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VERSAO FORMATADA Pos Correçoes

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia da Universidade Federal de Alagoas apresenta a formação generalista, a estrutura organizacional, e as políticas institucionais do curso. O documento detalha a história do curso, objetivos, competências, campos de atuação e a integração com o sistema de saúde local. Além disso, aborda a metodologia de ensino, avaliação de aprendizagem e a infraestrutura disponível para os alunos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

CURSO DE FARMÁCIA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


CURSO DE FARMÁCIA
Formação Generalista

EQUIPE ELABORADORA

Alfredo Dias de Oliveira Filho


José Rui Machado Reys
Maria das Graças Leopardi Gonçalves
Mônica Meira Leite Rodrigues
Sabrina Joany Felizardo Neves
Valter Alvino

2022
2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

CURSO DE FARMÁCIA

REITOR

Josealdo Tonholo

VICE-REITORA

Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti

INSTITUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

DIRETOR

Irinaldo Basílio Diniz

VICE‐DIRETORA

Eveline Lucena Vasconcelos

COORDENADOR DO CURSO

Valter Alvino

VICE-COORDENADORA DO CURSO

Sabrina Joany Felizardo Neves

2022
3

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5
1.1. CONTEXTO INSTITUCIONAL ................................................................................................................................5
1.2. CONTEXTO REGIONAL E LOCAL...........................................................................................................................6
1.3. HISTÓRICO E CONTEXTO DO CURSO DE FARMÁCIA NA UFAL ..............................................................................6
1.3.1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................................8
1.3.2. A PROFISSÃO FARMACÊUTICA NO ESTADO DE ALAGOAS ................................................................................9

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 14


2.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ...............................................................................................................................14
2.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................14
2.2.1. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ....................................................................................................................15

2.3. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................................................................15


2.3.1. OBJETIVO GERAL ...........................................................................................................................................15
2.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................16

2.4. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: ......................................................................................................................16


2.5. CAMPOS DE ATUAÇÃO: ....................................................................................................................................18
2.6. PERFIL DO EGRESSO .........................................................................................................................................19

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ........................................................................... 20


3.1. COLEGIADO DO CURSO ....................................................................................................................................20
3.1.1. COORDENADOR DO CURSO ...........................................................................................................................20
3.1.2. VICE-COORDENADORA DO CURSO ................................................................................................................20
3.1.3. MEMBROS DOCENTES ...................................................................................................................................20
3.1.4. MEMBROS TÉCNICOS ....................................................................................................................................21
3.1.5. MEMBROS DISCENTES ...................................................................................................................................21

3.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................................................21


3.3. QUADRO DOCENTE E TÉCNICO .........................................................................................................................22
3.3.1. DOCENTES .....................................................................................................................................................22
3.3.2. TÉCNICOS ......................................................................................................................................................22

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................... 23


4.1. MATRIZ E PROPOSTA CURRICULAR ...................................................................................................................23
4.1.1. TRANSVERSALIDADE ......................................................................................................................................23
4.1.2. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ............................................................................................................24
4.1.3. EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS ...........................................................................................24
4.1.4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................24
4.1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES .........................................................................................................................25
4

4.1.6. MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................................................................26


4.1.7. PROPOSTA CURRICULAR ................................................................................................................................34

5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ............................................................. 63


5.1. RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................................................................................................................64
5.2. ACESSIBILIDADE ...............................................................................................................................................65
5.3. INCLUSÃO E POLÍTICA DE COTAS ......................................................................................................................67
5.4. INTERPROFISSIONALIDADE ...............................................................................................................................68
5.5. APOIO DISCENTE ..............................................................................................................................................68
5.6. INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ......................................................................................70
5.6.1. POLÍTICA DE EXTENSÃO .................................................................................................................................71
5.6.2. POLÍTICA DE PESQUISA ..................................................................................................................................75

6. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................... 77


6.1. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .....................78

7. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM .......................................................................................... 78

8. ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................................. 81

9. OUTRAS AVALIAÇÕES.......................................................................................................... 82
9.1. AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO ...........................................................................................................................82
9.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ...........................................................................................................82

10. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE (SUS) .................. 83

11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE ................................................. 84

12. INFRAESTRUTURA............................................................................................................. 85

13. REFERENCIAS ................................................................................................................... 85

14. ANEXOS ........................................................................................................................... 85


5

1. APRESENTAÇÃO

Neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC) são apresentados breve histórico do


Curso de Farmácia, suas políticas institucionais e inserção socioeconômica na região.
São abordados o perfil do egresso; a organização didático-pedagógica e outros
requisitos legais e normativos. No que diz respeito à gestão do Curso, são relatados os
processos de avaliação do curso, as políticas de apoio estudantil e de acessibilidade;
apresentado o quadro de servidores técnico-administrativo e docente, além da
infraestrutura física contemplando as salas de aula, ambientes para estudo, apoio
acadêmico e laboratórios de ensino e pesquisa.

1.1. CONTEXTO INSTITUCIONAL

A Universidade Federal de Alagoas - UFAL é Pessoa Jurídica de Direito Público


– Federal, CNPJ: 24.464.109/0001-48, com sede à Avenida Lourival de Melo Mota, S/N,
Campus A. C. Simões, no Município de Maceió, no Estado de Alagoas, CEP 57.072-970,
além de uma Unidade Educacional (UE) em Rio Largo, município da região metropolitana
da Capital.

Foi criada pela Lei Federal nº 3.867, de 25 de janeiro de 1961, a partir do


agrupamento das então Faculdades de Direito (1933), Medicina (1951), Filosofia (1952),
Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957), como instituição federal de
educação superior, de caráter pluridisciplinar de ensino, pesquisa e extensão, vinculada
ao Ministério da Educação, mantida pela União, com autonomia assegurada pela
Constituição Brasileira, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
9394/96 e por seus Estatuto e Regimento Geral.

Possui estrutura multicampi, com sede localizada no Campus A. Simões, em


Maceió, onde são ofertados 99 cursos de graduação. O processo de interiorização,
iniciado em 2006, expandiu sua atuação para o Agreste, com o Campus de Arapiraca e
com Unidades Educacionais em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa e a oferta de 42
cursos. Em 2010, chegou ao Sertão, instalando-se em Delmiro Gouveia e uma Unidade
Educacional em Santana do Ipanema e a oferta de 8 cursos, todos presenciais.

Além dos cursos presenciais, há 11 ofertados na modalidade de Educação à


Distância, através do sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB. A pós-graduação
contribui com 40 programas de Mestrado e 14 de Doutorado, além dos cursos de
especialização nas mais diferentes áreas do conhecimento.
6

A pesquisa vem crescendo anualmente com a participação de linhas e grupos


de pesquisa nas mais diferentes áreas do conhecimento. A extensão contribui com
diversos programas e, também, é uma atividade em constante expansão.

O ingresso dos estudantes na UFAL se efetiva por meio de processo seletivo


através do ENEM e da plataforma SiSU/MEC (Sistema de Seleção Unificada).

1.2. CONTEXTO REGIONAL E LOCAL

O Estado de Alagoas, localizado na região Nordeste do Brasil, é o segundo


menor estado do País e possui uma área de 27.830Km². Alagoas é formado por 102
municípios e, segundo o Plano Diretor de Regionalização (PDR) 2011, dividido em 10
Regiões de Saúde (RS), com população estimada de 3.365.351 mil habitantes. Dados
do último censo de 2010 demonstram que o maior contingente se encontra na faixa etária
dos 10 aos 14 anos (IBGE,2010).

1.3. HISTÓRICO E CONTEXTO DO CURSO DE FARMÁCIA NA UFAL

A implantação do Curso de Farmácia na Universidade Federal de Alagoas –


UFAL teve início em março de 1996 com a criação de uma comissão da UFAL composta
pelas professoras Maria Eliane da Cruz, Alba Maria Zaidan e Vânia de Sousa Andrade e
do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Alagoas fazendo-se representar por
Jurandir David da Silva (Presidente do CRF/AL) com o intuito de avaliar uma demanda
que vinha crescendo no estado.

O curso de Farmácia/UFAL foi criado em 1997 por meio da RESOLUÇÃO nº


58/97 – CEPE, de 15 de agosto de 1997 e ratificado de acordo com a RESOLUÇÃO nº
29/98 – CEPE (anexo I). Sua implantação ocorreu no início do ano letivo de 1999. Em
2004 ocorreu avaliação pelo SINAES quanto às condições de ensino e pelo Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) recebendo nas duas avaliações
conceitos “Bom” e “B”, respectivamente. No ENADE para o curso de Farmácia no ano
de 2004 A nota foi “4” (anexo II). Em 27 de janeiro de 2005, o Curso de Farmácia da
UFAL foi reconhecido por meio Portaria nº 316/2005 do MEC publicada no DOU (anexo
III).

Em 2006, houve mudança institucional do sistema seriado anual para sistema


semestral, contratação de novos professores na área de medicamento e reestruturação
do Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso com vista a atender as Diretrizes
7

Curriculares Nacionais (Resolução nº 2/2002 CNE/CES - anexo IV). Dentre as


transformações do novo PPP, destacam-se as seguintes transformações: criação da 1ª
matriz curricular pensando na formação generalista dos graduandos em Farmácia;
mudança institucional do sistema seriado anual para sistema semestral e aumento da
oferta vagas de 40 para 60, divididas em 30 vagas por semestre letivo, em período
integral (manhã/tarde).

Em 2017, com a atualização das Diretrizes Curriculares por meio da


RESOLUÇÃO nº 6 de 19/10/2017 CNE/CES, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do
Curso iniciou os trabalhos para adequação da nova matriz curricular (anexo V). Desde
então, o Curso de Farmácia vem modificando-se através de discussões no modelo de
ensino-aprendizagem em diferentes níveis, envolvendo a plenária do Instituto de
Ciências Farmacêuticas - ICF, NDE e colegiado do curso de Farmácia. Neste sentido,
foram realizados seminários pedagógicos os quais foram abertos a toda comunidade
acadêmica para apresentação de proposta de reformulação curricular do curso de
Farmácia e busca de soluções para melhoria continuada do curso de Farmácia.

Em 2019 o NDE (Portaria nº02 de 17 de março de 2019) elaborou uma proposta,


para atender as DCN 2017. Como estratégia pedagógica as disciplinas foram atualizadas
e segregadas em módulos acadêmicos, pensando na melhor assimilação de conteúdo
pelos alunos. No final de 2019 nosso NDE ficou em alerta, pois os jornais noticiavam a
disseminação do COVID-19 ainda restrito na região da China.

No início de 2020, a pandemia causada pelo COVID-19 já se alastrava pelo


oriente e, também, muitos em países do ocidente, incluindo a Europa. Em março de 2020
as atividades na UFAL foram suspensas, pois o referido vírus já se alastrava pelo Brasil.
Assim, a semana pedagógica programada para discussão e aprovação do novo PPP foi
adiada sem previsão de data. De março a setembro a Universidade ficou em trabalho
100% remoto, neste período todos os esforços foram direcionados para o
desenvolvimento de ferramentas digitais que pudessem ser utilizadas para as atividades
administrativas e de ensino, só então conseguiu sistematizar o retorno das aulas no
formato “on line” e estruturar as atividades administrativas.

Ainda em 2020, foi iniciado o período letivo excepcional (PLE) retomando às


atividades do NDE. Com a publicação de novos parâmetros pedagógicos pela UFAL,
exemplo: intreprofissionalidade e interdisciplinaridade, o nosso PPP necessitou de novos
ajustes se adequando às normas vigentes.
8

Em 2021 a UFAL estabeleceu novos parâmetros para os cursos da área de


saúde, pactuando estratégias que pudessem agregar o conhecimento e leva-lo à
comunidade externa consolidando as políticas de extensão.

Em 2022 o PPP do curso de Farmácia foi finalizado, submetido à aprovação do


Colegiado de Curso e Unidade Acadêmica e encaminhado para à PROGRAD para
apreciação e possíveis correções.

1.3.1. JUSTIFICATIVA

A partir da instituição do Sistema Único de Saúde e da garantia da Assistência à


Saúde, a Assistência Farmacêutica passou a compor o hall de serviços de saúde a que
todo o cidadão tem direito (CF, 1899; BRASIL, 1990). A partir deste marco, o profissional
Farmacêutico passa a integrar, no âmbito do sistema de saúde, a equipe de saúde,
atuando em todos os níveis de atenção. Para além do SUS o profissional Farmacêutico
atua no setor privado, tanto na assistência ao paciente, em farmácias e hospitais quanto
em laboratórios, distribuidores e indústrias nas áreas de alimento, cosméticos, produtos
químicos, veterinários, médico-hospitalares e medicamentos.

Em Alagoas o Conselho Regional de Farmácia tem, registrados sob sua


jurisdição, 680 Farmacêuticos, 1250 Estabelecimentos Farmacêuticos (farmácias e
drogarias), 2 Estabelecimentos Industriais e 17 Laboratórios de Análises Clínicas.

Nenhuma política de saúde pode ser formulada ou desenvolvida sem a


ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: componente básico e imprescindível de sistema de
saúde.

A definição da assistência farmacêutica consta das atribuições do SUS,


prescritas no Art. 200 da Constituição Federal, emitidas no bojo deste documento,
aliados ao cumprimento das legislações constantes das Leis Nº 3.820/60, 5991/73,
Código de Defesa do Consumidor e Decreto Nº 793/93.

As ações e os serviços que visam assegurar a mínima assistência farmacêutica


à população, esbarram logo de início com as vigas mestras de sustentação desta
assistência: Política Governamental e o profissional Farmacêutico.

Falta ao governo priorizar tais ações e serviços como projeto estratégico a ser
desenvolvido na área de saúde, buscando a organização da assistência farmacêutica na
rede de serviços públicos, entendendo-se que a falta de medicamentos representa um
9

dos principais motivos que contribuem para o comprometimento da resolução dos


serviços de saúde. O Farmacêutico é o único profissional de nível universitário em
formação centrada no medicamento; é imprescindível sua presença na consecução de
tais ações e serviços.

1.3.2. A PROFISSÃO FARMACÊUTICA NO ESTADO DE ALAGOAS

Historicamente, o Brasil manteve um equilíbrio na autorização de cursos de


Farmácia em Instituições públicas e privadas pelo MEC até a década de 1980 tendo um
crescimento exponencial na rede privada após a Lei de Diretrizes e Bases - LDB de 1996.
Isso aconteceu principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Foi nesse contexto que surgiu
em 1998, o curso de Farmácia da UFAL.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020,


Alagoas apresentou um rendimento nominal per capta foi de R$ 796,00 e IDH de 0,63,
configurando um contexto social/econômico precário, no entanto, apenas o curso de
Farmácia da UFAL é ofertado por instituição pública e de forma gratuita, ressaltando
assim a importância da Universidade no contexto social. Além disso, ao observarmos o
quantitativo de cursos de Farmácia no interior, equivalente a zero, ressalta-se a
importância da interiorização da Universidade Pública para levar educação para toda a
população da unidade federativa (Tabela 01).
10

Tabela 01. Distribuição dos cursos de Farmácia nas diferentes microrregiões do Brasil
(2018).

Fonte: CFF, 2019.


11

Em 2015, o Censo da Educação Superior constatou 8.027.297 matrículas em


todos os cursos de graduação no Brasil, o que representou um acréscimo de 2,5% em
relação a 2014, quando foram registradas 7.828.013 matrículas. Já em 2016, verificou-
se uma queda de 123% no número de matrículas observado ao longo dos últimos 13
anos. Dentre as causas desse declínio estão a instabilidade atual do país bem como as
alterações no Programa de Financiamento Estudantil (FIES), promovidas pelo MEC em
2014, resultando assim na diminuição do número de novos contratos e,
consequentemente, do número de matrículas.

Ainda de acordo com o Censo de 2016, o percentual dos 510 cursos de


Farmácia, de acordo com a organização acadêmica das IES, está distribuído em 223
Faculdades (43,7%), em 206 Universidades (40,4%), 79 Centros Universitários (15,5%)
e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (0,4%) (Tabela 02).

De acordo com os dados do CFF, no ano de 2017 havia 223.536 Farmacêuticos


para atender a 164.136 postos de trabalho, no Brasil, correspondendo assim a uma
relação de Farmacêuticos/posto de trabalho de 1,4 e uma relação de
Farmacêuticos/farmácias igual a 2,2 (Tabela 03). Isso denota que as Farmácias
correspondem aos estabelecimentos que mais absorvem os egressos em todo o Brasil.
Observa-se ainda menores valores da relação de Farmacêuticos/postos de trabalho nas
regiões Norte (1,3) e Nordeste (0,8) e, em Alagoas esse valor é de 1,2 (Tabela 03).
12

Tabela 02. Distribuição dos cursos de Farmácia no Brasil quanto à natureza


administrativa (2016).

Fonte: CFF, 2019.


13

Tabela 03. Relação entre a população brasileira, número de Farmacêuticos, postos de


trabalhos e farmácias (2017).

Fonte: CFF, 2019. (1) Farmácias com e sem manipulação.


14

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Identificação da mantenedora
Contextualização da Instituição de Ensino Superior
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal

Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)


Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 - 970
Fone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br

2.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Curso de Graduação em Farmácia


Modalidade: Bacharel Presencial
Título oferecido: Bacharel em Farmácia.
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: A.C Simões
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso: Av. Lourival Melo Mota, S/N, Tabuleiro
dos Martins.
Maceió – AL.CEP 57072-900
Portal eletrônico do curso: www.icf.ufal.br
15

Atos Legais:
Portaria de Autorização: Resolução 58, 15/08/1997, publicada em 15/08/1997
Portaria de Reconhecimento: Portaria nº 316/2005 – MEC
Portaria de Renovação de Reconhecimento Portaria 111, 04/02/2021, publicada
em 05/02/2021
Número de Vagas autorizadas: 60 vagas (30 vagas por semestre)
Turnos de Funcionamento: Integral.

2.2.1. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O ingresso no curso de Farmácia é efetivado por meio de processo seletivo,


sendo a prova do ENEM o meio de seleção e a plataforma SiSU/MEC (Sistema de
Seleção Unificada) o meio de inscrição, respeitados os critérios de cotas em vigor.

A UFAL poderá adotar outros processos de seleção, simplificados ou não, para


o preenchimento de vagas ociosas ou em casos de convênios firmados no interesse
público. Dentre outros, aqueles que dizem respeito à formação de professores que atuam
na rede pública de ensino e à formação de gestores públicos. Em todos os casos, a
igualdade de oportunidade de acesso é garantida por meio de editais.

A UFAL adota uma perspectiva de não produzir nenhuma vaga ociosa,


utilizando, periodicamente, conforme o seu calendário acadêmico, editais de reopção e
de transferência.

Carga horária total do curso: 5.250 horas

Tempo de integralização do curso: o curso tem duração de no mínimo 10 (dez)


períodos e máximo de 15 (quinze) períodos.

2.3. OBJETIVOS DO CURSO

2.3.1. OBJETIVO GERAL

Formar Farmacêutico Generalista com capacidade para atuar de forma


humanista, crítica, reflexiva, considerando os padrões de qualidade e inovação nacionais
e internacionais.
16

2.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Promover a atuação profissional, articulada com as políticas públicas e com o


desenvolvimento científico e tecnológico, para atender às necessidades sociais;

b) Capacitar o profissional para tomada de decisão com base na análise crítica


a partir de evidências científicas, da escuta ativa do indivíduo, da família e da
comunidade;

c) Desenvolver habilidades de liderança e empreendedorismo com foco na ética,


respeito, compromisso, comprometimento, responsabilidade e empatia;

d) Estimular o compromisso com o cuidado e a defesa da saúde integral do ser


humano, levando em conta aspectos socioeconômicos, políticos, culturais, ambientais,
étnico-raciais, de gênero, necessidades da sociedade, bem como características
regionais;

e) Promover o desenvolvimento de habilidades e atitudes nas áreas de saúde


pública, farmácia comunitária, farmácia hospitalar e clínica, indústria farmacêutica,
análises clínicas, toxicológicas, alimentos e afins, utilizando medicamento e outras
tecnologias como instrumentos para a prevenção de doenças, promoção, proteção e
recuperação da saúde;

f) Desenvolver competências voltadas para atuação em equipe multiprofissional


com foco em práticas colaborativas;

g) Incorporar às práticas pedagógicas do Curso as principais tecnologias de


informação e comunicação, com aplicabilidade nas relações interpessoais, pautada pela
interação, participação e diálogo;

h) Incentivar a educação permanente e continuada, responsável e comprometida


com a sua própria formação, estimulando o desenvolvimento, a mobilidade acadêmico-
profissional, a cooperação e a capacitação de profissionais.

2.4. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Durante o Curso de Farmácia serão desenvolvidas competências e habilidades


com vistas a uma atuação crítica como profissional de saúde dentro do âmbito une e
interprofissional. Liderar, gerir e participar de equipes e serviços de saúde na área de
medicamentos e afins.
17

O profissional Farmacêutico tem suas atribuições definidas pela Lei nº 3.820 de


11 de novembro de 1960 e pelo Decreto Lei nº 85.878 de 07/04/1981 e reguladas pelo
Conselho Federal de Farmácia, competindo exclusivamente ao Bacharel em Farmácia:

a. Atuar no campo de saúde, tendo como função prevenir doenças e pesquisar


os meios adequados para o estabelecimento da saúde;

b. Compete, portanto, ao Farmacêutico a direção, o assessoramento e


responsabilidade técnica de: 1) laboratórios e ou estabelecimentos em que se fabriquem
produtos que tenham indicações/ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de
diagnósticos; 2) laboratórios de análises clínicas e ou departamentos especializados; 3)
estabelecimentos de saúde pública; 4) desempenho de funções de dispensação ou
manipulação de fórmulas magistrais e farmacopéicas; 5) órgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em que se pratique extração, purificação, controle de
qualidade, garantia da qualidade, análise prévia, análise fiscal de insumos farmacêuticos
de origem vegetal, animal e mineral; 6) fiscalização profissional sanitária e técnica de
empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos
farmacêuticos ou de natureza farmacêutica; 7) elaboração de laudos técnicos e a
realização de perícias técnico-legais, relacionados com atividades, produtos, fórmulas,
processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica; 8) o magistério
superior das matérias privativas constantes do currículo próprio do curso de formação
farmacêutica, obedecida a legislação de ensino;

c. Compete ainda ao profissional Farmacêutico, as seguintes atividades afins,


ainda que não privativas ou exclusivas a direção, o assessoramento e responsabilidade
técnica em: 1) órgãos, empresas, laboratórios ou setores em que se fabriquem produtos
biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos para uso humano e
veterinário, bem como derivados de sangue; 2) órgãos ou laboratórios em que se
fabriquem produtos farmacêuticos para uso veterinário; 3) estabelecimentos industriais
em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso humano ou veterinários para
produtos dietéticos e cosméticos com indicação terapêutica; 4) estabelecimentos ou
instituições governamentais especializados em que se fabriquem radioisótopos ou
radiofármacos para uso em diagnósticos e terapêutica; 5) estabelecimentos em que se
pratiquem ensaios de caráter químico-toxicológico, químico bromatológico, químico-
farmacêutico, biológicos, microbiológicos, fitoquímicos e sanitários; 6) Controle, pesquisa
e perícia da poluição atmosférica e tratamento de despejos industriais; 7) Tratamento e
18

controle de qualidade de águas de consumo diversos, além de vistorias, perícias,


elaboração de pareceres, laudos e atestados do âmbito das atribuições.

2.5. CAMPOS DE ATUAÇÃO:

O profissional Farmacêutico tem suas atribuições definidas pela Lei nº 3.820 de


11 de novembro de 1960 e pelo Decreto Lei nº 85.878 de 07/04/1981 e reguladas pelo
Conselho Federal de Farmácia (RES CFF nº572/2013). As linhas de atuação que
agrupam as especialidades farmacêuticas são:

A. Alimentos
Alimentos funcionais e nutracêuticos; banco de leite humano; controle de
qualidade de alimentos; microbiologia de alimentos; nutrição enteral; nutrigenômica;
pesquisa e desenvolvimento de alimentos e produção de alimentos.

B. Análises clínico laboratoriais


Análises clínicas; bacteriologia clínica; banco de materiais biológicos; banco de
órgãos, tecidos e células; banco de sangue; banco de sêmen; biologia molecular;
bioquímica clínica; citogenética; citologia clínica; citopatologia; citoquímica; cultura
celular; genética; hematologia clínica; hemoterapia; histocompatibilidade; histoquímica;
imunocitoquímica; imunogenética; imunohistoquímica; imunologia clínica;
imunopatologia; micologia clínica; microbiologia clínica; parasitologia clínica; reprodução
humana e virologia clínica.

C. Educação
Docência do ensino superior; educação ambiental; educação em saúde;
metodologia de ensino superior e planejamento e gestão educacional.

D. Farmácia
Assistência farmacêutica; atenção farmacêutica; atenção farmacêutica
domiciliar; biofarmácia; dispensação; farmácia comunitária; farmácia magistral; farmácia
oncológica; farmácia veterinária; farmacocinética clínica; farmacologia clínica e
farmacogenética.

E. Farmácia hospitalar e clínica


Farmácia clínica domiciliar; farmácia clínica em cardiologia, farmácia clínica em
cuidados paliativos; farmácia clínica em geriatria; farmácia clínica em hematologia;
farmácia clínica em oncologia; farmácia clínica em pediatria; farmácia clínica em
reumatologia; farmácia clínica em terapia antineoplásica; farmácia clínica em unidades
19

de terapia intensiva; farmácia clínica hospitalar; farmácia hospitalar e outros serviços de


saúde, nutrição parenteral; pesquisa clínica e radiofarmácia.

F. Farmácia industrial
Controle de qualidade; biotecnologia industrial; farmacogenômica; gases e
misturas de uso terapêutico; hemoderivados; indústria de cosméticos; indústria
farmacêutica e de insumos farmacêuticos; indústria de farmoquímicos; indústria de
saneantes; nanotecnologia; pesquisa e desenvolvimento e tecnologia de fermentação.

G. Gestão
Assuntos regulatórios; auditoria em saúde; avaliação de tecnologia em saúde;
empreendedorismo; garantia da qualidade; gestão ambiental; gestão da assistência
farmacêutica; gestão da qualidade; gestão de farmácias e drogarias; gestão de risco
hospitalar; gestão e controle de laboratório clínico; gestão em saúde pública; gestão
farmacêutica; gestão hospitalar; logística farmacêutica e marketing farmacêutico.

H. Práticas integrativas e complementares


Antroposofia; homeopatia; medicina tradicional chinesa-acupuntura; plantas
medicinais e fitoterapia e termalismo social/crenoterapia;

I. Saúde Pública
Atendimento farmacêutico de urgência e emergência; controle de qualidade e
tratamento de água; controle de vetores e pragas urbanas; epidemiologia genética;
Estratégia Saúde da Família (ESF); farmacoeconomia; farmacoepidemiologia;
farmacovigilância; gerenciamento dos resíduos em serviços de saúde; saúde ambiental;
saúde coletiva; saúde do trabalhador; saúde ocupacional; segurança no trabalho;
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária;

J. Toxicologia
Análises toxicológicas; toxicogenética; toxicologia ambiental; toxicologia analítica;
toxicologia clínica; toxicologia de alimentos; toxicologia de cosméticos; toxicologia de
emergência; toxicologia de medicamentos; toxicologia desportiva; toxicologia
experimental; toxicologia forense e toxicologia ocupacional e toxicologia veterinária.

2.6. PERFIL DO EGRESSO

O Farmacêutico egresso do Curso de Farmácia da UFAL possui perfil


generalista, humanista, crítico e reflexivo, para atuar em todos os níveis de atenção à
saúde, com base no rigor científico e intelectual. Com formação centrada nos fármacos,
20

nos medicamentos e na assistência farmacêutica, e, de forma integrada, com formação


em análises clínicas e toxicológicas, em cosméticos e em alimentos, em prol do cuidado
à saúde do indivíduo, da família e da comunidade.

Está capacitado para o trabalho nos diferentes níveis de complexidade do


sistema de saúde, por meio de ações de prevenção de doenças, de promoção, proteção
e recuperação da saúde, bem como em trabalho de pesquisa e desenvolvimento de
serviços e de produtos para a saúde.

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

3.1. COLEGIADO DO CURSO

3.1.1. COORDENADOR DO CURSO

Nome: Valter Alvino


Formação Acadêmica: Farmacêutico
Titulação: Doutor em Química e Biotecnologia
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva

3.1.2. VICE-COORDENADORA DO CURSO

Nome: Sabrina Joany Felizardo Neves


Formação Acadêmica: Farmacêutico
Titulação: Doutora em Nutrição e Saúde Pública
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva

3.1.3. MEMBROS DOCENTES

Maria Aline Barros Fidelis de Moura - Titular


José Rui Machado Reys - Titular
Camila Braga Dornelas - Titular
Monica Meira Leite Rodrigues - Suplente
João Xavier de Araújo Júnior - Suplente
Maria das Graças Leopardi Gonçalves - Suplente
Êurica Adélia Nogueira Ribeiro - Suplente
Ticiano Gomes do Nascimento - Suplente
21

3.1.4. MEMBROS TÉCNICOS

Franklyn Emanuell Gomes dos Santos - Titular


Daniel de Brito Ricarte – Suplente

3.1.5. MEMBROS DISCENTES

Natália da Silva Alves - Titular


Jaciane Celestino da Silva - Suplente

3.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

Em atendimento à Portaria 147/2007, ao Parecer CONAES 04/2010 e a


Resolução CONAES 01/2010 a UFAL instituiu, através da Resolução 52/2012 no âmbito
de seus cursos de graduação os Núcleos Docentes Estruturantes – NDE – em
conformidade com as especificações legais.

Neste sentido, os NDE são compostos pelo mínimo de cinco membros, todos
docentes com titulação de pós-graduação stricto sensu e formação na área do curso.
Considera-se, igualmente, a afinidade da produção científica com o eixo do curso e sua
dedicação ao mesmo.

O curso de Farmácia possui NDE, instituído pela Portaria do ICF nº 02 de 17 de


março de 2019 e composto por professores efetivos das distintas áreas do curso. O NDE
é responsável pela concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC do
curso.
22

3.3. QUADRO DOCENTE E TÉCNICO

3.3.1. DOCENTES

Quadro 1. Lista de docentes do ICF.


NOME DO PROFESSOR CARGO REGIME QUALIFICAÇÃO
1. Camila Braga Dornelas Efetivo D.E. Doutora
2. Carlos Arthur Cardoso Almeida Efetivo D.E. Doutor
3. Círia Vieira Barbosa Efetivo 20 horas Doutora
4. Êurica Adélia Nogueira Ribeiro Efetivo D.E. Doutora
5. Gerson Gomes Dos Santos Efetivo 20 horas Doutor
6. Irinaldo Diniz Basilio Junior Efetivo D.E. Doutor
7. João Xavier De Araujo Junior Efetivo D.E. Doutor
8. José Rui Machado Reys Efetivo D.E. Doutor
9. Luciano Aparecido Meireles Grillo Efetivo D.E. Doutor
10. Maria Aline Barros Fidelis De Moura Efetivo D.E. Doutora
11. Maria Das Graças Leopardi Goncalves Efetivo D.E. Doutora
12. Mônica Meira Leite Rodrigues Efetivo 20 horas Mestra
13. Sabrina Joany Felizardo Neves Efetivo D.E. Doutora
14. Sâmia Andrícia Souza Da Silva Efetivo D.E. Doutora
15. Ticiano Gomes Nascimento Efetivo D.E. Doutor
16. Valter Alvino Efetivo D.E. Doutor
17. Luise Lopes Chaves Visitante -- Doutora
18. Eric de Lima Silva Marques Visitante -- Doutor
19. Fernanda Geny Calheiros Silva Voluntária -- Mestre
20. Paulo Fernando Da Silva Santos Junior Voluntário -- Mestre
Legenda: D.E. – Dedicação Exclusiva

3.3.2. TÉCNICOS

Quadro 2. Lista de servidores do quadro administrativo do ICF.


NOME CARGO
1. Amanda Priscila Santos Prado Secretária Executiva
2. Antonio Lacerda Rogens de Souza Motorista
3. Cecilia Dionisio Bernardes Sales Técnico de Laboratório
4. Claudemilsan Lourenco de Queiroz Auxiliar em Administração
5. Daniel de Brito Ricarte Técnico em Assuntos Educacionais
6. Ednaldo Almeida Gomes Técnico de Laboratório
7. Franklyn Emanuell Gomes dos Santos Assistente em Administração
8. Joab Borba de Albuquerque Auxiliar em Administração
9. Joao Carlos de Gusmão Cavalcante Junior Técnico de Laboratório
10. Jucenir dos Santos Técnico de Laboratório
11. Manoel Messias de Carvalho Auxiliar de Eletricista
23

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1. MATRIZ E PROPOSTA CURRICULAR

A proposta curricular do Curso de Farmácia da UFAL sustenta-se no tripé dos


conhecimentos constituídos em três eixos de fundamentação da formação profissional.
Eixo de Cuidado em Saúde que perfaz 50% (cinquenta por cento) da matriz curricular;
eixo de Tecnologia e Inovação com 40% (quarenta por cento) da matriz curricular e o
eixo Gestão em Saúde com 10% (dez por cento). Esses três eixos são articuladores da
formação profissional, porque congregam uma totalidade de conteúdos necessários à
atividade profissional na realidade. Estes conteúdos se desdobram, por sua vez, em
áreas de conhecimento, que constituem uma unidade de conteúdos na formação
profissional.

Para trabalhar os conteúdos inerentes a cada área de conhecimento foi


necessário adotar diferentes metodologias de ensino e aprendizagem, descritas ao longo
deste projeto, as quais procuram proporcionar a aprendizagem ativa, colaborativa e
autônoma dos discentes. As aulas são pontuadas de ações que capacitam e promovem
a construção dos conceitos apresentados. Não dispensamos a teoria, pois a prática não
pode ser realizada sem fundamentação; contudo, adotamos metodologias diferenciadas
para os conteúdos apresentados. Essas ações visam, além de promover o processo
ensino/aprendizagem do graduando do curso de Farmácia, demonstrar que elas podem
ser aplicadas na prática profissional futura.

As ênfases para a formação do Farmacêutico são baseadas nos 3 (três) eixos:


Cuidado em Saúde; Tecnologia e Inovação em Saúde; e Gestão em Saúde (DCN 2017).
Para tanto, o curso está organizado em módulos compostos por disciplinas que
propiciam ao discente a construção de competências e habilidades alinhadas com o
processo saúde-doença do indivíduo, da família e da comunidade; com a realidade
epidemiológica, socioeconômica, cultural e profissional, de forma a promover o
entendimento da integração entre os três eixos.

4.1.1. TRANSVERSALIDADE

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a transversalidade refere


se à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender
conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real. Neste contexto,
24

a transversalidade será abordada nos módulos e disciplinas, assim como nas atividades
de extensão e complementares, tendo como temas geradores as questões ambientais,
relações étnico-raciais, bem como as temáticas relacionadas a afro descendentes e
indígenas.

4.1.2. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos Humanos na UFAL adéqua-se à Resolução CNE/CP n.


01/2012. Para os cursos de bacharelado, o Art. 9 da Resolução CNE 01/2014,
estabelece:

A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial e


continuada de todos (as) os (as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento. No
curso de Farmácia os Direitos Humanos estão presentes no conteúdo curricular regular,
principalmente das disciplinas vinculadas aos módulos Introdução à Farmácia, Saúde e
Doença, Medicina e Sociedade e Farmácia Social. Além da vivência das relações e
direitos humanos nas ações curriculares de extensão relacionadas.

4.1.3. EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

Em atenção à Lei 10.639/2003, à Lei 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP


01/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP 03/2004 que dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Relações Étnico Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena, os PPC da UFAL vem tratando a
temática de forma transversal, atém de incluir disciplina específica de saúde das
populações negra como disciplina eletiva.

4.1.4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No tocante a EDUCAÇÃO AMBIENTAL, o projeto pedagógico do curso de


Farmácia atende a legislação vigente (Decreto nº. 4.281 de 25 de junho de 2002,
regulamenta a Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, a resolução nº 02/2012 do CNE/CP que define formas de sua
implementação nos currículos dos cursos superiores. Assim sendo, este tema tem sido
incluído nos conteúdos curriculares em diversas disciplinas do curso, principalmente do
que diz respeito ao gerenciamento de resíduos e aos aspectos relacionado a saúde e
meio ambiente, com destaque para as disciplinas de Análise, Tratamento e Controle de
Água, Saúde e Sociedade e Saúde Coletiva. Além disso, o tema é tratado de forma
25

transversal em diversas outras disciplinas do curso, a exemplo das disciplinas dos eixos
de Análises Clínicas e Toxicológicas e das disciplinas do eixo de Produção e Controle
de Medicamentos que tratam transversalmente do gerenciamento de resíduos. Além das
disciplinas, algumas ações de extensão também envolvem a temática à educação
ambiental e saúde e meio ambiente.

4.1.5. CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares do curso de Farmácia aqui apresentados, estão


organizados de forma a atender as DCN aprovadas por meio da Resolução CNE/CES
nº. 6, de 19 de outubro de 2017. Foram consideradas, também, para a elaboração deste
currículo, as condições regionais de atividades profissionais para o Farmacêutico, além
das condições institucionais para a oferta e o desenvolvimento de disciplinas.

4.1.5.1. INTERDISCIPLINARIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Para dar conta dos eixos do curso os conteúdos curriculares estão estruturados
em módulos que são compostos por disciplinas afins, agrupadas com o intuito de facilitar
a ação interdisciplinar e a integração curricular.

Desta forma, a execução do currículo se utiliza de atividades interdisciplinares


como disciplinas de práticas integradoras que estimulam a discussão, aplicação e o
aprofundamento de conhecimentos provenientes de outras disciplinas e áreas afins. A
inter-relação das disciplinas pode ser observada por semestre cursado e ao longo dos
semestres.

Por outro lado, a transversalidade é observada no contexto geral do currículo,


em sua articulação entre distintas atividades acadêmicas como disciplinas, atividades de
extensão e TCC. A interprofissionalidade será incluída no currículo a partir de disciplina
compartilhada entre os cursos de saúde, ação de extensão e parte do estágio curricular
que apresentará componentes direcionados com práticas colaborativas
interprofissionais.
26

4.1.6. MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular do curso de Farmácia foi organizada em módulos acadêmicos


para agregar conhecimentos que pudesse facilitar ao aluno desenvolver competências e
habilidades. Cada módulo é composto por disciplinas com ementas elaboradas seguindo
as recomendações da DCN 2017, as quais caracterizam os títulos dos referidos módulos.

Figura 1. Distribuição dos módulos acadêmicos de acordo com o período do curso de


Farmácia do ICF.

5º PERÍODO

BASES MORFOFISIOLÓGICAS 1º PERÍODO ESTÁGIO II


10º PERÍODO

A organização pedagógica foi planejada e organizada para o desenvolvimento e


consolidação das competências, habilidades e atitudes descritas nos eixos de formação,
de maneira que pudesse contribuir para a aprendizagem dos estudantes e para
aproximar a prática pedagógica da realidade profissional, buscando a integração ensino-
serviço-comunidade. As disciplinas dentro dos módulos acadêmicos foram organizadas
de acordo com o período em que o aluno estiver cursando e a carga horária distribuída

entre horas teóricas e horas práticas referentes a cada disciplina. Segue quadro com o
detalhamento da Matriz Curricular.
27

Quadro 3. Organização curricular do curso de Farmácia do ICF.


MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE FARMÁCIA
C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
BASES MORFOFISIOLÓGICAS
ANATOMIA HUMANA -- 56T/34P 90
Realiza uma abordagem sobre a
BIOLOGIA CELULAR E
organização, estrutura e função do -- 42T/12P 54
MOLECULAR
corpo humano de forma integrada,
com ênfase no desenvolvimento, EMBRIOLOGIA E
-- 42T/12P 54
nos componentes celulares, HISTOLOGIA
moleculares e na transmissão das
1º PERÍODO

GENÉTICA -- 28T/8P 36
informações genéticas.
A PROFISSÃO
FARMACÊUTICA (ÁREAS DE -- 36T 36
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA ATUAÇÃO E PERSPECTIVAS)
Abordagem sobre as áreas de METODOLOGIA CIENTIFICA
-- 42T/12P 54
atuação do Farmacêutico. APLICADA
Compreensão da estrutura e CÁLCULOS
organização da ciência como base FARMACÊUTICOS
para a atuação em saúde. Estudo (FUNDAMENTOS DA -- 54T 54
dos principais cálculos MATEMÁTICA PARA
farmacêuticos, bases da física e da FARMÁCIA)
química geral aplicados na prática TÓPICOS DE FÍSICA PARA
-- 54T 54
profissional. FARMÁCIA
QUÍMICA GERAL -- 54T 54
TOTAL 408T/78P 486
C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
SAÚDE X DOENÇA
BOTÂNICA APLICADA -- 42T/12P 54
Apresenta as abordagens
fisiológicas e patológicas das FISIOLOGIA -- 70T/20P 90
funções orgânicas e adoecimento
traçando um paralelo com os PATOLOGIA -- 54T 54
2º PERÍODO

aspectos sociais e culturais, o


conhecimento da estrutura
botânica das plantas e o uso SAÚDE E SOCIEDADE -- 42T/12P 54
tradicional.
QUÍMICA GERAL
INTRODUÇÃO À QUÍMICA DA BIOQUÍMICA I BIOLOGIA CELULAR E 54T 54
VIDA MOLECULAR

Abordagem das substâncias FÍSICO-QUÍMICA QUÍMICA GERAL 45T/9P 54


químicas orgânicas e inorgânicas
para entendimento da dinâmica e QUÍMICA ORGÂNICA I QUÍMICA GERAL 45T/9P 54
da cinética da vida.
QUÍMICA INORGANICA QUÍMICA GERAL 45T/9P 54

EXTENSÃO PIEx 03/MÓDULO 01 - CITox -- 36P 36

TOTAL 397T/107P 504


(continua)
28

C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
MECANISMOS DE AGRESSÃO E
DEFESA BACTERIOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR E
60T/12P 72
MICOLOGIA BÁSICA MOLECULAR
Abordagem da microbiologia e da
parasitologia sob os aspectos do
agente etiológico, mecanismos IMUNOLOGIA E VIROLOGIA
FISIOLOGIA 45T/9P 54
patogênicos e a relação entre os BÁSICA
agentes causadores de doenças e
o Sistema Imunológico dando
suporte para as análises clínicas e PARASITOLOGIA BÁSICA -- 45T/9P 54
3º PERÍODO

a terapêutica.
MEDICINA E SOCIEDADE EPIDEMIOLOGIA E CÁLCULOS
45T/9P 54
BIOESTATÍSTICA FARMACÊUTICOS
Compreensão da estrutura e
organização do Sistema de Único FARMÁCIA HOMEOPÁTICA -- 60T/12P 72
de Saúde, sua correlação com a
ciência epidemiológica como base SAÚDE COLETIVA SAÚDE E SOCIEDADE 42T/12P 54
para o Diagnóstico Situacional em
EDUCAÇÃO
Saúde e o Planejamento.
INTERPROFISSIONAL E
Discussão sobre as abordagens
RELAÇÕES INTERPESSOAIS -- 72T 72
terapêuticas alopática e
PARA O TRABALHO EM
homeopática no âmbito da política
SAÚDE
de saúde no Brasil.
QUÍMICA DA VIDA
BIOQUIMICA II BIOQUÍMICA I 54T 54
Compreensão do metabolismo e
reatividade dos mecanismos QUÍMICA ORGÂNICA II QUÍMICA ORGÂNICA I 45T/9P 54
químicos necessários para a vida.
TOTAL 468T/72P 540
C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
ANÁLISES CLÍNICAS I BACTERIOLOGIA E BACTERIOLOGIA E
60T/12P 72
MICOLOGIA CLÍNICA MICOLOGIA BÁSICA
Abordagem da microbiologia e da IMUNOLOGIA E VIROLOGIA IMUNOLOGIA E
parasitologia focados no 60T/12P 72
CLÍNICA VIROLOGIA BÁSICA
diagnóstico laboratorial, formas de
cultivo, identificação e controle por
métodos físico, químico e PARASITOLOGIA CLÍNICA PARASITOLOGIA BÁSICA 45T/9P 54
imunológico.
FARMACOBOTÂNICA
FARMACOGNOSIA I 54T 54
4º PERÍODO

QUÍMICA ORGÂNICA II
FISIOLOGIA
FARMACOLOGIA I 54T 54
INSUMOS E INSUMOS ATIVOS BIOQUÍMICA II
FÍSICO-QUÍMICA
Introdução ao estudo das INTRODUÇÃO À QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA II 54T 54
substâncias químicas e suas FARMACÊUTICA
variações moleculares com BIOQUÍMICA II
interface na biomassa direcionado
à terapêutica. QUIMICA ANALITICA I QUÍMICA INORGÂNICA 45T/9P 54
CO-REQUISITO
PRÁTICAS INTEGRADORAS
FARMACOGNOSIA I E
NA OBTENÇÃO DE INSUMO 54P 54
INTRODUÇÃO À QUÍMICA
ATIVO
FARMACÊUTICA
PIEx 02/MÓDULO 01 – CO-REQUISITO MÓDULO
EXTENSÃO ANÁLISES CLÍNICAS I 54P 54
FARMÁCIA EM AÇÃO
TOTAL 372T/150P 522
(continua)
29

C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
FISIOLOGIA
BIOQUÍMICA CLÍNICA 45T/9P 54
BIOQUIMICA II
BIOLOGIA CELULAR E
ANÁLISES CLÍNICAS II MOLECULAR
Abordagem da fisiologia celular e CITOLOGIA CLÍNICA PARASITOLOGIA 45T/9P 54
molecular sob o ponto de vista do
diagnóstico laboratorial PATOLOGIA GERAL
5º PERÍODO

FISIOLOGIA
HEMATOLOGIA CLÍNICA EMBRIOLOGIA E 45T/9P 54
HISTOLOGIA
INSUMOS E INSUMOS ATIVOS II FARMACOGNOSIA II FARMACOGNOSIA I 54T 54
FARMACOLOGIA II FARMACOLOGIA I 54T 54
Estudo das substâncias químicas e
QUIMICA ANALITICA II QUIMICA ANALITICA I 45T/9P 54
suas variações moleculares com
interface na biomassa aplicado à QUÍMICA FARMACÊUTICA INTRODUÇÃO À QUÍMICA
54T 54
terapêutica. MEDICINAL FARMACÊUTICA
PIEx 01/MÓDULO 01 -
FORTALECE SUS -- 72P 72
EXTENSÃO (INTERPROFISSIONAL)
PIEx 02/MÓDULO 02 - CO-REQUISITO MÓDULO
54P 54
FARMÁCIA EM AÇÃO ANÁLISES CLÍNICAS II
TOTAL 342T/164P 506
C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
FARMÁCIA SOCIAL E CLÍNICA ASSISTÊNCIA
SAÚDE COLETIVA 45T/9P 54
FARMACÊUTICA
Abordagem dos aspectos
gerenciais e assistenciais da DEONTOLOGIA -- 36T 36
profissão farmacêutica, por meio FARMÁCIA HOSPITALAR FARMACOLOGIA II 42T/12P 54
das técnicas da administração
pública e privada e das bases GESTÃO FARMACÊUTICA -- 36T 36
deontológicas e legais que balizam
a atuação das empresas/serviços
na área da farmácia. E por meio de FARMACOLOGIA II
6º PERÍODO

SEMIOLOGIA
análise de nível de evidência 40T/32P 72
FARMACÊUTICA PATOLOGIA
clínica e boas práticas de cuidado
farmacêutico.
TERAPÊUTICA
FARMACOLOGIA III FARMACOLOGIA II 54T 54
Estudo dos aspectos
farmacotécnicos e
farmacoterapêuticos alopáticos de
origem sintética e natural com
FARMACOTÉCNICA I QUIMICA ANALITICA II 42T/12P 54
aplicação na prática clínica do
Farmacêutico.
CO-REQUISITO MÓDULO
PIEx 02/MÓDULO 03 -
FARMÁCIA SOCIAL E 54P 54
FARMÁCIA EM AÇÃO
CLÍNICA
EXTENSÃO
PIEx 01/MÓDULO 02 -
PIEx I – Fortalece SUS: ACE 52P 52
FORTALECE SUS
1 20P 20
(INTERPROFISSIONAL)
TOTAL 295T/191P 486
(continua)
30

C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
PRODUÇÃO DE
MEDICAMENTOS I ANÁLISES FARMACÊUTICAS QUIMICA ANALITICA II 42T/12P 54

Abordagem do princípio ativo FARMACOTÉCNICA II FARMACOTÉCNICA I 42T/12P 54


aplicado nas diversas formas
farmacêuticas, focado no TECNOLOGIA
FARMACOTÉCNICA I 42T/12P 54
desenvolvimento farmacopéico. FARMACÊUTICA
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
BROMATOLOGIA -- 45T/9P 54
Entendimento da composição
química dos alimentos juntamente
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS -- 36T 36
7º PERÍODO

com os processos tecnológicos


aplicados à indústria de alimentos
garantindo a qualidade e MICROBIOLOGIA DOS BACTERIOLOGIA E
30T/6P 36
segurança alimentar ALIMENTOS MICOLOGIA BÁSICA
TOXICOLOGIA I

Compreensão dos princípios


básicos da Toxicologia até os TOXICOLOGIA FARMACOLOGIA II 54T 54
aspectos mecanísticos e
moleculares da ação dos diferentes
agentes toxicantes.
TCC -- 36P 36

CO-REQUISITO
PIEx 02/MÓDULO 04 -
PRODUÇÃO DE 54P 54
FARMÁCIA EM AÇÃO
EXTENSÃO MEDICAMENTOS I
54P 54
PIEx 03/MÓDULO 02 - CITox --
18P 18
TOTAL 291T/213P 504
C.H.
C.H.
8º PERÍODO

MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/


TOTAL
PRÁTICA
ESTÁGIO EM ANÁLISES MÓDULO ANÁLISES
300P 300
CLÍNICAS CLÍNICAS I E II
ESTÁGIO I
INDÚSTRIA DE
ESTÁGIO REGIONALIDADE 150P 150
ALIMENTOS
TOTAL 450P 450
(continua)
31

C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
TOTAL
PRÁTICA
PRODUÇÃO DE ANÁLISE, CONTROLE E
QUIMICA ANALITICA II 40T/32P 72
MEDICAMENTOS II TRATAMENTO DE ÁGUA
BIOFARMÁCIA E CONTROLE
ANÁLISES
Abordagem analítica e tecnológica DE QUALIDADE DE 56T/16P 72
FARMACÊUTICAS
no desenvolvimento de insumos e MEDICAMENTOS
formas farmacêuticas com fins
terapêuticos, cosméticos, FISIOLOGIA
COSMETOLOGIA 42T/12P 54
biodisponibilidade e FARMACOTÉCNICA II
bioequivalência
IMUNOLOGIA E
9º PERÍODO

VIROLOGIA CLÍNICA
CUIDADO FARMACÊUTICO
HEMATOLOGIA CLÍNCA
FARMÁCIA CLÍNICA 40T/32P 72
Abordagem clínica do cuidado
BIOQUÍMICA CLÍNICA
farmacêutico nos cenários
ambulatorial e hospitalar. FARMACOLOGIA III
FITOTERAPIA FARMACOGNOSIA II 72T 72
TOXICOLOGIA II

Conhecimento sobre as
aplicações, técnicas, metodologias TOXICOLOGIA CLÍNICA TOXICOLOGIA 42T/12P 54
e estratégias empregadas nas
análises toxicológicas relacionadas
aos diferentes agentes toxicantes.
CO-REQUISITO
PIEx 02/MÓDULO 05 -
EXTENSÃO PRODUÇÃO DE 54P 54
FARMÁCIA EM AÇÃO
MEDICAMENTOS II
TOTAL 292T/158P 450
C.H.
C.H.
MÓDULO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO TEORICO/
10º PERÍODO

TOTAL
PRÁTICA
ESTÁGIO PRODUÇÃO DE MÓDULO PRODUÇÃO DE
300P 300
MEDICAMENTOS MEDICAMENTOS I E II
ESTÁGIO II MÓDULO FARMÁCIA
ESTÁGIO EM FARMÁCIA
SOCIAL E MÓDULO 300P 300
SOCIAL E CLÍNICA
CUIDADO FARMACÊUTICO
TOTAL 600P 600
Legenda: T- teórica; P- prática; C.H. – carga horária; PIEX - Programa Institucional de Extensão
Universitária; ACE - Atividades Curriculares de Extensão; TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.

De acordo com a DCN 2017 a carga horária do curso de Farmácia, excetuando-


se o estágio curricular e as atividades complementares, deve ser distribuída da seguinte
forma: I - 50 % no eixo cuidado em saúde; II - 40 % no eixo tecnologia e inovação em
saúde; III - 10% no eixo gestão em saúde. Para adequar-se à referida Resolução foi
atribuída em cada módulo a carga horária correspondente ao conteúdo do eixo de
formação de acordo com as ementas das disciplinas (Quadro 4).
32

Quadro 4. Distribuição da carga horária dos módulos correspondente ao


conteúdo do eixo de formação de acordo com a DCN 2017.
EIXO NOME DO MÓDULO C.H. A.E. TOTAL
BASES MORFOFISIOLÓGICAS 234
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA 210
SAÚDE X DOENÇA 252
MECANISMOS DE AGRESSÃO E
180
DEFESA
Cuidado em Saúde

MEDICINA E SOCIEDADE 152


ANALISES CLINICAS I 100
INSUMOS E INSUMOS ATIVOS 54 1.731
(50,34%)
ANALISES CLINICAS II 63
INSUMOS E INSUMOS ATIVOS II 54
FARMÁCIA SOCIAL E CLÍNICA 72
TERAPÊUTICA 108
TOXICOLOGIA I 54
CUIDADO FARMACÊUTICO 144
TOXICOLOGIA II 54
INTRODUÇÃO À QUÍMICA DA VIDA 216
Tecnologia e Inovação

QUÍMICA DA VÍDA 108


INSUMOS E INSUMOS ATIVOS 216
em Saúde

INSUMOS E INSUMOS ATIVOS II 162


1.355
PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS I 162
(39,41%)
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 126
PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS II 198
ANALISES CLINICAS I 83
ANALISES CLINICAS II 84
FARMÁCIA SOCIAL E CLÍNICA 180
Gestão em

INTRODUÇÃO À FARMÁCIA 42
Saúde

352
ANALISES CLINICAS I 15
(10,25%)
ANALISES CLINICAS II 15
MEDICINA E SOCIEDADE 100
Legenda: C.H. A.E. – Carga Horária Atribuída ao Eixo
33

No Quadro 5 encontram-se as atividades obrigatórias com a respectiva carga


horária mínima necessária para a conclusão do curso.

Quadro 5. Distribuição da carga horária mínima exigida para a conclusão do Curso.


ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 3.438 HORAS

TCC 36 HORAS

ESTÁGIO CURRICULAR 1.050 HORAS

DISCIPLINAS ELETIVAS 54 HORAS

EXTENSÃO 522 HORAS

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 150 HORAS

TOTAL 5.250 HORAS

Visto que cursar disciplina eletiva é um requisito obrigatório para a conclusão do


curso e também um instrumento facilitador da flexibilidade curricular capaz de promover
a interdisciplinaridade segue, no Quadro 6, uma relação de disciplinas eletivas ofertadas
por outras unidades acadêmicas. As referidas disciplinas seguem indicadas com a
unidade acadêmica ofertante e qual o melhor período para cursar baseado na estratégia
pedagógica deste PPP.

Quadro 6. Disciplinas eletivas indicadas de acordo com o período do curso.


CÓDIGO DISCIPLINA ELETIVA C.H. UNIDADE P.I.
MEDC085 LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 54h FAMED 2º
BIOB200 TÓPICOS EM FISIOLOGIA DO METABOLISMO ENERGÉTICO I 54h ICBS 3º
BIOB207 PLANTAS MEDICINAIS 36h ICBS 6º
BIOB211 CRONOBIOLOGIA 54h ICBS 3º
BIOB191 CULTURA DE CÉLULAS ANIMAIS 36h ICBS 5º
BIOB198 FILOSOFIA DA MENTE 72h ICBS 2º
MEDC132 TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO E PESQUISA EM SAÚDE 54h FAMED 4º
MEDC133 BASE DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E ACUPUNTURA MÉDICA 36h FAMED 6º
MEDC136 INTRODUÇÃO À HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE 54h FAMED 4º
MEDC143 DIAGNÓSTICO MOLECULAR 36h FAMED 5º
MEDC144 CRONOBIOLOGIA HUMANA 36h FAMED 3º
MEDC150 SAÚDE E ESPIRITUALIDADE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 36h FAMED 8º
MEDC151 ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA 36h FAMED 5º
MEDC152 INFORMÀTICA EM SAÚDE 54h FAMED 7º
-- FÍSICA APLICADA À NEUROCIÊNCIA 72h IF 9º
-- INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS 72h IF 7º
ENFM052 BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE 36h EENF 2º
ENFM053 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 36h EENF 4º
ENFM054 INFORMÁTICA EM SAÚDE 40H EENF 3º
ENFM055 PRIMEIROS SOCORROS E SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) 40H EENF 4º
ENFM064 SAÚDE DA PESSOA IDOSA: ASPECTOS GERAIS 80H EENF 6º
Legenda: C.H. – Carga horária; P.I. – Período indicado.
34

4.1.7. PROPOSTA CURRICULAR

4.1.7.1. EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO

No Quadro 7 segue ementário com as disciplinas obrigatórias e extensão do


curso de Farmácia.

Quadro 7. Ementário das disciplinas obrigatórias.


EMENTAS

DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA


CARGA HORÁRIA 90h
PRE-REQUISITO --
Estudo anatômico dos sistemas esquelético, articular, muscular, circulatório, respiratório, digestório,
EMENTA tegumentar, nervoso, endócrino, sensorial, urinário e reprodutores masculino e feminino, introdução ao
sistema nervoso (medula espinhal, tronco encefálico e cerebelo), sistema sensorial, diencéfalo e telencéfalo
e sistema nervoso autônomo.
Referência básica
1. FRITZ; PAHOLSKY; GROSENBACH. Terapias pelo Movimento. 1ª ed. Barueri: Editora Manole Ltda.,
2002.
2. MOORE; DALLEY. Anatomia Orientada para Clínica. 4º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan
S. A., 2001.
3. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 21ªedição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2000.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. DANGELO; FATINI. Anatomia Humana: Sistêmica e Tegumentar. 3º ed. São paulo: Editora Atheneu,
2007.
2. TORTORA; DERRICKSON. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12º ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan S. A., 2009.
3. WARWICK, R. & WILLIAMS, P.L. Gray Anatomia. 37ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
4. GRAAFF, V. de. Anatomia Humana. 6ª ed. Barueri: Manole, 2003.
DISCIPLINA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Estudo da estrutura da célula como unidade funcional essencial à vida sob os aspectos morfológicos,
fisiológicos e macromoleculares, envolvendo conhecimentos de bioquímica, biologia molecular e genética
para compreensão dos mecanismos celulares na homeostasia, nas alterações metabólicas e nas patologias.
EMENTA Abordando teorias da origem da célula, organização celular, membrana da célula (estrutura e função),
transporte através da membrana, junção celulares, citoesqueleto, matriz extracelular, sistemas de
endomembranas, transporte vesicular, mitocôndria, peroxissomos, material genético (DNA, RNA – estrutura
e função), regulação gênica, comunicação celular e transdução de sinal, ciclo celular, morte celular (apoptose
e necrose) e câncer.
Referência básica
1. BRUCE ALBERTS, ALEXANDER JOHNSON, JULIAN LEWIS, DAVID MORGAN, MARTIN RAFF,
KEITH ROBERTS, PETER WALTER. Molecular Biology of the Cell. 6th ed. Garland Science, 2014.
2. HARVEY LODISH, ARNOLD BERK, CHRIS A. KAISER, MONTY KRIEGER, ANTHONY
BRETSCHER, HIDDE PLOEGH, ANGELIKA AMON, KELSEY MARTIN. Molecular Cell Biology. 8th ed.
REFERÊNCIAS W.H. Freeman, 2016.
3. POLLARD, T. D. & EARNSHAW, W. C. Cell Biology. 2th ed. Saunders Elsevier, 2008.
Referência complementar
1. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Biologia Celular e Molecular. 16ª ed. Guanabara Koogan, 2014.
2. HERNANDES F. CARVALHO. A Célula. 3ª Ed. Manole, 2013.
3. ALBERTS, B.; BRAY, D; et al. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed. Artmed, 2011.
(continua)
35

DISCIPLINA EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --

Estudo das diferentes fases do desenvolvimento embrionário humano. Estudo da estrutura, ultraestrutura,
classificação, funções e disposição geral dos tecidos no organismo humano, abordando: Métodos de Estudos
EMENTA em Embriologia e Histologia – Microscopia; Sistema Reprodutor Masculino – Espermatogênese; Sistema
Reprodutor Feminino, Ovogênese e Ciclo Sexual; Fecundação , Segmentação , Implantação , Gastrulação,
Neurulação e Anexos Embrionários; Teratogênese; Tecidos Epiteliais: revestimento e glandular; Tecidos
Conjuntivos; Hematopoese e Células do sangue; Tecidos: cartilaginoso, ósseo, musculares e nervoso.
Referência básica
1. DI FIORE E MARIANO S. H. Atlas de Histologia - 7ª ed, Editora Guanabara;
2. GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Atlas Colorido de Histologia. 6ª ed, Editora Guanabara Koogan, 2014;
3. GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3ª ed, Editora Elsevier, 2007;
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - 3ª ed, Editora Guanabara Koogan, 2017;
2. MOORE, K. L., PERSAUD, T. V. N, TORCHIA, M. G. Embriologia Básica - 9ª ed, Editora Elsevier,
2016;
3. ROSS, M H & PAWLINA, W - Histologia: Texto e Atlas em Correlação com a Biologia Celular e
Molecular. 7ª ed, Editora Guanabara Koogan, 2016;
4. SCHOENWOLF, G. C. & LARSEN W. Embriologia Humana - 5ª ed, Editora Artmed, 2000.
DISCIPLINA GENÉTICA
CARGA HORÁRIA 36h
PRE-REQUISITO --
Genética de Mendel; Bases moleculares e citológicas da hereditariedade; Padrões e características de
EMENTA transmissão dos genes; Mutações e doenças correlacionadas; Genética do câncer; Tecnologia do DNA
recombinante e aplicações; Técnicas de sequenciamento de DNA.
Referência básica
REFERÊNCIAS 1. SCHAEFER, G. B; THOMPSON Jr; J.N. Genética Médica: Uma Abordagem Integrada. McGraw, 2015.
2. THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica. Guanabara Koogan. 2016.
3. JORDE. CAREY. BAMSHAD.Genética Médica. Guanabara Koogan. 2017.
DISCIPLINA A PROFISSÃO FARMACÊUTICA (ÁREAS DE ATUAÇÃO E PERSPECTIVAS)
CARGA HORÁRIA 36h
PRE-REQUISITO --
Histórico e origem da profissão farmacêutica. A profissão farmacêutica e os diversos campos de atuação.
Farmácia: tipos, características e diferenças. Indústrias de alimento, medicamentos, correlatos e de
EMENTA cosméticos. Laboratório de análises clínicas e toxicológicas. Farmácia clínica e hospitalar. Introdução ao
estudo dos aspectos de desenvolvimento, pesquisa e fabricação do medicamento. Relação prática
farmacêutica/sociedade.
Referência básica
1. BISSON, Marcelo Polacow Farmácia clínica e atenção farmacêutica. São Paulo: Manole, 2011.
2. PRISTA, L. Nogueira. et al. Tecnologia farmacêutica. I Vol. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2011.
3. OKI, Ligia Akemi. SOUSA, Amanda G. M. R. Ciências Farmacêuticas. São Paulo: Editora Atheneu,
2013.
Referência complementar
1. GOMES, Maria Jose Vasconcelos de Magalhães. REIS, Adriano Max Moreira. Ciências Farmacêuticas:
REFERÊNCIAS uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.
2. FUCHS, F. D; VANNMACHER, L. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
3. STORPIRTIS Sílvia. MORI, Ana Luiza Pereira Moreira. YOCHIY Angélica. RIBEIRO, Eliane. PORTA,
Valentina. Ciências Farmacêuticas - Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara-Koogan,
2013.
4. PANDIT, Nita. K.Introdução a Ciências Farmacêuticas. São Paulo, Editora Artmed, 2008 – 01
5. MAGALHÃES, Maria Jose Vasconcelos Reis. REIS, Adriano Max Moreira. Ciências Farmacêuticas –
uma abordagem em farmácia. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2012.
(continua)
36

DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
A ciência: sentido, filosofia, classificação e metodologia, pesquisa e técnica científica com o objetivo de
introduzir os conceitos, princípios e modelos metodológicos relacionados às ciências da saúde, com foco
nas ciências farmacêuticas. Abordando: Características da Ciência; O método científico; Currículo
acadêmico e produção científica; Publicações científicas; As Ciências Farmacêuticas; Desenvolvimento de
EMENTA projetos e obras científicas e acadêmicas; Introdução e referencial teórico; Sistemas de busca. Fontes de
informação primárias e terciárias; Desenvolvimento de projetos e obras científicas e acadêmicas; Objetivos
e hipóteses; Taxonomia de Bloom; Atividade de avaliação; Epistemologia e Metodologia da Pesquisa
Farmacêutica; Modelos de bancada, modelos epidemiológicos, modelos clínicos; Estudos de síntese e
desenvolvimento tecnológico; Estudos pré-clínicos; Estudos observacionais descritivos; Estudos
observacionais analíticos e Estudos clínicos.
Referência básica
1. ALVES, M. Bernadete Martins; ARRUDA, Susana Margareth. Como fazer referências: bibliográficas,
eletrônicas e demais formas de documentos. Disponível na página http://bu.utsc.br/tramereter.htm
Acesso em 04-03-2003.
REFERÊNCIAS 2. ALVES, Rubens. Filosofia na Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1981.
3. ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith e GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas Ciências Sociais e
Naturais. São Paulo: Pioneira, 1998.
Referência complementar
4. ARANHA, Maria Lucia Arruda; PIRES, Maria Helena. Filosofando.São Paulo: Moderna, 2000.
5. ANGERAMI-CAMON, V. (org.) A ética na saúde São Paulo: Pioneira, 1999.
DISCIPLINA CÁLCULOS FARMACÊUTICOS (FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA PARA FARMÁCIA)
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Proporcionar aos discentes conhecimentos e ferramentas matemáticas que possam ser aplicados em suas
EMENTA práticas acadêmica e profissional. Abordando: Grandezas Proporcionais e Unidades de medida; Função
Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica e Logaritmos; Derivação: conceito e técnicas;
Aplicações de derivada; Integrais; Introdução às Equações Diferenciais.
Referência básica
1. PINTO, M. M. F. Fundamentos da Matemática. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. Disponível em:
http://www.mat.ufmg.br/ead/wpcontent/uploads/2016/08/Fundamentos_de_Matematica.pdf. Acesso em:
28 set. 2020.
REFERÊNCIAS 2. PINTO, M. M. F. Introdução ao Cálculo Integral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. Disponível em:
http://www.mat.ufmg.br/ead/wpcontent/uploads/2016/08/Introducao-ao-Calculo-Integral.pdf. Acesso em:
28 set. 2020.
3. PINTO, M. M. F.; ERCOLE, G. Introdução ao Cálculo Diferencial. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
Disponível em: http://www.mat.ufmg.br/ead/wp-content/uploads/2016/08/Introducao-ao-Calculo-
Diferencial.pdf. Acesso em: 28 set. 2020.
DISCIPLINA TÓPICOS DE FÍSICA PARA FARMÁCIA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Apresentação da Física presente nos eventos biológicos e aplicações no cotidiano e na prática do
profissional Farmacêutico. Será abordado no curso: 1. Unidades, Padrões, Grandezas, Escalas e Tamanhos.
EMENTA Gráficos, Decaimento Exponencial, Crescimento Exponencial e Escala na Biologia; 2. Movimentos,
Biomecânica, Elasticidade, Cinemática, Dinâmica, Alavancas, Trabalho e energia. 3. Fluidos, Tensão
Superficial, Capilaridade, e Transporte em um meio infinito. 4. Ondas mecânicas, Óptica Geométrica e Física.
5. Eletrostática, Magnetismo e Eletromagnetismo. 6. Física da radiação e Interação com a Matéria.
Referência básica
1. Durán, J. E. R. Biofísica Fundamentos e Aplicações. Prentice Hall. 2003.
REFERÊNCIAS 2. Emico Okuno; Iberê L. Caldas; Cecil Chow. Física para Ciências Biológicas e Biomédica. Harbra, 1982.
3. David Halliday e Robert Resnick, Física, vol. 1, 2, 3 e 4, 4ª edição., Editora Livros Técnicos e
Científicos S.A. 10 Edição – 2016.
(continua)
37

DISCIPLINA QUÍMICA GERAL


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
O objetivo da disciplina é proporcionar conhecimento básico da teoria atômica, tabela periódica, reações
químicas, soluções e eletroquímica, com os quais, ao final do curso, o aluno terá embasamento para
EMENTA reconhecer a importância da química e aplicar esses conhecimentos nas disciplinas do Curso de Farmácia.
Também serão abordados os seguintes assuntos: O Átomo; Os Elétrons; Periodicidade química; Ligações
químicas; Soluções; Reações em soluções aquosas; Os estados da matéria e as forças químicas
intermoleculares e Cinética química.
Referência básica
1. RUSSEL,JOHN B. Química Geral. Segunda edição, Pearson Universidades. 2000.
2. KOTZ ,JOHN; et al. Química Geral e Reações Químicas. 9ª Ed. Cengage Learning. 2015.
REFERÊNCIAS 3. BROWN, THEODORE L. et al. Química: A Ciência Central. Edição: 13ª, Pearson Universidades. 2016.
Referência complementar
4. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5ª
ed., Bookman, Porto Alegre, 2012.
DISCIPLINA BOTÂNICA APLICADA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
A disciplina será desenvolvida com a realização de excursões didáticas e atividades visando a identificação
e classificação de algas, briófitas, pteridófitas e vegetais superiores. Estudar aspectos gerais, evolutivos e
de importância econômica de algas, briófitas, pteridófitas e plantas com sementes. Identificar e classificar
algas, briófitas, pteridófitas e plantas com sementes; Estudar aspectos evolutivos em cada grupo. Identificar
os principais compostos químicos de cada grupo de organismos fotossintetizantes. Conhecer aspectos
morfológicos e anatômicos importantes para a identificação das angiospermas. Aprender a coletar e preparar
EMENTA material botânico para coleção cientifica e identificação taxonômica. Discutir do ponto de vista taxonômico e
quimiotaxonômico o processo evolutivo das angiospermas. Identificar as principais famílias de plantas
medicinais. Obter noções sobre a pesquisa etnobotânica. O conteúdo programático: Sistemas de
classificação dos vegetais e regras da nomenclatura botânica. Principais grupos de organismos
fotossintetizantes. Algas bentônicas: classificação e importância farmacológica. Morfologia Externa das
plantas verdes. Evolução das angiospermas. Métodos de coleta, preparação e identificação de plantas.
Morfologia e Histologia (anatomia) de órgãos vegetativos e reprodutivos de plantas e sua importância na
caracterização de parte de plantas utilizadas em fitoterapia. Métodos e técnicas na Etnobotânica.
Referência básica
1. RAVEN, P. H., EVERT, R. F. E_COMERCIAL; EICHHORN, S. E. 2007. Biologia Vegetal. 7ª ed.
REFERÊNCIAS Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
2. Cortez, Priscila Andressa. Manual prático de morfologia e anatomia vegetal / Priscila Andressa
Cortez, Delmira da Costa Silva, Alba Lucilvânia Fonseca Chaves. - Ilhéus, BA : Editus, 2016. (Livro em
PDF)
DISCIPLINA FISIOLOGIA

CARGA HORÁRIA 90h


PRE-REQUISITO --
Ofertar o conhecimento sobre o funcionamento do organismo em condições normais, discutindo a integração
dos diferentes sistemas e suas particularidades funcionais. Além disso, desenvolver um raciocínio crítico de
análise dos fenômenos fisiológicos e suas relações com aplicação prática para atuação profissional.
EMENTA Apresentar conceitos fundamentais sobre funções celulares; Relacionar os conceitos e fundamentos de
fisiologia com situações do cotidiano; Proporcionar a contextualização entre fisiologia e atuação do
profissional na área da saúde; Compreender o funcionamento dos sistemas cardiovascular, respiratório,
renal, digestório, endócrino e nervoso.
Referência básica
REFERÊNCIAS 1. MELLO AIRES, MARGARIDA. Fisiologia. 4ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
2. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica, Elsevier, 12ed. ou posterior.
3. KOEPPEN, B.M; STANTON, B.A. Berne & Levy: Fisiologia. 6ª Edição. Elsevier. 2009.
(continua)
38

DISCIPLINA PATOLOGIA
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO --

Estudo dos processos patológicos provocados por agentes físicos, químicos e biológicos, abrangendo os
aspectos morfológicos, bioquímicos e funcionais das células, tecidos e órgãos afetados. Abordando: 1.
EMENTA Introdução a Patologia e Métodos de estudo em patologia; 2. Etiopatogênese das lesões, hipóxia, anóxia e
estresse oxidativo; 3. Morte celular: necrose e apoptose; 4. Envelhecimento celular; 5. Degenerações
celulares; 6. Pigmentos patológicos; 7. Inflamação; 8. Regeneração e reparo tecidual; 9. Distúrbios
circulatórios; 10. Distúrbios de crescimento e adaptação celular; 11. Neoplasias.
Referência básica
1. BOGLIOLO, L. Bogliolo Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
2. MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
3. ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins e Cotran:
Patologia - bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Referência complementar
1. ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
REFERÊNCIAS 2. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
3. COLEMAN, W.B.; TSONGALIS, G. J. (ed.). Molecular pathology: the molecular basis of human disease.
Burlington, MA: Academic Press, 2009.
4. PARADISO, C. Fisiopatologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, c1998.
5. ROBBINS, S. L..; KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. Robbins: patologia básica. 8.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
6. ROBBINS, S.L. Fundamentos de Robbins, patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
DISCIPLINA SAÚDE E SOCIEDADE
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Compreender os diferentes modelos explicativos do processo saúde e doença; Antropologia e socióloga da
saúde - aspectos conceituais; Identificar os aspectos socioculturais do processo de adoecimento;
Compreender o processo histórico de organização dos cuidados em saúde; Gênero e Reprodução; Dor e
EMENTA Cutura; Dieta e nutrição; Sistemas de Cuidado e manejo das Doenças; Modelos de atenção à saúde;
Medicalização; Uso Racional de Medicamentos Discutir Modelos de Atenção à Saúde; Compreender como
os sistemas de saúde se organizam a partir da estrutura social, histórica e cultural; Discutir os processos de
adoecimento e cuidado em saúde; Promoção da saúde e seus determinantes; Conhecer estratégias de
atenção primária no Brasil.
Referência básica
1. HELMAN, C.G. TRAD. BUCHWEITZ, C; GARCEZ, P,M. Cultura, Saúde & Doença.. Artmed 5ª ed,
2010.
2. SCLAIR, M. Do mágico ao Social. Trajetória da Saúde Pública. Ed SENAC SP, 2002.
3. ALVES, PC., and RABELO, MC. orgs. Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando
fronteiras [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará, 1998.
248 p. ISBN 85-7316-151-5. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
REFERÊNCIAS
Referência complementar
1. ILLICH, I. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1975b.
2. GASPARETTO JUNIOR, A. Nêmesis c2006-2017. Disponível em:<http://www.infoescola.com/mitologia-
grega/nemesis>. Acesso em: 7 jun. 2016.
3. FOUCAULT, Michel . Microfísica do poder. 8. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
4. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de Janeiro, Edições Graal,
1977.
DISCIPLINA BIOQUÍMICA I
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO QUÍMICA GERAL


BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Apresentar conceitos básicos de bioquímica no que se refere a toda parte de estrutura e função das principais
biomoléculas, no caso o estudo dos aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos.
EMENTA Abordando os seguintes assuntos: água e suas propriedades; estrutura e função de aminoácidos; estrutura
e função de proteínas; estrutura e função de carboidratos; estrutura e função de lipídeos; estrutura e função
de ácidos nucléicos.
Referência básica
1. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 6ª ed. Sarvier.
REFERÊNCIAS
2. STRYER, L.; BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 7a ed. Guanabara Koogan.
3. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica. 4a ed. Artmed.
(continua)
39

DISCIPLINA FÍSICO-QUÍMICA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUÍMICA GERAL
EMENTA Sólidos, Líquidos, Gases e Vapores. Termodinâmica Química, Soluções e Equilíbrio.
Referência básica
1. BALL, D. W. Físico-Química Vol. 1 e 2, 1ª ed., Cengage Learning, São Paulo, 2006.
2. LEVINE, I. N. Físico-Química Vol. 1 e 2, 6ª ed., LTC, Rio de Janeiro, 2011.
3. ATKINS, P., DE PAULA, J., Físico-Química Vol. 1 e 2, 10ª ed., LTC, Rio de Janeiro, 2014.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. CASTELLAN, G., Fundamentos de Físico-Química, 1ª ed, LTC, Rio de Janeiro, 1986.
2. MCQUARRIE, D. A.; Simon, J. D., Physical Chemistry - A Molecular Approach, 1ª ed, University
Science Books, United States, 1997.
3. BERRY, R. S.; Rice, S. A.; Ross, J., Physical Chemistry, 2ª ed, Oxford University Press, 2000.
DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA I
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUIMICA GERAL

Introdução à química orgânica; Representação Molecular; Nomenclatura de compostos orgânicos; Análise


EMENTA conformacional de alcanos e cicloalcanos; Estereoquimica; Introdução às reações orgânicas; Ácidos e
Bases; Reações de substituição (SN1, SN2); Reações de eliminação (E1 e E2).
Referência básica
1. SOLOMOS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica. 10a ed., Rio de Janeiro: LTC, v. 1, 2012.
2. MCMURRY, J. Química Orgânica. 7a ed., São Paulo: Cengage Learning, v. 1, 2013.
3. BRUICE, P. Y. Química Orgânica.4a ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, v. 1, 2006.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. VOLLHARDT, P.; SCHORE, N. Química Orgânica: estrutura e função. 6a ed., Porto Alegre: bookman,
2013.
2. CAREY, F. A. Química Orgânica. 7a ed., Porto Alegre: AMGH, v. 1 e 2, 2011.
3. CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; WOTHERS, P. Organic Chemistry. 1a ed., Oxford
University Press, 2011.
4. KLEIN, D. Química Orgânica. 2ª ed., São Paulo: GEN/LTC, v. 1, 2016.
DISCIPLINA QUÍMICA INORGANICA
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO QUIMICA GERAL


Estrutura Eletrônica dos Átomos. Modelos Atômicos de Bohr e Ondulatório. Princípios de Mecânica Quântica.
EMENTA Tabela Periódica e Propriedades Gerais dos Elementos. Estrutura Molecular e Ligações químicas. Química
Sistemática dos Elementos Representativos e de Alguns Metais de Transição.
Referência básica
1. SHRIVER, D. F., ATKINS P. W., Química Inorgânica, 4º Ed., Editora Bookman, Ano 2008.
2. BURROWS, A., HOLMAN, J., PARSONS, A., PILLING, G., PRICE, G., QUÍMICA, Introdução à Química
Inorgânica, Orgânica e Físico-Química, Vol. 1, Ed. 1º, Editora LTC, Ano 2012.
3. ATKINS, P., JONES, L., Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente, Ed.
5, Bookman, Ano 2011.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. COTTON, F. A. e WILKINSON, G., Advanced Inorganic Chemistry, Ed. 6ª, Interscience, ANO 2006.
2. HUHEEY, J. E., KEITER, E. A., KEITER, R. L., Inorganic chemistry: Principles of Structure and
Reactivity, 4th ed., Harper Collins Colleges, 2008.
3. MIESSLER, G. L., TARR, DONALD A., Inorganic Chemistry, PRENTICE HALL, 5º Ed., ANO 2010.
4. MULLER, U., Inorganic Structural Chemistry, Ed. 2, John Wiley Professional, 2006.
5. HOUSECROFT, C.E., SHARPE, A.G., Inorganic Chemistry, Prentice Hall, 4 Ed. 2012.
(continua)
40

DISCIPLINA BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA BÁSICA


CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Introdução à Microbiologia / Morfologia e ultraestrutura de bactérias. Nutrição e Fisiologia de bactérias.
Genética bacteriana e bases da expressão gênica. Métodos de controle do crescimento microbiano;
Biossegurança. Coloração de Gram e Ziehl-Nielsen. Antissepsia das mãos. A microbiota humana; Introdução
EMENTA à Microbiologia Médica: Mecanismos de patogenicidade e virulência. Biologia dos Fungos: características
morfofisiológicas, taxonomia e reprodução. Genética e fisiologia dos fungos. Micromorfologia e
macromorfologia de fungos: Técnicas de cultivo fúngico. Antimicrobianos: mecanismos de ação e resistência
em bactérias e fungos; Antibiograma. Diagnóstico laboratorial de bactérias e fungos: testes fenotípicos e
moleculares. Metodologia para Teste de Susceptibilidade a Antimicrobianos (TSA).
Referência básica
1. TRABULSI, L.R. Microbiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
2. MURRAY, P.R. et al. Microbiologia Médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
3. SIDRIM, J.J.C.; Rocha, M.F.G. Micologia Médica à luz dos autores contemporâneos. Rio de Janeiro:
REFERÊNCIAS Guanabara Koogan, 2004.
Referência complementar
1. MARANHÃO, F.C.A.; KAMIYA, R.U.; SILVA, D.M.W. Bacteriologia geral para as ciências biológicas e
da saúde. Maceió: EDUFAL, 2011.
2. KONEMAN et al. Diagnóstico Microbiológico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
3. VERMELHO, A.B. et al. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
DISCIPLINA IMUNOLOGIA E VIROLOGIA BÁSICA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FISIOLOGIA
Estudo dos mecanismos imunes naturais e adaptativos e suas respostas fisiopatológicas. Células e órgãos
do sistema imunológico, diferenciação de células T e B, antígenos, anticorpos, sistema complemento,
complexo principal de histocompatibilidade, ativação e funções efetoras das células T, ativação de células B
e funções efetoras dos anticorpos, hipersensibilidades, noções de imunodiagnóstico, imunoprofilaxia e
imunoterapia. Fundamentos de epidemiologia, profilaxia e métodos de diagnósticos laboratoriais das viroses
humanas. A disciplina abrange: Introdução à Imunologia (Características gerais das respostas imunológicas);
Imunidade Inata; Funções Imunológicas dos Órgãos e Tecidos Linfoides; Desenvolvimento de Células T;
Desenvolvimento de Células B; Estrutura dos Anticorpos; Ativadores Específicos e Não-Específicos do
EMENTA Sistema Imunológico; Complexo de Histocompatibilidade Principal – MHC; Processamento dos Antígenos;
Imunidade Celular I - Ativação dos Linfócitos T; Imunidade Celular II - Funções Efetoras dos Linfócitos T;
Imunidade Humoral I - Ativação de Linfócitos B e Funções Efetoras de Anticorpos; Imunidade Humoral II -
Sistema Complemento; Hipersensibilidade tipo I (Anafilaxia); Hipersensibilidades tipos II, III e IV
(Citotoxidade Mediada por Anticorpos, Imuno-Complexos e Hipersensibilidade Tipo Tardia); Bases do
Imunodiagnóstico; Introd à Virologia ( I ) – Estrutura, Propriedades e Classificação dos Vírus; Introdução à
Virologia ( II ) – Replicação e Patogênese Viral; Arbovírus: Dengue e Febre Amarela; Arbovírus: Chikungunya
e Zika; Retrovírus - HIV; Hepatites virais – HAV, HBV, HCV, HDV e HEV; Herpesvírus Humanos; Papovavírus
- HPV; Seminários: Rabdovírus, Rotavírus, Rubvírus, Vírus Influenza.
Referência básica
1. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 7° ed. São Paulo: Elsevier,
2011.
2. MURPHY, K; TRAVERS, P; WALPORT, M. Imunologia de Janeway. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
3. ROITT, I; BROSTOFF, J; MALE, D. Imunologia - trad.5ªed., Ed.Manole, 1999.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. THOMAS, J.; KINDT, R.A.; GOLDSBY, B.A.O. Imunologia de Kuby. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
2. SANTOS, N.S.O; ROMANOS, M.T.V; WIGG, M.D. Introdução à Virologia Humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
3. KNIPE, D.M.; HOWLEY, P.M. (Eds.). Fields Virology. 5th ed. Philadelphia: Lippincott Williams and
Wilkins; 2006.
4. FLORES, E.F. (Org.). Virologia Veterinária. Santa Maria: Editora da UFSM, 2006.
5. MURRAY, P.R.; et al. Microbiologia Médica. Guanabara Koogan, 2010.
(continua)
41

DISCIPLINA PARASITOLOGIA BÁSICA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Classificação, etologia e estrutura, morfologia, habitat ciclo evolutivo, transmissão, patogenia dos parasitas,
epidemiologia, profilaxia dos principais parasitas humanos. O conteúdo programático contempla: Introdução
à Parasitologia, taxonomia, termos técnicos mais usados; Exame parasitológico de sangue e tecidos e
técnica de coloração pelo Giemsa; Gênero Leishmania: espécie L. (V) braziliensis – LTA; Microscopia:
lâminas de sangue (hemácias, leucócitos); Gênero Leishmania: espécie Leishmania: L. (L) chagasi –
Calazar; Microscopia: formas amastigotas e promastigotas das Leishmanioses e vetor (gên. Lutzomyia);
Trypanosoma cruzi e D. Chagas; Microscopia: T. cruzi e T. lewise; triatomíneos (ordem Hemiptera); Malária;
Toxoplasma gondii; Microscopia: formas evolutivas variadas do Plasmodium, e gên. Anopheles; Microscopia:
T. gondii; Entamoeba histolytica/E.dispar. Amebas de vida livre; Giardia lamblia; Microscopia: E. coli, E
EMENTA histolytica; Microscopia: G. lamblia; Trichomonas vaginalis; Microscopia: T. vaginalis; Schistosoma mansoni;
Principais Técnicas de Exames Parasitológico de Fezes; Microscopia: S. mansoni e vetores; Taenia solium
e T. saginata (Teníase e Cisticercose); Microscopia: Taenia sp.; Ascaris lumbricoides e L.M.V. (larva migrans
visceral); Trichuris trichiura; Enterobius vermicularis; Wuchereria bancrofti e outros filarídeos de interesse
médico. Insetos vetores da família Culicidae (transmissores da filariose, dengue, febre amarela, zika,
chikungunya e malária); Microscopia: A. lumbricoides, T. trichiura, E. Vermicularis, microfilaria de W.
bancrofti, e vetores (Culex, Aedes); Família Ancylostomatidae e L.M.C. (larva migrans cutânea);
Strongyloides stercoralis; Ectoparasitos de interesse médico: Ordens Anoplura e Acar;Ectoparasitos de
interesse médico: Ordens Diptera (miíase) e Siphonaptera; Microscopia de ectoparasitos: Ácaros, pulgas e
piolhos.
Referência básica
1. NEVES, D.P. Parasitologia Humana, 13ª ed, Atheneu Editora, 2016.
2. REY, L. Bases da Parasitologia Médica, 3ª ed, Editora Guanabara-Koogan, 2010.
3. COURA, J. R. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. REY, L. Parasitologia, Parasitos e Doenças Parasitárias, 4ª ed, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
2. AMATO NETO, V.; AMATO, V. S.; GRYSCHEK, R. C. B.; TUON, F. F. Parasitologia-Uma Abordagem
Clínica, 1ª ed., Editora Elsevier (Medicina), 2008.
3. BERENGUER, J. G. Manual de Parasitologia, 1ª ed., Editora Argos, 2007.
4. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso-Ministério da Saúde, 8ª ed. rev.-Brasília: Min. Da
Saúde, 2010.
DISCIPLINA EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO CÁLCULOS FARMACÊUTICOS
Conhecer usos e aplicações da epidemiologia; Conhecer as bases da epidemiologia descritivas e usos e
aplicações de indicadores de saúde; Realizar uma introdução ao estudo da bioestatística; Conhecer os
sistemas de informação em saúde, seus funcionamento e usos; Conhecer e discutir o perfil sanitário
brasileiro e de Alagoas; Discutir os principais métodos de trabalho e investigação utilizados em
EMENTA epidemiologia; Realizar organização e apresentação de dados; Discutir estatística descritiva, Teoria da
Amostragem; Discutir epidemiologia analítica e Teoria dos testes de hipóteses; Realizar análise de
comparação de médias e Medidas de associação; Teste de T, Anova e Qui´quadrado; Noções de
probabilidade; Variáveis aleatórias; Correlação e regressão linear; Intervalo de Confiança e Noções de
Análise de Variância.
Referência básica
1. CRESPO, A. A. “Estatística Fácil”. Saraiva, 13ª ed., 1995.
2. LEVIN, J. “Estatística Aplicada a Ciências Humanas”. 2ª ed. São Paulo: HARBA, 1987.
3. MARTINS, G. A.; DONAIRE, D. “Princípios de Estatística”. Atlas, 1987.
Referência complementar
1. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. São Paulo: Guanabara-Koogan,. 1995.
REFERÊNCIAS 2. Rouquayrol. epidemiologia & saúde / Maria Zélia Rouquayrol, Marcelo Gurgel. Carlos da Silva. - 8. ed. -
Rio de Janeiro: Medbook, 2018.
3. BARBORA, F. T. O ABC da bioestatística. EDUFAL. 1ª ed, 2009.
4. SILVANY NETO, AM. Bioestatística sem segredos. 1a Ed. Bahia, 2008.
5. Guedes MLS, Guedes JS, Bioestatística para profissionais de saúde. Rio de Janeiro, Ao livro técnico,
1988.
6. MEDRONHO, R. et al. Epidemiologia. 2ª ed. Editora Atheneu Rio, 2008. 676p.ISBN: 8573799996
SILVANY NETO, AM. Bioestatística sem segredos. 1a Ed. Bahia, 2008.
(continua)
42

DISCIPLINA FARMÁCIA HOMEOPÁTICA


CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO --
Fornecer ao aluno conhecimentos necessários para exercer a Homeopatia nos seus diversos segmentos,
seja em farmácia, laboratório industrial homeopático ou fabricante de insumos para medicamentos
homeopáticos. Conhecer, além da manipulação, aspectos teóricos da terapêutica homeopática e
patogenesia dos principais medicamentos. A disciplina aborda: Histórico da Homeopatia; Fundamentos da
Homeopatia; Experimento no homem são (patogenesias); Similitude; Doses infinitesimais; Medicamento
único; Conceito de vitalismo – saúde-doença; Concepção homeopática do processo saúde-doença;
Classificação das doenças; Doenças agudas e crônicas; Conceitos de cura na Homeopatia; Leis de cura de
EMENTA Hering; Noções de Matéria Médica; Farmacopéia; Coleta do material de origem animal, vegetal e mineral;
Preparação de tintura mãe; Veículos e excipientes homeopáticos. - Uso interno - Uso externo; Medicamento
homeopático; Regras de nomenclatura; Sinonímias; Abreviaturas e símbolos; Categorias de medicamentos
(Medicamentos agudos, medicamentos de fundo, complementares e antídotos, placebos); Rotulagem e
embalagem (tint. Mãe, medicamentos e bioterápicos de estoque, isoterápicos, matrizes); Assistência
farmacêutica; Requisitos mínimos para produção de medicamento homeopático; Formas farmacêuticas
derivadas; Escalas e sucussões – definição; Decimal, Centesimal e Cinquenta-milesimal; Métodos: Métodos
Hahnemanianos, Método Fluxo Contínuo Método Korsakoff; Bioterápicos; Controle de qualidade do
medicamento homeopático e dispensação.
Referência básica
1. CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática, 21ª ed., São paulo, Ed. Liv. Texeira, 1981.
2. COSTA, R. Homeopatia Atualizada, 1ª ed., Editora Vozes, Petrópolis, 1980.
3. Farmacopéia Homeopática Brasileira, Andrei Ed., São Paulo, 1977.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. LATHOUD. Matéria médica Homeopática, Editorial Albatroz, Buenos Aires, 1980.
2. SILVA, J.B. Farmacotécnica Homeopática Simplificada, 1ª Ed., Imprinta, Rio de Janeiro, 1977.
3. Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática – ABFH, 3ª ed., 2003.
4. FONTES, O.L. Farmácia Homeopática: Teoria e Prática, Ed. Manole, 2001.
DISCIPLINA SAÚDE COLETIVA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO SAÚDE E SOCIEDADE

Conhecer e compreender a organização das políticas de saúde no Brasil; Discutir o SUS a luz dos demais
sistemas de saúde do mundo; Conhecer a regulamentação básica do Sistema Único de Saúde; Discutir
EMENTA redes de atenção à saúde; Conhecer as Políticas Nacional de Saúde, de Atenção Básica, Práticas
Integrativas e Complementares, humanização, e de Medicamentos; Conhecer as políticas de Alta e Média
complexidade; Discutir financiamento em saúde; Discutir gestão em Saúde e controle social.
Referência básica
1. PAIM, J. O que é o SUS.; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2015.
2. PAIM, J. Saúde Coletiva: Teoria e Prática.; Rio de Janeiro: MedBooks, 2014.
3. STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia.;
REFERÊNCIAS Brasília: Unesco e Ministério da Saúde, 2002.
Referência complementar
1. CAMPOS, G. Tratado de Saúde Coletiva. 2a ed.; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2016.
2. SPINK, M. J. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.; Petrópolis,RJ: Vozes, 2010.
3. GIOVANELLA, L. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil.; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017.
(continua)
43

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E RELAÇÕES INTERPESSOAIS PARA O TRABALHO EM


DISCIPLINA
SAÚDE
CARGA HORÁRIA 72
PRE-REQUISITO --
Aborda temas referentes à educação interprofissional na perspectiva da reorientação da formação para o
trabalho em saúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Estuda as concepções de saúde e
doença, determinantes e condicionantes do processo saúde-doença-cuidado e os diferentes aspectos,
históricos, socioeconômicos, epidemiológicos, culturais, políticos e conjunturais que influenciam as práticas
de saúde no âmbito individual e coletivo, bem como, os modelos de atenção que orientam os serviços de
EMENTA saúde com ênfase na promoção da saúde e atenção primária. Apresenta ferramentas que contribuem para
o trabalho compartilhado e colaborativo em saúde, as relações interpessoais e a prática interprofissional
como componentes essenciais para assegurar a qualidade da atenção à saúde prestada às pessoas, famílias
e comunidades em seus respectivos territórios. Discute às contribuições e complementaridades das
diferentes áreas de conhecimento e profissões para a resolutividade dos serviços de saúde e fortalecimento
do SUS em direção à integralidade em saúde.
Referência básica

1. CAMPOS, GWS; MINAYO, MCS; AKERMAN, M; et al (ORG). Tratado de Saúde Coletiva. 2ª Edição.
São Paulo-Rio de Janeiro: HUCITEC e FIOCRUZ, 2008.
2. GIOVANELLA, L; et al (ORG). Politica e Sistemas de Saúde no Brasil; Rio de Janeiro: ed. Fiocruz 2ª
reimpressão 2011.
3. PAIM, J.S.; FILHO, N.A.(ORG). Saúde Coletiva: teoria e prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2014.
Referência complementar

1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento


REFERÊNCIAS de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde / Ministério
da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da
Educação em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

2.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Curso de


formação de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem – Análise do
Contexto da Gestão e das Práticas de Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005.

3.BRASIL. Ministério da saúde. secretaria de atenção à saúde. Política nacional de Humanização da


atenção e Gestão do SUS. Gestão participativa e cogestão / Ministério da saúde, secretaria de atenção à
saúde, Política
nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. – Brasília : Ministério da saúde, 2009.
DISCIPLINA BIOQUIMICA II
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO BIOQUÍMICA I
O objetivo da disciplina é apresentar aos discentes os fundamentos do metabolismo celular e produção de
energia com aquisição de competências para identificar alterações no metabolismo de glicídeos, lipídeos,
aminoácidos e inferir sobre o controle do metabolismo energético. Abordando os seguintes temas: introdução
EMENTA ao metabolismo; glicólise; gliconeogênese; via das pentoses; síntese e degradação de glicogênio; ciclo de
krebs, cadeia transportadora de elétrons, fosforilação oxidativa e síntese de ATP; síntese e degradação de
ácidos graxos; cetogênese; desaminação oxidativa e transaminação;ciclo da uréia; integração do
metabolismo.
Referência básica
REFERÊNCIAS 1. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 6ª ed. Sarvier.
2. STRYER, L.; BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 7a ed. Guanabara Koogan.
3. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica. 4a ed. Artmed.
(continua)
44

DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA II


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUÍMICA ORGÂNICA I
Reação de adição de alcenos; Reação de adição de alcinos; Álcoois, reações de álcoois, álcoois a partir de
EMENTA compostos carbonílicos: oxidação/redução e compostos organometálicos; Éteres, tióis e tioéteres; Ácidos
carboxílicos; Derivados de ácidos carboxílicos; Sistemas insaturados conjugados; Compostos aromáticos;
Reações de compostos aromáticos.
Referência básica
1. SOLOMOS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica. 10a ed., Rio de Janeiro: LTC, v. 1 e 2, 2012.
2. MCMURRY, J. Química Orgânica. 7a ed., São Paulo: Cengage Learning, v. 1, 2013.
3. BRUICE, P. Y. Química Orgânica.4a ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, v. 1 e 2, 2006.
Referência básica
REFERÊNCIAS 1. VOLLHARDT, P.; SCHORE, N. Química Orgânica: estrutura e função. 6a ed., Porto Alegre: bookman,
2013.
2. CAREY, F. A. Química Orgânica. 7a ed., Porto Alegre: AMGH, v. 1 e 2, 2011.
3. CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; WOTHERS, P. Organic Chemistry. 1a ed., Oxford
University Press, 2011.
4. KLEIN, D. Química Orgânica. 2ª ed., São Paulo: GEN/LTC, v. 1 e 2, 2016.
DISCIPLINA BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA CLÍNICA
CARGA HORÁRIA 72h

PRE-REQUISITO BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA BÁSICA


Propiciar conhecimentos sobre o laboratório de microbiologia clínica, capacitando o aluno à realização de
técnicas laboratoriais diretas e indiretas de diagnóstico das infecções bacterianas e fúngicas, além de estudar
as relações parasita-hospedeiro e o reconhecimento dos microrganismos em vida parasitária, relacionando-
os ao processo patológico. Também, fornecer ao aluno conhecimentos de controle de qualidade em
laboratório de análises clínicas, tornando-o apto a atuar nas suas diferentes áreas. Estudo teórico e prático
das técnicas de microscopia e coloração, métodos e procedimentos de coleta, transporte e processamento
EMENTA de amostras clínicas para o diagnóstico das infecções humanas causadas por bactérias e fungos.
Diagnóstico clínico laboratorial dos principais gêneros de importância clínica “Staphylococcus e
Streptococcus”, “M. tuberculose e M. leprae”, Família das Enterobacteriaceae e bacilos Gram-negativos não
fermentadores, Bacilos Gram-positivos, microrganismos anaeróbios, agentes de doenças sexualmente
transmissíveis – DST e métodos de detecção laboratorial dos mecanismos de resistência bacteriana aos
antimicrobianos. Aspectos gerais de Micologia: Importância, morfologia macroscópica e microscópica,
nutrição e classificação de fungos; Principais fungos causadores de micose superficial e cutânea, micose
subcutânea, micose sistêmica e micose oportunista.
Referência básica
1. JAWETZ, MELNICK Y ADELBERG. Microbiologia médica. 27. ed. Mc Graw Hill. 2016.
2. MURRAY, ROSENTHAL, PFALLER. Microbiologia médica. 8. ed. Elsevier. 2018.
REFERÊNCIAS 3. SIDRIM; MOREIRA. Fundamentos Clinicos e Laboratoriais da Micologia Medica. GUANABARA
KOOGAN, 1999.
Referência complementar
4. CLARISSE ZAITZ. Compêndio de Micologia Médica. 2.ed. GUANABARA KOOGAN, 2010.
5. KONEMAN. Diagnóstico Microbiológico. 7 ed. Editora: Guanabara Koogan, 2019.
DISCIPLINA IMUNOLOGIA E VIROLOGIA CLÍNICA

CARGA HORÁRIA 72h


PRE-REQUISITO IMUNOLOGIA VIROLOGIA BÁSICA
Promover o conhecimento dos processos da resposta imune celular e humoral do organismo humano;
identificação desta resposta e seus produtos e a utilização destes produtos na caracterização de doenças,
EMENTA assim como, também, o conhecimento dos meios de identificação destas respostas. A disciplina aborda:
Introdução à Imunologia Clínica. Doenças imunológicas. Métodos para detecção de antígenos e anticorpos.
Provas imunológicas para o diagnóstico das infecções causadas por microrganismos. Métodos para
detecção de alterações do sistema imune. Controle de qualidade de reagentes e provas imunológicas.
Referência básica
1. JAWETZ, MELNICK Y ADELBERG. Microbiologia médica. 27. ed. Mc Graw Hill. 2016.
REFERÊNCIAS
2. FERREIRA, A.W.; MORAES, S.L. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e
Autoimunes. Guanabara Koogan. 2013.
(continua)
45

DISCIPLINA PARASITOLOGIA CLÍNICA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO PARASITOLOGIA BÁSICA
Estudo dos parasitos que causam doenças humanas, enfocando o diagnóstico clínico e laboratorial. O
conteúdo programático contempla: 1 - Introdução à Parasitologia Clínica. As fezes como material biológico
para o diagnóstico dos diversos parasitos humanos: coleta e preservação da amostra fecal e exames macro
e micro das fezes/ Demonstração de técnicas coproparasitológicas; 2 - Diagnóstico e aspectos clínicos dos
parasitos do alto intestino. Identificação em lâminas à fresco e permanentes das formas dos parasitos do
alto intestino e demonstração das técnicas: HPJ, Baermann, Rugai, Willis e tamisação; 3 - Diagnóstico e
aspectos clínicos dos parasitos oportunistas. Demonstração das técnicas de Z. Nieelsen modificada pela
Safranina Azul de Metileno e identificação de oocistos dos parasitos oportunistas/ Microscopia revisão de
ovos e cistos; 4 - Diagnóstico e aspectos clínicos dos parasitos do baixo intestino. Identificação em lâminas
à fresco e permanentes dos enteroparasitos do baixo intestino e demonstração das Técnicas: Kato-Katz,
Grahan e Centrifugação (sedimentação e flutuação) / Revisão de cistos (Lutz) e Ovos (Lutz e Kato-Katz); 5
- Execução da técnica de sedimentação espontânea das fezes. Preparação de Laudo Parasitológico:
EMENTA identificação de ovos e cistos à fresco: Lutz; 6 - Identificação de cistos e ovos à fresco: confecção de laudo
coproparasitológico pela técnica de Lutz; 7 - Identificação de cistos e ovos de parasitos à fresco: Laudo
coproparasitológico: técnica de Lutz. Identificação de ovos de helmintos pela técnica de Kato-Katz; 8 -
Confecção de laudo coproparasitológico: técnica de Kato-Katz; 9 - Outros materiais biológicos para o
diagnóstico dos diversos parasitos humanos: sangue, tecidos, medula, líquor, secreções e urina:
generalidades e principais técnicas parasitológicas / Características clínicas e diagnóstico laboratorial da
Malária e da Doença de Chagas; 10 - Características clínicas e diagnóstico laboratorial da toxoplasmose,
filariose e tricomoníase. Exame Parasitológico de sangue: demonstração das diversas técnicas; 11 -
Microscopia: Identificação das diversas formas do Plasmodium, T. cruzi, Leishmania, Toxoplasma e
Trichomonas encontradas nos diagnósticos parasitológicos sanguíneos e teciduais. Demostração das
diversas técnicas parasitológicas sanguíneas e teciduais. Coloração pelo Giemsa; 12 - Leitura de Estiraço
de Medula. Preparação de laudo Parasitológico - Diagnóstico de Calazar - Treinamento prático; 13 -
Execução das Técnicas de estiraço sanguíneo e gota espessa de sangue. Diagnóstico parasitológico da
dirofilariose canina; 14 - Confecção de laudo parasitológico: Gota Espessa de sangue.
Referência básica
1. De CARLI, G. A. Parasitologia Clínica - Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para
Diagnóstico das Parasitoses Humanas. 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 2007.
2. FERREIRA, A. W. & ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e
REFERÊNCIAS Auto-Imunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
3. EURICO, C. & LITTON, E. Exames Parasitológicos. 3ª edição. Fortaleza: Brasil tropical, 1999.
Referência complementar
1. OMS. Procedimentos Laboratoriais em Parasitologia Médica. 1ª edição. São Paulo: Livraria Editora
Santos, 1994
2. REY, L: Bases da Parasitologia Médica, 3ª ed, Editora Guanabara-Koogan, 2010.
DISCIPLINA FARMACOGNOSIA I
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO FARMACOBOTÂNICA
QUÍMICA ORGÂNICA II
Capacitar o futuro profissional Farmacêutico para trabalhar em Farmácias Vivas, setor de cosméticos, setor
de medicamentos, setor de alimentos e pesquisa com produtos naturais, com enfoque no conhecimento
(fonte, estrutura química, propriedades físico-químicas, atividades biológicas e farmacológicas) das principais
classes de metabólitos especiais. Objetivos específicos:Ao final das unidades o discente deverá ser capaz
de: DIFERENCIAR metabólitos primários e secundários; RELACIONAR a classe de produtos naturais à (s)
rota (s) biossintética (s); RECONHECER as características químicas das principais classes de produtos
EMENTA naturais; ATRIBUIR as principais atividades biológicas às principais classes de produtos naturais;
CONHECER as principais fontes produtoras de metabólitos especiais. IDENTIFICAR potencialidade de uso
para fontes produtoras de metabólitos secundários; ENTENDER a potencialidade de uso dos produtos de
origem natural. A disciplina abordará: 1. Introdução à farmacognosia; 2. Metabolismo primário e secundário;
3. Rotas biossintéticas; 4. Metabólitos da rota acetato (terpenos, meroterpenoides, esteroides, glicosídeos
cardioativos e saponinas); 5. Metabólitos fenólicos (derivados de ácido benzoico, fenilpropanoides,
cumarinas, flavonoides, quinonas, lignoides e taninos); 6. Alcaloides.
Referência básica
1. SIMÕES, C.M.O et al. Farmacognosia do produto natural ao medicamento, 2016.
2. ROBBERS, J. E.; SPEEDIE, M. K.; TYLER V.E. - Farmacognosia - Biotecnologia. Ed. Premier, 1997.
3. BRUNETON, J. Pharmacognosy – Phytochemistry Medicinal Plants. 2ª ed. Intercept Ltd, Londres, 1999.
4. MANN, J. Chemical Aspects of Biosynthesis. Oxford University Press. Oxford, 1994.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1.YUNES, RA; CECHINEL-FILHO, V.(org.) Química de Produtos Naturais, novos fármacos e a moderna
farmacognosia. 2007, Ed. Univali.
2. Site da Sociedade Brasileira de Farmacognosia Disponível em: http://www.sbfgnosia.org.br/index.html
Acesso em: 18/10/2021.
3. SOUZA, G. H. B. de; MELLO, J. C. P. de; LOPES, N. P. (Orgs.). Revisões em processos e técnicas
avançadas de isolamento e determinação estrutural de ativos de plantas medicinais. Ouro Preto:
Editora UFOP, 2011. 252 p. http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/4541 Acessado em
18/10/2021
(continua)
46

DISCIPLINA FARMACOLOGIA I
CARGA HORÁRIA 54h
FISIOLOGIA
PRE-REQUISITO
BIOQUÍMICA II
Instruir os alunos nos conceitos básicos da farmacologia que são fundamentais no aprendizado de como os
fármacos são usados na prevenção e no tratamento das doenças; Ensinar aos alunos os princípios da
farmacologia que são essenciais para o entendimento do uso de todas as diferentes classes de fármacos
utilizadas para o tratamento de doenças; Fornecer definições de termos importantes na farmacologia e um
conhecimento básico dos conceitos mais importantes; Descrever os alvos para os fármacos e explicar como
os fármacos interagem com seus alvos para produzir respostas funcionais; Explicar a dinâmica de absorção
dos fármacos, a distribuição destes pelos vários compartimentos do organismo, seu metabolismo que dá
origem a substâncias ativas e inativas, e suas vias de eliminação. Todas estas questões são essenciais para
compreensão dos efeitos farmacológicos de qualquer fármaco; Instruir o aluno na farmacocinética clínica e
a posologia, e como elas são ajustadas nos extremos da idade (criança e idoso); Compreender os efeitos
dos fármacos sobre o sistema nervoso autônomo (SNA), detalhando a divisão parassimpática do SNA e dos
EMENTA gânglios autônomos, bem como discorrer sobre a divisão simpática do SNA; Compreender as ações dos
fármacos no sistema nervoso central (SNC), descrevendo como os fármacos afetam os sistemas de
neurotransmissores específicos, segundos mensageiros, e as atividades de circuitos neuronais no cérebro,
usadas para modificar o humor, controlar a epilepsia e distúrbios de movimentos, controlar a dor e reduzir
inflamação. Serão abordados os tópicos: - Farmacocinética: a dinâmica da absorção, distribuição, ação e
eliminação dos fármacos;- Metabolismo dos fármacos;- Farmacodinâmica: mecanismos de ação dos
fármacos;- Agonistas e antagonistas dos receptores muscarínicos;- Agentes anticolinesterásicos;-Fármacos
que atuam na junção neuromuscular e nos gânglios autônomos;- Agonistas e antagonistas adrenérgicos;-
Tratamento farmacológico da depressão e dos transtornos de ansiedade;- Farmacoterapia da psicose e da
mania;- Hipnóticos e sedativos;- Opioides, analgesia e tratamento da dor;- Anestésicos gerais e gases
terapêuticos;- Anestésicos locais;- Farmacoterapia das epilepsias;- Tratamento dos distúrbios degenerativos
do sistema nervoso central;- Etanol e metanol;- Adicção a drogas.
Referência básica
1. BRUNTON, L. L. et al. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 12ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
REFERÊNCIAS 2. GOLAN, D. E.; TASHJIAN, A. H.; ARMSTRONG, E. J.; ARMSTRONG, A. W. Princípios de
Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
3. KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia Básica e Clínica. 13ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
DISCIPLINA INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA
CARGA HORÁRIA 54h
FÍSICO-QUÍMICA
PRE-REQUISITO QUÍMICA ORGÂNICA II
BIOQUÍMICA II
Propiciar aos alunos o entendimento sobre os grupos farmacológicos e a relação entre as estruturas,
propriedades, ações e as atividades farmacológicas. Além de desenvolver nos alunos conhecimentos sobre
síntese de fármacos, métodos de obtenção dos fármacos, metabolismo e planejamento de fármacos e
medicamentos. A disciplina aborda fármacos divididos em grupos farmacológicos, quanto às suas estruturas,
EMENTA propriedades, ações prováveis, mecanismo de ação a nível molecular, relações entre estrutura química e a
atividade farmacológica; Métodos de obtenção, síntese e identificação de fármacos.
Análise das matérias-primas de uso farmacêutico inscrito ou não na Farmacopéia através de identificação,
determinação de impurezas e doseamento; Estudo do metabolismo de fármacos; Bioisosterismo; Inovações
Terapêuticas; Síntese de fármacos e origem dos fármacos.
Referência básica
1. LEMKE, T.L.; WILLIAMS, D.A. (2002) Foye’s principles of medicinal chemistry. Williams & Wilkins,
USA.
2. GRINGAUZ, A. (1997) Introduction to medicinal chemistry: how drugs act and why, Wiley-VCH, New
York.
3. GOODMAN-GILMAN, A.; RALL, T.W.; NIES, A.S.; TAYLOR, P. (2003) As bases farmacológicas da
terapêutica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro-RJ.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. Química Medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos, 2º
Ed., Artmed, Porto Alegre, 2008, Porto Alegre, 2008. 3ª Ed. 2015.
2. WERMUTH, C.G (2008) The practice of medicinal chemistry, 3rd Ed. Academic Press, San Diego, USA.
3. GARETH, T. (2000) Medicinal Chemistry: na introduction, John Wiley & Sons, New York, USA.
4. STEVENS, E. Medicinal Chemistry: The Modern Drug Discovery Process. Pearson, USA, , Student
Edition, 2014.
5. MONTANARI, C. A. Química Medicinal: Métodos e fundamentos em planejamento de fármacos.
Edusp, 2011.
(continua)
47

DISCIPLINA QUIMICA ANALITICA I


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUÍMICA INORGÂNICA I

EMENTA Gravimetria; fundamentos de equilíbrio químico; equilíbrios e volumetrias ácido-base, de precipitação, de


complexação e redox.
Referência básica
1. SKOOG, D. A.; WEST, M. W.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica,
Tradução da 8ª edição norte americana, Thomson, São Paulo, 2006.
REFERÊNCIAS 2. VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa, 6ª ed., LTC, Rio de Janeiro, 2002.
3. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa, 8ª ed., LTC, Rio de Janeiro, 2012.
Referência complementar
1. HAGE, D.S.; CARR, J.D. “Química Analítica e análise quantitativa”, 1ª edição, Editora Pearson, 2012.
DISCIPLINA PRÁTICAS INTEGRADORAS NA OBTENÇÃO DE INSUMO ATIVO
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO CO-REQUISITO FARMACOGNOSIA I E INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA
Integrar os conteúdos das disciplinas Introdução à Química Farmacêutica e Farmacognosia com enfoque na
detecção e obtenção de insumos farmacêuticos ativos naturais, semi-sintéticos ou sintéticos. Métodos de
EMENTA triagem fitoquímica, métodos extrativos e métodos cromatográficos. Métodos de estudos de pH do meio
biológico na ionização de fármacos ácidos e básicos, e a solubilidade e densidade dos mesmos em meio
biológico; LogP; Métodos de planejamento e síntese de produtos naturais e sintéticos; Métodos introdutórios
de modelagem molecular.
Referência básica
1. SIMÕES, C.M.O; SCHENKEL. E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. (org.)
Farmacognosia: do produto Natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.
2. COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Fundamentos de Cromatografia. Campinas: Editora
Unicamp, 2006.
3. LEITE, F. H.A. Práticas de Química Farmacêutica Medicinal: Uma Abordagem Computacional. Editora
Appris, 2021.
Referência complementar
1. Site da Sociedade Brasileira de Farmacognosia Disponível em: http://www.sbfgnosia.org.br/index.html
REFERÊNCIAS Acesso em: 18/10/2021.
2. SOUZA, G. H. B. de; MELLO, J. C. P. de; LOPES, N. P. (Orgs.). Revisões em processos e técnicas
avançadas de isolamento e determinação estrutural de ativos de plantas medicinais. Ouro Preto: Editora
UFOP, 2011. 252 p.
3. ACCAN, N., Andrade, J.C., Godinho, O.E.S. & Barone, J.S., “Química Analítica Quantitativa.
4. BORGES, R. S. Experimentos em química farmacêutica usando salicilatos. Editora Appris, 2021.
Elementar”, 2a ed.,Ed. Edgar Blücher / Ed. UNICAMP, Campinas, 1985.
http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/4541 Acessado em 18/10/2021.
http://webbook.nist.gov/chemistry/index.html.pt.
5. THOMAS, G. Química Medicinal: uma introdução. 1 ed. Ed. Guanabara Koogan, 2010.
DISCIPLINA BIOQUÍMICA CLÍNICA
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO FISIOLOGIA
BIOQUIMICA II
Compreender conceitos de Bioquímica Clínica. Desenvolver habilidades de executar e interpretar resultados
de testes bioquímicos e capacitar o aluno a resolver problemas relacionados com o diagnóstico laboratorial
EMENTA e acompanhamento de doenças humanas. Abordando: introdução à Bioquímica Clínica; biomarcadores de
alterações hidroeletrolíticas e ácido-base; biomarcadores de disfunção renal; biomarcadores de
endocrinopatias; biomarcadores de distúrbios ósseos; biomarcadores de hepatopatias; biomarcadores de
doenças metabólicas (diabete, dislipidemia, obesidade) e biomarcadores de doença cardiovascular.
Referência básica
1. BISHOP, M.L. et al. Clinical Chemistry: Principles, Procedures, Correlations, 7a ed, Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2013.
REFERÊNCIAS 2. BURTIS, C.A.; BRUNS, D.E. Tietz Fundamentals of Clinical Chemistry and Molecular Diagnosis. 7a ed.
Philadelphia: W.B. Saunders Company, 2014.
3. KAPLAN, L.A.; MCPHERSON, R.A.; PINCUS, M.R. Henry´s Clinical Diagnosis and Management by
Laboratory Methods. 23ª ed., Philadelphia: W.B. Saunders, 2016.
(continua)
48

DISCIPLINA CITOLOGIA CLÍNICA


CARGA HORÁRIA 54h
ANATOMIA HUMANA
PRE-REQUISITO FISIOLOGIA
EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Realizar, interpretar e laudar exames de fluidos biológicos; Conhecer as principais e mais comuns técnicas
EMENTA laboratoriais em citopatologia; Propor e executar Normas de Biossegurança e Controle de Qualidade em
exames de fluidos biológicos; Espermocitograma; Formação da Urina e Uroanálise; Líquidos Cavitários
(Líquor; Líquido sinovial; Pleural, Ascistico e Pericárdico); Citologia Cervico-vaginal.
Referência básica
REFERÊNCIAS 1. GOMPEL, C.E.; KOSS, L. Introdução à citopatologia ginecológica. Editora Roca, 2006.
2. GAMBONI, M.; MIZIARA, E. F. Manual de Citopatologia Diagnóstica. Editora: MANOLE, 2012.
3. LIRA NETO, JOSE BENEDITO DE. Atlas de citopatologia e histologia do colo uterino, 2000.
DISCIPLINA HEMATOLOGIA CLÍNICA
CARGA HORÁRIA 54h
ANATOMIA HUMANA
PRE-REQUISITO BIOQUIMICA II
FISIOLOGIA
EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
Estudo morfofuncional da Hematopoiese e Medula óssea; Propedeutica e exames Hematológicos:
Hemograma, VHS, Mielograma e Coagulograma; Estudo da série vermelha e suas patologias; Estudo da
série branca e suas patologias; Estudo das plaquetas e suas patologias; Imunohematologia e Banco de
EMENTA Sangue; Realizar, interpretar e laudar exames hematológicos; Identificar problemas de saúde associados ao
sangue ou indiretamente relacionados a ele; Realizar e Propor Normas de Controle de Qualidade e
Biossegurança nos exames Hematológicos; Discutir ações e propor intervenções Farmacêuticas nas
patologias hematológicas ou relacionadas com o sangue; Identificar RAMs e propor alternativas terapêuticas;
Preparação e indicação de hemocomponentes e hemoderivados.
Referência básica
1. ZAGO, M.A.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2001.
2. HOFFBRAND, A. V.; PETTIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Manole, 1991.
REFERÊNCIAS 3. VERRASTRO, T. Hematologia e hemoterapia: Fundamentos de morfologia, fisiologia e patologia e
clínica. São Paulo: Atheneu, 2002.
Referência complementar
1. 4. HARMENING, D. Técnicas modernas em banco de sangue e transfusão. 2.ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 1992. RAPAPORT, Samuel I. Hematologia: introdução. 2. ed. São Paulo: Roca, 1990.
(continua)
49

DISCIPLINA FARMACOGNOSIA II
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FARMACOGNOSIA I
Capacitar o futuro profissional Farmacêutico para trabalhar em Farmácia Viva, setor de cosméticos, setor de
medicamentos, setor de alimentos e pesquisa com produtos naturais, com enfoque na obtenção sustentável
e análise de insumo farmacêutico e insumo farmacêutico ativo vegetal. Objetivos específicos: Ao final das
unidades o discente deverá ser capaz de: VINCULAR os conceitos básicos usados em farmacognosia à
produção de medicamentos, nutracêuticos e nutricosméticos de origem natural; RECONHECER a
importância das etapas de obtenção e processamento de insumos vegetais para a qualidade de produtos
acabados; IDENTIFICAR os parâmetros de cultivo e de processamento, de insumos ativos vegetais, que
devem ser observados para a obtenção de matéria-prima de qualidade, levando em consideração a
EMENTA sustentabilidade e proteção ao meio ambiente. IDENTIFICAR, dentro da cadeia de cultivo e processamento
de insumos vegetais, situações que diminuem a qualidade da matéria-prima. IDENTIFICAR métodos
clássicos utilizados para obtenção de extratos vegetais; DIFERENCIAR os métodos clássicos de extração
utilizados para substâncias fixas dos métodos utilizados para constituintes voláteis; IDENTIFICAR métodos
de extração contínuos e descontínuos; DIFERENCIAR extratos totais dos parciais; ENTENDER o impacto
dos métodos extrativos na composição química do extrato; IDENTIFICAR os modos de separação utilizados
em técnicas cromatográficas; CATEGORIZAR os métodos cromatográficos; DIFERENCIAR os métodos
cromatográficos em analíticos e preparativos; DIFERENCIAR fases estacionárias normais das reversas;
ENTENDER a importância das técnicas cromatográficas para o desenvolvimento de novos produtos de
origem natural e para controle de qualidade.
Referência básica
1. SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL. E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. (org.)
Farmacognosia: do produto Natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.
2. COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Fundamentos de Cromatografia. Campinas: Editora
Unicamp, 2006.
3. LEITE, J.P.V. Fitoterapia: bases científicas e tecnológicas. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
Referência complementar
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira, 6ª Ed, 2018.
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira 2ª edição.
3. AMORIM, A.F.V. Métodos Cromatográficos. Fortaleza: Editora UEC, 2019. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/559763/2/Livro%20M%C3%A9todos%20Cromatogr%C3
REFERÊNCIAS %A1ficos.pdf Acesso em 18/10/2021.
4. Site da Sociedade Brasileira de Farmacognosia. Disponível em: http://www.sbfgnosia.org.br/index.html.
Acesso em 18/10/2021.]
5. BRANDÃO, MGL. Plantas Úteis e Medicinais na obra de Frei Vellozo. – Belo Horizonte: 3i Editora Ltda,
2018. Disponível em: http://www.sbfgnosia.org.br/Documentos/Cat_Frei_Vellozo.pdf Acessado em
18/10/2021.
6. CORADIN, L.; CAMILLO, J; PAREYN, FGC. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor
econômico atual ou potencial: plantas para o futuro: região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. (Série
Biodiversidade; 51) Disponível em: http://www.mma.gov.br/publicacoes/biodiversidade/category/142-
serie-biodiversidade.html Acesso em: 18/10/2021.
7. Extratos vegetais. Foods ingredients Brasil, n 10, 2010. Disponível em:https://revista-
fi.com.br/upload_arquivos/201606/2016060872572001465324570.pdf Acessado em 21/10/2020
Acessado em 18/10/2021.
(continua)
50

DISCIPLINA FARMACOLOGIA II
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO FARMACOLOGIA I
A disciplina tem o objetivo de propiciar ao aluno conhecimentos de Farmacologia, oferecendo suporte básico
para a utilização adequada dos medicamentos. Objetivos Específicos:- Ajudar o aluno a ampliar seus
conhecimentos sobre farmacologia, dando suporte para aplicações futuras na vida profissional de variadas
classes farmacológicas. Despertar no aluno a capacidade de relacionar o conhecimento específico adquirido
na disciplina com a formação geral. - Despertar consciência crítica a respeito dos medicamentos, das
interações medicamentosas e das ações dos fármacos no organismo humano. Desta forma visamos que o
aluno possa trabalhar de forma adequada e ética com os diferentes fármacos, respeitando as características
EMENTA individuais de cada paciente. - Contribuir para que o aluno encontre e compreenda fontes bibliográficas
adequadas para o estudo, consulta e atualização. Reconhecendo a necessidade de atualizar e ampliar
constantemente seus conhecimentos profissionais. Será abordado na disciplina: 1. Introdução a dor e
inflamação 2. Farmacologia dos analgésicos não opióidese dos AINES 3. Farmacologia dos Antiinflamatórios
esteroidais 4. Farmacologia dos Anti-histamínicos H1 5. Farmacologia dos Anti-histamínicos H2 e outros anti-
secretores 6. Farmacologia dosAntineoplásicos 7. Antimicrobianos I: Introdução ao estudo dos
antimicrobianos e Betalactâmicos 8. Antimicrobianos II: Inibidores de Síntese de proteína 9. Antimicrobianos
III: Inibidores do metabolismo e outros antimicrobianos 10. Farmacologia dos Antivirais 11. Farmacologia dos
Antifúngicos 12. Farmacologia dos Antiprotozoários 13. Farmacologia dos Anti-helmínticos.
Referência básica
1. BRUNTON, L.L.; CHABNER, B.A; KNOLLMAN, B.C. GOODMAN & GILMAN’S As bases
farmacológicas da terapêutica. 12 ed, Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
2. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
REFERÊNCIAS 3. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 10 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Referência complementar
1. GOLAN, D. E.; ARMSTRONG, A. W.; ARMSTRONG, E. J. TASHJIAN, A. H. Princípios de
Farmacologia: a base fisiopatológica da farmacologia.2ed, Rio de Janeiro: Nova Guanabara, 2009.
2. RANG, H.P. DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 7ed, Rio de Janeiro: Elsevier,
2012.
DISCIPLINA QUIMICA ANALITICA II
CARGA HORÁRIA 54h

PRE-REQUISITO QUIMICA ANALITICA I


Preparo de Amostras e Sequência Analítica; Métodos Espectrométricos (Espectrometria Atômica, molecular
EMENTA e fluorescência); Métodos Eletroquímicos (Potenciometria, Condutometria, Polarografia e Voltametria) e
Métodos de Separação (Cromatografia Líquida, Gasosa e Eletroforese).
Referência básica
1. SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. "Princípios de Análise Instrumental", 6ª Edição, Editora
Bookman, 2009.
REFERÊNCIAS 2. HARRIS, D.C. "Análise Química Quantitativa", tradução da 7ª Edição, Editora LTC, 2008.
3. HAGE, D.S.; CARR, J.D; “Química Analítica e análise quantitativa”, 1ª edição, Editora Pearson, 2012.
Referência complementar
1. SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; Crouch, S.R. "Fundamentos de Química Analítica",
Tradução da 8ª Edição Norte Americana, Editora Cengage Learning, 2006.
DISCIPLINA QUÍMICA FARMACÊUTICA MEDICINAL

CARGA HORÁRIA 54h


PRE-REQUISITO INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA
Fármacos divididos em grupos farmacológicos, quanto às suas estruturas, propriedades, ações prováveis,
mecanismo de ação a nível molecular, relações entre estrutura química e a atividade farmacológica. Métodos
EMENTA de obtenção, síntese e controle de qualidade de matéria prima, insumos, medicamentos, cosmético. Análise
das matérias-primas de uso farmacêutico inscrito ou não na Farmacopéia através de identificação,
determinação de impurezas e doseamento.
Referência básica
1. LEMKE, T.L.; WILLIAMS, D.A. (2008) Foye’s principles of medicinal chemistry, Willians & Wilkins, USA,
6th edition.
2. GRINGAUZ, A. (1997) Introduction to medicinal chemistry: how drugs act and why,Wiley-VCH, New
York.
3. GOODMAN-GILMAN, A.; RALL, T.W.; NIES, A.S.; TAYLOR, P. (2003) As Bases Farmacológicas da
Terapêutica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro-RJ.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. (2008) Química Medicinal: as Bases Moleculares da Ação dos
Fármacos, ArtMed, São Paulo-SP, 2ª edição.
2. WERMUTH, C.G. (2008) The practice of medicinal chemistry,Academic Press, San Diego, USA, 3rd
edition.
3. GARETH, T. (2000) Medicinal Chemistry: An Introduction, John Wiley & Sons, New York, USA.
7.www.periodicos.capes.gov.br
(continua)
51

DISCIPLINA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO SAÚDE COLETIVA
A Prática Farmacêutica no Mundo, O Ciclo da Assistência Farmacêutica no Brasil, com ênfase no Ciclo da
Assistência Farmacêutica do SUS, Aspectos Administrativos do Ciclo da Assistência Farmacêutica, Seleção
EMENTA de Medicamentos, Programação de Medicamentos, Aquisição de Medicamentos, Distribuição de
Medicamento, Prescrição de Medicamentos: aspectos qualitativos e normativos, Dispensação de
Medicamentos, Panorama do Uso Racional de Medicamentos.
Referência básica
1. LEITE, S.N. (org) et al. Gestão da Assistência Farmacêutica - Florianópolis : Ed. da UFSC, 2016.
2. DIEHL, E.L; SANTOS, R.I.; CHAEFER, S.C. Logística de medicamentos / organização de -
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2016.
3. MARIN, N.; LUIZA, V.L.; CASTRO, C.G.S.O.; SANTOS, S.M. Assistência Farmacêutica para gerentes
REFERÊNCIAS municipais. Rio de Janeiro: Opas/OMS, 2003
Referência complementar
1. SOARES, L. (Org) et al. Atuação clínica do farmacêutico - Florianópolis : Ed. da UFSC, 2016.
2. FARIAS, M.R. (Org) et al. Seleção de medicamentos - Florianópolis : Ed. da UFSC, 2016.
3. SANTOS, R. I. (org) et al. Políticas de saúde e acesso a medicamentos Florianópolis : Ed. da UFSC,
2016.
DISCIPLINA DEONTOLOGIA

CARGA HORÁRIA 36h


PRE-REQUISITO --
Bases da Ética e seu relacionamento com a Legislação e a Moral; Hierarquia Jurídica; Regulação da
profissão farmacêutica, sentido e o espírito das Leis que regem a profissão; Código de ética da Profissão;
EMENTA Fiscalização Sanitária – ANVISA e características da regulação sanitária na área de medicamentos; Boa
práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias, Autorização de Funcionamento, Autorização Especial
de Funcionamento, Sistema de registro, rotulagem e propaganda de medicamentos; Medicamentos sob
controle especial; atualizações na legislação farmacêutica
Referência básica
1. ARAUJO JUNIOR, M. A. Ética Profissional – 8 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
2. BELLINO, F. Fundamentos de Bioética. Bauru: EDUSC, 1997.
3. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
Referência complementar
1. GEDIEL, J.A.P. Os transplantes de órgãos e a invenção moderna do corpo. Curitiba: Editora Moinho do
Verbo, 2000.
2. LEPARGNEUR, H. Bioética, novo conceito – a caminho do consenso. São Paulo: Editora Loyola, 2004.
REFERÊNCIAS 3. PETROIANU, A. Ética, Moral e Deontologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.E
4. ENGELHARDT JUNIOR, H. Tristram. Fundamentos da Bioética. São Paulo: Editora Loyola, 2004.
5. FERRER, J.J.; ÁLVAREZ, J.C. Para fundamentar a Bioética – teoria e paradigmas teóricos na bioética
contemporânea. São Paulo: Editora Loyola, 2005.
6. FRANÇA, G.V. Fundamentos de Medicina Legal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2005.
7. OLIVEIRA, R.C. & OLIVEIRA, L.R.C. Ensaios Antropológicos sobre Moral e Ética. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1996.
8. OLIVIERA, S.T. Tópicos em Deontologia e legislação para farmacêuticos. Belo Horizonte, Coopmed,
2009.
DISCIPLINA FARMÁCIA CLÍNICA

CARGA HORÁRIA 54h


IMUNOLOGIA E VIROLOGIA CLÍNICA
PRE-REQUISITO BIOQUÍMICA CLÍNICA
HEMATOLOGIA CLÍNICA
Breve história da farmácia clínica, Bases conceituais e Padrões de Excelência de Farmácia Clínica
(ACCP/ASHP/ WHO/ FIP), Sistemas de Classificação de Problemas relacionados a Medicamentos, O
processo de Cuidado do Paciente pelo Farmacêutico: Coleta de Dados: A entrevista com o paciente,
EMENTA Avaliação : O estado de Saúde do paciente, Planejamento: o planejamento de ações farmacêuticas, A
implementação do plano farmacêutico, O seguimento: Monitoria e Avaliação, Informações sobre
medicamentos: Fontes de informações: primarias, secundárias e terciárias. Prática de Evidencia de eficácia
clínica.
Referência básica
1. CORRER et al. Capacitação para Implantação dos Serviços de Clínica Farmacêutica. In Cuidado
Farmacêutico na Atenção Básica. Ministério da Saúde Brasília, 2015.
REFERÊNCIAS 2. MACHUCA, M.; LLIMOS, F.; FAUS, M.J. Metodo Dader. Manual de Acompanhamento. GIAF-UGR,
2003. Tradução de Joselia Frade. Versão Brasil 2004.
3. Padrões do American College of Clinical Pharmacy (ACCP) e Padrões da American Society of Health
System Pharmacist (ASPH).
(continua)
52

DISCIPLINA GESTÃO FARMACÊUTICA


CARGA HORÁRIA 36h
PRE-REQUISITO --
Introdução à administração. Como montar uma empresa. Legislação trabalhista. Contabilidade e balanço
patrimonial. Compra, venda e custos. Marketing. Liderança. Relação empresa X fornecedor X cliente.
Planejamento Estratégico. Inovação. Ao final da disciplina o estudante deverá estar apto a: compreender o
EMENTA papel dos empreendedores e das atividades de risco no mundo empresarial, entender um plano de negócios
e estudar a viabilidade da exploração de um determinado nicho de mercado, visualizar caminhos para um
pequeno negócio, compreender o valor de uma marca para o patrimônio de uma empresa e ser capaz de
iniciar um pequeno negócio.
Referência básica
1. MAXIMIANO, A.C. A. Introdução à administração. Editora Atlas SA, 2011.
2. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P. Empreendedorismo. 7ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2007.
3. BRESSANT, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. DEGEN, R. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 1989.
2. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo –transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2001.
3. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J.W; PALICH, L. E. Administração de pequenas
empresas. 13ª ed. São Paulo: Thomson, 2007.
DISCIPLINA SEMIOLOGIA FARMACÊUTICA
CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO
Aspectos Conceituais e Históricos da Semiologia Farmacêutica, Infraestrutura e Processos - anamnese e
exame físico; atendimento na farmácia comunitária, Atendimento de pacientes com Cefaléias Primárias,
Atendimento de pacientes com processos dolorosos e inflamatórios menores: mialgias e hematomas
(seminários), Atendimento de pacientes com irritações oculares leves (seminários), Atendimento de
EMENTA pacientes com distúrbios respiratórios menores: congestão nasal, rinorréia, tosse, resfriados e gripes,
Atendimento de pacientes com distúrbios gastrointestinais menores: ulcerações bucais menores, dispepsia,
indigestão, náusea e vômitos, constipação e diarréia, Atendimento de pacientes com dismenorréia primária,
Atendimento de pacientes com afecções cutâneas menores: dermatites, micoses, escabiose, ulcerações
cutâneas leves e acne (seminários), Desabituação Tabágica (seminarios).
Referência básica
1. BLENKINSOPP, A.; PAXTON, P.; BLENKINSOPP, J. Symptoms in the pharmacy: a guide to the
REFERÊNCIAS management of common illness.–5th ed. 1998.Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 6ª Edição.
Editora Guanabara e Koogan. 2009.
2. CELENO, C. Semiologia Médica - Porto - 6ª Edição. Editora Guanabara e Koogan. 2009.
3. Cochrane Library (em: http://www.cochranelibrary.com/) (em: http://brazil.cochrane.org/)
(continua)
53

DISCIPLINA FARMACOLOGIA III


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FARMACOLOGIA II
A disciplina tem como objetivos: Instruir os alunos na farmacologia cardiovascular e endócrinas para que
possam entender o uso correto das diferentes classes de fármacos utilizadas para o tratamento de doenças
que acometem estes dois sistemas fisilógicos; Compreender como o sistema nervoso desempenha um papel
importante no controle da pressão sanguínea, descrevendo detalhadamente os aspectos fisiológicos e
farmacológicos para o controle da hipertensão arterial; Descrever os efeitos dos fármacos no ritmo cardíaco
e na força de contração cardíaca; Compreender como os fármacos relaxam a musculatura lisa e aliviam a
angina pectoris; Entender como a intervenção farmacológica garante a integridade da vasculatura em relação
à redução dos sedimentos que estreitam a luz arterial e causam arterosclerose; Descrever como os fármacos
diurético controlam o volume de água e do conteúdo eletrolítico do sangue; Discutir sobre as abordagens
farmacológicas para o tratamento de distúrbios sanguíneos, incluindo coagulação, dissolução de trombos
EMENTA (especialmente em conjunção com o pós-infarto); Compreender as ações dos fármacos no sistema
endócrino, descrevendo seus efeitos farmacológicos detalhadamente no sistema reprodutor feminino, na
tireóide e no pâncreas; Entender como os fármacos atuam no sistema respiratório para tratar a asma e a
tosse; Entender os efeitos de vitaminas e suplementos no organismo. Serão abordados os seguintes
conteúdos: - Regulação da função renal e volume vascular;- Renina e angiotensina;- Tratamento da isquemia
miocárdica e da hipertensão;- Farmacoterapia da insuficiência cardíaca congestiva;-Fármacos
antiarrítmicos;- Coagulação sanguínea e fármacos anticoagulantes, fibrinolíticos e antiplaquetários;- Terapia
farmacológica para hipercolesterolemia e a dislipidemia;- Farmacologia pulmonar;- Agentes
hematopoiéticos: fatores de crescimento, minerais e vitaminas;- Tireoide e fármacos antitireoidianos;-
Estrogênios e progestogênios;- Androgênios;- ACTH, esteroides suprarrenais e farmacologia do córtex
suprarrenal;- Pâncreas endócrino e farmacologia do diabetes melito e da hipoglicemia;- Contracepção e
farmacologia de distúrbios ginecológicos e obstétricos.
Referência básica
1. BRUNTON, L. L. et al. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman. 12ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
REFERÊNCIAS 2. GOLAN, D. E.; TASHJIAN, A. H.; ARMSTRONG, E. J.; ARMSTRONG, A. W. Princípios de
Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
3. KATZUNG, B. G.; TREVOR, A. J. Farmacologia Básica e Clínica. 13ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
DISCIPLINA FARMACOTÉCNICA I
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUIMICA ANALITICA II
A disciplina tem foco na transformação, em nível de manipulação, de insumos farmacêuticos em
medicamentos seguros, eficazes e estáveis. Aborda Introdução à Farmacotécnica; Insumos farmacêuticos,
EMENTA fórmula e forma farmacêuticas. Farmácia magistral; Conceitos; Formulários normativos e legislação
magistral; Vias de administração e aspectos biofarmacêuticos; Cálculos farmacêuticos; Operações unitárias;
Pré-formulação; Boas Práticas de Manipulação; Soluções não estéreis (extratos, alcoolaturas...); Soluções
estéreis (colírios, injetáveis de pequeno volume...), esterilização, despirogenização, isotonização.
Referência básica
1. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica Vol I e II. 3. ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulb, 2001.
2. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, J.R.; L.V. Formas farmacêuticas & sistemas de liberação de
fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
REFERÊNCIAS 3. PRISTA, L.N.; ALVES, A.C.; MORGADO, R.M.C. Tecnologia Farmacêutica Vol I, II e III. 7. ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
Referência complementar
1. AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
2. FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. Vol. 1 e 2. São Paulo: Pharmabooks, 2008.
3. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 1. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
(continua)
54

DISCIPLINA ANÁLISES FARMACÊUTICAS


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO QUIMICA ANALITICA II
A disciplina tem como objetivo o entendimento contextualizado sobre as legislações e compêndios nacionais
e internacionais com medicamentos, fitoterápicos e produtos biotecnológicos; a importância das análises de
fármacos, medicamentos, fitoterápicos e produtos biotecnológicos do ponto de vista em saúde pública,
riscos de intoxicação; risco com RAMs (Reações adversas com medicamentos) entre outros; compreender
os ensaios com fármacos, medicamentos, fitoterápicos e outros produtos biotecnológicos, bem como os
ensaios de contaminantes orgânicos e inorgânicos em fármacos, medicamentos, fitoterápicos e
biotecnológicos; entender os ensaios farmacopéicos, legislação e “guidelines” internacionais e nacionais; a
importância da pureza e gestão de matérias-primas farmacêuticas; definir e discutir métodos físicos, físico-
químico e químico de análises de fármacos e medicamentos em sistemas homogêneos e heterogêneos;
aplicar os ensaios de identificação de princípios ativos e impurezas em fármacos e insumos farmacêuticos
EMENTA utilizando técnicas convencionais e modernas; aplicar o doseamento de matérias-primas e medicamentos
através de técnicas volumétricas, espectrofotométricas e cromatográficas; demonstrar os diferentes métodos
de extração em análise farmacêutica; debater sobre o desenvolvimento de métodos cromatográficos para
ensaios de fármacos, medicamentos, biotecnológicos e imunoterápicos; analisar metais fármacos usando
Espectroscopia de Chama e Absorção Atômica; conhecer os principais detectores: Infravermelho,
ultravioleta, detector de massas, RMN H e C13, difração de raio X, fluorescência. Serão abordados os
seguintes conteúdos: Farmacopéia Brasileira; Controle físico, físico-químico e químico de fármacos e
medicamentos; Identificação de fármacos em medicamentos e cosméticos; Análise gravimétrica;
Doseamento de matérias primas; Análise Química Biomédica; Miscelâneas; Métodos de extração em análise
farmacêutica; Padronização de métodos de extração analíticos e bioanalíticos; Análise cromatográfica;
Principais detectores aplicados na identificação e quantificação de fármacos; Técnicas hifenadas em análise
farmacêutica.
Referência básica
1. LUNN, GEORGE; SCHMUFF, NORMAN – HPLC Methods for Phamaceutical Analysis, John Wiley &
Sons, 1997.
2. WATSON, D. G. - Pharmaceutical Analysis, A Textbook for Pharmacy Students and Pharmaceutical
Chemists, Churghill livingstone, 2005.
3. WATSON, D. G. - Pharmaceutical Analysis, A Textbook for Pharmacy Students and Pharmaceutical
Chemists, 4th edition, Elsevier, 2016.
Referência complementar
1. TURNER, J. R. - New Drug Development: Design, Methodology and Analysis, Willey, 2007.
2. ALAN S. FOUST, CURTIS W. CLUMP, LEONARD A. WENZEL, Princípios de Operações Unitárias,
REFERÊNCIAS Editora LCT, 1982.
3. SILVERSTEIN, R.M.; BASDLER, G. C.; MORRILL, T. C., Identificação espectrométrica de compostos
orgânicos, Guanabara Koogan, 1994.
4. PRETSCH, E.; BUHLMANN, P.; AFFOLTER, C., Structure Determination of Organic Compounds: Tables
of Spectral Data, 3rd edition revised, Editora Springer, 2000.
5. HANSEN, S.H.; PEDERSEN-BJERGAARD, STIG; RASMUSSEN, KNUT. Introduction to the chemical
pharmaceutical analysis, Editora Willey, 2011. ISBN: 978-0-470-66121-5
6. AHUJA, S.; SCYPINSKI, S. Handbook of Modern Pharmaceutical Analysis, Volume 10, 2nd edition.
Academic Press, 2010.
7. ASHUTOSH K.A.R, Pharmaceutical Drug Analysis, New age International Limited Publishers, 2nd
edition, 2005.
DISCIPLINA FARMACOTÉCNICA II
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FARMACOTÉCNICA I
Apresentar as operações farmacêuticas e os princípios tecnológicos e científicos necessários à preparação
de formas farmacêuticas e dos sistemas de liberação de fármacos, até a dispensação dos medicamentos
EMENTA manipulados e seu uso no atendimento de pacientes. Fundamentar Reologia aplicada à Farmácia; Sistemas
dispersos (finas e grosseiras); Pomadas; Sólidos não orais; Sólidos orais; Revestimento e sistemas de
liberação; Embalagens; Incompatibilidades; Scaling up.
Referência básica
1. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Artmed, 2006.
2. STORPIRTIS, S., GONÇALVES, J.E., CHIANN, C., GAI, M.N. Biofarmacotécnica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
3. SINKO, P.J. Martin: físico-farmácia e ciências farmacêuticas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 809p.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. ROWE, R. C., SHESKEY, P. J., OWEN, S.C. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 5. ed. Londres:
The Pharmaceutical Press, 2006.
2. PRISTA, LN; ALVES, AC; MORGADO, RMC. Tecnologia Farmacêutica. 6. ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2003.
3. GENNARO, A. R. (Ed.). Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Guanabara Koogan, 2004.
4. DALTIN, D. Tensoativos : Química, propriedades e aplicações. São Paulo:Blucher, 2011.
5. FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 4.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. v.1. 736p.
(continua)
55

DISCIPLINA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA


CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FARMACOTÉCNICA II
Qualificar profissionais para a produção de medicamentos com qualidade, segurança e eficácia. A disciplina
aborda: Introdução à Tecnologia Farmacêutica, legislação e registro de medicamentos, boas práticas de
EMENTA fabricação, planejamento e organização da indústria farmacêutica, desenvolvimento de medicamentos,
planejamento de produção, matérias primas farmacêuticas, aspectos bio-farmacêuticos, tecnologia das
formas farmacêuticas sólidas, pós e granulados, cápsulas e comprimidos, formas de liberação modificada,
injetáveis, estabilidade de medicamentos, validação de processos na indústria farmacêutica.
Referência básica
1. REMIGNTON, J.P. A ciência e a prática da farmácia. 20ª. ed. Easton: Mack, 2000. 2208p.
REFERÊNCIAS 2. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN Jr, L.V. Farmacotécnica: Formas farmacêuticas e Sistemas de
Liberação de Fármacos. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
3. LIEBERMAN, H. A.; LACHMAN, L.; KANIG, J.L. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. 1.ed.
Fundação Calouste Gulbenkian / Lisboa, 2001. 1217p.
DISCIPLINA BROMATOLOGIA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO --
Composição, estrutura, classificação, propriedades, interações e alterações dos constituintes químicos dos
alimentos. Características dos gêneros alimentícios de origem animal e vegetal. Aspectos organolépticos,
nutricionais, toxicológicos e influência sobre sua qualidade. Análise físico química dos alimentos. Tem como
objetivos específicos: Descrever em alimentos de origem animal e vegetal informações relacionadas a seu
conceito, composição química, valor nutricional, estrutura, classificação, biodisponibilidade, propriedades,
aspectos sensoriais, interações e alterações dos constituintes químicos dos alimentos e a influência sobre
sua qualidade e valor nutricional. Descrever os fatores químicos e físicos que alteram o valor nutritivo de
EMENTA alimentos. Descrever as substâncias tóxicas, anti-nutricionais, agrotóxicos e metais pesados em alimentos.
Descrever os compostos bioativos (alimentos funcionais) presentes nos alimentos. Descrever noções
fundamentais sobre amostragem Executar o preparo de amostras para análise. Identificar as principais
vidrarias e equipamentos de um Laboratório de Bromatologia. Executar o manuseio das principais vidrarias
e equipamentos de um Laboratório de Bromatologia. Descrever os fundamentos para a determinação da
composição centesimal de alimentos, em base úmida e seca. Executar métodos analíticos para determinar
a composição centesimal dos alimentos (umidade, proteínas, extrato etéreo, cinzas, fibra alimentar e
carboidratos), em base úmida e seca. Avaliar tabelas de composição de alimentos.
Referência básica
1. DOMODARN, S. Fennema’s food chemistry. Português. Química de alimentos de Fennema. 40 Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
2. FENNEMA, O. R. Química de los alimentos. 2 ed. Zaragoza, EditorialAcribia, 2000.
3. RIBEIRO, E. P. Química de alimentos. 2°ed. Revista – Edgard Blucher, 2007.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos. Teoria e prática. 4a ed. UFV, 2008.
2. BOBBIO, F. O. e BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3a ed. Campinas, Livraria Varela,
1992.
3. EVANGELISTA, J. ALIMENTOS: um estudo abrangente: nutrição, utilização, alimentos especiais e
irradiados, coadjuvantes, contaminação, interações. – São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
4. GONÇALVES, E. C. B. A. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 3° Ed. São Paulo:
Livraria Varela, 2012.
5. SHIMOKOMAKI, M. Atualidades em ciência e tecnologia de carnes. São Paulo : Livraria Varela, 2006.
DISCIPLINA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
CARGA HORÁRIA 36h
PRE-REQUISITO --
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre técnicas utilizadas na indústria de alimentos abordando 1.
Introdução à tecnologia dos alimentos; Aditivos na preparação e conservação de alimentos. Biotecnologia
EMENTA em alimentos. Higienização na indústria de alimentos. Técnicas de conservação dos alimentos. Tecnologia
do leite. Tecnologia dos derivados do leite. Tecnologia das bebidas não alcoólicas. Tecnologia da cerveja e
do vinho. Tecnologia da carne e derivados. Boas práticas de fabricação e sistema APPCC.
Referência básica
1. JOSÉ EVANGELISTA. Tecnologia de alimentos. Editora Atheneu; 2ª Edição. 2001.
2. ALTANIR JAIME GAVA. Tecnologia de Alimentos: Princípios e Aplicações. Editora: Nobel,2009.
REFERÊNCIAS 3. MARILIA OETTERER & MARISA APARECIDA BISMARA REGITANO-D´ARCE & MARTA HELENA
FILLET SPOTO. Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos.Editora: Manole, 2006.
Referência complementar
1. MADRID, A.; CENZANO, I.; VICENTE, J. M. Manual de Indústrias dos Alimentos. Editora: Varela,
1996.
(continua)
56

DISCIPLINA MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS


CARGA HORÁRIA 36h
PRE-REQUISITO BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA BÁSICA
Propiciar ao aluno o conhecimento da importância dos microrganismos em alimentos, suas fontes e
interações. Conhecer os fatores que afetam o crescimento microbiano e seu controle, além de discutir noções
de segurança alimentar que visam a produção de um alimento seguro do ponto de vista microbiológico,
mostrando: fontes de contaminação, contaminação cruzada e classificação dos microrganismos de interesse
em alimentos; microrganismos importantes na segurança alimentar; fatores intrínsecos e extrínsecos que
EMENTA controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos; teoria dos obstáculos; microrganismos indicadores;
contaminação e deterioração dos grupos alimentares: carnes vermelhas, aves, ovos, leite e derivados,
pescados, enlatados, vegetais; microrganismos ‘starters’ na produção de alimentos fermentados (tecnologia
de alimentos); Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) e segurança alimentar. E ainda no setor de
controle de qualidade apresentar análises e padrões microbiológicos e como funciona o controle de
qualidade microbiológica na agroindústria.
Referência básica
1. JAY, J.M. Microbiologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005.
2. FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Ateneu, 2006.
REFERÊNCIAS 3. TORTORA, G.; FUNKE, B.; CASE, C. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Referência complementar
1. SILVA, N; et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. 5 ed. Editora:
Edgard Blucher, 2017.
DISCIPLINA TOXICOLOGIA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO FARMACOLOGIA II
Estimular o/a estudante a conhecer e discutir desde os aspectos básicos da Toxicologia até os aspectos
mecanísticos e moleculares da ação dos diferentes agentes toxicantes; Desenvolver habilidades visando a
prevenção de eventos toxicológicos, além do manejo da pessoa intoxicada em termos do suporte básico de
vida; Contribuir com a construção do conhecimento do/a estudante para que este/a possa integrar uma
EMENTA equipe multiprofissional e intervir diante das fases da intoxicação e no âmbito do tratamento e destoxificação
dos pacientes. Abordando o histórico da toxicologia; Introdução à Toxicologia: toxicocinética e
toxicodinâmica; Avaliação da Toxicidade - Mutagênese, Carcinogênese e Embriofetotoxicidade; Toxicologia
Social, drogas psicoativas e medicamentos; Toxicologia ambiental; Toxicologia dos Alimentos (praguicidas
e metais pesados); Toxicologia ocupacional; Plantas Tóxicas; Animais Peçonhentos; Diagnóstico e
tratamento geral das intoxicações: princípios básicos.
Referência básica
1. CASARETT & DOULL. Fundamentos de Toxicologia. 2ª edição. McGrawHill, Artmed. 2012.
2. OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 4ª edição. São Paulo: Atheneu, 2014.
3. GILMAN, A.C.; GOODMAN, L. S.; RALL, T. W. E MURAD, F. As Bases Farmacológicas da
REFERÊNCIAS Terapeuticas.12ª edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2012.
Referência complementar
1. ANDRADE-FILHO, A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M. B. Toxicologia na Prática Clínica, Ed Folium, 2ª edição.
2013.

DISCIPLINA ANÁLISE, CONTROLE E TRATAMENTO DE ÁGUA


CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO QUIMICA ANALITICA II
Tem o objetivo fornecer os subsídios necessários para avaliar a qualidade da água e suas principais fontes
de contaminação, possibilitar o conhecimento de técnicas e procedimentos de avaliação físico-químico e
EMENTA bacteriológico de qualidade de água, proporcionar uma visão geral da influência da qualidade de água na
saúde pública, conhecer as principais tecnologias de tratamento e sua aplicação em função da qualidade
de água bruta.
Referência básica
1. DI BERNARDO, L. Métodos e técnicas de abastecimento de água, Rio de Janeiro, ABES. 1993.
2. BRASIL, Fundação Nacional de Saúde. Portaria n. 1469/2000, 29 de dezembro de 2000: aprova o
controle e vigilância de qualidade de água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001. 32 p.
3. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Normas e padrões de potabilidade de águas destinadas ao consumo
humano. PORTARIA 36/GM de 1990, Brasil.
REFERÊNCIAS Referência complementar
1. Manual de Saneamento. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, Coordenação
Saneamento, Brasília, 1994.
2. MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E MEIO AMBIENTE. Classificação de águas doces,
salobras e salinas no território nacional. RESOLUÇÃO N. 20 do CONAMA – CONSELHO NACIONAL
DO MEIO AMBIENTE, 18/06/1986.
3. MACEDO, J.B. Águas & Águas. São Paulo: Livraria Varela, 2000.
4. SOARES, J.B.; MAIO, A.C.F. Água: Microbiologia e Tratamento. Fortaleza: EUFC, 1999.
(continua)
57

DISCIPLINA BIOFARMÁCIA E CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS


CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO ANÁLISES FARMACÊUTICAS
A disciplina tem por objetivo introduzir os discentes em aspectos de gestão e garantia da qualidade de
medicamentos, gestão de processos industriais farmacêuticos, desenvolvimento e validação de métodos
analíticos e bioanalíticos, desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos (sintéticos ou fitoterápicos) e
processos industriais farmacêuticos, Além de aspectos avançados em Biofarmácia. Será aboradado:
Introdução à Biofarmácia. Biodisponibilidade e Bioequivalência. Propriedades do estado sólido. Polimorfismo
de fármacos, estado cristalino, estado solvatado, estado amorfo. Análise do tamanho de partículas sólidas e
seus métodos de ensaios. Teoria da Solubilidade e dissolução. Dissolução intrínseca de fármacos. Fatores
que afetam a dissolução. Estudos de dissolução e Perfil de dissolução. Estudos de pré-formulação e
Formulação farmacêuticos. Sistema de Classificação Biofarmacêuticos de Fármacos. Introdução aos
modelos de correlação In vivo In vitro. Passagem de Fármacos através das Membranas. Fatores que
influenciam a Absorção de Fármacos. Mecanismos de Absorção de Fármacos. Biodisponibilidade de
Fármacos. Farmacocinética no modelo LADME. Modelos farmacocinéticos. Farmacocinética de absorção de
EMENTA fármacos. Farmacocinética clínica. Regimes terapêuticos. Estudos de bioequivalência em regime de única
dose. Planejamento e estatística. Farmacocinética em interação de fármacos. Terapia combinada. Conceito
integral de qualidade, Sistema da Qualidade, organização do controle de qualidade, análise de embalagens,
Conceitos em validação, desenvolvimento de metodologia analítica, precisão, exatidão,
especificidade/seletividade, linearidade, limites de detecção e quantificação, cálculos, robustez,
amostragem, padronização, limpeza de materiais, calibração Validação de metodologias analíticas e cálculos
de estabilidade de medicamentos; controle microbiológico de produtos manufaturados: medicamentos não
estéreis e cosméticos, controle da contaminação microbiana durante a manufatura, riscos associados à
contaminação microbiana. Análise da qualidade dos produtos farmacêuticos e cosméticos quanto as
características físicas e físico-químicas, através de isolamento, identificação e doseamento das substâncias
farmacologicamente ativas, utilizando processos analíticos gravimétricos, volumétricos e instrumentais.
Métodos biológicos e microbiológicos para determinação da atividade de princípios ativos. Decomposição
de fármacos e estratégias para estudo de estabilidade de medicamentos. Métodos estatísticos aplicados a
bioensaios.
Referência básica
1. MICHAEL E. AULTON. Delineamento de formas farmacêuticas, editora: Artmed, 2005.
2. MICHAEL E. AULTON & KEVIN M. G. TAYLOR. Delineamento de formas farmacêuticas, editora:
Elsevier, 2016.
3. PIERRE-PAUL LEBLANC. Tratado de Biofarmácia e Farmacocinética.Editora Instituto Piaget, pp. 396,
2000.
Referência complementar
1. ASHUTOSH KAR. Essentials of Biopharmaceutics and Pharmacokinetics Editora Elsevier. Pp. 368,
2010.
2. BENTE STAFFANSEN. Molecular Biopharmaceutics: Aspects of Drug Characterisation, Drug Delivery
REFERÊNCIAS and Dosage Form Evaluation, Editora Pharmaceutical Press, 2009.
3. LEON SHARGEL, ANDREW YU, SUSANNA WU-PONG. Applied Biopharmaceutics &
Pharmacokinetics, sixth Edition, McGrawHill, 2012
4. LEON SHARGEL, ANDREW YU. Applied Biopharmaceutics & Pharmacokinetics, seventh Edition,
McGrawHill, 2016. https://www.amazon.com/Applied-Biopharmaceutics-Pharmacokinetics-Seventh-
Shargel/dp/0071830936/ref=dp_ob_title_bk?dpID=51Dq1MhXCaL&preST=_SX218_BO1,204,203,200_
QL40_&dpSrc=detail
5. ANDREOLI, T.J.; KANEKO, T.M.; OHARA; M.T. Controle Biológico de Qualidade de Produtos
Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos, 2ª edição, editora: Atheneu, 2003.
6. CARSTENSEN, J.T.; RHODES, C.T. Drug stability: Principles and Practices, Marcel Dekker- New York,
2000.
7. LEITE, F. Validação em Análise Química, 3ª edição, editora átomo, 1998.
(continua)
58

DISCIPLINA COSMETOLOGIA
CARGA HORÁRIA 54h
FISIOLOGIA
PRE-REQUISITO
FARMACOTÉCNICA II
Apresentar as principais formas cosméticas, seus ensaios e as tendências. Histórico – Conceitos e legislação
EMENTA – Pele e anexos cutâneos – Cosméticos faciais, corporais e maquiagem – Cosméticos em alterações
dermatológicas – Filtros solares – Maquilagem – Perfumes – Produtos para cavidade oral – Cosméticos
infantis – Novas tecnologias.
Referência básica
1.ANVISA - Guia de estabilidade de produtos cosméticos. http: //
www.anvisa.gov.br/divulga/public/series/cosmeticos.pdf
2.BARATA, E.A.F. A Cosmetologia – Princípios Básicos. São Paulo:Tecnopress, 2003.
3.BAUMANN, L. Dermatologia cosméticos - princípios e práticas. Ed revinter, 2004.
Referência complementar
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Estabilidade de
Produtos Cosméticos. Brasília, DF, 2004 a.
2.BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Controle de Qualidade
de Produtos Cosméticos: Uma abordagem aos ensaios físicos – químicos. Brasília, 2007.
3.BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 348 de 18 de agosto
de 1997. Determina a todos estabelecimentos produtores de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e
Perfumes, o cumprimento das diretrizes estabelecidas no regulamento técnico – Manual de Boas
Práticas de Fabricação e Controle.
4.CORRÊA, M.A. Cosmetologia Ciência e Técnica Medfarma, 2012, 400 p. FONSECA, A.; PRISTA, L. N.
Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. São Paulo: Rocca , 1993. HERNANDEZ, M.;
MERCIER-FRESNEL, M. M. Manual de cosmetologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 353p.
JELLINEK, J. S. Formulation and function of cosmetics. New York: Wiley-Interscience, 1970.
5.DRAELOS, Zoe Diana. Cosméticos em Dermatologia. 2ª edição. Rio de Janeiro: Revinter,1999.
6.GILCHREST, Barbara A; KRUTMANN, Jean (Ed.). Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: Guanabara
REFERÊNCIAS Koogan, 2007. 259 p
7. Handbook of Cosmetic Science and Technology. Barel, A. O.; Paye, M.; Maibach, H. I. 4ª ed. CRC
Press.
8. HERNANDEZ, Micheline. FRESNEL, Marie Madeleine Mercier. Manual de Cosmetologia. 3ª edição.
Tradução Ana Lúcia Mazzali. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 353 p.
9. KORTING, H. C. Terapêutica dermatológica, Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 183p.
10. MAGALHÃES, J. Cosmetologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2000. 375p.
11. PEYREFITTE, G.; MARTINI, M.C.; CHIVOT, M. Cosmetologia, biologia geral, biologia da pele. São
Paulo: Andrei, 1998. 507p.
12. PINTO, Marcelo de Souza; ALPIOVEZZA, Ana Regina; RIGHETTI, Carlos. Garantia da Qualidade na
Indústria Cosmética. São Paulo: CENGAGE LEARNING, 2012. 186p
13. QUIROGA, M.I. Cosmética dermatológica práctica. Buenos Aires: El Ateneo, 1986. 317p.
14. RIBEIRO, Claudio, Cosmetologia aplicada a dermatoestética, Editora Pharmabooks
15. RIBEIRO, Claudio. Cosmetologia aplicada a dermoestética. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 441
p.
16. SAMPAIO,S.A.P. Dermatologia básica. 3.ed. São Paulo: Artes Médicas, 1983.
17. SCHUELLER, Randy; ROMANOWSKI, Perry. Iniciação à química cosmética, volume 1. Tradução:
Cristiane Martins Santos. São Paulo: Tecnopress, 2001.
18. SOUZA, Valéria Maria de; JUNIOR, Daniel Antunes: volume 4: guia de ativos dermatológicos utilizados
na farmácia de manipulação para médicos e farmacêuticos. São Paulo: Pharmabooks, 2006. 207 p.
SOUZA, Valéria Maria; ANTUNES JR., Daniel. Ativos Dermatológicos: Dermocosméticos e
Nutracêuticos. São Paulo: Pharmabooks, 2013. 8v. 824p.
DISCIPLINA FARMÁCIA HOSPITALAR
CARGA HORÁRIA 72h

PRE-REQUISITO FARMACOLOGIA II
FARMACOTÉCNICA I
Tem por objetivo fornecer conhecimentos sobre os princípios da Farmácia Hospitalar e capacitar os
discentes como futuros profissionais de saúde, com competência para atuar em nível secundário, terciário
EMENTA e quaternário. A disciplina aborda princípios de administração e legislação aplicados à Farmácia Hospitalar.
Suprimento de correlatos, imunobiológicos e medicamentos. Padronização, dispensação, armazenamento
e controle de medicamentos. Terapia Nutricional Parenteral. Oncologia. Farmacovigilância.
Referência básica
1. GOMES, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma abordagem em farmácia hospitalar. I Ed. São
Paulo, Ed. Atheneu, 2000.
2. MAIA NETO, J.F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. Rx editora 1ª Ed, 2005.
REFERÊNCIAS 3. Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH). Padrões Mínimos para
Farmácia Hospitalar. 3ª. Ed. 2017.
Referência complementar
1. GOLDMAN CECIL. Medicina Interna. Hs editora, 24ª Ed, 2014.
2. Site da ismp. www.ismp-brasil.org.
(continua)
59

DISCIPLINA FITOTERAPIA
CARGA HORÁRIA 72h
PRE-REQUISITO FARMACOGNOSIA II
Formar o profissional farmacêutico para indicação racional e segura de plantas medicinais e fitoterápicos.
Conteúdo programático: 1- Introdução à Fitoterapia: Deverá ser abordado o histórico da Fitoterapia no
Brasil e conceitos básicos sobre o tema (Fitoterapia, plantas medicinais, fitoterápico, medicamento
fitoterápico, produto tradicional fitoterápico, entre outros); 2- Políticas Públicas sobre PMF: Apresentar o
contexto histórico da Fitoterapia no sistema de saúde do país, bem como as diversas políticas relacionadas
ao tema, com destaque para PNPIC e PNPMF; 3- Legislação sobre PMF: Abordar as legislações
relacionadas à PMF com foco nas resoluções da Anvisa; 4 – Preparações de plantas medicinais e formas
farmacêuticas para medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico.5- Toxicidade das plantas:
Abordar os aspectos toxicológicos das plantas medicinais e exemplificar; 6- Segurança e eficácia de
EMENTA Fitoterápicos: Apresentar os possíveis testes realizados (pré-clínicos e clínicos) e informações sobre
tradicionalidade de uso como fonte para comprovação de segurança e eficácia de fitoterápicos; 7-
Interações com fitoterápicos: Abordar as possíveis interações que ocorre entre fitoterápicos: fitoterápicos
x medicamentos convencionais (sintéticos ou não), fitoterápicos x alimentos; fitoterápicos x fitoterápicos; 8
- Fitoterapia Clínica: Abordar informações farmacológicas e clínicas sobre Plantas medicinais regionais e
Fitoterápicos presentes na RENAME, Formulário de Fitoterápicos e Memento de fitoterápicos da
Farmacopéia Brasileira, agrupados nos diferentes sistemas (Sistema Nervoso, Cardiovascular,
Respiratório, Digestivo, Geniturinário, Musculoesquelético, Imunológico, Dermatológico); 9 - Fitoterapia na
Pediatria: Apresentar principais usos de PMF em crianças e suas particularidades;10- Fitoterapia em
Idosos: Apresentar principais usos de PMF em idosos e suas particularidades;11 – Cannabis medicinal:
Abordar os aspectos farmacológicos, toxicológicos, legais e éticos da Cannabis sativa e seu uso medicinal.
Referência básica
1. LEITE, J.P.V. Fitoterapia: bases científicas e tecnológicas. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira, 6ª Ed, 2018.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira 2ª edição.
Referência complementar
REFERÊNCIAS 1. GELLER. M; OLIVEIRA.L; Canabidiol - Compêndio Clínico-farmacológico e Terapêutico. Guanabara
Koogan; 1ª edição (24 julho 2020).
2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações sobre o uso de fitoterápicos e plantas
medicinais, 2022.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Orientação para o Registro de
Medicamento Fitoterápico e Registro e Notificação de Produto Tradicional Fitoterápico - IN nº 04/2014
4. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações sobre uso das traduções das
monografias publicadas pela HMPC/EMA para registro simplificado
DISCIPLINA TOXICOLOGIA CLÍNICA
CARGA HORÁRIA 54h
PRE-REQUISITO TOXICOLOGIA
Estimular o desenvolvimento do conhecimento sobre as aplicações, técnicas, metodologias e estratégias
empregadas nas análises toxicológicas relacionadas aos diferentes agentes toxicantes; Desenvolver
habilidades visando a prevenção de eventos toxicológicos, além da manutenção e o reestabelecimento da
saúde da pessoa intoxicada; Promover a consolidação do conhecimento do/a estudante para que este/a
possa integrar uma equipe multiprofissional e contribuir para o diagnóstico toxicológico dos pacientes.
Aplicações, técnicas, metodologias e estratégias empregadas nas análises toxicológicas para fins de
EMENTA diagnósticos clínicos, forenses ou com fins de prevenção de danos, no sentido da manutenção ou
reestabelecimento da qualidade da saúde humana, englobando: Fundamentos e aplicações das análises
toxicológicas; Fundamentos das técnicas das análises toxicológicas; Fundamentos das metodologias das
análises toxicológicas; Estratégias e processos em análises toxicológicas; Análises de urgência; Análises
forenses; Monitorização biológica e ocupacional; Monitorização terapêutica e da farmacodependência;
Métodos de análises: discussão de casos clínicos e artigos científicos e Diagnóstico toxicológico na prática
clínica.
Referência básica
1. FLANAGAN, J. R. et al. Fundamentals of analytical toxicology. WILEY. 2007.
REFERÊNCIAS 2. MOREAU, R. L. M., SIQUEIRA, M. E. P. B. Ciências Farmacêuticas: Toxicologia Analítica. Guanabara
Koogan. 2008.
3. KLAASSEN, CURTIS D.; WATKINS III, JOHN B.; Fundamentos em Toxicologia de Casarett E Doull
(LANGE). MACGRAWHILL. 2ª EDIÇÃO. 2012.
(continua)
60

4.1.7.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares da UFAL estão institucionalizadas através da


Resolução nº 113/1995, como atividades complementares necessárias para concluir o
curso de Farmácia o aluno deverá cumprir 150 horas sendo dessas, no mínimo, 2
atividades complementares distintas, podendo participar de atividades de pesquisa como
iniciação científica, atividades de extensão, monitoria, participação em eventos
científicos, participação em atividades de representação estudantil (Resolução nº113/95
do CEPE/UFAL).

Na área da pesquisa, o graduando de Farmácia poderá atuar como aluno de


iniciação científica (com ou sem bolsa) nos institutos diretamente ligados com o curso.

Na área de ensino, o curso de Farmácia oferece anualmente vagas de monitoria


não remuneradas e 5 bolsas de monitoria remuneradas. O aproveitamento da carga
horária flexível se dará em fluxo contínuo, a partir da solicitação do discente à
coordenação do curso por meio de formulário específico.

4.1.7.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado através da Resolução


Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005 que em seu Art. 18, informa ser este um
componente curricular obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da
UFAL.

No curso de Farmácia o TCC deverá está voltado a área de formação, sendo


regulamentado por Resolução Específica do Colegiado do Curso de Farmácia. O TCC
não constitui uma disciplina, porém é um requisito obrigatório para a integralização do
curso.

As atividades de TCC poder-se-ão iniciar no sétimo semestre, devendo serem


concluídas até o nono semestre. O discente deverá desenvolver trabalhos de
pesquisa/extensão nas áreas farmacêuticas e afins, de acordo com as normas da ABNT.
O trabalho não requer caráter inédito. A avaliação será através de defesa de monografia
de acordo com resolução própria. Após a defesa da monografia do trabalho de conclusão
de curso o discente terá cumprido uma carga horária de 36 horas.
61

4.1.7.4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o “estágio como o ato


educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a
preparação para o trabalho produtivo do estudante”. A Resolução 71/2006 do CONSUNI
trata sobre a questão do estágio na UFAL.

O estágio curricular supervisionado obrigatório para o curso de Farmácia está


previsto e orientado a partir do art. 8º da Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017 que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de Graduação em
Farmácia, sendo esse supervisionado periodicamente por um professor do curso com
formação na área de atuação das atividades do estágio. Essas atividades deverão ser
orientadas e programadas a partir de um plano de atividades, com a obrigatoriedade de
avaliações periódicas previstas nas normativas institucionais e dos cursos da UFAL.
Além disso, enfatizamos que a carga horária mínima do estágio curricular deverá
perfazer 10% da Carga Horária total do Curso conforme estipulado na DCN.

Os estágios supervisionados têm como principal objetivo proporcionar ao aluno


a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática
profissional, possibilitando-lhe, assim, o exercício de atitudes em situações vivenciadas
e a aquisição de uma visão crítica de sua área de atuação profissional futura. No curso
de Farmácia, compõe uma carga horária de 1.050 horas, sendo divididos em quatro
estágios curriculares obrigatórios:

a. Estágio em Análises Clínicas (300h), realizado no laboratório de análises


clínicas do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA);

b. Estágio em Regionalidades (150 h), este estágio atende às exigências da


DCN 2017 para o curso, será executado em empresas/setor público vinculados a
atividades relevantes para o setor produtivo local, a exemplo do setor de produção de
queijos, indústria de coco, osteocultura, própolis vermelha e dos serviços relacionados
ao perfil epidemiológico/sanitário local.

c. Estágio em Produção de Medicamentos (300h), realizado em empresas da


área Magistral que possuem convênio com a UFAL;

d. Estágio em Farmácia Social e Clínica (300h), realizado no setor de Farmácia


Hospitalar do HUPAA, em farmácias ambulatoriais vinculadas às unidades de Saúde da
62

Secretaria Municipal de Saúde de Maceió e em Farmácias comunitárias do setor privado


que possuem convênio com a UFAL.

Em relação às condições de exequibilidade, ressalta-se que as atividades dos


estágios serão desenvolvidas de forma teórico/prática, podendo ser nas dependências
da UFAL, como prevê o §3º do Art. 2º da Lei do Estágio, além de empresas públicas,
privadas ou junto a profissionais liberais de nível superior, desde que devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, cadastrados e/ou
conveniados de acordo com a legislação vigente, sob a supervisão de um funcionário da
empresa (supervisor) e de um professor da UFAL (orientador).

A estruturação dos estágios formaliza-se através de atividades compreendendo,


obrigatoriamente, as seguintes etapas:

• Apresentação de termo de compromisso: o estágio só será válido a partir


do preenchimento e assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE), celebrado
entre o estudante, o docente orientador e a instituição concedente de estágio. Esse termo
é um documento institucional contendo os dados gerais do estágio em questão e o
número da apólice de seguros que o discente tem direito, disponibilizado, anualmente,
pela Gerência de Estágio (GEST);

• Elaboração do plano de trabalho: a programação das atividades que irão


ser desenvolvidas no estágio deve estar no contexto da formação acadêmica e ser
apresentado para registro pelo Colegiado e devidamente aprovado e acompanhado por
um docente orientador;

• Desenvolvimento das ações programadas: o estágio deve ressaltar o lado


da qualidade formal, no aprimoramento das condições instrumentais do exercício
profissional;

• A avaliação final do estágio: deverá ser apresentado um relatório completo


das atividades ao Coordenador de Estágio e ao Colegiado do Curso, avaliado e assinado
pelo orientador e pelo supervisor do estágio.

Maiores deliberações serão regidas por Resolução Específica do Colegiado do


Curso de Farmácia.
63

4.1.7.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO

Este estágio supervisionado não obrigatório é atividade opcional integrante do


conjunto de possibilidades previstas para as atividades complementares, sua carga
horária máxima deverá ser de 30 horas semanais, desde que não haja prejuízo nas
atividades acadêmicas obrigatórias. Nos períodos de férias escolares poderão ocorrer
atividades de estágios não obrigatórios, sendo a jornada de trabalho estabelecida entre
o estagiário e a parte concedente, com interveniência da UFAL, através da Coordenação
de Estágios Curriculares do curso.

O estágio supervisionado não obrigatório poderá, respeitada a Resolução nº


71/2006-CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006, ser transformado em Estágio
Obrigatório, mediante parecer favorável do Colegiado de Curso, a depender da análise
e apreciação da coordenação do curso, aprovado no Colegiado do respectivo curso.

Maiores deliberações serão regidas por Resolução Específica do Colegiado do


Curso de Farmácia.

5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais da UFAL estão em conformidade ao artigo 207 da


Constituição Brasileira, no tocante a indissociabilidade entre a pesquisa, o ensino e a
extensão, constituindo o eixo fundamental, o qual não pode ser fragmentado.

A UFAL, através de sua Pró Reitoria Estudantil (PROEST), tem como finalidade
assistir o estudante, planejar, gerir e executar as políticas e atividades estudantis,
promovendo a integração do corpo discente, comunidade e Universidade. Como consta
no PDI, todas as atividades de ensino são planejadas e atualizadas semestralmente e
condensadas no projeto pedagógico de cada curso. Aí estão previstos todos os
momentos do processo ensino-aprendizagem, dos objetivos de cada curso até o objetivo
de cada atividade educacional. Desse documento constam também o perfil profissional
pretendido, os conteúdos de ensino, metodologias, recursos didáticos, instrumentos de
avaliação, projetos de iniciação científica e extensionistas, enfim, o que se propõe ao
acadêmico – da sua entrada à sua saída da Universidade.

A Instituição possui vários grupos de pesquisa, devidamente cadastrados no


CNPq, com projetos de pesquisa de docentes – pesquisadores, de mestrandos e
estudantes de graduação – Iniciação Científica, que se articulam e permitem a produção
64

do saber, uma das tarefas precípuas da Universidade. A divulgação das pesquisas e das
produções científicas dos docentes da UFAL (graduação e pós-graduação) tem sido
valorizada por esta Instituição, por meio de publicações de livros, coletâneas e revistas
científicas que integram os programas de qualidade da CAPES (QUALIS).

A extensão é realizada por meio de ações que a Universidade realiza junto à


comunidade, beneficiando à população que recebe atendimentos em clínicas,
laboratórios, assessorias, parcerias, etc. A extensão também se desenvolve na forma de
cursos de curta duração, oferecendo aos estudantes temas emergentes, enriquecimento
de experiência e atualização contínua.

Na formulação da política de assistência ao estudante na UFAL, estão sendo


desenvolvidos programas mediante quatro linhas prioritárias de ação – inclusão e
permanência; apoio ao desempenho acadêmico; promoção da cultura, do lazer e do
esporte; e também assuntos de interesse da juventude. Dessas linhas, resultam
programas de assistência à saúde, à moradia, à alimentação, bolsas permanência,
programas de apoio à vida acadêmica nas dimensões social, política, cultural, esportiva
e de formação técnica (Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010).

O curso de Farmácia da UFAL por sua vez, visando ao perfil do egresso que
pretende formar, desenvolve, no espaço pedagógico do currículo, a reflexão e o diálogo,
como apoio e orientação ao estudante no início do curso. Para, além das relações
interpessoais, os estudantes tem acesso ao Manual Acadêmico, o qual traz orientações
gerais a todos os cursos: matrícula, requerimentos, trancamentos, prazos, estágios,
direitos e deveres do estudante, etc; e, para cada curso, já estabelece os critérios de
avaliação específicos da área de formação (Resolução Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de
outubro de 2005). Além do Manual descrito anteriormente, a cada início de semestre os
estudantes terão acesso a um manual com uma apresentação geral dos módulos que se
iniciam e demais informações pertinentes relativas às ações curriculares de extensão,
estágios, TCC e/ou atividade/ disciplinas de práticas integradoras.

5.1. RESPONSABILIDADE SOCIAL

A UFAL não se considera proprietária de um saber pronto e acabado que vai ser
oferecido à sociedade, mas, ao contrário, ao participar dessa sociedade, é sensível aos
seus saberes, problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais
interage, quer através das questões que surgem de suas próprias atividades de ensino,
65

de pesquisa e de extensão, atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem
à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas.

No Nordeste e no Brasil, as populações, cujos problemas tornam-se objeto da


pesquisa acadêmica são, também, consideradas sujeito desse conhecimento, o que lhes
assegura pleno direito de acesso às informações e produtos então resultantes. Neste
sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse acadêmico,
científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e extensão, devendo
ser produzidos conhecimentos que visem à transformação social e a realidade local.

O curso de Farmácia atua em relação à responsabilidade social desenvolvendo


programas de atendimento ao discente, com apoio de órgãos de fomento, bem como de
recursos próprios, visando facilitar a inserção do aluno no ambiente universitário, além
de proporcionar condições básicas de acesso à educação. Entre tais programas
podemos destacar: os de acolhimento e nivelamento para ingressantes (realizados
durante uma semana com participação direta do Centro Acadêmico), monitoria
(atualmente o curso conta com 05 bolsas de estudos), tutoria de nivelamento, bolsa
permanência, Jornada Regional de Ciências Farmacêuticas (evento anual) e residência
e serviço de apoio pedagógico.

5.2. ACESSIBILIDADE

A UFAL possui um núcleo de estudos (Núcleo de Acessibilidade - NAC) voltado


para o entendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de
promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado aos portadores de
necessidades especiais em atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à
legislação pertinente.

Assim, o Núcleo de Acessibilidade foi criado em outubro de 2013 e desde então


tem consolidado suas ações na Instituição, e, de acordo com a Lei 13.146/2015 visa
“assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania”.

Em 17 de fevereiro de 2017 foi inaugurada a sua nova sede, no Centro de


Interesse Comunitário (CIC), com 3 salas, as quais são utilizadas para reuniões com
estudantes, professores, coordenadores e familiares, bem como há a produção de
materiais demandados por discentes com deficiência atendidos.
66

Atualmente, o NAC conta com uma coordenação, um revisor em Braille, 12


bolsistas de apoio ao estudante com deficiência (selecionados por edital específico) e
um psicólogo clínico.

O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado especial,


haja vista a forma atual de identificação dos alunos: a auto declaração. Assim,
professores e estudantes com deficiência, precisam solicitar atendimento educacional
especializado e, este ocorre continuamente e de acordo com as suas necessidades. O
NAC ainda disponibiliza o empréstimo de equipamentos de acessibilidade, como livros e
máquina para escrita em Braile, por exemplo. Os acompanhamentos são avaliados ao
final de cada semestre por professores dos estudantes com deficiência e pelos próprios
estudantes, com a finalidade de aperfeiçoar os serviços oferecidos.

Além deste acompanhamento, o NAC tem investido na formação da comunidade


universitária com a proposição de projetos, cursos e oficinas (tecnologia assistiva -
deficiência visual e deficiência física, estratégias de ensino do surdo cego, práticas
inclusivas na educação superior, sextas inclusivas, entre outros).

Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus servidores
para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento e execução de
ações voltadas para essas necessidades. Ao esforço para o atendimento universal à
acessibilidade arquitetônica, junta-se o cuidado de fazer cumprir as demais dimensões
exigidas pela Política de Acessibilidade, quais sejam: pedagógica, metodológica, de
informação e de comunicação. A acessibilidade pedagógica e metodológica deve atentar
para o art. 59 da Lei 9394/96, que afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização específicos para atender às suas necessidades”. Neste
sentido, a Nota Técnica nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE, de 21 de março de 2013,
orienta os sistemas de ensino no sentido de sua implantação.

Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento


especializado aos alunos portadores de deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e
cognitiva sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não
apenas facilitar o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e
metodológico de forma a permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do
curso. À luz do Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n.
10.048, de 8 de novembro de 2000, dá prioridade de atendimento às pessoas que
67

especifica, e a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, a qual estabelece normas


gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências.

Desde 2016, o NAC vem atuando na intermediação com os diferentes órgãos da


UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para a minimização de
possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do estudante com deficiência,
como preconiza a Lei 10.098/2000. Aqui, merece destaque a construção de calçadas
táteis, rampas de acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de banheiros e salas de
aula, entre outras obras necessárias à permanência dos estudantes e professores com
deficiência na universidade.

Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro Autista,


conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso no instrumento
de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015, a Universidade
Federal de Alagoas, nesse momento fomenta estudos e debates no intuito de constituir
uma política institucional que explicite ações neste âmbito e que fundamente os cursos
de graduação desta instituição em metodologias e ações atitudinais que visem a inclusão
de pessoas com este transtorno. Os discentes com transtorno do espectro autista
também são atendidos pelo NAC.

5.3. INCLUSÃO E POLÍTICA DE COTAS

No ano de 2015 foram reservadas 40% (quarenta por cento) das vagas de cada
curso e turno ofertados pela UFAL para os alunos egressos das escolas públicas de
Ensino Médio. Destas, 50% (cinquenta por cento) das vagas foram destinadas aos
candidatos oriundos de famílias com renda bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário
mínimo e 50% (cinquenta por cento) foram destinadas aos candidatos oriundos de
famílias com renda bruta per capita igual ou superior a 1,5 salário mínimo (Decreto n.
7.824 de 11 de outubro de 2012 da Presidência de República e RESOLUÇÃO nº
54/2012-CONSUNI/UFAL, de 05 de novembro de 2012). Nos dois grupos que surgem
depois de aplicada a divisão socioeconômica, serão reservadas vagas por curso e turno,
na proporção igual à de Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) do Estado de Alagoas, segundo
o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, que
corresponde a 67,22% (sessenta e sete vírgulas vinte e dois por cento). Atualmente a
UFAL destina pelo menos 50% de suas vagas a alunos egressos de escolas públicas foi
atingida.
68

5.4. INTERPROFISSIONALIDADE

A interprofissionalidade será vivenciada nos três aspectos, ensino, pesquisa e


extensão. A UFAL possui um comitê gestor interprofissional e um fórum da saúde
composto por representantes dos cursos da área da saúde, o curso de Farmácia
participa de ambos os fóruns.

No tocante ao ensino, contamos com o tema sendo abordado de forma


transversal nas disciplinas da área do cuidado em saúde, e de forma específica na
disciplina de Práticas Colaborativas em Saúde, que possui como foco o referencial
teórico do trabalho e interprofissionalidade em saúde. A disciplina é oferecida por todos
os cursos de saúde, os professores envolvidos fazem planejamento de oferta e
cronograma de forma colaborativa e os estudantes serão matriculados em turmas
mistas.

No quesito extensão O PIEX “Fortalece SUS” abordará a atuação


interprofissional para o planejamento e intervenção nas comunidades adscritas às
Unidades de Saúde da Família como foco no Controle Social, Humanização e Promoção
da Saúde. Este PIEx será ofertado em todas as unidades acadêmicas que possuem
cursos da área da saúde e seu planejamento, gestão e execução serão realizados de
forma colaborativa com grupos mistos de estudantes e professores para que se garanta
a interprofissionalidade.

Quanto ao estágio, no Estágio Curricular de Farmácia Social e Clínica há um


módulo interprofissional, especificamente na parte hospitalar do estágio que vai ser
vivenciada no HUPAA. Esta parte do estágio ocorrerá na clínica médica, em que
estudantes de diferentes profissões irão evoluir pacientes em colaboração, bem como
discutir casos clínicos e decidirem intervenções necessárias.

5.5. APOIO DISCENTE

De acordo com o PDI/UFAL as políticas discentes da instituição vão além do


Plano Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, pois trabalham também com a
perspectiva de universalidade no atendimento dos estudantes que frequentam o espaço
universitário e viabilizam a igualdade de oportunidades entre todos, a fim de contribuir
para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater
situações de repetência e evasão (Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010).
69

As iniciativas institucionais de apoio aos discentes estão descritas a seguir:

a) Apoio pedagógico - buscam reforçar e/ou orientar o desenvolvimento


acadêmico; apoio ao acesso às tecnologias de informação e línguas estrangeiras.
Atenção aos discentes como forma de orientá-los na sua formação acadêmica e/ou
encaminhá-los/as a profissionais específicos para atendimento através da observação
das expressões da questão social. Articulação com as Coordenações de Curso sobre
dificuldades pedagógicas desses alunos e planejamento para superação das mesmas.
Como exemplo deste apoio temos o PAINTER programa que tem entre seus objetivos
desenvolver atividades interdisciplinares, mediante a formação de grupos de
aprendizagem sob a orientação de um coordenador geral, além de incentivar novas
estratégias de desenvolvimento e modernização da graduação. Além deste programa a
regulação das normas acadêmicas prevê a Tutoria, focada para formação de grupos
substitutivos de disciplinas regulares, voltados para estudantes que já tenham sido
reprovados, com o diferencial de ser focado em um número de até 10 estudantes com
acompanhamento de um professor/ tutor.

No âmbito do curso de Farmácia, a coordenação avalia frequentemente o


desempenho acadêmico dos estudantes, identificando aqueles com problemas
relacionados ao rendimento acadêmico e/ou com dificuldades de se manter no curso por
motivos socioeconômicos. Estes estudantes são acompanhados e um plano de
acompanhamento do assistido é elaborado pela coordenação de forma a proporcionar
uma maior segurança para o discente quanto à sua possibilidade de sucesso na
instituição, evitando assim um aumento da retenção e/ou da evasão. Evita também a
acomodação do mesmo ao longo do curso.

b) Estímulo à permanência - atendimento às expressões da questão social que


produzem impactos negativos na subjetividade dos estudantes e que comprometem seu
desempenho acadêmico; atendimento psicossocial realizado por profissionais
qualificados pela PROEST, com vistas ao equilíbrio pessoal para a melhoria do
desempenho acadêmico; atendimento do estudante na área da saúde através da
assistência médico odontológica; fomento à prática de atividades física e de esporte;
promoção de atividades relacionadas à arte e cultura no espaço universitário;
implementação de bolsas institucionais que visam ao aprimoramento acadêmico. Ex.:
Bolsa Permanência (Pró - Graduando).
70

c) Apoio financeiro - disponibilização de bolsa institucional a fim de incentivar


os talentos e potenciais dos estudantes de graduação, mediante sua participação em
projetos de assuntos de interesse institucional, de pesquisa e/ou de extensão
universitária que contribuam para sua formação acadêmica; disponibilização de bolsas
aos discentes em situação de risco e vulnerabilidade social, prioritariamente, a fim de ser
provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte motivadora para
ampliação do conhecimento, intercâmbio cultural, residência e restaurante universitários.
Ex.: PIBIC, PIBITI, PIBIP-ação.

d) Estímulo a organização estudantil – ação desenvolvida por intermédio de


projetos e ações esportivas, culturais e acadêmico-científicos quer sejam promovidos
pela universidade quer sejam promovidos pelos estudantes. Alguns espaços físicos são
reservados para as atividades dos centros acadêmicos, vindo a colaborar com a
ampliação dos espaços de discussão e diálogo que contribuam para a formação política
dos estudantes. Ex.: Centros Acadêmicos, DCE. Os discentes do curso de Farmácia
ainda têm participação efetiva e permanente, com direito a voz e voto, no Colegiado do
curso, seja nas reuniões mensais ou extraordinárias, assim, também como nas reuniões
do Conselho da Unidade Acadêmica. A escolha dos representantes discentes se faz
através de indicação do Centro Acadêmico, sendo um titular e um suplente, por sua vez
o Centro acadêmico do curso é escolhido por eleição direta a ser realizada a cada dois
anos, com todos os estudantes e com a organização do Diretório Central dos Estudantes
(DCE-UFAL), e o apoio da Coordenação de graduação do curso e dos membros da
direção anterior.

5.6. INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O ensino de graduação em Farmácia tem como referência o Projeto Político


Pedagógico do Curso em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem
como com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o qual adota políticas
centradas no ensino, pesquisa e extensão, visando à melhoria contínua da oferta do
curso, a formação cidadã, o reconhecimento pela sociedade e a garantia de formação
adequada, passando necessariamente por qualificação, inovação, internacionalização e
gestão acadêmica.

A integração entre ensino, pesquisa e extensão é parte da história do curso de


Farmácia por meio de projetos acadêmicos contínuos, a exemplo do Centro de
Informações Toxicológicas da UFAL (CITox), que atua desde 2009 e já contou com
71

financiamento do MEC/SESu, para desenvolvimento de suas ações, envolvendo e


integrando os três pilares da universidade.

Atualmente, o referido processo de indissociabilidade é viabilizado pela


curricularização da extensão, pelo incentivo à pesquisa, tanto de forma voluntária nos
laboratórios e grupos de pesquisa da unidade acadêmica, quando nos programas
institucionais (PIBIC/PIBITI) e pela articulação entre a graduação em Farmácia e os
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e Residência Multiprofissional
em Saúde do Adulto e Idoso.

5.6.1. POLÍTICA DE EXTENSÃO

A universidade tem o compromisso com a formação de profissionais


capacitados para a sociedade e com o atendimento quantitativo e qualitativo das
demandas sociais e a extensão universitária possibilita o estabelecimento do diálogo
entre universidade e sociedade.

A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de


extensão classificadas pelo plano nacional de extensão: Comunicação, Cultura, Direitos
Humanos e Justiça, Educação. A Resolução n. 04 de 2018 do CONSUNI/UFAL
estabelece que as atividades de extensão são componentes curriculares obrigatórios nos
PPP’s, sendo obrigatório que 10% da carga horária de integralização do currículo seja
destinada a este tipo de atividade. De acordo com o parágrafo único da Resolução, “são
consideradas atividades de extensão configuradas como componentes curriculares que
podem ser creditadas no histórico do/a discente de graduação, projetos, cursos, eventos
e produtos relacionados ao Programa de Extensão com ementa, objetivos formativos
definidos nos projetos pedagógicos dos cursos, denominadas, doravante, Atividades
Curriculares Extensionistas (ACE)”. Com isso, os cursos de graduação devem incluir, em
seus PPP’s, programa(s) de extensão composto(s) por, no mínimo, três ACE, sendo no
mínimo dois projetos, os quais devem ter a duração mínima de dois semestres letivos.

A implementação da extensão universitária no âmbito do curso de Farmácia será


gerenciada pelo Colegiado do curso de Farmácia e pela Comissão de Extensão e Cultura
do ICF, suas atividades correspondem a 10% da carga horária total do curso, conforme
o PNE 2011-2020 (Projeto Lei nº 8.035/2010), as atividades que constituem a extensão
do curso são distribuídas em Programas Integralizados de Extensão (PIEx) que são
72

compostos por Ações Curriculares de Extensão (ACE) distribuídas ao logo de todo o


curso.

5.6.1.1. PROGRAMAS DE EXTENSÃO DA UNIDADE

O curso de Farmácia da UFAL incluiu Atividades Curriculares de Extensão (ACE)


no seu currículo, tais atividades estão presentes a partir do 4º período do curso,
creditando o equivalente a 522h da carga horária total do respectivo curso.

Seguindo as normativas institucionais as ACE estão organizadas em Programas


Integralizados de Extensão (PIEx), tais programas tem a possibilidade de ser revisados
ou ampliados. Para este PPP propõe-se três PIEx:

• O primeiro (PIEx I – FORTALECE SUS), estruturado em parceria com outras


unidades acadêmicas com foco na atuação colaborativa e interprofissional dos
estudantes de saúde.
• O segundo (PIEx II – FARMÁCIA EM AÇÃO), estruturado dentro da Unidade
Acadêmica do ICF, com foco nos três eixos Gestão, Tecnologia e Inovação e Cuidado
em Saúde atendendo a demanda de formação do profissional Farmacêutico;
• O terceiro (PIEx III – CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS DA
UFAL - CITox), voltado ao Cuidado em Saúde no âmbito da Toxicologia, de forma
interdisciplinar e com ênfase nos processos de Educação em Saúde.
Os PIEx são compostos por no mínimo 3 ACE que ocorrerão no formato de
projetos de extensão, articulados aos conteúdos ministrados em seus respectivos
períodos, de maneira dialógica e integrada aos saberes das comunidades vicinais.
Também poderão ser realizados eventos e cursos para exposição dos resultados, bem
como discussão dos conteúdos abordados durante a execução dos respectivos projetos
de extensão (RESOLUÇÃO Nº 65/2014 e RESOLUÇÃO – 04/2018 CONSUNI/UFAL).

As ACE estão distribuídas por todo o curso, havendo períodos pré-especificados


para que sejam cursadas pelos graduandos, caberá aos professores dos respectivos
períodos a responsabilidade de coordenação e acompanhamento da execução das
ações.

Com relação aos projetos, cada projeto terá duração mínima de dois semestres.
A cada semestre, os acadêmicos terão disponibilizadas ACE que associem com os
conteúdos vivenciados no conjunto de disciplinas como forma de integrar ensino e
73

extensão. O cronograma de ações será discutido durante as semanas pedagógicas do


curso de Farmácia que ocorrem semestralmente.

Maiores deliberações serão regidas por Resolução Específica do Colegiado do


Curso de Farmácia.

5.6.1.1.1 PROGRAMA DE EXTENSÃO: PIEX I – FORTALECE SUS


(INTERPROFISSIONAL)

Ementa: Promoção da convergência, integração e articulação dos conteúdos


curriculares dos cursos de saúde com vista para a compreensão do processo saúde-
doença, a caracterização das condições de saúde de coletivos populacionais e seus
possíveis determinantes para a produção de saberes que retratem e reflitam a realidade
loco-regional.

Objetivo: Proporcionar aos estudantes da área de saúde experiência de atuação


interprofissional no contexto da Atenção Primária em Saúde por meio da ação
direcionada ao conhecimento da realidade, planejamento e execução de intervenções
de promoção da saúde, promoção e fortalecimento do SUS.

Metodologia de avaliação: A metodologia de avaliação utilizada nas atividades


curriculares de extensão serão avaliações formativas de desempenho acadêmico.

Público-alvo e local de atuação: Comunidade adstrita às Unidade de Saúde


da Família do VI e VII Distritos Sanitários de Maceió.

Carga Horária: 144 horas

5.6.1.1.2 PROGRAMA DE EXTENSÃO: PIEX II – FARMÁCIA EM AÇÃO

Ementa: Atividades de extensão universitária envolvendo as diferentes


temáticas voltadas para os eixos cuidado em saúde, tecnologia e inovação e gestão em
saúde envolvendo o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa de forma indissociável. Relação transformadora entre universidade e
sociedade, que podem ser apresentados sob a forma ações estruturadas em projetos,
cursos, produtos acadêmicos e/ou eventos científicos.

Objetivo: Conhecer, experimentar e discutir as áreas temáticas do curso,


envolvendo o discente no contexto de sua atuação profissional envolvendo a realidade
loco-regional e proporcionando o processo reflexivo para modificação da realidade local.
74

Metodologia de avaliação: A metodologia de avaliação utilizada nas atividades


curriculares de extensão serão avaliações formativas de desempenho acadêmico.

Público alvo: Comunidades e Serviços de Saúde da cidade de Maceió e


Macrorregião I do Sistema Estadual de Saúde.

Cronograma de ações: será discutido durante as semanas pedagógicas que


são realizadas semestralmente.

Carga horária:270 horas

5.6.1.1.3 PROGRAMA DE EXTENSÃO: PIEX III – CITox

Ementa: No campo de ação do Centro de Informações Toxicológicas da UFAL


– CITox – desenvolvem-se atividades de extensão universitária, projetos, cursos e
eventos, voltados ao cuidado em saúde no âmbito da toxicologia, de forma
interdisciplinar, com ênfase nos processos de educação em saúde e de modo
indissociável à pesquisa. Trata-se do principal movimento do Grupo de Pesquisa em
Toxicologia (GPTox/CNPq/UFAL) no sentido da popularização da ciência toxicológica,
promovendo a inserção social da universidade e, consequentemente, a formação crítica,
reflexiva e humanística dos estudantes.

Objetivo: promover a difusão científica e popularizar a ciência Toxicologia, por


meio da disseminação de informações acerca de casos clínicos de intoxicações
exógenas provocados por drogas psicoativas, medicamentos, agrotóxicos, cosméticos,
animais peçonhentos ou quaisquer outras substâncias potencialmente agressivas aos
seres humanos.

Metodologia de avaliação:

Diante das ACEs desenvolvidas (CITox nas Mídias; CITox nas Escolas e
Seminário do CITox) a avaliação será continuada e processual, visando a construção e
o incremento do desempenho acadêmico dos estudantes envolvidos.

Público alvo:

Específico: Escolas públicas e privadas de educação básica de Maceió-AL.

Geral: Usuários de mídias sociais diversas.

Cronograma de ações: será discutido durante as semanas pedagógicas que


são realizadas semestralmente.
75

Carga horária: 108h

5.6.2. POLÍTICA DE PESQUISA

As interfaces do ensino de graduação e pós-graduação podem ser identificadas


nas atividades de: Estágio docência, na qual estudantes do PPGCF e programas afins
são envolvidos nas disciplinas do curso de graduação; Acompanhamento de estudantes
no estágio de Farmácia Hospitalar pelos Residentes de Farmácia da Residência
Multiprofissional em Saúde do HUPAA; e pela atuação colaborativa de estudantes de
pós-graduação com a graduação em Grupos de Pesquisa nos distintos laboratórios
vinculados ao ICF e outros institutos.

5.6.2.1. ESTRUTURA DE PESQUISA DA UNIDADE

Dado o caráter pluri e multidisciplinar que lhe é inerente, a Universidade Federal


de Alagoas promove a pesquisa nas diversas áreas de conhecimento da saúde, de forma
específica na Farmácia, incentivando a formação de grupos e núcleos de estudo que
atuam nas mais diversificadas linhas de pesquisa. Deste modo, o corpo docente
vinculado ao Curso de Farmácia atua nos seguintes laboratórios, os quais oportunizam
experiência de pesquisa aos estudantes de graduação e pós-graduação.

Quadro 8. Lista dos laboratórios coordenados por docentes do Instituto de Ciências


Farmacêuticas, UFAL.
Prof. Dr. Carlos Arthur Cardoso Almeida

Laboratório de Diagnósticos de Doenças Complexas e Terapia Celular/ Hematologia Clínica

Profª. Drª. Maria das Graças Leopardi Goncalves


Laboratório de Ensino e Pesquisa em Farmácia Clínica – LabFarClin
(Unidade de Farmácia HUPAA)
Profª. Drª Sabrina Joany Felizardo Neves

Laboratório de Farmácia Clínica e Social – Núcleo de Estudos em Farmacoterapia (NEF)

Profª. Drª. Sâmia Andrícia Souza da Silva

Laboratório de Farmacognosia

Profª. Drª. Êurica Adélia Nogueira Ribeiro

Laboratório de Farmacologia Cardiovascular

Prof. Dr. João Xavier De Araujo Junior

Laboratório de Química Medicinal


76

Prof. Dr. Irinaldo Diniz Basílio Junior

Laboratório de Tecnologia e Controle de Medicamentos

Profª. Drª. Camila Braga Dornelas

Laboratório de Tecnologia de Nanossistemas Carreadores de Substâncias Ativas – TecNano

Profª. Drª. Maria Aline Barros Fidelis de Moura e Prof. Dr. José Rui Machado Reys

Laboratório de Toxicologia / Centro de Informações Toxicológicas da UFAL – CITox

Profª. Drª. Círia Vieira Barbosa

Laboratório de Tecnologia - LABTEC

Prof. Dr. Luciano Aparecido Meireles Grillo

Laboratório de Bioquímica Metabólica

Prof. Dr. Ticiano Gomes Nascimento

Laboratório de Análises Farmacêuticas e de Alimentos - LAFA

Prof. Dr. Valter Alvino


Laboratório de Tratamento e Controle de Feridas (NUCIEX)

Nos cursos de Pós-Graduação existentes na UFAL, as políticas que norteiam o


ensino visam garantir sua expansão e consolidação sustentável, tendo no horizonte a
internacionalização e o aprofundamento das relações com a graduação e o ensino
básico. Todas as iniciativas na área da internacionalização da pós-graduação, no âmbito
da UFAL, estão alinhadas com os preceitos e orientações da política nacional e visam à
internacionalização da produção científica, tecnológica e cultural e a transferência de
conhecimento entre fronteiras que permite o crescimento profissional e desenvolvimento
da ciência em Alagoas e no Brasil.

No Instituto de Ciências Farmacêuticas são oferecidos dois cursos de pós-


graduação, um mestrado e um doutorado. Os cursos são oferecidos pelos Programas de
Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas funcionando em nível de mestrado e
atuando nas linhas de pesquisa de Descoberta, Desenvolvimento, Controle, Uso e
Garantia de Qualidade de Substâncias Bioativas e Medicamentos, e Avaliação Biológica
de Substâncias Bioativas e Medicamentos.

O Programa de Pós-Graduação Multicêntrico na área de Bioquímica e Biologia


Molecular (PMBqBM) (Doutorado) atua nas seguintes linhas de pesquisa: Bioquímica em
estados patológicos, Biotecnologia, Genômica Funcional e Mediadores Celulares.
77

As linhas de pesquisas dos programas de pós-graduação possibilitam o


envolvimento dos alunos de graduação do curso de Farmácia, propiciando uma
oportunidade de trabalhar a teoria na prática, gerando a formação de um senso crítico
das necessidades locais e /ou regionais desde os primeiros anos da graduação. Esta
metodologia vem sendo adotada entre os orientadores de graduação e pós-graduação,
visando a introdução no universo da pesquisa e nas diversas áreas de atuação
profissional. A interface do curso de graduação em Farmácia com os cursos de pós-
graduação se dá por meio de:

• Inserção dos alunos de graduação e pós-graduação nos mesmos grupos de


pesquisa;

• Envolvimento dos Pós-Graduandos na atividade de docência da graduação (estágio


docência) e nas bancas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);

• Envolvimento dos alunos da graduação em pesquisa e desenvolvimento tecnológico


(PIBIC e PIBITI);

• Disseminação e divulgação da produção científica da graduação e pós-graduação


em periódicos nacionais e internacionais, eventos científicos, Congresso |Acadêmico e Jornada
Regional de Ciências Farmacêuticas.

6. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

As estratégias de ensino/aprendizagem utilizadas no curso dependem do


conteúdo programático da disciplina e do tipo de atividade (prática, teórico-prática ou
teórica), dos cenários de ensino e da preferência do docente, podendo ser usadas em
sua concepção original ou através de adaptações de métodos e ainda associações dos
mesmos. Dentre elas podem ser citadas: aula expositiva dialogada, estudo de texto,
problematização, portfólio, mapa conceitual, estudo dirigido, Team Based Learning
(TBL), Problem Based Learning (PBL), WebQuest, Sala de Aula Invertida (SAI), fóruns
de discussão no AVA-UFAL, dramatização, seminário, estudo de caso, simpósio, painel,
fórum, oficina entre outros.

A avaliação conforme concebida no Projeto Pedagógico Institucional – PPI é um


fator de gestão no sentido de possibilitar correções, reorientar práticas pedagógicas,
refletir sobre os projetos pedagógicos, delimitar os obstáculos administrativos e se
78

processa no âmbito do curso pelo acompanhamento do Projeto Pedagógico e pela


avaliação da do processo ensino/aprendizagem, podendo ser formativa e/ou somativa.

6.1. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO


DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A seleção, criação e compartilhamento de Tecnologias Digitais de Informação e


Comunicação (TIDCs) no curso são atribuição do (a) docente e estão de acordo com a
sua competência digital, com o contexto educacional, bem como, com a disponibilidade
da tecnologia no âmbito da UFAL. São usadas para o auxílio do entendimento dos
conteúdos ministrados, facilitar e inspirar o aprendizado e criatividade discente,
desenvolver experiências de aprendizagem e de avaliação, estimular a autonomia de
aprendizagem, além de inserir e estimular o discente a adquirir competência digital, que
poderá ser usada em seu futuro ambiente profissional. Dentre as tecnologias usadas no
curso podem ser citados os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, laboratórios virtuais,
videoaulas, questionários de avaliação, podcast, wikis, blogs, infográficos, redes sociais
dentre outros.

7. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e


conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
Deste modo, a avaliação deve ser processual e formativa; e manter coerência com todos
os aspectos do planejamento e execução do Projeto Pedagógico, focada nos três eixos
de formação do curso.

A avaliação da aprendizagem considera os aspectos legais determinados na Lei


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que concerne à aferição quantitativa do
percentual de 75% de presença às atividades de ensino previstas pela carga horária de
cada disciplina e no total da carga horária do curso e qualitativa em relação ao total de
pontos obtidos pelo aluno em cada disciplina, determinando ainda que o regime de
aprovação do aluno em cada disciplina será efetivado mediante a apuração da
frequência às atividades didáticas e do rendimento escolar.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada de acordo


com as normas indicadas pela UFAL em seu Regimento Interno. Os procedimentos de
Avaliação Bimestral, Reavaliação, Segunda Chamada e Prova Final são regidos por este
79

documento, sendo a diversidade dos instrumentos avaliativos definidos pelo professor


da disciplina.

O Processo de Avaliação de Aprendizagem na Universidade Federal de Alagoas


está regulamentado pelo Estatuto, conforme Portaria n° 4.067, de 29 de dezembro de
2003, no capítulo III, no Art. 35, no Parágrafo único – O Regimento Geral disporá sobre
as formas de avaliação. O Regimento Geral da UFAL, seção III, Art. 41, que foi
regulamentado pela Resolução n° 25/2005 – CEPE, de 26 de outubro de 2005, no Art.
11. Neste entendimento, o Art. 10 afirma que: “Será considerado reprovado por falta o
aluno que não comparecer a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades
didáticas realizadas no semestre letivo. Parágrafo Único - O abono, compensação de
faltas ou dispensa de frequência, só será permitido nos casos especiais previstos nos
termos do Decreto-Lei no 1.044 (21/10/1969), Decreto-Lei no 6.202 (17/04/1975) e no
Regimento Geral da UFAL. A mesma resolução apresenta um capítulo detalhando como
se efetiva a apuração do rendimento escolar.

Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:

(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre letivo;112

(b) Prova Final (PF), quando for o caso;

(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

§ 1o – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação, inclusive prova


final, após a divulgação antecipada de, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas, das notas
obtidas pelo aluno em avaliações anteriores.

§ 2o - O aluno terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de avaliação e,


no prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação de cada resultado, poderá solicitar
revisão da correção de sua avaliação, por uma comissão de professores designada pelo
Colegiado do Curso.

Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio Curricular


Obrigatório, quando previsto no PPC.

Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre que
possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e será resultante de mais
de 01 (um) instrumento de avaliação, tais como: provas escritas e provas práticas, além
de outras opções como provas orais, seminários, experiências clínicas, estudos de caso,
atividades práticas em qualquer campo utilizado no processo de aprendizagem.
80

§ 1o - Em cada bimestre, o aluno que tiver deixado de cumprir 01 (um) ou mais


dos instrumentos de avaliação terá a sua nota, na Avaliação Bimestral (AB) respectiva,
calculada considerando-se a média das avaliações programadas e efetivadas pela
disciplina.

§ 2o - Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em uma
das 02 (duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no final do semestre letivo, a ser
reavaliado naquela em que obteve menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior

Art. 14 - A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média aritmética,
apurada até centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações Bimestrais.

§ 1o - Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar Nota Final (NF)
das Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete).

§ 2o - Estará automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final (NF) das


Avaliações Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).

Art. 15 - O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais igual ou
superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá direito a prestar a Prova Final (PF).

Parágrafo Único - A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da disciplina


ministrada e será realizada no término do semestre letivo, em época posterior às
reavaliações, conforme o Calendário Acadêmico da UFAL.

Art. 16 - Será considerado aprovado, após a realização da Prova Final (PF), em


cada disciplina, o aluno que alcançar média final igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e
cinco décimos).

Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final é a média ponderada


da Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, com peso 6 (seis), e da nota da Prova
Final (PF), com peso 4 (quatro).

Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo
comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou motivo de doença,
devendo requerê-la ao respectivo Colegiado do Curso no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas após a realização da prova.

Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á até 05


(cinco) dias após a realização da primeira chamada, onde prevalecerá o mesmo critério
disposto no Parágrafo único do Art. 16.
81

8. ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS DE ENSINO E


APRENDIZAGEM

A avaliação do processo ensino/aprendizagem orienta e serve como instrumento


de diagnóstico, tendo em vista a definição de encaminhamento adequado no sentido de
possibilitar correções, reorientar e refletir sobre o projeto e práticas pedagógicas além de
delimitar os obstáculos administrativos. Os resultados irão contribuir no sentido de avaliar
a eficácia e desempenho do Projeto Pedagógico e com isso o desenvolvimento de uma
relação ensino/aprendizagem comprometida com a inclusão, com a pluralidade, com o
respeito às diferenças e com a construção coletiva.

As avaliações estabelecidas para o curso de Farmácia da UFAL estão de acordo


com o regimento interno da Instituição, de acordo com a Resolução CEPE/UFAL
25/10/2005. Dessa forma, a aprovação do aluno é resultante de uma combinação entre
dois fatores: frequência e nota. Com relação à frequência, é exigido minimamente 75%
(setenta e cinco por cento) das aulas e atividades programadas. Caso o aluno não atinja
essa frequência mínima, o mesmo será considerado reprovado independente das notas
obtidas.

Em se tratando das notas, a UFAL adota uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez)
com intervalos de 0,1 em 0,1 décimos de ponto. As avaliações bimestrais (AB1 e AB2)
assim como os exames reavaliativos e finais são fixados no calendário escolar. O aluno
que atingir média final igual ou superior a 6,0 (seis), nas avaliações realizadas durante o
semestre, será considerado aprovado. O aluno será submetido ao exame final quando o
mesmo, após as avaliações parciais realizadas no primeiro e segundo bimestres de cada
semestre letivo, alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro), mas inferior a 6,0 (seis)
e frequência de no mínimo 75% das aulas e atividades programadas. A nota da avaliação
substitutiva será inserida em substituição da menor nota obtida no semestre.

As avaliações praticadas pelos docentes do curso de Farmácia da UFAL estão


em consonância com as metodologias de ensino-aprendizagem utilizadas e
compreendem: avaliações dissertativas, descritivas ou discursivas; avaliação objetiva;
avaliação teórico-prática; arguição oral; criativa; seminário e sala de aula invertida;
projetos ou portfólios: o portfólio; simulação realística; relatório de aula prática; resolução
da situação real; auto-avaliação; participação ativa e outros métodos avaliativos.
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9. OUTRAS AVALIAÇÕES

9.1. AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO

A Comissão de Auto Avaliação (CAA) é responsável pela avaliação contínua das


atividades e espaço do ICF, incluindo o curso de graduação em Farmácia.
Especificamente o curso de graduação em Farmácia por meio do seu Colegiado e Núcleo
Docente Estruturante (NDE) conduzem avaliação periódica do currículo, por meio de
reuniões sistemáticas do colegiado do curso, com vistas a acompanhar o seu
desenvolvimento, detectar problemas e solucioná-los, estando previstas avaliações
anuais do curso e de sua infraestrutura através de questionários aplicados aos discentes,
docentes, apoio técnico e administração, assim como um seminário avaliativo.

A coordenação do curso de Farmácia implantou no final do ano letivo 2018


questionário de avaliação da disciplina e professor nas disciplinas profissionais do curso.
Esta ferramenta de avaliação poderá ser estendida para as demais disciplinas do curso.
O colegiado do curso irá validar esta ou outra metodologia de avaliação.

9.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Tem como objetivo a auto avaliação do processo, gerando dados para


elaboração/reelaboração ou implementação do PPP e, ainda, a previsão de ações que
implicam melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Plano de Ação
Pedagógica (PAP) do curso. A gestão do projeto pedagógico requer um
acompanhamento sistemático, realizado de forma contínua por uma equipe designada
pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a concretização dos
objetivos propostos. O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e,
quando possível, profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e
oficinas, visando analisar o seu desempenho, fazer os ajustes necessários e o
planejamento de ações que favoreçam o aperfeiçoamento da proposta.

As ações visando à avaliação dos cursos se orientam pelas normatizações


oriundas da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior - CONAES - e se
expressa de diferentes formas. Assim, o processo de avaliação do PPP do curso de
Farmácia é realizado por uma comissão representativa dos diferentes segmentos da
comunidade acadêmica, com predomínio de docentes, identificada no Projeto de
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Autoavaliação da UFAL como Comissão de Autoavaliação – CAA, instalada em cada


Unidade Acadêmica e/ou Unidade Educacional, no caso dos campi interioranos.

O curso de Farmácia é avaliado anualmente pela citada Comissão e, em caráter


permanente, pelos membros do Núcleo Docente Estruturante – NDE. Na primeira
situação, o processo é conduzido em primeira instância pela CAA que coleta dados
através de diferentes estratégias junto ao corpo docente, discente e técnico
administrativo da UA ou EU. Há, também, o acesso espontâneo da comunidade
acadêmica através de formulários on-line, disponibilizados, segundo cronograma de
desempenho divulgado pela CPA. Em ambas as situações os participantes se
expressam sobre a condução do Projeto Pedagógico do Curso, entre outros aspectos
como a atuação, a qualificação e a relação com os docentes e as condições da
infraestrutura disponibilizada para a realização das atividades acadêmicas. Desta forma,
os dados computados são organizados e analisados pela Comissão de Autoavaliação –
CAA e enviados para serem consolidados pela CPA/UFAL e incorporados ao Relatório
de Avaliação Institucional, de periodicidade anual.

Em relação ao NDE, há um acompanhamento permanente da implementação e


desenvolvimento do PPC de forma a garantir a melhor qualidade educativa em todas as
suas etapas. Através de reuniões periódicas os seus membros avaliam a pertinência
das disciplinas, seu ordenamento, a atualização da bibliografia referenciada e as
condições de realização de práticas e estágios supervisionados, de modo a ter condições
concretas de intervir sempre que necessária no sentido do aperfeiçoamento do PPP.

10. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E


REGIONAL DE SAÚDE (SUS)

A UFAL possui convênio com a Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas, bem


como com algumas secretarias municipais de Saúde como a de Maceió, Arapiraca e
Penedo. Possuímos representação institucional na Comissão Estadual da Integração
Ensino-Serviço (Cies) a qual propõe, implementa e avalia o Plano Estadual de Educação
Permanente em Saúde.

Para além da relação com as Secretarias Estadual e Municipais de Saúde a


UFAL possui o Hospital Universitário Alberto Antunes (HUPAA) um Hospital Escola. Ele
compõe a rede SUS local, atuando como centro de referência na rede de atenção
estadual nas mais diversas especialidades como cardiologia, oncologia, ginecologia e
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obstetrícia, pediatria, nefrologia, neurologia, HIV/AIDS, gastroenterologia entre outros. O


HAUPAA possui ambulatório, laboratório e internação nas clínicas médica e cirúrgica,
sendo cenário para ensino na graduação, abrigando atividades práticas, estágios,
atividades extensionistas e pesquisa.

No âmbito local, o curso de Farmácia compõe o conselho gestor da Unidade


Docente Assistencial (UDA) que abriga duas equipes do Saúde da Família, além de
várias especialidades para atendimento de demanda espontânea, esta unidade abriga
as atividades de ensino, práticas e de extensão interprofissionais. Na UDA
desenvolvemos ações relacionadas a assistência e cuidado farmacêuticos no âmbito do
SUS, sendo então considerada como espaço de Farmácia Universitária vinculada ao
SUS local. Ainda considerando o âmbito do curso possuímos em fase de finalização a
Farmácia Universitária Cruz e Guerreiros (FECG), situada no campus, próxima ao
HUPAA, este será o cenário para atuação na assistência e cuidados farmacêuticos,
produção e controle de qualidade além de gestão farmacêutica. A FECG se articulará ao
sistema local de saúde a partir do momento que desenvolverá ações em articulação com
HAUPAA e UDA.

Diante deste cenário evidenciamos que a UFAL e o curso de Farmácia estão


articulados com o SUS não apenas para realização de estágios ou aulas práticas, mas
sim fazendo parte das instâncias de gestão, propondo, colaborando e articulando ações,
programas e projetos que estimulem a integração ensino serviço e comunidade.

11. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA


SAÚDE

O curso de Farmácia possui extensa carga horária prática que é distribuída ao


longo de todo o curso, desde o primeiro período. Essas ocorrem de formas distintas a
depender da área e da disciplina envolvida, mas sempre presente, caracterizando esse
curso como teórico-prático.

Para as disciplinas das áreas tecnológica e análises clínicas é recorrente se


utilizar de aulas práticas em laboratórios de ensino, específicos para cada disciplina.
Para atender a esta demanda o curso possui oito laboratórios de ensino especializado
para o ciclo profissional, além dos laboratórios das outras unidades acadêmicas que
oferecem disciplinas ao curso. As disciplinas voltadas ao cuidado farmacêutico e/ou a
gestão é mais frequente o uso de técnicas como simulação realística, além de aulas
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práticas no campo, em unidades de saúde vinculadas ao SUS. Possuímos como campo


de prática nesta área: Unidades de saúde do VI e VII Distrito Sanitário vinculadas a
Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, dentre elas a UDA, unidade na qual existe o
consultório farmacêutico destinado ao atendimento da população e aulas práticas;
HUPAA que abriga práticas nas áreas de farmácia hospitalar e clínica.

12. INFRAESTRUTURA

O ICF conta na parte superior com: 05 Salas de professor; 02 Laboratórios (NEF


e Bioquimica); 01 Sala da direção; 02 Banheiros (Masculino e feminino); 01 Copa; 01
Sala de reuniões/pós-graduação; 01 Auditório da pós-graduação; 01 Sala da Secretaria
ICF; 01 Sala de Coordenação de Graduação; 01 Sala de Coordenação de Pós-
Graduação; 01 Sala de aula (Sala 200).

O ICF conta na parte inferior com: 02 Laboratórios (Nano e de controle); 05 Salas


de aula; 02 Banheiros (Masculino e feminino); 01 Sala de Depósito; 01 Sala do centro
acadêmico; 01 Auditório CSAU (OBS: Não é do ICF, mas é administrado pelo ICF). Conta
também com o Bloco Novo de Laboratórios, nele contendo: 08 Laboratórios; 02
Banheiros (Masculino e feminino); 01 copa.

Além disso, o ICF também possui 03 Laboratórios no bloco de NUCIEX.

13. REFERENCIAS

CFF, Conselho Federal de Farmácia. Formação farmacêutica no Brasil /


Conselho Federal de Farmácia. – Brasília 2019.

DCN, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia.


MEC/CNE - RESOLUÇÃO Nº 6, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017.

14. ANEXOS

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

ANEXO V

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