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Materia de GSTM

O documento aborda a importância da infraestrutura de transportes para o desenvolvimento socioeconômico, destacando a interdependência entre transporte, energia, saneamento e telecomunicações. Apresenta os principais desafios enfrentados por Angola na melhoria da infraestrutura e discute a necessidade de intervenções e investimentos no setor de transportes. Além disso, descreve métodos de avaliação de projetos e o enquadramento legal que rege o setor de transportes em Angola.

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Pascoal Cardoso
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O documento aborda a importância da infraestrutura de transportes para o desenvolvimento socioeconômico, destacando a interdependência entre transporte, energia, saneamento e telecomunicações. Apresenta os principais desafios enfrentados por Angola na melhoria da infraestrutura e discute a necessidade de intervenções e investimentos no setor de transportes. Além disso, descreve métodos de avaliação de projetos e o enquadramento legal que rege o setor de transportes em Angola.

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Instituto politécnico de Gestão, logística E

Transportes

GESTÃO DE SISTEMA DE TRANSPORTES E DA MOBILIDADE

Docente
_________________
Dra. Zinaida Bamba
1. Avaliação da configuração e do desempenho de redes de infra-estruturas de
serviços de transportes (vantagens e dificuldades da intermodalidade)

Investimentos em infraestrutura de transportes são considerados fundamentais para


promover desenvolvimento econômico. Esses investimentos têm potencial de reduzir custos
de transporte tanto domésticos quanto internacionais e, consequentemente gerar ganhos de
bem-estar associados a redução de preços, maior mobilidade de trabalhadores e maior
competitividade das firmas

 Abordagem sobre Avaliação da Configuração


Falar de avaliação é falar de uma verificação ou análise de um determinado artigo, sistema,
coisa, e neste contexto, avaliação da configuração de redes tem a ver com a verificação dos
sistemas configurados das redes de infraestrutura e dos serviços de transportes.

Para Ilos, (2020), A infra-estrutura é uma área vital para o desenvolvimento socioeconômico de
um país. Ela é formada pelos serviços de saneamento, transporte, energia e telecomunicação
todos contribuindo para o progresso e evolução de uma determinada região.

 Redes de Infraestrutura

Segundo Brasil, (2018), De modo geral, podemos dizer que a infraestrutura é o conjunto de
elementos que estimula o desenvolvimento socioeconômico de uma região. Suas quatro áreas
macros influenciam no deslocamento de pessoas e mercadorias e também no processo
produtivo do local, o que resulta no crescimento econômico, São:
Saneamento: aqui, podemos incluir a coleta de lixo, o fornecimento de água tratada, a coleta e
o tratamento do esgoto doméstico e industrial, além da limpeza de vias públicas. Esses
serviços são fundamentais para a prevenção de doenças e o aumento da qualidade de vida e
bem-estar da população.

Transporte: o investimento em mobilidade urbana e na construção de estradas, aeroportos,


ferrovias, hidrovias e portos são fundamentais para o desenvolvimento econômico, uma vez
que repercute no deslocamento de pessoas e mercadorias .

Energia: esse é um dos principais serviços de infraestrutura, tanto a geração quanto a


distribuição dela, visto que a energia é importante para o abastecimento de residências,
empresas e indústrias, além de propriedades do campo e veículos .

Telecomunicação: é essencial para a troca de informações entre pessoas e empresas de


diversas localizações, ou seja, para a realização de negócios. Isso pode ser feito através de
celular, telefone fixo, internet, rádio e outros meios .

É possível observar que a infraestrutura é importante para o desenvolvimento de um país em


todos os âmbitos, desde o ramo da construção até a redução da pobreza.

Ter uma boa infraestrutura impacta em diversos aspectos, desde a geração de empregos até
qualidade de vida.

 Principais desafios da infraestrutura em Angola A infraestrutura


Como não poderia deixar de ser, corresponde a uma das mais importantes áreas de atuação
do setor público. E um dos principais desafios de governo está no mapeamento dos problemas
e definição de prioridades, já que não faltam obras a executar. Esse é um esforço que
demanda planejamento e uso transparente dos recursos públicos, o que é sempre um aspecto
sensível. Seja no setor público ou privado, havendo a necessidade de corte de gastos, não raro
o setor de infraestrutura é afetado, o que exige grande capacidade gerencial para não
comprometer projetos que dependem desses investimentos.
 Problemas de infraestrutura em Angola

O bem-estar da população depende de investimentos em infraestrutura. Sobre esse aspecto,


Angola ainda tem muito a fazer.

Os principais desafios a serem enfrentados nos próximos anos pelo nosso país são os
seguintes:
Transporte: melhoria das rodovias, pois apenas algumas delas são consideradas boas ou
ótimas. Isso sem falar também na necessidade de redução de gases poluentes.

Vale dizer, no entanto, que os problemas e desafios existentes não afastam uma perspectiva
positiva. Ainda assim, é enorme o desafio superar a crise e a concorrência global.

Infraestrutura e Serviços de Transportes

A infraestrutura é essencial para o desenvolvimento socioeconômico de um país. Dela


depende que as empresas desenvolvam os seus negócios corretamente. Se isso não acontece,
faltam empregos, a inflação sobe (como consequência da alta no valor dos itens, puxada pela
lei da oferta e da procura) e todas as operações comerciais são prejudicadas.
Por isso, é fundamental que todos os quatro elementos da infraestrutura caminhem juntos:
saneamento, transporte, energia e telecomunicação. (Ilos,2020).

O Ministério dos Transportes, abreviadamente designado por MINTRANS, é o Departamento


Ministerial auxiliar do Titular do Poder Executivo, que tem por missão propor a formulação,
condução, execução, avaliação e controlo da Politica do Executivo no domínio dos transportes
e logística. (Agência Nacional de Transportes TerrestresANTT, 2020)
 Mintrans projectos estruturantes

Segundo Programa de Parcerias de Investimentos “PPI”, (2021), Os Projectos Estruturantes


constituem uma categoria de acção composta por um conjunto de projectos que, além de
implementarem políticas, buscam a reestruturação dos processos e gestão de tecnologia, a
diversificação e inovação das práticas e procedimentos. Diversos são os projectos desse
programa, onde inclui:
Construção do Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL)

Infraestrutura que constituirá um dos maiores aeroportos de África com capacidade para 15
milhões de passageiros/ano, um volume de mercadoria de 50 mil toneladas / ano com duas
pistas dupla. Estado actual.

Construção do Ramal ferroviário de ligação Baia – NAIL Estado actual: Obra em curso lento;
Financiamento activo até 04/12/2021, sem prerrogativa. Principais constrangimentos:
Necessidade de regularização das facturas pendentes em posse do Sector, por falta de
orçamento; Aguarda-se o reinício das obras de construção do NAIL, por formas a não degradar,
antes da sua efectiva utilização.
Construção do Novo Porto Caio em Cabinda Trata-se da construção de uma infraestrutura
portuária de servidão internacional, que permitirá um rápido desenvolvimento económico e
incrementará as importações e exportações, bem como o aumento de postos de trabalho.

Quebra-Mar para nova Ponte Cais de Cabinda A construção desta infraestrutura visa na
maioria a operacionalidade da ponte de caio que por sua vez, facilitará o transporte de pessoas
e bens de Cabinda, Soyo, Luanda e vice-versa. Constrangimentos: Contratualização da empresa
de fiscalização para a dragagem, sinalização/balizagem. (Programa de Parcerias de
Investimentos “PPI”, 2021).

1. Intervenção no sector dos transportes: justificação, método de avaliação de


projectos e enquadramento legal

O sector dos transportes é dos maiores contribuintes ao PIB de quase todas nações, como é o
caso de Angola. Onde este contribuiu, entre o terceiro e quarto tremeste do transato, com
19% do Produto Interno Bruto (PIB). Podemos assim dizer que o sector dos transportes deve,
pois, ser notado, mantendo níveis satisfatórios de funcionamento, e para isso é necessário
uma intervenção periódica e revolucionária dentro da realidade a nível Nacional.

O Sector dos Transportes é o sector mais DEPENDENTE e INTERDEPENDENTE dos Sectores


Produtivo se, o que reage mais rápido à aceleração/desaceleração da economia.
Intervenção no sector dos Transportes

Será o conjunto de planos e soluções para movimentação de mercadorias, tendo em conta a o


objectivo primordial do transporte que é a gestão de tráfego e mobilidade de produtos ou
mercadorias de maneira eficaz e eficiente.
Como pode ser feito Intervenção no sector dos Transportes
Existem diversas maneiras de se fazer intervenção no sector dos transportes, dependendo do
objectivo e das circunstâncias específicas de cada situação. Algumas estratégias são:
Investimento em Infra-estrutura: O governo pode investir em novas estradas, linhas de trem,
pontes, aeroportos e outras formas de Infra-estrutura de transporte para melhorar a eficiência
e a segurança dos transportes.

Incentivos para veículos mais Sustentáveis: Para reduzir a poluição e as emissões de gases de
efeito estufa, o governo pode oferecer incentivos fiscais e subsídios para a compra de carros
eléctrico, híbridos ou a gás.

Regulação de preços: O governo pode intervir para controlar o preço dos combustíveis e das
tarifas de transporte público, por exemplo, para evitar abusos por parte das empresas do
sector.

Investimento em Transporte Público: O governo pode investir em transporte público de


qualidade, com frequência, horários e rotas convenientes para os usuários, e torná-lo mais
acessível e barato do que o transporte individual.
Método de avaliação de Projectos no Sector dos Transportes

O modelo de avaliação feito através do planeamento de curto médio e longo prazo. Para se
definir o que deve ser implantado ou melhorado dentro do horizonte de projectos, faz-se
necessário quantificar a demanda dos transportes e saber como a mesma vai evoluir dentro da
área de estudo. Avaliação dessa demanda é feita utilizando-se os modelos de planeamento
através dos quais procura-se melhorar a realidade de cada região.
Os procedimento de analise da previsão do transporte, tem como objectivo subsidiar as
tomadas de decisões quanto as mudanças que se fazem necessária no sistema de transporte.

A avaliação de projetos no sector dos transportes é uma etapa crucial para determinar a
viabilidade e o impacto de um projecto de transporte.

Existem vários métodos de avaliação de projectos no sector dos transportes, sendo alguns
dos mais comuns:

Análise Custo-Benefício (ACB): É um método que compara os custos e benefícios de um


projecto de transporte ao longo do tempo. Os custos podem incluir investimentos iniciais,
operacionais e de manutenção, enquanto os benefícios podem ser medidos em termos de
economias de tempo, redução de congestionamento, melhoria da acessibilidade e benefícios
ambientais, entre outros. A ACB normalmente utiliza técnicas de valor presente líquido (VPL)
e taxa interna de retorno (TIR) para calcular e comparar os fluxos de custos e benefícios ao
longo do tempo.

Análise Multicritério (AMC): É um método que leva em consideração múltiplos critérios para
avaliar um projecto de transporte. Os critérios podem incluir aspectos económicos, sociais,
ambientais e técnicos, e podem ser ponderados de acordo com a importância atribuída a cada
critério.
Análise Multicritério de apoio à decisão (MCDA): Para auxiliar na tomada de decisões.

Avaliação de Impacto Ambiental (AIA): É um método que avalia os efeitos ambientais de um


projecto de transporte. Analisa os impactos do projecto no meio ambiente, como qualidade do
ar, qualidade da água, biodiversidade, uso do solo, entre outros.

Isso permite identificar possíveis impactos negativos e desenvolver medidas mitigadoras para
minimizar os impactos ambientais.
Análise de Sensibilidade: É um método que avalia a sensibilidade do projecto a mudanças em
variáveis-chave, como custos de investimento, custos operacionais, demanda de transporte e
outros parâmetros relevantes.

Análise de Risco: É um método que avalia os riscos associados a um projecto de transporte,


como riscos financeiros, riscos operacionais, riscos de mercado e outros.

Esses são apenas alguns dos métodos de avaliação de projectos no sector dos transportes. A
escolha do método mais apropriado depende da natureza do projecto, dos objectivos de
avaliação e dos recursos disponíveis. É importante considerar os aspectos económicos, sociais,
ambientais e técnicos ao avaliar projectos de transporte para garantir decisões bem
fundamentadas e sustentáveis.

 Enquadramento Legal

O sector de transporte a nível mundial é regido por um conjunto de normativas de carácter


económico, social e político, através de diversas instituições cooperantes entre si.

Em Angola juridicamente falando os transportes são regidos de acordo a sua modalidade


através de associações tuteladas pelo Ministério dos transportes, aprovadas em diário da
república em decreto presidencial.
 Órgãos Superintendidos da MINTRANS
Os Órgãos superintendidos são organizações autónomas que actuam em cooperação com o
Ministério dos Transportes através de seu Conselho. As Entidades não são obrigatoriamente
fundadas pelo Ministério, porém são incorporada pelo Governo sob a validade da Constituição.

ARCCLA – Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola

(Decreto presidencial nº 326/20 de 29 de Dezembro)

A Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola é uma pessoa colectiva de


direito público, que integra a Administração Indirecta do estado, dotado de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial. Regula, fiscaliza e supervisiona as actividades
logísticas e materiais conexas
Contribui ainda para a melhoria da eficiência e da competitividade na República de Angola,
devendo, para o efeito, no domínio das políticas de transporte que se mostrem necessárias.
Tem a sua sede em Luanda, podendo, nos termos da legislação em vigor, criar, sempre que as
necessidades funcionais o justificarem qualquer forma de representação no território nacional
ou no estrangeiro.

ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres

(Decreto Presidencial nº 309/21 de Dezembro)

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres é uma pessoa colectiva de direito público que
integra a Administração Indirecta do Estado, sob a forma de serviço personalizado, dotado de
personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Tem por missão regular, fiscalizar, licenciar e apoiara o Órgão de Superintendência nos
aspectos de coordenação e planeamento no Sector dos Transportes Terrestres, é uma
instituição de âmbito nacional, com sede na Província de Luanda. Rege-se pelo disposto no
presente Estatuto, pelos seus regulamentos, pelas normas legais aplicáveis aos institutos
públicos e demais legislação em vigor no País. Está sujeita à superintendência do Titular do
Departamento Ministerial responsável pelo Sector dos Transportes.
AMN – Agência Marítima Nacional

(Decreto presidencial nº 292/21 de 08 de Dezembro)

A Agência Marítima Nacional, abreviadamente é uma pessoa colectiva de direito público que
integra a Administração Indirecta do Estado, sob forma de serviço personalizado, dotada de
personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Tem por missão regular, fiscalizar, licenciar e apoiar o Órgão de Superintendência nos
aspectos de coordenação e planeamento no Sector dos Transportes Marítimos, Fluviais e
Lacustres nos portos comercias, bem como garantir a segurança marítima e da navegação,
assegurar directamente a actividade de hidrografia, cartografia náutica, oceanografia,
navegação, dragagem, sinalização náutica, e controlo de poluição no mar, bem como prevenir
a poluição marinha, impulsionar a cabotagem nacional e o comércio marítimo.

É uma instituição de âmbito nacional com sede em Luanda. Rege-se pelo disposto do presente
Estatuto, pelos seus regulamentos, pelas normais legais aplicáveis, aos institutos públicos e
demais legislação em vigor no país. Está sujeita a superintendência do Titular do
Departamento Ministerial responsável pelo sector dos Transportes.
2. Gestão da mobilidade urbana (complexidade e elementos do sistema da mobilidade
urbana)

Mobilidade urbana é a condição de deslocamento de um ponto a outro dentro de uma


cidade, pois “mobilidade” é a capacidade de se mover, e “urbana” é referente à cidade.
Atualmente, o termo mobilidade urbana também se refere a uma área do conhecimento e da
gestão pública que leva em conta uma “necessidade a ser satisfeita”.

Gestão da Mobilidade Urbana- pode ser definida como a promoção do transporte sustentável,
atravéz da alteração das atitudes e comportamentos dos cidadãos de modo a facilitar a
circulação de pessoas, mercadorias e cargas numa determinada cidade, com o objetivo de
desenvolver atividades econômicas e sociais no perímetro urbano de cidades, aglomerações
urbanas e regiões metropolitanas.

Apesar de se tratar de autores diferentes e em épocas distintas verifica-se uma semelhança no


que tange ao conceito de mobilidade apresentado pelos respetivos estudiosos. É relevante que
se perceba, ainda, as definições de mobilidade.

 Mobilidade pessoal: é interpretada como sendo a capacidade do indivíduo de se locomover


de um lugar ao outro e dependente (Morris, 1979)

 Mobilidade sustentável: “é a capacidade de dar resposta às necessidades da sociedade em


deslocar-se livremente, aceder, comunicar, transacionar e estabelecer relações, sem sacrificar
outros valores humanos e ecológicos hoje e no futuro

 Mobilidade Urbana: é a capacidade do indivíduo de se mover de um lugar ao outro


dependendo da performance do sistema de transporte e características do indivíduo (Tagore &
Sikdar, 1995)

 Elementos do sistema de mobilidade urbana

constituído

a) Meios de Transporte Urbano

• Motorizados

• o-motorizados (ex.: andar, pedalar, patinar, etc.)

b ervi os de transporte urbano


• e passageiros co etivo, p ico e privado, individual

• e cargas

c) Infra-estruturas de mobilidade urbana

• ias, inc usive errovias e idrovias (a range ainda ca adas, passagens su terr neas, ai as
de pedestres, ciclovias e ciclofaixas);

• Estacionamentos;

• erminais e esta es (inc usive de integra o intra ou intermoda ur ano), assim

como demais cone es;

• Pontos para em arque e desem arque de passageiros e cargas;

• Sina iza o vi ria de tr nsito;

• Equipamentos e insta a es (compreende ainda garagens e p tios);

• Instrumentos de contro e, isca iza o, arrecada o de ta as e tari as e di us o de

in orma es (através de Sistemas de In orma o).

2. Elementos Organizacionais

Os elementos organizacionais são os vários agentes públicos e privados que intervém na


regulação, organização, prestação e monitoração do sistema de mobilidade urbana e os
processos que esses agentes utilizam para realizar as várias funções por que são responsáveis.
Os Processos são sequências organizadas de atividades que produzem resultados de qua idade
pré-especificada. Tem-se assim:

a entes ou atores isto é entidades ue intera em no sistema

•A

•A ( );

• s;

•T h q ;

• ;

• q ;


b) Processos - •
Processos de planejamento - que servem para definir o que se vai fazer;

• - q h
objetivos planejados;

• h q - que servem para definir formas alternativas de melhorar


os resultados.

siste h q
q

• perceber o que ocorre com os processos que pretendemos controlar, portanto saber
observar e compreender o que observamos;

• A q q
- q
desejada;

• q

(2005):

•R -estabilidade de longo prazo e sustentabilidade;

•A -
;

• -

mobilidade urbana.

• -
h

 Sistema de transporte de luanda

T A –
Transportes Ltda, TURA – Tran R
constituindo-se nas empresas TCUL Colectivos Urbanos–Angola Ltda, ANGOAUSTRAL,
SGO, Rosalina Express, Impala e AngoReal.

O sistema apresenta grandes debilidades resultante da deficiente infra-estrutura de


apoio.Apresentando-se ainda como um grande constrangimento para os utilizadores.

R
T A T A
q
negócios.

 Principais problemas da mobilidade em Luanda

Há uma série de desafios para melhorar a locomoção dentro das cidades sobretudo em Luanda,
os principais problemas nas cidades, relacionados à mobilidade urbana são:

 Congestionamentos;

 Conflitos entre diferentes modos de transportes;

 Redução na segurança para pedestres;

 Aumento no número de acidentes de trânsito e nos níveis de poluição sonora e do ar.

 transporte coletivo é ineficiente na maior parte das cidades do nosso país.


 Falta de vias terciarias e construções anárquicas.

 Degradação da rede vi ria; Sinalização deficiente nas estradas.


 Falta de iluminação e alto indice de criminalidade.
 Incapacidade de resposta dos serviços de transportes públicos.
 Mau estado das vias.
 Enchentes nas paragens de táxis e autocarros coletivos
 Número reduzido de paragens para o embarque e desembarque de passageiros.
 Desafios da mobilidade urbana

O desafio da mobilidade urbana hoje, é a busca pela sustentabilidade, que em países


desenvolvidos significa, uma maneira de pensar na mobilidade urbana como meio de
desenvolvimento social, cujo objetivo é a construção de cidades mais justas humanas e
equitativas.

 Rápido desenvolvimento Urbano


 Investimento na infraestrutura

 Aumento do uso do transporte individual

 Soluções para os principais problemas de Mobilidade


Para que o quadro mude, é se fazer uma boa gestão de mobilidade urbana e para isso é
necessário termos um plano, e o plano deve conter:

 Criar vias alternativas (secundárias e terciárias);

 Aumento de pendoais, passeios e passadeiras;

 Plantações de mais arvores no centro da cidade;

 Maior controlo de transito e aumento de luminosidade nas vias para evitar a


sinistralidade rodoviária.

 Os serviços de transporte público coletivo


 As infraestruturas do sistema de mobilidade urbana, incluindo as ciclovias e ciclo faixas
 A acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade
 A integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não
motorizados
 A operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária
 Os polos geradores de viagens
 As áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada
 Os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da
infraestrutura de mobilidade urbana

3. Característica da mobilidade urbana e principais fatores da procura (intermodalidade


e interface)

A mobilidade urbana é composta por infraestrutura urbana, normas jurídicas,


organizações e procedimentos de fiscalização e controle do uso da infraestrutura,
serviços de transporte de passageiros e cargas e por mecanismos institucionais,
regulatórios e financeiros de gestão estratégica.
 Entre as principais características da mobilidade urbana, podemos destacar:
1. Diversidade de modos de transporte: a mobilidade urbana envolve a utilização de
diferentes modos de transporte, como transporte público, transporte individual motorizado
(carros, motos), bicicletas e pendoais.

No caso dos transportes a mobilidade pode ser feita por:


Deslocamentos de pessoas: estes podem ser realizados de forma motorizada, através de
automóveis, motocicletas, autocarros, metrô, entre outros, ou por meios não motorizados,
como a caminhada e o uso da bicicleta.

Transporte de cargas: podem ser realizados através de diferentes modais, ferroviários,


hidroviários, rodoviários e dutoviários.

2. Integração entre os modos de transporte: a integração entre os diferentes modos de


transporte é fundamental para uma mobilidade urbana eficiente, permitindo que as pessoas
possam escolher a melhor forma de se deslocar no espaço urbano, de acordo com suas
necessidades e preferências.

3. Acessibilidade: a acessibilidade é uma característica importante da mobilidade urbana,


garantindo que todas as pessoas, independentemente de sua condição física, possam se
deslocar com segurança e conforto no espaço urbano.

4. Eficiência e fluidez: a mobilidade urbana deve ser eficiente e fluida, garantindo


deslocamentos rápidos e sem congestionamentos, o que contribui para a economia de tempo
e redução dos custos de deslocamento.

5. Sustentabilidade: a mobilidade urbana sustentável é aquela que leva em conta os impactos


ambientais e sociais dos modos de transporte, buscando minimizar a emissão de poluentes e
os impactos no ambiente urbano e na qualidade de vida das pessoas.

6. Planeamento e gestão: a mobilidade urbana requer um planejamento e gestão eficientes


por parte dos governos e instituições responsáveis, com a elaboração de políticas públicas e
investimentos em infraestrutura e transporte público. A participação da sociedade também é
fundamental nesse processo, para que as demandas e necessidades das pessoas sejam levadas
em conta.
 Desafios da mobilidade urbana

A causa da péssima mobilidade está na falta de planeamento urbano e na administração


ineficiente de projetos arquitetónicos, responsáveis pelo espaço público.Contudo para que a
mobilidade urbana funciona de uma forma ágil a que se melhorar as infraestruturas, as vias, a
sinalização e implementar vias terciarias.

O desafio da mobilidade urbana hoje, é a busca pela sustentabilidade, que em países


desenvolvidos significa, uma maneira de pensar na mobilidade urbana como meio de
desenvolvimento social, cujo objectivo é a construção de cidades mais justas humanas e
equitativas.

 Principais fatores da procura (intermodalidade e interfaces)


 A intermodalidade
O transporte intermodal é caracterizado pela utilização de dois ou mais modais de transporte
(aquaviario, rodoviário, aéreo e ferroviário) em uma mesma solução. Quando utilizada de
forma racional, a intermodalidade pode reduzir os custos

As vantagens do sistema intermodal de transporte é que sua carga pode chegar em várias
localidades, de maneira mais ágil e menos custosa, considerando utilizar o modal mais
adequado para cada trecho.

• Redu o da emiss o de gases po uentes;


• Minimiza o do movimento nas rodovias;
• Maior e iciência energética;

• Aumento da competitividade;

Por exemplo, transporte entre países em continentes separados, o melhor modal é o marítimo
em questão de custos, porém, você pode contratar o transporte até um porto que tenha um
percurso mais em conta, e fazer outra parte do trecho pelo modal ferroviário.
Por exemplo, o transporte de cargas pode ter início dentro de uma cooperativa de produtores
de grãos, ainda na cooperativa o grão é industrializado e embalado por embalagens primária
(sacos plásticos) e secundária (fardos de papel pardo), após isso o transporte é iniciado com
uso de caminhões que levam o produto nestas embalagens até um terminal ferroviária sendo
a mercadoria acondicionada em container que por sua vez descarrega em outro terminal
ferroviário em um grande centro onde para a sua entrega ao consumidor será novamente
necessário um novo meio de transporte capaz de desenvolver a entrega com agilidade e
precisão.
Assim tivemos primeiramente um transporte rodoviário, após um ferroviário e por fim outro
transporte rodoviário constituindo um transporte intermodal (modalidades de transporte).

Para isso, considere os custos, terreno, tráfego e alcance que cada modal permite para montar
um planejamento logístico eficiente.

Sem falar que o fato de precisar de uma documentação para cada modal, abre margem para
que em algum ponto, caso haja um erro na documentação a carga fique parada.

A desvantagem do sistema intermodal de transporte como você pode ver, no transporte


intermodal cada um é responsável por uma etapa do percurso, então é possível que ocorra
problemas dos qual você não tenha controle. Sem falar que o fato de precisar de uma
documentação para cada modal, abre margem para que em algum ponto, caso haja um erro
na documentação a carga fique parada.
 A interface

A interface refere-se às formas como os sistemas de transporte interagem com os usuários e


as cidades em que operam. Isso inclui a infraestrutura física, como ruas, passeios, ciclovias,
estações de transporte público e estacionamentos, bem como os aplicativos e softwares
utilizados para gerenciar o transporte.

 Interfaces transbordo, ou transferência do passageiro, de um modo de transporte


para outro, ou dentro do mesmo modo, por exemplo, uma linha ferroviária ou
rodoviária regional/suburbana para outra, urbana, é muito frequentemente efectuado
numa interface.
O conceito de interface envolve desde uma simples paragem/abrigo de autocarro ou eléctrico
(em que há transferência do modo pedonal para o transporte público) a um terminal, um
ponto de chegada ou correspondência (simples, entre carreiras de autocarros, por exemplo,
ou complexo, entre metropolitano, comboio, autocarro, bicicleta, peão).
 Principais fatores da procura

Uns dos fatores da procura se dá entre o custo de transporte de um determinado produto


(eficiência) e a velocidade com que o produto é transportado (responsabilidade), os fatores
que influenciam os custos/preços de transporte estão relacionados com o produto e com o
mercado.

Os fatores relacionados com o produto englobam a densidade ou peso/volume do produto, a


facilidade de armazenagem e manuseio do produto e o risco envolvido, ou seja, produtos que
podem ser facilmente danificados ou sujeitos a roubos e furtos.

Neste contexto os principais fatores da procura de um determinado modal para atender ao


transporte de mercadoria ou simplesmente passageiros, são

• a or do em ou produto a ser transportado;

• Custos ( rete ou corrida);


• empo necessitado pela encomenda(rapidez);
• ensidade que est re acionado com o peso e espa o(quantidade);
• Facilidade de acondicionamento do produto a ser transportado;
• Faci idade de manuseio e responsa i idade;
• Acessi i idade;

• Seguran a;
4. Contributos dos vários modos face aos múltiplos objetivos e restrições sociais
 Modais do transporte

Um sistema de transportes é constituído pelo modo (via de transporte), pela forma


(relacionamento entre os vários modos de transporte), pelo meio (elemento transportador) e
pelas instalações complementares (terminais de carga).

Os meios de transporte são vitais para o funcionamento do mundo moderno. Para determinar
a sua eficiência, devem ser considerados vários aspectos: tecnologia e capitais disponíveis, tipo
de carga, condições naturais, custo de implantação e manutenção, consumo energético,
capacidade e volume de transporte, relação custo benefício, impacto ambiental e segurança.

Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um
determinado tipo de mercadorias e outras não. A escolha de cada modal reflete na condição e
necessidade específica sobre o material a ser distribuído, o ritmo de distribuição e o custo
logístico, os modais utilizados para se efetuar o transporte podem ser: rodoviário, ferroviário,
aquaviário, aéreo e dutoviário.
 Contributos dos vários modos face aos múltiplos objetivos

Estudo relata que no início do século XX, no cenário dos transportes o modal ferroviário
desempenhava papel de importante destaque, mas em razão do aumento da industrialização,
a necessidade consequente de integrar as regiões, e com o aparecimento do modal rodoviário
sua importância começou a diminuir. No final do século XX a ferrovia foi perdendo espaço para
o modal rodoviário, em grande parte devido à opção do governo em dar prioridade às
rodovias, as ferrovias também não acompanhavam o novo modelo da economia.

A contribuição dos transportes para a sociedade reflete-se na transladação de pessoas e


meios, no desenvolvimento económicos e financeiro, desenvolvimento das infraestruturas de
transportes.

 Custos de transporte

O transporte, no plano nacional ou internacional é considerado como um dos subprocessos


mais relevantes da Logística. Pois envolve o deslocamento externo do fornecedor para a
empresa, entre plantas, e da empresa para o cliente, estando eles em forma de materiais,
componentes, subconjuntos, produtos semiacabados, produtos acabados ou peças de
reposição.

Custo de transporte é o valor pago pela movimentação de determinado produto entre dois
pontos, somando às despesas com manutenção de estoque em trânsito e seu gerenciamento.
O transporte deve ser projetado e analisado para utilizar o modo de transporte que minimize o
custo total. Isso significa que nem sempre o transporte mais barato resulta em custo total
menor na movimentação física.
 Transporte face a restrições sócias

A principal característica das sociedades fechadas é a busca da auto suficiência. Elas são
limitadas em todas as trocas, bem como no ir e vir das pessoas. As sociedades abertas
procuram através das trocas aproveitarem melhor as suas vantagens comparativas, suprindo
suas carências em outras sociedades mais aptas a produzir o que elas necessitam. O processo
é ilimitado, concluindo-se somente com a total globalização da economia.

Sustentabilidade urbana é um conjunto de ações que preservam e cuidam daquele meio em


que está inserida, incluindo a conservação da fauna e flora local. Desse modo, possibilita que a
população se mantenha mais próxima da natureza sem degradá-la, por meio de ações de
conscientização.

O desenvolvimento urbano sustentável tem aspectos ambientais, sociais e económicos


comuns a todas as comunidades urbanas, mas dadas as diferentes condições em que se
processa o desenvolvimento dessas comunidades e as diferenças culturais que apresentam, o
desenvolvimento urbano sustentável possui também aspectos que são específicos de uma
determinada comunidade.

Os conceitos de “sustentabilidade urbana” e de “desenvolvimento urbano sustentável” n o


têm um carácter universal mas variam de acordo com as comunidades, com as suas realidades
económicas, sociais e ambientais, com os seus valores e atitudes ligados às suas características
culturais.

 Características referidas da sustentabilidade urbana

As características da sustentabilidade urbana que são as seguintes:

 Equidade intergeracional;
 Equidade intrageracional - incluindo equidade social, equidade geográfica
(necessidade de promover o crescimento económico e o bem-estar de uma
comunidade sem provocar a degradação de outra (ou outras) comunidade(s),

 Conservação do ambiente (devendo as populações viver de acordo com as suas


capacidades);

 Utilização mínima de recursos não renováveis;

 Auto-confiança comunitária;

 Vitalidade e diversidade económica;

 Bem-estar colectivo e individual;

 Satisfação das necessidades individuais;

 Autonomia comunitária (poder local com autonomia de decisão);

 Preservação da diversidade cultural.

5. Características técnicas e funcionais dos vários modos de transportes (público


e privado)
Características funcionais dos modos de transporte público e privado - são aquelas
que se referem às diferentes funções que cada um desses modos de transporte pode
oferecer aos usuários.
Características técnicas - se referem às especificidades dos veículos e infraestrutura
utilizados em cada modalidade (público e privado).

 Transporte público
A acessibilidade: o transporte público é mais acessível
em termos de preço e disponibilidade, já que existem
muitas linhas e horários disponíveis para atender às
necessidades dos usuários.

Características A Conectividade: o transporte público pode oferecer


funcionais do uma maior conectividade, permitindo que os usuários
transporte público possam se deslocar entre diferentes áreas da cidade com
facilidade
A sustentabilidade: o transporte público é geralmente
mais sustentável do que o transporte privado, já que
permite a utilização de veículos de grande capacidade que
consomem menos combustível por passageiro
transportado.

Aqui estão algumas características funcionais dos principais meios de transporte


público:
Rodoviário - Autocarros: Os autocarros são veículos de grande porte projetados para
transportar grandes grupos de pessoas em rotas predefinidas Os autocarros podem ter
ar-condicionado, sistema de áudio e vídeo, bem como acessibilidade para pessoas com
deficiência física, como rampas para cadeiras de rodas. No caso de Angola temos, a
Macon, Tcull, Luanda express, etc.
Ferroviário - Comboio: O comboio é um meio de transporte ferroviário que circulam
em trilhos. Os comboios geralmente possuem ar-condicionado, iluminação interna,
monitores de exibição de informações e sinais sonoros. As estações de comboios
possuem plataformas de embarque e desembarque que são acessíveis por escadas
rolantes, elevadores ou escadas fixas. O comboio geralmente é rápido e eficiente, pois
não é afetado pelo tráfego nas ruas. No caso de Angola, temos o Caminho de Ferro de
Luanda (CFL) que liga Luanda a outras províncias do país.
Aquaviário – Navios e barcos: Os navios e barcos, são meios de transportes que
conectam diversas cidades e vilas ao longo da costa e dos rios. Em Angola, existem
empresas de transporte de passageiros em várias rotas, Luanda-Mussulo, Cabinda-
Soyo e outras. Além disso, o transporte fluvial também é comum em Angola,
especialmente na regiões do rio Zaire e do rio Kwanza.

Transporte público ou transporte coletivo - é um sistema de transporte para passageiros


gereciados por empresas públicas ou privadas e portanto, não pertecem aos usuários.
Normalmente administrados em horários programados operados em rotas estabelecidas e que
cobram uma taxa estabelecida. O governo pode realizar o gerenciamento desse meio de
transporte ou dar concessão para que outras empresas cuidem do serviço, a fim de que o
cidadão possa usufruir dele.

Transporte privado - compreende a modalidade de deslocamento em que os passageiros


podem ser ou não, os proprietários do veículo a ser utilizado para o transporte, sendo que a
taxa mínima estipulada no transporte privada chega a ser maior que no transporte público.

Propriedade: os veículos são de propriedade do governo


ou de empresas que prestam serviços públicos.

Capacidade: os veículos são projetados para


Características técnicas do transportar um grande número de passageiros e são
transporte público geralmente maiores do que os veículos de transporte
privado.
Capacidade: os veículos são projetados para transportar
um grande número de passageiros e são geralmente
maiores do que os veículos de transporte privado.

 Vantagens do transporte público

 É uma alternativa para desafogar o trânsito das grandes cidades;

 É uma forma sustentável de substituir o automóvel;

 É um meio de transporte mais económico que o privado;

 Facilita a mobilidade do trânsito dentro das cidades;

 Desvantagens do transporte público

 Sujeito a superlotação, principalmente nos horários picos;

 Inflexibilidade da rota e dos horários;

 Tempo gasto nos pontos e estações;

 Os ruídos produzidos (principalmente por comboios) podem fazer mal à saúde –


poluição sonora.
 Tansporte privado

Flexibilidade: o transporte privado é mais flexível


em termos de horários e rotas. Os usuários têm mais
liberdade para escolher seus destinos e podem decidir
quando e onde querem parar.

Características funcionais do Conforto: em geral, os usuários do transporte


transporte privado: privado têm mais conforto e privacidade, já que não
precisam dividir o veículo com estranhos

Personalização: o transporte privado pode ser


personalizado de acordo com as necessidades dos
usuários, por exemplo, escolhendo o tipo de veículo
que melhor atenda às suas necessidades.

 Algumas características funcionais dos principais modais de transporte privados:

Carro particular: O carro particular é um meio de transporte privado que é utilizado


principalmente para transportar indivíduos ou famílias de um lugar para outro. Ele oferece a
flexibilidade de poder ir a qualquer lugar, a qualquer hora, sem depender de horários ou rotas
fixas. No entanto, o uso do carro particular pode ser caro, tanto em termos de combustível
quanto de manutenção, e pode causar congestionamentos e poluição.

Táxi: O táxi é um meio de transporte privado que é utilizado para transportar pessoas de um
lugar para outro, mediante pagamento. Ele oferece a conveniência de ser acessível. Os táxis
são operados por motoristas profissionais que têm conhecimento das rotas e dos destinos, o
que pode ser útil para turistas e pessoas que não conhecem bem a área.

Serviço de transporte por aplicativo: Os serviços de transporte por aplicativo, são


modalidades relativamente novas de transporte privado que utilizam aplicativos de
smartphone para conectar motoristas independentes a passageiros. Eles oferecem a
conveniência de poder solicitar um veículo a qualquer hora e em qualquer lugar, e permitem
que os passageiros escolham rotas específicas. No caso de Angola, temos o Heetch, o Alô Táxi,
o Te Leva, o Yango, etc.

Caminhões e vans de transporte de carga: Os caminhões e vans de transporte de carga são


utilizados para transportar mercadorias e bens de um lugar para outro. Eles são
frequentemente utilizados por empresas e indústrias que precisam mover grandes
quantidades de mercadorias. Os caminhões e vans de transporte de carga são projetados para
transportar cargas pesadas e volumosas, e têm sistemas de segurança e amarração que
garantem que as cargas sejam transportadas com segurança.
Propriedade: os veículos são de propriedade do usuário ou
da empresa responsável pelo serviço de transporte
privado.
Tamanho: os veículos podem ter diferentes tamanhos,
Características técnicas do
desde carros compactos até vans e ônibus de turismo.
transporte privado
Condições de manutenção: a manutenção dos veículos é
de responsabilidade do proprietário ou da empresa
responsável pelo serviço de transporte privado.

 Vantagens do transporte privado

 Liberdade de escolha de horários e rotas;

 Viagem porta a porta;

 Maior velocidade, menor percurso, sem esperas;

 Possibilidade de fazer paradas intermediárias;

 Maior privacidade;

 Maior conforto.
 Desvantagens do transporte privado

 Investimento na aquisição do veículo;

 Maior custo;

 Despesas com pagamentos de estacionamentos;

 Necessidade de dirigir.

6. Principais custos na produção e modelos organizativos nos transportes públicos

Custos são os gastos que se agregam a certa da mercadoria, durante o seu fluxo de produção.
Podemos dizer ainda que, Custos de produção referem-se a todos os custos relativos à
qualquer atividade produtiva que vise ofertar um serviço ou manufaturar um produto.

Os custos de produção servem de base para que a empresa determine o preço final da sua
solução, a considerar ainda indicadores como lucratividade, margem de contribuição e ponto
de equilíbrio.

Os custos de produção de acordo com Santos (2000) são formados por:

 Matérias primas ou materiais diretos,

 Mão -de-obra direta

 Custos indiretos de produção


 - Principais custos na produção

As normas e princípios da contabilidade aceitam apenas os gastos envolvidos no processo de


produção ou fabricação, ou envolvidos na realização de um serviço prestado e podem ser
imputados nos custos contábeis, sendo que as despesas não serão rateadas aos produtos
fabricados.

 Modelos organizativos dos transportes públicos

Transportes públicos são definidos como sendo todos aqueles transportes que não devam ser
classificados como particulares. E por transportes particulares, são efetuados por pessoas
singulares ou coletivas para viabilizar a satisfação das suas necessidades ou complementar o
exercício da sua atividade específica ou principal.
Gestores do espaço público, têm a competência de desenvolver políticas públicas que
proporcionem qualidade de vida à população e almejem uma melhor organização do espaço
urbano.

Sistema de transportes compreende o conjunto de infraestruturas destinadas à circulação de


pessoas e mercadorias e pode ser analisado por duas ópticas. Pelas características da oferta,
ou seja as características relacionadas com os veículos e com a infraestrutura e pela procura
que engloba o tipo de usuário, o tipo de viagem, o tipo de ligações a estabelecer entre outros .

O transporte público coletivo de passageiros se mostra a melhor opção para deslocar pessoas
e evitar grandes problemas no tráfego urbano em todo o mundo, proporcionando qualidade
de vida às cidades e, consequentemente, à população. Há uma grande variedade de modelos
de como organizar os transportes públicos, dentre eles iremos esmiunçar os seguintes:

1 - Modelo das 4 etapas

Neste modelo, os dados do ano-base, inclusive variáveis socioeconômicas da população, são


utilizados para estimar o número total de produção e atração de viagens em cada zona da área
em estudo (etapa de geração de viagens). Em seguida, realiza-se a distribuição das viagens
para todos os destinos, gerando uma matriz futura de viagens (MatrizO/D). O próximo passo
envolve a escolha do modo de transporte, resultando na divisão modal, que consiste na
repartição das viagens em matrizes para os diferentes modais. Por fim, realiza-se a alocação
das viagens de cada modal na rede viária se obtendo os volumes de veículos nas vias e número
de passageiros no transporte coletivo.
2- Modelo de concessão
Modelo de concessão: neste modelo uma empresa privada assume a operação do sistema em
troca de uma concessão do governo. Isto permite que o governo transfira os riscos e os custos
da operação do sistema para a empresa privada, num entanto isto pode levar a tarifas mais
altas para os passageiros e menos controlo sobre o sistema de transporte.

3 - Modelo da parceria público-privada

Modelo da parceria público-privada: aqui o Governo e Empresa Privadas colaboram para


construir e operar o sistema de Transporte Público, permitindo assim que o Governo tenha um
papel ativo na gestão do sistema, enquanto a Empresa Privada oferece experiência e recursos
adicionais, levando a uma divisão de responsabilidade.

 Referem-se ao modo de realizar a locomoção de uma carga e dividem-se em sete


tipos:
 Rodoviário,

 Ferroviário,

 Hidroviário,

 Marítimo,

 Aéreo,

 Duto viário

 Infoviário.
Além disso, é comum ser utilizado mais de um modal em entregas distantes ou em regiões
de difícil acesso.
 Os tipos de transporte podem ser:

 Uni modal: quando utiliza apenas uma modalidade até o destino final;
 Intermodal: quando utiliza mais de uma modalidade e para cada trecho/ modal é
realizado um contrato diferente entre prestador de serviço e cliente;
 Multimodal: utiliza mais de uma modalidade, porém consta em um único contrato.
O modal escolhido pela empresa pode variar de acordo com diversos factores, como distância,
localidade da entrega, fragilidade da carga e prazos.

7. Soluções técnicas e organizacionais emergentes, de cada modo ou combinação de


modos
Soluções técnicas e organizacionais emergentes referem-se a novas tecnologias, metodologias,
práticas e abordagens que surgem como resposta a problemas ou desafios atuais e
emergentes em diversas áreas, como tecnologia, negócios, saúde, meio ambiente, entre
outros.

As soluções técnicas correspondentes à funcionalidade, eficácia e eficiência no plano


operacional estão intimamente dependentes das infraestruturas de transporte que as servem.
Neste contexto, importa caracterizar a situação atual das infraestruturas de transporte
particularmente tratando-se de Angola, projetar as grandes tendências de desenvolvimento
futuro, centrando-nos para o efeito na caracterização (física) das infraestruturas portuárias,
aeroportuárias, ferroviárias e rodoviárias dutoviária assim como também a hidroviária.

 Importância dos terminais intermodais

Com o aumento da utilização do container, ocorreu uma revolução na maneira de


transportar mercadorias, tornando as operações mais ágeis, seguras e econômicas. Mas, os
benefícios podem ser ainda maiores quando for possível utilizar a intermodalidade no
escoamento e distribuição de cargas.
 Tipos de combinações de modos

Um sistema de transportes é constituído pelo :

 Modo (via de transporte),

 Forma (relacionamento entre vários modos de transporte),


 Meio (elemento transportador)

 Instalações complementares (terminais de carga). (RODRIGUES, 2004, p.27). (grifo do


autor).

 Situações de utilização preferencial de cada modo ou combinações de modos de


transporte
Os seguintes Modais de Transporte: Ferroviário, Rodoviário, Hidroviário, Dutoviário e
Aeroviário. (CESO CI,S.A. 2005) Com o intuito de facilitar a análise e pesquisa para concluir
qual o melhor Modal de Transporte para a sua operação, separamos claramente a explicação e
suas vantagens e desvantagens.
 Modal Rodoviário

O transporte rodoviário utiliza como vias as estradas de rodagem, que podem ser
pavimentadas ou em leito natural, ligando praticamente todos os municípios. Sua principal
característica é a flexibilidade, que permite a coleta e entrega de mercadorias no sistema porta
a porta sem a necessidade de transporte auxiliar.

Outro fator relevante é a grande disponibilidade de locais que servem como terminal para
carga e descarga, permitindo operações em praticamente qualquer ponto de Angola.
Em Angola, o transporte de cargas pelo modal rodoviário é predominante pela flexibilidade e
rapidez de entrega, mas a ausência de alternativas em muitas rotas ajuda a manter esse
cenário.
Vantagens do Transporte Rodoviário:

-modalidade ou
multi-modalidade.
Desvantagens do Transporte Rodoviário:
inistros, tais como roubo de carga, acidentes, extravios;

A principal desvantagem do transporte rodoviário é a baixa capacidade transportada por


unidade, porém problemas como o alto consumo energético, despesas com pedágios e
manutenção causada pela má conservação das estradas e a alta incidência de roubos de carga
têm afetado sensivelmente seu custo.

 Modal Aquaviário

No modal aquaviário, o transporte fluvial é realizado em rios e canais e o lacustre em lagos e


represas. O transporte marítimo é o que ocorre nos mares e oceanos, sendo que a navegação
em águas costeiras é denominada cabotagem. A navegação de longo curso, que atinge o alto
mar, ocorre entre diferentes países e é responsável pelo transporte internacional de cargas.

Já a navegação costeira é a que ocorre no âmbito internacional quando próxima ao continente.


Também é considerada costeira a navegação de cabotagem empregada no transporte nacional
entre portos marítimos ou marítimo e fluvial do mesmo país. Já a navegação entre dois portos
fluviais é denominada navegação interior.

As principais vantagens de transportar cargas pelo modal aquaviário são os baixos fretes em
relação aos outros modais e a grande capacidade de volume.

 Modal ferroviário

O modal ferroviário utiliza vias no meio terrestre e tem como principais características
positivas o baixo consumo de energia e ausência de problemas de congestionamento e
poluição, além da capacidade de transportar grandes volumes de carga, mas, existem fatores
negativos como a pouca flexibilidade, o alto investimento para implantação e o tempo de
deslocamento das cargas. A utilização desse modal é apropriada para viagens de média e longa
distância e para transporte de cargas de baixo valor agregado.

Vantagens do Transporte Ferroviário:

 Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga;

 baixo custo do transporte e manutenção;

 maior segurança, visto que ocorrem poucos acidentes, e são pouco visados para
furtos e roubos.
Desvantagens do Transporte Ferroviário:

 Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga serem realizadas


somente em terminais apropriados;

 baixa flexibilidade, os trens operam de acordo com horários e destinos determinados;

 baixa integração entre os pontos terminais;

 depende, em geral, de outro Modal de Transporte para finalizar a entrega.


 Modal aéreo

É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com
urgência na entrega. O transporte aéreo possui algumas vantagens sobre os demais modais,
pois é mais rápido e seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem,
além de ser mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, partes
e peças de reposição, mercadoria perecível, animais, etc
Vantagens do Transporte Aeroviário:

 A rapidez e eficiência podem ser medidas em horas, mesmo que seja no transporte
internacional;

 O rápido deslocamento favorece stoques menores e entregas emergências;


 Os aeroportos estão normalmente localizados mais próximos dos centros de
distribuição;

 Por ser o meio de transporte mais seguro, o custo do seguro é baixo.


Desvantagens do Transporte Aeroviário:

 O custo do frete é altíssimo;

 exige aprofundado estudo de viabilidade, assim como é limitado conforme a


quantidade, tamanho e peso da carga;

 difícil, ou mesmo muitas vezes impossível, de transportar carga perigosa;mais sensível


a sofrer atrasos por causa de mau tempo.

Principais tipos de navios no Transporte Hidroviário:

 PORTA-CONTEINER – utilizado exclusivamente para o transporte de contêineres.

 CARGUEIROS – são os navios construídos para o transporte de carga geral, utilizado, a


princípio, para o que não pode ser transportado em contêiner.

 RO-RO (ROLL-ON / ROLL-OFF) – são navios especiais para o transporte de veículos que
conseguem se “automover” do porto para a em arca o, através das rampas
localizadas na proa, popa ou lateral.

 GRANELEIROS – são navios destinados somente para o transporte de granéis sólidos,


como minérios e grãos

Vantagens do Transporte Hidroviário:

Desvantagens do Transporte Hidroviário:

 Modal de Transporte Dutoviário

O Modal Dutoviário é aquele que utiliza a força da gravidade ou de pressão mecânica com o
fim de deslocar a mercadoria por dutos, o que favorece a movimentação de gases, líquidos e
sólidos. (CESO CI,S.A. 2005)

Principais tipos de Dutos:


Gasodutos - este destinam-se ao transporte de gases;
Minerodutos – Transportam minérios entre as regiões produtoras e as siderúrgicas e/ou
portos;
Oleodutos – transporte de petróleos brutos e derivados aos terminais portuários ou centros
de distribuição; e

Alcooldutos – transporte de álcool aos terminais portuários ou centros de distribuição.


 Tipos de combinações de modos

Um sistema de transportes é constituído pelo :modo (via de transporte), pela forma


(relacionamento entre vários modos de transporte), pelo meio (elemento transportador) e
pelas instalações complementares (terminais de carga, ), (RODRIGUES 2004, p.27).
 Multimodais ou combinações de modos

Serviços Multimodais, são Plataformas que permitem a possibilidade do transporte


combinado, inclusivamente e nalguns casos intermodal, como podemos ver a seguir:

• Ferrovia/Rodovia a partir de terminais ferroviários, com ligação à rodovia e os serviços


intermodais diretamente conexos;

• éreo/Rodovia que se encontram conectadas necessariamente no interior dos aeroportos,


dado que nestas instalações se realizam todas as funções necessárias ao despacho da carga
desde a aeronave até ao veículo rodoviário e vice-versa.

• Fúlvio/Marítimo/Terrestres: é a que se podem encontrar no próprio terminal marítimo


onde se processa a transferência modal e todo o restante despacho de carga. É o caso
particular do porto enquanto interface em que o próprio porto funciona como plataforma
logística, situando-se está no seu interior ou adjacente. As Plataformas Logísticas Multimodais,
são infra-estruturas terrestres de alguma complexidade funcional. Possuem zonas logísticas
gerais e especializadas, áreas monofuncionais, serviços de apoio, etc.

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