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A ética segundo Bertrand Russell enfatiza a interdependência entre o desejo individual e o bem-estar coletivo, defendendo a moralidade como algo flexível e adaptável às circunstâncias sociais. Ele critica o uso do poder para suprimir opiniões e promove o pacifismo como uma prioridade ética. A abordagem de Nicola Abbagnano contextualiza essas ideias, destacando a influência de Russell na ética moderna e sua ênfase na razão e na experiência.
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A ética segundo Bertrand Russell enfatiza a interdependência entre o desejo individual e o bem-estar coletivo, defendendo a moralidade como algo flexível e adaptável às circunstâncias sociais. Ele critica o uso do poder para suprimir opiniões e promove o pacifismo como uma prioridade ética. A abordagem de Nicola Abbagnano contextualiza essas ideias, destacando a influência de Russell na ética moderna e sua ênfase na razão e na experiência.
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A temática da ética segundo a filosofia de Bertrand Russell, com base no que é abordado no

volume 11 da História da Filosofia de Nicola Abbagnano.

Ética na Filosofia de Bertrand Russell

1.​ Conceito de Ética:


​ Bertrand Russell propõe que a ética se relaciona intimamente com o desejo
individual que é transferido para uma dimensão coletiva. Isso significa que as ações
éticas são aquelas que consideram não apenas o bem-estar pessoal, mas também o
bem-estar da sociedade como um todo.
2.​ Moralidade e Sociedade:
​ Russell argumenta que a moralidade não é uma questão de regras absolutas, mas
sim de um entendimento mais flexível que se adapta às circunstâncias sociais. Ele
enfatiza a importância do pensamento crítico e da liberdade de expressão na
formação de opiniões éticas.
3.​ Crítica Social:
​ A ética de Russell também é marcada por uma crítica ao poder e à opressão. Ele
defende que não devemos usar o poder para suprimir opiniões que consideramos
perniciosas, pois isso pode levar à supressão de nossas próprias opiniões.
4.​ Pacifismo e Ética:
​ Russell é conhecido por seu pacifismo, que se reflete em sua ética. Ele acredita que
a busca pela paz deve ser uma prioridade ética, e que a violência nunca é uma
solução aceitável para os conflitos.

Abordagem de Nicola Abbagnano

No volume 11 da História da Filosofia, Abbagnano discute a evolução do pensamento ético,


incluindo a contribuição de Russell. Ele destaca:
​ A influência de Russell na ética moderna, especialmente em como ele popularizou a ideia
de que a ética deve ser baseada em razão e experiência.
​ A forma como Russell se distancia de tradições éticas mais dogmáticas, propondo uma
abordagem mais pragmática e contextual.

Conclusão

A ética segundo Bertrand Russell é uma reflexão profunda sobre a relação entre o indivíduo e a
sociedade, enfatizando a importância do desejo coletivo e da crítica social. O trabalho de Nicola
Abbagnano ajuda a contextualizar essas ideias dentro da história mais ampla da filosofia,
mostrando como Russell influenciou o pensamento ético contemporâneo.

1. Ética e Desejo:
​ Russell argumenta que a ética não é uma questão de regras fixas e abstratas, mas sim algo
que emerge dos desejos humanos. Ele acredita que, por natureza, os seres humanos
desejam o bem-estar próprio e o bem-estar dos outros.
​ Essa ideia de "desejo coletivo" é fundamental para a ética de Russell. Ele não propõe uma
ética individualista, mas sim uma que reconhece a interdependência entre os seres
humanos.
​ Um exemplo: imagine que você deseja ter um carro. Mas, se você considera o bem-estar da
sociedade como um todo, você pode questionar se a produção de carros, com seus
impactos ambientais, é realmente a melhor opção.

2. Pensamento Crítico e Liberdade de Expressão:


​ Russell valoriza a liberdade de expressão e o pensamento crítico como pilares da ética. Ele
acredita que a sociedade deve ser um espaço onde as ideias podem ser livremente
debatidas e questionadas.
​ Para ele, a moralidade não é algo estático, mas sim algo que evolui com o tempo, à medida
que novas informações e perspectivas surgem.
​ Ele critica as formas de moralidade que se baseiam em dogmas ou em tradições,
argumentando que elas podem levar à intolerância e à opressão.

3. A Importância do Bem-Estar Social:


​ Russell não se limita a defender o bem-estar individual. Ele acredita que a ética deve levar
em conta o bem-estar da sociedade como um todo.
​ Ele defende que a justiça social, a igualdade de oportunidades e a proteção dos direitos
humanos são essenciais para uma vida ética.
​ Ele argumenta que a ética deve ser aplicada não apenas às relações interpessoais, mas
também às relações entre os países e entre os diferentes grupos sociais.

4. Pacifismo e a Busca pela Paz:


​ Russell é conhecido por seu pacifismo convicto. Ele acredita que a violência nunca é uma
solução para os conflitos e que a busca pela paz deve ser uma prioridade ética.
​ Ele argumenta que a guerra é sempre uma tragédia que causa sofrimento e destruição, e
que devemos buscar alternativas pacíficas para resolver as disputas.
​ Ele defende a diplomacia, o diálogo e a cooperação internacional como ferramentas para
alcançar a paz.

5. A Influência de Russell:
​ As ideias de Russell sobre ética tiveram um impacto significativo no pensamento ético
contemporâneo. Ele ajudou a popularizar a ideia de que a ética deve ser baseada na razão
e na experiência, e não em dogmas ou tradições.
​ Ele também inspirou muitos pensadores a defender a justiça social, a igualdade e a paz.

Para continuar a explorar a ética de Russell, você pode se perguntar:


​ Como a ética de Russell se compara às outras escolas de pensamento ético, como o
utilitarismo ou o deontologismo?
​ Como a ética de Russell se aplica aos desafios contemporâneos, como a desigualdade
social, a crise ambiental e a proliferação de armas nucleares?
​ Quais são as implicações práticas da ética de Russell para a vida individual e para a
sociedade como um todo?
conceito de validade hipotética relativa do direito positivo conforme abordado no volume 11 da
História da Filosofia de Nicola Abbagnano. Esse tema é fundamental para entender como o direito é
percebido e aplicado na sociedade.

Reconhecimento do Direito Positivo e Validade Hipotética Relativa

1.​ Direito Positivo:


​ O direito positivo refere-se ao conjunto de normas e leis que são estabelecidas e
reconhecidas por uma sociedade em um determinado momento. Essas normas são
criadas por instituições competentes e têm validade dentro do contexto social e
jurídico em que foram formuladas.
2.​ Validade Hipotética Relativa:
​ A validade hipotética relativa implica que as normas do direito positivo não são
absolutas, mas sim condicionais e dependentes de contextos específicos. Isso
significa que a validade de uma norma jurídica pode ser questionada ou alterada
conforme as circunstâncias sociais, políticas e culturais mudam.
​ Essa abordagem sugere que as normas jurídicas são válidas enquanto forem
aceitas e reconhecidas pela sociedade. Se a sociedade não as reconhecer ou se as
condições mudarem, a validade dessas normas pode ser contestada.
3.​ Crítica ao Positivismo Estrito:
​ Abbagnano critica o positivismo estrito, que vê o direito como um sistema fechado e
imutável. Ele argumenta que essa visão ignora a dinâmica social e a necessidade de
adaptação das normas jurídicas às realidades contemporâneas.
​ A validade hipotética relativa permite uma flexibilidade que é essencial para a
evolução do direito, reconhecendo que as normas devem ser constantemente
reavaliadas à luz de novas realidades e valores sociais.
4.​ Implicações Práticas:
​ Essa perspectiva tem implicações significativas para a prática jurídica. Os juristas e
legisladores devem estar atentos às mudanças sociais e às necessidades da
população, adaptando as normas jurídicas para que continuem a ser relevantes e
eficazes.
​ Além disso, essa abordagem promove um diálogo contínuo entre o direito e a
moralidade, permitindo que as normas jurídicas reflitam os valores e princípios
éticos da sociedade.

Conclusão

O reconhecimento do direito positivo como tendo uma validade hipotética relativa é uma
contribuição importante de Abbagnano para a filosofia do direito. Essa visão promove uma
compreensão mais dinâmica e adaptável do direito, essencial para enfrentar os desafios
contemporâneos.

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