Geografia

Espaço Brasileiro
Espaço Brasileiro
SUMÁRIO
Extensão territorial do Brasil 03

Localização do Brasil no Globo 04

Fronteiras do Brasil 05

As cinco grandes regiões do Brasil 07

Regiões Geoeconômicas 13

Para que serve uma regionalização? 15

O Brasil adota uma forma de governo republicana com um sistema presidencialista,
no qual o presidente atua como chefe de Estado. O país é composto por 26 estados
e o Distrito Federal. É o quinto maior em extensão territorial e o sexto mais populoso
do mundo. Em 2022, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil era 0,760,
colocando-o na 89ª posição global.

Quando foi descoberta a rota de navegação da Europa para a América do Sul,

aproximadamente 5 milhões de nativos sul-americanos já habitavam o território que viria
a se tornar o Brasil. Ao longo de sua história, o país teve três capitais: Salvador (BA), Rio de
Janeiro (RJ) e, atualmente, Brasília, que originalmente pertencia ao estado de Goiás.

Maiores países do mundo e suas extensões territoriais.

Extensão territorial do
Brasil
O Brasil está situado na costa atlântica da América do Sul e tem o quinto maior território
do mundo. Por essa razão, é frequentemente descrito como um país de dimensão
continental, sendo superado em extensão territorial apenas por Rússia, Canadá, China e
Estados Unidos.

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 O Brasil abrange 48% do território da
América do Sul, sendo o maior país do
continente. É a única nação nas Américas
onde se fala português, destacando-se
também por teruma das maiores linhas
costeiras do mundo e por fazer fronteira
com mais países do que qualquer outra
nação da América.

A distância em linha reta entre o extremo

norte (Monte Caburaí, em Roraima) e o
extremo sul (Arroio do Chuí, no Rio Grande
do Sul) é de 4.394 quilômetros. Do extremo
oeste (Nascente do Rio Moa, no Acre) ao
extremo leste (Ponta dos Seixas, na Paraíba),
a distância é de 4.314 quilômetros.

Localização do Brasil
no Globo
Se dividirmos o mundo em quadrantes usando o meridiano de Greenwich e a linha do
Equador, veremos que o Brasil está totalmente no Hemisfério Ocidental, com 93% de
seu território no Hemisfério Sul e 7% no Hemisfério Norte (abrangendo os estados do
Amazonas, Roraima, Amapá e Pará).

O Trópico de Capricórnio também atravessa o território brasileiro, passando pelos estados

de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Aproximadamente 8% do território brasileiro
está na zona temperada, enquanto a maior parte, cerca de 92%, está na zona intertropical.

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Fronteiras do Brasil
O Brasil faz fronteira com dez países da América do Sul, inclusive, os únicos que não
compartilham fronteiras com o Brasil são o Equador e o Chile. As nações vizinhas ao Brasil
incluem França (Guiana Francesa), Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia,
Paraguai, Argentina e Uruguai.

As fronteiras brasileiras começam no

extremo norte do Amapá e seguem para
o oeste, passando pelos estados Pará,
Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa
Catarina, até alcançar o extremo sul do Rio
Grande do Sul.

O Brasil tem aproximadamente 17 mil

quilômetros de fronteiras, abrangendo
11 estados e 121 municípios que fazem
fronteira com dez países diferentes. Entre
esses vizinhos, está a Guiana Francesa,
um território francês na América do Sul.
Na região de Foz do Iguaçu, o Brasil forma
uma tríplice fronteira com a Argentina e o
Paraguai.

As fronteiras brasileiras mudaram

significativamente desde a colonização
portuguesa, consolidando-se ao longo dos anos graças a uma política de diplomacia.
Desde a Segunda Guerra Mundial, os países da América do Sul não buscam mais expandir
suas fronteiras por meio de conquistas.

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 Na fronteira entre o Brasil e o Uruguai,
por exemplo, não é necessário passar
por alfândegas ou barreiras de imigração.
Em Chuí (RS) e Chuy (Uruguai), basta
atravessar uma rua. No entanto, em
outras fronteiras, é preciso passar por
postos alfandegários.

Apesar da consolidação das fronteiras,

ainda existem muitos desafios e questões
a serem resolvidas. Entre eles estão a
Fronteira entre Brasil e Uruguai.
invasão de garimpeiros na região Norte,
a entrada ilegal de imigrantes da Bolívia e
do Peru, o tráfico de animais silvestres e plantas para fins farmacêuticos ou cosméticos
(biopirataria), e o contrabando de produtos e bens de consumo.

Limites pelo oceano

Mesmo que seja comum considerar o território apenas como a parte constituída por
terra, também há território marítimo, dividido em Mar Territorial (MT), Zona Contínua (ZC),
Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e Plataforma Continental (PC).

• Mar territorial: é a costa imediata ao litoral, cerca de 22 milhas em direção

ao mar. Nesse território, cada país tem soberania absoluta sobre os recursos
naturais e o trânsito de embarcações.

• Zona Contínua: definida na Convenção das Nações Unidas para o Direito do

Mar, estabelece mais 12 milhas após o mar territorial. Essa área deve ser usada
pelos países para evitar e reprimir as infrações referentes às suas próprias leis e
para regulamentos alfandegários, de fiscalização, de imigração e sanitários.

• Zona Econômica Exclusiva (ZEE): faixa localizada de 12 a 200 milhas (começa

junto da zona contínua). Nessa zona, o trânsito de embarcações e todos os
recursos vivos ou não vivos, na água, no solo ou no subsolo, pertencem ao Brasil,
assim como o direito de exploração econômica e comercial.

• A ZEE existe nas imediações das ilhas oceânicas, fazendo o território marinho ser
um pouco mais avançado em relação à linha de costa dos continentes.

• Extensão da Plataforma Continental: é uma extensão que o Brasil está

pleiteando, para aumentar a ZEE. Em 2019, já conseguiu certa expansão na região
Sul do país, mas continua na busca judicial por mais espaço para explorar. Isso
aumentaria a área de exploração dos recursos naturais em 963 mil quilômetros
quadrados.

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As cinco grandes
regiões do brasil
Diversas propostas de divisões regionais do Brasil foram feitas desde 1913. A divisão
mais utilizada hoje foi elaborada em 1970 e atualizada em 1990 pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), e essa regionalização levou em conta aspectos físicos,
socioeconômicos e sua formação histórica. O mapa político do Brasil destaca as cinco
regiões determinadas em 1990: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Regiões do Brasil.

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Região Norte

Abrange sete estados: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins.

• Extensão: maior região do Brasil, com um pouco mais de 45% do território

brasileiro. Tem uma área de, aproximadamente, 3,85 milhões de km².
A região faz fronteira com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana,
Suriname e França (Guiana Francesa). Tem acesso ao mar por meio dos
estados do Amapá e Pará.

• Aspectos naturais: clima equatorial úmido, temperaturas altas (mínima de

20 °C e máximas de 35 °C) e ventos leves. Abriga a Floresta Amazônica,
a maior floresta tropical do planeta. Sua hidrografia é marcada pela Bacia
Hidrográfica do Rio Amazonas (maior bacia hidrográfica do mundo). O ponto
mais alto do Brasil está localizado no Amazonas, é o Pico da Neblina (2.995
m).

• População: abriga 10% da população nacional, cerca de 18 milhões de

habitantes, com uma densidade demográfica de 4,72 hab/km². Maior
população indígena do Brasil, com 300 mil habitantes.

• Economia: a economia da região é sustentada por atividades primárias,

como o extrativismo mineral (construção civil e pedras preciosas) e vegetal
(para produção alimentícia, farmacêutica, látex e cosméticos). Além disso,
a agropecuária e as atividades industriais na Zona Franca de Manaus são
de grande importância, com a produção de celulares, aparelhos de áudio
e vídeo, televisores, motocicletas e concentrados para refrigerantes,
entre outros. O turismo ambiental, focado na rica fauna e flora da maior
floresta equatorial do mundo, e o turismo cultural, com destaque para as
festas típicas e regionais, também desempenham papéis significativos na
economia local.

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Região Nordeste

Abrange nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe e Bahia.

• Extensão: a região cobre aproximadamente 18% do território nacional, com

cerca de 1,5 milhão de km². Embora não tenha fronteiras internacionais,
apresenta a maior linha costeira do Brasil, com todos os estados tendo
acesso ao mar. No período colonial, foi a sede do governo português antes
da chegada da família real. A divisão atual dos estados ainda reflete, em
grande parte, o traçado das antigas capitanias hereditárias do Brasil Colônia.

• Aspectos naturais: a região apresenta uma diversidade climática, com o

clima semiárido predominando no interior, o clima equatorial úmido na
transição com a região Norte (Piauí e Maranhão) e o clima tropical no litoral
leste. O bioma predominante é a Caatinga, enquanto a Mata Atlântica está
presente no litoral e há áreas de transição com o Cerrado (Bahia). A principal
bacia hidrográfica é a do Rio São Francisco.

• População: a região abriga cerca de 56 milhões de habitantes, representando

25% da população brasileira, com uma densidade demográfica de 32
habitantes por km². As grandes cidades e capitais estão majoritariamente
concentradas no litoral, com exceção de Teresina, no Piauí.

• Economia: o turismo é uma das atividades mais desenvolvidas na economia

nordestina. A região também se destaca por extrativismo mineral,
agropecuária e latifúndios. Há produção significativa de petróleo e gás
natural, além do cultivo de cana-de-açúcar e mamona para biocombustíveis.
A energia é gerada principalmente por hidrelétricas, e a região tem grande
potencial para produção de energia eólica e solar. Avanços nas técnicas de
cultivo permitiram o estabelecimento de fazendas de uva e produção de
vinho em áreas anteriormente consideradas inaptas para a agricultura.

9 Geografia > Espaço Brasileiro > Espaço Brasileiro

Região Centro-Oeste

Mato Grosso
Goiás
Brasília
Cuiabá

Goiânia

Mato Grosso
do Sul
Campo
Grande

Abrange três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. É onde localiza-se Brasília,
Distrito Federal, atual capital brasileira.

• Extensão: a região abrange cerca de 1,6 milhão de km², representando 19%

do território brasileiro. Embora não tenha acesso ao mar, faz fronteira com
a Bolívia e o Paraguai.

• Aspectos naturais: o clima predominante é o Tropical, caracterizado por

invernos secos e verões chuvosos. A região é dominada pelos biomas do
Cerrado e do Pantanal. Periodicamente, recebe chuvas provenientes da
umidade da evapotranspiração da floresta amazônica. A principal bacia
hidrográfica é a do Rio Paraguai.

• População: a região tem, aproximadamente, 16 milhões de habitantes, com

uma densidade demográfica de 10 habitantes por km². No entanto, Brasília
apresenta um contraste significativo em relação ao restante da região, com
uma população de 2,5 milhões de habitantes e uma densidade de cerca
de 444 habitantes por km². Além disso, há conflitos frequentes devido ao
avanço das pastagens sobre reservas naturais e terras indígenas.

• Economia: a economia da região é sustentada pela agricultura, com destaque

para o cultivo de soja e milho, e pela pecuária voltada para a criação de gado
de corte. O turismo também desempenha um papel significativo, atraindo
visitantes para as belezas naturais da Chapada dos Veadeiros, Chapada dos
Guimarães e para o Pantanal.

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Região Sudeste

Minas Gerais

Belo Horionte
Vitória

Espírito
São Paulo Santo
Rio de Janeiro

São Paulo
Rio de Janeiro

Composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro

• Extensão: ocupa cerca de 10% do território nacional, abrangendo

aproximadamente 924 mil km². Não tem fronteiras internacionais, mas
conta com acesso ao mar. São Paulo, capital, é a maior metrópole do Brasil
e da América Latina, além de ser a cidade mais populosa do país. O Rio de
Janeiro foi a sede do governo desde a chegada da família Real Portuguesa
até a construção de Brasília em 1960. As cinco cidades com as maiores
altitudes do Brasil estão nessa região.

• Aspectos naturais: o clima predominante na região é o Tropical e o Tropical

de Altitude. A Mata Atlântica é o bioma dominante, com áreas de transição
para o Cerrado. Devido à intensa ocupação e ao crescimento urbano, a
Mata Atlântica foi um dos biomas mais devastados da região. A área está
situada entre as bacias hidrográficas do Paraná, que flui para o interior, e
outras bacias que deságuam no Atlântico. O relevo acidentado divide o
litoral do interior. A dificuldade em organizar o espaço urbano, agravada por
migrações e êxodo rural, resultou em áreas de extrema pobreza na região
mais rica do país.

• População: quase 90 milhões de pessoas vivem na região Sudeste, a mais

populosa do Brasil, com uma densidade demográfica de 84 habitantes por
km². É a região do Brasil que mais atrai migrantes em busca de emprego,
renda e melhores oportunidades de vida.

• Economia: com base no setor industrial (petrolíferas, siderúrgicas e

automobilística), financeiro (Ibovespa), comercial, na agropecuária no seu
interior e em atividades de turismo, essa região é responsável por 55% do

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Região Sul

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre

É composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

• Extensão: cerca de 575 mil km², equivalente a 8% do território nacional.

Todos os seus estados fazem fronteira internacional e têm acesso ao mar.

• Aspectos naturais: a região tem um clima subtropical, com estações do

ano bem definidas. Apresenta verões quentes e invernos com geadas,
resultando na maior amplitude térmica do país. As chuvas são bem
distribuídas ao longo do ano. A vegetação é predominantemente de Mata
Atlântica, com ocorrência da Mata das Araucárias no interior. As principais
bacias hidrográficas são as do Paraná e do Uruguai, além de várias bacias
menores que deságuam no Oceano Atlântico. A região, caracterizada por
altas altitudes na serra e no planalto, está afastada do litoral e fora da zona
intertropical, recebendo, assim, mais massas de ar frio, o que provoca
geadas e, ocasionalmente, neve.

• População: cerca de 29 milhões de habitantes, quase 15% da população

nacional, com densidade populacional de 53 habitantes por km².

• Economia: baseada em extração vegetal e silvicultura, produção agropecuária

de grãos, suínos, frangos, maçãs, uvas, bananas, palmitos e arroz, com
produção industrial na área de cerâmicas, calçados, papel, celulose, motores
e partes para produtos de refrigeração

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Regiões
Geoeconômicas
Existem outras formas de regionalizar o Brasil além das cinco grandes regiões do IBGE.
Uma delas é pelo método das Regiões Geoeconômicas, elaborado pelo geógrafo Pedro
Pinchas Geiger. Essa regionalização divide o Brasil em três complexos regionais: Complexo
da Amazônia, Complexo do Nordeste e Complexo do Centro-Sul.

Esse método não considera os limites administrativos dos estados, levando em conta
aspectos da formação histórica e dos impactos industriais nas regiões.

Regionalização de Geiger

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Complexo Regional da
Amazônia
É a maior das três, abrangendo cerca de 5 milhões de km², o que equivale a quase 60%
do território brasileiro. Inclui todos os estados da região Norte (exceto o extremo sul de
Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso.

Apesar de seu tamanho, é a região menos populosa do país, apresentando diversos “vazios
demográficos”. A maior parte da população está concentrada nas duas principais capitais,
Manaus e Belém. Sua economia é dominada pelo extrativismo animal, vegetal e mineral,
com destaque para o polo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que
fabrica a maioria dos produtos eletrônicos do Brasil.

Complexo Regional
Centro-Sul
Essa região abrange 33% do território nacional, incluindo os estados da região Sul,
Sudeste (exceto a porção norte-nordeste de Minas Gerais), o Mato Grosso do Sul, quase
todo o estado de Goiás, a parte sul de Tocantins e Mato Grosso.

Suas atividades econômicas são notáveis por concentrarem a maior parte das indústrias,
áreas de agricultura modernizada, bancos, mercados de capitais, portos, ferrovias,
empresas transnacionais, a capital nacional e a maior cidade do país. Além disso, destaca-
se pelo comércio e pelas universidades. Comparada às outras regiões, é extremamente
urbanizada.

Complexo Regional
Nordeste
O complexo regional do Nordeste estende-se desde a porção leste do Maranhão até
o norte de Minas Gerais, incluindo todos os estados nordestinos. A região cobre
aproximadamente 30% do território nacional.

É a área onde se iniciou o processo de povoamento do Brasil. Apresenta um forte

contraste natural e socioeconômico entre o litoral, que é mais urbanizado, industrializado
e economicamente desenvolvido, e o interior, caracterizado pelo clima semiárido e por
grandes problemas sociais.

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Para que serve uma
regionalização?
O fato de regionalizar partes de um país não faz com que tudo que está dentro dessa
região seja igual, mas permite ver similaridades e aproximações das características. E
assim é possível fazer subdivisões dentro de cada região. Veja essas sub-regiões da
Região Nordeste do IBGE:

1- Meio-Norte: região de transição entre Amazônia, Caatinga e Mata dos Cocais. Forte
economia extrativista e intensa pressão pela pecuária.

2- Sertão: região de clima semiárido, com longas estiagens e solos rasos. Limitações na
produção agrícola devido à intensa pobreza e às condições climáticas.

3- Agreste: região de transição entre o litoral úmido e a Caatinga semiárida. Zona de

produção de policultura em pequenas propriedades.

4- Zona da Mata: chuvas abundantes, relevo recortado e Mata Atlântica. Região mais
urbanizada, mais rica e concentrada, com forte presença de latifúndios.

As divisões regionais não são uma forma de segregar o país, são uma forma de agrupar
o conhecimento sobre um conjunto de informação muito grande, comum em um país
de proporções continentais. A regionalização vai ajudar a apresentar o potencial regional
para investidores estrangeiros, para auxiliar no ensino e aprendizado dos estudantes,
orientar políticas públicas voltadas para critérios e realidades específicas das regiões, por
exemplo.

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