TERMO DE REFERÊNCIA (TDR)
INFORMAÇÕES DA POSIÇÃO
Título: Antropólogo(a)
Classificação da posição: Consultoria
Tipo de Contrato: PJ
Período de inscrição: De 10 a 19 de janeiro de 2025
Previsão de início: Imediato após seleção da entrevista
Duração total do contrato: 24 meses
Local de Trabalho: Aldeias Kokama – Alto Solimões - AM
SOBRE A ORGANIZAÇÃO
A ACT-Brasil foi constituída por meio de Assembleia em janeiro de 2019 como uma organização sem fins lucrativos, dedicada
à conservação das florestas tropicais e seus ecossistemas na América do Sul. A missão da ACT é estabelecer parcerias com comunidades
tradicionais e outras comunidades locais, visando a proteção das florestas tropicais e o fortalecimento da cultura tradicional das populações
humanas nessas regiões. O trabalho institucional é realizado de forma coordenada com a ACT-US, de sede em Arlington, Virgínia (EUA),
orientadora programática e mantenedora principal de suas atividades.
A organização tem atuação transfronteiriça, apoiada por sua presença institucional com escritórios no Brasil, Colômbia e
Suriname, além dos EUA. Ocupa um nicho particular entre outras organizações sem fins lucrativos similares que trabalham nos trópicos:
a perspetiva de considerar a proteção dos ecossistemas tropicais, a partir do trabalho colaborativo e de mãos dadas com os povos indígenas
e outras comunidades locais na Amazônia.
Mais especificamente, busca-se ampliar o acesso e as condições de melhoria das capacidades de monitoramento e gerenciamento
dos territórios, de forma sustentável e aliada à proteção dos ecossistemas locais, diretamente vinculados aos modos de vida dos povos
indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia. A metodologia da ACT tem como premissa que a conservação da Amazônia só será viável
e efetiva, se as estratégias são pensadas com a participação e o fortalecimento dessas comunidades.
A visão da ACT-Brasil para a Amazônia segue, portanto, a abordagem estratégica da rede internacional da ACT para a conservação.
Essa abordagem é focada na gestão sustentável e na proteção dos territórios, relevantes à manutenção da vida em segurança, e no
fortalecimento da governança e da cultura dos povos indígenas e de outras comunidades tradicionais. Para este trabalho, é realizada uma
direção clara, dialógica, unificada e de longo prazo que sustenta a atuação da organização junto aos seus parceiros locais.
JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO
O Acordo de Cooperação celebrado entre a Fundação Nacional dos Povos Indígenas e a Amazon
Conservation Team – Brasil, por meio do Processo nº 08620.0006519/2023-19, visa a constituição de 03 (três)
Grupos Técnicos (GT) responsáveis pelos estudos de natureza antropológica, histórica, sociológica, jurídica,
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cartográfica, ambiental e fundiária que subsidiarão a identificação e delimitação de áreas reivindicadas pelos Kokama
na região da bacia do Rio Içá, Alto Solimões/AM.
Cada Grupo Técnico será composto por antropólogo(a)-coordenador(a); profissional da área ambiental e
profissional da cartografia. Cada GT de estudos fundiários será composto por dois profissionais da área fundiária,
todos contratados pela ACT-Brasil por meio de processo seletivo.
O presente Termo de Referência refere-se à contratação do(a) antropólogo(a)-Coordenador(a), com
experiência e a qualificação exigidas neste termo, além de interesse e disponibilidade para participar do projeto.
Essa contratação se justifica pelo disposto no Art. 2º, do Decreto 1.775/1996, que determina que a
demarcação das terras tradicionalmente ocupadas deve ser fundamentada em trabalhos desenvolvidos por
antropólogo(a) de qualificação reconhecida, que elaborará, em prazo fixado na portaria de nomeação baixada pelo
titular do órgão federal de assistência ao índio, estudo antropológico de identificação.
A elaboração deste TR também se fundamenta no Art. 231 da Constituição Federal de 1988, que assegura
aos povos indígenas o direito às terras que tradicionalmente ocupam, assim como na Lei nº 6.001/1973 (Estatuto do
Índio) e na Convenção 169 da OIT, ratificada pelo Brasil, que garante o direito à consulta livre, prévia e informada.
Ademais, são considerados instrumentos regulatórios complementares:
Decreto nº 4.887/2003, que define os processos de reconhecimento e demarcação de terras ocupadas por
comunidades tradicionais;
Portaria nº 14/1996 do Ministério da Justiça, que regulamenta a elaboração de relatórios antropológicos para
identificação e delimitação de terras indígenas;
Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), que regula a transparência e publicidade dos atos
administrativos.
Os estudos, coordenados por antropólogo (a) de qualificação reconhecida, são a primeira fase do processo
demarcatório e visam caracterizar a tradicionalidade da ocupação indígena na área estudada.
RESUMO DA POSIÇÃO
Coordenar Grupo Técnico multidisciplinar designado pela Funai com a finalidade de produzir o Relatório
Circunstanciado de Identificação e Delimitação de áreas reivindicadas pelo povo Kokama, na região do rio Iça – Alto
Solimões, no Estado do Amazonas.
RESPONSABILIDADES
1. Coordenar Grupo Técnico multidisciplinar, composto por profissional da área ambiental (profissional com
formação em geografia, ou ciências ambientais, ou ecológicas, ou agronômicas, ou biológicas ou florestais),
profissional de cartografia com formação em geoprocessamento e georreferenciamento e um técnico para
realizar levantamento fundiário sobre a ocupação não-indígena;
2. Atuar como articulador entre os profissionais, garantindo a transversalidade dos diversos temas que
compõem o RCID;
3. Durante a pesquisa de campo, manter diálogo interdisciplinar com o profissional da área ambiental e com o
profissional da cartografia com a finalidade de levantamento de dados que subsidiarão o relatório
antropológico, o relatório ambiental, a confecção de mapas ilustrativos e a delimitação da terra indígena;
4. Realizar interlocução qualificada com o grupo de pesquisa e com as comunidades indígenas envolvidas, de
modo a avaliar: o cronograma de pesquisa, os locais adequados para pesquisa, as pessoas adequadas como
interlocutores ou auxiliares de pesquisa (especialistas em determinados conhecimentos, eventuais
tradutores, guias de campo, pilotos etc.), a logística de deslocamento para locais de pesquisa;
5. Avaliar com o grupo de pesquisa e a comunidade envolvida a necessidade, a pertinência e os possíveis
riscos de visitas de campo e mapeamento de lugares significativos, tais como locais de moradia, locais de
uso de recursos naturais, locais de relevância ambiental, locais de importância simbólica e cultural e locais
de ocupações de não-indígenas, além da delimitação cartográfica do território;
6. Manter interlocução com o profissional da área ambiental, o profissional de cartografia e do levantamento
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fundiário durante a redação do relatório, visando a composição final do RCID;
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
1. Realizar pesquisa bibliográfica/documental antes da pesquisa de campo, incluindo documentos oficiais da
FUNAI disponíveis, a fim de propiciar uma melhor compreensão da situação de estudo, ainda que o produto
bibliográfico possa ser entregue depois da etapa de campo;
2. Realizar pesquisa de campo etnográfica durante cerca de 30 dias ininterruptos com as comunidades
indígenas indicadas, com foco na memória oral e no conhecimento atual do grupo a respeito dos temas aqui
especificados. Conduzir consultas participativas, garantindo a inclusão de mulheres, jovens e líderes
tradicionais no processo, conforme preconizado pela Convenção 169 da OIT.;
3. Assinar um Termo de Responsabilidade junto à FUNAI;
4. Recolher uma Carta de Anuência da comunidade indígena referente à proposta de delimitação do GT;
5. Apresentar Declaração de Disponibilidade de Viagem e Participação para a ACT-Brasil
6. Controlar o pagamento e recolhimento de recibos dos auxiliares de pesquisa;
7. Prestar contas de ajuda de custo e passagens, apresentando relatório do cronograma de deslocamento
executado e anexando notas fiscais, recibos, bilhetes aéreos e/ou terrestres e fluviais e cartões de embarque,
em até 10 dias após o retorno da pesquisa de campo;
8. Redigir o relatório antropológico de acordo com os temas e partes estabelecidos na Portaria nº 14/1996 do
Ministério da Justiça, considerando também as demais normativas vigentes afetas ao processo demarcatório;
9. Apresentar o relatório antropológico nas seguintes fases: produto parcial I, produto parcial II; o produto final
preliminar, a versão com os ajustes e a versão final.
10. Os produtos parciais deverão conter o resultado da pesquisa bibliográfica/documental e a sistematização
dos dados cartográficos georreferenciados coletados na pesquisa de campo;
11. Os produtos finais deverão conter os dados da pesquisa de campo em uma narrativa que dialogue com os
dados bibliográficos e documentais apresentados no produto parcial;
12. Incluir no relatório antropológico final o mapa de delimitação da terra indígena, os demais mapas temáticos
ou ilustrativos e os dados sobre ocupação não-indígena coletados na etapa dos estudos fundiários;
13. Elaborar o resumo do RCID a ser publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.);
14. Compor o RCID com o relatório antropológico, relatório ambiental, relatório fundiário, mapa de delimitação
da terra indígena, memorial descritivo da terra indígena, mapas temáticos e material anexo considerado
necessário, incluindo Termo de Responsabilidade, Carta de Anuência e resumo do RCID para publicação no
D.O.U.;
15. Submeter os produtos em formato Word à avaliação de parecerista e Coordenação do Projeto ACT-Brasil;
16. Revisar os relatórios, em todas as fases, caso seja solicitado pelo parecerista e pela Coordenação do Projeto
ACT-Brasil;
17. Entregar os produtos até os prazos finais definidos por contrato;
18. Participar em eventuais oficinas virtuais temáticas antes da pesquisa de campo que tenham relação direta
com os estudos em questão;
19. Participar em encontros virtuais antes da pesquisa de campo com a Coordenação do Projeto e com a FUNAI
para orientações gerais, e após a entrega do relatório final para avaliação conjunta da experiência e dos
resultados alcançados.
PRODUTOS A SEREM ENTREGUES PELO CONSULTOR
Os produtos parciais (primeira fase da pesquisa) deverão conter o resultado da pesquisa
bibliográfica/documental (em bibliotecas, museus, arquivos públicos e privados) e a sistematização dos dados
cartográficos georreferenciados coletados na pesquisa de campo.
O produto final (segunda e terceira fases da pesquisa) será baseado em pesquisa de campo com a
comunidade indicada, devendo promover um diálogo textual com os dados bibliográficos e documentais apresentados
no produto parcial.
Os produtos parciais o produto final devem ter como fundamento principal o conceito de “terras
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tradicionalmente ocupadas” pelos indígenas do Art. 231 da Constituição de 1988: “as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais
necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e
tradições”.
Tanto o relatório antropológico parcial (produto parcial) quanto o relatório final (produto final) deverão ser
estruturados de acordo com as partes especificadas pela Portaria nº 14/1996 do Ministério da Justiça, que
regulamenta o relatório antropológico.
Antes da Primeira Parte, inserir uma introdução com o seguinte conteúdo:
Introdução:
a) Contextualização da reivindicação fundiária indígena e antecedentes do procedimento administrativo;
b) Quando se tratar de uma segunda demarcação, descrever a motivação para o estudo presente (caracterizar
o vício insanável) e indicar os principais documentos e peças técnicas dos autos referentes ao primeiro
procedimento. É fundamental caracterizar objetivamente o vício no primeiro processo e prestar informações
sobre a homologação e o registro em cartório da terra já demarcada.
c) Indicar o número e o assunto de todos os processos citados, além da legislação que respaldou os estudos
(artigo 231 da CF, Lei nº 6.001/73, Portaria 14/96, Portaria 2498/11, e outras normas vigentes).
d) Apresentar as metodologias utilizadas e os temas gerais que serão tratados em cada uma das partes,
sublinhando as correlações (e eventuais repetições) entre elas.
Partes/temas da Portaria nº 14/1996 do Ministério da Justiça:
“Primeira Parte (Dados Gerais)
a) Informações gerais sobre o(s) grupo(s) indígenas envolvidos, tais como filiação cultural e linguística,
eventuais migrações, censo demográfico, distribuição espacial da população e identificação dos critérios
determinantes desta distribuição;
b) Pesquisa sobre o histórico de ocupação da terra indígena de acordo com a memória do grupo étnico
envolvido;
c) Identificação das práticas de secessão eventualmente praticadas pelo grupo e dos respectivos critérios
causais, temporais e espaciais;
Segunda Parte (Habitação Permanente)
a) Descrição da distribuição da(s) aldeia(s), com respectiva população e localização;
b) Explicitação dos critérios do grupo para localização, construção e permanência da(s) aldeia(s), a área por
elas(s) ocupadas e o tempo em que se encontra(m) na atual(is) localização(ões);
Terceira Parte (Atividades Produtivas)
a) Descrição das atividades produtivas desenvolvidas pelo grupo com a identificação, localização e dimensão
das áreas utilizadas para esse fim;
b) Descrição das características da economia desenvolvida pelo(s) grupo(s), das alterações eventualmente
ocorridas na economia tradicional a partir do contato com a sociedade envolvente e do modo como se
processam tais alterações;
c) Descrição das relações socioeconômico-culturais com outros grupos indígenas e com a sociedade
envolvente;
Quarta Parte (Meio Ambiente)
a) Identificação e descrição das áreas imprescindíveis à preservação dos recursos necessários ao bem-
estar econômico e cultural do grupo indígena;
b) Explicitação das razões pelas quais tais áreas são imprescindíveis e necessárias;
Quinta Parte (Reprodução Física e Cultural)
a) Dados sobre as taxas de natalidade e mortalidade do grupo nos últimos anos, com indicação das causas,
na hipótese de identificação de fatores de desequilíbrio de tais taxas, e projeção relativa ao crescimento
populacional do grupo;
b) Descrição dos aspectos cosmológicos do grupo, das áreas de usos rituais, cemitérios, lugares sagrados,
sítios arqueológicos, etc. explicitando a relação de tais áreas com a situação atual e como se objetiva
essa relação no caso concreto;
c) Identificação e descrição das áreas necessárias à reprodução física e cultural do grupo indígena,
explicitando as razões pelas quais são elas necessárias ao referido fim;
Sexta Parte (Levantamento Fundiário)
a) Identificação e censo de eventuais ocupantes não índios;
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b) Descrição da(s) áreas(s) por eles(s) ocupadas, com a respectiva extensão, a(s) data(s) dessa(s)
ocupação(ões) e a descrição da(s) benfeitoria(s) realizada(s);
c) Informações sobre a natureza dessa ocupação, com a identificação dos títulos de posse e/ou domínio
eventualmente existentes, descrevendo sua qualificação e origem;
d) Informações, na hipótese de algum ocupante dispor de documento oriundo de órgão público, sobre a
forma e fundamentos relativos à expedição do documento que deverão ser obtidas junto ao órgão
expedidor;
Sétima Parte (Conclusão e Delimitação)
Conclusão e delimitação, contendo a proposta de limites da área demarcada. ”
DURAÇÃO DO CONTRATO
O contrato terá vigência de até 24 meses
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades / Produtos Prazos
2025
Assinatura de contrato dos consultores Janeiro
Encontros preparatórios com a coordenação e parceiros do Janeiro/ Antes da pesquisa de campo
projeto
Janeiro e Fevereiro/ Antes da pesquisa
Pesquisa bibliográfica e documental (Produto Parcial I)
de campo
Pesquisa de campo Cerca de 30 dias (Fevereiro/Março)
Escrita do relatório e interlocução com outros Após a pesquisa de campo/Abril a Junho
pesquisadores do GT
Até 3 meses após a finalização da
Entrega do Produto Parcial II para análise
pesquisa de campo/ Julho
2025 /2026
Até 7 meses após a finalização da
Entrega do Produto Final (Preliminar) para análise pesquisa de campo (outubro a
dezembro/2025).
Ajustes e complementações ao produto do GT a partir do Até 9 meses após a finalização da
Levantamento Fundiário. Consolidação dos mapas. pesquisa de campo/ Fevereiro/Março
(Entrega Produto Final com ajustes) 2026
Reunião com as comunidades para apresentação dos
produtos e coleta de carta de anuência sobre os limites Abril/Maio 2026
propostos
Finalização do RCID Julho a Setembro 2026
Entrega do RCID para Funai (Entrega do Produto Final) Outubro/2026
Reunião de avaliação e encerramento do projeto entre ACT- Novembro/2026
Brasil e CGID/Funai
Reunião com as comunidades para encerramento e Dezembro/2026
avaliação do projeto
FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS
O Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação deverá seguir as regras sobre a elaboração do
RCID estabelecidas na Portaria nº 14/1996 (MJ), bem como as especificações de formatação recomendadas abaixo,
contendo as seguintes partes pré e pós-textuais:
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a. Capa com o nome definitivo da terra indígena, nome antigo da terra indígena (se houver), município e unidade
da federação onde se situa a terra indígena, portaria de constituição do GT, local e data;
b. Sumário contendo todas as partes do relatório e páginas respectivas, incluindo possíveis índices (de quadros,
tabelas, ilustrações, fotos, mapas etc) e material anexo;
c. Índices (de quadros, tabelas, ilustrações, fotos, mapas, etc) e eventuais notas explicativas ou lista de siglas
após o Sumário;
d. Mapas gerais antes da Primeira Parte do relatório;
e. Mapas específicos e outras ilustrações, onde o autor julgar mais conveniente;
f. Todas as imagens (fotos, gráficos, croquis e afins) devem ser numeradas, creditadas e legendadas;
g. Bibliografia logo após a sétima parte do relatório, incluindo todas as referências citadas ao longo do RCID,
de forma padronizada, preferencialmente de acordo com as normas da ABNT;
h. Lista de fotos anexas com respectivas legendas explicativas após a bibliografia;
i. Material informativo considerado importante após as fotografias;
j. Discriminar todos os anexos e anotar o número de cada um, de acordo com a sequência apresentada no
Sumário;
k. Incluir os Termos de Responsabilidade assinados pelos membros do GT; a proposta de limites (Mapa de
Delimitação); o Memorial Descritivo; a Carta de Anuência; o relatório fundiário e o resumo do RCID a ser
publicado no Diário Oficial da União;
l. Formatação com fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 entre as linhas;
m. Assinatura digital pelo sistema Gov.br ou preferencialmente como usuário externo na plataforma SEI/FUNAI;
n. O produto final aprovado deverá ser entregue em 01 (uma) via impressa, assinada pelo autor do relatório, e
em arquivo eletrônico no formato Word e no formato PDF único (contendo fotos, mapas, ilustrações etc),
encaminhados por e-mail para a equipe do Projeto ACT-Brasil.
PRODUTOS
O pagamento será realizado por etapas, mediante a entrega e aprovação dos produtos parciais e final,
conforme descrito acima:
Produtos Prazo Valor bruto
Parcial I Resultado da pesquisa bibliográfica e Após 1 mês da 15% do valor total:
documental sobre a terra indígena, assinatura do
estruturado conforme especificado nos itens contrato
acima
Parcial II Entrega do produto parcial para análise e Até 3 meses a partir 30 % do valor
sistematização dos dados cartográficos da finalização da total:
georreferenciados coletados em campo. pesquisa de campo
Final/Preliminar Estudo antropológico de terra indígena a partir Até 7 meses após a 30 % do valor
de pesquisa de campo, em diálogo com os finalização da total:
dados bibliográficos e documentais pesquisa de campo
apresentados no produto parcial, estruturado
conforme especificado nos itens acima
Final/Ajustes - Ajustes e complementações ao produto do GT Até 9 meses após a 15% do valor total:
a partir do Levantamento Fundiário. finalização da
Consolidação dos mapas. pesquisa de campo
Final Entrega do RCID para Funai/ Reunião de Até 15 meses após a 10% do valor total:
avaliação e encerramento do projeto entre finalização da
ACT- Brasil e CGID/Funai e Reunião com as pesquisa de campo
comunidades para encerramento e avaliação
do projeto
CRONOGRAMA DE CANDIDATURA E PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO:
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Até 19 de janeiro de 2025 serão recebidos: carta de apresentação, proposta de remuneração e currículo. Os
documentos devem ser encaminhados por meio do e-mail para o endereço: [email protected] com cópia
para [email protected] aos cuidados de “Edicléia Santos” e "Luiz Cláudio Lopes", com a seguinte descrição
na linha de assunto: ANTROPÒLOGO(A).
A carta de apresentação deve expor as qualificações e competências necessárias ao perfil da função,
detalhando-as de forma sucinta;
Apenas receberão retorno aquelas candidaturas cujas propostas foram selecionadas para seguinte etapa do
processo seletivo;
A selecionada passará por treinamento, com relação às diretrizes, processos e procedimentos internos da
ACT-Brasil e rede internacional da organização.
DO PROCESSO SELETIVO:
O processo seletivo envolve duas fases de caráter classificatório:
● 1ª fase: envio e comprovação de documentação e requisitos exigidos para a função;
● 2ª fase: entrevista online com as selecionadas na etapa anterior;
● As entrevistas serão realizadas entre 23 e 24 de janeiro de 2025.
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
● A Amazon Conservation Team (ACT) é uma empregadora que oferece oportunidades iguais para todos
e que não discrimina qualquer pessoa da equipe ou candidata a uma de suas vagas em função de raça,
cor da pele, grupo social, religião, identidade de gênero, expressão de gênero, orientação sexual, idade,
nacionalidade ou deficiência física.