Especificação - Cond Org Adm
Especificação - Cond Org Adm
ENDEREÇO: UFG, RUA 235, QUADRA 70, LOTE 32, NÚMERO 561, SETOR
LESTE UNIVERSITÁRIO, GOIÂNIA-GO
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PARTE I – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Planejamento das obras
As obras serão executadas de acordo com o cronograma apresentado pela CONTRATADA, aprovado pelo
CEGEF.
Amostras
A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da Fiscalização amostras dos materiais e acabamentos a
serem utilizados na obra, as quais poderão ser danificadas no processo de verificação.
As despesas decorrentes do fornecimento destas amostras correrão por conta da CONTRATADA.
Assistência técnica
Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a CONTRATADA
deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria final, bem
como às surgidas neste período.
Alvará de construção
Todas as despesas (licenças, taxas etc.) exigidas por quaisquer órgãos/repartições públicas municipais,
estaduais ou federais (Prefeitura Municipal, Agência Municipal do Meio Ambiente, Vigilância Sanitária Estadual etc.),
como requisito legal para o início da construção serão a cargo da CONTRATADA.
“Habite-se”
Ao final da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá apresentar o termo de HABITE-SE ou toda a
documentação exigida para tal. Este último caso será permitido caso haja algum fator impeditivo de se retirar o termo,
desde que este fator impeditivo seja de responsabilidade da CONTRATANTE.
Ligações definitivas
Após o término da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá providenciar as ligações definitivas de
energia elétrica, cabeamento estruturado, água fria, água pluvial, esgoto e quaisquer outras que se fizerem necessárias.
Impostos
Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral, sejam eles municipais,
estaduais ou federais.
Seguros
A CONTRATADA deverá providenciar Seguro de Risco de Engenharia para o período de duração da obra.
Compete à CONTRATADA providenciar, também, seguro contra acidentes, contra terceiros e outros,
mantendo em dia os respectivos prêmios.
Materiais de escritório
As despesas referentes a materiais de escritório serão por conta da CONTRATADA.
Transporte de pessoal
As despesas decorrentes do transporte de pessoal administrativo e técnico, bem como de operários, serão
de responsabilidade da CONTRATADA.
Despachantes
Toda e qualquer despesa referente a despachantes será por conta da CONTRATADA.
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Transporte de materiais e equipamentos
O transporte de materiais e equipamentos referentes à execução da obra ou serviço será de
responsabilidade da CONTRATADA.
Cópias e Plotagens
As despesas referentes a cópias heliográficas, plotagens e outras correrão por conta da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá manter obrigatoriamente na obra, no mínimo, dois conjuntos completos dos
seguintes documentos da obra: projetos, caderno de especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma físico
financeiro.
Arremates finais
Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar todos os retoques e
arremates necessários, apontados pela Fiscalização da UFG.
Trabalho em Altura
Todo trabalho realizado acima de um desnível superior a 2,00 m (dois metros) em relação ao nível inferior,
onde haja risco de queda, é considerado Trabalho em Altura. Estes trabalhos deverão ser realizados em conformidade
ao disposto na NR-35 da Portaria nº 313 do Ministério do Trabalho.
Apenas trabalhadores capacitados para Trabalho em Altura poderão realizá-lo. Consideram-se
trabalhadores capacitados aqueles submetidos e aprovados em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de 08 (oito) horas, cujo conteúdo programático inclua:
A UFG resguardará o direito de exigir, a qualquer tempo, para os colaboradores da CONTRATADA que
realizem Trabalho em Altura, o Certificado de conclusão de curso específico em instituição reconhecida pelo sistema
oficial de ensino. A CONTRATADA se obrigará a manter sempre disponíveis os certificados de realização do curso de
Trabalho em Altura por parte de seus colaboradores envolvidos em atividades deste cunho.
VIGILÂNCIA
NOTA: TODOS OS CUSTOS REFERENTES AOS SERVIÇOS ACIMA QUE NÃO ESTIVEREM
CONTEMPLADOS NA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DEVERÃO FAZER PARTE DO BDI.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
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Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e respectivos
detalhes, bem como em estrita obediência às exigências contidas neste Caderno de Especificações e às Normas
Técnicas da ABNT.
Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços referidos no presente caderno, a
CONTRATADA se obriga, sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica e administrativa
necessária para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.
Nenhuma alteração nos Projetos e Detalhes fornecidos, bem como nas Especificações, poderá ser
feita sem a autorização, por escrito, da UFG.
Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados nestas
Especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas Especificações e que não constarem dos
desenhos, serão interpretados como partes integrantes dos Projetos.
Anexo, apresentamos o orçamento estimativo da obra objeto da Licitação, com o custo total
previsto, fundamentado em quantitativos e preços unitários, para atendimento do inciso II, parágrafo 2º do Art.
7º da Lei 8666/93. Os orçamentos a serem apresentados pelos Licitantes deverão ser elaborados com base nos
Projetos e Especificações fornecidas, tanto em relação aos quantitativos quanto aos preços unitários.
Dessa forma, SUGERE-SE vistoria ao local da obra, por parte de técnicos especializados da
LICITANTE, antes do fornecimento de sua Planilha Orçamentária, devendo ser dirimidas eventuais dúvidas,
junto ao CEGEF, também antes do fornecimento de sua Planilha Orçamentária à UFG, pois após a apresentação
desta, a mesma será considerada definitiva, tendo sido elaborada pela LICITANTE em perfeito conhecimento da
situação do local e das condições em que se darão a obra.
A vistoria mencionada no item precedente terá por objetivo a conferência de todas as especificações
técnicas relativas ao objeto da obra em questão (Projetos, Caderno de Especificações Técnicas etc.), ficando sob a
responsabilidade da LICITANTE quaisquer ônus futuros decorrentes de dificultadores e/ou dados que porventura não
tenham sido previstos durante a vistoria.
DISCREPÂNCIAS E PRIORIDADES
Para efeito de interpretação entre os documentos contratuais abaixo discriminados, fica estabelecido que:
Todas as dúvidas quanto aos elementos técnicos deverão ser sanadas junto ao CEGEF, por
escrito, endereçadas ao Eng. Paulo Sérgio Nunes Menezes – fones (62) 3209-6305/ 9913-4147 – cabendo à
CONTRATADA aguardar deliberação do citado Departamento para prosseguir nas atividades daí decorrentes.
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A CONTRATADA deverá, ao fim da obra, providenciar a atualização dos projetos segundo o que for
realmente executado (as built) e fornecer, para arquivo da UFG, 01 (um) jogo de cópia plotada de todos os projetos
atualizados, bem como seus arquivos digitais, inclusive, e quando for o caso, os oriundos de detalhamentos e de
modificações eventualmente ocorridas no decorrer da obra por exigência de outros órgãos para tal competentes, com
autenticação de aprovação.
RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
A CONTRATADA MANTERÁ NO CANTEIRO, Diário de Obras, com o registro das alterações de projetos
e/ou especificações que acaso venham a ocorrer. É de competência da CONTRATADA registrar, no diário de obras,
todas as ocorrências diárias, bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização,
neste mesmo diário, confirmar ou retificar o registro. Caso o Diário de Obras não seja preenchido no prazo de 48
(quarenta e oito) horas após o evento de interesse da CONTRATADA registrar, a Fiscalização poderá fazer o registro
que achar conveniente e destacar imediatamente as folhas, ficando a CONTRATADA, no caso de dias passíveis de
prorrogação ou qualquer caso, sem direito a nenhuma reivindicação.
A CONTRATADA manterá no canteiro de obras o Diário de Obras, uma via do Contrato e de suas partes
integrantes, bem como o cronograma de execução permanentemente atualizado, os desenhos e detalhes de execução,
inclusive projetos aprovados pelas concessionárias de serviços públicos (água, esgoto, luz e telefone), bem como ART’s
e/ou RRT’s de Execução e Projetos.
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EXECUÇÃO DAS OBRAS, DOS SERVIÇOS E DAS INSTALAÇÕES
Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas peculiares às empreitadas globais, notadamente
serviços gerais, transportes, materiais, mão de obra, inclusive encargos sociais e trabalhistas, impostos e seguros,
despesas eventuais e quaisquer outros que se fizerem necessários à execução dos serviços contratados.
PRAZO E PROGRAMAÇÃO
FISCALIZAÇÃO DA UFG
A FISCALIZAÇÃO será exercida por pessoas expressamente designadas pela UFG, as quais serão
investidas de plenos poderes para:
Solicitar da CONTRATADA substituição, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, de qualquer
profissional ou operário que embarace o seu trabalho de fiscalizar;
Rejeitar serviços defeituosos ou materiais que não satisfaçam às exigências para as obras contratadas,
obrigando-se a CONTRATADA a refazer os serviços ou substituir os materiais, sem ônus para a UFG e sem alteração
do cronograma;
A UFG se reserva o direito de contratar, com outras empresas, serviços diversos dos abrangidos pelo
Contrato, para a execução no mesmo local.
A CONTRATADA não poderá opor quaisquer empecilhos à introdução de materiais na obra ou à execução
de serviços por outras empresas.
PAGAMENTO
O pagamento dos serviços será feito com base no orçamento e na conclusão dos serviços previstos para
cada etapa definidas em cronograma ou na sua totalidade, quando for o caso.
Nenhum pagamento isentará a CONTRATADA de suas responsabilidades e obrigações, nem implicará na
aprovação definitiva dos serviços executados.
SUBCONTRATADAS
A CONTRATADA não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo, podendo,
contudo, propor a subempreitada parcial de serviços que, por suas características, se constituem especialidades.
Nestas circunstâncias, serão exigidas, da subCONTRATADA, prova de experiências no ramo, mantendo-se,
irrevogavelmente, a responsabilidade direta da CONTRATADA ante a UFG do conjunto das obras e serviços
contratados.
Em qualquer caso, a CONTRATADA encaminhará comunicação escrita a UFG esclarecendo os motivos e
o objeto da subempreitada e, em obediência ao acima exposto, fará a apresentação da subCONTRATADA para a
apreciação da FISCALIZAÇÃO.
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CORREÇÕES E FALHAS
No período entre os recebimentos provisório e definitivo a CONTRATADA deverá corrigir, com a presteza
possível, todas e quaisquer falhas construtivas apontadas pela FISCALIZAÇÃO.
Parte do pagamento dos serviços será pela UFG, aguardando a solução das pendências apontadas pela
FISCALIZAÇÃO.
GARANTIAS
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PARTE II – OBRAS CIVIS
DESCRIÇÃO GERAL DA OBRA
A obra a que se destina esta Contratação será uma reforma a ser realizada no Edifício do Condomínio de
Órgãos Administrativos da UFG, localizado à Rua 235, Quadra 70, Lote 32, Número 561, Setor Leste Universitário,
Goiânia-GO.
Os serviços dessa reforma servirão para promover novas divisões de ambientes, bem como para
solucionar problemas por que passa o Edifício atual, sendo os principais destes problemas, infiltrações generalizadas,
provenientes de:
falhas na manta de impermeabilização de laje técnica exposta localizada no 1º Pavimento;
falhas nas emendas de calhas da cobertura;
ausência de rufos na cobertura;
presença de ressaltos em reboco de fachada não impermeabilizados;
falhas na impermeabilização positiva do subsolo enterrado.
A seguir são apresentados os procedimentos técnicos a serem adotados em cada uma das etapas de
execução da obra. Salienta-se que, para quaisquer dúvidas surgidas, estas devem ser sanadas juntamente ao CEGEF,
antes do início dos serviços a que se referirem.
Antes do início da obra deverão ser providenciadas as ART’s e/ou RRT’s dos responsáveis técnicos por
sua execução e fiscalização. Tais anotações/registros deverão ser entregues à Fiscalização do CEGEF, após
aprovadas no CREA-GO e/ou CAU-GO.
Para a anotação das ART’s e/ou RRT’s dos Fiscais do CEGEF, a CONTRATADA solicitará a cada Fiscal o
boleto gerado quando da emissão da anotação/registro, ficando a CONTRATADA responsável por quitar este boleto
junto ao CREA-GO e/ou CAU-GO.
Os dados constantes nas ART’s e/ou RRT’s emitidos pela CONTRATADA deverão ser restritos e
fidedignos ao contrato e projetos da obra em questão.
PLACA DE OBRA
Antes do início efetivo dos serviços de execução, deverá ser colocada Placa de Obra no canteiro, em local
de fácil visibilidade. O modelo da placa a ser instalada é o apresentado no ANEXO I deste Caderno de Especificações.
Constam neste anexo, os detalhes construtivos e os materiais que devem ser utilizados na confecção da Placa.
LOCAÇÃO DA OBRA
As locações necessárias para esta obra serão realizadas a partir das referências e medidas fornecidas
pela UFG, por meio dos projetos.
ORIENTAÇÕES GERAIS
Toda a área interna e externa de abrangência da obra que sofrer quaisquer danos terá de ser recuperada
de maneira que após a recuperação permaneça, identicamente, em forma e espécie, à situação em que se encontrava.
A CONTRATADA deverá tirar fotos, tantas quantas necessárias, para caracterizar a situação atual da obra que sofrerá
interferência, pois será responsabilizada por quaisquer danos causados na área de intervenção.
BARRACÃO DE OBRA
Será utilizado como barracão de obra algum dos ambientes do edifício, que, durante a reforma, será
cedido pela UFG à CONTRATADA.
DEMOLIÇÕES
Quando necessárias demolições na edificação existente, tudo o que será necessário demolir será
apresentado no Projeto de Arquitetura, na Prancha denominada Demolir/Construir.
Todas as alterações não explicitadas em projeto que por ventura sejam necessárias, fruto das demolições
previstas, como por exemplo, alterações nas tubulações e caixas, devem ser comunicadas antes à Fiscalização do
CEGEF, responsável por autorizá-las.
As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas
pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias
de serviços públicos.
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A Contratada deverá fornecer, para aprovação da Fiscalização, um programa detalhado, descrevendo as
diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoção de
materiais reaproveitáveis.
Os serviços de demolição deverão ocorrer mediante o emprego de calhas, quando realizados nas partes
mais altas da edificação, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a serem demolidas
deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o processo de demolição. Os materiais
provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão convenientemente removidos para os locais indicados pela
FISCALIZAÇÃO.
Após uma rigorosa inspeção, a Contratada deverá verificar os cuidados a serem tomados para não haver
danos durante a remoção de todo o material ou instalações economicamente reaproveitáveis, tais como caixilhos,
portas, fiações elétricas e outros, conforme previsto em projeto. Os materiais e equipamentos removidos serão
transportados até os locais de armazenamento indicados pela Fiscalização.
Deverão ser removidas/demolidas, conforme projetos da obra:
paredes e divisórias internas;
instalações hidrossanitárias e elétricas presentes nestas paredes e divisórias;
manta de impermeabilização da laje exposta do 1º pavimento;
ressaltos existentes na laje de cobertura, os quais estariam servindo para apoio de clarabóia;
telhas do beiral de telhado, para colocação de nova calha metálica sobre a existente.
Será procedida, pela CONTRATADA, periódica remoção de entulhos e detritos acumulados no canteiro no
decorrer da obra, não podendo, de forma alguma, existir acúmulos de entulhos fora de caçambas apropriadas.
Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças
remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios.
Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desimpedida de
todos os resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os seus acessos, ao longo de toda a sua
execução.
A limpeza dos elementos deverá ser realizada de modo a não danificar outras partes ou componentes da
edificação, utilizando-se produtos que não prejudiquem as superfícies a serem limpas.
Particular cuidado deverá ser aplicado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa
endurecida das superfícies.
Deverão ser cuidadosamente removidas todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e
componentes da edificação, dando-se especial atenção à limpeza dos vidros, ferragens, esquadrias, luminárias e peças
e metais sanitários.
Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA deverá executar todos os
arremates que julgar necessários, bem como os determinados pela FISCALIZAÇÃO.
É permitida a carga e o transporte manual de objetos e materiais dentro do canteiro, desde que atendidas
as recomendações das NR’s do Ministério do Trabalho aplicáveis. Especial atenção deve ser dada para a NR 17, que
estabelece diretrizes para a Preservação da Saúde dos Trabalhadores, sob o ponto de vista Ergonômico.
São de responsabilidade da CONTRATADA toda a carga e transporte mecanizado, que deverão ser feitos
obedecendo as normas de segurança do trabalho.
ANDAIMES
BALANCIN
Está prevista a utilização de balancin tipo cadeira para que seja executada uma proteção em ressalto de
fachada. Todo o cuidado recomendado pelo fabricante deverá ser realizado, bem como todo o cuidado recomendado
pelas NR’s.
O Anexo II deste Caderno de Especificações Técnicas apresenta o manual de um fornecedor de balancin.
Este manual deverá ser rigorosamente seguido com relação aos itens “características do cabo de aço”, “instalação”,
“operação”, “segurança”, “manutenção preventiva” e “importante”. O fato de o manual ser de um fabricante específico,
não quer dizer que está se indicando o equipamento por ele fornecido, qualquer equipamento equivalente poderá ser
utilizado.
4 PAREDES E DIVISÓRIAS
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Os tijolos de barro maciços ou furados serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura
homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro
qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente
regulares.
O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade,
contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais.
As alvenarias de tijolos de barro serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados
no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. As
juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro
redondo. Os tijolos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.
O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia, no traço
volumétrico 1:2:9, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada
argamassa pré-misturada.
Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será aplicado chapisco de
argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou
Fiscalização. Neste caso, dever-se-á cuidar para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas,
borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.
Deverá ser prevista ferragem de amarração da alvenaria nos pilares, em conformidade com as
especificações de projeto. As alvenarias não serão arrematadas junto às faces inferiores das vigas ou lajes.
Posteriormente serão encunhadas com argamassa expansiva. Se especificado no projeto ou a critério da Fiscalização,
o encunhamento será realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com argamassa de cimento e areia, no
traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderão ser
utilizadas cunhas pré-moldadas de concreto em substituição aos tijolos.
Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado quarenta e oito horas após a
conclusão do pano de alvenaria. Os vãos de esquadrias serão providos de vergas. Sobre os parapeitos, guarda-corpos,
platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos não encunhadas na estrutura deverão ser executadas cintas de
concreto armado, conforme indicação do projeto.
5 ESQUADRIAS
As esquadrias serão executadas de acordo com o projeto arquitetônico. Deverá ser feita uma verificação
minuciosa com relação à localização, posição, dimensões, sentido de abertura, quantidade e destinação das
esquadrias.
As juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto serão cuidadosamente tomadas e
calafetadas com material que lhe assegure plasticidade permanente. Esse material poderá ser à base de
silicone ou outro material equivalente.
ESQUADRIAS EM MADEIRA
A madeira utilizada na execução de esquadrias deverá ser seca, isenta de nós, cavidades, carunchos,
fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer a sua durabilidade, resistência mecânica e aspecto. Serão
recusados todos os elementos empenados, torcidos, rachados, lascados, portadores de quaisquer outras imperfeições
ou confeccionadas com madeiras de tipos diferentes.
Todas as peças de madeira receberão tratamento anticupim, mediante aplicação de produtos adequados,
em conformidade com as especificações de projeto. Os adesivos a serem utilizados nas junções das peças de madeira
deverão ser à prova d’água.
As esquadrias e peças de madeira serão armazenadas em local abrigado das chuvas e isolado do solo, de
modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.
A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto.
Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas
no projeto. As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da madeira.
Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão aprofundados em relação às faces
das peças, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira. Se forem
utilizados, os pregos deverão ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme especificação
de projeto ou orientação do fabricante da esquadria.
As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à alvenaria,
concreto ou elemento metálico, por processo adequado a cada caso particular, de modo a assegurar a rigidez e
estabilidade do conjunto. No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes
adjacentes serão executados em conformidade com os detalhes indicados no projeto.
As esquadrias deverão ser obrigatoriamente revestidas ou pintadas com verniz adequado, pintura de
esmalte sintético ou material específico para a proteção da madeira. Após a execução, as esquadrias serão
cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resíduos de tintas, argamassas e gorduras.
FERRAGENS
6 VIDROS
A película protetora das peças de alumínio deverá ser removida com auxílio de solvente adequado. Os
vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância de ¼ do vão, nas bordas inferiores,
superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação, os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico,
aplicado com auxílio de espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique será aplicado sobre todo o montante
fixo do caixilho, nas partes onde será apoiada a placa de vidro.
O vidro será pressionado contra o cordão, de modo a resultar uma fita de mastique com espessura final de
cerca de 3 mm. Os baguetes removíveis serão colocados sob pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá
ser aplicado entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2 mm. Em ambas as faces da placa de vidro,
será recortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação com espátula nos locais de falha.
Para a fixação das placas de vidro nos caixilhos, também poderão ser usadas gaxetas de neoprene
prémoldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio. Após a selagem dos cantos das
esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o
encosto fixo do caixilho, colocando-se a gaxeta de neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada
mais uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre a qual será colocada a gaxeta de neoprene, com
leve pressão, juntamente com a montagem do baguete.
ESPELHOS
Nos banheiros deverão ser instalados espelhos do tipo cristal, com espessura de 4mm.
7 COBERTURA
Deverão ser instalados rufos em chapa de aço galvanizado #24, ao longo de todo o telhado do 3º
pavimento.
Deverá ser instalado rufo em chapa de aço galvanizado #24, para cobrir o ressalto existente na fachada
posterior da edificação, a qual se encontra construída na divisa. Para a instalação deste rufo foi prevista a utilização de
balancin tipo cadeira. As imagens a seguir mostram esse ressalto, sinalizado em vermelho, em foto retirada de cima da
platibanda (vista de cima para baixo) da fachada posterior do Edifício.
Para a instalação do rufo que servirá de cobrimento para o referido ressalto, o mesmo deverá ser afixado
aparafusado. Deverão ser colocados parafusos a cada 25 cm ao longo de todo o rufo. Além de aparafusado, para
complementar a fixação do rufo, ao longo da dobra da chapa que ficará em contato com a parede da fachada deverá ser
aplicado sikaflex (ou outro material equivalente), em quantidade suficiente para que a vedação seja perfeita. As imagens
a seguir ilustram um rufo afixado desta maneira.
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Ressalto da fachada posterior, sinalizado em vermelho. Vista de cima da platibanda
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8 IMPERMEABILIZAÇÃO
A laje descoberta exposta, bem como demais áreas expostas às intempéries deverão ser
impermeabilizadas utilizando-se manta asfáltica 4 mm mais aplicação de proteção mecânica com tela. Deverá ser
seguida a NBR 9952.
Antes da aplicação da impermeabilização, deverá ser verificado se a superfície encontra-se limpa e sem
quaisquer restos de materiais ou poeira.
Em temperatura ambiente, sobre a superfície exposta deverá ser aplicado primer por meio de pincel ou
rolo, logo após a limpeza da superfície.
Para a manta aderir ao substrato, durante a aplicação, a mesma deverá ser desenrolada ao mesmo tempo
em que é aquecida pelo ar quente emanado do maçarico e comprimida sobre a superfície previamente pintada.
Depois da aplicação da manta e antes do assentamento da camada de proteção mecânica, deve-se testar
a estanqueidade, deixando-se uma lâmina de água sobre a manta por um período de no mínimo 72 horas.
Cuidado especial deverá ser tomado com as regiões de ralos. A manta deverá adentrar aos ralos em
distância de no mínimo 10 cm.
9 FORROS
Deverão ser reconstituídos todos os forros de gesso que sofrerem intervenções ou os que já
encontram-se danificados.
10 REVESTIMENTOS DE PAREDES
CHAPISCO
Será aplicado chapisco sobre toda e qualquer alvenaria e peças estruturais de concreto que serão revestidas tais como
teto, montante, vergas e outros elementos que ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas.
A argamassa de chapisco deverá ser de cimento e areia grossa úmida, com traço em volume 1:3 e solução aquosa à
base de PVA (Rhodopás ou equivalente em proporção recomendada pelo fabricante) e o chapisco deverá ter espessura
máxima de 5 mm.
Aplicação: Limpar as superfícies a serem chapiscadas. Umedecer a alvenaria. As superfícies de concreto não devem
ser umedecidas, exceto quando a umidade relativa do ar for muito baixa. Aplicar utilizando rolo de espuma para pintura
texturada. A quantidade de material deve ser suficiente para cobrir totalmente a alvenaria e o concreto.
EMBOÇO E REBOCO
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Os rebocos regularizados e desempenados, à régua e desempenadeira, deverão apresentar aspecto
uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de
alinhamento de superfície. O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro,
camurça ou borracha macia, A espessura do reboco será de 5 a 7 mm.
ACABAMENTO DE PAREDES
As paredes com acabamento em argamassa (reboco), receberão pintura acrílica semi-brilho, cor gelo da
marca Suvinil ou equivalente, conforme descrição no item correspondente.
Os revestimentos obedecerão às seguintes recomendações:
- Revestimento cerâmico linha monocolor – Giotoku 31X42 cm qualidade extra, tipo exportação ou
equivalente, assentados na vertical, até no forro + 10 cm, com rejunte na cor platina;
- Todas as peças antes do seu emprego serão cuidadosamente selecionadas por tamanho e espessura,
para assentamento em juntas corridas em rejuntes de até 5 mm de espessura;
- O assentamento dos revestimentos será feito de modo a deixar as superfícies planas, evitando-se
ressaltos de uma peça em relação à outra. Serão substituídas quaisquer peças que apresentarem ou que, por
percussão, demonstrarem não estar perfeitamente fixadas;
- Nos revestimentos cerâmicos, tanto a primeira fiada quanto a última, deverá ser feita com peças inteiras,
sem recorte na sua altura;
- O rejunte dos revestimentos cerâmicos será executado após 72 horas de seu assentamento,
observando-se as seguintes prescrições:
Utilização de argamassa própria para rejunte, na cor correspondente ao revestimento, indicado no
projeto de arquitetura;
Antes da execução do rejuntamento, as paredes deverão ser rigorosamente limpas, tomando-se o
cuidado de remover o excesso de argamassa das juntas e outros resíduos;
É vedada a utilização de palhas de aço ou solução de ácido na limpeza;
Será observada a uniformidade do rejuntamento quanto à coloração e ser frisado uniformemente, não
devendo ser tolerado o excesso de rejunte nas bordas dos azulejos.
11 PISOS
Deverão ser instalados pisos conforme Projeto de Arquitetura, nos sanitários.
14 PINTURA
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de
pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de
pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas e vedadas as fechaduras com fitas
adesivas, tipo crepe.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção
recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados
no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou
resíduos. Todas as tintas serão misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e
durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar sedimentação dos pigmentos e componentes
mais densos.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, observando
um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação em contrário. Igual cuidado haverá entre
demãos de tinta e de massa, observando-se um intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa, salvo
especificação em contrário.
Os trabalhos de pintura em locais imperfeitamente abrigados serão suspensos em tempo de chuva.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não
destinadas a pintura, para prevenir a grande dificuldade de posterior remoção de tintas aderidas em superfícies rugosas
ou porosas.
Os salpicos, que não puderem ser evitados, deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca,
empregando-se removedor adequado.
Salvo autorização expressa da fiscalização, serão empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas em
fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.
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Todas as superfícies deverão ser pintadas em tantas demãos quanto necessárias, obedecendo
rigorosamente às recomendações do fabricante.
PAREDES INTERNAS
PAREDES EXTERNAS
As paredes externas receberão textura acrílica conforme indicação de cores no projeto de arquitetura.
ESQUADRIA DE MADEIRA
15 DIVERSOS
BANCADAS
Deverão ser fornecidas bancadas conforme projeto de arquitetura.
RECUPERAÇÃO DE FISSURAS
Deverão ser recuperadas as fissuras, internas e externas, espalhadas ao longo da edificação. O
procedimento para a recuperação de fissuras deverá ser conforme os passos a seguir:
Passo 01:
Remover uma faixa do reboco ao longo de toda a fissura, 10 cm para cada lado da fissura, até chegar na
camada de tijolo.
Passo 02:
Caso a fissura tenha atingido também a camada de tijolo, fazer um corte com a maquita perfurando o tijolo
ao longo da região fissurada, de maneira que no final este corte (adentrando o tijolo) tenha profundidade de 5 mm.
Passo 03:
Limpar bem toda a camada de tijolo após removido o reboco. Esta limpeza deve ser suficiente para
remover todo o pó e sujeira que eventualmente possam ter ficado após a remoção do reboco e corte.
Passo 04:
Aplicar Vedacril (um selante acrílico da VEDACIT) apenas na região do corte feito (adentrando a camada
de tijolo).
Passo 05:
Esperar 24 h.
Passo 06:
Aplicar uma camada de cola branca PVA preenchendo toda a faixa de reboco removida.
Passo 07:
Em seguida, sobre a cola branca PVA, aplicar o VEDATEX (uma tela de poliéster da VEDACIT) ao longo
de toda a faixa aberta.
Passo 08:
Aplicar nova camada de cola branca PVA sobre a tela de poliéster.
Passo 09:
Após secagem da cola branca PVA, aplicar nova camada de reboco fechando toda a faixa aberta ao longo
da região onde antes estava a fissura
OBS.: Todos os itens especificados podem ser substituídos por marcas e modelos equivalentes.
16 LIMPEZA
Todos os resíduos gerados pela execução da obra deverão ser retirados para fora das dependências da
UFG, para local apropriado, seguindo exigências das legislações aplicáveis.
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As Resoluções Nº 307 e Nº 348 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) classificam os
resíduos da construção civil nas seguintes categorias:
Resíduos Classe A: que são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como
de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-
estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem.
Resíduos Classe B: que são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
Resíduos Classe C: que são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso.
Resíduos Classe D: que são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como
tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saúde.
Segundo a Resolução Nº 307, tais resíduos deverão ser destinados das seguintes formas:
Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a
áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua
utilização ou reciclagem futura.
Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento
temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.
Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as
normas técnicas especificas.
Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade
com as normas técnicas especificas.
A disposição dos resíduos gerados pela execução da obra deverá ocorrer segundo as orientações acima.
Ademais, com relação à limpeza específica de cada parte/material componente da obra, esta deverá se
dar segundo orientações a seguir.
Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças
remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios. A limpeza dos elementos deverá ser
realizada de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação, utilizando-se produtos que não
prejudiquem as superfícies a serem limpas.
Divisória de mármore: aplicação de lixa d’água fina, úmida, seguida de lavagem com água e saponáceo
em pó.
Divisórias de granilite: após o último polimento, lavagem das superfícies com sabão neutro e enceramento,
depois de secas, com duas demãos de cera incolor, seguida de lustração.
Divisória de madeira: limpeza com produto de limpeza adequado.
Paredes pintadas com tinta látex ou de base acrílica: limpeza com pano úmido e sabão neutro.
Ferragens e metais: limpeza das peças cromadas e niqueladas com removedor adequado para
recuperação do brilho natural, seguida de polimento com flanela; lubrificação adequada das partes móveis das
ferragens para o seu perfeito acionamento.
Aparelhos sanitários: remoção de papel ou fita adesiva de proteção, seguida de lavagem com água e
sabão neutro, sem adição de qualquer ácido.
Aparelhos de iluminação: remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço fina, seguida de
lavagem com água e sabão neutro.
REVESTIMENTOS E PAVIMENTAÇÃO
Todas as alvenarias, pavimentações, revestimentos, cimentados, azulejos etc. serão abundantemente limpos,
cuidadosamente lavados e tomadas todas as precauções no sentido de evitar danos aos materiais de acabamento.
Os pisos e cerâmicas deverão ser lavados com água e sabão e esfregados com enceradeira elétrica.
As telhas deverão ser lavadas na parte superior com escovamento em mistura de água sanitária comum em
jatos de mangueira para tirar os fungos (parte preta) e sujeiras existentes nas telhas.
Cimentados lisos e placas pré-moldadas: limpeza com vassourões e talhadeiras; lavagem com solução de
ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para dez de água.
Piso melamínico, vinílico ou de borracha: limpeza com pano úmido com água e detergente neutro.
Pisos cerâmicos, ladrilhos industriais e pisos industriais monolíticos: lavagem com solução de ácido muriático,
na proporção de uma parte de ácido para dez de água, seguida de nova lavagem com água e sabão.
Tapetes e carpetes: limpeza com aspirador de pó e remoção de eventuais manchas com solução apropriada a
cada tipo.
Pisos de madeira: raspagem com lixas grossa e média; calafetação com massa de gesso e óleo de linhaça;
raspagem com lixa fina, seguida de uma demão de óleo de linhaça aplicado com estopa.
Azulejos: remoção do excesso de argamassa de rejuntamento seguida de lavagem com água e sabão neutro.
Aparelhos sanitários: remoção de papel ou fita adesiva de proteção, seguida de lavagem com água e
sabão neutro, sem adição de qualquer ácido.
Aparelhos de iluminação: remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço fina, seguida de
lavagem com água e sabão neutro.
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VIDROS
ENTULHOS
O desentulho da obra deverá ser feito periodicamente e de acordo com as recomendações da FISCALIZAÇÃO.
Ao término dos serviços, será removido todo o entulho, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.
VERIFICAÇÃO FINAL
Será procedida por parte da Fiscalização, cuidadosa verificação das perfeitas condições de funcionamento e
segurança de todas as instalações, equipamento diversos, esquadrias, ferragens, enfim, todos os componentes da obra,
de responsabilidade da contratada, para o recebimento provisório da mesma.
17 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
A CONTRATADA alocará, para a direção do canteiro de obras, profissionais devidamente habilitados, que
responderão a qualquer tempo pela integridade do canteiro e dos serviços ali executados.
Os responsáveis técnicos pelos serviços de execução deverão ser: um engenheiro civil ou arquiteto.
Exige-se também, que haja, em regime integral, um mestre de obras no local.
As marcas e modelos constantes neste caderno e na planilha orçamentária são referências dos materiais
especificados e que devem ser empregados na obra. Poderão ser utilizados materiais de marcas diferentes,
desde que os mesmos sejam equivalentes aos descritos, quanto à qualidade, linha de fabricação e
características.
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VISTO CEGEF
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