residenciais, respeitadas as demais exigências


da legislação em vigor, serão permitidas as seguinte áreas mínimas:

a - dormitórios:
I - o primeiro ou único............................. 09 m2
II - os demais...................................... 06 m2
b - salas, em apartamentos de até dois dormitórios....9 m2
c - salas, em apartamentos de até três dormitórios...10 m2
d - salas, em apartamentos de até quatro dormitórios.10 m2
e - cozinhas, possuir área mínima de 4,50 m2, com
largura mínima de 2,40 m e dos demais,.............2,30 m.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 242 - As disposições de caráter especial deste Código, sobre determinado tipo de edificação ou
partes componentes desta, prevalecem sobre as demais prescrições de caráter geral.
Art. 243 - As normas previstas neste Código, que se relacionam com as especificações de materiais,
procuram um mínimo de características técnicas, que atendam as diferenciadas condições de uso e
aplicação, os materiais porventura citados especificamente, poderão ser substituídos por outros de
características técnicas equivalentes, acompanhando o progresso tecnológico.

Art. 244 - Este Código, no que couber, será regulamentado por Decreto do Poder Executivo Municipal.

Art. 245 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Gabinete do Prefeito, 06 de dezembro de 1991.

NILTON JOÃO MACHADO


Prefeito Municipal

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 18/01/2016

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