0% acharam este documento útil (0 voto)
32 visualizações12 páginas

Região Abdominal

O documento aborda a anatomia e a musculatura da região abdominal, incluindo a divisão em quadrantes e regiões, além de detalhar a inervação e vascularização. Também descreve o exame do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação, e os sinais clínicos associados a condições como apendicite e hérnias. Por fim, menciona técnicas específicas de palpação para órgãos como fígado e baço, e sinais indicativos de patologias.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
32 visualizações12 páginas

Região Abdominal

O documento aborda a anatomia e a musculatura da região abdominal, incluindo a divisão em quadrantes e regiões, além de detalhar a inervação e vascularização. Também descreve o exame do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação, e os sinais clínicos associados a condições como apendicite e hérnias. Por fim, menciona técnicas específicas de palpação para órgãos como fígado e baço, e sinais indicativos de patologias.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 12

REGIÃO ABDOMINAL  Músculos ântero - laterais:

ANATOMIA: Músculos piramidal, oblíquo externo do


abdome, oblíquo interno do abdome, reto
O abdome é dividido em 4 quadrantes:
do abdome e transverso do abdome (de
 Superiores: direito e esquerdo superficial à profundo)
 Inferiores: direito e esquerdo
 Músculos posteriores:

Composto por um músculo verdadeiro da


parede posterior, o quadrado lombar, assim
como pelo grupo de músculos do iliopsoas,
que continua para o membro inferior.

Vascularização

As 9 regiões são separadas por 4 linhas:

 Linhas hemiclaviculares
 Linha subcostal
 Linha transtubercular

Musculatura abdominal:
PARASSIMPÁTICA: nervo vago (NC X),
nervos pélvicos esplâncnicos e plexos
autónomos para-aórticos

Plexos autônomos que inervam as vísceras


abdominais:

 Mienterico
 Celíaco
 Mesentéricos superior e inferior
 Hipogástricos superior e inferior .

EXAME DO ABDOME:

Paciente deve estar despido e em ambiente


com boa iluminação

Lavar as mãos

Paciente em decúbito dorsal

Sem apoio da cabeça

Avaliar o ambiente

IAPEPA

1. Inspeção
2. Ausculta
3. Percussão

Inervação 4. Palpação

Os órgãos abdominais são inervados por Inspeção: vertical e horizontal (tangencial)

fontes simpáticas e parassimpáticas  Tipos de abodomem:

SIMPATICA: gânglios paravertebrais e os Plano


nervos esplâncnicos torácicos inferiores e
Globoso
lombares.

Terminam nos gânglios celíaco, aorticorenal


e mesentéricos superior e inferior.
Escavado

 Pele: hidratação, coloração, estrias,


cicatrizes cirúrgicas, manchas,
Avental lipodistrofia, circulação venosa
Hematoma

Equimose

Sinal de cullen – periumbilical

Pendular

Batráquio

Sinal de Grey-Turner – flancos)


Escoriações
Cicatrizes cirúrgicas:
LINHA MÉDIA DO ABDOME
 Incisões medianas: sobre a linha
média
Supra-umbilical, infra-umbilical e xifo-
púbica
 Incisões paramedianas: lateral à
linha média (2 a 5cm de distância)
Direita e esquerda
Supra e infraumbilical

DIREÇÃO
 Incisões longitudinais
 Incisões Transversais:
Supra-umbilical - parcial (Sprengel) e total;
Infra-umbilical - parcial (Pfannestiel e
 Pontos de
Cherney) e total (Gurd).
fraqueza/descontinuidade da
 Incisões oblíquas:
parede abdominal
Subcostal – Kocher;
Diagonal epigástrica;
Diástase dos retos: afastamento dos
Estrelada supra-umbilical; músculos reto abdominais
Estrelada infra-umbilical - Mc Burney;
Lombo-abdominal;
toracolaparotomia e
toracofrenolaparotomia.
 Combinadas
Rio Branco;
Kebr (em baioneta);
Mayo-Robson; Hérnias abdominais: protusão parcial ou

Alfredo Monteiro. total de um ou mais órgãos por um orifício


que se abre. Má formação ou
enfraquecimento nas camadas de tecido
protetoras dos órgãos internos
 Hérnias epigástricas
 Hérnias umbilicais
 Hérnias inguinais Inspeção dinâmica: movimentos
 Em cicatrizes de cirurgias prévias respiratórios, movimentos peristálticos
visíveis e pulsações

Ausculta:

Deve ser realizada antes da percussão ou da


palpação, pois essas manobras modificam
as características dos sons intestinais.

Oferece informações importantes sobre a


motilidade intestinal

Manobra de Valsalva: expiração do ar


contra os lábios e nariz tampado
 O esforço causa aumento na
pressão do tórax e uma redução do
fluxo sanguíneo no coração
 Utilizada para evidenciar a possível
presença de hérnias abdominais

 Cicatriz umbilical:
O diafragma do estetoscópio deve ser
Plana
apoiado suavemente sobre o abdome.
Retraida
Protusa Os sons intestinais devem ser auscultados,
 Abaulamentos, retrações, verificando suas características
simetria
2min o procedimento todo
 Circulação colateral (cabeça de
medusa) Deve-se identificar: ruídos hidroaéreos
normais, alterações nos sons e a presença
de sopros e atritos

 RUIDOS HIDROAÉREOS:
ruídos fisiológicos produzidos pelo
deslocamento de liquido e gases no
lumen intestinal

Os sons normais consistem em estalidos e


gorgolejos.
Frequência estimada de 5 a 34/min Tipos de sons: timpânico, hipertimpânico,
submaciço e maciço
 ALTERAÇÕES DOS RUÍDOS:
podem indicar inflamação ou  O timpanismo é o som mais
obstrução intestinal comumente percebido durante a
percussão do abdome
Na diarreia e oclusao intestinal mecanican
os ruídos se tornam mais intensos SOM TIMPÂNICO NO HD:
pneumoperitonio ou interposição do colon
Em casos de infecção peritoneal ou
entre a parede abdominal e o fígado
desequilíbrio hidroeletrolítico, a duração da
ausência de peristaltismo é mais prolongada  Sinal de Jobert

 SOPROS E ATRITO SOM MACIÇO NO ESTÔMAGO E


ABSOMINAL: os sopros são CÓLON: conteúdo liquido ou solido entre
ruídos vasculares semelhantes a essas vísceras
bulhas cardíacas.
ASCITE: som timpânico na região
Podem ser auscultados na aorta abdominal mesogastrica e maciço nas demais regiões
ou em outras artérias no abdômen
 Decúbito dorsal
A ausculta deve ser feita sobre a artéria  Macicez móvel (paciente em
aorta, artérias ilíacas e artérias femorais decúbito lateral)

HEPATIMETRIA:

Percutir o HD ao nível da linha


hemiclavicular direita desde a sua origem
na clavícula até o 5º ou 6º espaço
intercostal.

 SOM CLARO PULMONAR ->


SOM SUBMACIÇO (limite
superior do fígado)
Percussão:
Em seguida percutir os quadrantes inferior
Paciente em decúbito dorsal;
direito e superior direito, na linha
Vísceras maciças (fígado e baço): som hemiclavicular direita
maciço
 SOM TIMPÂNICO -> SOM
Vísceras que contem ar: som timpânico MACIÇO (limite inferior do
fígado)
Demarcar com canetal os limites e  Afecção inflamatória
mensurar em cm retroperitoneal
 Golpeia-se a região lombar D e E
 Normal = 6 a 12cm (ângulo da borda inferior da 12a
costela e apófises transversais das
ESPAÇO DE TRAUBE: timpânico vértebras lombares superiores) com
a borda ulnar da mão.
SINAL DE PERCUSSÃO ESPLÊNICA:  Pielonefrite
o avaliador deve percutir o ultimo espaço
intercostal na linha axilar anterior esquerda

O som dessa região costuma ser timpânico.

O examinador deve pedir ao paciente que


respire fundo e repetir a percussão

Normal: som timpânico permanece

Sinal da percussão esplênica: a percussão


gera um som maciço (esplenomegalia)

SINAL DE JOBERT: timpanismo na área


hepática

 PNEUMOPERITÔNIO

SINAL DE PIPAROTE: indicativo de


ascite

 Positivo ocorre quando se faz a


percussão do abdômen e nota-se a
propagação da onda do líquido
acumulado

O paciente deve colocar a face ulnar de uma


SINAL DE TORRES-HOMEM: das mãos na linha média do abdômen. Após
percussão digital dolorosa do fígado isso, o examinador posiciona a mão
esquerda sobre o flanco esquerdo do
 Hepatomegalias ou abcesso
paciente e realizar um golpe rápido e firme
hepático
com o indicador direito no flanco direito
SINAL DE GIORDANO: dor na
percussão, utilizando a borda lateral da
mão, da região lombar
Palpação:

Paciente deve permanecer em decúbito


dorsal, com os membros superiores
estendidos lateralmente ao corpo

 Palpação superficial: sensibilidade


dolorosa à palpação, resistência
muscular, temperatura, espessura e
continuidade da parede abdominal,
além da identificação de alguns
órgãos ou massas superficiais

Explorar área por área em vez de deslizar


sobre a parede abdominal e região lombar

Os principais pontos dolorosos são: ponto


epigástrico, ponto cístico, ponto
apendicular (De MCBURNEY) e os
pontos uretrais
 Palpação profunda: usada para
avaliar o tamanho de órgãos, bem
como a presença de massas
abdominais anormais

A parte plana da mao direita é posicionada


sobre o abdome e a mao esquerda sobre a
direita

As pontas dos dedos da mão esquerda


exercem a pressão, enquanto a mão direita
deve identificar os estímulos táteis.

PALPAÇÃO DO FÍGADO:
Palpar o hipocôndrio direito, flanco direito
e região epigástrica, indo da cicatriz
umbilical ao rebordo costal
 Lemos-Torres (palpação
bimanual):
Mão esquerda sobre a região lombar,
apoiando as duas ultimas costelas, traciona-
se o fígado para frete.
Com a mão direita, tenta-se palpar a borda
hepática na inspiração profunda
 Sinal de Murphy: indicativo de
COLECISTITE
O paciente suspende a inspiração por dor à
compressão do rebordo costal direito.

 Palpação em garra:
MÉTODO DE MATHIEU: com as mãos
paralelas sobre o HD e as extremidades dos
dedos fletidos, formando garras, tentando  Sinal de Couvoisier-Terrier: visto
palpar o fígado na inspiração quando ocorrer impactação da saída
da bile da vesícula
Paciente ictericio
Não possui dor à palpação
CARCINOMA DE CABEÇA DE
PÂNCREAS

 Método de pinça:
Com a mão esquerda sobre o ângulo
costolombar direito, ficando o polegar na
face anterior do abdome de modo a formar
uma pinça. Tenta-se palpar a borda
hepática na inspiração.

PALPAÇÃO DO BAÇO
Classificação em: pequeno, médio e grande
ou BOYD I a IV
 I: sob a reborda costal esquerda
 II: entre a reborda costal e cicatriz
umbilical
 III: ao nível da cicatriz
PALPAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR:  IV: abaixo da cicatriz
 Duro e irregular: leucemias
crônicas e linfomas

SINAIS DE APENDICITE:
 Sinal de Blumberg:
Presença de dor durante a descompressão
do ponto apendicular (PONTO DE
O examinador a direita do paciente, MCBURNEY)
traciona com a mão esquerda a face Descompressão brusca: dor na retirada da
póstero-lateral e inferior do gradil costal, mão
deslocando-a em sentido anterior.
Com a mão direita abaixo da margem
costal esquerda, comprime em direção ao
hipocôndrio esquerdo, tentando perceber
o baço na inspiração profunda.

 Posição de Shuster: posição


intermediria entre decúbito lateral
 Sinal de psoas:
direito e o dorsal
Indicativo de irritação do musculo psoas
Um dos sinais de apendicite aguda
Posiciona-se o paciente em decúbito lateral
esquerdo, e o examinador deve realizar a
hiperextensão passiva de membro inferior
direito

Consistência e sensibilidade:
 Mole e doloroso: infecção aguda
 Duro e pouco doloroso:
esplenomegalia esclerocongestivas
POSITIVO: Durante a palpação, o
paciente refere dor no quadrante inferior
direito.
Provoca a ordenha do intestino grosso, a
partir do colo sigmoide, em direção ao
colon ascendente, transverso e descendente,
onde o acumulo de gases e fezes pressiona
a região do apêndice.

 Sinal do obturador:
O examinador deve flexionar a coxa direita
do paciente na altura do quadril, com os
joelhos dobrados, efetuando rotação externa
da coxa na altura do quadril
POSITIVO: dor na região hipogástrica
direita
Irritação do musculo obturador devido a
apendicite

 Sinal de rovsing: palpação do


quadrante esquerdo do abdômen

Você também pode gostar