Manual Iom Lab BR
Manual Iom Lab BR
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LAB MINI
Rev.2019.00
LAB MINI
REV.2019.00
Indice
1 Introdução ....................................................................................................................................................... 5
1.1 Descrição do produto ................................................................................................................................. 5
1.2 Informações sobre este manual .................................................................................................................. 5
1.3 Nomenclatura e Identificação .................................................................................................................... 7
Evaporadora .......................................................................................................................................... 7
Placa de Identificação Evaporadora ESBR ........................................................................................... 8
Unidade Condensadora ......................................................................................................................... 9
Placa de Identificação Unidade Condensadora UCABR .................................................................... 10
2 Segurança ...................................................................................................................................................... 11
2.1 Simbologia ............................................................................................................................................... 11
2.2 Indicações de segurança ........................................................................................................................... 11
2.3 Emprego dos agentes de refrigeração ...................................................................................................... 12
2.4 Requisitos técnicos de segurança e relevantes para o meio ambiente ...................................................... 13
2.5 Perigos residuais ...................................................................................................................................... 14
Transporte, instalação ......................................................................................................................... 14
Start Up ............................................................................................................................................... 14
Operação ............................................................................................................................................. 15
Manutenção ......................................................................................................................................... 15
Desmontagem ..................................................................................................................................... 15
3 O Equipamento.............................................................................................................................................. 16
3.1 Utilização segundo o uso previsto............................................................................................................ 16
4 O Condicionador de SPLIT de Precisão........................................................................................................ 17
4.1 Características Técnicas ........................................................................................................................... 17
4.2 Unidade Evaporadora ............................................................................................................................... 17
Gabinete .............................................................................................................................................. 17
Serpentina do Evaporador ................................................................................................................... 17
Circuito Frigorífico ............................................................................................................................. 17
Filtros de Alta Eficiência .................................................................................................................... 18
Ventiladores Radiais ........................................................................................................................... 18
Painel Elétrico ..................................................................................................................................... 19
4.3 Unidade Condensadora ............................................................................................................................ 19
Unidade Condensadora com Ventilador Axial ................................................................................... 19
Gabinete .............................................................................................................................................. 20
Compressor ......................................................................................................................................... 20
Serpentina do Condensador ................................................................................................................ 20
Ventilador Axial.................................................................................................................................. 20
5 Controlador micro processado STULZ Brasil............................................................................................... 21
5.1 Características gerais................................................................................................................................ 22
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1 Introdução
Inicialmente gostaríamos de parabenizá-lo pela aquisição do condicionador de ar da linha LAB MINI
produzido pela STULZ. O aparelho utiliza tecnologia de ponta e é considerado o estado da arte em termos de controle
e climatização para ambientes críticos.
Este manual de instalação, operação e manutenção apresenta todas as informações necessárias para os técnicos
responsáveis pela instalação, manutenção e operação do equipamento.
É importante que antes de executar qualquer procedimento no condicionador de ar, o pessoal responsável leia
atentamente as instruções contidas neste manual, evitando danos durante a instalação ou operação do aparelho.
Atualizações
A STULZ se reserva ao direito de atualizar seus produtos ou seus respectivos manuais sem aviso prévio. Para
requisitar eventuais atualizações dos manuais entre em contato com nossa central de operações.
Central de operações
Tel.: +55 11 4163-4989
Indicações de segurança
O presente manual contém instruções fundamentais que devem ser observadas nos procedimentos de
instalação, operação e manutenção do equipamento. O manual deve estar sempre disponível no lugar de uso da
instalação.
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Operação – Executada por pessoal especializado com treinamento prévio pela STULZ
Manutenção – Executada por pessoal especializado e homologado pela STULZ
Sucateamento e Descarte – Executada por pessoal especializado
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Evaporadora
1 - Valores meramente orientativos, as capacidades podem variar de acordo com as condições de operação. Para informações completas
contate nossos consultores;
2 - Para outras tensões/frequências de alimentação contate nossos consultores. A tensão 460V é considerada um caso especial e pode ter
prazos/custos maiores que as outras tensões informadas neste documento;
3 - A codificação dos opcionais para os equipamentos deve ser definida pela engenharia de aplicação. Por favor contate nossos consultores.
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Na etiqueta/placa de identificação estão presentes todas as informações que definem o equipamento. Abaixo
segue exemplo de uma evaporadora ESBR010SPCF05152:
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Unidade Condensadora
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Na etiqueta/placa de identificação estão presentes todas as informações que definem o equipamento. Abaixo
segue exemplo de uma evaporadora UCABR010SECF05:
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2 Segurança
2.1 Simbologia
PERIGO!
Perigo eminente, com possibilidade de ferimentos graves ou morte.
ATENÇÃO!
Situação perigosa, com possibilidade de ferimentos leves e/ou danos materiais.
NOTA INFORMATIVA!
Informação importante e/ou indicação de utilização.
ATENÇÃO!
Todos os trabalhos neste equipamento somente devem ser efetuados por técnicos especializados.
Em todas as atividades, deve-se seguir as normas locais vigentes de segurança e prevenção de
acidentes.
Não desative os dispositivos de segurança do equipamento sob nenhuma hipótese.
Desligue o equipamento antes de realizar qualquer atividade no mesmo.
Utilize luvas e óculos de proteção, os aditivos utilizados no fluido de refrigeração são corrosivos e
perigosos para pele e olhos. Outros EPIs podem ser necessários dependendo das condições locais
de instalação.
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PERIGO!
NOTA INFORMATIVA!
Este equipamento deve ser utilizado exclusivamente para refrigeração do ar, conforme
especificação da STULZ, dentro dos limites de operação informados neste manual.
A chave triangular deve ser mantida em local sempre visível, no local de instalação do aparelho.
Deve-se atentar à compatibilidade dos materiais utilizados na interligação hidráulica entre os
equipamentos.
Na interligação frigorífica dos equipamentos da linha LAB MINI utilize apenas tubulações e
conexões de cobre.
NOTA INFORMATIVA!
Os equipamentos das linhas LAB MINI da STULZ Brasil contém gases fluorados com efeito estufa
registrado no protocolo de Quioto.
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Primeiros socorros
Se durante ou após o contato com os HFCs ocorrerem danos para a saúde, consultar imediatamente um médico.
O médico deve ser informado de que houve contato com HFCs.
Em caso de reação aguda, a pessoa afetada deve ser conduzida o mais depressa possível para um local com ar
fresco. Respingo de HFCs para os olhos podem ser removidos com a ajuda de outra pessoa, soprando ou aplicando
ventilação. Em seguida, enxaguar com água.
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Start Up
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Operação
Manutenção
Desmontagem
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3 O Equipamento
Desenvolvida para atender a ambientes críticos, os condicionadores de Precisão – Linha LAB MINI – oferecem
a mais alta tecnologia voltada à confiabilidade, garantindo a continuidade de operação nesses ambientes, obedecendo
a rigorosos controles de temperatura e umidade, operando 24 horas, 365 dias do ano. Os condicionadores LAB MINI
contemplam características de projeto que, além da confiabilidade de operação oferecem grande economia de energia
elétrica, garantindo assim o retorno sobre o investimento.
Nos laboratórios, arquivos, museus e salas de ressonância, a temperatura e umidade do ar precisam ser
mantidas constantes para garantir que os bens armazenados sensíveis não se deteriorem. Atendendo as especificações
dos grandes fabricantes destes equipamentos e as normas ABNT NBR 10080 e ABNT NBR 11515, a temperatura
do local pode operar entre 20°C a 24°C com variação de 1°C para mais ou para menos. A umidade relativa deve ser
de 45% a 65% com variação de 5% para mais ou para menos.
Com sua linha LAB, a STULZ oferece uma solução que é ao mesmo tempo confiável e eficiente, e foi
desenvolvida especialmente para esses tipos de situações: sem ou com apenas uma baixa carga de calor.
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Gabinete
O gabinete é composto por perfis de aço galvanizado e soldados através do processo MIG. Para o fechamento
são utilizados painéis fabricados com chapas de aço, isolados térmica e acusticamente com manta de espuma
elastomérica não porosa, espessura 20 mm e densidade de 20 Kg/m³. A pintura é feita através de processo eletrostático
usando tinta epóxi curada em forno e com aparência texturizada.
Cada gabinete possui uma bandeja para água de condensação fabricada em aço inoxidável com desnível
acentuado e ponto de fuga para dreno localizado com o intuito de não permitir o acúmulo de água. Na linha LAB
MINI o acesso para manutenção pode ser realizado pela parte frontal, traseira ou inferior.
Serpentina do Evaporador
O trocador de calor no evaporador é do tipo expansão direta, de alto desempenho, alta superfície de troca,
construída em tubos de cobre sem costura e cabeceiras em alumínio. Possui aletas de alumínio corrugadas, coletor e
distribuidor confeccionado com tubos de cobre. A serpentina é dimensionada para fornecer um fator de calor sensível
variando entre 70% e 90%, dependendo da aplicação.
Circuito Frigorífico
O circuito frigorífico é construído com tubos de cobre sem costura isolados termicamente e composto pelos
seguintes componentes:
Válvula de expansão termostática Visor de Fluído Refrigerante (líquido) com
(equalização externa). Opcionalmente pode- indicador de umidade;
se optar por uma válvula de expansão Válvulas Esfera de bloqueio (serviço), na
eletrônica; linha de líquido;
Válvulas do tipo Schräder para manutenção; Pressostato circuito de alta pressão com
Filtro secador de linha (linha de líquido) rearme manual;
Conexões com compressor soldadas Pressostato circuito de baixa pressão
(opcionalmente Rotalock);
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Ventiladores Radiais
Os condicionadores de ar da linha LAB MINI possuem sistema de ventilação de alta eficiência do tipo “plenum
fan”. Segue abaixo as principais características do sistema:
Ventilador centrífugo radial com pás reversas curvadas para
trás;
Permite controle via sistema micro processado;
Baixo nível de ruído;
Livre de manutenção;
Partida em rampa;
Limitação de corrente já integrada/micro processador do
equipamento;
Segurança do motor com alarme externo;
Pás de alumínio e/ou polímero de engenharia;
Simples aspiração;
Rotação variável de acordo com a corrente;
Fácil remoção para manutenção;
Motor elétrico acoplado diretamente ao eixo do ventilador,
balanceado estática e dinamicamente, fabricado utilizando
rolamentos especiais com lubrificação permanente;
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Painel Elétrico
Cada condicionador de ar possui um quadro de comando elétrico conforme IEC240-1, construído em chapa de
aço galvanizado com pintura em laranja conforme NBR 7195/1995 com acesso frontal e/ou traseiro no equipamento.
Todos os dispositivos para proteção e controle do condicionador de ar estão disponíveis no painel elétrico. A seguir
são apresentadas algumas características (tais características são aplicadas tanto para a condensadora como para a
evaporadora):
Possui entradas de força individuais;
A entrada da alimentação elétrica e feita pela parte inferior do equipamento e pela parte inferior do quadro
elétrico.
Isolado do fluxo de ar e coberto por proteção plástica que protege todos os componentes alimentados por
tensão superior a 24 V.
Possui disjuntor motor e interruptor liga/ desliga para cada motor e compressor.
Possui uma chave seletora geral para operações de emergência.
Possui bornes do tipo mola, que permitem melhor fixação dos terminais.
Em caso de falha do sistema eletrônico a máquina permite a operação manual desabilitando as funções de
umidificação, desumidificação e aquecimento. A função de refrigeração permanece atuando neste caso.
Cada painel elétrico possui proteção contra falta ou inversão de fases. Esta proteção tem como objetivo,
prevenir irregularidades na rede causadas pelos componentes eletroeletrônicos.
O Projeto elétrico é elaborado dentro dos padrões IEC60617, facilitando o entendimento de operação do
equipamento.
Cada quadro é testado e qualificado individualmente em fabrica.
Possuem grau de proteção IP-40 e categoria de utilização AC-3.
São dimensionados e construídos conforme normas NBR 6808, NBR 6146 e NBR 5410.
Os componentes de proteção usado nos quadros elétricos são certificados pelo INMETRO, atuando dentro
das conformidades técnicas e da lei.
Opcionalmente as máquinas podem ser fornecidas com banco de capacitores para correção do fator de
potência, disponibilizando um cos φ: 0,95 (fator de potência).
Opcionalmente, permite que a alimentação elétrica do comando (controladores) seja feita através de
nobreak. Dessa forma mantem-se a comunicação das maquinas com o sistema supervisório, em caso de
falta de energia.
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Gabinete
O gabinete da unidade condensadora é composto por perfis de aço soldados através do processo MIG. A pintura
é feita através de processo eletrostático usando tinta epóxi curada em forno e com aparência texturizada. A
configuração de montagem considera a descarga de ar no sentido vertical para cima, ou horizontal. Opcionalmente,
a STULZ BRASIL oferece a estrutura do gabinete assim como toda a carenagem metálica da unidade em alumínio.
Os condensadores remotos são fornecidos com estrutura em alumínio e descarga de ar vertical para cima como
modelo standard. Para outras configurações por favor consulte nosso departamento comercial.
Compressor
A linha LAB utiliza compressores tipo scroll variáveis. O compressor é montado sobre coxins de borracha
com a função de amortecer a vibração, com dispositivos de proteção tais como pressostatos de alta e baixa pressão,
válvulas de serviço (sucção e descarga), elemento térmico interno de proteção elétrica conforme IP21 (VDE). Com
alto COP, alto MTBF e baixo nível de ruído.
Compressor variável para:
Precisão na regulação de temperatura;
Máxima eficiência, especialmente no modo de carga parcial;
Temperatura do ar de fornecimento constante;
Longa vida útil graças ao funcionamento contínuo em ciclos de ligar / desligar do compressor.
Serpentina do Condensador
A serpentina é composta de tubos de cobre sem costura e aletas de dissipação em alumínio perfeitamente
fixadas. O componente é submetido a um teste hidrostático em fábrica com o objetivo de garantir condições de
segurança e estanqueidade. A serpentina opera com o fluido refrigerante R410A.
Ventilador Axial
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O controlador micro processado fornecido pela STULZ possui uma programação que foi especialmente
desenvolvida para a linha LAB MINI.
O microprocessador possui chaves de controle para entradas do usuário, permitindo setpoints de programação
para temperatura e umidade além dos parâmetros de alarme. Uma senha será exigida para fazer mudanças no sistema,
todas as opções serão apresentadas e indicadas no display. O sistema fornecerá o monitoramento das condições do
ambiente e o status operacional de cada função.
O controlador micro processado, programado e dedicado para automação de uma máquinas de ar condicionado,
para climatização de ambientes críticos, onde é exigida a operação em regime de trabalho ininterrupto, com alta
confiabilidade e precisão no controle da temperatura e umidade, tais como estações de telecomunicações, salas de
equipamentos de TI (CPD´s ou Datacenter´s), salas de equipamentos de diagnóstico por imagem, CTI’s, centros
cirúrgicos, laboratórios de metrologia, de pesquisa e similares.
Proporciona a redundância de máquinas, com revezamento entre as mesmas, por tempo de funcionamento
(configurável) ou em caso de falha na máquina operante, diagnosticada através do monitoramento dos status dos
dispositivos controlados.
Controlador indicado para automação de máquinas de ar condicionado que possuam dispositivos de comando
e proteções compatíveis com sistema de controle externo, tais como Wall Mounted, InRow, Self Contained e Split.
A utilização deste sistema e seus acessórios possibilita, além do controle preciso da climatização do ambiente,
uma maior racionalização na utilização das máquinas de ar condicionado, com consequente redução de falhas,
aumento de vida útil e economia de energia elétrica.
A correta utilização das informações armazenadas em seus logs constitui-se em importante ferramenta para
diagnóstico de falhas nos sistemas de climatização e gerenciamento da manutenção.
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Todas estas informações são disponibilizadas em um poderoso sistema de comunicação de dados, inclusive
com a opção de um servidor de páginas (Web Server) opcional, que possibilita o acesso remoto ao equipamento, via
Internet ou rede interna, através de qualquer navegador (HTTP), instalado em PC, Tablet ou Smartphone. Nesta
opção é possível também a supervisão através de um gerenciador SNMP e envio de e-mails para até três destinatários,
quando da ocorrência de alarmes.
O sistema de automação possui também embarcado um sistema de transferência para operação manual dos
equipamentos de ar condicionado, garantindo assim a climatização do ambiente crítico mesmo em eventual
anormalidade do controlador ou em caso de necessidade de suspensão temporária da automação para uma
manutenção nos condicionadores.
Sua alimentação é em corrente contínua, na faixa de 28 a 36V. Para alimentação em corrente alternada é
adicionado, uma fonte de alimentação com o range de 85 a 264VAC, de sendo capaz de lidar de forma confiável com
picos de energia em aplicações com altas exigências de saída, permitindo até 110% da corrente nominal da sobrecarga
e possuí circuito interno limitador de corrente que atua em caso de sobrecarga, limitando a corrente fornecida, uma
proteção conta curto-circuito. Certificadas e prontas para trabalhar nos mais diversos ambientes industriais.
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O protocolo de comunicação Modbus RTU permite, através de comunicação serial USB 2.0 ou RS485, o uso
de periféricos como modens GPRS, webservers, analisadores de energia, supervisórios e módulos IO´s,
proporcionando melhor interação, local ou remota, entre usuários e controladores.
O software para controle de uma LAB MINI tem o objetivo de manter um setpoint de temperatura e um setpoint
de umidade. O controle da máquina é efetuado pelos atuadores que são comandados pelo CLP. Os atuadores são:
uma resistência, um compressor, um ventilador e o umidificador.
Também é possível a conexão via porta USB, dispensando o uso de adaptadores para a atualização de
programas.
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6 OPCIONAIS
6.1 Umidificador a Vapor
O umidificador de ar a vapor OEM2 é um gerador de vapor sem pressão e funciona com um aquecedor de
elétrodos (eletrólise). Este item foi concebido para a operação com água potável sem nenhum tratamento adicional e
completa a umidificação do ar através de um distribuidor de vapor (tubo de distribuição de vapor, bocal de vapor,
etc.). Este opcional pode ser fornecido integrado ao equipamento para a linha LAB MINI.
Geração de vapor
Monitoramento do nível
Controle
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A produção de vapor pode ser controlada opcionalmente com a unidade de controle ECCM/S ou com um
controle proporcional.
No controle proporcional ocorre um controle liga-desliga (on/off) abaixo de uma potência de vapor mínima
ajustável.
Controle C7000, com conexões com a internet para melhor conveniência. Com as soluções inteligentes de
internet da Stulz, você sempre estará no controle do seu sistema de ar condicionado de precisão LAB MINI. As
interfaces das portas seriais RS485/RS232 habilitam a conexão com todos os sistemas de BMS comuns de outros
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fabricantes. Aproveite a conveniência de controlar seu sistema de ar condicionado usando uma web browser com a
interface de internet do Stulz WIB8000. E incorporar isto em seu sistema de gerenciamento do prédio baseado na
interface LonWorks® com o Stulz LIB7000.
O WIB8000 pode ir integrado ao equipamento, instalado no quadro elétrico de uma das máquinas, ou ser
instalado separadamente, dentro de um quadro específico.
Para maiores informações sobre configuração e operação, solicitar o manual técnico específico, caso seja feito
o monitoramento através de SNMP, solicitar a MIB para cada tipo de controlador Stulz que há em sua instalação!
Interface Básica
STULZ MIB7000 Internet Interface Interface LonWorks®
MIB = Placa de Interface STULZ WIB8000 (Opcional) STULZ Lib7000 (Opcional)
Multifuncional WIB= Placa de Interface Web LIB=Placa de Interface Lon
(Multifunctional Interface (Web Interface Board). (Lon Interface Board)
Board). Comunicação via SNMP e Upgrade do MIB7000
Interfaces BMS compatíveis protocolos HTTP IP. Tecnologia LonWorks® para
com padrão RS485 e RS232. Operação e configuração os sistemas de ar
Interfaces RS485 e RS232. baseada em Browser (HTTP). condicionado STULZ.
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C7000 IOC com C7000 IOC COM C7000 IOC COM C7000 IOC COM
Controlador C7000 IOC C7000 IOC C7000 IOC
E-bus E-bus E-bus E-bus
Gateway
+ Advanced +MIB +WIB +MIB +LIB +CompTrol SMS +AT +LIB
Varios fabricantes Modbus RTU
Saia S-BUS
LonWorks® LonTalk®
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7 Características técnicas
As tabelas abaixo trazem todas as informações relevantes do equipamento, tais como tamanhos, capacidades
e potência elétrica das unidades LAB MINI:
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A garantia não é acionada em caso de quaisquer danos ou falhas, que surjam durante ou como consequência
de uma utilização fora das áreas de aplicação.
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9 Instalação
Todos os procedimentos de instalação dos equipamentos LAB são abordados neste manual, é importante que
as pessoas responsáveis por qualquer intervenção no aparelho leiam atentamente as instruções contidas aqui.
ATENÇÃO!
O circuito de refrigeração nos equipamentos LAB MINI BR está pressurizado com Nitrogênio
até 350 PSI. Evite impactos no equipamento!
Se o aparelho for sujeito a um armazenamento intermediário em primeiro lugar, antes de ser instalado, devem
ser efetuadas as seguintes medidas para proteção de danos e corrosão:
Não se esqueça que as ligações de água devem conter tampas de proteção. Se o armazenamento
intermediário ultrapassar os 2 meses, nós recomendamos uma carga de gás nitrogênio.
No local de armazenamento a temperatura não deve ultrapassar os 42°C, o local também deve estar
protegido da luz solar direta.
O aparelho deve ser armazenado na embalagem para evitar o perigo de corrosão, em especial das aletas
do trocador de calor.
NOTA INFORMATIVA!
A unidade deverá ser transportada unicamente na vertical evitando vibrações e impactos.
Ao receber o equipamento, verifique a integridade do mesmo quanto a danos exteriores.
Caso seja necessário armazenamento intermediário entre a entrega do equipamento e a
instalação, o mesmo deve ser armazenado na embalagem original em local seguro e protegido de
intempéries.
A armazenagem e/ou transporte realizados de maneira incorreta, implicam na perda de garantia
do equipamento.
Somente desembale o equipamento no momento da realização da instalação.
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NOTA INFORMATIVA!
Verifique as dimensões do seu equipamento no capítulo 7 deste manual.
Para não prejudicar a precisão dos mecanismos sensitivos de controle e dispositivos elétricos, não armazene a
unidade em local aberto exposto ao tempo e intempéries. Verifique se o local de posicionamento é apropriado para o
peso do aparelho, que pode ser consultado nos dados técnicos.
O aparelho de ar condicionado foi concebido para uma colocação no interior sobre uma superfície plana ou
preso de forma nivelada em laje ou suporte. Um quadro de base estável proporciona uma distribuição homogênea do
peso. Ao selecionar o local de instalação, devem ser considerados, os espaços livres necessários para o fluxo de ar e
a manutenção.
É proibido o acesso de crianças, pessoas não autorizadas e animais ao local de instalação do sistema de ar
condicionado. Para evitar vibrações, recomendamos que coloque o aparelho sobre uma base redutora de vibrações
no caso da unidade condensadora.
Para garantir uma completa distribuição de ar e possibilitar possíveis manutenções no sistema de ventilação
dos condicionadores de ar, deve-se evitar que o cabeamento estruturado e eletrocalhas fiquem posicionados em frente
à descarga de ar resfriado dos equipamentos.
É importante deixar o espaço mínimo para
aspiração ou insuflamento conforme imagem ao
lado. Na sequência deste documento pode ser
verificado a área livre de manutenção requerida,
bem como o diagrama esquemático de seu
equipamento.
As unidades condensadoras remotas,
deverão ser instaladas em locais abertos de grande
circulação de ar, protegidos da incidência direta
do sol sempre que possível e respeitando as
seguintes distâncias:
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PERIGO!
Risco de morte por esmagamento: não permaneça em baixo de cargas suspensas.
O transporte inadequado pode ocasionar sérios problemas no funcionamento do
equipamento, perda da garantia, ou graves lesões pessoais. A capacidade de
levantamento do equipamento de carga deve exceder o peso da unidade com coeficiente
de segurança adequado.
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Sequência de montagem
NOTA INFORMATIVA!
Na interligação frigorífica utilize tubulação e conexões de cobre com espessura de parede
adequada à pressão de trabalho do fluido refrigerante.
A STULZ indica o uso da solda do tipo Silfoscoper Harris 15 nos procedimentos de interligação frigorífica e
manutenção da tubulação de fluido refrigerante em cobre com conexões em cobre.
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PERIGO!
Teste de vazamento
O teste de vazamentos deve ser executado após a instalação das tubulações de interligação ou após o aparelho
sofrer reparos no circuito frigorifico. Para realizar testes de estanqueidade no circuito frigorífico, o sistema deve ser
pressurizado com Nitrogênio, a 300 PSI, permanecendo nestas condições por, no mínimo, 24 horas.
Use o fluido refrigerante como elemento de teste para a detecção de vazamentos e nitrogênio seco para atingir
a pressão de teste, na seguinte ordem:
Instalar a válvula reguladora de pressão no cilindro de nitrogênio.
Injetar progressivamente o nitrogênio e verificar se não há vazamentos:
100 psi – 15 min
200 psi – 60 min
300 psi – 24 horas
Procurar vazamentos em todas as soldas de conexões e flanges do circuito
Caso detecte algum vazamento, libere a pressão, faça o reparo e faça novo teste para garantir que o vazamento
foi eliminado.
As unidades LAB MINI possuem saída para drenagem de condensado na parte traseira do equipamento,
juntamente com a alimentação de água, nos casos de possuir umidificação. Instale a linha de drenagem de condensado
com sifões adequados. O conjunto de itens para conexão do dreno deve ser adquirido separadamente para instalação
no campo. Esta linha deve possuir, logo após a saída da unidade, um sifão que garanta a perfeita vedação do ar e
drenagem do condensado quando a unidade estiver em funcionamento.
Quando da partida inicial este sifão deve ser preenchido com água, para evitar que seja succionado ar da linha
de drenagem. O sifão deve ser dimensionado de acordo com a pressão prevista para a bandeja de recolhimento
(atenção em instalações com retorno dutado).
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= +
=
= + + Ø
Visando uma perfeita drenagem do condensado formado durante o funcionamento, instale a tubulação de
drenagem com uma pequena inclinação para o lado de saída das linhas de drenagem (5 a 10 mm).
NOTA INFORMATIVA!
A água de condensação não necessita de nenhum tratamento adicional. A saída do dreno pode
ser ligada diretamente na rede pluvial da planta. Não fazer o reaproveitamento da água
proveniente da drenagem dos equipamentos.
É recomendado que toda a tubulação de drenagem e alimentação de água que fica instalada
dentro do data center ou do ambiente climatizado, seja feita em material resistente a mais de
120°C e a impactos, pode-se usar tubos de cobre, aço ou mangueiras de alta resistência. Não
aplicar tubos de PVC comuns.
Para um cálculo preciso das dimensões do sifão de drenagem, determine a pressão estática Pe negativa do
projeto em milímetros de coluna d’água (mmca). Esta pressão é igual a pressão total do ventilador (incluindo todas
as perdas). Considere sempre as piores condições possíveis para a aplicação, tais como filtros sujos. De forma padrão,
a saída do dreno é fornecida com mangueira flexível de 3/4”.
Veja abaixo um exemplo do cálculo das dimensões do sifão do dreno da água de condensação com uma bitola
de dreno 3/4” (19,05mm):
= 300 = 30
= 30 + =
55
= = = 27,5mm
2 2
= + + Ø
= 101,
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NOTA INFORMATIVA!
Na instalação dos equipamentos da linha LAB MINI, deve-se realizar a interligação frigorifica
completa, seguindo os procedimentos descritos na sequência.
ATENÇÃO!
Tubulação frigorífica
A interligação das unidades deverá ser feita com tubos de cobre interligando as unidades. Preferencialmente,
utilize tubos e conexões do mesmo fabricante, garantindo a folga de brasagem correta. As bitolas das tubulações de
líquido e descarga recomendadas para a interligação de ambas estão indicadas neste manual. Os comprimentos
equivalentes indicados já incluem as perdas geradas pelas singularidades do sistema, ou seja, válvulas, curvas,
cotovelos, reduções, etc.
As distâncias máximas recomendadas são:
Distância máxima entre as unidades: 30m equivalente.
Desnível máximo entre as unidades: 10m acima da evaporadora ou abaixo da evaporadora.
NOTA INFORMATIVA!
Para cálculo do comprimento equivalente das linhas de descarga e liquido, utilize os
comprimentos equivalentes das conexões para cada bitola.
O cálculo do comprimento equivalente da linha frigorifica obedece a seguinte equação:
40
LAB MINI
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= + ∑
Onde:
=
= çã
∑ = ó
As singularidades são todas as conexões, válvulas, cotovelos, reduções que são incluídas na linha frigorifica.
CURVA 90°
0,43 0,49 0,55 0,61 0,70 0,79 0,90 1,01 1,11 1,22 1,52
BOLSA/BOLSA
CURVA 90°
0,70 0,76 0,87 0,98 1,11 1,25 1,48 1,71 1,81 1,92 2,50
BOLSA/PONTA
CURVAS DE COBRE
CURVA 45°
0,21 0,24 0,26 0,27 0,34 0,40 0,46 0,52 0,58 0,64 0,79
BOLSA/BOLSA
CURVA 45°
0,34 0,40 0,44 0,49 0,56 0,64 0,78 0,91 0,98 1,04 1,37
BOLSA/PONTA
CURVA DE
0,70 0,76 0,87 0,98 1,11 1,25 1,48 1,71 1,81 1,92 2,50
RETORNO 180°
FLUXO LATERAL 0,70 0,91 1,07 1,22 1,37 1,52 1,83 2,13 2,29 2,44 3,05
TEES/REDUÇÕES
FLUXO DIRETO
0,27 0,30 0,37 0,43 0,47 0,52 0,61 0,70 0,75 0,79 1,01
BITOLAS IGUAIS
FLUXO DIRETO
BITOLA REDUZIDA 0,37 0,43 0,50 0,58 0,62 0,67 0,81 0,94 1,04 1,13 1,43
25%
FLUXO DIRETO
BITOLA REDUZIDA 0,43 0,49 0,55 0,61 0,70 0,79 0,90 1,01 1,11 1,22 1,52
50%
Fonte: ASHRAE Refrigeration Handbook, 2010.
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As tabelas abaixo apresentam as bitolas recomendadas para as tubulações frigorificas com até 60 metros de
comprimento equivalente. Para distâncias equivalentes maiores que as recomendas abaixo, consulte a STULZ Brasil.
ATENÇÃO!
Para circuitos de R407c, a espessura da parede da tubulação e conexões de cobre deve ser de, no
mínimo 1/32” (0,8mm).
Para circuitos de R410a, a espessura da parede da tubulação e conexões de cobre deve ser de, no
mínimo 1/16” (1,6mm).
Em linhas de descarga ascendentes, o instalador deve ainda verificar a capacidade mínima de refrigeração
necessária para transporte do óleo. Esta informação é particularmente importante em equipamentos de capacidade
variável:
O instalador deve-se observar o traçado isométrico da tubulação do sistema de refrigeração, para proporcionar
as seguintes vantagens:
Possibilitar a dilatação da tubulação;
Evitar a transmissão de vibrações e ruídos;
Assegurar boa distribuição do fluido refrigerante pelos evaporadores;
Evitar a entrada do mesmo em estado líquido no compressor, durante a operação e parada do sistema.
Assegurar o retorno do óleo ao compressor;
Permitir operações secundárias, como o recolhimento do refrigerante, isolamento de trechos para
manutenção, conexões de instrumentos de medição, etc;
O traçado isométrico da tubulação também deve considerar distâncias adequadas para fixação da tubulação na
infraestrutura e contornos de obstáculos, conforme apresentado abaixo:
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NOTA INFORMATIVA!
Sempre que possível, realize a dobra do tubo da linha frigorifica. Quanto menor o número de
pontos de solda, menor a probabilidade de vazamentos na linha.
Somente realize dobras utilizando equipamentos adequados ao material e bitola do tubo.
De preferência a curvas de raio longo, para garantir a menor perda de carga possível na linha
frigorifica.
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2° ETAPA: Verifique as distâncias que as unidades devem oferecer em relação a paredes ou obstáculos para
evitar problemas (curto-circuito de ar e acesso ao equipamento).
3° ETAPA: Inicie o procedimento de interligação frigorífica pela condensadora, este equipamento possui duas
válvulas de serviço e válvulas schräder. Antes de iniciar o processo de brasagem, retire o miolo das válvulas schräder
e proteja o corpo das válvulas de serviço com pano úmido.
4° ETAPA: Durante o processo de soldagem, utilize um fluxo constante de nitrogênio, para evitar a formação
de fuligem e/ou contaminação por sujeira no interior do circuito frigorífico.
5° ETAPA: Conecte as linhas de descarga e líquido entre as respectivas unidades evaporadora e condensadora.
6° ETAPA: Ao realizar a interligação frigorífica na unidade evaporadora, note que esta parte do equipamento
utiliza 2 (duas) válvulas de serviço. Uma destas válvulas é para a interligação da linha de líquido e a outra é para a
ligação da linha de descarga. Estas válvulas também devem ter seus corpos protegidos por pano úmido antes do
processo de soldagem.
8° ETAPA: Para executar o procedimento de vácuo no sistema, retire o nitrogênio das linhas do circuito e
utilize uma bomba de alto vácuo para atingir uma pressão de vácuo de entre 150 e 300 μHg (mícron de mercúrio).
9° ETAPA: Com o vácuo do sistema abaixo de 300 μHg e a instalação/alimentação elétrica realizada,
comunique a STULZ Brasil para a realização do startup obrigatório.
10° ETAPA: Quebre o vácuo com o refrigerante adequado indicado na etiqueta do equipamento e realize a
carga de refrigerante de acordo com a capacidade do equipamento e as condições de instalação. O procedimento de
quebra de vácuo/carga de refrigerante deve ser realizado na presença de ou por um técnico STULZ Brasil.
11° ETAPA: Realize balanceamento frigorífico através dos cálculos de subresfriamento e superaquecimento.
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ATENÇÃO!
Vácuo do sistema
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Após termos evacuado o sistema adequadamente, feche os registros do manifold e isole a bomba de vácuo, o
vacuômetro e o cilindro de nitrogênio. Substitua o cilindro de nitrogênio por um cilindro de refrigerante. Purgue a
mangueira que liga o circuito à válvula de serviço. Abra a válvula de serviço que dá acesso ao cilindro de refrigerante
e após o registro de alta do manifold.
Com o sistema parado, carregue com refrigerante na forma líquida pelo tanque de líquido. Aguarde pelo menos
10 minutos antes de ligar o equipamento. Feche o registro de descarga do manifold, abra o registro de sucção e com
o sistema em funcionamento complete a carga com refrigerante na forma gasosa. Verifique através do visor de líquido
se a carga de refrigerante está completa. Para isso o visor de liquido deve estar “limpo” e apresentando a cor verde.
Visor “borbulhando” é um indicativo de baixa carga de gás. Nas tabelas abaixo é possível verificar a carga inicial de
gás refrigerante em cada equipamento STULZ BR, assim como a quantidade adicional de gás a ser adicionada por
metro linear de linha frigorifica externa
ATENÇÃO!
As cargas de gás refrigerante apresentadas acima são estimadas, e devem ser corrigidas de
acordo com as condições reais de aplicação no balanceamento frigorifico.
O visor de liquido também borbulhará se o subresfriamento estiver abaixo de 2 °C.
Utilize apenas o fluido refrigerante Chemours indicado na plaqueta de identificação para o seu
equipamento.
Tenha atenção especial ao tipo de garrafa de refrigerante e a posição de carregamento indicada.
Na partida do equipamento, observe o nível de óleo por algumas horas até o sistema se estabilizar. A falta de
óleo pode causar o travamento do compressor. Utilize sempre o óleo apropriado e recomendado pelo fabricante do
compressor. Caso o sistema requeira uma carga adicional de óleo, a quantidade a ser acrescentada deverá obedecer
às recomendações da STULZ Brasil.
A carga de óleo deve ser feita antes do vácuo e diretamente no cárter do compressor. No caso de sistemas com
tubulações longas, após o sistema em funcionamento, deve-se observar o nível de óleo no visor do compressor
(devendo ficar entre 1/4 e 3/4) e, se necessário, completar lentamente a carga de óleo através da sucção do compressor
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e com o auxílio de uma bomba de óleo, para que o nível não ultrapasse 3/4 do visor. O tempo deste processo depende
do tamanho da instalação, recomenda-se observar o nível de óleo por 2 horas no mínimo, após a partida do sistema.
ATENÇÃO!
Balanceamento frigorifico
Para certificar-se que o equipamento atue com a performance desejada, no startup deve ser realizado o
procedimento de balanceamento frigorifico através dos cálculos de subresfriamento e superaquecimento:
NOTA INFORMATIVA!
A STULZ Brasil recomenda a utilização do aplicativo Chemours PT Calc para conversão dos
valores de pressão, medidos nos manômetros de alta e baixa, em temperatura. Esta ferramenta
é ofertada gratuitamente para Android e IOS pela The Chemours Company.
O balanceamento frigorífico é parte integrante do startup obrigatório do equipamento e deve
ser realizado por técnico homologado STULZ Brasil.
Caso não seja possível aguardar ou agendar com um técnico STULZ Brasil, o procedimento de
balanceamento deve ser filmado para posterior aprovação pela STULZ Brasil.
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ATENÇÃO!
2° ETAPA: Verifique as distâncias que as unidades devem oferecer em relação a paredes ou obstáculos para
evitar problemas (curto-circuito de ar e acesso ao equipamento).
3° ETAPA: Inicie o procedimento de interligação frigorífica pela condensadora, este equipamento possui duas
válvulas de serviço e válvulas schräder. Antes de iniciar o processo de brasagem, retire o miolo das válvulas schräder
e proteja o corpo das válvulas de serviço com pano úmido.
4° ETAPA: Durante o processo de soldagem, utilize um fluxo constante de nitrogênio, para evitar a formação
de fuligem e/ou contaminação por sujeira no interior do circuito frigorífico.
5° ETAPA: Conecte as linhas de descarga e líquido entre as respectivas unidades evaporadora e condensadora.
6° ETAPA: Ao realizar a interligação frigorífica na unidade evaporadora, note que esta parte do equipamento
utiliza 2 (duas) válvulas de serviço. Uma destas válvulas é para a interligação da linha de líquido e a outra é para a
ligação da linha de descarga. Estas válvulas também devem ter seus corpos protegidos por pano úmido antes do
processo de soldagem.
8° ETAPA: Para executar o procedimento de vácuo no sistema, retire o nitrogênio das linhas do circuito e
utilize uma bomba de alto vácuo para atingir uma pressão de vácuo de entre 150 e 300 μHg (mícron de mercúrio).
9° ETAPA: Com o vácuo do sistema abaixo de 300 μHg e a instalação/alimentação elétrica realizada,
comunique a STULZ Brasil para a realização do startup obrigatório.
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10° ETAPA: Quebre o vácuo com o refrigerante adequado indicado na etiqueta do equipamento e realize a
carga de refrigerante de acordo com a capacidade do equipamento e as condições de instalação. O procedimento de
quebra de vácuo/carga de refrigerante deve ser realizado na presença de ou por um técnico STULZ Brasil.
NOTA INFORMATIVA!
A STULZ Brasil recomenda a utilização de fluido refrigerante Chemours!
11° ETAPA: Realize balanceamento frigorífico através dos cálculos de subresfriamento e superaquecimento.
O procedimento de balanceamento frigorifico deve ser realizado na presença de ou por um técnico STULZ Brasil.
ATENÇÃO!
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PERIGO!
O sistema de alimentação de tensão de fábrica e os fusíveis têm de estar dispostos para a corrente total (ver
dados técnicos) do aparelho.
Passe o cabo elétrico por baixo para as caixas do sistema elétrico e ligue as 3 fases nos bornes de alimentação,
no condutor PE na calha PE e o condutor N no borne de condutor neutro, conforme o diagrama elétrico do
equipamento enviado juntamente a este manual.
O equipamento deve ser energizado por cabos de potência trifásicos e instalado com aterramento na unidade
Split. O comando é alimentado por fonte 24VDC interna.
LAB MINI
Os ventiladores e o compressor estão em funcionamento em função do sentido de rotação das fases da rede
elétrica. O compressor está inserido na unidade condensadora UCABR, que também possui um ventilador acoplado
com funcionamento em função do sentido de rotação das fases da rede elétrica. Esta unidade é parte do LAB MINI.
ATENÇÃO!
Preste atenção ao sentido de rotação da fase. O campo magnético rotativo deve girar no sentido
horário!
Alimentação da rede
Preste atenção para que a alimentação de tensão corresponda à chapa de identificação e que as tolerâncias não
excedam os limites de utilização. Além disso, a assimetria de fase pode ser de, no máximo, 2%.
A simetria de fase é determinada, medindo as tensões entre os condutores externos. O valor médio das
diferenças de tensão não deve exceder 8 V.
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LAB MINI
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2º ETAPA: Cada condicionador de ar deve possuir um ponto de alimentação independente equipado com
disjuntor de proteção individual, conforme potência nominal do aparelho indicada na etiqueta de identificação.
Verifique se o ponto de alimentação possui a mesma tensão especificada na etiqueta do equipamento.
4º ETAPA: Em instalações que possuam mais de um módulo instalado, é necessária a instalação de um cabo
para comunicação entre os módulos, este é o CABO BLINDADO 1 PAR AWG 22. Os procedimentos de
comunicação e especificação técnica do cabo de comunicação são apresentados conforme figura abaixo:
V2
U2
PE
V1
PE
U1
V2
U2
PE
V1
PE
U1
TS TS
TS TS
TM TM
TM TM
FFAR FFAR
FFAR FFAR
TCM TCM
TCM TCM
GND-J26 GND-J26
Y2 Y2
CABO MULTIPOLAR 12 VIAS FU4 FU4
FU3 FU3
GND GND
5VR 5VR
CABO BLINDADO U2 U2
U1 U1
UMID UMID
GND GND
CABO BLINDADO TEMP TEMP
VDC VDC
PB PB
N
GND-J27 GND-J27
DJM3 DJM3
DJM1 DJM1
L1
L2 CABO PP 5 VIAS
L3 CABO PP 5 VIAS
N
PE
Para este módulo, o condensador UCABR possui bornes para alimentação própria da rede para o painel contido
em si, porém a unidade evaporador ESBR não contem painel a si e recebe alimentação de um QUADRO COMANDO
fornecido pela STULZ. Esta unidade QUADRO COMANDO é uma caixa 600x200x600 que contém um painel
interno com bornes para alimentação própria da rede, o sistema de comando elétrico e potência se encontra interno
nesta unidade que com bornes alimenta o ventilador e a resistência e faz conexão do comando elétrico com a unidade
evaporador ESBR, precisando utilizar para esta alimentação do ventilador e resistência CABO PP 4 VIAS, CABO
PP 3VIAS, para conexão do comando elétrico necessita, CABO MULTIPOLAR 12 VIAS, CABO BLINDADO.
Para a interligação das unidades com o condensador UCABR e disponibilizado bornes para a conexão do condensador
UCABR com o QUADRO COMANDO, é necessário CABO MULTIPOLAR 10 VIAS para a conexão. A
interpretação correta do diagrama elétrico é de extrema importância para não ocorrer falhas no funcionamento da
unidade.
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ACIONADOR
MANUAL
SIRENE
AUDIOVISUAL
INC
INC
INC
INC
Ao fazer a instalção Ao fazer a instalção Ao fazer a instalção
CENTRAL DE do sistema de incêndio do sistema de incêndio do sistema de incêndio
CILINDROS DE INCÊNDIO retire o jumper dos bornes retire o jumper dos bornes retire o jumper dos bornes
GÁS INC INC INC
INTERTRAVAMENTO DO SISTEMA DE
INCÊNDIO COM MÁQUINAS STULZ !
* O comando para intertravamento do sistema
de incêndio com os equipamentos STULZ, Comun M1
deverá seguir como o exemplo no diagrama. Normalmete fechado M1
M4 #C
M4 exemplo para outras máquinas no circuito #NC
Figura 1.0
ATENÇÃO!
É necessário a utilização para a instalação do sistema de incêndio, CABO BLINDADO para
sistema de detecção de incêndio 600V, conforme a norma NBR17.240.
ATENÇÃO!
Confirmar condições de instalação elétrica com a fábrica.
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IHM remoto
A STULZ realizou para o acionamento da linha LAB MINI, o IHM remoto que é formado por uma caixa com
dimensão de 201,6x201,6x91,6cm. Nesta é inserido uma chave knob curto 3 posições não iluminado, bornes para
interligações, display IHM e adesivo de identificação. Todos fornecidos pela STULZ.
É disponibilizado no interior do painel elétrico do evaporador da unidade LAB MINI, bornes que realizam a
interligação com a IHM remoto que fica na parte externa da máquina localizado conforme a necessidade do cliente.
Para estar interligação é necessário CABO MULTIPOLAR 10 VIAS ou que atenda a quantidade de borne necessário
localizada no projeto elétrico.
É necessário a interpretação correta do projeto elétrico fornecido, pois caso a instalação não esteja correta a
máquina não irá operar. A figura 3.0 a seguir é uma exemplificação para fazer essa instalação.
CH1.6 CH1.6
CH1.5 CH1.5
CH1.4 CH1.4
CH1.3 CH1.3
CH1.2 CH1.2
CH1.1 CH1.1
É necessário para a comunicação do CLP com o IHM CABO CHATO 6 VIAS e terminais RJ12 até 5 metros,
após essa distância é necessário CABO BLINDADO UTP CAT 5 com terminais RJ12. A figura acima exemplifica
o cabo chato com terminais a ser utilizado para comunicação até 5 metros de distância.
ATENÇÃO!
É necessário fazer o padrão igual para as duas pontas do cabo. Se a posição ou a ordem dos
cabos não estiverem iguais conforme padrão o CLP e a IHM não comunicarão entre si.
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9.10 Startup
NOTA INFORMATIVA!
Não ligue o equipamento sem a presença de um técnico autorizado STULZ Brasil.
Após realizar a interligação hidráulica, interligação frigorífica e a instalação elétrica, não ligue a máquina em
hipótese alguma. Todos os equipamentos fornecidos pela STULZ devem ser acionados pela primeira vez por um
técnico autorizado da STULZ. Este procedimento vai garantir o correto funcionamento do sistema além de validar a
garantia sobre seu investimento.
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10 Operação
Todos os procedimentos de operação dos equipamentos STULZ são abordados neste manual, desde a
verificação das condições ambientais de funcionamento até intervenções em todos os níveis de operação do aparelho.
Também estão as tabelas com todos os códigos, causas e ações decorrentes dos erros gerados pelo microcontrolador.
Nesta posição a unidade atuara gerando um status para o CLP bloqueio da I/Os.
Objetivamente ela estará pronta para funcionamento, porém ainda em estado de Manual
Desligado
Automático
desligada.
Nesta posição a unidade atuara gerando um status para o CLP bloqueio da I/Os, e
acionara um rele para que a gestão de controle de temperatura seja feita através de um Manual
Desligado
Automático
termostato mecânico onde somente a refrigeração irá atuar com todas as proteções
existente no modo automático.
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Processo de desumidificação
por resfriamento
Serpentina Resistência
refriamento Aquecimento
Umidade absoluta
Ar frio
Ar quente
e seco ç ão
umiddo ra
saindo tu
sa
de
a
nh
Li
2 1
Dreno
3 Setpoint
Temperatura
Massa de vapor d'água Umidade
condensada
No caso do mal funcionamento do dispositivo de reaquecimento, existe uma proteção para que a unidade de
ar condicionado pare de resfriar conforme a imagem abaixo:
SP SP
TEMPERATURA NORMAL
Setpoint temperatura de
Setpoint de segurança Temperatura retorno °c
Setpoint de alarme para que o resfriamento
baixa temperatura desative
Ação reversa
Setpoint umidificação rH%
100 %
90 %
80 %
70 %
60 %
50 %
40 %
30 %
20 %
10 %
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LAB MINI
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O gráfico abaixo mostra as tendências de o compressor inverter e do compressor fixo On/Off quando solicitado
alterações de potência conforme a necessidade do controle em relação ao setpoint:
100
Comp. 1 Inverter
Comp. 2 On/Off
Potência requerida
Potência efetiva
Potência modular requerida
75
Potência requerida 0 ...100 %
50
25
0
[
Quando a unidade utiliza dois compressores fixos para refrigeração o sistema fica mais simples, como ilustrado
na figura abaixo:
O diferencial configurado é divido por dois e se soma com a banda morta para ligar e desligar os compressores.
Ação direta
Setpoint refrigeração °C Liga
100 %
90 %
80 %
70 %
60 %
50 %
40 %
30 %
20 %
10 %
Quando a unidade utiliza um compressor, é configurado o diferencial onde no limite superior é ligado o
compressor e no limite inferior é desligado o compressor.
O compressor também é protegido por uma lógica de temporização contra anti-ciclagem, no gráfico abaixo é
demostrado os tempos de início / parada do compressor.
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Requisição
ON/OFF
Compressor
MinOnOnSameT
Min On T - Tempo operacional mínimo do compressor.
Min Off T - Tempo mínimo de segurança do compressor desligado.
Min On On Same T - Tempo mínimo entre dois arranques consecutivos do compressor
Ação reversa
Liga Setpoint aquecimento °C
100 %
90 %
80 %
70 %
60 %
50 %
40 %
30 %
20 %
10 %
O dispositivo de aquecimento é banco de resistência onde tem seu acionamento pela ação da temperatura e, a
imagem acima é demostrado o seu controle pela temperatura.
61
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10.5 Redundância
Partida automática entre unidades operantes e reserva
As unidades conectadas na rede pLAN (rede de operação entre máquinas) têm a vantagem de poder ser
gerenciadas diretamente pelo programa em certas “situações críticas”, ou seja, se ocorrem anomalias (alarmes,
blackouts…) ou, alternativamente, devido às funções de “Rotação” e “Forçamento”.
O programa baseia-se sua ação em vários parâmetros que podem ser exibidos e modificados somente na
unidade com pLAN endereçado como 1:
Conexão das unidades: deverão ser fisicamente conectadas na porta J14 de cada unidade e
endereçada a partir do endereço 1 até 15.
Número de unidades em modo de espera: define quantas estarão em modo de espera (isto é, OFF,
aguardando a ativação). O parâmetro é automaticamente limitado entre 1 e o número total de
unidades definidas no CLP.
IMPORTANTE. As funções descritas abaixo não podem ser executadas se:
Não há pelo menos duas unidades selecionadas.
O número de unidades no modo de espera é igual a 0.
As funções são gerenciadas pela placa com endereço de pLAN 1; se isso for desconectado da rede
pLAN ou desligado devido a um blecaute, a placa em espera é ativada e as funções em questão serão
suspensas até que a unidade 1 seja restabelecida.
Desligar a unidade 1 na chave ou no teclado da IHM não interrompe as funções da rede.
Situações críticas
As unidades no modo Espera são ativadas em uma das seguintes situações críticas envolvendo as unidades que
estão ligadas:
Falha de energia em uma das unidades (blackout);
Alarme grave em uma das unidades, o que ativa o relé de alarme número 10 no CLP;
Uma das unidades é desconectada da rede pLAN devido à desconexão da linha RS485;
Uma das unidades é desligada na chave ou teclado na IHM;
Uma das unidades é desligada devido a um alarme (verifique o diagrama elétrico ou manual do
software).
Para cada unidade sujeita a uma das situações listadas acima, uma unidade em Standby é ativada
automaticamente para restaurar o número de unidades ativadas. Se, por exemplo, duas as unidades quebram ou são
desconectadas, o programa ativa duas unidades Standby; quando uma das unidades na situação crítica for
reinicializada, isso é iniciado novamente unidade em situação crítica fica em modo de espera. Se ocorrer uma situação
crítica na unidade de espera, nada acontece em um nível de pLAN, exceto para o sinal de alarme na unidade em
questão.
Forçando
A unidade é ativada automaticamente no evento em que uma unidade que está ligada não consegue atingir a
temperatura definida Setpoint de reforço em um determinado tempo, devido à carga térmica excessiva. Cada unidade
nesta situação pode solicitar a ativação de uma unidade em espera. Os parâmetros a serem definidos para a função
de reforço da unidade em espera é através de um Setpoint mais um diferencial, e para voltar a estado de espera
novamente a temperatura devera está a baixo do Setpoint e após um atraso de cinco minutos (parametrizável), se a
temperatura continuar subindo é acionado um rele para aviso de alta temperatura.
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SP SP
TEMPERATURA NORMAL
Setpoint
Temperatura
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11 Manutenção
A manutenção é de extrema importância para os equipamentos operarem com alto desempenho e
confiabilidade. Para assegurar a alta performance dos condicionadores de ar, a economia de energia e a redução de
custos com substituição de peças, siga algumas técnicas que são sugeridas neste manual.
As soluções são procedimentos de manutenção que assegurem uma inspeção completa da máquina permitindo
uma total reavaliação do seu funcionamento a cada visita. Consequentemente a promoção de eventuais ajustes e
correções pode ser feita para prevenir falhas de funcionamento e danos a partir de uma ação efetivamente preventiva,
assegurando maior vida útil dos equipamentos beneficiados.
ATENÇÃO!
Conforme a Portaria nº 3.523/98 de 31 de Agosto de 1998 do Ministério da Saúde que dispõem
sobre as medidas básicas relativas aos procedimentos de limpeza e manutenção dos sistemas de
climatização do ar em ambientes que abrigam pessoas estabelece a obrigatoriedade da manu-
tenção preventiva mensal para equipamentos de ar condicionado, com empresas especializadas
e/ ou credenciada pelos fabricantes.
NOTA INFORMATIVA!
Sempre mantenha os documentos da máquina no local de instalação, disponíveis para consulta
dos técnicos responsáveis pela operação e manutenção.
Folhas de leitura ou controle de dados devem ser mantidas no equipamento para uma rápida
verificação das condições habituais/histórico de operação.
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LAB MINI
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Manutenção Mensal
Inspeção e teste de funcionamento das unidades, observando e corrigindo eventuais vibrações e ruídos
Realizar limpeza interna e externa da unidade com aspirador de pó e pano úmido
Ajustar fechos das tampas e parafusos dos painéis. Substituir se necessário
Realizar limpeza das bandejas da serpentina
Testar drenagem da bandeja, desentupir tubulação com ar comprimido se estiver obstruída
Realizar limpeza do filtro G0
Substituir filtro G4 se necessário
Limpeza da serpentina se necessário
Reapertar conexões elétricas
Medir e registrar a tensão e corrente dos ventiladores individualmente
Medir e registrar a tensão e corrente dos compressores individualmente em plena carga
Medir e registrar a temperatura do ar de retorno e insuflamento
Verificar e anotar setpoints da regulagem dos controles automáticos
Realizar limpeza dos ventiladores, se necessário
Verificar linha frigorifica, quanto a vazamentos e degradação do isolamento
Inspecionar o sistema para detectar condições anormais e registrar.
ATENÇÃO!
Use a folha de leitura para registrar as condições da unidade, sempre mantendo uma cópia no
equipamento.
As limpezas, reapertos e substituição de componentes devem ser realizadas sempre com o
equipamento desligado.
Manutenção Trimestral
Substituir filtro G4 (substituição obrigatória)
Realizar limpeza física da serpentina com escova macia e aspirador de pó
Manutenção semestral
Realizar teste de operação dos controles automáticos de temperatura e umidade
Realizar teste da ação dos dispositivos de segurança
Remover o sifão do dreno para limpeza com ar comprimido e agua quente
Realizar teste de funcionamento dos controles de segurança
Manutenção anual
Verifique e elimine os pontos de ferrugem
Substitua se necessário os isolamentos térmicos das linhas de fluido
Teste a qualidade do óleo do compressor – Substituir se contiver sinais de degradação
Realizar limpeza química da serpentina
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LAB MINI
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ATENÇÃO!
Caso não seja possível realizar o bloqueio na alimentação elétrica dos equipamentos durante a
manutenção, deve-se identificar a máquina como “Equipamento em manutenção / Não ligar”
de forma clara e visível.
Filtros de ar
Os filtros descartáveis devem ser substituídos. Os intervalos de troca são determinados observando-se a
operação do condicionador de ar. Em lugares onde existem muitas partículas, poeira e fumaça, pode haver
necessidade de substituição semanal dos filtros. Enquanto que em outras localidades, basta uma troca mensal. O
intervalo máximo entre trocas de filtros G4 é de 3 meses, em condições de aplicação extremamente limpas e isentas
de contaminantes no ar.
Caso as trocas não sejam feitas regularmente, os filtros irão “sujar” ocasionando uma perda significativa na
capacidade total de refrigeração devido à redução na vazão de ar. Em maquinas que contem com este opcional,
pressostatos diferenciais de detecção de filtros sujos podem alarmar devido à perda carga elevada requerendo
manutenção.
Para a substituição, deverão ser executados os seguintes procedimentos:
Desligar a unidade de tratamento de ar através do controlador.
Abrir a porta dobradiça e giratória ou painéis correspondentes ao quadro elétrico utilizando as chaves
apropriadas.
Desligar a unidade através da chave geral.
Realizar o bloqueio da alimentação da unidade.
Retirar os filtros.
Limpar o compartimento do filtro e a serpentina com aspirador de pó, eliminando a sujeira.
Colocar novos filtros.
Fechar as portas do equipamento, ou painéis retirados.
Ligar a chave geral e fechar a porta giratória ou o painel correspondente ao quadro elétrico.
Retirar a placa de advertência e colocar em funcionamento a unidade de tratamento de ar.
Lubrificação
Os ventiladores utilizados nos equipamentos LAB MINI possuem rolamentos com lubrificação permanente,
não necessitando de lubrificação adicional durante sua vida util. Como complemento à manutenção e como precaução
contra paradas desnecessárias, verificar regularmente, durante a operação, o estado dos rolamentos, com o auxílio
dos métodos correntes recomendados pelos fabricantes. Os métodos de manutenção preditiva que podem ser usados
nos rolamentos são a análise sensitiva, análise termográfica e análise de vibrações. Todos estes métodos apresentam
melhor resultado se realizados com periodicidade regular mínima bimestral.
A lubrificação dos compressores scroll é realizada pela carga de óleo inicial, não sendo necessário nenhum
procedimento de lubrificação adicional. Entretanto a STULZ Brasil recomenda que a qualidade do óleo seja
acompanhada e avaliada com periodicidade mínima anual e que o óleo seja substituído integralmente no primeiro
sinal de degradação.
Ventiladores
Os ventiladores saem de fábrica ajustados para a condição nominal de funcionamento, conforme indicado no
catálogo técnico. Antes de efetuar serviços de manutenção nos compartimentos dos ventiladores observe as seguintes
recomendações:
Desligar a unidade através do controlador.
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Quadro elétrico
O quadro elétrico das unidades foi projetado de maneira a simplificar os serviços de inspeção e manutenção.
Normalmente o acesso ao quadro elétrico é feito na parte frontal da unidade STULZ LAB MINI. Todos os elementos
de comando, acionamento e proteção do equipamento estão ali localizados.
Recomenda-se verificar o aperto dos parafusos dos terminais antes de colocar o aparelho em funcionamento.
Deve-se também verificar a tensão de cada fase, antes e durante o funcionamento do equipamento em plena carga. A
intensidade da corrente não deve variar mais do que 10% da nominal marcada na placa de identificação do
condicionador. As escalas dos disjuntores-motores (proteção térmica/sobre corrente) dos ventiladores devem ser
ajustadas.
A limpeza da serpentina deve ser realizada com uma escova de cerdas macias para não agredir/amassar as
aletas, combinado com o emprego de aspirador de pó ou ar comprimido para retirada completa de particulado que
possa ter se acumulado. Utilize também um pente de aletas com o número adequado de aletas por polegadas para
corrigir o espaçamento e eventuais amassamento das serpentinas.
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Proteja as partes internas do equipamento com uma lona, isolando completamente a serpentina do restante
dos componentes.
Aplique um jato de água sobre a serpentina para remover a sujeira.
Pulverize o bactericida (vide tabela) na serpentina e aguarde 30 minutos.
Aplique mais um jato de água sobre a serpentina para remover o produto
Aguarde até o momento que componente estiver completamente seco.
NOTA INFORMATIVA!
Nos procedimentos de limpeza da evaporadora, de preferência a utilização de aspirador de pó.
O ar comprimido pode espalhar os contaminantes acumulados na máquina no restante do
ambiente controlado.
Isolamento térmico
Os painéis e a estrutura do gabinete LAB MINI são isolados térmica e acusticamente com mantas de poliéster.
As linhas de fluido provenientes da unidade condensadora são isoladas com poliuretano expandido flexível. Os
isolamentos devem ser substituídos quando apresentarem danos físicos aparentes, ou a cada 3 anos.
Trata-se de uma peça construída em aço inox, projetada para permitir um perfeito escoamento do condensado.
A STULZ recomenda a limpeza mensal da bandeja para evitar entupimento na tubulação de dreno. Periodicamente
verifique as condições das linhas de drenagem de condensado. Circule água limpa e verifique seu funcionamento. A
limpeza da bandeja deve ser realizada utilizando escova para retirada de possíveis incrustações, pano úmido e
aspirador de pó.
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NOTA INFORMATIVA!
As ferramentas indicadas são as mínimas necessárias para avaliação das condições de trabalho
do equipamento e principais problemas. Outras ferramentas poderão ser necessárias para
realizar determinados serviços de manutenção.
11.3 Diagnósticos
Análise de Problemas e Verificações do Sistema
Antes de utilizar as tabelas de análise de irregularidades do equipamento, descritas a seguir, faça as seguintes
análises:
1. Medir a tensão nos terminais do compressor e dos ventiladores com a unidade funcionando. A tensão deve
estar dentro da faixa do motor indicada na placa. O desbalanceamento da mesma deve ser menor de 2%.
2. Verificar se todas as fiações e conexões estão em bom estado e bem apertadas. O esquema elétrico está
colado na tampa do quadro.
3. Verificar se todos os fusíveis estão corretamente instalados e dimensionados.
4. Verificar se todos os filtros de ar e serpentinas estão limpos e aferir se o fluxo de ar não está obstruído.
5. Se a unidade não está funcionando, coloque o interruptor de comando na posição DESLIGAR. Deixe um
tempo para que os sensores internos do compressor se esfriem.
6. Verificar a regulagem do termostato.
7. Verificar se os Ventiladores estão girando no sentido correto.
8. Inspecionar o aperto das conexões dos dutos de ar.
9. Inspecionar os controles das saídas de ar (se houver).
10. Medir o retorno do ar.
Tensão Desbalanceada
Excessivo desbalanceamento entre as fases de um sistema trifásico causará um sobreaquecimento nos motores
e eventuais falhas. O desbalanceamento máximo permitido é de 2 %. Desbalanceamento de tensão pode ser definido
como 100 vezes o máximo desvio das três voltagens (três fases) em relação à média aritmética das mesmas (sem ter
em conta o sinal), dividida pela média aritmética.
Exemplo:
Se as três voltagens medidas em uma linha são 221 volts, 230 volts e 227 volts, a média aritmética deverá ser:
(221+230+227) / 3 = 226 volts.
Percentual de desbalanceamento:
100 x (226-221)/226 = 2.2%
O resultado indica que existe um desbalanceamento acima do máximo permitido em 2%. Este desbalanceamen-
to entre fases pode resultar em um desbalanceamento de corrente de 20%, tendo como resultado um aumento da
temperatura do enrolamento do motor e uma diminuição da vida útil do motor.
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12 Observações importantes
A STULZ alerta sobre alguns cuidados que podem garantir o bom funcionamento dos equipamentos e a
segurança do local de instalação:
Procure instalar os aparelhos em local coberto e sem infiltrações.
O equipamento não deve ser instalado em superfícies que apresentem vibrações ou sejam pouco rígidos.
Evite instalar as máquinas em locais que tenham desnível no piso.
Os cabos devem ser identificados com marcadores, sendo que os de alimentação elétrica devem ser de cores
diferentes para uma fácil identificação no campo.
Fazer todas as inspeções e serviços de manutenção nos intervalos recomendados. Isto prolongará a vida útil
do equipamento e reduzirá a possibilidade de falhas.
Para evitar acidentes por congelamento, evite o contato direto da pele com o refrigerante.
Seguir as instruções do manual de instalação, operação e manutenção.
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13 Contatos
A STULZ conta com profissionais extremamente preparados em todos os níveis da organização. Nossos
consultores terão imenso prazer em ajudá-lo a encontrar a melhor solução para o seu problema.
Para você garantir equipamentos de alta qualidade e confiabilidade, entre em contato com a central comercial
STULZ.
A STULZ BRASIL se reserva ao direito de realizar alterações neste presente documento sem prévio
aviso, para informações técnicas sempre contate nossos consultores a fim de verificar a existência de
atualizações da linha de produtos.
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