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Iluminismo
independência da américa espanhola,
brasil e Eua
imperialismo (neocolonialismo)
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Iluminismo
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa durante o século XVIII,
também conhecido como "Século das Luzes". Baseava-se na valorização da razão, do
conhecimento científico e do questionamento das tradições políticas, religiosas e sociais. Seus
pensadores acreditavam que a humanidade poderia alcançar progresso e liberdade por meio
da educação, da racionalidade e da busca pelo conhecimento.
Entre os principais filósofos iluministas, destaca-se John Locke, que defendia os direitos
naturais do ser humano – vida, liberdade e propriedade – e o conceito de contrato social, no
qual o governo deveria existir para proteger esses direitos. Montesquieu, por sua vez,
formulou a teoria da separação dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), essencial
para evitar abusos de autoridade. Rousseau aprofundou a ideia da soberania popular,
argumentando que o poder legítimo emana do povo e que a vontade geral deve guiar o
governo. Já Voltaire foi um grande crítico do absolutismo e da intolerância religiosa,
defendendo a liberdade de expressão e o pensamento crítico.
O Iluminismo transformou a maneira como se pensava sobre política, sociedade e
conhecimento. Acreditava-se que o ser humano, guiado pela razão, poderia construir um
mundo mais justo e racional. O movimento também impulsionou avanços científicos,
econômicos e culturais, promovendo o ideal de que a educação e o debate eram fundamentais
para o progresso da sociedade.
Influência
O Iluminismo teve um impacto profundo em diversos movimentos políticos e sociais,
especialmente nas independências das Américas. Seus princípios de liberdade, igualdade,
direitos naturais e soberania popular inspiraram revoluções e mudanças estruturais em
diferentes nações.
Nos Estados Unidos, a Declaração de Independência de 1776 refletiu claramente os ideais
iluministas, ao afirmar que todos os homens possuem direitos inalienáveis, como a vida, a
liberdade e a busca da felicidade. Pensadores como John Locke influenciaram diretamente a
ideia de que o governo deve existir para proteger esses direitos e que, caso falhe nessa
missão, o povo tem o direito de substituí-lo. Montesquieu também exerceu influência ao inspirar
a separação dos poderes adotada na Constituição americana.
No Haiti, a Revolução liderada por Toussaint L’Ouverture foi fortemente baseada no
pensamento iluminista, especialmente nas ideias de liberdade e igualdade. Inspirado pelos
princípios da Revolução Francesa, o Haiti tornou-se a primeira nação a abolir a escravidão e
conquistar a independência liderada por ex-escravizados, demonstrando como os ideais
iluministas impulsionaram a luta por justiça social.
Na América Latina, líderes como Simón Bolívar, José de San Martín e Miguel Hidalgo
usaram o Iluminismo para justificar a ruptura com o domínio colonial. Bolívar, influenciado por
Rousseau e Montesquieu, defendia a soberania popular, a divisão dos poderes e a criação de
repúblicas baseadas na razão e na justiça. No México, Hidalgo e Morelos utilizaram o
pensamento iluminista para promover a igualdade e o direito de autodeterminação dos povos.
No Brasil, o Iluminismo esteve presente em movimentos como a Inconfidência Mineira
(1789), que defendia um governo republicano baseado na liberdade e na igualdade, e na
Revolução Pernambucana (1817), que buscava um regime mais justo e democrático. Além
disso, a Confederação do Equador (1824) foi inspirada nos ideais de liberdade, resistência ao
despotismo e direito dos povos à autodeterminação.
Esses exemplos demonstram como o Iluminismo não foi apenas um movimento filosófico, mas
uma força transformadora que impulsionou mudanças políticas e sociais, moldando o mundo
moderno e consolidando princípios democráticos que permanecem fundamentais até hoje.
independência da américa espanhola, brasil e
Eua
Movimentos de Independência na América
Os processos de independência nas Américas ocorreram entre os séculos XVIII e XIX,
impulsionados por fatores como o Iluminismo, o enfraquecimento das metrópoles europeias e o
desejo das elites locais por autonomia política e econômica. Apesar das diferenças entre os
contextos das colônias inglesas, espanholas e portuguesas, todas compartilham o ideal de
romper com o domínio europeu e estabelecer governos próprios.
Independência dos Estados Unidos (1776)
As Treze Colônias inglesas na América do Norte desenvolveram uma economia diversificada e
possuíam grande autonomia política. No entanto, no século XVIII, a Inglaterra impôs uma série
de leis tributárias e restrições comerciais para financiar suas guerras, o que gerou insatisfação
entre os colonos. Entre as principais medidas estavam a Lei do Açúcar (1764), a Lei do Selo
(1765) e a Lei do Chá (1773), que culminaram na Boston Tea Party e no endurecimento da
repressão britânica.
A resposta veio em 1776, com a Declaração de Independência, redigida por Thomas
Jefferson, que se baseava nos princípios do Iluminismo, defendendo os direitos naturais, a
liberdade e a autodeterminação. Comandados por George Washington, os colonos
enfrentaram os britânicos na Guerra de Independência, contando com apoio da França,
Espanha e Holanda. Em 1783, com o Tratado de Paris, a Inglaterra reconheceu a
independência dos Estados Unidos, que adotou um governo republicano e federalista, baseado
na Constituição de 1787.
Independência da América Espanhola (1810-1825)
Diferente das Treze Colônias, a América Espanhola possuía uma estrutura social mais rígida,
dominada pela elite criolla (descendentes de espanhóis nascidos na América), que era
excluída dos altos cargos administrativos, controlados pelos chapetones (espanhóis nascidos
na metrópole). Além disso, os indígenas e os afrodescendentes sofriam grande exploração e
não tinham direitos políticos.
A crise na Espanha causada pela invasão napoleônica (1808) enfraqueceu o domínio
espanhol, permitindo o surgimento de movimentos separatistas. As primeiras revoltas
ocorreram em 1810, com a formação de juntas governativas. Líderes como Simón Bolívar, na
região andina, e José de San Martín, no sul, conduziram campanhas militares que libertaram
países como Venezuela, Colômbia, Equador, Argentina, Chile e Peru. No México, a
independência foi inicialmente liderada pelos padres Miguel Hidalgo e José María Morelos,
mas acabou sendo consolidada em 1821 por Agustín de Iturbide, que instaurou uma
monarquia efêmera.
Apesar da libertação, a América Espanhola permaneceu fragmentada, pois os interesses das
elites locais impediram a criação de um Estado unificado, como desejava Bolívar com seu
projeto pan-americanista. Além disso, as desigualdades sociais persistiram, mantendo o poder
nas mãos das oligarquias criollas.
Independência do Brasil (1822)
O processo de independência do Brasil foi distinto dos demais, pois ocorreu sem uma guerra
prolongada e resultou na manutenção da monarquia. Em 1808, a transferência da Corte
portuguesa para o Brasil, devido à invasão napoleônica, fortaleceu economicamente a colônia,
que passou a ter autonomia administrativa. Com a Revolução do Porto (1820), as elites
portuguesas exigiram o retorno de D. João VI e a recolonização do Brasil.
A elite brasileira, temendo perder seus privilégios, apoiou D. Pedro I, que, sob pressão, rompeu
com Portugal no Grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. A independência foi
consolidada sem grandes conflitos internos, e o Brasil manteve sua unidade territorial sob um
regime monárquico.
Conclusão
Os processos de independência nas Américas tiveram características próprias, influenciadas
por fatores econômicos, sociais e políticos. Enquanto os Estados Unidos estabeleceram um
governo republicano e federalista, a América Espanhola se fragmentou em diversas nações, e
o Brasil adotou um modelo monárquico. Apesar da conquista da autonomia política, muitas
desigualdades sociais e estruturas de poder coloniais permaneceram intactas.
Imperialismo
O imperialismo e o neocolonialismo são conceitos fundamentais para compreender a
dinâmica do poder global ao longo da história. O imperialismo, em sua forma clássica, refere-se
à dominação política, econômica e militar exercida por uma nação sobre outra. Esse processo
esteve intimamente ligado ao colonialismo, especialmente entre os séculos XV e XX, quando
potências europeias expandiram seus territórios e impuseram seu controle sobre vastas
regiões da África, Ásia e América.
No século XIX, durante a chamada "Era do Imperialismo", potências como Reino Unido,
França, Alemanha e Bélgica dividiram territórios africanos e asiáticos, explorando recursos
naturais e impondo suas culturas. Esse domínio frequentemente resultava em conflitos,
destruição de culturas locais e exploração da população nativa.
Com a descolonização no século XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, muitas
colônias conquistaram sua independência. No entanto, a influência das antigas metrópoles e de
novas potências, como os Estados Unidos, persistiu de forma indireta, caracterizando o
chamado neocolonialismo.
O neocolonialismo ocorre quando países supostamente independentes continuam
economicamente dependentes das antigas potências coloniais ou de instituições internacionais,
como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Essa dependência se
manifesta através do controle sobre setores estratégicos da economia, imposição de políticas
econômicas favoráveis aos países desenvolvidos e exploração de recursos naturais em
benefício de empresas multinacionais.
Esse novo modelo de dominação perpetua desigualdades e dificulta o desenvolvimento
autônomo das nações periféricas, muitas vezes obrigadas a seguir diretrizes impostas por
potências estrangeiras para garantir investimentos e ajuda financeira.
Assim, tanto o imperialismo quanto o neocolonialismo representam formas de controle e
exploração, adaptadas às diferentes épocas e contextos, mas mantendo a lógica da
concentração de poder e riqueza nas mãos das nações mais influentes.
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