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Inspirali Plataforma de Provas Tpi 2

O documento apresenta os resultados de um teste de progresso individual, incluindo informações sobre a prova, como data, duração e pontuação obtida. O aluno obteve 88 pontos em 120, resultando em uma nota de 7,33 em 10. Além disso, o documento inclui questões de múltipla escolha com respostas corretas e justificativas para algumas delas.

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Nathalia Macedo
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Teste de Progresso Individual_2024_2  Correção de prova

CPF 18264691765

Prova iniciada em 29/10/2024 07:09

Aplicação online Entre 29/10/2024 07:00 e 29/10/2024 17:59

Duração 2h 49m 16s

Pontuação obtida 88

Pontuação máxima 120

Nota 7,33 em 10

Acertos e erros
QUESTÕES
1C 2B 3D 4B 5A 6A 7C 8C 9A 10 A 11 B
12 A 13 D 14 C 15 C 16 D 17 A 18 D 19 A 20 A 21 C 22 A
23 A 24 A 25 D 26 C 27 D 28 D 29 C 30 B 31 A 32 C 33 A
34 C 35 B 36 B 37 A 38 A 39 C 40 B 41 B 42 D 43 D 44 A
45 D 46 B 47 C 48 D 49 D 50 D 51 D 52 C 53 D 54 C 55 B
56 D 57 C 58 D 59 A 60 D 61 D 62 D 63 B 64 C 65 A 66 C
67 D 68 B 69 A 70 A 71 A 72 B 73 B 74 C 75 B 76 C 77 B
78 B 79 B 80 A 81 C 82 A 83 D 84 B 85 B 86 D 87 C 88 A
89 A 90 C 91 A 92 A 93 D 94 D 95 D 96 B 97 B 98 D 99 B
100 B 101 D 102 B 103 B 104 C 105 C 106 C 107 B 108 C 109 A 110 A
111 B 112 A 113 B 114 C 115 D 116 C 117 D 118 B 119 D 120 D

Gabarito
QUESTÕES
1C
2A
3D
4B
5A
6A
7C
8C
9A
10 A
11 B
12 D
13 D
14 C
15 C
16 D
17 A
18 D
19 A
20 A
21 C
22 A
23 A
24 A
25 D
26 C
27 D
28 D
29 A
30 B
31 A 

32 A
33 A
34 C
35 B
36 B
37 D
38 C
39 A
40 B
41 A
42 B
43 D
44 C
45 D
46 A
47 B
48 D
49 B
50 D
51 D
52 C
53 D
54 B
55 B
56 D
57 C
58 D
59 A
60 D
61 D
62 D
63 B
64 C
65 A
66 C 
67 D
68 C
69 D
70 D
71 A
72 A
73 A
74 C
75 B
76 A
77 B
78 B
79 B
80 D
81 C
82 A
83 D
84 B
85 B
86 D
87 A
88 A
89 A
90 C
91 A
92 A
93 B
94 D
95 D
96 B
97 A
98 D
99 B
100 B
101 B 
102 B
103 A
104 B
105 C
106 C
107 B
108 C
109 A
110 D
111 B
112 A
113 B
114 C
115 A
116 C
117 D
118 C
119 B
120 C

Correção

QUESTÕES


Visualizada por 65 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 1 Durante a reavaliação de um Projeto Terapêutico Singular (PTS) para João,


um paciente de 45 anos com transtorno de ansiedade grave, atendido na
Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro, a equipe multidisciplinar
identifica que as metas previamente estabelecidas para melhorar sua
condição de saúde mental e apoiar sua família em situação de
vulnerabilidade social não foram alcançadas conforme o esperado.

Considerando os quatro movimentos que orientam a construção e o


desenvolvimento do PTS, qual seria a análise mais adequada a ser
feita pela equipe para ajustar o plano e oferecer um cuidado mais
eficaz a João e sua família?

A Aumentar a frequência das intervenções sem modificar as


responsabilidades da equipe.

B Desconsiderar as metas anteriores e estabelecer novas metas


baseadas unicamente em critérios clínicos.

Escolhida C Revisar as hipóteses diagnósticas e verificar se as intervenções


planejadas estão alinhadas com as necessidades da família.

D Consultar apenas o responsável técnico do caso para


determinar os ajustes necessários.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
No contexto de um Projeto Terapêutico Singular (PTS), é essencial que a equipe
multidisciplinar revise continuamente as hipóteses diagnósticas e as intervenções
para garantir que estejam adequadas às necessidades específicas do paciente e
de sua família. Essa revisão deve considerar tanto os aspectos clínicos quanto os
contextuais (como a situação de vulnerabilidade social) para ajustar o plano de
maneira personalizada. Esse processo de revisão é um dos quatro movimentos
fundamentais do PTS, garantindo que o cuidado seja integral e centrado na
pessoa.

Sobre aumentar a frequência das intervenções sem modificar as


responsabilidades da equipe, esse enfoque pode resultar em sobrecarga sem
necessariamente melhorar a eficácia das intervenções. Além disso, não aborda a
necessidade de adaptar as estratégias terapêuticas.

A construção do PTS é um processo coletivo que envolve toda a equipe
multidisciplinar e deve considerar a visão de todos os profissionais envolvidos,
além do próprio paciente e sua família
além do próprio paciente e sua família.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde
mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34).
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saude
_mental.pdf
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saud
e_mental.pdf)


Visualizada por 229 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 2 Paciente, 25 anos, primigesta, com 39 semanas, foi internada no pronto


socorro da maternidade de baixo risco em trabalho de parto, sendo iniciado
o partograma.

Com base na imagem do partograma, qual das alternativas representa 


o trabalho de parto da paciente?
Correta A Estamos diante de um trabalho de parto eutócico. Não há
necessidade de nenhuma medida adicional, apenas manter o
acompanhamento.

Escolhida B A paciente do caso precisa fazer uso de ocitocina, pois


apresenta uma fase ativa prolongada ou distócia funcional
primária, com dilatação cervical menor do que 1cm/h.

C Trata-se de uma parada secundária da dilatação, tendo como


causa mais provável a desproporção cefalopélvica ou alteração
da posição fetal.

D A paciente apresenta um maior risco de laceração de trajeto e


hemorragia pós-parto por ter apresentado um parto taquitócito.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Quando bem utilizado, o partograma permite diminuição de intervenções
desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos. Na paciente do
caso, observamos que houve progressão adequada do trabalho de parto, com a
paciente atingindo dilatação completa (10 cm) antes mesmo de atingir a linha de
alerta. Ao mesmo tempo, houve descida da apresentação fetal, sem necessidade
de nenhuma intervenção médica, com a apresentação em altura +1. Durante
toda representação gráfica, paciente manteve boa dinâmica uterina e boa
vitalidade fetal, representada pelos batimentos cardiofetais. Desta forma,
estamos diante de um trabalho de parto eutócico, sem necessidade de
intervenções, apenas manter acompanhamento.

Bibliografia
Assistência ao parto da gestante de risco obstétrico habitual. São Paulo:
FEBRASGO; 2021. (Protocolo FEBRASGO-Ginecologia, n. 94/Comissão
Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério).


Visualizada por 65 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 3 Uma adolescente com 16 anos de idade, primigesta, solteira, com 37


semanas de gestação, é atendida em exame pré-natal. Mostra-se
assintomática e afebril. Ao exame obstétrico verificam-se os seguintes
resultados:
Altura uterina = 35 cm;
Circunferência abdominal = 89 cm;
Frequência cardíaca fetal = 140 bpm;
Pressão arterial (PA) = 130 x 85 mmHg;
Edema de membros inferiores = +/4+.
Os resultados dos exames de rotina pré-natal evidenciam:
Hemoglobina (Hb) = 11 g/dL;
Hematócritos (Ht) = 31%; glicemia = 85 mg/dL.
O resultado do exame de urina indica a presença de 15 leucócitos por
campo.

Nesse caso clínico, o diagnóstico e o medicamento indicado são,


respectivamente?

A Infecção urinária; um comprimido de ciprofloxacino 500 mg a


cada 6 horas por 7 dias.

B Bacteriúria assintomática; um comprimido de nitrofurantoína a


cada 6 horas por 10 dias.

C Infecção urinária; um comprimido de sulfametoxazol/trimetoprim


400 mg a cada 12 horas por 7 dias.

Escolhida D Bacteriúria assintomática; um comprimido de cefalexina 500 mg


a cada 6 horas por 10 dias.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Como há apenas um exame laboratorial sugerindo o quadro, porém sem
sintomas, considera-se a definição de bacteriúria assintomática. Entre as opções
de tratamento mencionadas para uma gestante com essa condição, segundo o
Ministério da Saúde, estão: amoxicilina 500 mg, via oral (VO), de 8/8 horas ou
875 mg, VO, de 12/12 horas por 3 a 7 dias (pode ocorrer resistência com germes
gram-negativos); amoxicilina + clavulanato 500 mg, VO, de 8/8 horas ou 875 mg,
VO, de 12/12 horas por 3 a 7 dias; cefalexina 500 mg, VO, de 6/6 horas por 7 a
10 dias; fosfomicina 3 g, VO, em dose única; trimetoprima + sulfametoxazol 
800/160 mg, VO, de 12/12 horas (evitar o uso durante o primeiro trimestre e no
fim da gestação).
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.

BEREK, Jonathan S.; BEREK, Deborah L. Berek & Novak Tratado de


Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016.
E-book. ISBN 9788527738392. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738392/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738392/)

ENADE, 2016.


Visualizada por 59 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 4 Escolar de 7 anos, 30 minutos após ter ingerido pastel de camarão, iniciou


com dor abdominal, prurido e sensação de calor na face. Foi conduzida à
unidade de emergência por apresentar edema palpebral, urticária em
tronco e abdome, tosse seca, sensação de aperto na garganta e cansaço.

Qual a droga, e por qual via, essa paciente deve receber


imediatamente?

A Dexametasona, via intramuscular.

Escolhida B Epinefrina, via intramuscular.

C Salbutamol, por via inalatória.

D Adrenalina, por via subcutânea.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Anafilaxia é uma reação alérgica aguda potencialmente fatal mediada por IgE
que ocorre em pessoas previamente sensibilizadas quando são expostas
novamente ao antígeno sensibilizador. Os sintomas podem incluir estridor,
dispneia, sibilos e hipotensão. O diagnóstico é clínico. O tratamento é com
Epinefrina. A absorção mais rápida da droga ocorre quando é aplicada por via
intramuscular, na face anterolateral da coxa.

Bibliografia
White JL, Greger KC, Lee S, et al: Patients taking β-Blockers do not require
increased doses of epinephrine for anaphylaxis. J Allergy Clin Immunol Pract 6
(5):1553–1558.e1, 2018. doi: 10.1016/j.jaip.2017.12.020.


Visualizada por 86 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 5 Roberto, 32 anos, refere que vinha bem, quando há cerca de 4 horas


começou a apresentar dor em bolsa escrotal, em nível de testículo direito,
de forte intensidade, associada a náuseas e um episódio de vômitos
biliosos. Nega febre, disúria, hematúria, corrimento uretral e história prévia
de doenças urológicas. Ao exame físico, na palpação da bolsa escrotal,
realizada com dificuldade devido à dor intensa, nota-se aumento do volume
do testículo direito, que se encontra horizontalizado e em posição alta na
bolsa escrotal.

Qual é o diagnóstico e a conduta mais apropriada para este caso?

Escolhida A É um caso de torção de cordão espermático, com risco de


necrose do testículo e de tratamento cirúrgico.

B Trata-se de um caso de Varicocele, cuja conduta é a prescrição


de anti-inflamatórios não esteroidais e repouso.

C O diagnóstico definitivo para este caso é o de uma


orquiepididimite, cujo tratamento é à base de antibioticoterapia
de amplo espectro, com cobertura para Gram positivos, Gram
negativos e anaeróbios.

D A hidrocele em questão deve ser tratada com diuréticos de alça


como a Furosemida.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
É um caso de escroto agudo, de torção do cordão espermático, cujo tratamento
cirúrgico indicado consiste na exploração da bolsa escrotal, durante a qual é
desfeita a torção do cordão espermático e avaliada a viabilidade testicular, com
fixação dos dois testículos (orquiopexia bilateral). Se o testículo acometido não
estiver viável, é feita a orquiectomia e a orquiopexia contralateral.

Bibliografia
LIMA, Daniel Xavier; CÂMARA, Francisco de Paula; FONSECA, Carlos Eduardo
Corradi. Urologia: bases do diagnóstico e tratamento. Cap. 9. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 abr. 2024.


Visualizada por 97 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 6
Jorge, 59 anos, comparece ao serviço de urgência com queixa de falta de
ar e tosse. Relata que há 2 semanas vem apresentando dispneia aos
esforços moderados, com piora importante nos últimos dias. Não está
conseguindo dormir devido a tosse, preferindo passar a noite sentado no
sofá.
Faz acompanhamento no Centro de Saúde para controle de Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). É tabagista e sedentário.
Ao exame físico:
PA 140x80 mmHg;
FC 88 bpm;
Sat O2 93% em ar ambiente;
AVC: RCR em 3 tempos (presença de B3);
Sopro sistólico regurgitativo grau III/VI em foco mitral. Ictus cordis palpável
no sexto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
Pulsos cheios e simétricos. Boa perfusão capilar periférica;
AR: Sons respiratórios simétricos, com crepitações em metade inferior do
tórax bilateralmente;
Taquipneia com esforço respiratório moderado;
Abdome globoso, fígado palpável há 3 cm do rebordo costal direito;
Edema 3+/4+ de membros inferiores.

Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento indicado para este


caso?

Escolhida A Trata-se de insuficiência cardíaca (IC) descompensada e o


tratamento inclui início ou aumento da dose de diurético.

B Trata-se de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e o


tratamento inclui antibioticoterapia.

C Trata-se de tromboembolismo pulmonar (TEP) e o tratamento


inclui anticoagulação.

D Trata-se de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)


exacerbado e o tratamento inclui broncodilatadores inalatórios,
corticoide sistêmico e antibioticoterapia.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa 
A suspeita clínica de IC descompensada tem como base a identificação da
presença de congestão pulmonar ou sistêmica por meio da história clínica e do
exame físico
exame físico.
Sinais e sintomas de congestão: Dispneia progressiva aos esforços, Dispneia
paroxística noturna, Ortopneia, Taquipneia (FR > 22 irpm), Esforço respiratório,
Edema pulmonar agudo, Turgência jugular a 45º, Refluxo hepatojugular, B3,
Crepitações pulmonares, Edema de membros inferiores, Ascite.
O sinal de terceira bulha e sintoma de ortopneia são os mais específicos para o
diagnóstico de IC.
O alvo terapêutico principal na IC descompensada é a redução da congestão. A
furosemida é o principal diurético utilizado, devendo ser utilizado de forma
intensa e com início precoce.

Bibliografia
Comitê Coordenador da Diretriz de Insuficiência Cardíaca. Diretriz Brasileira de
Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539.


Visualizada por 172 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 7 Um homem com 32 anos de idade, vítima de acidente automobilístico há


40 dias, sofreu traumatismo cranioencefálico grave e contusão pulmonar
em base direita, tendo recebido tratamento conservador para ambos.
Sofreu, ainda, trauma de baço com choque hipovolêmico, tendo sido
realizada esplenectomia de emergência, e fratura de fêmur, cujo tratamento
foi cirúrgico. Durante a internação, teve infecção de trato urinário e
pneumonia, tendo evoluído com choque séptico refratário às medicações e
óbito.

Nesse caso, com relação à declaração de óbito do paciente, qual


conduta o médico deve tomar?

A Atestar como causas a sepse e a pneumonia, já que não houve


relação entre o trauma e o óbito, pois o tempo decorrido
ultrapassou 30 dias.

B Preencher o item “Condições e Causa do Óbito” com


informações na seguinte ordem: sepse, pneumonia, contusão
pulmonar, politrauma.

Escolhida C Fazer um relatório médico e encaminhar o corpo ao Instituto


Médico Legal, por se tratar de morte por causas externas.

D Incluir no item “Condições e Causa do Óbito” o código de


Classificação Internacional de Doenças (CID), obrigatório para
padronização.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Quando o óbito decorre de causas externas, como um acidente automobilístico, é
necessário fazer um relatório médico detalhado e encaminhar o corpo para o
Instituto Médico-Legal para investigação e documentação adequadas.

Bibliografia
American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support (ATLS): Student
Course Manual. 10th ed. Chicago: American College of Surgeons, 2018.

MARTINS, Herlon. Medicina de emergência: revisão rápida. Barueri: Editora


Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455180. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455180/ 
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455180/)

ENADE 2023
ENADE, 2023.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 8 Homem, 60 anos de idade, com antecedente de tabagismo e hipertensão,


procura o hospital com queixa de dor abdominal súbita, de forte
intensidade, irradiada para flanco e lombar à esquerda, há 4 horas.
Relata que teve um quase desmaio, com sudorese fria no momento do
início da dor, e se recuperou após alguns minutos.
Ao exame físico, apresenta-se normotenso, corado e bem perfundido, com
pulsos palpáveis em todas as extremidades.
O exame clínico do abdome revela massa pulsátil dolorosa.

Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A Dissecção aguda de aorta abdominal.

B Trombose aguda da aorta abdominal.

Escolhida C Aneurisma de aorta roto tamponado.

D Aneurisma de aorta de crescimento recente.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O paciente em questão apresenta a tríade clássica do aneurisma de aorta
abdominal roto: dor abdominal de forte intensidade, hipotensão (lembrando que
ele era previamente hipertenso) e massa abdominal pulsátil. O paciente só não
persistiu com sinais de hipotensão, pois provavelmente o sangramento foi
tamponado por estruturas adjacentes. A dissecção de aorta normalmente
apresenta-se como dor aguda em região torácica ou dorsal. Outros sintomas
podem estar relacionados à progressão da dissecção e má perfusão de órgãos
como: choque, síncope, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio,
acidente vascular encefálico, paraplegia, isquemia de extremidades, isquemia
mesentérica, hemotórax, tamponamento cardíaco. Ao exame físico, podemos ter
a presença de assimetria dos pulsos ou diferença de pressão arterial entre os
membros superiores>20 mmHg.

Bibliografia
BRITO, Carlos J.; MURILO, Rossi; LOUREIRO, Eduardo. Cirurgia Vascular:
Cirurgia Endovascular – Angiologia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2020. E-
book. ISBN 9788554652159. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652159/

(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652159/). Acesso em:
30 set. 2024.
AMORIM, Jorge Eduardo de. Manual de angiologia e cirurgia vascular e
endovascular. Barueri: Manole, 2019.
E-book. ISBN 9788520463697. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520463697/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520463697/).
Acesso em: 30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica - USP - 2022.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 9 As manobras de Ortolani e Barlow, realizadas durante o exame físico, faz


parte da avaliação obrigatória do recém-nascido e auxiliam no diagnóstico
de qual patologia?

Escolhida A Displasia do desenvolvimento do quadril.

B Pé torto congênito.

C Pé plano.

D Joelhos valgos.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

As manobras de Barlow e Ortolani fazem parte do exame físico do recém-


nascido, são usadas para a avaliação do quadril, na investigação de Displasia do
desenvolvimento do quadril.

Bibliografia
BARROS FILHO, Tarcísio Eloy P.; XAVIER, Renato; PARDINI JUNIOR, A.
Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5 ed. Artmed, 2016.


Visualizada por 83 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 10 Lactente de 8 meses, previamente hígido, apresenta história de febre diária


de 38,5° a 39 °C há 5 dias e irritabilidade.
Há um dia apresenta manchas rosadas em tronco que se espalharam para
os membros. Não apresentou tosse, coriza ou diarreia. Está se
alimentando normalmente e afebril desde ontem.
Ao exame físico apresenta bom estado geral, otoscopia com leve hiperemia
bilateral, orofaringe sem alteração e exantema maculopapular, não
coalescente e sem descamação, localizado em tronco, raiz dos membros e
discreto em face. Restante do exame físico sem alteração.

Qual é o agente etiológico mais provável para este caso?

Escolhida A Herpes vírus 6.

B Coxsackie vírus.

C Epstein-Barr vírus.

D Parvovírus humano B19.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A infecção pelo herpes vírus 6 ou 7 ocasiona o exantema súbito (ou roséola
infantil). É comum na faixa de 6 m-6 anos, cursando com febre alta inicialmente
(se atentar para convulsão febril) e exantema maculopapular após a febre cessar.
A infecção por EBV causa a mononucleose, também conhecida como doença do
beijo, frequente na população adolescente e jovem. Ela cursa com
faringoamigdalite, febre, linfonodomegalia e pode vir a apresentar um quadro de
hepatoesplenomegalia. A parvovirose é também conhecida como eritema
infeccioso. Diferente do nosso quadro, a paciente normalmente não apresenta
pródromos, tendo o exantema maculopapular em região malar (face
esbofeteada)+corpo (rendilhado) como primeira manifestação. O Coxsackie vírus
é responsável pela doença mão-pé-boca. O quadro clínico clássico inclui febre
com úlceras em região oral, associada a lesões papulovesiculares em mãos e
pés.

Bibliografia
MARQUES, Heloisa Helena de S.; SAKANE, Pedro T. Infectologia 2a ed..

Barueri: Manole, 2017.
E-book. ISBN 9786555762259.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762259/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762259/). Acesso em:
30 set. 2024.

PETRAGLIA, Tânia Cristina de Mattos B.; SZTAJNBOK, Denise Cardoso das N.


Infectologia pediátrica 2a ed.. Barueri: Manole, 2020. E-book. ISBN
9786555760125.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555760125/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555760125/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, Hospital Albert Einstein, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 11 JRT, homem de 60 anos, apresenta-se ao consultório do médico com


queixas de fadiga persistente, palidez, falta de ar ao realizar atividades
físicas leves e dores ósseas. Ele relata também uma perda de peso não
intencional nos últimos meses. Ao exame físico, o médico observa palidez
cutânea e conjuntival.
Os exames laboratoriais revelam:
Hemoglobina: 8 g/dL (faixa de normalidade: 13,5-17,5 g/dL);
Hematócrito: 25% (faixa de normalidade: 40-50%);
Volume Corpuscular Médio (VCM): elevado (macrocitose) (> 100 fL);
Leucócitos e plaquetas dentro da faixa de normalidade.

Qual é o diagnóstico mais provável para o paciente, considerando sua


apresentação clínica e os resultados laboratoriais?

A Anemia ferropriva.

Escolhida B Anemia por deficiência de vitamina B12.

C Leucemia mieloide aguda.

D Anemia aplástica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A apresentação clínica do paciente, juntamente com os resultados laboratoriais
de anemia macrocítica (baixa hemoglobina e hematócrito), é consistente com
anemia por deficiência de vitamina B12. Os sintomas de fadiga, palidez, falta de
ar e dores ósseas são comuns nesta condição.
A anemia aplástica geralmente se apresenta com pancitopenia, incluindo redução
nos leucócitos e plaquetas, o que não é observado nos resultados laboratoriais.
Embora a leucemia seja uma consideração importante em pacientes com
anemia, a falta de evidência de aumento nos leucócitos e plaquetas torna menos
provável a leucemia mieloide aguda como diagnóstico.
Embora a anemia ferropriva seja uma causa comum de anemia, o quadro clínico
do paciente com palidez, fadiga persistente e perda de peso sugere uma
condição mais grave.

Bibliografia
HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em Hematologia, 6ª edição. Porto Alegre:

ArtMed, 2013.

Visualizada por 53 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 12 Você está diante de um recém-nascido a termo que acabou de nascer de


parto vaginal sem intercorrências. Esse bebê apresenta choro vigoroso e,
com cerca de 2 minutos, o obstetra realiza o clampeamento do cordão
umbilical.

Assinale a alternativa com a melhor descrição das alterações


cardiorrespiratórias que estão ocorrendo nesse momento?

Escolhida A O clampeamento do cordão aumenta o retorno venoso para as


câmaras esquerdas.

B O clampeamento do cordão aumenta o shunt direito esquerdo


pelo canal arterial e forame oval.

C O choro vigoroso mantém o forame oval aberto para garantir o


débito do ventrículo esquerdo.

Correta D O choro vigoroso auxilia na reabsorção do líquido pulmonar e


faz com que a resistência vascular pulmonar diminua.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Com a reabsorção do líquido pulmonar ocorre uma redução da pressão
intrapulmonar, reduzindo a resistência vascular e aumentando o fluxo sanguíneo
para essa região. O retorno venoso para as câmeras esquerdas se mantém sem
alteração. O que ocorre é que, com a redução da resistência à artéria pulmonar,
o sangue deixa de seguir o caminho coração direito ->forame oval ->coração
esquerdo e passa a seguir o caminho coração direito ->pulmão ->coração
esquerdo.

Bibliografia
POLIN, Richard A. Neonatologia Prática. Rio de Janeiro: GEN Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788595156265.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156265/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156265/). Acesso em:
30 set. 2024.

CARVALHO, Werther Brunow de. Neonatologia 2a ed. (Coleção Pediatria).


Barueri: Manole, 2020. E-book. ISBN 9786555762426.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762426/ 
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555762426/). Acesso em:
30 set. 2024.
Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 13 O volume máximo de oxigênio inalado (VO2 max) é usado como medida do


condicionamento físico. Cem homens saudáveis participaram de uma
pesquisa que objetivava verificar se o VO2 max, em mililitros por
quilograma de peso por minuto, diminui quando se aumenta o tempo, em
minutos, de realização de atividade física.

Qual teste estatístico poderia ser utilizado para verificar se o VO2 max
está relacionado com o tempo de atividade física?

A Teste T para duas amostras dependentes.

B Análise de variância (ANOVA).

C Teste qui-quadrado de independência.

Escolhida D Teste de correlação de Pearson.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A questão descreve um teste em que há duas variáveis numéricas (volume
máximo de oxigênio inalado e tempo de atividade física) que podem ter uma
relação entre si: VO2 max diminuir com o aumento do tempo de atividade física.
O teste de correlação de Pearson é utilizado para verificar se há correlação entre
duas variáveis numéricas e qual é o grau de correlação entre elas (exemplo: x é
inversamente proporcional a y). O teste qui-quadrado de independência é
utilizado para comparar variáveis em amostras independentes. Não há amostras
independentes descritas no enunciado. O teste T também é utilizado para
comparar variáveis em amostras independentes ou em uma mesma amostra em
momentos diferentes (antes e depois da exposição a algum fator). Não há
comparação entre amostras no estudo descrito. ANOVA também é utilizada para
comparar grupos diferentes. Não temos mais de uma amostra em comparação
descritas no enunciado.

Bibliografia
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: ArtMed, 2003. E-book. ISBN 9788536311449.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311449/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536311449/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 14 Gestante, 30 anos, G2P1A0C1, IG 1° USC 26 semanas. Vinha realizando o


pré-natal em Unidade Saúde da Família (USF) quando foi condenada a
cumprimento definitivo de pena, com reclusão em regime fechado.

Além do parto hospitalar, a gestante terá direito a quais benefícios


relacionados a sua condição?

A Terminar pré-natal em USF. Retorno para estabelecimento


prisional após o parto.

B Terminar pré-natal em USF. Período de amamentação de 6


meses em prisão domiciliar.

Escolhida C Terminar pré-natal em unidade prisional. Período de


amamentação em berçário de unidade prisional.

D Terminar pré-natal em estabelecimento prisional. Período de


amamentação de 6 meses em prisão domiciliar.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Conforme descrito na Política Nacional de Atenção Integral às Mulheres em
Situação de Privação de Liberdade, a mulher tem o acompanhamento do pré-
natal em unidade prisional, e tem direito de permanecer junto com a criança
durante o período mínimo de seis meses da amamentação.

Bibliografia
FREIRE, Caroline; ARAÚJO, Débora Peixoto de. Política Nacional de Saúde -
Contextualização, Programas e Estratégias Públicas Sociais. Rio de Janeiro:
Érica, 2015. E-book. ISBN 9788536521220.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, USP RP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 15 Maria das Dores, 35 anos, veio a UBS, no décimo dia pós-parto normal,
após sua primeira gravidez, queixando-se de bastante dores nas mamas,
principalmente na mama esquerda. Refere que os sintomas começaram há
dois dias e teve sensação de febre, mas não chegou a aferir a temperatura.
Segue amamentando seu filho, embora sinta muita dor.
Durante o exame físico:
Bom estado geral, vigil e orientada, acianótica, anictérica, hidratada,
normocorada, febril ao toque.
Tax: 38.1ºC / Pressão: 120x78 mmHg / FC: 98 bpm / FR: 15 irpm.
Mama esquerda hiperemiada e edemaciada, com aumento de temperatura.
Presença de fissura em região periareolar. Ausência de área de flutuação.
Mama direita levemente hiperemia, ingurgitada, sem aumento de
temperatura. Sem fissuras.

Como base no exposto e na imagem mostrada, qual é o diagnóstico


mais provável e a conduta a ser adotada?

A Corresponde a um ingurgitamento mamário. Há necessidade de


ordenha e orientação para uso de compressas mornas. 

B Corresponde a um quadro de Mastite puerperal. Há necessidade


d i t ã it d d f b i t t d d
de internação em virtude de febre persistente e drenagem da
mama esquerda pelo quadro inflamatório.

Escolhida C Corresponde a um quadro de Mastite puerperal. Há necessidade


de uso de antibiótico oral, como cefalexina, por 7-10 dias. A
principal causa é a pega incorreta durante a amamentação,
ocasionando fissuras.

D Corresponde a uma fissura mamária infeccionada. Há


necessidade de antibiótico oral, como amoxicilina, por 7-10 dias.
A principal causa é a pega incorreta durante a amamentação.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Estamos diante de um caso de mastite puerperal. Uma patologia benigna e
extremamente frequente nos primeiros 14 dias pós-parto. Ela é ocasionada pela
infecção das mamas por bactérias, principalmente S. aureus. A principal causa é
a ocorrência de fissuras, que funcionam como porta de entrada. As fissuras são
desencadeadas, na grande maioria das vezes, pela técnica incorreta da
amamentação. Nas pacientes com quadros leves, bom estado geral, sem
abscessos (área de flutuação ao exame físico), como a paciente em questão, o
tratamento será feito de forma ambulatorial com o uso de cefalosporina de
primeira geração, como a cefalexina, por um período de 7 a 10 dias. Idealmente
a paciente deverá ser reavaliada em 48 horas.

Bibliografia
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO). Aleitamento materno. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo
FEBRASGO-Obstetrícia, n. 13/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento
Materno).


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Pontuação obtida: 1 em 1

 16 Um paciente de 22 anos apresentou quadro clínico com início abrupto de


febre, cefaleia, mialgia, anorexia, náuseas e vômitos.
Foi avaliado na UPA e liberado com prescrição de sintomáticos.
Vinte e quatro horas depois, apresentou diarreia, artralgia, dor ocular,
fotofobia e hemorragia conjuntival, além de tosse. Foi internado, recebendo
hidratação venosa e sintomáticos venosos.
Foram solicitados exames complementares, com os seguintes resultados:
leucocitose, neutrofilia e desvio à esquerda, plaquetopenia, aumento de
ureia e creatinina, CPK elevada, baixa densidade urinária, proteinúria,
hematúria microscópica e leucocitúria.
Foi então iniciada antibioticoterapia com sulfametoxazol + trimetoprima.
Logo a seguir, o paciente apresentou exantema, eritema macular, papular
purpúrico, distribuídos no tronco ou na região pré-tibial. USG exibiu
hepatomegalia, esplenomegalia e linfadenopatia. Na ocasião, reclamou de
intensa mialgia, principalmente em região lombar e nas panturrilhas.
Apesar do uso de antibiótico, não apresentou melhora, com evolução para
tríade insuficiência renal, icterícia rubínica e hemorragia pulmonar discreta
(síndrome de Weil). Foi intubado e no CTI iniciou penicilina G cristalina em
dose plena e cuidados intensivos. Após 10 dias, apresentou melhora
clínica, sendo transferido para enfermaria até concluir seu tratamento.

Com base no caso deste paciente, qual é o diagnóstico?

A Endocardite bacteriana.

B Febre maculosa.

C Dengue hemorrágica.

Escolhida D Leptospirose.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O quadro clínico descrito é compatível com leptospirose, uma infecção bacteriana
causada pela Leptospira, que costuma ser transmitida pela exposição à água ou
solo contaminados com urina de animais infectados, especialmente roedores.
Essa doença pode causar uma variedade de manifestações, incluindo sintomas
gripais inespecíficos e uma forma mais grave, conhecida como síndrome de Weil,
caracterizada por insuficiência renal, icterícia e manifestações hemorrágicas,

como observado neste paciente.

Elementos que sustentam o diagnóstico de leptospirose:


Sintomas iniciais: febre, cefaleia, mialgia (especialmente em panturrilhas),
náuseas, vômitos, dor ocular, e fotofobia são todos sintomas iniciais comuns da
leptospirose.
Progressão dos sintomas, com o tempo, o paciente desenvolveu diarreia,
artralgia, hemorragia conjuntival e sintomas sistêmicos que sugerem uma
infecção disseminada.
Achados laboratoriais e de imagem: plaquetopenia, leucocitose com neutrofilia, e
desvio à esquerda são comuns em infecções bacterianas. Aumento de ureia e
creatinina e baixa densidade urinária indicam lesão renal. CPK elevada e intensa
mialgia são achados típicos de leptospirose. Proteinúria, hematúria microscópica
e leucocitúria são comuns em pacientes com comprometimento renal na
leptospirose.
Hepatoesplenomegalia e linfadenopatia podem ocorrer.
Evolução para síndrome de Weil: Insuficiência renal, icterícia (icterícia rubínica) e
hemorragia pulmonar discreta confirmam a evolução para a forma grave da
leptospirose, síndrome de Weil.

Bibliografia
FAVARATO, Maria Helena S.; SAAD, Rafael; IVANOVIC, Lígia F.; et al. Manual do
residente de clínica médica. Barueri: Editora Manole, 2023.
E-book. ISBN 9788520462669. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462669/.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


Visualizada por 138 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 17 Um agente comunitário de uma unidade de estratégia de saúde da família,


em visita a uma puérpera, encontra a situação apresentada a seguir.
A família é formada por: um pai, com 32 anos de idade, trabalhador em
empresa de embalagens plásticas, registrado; uma mãe, com 28 anos de
idade, diarista, autônoma, com ensino fundamental incompleto; a avó
materna, com 58 anos de idade, do lar, hipertensa, diabética, cuidadora
das quatro crianças do casal; uma menina de 2 anos de idade; três
meninos, um de 7 anos de idade, outro de 4 anos de idade, e um recém-
nascido (peso de nascimento de 2 150 g, Apgar de 7-10). A mãe, G5P5A0,
relata ter perdido um filho de 2 anos de idade por pneumonia e bronquite,
há 3 anos.

Considerando essa situação, qual a opção está correta?

Escolhida A O baixo peso ao nascimento do recém-nascido, o óbito de


criança com idade inferior a cinco anos, e a mãe com
escolaridade inferior a oito anos são fatores de risco.

B A família, apesar da morte da criança, é classificada como sem


riscos, visto que só há risco quando a idade de óbito da criança
é inferior a dois anos e prioriza-se o período perinatal.

C A família conta com dois adultos trabalhando, apresenta


organização doméstica e quatro filhos saudáveis, o que a
classifica como sem riscos para observação próxima.

D O emprego regular dos adultos e a existência de três gerações


apontam para estrutura familiar organizada e de baixo risco.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O baixo peso ao nascer do recém-nascido, o óbito de uma criança anterior com
menos de 5 anos e a baixa escolaridade da mão são fatores de risco que exigem
uma avaliação cuidadosa e interversões apropriada por parte de profissionais de
saúde. Esses fatores indicam que a família pode precisar de suporte adicional
para garantir o bem-estar da mãe e das crianças.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica - Saúde da
Criança: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação 
Complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

ENADE 2023
ENADE, 2023.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 18 Joaquim, 5 anos, residente em uma área rural com saneamento precário,


foi levado a UBS por sua mãe após apresentar tosse crônica persistente e
desconforto abdominal, além de dor no peito e dificuldade para respirar. O
médico suspeitou de ascaridíase, uma infecção parasitária comum em
regiões como a de Joaquim. O pediatra está considerando as
manifestações clínicas de Joaquim para confirmar o diagnóstico.

Quais são as manifestações de uma infecção pulmonar moderada por


Ascaris lumbricoides em crianças como Joaquim?

A Febre alta, convulsões e icterícia.

B Assintomático, sem manifestações clínicas evidentes.

C Diarreia severa, desidratação e perda rápida de peso.

Escolhida D Tosse, alterações radiológicas pulmonares e eosinofilia


moderada.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A infecção moderada por Ascaris lumbricoides em crianças frequentemente se
manifesta com tosse e pode ser acompanhada de alterações radiológicas
pulmonares devido à migração das larvas através dos pulmões, além de
eosinofilia moderada. Estes sintomas são consistentes com o quadro
apresentado por Joaquim, ajudando na confirmação do diagnóstico.

Bibliografia
COURA, José R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias, 2ª edição.
Grupo GEN, 2013. E-book. ISBN 978-85-277-2275-9.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 19 Um jovem de 24 anos refere lombalgia e dor sacroilíaca crônicas há


aproximadamente 6 meses. Apresenta também dor progressiva em
membro inferior esquerdo. No último mês, vem apresentando rigidez
matinal que melhora com exercícios físicos.
A dor lombossacra chega a acordá-lo no meio da noite. Afirma também ter
certa dificuldade em expandir a parede torácica.

Qual é o diagnóstico mais provável?

Escolhida A Espondilite anquilosante.

B Artrite reumatoide.

C Artrite reativa do HIV.

D Esclerose sistêmica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta
principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas. O quadro clínico
descrito corresponde bem às características típicas da espondilite anquilosante,
que incluem:
Lombalgia e dor sacroilíaca crônica. A dor de origem inflamatória tende a ser
crônica (durando mais de 3 meses) e pode ser mais intensa durante o descanso,
especialmente à noite, como relatado.
Rigidez matinal, que melhora com a atividade física é uma característica comum
de doenças inflamatórias, especialmente da EA.
Dificuldade em expandir a parede torácica, que pode ser uma manifestação de
envolvimento do esqueleto axial em estágios mais avançados da doença.
Acordar à noite por causa da dor.
Artrite reumatoide (AR) afeta predominantemente articulações periféricas (como
mãos e pés), causando dor e desconforto. Não é comum causar dor sacroilíaca e
envolvimento axial tão predominante como na EA.
Esclerose sistêmica está associada principalmente a alterações teóricas e
envolvimento visceral (pulmão, rim, trato digestivo), não sendo a lombalgia e dor
sacroilíaca os sintomas principais.
Artrite reativa do HIV pode ocorrer em pacientes com infecção, incluindo o HIV,
mas geralmente se apresenta com artrite periférica, e a dor sacroilíaca não é o

foco primário.

Bibliografia
STEFANI, Stephen D.; BARROS, Elvino. Clínica médica. Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715833.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715833/.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 20 Lactente de 2 anos dá entrada no PS com febre de 38 graus, gemente e


taquipneico orientado, contactuante, mãe refere que a febre começou há 2
dias e a piora do quadro foi pela manhã. Refere estar preocupada pois vem
observando perda de peso na criança.
Ao exame físico regular, febril, taquipneica, orientada, desidratada dextro
de 450 mg%, com pH venoso < 7,20 e HCO3 < 14 mEq/l. Ausculta
pulmonar: murmúrio vesicular presente, com estertores creptantes em
bases pulmonares. Ausculta cardíaca: rítmo cardíaco regular em 2 tempos
e sem sopros. Abdômen flácido, indolor e com ruídos hidroaéreos
presentes; preenchimento capilar > de 5 segundos.

Qual é o tratamento mais apropriado para este caso?

Escolhida A Tratamento baseia-se em reposição fluídica, insulinoterapia e


correção dos distúrbios eletrolíticos.

B Receber antibioticoterapia, insulina subcutânea e cristaloides.

C Na primeira hora de atendimento, deve receber cristaloide,


insulina subcutânea e bicarbonato de sódio (se menor que 15
mEq/L).

D Normalização da glicemia é a meta principal do tratamento da


primeira hora.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O tratamento deve ser iniciado tão logo a Cetoacidose Diabética (CAD) seja
diagnosticada, e as metas terapêuticas sejam atingidas o quanto antes, visando a
estabilização do paciente e a diminuição da sua morbimortalidade. A CAD é um
quadro grave e potencialmente fatal, onde o atraso no início do tratamento pode
levar a piores desfechos, com admissões realizadas com pacientes com pH mais
baixo, maior depleção hidroeletrolítica e maior incidência de complicações
relacionadas, como insuficiência respiratória e edema cerebral.

Bibliografia
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes. Ana Teresa Santomauro, Augusto
Cezar Santomauro Jr, Aline Bodart Pessanha, Roberto Abrão Raduan, Emerson
Cestari Marino, Rodrigo Nunes Lamounier Editor Chefe: Marcello Bertoluci.
Última revisão em: 27/03/2023. DOI: 10.29327/5238993.2023-6. 

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Pontuação obtida: 1 em 1

 21 Paciente do sexo feminino, 25 anos, negando comorbidades, dá entrada


em serviço de urgência com quadro de dor lombar esquerda, febre (T =
38,5o C), calafrios e disúria. Encontra-se hemodinamicamente estável.
Refere quadro de litíase renal prévia, com necessidade de tratamento
cirúrgico, há cerca de 1 ano. Exames laboratoriais solicitados no momento
da admissão evidenciam leucocitose, com desvio à esquerda, função renal
preservada, beta HCG negativo e leucocitúria maciça.

A partir do quadro clínico relatado e analisando as alternativas abaixo,


qual descreve a melhor conduta a ser adotada?

A A paciente não precisa de internação hospitalar, podendo ser


liberada para o domicílio com antibioticoterapia oral, sendo a
macrodantina e o sulfametoxazol-trimetropim as melhores
opções de tratamento, à medida que se trata de uma infecção
renal não complicada.

B A paciente deve ser encaminhada imediatamente para a unidade


de terapia intensiva (UTI), pois pode apresentar piora súbita do
quadro clínico.

Escolhida C O quadro clínico é sugestivo de infecção do trato urinário


superior, sendo assim, a internação hospitalar, realização de
exame de imagem e antibioticoterapia endovenosa são medidas
necessárias e adequadas para sua resolução.

D Com intuito de descartar a presença de fator obstrutivo no trato


urinário superior, solicitar exame de imagem em nível
ambulatorial e iniciar antibioticoterapia oral.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Pielonefrite aguda é uma síndrome clínica caracterizada por calafrios, febre e dor
lombar. É acompanhada de bacteriúria e piuria. A internação hospitalar é indicada
para administrar antibioticoterapia endovenosa, que é o tratamento de escolha
para infecções graves, e realizar um exame de imagem (como ultrassonografia
ou tomografia) para descartar a presença de obstrução do trato urinário, o que
pode exigir intervenção adicional.
Bibliografia
WEIN, Alan J. CAMPBELL-WALSH: Urology. 12 Edição. Filadélfia: Elsevier, 
março 2020.

Visualizada por 79 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 22 Um menino de 5 anos chega ao pronto-socorro de um hospital com dor


intensa e inchaço no joelho direito há 1 dia. Mãe refere que a dor começou
há 3 dias, sem fator desencadeante, apresentou piora rapidamente e está
associada à febre (38,6ºC) há 2 dias.
Exame Físico Musculoesquelético:
Regular estado geral (REG), febre (38,5ºC);
Impotência à sustentação do peso corporal sobre membro inferior direito;
Joelho direito apresenta-se semiflexionado, com calor local, edema e dor à
palpação difusamente, e mobilidade passiva intensamente limitada pela
dor.
Exame laboratorial:
Hemograma - Leucocitose com desvio à esquerda.

Baseado na sua hipótese diagnóstica para o caso clínico acima,


assinale qual será a melhor conduta?

Escolhida A Limpeza cirúrgica da articulação do joelho e antibioticoterapia


endovenosa.

B Encaminhamento para avaliação eletiva com reumatologista


pediátrico.

C Limpeza cirúrgica da articulação do joelho e antibioticoterapia


empírica via oral.

D Anti-inflamatório via oral e imobilização do joelho.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A dor intensa e aumento de volume difusamente no joelho sugere um processo
inflamatório nessa articulação. Quando associada aos sinais sistêmicos agudos
(febre e toxemia) e laboratoriais (leucocitose com desvio à esquerda) deve-se
estabelecer a etiologia como sendo infecciosa, e, portanto, uma artrite piogênica.
Esta doença é uma das urgências ortopédicas, a qual deve ser tratada
unicamente pela drenagem da coleção purulenta no centro-cirúrgico sob
anestesia geral, associada ao uso de antibiótico via endovenosa. Dessa forma, o
prognóstico é bem mais favorável, evitando a destruição irreversível da
cartilagem articular (hialina), a lesão da cartilagem de crescimento (fise) e a
evolução para uma osteomielite.

Bibliografia
HEBERT, Sizínio et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. São Paulo:
Artmed Acesso em: 03 abr 2024 2003
Artmed. Acesso em: 03 abr. 2024. 2003.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 23 Paciente feminina de 7 anos de idade é levada por sua mãe ao pediatra. Ao


exame, observam-se brotos mamários bilateralmente, com projeção da
aréola e das papilas, formando um monte secundário em relação ao seio
(Tanner M4), pelos pubianos escuros e ásperos sobre vulva e o púbis
(Tanner P4), estatura adequada para a idade e sexo, e sem atipia genital.
Segundo a mãe a menina ainda não apresentou a menarca, porém refere
dores abdominais tipo cólica em região de baixo ventre esporadicamente.

Sobre essa paciente, assinale a alternativa que contém o diagnóstico.

Escolhida A Puberdade precoce central idiopática.

B Amenorreia primária.

C Cirurgia de Sling.

D Antecipação constitucional da puberdade.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

Puberdade precoce central idiopática, uma vez que na puberdade das meninas o
broto mamário é esperado que apareça a partir dos 8 anos de idade, levando em
média 2 anos para evoluir de ‘M1 para M4 ! Há aceleração do crescimento
estatura e a menarca ocorre geralmente entre M3-M4.

Bibliografia
Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-
br/midias/protocolos/resumidos/PCDT_Resumido_Puberdade_PC_final.pdf
(https://www.gov.br/conitec/pt-
br/midias/protocolos/resumidos/PCDT_Resumido_Puberdade_PC_final.pdf).
Acesso em: 30 set. 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 24 Um rapaz com 17 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, é


admitido na emergência com fratura de bacia e traumatismo craniano, com
possível fratura de base de crânio. Ao exame físico, apresenta Glasgow de
11, FC de 120 bpm, pressão arterial normal, boa perfusão periférica, pulsos
de boa amplitude; saturação de O2 de 95%. Enquanto se aguardava a
realização da tomografia computadorizada, o pulso do paciente tornou-se
fino, houve rebaixamento do sensório (Glasgow de 8) e queda da
saturação de O2.

Em relação ao caso clínico apresentado, qual é a conduta prioritária?

Escolhida A Pré-oxigenação com oxigênio a 100% seguida de entubação


orotraqueal.

B Administração de duas unidades de concentrado de hemácias.

C Estabilização da fratura de bacia e administração de cristaloides.

D Ventilação não invasiva na tentativa de se evitar a entubação


orotraqueal.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Pré-oxigenação com oxigênio a 100% seguida de intubação orotraqueal é a
conduta prioritária correta nesse caso. O paciente apresenta sinais de
comprometimento respiratório agudo, com queda na saturação de oxigênio e
rebaixamento do sensório. Pré-oxigenação com oxigênio a 100% visa a otimizar
a saturação de oxigênio antes da intubação orotraqueal, essencial para manter a
ventilação e a oxigenação adequadas, garantindo a viabilidade do paciente.

Bibliografia
American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support (ATLS): Student
Course Manual. 10th ed. Chicago: American College of Surgeons, 2018.

MARTINS, Herlon. Medicina de emergência: revisão rápida. Barueri: Editora


Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455180. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455180/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455180/)

ENADE, 2023. 

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Pontuação obtida: 1 em 1

 25 Adolescente de 17 anos comparece ao ambulatório de Hebiatria,


juntamente com seus pais, encaminhada da escola por notar que a
paciente em períodos de prova se sente mal, chegando a ter que ir à
enfermaria da escola. A adolescente conta que na maioria dos dias sente
que algo de ruim vai acontecer, fica com uma expectativa exagerada e
pensamento recorrentes de preocupação. Isso faz com que ela se sinta
muito cansada, está sempre esgotada. Muitas vezes fica sem paciência e
acaba brigando com seus amigos e familiares. É muito comum sentir dores
musculares principalmente na região cervical. Tem bom desempenho
escolar, mas em períodos de prova sente pior e muitas vezes apresenta
cefaleia, náusea, taquicardia e sensação de desmaio.

Qual é o provável diagnóstico da paciente?

A Transtorno de Humor.

B Desenvolvimento psicológico normal do adolescente.

C TDAH.

Escolhida D Transtorno de ansiedade generalizada.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Critérios do DSM-V para o Transtorno de Ansiedade Generalizada
A. Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias por pelo
menos seis meses e relacionada a inúmeros eventos ou atividades (p.ex.
trabalho e desempenho escolar).
B. A preocupação é difícil de controlar.
C. A ansiedade e a preocupação estão associados a três (ou mais) dos seguintes
sintomas (com pelo menos alguns sintomas estando presente na maioria dos
dias nos últimos seis meses): inquietação ou sensação de estar no limite; cansar-
se facilmente; dificuldade de concentração; irritabilidade; tensão muscular;
distúrbios do sono (dificuldade de iniciar ou manter o sono e sensação sono não
satisfatório).
D. Os sintomas físicos, preocupação ou ansiedade causam sofrimento
clinicamente significante ou incapacidade em atividades sociais, ocupacionais ou
outras.

Bibliografia
Zuardi AW. Características básicas do transtorno de ansiedade generalizada.
Medicina (Ribeirão Preto, Online.) 2017;50(Supl. 1),jan-fev.: 51-5. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/127538/124632
(https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/127538/124632)


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Pontuação obtida: 1 em 1

 26 Uma mulher com 33 anos de idade procura atendimento em Unidade


Básica de Saúde com queixa de mal-estar generalizado, calafrios, mialgia,
cefaleia e prurido no corpo. Relata ocorrência de náuseas e vômitos, nega
antecedentes clínico e cirúrgico, bem como o uso de medicamentos. Ela
relata haver casos semelhantes em sua comunidade.
Ao exame físico observa-se:
Pressão arterial (PA) = 88 x 50 mmHg;
Frequência cardíaca (FC) = 119 bpm;
Pulso fino; enchimento capilar lento;
Temperatura axilar de 39 ºC;
Paciente prostrada;
Acianótica;
Frequência respiratória (FR) = 22 irpm;
Anictérica;
Boca seca;
Mucosas coradas;
Sem edema maleolar;
Pulmões sem ruídos adventícios à ausculta;
Ritmo regular sem B3-4; bulhas normofonéticas;
Sem sopros;
Sem atrito pericárdico;
Não há exantema e o abdômen apresenta-se sem anormalidades.

Considerando-se essa situação, o que deve ser feito inicialmente?

A Solicitar radiografia de tórax.

B Solicitar Eletrocardiograma (ECG) de urgência.

Escolhida C Realizar a prova do laço e iniciar hidratação venosa.

D Fazer uso de salicilatos para controle de mialgia.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Diante da suspeita de dengue, a realização da prova do laço ajudaria a
diagnosticar o quadro, buscando manifestações hemorrágicas provocadas.
Assim, essa paciente será classificada, de forma operacional, segundo as
recomendações do Ministério da Saúde, como grupo D. Portanto, o manejo deve

ser realizado em sala de emergência e com hidratação IV de imediato.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico - Adulto e
Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

SALOMÃO, Reinaldo. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. Rio de Janeiro:


Grupo GEN, 2023.
E-book. ISBN 9788527739849. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739849/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739849/)

ENADE, 2016.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 27 Homem, 25a, deu entrada no Pronto Socorro, após trauma por acidente
automobilístico, com quadro de retenção urinária, fratura de bacia e
uretrorragia.

Qual é principal hipótese diagnóstica, o exame a ser solicitado e a


melhor conduta, respectivamente, para este caso?

A Trauma de uretra posterior (membranosa), uretrocistografia


retrógrada e sondagem vesical.

B Trauma de uretra anterior (bulbar), tomografia de abdome e


cistostomia.

C Trauma de uretra anterior (bulbar), tomografia de abdome e


sondagem vesical.

Escolhida D Trauma de uretra posterior (membranosa), uretrocistografia


retrógrada e cistostomia.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

Trata-se de um trauma de uretra, fratura de pelve e retenção urinária com


uretrorragia. Temos a divisão da uretra em anterior e posterior. A parte posterior
divide-se em uretra prostática e membranosa e suas lesões são comumente
associadas às fraturas de pelve; já a anterior divide-se em peniana e bulbar. A
passagem de uma sonda de Foley como primeira medida não é aconselhável
pelo risco de lesionar ainda mais a uretra, sendo aqui necessária a
uretrocistografia retrógrada e posterior cistostomia como medida emergencial.

Bibliografia
ABIB, Simone de Campos V.; PERFEITO, João Aléssio J. Guia de Trauma.
Barueri: Manole, 2012.
E-book. ISBN 9788520437933. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437933/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437933/).
Acesso em: 30 set. 2024.
Processo seletivo de residência médica - UNICAMP - 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 28 Mulher de 30 anos, sem comorbidades, com duas gestações anteriores e


laqueadura tubária há um ano, comparece à UBS com queixa de
dismenorreia intensa há dez anos, sendo tratada regularmente com
analgésicos. O exame ginecológico é normal, mas a ressonância nuclear
magnética de pelve demonstra espessamento de ligamento uterossacro
direito, sugestivo de endometriose.

Qual é o tratamento de escolha para essa paciente?

A Ooforectomia bilateral.

B Agonista do GnRH isolado.

C Histerectomia simples.

Escolhida D Uso de Dienogeste contínuo.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

Temos que entender que a maior parte das pacientes, mesmo as sintomáticas,
poderão realizar o tratamento clínico. Mas vale lembrar que o tratamento clínico
não é somente hormonal, já que mudanças de estilo de vida como dieta
adequada, atividade física, perda de peso, qualidade de sono e manejo de stress,
podem ajudar bastante no controle do quadro de dor. Sobre o tratamento
hormonal, ele inclui métodos combinados, progesterona isolada e o DIU de
progesterona. A cirurgia pode ser indicada em situações específicas, em casos
de falha do tratamento clínico e também em casos de desejo da paciente. O
dienogeste é uma progesterona usada de forma contínua. A histerectomia
(retirada do útero) NÃO trata a endometriose. A ooforectomia bilateral é conduta
errada para uma paciente de 30 anos. O análogo de GnRH, por simular a
menopausa, poderia diminuir os focos de endometriose de forma temporária.
Como a paciente é jovem, não seria o melhor tratamento para a situação atual,
pois simulam uma "menopausa" trazendo todos os efeitos colaterais dela como
fogachos, ressecamento vaginal e aumento de risco de osteoporose e risco
cardiovascular.

Bibliografia
LASMAR, Ricardo B. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
E-book. ISBN 9788527732406.

Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732406/. Acesso em:
30 set. 2024.

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Pontuação obtida: 0 em 1

 29 Na discussão semanal da equipe de saúde da família, a preocupação em


relação ao dimensionamento inadequado de agentes comunitários de
saúdo (ACS) para a cobertura de toda a população cadastrada na Unidade
de Saúde da Família (USF) foi externada pelos membros da equipe de
saúde. O número ideal de ACS previsto para a USF, de acordo com a
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) era de seis (6), e naquele
momento, a equipe contava com apenas três (3).

Essa situação vivenciada pela equipe da USF prejudica,


principalmente, que atributo da atenção primária à saúde?

Correta A Atenção ao primeiro contato.

B Participação comunitária.

Escolhida C Longitudinalidade.

D Coordenação do cuidado.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa

A participação comunitária é um princípio do SUS e não um atributo da APS.


A falta de ACS pode impactar, principalmente, o acesso dos usuários à USF,
porque eles trabalham diretamente com adscrição/cadastramento de indivíduos,
e ações de interação entre a equipe e a população. Sendo assim, a atenção ao
primeiro contato seria o atributo principalmente prejudicado pela falta de ACS. A
coordenação, que é a capacidade de integrar todo o cuidado que o cidadão
recebe nos diferentes níveis do sistema de saúde, não seria o atributo mais
prejudicado pela falta de ACS, pois não é uma ação que dependa muito desses
profissionais. A longitudinalidade, que é a existência de uma fonte continuada de
atenção, assim como sua utilização ao longo do tempo, não fica tão prejudicada
pela falta de ACS.

Bibliografia
FREIRE, Caroline; ARAÚJO, Débora Peixoto de. Política Nacional de Saúde -
Contextualização, Programas e Estratégias Públicas Sociais. Rio de Janeiro:
Érica, 2015. E-book. ISBN 9788536521220.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/

(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/). Acesso em:
30 set. 2024.
Processo seletivo de residência médica, USP RP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 30 O Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) se constitui em etapas.


Estas etapas servem de base para a condução de todo o processo junto ao
paciente.

Quais são as etapas do Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP)?

A Intensificar a busca pela saúde/doença; manejar a pessoa como


um todo; entender o plano conjunto; elaborar a relação médico-
paciente.

Escolhida B Explorar a saúde/doença; entender a pessoa como um todo;


elaborar plano conjunto de manejo; intensificar a relação
médico-paciente.

C Elaborar o manejo da saúde/doença; entender a pessoa como


um todo; explorar um plano conjunto de manejo; intensificar a
relação médico-paciente.

D Entender a saúde/doença; explorar a pessoa como um todo;


elaborar plano conjunto de manejo; intensificar a relação
médico-paciente.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
As etapas corretas do MCCP são: explorar a saúde/doença; entender a pessoa
como um todo; elaborar plano conjunto de manejo; intensificar a relação médico-
paciente. Primeiro, investigar todos os dados que possam contribuir com um
possível diagnóstico; depois, olhar o paciente não apenas como um doente, mas
como um indivíduo com suas particularidades, necessidades e história de vida;
depois, chamar o paciente para a discussão de todo o processo de cura e quais
as atribuições de cada um (médico e paciente); e, finalmente, criar vínculos que
estimulem o paciente a ter autoconfiança e confiar no profissional.

Bibliografia
O Método Clínico Centrado na Pessoa - Um Resumo - Alberto Kazuo Fuzikawa.
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/O_metodo_clinico_na_pe
ssoa___um_resumo/294
(https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/O_metodo_clinico_na_p
essoa___um_resumo/294)


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Pontuação obtida: 1 em 1

 31 Uma paciente com 32 anos de idade, branca, procura ambulatório com


queixa de nervosismo e palpitações, relata ter percebido que seus olhos
estão arregalados e que perdeu peso, embora esteja com apetite
aumentado. Relata, ainda, discreta intolerância ao calor e o fato de uma
amiga ter notado algo estranho em seu pescoço, o que a levou a passar a
mão no local e sentir um caroço na região. Nega disfagia ou dispneia.

Considerando o caso clínico, assinale a opção que apresenta,


respectivamente, o procedimento correto do exame físico e a
alteração esperada, compatível com o caso.

Escolhida A Pedir à paciente que degluta enquanto observa o contorno do


pescoço, depois posicionar-se atrás da paciente e palpar o
pescoço dela com os dedos de ambas as mãos; alteração
esperada: aumento difuso da glândula.

B Pedir à paciente que fique de frente, posicionar as duas mãos na


região anterior do pescoço dela, pedindo-lhe que degluta e
respire; alteração esperada: nodulação única móvel.

C Pedir à paciente que fique em decúbito dorsal, posicionar a mão


na região anterior do pescoço dela, solicitando-lhe que não
degluta ou respire; alteração esperada: aumento difuso da
glândula.

D Pedir à paciente que sente, observar lateralmente a região


anterior do pescoço durante a deglutição e, na mesma posição
lateral e, com os dedos indicadores, palpar o pescoço dela;
alteração esperada: nodulação única móvel.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
No contexto das informações apresentadas, observar o contorno do pescoço
enquanto a paciente deglute ajuda a identificar qualquer simetria ou saliência.
Posicionar-se atrás da paciente para apalpar o pescoço com os dedos pode
auxiliar na detecção de um possível aumento difuso da glândula tireoide, que é
consistente com os sintomas e achados descritos.

Bibliografia
FAVARATO, Maria Helena S.; SAAD, Rafael; IVANOVIC, Lígia F.; et al. Manual do 
residente de clínica médica. Barueri: Editora Manole, 2023. E-book. ISBN
9788520462669.
Disponível em: https://integrada minhabiblioteca com br/#/books/9788520462669/
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462669/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462669/).

Jameson, J. L., & Weetman, A. P. (2022). Disorders of the thyroid gland. In D. L.


Longo, A. S. Fauci, D. L. Kasper, S. L. Hauser, J. L. Jameson, & J. Loscalzo
(Eds.), Harrison's Principles of Internal Medicine (21st ed.). McGraw Hill.

ENADE, 2023.


Visualizada por 66 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 32 Secundigesta, com parto vaginal a termo anterior, 26 anos de idade, com


31 semanas e 3 dias de gestação por data da última menstruação e
ultrassonografia, comparece ao pronto-socorro queixando-se de contrações
regulares com duração de 40 segundos a cada 3 minutos. Ao exame físico,
identifica-se dinâmica uterina 3'/40''/10, tônus uterino normal, ausculta
cardiofetal 154 batimentos por minuto e colo uterino com 5 cm de dilatação
ao toque vaginal, com bolsa rota e perda líquida evidente. feto em
apresentação cefálica.

Com base no exposto, qual é o diagnóstico e a melhor conduta?

Correta A Trabalho de parto prematuro e amniorrexe. Internação para


assistência ao parto. antibioticoprofilaxia, corticoide IM e Sulfato
de Magnésio EV.

B Trabalho de parto prematuro e amniorrexe. Internação para para


pesquisa de Streptococcus do grupo B, tocólise, Corticoide IM e
Sulfato de Magnésio EV.

Escolhida C Trabalho de parto prematuro e amniorrexe. Internação iniciar


tocólise, antibioticoprofilaxia, Corticoide IM e Sulfato de
Magnésio EV.

D Trabalho de parto prematuro e amniorrexe. Internação para


cesariana por sofrimento fetal agudo, antibioticoprofilaxia,
Corticoide IM e Sulfato de Magnésio EV.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Trata-se de um caso de trabalho de parto prematuro com bolsa rota. A vida de
parto vaginal deve ser encorajada, tendo em vista a redução do risco de infecção
materna ao se evitar o parto por cesariana. A inibição do trabalho de parto não
deve ser encorajada ante a presença de bolsa rota, uma vez que essa prática
implicaria risco desnecessário para a paciente sem comprovada diminuição da
morbidade ou letalidade neonatais. Preconiza-se a corticoterapia em casos de
bolsa rota em idades gestacionais < 34 semanas, desde que afastada a hipótese
de corioamnionite. Há evidências de que o emprego da antibioticoprofilaxia para
Streotococcus do grupo B durante o trabalho de parto em pacientes com
perspectivas de parto vaginal reduz as complicações fetais.

Bibliografia
Souza E, Fava JL, Musiello RB, Camano L. Trabalho de parto prematuro: uso
racional da tocólise São Paulo: Federação Brasileira das Associações de
racional da tocólise. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO -
Obstetrícia, no. 29/ Comissão Nacional Especializada em Perinatologia).


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Pontuação obtida: 1 em 1

 33 Pais de pré-escolar, sexo feminino, 4 anos, em consulta de rotina com


pediatra referem que as fotos de sua filha, quando tiradas com flash,
apresentam a seguinte alteração:

O exame ocular revelou: reflexo vermelho alterado no olho direito e normal


no esquerdo.
Fundo de olho normal à esquerda e à direita com múltiplas massas
rosadas, vascularizadas, parcialmente calcificadas, reenchendo a cavidade
vítrea.

Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para este caso?

Escolhida A Retinoblastoma.

B Catarata congênita.

C Descolamento de retina.

D Doença de coats.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Temos uma criança com leucocoria e presença de massas rosadas, calcificadas
em fundo de olho, muito característico do retinoblastoma. A catarata congênita irá
ocasionar uma opacificação do cristalino, não tendo essas alterações de fundo
de olho. A doença de Coats, uma das causas de leucocoria, não cursa com a
alteração de fundo de olho relatada (massas rosadas, vascularizadas e
calcificadas), sendo mais comum cursar com descolamento de retina. Apesar de 

o descolamento causar uma leucocoria, a descrição do fundo de olho é


característica de neoplasia. A descrição clássica é a presença de massa retiniana
t l t l ifi õ t fi i ti i / lt ã d itéli
translucente, calcificações, atrofia coriorretiniana e/ou alteração do epitélio
pigmentar da retina.

Bibliografia
EJZENBAUM, Fábio. Oftalmologia clínica para o pediatra. Barueri: Manole. E-
book. ISBN 9788520458099.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520458099/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520458099/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, Hospital Albert Einstein, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 34 A Atenção Primária em Saúde (APS) é reconhecidamente um componente-


chave dos sistemas de saúde. A APS apresenta dois aspectos distintos e
interdependentes: é uma estratégia de organização e reorganização dos
sistemas de saúde, nos quais representa o primeiro nível de atenção, e um
modelo de mudança da prática clínico-assistencial dos profissionais de
saúde.

São atributos essenciais da APS?

A Longitudinalidade; integralidade; equidade; humanização.

B Universalidade; regionalização; descentralização e participação


social.

Escolhida C Atenção ao primeiro contato; longitudinalidade; integralidade;


coordenação de cuidados.

D Atenção ao primeiro contato; foco na família; humanização e


equidade.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A Atenção primária à Saúde (APS) orienta-se por eixos estruturantes que, na
literatura internacional, recebem o nome de atributos essenciais: atenção ao
primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação; e atributos
derivados: orientação familiar e comunitária e competência cultural.
Atenção ao primeiro contato: a APS deve ser o ponto de entrada para os
indivíduos no sistema de saúde, sendo o primeiro nível de atenção.
Longitudinalidade: refere-se à continuidade do cuidado ao longo do tempo,
permitindo o desenvolvimento de uma relação contínua entre pacientes e
profissionais de saúde.
Integralidade: consiste na capacidade de oferecer cuidados abrangentes,
abordando as necessidades de saúde de forma holística.
Coordenação de cuidados: significa garantir que o cuidado prestado na APS
esteja integrado e coordenado com os demais níveis de atenção e serviços de
saúde, promovendo a continuidade e a qualidade do atendimento.

Bibliografia
Starfield, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde,
serviços e tecnologia/ Barbara Starfield. Brasília : UNESCO, Ministério da Saúde, 
2002.726p. Acesso em 04 abr. 2024. Disponível em:
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000130805.
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Pontuação obtida: 1 em 1

 35 Recém-nascido com 35 semanas e 3 dias de idade gestacional nasce


hipotônico e com respiração irregular. Após serem realizados os passos
iniciais de reanimação neonatal, manteve respiração irregular e frequência
cardíaca = 50 bpm.

Qual é o próximo passo a ser realizado?

A Aplicar ventilação com pressão positiva com balão e cânula


traqueal a 21%.

Escolhida B Aplicar ventilação com pressão positiva com balão e máscara


facial a 21%.

C Aplicar ventilação com pressão positiva com balão e máscara


facial a 30%.

D Aplicar ventilação com pressão positiva com balão e cânula


traqueal a 30%.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Na reanimação neonatal, a prioridade inicial é assegurar que a via aérea do
recém-nascido esteja desobstruída e que a ventilação seja adequada. A
frequência cardíaca de 60 bpm e a dificuldade respiratória indicam a necessidade
urgente de ventilação com pressão positiva com balão e máscara para melhorar
a oxigenação e a ventilação. A administração de adrenalina e a intubação
endotraqueal são consideradas se a ventilação com pressão positiva com balão e
máscara não for eficaz.. A espera sem intervenção ativa pode levar a um
agravamento da condição do recém-nascido, e, portanto, a ação imediata é
crucial.

Bibliografia
Almeida MFB, Guinsburg R; Coordenadores Estaduais e Grupo Executivo PRN-
SBP; Conselho Científico Departamento Neonatologia SBP. Reanimação do
recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto: diretrizes 2022 da Sociedade
Brasileira de Pediatria. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Pediatria; 2022.

https://doi.org/10.25060/PRN-SBP-2022-2.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 36 Em uma UBS, uma criança com 7 dias de vida é atendida e em seu


relatório de alta da maternidade consta o seguinte: Mãe com VDRL na
ocasião do parto com título de 1/8 e teste treponêmico reagente, tratada
adequadamente para sífilis 45 dias antes do parto. O recém-nascido,
assintomático, tem título de VDRL 1/4, líquor sem alterações, hemograma
normal e radiografia de ossos longos normal.

Quais são as ações de vigilância epidemiológica adequadas para esse


caso?

A Notificar o caso de sífilis congênita em até 24 horas; realizar


seguimento com testes não treponêmicos quantitativos com 1, 3,
6, 12 e 18 meses de idade.

Escolhida B Considerar como criança exposta à sífilis; realizar seguimento


com testes não treponêmicos quantitativos com 1, 3, 6, 12 e 18
meses de idade.

C Considerar como criança exposta à sífilis; realizar seguimento


com testes treponêmicos com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade.

D Notificar o caso de sífilis congênita em até uma semana; realizar


seguimento com testes treponêmicos com 1, 3, 6, 12 e 18
meses de idade.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

Trata-se de um caso de criança exposta à sífilis. O acompanhamento laboratorial


a ser realizado com o teste quantitativo, pois ele permite a avaliação do
tratamento com a queda dos títulos. O teste qualitativo (treponêmico) continua
positivo mesmo após tratamento adequado. De acordo com o Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de 2020, é considerada adequadamente tratada a
gestante com registro de tratamento completo com penicilina benzatina, com 1 ou
3 doses, a depender do estágio da sífilis, com a primeira dose realizada no
mínimo 30 dias antes do parto. Temos então que essa paciente da questão foi
adequadamente tratada, 45 dias antes do parto. Mesmo assim, é necessário que
seja realizado o VDRL tanto da mãe quanto da criança na ocasião do
nascimento, já que durante esta gestação a criança foi exposta à sífilis. A criança
nasceu com título de VDRL menor que o da mãe e sem sinais de sífilis congênita
(hemograma normal, radiografia de ossos longos normal e líquor normal). Assim, 
ela pode ser considerada um caso de exposição à sífilis. Não se trata de um caso
de sífilis congênita. Como não é sífilis congênita, não se deve notificar.
Nessa situação não deve ser realizado tratamento imediato da criança mas sim
Nessa situação, não deve ser realizado tratamento imediato da criança, mas sim
o acompanhamento clínico e laboratorial durante sua puericultura em UBS, para
garantir que não sejam desenvolvidos sintomas tardios. Também precisamos
saber os conceitos de teste qualitativo e quantitativo para resolver essa questão.
O teste treponêmico é qualitativo, podendo ter apenas 2 resultados possíveis:
positivo ou negativo. Ele detecta anticorpos específicos contra o T. pallidum e
serve como rastreio da sífilis. No entanto, para seguimento, é necessário realizar
um teste quantitativo, em que se possa observar a queda dos títulos (última
diluição da amostra que ainda apresenta reação) de anticorpos para confirmar
que o tratamento foi efetivo. O VDRL é um exemplo muito usado e detecta
anticorpos não treponêmicos, que não são específicos contra o T. pallidum, mas
aumentam na sífilis.

Bibliografia
PETRY, Paulo C. Epidemiologia: Ocorrência de Doenças e Medidas de
Mortalidade. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2020.E-book. ISBN
9788554652449.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/). Acesso em:
30 set. 2024.

MARTINS, Amanda Á B.; TEIXEIRA, Deborah; BATISTA, Bruna G.; et al.


Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book. ISBN 9788595023154. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 37 Hipertenso de longa data e grande tabagista deu entrada no Pronto-socorro


com forte dor torácica há 30 minutos. Ao exame físico, PA 190 x 110
mmHg, FC 95 bpm e assimetria de pulsos radiais. O ECG demonstrou
supradesnivelamento do segmento ST nas derivações D2, D3 e AVF, sendo
D3 > D2. Considere que a principal hipótese diagnóstica foi confirmada.

Qual a conduta terapêutica adequada no momento?

Escolhida A Cateterismo cardíaco e angioplastia primária.

B Trombólise química com Tenecteplase.

C AAS, Clopidogrel e Atorvastatina.

Correta D Betabloqueador intravenoso e Nitroprussiato de sódio.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Betabloqueador intravenoso e Nitroprussiato de sódio. Paciente com quadro de
dor torácica aguda associada à crise hipertensiva e assimetria de pulsos radiais é
fortemente sugestivo de dissecção aguda de aorta; o supradesnivelamento do
segmento ST em parede inferior pode surgir nas lesões mais proximais, por
acometimento do óstio da coronária direita pela lâmina de dissecção, fazendo
diagnóstico diferencial com IAM clássico (aterotrombótico).

Bibliografia
Braunwald - Tratado de doenças cardiovasculares. Volume 2. Edição 11. Editora
Guanabara Koogan, 2022.

Processo seletivo de residência médica, ABC SP, 2021.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 38 Sra Tereza, gestante de 29 anos, na 9ª semana da gravidez, calculada pela


DUM, preocupada com um leve dolorimento no baixo ventre (SIC), iniciado
na noite anterior, seguido de discreto sangramento semelhante a “borra de
café”, procurou atendimento em pronto socorro da maternidade mais
próxima de sua casa, pois temia estar sendo vítima de “ameaça de
abortamento”.
Foi examinada pelo médico de plantão, o qual notou dor moderada à
palpação na fossa ilíaca esquerda da Sra Tereza e também constatou ao
exame especular a presença de pequeno sangramento com microcoágulos
originados da cavidade uterina, através do orifício externo do colo. Solicitou
a realização de ultrassom transvaginal, além da dosagem qualitativa rápida
de Beta HCG sérico.
O ultrassom transvaginal apresentou, como dados relevantes, endométrio
secretor avançado, com 18 mm de espessura, cavidade uterina virtual,
corpo lúteo evidente no ovário esquerdo e imagem cística heterogênea
arredondada medindo 5 mm de diâmetro, justaposta ao corpo lúteo,
circundada por halo discretamente ecogênico e praticamente desprovida de
vasularização, além de pequena quantidade de líquido livre heterogêneo,
na cavidade peritoneal, sendo feita pelo ultrassonografista a suspeita de
prenhez ectópica integra. Esta hipótese diagnóstica foi referendada pela
dosagem qualitativa rápida de Beta HCG sérico, que resultou positiva.

Em vista deste histórico, qual melhor conduta a ser tomada?

Escolhida A Exérese imediata da prenhez ectópica por videolaparoscopia,


sendo que esta via de acesso tem uma morbiletalidade menor
que na cirurgia a céu aberto.

B Realizar tratamento da paciente com metotrexate, visando a


regressão da gestação ectópica e acompanhamento rigoroso da
sintomatomatologia da paciente.

Correta C Acompanhar a paciente com dosagem de Beta HCG seriada a


cada 2 dias, com controle ultrassonográfico concomitante e
acompanhamento rigoroso da sintomatologia da paciente,
prevendo a regressão espontânea da prenhez ectópica.

D Realizar laparotomia imediata a céu aberto, para a exérese da


prenhez ectópica, uma vez que o risco de ocorrência de
abdômen agudo hemorrágico e muito alto neste caso descrito.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Justificativa
A maioria absoluta das gestações ectópicas integras, como a descrita no caso
problema, sofrem regressão espontânea. A cirurgia imediata é reservada apenas
para os casos de prenhez ectópica rota, as quais podem culminar com abdome
agudo hemorrágico com graves consequências, como choque hipovolêmico. O
tratamento com methotrexato intratecal é usado em eventuais gestações
heterotópicas ou por via sistêmica em casos de gestações ectópicas ricas em
vascularização e de dimensões maiores. No entanto, o uso terapêutico deste
quimioterápico deve ser realizado com rigorosos critérios de segurança e
dosagem, uma vez que podem levar a sérios efeitos colaterais.

Bibliografia
Van Den Eeden SK, Shan J, Bruce C, Glasser M: Ectopic pregnancy rate and
treatment utilization in a large managed care organization. Obstet Gynecol 105 (5
Pt 1):1052–1057, 2015. doi: 10.1097/01.AOG.0000158860.26939.2d


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Pontuação obtida: 0 em 1

 39 Durante uma viagem da Bahia para São Paulo, Jacson sofreu acidente
automobilístico, havendo contusão torácica importante após colisão frontal
de seu caminhão em uma montanha de pedra.
Foi socorrido pela equipe dos Anjos do Asfalto e levado para o hospital de
trauma da cidade de Belo Horizonte, onde foi avaliado pela equipe de
plantão. Foram realizados exames de imagem.

Analisando as imagens e o contexto que gerou tais lesões, é possível


concluir que?

Correta A Trata-se de um caso bem evidente de hemotórax, e o risco de


morte passa a ser considerável quando há acúmulo de pelo
menos 1500 ml de sangue no espaço pleural.

B A imagem B mostra uma tomografia axial do tórax que revela


derrame pleural no pulmão direito, com desvio do mediastino
para a esquerda. 

Escolhida C É um caso bem evidente de contusão torácica com velamento


de pulmão esquerdo por inflamação A ausência de desvio de
de pulmão esquerdo por inflamação. A ausência de desvio de
mediastino para o lado contralateral corrobora essa suspeita.

D Extremidades frias e debilidade de pulsação arterial periférica,


associadas a palidez cutaneomucosa e alteração importante do
nível de consciência aumentam as suspeitas, neste caso, de
choque hipovolêmico numa situação de pneumotórax
hipertensivo.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Trata-se, esse caso, de contusão torácica importante com imagens evidenciando
velamento importante em pulmão esquerdo ao raio-x que tem, entre as principais
causas, um hemotórax importante. A imagem B, de uma tomografia de tórax,
deixa bem evidente hemotórax maciço em hemitórax esquerdo.
Um volume de sangue a partir do valor de 1.500 ml leva ao risco considerável de
morte por choque, havendo, inclusive, nestes casos, indicação de toracotomia
com a finalidade de conter o sangramento de forma mais rápida, uma vez que o
volume acumulado no espaço pleural dá margem a concluir que há vaso
importante lesionado. Entre os principais motivos que levam a este quadro, pode-
se citar lesão de artérias intercostais, laceração do parênquima pulmonar, lesões
em vasos da base e lesão cardíaca.
A imagem A representa raio-x de tórax e a B uma tomografia de tórax.

Bibliografia
ATLS, Advanced Trauma Life Support. 10a Ed, 2018.


Visualizada por 61 segundos

Pontuação obtida: 1 em 1

 40 O médico responsável pela Vigilância Epidemiológica de um município foi


chamado para estabelecer se está ocorrendo uma epidemia, uma vez que
vem ocorrendo um grande aumento na procura aos serviços de saúde
devido à ocorrência de casos de uma doença respiratória não bem
definida.
Após investigações iniciais, foi estabelecida a definição de caso e critérios
para o diagnóstico de forma a orientar a investigação.

Uma vez que esses requisitos foram atendidos, qual instrumento


metodológico é utilizado em vigilância epidemiológica para
estabelecer a existência ou não da epidemia?

A Comparação da prevalência nesse município com a de anos


anteriores.

Escolhida B Comparação da incidência atual nesse município com a de anos


anteriores.

C Comparação da prevalência observada nesse município com


municípios vizinhos.

D Comparação da incidência observada nesse município com


municípios vizinhos.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Epidemia é o aumento da incidência de uma determinada condição em uma dada
época e em uma dada população. Epidemia não se refere à prevalência, mas sim
à incidência, ou seja, considera-se o número de casos novos. Além disso, é uma
comparação com períodos anteriores, e não com outras populações. Epidemia se
refere à incidência. Além disso, não se trata de uma comparação com outros
lugares, mas sim com outros períodos.
.
Bibliografia
PETRY, Paulo C. Epidemiologia: Ocorrência de Doenças e Medidas de
Mortalidade. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2020. E-book. ISBN
9788554652449. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/).
Acesso em: 30 set. 2024. 

MARTINS, Amanda Á B.; TEIXEIRA, Deborah; BATISTA, Bruna G.; et al.


Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH 2018
Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book. ISBN 9788595023154. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, USP, 2022.


Visualizada por 72 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 41 Médico que trabalha numa equipe de Estratégia de Saúde da Família e


atende todos os membros de família: Jorge (pai), Tereza (esposa), Jéssica
(filha, com 4 anos) e Enzo (filho, 6 anos).
Tereza tem diagnóstico de transtorno depressivo maior e está disputando a
guarda dos seus filhos com Jorge, de quem está em processo de divórcio.
Ela solicita cópia do seu próprio prontuário e dos filhos para anexar ao
processo judicial e comprovar o transtorno depressivo, os relatos de maus
tratos do marido e dificuldades com a educação das crianças que ela
informou em consultas anteriores.

Baseado no Código de Ética Médica, qual deve ser a conduta?

Correta A Fornecer a cópia do prontuário de Tereza e dos filhos, mas


apenas após a autorização por escrito de Tereza.

Escolhida B Fornecer a cópia do prontuário de Tereza, mas a dos filhos


apenas após a autorização judicial, por se tratar de um processo
legal.

C Fornecer a cópia do prontuário de Tereza, mas a do prontuário


dos filhos somente após a autorização por escrito também de
Jorge.

D Fornecer a cópia do prontuário de Tereza e dos filhos, mas


apenas após consultar Jorge, por se tratar de um processo legal.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
No Código de Ética Médica, na parte de "Documentos Médicos", temos que é
vedado ao médico: Art. 88. Negar ao paciente ou, na sua impossibilidade, a seu
representante legal, acesso a seu prontuário, deixar de fornecer cópia quando
solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua
compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a
terceiros. A liberação de acesso aos prontuários deve ocorrer ao simples pedido
de Tereza. Segundo o CEM, Tereza possui o direito de ter uma cópia do seu
prontuário e de seus filhos quando solicitada.

Bibliografia
FRANÇA, Genival V. Comentários ao Código de Ética Médica, 7ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
E-book. ISBN 9788527735247. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527735247/
(https://integrada minhabiblioteca com br/#/books/9788527735247/) Acesso em:
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527735247/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, USP, 2022.


Visualizada por 100 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 42 Um estudo caso-controle detectou 56 expostos em 100 casos e 40


expostos em 100 controles. Sabendo-se que a detecção de casos e de
controles foi 100% acurada e que o questionário utilizado para detecção de
exposição pregressa tinha sensibilidade de 80% e especificidade de 100%,
qual seria o valor da odds ratio corrigida considerando a acurácia do
questionário?

A 1,7.

Correta B 2,3.

C 2,1.

Escolhida D 1,9.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa

Com base na tabela de acordo com os dados da questão não podemos realizar o
cálculo do Odds Ratio, é necessário corrigir os dados referentes à detecção de
exposição pregressa, já que a sensibilidade não era de 100%, mas sim de
apenas 80%. Como a sensibilidade é menor que 100%, esperamos que o
número de expostos, tanto nos casos como nos controles, seja maior do que a
dada na tabela.
Calculando o número de expostos de acordo com a sensibilidade de 80%
a. Casos
56 —--- 80%
x —--- 100%
x=70
b. Controles
40 —- 80%
y —- 100%
y=50
Corrigindo a tabela e sabendo o total de casos e de controles, podemos apenas
subtrair os números encontrados acima (referente aos expostos) para encontrar

os não expostos.
Agora, com a tabela corrigida, podemos calcular o Odds Ratio (OD)
OD=(casos expostos x controles não expostos) / (casos não expostos x controles
expostos)
OD=(70 x 50) / (30 x 50)
OD=2,3

Bibliografia
PETRY, Paulo C. Epidemiologia: Ocorrência de Doenças e Medidas de
Mortalidade. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2020.
E-book. ISBN 9788554652449.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/). Acesso em:
30 set. 2024.

MARTINS, Amanda Á B.; TEIXEIRA, Deborah; BATISTA, Bruna G.; et al.


Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book. ISBN 9788595023154.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 43 A doença meningocócica, que tem distribuição global, pode ocorrer na


forma de surtos ocasionais e epidemias em qualquer país do mundo.
Apesar dos esforços de prevenção por meio de imunização, a doença
continua sendo frequente. A notificação compulsória da doença é um fator
importante para o seu controle efetivo, não sendo necessário aguardar
confirmação do agente, podendo-se notificá-la mesmo em casos de
suspeita.
Considerando esse tema, analise os casos a seguir:
1. Um menino de 11 anos de idade chega ao Pronto Socorro,
acompanhado pela mãe, com quadro de febre alta, vômitos e cefaleia
intensa. Ao exame físico, ele apresenta confusão mental, rigidez de nuca,
sinais de Kernig e Brudzinski positivos, lesões purpúricas em extremidades
dos 4 membros, PA = 60 x 30 mmHg, pulsos finos, taquicárdico. Foram
iniciadas expansão volumétrica com soro fisiológico e antibioticoterapia
específica.
2. Um bebê de 2 meses de idade, trazido pela mãe ao Pronto Socorro,
apresenta febre alta, fontanela abaulada e vômitos, desconforto respiratório
leve e mostra-se taquipneico, desidratado e letárgico. Ao exame físico,
detectaram-se ausência de lesões de pele, temperatura axilar de 39,5 °C, e
a mãe refere história de otite média aguda diagnosticada no dia anterior.
3. Uma criança de 10 anos de idade chega ao Pronto Socorro,
acompanhada pelo pai, com febre há 5 dias, petéquias em face e tronco,
dor abdominal e vômitos, dor retro-orbitária e mialgia importantes. O pai
relata múltiplos casos semelhantes na região onde mora. Ao exame físico,
constatam-se PA = 90 x 40 mmHg, temperatura axilar de 39 °C e prova do
laço positiva. O hemograma da criança evidenciou linfocitose importante e
plaquetopenia.
4. Um menino de 6 anos de idade chega ao Pronto Socorro desorientado,
sudoreico, com extremidades quentes, PA = 60 x 30 mmHg. Seus pais
referem que a criança estava bem até serem chamados à escola porque
ela desmaiou após o recreio. Ao exame, percebem-se lesões purpúricas
em extremidades de pés e mãos, temperatura axilar de 39,8 °C, taquicardia
e dificuldade respiratória. Os pais relatam que a criança não foi vacinada
para meningite porque eles ficaram com medo das reações vacinais.

Os casos com necessidade de notificação compulsória de meningite


meningocócica são apresentados em quais casos?

A 3 e 4.

B 1, 2 e 3.

C 2 e 3.
Escolhida D 1 e 4.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os casos com necessidade de notificação compulsória de meningite
meningocócica são apresentados em quais casos 1 onde o paciente com sinais
de choque séptico e irritação meníngea (Kernig e Brudzinski presentes),
configurando um provável quadro de meningite bacteriana. O que leva a
considerar a hipótese meningocócica são as lesões purpúricas e a evolução
grave do quadro; e no 4 onde o paciente com quadro de choque séptico e lesões
purpúricas. Além disso, o paciente não foi vacinado para meningite, ou seja, não
recebeu a vacina meningocócica, o que aumenta o risco de infecção por esse
agente.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Doença Meningocócica: Guia de Vigilância
Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

SALOMÃO, Reinaldo. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. Rio de Janeiro:


Grupo GEN, 2023.
E-book. ISBN 9788527739849.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739849/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739849/)

ENADE, 2019.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 44 Mulher 22 anos, hígida, comparece à UBS com resultado de exame


citopatológico para rastreamento do câncer de colo do útero, com o
seguinte resultado: Amostra satisfatória. Presença de epitélios escamoso,
glandular e metaplásico. Flora Doderlein. Presença de Lesão intraepitelial
escamosa de baixo grau (LSIL).

Considerando as Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer


de colo do útero, qual é a melhor conduta para paciente?

Escolhida A Repetir exame citopatológico em 6 meses.

B Encaminhar para colposcopia.

Correta C Repetir exame citopatológico em 3 anos.

D Realizar cauterização do colo do útero.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O início da coleta do exame citopatológico deve ser aos 25 anos de idade para
as mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. O rastreamento antes dos 25
anos deve ser evitado. Nessa faixa etária de mulheres até 25 anos, existem
evidências de maior incidência, maior probabilidade de regressão de LSIL e
raridade de lesões invasivas, o que vem norteando recomendações de conduta
mais conservadora. Nesse grupo de pacientes, foi observada regressão de LSIL
em 60% dos casos num período de 12 meses e de até 92% em três anos
(evidência alta). Tal fato, aliado a possíveis danos decorrentes da investigação e
tratamento de lesões intraepiteliais, demonstra que a conduta deve ser
expectante e menos invasiva.
Recomendação: Mulheres até 24 anos, caso tenham sido submetidas ao exame
citopatológico e apresentem alterações citológicas compatíveis com LSIL, devem
repetir a citologia em três anos.

Bibliografia
Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do câncer do
colo do útero. 2 edição. 2016, p.73.
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/diretrizespara
orastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf
(https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/diretrizespar

aorastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf)
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Pontuação obtida: 1 em 1

 45 Helena, 49 anos, professora, está experimentando irregularidades


menstruais e ondas de calor frequentes. Ela procurou seu médico
preocupada com os sintomas que estão afetando sua qualidade de vida e
capacidade de trabalhar eficazmente. Helena não tem histórico de doenças
crônicas e está interessada em opções de tratamento para aliviar seus
sintomas. Apresenta exames laboratoriais, citologia de colo e mamografia
todos normais e realizados faz seis meses.
O médico está considerando várias opções de tratamento hormonal para
gerenciar os sintomas da menopausa de Helena.

Qual é a terapia hormonal mais indicada para a fase precoce da


transição menopausal de Helena?

A Implantes de testosterona, conhecidos como “chip da beleza”.

B Suplementação de cálcio e vitamina D exclusivamente.

C Uso contínuo de contraceptivos orais apenas de progestógenos.

Escolhida D Terapia de reposição com estrogênios e progestágenos.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A terapia de reposição hormonal com estrogênios e progestógenos é
frequentemente indicada para mulheres na perimenopausa que estão
experimentando sintomas moderados a severos, como Helena. Esta abordagem
ajuda a aliviar os sintomas relacionados à diminuição dos níveis hormonais e
melhora significativamente a qualidade de vida.

Bibliografia
BARBOSA, Mariana G.; SARTORI, Marair Gracio F. Ginecologia - Manual do
Residente da Escola Paulista de Medicina/Univ.Fed. de São Paulo. Grupo GEN,
2013. E-book. ISBN 978-85-412-0309-8.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 46 Uma criança com 9 meses, sexo feminino, foi atendida para uma consulta
de puericultura. Mãe não referia queixas. Sono e apetite preservados.
Estava recebendo leite materno livre, suco de frutas e biscoitos nos
lanches e no almoço sopa de legumes e verduras. Funções eliminatórias
presentes e normais. As vacinas estavam de acordo com o calendário
vacinal do ministério da saúde. Sem suplementação medicamentosa. Bons
laços de afeto. Sem sinais de violências e/ou negligências.
Mensurações: usar como referências as curvas de crescimento da
organização mundial de saúde.
Peso – 6200 g (escore -z < -2 >-3). Peso nascimento – 3200 g (escore -z
0).
Comprimento – 68 cm. (escore -z < 0 > -2). Comprimento nascimento – 50
cm (escore -z < +2 > 0).
Perímetro cefálico – 44 cm. (escore -z 0). Perímetro cefálico nascimento –
34 cm. (escore -z < 0).
Índice de massa corpórea (IMC) - 13,47 (escore -z < -2 >-3). IMC
nascimento – 12,8 (escore -z < 0 >-1).
O pediatra que atendeu percebeu que a criança não se sentava sem apoio
e que não falava nenhuma palavra.

Considerando-se essa situação, qual deve ser a conduta médica


adequada?

Correta A Orientar sobre a dieta, prescrever suplementação e explicar


como realizar estimulação neurocomportamental da criança.
Marcar consulta de retorno com 30 dias.

Escolhida B Orientar sobre dieta e prescrever suplementação. Encaminhar


para o neuropediatra. Marcar consulta de retorno com 30 dias.

C Manter a dieta e prescrever suplementação. Orientar


estimulação neurocomportamental. Encaminhar para
fisioterapia. Marcar consulta de retorno com 30 dias.

D Manter a dieta e prescrever suplementação. Encaminhar para o


neuropediatra e fisioterapia. Marcar consulta de retorno com 30
dias.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa 
Criança está abaixo da curva de crescimento e com dieta inadequada, precisa
orientação nutricional e suplementação de ferro e vitaminas. Como não
apresenta duas habilidades para sua faixa etária (alerta para o desenvolvimento)
apresenta duas habilidades para sua faixa etária (alerta para o desenvolvimento)
faz-se necessário orientação para estimulação neurocomportamental e deve
retornar com 30 dias para nova avaliação.

Bibliografia
Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria. 5ª ed. Barueri [SP]:
Manole, 2022.
https://www.sbp.com.br/index.php?eID=cw_filedownload&file=1079. Acesso em:
13 abril 2024.
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20415d-GPA_-
(https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20415d-GPA_-)
Caderneta_Saude_da_Crianca.pdf. Acesso em :13 abril 2024.
https://www.sbp.com.br/index.php?eID=cw_filedownload&file=883. Acesso em :13
abril 2024.
https://www.sbp.com.br/index.php?eID=cw_filedownload&file=869. Acesso em :13
abril 2024.
https://www.sbp.com.br/index.php?eID=cw_filedownload&file=460. Acesso em :13
abril 2024.
https://www.sbp.com.br/index.php?eID=cw_filedownload&file=359. Acesso em :13
abril 2024.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-
crianca/caderneta. Acesso em :13 abril 2024.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 47 Conforme atualização do consenso sobre anemia ferropriva, para um


lactente a termo, peso adequado para a idade gestacional, em aleitamento
materno exclusivo e sem fatores de risco, qual é a recomendação para a
suplementação profilática de ferro?

A 2mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando com 60 dias de vida.

Correta B 1mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando aos 180 dias de vida


até o 24º mês de vida.

Escolhida C 1mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando aos 90 dias de vida até


o 24º mês de vida.

D 2mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando com 30 dias de vida,


durante um ano.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
De acordo com o novo consenso de 2021 da SBP um lactente sem fator de risco
para anemia ferropriva em aleitamento materno deve iniciar a suplementação
profilática de ferro elementar de 1mg/kg/dia aos 3 meses, sendo finalizado aos 2
anos de idade.

Bibliografia
Sociedade Brasileira de Pediatria. Consenso sobre anemia ferropriva: mais que
uma doença, uma urgência médica! São Paulo (SP): Sociedade Brasileira de
Pediatria; 2018.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 48 Uma mulher de 45 anos é trazida ao pronto-socorro após um acidente de


carro. Ela apresenta dor abdominal intensa e instabilidade hemodinâmica.
Os exames revelam sinais de irritação peritoneal e a tomografia
computadorizada confirma a presença de hemoperitônio e ruptura do baço.

Qual é a abordagem terapêutica mais apropriada para este paciente?

A Administrar inibidor do fator de coagulação para controlar o


sangramento.

B Realizar esplenorrafia laparoscópica para reparo do baço.

C Iniciar tratamento conservador com transfusão de concentrado


de hemácias e observação clínica rigorosa.

Escolhida D Realizar laparotomia exploratória de emergência com


esplenectomia.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Neste caso, a paciente apresenta instabilidade hemodinâmica, sinais de irritação
peritoneal e ruptura do baço confirmada na tomografia computadorizada. A
abordagem mais apropriada é a realização de uma laparotomia exploratória de
emergência para avaliação direta das lesões intra-abdominais e intervenção
imediata. Dada a lesão esplênica e a instabilidade hemodinâmica, a
esplenectomia é indicada para controlar o sangramento e estabilizar o paciente.

Bibliografia
Mattox, K. L., Moore, E. E., & Feliciano, D. V. (2016). Trauma. In Brunicardi, F. C.,
Andersen, D. K., Billiar, T. R., Dunn, D. L., Hunter, J. G., Matthews, J. B., &
Pollock, R. E. (Eds.), Schwartz's Principles of Surgery, 10th ed. (pp. 87-127).
McGraw-Hill.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 49 Jéssica, 28 anos, foi avaliada no Centro de Saúde com queixa de cansaço


e falta de ar nos últimos meses, com piora progressiva e atualmente está
com dificuldade para tomar banho. Nega comorbidades e uso de
medicações. Refere faringite de repetição na infância.
Ao exame físico:
ACV: RCR. PA 110x70;
FC 84;
B1 hiperfonética;
Sopro que inicia logo após B2, precedido por som de alta frequência, mais
audível em região apical com a paciente em decúbito lateral esquerdo.
Impulso cardíaco apical não palpável;
AR: Sons respiratórios simétricos, sem ruídos adventícios;
Taquipneia leve, sem esforço;
Abdome livre, indolor;
Membros inferiores sem edemas.

Considerando o caso acima, qual a patologia valvar apresentada por


Jéssica?

A Regurgitação mitral.

Correta B Estenose mitral.

C Estenose aórtica.

Escolhida D Regurgitação aórtica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A estenose mitral tem como principal etiologia a febre reumática (em torno de
90% dos casos) nos países em desenvolvimento, acometendo principalmente
mulheres jovens. A dispneia é o principal sintoma, de surgimento variável e
insidioso. Pode ser desencadeada por eventos que elevam a pressão atrial
esquerda (exercício, fibrilação atrial, gestação, estresse). Dispneia em repouso e
dispneia paroxística noturna podem estar presentes em lesões importantes. A
ausculta cardíaca clássica inclui B1 hiperfonética, estalido de abertura da valva
mitral, sopro diastólico em ruflar localizado entre o ápice e o bordo esternal
esquerdo, de baixa intensidade, mais audível em decúbito lateral esquerdo e com
a campânula e presença de reforço pré-sistólico (contração atrial).

Bibliografia
JATENE, Ieda B.; FERREIRA, João Fernando M.; DRAGER, Luciano F.; et al.
Tratado de cardiologia SOCESP. Editora Manole, 2022. E-book. ISBN
9786555765182. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765182/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765182/).


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Pontuação obtida: 1 em 1

 50 Diante de um paciente ambulatorial com doença crônica, evolutiva e


progressiva, com prognóstico de vida encurtado a meses ou ano,
candidato, portanto, a cuidados paliativos, qual é a conduta mais
adequada?

A Informar aos familiares sobre a situação e reforçar as


esperanças do paciente.

B Chamar a equipe de apoio psicológico para comunicar a


impossibilidade de tratamento.

C Dar alta do ambulatório e orientá-lo a procurar serviço de


cuidados paliativos.

Escolhida D Fornecer respostas empáticas e providenciar conforto para o


paciente e familiares.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os cuidados paliativos têm como objetivo promover o conforto do paciente frente
a uma condição que não possui possibilidade de cura. O cuidado deve ser
continuado, com o foco em promover uma maior qualidade de vida. Esse
tratamento inclui familiares e amigos próximos, que também sofrem com o
adoecimento e sofrimento de alguém querido. Assim, além de procedimentos
médicos, terapias e medicações, conversas e empatia dos profissionais também
são importantes no cuidado paliativo.
Não se deve reforçar esperanças para o paciente, pois isso seria enganá-lo.
Cuidados paliativos são a manutenção da assistência ao paciente de modo a
promover melhor qualidade de vida. A consciência de que não há cura para a
condição em questão é mantida. Não existir cura não significa que não há
tratamento. Os cuidados paliativos são um tratamento que visa promover
qualidade de vida e conforto, apesar de se saber da impossibilidade de cura.
É positivo que o paciente possa ser atendido por uma equipe especializada em
cuidados paliativos. Mas isso não exclui o dever do profissional da especialidade
em questão de continuar o acompanhamento desse paciente. Ele é importante
no tratamento paliativo, pode fornecer medicação para combater a dor, realizar
procedimentos que melhorem a condição do paciente, entre outros tratamentos
que visem o bem-estar do paciente, mesmo que não seja possível alcançar a
cura.

Bibliografia
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método
clínico 3ª ed Porto Alegre: Artmed; 2017
clínico. 3 ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 51 Menina, 14 anos, menarca há 2 anos, apresentando ciclos menstruais


normais, queixa-se de aumento do volume abdominal há 2 meses. Ao
exame clínico abdominal identifica-se uma massa estendendo-se da pelve
à cicatriz umbilical. A ultrassonografia confirma a presença de uma massa
predominantemente sólida ocupando a pelve, não há ascite ou alterações
em abdome superior. As dosagens de marcadores tumorais mostram CA
125 com valor normal e alfafetoproteína com valor elevado.

Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?

A Tumor epitelial maligno do ovário.

B Leiomioma uterino.

C Endometrioma ovariano.

Escolhida D Tumor de células germinativas do ovário.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Alguns tumores de células germinativas, especialmente o tumor do seio
endodérmico, acometem pacientes jovens e cursam com aumento nos níveis de
alfafetoproteína.
O endometrioma estaria associado à endometriose profunda e, neste caso, a
paciente iria apresentar outras queixas, como dismenorreia e dor pélvica. Além
disso, o endometrioma não costuma atingir grandes volumes e não interfere na
dosagem de alfafetoproteína. A endometriose é uma doença do menacme, e não
numa idade tão precoce.
Miomas uterinos geralmente acometem mulheres mais velhas, diferentemente do
caso em questão, e não cursam com alfafetoproteína aumentada.
O tumor epitelial maligno do ovário geralmente acomete mulheres em faixa etária
mais elevada. Habitualmente, os valores de CA-125 estão aumentados e se
manifestam como massas complexas, sólido-císticas.

Bibliografia
LASMAR, Ricardo B. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
E-book. ISBN 9788527732406.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732406/.

Processo seletivo para Residência Médica - USP RP – 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 52 Paciente do sexo masculino, 18 anos, estava andando de skate, em um


parque municipal, quando, durante uma manobra em uma barra de ferro,
escorregou e caindo sobre a barra, colidiu com a região perineal.
Após o trauma perineal, evoluiu com uretrorragia, impossibilidade de urinar
e aparecimento de massa palpável em região supra púbica (globo vesical).
Foi realizada uma uretrocistografia, com ruptura da uretra bulbo prostática.

A partir do quadro clínico relatado, qual a alternativa que apresenta a


porção da uretra que é a mais afetada por traumas contusos
perineais?

A Peniana.

B Prostática.

Escolhida C Bulbar.

D Membranosa.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Uretra bulbar: porção da uretra que se curva abaixo do pube na saída da pelve
para o períneo. Porção mais lesada em traumas perineais tipo queda a cavaleiro
e em procedimentos urológicos endoscópicos.

Bibliografia
WEIN, Alan J. CAMPBELL-WALSH: Urology. 12 Edição. Filadélfia: Elsevier, 2020.

DE FARIA, Geraldo E. Proteus: intensivão 2021: reciclagem em urologia. 3


Edição. São Paulo: Planmark, 2021.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 53 Estamos no ambulatório de Clínica Médica e você com acadêmico de


Medicina está atendendo uma mulher de 52 anos que apresenta cefaleia
holocraniana, intermitente que melhora com uso de analgésicos. Após seis
meses de evolução, a cefaleia torna-se contínua, progressiva, não melhora
completamente e é acompanhada de náuseas. Além disso relata secreção
leitosa nas mamas desde o início do quadro.
Ao exame neurológico, não apresenta dificuldade motora, sensitiva e de
coordenação, mas, ao avaliar o II nervo craniano, observa-se que a
paciente apresenta hemianopsia heterônima bitemporal.
Sabemos que um exame neurológico é essencial para a elaboração de um
correto diagnóstico topográfico de uma possível lesão afetando o sistema
nervoso.

Baseado na história clínica da paciente em questão, qual estrutura


anatômica está associada a lesão?

A Giro cuneiforme do lobo occipital.

B Nervo óptico pré-quiasmático.

C Radiações ópticas do lado esquerdo.

Escolhida D Porção do quiasma óptico.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Estamos frente a uma paciente com quadro hemianopsia heteronima bitemporal.
Neste caso a lesão estará em nível de quiasma optico, muito provavelmente
alguma lesão expansiva da hipófise, um tumor produtor de prolactina, pois a
paciente apresenta galactorreia.

Bibliografia
PETER, Duus. Diagnóstico Topográfico em Neurologia. 5ª ed. Di livros Editora
Ltda, 2015.

Martins Jr CR, França Jr MC, Martinez ARM, Faber I, Nucci A. Semiologia


Neurológica. Editora Revinter, 2017.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 54 No idoso com hérnia umbilical encarcerada agudamente, irredutível, com


dor, sem evidências clínicas ou laboratoriais de estrangulamento, a
solicitação de tomografia de abdômen se justifica por?

A Possibilidade de sofrimento de alça.

Correta B Exclusão de outra doença na cavidade abdominal.

Escolhida C Necessidade de avaliar o conteúdo do saco herniário.

D Oportunidade de avaliar o tamanho do anel herniário.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Necessário excluir que o herniamento não está ocorrendo secundariamente a
outras doenças que cursam com aumento da pressão da cavidade abdominal,
como uma ascite maligna.
Não há indicação de se investigar sofrimento da alça com tomografia, visto que a
cirurgia de urgência já está indicada e, caso haja sofrimento de alças, o
diagnóstico será realizado no intraoperatório. A indicação de cirurgia de urgência
já está feita e o conteúdo do saco herniário será visualizado no intraoperatório.
Não se deve solicitar uma TC apenas para avaliar o tamanho do anel herniário,
visto que este pode ser visualizado no intraoperatório. A importância do tamanho
do anel herniário se deve à indicação de se colocar uma tela, sendo que um anel
>3cm indica a prótese.

Bibliografia
HENWOOD, Suzanne. Técnicas e Prática na Tomografia Computadorizada
Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. E-book. ISBN 978-85-277-
2324-4. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-
277-2324-4/ (https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2324-
4/). Acesso em: 30 set. 2024.

PATERSON-BROWN, Simon. Tópicos Essenciais em Cirurgia Geral e de


Emergência. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2016. E-book. ISBN
9788595156517. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156517/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156517/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, Hospital Albert Einstein, 2022.



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Pontuação obtida: 1 em 1

 55 Uma paciente de 55 anos é encaminhada ao serviço de oncologia devido a


dor lombar persistente e progressiva, acompanhada de fraqueza nas
pernas e dificuldade em caminhar. Foi diagnosticada com câncer de mama
metastático há dois anos e iniciou tratamento com quimioterapia e terapia
hormonal. Recentemente, a paciente desenvolveu piora da dor lombar,
apesar do tratamento em curso.

Considerando a caso supracitado, analise as informações contidas nas


alternativas, assinalando a opção que descreve a relação entre a
metástase óssea na coluna vertebral e o plexo de Batson, destacando
como esse sistema pode contribuir para a disseminação do câncer para
coluna vertebral.

A O plexo de Batson é uma rede de vasos linfáticos que drenam a


linfa dos tecidos mamários diretamente para a coluna vertebral,
permitindo a disseminação de células cancerígenas da mama
para a medula óssea vertebral.

Escolhida B O plexo de Batson consiste em uma rede de vasos sanguíneos


venosos que conectam as veias viscerais e as veias vertebrais,
proporcionando uma via direta para a disseminação de células
cancerígenas da mama para a coluna vertebral.

C O plexo de Batson é composto por nervos espinhais que


inervam a coluna vertebral e transmitem sinais de dor para o
cérebro, aumentando a sensibilidade à dor em pacientes com
metástase óssea na coluna vertebral.

D O plexo de Batson é uma rede de vasos sanguíneos arteriais


que fornecem oxigênio e nutrientes para a coluna vertebral,
facilitando o crescimento e a proliferação de células
cancerígenas que se disseminaram para os ossos vertebrais.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O plexo de Batson é uma rede de vasos sanguíneos venosos que conecta as
veias viscerais, como as da mama, com as veias vertebrais, criando uma via
direta para a disseminação de células cancerígenas da mama para a coluna
vertebral. Esse sistema venoso vertebral oferece uma rota acessível para as
células tumorais escaparem da circulação sanguínea e se alojarem nos ossos 
vertebrais, resultando em metástase óssea na coluna vertebral

Bibliografia
Bibliografia
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M R. Anatomia Orientada para
Clínica.: Grupo GEN, 2022. E-book. ISBN 9788527734608. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em:
08 abr. 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 56 Paciente de 64 anos apresenta quadro de abaulamento inguinal que se


torna mais evidente e doloroso aos esforços e é submetido a procedimento
videolaparoscópico para correção do defeito inguinal.

Observe a imagem e indique o diagnóstico mais provável?

A Trata-se de uma hérnia inguinal direta, decorrente da


persistência do conduto peritônio-vaginal.

B Trata-se de uma hérnia inguinal indireta, decorrente do


enfraquecimento das estruturas que compõem o triângulo de
Hasselbach.

C Trata-se de uma hérnia crural indireta, decorrente da


persistência do conduta peritônio-vaginal, que compõem o
triangulo de Hasselbach.

Escolhida D Trata-se de uma hérnia direta, decorrente do enfraquecimento


do assoalho do triângulo de Hasselbach.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
As hérnias localizadas medialmente aos vasos epigástricos estão localizadas no

triângulo de Hasselbach, que é delimitado pelo ligamento inguinal inferiormente,
os vasos epigástricos inferiores lateralmente e o músculo reto abdominal
medialmente, sendo denominadas hérnias diretas.
Bibliografia
Colleoni, R - Anatomia das regiões inguinal e femoral.
Disponível em: https://cbcsp.org.br/wp-
content/uploads/2016/aulas/anatomia_regioes_inguinal_femoral.pdf
(https://cbcsp.org.br/wp-
content/uploads/2016/aulas/anatomia_regioes_inguinal_femoral.pdf)


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Pontuação obtida: 1 em 1

 57 Mulher, 47 anos, vem à consulta com queixa de cansaço progressivo há


um mês e notou pele e conjuntiva amarelada. Nega anemia previamente.
Nega doenças crônicas. Ao exame físico apresenta-se em bom estado
geral, descorada 2/4+, ictérica 2/4+. Sem adenomegalia significativa.
Oroscopia: sem lesões. Ritmo cardíaco regular com Sopro sistólico 2/4+
foco mitral. Abdome sem visceromegalia palpável. Sem edemas.
Exames:
Hb 7,0 g/dL (normal: 12 a 15g/dL) Ht 21% (normal: 36 a 45%);
VCM 100 fL (normal: 80-98) HCM 28 pg (normal: 26-32);
9.500 Leucócitos mm³ (normal: 3500-10.000/mm³);
7.800 neutrófilos/mm³ (normal: 1700 a 8.000/mm³);
1.700 linfócitos/mm³ (normal: 900-3.000/mm³);
152.000/mm³ plaquetas (normal: 130.000 a 450.000/mm³);
Bilirrubina Direta: 0,5 mg/dL (normal até 0,5mg/dL);
Bilirrubina Indireta: 3,6mg/dL (normal até 0,7mg/dL);
Reticulócitos: 205.000/mm³ (normal até 94.000/mm³).

Diante disso, qual sua hipótese diagnóstica e qual exame


confirmatório deve ser solicitado?

A Talassemia e Eletroforese de hemoglobina.

B Anemia Megaloblástica e Dosagem de vitamina B12 e ácido


fólico.

Escolhida C Anemia hemolítica autoimune e Coombs direto.

D Esferocitose hereditária e Curva de fragilidade osmótica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O paciente apresenta sintomas de icterícia (pele e conjuntiva amareladas),
anemia com hemoglobina de 7,0 g/dL e esplenomegalia ausente no exame físico.
Além disso, o exame mostra um aumento da bilirrubina indireta (3,6 mg/dL) e um
aumento de reticulócitos (205.000/mm³), o que indica uma resposta medular
aumentada para compensar a destruição de hemácias, típica de uma anemia
hemolítica .

O exame confirmatório recomendado para investigar uma anemia hemolítica



autoimune é o teste de Coombs direto, que detecta a presença de anticorpos
ligados às hemácias, confirmando a natureza autoimune da hemólise.
A talassemia geralmente cursa com anemia microcítica e hipocrômica, ao
contrário do que se observa nos exames do paciente.
A Esferocitose hereditária, embora também seja causa de anemia hemolítica,
esta condição é mais comum com presença de esplenomegalia e anemia
microcítica. A esferocitose hereditária é investigada com teste de fragilidade
osmótica, mas não é a principal hipótese aqui.
Paciente apresenta VCM próximo da normalidade e aumento de bilirrubina
indireta, o que não é comum em anemias megaloblásticas (onde geralmente o
VCM é elevado).
Portanto, a anemia hemolítica autoimune é o diagnóstico mais provável, e o
exame confirmatório é o teste de Coombs direto .

Bibliografia
Hoffbrand AV.; Moss PAH.; Fundamentos em Hematologia. 7ed. Editora Artmed,
2017.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 58 Criança do sexo feminino, três anos e nove meses, está apresentando


dores ósseas difusas, há três meses, que não melhoram com o uso de
analgésicos comuns. Associadas a febre baixa intermitente, cefaleia,
vômitos frequentes, anorexia, perda ponderal de quatro quilos, irritação e
com prejuízo do sono.
Exame físico: irritabilidade, fácies de sofrimento, dificuldade para
deambular pela dor, hipocorada +/4+, adenomegalias cervicais, axilares e
inguinais (móveis, fibroelásticas, não coalescentes, medindo de 0,5 a 1 cm
de diâmetro), fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito , baço a 4 cm
do rebordo costal esquerdo , petéquias em membros inferiores e sopro
sistólico +/4+ pancardíaco, sem irradiação.

Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A Artrite reumatóide juvenil.

B Neuroblastoma.

C Febre reumática.

Escolhida D Leucemia Linfoblástica Aguda.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A hipótese diagnóstica mais provável é de leucemia aguda, baseando-se na
presença de dores ósseas, anemia intensa, linfadenomegalia generalizada,
hepatoesplenomegalia, febre baixa intermitente e comprometimento do estado
geral. Vale ressaltar que a ocorrência de dois destes achados já alerta para o
diagnóstico de leucemia, devendo o médico solicitar exame do sangue periférico
e, caso este não elucide o diagnóstico, solicitar um mielograma.
A hipótese de febre reumática baseia-se na história de dores ósseas difusas, no
antecedente de amigdalites de repetição e na presença de febre e de sopro
cardíaco. Sabe-se, entretanto, que a febre reumática é rara em crianças com
menos de 5 anos de idade, cursa com poliartrite, apresenta sinais de doença
infecciosa aguda e manifesta sopro cardíaco de tonalidade alta e sinais de
insuficiência aórtica ou mitral. Além disso, a hepatesplenomegalia com as
características descritas no exame não compõe o quadro clínico da febre
reumática. Nesta, a febre é alta, e a dor cede com o uso de analgésicos comuns.
Assim, a suspeita de febre reumática é incompatível com o quadro clínico

apresentado.
A artrite reumatóide juvenil caracteriza--se, além da artrite, por manifestações
extra articulares. Afeta mais o sexo masculino e tem início em torno dos 5 anos
de idade. Os pacientes apresentam febre alta, com grandes flutuações diurnas,
que antecede em semanas ou meses a artrite. A dor regride com o uso de
salicilatos. Frequentemente, detecta-se linfadenomegalia generalizada e
hepatesplenomegalia. O comprometimento cardíaco dá-se mais por pericardite
do que por miocardite. As manifestações sistêmicas são autolimitadas. A pré-
escolar não apresenta quadro clínico compatível com artrite reumatóide juvenil,
pois a febre é baixa, a dor é rebelde aos analgésicos comuns, não há
manifestações de artrite, a anemia é grave e o fígado e o baço têm consistência
endurecida.
O neuroblastoma é um tumor que cursa com dores ósseas, queda do estado
geral, febre intermitente, anorexia, emagre cimento e palidez. O
comprometimento hepático é frequente neste tumor. A massa palpável é achado
comum no neuroblastoma abdominal, porém a esplenomegalia não compõe o
quadro clínico deste tumor. A linfadenomegalia observada no neuroblastoma é
sempre metastática, ocorrendo em geral em linfonodos ou, eventualmente, em
cadeias linfáticas isoladas. A linfadenomegalia generalizada não é compatível
com neuroblastoma.

Bibliografia
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.2. Barueri: Editora Manole, 2021.
E-book. ISBN 9786555767483.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/
Questão nº 2 da prova para título de especialista em pediatra (TEP 2018) –
Sociedade Brasileira de Pediatria.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 59 Lactente de seis meses, masculino, é admitido no hospital para tratamento


de meningite bacteriana causada por Haemophylus influenza tipo b (HIB).
Seu esquema vacinal possuía as vacinas BCG + hepatite B + 1 dose
pentavalente (DTP + Hep B + HIB) + 1 dose pneumocócica 10 valente + 1
dose rotavírus. O tratamento instituído com ceftriaxona obteve boa
evolução tendo a criança recebido alta em 10 dias. O calendário vacinal é
elaborado para crianças, adolescentes, adultos e idosos, e previne muitas
doenças e suas complicações graves. Quando a vacinação é iniciada fora
da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de
acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre
as doses.

No momento da alta a mãe deve ser orientada a?

Escolhida A Atualizar o esquema vacinal atrasado, inclusive a vacina


conjugada anti Haemoplylus influenza B (contida na vacina
pentavalente).

B Atualizar o esquema vacinal atrasado aguardando dois meses


para reiniciar o esquema vacinal contra Haemophylus influenza B
pois a doença induz imunidade contra HIB e deve-se respeitar o
intervalo entre doses ou a imunização obtida pela doença.

C Deve-se suspender a atualização do esquema vacinal por 4


meses devido ao efeito devastador da meningite bacteriana para
o organismo convalescente da criança.

D Atualizar o esquema vacinal atrasado, não necessitando


completar o esquema vacinal contra Haemophylus influenza B
pois a doença confere imunidade permanente.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

A doença por Haemoplylus não traz imunoproteção duradoura portanto devido o


risco de nova ocorrência de doença imunoprevenível na população faz se
necessário recuperar o esquema de vacinação atrasado de crianças menores de
5 anos de idade.

Bibliografia
Brasil. Ministério Da Saúde Secretaria De Vigilância Em Saúde Departamento De 
Imunização E Doenças Transmissíveis Coordenação Geral Do Programa
Nacional De Imunizações Informe Técnico Estratégia De Recuperação Do
Esquema De Vacinação Atrasado De Crianças Menores De 5 Anos De Idade.
sque a e ac ação t asado e C a ças e o es e 5 os e dade
2020.
Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe-tecnico-
recuperacao-esquema-vacinacao-atrasado.pdf
(https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe-tecnico-recuperacao-
esquema-vacinacao-atrasado.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Vigilância Em Saúde e Ambiente.


Departamento Do Programa Nacional De Imunizações. Coordenação-Geral De
Incorporação Científica E Imunização. Instrução Normativa Do Calendário
Nacional De Vacinação 2024.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/instrucao-
normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf
(https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/instrucao-normativa-
calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.


Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis. Manual dos
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Imunizações e
Doenças Imunopreveníveis, Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Imunizações. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2023.
Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/manual-dos-centros-de-
referencia-para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023.pdf
(https://sbim.org.br/images/calendarios/manual-dos-centros-de-referencia-para-
imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.

SBP. Documento Científico Departamentos Científicos de Imunizações e


Infectologia (gestão 2022-2024) Calendário de Vacinação da SBP – Atualização
2023.
Disponível em https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/24158g-
DC_Calendario_Vacinacao_-_Atualizacao_2023.pdf
(https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/24158g-
DC_Calendario_Vacinacao_-_Atualizacao_2023.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 60 Um paciente sexo masculino, com 78 anos, foi admitido no pronto-socorro


com oclusão arterial aguda de membro inferior direito.

Qual a alternativa descreve o quadro clínico típico de oclusão arterial


aguda?

A Aumento de temperatura do membro afetado, pálido, com


dificuldade de palpação de pulsos, dor leve no membro afetado,
com alterações de fâneros, em paciente oncológico.

B Aumento de temperatura do membro afetado, pletórico, com


dificuldade de palpação de pulsos, dor significativa no membro
afetado, com veias túrgidas, edema em paciente com fatores de
risco por estar acamado, imobilizado ou sequelado por acidente
vascular cerebral.

C Diminuição de temperatura do membro afetado, hiperemiado,


com dor normalmente discreta, de início insidioso.

Escolhida D Diminuição de temperatura do membro afetado, pálido ou


cianótico, com dor moderada a intensa, com arritmia cardíaca,
com história de início súbito.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Na embolia de origem cardíaca, a obstrução tende a ocorrer na bifurcação da
artéria femoral comum; neste caso, como há pouca rede de colaterais, o fluxo
sanguíneo é interrompido abruptamente para as artérias femoral superficial e
femoral profunda, ocorrendo isquemia aguda do membro, com dor, frialdade,
palidez, parestesia e, por último, paralisia.

Bibliografia
Gabriela Ximenes Furlani , Amanda Jardim dos Santos, Ovanil Furlani Júnior,
Fábio Linardi. SALVAMENTO DE MEMBRO EM PACIENTE COM OCLUSÃO
ARTERIAL AGUDA TARDIA. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 12, n. 3, p. 30
-33, 2010.
Disponível em: file:///Users/usuario/Downloads/2754-Texto%20do%20artigo-
8674-1-10-20101001.pdf


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Pontuação obtida: 1 em 1

 61 Secundigesta, 38 anos de idade, com idade gestacional de 10 semanas,


apresenta glicemia de jejum de 94 mg/dL, colhida há 2 dias. A gestação
anterior, há 5 anos, transcorreu sem complicações e com parto normal a
termo de recém-nascido com peso adequado (3.300g).

Baseado no resultado laboratorial apresentado, qual deve ser a


orientação para essa paciente?

A Solicitar curva glicêmica com 24 semanas, para diagnosticar


diabetes gestacional.

B Solicitar nova glicemia de jejum e Hb glicada após 12 semanas,


para confirmar diabetes gestacional.

C Solicitar curva glicêmica com 28 semanas, para diagnosticar


diabetes gestacional.

Escolhida D Não é necessário solicitar exames adicionais, pois já se trata de


diabetes gestacional.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente com menos de 20 semanas apresentando glicemia de jejum entre 92 a
125 mg/dL é diagnosticada como Diabetes Mellitus gestacional e não precisa de
mais nenhum exame confirmatório. Deve receber orientações nutricionais e
praticar atividade física, ambos com o intuito de controlar os níveis de glicemia.

Bibliografia
FEBRASGO (2018). Tratado de Obstetrícia - FEBRASGO (C. E. FERNANDES &
M. F. S. SÁ, Eds.; 1a ed.). Elsevier.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 62 Sra. Iany, 32 anos, com diagnóstico inicial de alterações fibrocísticas


benignas das mamas, retorna à consulta clínica na Unidade Básica de
Saúde (UBS). A paciente traz resultado de ultrassonografia de mamas com
resultado de múltiplos cistos mamários, o maior com diâmetro de 2mm,
Categoria 2 do Sistema BI-RADS.

Sobre a condição clínica da paciente, está correto afirmar?

A A mastalgia unilateral é a principal queixa clínica.

B A mastalgia bilateral é uma queixa clínica infrequente.

C A mastalgia bilateral é mais acentuada na primeira fase do ciclo.

Escolhida D A mastalgia bilateral é a principal queixa clínica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
As alterações fibrocísticas benignas das mamas são frequentes em mulheres
durante a fase reprodutiva e resultam de uma resposta acentuada do tecido
mamário às flutuações hormonais do ciclo menstrual e à influência do estrogênio.
Há uma acentuada proliferação do tecido conjuntivo e obstrução dos ductos e 
ácinos dos lóbulos, o que evolui com áreas de dilatação em graus variados e com
a formação de cistos. Portanto, a mama acometida pode apresentar áreas de
fibrose e áreas císticas de tamanhos variados Ocorre mais frequentemente nas
fibrose e áreas císticas de tamanhos variados. Ocorre mais frequentemente nas
mulheres na pré-menopausa, podendo manifestar-se por um espectro variável de
apresentações clínicas e nos exames de imagem. A mastalgia bilateral
representa a principal queixa clínica, e se acentua na segunda fase do ciclo
menstrual. Como os cistos representam alterações benignas, estes estão
incluídos na Categoria 2 do Sistema BI-RADS (achados ultrassonográficos
benignos), não havendo a necessidade de controle. Por vezes múltiplos
pequenos cistos, frequentemente menores que 3 mm, apresentam-se agrupados
em uma área da mama, separados por finos septos, sendo denominados
agrupamento de cistos.

Bibliografia
BUDEL, Vinicius M.; LOUVEIRA, Maria H.; BUDEL, Lucas R.; et al. ABC da
Mastologia. [Digite o Local da Editora]: Thieme Brazil, 2021.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555721010/pageid/59
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555721010/pageid/5
9)


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Pontuação obtida: 1 em 1

 63 Um homem de 26 anos, atlético, em boas condições físicas, se apresenta


ao pronto-socorro com dor abdominal intensa no quadrante inferior direito,
que começou há 3 dias e piorou progressivamente. Ele relata náuseas,
vômitos e febre. Ao exame físico, está taquicárdico, febril (38,5 °C), com
defesa muscular e dor à descompressão brusca no quadrante inferior
direito. A palpação abdominal revela sinais de irritação peritoneal. Os
exames laboratoriais mostram leucocitose com desvio à esquerda. Uma
tomografia computadorizada de abdômen revela apêndice distendido com
parede espessada, líquido livre na cavidade abdominal e sinais de
abscesso periapendicular.

Qual é o diagnóstico mais provável e a abordagem mais adequada


para esse paciente?

A Apendicite não complicada; apendicectomia laparoscópica com


recomposição hidroeletrolítica e antibioticoterapia.

Escolhida B Apendicite perfurada com peritonite; apendicectomia aberta,


drenagem do abscesso e antibioticoterapia.

C Apendicite retrocecal; observação e antibioticoterapia.

D Apendicite não complicada; hidratação oral e observação.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente apresenta dor abdominal intensa no quadrante inferior direito, sinais de
irritação peritoneal, febre, leucocitose com desvio à esquerda, e achados de
tomografia com apêndice distendido, espessamento de parede, líquido livre e
abscesso periapendicular, sugestivo de apendicite perfurada com peritonite local
ou difusa. Apendicectomia aberta é geralmente preferida nesses casos de
apendicite complicada, pois facilita a remoção do apêndice e a drenagem do
abscesso, se necessário. Drenagem do abscesso é indicada para tratar o
acúmulo de pus, reduzindo a inflamação e as complicações. Antibioticoterapia de
amplo espectro é essencial para tratar a infecção e prevenir a disseminação de
bactérias peritoneais.

Bibliografia
Courtney M. Townsend, R. Daniel Beauchamp, B. Mark Evers, Kenneth L. Mattox.
- Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna. 

Edição: 21ª. Editora GEN Guanabara Koogan. 2024.

ENARE E N i ld R idê i édi di ã 2024/2025


ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 64 Paciente com 66 anos de idade comparece a unidade básica de saúde com


tosse produtiva, escarro amarelado, fadiga, calafrios, mal-estar e dispneia
de decúbito. Relata piora dos sintomas nos últimos dias. Nega dor
precordial, dor no ombro ou braço, mialgia, hemoptise, artralgia, náuseas,
vômitos e alteração no hábito intestinal. Não fumante, hipertensa (uso de
losartana 50 mg, 12/12h) e com história de asma brônquica na infância.
Ao exame físico, apresenta: IMC de 25 kg/m2; temperatura axilar de 37,5
°C; PA de 136 × 80 mmHg; FC de 88 bpm e saturação de oxigênio de 98%.
À ausculta cardíaca, verificam-se ritmo cardíaco regular, bulhas
normofonéticas, sem sopros e sem atrito pericárdico. À ausculta pulmonar,
verifica-se murmúrio vesicular presente em ambos os pulmões, presença
de estertores crepitantes na base do pulmão esquerdo, inalterados pela
tosse ou respiração. Exame do abdome sem alterações.
Exames laboratoriais: leucócitos = 9.500 mm3 (VR: 4 500 a 11 000 mm3);
neutrófilos = 80% (VR: 40 a 70%); linfócitos = 13% (VR: 23 a 33%);
monócitos = 3% (VR: 3 a 7%); eosinófilos = 3% (VR: 1 a 3%) e basófilos =
1% (VR: 0,5 a 1%).
Radiografia de tórax: infiltrado na base do pulmão esquerdo, sem outros
achados.

Considerando-se o caso apresentado, a hipótese diagnóstica e a


conduta esperada correspondem, respectivamente, a?

A Insuficiência cardíaca; hospitalização e diurético de alça por via


venosa.

B Pneumotórax; realização de drenagem pleural fechada em selo


d’água.

Escolhida C Pneumonia; antibioticoterapia via oral.

D Derrame pleural; realização de toracocentese.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os sintomas apresentados pela paciente, com os achados na radiografia de
tórax, são consistentes com o diagnóstico de pneumonia. Tosse produtiva, febre,
dispneia e estertores crepitantes na ausculta pulmonar são sintomas clássicos de
pneumonia. Além disso, o infiltrado na base do pulmão esquerdo na radiografia
de tórax confirma o diagnóstico. A prescrição de claritomicina é apropriada para o 

tratamento de pneumonia adquirida na comunidade, sendo uma escolha comum


por eficácia contra os agentes mais comuns causadores de pneumonia, como
St t i
Streptococus pneumoniae.

Bibliografia
File, T. M., & Marrie, T. J. (2022). Pneumonia. In D. L. Longo, A. S. Fauci, D. L.
Kasper, S. L. Hauser, J. L. Jameson, & J. Loscalzo (Eds.), Harrison's Principles of
Internal Medicine (21st ed.). McGraw Hill.

FAVARATO, Maria Helena S.; SAAD, Rafael; IVANOVIC, Lígia F.; et al. Manual do
residente de clínica médica. Barueri: Editora Manole, 2023. E-book. ISBN
9788520462669. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462669/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520462669/)

ENADE, 2023.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 65 Homem de 62 anos, com diagnóstico de diabetes tipo 2 há 10 anos e baixa


adesão ao tratamento. Nega outras comorbidades. Evoluindo há 1 mês
com quadro de poliúria, polidipisa e perda de peso. É sedentário e está em
uso apenas de metformina, 2g ao dia. Bom estado geral, hidratado, PA=
130x80mmHg, FC= 82bat/min, peso= 98 kg, altura= 1,71m, circunferência
abdominal= 103cm. Exames laboratoriais (sangue): glicose (jejum)=
304mg/dl, HbA1c= 11,6%, Ureia= 49mg/dl, Creatinina= 0,9 mg/dl (normal),
AST= 29UI/l (normal), ALT= 32 UI/l (normal), creatinofosfoquinase total
(CPK total) = 120 U/L (normal), Colesterol total: 260; LDL-C= 130 mg/dl,
HDL-C= 48mg/dl, Triglicérides= 410mg/dl.

Além da mudança do estilo de vida, quais são os tratamentos


farmacológicos indicados neste momento?

Escolhida A Insulina e estatina de alta potência.

B Insulina e fibrato.

C Aspirina e inibidor do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2).

D Estatina de alta potência e fibrato.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O paciente tem quadro de diabetes tipo 2 com necessidade de uso de insulina
neste momento. A presença de hiperglicemia marcada (HbA1c > 10% ou glicemia
jejum ≥300), associada a sintomas de hiperglicemia aguda (poliúria, polidipsia,
perda ponderal), indicam a necessidade de tratamento com insulina nos
pacientes com diabetes tipo 2. Além disso, há indicação de se iniciar estatina de
alta potência, uma vez que paciente tem alto risco cardiovascular (definido pela
presença de diabetes tipo 2 e parâmetros clínicos e laboratoriais apresentados
na questão). Assim, de acordo com a diretriz atual, em pessoas com diabete
melito e risco alto, é recomendado o uso de estatinas de alta potência com o
objetivo de reduzir e manter o LDL colesterol abaixo de 70 mg/dL ou o colesterol
não-HDL abaixo de 100 mg/dL. Por outro lado, inibidores do cotransportador
sódio-glicose 2 (SGLT2), fibrato ou de AAS não estão indicados neste paciente
neste momento. Inibidor de SGLT2 para controle da glicemia não está indicado,
pois o paciente apresenta uma hiperglicemia importante, sintomática, e esta
classe medicamentosa não será suficiente para normalizar a glicemia neste

paciente. O uso do fibrato também não está recomendado. Em pessoas com
diabete melito e hipertrigliceridemia leve à moderada, o uso de estatinas é
recomendado como primeira escolha para reduzir o risco de eventos
cardiovasculares. A prevenção do risco de pancreatite aguda com triglicérides
entre 150 mg/dL e 880 mg/dL, como é o caso do paciente em questão, deve ser
feita com tratamento não farmacológico. Além disso, o próprio controle
metabólico com o uso de insulina, levará a uma redução da hipertrigliceridemia.
Nestes pacientes, com triglicérides entre 400 mg/dL e 880 mg/dL, o uso de fibrato
pode ser considerado, associado a estatinas, para prevenção de pancreatite
aguda apenas quando medidas não farmacológicas falharem. Assim, no caso em
questão, o apropriado seria adotar medidas não farmacológicas para redução
dos triglicérides, com mudanças dietéticas, redução de carboidratos, perda de
peso e restrição do álcool, além do controle glicêmico. O uso de AAS (aspirina) é
indicado como prevenção secundária no paciente com diabetes e doença
aterosclerótica prévia. No caso do paciente, como se trata de prevenção primária,
o perfil benefício-risco é menos evidente.

Bibliografia
Conitec – Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)
do Diabete Melito tipo 2 – 2020.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/pcdt/arquivos/2020/20201113_pcdt_diabete_melito_tipo_2_29_10_20
20_final.pdf (https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/pcdt/arquivos/2020/20201113_pcdt_diabete_melito_tipo_2_29_10_20
20_final.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.

Sociedade Brasileira de Diabetes. Manejo do risco cardiovascular: dislipidemia,


2021.
Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/manejo-do-risco-cardiovascular-
dislipidemia/#ftoc-risco-alto-2 (https://diretriz.diabetes.org.br/manejo-do-risco-
cardiovascular-dislipidemia/#ftoc-risco-alto-2). Acesso em: 30 set. 2024.

American Diabetes Association Professional Practice Committee. Diabetes Care.


2024 Jan 1;47(Suppl 1).


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Pontuação obtida: 1 em 1

 66 Criança de 10 anos, sexo masculino, iniciou há 20 minutos quadro de


“palpitação forte no peito” que começou após estar jogando bola com os
colegas. Ao chegar no pronto socorro, foi colocado na sala de emergência,
efetuado monitorização no qual apresenta taquicardia supraventricular com
pulso, os sinais vitais estão estáveis com exceção à frequência cardíaca
aumentada. Instalado oxigênio suplementar e realizado dois acessos
venoso periféricos calibrosos.

Qual a próxima intervenção mais apropriada para essa criança?

A Desfibrilação.

B Cardioversão elétrica sincronizada.

Escolhida C Manobra vagal.

D Amiodarona.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
De acordo com o protocolo do Pediatric Advance Life Support (PALS), após o
diagnóstico do quadro de taquicardia supraventricular, avaliado que o paciente se
encontra estável dentro dos parâmetros clínicos, a conduta imediata deve ser a
realização de manobra vagal ou realização de adenosina, sendo que a manobra
vagal não deve atrasar a administração da medicação.

Bibliografia
PALS. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Manual do Profissional. American
Heart Association. 2021.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 67 Um adolescente de 16 anos foi admitido no pronto-socorro após queda de


motocicleta. Ele foi lúcido e com sinais negativos. Realizou-se uma
tomografia computadorizada do abdômen, que mostrou uma laceração
esplênica grau II. Optou-se por um tratamento conservador inicial com
monitoramento em unidade de terapia intensiva. Após 24 horas de
internação, o paciente apresentou queda súbita na pressão arterial,
aumento da frequência cardíaca e sinais de alerta peritoneal. Uma nova TC
de abdômen mostrou aumento significativo do hemoperitônio e sinais de
ruptura esplênica adicional.

Diante desse quadro, qual é a conduta mais adequada para esse


paciente?

A Realizar uma embolização seletiva da artéria esplênica.

B Administrar fluidos intravenosos e realizar a transfusão


sanguínea, mantendo o paciente sob observação.

C Indicar a cirurgia de Warren.

Escolhida D Transferência para sala de cirurgia para uma esplenectomia de


emergência.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O paciente apresentou inicialmente uma laceração esplênica de grau II e foi
solicitado ao tratamento conservador com monitoramento em UTI. No entanto, 24
horas após a admissão, houve uma piora clínica significativa, caracterizada por
hipotensão, taquicardia e sinais de sintomas peritoneais. Uma nova tomografia
confirmou o aumento do hemoperitônio e uma ruptura adicional do baço,
diminuindo que o tratamento já não conservador é suficiente. Nesse caso, a
esplenectomia de emergência é a conduta indicada para controlar o sangramento
e evitar complicações adicionais.
A Cirurgia de Warren não é indicada nesse contexto, pois é um procedimento
eletivo usado no manejo de hipertensão portal e não em casos de trauma
esplênico com ruptura.
A embolização pode ser uma alternativa para alguns casos de lesão esplênica
estável em que o tratamento conservador falha sem agravamento clínico
acentuado. Dado o quadro de instabilidade hemodinâmica, a esplenectomia é
preferida neste cenário emergencial. 

Administrar fluidos intravenosos e realizar transfusão sanguínea, mantendo o


paciente sob observação, de forma isolada não é suficiente, visto que a condição
d i t i i t ã iú i i di t t t d
do paciente exige uma intervenção cirúrgica imediata para tratar a causa do
sangramento e estabilizar o quadro.

Bibliografia
Courtney M. Townsend, R. Daniel Beauchamp, B. Mark Evers, Kenneth L. Mattox.
- Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna.
Edição: 21ª. Editora GEN Guanabara Koogan. 2024.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


Visualizada por 69 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 68 Menina de 9 anos e 3 meses, comparece ao ambulatório de endocrinologia


pediátrica do Hospital Universitário encaminhada pela Unidade Básica de
Saúde (UBS), devido ao aparecimento de broto mamário bilateralmente há
9 meses e pelos pubianos em grandes lábios há 6 meses.

A mãe mede 1,58 cm e o pai 1,70 cm. A criança encontra-se no z-score


adequado para sua faixa etária.

A paciente no exame físico encontra-se em bom estado geral (BEG), sem


comorbidades, com mamas e pelos pubianos no estágio M2/P2 para o
desenvolvimento puberal de Tanner. A idade óssea IO é de 10 anos e 6
meses.

Qual é a conduta nesse caso?

A Iniciar tratamento análogo do GnRH (aGnRH) para puberdade


precoce.

Escolhida B Solicitar um teste de estímulo com análogo ou agonista de


GnRH para diagnóstico de Puberdade Precoce Central (PPC).

Correta C Explicar aos pais que não há necessidade de tratamento pois o


desenvolvimento puberal é adequado.

D Solicitar uma USG pélvica para identificação de dimensões de


útero e ovários, bem como cistos ovarianos.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A puberdade da menina não é precoce, pois ela apresentou telarca após
completar 8 anos de idade. Além disso, não há evolução rápida, muito menos
previsão de baixa estatura na idade adulta ou estatura final aquém do padrão
familiar (EA) Estatura Alvo. Assim não há indicação de exames complementares
bem como tratamento, pois não se trata de puberdade precoce.

Bibliografia
SECAD, 2024. Disponível em: <https://portal.secad.artmed.com.br/>. Acesso em:
07 de abr de 2024.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 69 Mulher de 47 anos, hígida, procura atendimento médico por lesão na coxa


direita. Diz que tem “uma pinta há muitos anos”, mas que há cerca de 4
meses, percebeu leve aumento da lesão e episódios de sangramento fácil.
Diz ainda que a pinta coça um pouco e acha que está mais escura. Exame
físico: pápula castanho-enegrecida, de bordas irregulares, de 0,8cm em
seu maior diâmetro, com pequena exulceração central.

Qual é a melhor conduta para este caso?

Escolhida A Realizar biópsia excisional com margens amplas de segurança,


para evitar a necessidade de ampliação de margens após, e
encaminhar para exame anatomopatológico.

B Realizar biópsia incisional devido tamanho e localização da


lesão, evitando-se a área exulcerada, e enviar amostra para
exame anatomopatológico.

C Realizar curativo diário com pomada de antibiótico por 14 dias e


reavaliar.

Correta D Realizar biópsia excisional com margem de segurança de 2 mm


e encaminhar para exame anatomopatológico.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Lesão suspeita para melanoma de acordo com a regra do ABCDE: bordas
irregulares, colorações diferentes, com diâmetro maior que 6 mm, apresentando
evolução/crescimento e sintomas associados, como prurido e sangramento.
Diante de uma lesão suspeita de melanoma, a biópsia excisional com margens
de 1-3mm é considerada padrão ouro para o diagnóstico e consiste na ressecção
completa da lesão. Isso permite a avaliação adequada dos critérios de
microestadiamento, principalmente da profundidade de invasão (Breslow), que é
o fator mais importante para a definição do prognóstico e do tratamento dessa
neoplasia. Margens amplas na abordagem inicial não são recomendadas, pois
alteram a trama linfática local e prejudicam a detecção do linfonodo sentinela.

Bibliografia
Recomendação para o Tratamento do Melanoma Cutâneo. Disponível em:
https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Livro-GBM.pdf
(https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Livro-GBM.pdf) 
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Pontuação obtida: 0 em 1

 70 Mulher de 70 anos, com fibrilação atrial com resposta ventricular


controlada, apresenta nódulos de tireoide encontrados incidentalmente em
ultrassom de carótidas. No US de tireoide, com descrição de vários
nódulos, o maior tem as seguintes características: sólido hipoecogênico,
sem microcalcificações, mais largo que alto, com halo completo de 2,4 x
1,9 x 1,8 cm.

Qual deve ser a próxima conduta?

Escolhida A Punção aspirativa com agulha fina do nódulo dominante.

B Tireoidectomia total.

C Dose ablativa de iodo radioativo.

Correta D Dosagem de provas laboratoriais da função tireoidiana.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Como a avaliação clínica nem sempre é sensível para detectar uma disfunção
tireoidiana, principalmente no idoso, a dosagem de TSH deve ser solicitada.
Investigação adicional será necessária caso se confirme o hipertireoidismo, e o
mapeamento da tireóide com iodo radiativo está indicado para confirmar se o
nódulo é hiperfuncionante (quente). Aproximadamente 10% dos pacientes com
nódulos solitários apresentam TSH suprimido e nódulo hiperfuncionante; nestes
casos, não é necessária a realização da punção aspirativa com agulha fina
(PAAF), pois esses nódulos raramente são malignos.

Bibliografia
Consenso Brasileiro de Nódulos de Tireoide e Câncer Diferenciado de Tireóide:
da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

MAIA, A. L. et al. Nódulos de tireóide e câncer diferenciado de tireoide: consenso


brasileiro. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, n. 5, p.
867–893, jul. 2007.

VILAR, Lucio. Endocrinologia Clínica. 7. ed. [S.l.]: Guanabara, 2020. p. 1-1176.



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Pontuação obtida: 1 em 1

 71 Gestante de 20 anos, primigesta, 35 semanas de gestação, dá entrada na


emergência com quadro de crise convulsiva. Ao exame físico: PA = 180 x
110mmHg, FC = 90bpm, FR = 16 irpm, AFU = 30 cm, BCF = 120 bpm,
contrações uterinas ausentes, tônus uterino normal. Previamente hígida.
Nenhum antecedente de morbidades, uso de medicamentos ou alergias.
Exames prévios de pré-natal normais. Fazia acompanhamento do pré-natal
em Unidade Básica de Saúde.

No caso descrito, qual medicação abaixo deve ser escolhida para


tratamento da crise convulsiva?

Escolhida A Sulfato de magnésio.

B Difenil-hidantoína.

C Fenobarbital.

D Diazepam.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A crise convulsiva tônico clônica generalizada em gestantes após 20 semanas
devem ser inicialmente consideradas como diagnóstico de eclâmpsia
principalmente quando associadas a hipertensão arterial. A causa da epilepsia é
um vasoespasmo e por isso devem ser tratadas com Sulfato de magnésio e não
outras drogas por causa da fisiopatologia da eclâmpsia.

Bibliografia
CUNNINGHAM, F. Gary. Obstetrícia de Williams. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c2012. 1385 p., ISBN 9788563308696.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de gestação de alto risco [recurso


eletrônico] Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 72 Lara, 17 anos, estudante do ensino médio, foi encaminhada ao


ginecologista por sua mãe devido à ausência de menstruação e
desenvolvimento insuficiente de caracteres sexuais secundários. Lara é
ativa, saudável e não apresenta outras queixas médicas. Ela está
preocupada com seu desenvolvimento e possíveis implicações para sua
saúde reprodutiva.
O ginecologista está avaliando Lara para identificar a causa subjacente da
amenorreia primária.

Qual é exame inicial que deve ser solicitado para investigar a causa
da amenorreia primária de Lara?

Correta A Ultrassonografia pélvica para verificar a presença de órgãos


reprodutivos.

Escolhida B Avaliação de níveis de prolactina e hormônio tireoidiano.

C Iniciar imediatamente a terapia de reposição hormonal.

D Testes genéticos para verificar a presença de síndrome de


Turner.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A ultrassonografia pélvica é um teste inicial crítico para avaliar a presença de
órgãos reprodutivos internos, o que pode ajudar a determinar se a causa da
amenorreia de Lara é anatômica. Este teste é essencial antes de considerar
tratamentos hormonais ou investigações genéticas mais específicas.

Bibliografia
GIRÃO, Manoel João Batista C.; SARTORI, Marair Gracio F.; NAZÁRIO, Afonso
Celso P. Terapêutica em Ginecologia: Protocolos de Assistência do Departamento
de Ginecologia da EPM-Unifesp. Editora Manole, 2012. E-book. ISBN
9788520447185.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 73 Os traumas estão entres as mais prevalentes causas de óbito em nosso


meio e entre os principais motivos que vitimam os acidentados está o
torácico.

Levando-se em consideração um paciente politraumatizado e a


sistematização de seu atendimento no momento de sua chegada ao
hospital, e considerando a avaliação radiológica deste paciente neste
momento, qual é o diagnóstico mais provável?

Correta A A análise da imagem leva à conclusão de que a contusão


torácica provocou pneumotórax hipertensivo à esquerda.

Escolhida B A cinética do trauma determina a gravidade do quadro e, neste


caso, pode-se perceber que houve contusão torácica importante
com fratura de arcos costais em pulmão direito com desvio
ipsilateral de mediastino provocado por estas fraturas.

C A imagem leva à conclusão de que se trata de um caso de


hemotórax maciço, evidenciado principalmente no pulmão direito
do paciente.

D Trata-se de um caso de hemopneumotórax, pela avaliação da


imagem, e é evidente o aumento da hemicúpula diafragmática
esquerda.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa
Houve fraturas de arcos costais bem evidente em pulmão esquerdo, com
pneumotórax hipertensivo, sendo evidente também desvio contralateral do
mediastino e rebaixamento da hemicúpula diafragmática esquerda.

Bibliografia
ATLS, Advanced Trauma Life Support. 10a Ed, 2018.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 74 Um paciente com 47 anos de idade, que mora sozinho e é alcoolista há 20


anos (15 doses de aguardente/dia), foi atendido em um hospital e, após o
diagnóstico de gastrite, cessou o uso de álcool. Dois dias depois,
apresentou tremores de extremidades, ansiedade, náuseas, insônia,
irritabilidade e sudorese. No terceiro dia, evoluiu com piora dos sintomas,
tremores grosseiros generalizados, agitação, alucinações visuais, auditivas
e táteis, vômitos, sudorese profusa, hipertermia, taquicardia, sendo levado
ao pronto atendimento pelos bombeiros. Na avaliação inicial apresentou
hemograma, função renal e creatinofosfoquinase normais.

Para o caso do referido paciente, qual é a conduta indicada?

A Internação em enfermaria e prescrição de altas doses de


diazepam associado a tiamina, para tratamento de síndrome de
abstinência de álcool.

B Internação em unidade de terapia intensiva e prescrição de


bromocriptina com resfriamento corporal, para tratamento de
síndrome neuroléptica maligna.

Escolhida C Internação em unidade de terapia intensiva e prescrição de


tiamina e de diazepam em altas doses, para o tratamento de
delirium tremens.

D Prescrição de diazepam, tiamina e hidratação, com retorno em


24 horas para reavaliação e encaminhamento para tratamento
no centro de atenção psicossocial.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os sintomas apresentados pelo paciente são constituintes de delirium tremens,
uma complicação grave da síndrome de abstinência alcoólica. A internação em
uma unidade de terapia intensiva é necessária pela gravidade dos sintomas, e a
prescrição de tiamina e Diazepam em altas doses é apropriada para controlar os
sintomas de abstinência e prevenir complicações como convulsões e arritmias
cardíacas.

Bibliografia
CANTILINO, Amaury; MONTEIRO, Dennison C. Psiquiatria clínica. Rio de
Janeiro: MedBook Editora, 2017. 
E-book. ISBN 9786557830031. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830031/
(https://integrada minhabiblioteca com br/#/books/9786557830031/)
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830031/)

ENADE, 2023.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 75 Entre 2013 e 2018 o Ministério da Saúde implantou o Programa Mais


Médicos (PMM), para aumentar a oferta de médicos da atenção básica, em
áreas carentes do país. Foi realizado um estudo para investigar a
associação entre o PMM e resultados de saúde infantil. Foram analisados
os dados dos 5.565 municípios brasileiros ao longo de 12 anos (2007 a
2018), comparando resultados de saúde infantil (taxa de mortalidade
infantil e taxa de mortalidade neonatal) entre municípios que receberam
médicos do PMM e aqueles que não os receberam.

Qual é o tipo de estudo que foi realizado?

A Transversal.

Escolhida B Ecológico.

C Coorte prospectiva.

D Coorte retrospectiva.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

No enunciado da questão aparece a descrição de um estudo ecológico, ou seja,


um estudo observacional que analisa dados de populações. Nesse caso, o
estudo avalia associações entre o Programa Mais Médicos (PMM) e resultados
de saúde infantil (taxas de mortalidade infantil e neonatal) em municípios
brasileiros, comparando municípios que receberam o programa com os que não
receberam. Em estudos ecológicos, as análises são feitas considerando variáveis
agregadas (como os dados de municípios), o que caracteriza este tipo de estudo.
Os estudos de coortes são observacionais, longitudinais e, principalmente (para
diferenciar com esse estudo) observam os indivíduos a partir de uma dada
exposição. Os estudos de coortes são observacionais, longitudinais e,
principalmente (para diferenciar com esse estudo) observam os indivíduos a
partir de uma dada exposição.
Os estudos transversais estudam indivíduos em um dado momento no tempo.

Bibliografia
PETRY, Paulo C. Epidemiologia: Ocorrência de Doenças e Medidas de
Mortalidade. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2020.
E-book. ISBN 9788554652449.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554652449/). Acesso em:
30 set. 2024.
MARTINS, Amanda Á B.; TEIXEIRA, Deborah; BATISTA, Bruna G.; et al.
Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
E-book. ISBN 9788595023154.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, USP, 2022.


Visualizada por 61 segundos

Pontuação obtida: 0 em 1

 76 Um lactente de 10 meses apresentou febre alta (39 °C) e coriza hialina por
3 dias. No quarto dia de doença, 12 horas após o último pico febril, surge
exantema maculopapular em tronco que se dissemina para os membros.
Ao exame, apresenta discreta hiperemia de orofaringe, linfonodos cervicais
sem características inflamatórias e exantema maculopapular eritematoso
difuso.

Diante desse quadro, qual o diagnóstico?

Correta A Exantema súbito.

B Escarlatina.

Escolhida C Sarampo.

D Rubéola.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

O exantema súbito (também conhecido como roséola infantil ou sexta doença) é


uma infecção viral comum em lactentes e crianças pequenas, causada
principalmente pelo vírus herpes humano tipo 6 (HHV-6). O quadro clínico típico
envolve febre alta por 3 a 5 dias, seguido pelo surgimento de um exantema
maculopapular após o desaparecimento da febre, o que coincide exatamente
com a evolução descrita no caso do lactente.

Características clássicas do exantema súbito:


Febre alta, geralmente entre 39 e 40 °C, que desaparece abruptamente.
Após a febre, surgiu um exantema maculopapular que começa no tronco e se
dissemina para os membros.
A criança, em geral, está em bom estado geral após a queda da febre, com sinais
discretos como hiperemia de orofaringe e linfadenopatia leve, como
apresentados no caso descrito.

A escarlatina é causada pelo estreptococo do grupo A e se apresenta com febre,


dor de garganta, exantema em "lixa", e língua em "framboesa", o que não
coincide com o quadro descrito.
O sarampo começa com febre, coriza, tosse, conjuntivite e manchas de Koplik,
seguidas de um exantema que se inicia na face e se espalha para o corpo, o que

não é o padrão observado aqui.
A rubéola apresenta febre baixa, linfadenopatia retroauricular e occipital, e
exantema que começa na face e se dissemina, mas não é associada com febre
alta e desaparecimento abrupto da febre.

Bibliografia
Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria. 5ª ed. Barueri [SP]:
Manole, 2022.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 77 Paciente JMS, sexo masculino, 32 anos de idade, vítima de colisão


moto/carro, em via de alta velocidade, há 30 minutos, é trazido pelo SAMU
ao Pronto Socorro, com unidade de trauma e hemodinâmica. Chega ao
hospital com imobilização completa. No atendimento pré-hospitalar fora
infundido 1000mL de solução cristaloide, por acesso intraósseo.
Ao exame inicial:
A: Via aérea pérvia, mantido colar cervical;
B: Murmúrios vesiculares diminuídos em base de hemitórax esquerdo, FR:
20ipm, em máscara de Hudson 15L/min, SatO2: 95%;
C: BNF 2T, FC: 120bpm, PA: 92x58mmHg, abdome doloroso à palpação
difusamente, pelve estável e toque retal sem alterações;
D: Escala de coma de Glasgow=13, pupilas isocóricas e foto reagentes;
E: Escoriações em hemitórax esquerdo e abdome.
Realizado FAST, na sala de emergência, que evidenciou líquido livre na
cavidade abdominal em moderada quantidade. Após as medidas iniciais de
reanimação, o paciente evoluiu com SatO2: 98%, FR: 18ipm, FC: 92bpm,
PA: 110x68mmHg, escala de coma de Glasgow=15.
Após a realização de tomografia computadorizada de abdome e tórax com
contraste, foi realizada drenagem torácica à esquerda.

C áli TC d bd l d l ã h áti d
Com a análise TC de abdome, qual o grau da lesão hepática, segundo
a classificação da The American Association for the Surgery of
Trauma (AAST) e qual a conduta adequada?

A Grau V, deve ser realizado laparotomia exploradora e a lesão


hepática deve ser tratada com hepatectomia parcial, visto
extravasamento de contraste.

Escolhida B Grau IV, a lesão hepática pode ser tratada conservadoramente,


programar radiologia de intervenção.

C Grau III, devemos realizar laparoscopia e analisar se há


extravasamento efetivo, que demande cirurgia, visto contraste
extravasado.

D Grau II, apenas observar a evolução do caso.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente com trauma hepático GRAU IV, estável, em serviço hospitalar de alta
complexidade, com radiologia de intervenção, deve ser submetido a tratamento
não operatório, com direcionamento a radiologia de intervenção.

Bibliografia
Boese CK, Hackl M, Müller LP, Ruchholtz S, Frink M, Lechler P. Nonoperative
management of blunt hepatic trauma: A systematic review. J Trauma Acute Care
Surg. 2015 Oct;79(4):654-60. doi: 10.1097/TA.0000000000000814. PMID:
26402542.

Petrowsky H, Raeder S, Zuercher L, Platz A, Simmen HP, Puhan MA, Keel MJ,
Clavien PA. A quarter century experience in liver trauma: a plea for early
computed tomography and conservative management for all hemodynamically
stable patients. World J Surg. 2012 Feb;36(2):247-54. doi: 10.1007/s00268-011-
1384-0. PMID: 22170476.

Christmas AB, Jacobs DG. Management of hepatic trauma in adults. In:


UpToDate. 2024.
Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/management-of-hepatic-
trauma-in-adults?
search=trauma%20hepatico&source=search_result&selectedTitle=1%7E126&usa
ge_type=default&display_rank=1. Acesso em 07 de abril de 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 78 Homem de 35 anos de idade, vítima de colisão moto × auto, chega ao


pronto-socorro imobilizado em prancha rígida, com colar cervical.
Dados no local:
FC: 95 bpm;
PA: 150 × 80 mmHg;
Glasgow 14.
Intervalo de tempo até o hospital: cerca de uma hora.
Na chegada, a via aérea está pérvia e o colar cervical bem ajustado.
SatO2: 94%.
A expansibilidade torácica é normal bilateralmente e o murmúrio vesicular
presente e simétrico.
Frequência cardíaca: 92 bpm, PA: 170 × 90 mmHg.
O abdome é flácido e indolor.
A pelve é estável.
Toque retal: sem alterações.
Glasgow: 8; pupilas: fotorreagentes, sendo a pupila direita maior que a
esquerda.
O paciente foi intubado e fez a tomografia de crânio ilustrada abaixo.

Qual é a conduta mais apropriada para o atendimento inicial deste


paciente?

A Fazer trepanação, após tomografia de corpo inteiro. 

Escolhida B Evitar hipercapnia, por seu efeito de vasodilatação cerebral.


C Manter em decúbito dorsal horizontal, para melhorar a perfusão
cerebral.

D Tratar com hipotensão permissiva, para diminuir o risco de


expansão do hematoma cerebral.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa
Deve-se manter a normocapnia nos pacientes com TCE grave.

Bibliografia
ATLS, Advanced Trauma Life Support. 10a Ed, 2018.

Processo seletivo de residência médica do Hospital Israelita Albert Einstein,


2023.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 79 Paciente internada com 31 semanas de gestação com queixa de dor em


baixo ventre. Exame obstétrico: colo uterino amolecido, centrado,
esvaecido 70% e dilatado 4-5 cm.

Nesse momento, além de prescrever betametasona, a prescrição


médica deve conter quais outros medicamentos?

A Terbutalina, inibina e penicilina cristalina.

Escolhida B Nifedipina, sulfato de magnésio e penicilina cristalina.

C Terbutalina, sulfato de magnésio e amoxacilina com clavulanato.

D Nifedipina, inibina e amoxacilina com clavulanato.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Diagnóstico clínico: paciente em trabalho de parto prematuro. Conduta
medicamentosa: corticoide para maturação pulmonar fetal (betametasona),
tocólise (nifedipina ou terbutalina ou salbutamol ou atosibano), neuroproteção
fetal em gestação abaixo de 32 semanas (sulfato de magnésio) e profilaxia de
sepse neonatal por estreptocococo grupo B (penicilina ou ampicilina).

Bibliografia
Zugaib obstetrícia. Editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulcineli
Vieira Francisco; editores setoriais Alice Maganin. [et al.]. 5. ed. Barueri [SP]:
Manole, 2023.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 80 Você está atendendo uma paciente de 40 anos que veio para consulta
ginecológica com queixa de perda de urina aos grandes esforços, noctúria
de 3x, urgência, aumento da frequência urinária diurna, sem demais
queixas. Ela tem vida sexual ativa com Laqueadura Tubária como método
contraceptivo. Teve 4 gestações e 4 partos vaginais, sendo 1 parto fórceps.
Não apresenta patologias, não usa medicações e nega alergias. Exame
Físico: - POP-Q Pontos: Aa= -1; Ba=0; C= -8; gh= 4; pb= 3; CVT= 10; Ap=
-2; Bp= -1; D= -10. Teste de Perda = negativo. Avaliação Funcional do
Assoalho Pélvico=2. Urina Tipo 1 normal e Urocultura negativa.

Com base na história clínica e exame físico descritos, qual a melhor


conduta para a paciente?

Escolhida A Fisioterapia do Assoalho Pélvico.

B Anticolinérgico.

C Cirurgia de Sling.

Correta D Teste Urodinâmico.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

O teste urodinâmico é uma excelente opção de avaliação adicional para essa


paciente. Dado que ela apresenta sintomas de urgência urinária, aumento da
frequência urinária e noctúria, o teste urodinâmico pode ajudar a diferenciar entre
incontinência urinária de esforço e bexiga hiperativa, além de fornecer
informações detalhadas sobre a função vesical, como a capacidade da bexiga,
presença de hiperatividade do detrusor e a competência esfincteriana. Realizar
um teste urodinâmico ajudaria a confirmar o diagnóstico e direcionar o
tratamento, especialmente se houver dúvida entre incontinência de esforço,
bexiga hiperativa ou uma combinação de ambas.

Bibliografia
LASMAR, Ricardo B. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
E-book. ISBN 9788527732406.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732406/. Acesso em:
30 set. 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 81 M.V.S, 6 anos, sexo masculino, vem em consulta na Unidade Básica de


Saúde acompanhado pela sua mãe por apresentar há cerca de 10 dias
sono noturno agitado, intenso prurido em região anal e falta de atenção na
escola na última semana. Nega febre, diarreia ou dor abdominal.
Ao exame físico completo, o médico não encontrou alterações e fez a
hipótese diagnóstica de uma parasitose intestinal.

Considerando as principais enteroparasitoses, qual é o mais provável


diagnóstico nesse caso, assim como o seu respectivo agente
etiológico e método diagnóstico?

A Giardíase - Giardia lamblia – biópsia duodenal.

B Amebíase - Entamoeba histolytica - exame parasitológico de


fezes.

Escolhida C Enterobíase – Enterobius vermicularis – fita adesiva ou swab


anal.

D Ascaridíase – Ascaris lumbricoides - exame parasitológico de


fezes.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A sintomatologia descrita acima é típica de ENTEROBÍASE, com manifestação
de prurido anal, que se torna mais intenso à noite. Pode levar a lesões e até
mesmo infecções perianais. Há também relato de insônia e queda do rendimento
escolar. O exame complementar mais utilizado e mais fidedigno é a fita adesiva
gomada (ou Graham).

Bibliografia
FONSECA, Eliane Maria Garcez Oliveira da; PALMEIRA, Tereza Sigaud S.
Pediatria ambulatorial. Barueri: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN
9786555765229.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765229/. Acesso em:
04 set. 2024.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555765229/epubcfi/6/
78%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter25%5D!/4/2/4/2/6
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555765229/epubcfi/6/ 
78%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter25%5D!/4/2/4/2/6)
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Pontuação obtida: 1 em 1

 82 Um homem de 35 anos de idade foi atropelado e levado ao pronto-socorro


inconsciente e já intubado. Na chegada: pulso: 100 bpm; PA: 120 × 80
mmHg. Os pulsos são cheios. Não tem sinais externos significativos de
trauma. Não há suspeita clínica de fraturas. A tomografia de corpo inteiro
não mostra lesões intracranianas nem no tórax. No abdômen, mostra lesão
hepática grau III, com líquido livre peri-hepático e na pelve. As condições
hemodinâmicas se mantêm.

Qual é a melhor conduta em relação ao trauma abdominal?

Escolhida A Tratamento não operatório.

B Laparotomia, com correção da lesão hepática e drenagem.

C Laparoscopia, com correção da lesão hepática e drenagem.

D Laparoscopia, para afastar lesão de alça intestinal.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Como o paciente apresenta uma lesão de baixo grau e estabilidade
hemodinâmica, o tratamento conservador deve ser adotado. Estamos diante de
um paciente com trauma hepático sem extravasamento ativo de sangue pela
tomografia. Caso houvesse extravasamento, haveria escorrimento de contraste
na fase arterial da tomografia. Apesar de não podermos excluir uma lesão de alça
intestinal apenas com uma tomografia nas primeiras horas, não há indicação de
investigação laparoscópica. Caso o paciente apresente sinais de instabilidade, a
hipótese deve ser levantada. A laparotomia só está indicada na presença de
instabilidade hemodinâmica, falha do tratamento conservador ou lesão de outra
estrutura que indique o procedimento.

Bibliografia
Courtney M. Townsend, R. Daniel Beauchamp, B. Mark Evers, Kenneth L. Mattox.
- Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna.
Edição: 21ª. Editora GEN Guanabara Koogan. 2024.


Processo seletivo de residência médica, Hospital Albert Einstein, 2022.
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Pontuação obtida: 1 em 1

 83 Uma paciente de 28 anos apresenta-se ao consultório com queixas de


acne persistente, aumento de pelos no rosto e no corpo, e ciclos
menstruais irregulares. Ela relata ganho de peso recente, principalmente na
região abdominal, e dificuldade em perder peso mesmo com dieta e
exercícios regulares. Ao realizar exames laboratoriais, são encontrados
níveis elevados de testosterona e LH, enquanto os níveis de FSH estão
diminuídos. O ultrassom transvaginal revela múltiplos cistos ovarianos
bilaterais, confirmando o diagnóstico de síndrome do ovário policístico.

Qual dos seguintes critérios é um componente diagnóstico da


síndrome do ovário policístico (SOP)?

A Presença de hiperinsulinemia ou resistência à insulina.

B Presença de ciclos menstruais regulares.

C Presença de obesidade central.

Escolhida D Presença de hiperandrogenismo clínico ou bioquímico.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Presença de hiperandrogenismo clínico ou bioquímico. A síndrome do ovário
policístico é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas, sendo um deles
o hiperandrogenismo, que pode se manifestar clinicamente (como acne,
hirsutismo) ou ser detectado bioquimicamente (por meio de níveis elevados de
testosterona ou androstenediona). Este critério é fundamental para o diagnóstico
da SOP, conforme os critérios diagnósticos do Consenso de Rotterdam.

Bibliografia
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO). Manual de Orientação em Síndrome dos Ovários Policísticos,
2019.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 84 Maria, uma adolescente de 15 anos, acompanhada pela mãe, comparece à


consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS). A mãe relata que Maria tem
se queixado de cansaço frequente, dificuldade para se concentrar nos
estudos, além de estar mais irritada e apresentar falta de apetite nas
últimas semanas. Durante a consulta, Maria menciona que está se sentindo
triste e preocupada com seu desempenho escolar e com problemas de
relacionamento com amigos. Ao exame físico, a adolescente está
normotensa, com IMC adequado para a idade, e sem alterações nos sinais
vitais. Os antecedentes pessoais e familiares são irrelevantes.

Considerando o contexto de atenção primária à saúde do adolescente,


qual deve ser a conduta inicial do médico ao abordar as queixas de
Maria?

A Prescrever um antidepressivo de dose baixa e orientar retorno


em um mês para reavaliação dos sintomas.

Escolhida B Realizar uma escuta qualificada, buscando compreender as


preocupações de Maria e estabelecer uma relação de confiança,
seguido de acompanhamento contínuo na UBS.

C Solicitar exames laboratoriais amplos para investigar possíveis


causas orgânicas do cansaço e da falta de apetite.

D Encaminhar Maria imediatamente para um psiquiatra, devido à


suspeita de transtorno depressivo.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Na atenção primária, a abordagem inicial deve focar na escuta ativa e na
construção de uma relação de confiança com o adolescente. A escuta qualificada
permite identificar questões psicossociais importantes e orientar um
acompanhamento integral, evitando intervenções precipitadas.
Encaminhamentos e tratamentos farmacológicos devem ser considerados após
uma avaliação mais aprofundada e quando houver indicação clara.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Saúde do
Adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_adolescent 
e.pdf
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_adolescen
te pdf) Acesso em: 28 ago 2024
te.pdf). Acesso em: 28 ago. 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 85 Zami, 46 anos, é uma mulher negra, casada e com dois filhos. Ela atua
como agente administrativa em uma repartição pública há 16 anos. Zami
procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro pois apresenta
um quadro de palpitações, cefaleia, sensação de tensão muscular e
preocupações excessivas. O quadro se agravou após uma nova
coordenadora assumir o seu setor de trabalho e passar a fazer piadas
constantes sobre o cabelo crespo de Zami. Além disso, a nova
coordenadora passou a dizer que Zami era incompetente por conta da sua
cor, apesar dos relatórios de gestão apontarem o desempenho acima da
média dela no desenvolvimento dos seus projetos. A médica Patrícia,
atendeu Zami, ouviu as suas demandas e a encaminhou para o
atendimento psicológico com um diagnóstico de Transtorno de Ansiedade
Generalizada. Ela não abordou diretamente o tema do racismo na consulta.

Em consonância com o princípio da equidade, em 2006 o Conselho


Nacional de Saúde (CNS) aprovou a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra (PNSIPN), que foi instituída pela portaria 992/2009. Sua
marca é o reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e
do racismo institucional como determinantes sociais das condições de
saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde. A PNSIPN tem o
propósito de garantir a efetivação do direito à saúde, em seus aspectos de
promoção da saúde, prevenção, atenção, tratamento e recuperação de
doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis, incluindo aquelas
de maior prevalência neste segmento populacional.

Considerando o caso clínico de Zami e a PNSIPN, podemos concluir


que?

A Conforme a PNSIPN, é exclusividade dos gestores estaduais e


federais a implantação e implementação de promoção da
equidade em saúde da população negra inclusive nas instâncias
municipais das redes de atenção à saúde.

Escolhida B A questão do racismo deveria ter sido abordada no atendimento


pois, segundo a PNSIPN, é fundamental que se identifiquem e
combatam situações de assédio moral motivado por racismo no
ambiente de trabalho.

C O caso não poderia ser notificado através da Ficha Individual de


Notificação de Violência Interpessoal e Autoprovocada pois ela é
exclusiva para violências físicas e não abarca violências
psicológicas como a do caso. 

D O encaminhamento para psicoterapia sem abordagem ao


i d t t d lt f i t i
racismo durante o momento da consulta foi correto pois,
segundo a PNSIPN, não é esperado que os médicos
generalistas abordem diretamente aspectos da saúde da mulher
negra.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Um dos objetivos da PNSIPN é "identificar, combater e prevenir situações de
abuso, exploração e violência, incluindo assédio moral, no ambiente de trabalho".
O ideal é que esse cuidado ocorro em todos os pontos da Rede de Atenção à
Saúde.

Bibliografia
SILVA, S. O. DA et al. “Na verdade eu nunca participei e nem ouvi falar sobre”: a
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra na perspectiva de
gestores e profissionais da saúde. Saúde e Sociedade, v. 31, n. 4, 2022."

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 992, de 13 de maio de 2009. Institui a


Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília, DF, 2009.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 86 Adolescente, sexo masculino, 13 anos é encaminhado pela escola pois


“vem brigando com os colegas” porque o chamam por termos pejorativos.
Na consulta ele relata que não consegue dormir há cinco dias e diz
chorando que colocaram uma foto dele na rede social, de forma ofensiva.

Qual é o diagnóstico e a conduta adequada, respectivamente?

A Cyberbullying / encaminha para um atendimento psicológico.

B Bullying e cyberbullying / programar conversa com os


professores.

C Cyberbullying / orienta a reagir sempre que for provocado.

Escolhida D Bullying e cyberbullying / conversar com os pais e professores


da escola.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Diagnóstico de bullying e cyberbullying com reação de stress pós--traumático
com necessidade de apoio emocional. Conversas com os pais e a diretoria da
escola sobre o que está ocorrendo é fundamental. Também se faz necessário um
programa/atividades de prevenção da violência, humilhação e discriminação
entre todos os colegas, além de fazer uma notificação compulsória sobre a
violência sofrida na escola.

Bibliografia
Manual de Orientação. DC DE Adolescência. Saúde de Crianças e Adolescentes
na era Digital. Disponível em: http://www.sbp.com.br/f
ileadmin/user_upload/2016/11/19166d-MOrient-Saude-Crian-e-Adolesc.pdf
(http://www.sbp.com.br/f%20ileadmin/user_upload/2016/11/19166d-MOrient-
Saude-Crian-e-Adolesc.pdf). Acesso em: 30 set. 2024.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 87 Uma paciente de 45 anos procura consulta médica para saber se


apresenta algum fator de risco para câncer de mama. Relata que sua
menarca foi aos 16 anos e que está menopausada há 4 anos. A paciente é
G1P0A1 (aborto de 12 semanas).

Diante desta história, o médico deve informá-la de que possui apenas


um fator de risco para câncer de mama, que é?

Correta A Nuliparidade.

B Menarca tardia.

Escolhida C Menopausa precoce.

D Aborto precoce.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente ao
estímulo estrogênico (endógeno ou exógeno). São eles: história de menarca
precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia
(após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de
contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal
pós-menopausa (estrogênio-progesterona). O risco aumenta quanto maior for a
exposição.

Bibliografia
Instituto Nacional de Câncer - INCA (https://www.gov.br/inca/pt-br).
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/mama
(https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/mama)

BUDEL, Vinicius M.; LOUVEIRA, Maria H.; BUDEL, Lucas R.; et al. ABC da
Mastologia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2021.
E-book. ISBN 9786555721010.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555721010/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555721010/). Acesso em:
30 set. 2024.

LUCENA, Clécio Ênio Murta de; MUSSI, Marcela Chagas L. Mastologia: do



Diagnóstico ao Tratamento. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2024.
E-book. ISBN 9786557830956.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830956/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830956/). Acesso em:
30 set. 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 88 Uma paciente de 60 anos foi internada para investigação de anemia


associada a déficit cognitivo. O médico percebeu lentidão de raciocínio e
redução da capacidade executiva. A paciente estava atenta e cooperando
com o examinador quando se queixou de parestesias (dormência e
queimação) simétricas em ambos os membros inferiores. Em relação à
anemia, havia macrocitose e reticulocitopenia. O nível de vitamina B12
sérica foi 125 pg/mL (normal: acima de 200 pg/mL).

Diante desse quadro clínico, além da investigação da causa da


anemia, como dever ser a reposição?

Escolhida A Cianocobalamina intramuscular (1000 microgramas por dia) e


posterior injeção intramuscular uma vez por semana até
reavaliação dos sintomas e investigação da causa.

B Cianocobalamina parenteral (1000 microgramas por dia) e


manutenção da mesma dose por via oral a cada mês.

C Hidroxicobalamina parenteral (1000 microgramas por dia) até a


mitigação dos sintomas.

D Cianocobalamina oral (1000 microgramas por dia) e manutenção


da mesma dose uma vez por mês.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

O paciente apresenta sinais clínicos e laboratoriais compatíveis com anemia


megaloblástica associada à deficiência de vitamina B12, evidenciada por
macrocitose, reticulocitopenia e nível baixo de vitamina B12 (125 pg/mL). Além
disso, o quadro neurológico, como parestesias e déficit cognitivo, é característico
de deficiência avançada de vitamina B12, que pode causar danos neurológicos.

A administração intramuscular de vitamina B12 é a via de escolha inicial em


pacientes com deficiência grave, especialmente quando há sintomas
neurológicos, pois a administração oral pode ser consumida, principalmente em
casos de má absorção (como anemia perniciosa). A rotina diária inicial, seguida
de semanalmente até melhorar os sintomas, é o esquema recomendado para
restaurar os níveis de B12 e aliviar os sintomas.

Bibliografia 
STEFANI, Stephen D.; BARROS, Elvino. Clínica médica. Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715833.
Disponível em:
spo e e
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715833/. Acesso em:
30 set. 2024.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 89 A epidemiologia é considerada o setor da “Inteligência da Saúde”, uma vez


que oferece as informações fundamentais para a construção do sistema de
saúde local: quais os problemas de saúde da população, do que a
população adoece e do que morre. As ações específicas da Epidemiologia
concentram-se nas áreas compreendidas pela Vigilância em Saúde. A
Vigilância em Saúde compreende um conjunto de atividades intersetoriais
que se relacionam à saúde de determinada população. Fundamenta-se nos
princípios da universalidade, da integralidade e da equidade das ações de
promoção da saúde entre os indivíduos, famílias e comunidades, e envolve
ações das vigilâncias epidemiológica, ambiental, sanitária e de saúde do
trabalhador dirigidas à prevenção de riscos e danos.

Neste contexto, o "conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou


prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes
do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços
do interesse da saúde, que abrange a prestação de serviços e o controle
de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao
consumo e descarte" se refere a que vigilância especificamente?

Escolhida A Vigilância sanitária.

B Vigilância em saúde do trabalhador.

C Vigilância ambiental.

D Vigilância epidemiológica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

A RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 2018, no artigo 6a. define


Vigilância sanitária como descrito na questão.

Bibliografia
BRASIL, RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 2018. Disponível em:
https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2018/Reso588.pdf. Data de acesso: 16
de abril de 2024.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 90 Mulher de 32 anos de idade chega ao pronto-socorro com queixa intensa


de dor pélvica há cerca de 3 horas.
Refere que estava na academia quando sentiu dor aguda e intensa na
pelve, causando náusea e sensação de desmaio.
Faz uso irregular de pílula contraceptiva.
Tomou medicação analgésica e colocou bolsa de água quente, sem
melhora, decidindo ir ao PS.
Ao exame encontra-se normotensa, corada e afebril.
Abdome bastante doloroso com descompressão brusca presente em fossa
ilíaca direita.
O toque vaginal demonstrou dor intensa à mobilização do colo,
impossibilitando exame adequado.
Realizada ultrassonografia pélvica, que mostrou imagem sólido-cística em
região pélvica direita, medindo 8 cm.
A equipe indicou cirurgia.

Considerando-se essa situação, qual é o mais provável achado


cirúrgico?

A Gravidez ectópica íntegra.

B Abscesso tubo-ovariano.

Escolhida C Tumor ovariano com torção anexial.

D Apendicite aguda bloqueada.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Temos uma descrição de uma torção de anexo que pode evoluir com necrose e
infecções. A paciente apresenta um quadro clínico compatível com torção
ovariana, que ocorre quando o ovário se torce ao redor de seu pedículo,
interrompendo o fluxo sanguíneo. Esse quadro provoca dor aguda e intensa na
região pélvica, associada a sintomas como náusea e sensação de desmaio, como
descrito no caso.
A paciente não apresenta sinais infecciosos, como febre, e o presente quadro tem
uma instalação muito aguda para nos fazer pensar em apendicite.
O abscesso tubo-ovariano decorre de uma doença inflamatória pélvica, possuindo
um quadro mais arrastado.

O quadro de gravidez ectópica é mais arrastado, além de não termos outros
comemorativos como sangramento vaginal.
Bibliografia
HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M.; et al.
Ginecologia de Williams. Porto Alegre: ArtMed, 2014. E-book. ISBN
9788580553116.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553116/.
Acesso em: 30 set. 2024.

Processo seletivo de Residência Médica – Hospital Albert Einstein - SP – 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 91 Paciente sexo masculino, 33 anos, durante consulta clínica de rotina, foi


realizada aferição única de pressão arterial de 160/92 mmHg.
Assintomático do aparelho cardiovascular, refere ser ansioso e ter insônia
com frequência. Nega uso de medicações. Nega etilismo e tabagismo.
Sedentário. Exame clínico sem anormalidades, exceto por IMC:29.
Histórico familiar de HAS (mãe e avó). Trabalha como vigilante noturno,
devido a isto, refere dificuldade em realizar atividades físicas e se alimentar
de forma adequada.

Considerando o quadro clínico e fatores de risco, qual é a conduta


mais adequada para este caso?

Escolhida A Instituir mudanças no estilo de vida, como atividade física,


consulta nutricional e higiene do sono. Solicitar revisão
laboratorial e MRPA (monitorização ambulatorial da pressão
arterial).

B O diagnóstico de hipertensão secundária deve ser suspeitado,


devido a idade do paciente e o maior risco de complicações
cardiovasculares.

C Em decorrência do quadro de ansiedade, podemos confirmar o


diagnóstico de hipertensão do avental branco.

D Hipertensão estágio II e 2 fatores de risco, iniciar tratamento


medicamentoso com losartana 50 mg/dia e hidroclorotiazida
25mg/dia, retorno em uma semana. Solicitar revisão laboratorial.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica em pacientes jovens, sem lesão
de órgão alvo, deve ser realizado em várias aferições de PA, em consultas
consecutivas. Ou ao menos 3 aferições de PA alteradas durante consulta, com
intervalo de 1 minuto entre elas, de preferência nos dois membros superiores.
Uma única aferição alterada de PA, não deve ser utilizado como diagnóstico e
início de tratamento medicamentoso.

Bibliografia
Diretriz brasileira de hipertensão arterial 2020 (Arq Bras cardiol.2021).

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Pontuação obtida: 1 em 1

 92 A cirurgia vascular em pacientes idosos apresenta desafios únicos devido à


prevalência de comorbidades que podem complicar o manejo anestésico e
cirúrgico. A avaliação pré-operatória é crucial para minimizar riscos e
otimizar os resultados.
Pacientes idosos submetidos à cirurgia vascular geralmente apresentam
condições como hipertensão, diabetes e cardiopatias. A estratificação de
risco e a escolha do tipo de anestesia são influenciadas por fatores clínicos
e pela complexidade da cirurgia.

Qual é a estratégia mais apropriada para a preparação pré-operatória


de pacientes idosos que necessitam de cirurgia vascular?

Escolhida A Postergar cirurgias em pacientes com infarto agudo do


miocárdio recente, a menos que seja emergencial.

B Utilizar exclusivamente anestesia geral para todos os


procedimentos vasculares em pacientes idosos.

C Ignorar avaliações de capacidade funcional em pacientes


idosos, focando apenas em exames de imagem.

D Priorizar cirurgias sem avaliação cardiológica detalhada em


pacientes com histórico de doença vascular.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O adiamento de procedimentos não emergenciais em pacientes que tiveram
infarto recente, minimiza o risco de complicações cardíacas durante o
perioperatório.

Bibliografia
MAFFEI, Francisco Humberto de A.; YOSHIDA, Winston B.; ROLLO, Hamilton A.;
et al. Doenças Vasculares Periféricas - 2 Vols. Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN
978-85-277-2822-5.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 93 Durante a reunião de discussão de família, a agente comunitária de saúde


(ACS) informou que uma nova família havia se mudado para o território da
Unidade de Saúde da Família (USF). Por meio da visita domiciliar para o
cadastramento, a ACS identificou que no domicílio residia um casal jovem
(homem 35 anos e mulher 33 anos), com duas crianças (um menino de 7
anos e uma menina de 4 anos). A mulher estava desempregada, o marido
trabalhava em uma indústria de bebidas durante o dia, o menino estava
frequentando a escola e a menina ficava em casa com mãe, pois não havia
vaga na creche do bairro. A mulher informou também que ela e o marido
não eram os pais biológicos das crianças.

Considerando as estruturas familiares, como a equipe pode classificar


esta família?

A Nuclear.

Correta B Funcional.

C Extensa.

Escolhida D Composta.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
No caso citado temos uma família com um pai e uma mãe, unidos, e suas
crianças. A definição de família funcional é de uma família em que cada um teria
responsabilidades diferentes e trabalhassem em conjunto para resolver
adversidades. Não é uma família extensa, pois deveria ter também outros
membros como tias, tios e primos vivendo próximos ou na mesma residência.
Família composta, seria o caso se houvesse integrantes que possuíssem vínculo
consanguíneo com apenas um dos pais. Família nuclear é aquela composta pela
união de um casal de pai e mãe e seus filhos, oriundos de relações sexuais.
Também pode ser conhecida como família elementar. Não é o caso acima, pois
os pais não são biológicos.

Bibliografia
FREIRE, Caroline; ARAÚJO, Débora Peixoto de. Política Nacional de Saúde -
Contextualização, Programas e Estratégias Públicas Sociais. Rio de Janeiro:
Érica, 2015. E-book. ISBN 9788536521220.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/). Acesso em:
30 set. 2024.
Processo seletivo de residência médica, USP RP, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 94 Mulher, 28 anos, G2PN1, 12 semanas de gestação, desconhece


antecedente pessoal para sífilis e lembra que em sua gestação anterior, há
2 anos, o médico não falou nada sobre sífilis (sic). Exames laboratoriais
iniciais deste pré-natal: VDRL reagente 1/8 e FTA-Abs reagente; demais
sem alterações. Recebeu tratamento com penicilina G benzatina
7.200.000UI, dividida em 3 doses com intervalo semanal; além de
tratamento do parceiro.

Qual deve ser o monitoramento após o tratamento?

A Pesquisa com teste rápido em intervalo mensal e considerando


resposta adequada ao tratamento o declínio dos títulos de quatro
vezes após seis meses.

B Pesquisa com teste treponêmico em intervalo mensal e


considerando resposta adequada ao tratamento o declínio dos
títulos em quatro vezes após seis meses.

C Pesquisa com teste rápido em intervalo trimestral e considerando


resposta adequada ao tratamento o declínio dos títulos em
quatro vezes após três meses.

Escolhida D Pesquisa com teste não treponêmico em intervalo mensal e


considerando resposta adequada ao tratamento o declínio
gradual dos títulos.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Para monitorização do tratamento utiliza-se o teste não treponêmico para avaliar
queda ou estabilidade de titulação. O teste treponêmico pode continuar positivo
mesmo nas cicatrizes sorológicas ou em pacientes adequadamente tratadas e
não devem ser utilizados para monitorar resposta.

Bibliografia
REZENDE, Jorge de; REZENDE FILHO, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos
Antonio Barbosa. Obstetrícia fundamental. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2014. 751 p. ISBN 9788527725941.

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão


Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 95 Um homem de 31 anos, previamente saudável, apresenta-se com uma


história de 2 anos de disfagia intermitente, principalmente para alimentos
sólidos. Relatou 2 episódios de impactação alimentar, com necessidade de
endoscopia digestiva alta de urgência. Estava em uso de esomeprazol (40
mg ao dia) há 6 meses, sem melhora significativa dos sintomas de disfagia.
Realizou recentemente nova endoscopia, em que a biópsia foi compatível
com esofagite eosinofílica, sem estenose esofágica.
Foi orientado a restringir alimentos que pudessem estar associados com
essa forma de esofagite. Contudo, não houve resposta satisfatória.

Nesse caso, qual é a estratégia de intervenção mais adequada?

A Associar sucralfato antes das refeições e à noite, antes de


deitar-se.

B Encaminhar para tratamento com terapia biológica específica.

C Trocar esomeprazol por outro bloqueador da bomba de prótons.

Escolhida D Associar um esteroide tópico (como fluticasona ou budesonida)


por via oral.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A esofagite eosinofílica é uma doença inflamatória crônica do esôfago,
caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica. É comum em
pacientes que apresentam disfagia e impactação alimentar recorrente, como no
caso descrito. O tratamento inicial geralmente inclui o uso de inibidores de bomba
de prótons (como o esomeprazol), que podem reduzir a inflamação eosinofílica
em alguns pacientes. No entanto, como o paciente não obteve resposta
satisfatória com o esomeprazol, a próxima linha de tratamento envolve o uso dos
esteroides descritos, como a fluticasona ou budesonida por via oral , que são
eficazes em reduzir a inflamação e melhorar os sintomas de disfagia em
pacientes com esofagite eosinofílica.

Sucralfato é utilizado principalmente para tratar úlceras gástricas e esofagite de


refluxo, mas não tem papel comprovado no manejo da esofagite eosinofílica.
Trocar para outro bloqueador da bomba de prótons não seria eficaz, pois o
paciente já não respondeu ao esomeprazol e a esofagite eosinofílica pode ser
resistente a esse tipo de tratamento. 

Terapias biológicas podem ser indicadas em casos refratários, mas não são a
primeira linha de tratamento. Os esteróides descritos são a escolha inicial após
f lh d i ibid d b b d ót
falha dos inibidores de bomba de prótons.

Bibliografia
STEFANI, Stephen D.; BARROS, Elvino. Clínica médica. Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715833.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715833/. Acesso em:
30 set. 2024.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 96 Paciente apresenta intoxicação por anestésicos locais após Bloqueio de


Plexo Braquial. Além dos sintomas clássicos, manifesta hipoxemia.

Como a hipoxemia pode agravar a toxicidade dos anestésicos locais?

A A hipoxemia pode aumentar a atividade dos canais de sódio,


resultando em uma maior entrada de anestésicos locais nas
células nervosas e miocárdicas.

Escolhida B A hipoxemia pode aumentar a acidez do pH intracelular,


promovendo o fenômeno de "ion trapping" e impedindo a saída
dos anestésicos locais das células nervosas e miocárdicas.

C A hipoxemia pode diminuir a atividade dos canais de potássio,


causando uma hiperpolarização das células nervosas e
facilitando a entrada de anestésicos locais.

D A hipoxemia pode facilitar a passagem dos anestésicos locais


pela membrana celular, facilitando a entrada dos anestésicos
locais nas células nervosas e miocárdicas.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A hipóxia intracelular aumenta a fração ionizada do anestésico local dentro da
célula, dificultando sua saída através da membrana celular e prolongando assim
seu efeito.

Bibliografia
MILLER, Ronald D.; ERIKSSON, Lars I.; FLEISHER, Lee A.; et al. Miller's
Anesthesia. 9. ed. Philadelphia: Elsevier, 2020. Capítulo 29.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 97 E.A.G., 32 anos, grávida de 29 semanas, IMC: 39,4, sem morbidades


prévias a gravidez, sem uso de medicamentos. Comparece a emergência
da maternidade com queixa de dor de cabeça intensa e alterações na
visão. Refere início dos sintomas há 2 dias, com uma piora progressiva nas
últimas 12 horas. Ao exame clínico, nota-se presença de edema e pressão
arterial 190x100mmHg.

Diante do quadro clínico apresentado, qual a conduta mais apropriada


para o manejo dessa intercorrência?

Correta A A gestante deve ser internada por se tratar de emergência


hipertensiva e tratada imediatamente com anti-hipertensivos e
sulfato de magnésio. Realizar propedêutica laboratorial, entre
eles hemograma, proteinúria de 24 horas, dosagem de TGO e
TGP, contagem de plaquetas.

Escolhida B A gestante por se tratar de emergência hipertensiva deve ser


tratada imediatamente com anti-hipertensivos e sulfato de
magnésio. Após normalizar a pressão, deve ser referenciada
para a UBS para controle diário de PA e monitoramento dos
sinais de alarme.

C A gestante por se tratar de emergência hipertensiva deve ser


tratada imediatamente com anti-hipertensivos. Após normalizar
a pressão, deve ser referenciada para realizar ultrassonografia
obstétrica, devendo retornar em até 48horas para avaliação da
vitalidade e do crescimento fetal, caso a ultrassonografia esteja
normal.

D A gestante deve ser tratada imediatamente com anti-


hipertensivos e ser referenciada para o pré-natal de alto risco e
a nutrição para controle do peso, diminuição do IMC,
prescrição de dieta hipossódica e uso de anti-hipertensivos por
via oral.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A gestante apresenta sintomas clássicos de pré-eclâmpsia, uma emergência
hipertensiva na gravidez, exigindo tratamento imediato para prevenir
complicações maternas e fetais. Nesse caso, a conduta mais apropriada para o 
quadro clínico é o manejo na emergência em nível terciário de atenção, por
necessidade de cuidados intensivos, com prescrição e administração imediata
dos anti-hipertensivos e propedêutica laboratorial embora as outras ações sejam
dos anti hipertensivos e propedêutica laboratorial, embora as outras ações sejam
necessárias no seguimento do caso.

Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de gestação de alto risco [recurso
eletrônico] Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 98 Mulher, 42 anos de idade, sofreu acidente em quadriciclo durante passeio


em praia do Litoral Sul, veículo caiu sobre o quadril dela. Ao exame físico:
A: Via aérea pérvia, mantido colar cervical, SatO2: 97% em O2 ambiente;
B: Boa expansibilidade, MV presentes bilateralmente, FR: 20ipm;
C: BNF em 2T, FC: 110bpm, PA: 100x60mmHg, abdome discretamente
doloroso à palpação difusamente, pelve dolorosa e toque retal com
presença de sangue e espículas ósseas no reto, com laceração aparente
de mais de 50% da parede posterior do reto, a 6 cm da borda anal;
D: Escala de coma de Glasgow=15, pupilas isocóricas e foto reagentes;
E: Escoriações em abdome e pelve à D.
Tomografia com contraste e fase excretora: fratura do sacro e ísquio direito,
sem lesão vascular ou do trato urinário.

Qual é a conduta mais adequada na urgência?

A Abordagem transanal com posicionamento de prótese


endoscópica para oclusão da laceração retal.

B Abordagem transanal, com rafia dos orifícios de entrada e saída


e manter paciente em parenteral.

C Laparotomia exploradora, retossigmoidectomia e anastomose


primária com colostomia derivativa.

Escolhida D Laparotomia exploradora, sigmoidostomia derivativa, drenagem


do espaço pré-sacral e lavagem do reto distal.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Lesão GRAU III, com presença de trauma complexo associado, fratura pélvica,
demanda estoma proximal de proteção, devido difícil acesso deve-se drenar pré-
sacral e lavagem do coto distal.

Bibliografia
Demetriades D, Murray JA, Chan L, Ordoñez C, Bowley D, Nagy KK, Cornwell EE
3rd, Velmahos GC, Muñoz N, Hatzitheofilou C, Schwab CW, Rodriguez A,
Cornejo C, Davis KA, Namias N, Wisner DH, Ivatury RR, Moore EE, Acosta JA,
Maull KI, Thomason MH, Spain DA; Committee on Multicenter Clinical Trials.
American Association for the Surgery of Trauma. Penetrating colon injuries
requiring resection: diversion or primary anastomosis? An AAST prospective 
multicenter study. J Trauma. 2001 May;50(5):765-75. doi: 10.1097/00005373-
200105000-00001. PMID: 11371831.
Gonzalez RP, Falimirski ME, Holevar MR. The role of presacral drainage in the
management of penetrating rectal injuries. J Trauma. 1998 Oct;45(4):656-61. doi:
10.1097/00005373-199810000-00002. PMID: 9783600.

Nelson R, Singer M. Primary repair for penetrating colon injuries. Cochrane


Database Syst Rev. 2003;(3):CD002247. doi: 10.1002/14651858.CD002247.
PMID: 12917927.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 99 Lúcia, 48 anos, professora universitária, começou a notar cefaleias


progressivas e episódicos problemas de visão que inicialmente atribuiu ao
estresse. No entanto, após vários meses sem melhora e o aparecimento de
dificuldades de fala, ela procurou um neurologista. Exames de imagem
revelaram um glioma de tamanho considerável no lobo temporal esquerdo.
Lúcia é canhota e tem um papel ativo na educação de seus alunos,
tornando crucial a preservação de suas habilidades linguísticas e
cognitivas.
A equipe de oncologia e neurocirurgia está discutindo as melhores
estratégias de tratamento que incluem cirurgia, radioterapia e
quimioterapia.

Qual é a importância do estadiamento e do diagnóstico histológico no


planejamento do tratamento de Lúcia?

A Apenas útil para tumores metastáticos, não para primários como


no caso de Lúcia.

Escolhida B É essencial para determinar o tipo histológico e o prognóstico,


crucial para uma decisão terapêutica informada.

C Deve ser evitado devido ao risco de disseminação do tumor


durante a biópsia.

D É opcional, uma vez que o tratamento pode ser baseado apenas


em imagens.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A determinação precisa do tipo histológico e do estadiamento do glioma de Lúcia
é crucial, pois influencia diretamente a escolha das modalidades de tratamento e
as estratégias de preservação da função neurológica. Esse processo é essencial
para maximizar a eficácia do tratamento enquanto minimiza os riscos para suas
funções cognitivas e linguísticas vitais.

Bibliografia
SIQUEIRA, Mario G. Tratado de Neurocirurgia. Editora Manole, 2016. E-book.
ISBN 9788520447796.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 100 Mulher de 65 anos procura o gastroenterologista com queixas de astenia,


prurido palmar e plantar e elevação de fosfatase alcalina (1005 UI/ml) e
Gama GT (1200 UI/ml). As enzimas hepáticas TGO e TGP estão elevadas
(300 e 250 UI/ml, respectivamente) e a bilirrubina total é de 6,0 mg/dl, às
custas da bilirrubina direta.
Apresenta plaquetopenia de 85.000/mm³, e a ultrassonografia de abdômen
aponta alterações compatíveis com doença parenquimatosa crônica do
fígado, sem dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas e vesícula
biliar anecoica.

Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso e o exame


complementar a ser solicitado?

A Hepatite medicamentosa; FAN e antimúsculo liso.

Escolhida B Colangite biliar primária; antimitocôndria.

C Colangite esclerosante primária; CPER e P-Anca.

D Hepatite colestática autoimune; FAN e antimúsculo liso.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa

A paciente apresenta um quadro clínico compatível com colangite biliar primária


(CBP) , uma doença autoimune que afeta predominantemente mulheres,
especialmente na faixa etária de 40 a 60 anos, e é caracterizada pela destruição
progressiva dos ductos biliares intra-hepáticos. Os principais achados que
indicam esse diagnóstico incluem:
Astenia e prurido (particularmente palmar e plantar).
Elevação significativa de fosfatase alcalina e gama-GT, que refletem colestase.
Enzimas hepáticas elevadas (TGO e TGP), que também podem ser elevadas,
mas em níveis inferiores aos da fosfatase alcalina.
Bilirrubina elevada, predominantemente direta, inferior colestase.
Ultrassonografia de abdômen com sinais de doença hepática crônica, sem
dilatação das vias biliares, o que ajuda a excluir interferências mecânicas biliares.
Plaquetopenia, que pode ser observada em casos avançados de doença
hepática crônica com possível hipertensão portal.
O anticorpo antimitocôndria (AMA) é o marcador sorológico mais característico
do CBP e deve ser solicitado para confirmar o diagnóstico.

A hepatite autoimune geralmente apresenta aumento predominante de
transaminases, não de fosfatase alcalina e gama-GT, e não é comum causar
prurido ou colestase.
A hepatite medicamentosa geralmente tem uma elevação marcante de
transaminases e pode ou não cursar com colestase, mas o quadro clínico
descrito e a história não sugerem o uso de medicamentos hepatotóxicos.

Bibliografia
STEFANI, Stephen D.; BARROS, Elvino. Clínica médica. Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715833.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715833/.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 101 Paciente de 60 anos, hipertenso, diabético, dislipidêmico com passado de


infarto agudo do miocárdio há cerca de 03 anos. Com tratamento
inadequado das medicações, em uso de furosemida 80 mg de 12/12 horas
e hidroclorotiazida 25mg de 12/12 horas e espironolactona. Ao exame
físico: Glasgow 15, orientado, lúcido em espaço e tempo, cabeça e pescoço
sem anormalidades. Ausculta cardíaca com ritmo cardíaco regular em dois
tempos, com bulhas normofonéticas e sem sopro. PA: 140x80 mmHg,
ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído bilateralmente e
crepitação em bases pulmonares. Abdômen com edema de parede e ascite
volumosa, edema testicular e de membros 3+/4+. Resultados obtidos nos
exames laboratoriais: hemoglobina de 11,5 normo/normo, leucograma e
plaquetas dentro dos valores de normalidade. Devido ao edema foi
solicitado sumário de urina com a relação albumina/creatinina, TSH, T4 e
função hepática. ECO com fração de ejeção normal e hipertrofia de
ventrículo esquerdo. Hemoglobina glicada de 10%. TSH normal, T4 abaixo
dos valores de normalidade. TGO e TGP pouco aumentado, triglicerídeo
aumentado e albumina de 1,0 g/dl. Feito USG a beira leito com veia cava de
0,8 e colabando mais que 50%.

Com base no quadro clínico descrito, identifique a síndrome que o


paciente apresenta e qual conduta deve ser adotada?

A Síndrome nefrótica secundária a doença renal do diabetes. Não


se pode fazer volume, pois está em anasarca.

Correta B Síndrome nefrótica secundária a doença renal do diabetes. A


conduta que deve ser adotada é albumina mais furosemida, pois,
o intravascular está deletado devido a diminuição da pressão
oncótica.

C Síndrome hepatorrenal pois há aumento de TGO e TGP. Ele


apresenta hipovolemia, deve-se iniciar volume para este
paciente.

Escolhida D Síndrome cardiorrenal, pois, paciente é portador de insuficiência


cardíaca com fração de ejeção reduzida. Deve-se manter o
diurético.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa

O paciente é portador de síndrome nefrótica secundário a doença renal do
diabetes e apresenta veia cava inferior com sinais de hipovolemia e má
distribuição. Por isso, deve-se além de manter a furosemida associada um
coloide, pois, a furosemida é carregada pela albumina e aumentando a pressão
oncótica conseguimos melhorar o débito urinário. Além de ter uma hipoalbunemia
grave.

Bibliografia
KDIGO 2024. Kidney International (2024) 105 (Suppl 4S), S117–S314. Disponível
em: KDIGO-2024-CKD-Guideline.pdf (https://kdigo.org/wp-
content/uploads/2024/03/KDIGO-2024-CKD-Guideline.pdf)


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Pontuação obtida: 1 em 1

 102 Como gestor de saúde de uma cidade brasileira com altas taxas de
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão
e obesidade, você é confrontado com o desafio de desenvolver estratégias
eficazes para enfrentar esse problema de saúde pública. Após análise dos
dados epidemiológicos, você percebe que as taxas dessas doenças estão
correlacionadas como acesso limitado a alimentos saudáveis, baixa
escolaridade, falta de áreas verdes e espaços para atividades físicas, e
desemprego.

Considerando esse cenário, por que a criação de políticas e


programas intersetoriais é considerada uma parte essencial do Plano
de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e
Agravos Não Transmissíveis no Brasil (DANT)?

A Para concentrar todos os recursos apenas no setor de saúde e


otimizar as ações no enfrentamento das doenças crônicas.

Escolhida B Para possibilitar abordar os determinantes sociais da saúde,


tendo em vista que estão relacionados com as doenças
crônicas.

C Para diminuir a burocracia governamental e facilitar o acesso à


saúde.

D Para promover a descentralização das redes de atenção à


saúde.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Considerando essa situação, você reconhece a importância de planejar ações
intersetoriais que abordem esses determinantes sociais da saúde. Isso envolve
colaboração com outros setores, como educação, urbanismo, transporte,
assistência social e economia, para implementar políticas e programas que
promovam a saúde e previnam as DCNT.
Como gestor de saúde, você precisa formular estratégias que não apenas tratem
as doenças, mas também atuem na raiz dos problemas, abordando fatores
sociais, econômicos e ambientais que influenciam a saúde da população.
Portanto, sua abordagem deve ser holística e integrada, visando criar um
ambiente propício para um estilo de vida saudável e prevenir o surgimento das
DCNT. 

Bibliografia
Brasil Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não
Transmissíveis no Brasil 2021-2030 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e
Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-
de-dant-2022_2030.pdf (https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-
de-dant-2022_2030.pdf). Acesso em: 16 abril 2024.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 103 A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é uma infecção das vias


respiratórias inferiores com grande impacto na mortalidade, sobretudo em
crianças e pessoas acima dos 65 anos de idade. A decisão terapêutica do
local indicado para o tratamento, bem como de qual antibiótico utilizar
dentro do raciocínio de terapia empírica precoce passa pela avaliação da
gravidade da PAC, utilizando escores adequados.

Você está de plantão na emergência e atende um paciente de 27 anos de


idade, masculino, balconista e estudante de pós-graduação, com queixas
de febre, dor torácica ventilatória dependente e tosse com expectoração
purulenta. Segundo informado, o quadro iniciou há 6 dias, com o que
parecia ser um quadro gripal. Procurou assistência médica e foi liberado
para casa com sintomáticos. Realizou investigação para COVID-19 e
influenza, ambos com resultado negativo. Porém, ontem ocorreu uma
mudança nos sintomas, quando no meio da tarde apresentou febre (aferida
em 38,6°C), seguida de calafrios e queda do estado geral, além de dores
inespecíficas pelo corpo e tosse seca. Hoje pela manhã acordou
novamente com febre alta, tosse com expectoração amarelada e dor
torácica ventilatório-dependente, em região posterior do hemitórax direito.
Nega comorbidades ou alergias a medicamentos. Na história mórbida
pregressa relata ser portador de rinite ocasionalmente (1 a 2 crises por
ano). Os pais são hígidos. Não utiliza medicamentos de uso contínuo.
Utilizou amoxicilina há 8 meses para tratar uma otite após uma das crises
de rinite (SIC).

Seus sinais vitais são:


PA 110/70 mmHg;
FC 92 bpm; FR 25 mrm;
Tax 37,9°C e Sp O2 96% (ar ambiente).
No exame físico estava lúcido, orientado e apresentava como alterações
mucosas levemente desidratadas e estertores finos, audíveis na ausculta
da região inferior e posterior do hemitórax direito.
Solicitado raio X de tórax em PA e perfil que apresentou uma consolidação
em lobo inferior direito, compatível com o local da dor e dos estertores.
Nos exames laboratoriais:
Foi constatada uma leucocitose com desvio à esquerda;
Sem disfunção renal;
Ureia 44 [normal de 19 – 49 mg/dl];
Creatinina 1,16 [normal de 0,7 – 1,3 mg/dl].

Diante do quadro descrito acima, qual a melhor conduta em relação


ao local de tratamento e a escolha do antibiótico?

Correta A Tratamento domiciliar, usando amoxicilina associada a


clavulanato de potássio.
Escolhida B Tratamento sob internação hospitalar, utilizando uma
cefalosporina de 3ª geração (ceftriaxona) associada a um
macrolídeo (azitromicina).

C Tratamento sob internação hospitalar, utilizando meropenem.

D Tratamento domiciliar, usando levofloxacino.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente jovem, clinicamente estável, com diagnóstico de Pneumonia adquirida
na comunidade. CURB-65 com valor "zero" indica a possibilidade de tratamento
domiciliar. Como não utilizou antibióticos recentemente (últimos 3 meses), não
apresenta comorbidades, nem fator de risco identificável para resistência
bacteriana, tampouco alergias, a indicação inicial seria a utilização de um
betalactâmico (amoxicilina ou amoxicilina + ácido clavulânico ou macrolídeos:
azitromicina ou claritromicina.

Bibliografia
J. bras. pneumol. 44 (05) • Sep-Oct 2018. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1806-37562018000000130.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 104 Leia atentamente o diálogo de uma reunião de equipe da UBS Nova


Esperança no interior da Bahia.
Enfermeira: - Dr. Cleber, nós estamos voltando de uma visita domiciliar, lá
na casa do seu José, aquele idoso acamado por AVC de 80 anos, que
mora sozinho com a esposa, ali naquela casa perto da praça. O senhor
lembra?
Médico: - Não estou lembrando bem agora...
Enfermeira: - Aquele que a família não cuida direito, que não traz nas
consultas que a gente agenda, que está sempre meio sujo, porque a
esposa também é idosa e não consegue dar banho.
Médico: - Ah...sim.
Enfermeira: - Lembra dele?
Médico: - Que a esposa é dona Emília?
Enfermeira: - Isso.
Médico: - E como ele está?
Agente comunitário de saúde: - Então doutor, a vizinha me pediu a visita.
E sabe, né? os vizinhos cuidam mais que os filhos, que não estão nem aí
para os velhinhos.
Enfermeira: - Então...a gente chegou lá e a casa estava num mau cheiro
terrível de urina. E dona Emília falou que há alguns dias, ele começou a
ficar com urina de cheiro e cor forte, e que geme enquanto urina.
Médico: - Hum.
Agente comunitário de saúde: - Nossa doutor, temos que denunciar essa
família por maus tratos aos idosos, eles não podem morar sozinhos e
aquela casa fedida é um absurdo.
Médico: - Acho que a gente pode notificar sim o caso dele, acionar o
serviço social e chamar a família para conversar.

Em relação à situação relatada pela equipe em que a família não leva o


idoso às consultas e exames agendados e problemas de higiene na
casa, pode-se afirmar que o médico deve?

A Expressar a família seu juízo de valor em relação aos maus


tratos e problemas de higiene de maneira cordial e empática.

Correta B Confirmar e investir na prevenção da violência, que é a melhor


abordagem da violência contra o idoso.

Escolhida C Encaminhar, imediatamente, um documento de notificação ao


Ministério Público.

D Registrar no prontuário que há violência pela omissão ou recusa 

de cuidados devidos e necessários ao idoso, por parte de


familiares.
RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A violência é um fenômeno multifacetado, classificada em física, psicológica,
sexual, econômica, negligência e abandono. o estatuto do idoso compele
profissionais de saúde a notificar casos suspeitos e confirmados de violência
contra a pessoa idosa.

Bibliografia
Cataldo Neto A, Azevedo F. Abordagem e maus tratos em idosos. In: Gusso G,
Lopes JM, Dias, LC. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios,
formação e prática. Porto Alegre: Artmed: 2019.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 105 Sofia, uma menina de 7 anos, foi diagnosticada com neuroblastoma


avançado após apresentar perda de peso, febre e dor abdominal
persistente ao longo de vários meses. As investigações revelaram
metástases ósseas, que são a fonte de sua dor crônica intensa, afetando
significativamente sua capacidade de participar de atividades normais de
crianças de sua idade. Sofia tem uma conhecida alergia ao ibuprofeno e
sua família está muito preocupada com os efeitos colaterais dos
medicamentos.
A equipe médica está considerando várias abordagens para gerenciar sua
dor, equilibrando eficácia e minimização de efeitos adversos.

Qual é a abordagem mais apropriada que balanceia o alívio da dor


com a qualidade de vida de Sofia?

A Aplicação isolada de calor nas áreas doloridas, evitando


completamente o uso de medicamentos.

B Uso exclusivo de acupuntura e terapia física com aplicação de


frio para gerenciamento da dor.

Escolhida C Administração de morfina em doses cuidadosamente tituladas,


complementada por terapia lúdica para distração.

D Administração contínua de ibuprofeno em doses fixas, apesar da


conhecida alergia.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A conduta para este caso é administração de morfina, um analgésico potente
necessário para o controle da dor severa associada ao neuroblastoma e suas
metástases ósseas, enquanto integra terapias lúdicas para melhorar o bem-estar
emocional e físico de Sofia, evitando o uso de um medicamento ao qual ela é
alérgica.

Bibliografia
VELASCO, Irineu T.; RIBEIRO, Sabrina Corrêa da C. Cuidados paliativos na
emergência. Editora Manole, 2020. E-book. ISBN 9786555763102.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 106 Alice, 30 anos, chega à unidade básica de saúde com tosse seca, chiado
no peito e dispneia aos grandes esforços, com piora à noite. Não tem
história de febre, não apresenta perda de peso e a mucosa nasal está sem
alterações. Piora com a fumaça de cigarro do marido. Ao exame pulmonar,
apresenta tosse, murmúrio vesicular e sibilos difusos, especialmente na
expiração forçada. Não apresenta outras alterações. Pesa 60 kg, tem 1,60
m de altura, seu IMC é 21,5 kg/m², a FC está em 77 bpm e a FR, em 15
irpm. O exame cardiovascular indica ritmo regular em 2 tempos, sem sopro
e sem alteração de ictus. O abdômen está normotenso, depressível, sem
organomegalias ou ruídos hidroaéreos presentes.

Qual é o provável diagnóstico?

A Rinossinusite.

B Tuberculose.

Escolhida C Asma.

D DPOC.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Os sintomas apresentados por Alice, incluindo tosse seca, chiado no peito,
dispneia aos grandes esforços com piora à noite, são característicos de asma.
Além disso, a piora dos sintomas com a exposição à fumaça de cigarro (um fator
irritante) e a presença de sibilos na expiração forçada são achados típicos de
asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que cursa com hiper-
reatividade brônquica.

A rinossinusite embora possa cursar com tosse, geralmente é acompanhada de


sintomas nasais (como obstrução nasal, ocorrência purulenta, dor facial), o que
Alice não apresenta.
A DPOC geralmente acomete pessoas com história de tabagismo importante e
mais idade. Alice é jovem, não fumante e sem fatores de risco importantes para
DPOC.
Tuberculose seria mais suspeita na presença de febre, sudorese noturna, perda
de peso e tosse com escarro, o que não é observado neste caso.

Bibliografia
STEFANI, Stephen D.; BARROS, Elvino. Clínica médica. Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715833.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715833/.

ENARE - Exame Nacional de Residência médica, edição 2024/2025.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 107 Paciente, 26 anos, sexo feminino vem até a Unidade de Saúde para
consulta com queixa de tristeza, cansaço, insônia, dificuldade de
concentração e perda de interesse em atividades antes valorizadas há
aproximadamente 4 semanas. Relata que os sintomas estão prejudicando
em seu trabalho e revela pensamentos de inutilidade.

Quanto à avaliação da paciente, podemos concluir que?

A Casos de transtorno de humor e ansiedade, como o


apresentado, além de abordagens não farmacológicas,
necessitam de tratamento medicamentoso, sendo recomendado
o uso de ansiolíticos (benzodiazepínicos).

Escolhida B O médico assistente deve investigar na história do paciente


sobre momentos de grande exaltação, aumento da energia e/ou
da libido como parâmetro de diagnóstico diferencial entre
transtorno depressivo maior e transtorno afetivo bipolar.

C A investigação sobre o uso de álcool e outras substâncias


psicoativas junto ao paciente e familiares não é indicada no caso
em questão devido aos pensamentos de inutilidade e
possibilidade de agravar o rebaixamento de humor da paciente.

D A solicitação de exames complementares pode ser entendida


como intervenção médica excessiva, devendo ser considerada
em situação de não resposta ao tratamento medicamentoso
para transtorno de humor.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O conjunto de sintomas apresentado pela paciente (tristeza, cansaço, insônia,
dificuldade de concentração e perda de interesse em atividades antes
valorizadas), presentes há mais de 2 semanas e impactando no funcionamento
do paciente, contemplam os critérios diagnósticos e permitem o levantamento de
hipótese diagnóstica de transtorno depressivo maior. Como parte do processo de
diagnóstico diferencial é importante a consideração do efeito de substâncias
psicoativas no humor da paciente (álcool e outras substâncias), de outras
condições médicas, como o hipotireoidismo. Também se faz necessário a
investigação sobre episódios maníaco ou hipomaníaco no processo de
diagnóstico diferencial entre depressão e transtorno afetivo bipolar e outros 
transtornos mentais.

Bibliografia
Bibliografia
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 108 Inicialmente, o câncer colorretal é assintomático, mas que com o seu


desenvolvimento, ele pode apresentar sintomas específicos de acordo com
sua localização, sendo os sintomas mais comumente observados no
câncer de cólon direito e do sigmoide, respectivamente?

A Diarreia; afilamento das fezes.

B Obstrução intestinal; sangramento vermelho vivo.

Escolhida C Anemia crônica; constipação intestinal.

D Tumor palpável; melena.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Sangramento vermelho vivo é esperado em doença localizada em reto. Melena é
esperada em tumores de cólon direito e não de sigmoide. Afilamento das fezes
pode ser observado em tumores de reto. Caso o tumor esteja localizado em
cólon direito, é mais comum o aparecimento de sangramento intestinal e anemia
ferropênica; caso esteja em cólon esquerdo, esperamos uma mudança no hábito
intestinal, devido a estenose da luz intestinal, causando constipação; caso o
tumor se localize no reto, podemos observar hematoquezia, constipação,
tenesmo e eliminação de muco. Já na doença avançada, o paciente pode
apresentar emagrecimento, obstrução mecânica, perfuração intestinal, peritonite,
fístulas, ascite e metástases.

Bibliografia
SABISTON, David C. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da
prática cirúrgica moderna. 20ed RIO DE JANEIRO: GEN Guanabara Koogan,
2019, 2v p.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 109 Uma criança com 6 meses de idade é atendida no Pronto Socorro por ter
iniciado, há 2 dias, quadro de tosse produtiva e desconforto respiratório
progressivo nas últimas 24 horas. A mãe relata que a criança nasceu
prematura de 30 semanas, tendo permanecido internada por 30 dias e
recebeu as doses de vacina preconizadas para a idade. A mãe informa,
ainda, que a lactente não está conseguindo sugar o seio materno, embora
reaja a estímulos. Ao exame clínico observa-se:
Temperatura axilar = 38,8 °C;
Frequência respiratória (FR) = 60 irpm;
Frequência cardíaca (FC) = 130 bpm;
Tiragem intercostal e retração de fúrcula;
Sibilos expiratórios difusos;
Saturação de oxigênio = 96%.
A radiografia mostra hiperinsuflação pulmonar, sem condensações.

Nesse caso clínico, o diagnóstico e conduta terapêutica recomendada


são, respectivamente?

Escolhida A Bronquiolite, devendo-se iniciar tratamento imediato da criança


em regime de internação hospitalar.

B Traqueobronquite, sendo necessária oxigenoterapia urgente e


internação imediata em UTI.

C Bronquiolite, devendo a criança ser submetida a terapia de


resgate com broncodilatador e ser reavaliada em 24 horas.

D Traqueobronquite, devendo a criança ser medicada com


antibióticos e liberada para casa.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Em um quadro de desconforto respiratório como o do lactente, a descrição de
sibilos à ausculta e de hiperinsuflação ao raio X de tórax direciona o raciocínio,
nessa faixa etária (< 2 anos de idade), para um quadro de bronquiolite. No
primeiro episódio de sibilância, em < 2 anos, até que se prove o contrário, é
bronquiolite. A etiologia costuma ser atribuída ao vírus sincicial respiratório em
80% dos casos, porém outras etiologias virais podem ocorrer. O tratamento é de
suporte, com fornecimento de oxigenoterapia, nutrição adequada e hidratação.
Pode ser considerada, mas não consensualmente, a nebulização com salina 
hipertônica. Não se realiza mais nebulização com beta-2-agonista nem corticoide.
Nesse caso, há claros sinais de gravidade, como taquipneia, tiragem intercostal,
retração de fúrcula febre elevada e taquicardia Assim o tratamento deve ser
retração de fúrcula, febre elevada e taquicardia. Assim, o tratamento deve ser
feito em ambiente hospitalar.

Bibliografia
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.1. Barueri: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/)

JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.2. Barueri: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767483.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/)

ENADE, 2016.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 110 Menina, 8 anos de idade, chora e tem dificuldade ao caminhar.


Ao exame físico apresenta hematomas nas nádegas e braços, além de
joelho edemaciado e doloroso à palpação.
A radiografia mostra fratura na metáfise femoral distal.
A mãe informa que a criança, assim como seus três irmãos, apresenta
histórico de boa saúde e não toma medicações, mas é muito desajeitada e
vive caindo dentro de casa justificando as lesões, nesta época de
confinamento devido à pandemia.
A criança mora em casa com os irmãos, a mãe, a avó materna e o pai.

Neste momento, considerando-se a possibilidade de maus tratos, a


melhor conduta é?

Escolhida A Entrevistar a mãe, pai e os irmãos, individualmente, para


confirmar a violência doméstica.

B Tentar identificar o agressor, antes de notificar.

C Entrevista individual com a criança para confirmar a violência


doméstica.

Correta D Notificar às autoridades competentes a hipótese de violência


doméstica.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente com lesões sugestivas de abuso deve ser notificada! Vamos relembrar
as indicações pela SBP por tipo de lesão.
Lesões leves e sem risco de revitimização: Lesões que não precisam ser
conduzidas em setor hospitalar ou ambulatorial, agressor sem antecedente de
violência e família em condição de proteger a criança -> Orientações sobre
consequências da violência, retorno para casa com responsável legal, notificação
do conselho tutelar da região do paciente e ao SINAN.

Lesões graves ou com risco de revitimização: Vítima em regular estado


geral/presença de sintomas físicos e psíquicos/autoagressão/agressão por outro
que necessite de tratamento/agressor com antecedente de violência/família
omissa -> Internação hospitalar (medida de afastamento de agressor/vítima),
levantar histórico de violência, notificação ao conselho tutelar e SINAN,
notificação da Vara da Infância e Juventude da região da vítima. 

Violência gravíssima/risco de morte: Vítima em mau estado geral, sequelas de


violência crônica agressor com transtorno de comportamento agressão que
violência crônica, agressor com transtorno de comportamento, agressão que
necessita de cuidado hospitalar ou acompanhamento psicológico, familiar
conivente/agressora ->Internação hospitalar (medida de afastamento de
agressor/vítima), notificação ao conselho tutelar, SINAN e Vara da Infância e
Juventude. Solicitar presença de membro do conselho tutelar.

Bibliografia
Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência
Doméstica, Manual de Orientação, Sociedade Brasileira de Pediatria, 2018.

Processo seletivo de residência médica, Hospital Albert Einstein, 2022.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 111 Menino, 10 meses de idade, com peso de 10 kg, dá entrada no PS com


quadro de insuficiência respiratória aguda. Na avaliação inicial, apresenta
sonolência, frequência cardíaca = 65 batimentos/minuto, frequência
respiratória = 14 incursões respiratórias/minuto e saturação de oxigêncio
(SpO2) = 89% em ar ambiente.

A conduta recomendada de acordo com o PALS (Pediatric Advanced


Life Support) é?

A Oxigenoterapia com máscara não reinalante.

Escolhida B Ventilação com bolsa-máscara.

C Ventilação não invasiva.

D Cateter nasal de alto fluxo.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Paciente em insuficiência respiratória, bradipneico e bradicardico, deve receber
oxigenação de maneira efetiva antes que ele evolua com mais gravidade, como
uma parada cardiorrespiratória. Apenas oferecer oxigênio ao paciente não irá
restabelecer a ventilação. O paciente se encontra numa IRpA, devendo receber
rapidamente uma oferta de oxigênio efetiva com bolsa-máscara.

Bibliografia
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.1. Barueri: Manole, 2021.
E-book. ISBN 9786555767476. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/). Acesso em:
30 set. 2024.

JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.2. Barueri: Manole, 2021.
E-book. ISBN 9786555767483. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.



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Pontuação obtida: 1 em 1

 112 Criança de cinco anos, sexo masculino, apresentando há cerca de 1 ano,


pele seca, pruriginosa, lesões eritemato-descamaticas recidivantes, às
vezes vesiculosas, exsudativas, localizadas nas regiões antecubitais e
poplíteas que exacerbam com o calor.

Qual é o provável diagnóstico?

Escolhida A Dermatite atópica.

B Escabiose.

C Dermatite de contato.

D Dermatite seborreica.

RESPOSTA ESPERADA de Melyssa Lima de Medeiros há 6 meses

Justificativa
Pele seca, pruriginosa, lesões eritemato-descamaticas recidivantes, localizadas
nas regiões antecubitais e poplíteas que exacerbam com o calor são
características da dermatite atópica.

Bibliografia
Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria. 5ª ed. Barueri [SP]:
Manole, 2022.

Carvalho V.O. et al. Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte II.
Arq Asma Alerg Imunol – Vol. 1. N° 2, 2017.
Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1380362 
(https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1380362).pdf. Acesso em:
30 set. 2024.
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Pontuação obtida: 1 em 1

 113 Maria, 35 anos, gerente de vendas, foi ao ginecologista para seu exame
anual e mencionou sua preocupação com o risco de câncer cervical, pois
sua mãe teve a doença. O médico realizou um Papanicolau, que mostrou
células atípicas de significado indeterminado (ASCUS). Maria referiu ter
feito cirurgia de alta frequência com 30 anos por lesão cervical de alto grau.
O médico está considerando a frequência de acompanhamento para Maria.

Qual é a situação que justifica um rastreamento mais frequente com


Papanicolau?

A Três testes consecutivos negativos sem fatores de risco


adicionais.

Escolhida B Mulheres que vivem com HIV ou tem história pessoal de


displasia cervical.

C Uso prolongado de contraceptivos orais, injetáveis e DIU.

D História familiar de câncer cervical, de vulva e de vagina.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A presença de fatores de risco significativos, como imunossupressão (HIV) ou
história pessoal de displasia cervical de alto grau, justifica um rastreamento mais
frequente para detectar potenciais progressões para câncer cervical. Maria,
embora preocupada, não tem esses fatores de risco específicos, mas a
descoberta de ASCUS deve ser seguida de acordo com as diretrizes, que
recomendam acompanhamento mais próximo em casos de anormalidades
citológicas.

Bibliografia
TOY, Eugene C.; III, Benton B.; ROSS, Patti J.; et al. Casos Clínicos em
Ginecologia e Obstetrícia.Grupo A, 2014. E-book. ISBN 9788580552997.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 114 Paciente com queimaduras está sendo levado para atendimento pelo
SAMU e o médico de plantão no PS o aguarda. Neste cenário é necessário
que o médico saiba os parâmetros do paciente para iniciar o tratamento.

O que é importante para o médico de plantão saber quando do


contato com o SAMU?

A A extensão da área queimada, o horário e a profundidade da


queimadura.

B O grau da queimadura, nível de consciência, o peso e a altura


do paciente.

Escolhida C Profundidade e extensão da área queimada, peso do paciente,


horário da queimadura e quanto já foi infundido de líquido.

D A profundidade da queimadura, a extensão da área queimada e


o peso do paciente.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Para o atendimento inicial e manejo adequado de um paciente queimado,
especialmente em casos graves, algumas informações são essenciais para
avaliar o estado do paciente e decidir sobre o tratamento. Esses parâmetros são
importantes para guiar a reposição de fluidos, monitorar a estabilidade
hemodinâmica e decidir sobre intervenções específicas.
A profundidade da queimadura ajuda a identificar a gravidade da lesão e a
necessidade de cuidados intensivos ou cirúrgicos.
A extensão da área queimada, normalmente medida pela regra dos 9% (ou
método de Lund-Browder), ajuda a estimar a área afetada e a calcular a
reposição de fluidos adequada.
O Peso do paciente é essencial para calcular a reposição hídrica, especialmente
usando a fórmula de Parkland, que determina a quantidade de líquidos com base
na extensão da queimadura e no peso corporal.
A fase inicial (primeiras 24 horas) é crítica para reposição hídrica adequada,
sendo importante saber o momento exato para calcular a taxa de infusão.
O volume de líquido já infundido: evita sobrecarga hídrica e permite ajustes na
quantidade de líquidos a ser administrada.

Bibliografia 
Courtney M. Townsend, R. Daniel Beauchamp, B. Mark Evers, Kenneth L. Mattox.
- Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna.
Edição: 21ª Editora GEN Guanabara Koogan 2024
Edição: 21 . Editora GEN Guanabara Koogan. 2024.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 115 Menino, 1 ano e 2 meses de idade, é acompanhado em puericultura na


UBS desde o nascimento, apresentando crescimento e desenvolvimento
adequados. Na consulta de hoje, a mãe mostrou-se preocupada, pois o
filho fala pouco e ainda não anda sozinho, diferentemente da outra filha
que nessa idade falava bastante e andava pela casa sozinha. Ao avaliar os
marcos do desenvolvimento, o médico observou que o menino fica de pé
com apoio e troca passos, faz movimento de pinça ao pegar uma bolinha
de papel", aponta com o indicador quando quer um objeto e fala papá,
mamá, qué, dá, não".

Qual é o diagnóstico mais provável do desenvolvimento?

Correta A Desenvolvimento motor grosseiro, motor fino e de linguagem


dentro do esperado.

B Atraso no desenvolvimento motor grosseiro; desenvolvimento


motor fino e de linguagem dentro do esperado.

C Atraso do desenvolvimento motor fino; desenvolvimento motor


grosseiro e de linguagem dentro do esperado.

Escolhida D Atraso do desenvolvimento da linguagem; desenvolvimento


motor grosseiro e motor fino dentro do esperado.

RESPOSTA ESPERADA de Melyssa Lima de Medeiros há 6 meses


Justificativa

Temos um paciente sem alteração do desenvolvimento neuropsicomotor. Não é


observado atraso do desenvolvimento motor grosseiro, nessa idade é esperado
que ele se mantenha de pé apoiado, que ande com ajuda e consiga se levantar;
que consiga realizar movimentos de pinça; bem como é esperado o surgimento
das primeiras palavras, que é o que o paciente apresenta.

Bibliografia
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado
de pediatria. v.1. Barueri: Manole, 2021.
E-book. ISBN 9786555767476.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767476/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica, UNIFESP, 2022.

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Pontuação obtida: 1 em 1

 116 Uma mulher de 32 anos, mãe de primeira viagem, apresenta-se à consulta


de enfermagem com queixa de dor, vermelhidão e inchaço em sua mama
direita há 2 dias. Ela está amamentando seu filho de 3 semanas e relata
que a amamentação tem sido difícil, com pegas inadequadas. A paciente
tem febre de 38,5°C. O exame físico revela uma área de eritema, calor e
edema em um quadrante da mama direita, além de linfonodos axilares
ipsilaterais sensíveis.

Com base no quadro clínico desta paciente, qual é a conduta mais


apropriada?

A Iniciar antibioticoterapia imediata com ciprofloxacina e aplicar


compressas quentes e suspender aleitamento enquanto estiver
em uso da medicação.

B Aplicar compressas frias e suspender qualquer manipulação ou


esvaziamento da mama.

Escolhida C Encorajar a continuação da amamentação ou extração do leite e


iniciar tratamento com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
e antibioticoterapia.

D Recomendar a interrupção da amamentação, por se tratar de


abcesso mamário que impede o aleitamento durante o
tratamento.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Esta é a conduta mais apropriada, conforme recomendado pela literatura. A
continuação da amamentação ou extração do leite ajuda a drenar o leite
estagnado, aliviando a dor e o inchaço. Os AINEs podem ser utilizados para
aliviar a dor e a febre. A antibioticoterapia é indicada para o tratamento da
infecção, cujo agente etiológico mais frequente é o S. areus. Esta abordagem
trata os sintomas e apoia a continuação da amamentação, prevenindo
complicações adicionais.

Bibliografia
Academy of Breastfeeding Medicine Protocol Committee. ABM Clinical Protocol
#4: Mastitis, March 2014. Breastfeeding Medicine, vol. 9, no. 5, 2014, pp. 239-
243. 

Amir, L.H. Management of lactational mastitis and breast abscesses: Review of


current knowledge and practice International Breastfeeding Journal vol 3 2008
current knowledge and practice. International Breastfeeding Journal, vol. 3, 2008,
p. 18.

World Health Organization. Mastitis: Causes and Management. 2000.


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Pontuação obtida: 1 em 1

 117 Paciente de 23 anos, casada há 2, vem ao ambulatório de ginecologia com


queixa de irregularidade menstrual associada a acne e hirsutismo. Relata
que teve um acréscimo de peso nos últimos meses. Vem tentando
engravidar nos últimos 10 meses sem sucesso e referiu que deseja muito
ter o primeiro filho.

Qual é a hipótese diagnóstica e a conduta mais adequada para este


caso?

A Hipertiroidismo - Contraceptivo oral combinadocombinado e


referenciar para endocrinologista iniciar o tratamento desse
hipertireoidismo.

B Síndrome dos ovários policísticos - Seguimento nutricional,


Contraceptivo oral combinado.

C Síndrome dos ovários policísticos - Seguimento nutricional,


atividade física regular, medicação sensibilizadora de insulina.

Escolhida D Síndrome dos ovários policísticos - Seguimento nutricional,


atividade física regular, medicação sensibilizadora de insulina,
metilfolato.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses


Justificativa
A paciente apresenta quadro de síndrome dos ovários policísticos de acordo com
as queixas e história. Como apresenta desejo de gestação, necessita de
suplementação preconcepção associado a mudança de hábitos e medicação
para diminuição da resistência insulínica.

Bibliografia

FEMINA. Publicação oficial da Federação Brasileira das Associações de


Ginecologia e Obstetrícia Volume 47, Número 9, 2019.
Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/Vol.Z47ZnZ9Z-
Z2019.pdf (https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/Vol.Z47ZnZ9Z-
Z2019.pdf)


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Pontuação obtida: 0 em 1

 118 Paciente 25 anos procura o pronto atendimento obstétrico com queixa de


quadro de dor abdominal, febre não aferida e sangramento vaginal. Refere
atraso menstrual para 9 semanas e teste de farmácia positivo. Paciente
conta que a gestação não foi planejada e nem desejada. Por esse motivo,
colocou algumas ervas indicadas por uma amiga no interior da vagina há
10 dias para interromper a gestação. Ao exame: REG, descorada +/4+,
Temperatura axilar: 38,7C, P: 100 bpm, PA: 110x60mmHg. Abdome:
doloroso a palpação de hipogástrio, descompressão brusca negativo.
Especular: visualizada saída de material sugestivo de restos ovulares com
sangramento em moderada quantidade e odor fétido. Toque vaginal: colo
grosso, pérvio para 2 cm.

Qual a melhor conduta a ser tomada?

A Internação, solicitar hemograma, tipagem sanguínea, testes


rápidos para HIV e sífilis antibioticoterapia e realizar laparotomia
exploradora.

Escolhida B Internação, solicitar hemograma, tipagem sanguínea, testes


rápidos para HIV e sífilis antibioticoterapia e realizar curetagem
uterina imediatamente, com notificação compulsória por se tratar
de abortamento provocado.

Correta C Internação, solicitar hemograma, tipagem sanguínea, testes


rápidos para HIV e sífilis antibioticoterapia e realizar
esvaziamento uterino após 24 horas sem febre, ou 48 horas de
antibioticoterapia.

D Internação, solicitar hemograma, tipagem sanguínea, testes


rápidos para HIV e sífilis antibioticoterapia e colocar misoprostol
via vaginal até eliminação total dos restos ovulares.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
A questão descreve um quadro clínico compatível com abortamento incompleto
infectado. Paciente apresenta fator de risco (aborto provocado) e sinais e
sintomas de infecção: febre, taquicardia e odor fétido no exame especular.
Especular com saída de restos ovulares e colo pérvio ao toque. A conduta no
abortamento infectado é internação, solicitação de exames e antibioticoterapia
(gentamicina, metronidazol e ampicilina) e esvaziamento cirúrgico (curetagem ou 
AMIU). Hoje há recomendação nos manuais do MS de testes rápidos para HIV e
sífilis em todos os internamentos em maternidades, incluindo abortamento. O
caso se trata de aborto infectado em que o esvaziamento está recomendado
caso se t ata de abo to ectado e que o es a a e to está eco e dado
após 24 horas sem febre, ou 48h de ATB. Diante de abortamento provocado, o(a)
médico(a) ou qualquer profissional de saúde NÃO pode comunicar o fato à
autoridade policial, judicial, nem ao Ministério Público, pois o sigilo na prática
profissional da assistência à saúde é dever legal e ético. Portanto, não é doença
de notificação compulsória e também não deve ser comunicado à autoridade
policial.

Bibliografia
FEBRASGO. (2018). Tratado de Obstetrícia - FEBRASGO (C. E. FERNANDES &
M. F. S. SÁ, Eds.; 1a ed.). Elsevier.

CFM. (2019). Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de


setembro de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e
2.226/2019 / Conselho Federal de Medicina - Brasília.


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Pontuação obtida: 0 em 1

 119 Gasto com saúde por decisão judicial no ES equivale à construção de novo
hospital. Em 2019, o governo do Estado gastou com saúde mais de RS 170
milhões em decisões judiciais, o custo de um hospital com o Jayme dos
Santos Neves. Folha de Vitória, em 25 de outubro de 2021.

Qual é o princípio do SUS que possibilita a maior parte da


judicialização dos custos envolvidos na assistência à saúde?

A Participação popular.

Correta B Integralidade.

C Universalidade.

Escolhida D Equidade.

RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
O princípio da integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS) implica na
garantia de uma assistência completa ao indivíduo, abrangendo tanto as
necessidades de prevenção quanto de tratamento e reabilitação. Esse princípio
reforça que todos devem ter acesso ao conjunto completo de serviços de saúde,
de acordo com as suas necessidades.

A integralidade muitas vezes é interpretada na esfera judicial como direito do


cidadão a qualquer cuidado ou tratamento que lhe traga benefício à saúde,
incluindo aqueles que não estão no rol de cobertura da ANS ou que não são
fornecidos pelo SUS. Sendo assim, é o princípio que mais frequentemente
fundamenta as decisões judiciais que obrigam o Estado a fornecer tratamentos
específicos, medicamentos, exames ou procedimentos que, de outra forma, não
estariam acessíveis.

Bibliografia
GIOVANELLA, L., ESCOREL, S., LOBATO, L. V. C., NORONHA, J. C., and
CARVALHO, A. I. Políticas e sistemas de saúde no Brasil [online]. 2nd ed. rev.
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2012, 1097 p. ISBN: 978-85-7541-349-4.

Processo seletivo de residência médica SUS – SP, 2022.




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Pontuação obtida: 0 em 1

 120 Homem, 19 anos de idade, foi vítima de ferimento por arma branca no
dorso.
Na sala emergência encontrava-se:
A - Via aérea pérvia. Saturação de oxigênio de 98% em ar ambiente;
B - Ausculta pulmonar sem alteração;
C - PA: 140 x 80 mmHg, FC: 90 bpm, Tempo de enchimento capilar normal.
FAST abdominal negativo;
D - Escala de Coma de Glasgow: 15;
E - Ausência de dor abdominal, sondagem vesical com diurese clara. Toque
retal sem alterações. Ferimento no dorso conforme imagem a seguir.

Realizada radiografia de tórax na sala de emergência, que não evidenciou


alterações.
Realizada hemostasia local.

Qual é a melhor conduta neste momento?

A Toracoscopia.

B Sutura do ferimento e profilaxia para tétano.

Correta C Tomografia de abdome.

Escolhida D Laparoscopia exploradora.


RESPOSTA ESPERADA de FABIANA OENNING DA GAMA há 6 meses

Justificativa
Temos nessa questão um paciente com trauma penetrante em transição tóraco-
abdominal, foi realizado o ABCDE do trauma, que não evidenciou alterações
torácicas ou instabilidade hemodinâmica, paciente ainda se apresentava com
diurese clara e raio-x normal. Em pacientes estáveis, afastando-se as demais
lesões, nossa conduta é complementar a investigação com tomografia
computadorizada. Trata-se de um trauma penetrante, apesar da estabilidade
hemodinâmica, não podemos encerrar a investigação por aqui. Alguns pacientes
mesmo com lesões importantes do retroperitôneo, não evoluem para peritonite,
um exame de imagem é bem-vindo aqui. A laparoscopia exploradora é importante
nas lesões penetrantes de região tóraco-abdominal, mas temos que concluir a
investigação desse paciente. Sabe-se que a toracoscopia tem o seu papel, mas
em um paciente estável hemodinamicamente, devemos prosseguir com a
investigação, realizando uma TC.

Bibliografia
ABIB, Simone de Campos V.; PERFEITO, João Aléssio J. Guia de Trauma.
Barueri: Manole, 2012.
E-book. ISBN 9788520437933. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437933/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520437933/). Acesso em:
30 set. 2024.

JR., Marcelo A. F R. Fundamentos em Cirurgia do Trauma. Rio de Janeiro: Roca,


2016. E-book. ISBN 9788527730587.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730587/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730587/). Acesso em:
30 set. 2024.

Processo seletivo de residência médica - USP - 2022.

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