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Técnicas Anestésicas

O documento aborda técnicas anestésicas na odontologia, destacando a importância do nervo trigêmeo e suas ramificações. São descritas diversas técnicas de anestesia, como infiltração local, bloqueios regionais e suas indicações, além de instruções detalhadas para a execução de cada técnica. O texto enfatiza a eficácia e segurança das anestesias, bem como a necessidade de cuidados durante a aplicação para evitar complicações.

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Técnicas Anestésicas

O documento aborda técnicas anestésicas na odontologia, destacando a importância do nervo trigêmeo e suas ramificações. São descritas diversas técnicas de anestesia, como infiltração local, bloqueios regionais e suas indicações, além de instruções detalhadas para a execução de cada técnica. O texto enfatiza a eficácia e segurança das anestesias, bem como a necessidade de cuidados durante a aplicação para evitar complicações.

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TÉCNICAS ANESTÉSICAS

PROF. DANIELA ALVES


Nervo Trigêmeo (V)

TRANSMITE INFORMAÇÕES DE SENSIBILIDADE GERAL DA CABEÇA E


MOTORA PARA OS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO. SEU ESTUDO É DE
FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NA ODONTOLOGIA, SOBRETUDO EM SUA
APLICAÇÃO NA ANESTESIOLOGIA E CIRURGIA
Área de Inervação do Trigêmeo (V)

V/1

V/3

V/2
INFILTRAÇÃO
LOCAL (Profunda
infiltrativa)

FONTE: Camilla Bringel


Secar a mucosa. Aplicar. Aguardar 2 - 3
minutos antes de fazer a injeção
ANESTESIAS TERMINAIS: PROFUNDAS INFILTRATIVAS

O anestésico será infiltrado estritamente na área em que será

realizado o procedimento, bloqueando os nervos terminais. De

forma geral, podem ser realizadas na maxila e na mandíbula

• INTRAPULPAR

• INTRA OSSEA SERÃO ESTUDADAS NO FINAL,


COMO TÉCNICAS
• INTRA SEPTAL SUPLEMENTARES

• INTRA LIGAMENTAR

• SUPRA PERIÓSTEA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
MAXILARES
Nervo Maxilar (V/2)
É ➢Nervo Zigomático (lateral)
essencialmente
sensitivo. Emite ➢Ramos Alveolares Superiores
(intermédio)
um ramo
meníngeo antes
de deixar o ➢ Continua na órbita como
nervo infra orbital
crânio pelo
forame redondo,
➢Nervo Pterigopalatino
e dirige-se para (medial)
a fossa
pterigopalatina.

Na fossa, emite os
seguintes ramos
➢Nervo Zigomático
(lateral)

➢Ramos Alveolares
Superiores (intermédio)

➢ Continua na órbita como


nervo infra orbital

➢Nervo Pterigopalatino
(medial)
É a mais utilizada
para anestesia de
dentes superiores!!
FONTE: Camilla Bringel
0,6 – 0,9 ml
É a técnica mais usada na maxila, para anestesiar dentes superiores. É

simples, de fácil execução, pouco traumática, com altos índices de sucesso.

Deve ser realizada utilizando agulha curta, calibre 25 ou 27 G. Introduzir a

agulha no fundo do saco do vestíbulo do dente, a poucos milímetros de

profundidade, o suficiente para que a ponta da agulha fique ao nível do ápice

do dente. Sempre realizar refluxo antes da injeção.

Afastar a bochecha ou lábio na área a ser anestesiada, utilizando de

preferência espelho ou afastadores para tensionar os tecidos no local da

injeção.
A injeção supraperióstea (ou paraperióstea) é indicada para tratamentos
limitados a áreas circunscritas, envolvendo poucos dentes (1-2) e tecidos
moles adjacentes. Deve ser usada em áreas limitadas, em procedimentos de
pequeno porte e como técnica complementar a outras técnicas.

O sucesso da técnica depende da difusão do anestésico pelo periósteo e


osso adjacente, para entrar em contato com as terminações nervosas locais,
por isso, é mais eficaz na maxila do que na mandíbula, que possui osso mais
compacto.

Está contra indicada em casos de infecção ou inflamação na área da injeção.

O paciente apresentará sensação de dormência na área em que foi


administrado o anestésico e ausência de dor durante o tratamento.
Vídeo: Injeção supra perióstea - https://www.youtube.com/watch?v=Cv-NcXYMs1Y
ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAL

O anestésico é depositado próximo ao tronco nervoso principal,

geralmente distante do local da intervenção operatória. Geralmente

provoca anestesia de uma área maior.

• NAS POSTERIOR • Indicado quando se deseja anestesiar mais


de dois dentes na mesma hemiarcada, ao
• NAS MÉDIO
invés de fazer 3 infiltrativas supra periósteas
• NAS ANTERIOR
• Indicada em casos de inflamações e
• NERVO INFRAORBITAL
infecções que contra indicam a técnica
• NERVO PALATINO MAIOR infiltrativa supraperióstea ou quando se
deseja anestesiar áreas de osso muito
• NERVO NASOPALATINO
compacto, como na mandíbula
Bloqueio do nervo Alveolar Superior Posterior

Técnica muito utilizada em Odontologia, com altos índices de sucesso. O


bloqueio do nervo ASP é eficaz para anestesiar polpas de terceiro,
segundo e primeiro molar, além de tecido vestibular.

Como a raiz mesiovestibular do primeiro molar é inervada pelo alveolar


superior médio, torna-se então necessária uma segunda injeção
supraperiosteal para que ela seja anestesiada mais efetivamente.
Técnica

• O CD deve se posicionar na posição 10 h (para bloqueio do NAS


esquerdo) e na posição 8 h (para bloqueio do NAS direito).

FONTE: Peres et al., 2005


Técnica

• Recomenda-se agulha curta de calibre 27.

• Afastar a bochecha do paciente do lado que será anestesiado.

• O paciente deverá estar posicionado de forma a que o plano oclusal da


arcada superior forme um ângulo de 45° com o solo.

• Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.

• Área de introdução da agulha é a prega muco-vestibular acima do


segundo molar superior.

• Bisel da agulha voltado para a superfície óssea.

• Tensionar os tecidos no local da injeção.


Técnica

• Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e


para trás em um só movimento, formando um ângulo de 45° com o
plano oclusal.

• A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm


(adulto de tamanho normal). Cuidado com a profundidade para não
atingir plexo venoso pterigoide ou artéria maxilar.

• Injetar o anestésico lentamente (realizando sempre refluxo ou


aspiração antes) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de
solução anestésica.

• Retirar a agulha cuidadosamente.

• Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.

• Observar sempre o paciente.


FONTE: Camilla Bringel Rego
Bloqueio do nervo Alveolar Superior Posterior

Inserir a agulha no fundo do saco vestibular, na altura da raiz


distovestibular do segundo molar, em ângulo de 45 graus com
linha média e com o plano oclusal
Esta técnica também é denominada como bloqueio da tuberosidade baixa.

Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior.


Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mesiovestibular
do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o
periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana mucosa vestibular adjacente a
região.
Sinais e sintomas: O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia
local, a eficácia da anestesia e aferida por meio de ausência de dor durante o
tratamento.

OBS: O risco de complicação também deve ser considerado quando se realiza a


técnica ASP. A penetração da agulha muito distalmente poderá produzir a
formação de hematoma local, devendo-se considerar sempre o tamanho do
paciente para se analisar a quantidade de penetração nos tecidos moles.
Bloqueio do nervo Alveolar Superior Médio

Indicado principalmente quando o bloqueio do nervo infraorbitário


não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior. O bloqueio
pode ser feito na parede da maxila, acima do ápice do 2 pré molar,
semelhante a uma anestesia supraperióstea
Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM)

Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica limitada, pelo


fato de o nervo alveolar superior médio estar presente em
média em 30% da população.

Nervo anestesiado: alveolar superior médio

Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz


mesiovestibular do primeiro molar superior, tecidos
periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à
região anestesiada.

Sinais e Sintomas: Parestesia do lábio superior e ausência


de dor durante o tratamento.
Técnica

• Posição do operador: 10 h (para anestesia lado direito) e 8-9 h (para

anestesia lado esquerdo)

• Recomenda-se uso da agulha curta de calibre 27.

• Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.

• Bisel da agulha voltado para a superfície óssea.

• Introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar

superior (semelhante a uma anestesia supra perióstea).

• Injetar o anestésico lentamente (após refluxo ou aspiração) na quantidade

de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.

• Retirar a agulha cuidadosamente. Aguardar 3 -5 minutos..


FONTE: Camilla Bringel Rego
Bloqueio do nervo Alveolar Superior Anterior

Esse tipo de anestesia tem uma utilidade clínica para procedimentos que
envolvem dentes anteriores maxilares (incisivo central, incisivo lateral e
canino). Esse nervo também pode ser anestesiado na técnica do bloqueio
do nervo infraorbitário.
Nervo anestesiado: alveolar superior anterior
Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar,
tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região
anestesiada e lábio superior.
Técnica
▪ Posição do operador: 10 h (para anestesia lado direito e esquerdo)

* Recomenda-se o uso de agulha curta de calibre 27.

▪Área de punção da agulha na prega muco-jugal acima do canino superior.

▪Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.

▪Bisel da agulha voltado para a superfície óssea.

▪ Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino
superior.

▪ Injetar o anestesico lentamente (após refluxo ou aspiração) na quantidade de


aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.

▪Retirar agulha cuidadosamente.

▪Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.

Sinais e Sintomas: Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante a


manipulação da região de incisivos e caninos superiores.
Ramos Alveolares Superiores Anteriores

Podem ser bloqueados infiltrando-se lateralmente à abertura piriforme, na


altura do ápice do canino, além da possibilidade de anestesia supraperióstea
da região. OBS: As fibras desse ramo podem cruzar o plano mediano, então
deve-se anestesiar também o lado oposto, para anestesiar incisivo central.
Bloqueio do Nervo Infraorbitário

O nervo infra-orbitário é o ramo terminal do nervo maxilar, que caminha em


direção à face, depois de percorrer o canal infra-orbital, de onde saem seus
ramos alveolares médio e anterior. O nervo infra-orbitário emerge pelo
forame de mesmo nome e divide-se em ramos palpebral inferior, nasal lateral
e labial superior.
É uma técnica extremamente segura e eficaz, apesar de pouco realizada. O
bloqueio do nervo intra-orbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais,
desde o incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos
pacientes. Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos mencionados é
necessário que a solução anestésica seja depositada na entrada do forame infra-
orbital e caminhe para o seu interior, anestesiando desta forma os ramos alveolar
superior anterior e médio.
Para a injeção intra-orbital há duas formas de abordagem: pela
técnica intra-bucal e pela técnica extra-bucal, sendo a última
pouco utilizada em Odontologia pelas desvantagens da
realização de penetração cutânea e por ser uma técnica bem
mais dolorosa e traumática ao paciente.

Indicação: O bloqueio do nervo infra-orbitário está indicado


para os casos de procedimentos odontológicos que envolvem
os dentes e tecidos locais, nos casos de infecções localizadas
na região maxilar como forma de um bloqueio mais distante e
quando as injeções supraperiosteais locais foram ineficazes
devido a um osso cortical extremamente denso.
Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e
ramos terminais do nervo infra-orbital (ramos palpebral superior, nasal lateral e labial
superior).

Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo


pré-molares e raiz mesiovestibular do primeiro molar superior; tecido gengival
vestibular; periósteo; osso alveolar da região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio
superior.
Técnica

• Profissional na posição 10 h. Paciente colocado na cadeira de forma a que seu


plano oclusal forme 45° com o plano horizontal (solo). Localizar o forame infra-
orbital.

Para localização do forame infra-orbital existem algumas técnicas conhecidas. O


paciente deve estar olhando para frente, palpar a região do rebordo infra-orbital.
Uma linha reta imaginária é traçada verticalmente, passando pelo centro pupilar,
forame infra-orbital, pré-molares e forame mentoniano. Quando o rebordo infra-
orbital é palpado pode-se observar uma saliência, que corresponde a sutura
maxilozigomática; deslizando o indicador aproximadamente 1 cm para baixo,
comprimindo suavemente os tecidos, observaremos uma depressão rasa, onde está
localizado o forame infra-orbital.
Técnica

* Recomenda-se a utilização de agulha longa calibre 27.

§ Local de penetração da agulha.

A agulha poderá ser introduzida na altura prega muco-vestibular, acima de qualquer


dente, desde o segundo pré-molar até o incisivo central superior. O trajeto a ser
orientado deverá ser sempre em direção ao forame infra-orbital que foi
identificado.

As vias de penetração mais utilizadas são a área de primeiro pré molar e o incisivo
central superior.

§ Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.


- Introduz-se a agulha na prega muco-vestibular, de preferência, no primeiro pré-
molar superior, com bisel da agulha voltado para o osso.

- Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o ponto de
contato a borda superior do forame infra-orbital e a profundidade de penetração da
agulha de aproximadamente 16 mm (metade da agulha longa).

- A agulha deverá ser mantida paralela ao longo eixo do dente enquanto é avançada
para evitar contato prematuro com o osso. Caso ocorra tal problema, deve-se recuar
a agulha e introduzi-la na direção correta.

- Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de


aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.

- Retirar a agulha cuidadosamente.

▪ Manter pressão firme com o dedo sobre o local da injeção de forma a aumentar a
difusão da solução anestésica para o forame infra-orbital, por 1 a 2 minutos

Aguardar 3 a 5 minutos
Sinais e Sintomas

Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência de lábio


superior, pálpebra inferior e asa do nariz. Anestesia dos dentes maxilares (incisivos
até a raiz mesiovestibular do primeiro molar), osso, periósteo e mucosa vestibular
do lado anestesiado.

A possibilidade complicações pode ocorrer, nos casos penetração insuficiente


ou exagerada da agulha. Quando a penetração da agulha torna-se insuficiente
pode não haver a penetração da solução anestésica no interior do canal infra-
orbital e, consequentemente, a inadequada anestesia pulpar dos dentes maxilares
da região.

Nos casos de penetração excessiva da agulha pode ocorrer a difusão do


anestésico para o interior da cavidade orbital ocorrendo assim a paralisia
temporária de nervos motores extrínsecos do olho. Este tipo de complicação,
apesar de pouco frequente e geralmente não trazer sequelas, representa uma
experiência bastante traumática para o paciente.

Outro tipo de complicação, rara, pode ser a formação de hematoma local por
lesão vascular causada por traumatismo durante a penetração da agulha.
Bloqueio do Nervo
Palatino Maior

Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos


moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do
primeiro pré-molar e medialmente pela linha média. Indicado
para procedimentos cirúrgicos, periodontais ou que necessitem
manipulação palatina, como colocação de grampos para
isolamento absoluto, adaptação de matriz subgengival, etc.
Bloqueio do nervo palatino maior

As injeções na região palatina são procedimentos traumáticos para muitos


pacientes, sendo imperativo que o profissional utilize técnicas para que
este procedimento torne-se o mais atraumático possível e diminua o
desconforto do paciente.

A anestesia tópica eficaz é o primeiro passo para uma técnica indolor, e


deve ser realizada de forma a que o anestésico tópico permaneça em
contato com a mucosa por no mínimo 2 minutos.

Outra manobra é a utilização da compressão local antes, durante e depois


da injeção da solução anestésica, que pode ser obtida com a utilização de
cotonete (o mesmo utilizado para a anestesia tópica). O cotonete deve ser
pressionado firmemente, o suficiente para produzir uma leve isquemia dos
tecidos palatinos. Deve-se injetar pequena quantidade de solução
anestésica (0,45-0,6 ml), de forma lenta.

.
Técnica

- O operador deve se posicionar na posição 7- 8 h (para bloqueio do lado direito) e na posição


11 h (para bloqueio do lado esquerdo).

- Recomenda-se a utilização de agulha curta calibre 27.

- Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico.

- Ponto de reparo: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino.

- Área de introdução da agulha: região do forame


palatino maior; o forame palatino maior fica localizado
entre os segundos e terceiros molares superiores,
aproximadamente a 1cm da margem gengival palatina,
no sentido da linha média. O paciente deve abrir bem a
boca.
Técnica

- Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo reto com a região palatina,
para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado do lado oposto ao
que será anestesiado.

- Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 4mm.

- Bisel orientado em direção aos tecidos palatinos.

- Injeta-se a solução lentamente na quantidade 0,45 a 0,6 ml de anestésico.

- Retirar a agulha cuidadosamente.

- Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.


Sinais e Sintomas

Sensação de torpor na região do palato, porém para avaliação objetiva do


sucesso anestésico é necessária manipulação local. Observa-se durante a injeção
ligeira isquemia do local.

Uma complicação associada a esta técnica anestésica é a isquemia e necrose


dos tecidos moles palatinos, causadas geralmente pelo excesso da solução
anestésica injetada ou também por soluções com concentrações altas de
vasoconstritor.

OBS: Nos casos em que se necessita manipular tecido palatino em área bem
restrita (instalação de grampos ou matrizes subgengivais), pode ser realizado um
bloqueio anestésico do nervo apenas na área a ser manipulada, injetando a
solução a aproximadamente 5-10 mm da borda gengival palatina do dente em
questão.
Bloqueio do Nervo Nasopalatino

Pode ser bloqueado ao emergir do forame incisivo. Como


ponto de referência, observar a papila incisiva, que recobre o
forame de mesmo nome.
Bloqueio do nervo nasopalatino

Pode ser denominado também de bloqueio do nervo


incisivo ou bloqueio do nervo esfenopalatino. Esta técnica está
indicada quando da necessidade de manipulação dos tecidos
palatinos da região anterior maxilar durante tratamentos
odontológicos, como nas exodontias, restaurações
subgengivais, inserção de matriz subgengival, grampos, etc.

Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilaterais.

Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde


a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao
primeiro pré-molar superior direito.
Técnica (injeção única no palato duro)

§ Posição do operador: 9-10 h. Recomenda-se agulha curta de calibre 27.

§ Pontos de reparo: papila incisiva e incisivos centrais superiores.

§ Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca bem aberta e a


cabeça ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila
incisiva.

§ Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico. Pode-se nessa


técnica também utilizar a compressão local mencionada na técnica do
bloqueio do nervo palatino maior.

§ Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, em um ângulo de


aproximadamente 45° com a linha média, em direção à papila palatina,
com o bisel voltado para os tecidos moles palatinos.
Técnica

§ Penetrar a agulha na profundidade de aproximadamente 5mm.

§ Injetar lentamente uma pequena quantidade de solução anestésica (0,3-0,4 ml)

§ Retirar a agulha cuidadosamente.

§ Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.

Sinais e Sintomas

Sensação de torpor na região anterior do palato pelo paciente e ausência de


sensibilidade dolorosa durante o tratamento.

Nessa técnica pode também ocorrer isquemia e necrose dos tecidos moles da região
anterior do palato, causadas pelo excesso de solução anestésica injetada ou soluções
com concentrações altas de vasoconstritor.

OBS: Nos casos em que se necessita manipular tecido palatino em área bem restrita
(instalação de grampos ou matrizes subgengivais), pode ser realizado um bloqueio
anestésico do nervo apenas na área a ser manipulada, injetando a solução a
aproximadamente 5 -10 mm da borda gengival palatina do dente em questão
FONTE: Camilla Bringel Rego
ANESTESIA TRONCULAR: BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR

É um método eficaz para se obter anestesia profunda de todo hemi maxila.

Indicada em procedimentos que envolvam a manipulação de todo o quadrante


maxilar, cirurgias extensas, quando uma infecção ou inflamação impeçam a
realização de um bloqueio nos ramos terminais maxilares ou como auxílio
diagnóstico de neuralgia do trigêmio.

Pode ser realizada por via intra oral ou extra oral.

O nervo anestesiado será todo o nervo maxilar, com todas as suas divisões
periféricas. Ficarão anestesiadas a região temporal anterior e zigomática,
pálpebra inferior, asa do nariz, lábio superior, dentes superiores da hemimaxila,
osso alveolar e mucosas adjacentes, palato duro e mole, tonsila, parte da
faringe e septo e solho nasal.
ANESTESIA TRONCULAR: BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR
• Técnica da tuberosidade alta (intraoral)

- Recomenda-se usar agulha 25 ou 27 G longa


- Área da punctura da agulha na prega mucovestibular acima da face distal do
segundo molar superior, sendo alvo o nervo maxilar no ponto em que ele atravessa
a fossa pterigopalatina.
- Bisel da agulha voltado para o osso
- Tensionar os tecidos, secar a mucosa, aplicar anestésico tópico
- Introduzir a agulha, avançando para cima, para dentro e para trás, com um ângulo
de 45 graus com o plano oclusal
- A profundidade de penetração da agulha é de aproximadamente 28 mm (sem
resistência à penetração)
- Injetar o anestésico lentamente, realizando sempre o refluxo, em torno de 1,5 a 1,8
ml do tubete.
- Retirar a agulha com cuidado e aguardar entre 3 a 5 minutos.
FONTE: Camilla Bringel
VOLUMES RECOMENDADOS DE ANESTÉSICOS LOCAIS
PARA AS PRINCIPAIS TÉCNICAS MAXILARES

TÉCNICA VOLUME (ML)


SUPRAPERIÓSTEA 0,6
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR 0,9 – 1,8
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 0,9 – 1,2
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR 0,9 – 1,2
INFRAORBITÁRIO 0,9 – 1,2
PALATINO MAIOR 0,45 – 0,6
NASOPALATINO 0,45 (MÁXIMO)
INFILTRAÇÃO NO PALATO 0,2 – 0,3
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
MANDIBULARES
Nervo Mandibular (V/3)
O nervo mandibular é um ramo misto do nervo trigêmeo. Possui
uma porção sensitiva maior e uma porção motora menor. A
parte motora acompanha o nervo desde sua origem no
encéfalo.

Após emergir no forame oval, alcança a fossa infratemporal


onde emite dois pequenos ramos (ramo meníngeo e nervo para
o músculo pterigoideo medial), antes de suas divisões principais.
Nervo Mandibular (V/3)
✓ Divisão Anterior (+ motora)
➢Ramos motores: os nervos massetéricos, nervos
temporais profundos anterior e posterior, nervo
pterigoideo lateral e medial

✓ Divisão Posterior (+ sensitiva)

➢Nervo Auriculotemporal

➢ Nervo Bucal

➢Nervo Alveolar Inferior (origina nervos mentonianos e


incisivos)

➢Nervo Lingual
Resumo da Inervação Mandibular
O bloqueio anestésico da mandíbula
• Bloqueio do nervo alveolar
apresenta taxas de sucesso mais
baixas que as técnicas da maxila, em inferior
função da maior densidade da lâmina • Bloqueio do nervo lingual
óssea vestibular, que dificulta a
• Bloqueio do nervo bucal
injeção supra perióstea, grande
variação anatômica entre os • Bloqueio do nervo mentoniano
pacientes, acesso mais difícil ao nervo e incisivos
alveolar inferior.
• Bloqueio do nervo mandibular

(Técnica de Gow Gates)

TÉCNICAS • Bloqueio do nervo mandibular

com a boca fechada (Técnica

de Vazirani-Akinosi)
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR

Também chamado de técnica anestésica Pterigomandibular, é a


segunda técnica mais usada em Odontologia.

Nervos anestesiados: Nervo alveolar inferior e seus ramos: nervo


mentoniano e nervo incisivo, além do nervo lingual

Áreas anestesiadas: Todos os dentes mandibulares do hemiarco até a


linha média e corpo da mandíbula e porção inferior do ramo mandibular
(nervo alveolar inferior), mucosa vestibular anterior ao primeiro molar
inferior (nervo mentoniano), dois terços anteriores da língua e assoalho da
cavidade oral (nervo lingual).
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR

Indicações: Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares, situações


em que é necessária anestesia de tecidos moles bucais e linguais.

Contra indicações: Infecção ou inflamação aguda na área (rara)

Desvantagens: Taxas de sucesso em torno de 80 % (pequena em relação


às anestesias maxilares, que são de 95%), observa-se aspiração positiva
em aproximadamente 15 % dos casos (deve-se ter cuidado para não
realizar injeção do anestésico dentro do vaso), a anestesia de amplas
áreas, do lábio e língua pode ser perigosa para alguns pacientes como
crianças, pelo risco de auto mutilação (mordedura de tecidos moles).
Técnica direta de bloqueio do nervo alveolar inferior: serão
anestesiados o nervo alveolar inferior e o nervo lingual.
• O profissional deve estar posicionado em posição 8 h para anestesia do nervo
alveolar inferior direito, e na posição 10 h para anestesia do nervo alveolar inferior
esquerdo.

• Pontos de reparo anatômico: incisura coronóide (maior concavidade da borda


anterior do ramo), rafe pterigomandibular, e plano oclusal dos dentes posteriores
mandibulares
• Com o dedo indicador ou polegar da mão esquerda, palpa-se a incisura
coronóide e afasta-se os tecidos, para facilitar a injeção.
• Traça-se uma linha imaginária da ponta do dedo até a rafe pterigomandibular.
• O ponto de introdução da agulha situa-se a três quartos da distância
anteroposterior da incisura até a rafe, geralmente a 1 cm acima do plano
oclusal.
O corpo da seringa Carpule deve
estar posicionado na direção
contralateral à injeção,
aproximadamente ao nível do
segundo pré molar do lado
oposto ao que será anestesiado.
Deve-se usar agulha
longa, calibre 25 ou
27 G

Penetrar com a agulha até que ela toque levemente o osso (20 a 25 mm, em
torno de 2/3 da agulha). Nesse momento, a ponta da agulha deve estar pouco
acima do forame mandibular.

Ao tocar o osso, recuar 1 mm e injetar aproximadamente 1 ml da solução


anestésica, lentamente, após realizar refluxo. Assim o nervo alveolar inferior
estará sendo anestesiado.
Deve-se usar agulha
longa, calibre 25 ou
27 G

Depois, recuar 1/3 da agulha e injetar mais 0,5 ml da solução. Assim, será
anestesiado o nervo lingual.

Retirar cuidadosamente a agulha

Aguardar em torno de 5 minutos para obter o efeito anestésico.


Sinais e sintomas: Dormência no lábio inferior e na borda lateral da língua do
lado anestesiado, ausência de dor durante o procedimento.

Falhas no procedimento: Injeção do anestésico abaixo do forame mandibular,


injeção do anestésico anteriormente e lateralmente ao ramo, inervação
acessória dos dentes, variações anatômicas, anestesia incompleta dos
incisivos centrais ou laterais (pode ser corrigida fazendo uma anestesia
complementar infiltrativa na prega muco jugal na região abaixo do ápide do
dente em questão)

Sempre verificar o refluxo, pois


a taxa de refluxos positivos é
maior nessa técnica: 10 a 15 %

OBS: Essa técnica NÃO


anestesia o nervo bucal
https://www.youtube.com/watch?v=XNja6pvULyQ
TÉCNICA INDIRETA OU DE TRÊS POSIÇÕES: PERMITE
ANESTESIAR O NERVO BUCAL, LINGUAL E
ALVEOLAR INFERIOR
Primeira posição: A agulha penetra inicialmente no mesmo ponto de
punção da técnica direta (a ¾ da distância anteroposterior entre o
ramo anterior da mandíbula e a rafe pterigomandibular, a 1 cm acima
do plano oclusal). Penetrar com a agulha aproximadamente 5 mm,
atingindo o Nervo bucal. Depositar aproximadamente 0,5 ml da
solução anestésica, lentamente.

OBS: Note que nesse momento a seringa está paralela ao plano oclusal, do
mesmo lado que será anestesiado
Inserir mais 5 mm da agulha (10 mm no total) e injetar mais 0,5 ml
da solução anestésica. Bloqueando o nervo lingual. Essa é a
segunda posição.
Terceira posição: Retiramos a agulha de forma a deixar apenas a
ponta no interior dos tecidos. Girar o conjunto até a região do
segundo pré molar do lado oposto. Reintroduzir a agulha até
tocar levemente o osso e recuar 1 mm. Depositar 1 ml da
solução anestésica lentamente. Ai estará sendo anestesiado o
nervo alveolar inferior.
https://www.youtube.com/watch?v=VXXcJgkwCzc
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL

O nervo bucal é um ramo da divisão anterior do nervo mandibular e não é


anestesiado quando se realiza a técnica direta de anestesia do nervo alveolar
inferior. Portanto, após essa técnica, geralmente deve-se anestesiar o nervo bucal
quando se deseja realizar procedimentos envolvendo tecidos moles vestibulares
da região de molares inferiores.
• Utiliza-se geralmente a mesma agulha da técnica do bloqueio do nervo
alveolar inferior
• A agulha será introduzida na mucosa vestibular do dente molar
inferior mais distal do arco (geralmente segundo ou terceiro molar)
• Os pontos de reparo são os molares inferiores e prega muco jugal
• Bisel da agulha voltado para o osso
• Secar a mucosa. Aplicar anestésico tópico. Tracionar os tecidos moles
• Introduzir a agulha no fundo da região vestibular do último molar,
na profundidade máxima de 4 mm
• Injetar o anestésico lentamente, após refluxo, na quantidade de
aproximadamente 0,3 ml de solução
• Retirar a agulha com cuidado e esperar de 3-5 minutos.
BLOQUEIO DO NERVO LINGUAL

Essa anestesia é geralmente obtida durante a técnica de bloqueio do nervo


alveolar inferior. Nos casos em que se pretende anestesiar apenas o nervo lingual,
utiliza-se os mesmos parâmetros, entretanto a profundidade em que será injetada
a solução será menor, pois o nervo lingual se posiciona mais superficialmente.

Deve-se introduzir a agulha no mesmo local da técnica direta do alveolar inferior,


após secar mucosa e aplicar anestésico tópico.

Introduzir a agulha na profundidade de aproximadamente 10 mm (1/3 da agulha).


Realizar o refluxo e injetar de 0,5 a 1 ml da solução anestésica lentamente.

Retirar a agulha e aguardar.


BLOQUEIO DOS NERVOS MENTONIANO E INCISIVOS: Nessa técnica
geralmente se anestesia os dois nervos, que são ramificações do
nervo alveolar inferior

, lábio inferior e mento

A introdução da agulha e a injeção da solução deve ser feita de cima para baixo,
de trás para frente e de fora para dentro, em um único movimento
Recomenda-se agulha curta, 25 ou 27 G. Introduzir a agulha na prega muco jugal na
direção dos pré molares inferiore. Bisel voltado para o osso. Paciente posicionado,
com a boca semi aberta. Afastar o lábio e localizar o forame mentoniano.

Para localizar o forame, palpar a região da prega mucojugal entre pré molares
inferiores e pressionar contra o corpo da mandíbula. A área do forame apresenta-se
irregular e ligeiramente côncava na mesma linha da pupila.
Secar a mucosa e aplicar anestésico tópico. Introduzir a agulha, no fundo do saco do
vestíbulo, na direção do primeiro pré molar, orientando a seringa para o forame
mentoniano. Penetrar aproximadamente 5 mm e injetar de 0,5 a 1 ml da solução
lentamente, após refluxo.

Retirar a agulha cuidadosamente e aguardar 3 a 5 minutos


Retirar adescrita
Técnica agulha cuidadosamente e aguardar
em 1973, por George Gow3Gates,
a 5 minutos
que bloqueia todo o tronco do
nervo mandibular, com altas taxas de sucesso e menor taxa de aspiração
positiva (2%).
Ficarão anestesiados: todos os dentes mandibulares até a linha média, mucosa em
toda a região vestibular do hemiarco, 2/3 anteriores da língua e soalho da boca, corpo
da mandíbula e porção inferior do ramo, pele sobre o zigoma, região temporal e parte
posterior da região jugal.
• Traçar uma linha imaginária da
comissura labial até a incisura
intertrago

Traçar uma linha imaginária desde a


comissura da boca até a incisura intertrago

Recomenda-se agulha longa 25 ou 27


G. Paciente deitado e profissional à
frente e à direita. Manter a boca
amplamente aberta.
• Colocar o dedo na incisura
coronóide, retraindo os tecidos.
Visualizar os pontos de referência:
cúspide palatina do segundo molar
superior. A introdução da agulha fica
imediatamente distal ao segundo
molar maxilar.
• Secar mucosa. Aplicar anestésico
tópico

• O corpo da seringa deve


estar direcionado para o
ângulo da boca, sobre
pré molares, do lado
oposto ao que será
anestesiado, alinhado
no mesmo plano
imaginário traçado no
início.
Introduzir a agulha nos tecidos distais ao segundo molar superior, na altura da
face mesial da cúspide palatina.

A agulha avança lentamente até encostar no osso (aproximadamente 25 mm).


Retrair 1 mm a agulha e injetar o anestésico lentamente (1, 8 ml).

Retirar a agulha com cuidado

Solicitar que o paciente mantenha a boca aberta por 2 minutos após injeção, para
facilitar a difusão da solução anestésica.

Aguardar de 5 a 10 minutos para se obter o efeito anestésico.


TÉCNICA DE VAZIRANI-AKINOSI

Descrita por Joseph Akinosi em 1977 para anestesia mandibular


aplicada com o paciente de boca fechada. Pode ser usada em
qualquer situação, mas é mais indicada em casos de limitação de
abertura bucal.

São anestesiados Nervo alveolar inferior, mentoniano e


incisivo, lingual e milohióideo
Usar agulha longa calibre 25 ou 27.
Paciente permanece de boca
fechada, com dentes em oclusão

Coloca-se o indicador sobre a


incisura coronóide, afastando tecidos
moles lateralmente.

A agulha será introduzida nos tecidos


moles sobre a borda medial do ramo
mandibular adjacente à tuberosidade
maxilar, na prega mucogengival
correspondente ao terceiro molar
superior.
Secar a mucosa. Aplicar anestésico tópico.

O corpo da seringa é posicionado paralelamente ao plano oclusal maxilar e a


agulha, na altura da junção mucogengival do terceiro molar superior.

Orientar a agulha posteriormente e ligeiramente para o lado, de forma a avançar


tangenciando o processo alveolar maxilar posterior, paralela ao plano de oclusão
maxilar. Bisel voltado para a linha média.
Avançar com a agulha em torno de
25 mm e injetar lentamente, fazendo
refluxo, 1,5 ml do tubete anestésico.

Retirar a agulha cuidadosamente

Aguardar 5 minutos para obter o


efeito anestésico.
OUTRAS TÉCNICAS SUPLEMENTARES DE INJEÇÃO

UTILIZADAS PARA
SUPLEMENTAR A ANESTESIA,
EM ADIÇÃO A OUTRA
TÉCNICA ANTERIOR
Visa depositar o anestésico
diretamente na polpa dentária. Indicada
como complementar durante
procedimentos endodônticos,
principalmente biopulpectomias. Usar
agulha curta 27 G, inserir na polpa, de
preferência dentro dos canais
radiculares. Injetar pequeno volume de
anestésico, sob pressão. Pode
provocar dor aguda durante a injeção.
OBS: Nessa técnica, pode ser necessário promover uma dobra na agulha para
facilitar o acesso à câmara pulpar e canais radiculares. Apesar de reduzir a
resistência da agulha e aumentar o risco de fraturas, nessa técnica isso não
representa grande problema já que a injeção é diretamente no dente, sem
penetração em tecidos moles.
Técnica pouco utilizada, em
complementação a outras, e pode
provocar fratura da agulha, dor e
desconforto pós anestésico.
É uma variação da anestesia
intra óssea. Utilizada pouco, mais
nas cirurgias periodontais.
Pressionar delicadamente agulha
25G no osso esponjoso
intraseptal. Anestesia alvéolo,
pericemento e nervo apical. É
necessário que a membrana
mucosa já esteja anestesiada.
Auxiliar de outras técnicas na
maxila ou mandíbula. Utilizar
agulha curta 27G, inserida
longitudinalmente através do sulco
gengival e ligamento periodontal.
Bisel voltado para a raiz. Injetar
sob baixa pressão pequena
quantidade do anestésico,
lentamente.

Indicada no tratamento de dentes


isolados em 2 quadrantes,
evitando-se bloqueio bilateral.
Cuidado para não lesar o
ligamento periodontal. Pode
provocar dor.

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