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Estaquia, Um Processo Eficiente de Propagação de Plantas Frutíferas

O documento aborda a estaquia como um método eficiente de propagação de plantas frutíferas, destacando a importância do planejamento do pomar e a escolha adequada das mudas. A qualidade das mudas é crucial para atender à demanda crescente por frutas de qualidade, e o texto detalha as classificações e preparos das estacas utilizadas no processo. Além disso, fornece orientações sobre o plantio e manejo das estacas para garantir o sucesso na propagação.

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O documento aborda a estaquia como um método eficiente de propagação de plantas frutíferas, destacando a importância do planejamento do pomar e a escolha adequada das mudas. A qualidade das mudas é crucial para atender à demanda crescente por frutas de qualidade, e o texto detalha as classificações e preparos das estacas utilizadas no processo. Além disso, fornece orientações sobre o plantio e manejo das estacas para garantir o sucesso na propagação.

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15/05/2021 Estaquia, um processo eficiente de propagação de plantas frutíferas | Cursos a Distância CPT

Estaquia, um processo eficiente de propagação de


plantas frutíferas
Para um perfeito planejamento do pomar, é preciso dar total atenção às
mudas das espécies que pretende-se plantar

Para se plantar mudas frutíferas temos de nos atentar para determinados fatores como a área onde serão
plantadas, o clima, a qualidade do solo e o manejo cultural

O cultivo de plantas frutíferas é opção econômica, viável para boa parte dos produtores rurais, principalmente nas
pequenas e médias propriedades. Além de ser uma alternativa econômica, ele contribui para a melhoria de
qualidade na alimentação da família rural. Entretanto, para um perfeito planejamento do pomar, é preciso dar total
atenção às mudas das espécies que pretende-se plantar. Sem esquecer é claro, de outros detalhes como a área, o
local, o clima, a qualidade do solo e o manejo cultural.

“Em função da melhoria do poder aquisitivo da população e consequente aumento no consumo de frutas, está
havendo uma corrida para a fruticultura comercial, tanto no aspecto de formação de pomares com finalidades
comerciais, como o plantio de espécies frutíferas em chácaras e sítios de lazer, resultando no aumento da demanda
por mudas”, afirma o professor Dalmo Lopes de Siqueira, do curso Produção de Mudas Frutíferas, elaborado
pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Entretanto, é preciso que se tenha conhecimentos técnicos para produzir boas mudas, pois o consumidor está cada
vez mais exigente quanto à qualidade da fruta ofertada nos mercados e a qualidade da fruta depende da qualidade
das mudas. Estas devem apresentar um padrão definido por uma legislação própria para cada espécie,
regulamentada por órgãos federais e estaduais de sementes e mudas. Por exemplo, o padrão de uma muda é dado
pela sua sanidade, altura, diâmetro do caule, número de ramos, tipo de enxertia, tipo de embalagem, estado
vegetativo, entre outros.

1) Estaquia

Principal método de propagação de arbustos ornamentais, a estaquia é bastante usada para a propagação comercial,
em estufas, de muitas plantas floríferas. É também usada em fruticultura. Para espécies que podem ser propagadas
por facilidade por este método, ele apresenta uma série de vantagens, pois é possível, com poucas matrizes
produzir um grande número de mudas. Além disso, é é econômico, rápido, simples e não requer a enxertia, que
exige mão de obra especializada.

1.2) Classificação das estacas quanto à origem

As estacas do caule são as mais utilizadas, pois precisam regenerar apenas o sistema radicular, já que as gemas
estão formadas. Quanto às estacas da raiz, estas necessitam da escavação do solo, exposição do sistema radicular e
danos à planta matriz. Pode ser usada para macieira, jabuticabeira, goiabeira, caquizeiro, e outras. Por fim, as
estacas de folhas são usadas para algumas plantas ornamentais como violeta africana, espada de São Jorge, begônia
e fortuna. Neste tipo de estaca, há necessidade de regeneração de caule e raízes.

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15/05/2021 Estaquia, um processo eficiente de propagação de plantas frutíferas | Cursos a Distância CPT

1.3) Classificação das estacas quanto à consistência

Quanto à consistência, as estacas são classificadas em herbáceas, semilenhosas e lenhosas. As estacas


semilenhosas e lenhosas são os tipos mais utilizados na fruticultura.

- Semilenhosas: podem ser oriundas de ramos ainda não completamente lignificados de plantas lenhosas, ou de
plantas que apresentam menor lignificação. Normalmente, apresentam comprimento de 10-15 cm, geralmente
apresentando folhas. Por exemplo, em estacas de goiabeira existe diferenças entre cultivares quanto à capacidade
de enraizamento. Devem possuir 2 pares de folhas, reduzidas à metade, com dois entrenós, e coletadas,
preferencialmente, de janeiro a março. Muitas vezes, a própria folha cortada pela metade, consegue enraizar;

- Lenhosas: são estacas duras, fibrosas, retiradas de ramos completamente lignificados, possuindo um ano ou mais
de idade.

1.4) Classificação das estacas quanto ao modo de preparo

- Simples: estacas representadas por um segmento de caule, com comprimento em torno de 25- 30 cm. Faz-se um
corte em bisel na extremidade proximal (base), logo abaixo de uma gema e perpendicular na distal (ápice), acima
de uma gema. É o tipo de estaca mais utilizado;

- Tanchão: difere da estaca simples no tamanho e espessura da estaca. O comprimento pode variar de 60-90 cm e
diâmetro de 2-4 cm ou mais. Faz-se uma ponta na base (semelhante à ponta de lápis), faz-se um corte em cruz
nessa ponta e bate-se com uma marreta no ápice da estaca para fincá-la no solo. Pode se usada para multiplicar
seriguela;

- Cruzeta: a estaca contém, em sua base, uma parte do ramo que a originou (ramo mais velho), em forma de
cruzeta, que contém maior quantidade de reservas e maior superfície de contato. Nesse caso, só é possível obter
uma estaca por ramo;

- Talão: para sua retirada, o ramo é cortado ou lascado em sua base, passando a conter uma parte do ramo que lhe
deu origem. Isso aumenta a superfície de enraizamento, porém, a quantidade de estacas por planta fica reduzida,
pois um ramo produz apenas uma estaca (da base);

- Gema: segmento de ramo (5-10 cm), contendo apenas uma gema. Usada quando o material de propagação é
escasso. Apresenta pouca reserva (menor pegamento). Pode ser utilizada para multiplicar o figo.

2) Plantio de estacas

Herbáceas e semilenhosas

Usam-se recipientes, que são colocados em câmaras de nebulização ou em leitos de enraizamento sob nebulização.
A nebulização consiste na pulverização, em pequenos intervalos, de gotas de água com tamanho muito pequeno,
visando reduzir o calor ambiental e manter umidade nas folhas. São utilizados equipamentos especiais para esse
fim.

Lenhosas

- preparar o canteiro que irá receber as estacas;

- com a enxada, faz-se um sulco transversal, de 30 cm de profundidade; no início, o canteiro deve ser utilizado para
o enraizamento;

- fazer a distribuição das estacas ao longo dos sulcos;

- colocar as estacas em pé ou ligeiramente inclinadas, deixando uma a duas gemas expostas (2,5 a 5,0 cm da
extremidade da estaca);

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- pegar um pouco do substrato removido na base da estaca e comprimi-lo para um maior contato do substrato com
a estaca;

- irrigar dentro do sulco, com regador sem crivo (aumentar contato do substrato com a base da

estaca);

- completar o enchimento do sulco;

- abrir novo sulco, próximo à fileira já plantada, e repetir o processo até o final;

- os canteiros contendo as estacas devem ser cobertos com capim seco ou com uma cobertura, possuindo altura de
cerca de 30 cm acima do nível do solo. A medida que as estacas iniciarem a brotação, o capim deve ser removido.
Os canteiros devem ser irrigados periodicamente.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Fruticultura.

Por Andréa Oliveira

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