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Horta

O projeto 'Horta comunitária integrativa nas escolas' visa promover a educação ambiental e alimentar através da implementação de hortas escolares em Balsas, envolvendo a comunidade na produção de alimentos saudáveis. A iniciativa busca resgatar saberes tradicionais, incentivar práticas sustentáveis e criar um espaço de convivência e aprendizado, contribuindo para a segurança alimentar e a valorização da biodiversidade. Com parcerias entre escolas, ONGs e empresas, o projeto almeja transformar o ambiente escolar e impactar positivamente a comunidade.

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O projeto 'Horta comunitária integrativa nas escolas' visa promover a educação ambiental e alimentar através da implementação de hortas escolares em Balsas, envolvendo a comunidade na produção de alimentos saudáveis. A iniciativa busca resgatar saberes tradicionais, incentivar práticas sustentáveis e criar um espaço de convivência e aprendizado, contribuindo para a segurança alimentar e a valorização da biodiversidade. Com parcerias entre escolas, ONGs e empresas, o projeto almeja transformar o ambiente escolar e impactar positivamente a comunidade.

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Prefeitura Municipal de Balsas

Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Projeto: Horta comunitária integrativa nas escolas

EQUIPE GESTORA

PREFEITO MUNICIPAL DE BALSAS: ALAN DOUGLAS DE OLIVEIRA


VICE-PREFEITO: Cel. JUAREZ MEDEIROS SOBRINHO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE: DRª MARIA REGINA DE ALMEIDA
LINS
COORDENADOR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PROFESSOR JOÃO BOTELHO
NETO
ELABORAÇÃO DO PROJETO: LUAN SOUSA DA COSTA
DURAÇÃO DO PROJETO: CONTÍNUA

Balsas - 2025
PROJETO: HORTA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA NAS ESCOLAS

1. APRESENTAÇÃO
​ ​ A implementação de hortas escolares tem se consolidado como uma estratégia
eficaz para a promoção da educação ambiental e alimentar, além de contribuir para a
segurança alimentar da comunidade escolar. O cultivo de alimentos nesses espaços
não apenas aproxima os estudantes dos processos produtivos, mas também reforça a
importância do consumo de alimentos frescos e nutritivos, fortalecendo hábitos
saudáveis e sustentáveis (Bissoto; Campos, 2019). Além disso, a horta escolar pode
atuar como um “laboratório vivo" para o ensino de ciências, incentivando práticas
agroecológicas e a valorização de saberes tradicionais por meio da etnobotânica
(Santos; Iori, 2017; Costa; Pereira, 2016).
​ ​ A integração entre educação, saúde e sustentabilidade é essencial para a
formação de cidadãos mais conscientes e para a promoção de um ambiente escolar
mais saudável e enriquecedor (Anschau et al., 2018). Para isso, é necessário
desenvolver estratégias que incentivem práticas sustentáveis e hábitos saudáveis
dentro da escola. Essas ações não apenas melhoram a qualidade de vida dos alunos,
professores e demais funcionários, mas também fortalecem o processo educativo
(Morgado; Santos, 2008).
Com a introdução de iniciativas como hortas escolares, por exemplo, é possível
proporcionar uma aprendizagem prática sobre alimentação saudável, meio ambiente e
consumo responsável, ao mesmo tempo em que se estimula a responsabilidade e o
trabalho coletivo. Dessa forma, a escola se torna um espaço de transformação social,
onde o conhecimento teórico se alia à vivência, promovendo mudanças positivas tanto
no comportamento dos indivíduos quanto na comunidade ao seu redor. Dado que o
conhecimento adquirido pelos alunos pode ultrapassar os muros da escola,
impactando suas famílias e promovendo mudanças em larga escala.
​ ​ Neste sentido, o presente projeto, idealizado pela Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos de Balsas (SEMMA), propõe a criação de um espaço
educativo e produtivo, com o objetivo de promover a educação ambiental e alimentar
dentro das escolas. A Secretaria busca contar com a parceria de empresas privadas,
ONGs, corpo estudantil e docente das escolas, além das comunidades no entorno
dessas instituições, para o desenvolvimento e a implementação desse projeto. O
cultivo de hortaliças, plantas alimentícias não convencionais (PANCs) e plantas
medicinais visa ampliar a diversidade alimentar e promover o reconhecimento de
espécies muitas vezes esquecidas pela cultura alimentar urbana (Torres et al., 2021). A
valorização dessas espécies não apenas amplia o repertório alimentar dos alunos, mas
também resgata práticas agrícolas tradicionais, conectando o conhecimento científico
ao saber popular.
​ ​ Além da horta, o projeto contemplará outras ações voltadas à educação
ambiental, como o plantio de árvores e atividades de paisagismo, com o objetivo de
transformar o ambiente escolar em um espaço mais verde, agradável e biodiverso. Tais
práticas contribuirão para o fortalecimento da relação dos estudantes com a natureza,
incentivando a preservação ambiental e o reconhecimento da importância dos
ecossistemas urbanos. Dessa forma, a iniciativa não apenas enriquece a
aprendizagem dos alunos, mas também atua como um agente transformador,
promovendo uma visão mais ampla sobre sustentabilidade, nutrição e responsabilidade
socioambiental.

2. OBJETIVOS
Gerais:
​ ​ O presente projeto visa a implementação de uma horta comunitária nas escolas
que integre saberes populares, costumes locais e a etnobotânica. A iniciativa busca
envolver a comunidade na produção de alimentos saudáveis, promovendo a segurança
alimentar, a sustentabilidade e a valorização do conhecimento tradicional sobre plantas
medicinais e alimentícias.
Específicos:
●​ Promover educação ambiental e alimentar, incentivando a participação dos
alunos.
●​ Incentivar a participação comunitária no cultivo de alimentos saudáveis.
●​ Resgatar e difundir conhecimentos sobre plantas medicinais e alimentícias.
●​ Criar um espaço de trocas intergeracionais de saberes.
●​ Implementar práticas agroecológicas para um cultivo sustentável.
●​ Estimular a autonomia alimentar da comunidade.
●​ Promover oficinas e atividades educativas sobre hortas e etnobotânica.

3. JUSTIFICATIVA
​ ​ A implantação de uma horta comunitária em escolas da rede pública contribui
significativamente para a educação ambiental, alimentar e nutricional dos estudantes.
O contato direto com o cultivo de alimentos permite que os alunos compreendam a
origem dos vegetais, desenvolvam consciência ecológica e adquiram hábitos
alimentares mais saudáveis. Para além disso, o projeto busca valorizar saberes
ancestrais sobre o uso das plantas, fortalecendo o vínculo entre a comunidade e a
terra. Em um contexto de insegurança alimentar e degradação ambiental, uma horta
comunitária oferece uma alternativa sustentável para o acesso a alimentos saudáveis e
resgata conhecimentos tradicionais de cultivo e uso das plantas.

4. METODOLOGIA
4.1 Planejamento e Parcerias

●​ Identificação das escolas participantes em parceria com a SEMMA.


●​ Estabelecimento de parcerias com empresas privadas, ONGs e comunidades
locais.
●​ Definição das áreas destinadas à horta dentro das escolas.
●​ Elaboração de um cronograma de atividades.

4.2 Oficinas e Capacitação:


●​ Oficinas de cultivo agroecológico e manejo do solo;
●​ Roda de saberes sobre plantas medicinais e etnobotânica;
●​ Construção de composteira e aproveitamento de resíduos orgânicos.
4.3 Preparação do Espaço e Infraestrutura

●​ Levantamento das condições do solo e adequação da área.


●​ Instalação de canteiros e sistemas de irrigação.
●​ Aquisição de ferramentas e insumos necessários.

4.4 Seleção e Plantio das Espécies

●​ Escolha de hortaliças, PANCs e plantas medicinais com base na diversidade


alimentar e adaptabilidade ao clima local.
●​ Uso de sementes crioulas e incentivo a práticas agroecológicas.
●​ Plantio e manejo inicial das espécies.

4.5 Envolvimento da Comunidade Escolar

●​ Oficinas e palestras para professores e alunos sobre agroecologia e alimentação


saudável. Atividades práticas de plantio, manutenção e colheita da horta.
●​ Incentivo à participação das famílias e da comunidade escolar.

4.6 Monitoramento e Manutenção

●​ Acompanhamento do crescimento das plantas e avaliação do desenvolvimento


da horta.
●​ Rodízio de turmas para a manutenção contínua do espaço.
●​ Registro fotográfico e elaboração de relatórios periódicos.

4.7 Colheita e Aproveitamento dos Produtos

●​ Organização de feiras escolares para exposição e distribuição dos produtos.


●​ Uso dos alimentos colhidos na merenda escolar.
●​ Incentivo ao consumo consciente e à valorização da biodiversidade alimentar.

5. RESULTADOS ESPERADOS
●​ Maior acesso a alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos.
●​ Fortalecimento dos saberes tradicionais e culturais da comunidade.
●​ Geração de um espaço de convivência e troca de conhecimentos.
●​ Redução da dependência de produtos industrializados.
●​ Promoção da educação ambiental, práticas sustentáveis e alimentação
saudável.

7. RECURSOS NECESSÁRIOS
●​ Ferramentas de jardinagem.
●​ Insumos agroecológicos (adubo, sementes, mudas).
●​ Material para oficinas e educação ambiental.
●​ Espaço comunitário para reuniões e rodas de conversa.

8. PARCERIAS
●​ Escolas e universidades locais;
●​ Associações comunitárias;
●​ ONGs ambientais e de agricultura familiar;
●​ Empresas privadas;
●​ Secretarias municipais de meio ambiente e agricultura.

9. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
●​ Registro fotográfico e documental das atividades.
●​ Encontros periódicos para avaliação coletiva.
●​ Pesquisa de satisfação com os participantes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
​ ​ A implementação de hortas escolares fortalece a educação ambiental e
alimentar, conectando os alunos à natureza e incentivando hábitos sustentáveis. Além
de transformar o ambiente escolar, o projeto promove segurança alimentar,
sustentabilidade e o resgate de saberes tradicionais, criando um espaço vivo de
educação, cultura e bem-estar. Ao integrar teoria e prática, a iniciativa impacta não
apenas a escola, mas também a comunidade, estimulando a preservação ambiental e
o consumo responsável. Com o apoio da SEMMA e das parcerias envolvidas,
espera-se que a ação se expanda e gere benefícios duradouros para a educação, a
saúde e o meio ambiente.

REFERÊNCIAS

ANSCHAU, J. R. et al. Projeto Horta Viva na escola. Ciência e Natura, p. 148–155, 12


mar. 2019.

BISSOTTO, J. T.; CAMPOS, R. F. F. de. PROJETO HORTA NA ESCOLA ATRAVÉS DE


PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS DE PERMACULTURA: ESTUDO DE CASO NA ESCOLA
BÁSICA NAYA SAMPAIO GONZAGA. Extensão em Foco (ISSN: 2317-9791), [S. l.], v.
7, n. 1, p. 91–96, 2019. Disponível em:
https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/extensao/article/view/2081. Acesso em: 19
fev. 2025.

COSTA, S; PEREIRA, C. Etnobotânica como subsídio para a educação ambiental nas


aulas de ciências. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 11, n. 2,
p. 279-298, 2016.

MORGADO, F. DA S.; SANTOS, M. A. A. DOS. A horta escolar na educação ambiental


e alimentar: experiência do Projeto Horta Viva nas escolas municipais de Florianópolis.
Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, v. 5, n. 6, 2008.

SANTOS, M. F; IORI, P. Plantas medicinais na introdução da educação ambiental na


escola: Uma revisão. Conexão Ciência (Online), v. 12, n. 2, p. 132-138, 2017.

TORRES, L. C. et al. PROJETO HORTA ESCOLA E SUA ATUAÇÃO EM CAMPO


GRANDE – MS: ATUAÇÃO, DESAFIOS E PERCEPÇÕES. Cidadania em Ação:
Revista de Extensão e Cultura, v. 5, n. 2, p. 133–144, 2021.

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