0% acharam este documento útil (0 voto)
34 visualizações5 páginas

05 - BI02 - Estrutura Da Placa-Mãe

O documento aborda a estrutura e os componentes da placa-mãe de um computador, explicando suas partes essenciais como conectores traseiros, slots de expansão, processador e memória RAM. Destaca a importância do chipset na comunicação entre os componentes e menciona a função do UEFI/BIOS na inicialização do sistema. Além disso, menciona fabricantes e formatos padronizados de placas-mãe.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
34 visualizações5 páginas

05 - BI02 - Estrutura Da Placa-Mãe

O documento aborda a estrutura e os componentes da placa-mãe de um computador, explicando suas partes essenciais como conectores traseiros, slots de expansão, processador e memória RAM. Destaca a importância do chipset na comunicação entre os componentes e menciona a função do UEFI/BIOS na inicialização do sistema. Além disso, menciona fabricantes e formatos padronizados de placas-mãe.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 5

CURSO TÉCNICO DE

INFORMÁTICA
ESCOLA ESTADUAL PADRE MENEZES

ARQUITETURA E MANUTENÇÃO DE COMPUTADOR

PROFESSOR : ROBSON DOMICIANO


ARQ E MANUT DE COMPUTADOR
INFORMÁTICA PROFESSOR: ROBSON DOMICIANO
ESCOLA ESTATUAL PADRE MENEZES

5 – ESTRUTURA DA PLACA-MÃE
O que é placa-mãe?
Placa-mãe é o nome dado a uma placa de circuito impresso que integra o hardware de um computador. Ela contém slots (conexões) e conectores específicos para processador (CPU), memória
RAM, unidades de armazenamento (SSD ou HD), placa de vídeo (GPU) e assim por diante.

Este texto tem como base as placas-mãe para PCs. Nesse segmento, elas seguem tamanhos e formatos padronizados (form factors), como ATX e mini-ITX.
ASRock, Asus, Gigabyte e MSI estão entre as principais fabricantes de placas-mãe para PCs.

Conhecendo as partes de uma placa-mãe


Nos gabinetes do tipo torre, a placa-mãe fica "em pé", ou seja, é instalada em posição vertical. Embora menos comuns no mercado, também é possível encontrar gabinetes horizontais, que
deixam a placa “deitada”.
Para entendermos essa organização, vamos dividir a placa-mãe em três partes essenciais e uma complementar. Os exemplos serão os modelos Prime B660M-A, da Asus, e Z690 Pro RS, da
ASRock. A disponibilização dos conectores em cada parte deve ser seguida por toda a indústria, podendo haver apenas pequenas diferenças entre os modelos.

1. Conectores traseiros

No canto superior esquerdo da placa-mãe (considerando a posição torre), encontramos vários conectores posicionados na borda do componente. Essa localização permite que eles possam ser
acessados a partir da traseira do gabinete.
Ali, há conectores como:
•USB tipo A
•USB-C
•HDMI (vídeo)
•DisplayPort (vídeo)
•Ethernet (cabo de rede)
•Áudio (como caixas de som e fones)
•PS/2 (para teclado)
Motherboards antigas traziam conectores como paralelo (muito usado para impressoras) e VGA (vídeo). Esses padrões foram substituídos por tecnologias mais modernas, como USB e HDMI.
A quantidade e a variedade de conectores traseiros mudam de modelo para modelo. Alguns trazem quatro ou seis portas USB, por exemplo. Outros, duas conexões Ethernet.
Como a disposição dos conectores traseiros varia de acordo com o modelo, as placas-mãe costumam vir acompanhada de um "espelho". Trata-se de uma peça, normalmente de alumínio, que
serve de moldura para os conectores. Modelos mais sofisticados colocam esses componentes dentro de uma espécie de caixa, dispensando o tal "espelho".
ARQ E MANUT DE COMPUTADOR
INFORMÁTICA PROFESSOR: ROBSON DOMICIANO
ESCOLA ESTATUAL PADRE MENEZES

Quais componentes compõem a placa-mãe?

•Processador (conectado ao soquete)


•Memória RAM.
•Bios (memória ROM)
•Bateria.
•Chipset (norte e sul)

2. Slots de expansão

Abaixo dos conectores traseiros estão os slots de expansão. Eles recebem esse nome porque permitem a instalação de placas que expandem os recursos do computador.
Ao instalar uma placa ali, os conectores desta ficam acessíveis a partir da traseira do PC.
Entre os dispositivos que podem ser instalados nessa área estão placas de vídeo, placas Ethernet, placas de redes Wi-Fi e placas de som. Normalmente, os três últimos itens já estão
“embutidos” na placa-mãe. Está aí a razão para ela ter conectores correspondentes a eles na traseira.
De todo modo, é possível instalar placas para diversas funções, mesmos que elas já existam na motherboard. Basta que elas sejam compatíveis com os slots existentes ali.
Hoje, os slots de expansão consistem principalmente em conexões PCI Express. Motherboards antigas traziam conexões como PCI e AGP.

3. Processador e memória RAM

Aqui encontramos o soquete (socket) para a instalação do item mais importante da máquina: o processador (CPU). Ao lado, estão as ranhuras para fixação dos módulos ou pentes de memória
RAM. Normalmente, há duas ou quatro delas.
Neste ponto, é essencial ter ciência de que a placa-mãe só suporta famílias específicas de processadores. Isso significa que você não pode instalar qualquer CPU nela.
A dica é escolher a CPU primeiro e, então, pesquisar para comprar uma placa-mãe compatível com ela. Lojas com boa reputação sempre informam os processadores compatíveis.
Há duas razões principais para isso. A primeira é que os processadores suportados são determinados pelo chipset (componente a ser abordado ainda neste texto). Além disso, cada família de
processador tem um soquete (encaixe) diferente.
Como exemplo, as CPUs Intel Core de 13ª geração usam um soquete do tipo LGA1700. Já os processadores Intel Core de 11ª geração são baseados no LGA1200, um soquete diferente.
Você também deve observar o tipo de memória RAM suportado pela motherboard. Um modelo que trabalha apenas com módulos DDR4 não vai funcionar com pentes DDR5 e vice-versa.
Voltando ao processador, você vai notar que há alguns furinhos ao redor do soquete. Eles servem para a fixação da ventoinha ou de outro mecanismo de resfriamento, que mantém a CPU
dentro de temperaturas seguras de operação.
ARQ E MANUT DE COMPUTADOR
INFORMÁTICA PROFESSOR: ROBSON DOMICIANO
ESCOLA ESTATUAL PADRE MENEZES

4. Conectores de alimentação, SATA e mais

Há outros conectores importantes espalhados pela placa-mãe. Ao contrário dos que foram mencionados anteriormente, estes ocupam posições menos padronizadas.
A exceção vai para o conector ATX de 24 pinos, da fonte de alimentação elétrica. Normalmente, ele fica localizado na borda do componente, ao lado dos slots de memória RAM.
A placa também pode ter um ou mais conectores auxiliares de quatro, seis ou oito pinos. Com frequência, eles fornecem alimentação elétrica complementar para processadores exigentes.
Também costuma haver conectores para a ventoinha (cooler) da CPU e, em placas para PCs do tipo gamer, para LEDs de iluminação.
Você também pode encontrar conectores SATA para permitir que SSDs ou HDs sejam instalados na máquina. É comum placas-mãe terem de dois a seis conectores do tipo.
Ainda para armazenamento, a motherboard pode ter um ou mais slots M.2 (2242, 2260 ou 2280) para instalação de SSDs mais avançados.
O componente também traz pinos para o painel frontal do computador. É por meio deles que os botões de liga / desliga e reset funcionam. O mesmo vale para portas USB, slots para leitura
de cartões SD e conexão para fones e microfone.
A ligação dos conectores do painel frontal aos pinos deve ser feita de acordo com as orientações do manual da placa-mãe.
Chipset: um chip essencial
Você vai encontrar alguns chips integrados à placa-mãe. O mais importante deles é o chipset. Cabe a ele gerenciar a comunicação entre CPU, GPU, memória RAM, unidades de armazenamento
e outros componentes.
Também cabe ao chipset determinar o suporte a determinadas tecnologias, como os tipos e as quantidades de portas USB ou Thunderbolt.
Normalmente, o chipset é produzido pelo mesmo fabricante do processador. Há uma boa razão para isso. Ao desenvolver uma linha de processadores, companhias como Intel e AMD criam um
ou mais modelos de chipset como parte do projeto. Assim, a placa-mãe equipada com esse chipset será compatível com os processadores desenvolvidos para ele.
Tomemos como exemplo o processador Intel Core i9-13900K. Ele é compatível com chipsets das séries Intel 600 e Intel 700. Assim, se você quiser equipar um computador com o Core i9-
13900K, precisará de uma motherboard que conte com um chipset Intel dessas séries, a exemplo do modelo Intel Z790.
Placas-mãe atuais costumam trazer apenas um chipset. Em modelos antigos ou com tecnologia legada, o chipset pode ser dividido em dois chips:
•Southbridge (ponte sul): responsável pelo controle de interfaces para dispositivos como teclado, mouse, áudio embutido e conexões; recebe esse nome por ficar posicionado na parte inferior da
placa;
•Northbridge (ponte norte): faz o trabalho "mais pesado", com destaque para o gerenciamento da memória RAM; recebe esse nome por ficar localizado na parte superior.
ARQ E MANUT DE COMPUTADOR
INFORMÁTICA PROFESSOR: ROBSON DOMICIANO
ESCOLA ESTATUAL PADRE MENEZES

UEFI ou BIOS e bateria

Outro chip essencial da placa-mãe é o que abriga o UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) ou o BIOS (Basic Input-Output System). O primeiro é mais moderno, razão pela qual vem
substituindo o segundo.
Mas ambos têm as mesmas funções básicas: reconhecer e possibilitar o gerenciamento dos dispositivos conectados à motherboard. Também cabe ao UEFI ou ao BIOS permitir que o computador
inicialize e carregue o sistema operacional.
O componente deve ainda guardar informações sobre hora, data e configurações de hardware definidas pelo usuário. Para que esses dados não se percam quando a máquina é desligada, as placas-
mãe mantêm o chip que armazena o UEFI/BIOS ligado a uma bateria (embora as configurações possam ser guardadas em memória Flash).
O UEFI foi criado porque o BIOS é uma tecnologia antiga — seu surgimento remete aos anos 1980. O padrão UEFI traz muito recursos importantes para computadores atuais. Entre eles estão
suporte melhorado a vários sistemas operacionais (como distribuições Linux e, claro, os sistemas Windows) e a hardware avançado.
Você pode acessar a interface do UEFI/BIOS que dá acesso às configurações de hardware (para ativar ou desativar um SSD, por exemplo) pressionando teclas como Esc, F2 ou Delete. Consulte
o manual da placa para saber a tecla certa.
Um detalhe importante: para muitos fabricantes, o UEFI é apenas um tipo de BIOS. Por esse motivo, não é incomum placas-mãe baseadas em UEFI terem esse componente identificado como
BIOS.

Você também pode gostar