ESCOLA SECUNDÁRIA DE MUATALA
Trabalho em grupo da Disciplina de Matemática
10ª Classe, Turma: 7
6º Grupo
Tema:
Variáveis discretas e contínuas
Docente:
Clarice Gloria da Fátima
Nampula, Setembro de 2024
Nomes dos elementos do grupo
- Fabíola de Fátima Agentil Comage No 51
- Fausia Alberto José No 55
- Fausia Francisco No 56
- Fiona Celestino No 58
- Flora Bernardo No 59
10ª Classe, Turma: 7
6º Grupo
O presente trabalho é de carácter avaliativo da
disciplina de Matemática 10ª Classe, que tem
como tema principal: Variáveis discretas e
contínuas, tema este que foi leccionado pela
docente: Clarice Gloria da Fátima
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MUATALA
Nampula, Setembro de 2024
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Variáveis discretas e contínuas..........................................................................................5
Definição...........................................................................................................................5
Representações tabelares e gráficas...................................................................................9
Gráfico de barras...............................................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................10
Bibliografia......................................................................................................................11
Introdução
O presente trabalho científico é de carácter pertencente a disciplina de Matemática 10ª
Classe, que visa na apresentação do tema: Variáveis descritas e continuas, tema este o
grupo irá abordar durante o desenvolver do mesmo trabalho, expondo aspectos
relacionados com o tema, tais como, dados agrupados em classes, tabelas de frequência
e por fim a histograma.
Para uma melhor compreensão destes assuntos a serem destacados, a estrutura do
trabalho visa na seguinte sequência Introdução, Desenvolvimento, Conclusão,
acompanhado da respectiva bibliografia.
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Variáveis discretas e contínuas
Pelo facto de serem susceptíveis de medir-se e poderem assumir diferentes valores
numéricos, os caracteres quantitativos são também designados por variáveis estatísticas.
As variáveis estatísticas podem ser discretas ou continuas.
Definição
Designa-se uma variável por contínua quando a mesma termina pelo menos em termos
teóricos, pode tomar todos os valores de um determinado intervalo real; caso contrário a
variável diz-se discreta.
São exemplos de variáveis discretas as classificações atribuída numa turma na
disciplina de Matemática, os livros colocados numa estante, etc.
São exemplos de variáveis contínuas a velocidade de um carro em km/h, o peso dos
alunos de uma escola, etc.
A recolha dos dados para uma análise estatística pode ser feita de duas formas: por
recenseamento ou censo, quando é observada toda a população e por sondagem, quando
é observada uma parte da população (amostra).
Para que os dados de um Inquérito estatístico sejam analisados, é importante que os
mesmos sejam convenientemente ordenados. Para Isso, recorre-se, muitas vezes, a uma
tabela onde se registam os valores da variável estatística e o número de vezes que cada
um desses valores se repete, que é a frequência absoluta. Chama-se frequência
absoluta ao número de vezes que se repete cada valor da variável.
Exemplo:
Ao efectuar-se um inquérito sobre as classificações atribuídas a 35 alunos de uma turma
da 10ª Classe na disciplina de Matemática, obtiveram-se os Seguintes resultados:
Neste caso, a variável estatística é discreta e toma os seguintes valores:
{8,9, 10,11,12,13,14,15,16,17,18)
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A soma de todas as frequências absolutas é o cardinal da população
ou frequência total.
Sob o ponto de vista estatístico, as frequências absolutas têm reduzido interesse, devido
ao facto de não permitirem a comparação com a população de diferente cardinal. Para se
evitar esta inconveniência recorre-se às frequências relativas que se obtêm através da
divisão de cada uma das frequências absolutas pelo cardinal da população.
Esbocemos agora a tabela de distribuição de frequências que contém os valores da
variável e as respectivas frequências absolutas e relativas.
A tabela de distribuição de frequências é, por vezes, apresentada numa outra posição.
Exemplo:
Considere as classificações finais na disciplina de Matemática alunos de uma turma,
dadas pela seguinte tabela:
Construa uma tabela de frequências absolutas e de frequências relativas:
Muitas vezes, para a obtenção de um maior número de informações, recorre-se às
frequências absolutas acumuladas e às frequências relativas acumuladas, sendo as
frequências acumuladas a soma das frequências de um dado valor da variável com as
frequências dos valores que o antecedem.
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Considerando os valores da tabela de distribuição de frequências anteriores podemos
formar a seguinte tabela, que contém as respectivas frequências acumuladas.
A generalização da tabela anterior para qualquer variável discreta é dada pela tabela
seguinte:
As variáveis contínuas são susceptíveis de tomar quaisquer valores entre dois dados.
O número de observações é em geral, limitado, e consequentemente as frequências
absolutas são muito pequenas, originando alguma dificuldade ao estudo. Devido a isso,
para o tratamento deste tipo de variáveis recorre-se a classes, que são obtidas dividindo
o conjunto de valores da variável em subconjuntos com a mesma extensão, disjuntos
dois a dois.
A diferença entre o maior e o menor valor da variável do conjunto estudado é designada
por amplitude do domínio da variável.
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A amplitude de cada classe é obtida dividindo a amplitude do domínio pelo número de
classes.
Consideremos os resultados de um inquérito efectuado a 35 alunos de uma turma da 10ª
Classe, sobre as suas alturas, em centímetros:
Os elementos pertencentes a uma classe têm o mesmo valor, que será o valor médio dos
extremos da classe e que se designa por marca ou centro.
Agrupando os dados do resultado do inquérito em seis classes, cada uma delas tem de
amplitude 2 cm e a sua distribuição e a seguinte:
Analisando a tabela é possível afirmar, por exemplo:
A classe de maior frequência é [147, 149[.
A classe de menor frequência é [153, 1 55[.
9 alunos têm a altura maior que 149 cm e menor que 151 cm.
É de notar que por este processo de agrupamento se perdem muitos
detalhes particulares dos dados, porém conseguem-se evidenciar relações fundamentais
entre eles.
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Representações tabelares e gráficas
As representações tabelares e gráficas, muitas vezes, traduzem as informações contidas
nas tabelas de distribuição de frequências de uma forma mais sugestiva e mais fácil de
analisar e estudar. Vejamos as suas formas de representação.
Gráfico de barras
Para uma representação usando-se um gráfico de barras, é necessário dispor de uma
tabela de frequência. Marcam-se sobre o eixo das abcissas os valores da variável “xi”, e
sobre o eixo das ordenadas, os valores de frequências “fi” ou “Fi”.
Tracemos os respectivos gráficos de barras, onde para cada um dos pontos marcados
sobre o eixo das abcissas se traçam seguimentos de recta de comprimento igual à
frequência respectiva. O gráfico de barras é indicado para a comparação de dados do
tipo discreto.
Consideremos a seguinte tabela de frequências:
Histograma
Quando trabalhamos com uma variável Contínua, o gráfico de barras toma o seguinte
aspecto e é designado por histograma.
Para a construção do histograma são marcadas sobre o eixo das abcissas, as
extremidades das classes consideradas e no eixo das ordenadas, as frequências das
classes.
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Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho conclui-se que muitas vezes, para a obtenção de
um maior número de informações, recorre-se às frequências absolutas acumuladas e às
frequências relativas acumuladas, sendo as frequências acumuladas a soma das
frequências de um dado valor da variável com as frequências dos valores que o
antecedem.
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Bibliografia
1. BARRETO,B.F., SILVA,C.X.; Matemática Aula por Aula(geometria
espacial), Editora FTD, São Paulo, 2.005;
2. GRANZOTTO, A . J., Estatística Básica. 2002. P33;
3. MONDLANE, A. U., et al., Material de Estudo da 10ª classe. Instituto de
Educação Aberta e a Distância (IEDA);
4. NEVES, Á., Apontamentos de Inequações do 2º grau. 2003;
5. RIGONATTO, M., Equações Trigonométricas, Mundo Educação;
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