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Trabalho Biologia A.

O documento aborda os tetrápodes, um grupo de vertebrados que inclui anfíbios, répteis, aves e mamíferos, destacando sua evolução e adaptação a diferentes ambientes. A pesquisa explora características específicas de cada grupo, como a respiração, reprodução e excreção, além da importância dos amniotas na evolução dos vertebrados terrestres. O trabalho é um estudo detalhado sobre a biologia dos tetrápodes, enfatizando sua diversidade e papel ecológico.

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O documento aborda os tetrápodes, um grupo de vertebrados que inclui anfíbios, répteis, aves e mamíferos, destacando sua evolução e adaptação a diferentes ambientes. A pesquisa explora características específicas de cada grupo, como a respiração, reprodução e excreção, além da importância dos amniotas na evolução dos vertebrados terrestres. O trabalho é um estudo detalhado sobre a biologia dos tetrápodes, enfatizando sua diversidade e papel ecológico.

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Colégio Dávilohn

TETRÁPODES
(anfíbios, amniotas, répteis, aves e mamíferos)

Guarulhos, SP
20/02/2025
Bianca Alves Amaral
Júlia Marques Lopes
Matheus Arvani de Carvalho
Miguel Alves Correa
Maytê Martins Pessoa

TETRÁPODES
(anfíbios, amniotas, répteis, aves e mamíferos)

Trabalho de conclusão do trimestre referente à


Biologia frente A, do Colégio Dávilohn.

Orientador: Patrick Campos Barbosa

Guarulhos, SP
20/02/2025
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………4

DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………………...5

CONCLUSÃO……………………………………………………………………………15

REFERÊNCIAS………………………………………………………………………….16
1

INTRODUÇÃO

Imagine um mundo onde os primeiros seres vivos ainda estavam aprendendo a


explorar a terra firme. Foi assim que, há milhões de anos, surgiram os tetrápodes,
um grupo de animais que inclui anfíbios, répteis, aves e mamíferos — ou seja,
muitos dos seres vivos que conhecemos hoje. A característica diferente desse grupo
é a presença de quatro membros, que com o passar do tempo foram se
transformando e mudando para diferentes ambientes: alguns continuaram na terra,
outros aprenderam a voar e alguns até voltaram para a água. Neste trabalho, vamos
aprofundar nossos conhecimentos na história dos tetrápodes, entender como
evoluíram e descobrir por que eles são tão importantes para a vida no planeta.
2
DESENVOLVIMENTO

Tetrápodes
Os tetrápodes são animais que constituem o grupo de vertebrados. Estes animais,
presentes em meios aquáticos, terrestres e até aéreos, passaram por processos
evolutivos que os possibilitam sobreviver em tais habitats. Desta forma estes seres
são considerados os mais desenvolvidos.
Este processo de evolução foi favorecido pela presença de outros organismos já
presentes no meio terrestre, como plantas, artrópodes (filo de animais invertebrados,
possessos de exoesqueletos, um exemplo são os gafanhotos) e moluscos, que
garantem alimento e abrigo para estes seres que viriam.
A modificação na estrutura corporal destes animais foi importante para a
sobrevivência e locomoção destes seres, uma vez que o desenvolvimento de
membros vigorosos para a sustentação de seu corpo que se locomoveria fora da
água.
O termo tetrápode vem do grego (tetra, quatro; podos, patas). Apresentando quatro
membros locomotores, os tetrápodes e um grupo constituído dos anfíbios, répteis,
aves e mamíferos. De esqueleto axial, presentes o crânio e coluna vertebral, um
esqueleto apendicular, ossos dos membros anteriores e posteriores articulados, fixos
respectivamente cintura escapular e a cintura pélvica.

Esqueleto ósseo de um sapo.

Fonte:https://www.google.com/imgres?h=235&w=300&tbnh=199&tbnw=254&osm=1
&lns_uv=1&source=lens-native&usg=AI4_-kTjIZ0X0IyjxczbGMHAwVE42O2iZQ&img
url=https://blogs.ubc.ca/mrpletsch/files/2017/02/amp11-300x235.png&imgrefurl=https
://blogs.ubc.ca/mrpletsch/2017/02/18/class-amphibia/&tbnid=Bz07fD8foXyiIM&docid
=y5HVgEBlJXd7AM

Estes animais, além de seus membros desenvolvidos para a locomoção terrestre


capazes de sustentar sua massa corpórea, possuem meios de evitar desidratação e
homeostase, necessária em ambientes terrestres de forma acentuada, uma vez
usada contra as variações de temperatura do ambiente. A presença de tetrápodes
3
que perderam seus membros se dá por mutações ocorridas depois da passagem
para o meio terrestre, como os golfinhos, as cobras, as cobras cegas e as baleias. É
comum nestes animais a compleição de resquícios da cintura pélvica, fazendo
sugestão da presença de pernas em seus antepassados.

●​ ANFÍBIOS
Características
Os anfíbios, representantes do grupo de vertebrados de transição do ambiente
aquático para o terrestre, são capazes de viver em ambiente terrestre, mas sempre
úmido e com grande dependência no meio aquático. De origem grega, anfíbios
(amphi, dois lados e bios, vida) está relacionado diretamente ao modo de vida de
grande parte dos constituintes deste grupo, como os sapos, as rãs, as pererecas, as
cecílias, os tritões e as salamandras, que em sua fase larval vivem em ambiente
aquático e após a metamorfose, fase adulta, vivem em ambiente terrestre úmido.
A B C

Fonte (A): https://www.iasgyan.in/daily-current-affairs/salamander


Fonte(B):
https://www.seuamigoguru.com/conheca-uma-nova-especie-de-ra-marrom-o-sa
po-chocolate-e-adoravel/
Fonte(C):
https://www.nationalgeographic.com/animals/amphibians/facts/cane-toad

Revestimento
Os anfíbios possuem pele fina, permeável, altamente vascularizada e rica em
glândulas. Apesar de apresentarem pulmões, estes animais dependem de sua pele
para realizar trocas gasosas, por conta disso eles se limitam a ambientes úmidos
terrestres. As glândulas presentes em suas peles se devem por vários motivos,
sendo estes a secreção de muco para mantê-la umedecida, evitando a perda de
água e a facilitação de trocas gasosas com o meio; em espécies como alguns tipos
de rãs, estas glândulas expelem veneno, que pode ser extremamente potente, já em
sapos, o veneno é produzido em glândulas presentes atrás dos olhos e são
evidentes.
4
Digestão
Durante a sua vida, a alimentação dos anfíbios varia. Em sua fase larval, os anfíbios
consomem majoritariamente alimentos de origem vegetal e algas, já em sua fase
adulta eles começam a consumir insetos, aracnídeos, anelídeos, caramujos, outros
anfíbios, pequenos vertebrados e até mesmo filhotes de roedores. As rãs, sapos e
pererecas capturam suas presas com sua língua protrátil, presa à parte anterior da
boca.

Respiração
Durante a fase larval, os anfíbios respiram pelas brânquias (respiração branquial). Já
durante a fase adulta a respiração é feita pela pele (cutânea) e pulmonar. A maior
parte da respiração é feita por meio da pele por grande parte dos anfíbios, por sua
eficiência por conta de um revestimento corpóreo fino e alta presença de glândulas,
a respiração pulmonar se mostra menos eficiente, uma vez que seus pulmões são
simples e tem pequena superfície de trocas gasosas. Em alguns casos, a
permanência das brânquias é percebida.
Circulação
A circulação sanguínea dos anfíbios e dos demais tetrápodes ocorre de forma
fechada, ou seja, dentro de vasos sanguíneos. A circulação dupla incompleta, como
é chamada, ocorre de maneira em que o sangue é bombeado pelo coração e ao
mesmo tempo vai para o restante do corpo e pulmões, em que o sangue rico em
oxigênio se misture com o sangue rico em gás carbônico; este tipo de circulação
ocorre em répteis e anfíbios. No segundo grupo se encontra um coração de apenas
três cavidades (um ventrículo e dois átrios).

Circulação incompleta em anfíbios.


Fonte:http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=25
0&evento=3
5

Excreção
Durante a fase larval, a amônia é o produto predominante da excreção, um resíduo
solúvel em água e extremamente tóxico, retirado pela filtração do sangue pelos rins.
Já durante sua fase adulta há a predominância de ureia em sua excreção, resíduo
menos tóxico e solúvel em água do que a amônia.
Reprodução: Os anfíbios, de maneira geral, fazem a sua reprodução de maneiras
variadas, mas há a predominância de algumas características, como a reprodução
sexuada, com fecundação externa e desenvolvimento direto. Para que haja a
fecundação, a fêmea libera os óvulos em uma maca gelatinosa na água, o macho,
em seguida, libera os espermatozóides sobre eles. Seus ovos não possuem
proteção ao ressecamento e suas larvas são aquáticas, essas possuem respiração
branquial e cutânea, nadadeiras e linha lateral. Por estas razões os anfíbios devem
retornar a ambientes aquáticos para se reproduzirem.

Reprodução e metamorfose de um anfíbio.


Fonte: https://blogdoenem.com.br/biologia-anfibios/

Termorregulação
Os anfíbios são classificados como ectotérmicos, uma vez que, assim como peixes,
répteis e invertebrados, têm sua temperatura definida por fontes externas de calor.
Desta forma, estão limitados a ambientes de baixa flutuação térmica.
No mundo, são conhecidas mais de 6000 espécies de anfíbios, nas quais são
divididos entre os seguintes grupos:
Anuros: anfíbios sem cauda na fase adulta, apresentada apenas durante a fase
larval. Sapos, rãs e pererecas constituem este grupo. Estes animais mostram
membros posteriores mais desenvolvidos, para a locomoção em saltos.
6
Ápodes: são anfíbios sem patas, de corpo semelhante a serpentes, não possuindo
membros locomotores. Podem habitar ambientes aquáticos ou terrestres, vivendo
em galerias no subsolo.
Urodelos: são animais que, mesmo após a fase adulta, mantêm a cauda e
desenvolvem membros locomotores posteriores e anteriores, corpo alongado e pele
lisa.

O que são Amniotas?


Os amniotas são um grupo de animais vertebrados que têm uma característica em
comum: eles possuem um tipo especial de desenvolvimento embrionário. Durante o
crescimento do embrião, ele é envolvido por membranas chamadas "ânion", "córion"
e "alantóide", que formam o saco amniótico. Esse saco tem a função de proteger o
embrião e permite que ele se desenvolva fora da água, em ambientes terrestres.
Isso é uma grande vantagem em relação a outros vertebrados, como peixes e
anfíbios, que precisam de água para a reprodução.

Os amniotas incluem quatro grandes grupos de animais:


1. Répteis: Como cobras, tartarugas, lagartos e crocodilos. Embora a maioria viva
em terra, alguns, como os crocodilos, ainda têm forte ligação com a água.
2. Aves: São as descendentes dos dinossauros e incluem todas as espécies de
pássaros que conhecemos, como galinhas, águias e pinguins.
3. Mamíferos: Este grupo é o que inclui os seres humanos, cachorros, elefantes e
até baleias. A principal característica dos mamíferos é que as fêmeas alimentam
seus filhotes com leite produzido pelas glândulas mamárias.

Características dos Amniotas


A principal característica dos amniotas é a presença do âmnio, uma membrana que
envolve o embrião, protegendo-o da desidratação e permitindo que ele se
desenvolva em um ambiente mais controlado, seja dentro do ovo ou no útero da
mãe. A maioria dos amniotas (exceto os mamíferos, que têm gestação interna) se
desenvolve dentro de um ovo que é protegido por uma casca rígida ou flexível. Os
amniotas têm pulmões adaptados para a respiração em terra, o que é uma grande
diferença em relação aos peixes, que respiram por brânquias. No caso dos
mamíferos, o desenvolvimento do filhote é feito dentro do corpo da mãe (gestação),
o que garante maior proteção antes do nascimento.
7
Os amniotas foram essenciais para a adaptação e evolução dos animais terrestres.
Ao desenvolverem a capacidade de se reproduzir fora da água, eles conseguiram se
espalhar por diferentes ambientes e dominar muitos ecossistemas. Isso permitiu
que, ao longo do tempo, surgissem as diversas espécies que conhecemos hoje.

RÉPTEIS

Os répteis são um grupo de vertebrados que são muito importantes e fundamentais


para os ecossistemas. Possuem uma evolução muito antiga, de centenas de milhões
de anos, esse grupo de animais demonstram adaptações singulares que permitem
que eles possam viver em vários habitats diferentes, com uma incrível
biodiversidade.

O termo "réptil" tem origem no latim reptare, que significa "rastejar" ou "se arrastar".
Essa palavra faz jus a uma das características mais marcantes desses animais: sua
locomoção próxima ao solo, deslizando o ventre enquanto se movem. Fazem parte
da classe Reptilia e podem ser divididos em quatro grupos principais: tartarugas
(Testudines), lagartos e serpentes (Squamata), crocodilos e jacarés (Crocodylia) e
tuataras (Sphenodontia). O termo "réptil" se refere a esse grande grupo de animais,
que inclui desde os crocodilos e cobras até os lagartos e tartarugas. Além disso,
muitos répteis já desapareceram ao longo da história, como os dinossauros,
diversas espécies evoluíram e se ramificaram em uma impressionante variedade de
formas e tamanhos, adaptando-se tanto à vida na água quanto em terra firme. Entre
os grupos de répteis que conseguiram sobreviver à grande extinção no final da Era
Mesozóica, estão aqueles que deram origem aos répteis que conhecemos hoje.
Esse grupo inclui uma grande diversidade de animais, com diferentes formatos
corporais e adaptações. No entanto, eles possuem algumas características em
comum, como a pele espessa e impermeável coberta por escamas, a respiração por
meio de pulmões bem desenvolvidos, o que facilita sua respiração e adaptação à
vida terrestre, e a capacidade de se reproduzir através de ovos amnióticos.

Os répteis são animais que dependem do ambiente para regular sua temperatura
corporal, já que não conseguem produzir calor internamente. Suas escamas
resistentes, ajudam a evitar a perda excessiva de água e também oferecem
proteção contra predadores. Quando se reproduzem, colocam ovos com uma casca
especial que permite o desenvolvimento dos filhotes sem a necessidade de água,
garantindo sua sobrevivência em diferentes ambientes.Os répteis eliminam os
resíduos do seu metabolismo principalmente na forma de ácido úrico, uma
substância menos tóxica que a amônia, que é excretada pelos anfíbios. Além disso,
o ácido úrico precisa de pouca água para ser diluído, o que o torna uma forma de
excreção mais concentrada e eficiente para animais que vivem em ambientes secos.
8

Classificações dos répteis:

→ Crocodylia

Os crocodilos, jacarés, caimão e gaviais fazem parte da ordem Crocodilia. Esses


animais possuem um crânio comprido, forte e bem estruturado, sua mandíbula é
extremamente poderosa, permitindo uma abertura ampla e um fechamento rápido, o
que os torna predadores eficientes. As narinas estão localizadas na parte de trás do
focinho, facilitando a respiração enquanto estão parcialmente submersos. Assim
como as aves e os mamíferos, os crocodilianos têm um coração com quatro
câmaras bem separadas – dois átrios e dois ventrículos –, o que melhora a
circulação do sangue e a oxigenação do corpo.

→ Squamata

Os lagartos e as serpentes fazem parte da ordem Squamata e representam a


grande maioria das espécies de répteis conhecidas, cerca de 95%. Diferente dos
lagartos, as serpentes não possuem patas e se locomovem deslizando pelo chão
por meio de ondulações corporais. Já os lagartos apresentam uma diversidade
incrível de formas e estilos de vida, podendo viver no solo, na água, em árvores e
até mesmo planando entre galhos. Tanto serpentes quanto lagartos possuem o
corpo coberto por escamas ou placas dérmicas, o que lhes confere proteção e ajuda
na regulação da umidade.

→ Testudines (Chelonia)

Os quelônios são um grupo de animais que inclui as tartarugas, os jabutis e os


cágados. Embora cada um desses nomes seja usado para diferentes tipos de
quelônios, é correto chamar todos simplesmente de tartarugas ou quelônios. Esses
animais não têm dentes, mas possuem placas córneas na boca que funcionam
como um bico para capturar e triturar alimentos. Além disso, seu corpo é protegido
por um casco resistente, formado por duas partes: a carapaça, na parte de cima, e o
plastrão, na parte de baixo. A carapaça surge da fusão das costelas, vértebras e
ossos dérmicos, enquanto a pele do corpo é coberta por escamas queratinizadas.

→ Ordem Sphenodontia.

Os tuataras são répteis fascinantes e únicos, encontrados apenas na Nova Zelândia.


Apesar de se parecerem com lagartos, eles pertencem a uma ordem própria, que
hoje conta com apenas duas espécies vivas, ambas do gênero Sphenodon. Esses
animais costumam viver em tocas e podem chegar a cerca de 66 cm de
comprimento. São considerados verdadeiros "fósseis vivos", pois são os últimos
9

remanescentes de um grupo de répteis antigos, os esfenodontídeos, que habitaram


a Terra desde o início da Era Mesozóica.

●​ AVES

As aves são um grupo com mais de 10 mil espécies vertebrados que são
conhecidos pela sua capacidade de enorme sucesso adaptativo, possuem certas
características como:

-​ A capacidade de voo
-​ Redução de tamanho para o voo
-​ A endotermia
-​ Um sistema de respiratório sofisticado

Essas são as principais características desenvolvidas pelas aves durante o seu


período de evolução, durante vários anos.

A fisiologia das aves é feita pelas principais partes do corpo de uma ave como, pele,
penas e o bico das aves As penas são estruturas queratinizadas nas asas das aves
que ajudam elas para o voo e essas penas são extremamente leves e resistentes,
além do voo, as penas também auxiliam na manutenção de calor do corpo, e por
último elas auxiliam para a camuflagem e comunicação na época de acasalamento.
O bico é o principal instrumento das aves e dependendo do bico, a ave pode ter uma
utilidade diferente, como o Pica-pau que usa seu bico para fazer buracos nas
árvores para seu ninho.

Digestão

O hábito alimentar de cada ave é bastante variado, como os gaviões que são
carnívoros, que comem pequenas cobras e roedores, os Jacu-cigano que são
herbívoros e comem frutos e flores, e as Emas que são onívoras, comem frutos e
insetos. Esses são os exemplos mais comuns da alimentação das aves.

Respiração

A respiração das aves é baseada nos pulmões delas, que possuem um


prolongamento chamado de ´´sacos aéreos``, que alcançam várias áreas internas do
corpo das aves, no que contribuem para a passagem de ar constante pelo corpo das
aves, e a passagem de ar dos sacos aéreos que aumenta a eficiência dos pulmões
das aves, ajudando a diminuir a densidade no voo. As aves durante os anos
10

desenvolveram certas características em seus corpos para ajudar no voo, como


músculos, peitorais (para bater as asas), o osso esterno com formato de quilha para
o músculo do peitoral, ossos pneumáticos (são os ossos ocos por dentro, ajudando
o voo por sua falta de densidade), e a ausência da bexiga, o que pode ajudar as
aves por falta do acúmulo de urina em seus corpos, o que aumentaria seu peso.

Circulação

As aves possuem um coração dividido entre dois átrios e dois ventrículos, as aves
também mostram uma separação completa de sangue rico em oxigênio, e pobre em
oxigênio, isso permite que as células das aves tenham altas taxas metabólicas,
graças à grande quantidade de oxigênio. A endotermia está em alguns animais do
mundo, e as aves também têm a endotermia, a capacidade de produzir o calor
corporal para elas, e também poder manter esse calor independente da temperatura
ambiental, como os pinguins, que usam a endotermia para sobreviver no frio.

Excreção

A excreção das aves é como eles eliminam o ácido úrico como principal excreta, e o
ácido úrico é pouco solúvel a água, o que economiza a água dos corpos das aves no
processo de excreção de resíduos tóxicos do corpo, e além desse processo, elas
podem eliminar grandes quantidades de sal na água ou em seus alimentos, o que
pode ajudar as aves com excesso de sal. Por exemplo, as aves marinhas, que vivem
perto do mar com grandes quantidades de sal na água e nos peixes.

Reprodução

O processo de reprodução das aves acontece quando o pássaro macho transfere os


espermatozóides para Fêmea, quando as cloaca dos animais se tocam, assim
trazendo os espermatozóides para o ovo, onde irá acontecer a fecundação e o
pássaro irá botar o ovo onde irá se desenvolver o filhote.

●​ MAMÍFEROS

Os mamíferos incluem no seu grupo de animais dos mais diversos tipos. Eles podem
variar de um morcego até uma baleia de 40 toneladas, passando por todas as
formas de carnívoros, herbívoros, insectívoros, carniceiros e granívoros.

Os mamíferos podem possuir revestimentos de pele queratinizada, impermeável e


seca com suas glândulas mamárias, sudoríparas, sebáceas etc. Exemplo de
mamífero com revestimento queratinizado e seco:
11

Veado-Catingueiro

Fonte: https://lume.ufrgs.br

Respiração

Seus pulmões são bastante eficientes no processo de trocas. Os movimentos


respiratórios de inspiração e expiração são auxiliados pelo músculo diafragma,
exclusividade de mamíferos. Além de auxiliar a realização dos movimentos
respiratórios, o diafragma separa a cavidade torácica da cavidade abdominal.
Possuem coração com quatro cavidades (tetracavitário), que possibilitam a
separação entre o sangue rico em oxigênio (arterial) e o sangue pobre em oxigênio
(venenoso). Dessa maneira, as elevadas taxas de respiração sanguínea mantém as
altas taxas metabólicas nos mamíferos. Assim como as aves, os mamíferos são
animais endotérmicos.

Excreção: Na excreção os mamíferos eliminam uréia como principal excreta


nitrogenada. O sangue é filtrado nos rins e os resíduos tóxicos metabólicos são
removidos do sangue. Além disso, os rins participam da osmorregulação do
organismo (equilíbrio hidrossalino), por meio da eliminação de sais.

Reprodução Os mamíferos possuem sexos separados, têm fecundação interna e


desenvolvimento direto e, na maioria das espécies, ocorrem dentro do útero.
Durante o período embrionário da maioria das espécies de mamíferos, ocorre o
desenvolvimento da placenta, que transfere oxigênio, nutrientes, anticorpos e
hormônios para o embrião. A mãe recebe do embrião excretas e gás carbônico que
serão eliminados. Além da placenta, o âmnio é bem desenvolvido nos mamíferos e

auxilia na proteção do embrião contra choques mecânicos, garantindo a manutenção


de um meio aquoso para o desenvolvimento embrionário.
12

CONCLUSÃO

Os tetrápodes são verdadeiros protagonistas da história da vida na Terra. Desde os


primeiros seres que ousaram sair da água para explorar a terra firme até a
impressionante diversidade de espécies que conhecemos hoje, sua jornada revela a
incrível capacidade de adaptação da natureza. Entender essa evolução nos ajuda a
enxergar a importância da biodiversidade e a necessidade de proteger os ambientes
onde esses animais vivem. Afinal, estudar os tetrápodes não é apenas conhecer o
passado da vida no planeta, mas também pensar no futuro da nossa própria espécie
e no equilíbrio da natureza como um todo.
13

REFERÊNCIAS

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