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Almejando Ser Um Verdadeiro Adorador

O texto discute a busca por uma verdadeira adoração a Deus, enfatizando a importância da renúncia e da conversação constante com Ele. Irmão Lawrence, autor da obra, ensina que a santificação não depende das atividades que realizamos, mas da intenção de dedicá-las a Deus com amor. A essência da religião é a prática da fé, esperança e amor, que nos aproxima da vontade divina.

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O texto discute a busca por uma verdadeira adoração a Deus, enfatizando a importância da renúncia e da conversação constante com Ele. Irmão Lawrence, autor da obra, ensina que a santificação não depende das atividades que realizamos, mas da intenção de dedicá-las a Deus com amor. A essência da religião é a prática da fé, esperança e amor, que nos aproxima da vontade divina.

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Almejando ser um verdadeiro adorador

participantedecristo.com/2016/11/15/almejando-ser-um-verdadeiro-adorador/

November 15, 2016

Almejando Ser um Verdadeiro Adorador é uma porção selecionada do livro “The practice
of the presence of God the best rule of a holy life, being conversations and letters of
Nicholas Herman of Lorraine (Brother Lawrence)”.

***

Irmão Lawrence (1614 – 1691)

“Mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que
eu amo o Pai” (João 14:31).

Vou abrir meu coração e comentar de que maneira chego até Deus. Tudo depende de
uma renúncia sincera de todas as coisas das quais temos consciência de que não estão
sendo conduzidas por Deus. Devemos nos acostumar a manter uma conversação
simples e livre. Temos de reconhecer que Deus está sempre intimamente presente em
nós e dedicar todos os momentos a Ele. Se tivermos alguma dúvida, devemos pedir a
Sua assistência para saber qual é a Sua vontade. E, nas coisas que sentimos que Ele
está solicitando de nós, devemos ter um desempenho perfeito. Devemos oferecer todas
as coisas a Ele antes mesmo de realizá-las, e agradecer quanto tivermos terminado.

Em nossa conversação com Deus, devemos mostrar que tudo o que fazemos é com a
intenção de louvá-Lo e amá-Lo incessantemente, por Sua infinita bondade e perfeição.

Não devemos nos desencorajar por causa dos nossos pecados, basta orar e pedir que
Ele nos conceda a Sua graça, confiando na infinita misericórdia de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Deus jamais falha quando oferece a Sua graça e eu nunca deixo de perceber
isso, a não ser quando meu pensamento se dispersa ou quando esqueço de pedir a Ele
que me ajude.

Deus sempre nos dá luz para esclarecer as dúvidas, sobretudo quando Ele vê que não
temos outro desejo a não ser o de agradá-Lo.

A nossa santificação não está condicionada a trocarmos o nosso trabalho, muito pelo
contrário, basta que dediquemos a Ele todas as coisas que fazemos normalmente para
nós mesmos. É lamentável constatar que muitas pessoas confundem os meios com os
fins, dedicando-se somente a alguns de seus trabalhos. Elas não conseguem um
desempenho perfeito por causa do egoísmo de seus propósitos humanos.

O método que encontrei para chegar à excelência na minha caminhada em direção a


Deus foi o de realizar os trabalhos mais banais sem visar o interesse do homem e,
quanto mais longe sou capaz de chegar, o faço puramente por amor a Ele.

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É uma grande ilusão pensar que o momento de orar é diferente dos outros. Temos a
obrigação de estar com Deus em todos os momentos, exatamente como estamos
durante o período em que oramos.

Minhas orações nada mais são do que o reconhecimento da presença de Deus. Minha
alma fica insensível a qualquer coisa que não seja o amor divino. Quando o momento de
orar acaba, não há diferença para mim, pois continuo com Deus, louvando-O e
abençoando-O com todas as minhas forças. Por isso, tenho vivido com uma alegria
contínua. Espero que Deus me dê mais sofrimento para que eu me fortifique cada vez
mais.

Não devemos nos desgastar fazendo pequenas coisas pelo amor de Deus, porque Ele
não está olhando a grandeza do trabalho, mas, sim, a grandeza do amor com que ele
está sendo feito. Se no começo falharmos no esforço de adquirir essa maneira de vida
não devemos nos espantar, pois no final ganharemos um hábito que fará com que
realizemos tudo, naturalmente, sem dificuldade e com grande prazer.

A essência da religião é simplesmente a virtude da fé, da esperança e do amor.


Praticando isso, chegaremos a Deus. Todas as outras coisas não são importantes, são
apenas meios para que possamos conseguir o nosso objetivo – para nos consumirmos
em nossa união com a vontade divina, através da fé e do amor.

Tudo é possível para aquele que crê; é mais fácil para ele ter esperança e é ainda mais
fácil amar e perseverar na prática das três virtudes.

Temos de nos propor a alcançar esse objetivo: nos tornarmos nesta vida os mais
perfeitos adoradores de Deus (se é isso que desejarmos ser através de toda a
eternidade).

Quando entrarmos para a vida espiritual, devemos considerar e examinar quem nós
somos profundamente. Então, encontraremos a nós mesmos e veremos que somos até
mesmo desprezíveis e que não merecemos o nome de cristãos. Estamos submissos a
toda a espécie de misérias e acidentes que nos perturbam e causam mudanças
frequentes em nossa saúde, humor e disposição, tanto internamente como
externamente. Entretanto, não devemos achar que todos os problemas, tentações,
oposições e contradições são provocados pelo próprio homem. Ao contrário, temos de
nos submeter e suportar tudo isso pelo tempo que Deus achar necessários, porque só
nos trará muitas vantagens.

Quanto maior é a perfeição que você aspira ter, mais dependente você fica da graça
divina.

Leia mais artigos do mesmo autor aqui.

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Pouco se sabe sobre o Irmão Lawrence (1614-1691). O que se difunde a seu respeito é
que seu nome era Nicholas Herman, e que nasceu em Lorraine, na França, em condição
de pobreza. Aos 18 anos já havia se convertido à Cristo. Tornou-se soldado, um lacaio
(empregado que abria porta de carruagens, servia mesas), e com aproximadamente 55
anos ingressou na comunidade religiosa chamada Carmelitas, em Paris. Tornou-se um
“Irmão Leigo” entre os devotos descalços de Cristo, assumindo o nome de Irmão
Lawrence, como é conhecido. Passou 25 anos nessa comunidade, onde faleceu com
aproximadamente 80 anos. Ali, serviu na maior parte do tempo na cozinha do hospital.
Tornou-se conhecido por sua serena e tranquila experiência da “presença de Deus”. Dali,
eventualmente esclarecia pessoas sobre como poderiam desfrutar de experiência similar
em Cristo. Muito pouco do que disse foi deixado para nós, apenas algumas poucas
cartas e documentos denominados “conversações”, transcritos por pessoas que
registraram o que ele lhes falara. Essas cartas foram publicadas pela primeira vez há
300 anos, e foram publicadas na língua portuguesa sob o título “Praticando a Presença
de Deus”.

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