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Ficha 9 - Diario Geral e Balancete

O documento aborda os lançamentos contábeis, destacando a importância do Diário Geral e do Razão Geral na representação dos fatos patrimoniais das empresas. Ele detalha a estrutura dos lançamentos, suas classificações e as fórmulas utilizadas para registrar as operações contábeis. Além disso, apresenta exemplos práticos de lançamentos e a necessidade de documentação adequada para evitar sanções legais.

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Ficha 9 - Diario Geral e Balancete

O documento aborda os lançamentos contábeis, destacando a importância do Diário Geral e do Razão Geral na representação dos fatos patrimoniais das empresas. Ele detalha a estrutura dos lançamentos, suas classificações e as fórmulas utilizadas para registrar as operações contábeis. Além disso, apresenta exemplos práticos de lançamentos e a necessidade de documentação adequada para evitar sanções legais.

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FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO


LICENCIATURA EM GESTÃO PÚBLICA E AUTÁRQUICA,
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AUTÁRQUICA
CURSO: GPA; 1º ANO; CADEIRA: CONTABILIDADE GERAL

DIÁRIO GERAL E BALANCETE

LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS

5.4.1 - Noção e Constituintes


O património, como conjunto de valores Activos e Passivos sujeitos a uma gestão,
não se mantém constante. Pelo contrário, está sujeito a variações em consequência da
própria actividade da empresa. Sendo assim, além da representação dos valores
patrimoniais, existe a necessidade de representar, inscrever em documentos, livros e
registos de vária natureza, os factos patrimoniais que provocam a sua variação.
Os factos patrimoniais registados pela contabilidade deverão ser descritos por meio
de documentos comerciais. Os documentos constituem a base de todo o registo
contabilístico, sem os quais não se poderá processar, motivo pelo qual as empresas estão
sujeitas a incorrer em sanções se procederem registos de factos não devidamente
documentados.

Por lançamento, entende-se como sendo todo e qualquer registo em livros


comerciais. É, pois, a anotação ou registo de qualquer facto patrimonial nos livros
contabilísticos.
Os lançamentos são geralmente constituídos por quatro partes:
1. Data - ano, mês e dia, por vezes após a localidade do comerciante;
2. Cabeçalho ou contas movimentadas – títulos das contas debitadas e
creditadas;
3. Descrição ou histórico – descrição da operação e/ou documento;
4. Valor ou importância(s) – extensão ou montante das variações patrimoniais.

1
dra. Dercia Sara
5.4.2 - LANÇAMENTO NO DIÁRIO GERAL
❖ O Diário - é um livro onde os factos patrimoniais são registados por ordem
cronológica, isto é, por ordem de data.

a) b) c) d) e) f)
g)

Legenda:
a) N.º de fólio no Razão Geral, i.e., a ordem do aparecimento das contas;
b) N.º de ordem do lançamento;
c) Preposição “a” que indica a conta a creditar;
d) Localidade, data, cabeçalho, descrição ou histórico;
e) N.º de documento no arquivo;
f) Coluna auxiliar de importâncias (para os lançamentos da 2ª, 3ª e 4ª fórmulas);
g) Coluna principal de importâncias.

Actualmente, já aparecem Diários mais simplificados, com duas colunas a esquerda em


vez de três como o clássico anteriormente visto.

a) b) c) d) e) f)

Legenda:
a) N.º de ordem do lançamento;
b) Preposição “a” que indica as contas a creditar;
c) Localidade, data, cabeçalho, descrição ou histórico do lançamento;
d) N.º de folio do Razão Geral referentes às contas movimentadas;
e) Coluna auxiliar de importâncias (para os lançamentos da 2ª, 3ª e 4ª fórmulas);
f) Coluna principal de importâncias.

2
dra. Dercia Sara
Segundo o Código Comercial “O Diário servirá para os comerciantes registarem, dia a dia, por
ordem de datas, em assento separado, cada um dos seus actos que modifiquem ou possam a vir
modificar o seu património. Estabelece ainda, no seu artigo 32º que o livro de Inventários e
Balanços, o do Diário e o de Actas da assembleia geral das sociedades deverão ser
legalizados. Esta legalização é feita nas conservatórias. No nosso caso, estes livros deverão
ser apresentados ao Ministério das Finanças, mais concretamente na Repartição de
Finanças onde a empresa está vinculada (pode ser até, também ao tribunal) para que sejam
numeradas e rubricadas as folhas e depois na primeira página lançados por um escrivão,
um termo de abertura e outro de encerramento na ultima pagina.

5.4.3 - LANÇAMENTOS NO RAZÃO GERAL


❖ Razão - é um livro onde as operações ou factos patrimoniais são registados por ordem
de contas.

Após a escrituração no Diário por ordem de datas, os registos patrimoniais são


agrupados por contas. Isto quer dizer, o Razão serve para escriturar o movimento de todas
as operações do Diário, ordenados a débito e a crédito, em relação a cada uma das
respectivas contas, para se conhecer o estado e a situação de qualquer delas, sem
necessidade de recorrer ao exame de todos os lançamentos no Diário.
Portanto, os factos patrimoniais são registados, por ordem de datas, no Diário, e
posteriormente por ordem de contas no Razão.
O Razão será um quadro ou mapa constituído por duas colunas ou mesmo, membros,
reservando-se a primeira para o registo de operações que implicam o débito da conta e a
segunda, as que implicam o crédito da conta em causa. Os registos a débito levam a
preposição a, significando “Deve a”; e os a crédito levam a preposição de, significando
“Haver de” .

DEVE Titulo da Conta HAVER

a) b) c) d) e) f) g) a) b) c) d) e) f)
g)

Legenda:
a) Ano e mês das operações;
b) Dia;
c) Preposição "a" do lado esquerdo ou "de" do lado direito;

3
dra. Dercia Sara
d) Contrapartida da conta movimentada (ou, e descrição);
e) N.º de lançamento no Diário Geral;
f) Coluna auxiliar das importâncias;
g) Coluna principal das importâncias.

É de referir que, a preposição “a“ indica que a conta esta sendo creditada e a
preposição “de“ que está sendo debitada.

Normalmente, dispensa-se a coluna auxiliar de importâncias, sendo o Razão Geral


constituído nos dois lados só pelas colunas principais de importâncias. Este Razão, que é
um dispositivo bilateral simplificado, é o mais usado na prática.

DEVE Titulo da Conta HAVER

Anteriormente definimos o Razão como o livro das contas, mas obviamente que não
poderemos reunir no mesmo livro contas de diferentes graus. Dai a necessidade de vários
“Razões”. Ao livro do Razão de contas do 1º grau designa-se por Razão Geral; e ao das
contas divisionárias (do 2º grau e seguintes) dizem-se Razões Auxiliares. Os Razões
Auxiliares mais frequentes são: De Bancos, de Clientes e de Fornecedores, de Mercadorias
e outros.

5.4.4 - Classificação de lançamentos


1º) Quanto a natureza dos movimentos (ou momento):

ÉPOCA LANÇAMENTO OBJECTIVO

No início da actividade • Lançamento de abertura Valores iniciais


Durante a actividade • Lançamentos Correntes Registo de factos patrimoniais
(exercício) • Lançamentos de Estorno Correcção de erros e omissões
No fim do exercício • Lançamentos de regularização Correcção de valores
• Lançamentos de apuramento e
aplicação de resultados Transferência de valores
Registo de valores finais

4
dra. Dercia Sara
• Lançamentos de encerramento
de escrita

No início do exercício • Lançamentos de reabertura Valores no início do exercício


seguinte seguinte

2º) Quanto ao n.º de Contas movimentadas:


 Lançamentos simples – só variam duas contas;
 Lançamentos Compostos – quando variam mais que duas contas.

3º) Quanto a fórmula:


a) Lançamento da 1ª fórmula – Um débito corresponde a um crédito, isto é, uma conta a
debitar para uma conta a creditar;
Ex: Compra em dinheiro de mercadorias no valor de 10.750 contos.

Maputo, 08 de Abril de 2003


2.1 COMPRAS
a 1.1 CAIXA
Pela compra a pronto pagtº de mercadorias 10.750.000,00
-----------------------------x------------------------------

DEVE 2.1 COMPRAS HAVER

2003
Abril 8 a 1.1 CAIXA 10.750.000,00

DEVE 1.1 CAIXA HAVER

2003
Abril 8 de 2.1 COMPRAS
10.750.000,00

b) Lançamento da 2ª fórmula – Um débito corresponde a vários créditos, isto é, uma conta


a debitar para várias contas a creditar;

5
dra. Dercia Sara
Ex: Compra de mercadorias no valor de 10.750 contos, metade em dinheiro e metade por
cheque.

Maputo, 08 de Abril de 2003


TRANSPORTE
2.1 COMPRAS
a DIVERSOS
Pela compra de mercadorias em numerário
e por cheque
a 1.1 CAIXA 5.375.000,00
a 1.2 BANCOS 5.375.000,00
10.750.000,00
-----------------------------x------------------------------

DEVE 2.1 COMPRAS HAVER

2003
Abril 8 a DIVERSOS 10.750.000,00

DEVE 1.1 CAIXA HAVER

2003
Abril 8 de 2.1 COMPRAS
5.375.000,00

DEVE 1.2 BANCOS HAVER

2003
Abril 8 de 2.1 COMPRAS
5.375.000,00

c) Lançamento da 3ª fórmula – Vários débitos corresponde a um crédito, isto é, várias


contas a debitar para uma conta a creditar;
Ex: Venda de mercadorias por 10.750 contos, metade em dinheiro e metade a prazo de 30
dias.

Maputo, 08 de Abril de 2003


TRANSPORTE
DIVERSOS
a 7.1 VENDAS DE MCM

6
dra. Dercia Sara
Pela venda de mercadorias em numerário
e a prazo de 30 dias
1.1 CAIXA 5.375.000,00
1.3 CLIENTES 5.375.000,00 10.750.000,00
-----------------------------x------------------------------

DEVE 1.1 CAIXA HAVER

2003
Abril 8 a 7.1 VENDAS DE MCM 5.375.000,00

DEVE 1.3 CLIENTES HAVER

2003
Abril 8 a 7.1 VENDAS DE MCM 5.375.000,00

DEVE 7.1 VENDAS DE MCM HAVER

2003
Abril 8 de DIVERSOS 10.750.000,00

d) Lançamento da 4ª fórmula – Vários débitos corresponde a vários créditos, isto é, várias


contas a debitar para várias contas a creditar;
Ex: Compra de mercadorias de 10.750 contos e mobiliário de 4.750 contos, metade em
dinheiro e metade por cheque.

Maputo, 08 de Abril de 2003


TRANSPORTE
DIVERSOS
. a DIVERSOS
Pela compra de mercadorias e de mobiliário
em numerário e por cheque
2.1 COMPRAS 10.750.000,00
3.2 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 4.750.000,00
15.500.000,00
a 1.1 CAIXA 7.750.000,00
a 1.2 BANCOS 7.750.000,00 15.500.000,00
-----------------------------x------------------------------

7
dra. Dercia Sara
DEVE 2.1 COMPRAS HAVER

2003
Abril 8 a DIVERSOS 10.750.000,00

DEVE 3.2 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS HAVER

2003
Abril 8 a DIVERSOS 4.750.000,00

DEVE 1.1 CAIXA HAVER

2003
Abril 8 de DIVERSOS 7.750.000,00

DEVE 1.2 BANCOS HAVER

2003
Abril 8 de DIVERSOS 7.750.000,00

Obs: Os lançamentos da 1ª fórmula constituem lançamentos simples e os da 2ª, 3ª e 4ª


fórmulas constituem lançamentos compostos.

NB: Como já foi visto num dos capítulos anteriores, nas operações de compra (compras de
existências, despesas de compra, devoluções a fornecedores e, descontos e abatimentos obtidos) a
conta 2.2 MERCADORIAS será substituída pela sua conta subsidiária 2.1 COMPRAS e nas operações
de venda, tratando-se de vendas, a contabilização será feita em torno duma conta de proveitos,
como uma receita, na conta 7.1 VENDAS DE MCM, repartindo-se de acordo com o tipo de existência
em causa. No Diário Geral, as contas susceptíveis de possuir subdivisões deverão apresentar, dentro
do possível, ou melhor, obrigatoriamente as respectivas contas divisionárias (sub-contas), como é o
caso das contas citadas anteriormente, a 1.2 BANCOS, 1.3 CLIENTES, 4.1 FORNECEDORES, 3.2
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS, 3.3 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS, etc.
Nos exemplos apresentados relativos às fórmulas de lançamentos não foram
incluídos os números de lançamentos, os fólios e os números dos documentos no arquivo.

8
dra. Dercia Sara
As contas foram apresentadas no Diário Geral sem as respectivas subcontas ou contas
auxiliares, registos indispensáveis que a seguir são exemplificados.

EXEMPLO Nº1:

A comerciante Helena Hugo, com sede nesta praça iniciou a sua actividade comercial em 2 de
Abril de 2003 com os seguintes elementos patrimoniais (valores em contos):

- Dinheiro em cofre 27.890,75;


- Mobiliário diverso 98.600;
- Deposito à ordem no BCI 187.900
- Débitos a fornecedores 24.800,75
- Existências em armazém 236.800

Durante o mês de Abril realizou as seguintes operações :

Dia 03 - Liquidação por cheque de 50% dos débitos;

Dia 15 – Compra a Arménia de mercadorias de 36.500 contos, nas seguintes condições: 8.500
contos em numerário e o restante a prazo de 30 dias;

Dia 20 - Vendeu a M. Inusso mercadorias no valor de 88.600 contos, ¼ por cheque do BCI e o
restante a prazo de 45 dias;

Dia 30 - Compra à Claudia Reis, de mercadorias no valor de 66.780 contos e de mobiliário de


escritório no valor de 22.500 contos, 15% em numerário e o restante por cheque do
BCI.

PRETENDE-SE:

1- Lançamentos no Diário Geral;

2- Passagem para o Razão geral

Maputo, 02 de Abril de 2003


TRANSPORTE
1 DIVERSOS
a DIVERSOS
Pela abertura de escrita da comerciante

9
dra. Dercia Sara
H. Hugo
1 1.1 CAIXA 27.890.750,00
2 1.2 BANCOS
1.2.1 Depósitos à Ordem 187.900.000,00
3 2.2 MERCADORIAS 236.800.000,00
4 3.2 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
3.2.3 Mobil. e Equipto. Ad. e Social 98.600.000,00.
551.190.750,00
5 a 4.1 FORNECEDORES
4.1.1 C/C 24.800.750,00
6 a 5.1 CAPITAL 526.390.000,00 551.190.750,00
------------------------- 03 -------------------------
5 2 4.1 FORNECEDORES
4.1.1 C/C
2 a 1.2 BANCOS
1.2.1 Depósitos à Ordem

Pelo pagamento de débitos por cheques


do BCI 12.400.375,00
----------------------- 15 ----------------------------
7 3 2.1 COMPRAS
2.1.2 Mercadorias
a DIVERSOS
Compra à Arménia, em dinheiro e a pra-
zo de 30dias
1 a 1.1 CAIXA 8.500.000,00
5 a 4.1 FORNECEDORES
4.1.1 C/C 28.000.000,00 36.500.000,00
----------------------- 20 ---------------------------
4 DIVERSOS
8 : a 7.1 VENDAS DE MCM
7.1.1 Mercadorias
Pela venda a M. Inusso
1 1.1 CAIXA
Em numerário 22.150.000,00
9 1.3 CLIENTES
C/C
A prazo de 45 dias 66.450.000,00.
88.600.000,00

10
dra. Dercia Sara
A TRANSPORTAR 688.691.125,00

Maputo, 30 de Abril de 2003


TRANSPORTE 688.691.125,00
5 DIVERSOS
a DIVERSOS
Pela compra à Claudia Reis
7 2.1 COMPRAS
2.1.2 Mercadorias 66.780.000,00
4 3.2 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
3.2.3 Mobil. e Equipto. Ad. e Social 22.500.000,00.
89.280.000,00
1 . a 1.1 CAIXA 13.392.000,00
2 a 1.2 BANCOS
1.2.1 Depósitos à Ordem 75.888.000,00
89.280.000,00
777.971.125,00

DEVE 1.1CAIXA (1) HAVER

2003 2003
Abril 2 a DIVERSOS 1 27.890.750,00 Abril 15 de 2.1 COMPRAS 3 8.500.000,00
“ 20 a 7.1 VENDAS MCM 4 22.150.000,00 “ 30 de DIVERSOS 5 13.392.000,00

DEVE 1.2 BANCOS (2) HAVER

2003 2003
Abril 2 a DIVERSOS 1 187.900.000,00 Abril 3 de 4.1 FORNECEDORES 2 12.400.375,00
“ 30 de DIVERSOS 5 75.888.000,00

DEVE 2.2 MERCADORIAS (3) HAVER

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dra. Dercia Sara
2003
Abril 2 a DIVERSOS 1 236.800.000,00

DEVE 3.2 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (4) HAVER

2003
Abril 2 a DIVERSOS 1 98.600.000,00
“ 30 a DIVERSOS 5 22.500.000,00

DEVE 4.1 FORNECEDORES (5) HAVER

2003 2003
Abril 3 a 1.2 BANCOS 2 12.400.375,00 Abril 2 de DIVERSOS 1 24.800.750,00
“ 15 de 2.1 COMPRAS 3 28.000.000,00

DEVE 5.1 CAPITAL (6) HAVER

2003
Abril 2 de DIVERSOS 1 526.390.000,00

DEVE 2.1 COMPRAS (7) HAVER

2003
Abril 15 a DIVERSOS 3 36.500.000,00
30 a DIVERSOS 5 66.780.000,00

DEVE 7.1 VENDAS DE MCM (8) HAVER

2003
Abril 20 de DIVERSOS 4 88.600.000.,00

DEVE 1.3 CLIENTES (9) HAVER

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dra. Dercia Sara
2003
Abril 20 a 7.1 VENDAS MCM 4 66.450.000,00

BALANCETES
Noção e Objectivos
Com a utilização do método digráfico ou de partidas dobradas, toda a operação é
simultaneamente lançada a débito de uma ou mais contas e a crédito de outra ou outras
contas.

Para além do trabalho contabilístico de lançamentos no Diário e da sua passagem ao


Razão, é vulgar ao longo do exercício económico, até ao final do ano, a elaboração
periódica de balancetes, em geral todos os meses, com a finalidade de conferir as
passagens do Diário ao Razão e verificar a situação da empresa.

❖ Balancete – é um quadro recapitulativo de todas as contas do Razão, onde consta a


soma do débito e do crédito de cada conta e dos respectivos saldos.
O Balancete mostra a concordância entre os totais dos débitos e dos créditos,
coincidindo também com o total do Diário – Tripla igualdade.

SOMA DOS DÉBITOS = SOMA DOS CRÉDITOS = SOMA TOTAL DO DIÁRIO

E consequentemente, a soma dos saldos devedores tem de ser igual a soma dos
saldos credores.
Se qualquer das igualdades não se verificar implica que houve erro. A comparação
entre o total do Balancete e o total do Diário permite-nos verificar se os lançamentos foram
bem escriturados.

O Balancete não evidencia os erros cometidos no Diário, tais como, substituição ou


inversão de contas, omissão ou duplicação de lançamentos visto que as quantias registadas
a débito e a crédito das contas podem ser iguais. Só quando isto não acontece, isto é,
quando se regista num e não no outro, os erros são detectados pelo Balancete.

Elaboração e classificação
Os Balancetes são elaborados periodicamente, visando:

13
dra. Dercia Sara
• A conferência dos débitos e créditos;
• A eliminação dos erros de passagem do Diário para Razão;
• A análise da situação económica e financeira da empresa.

Os balancetes podem ser:


• De Verificação (ou do Razão Geral) - normalmente elaborados no fim do mês.
• De Razões auxiliares - onde são lançados as subcontas duma conta.
• De Final ou de Encerramento de contas – caracterizado pelo facto de todas as
contas de custos, proveitos e resultados (ganhos e perdas) se encontrarem saldas,
evidenciar o resultado liquido e ser elaborado no final de cada exercício económico.

Nota: para a elaboração de qualquer balancete é necessário, antes de mais somar os totais dos
movimentos à débito e à crédito.

MODELO DE BALANCETE
FÓLIO CONTAS MOVIMENTOS SALDOS
DEVE HAVER DEVEDOR CREDOR

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dra. Dercia Sara

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