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Sistema Endócrino

O sistema endócrino é composto por glândulas que regulam funções corporais através da secreção de hormônios, e seu equilíbrio é crucial para a saúde. Doenças endócrinas podem resultar em excesso ou deficiência hormonal, e exames são necessários para diagnosticar desequilíbrios. As glândulas principais incluem o hipotálamo, hipófise, tireoide e pineal, cada uma com funções específicas na regulação hormonal e metabolismo.

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Sistema Endócrino

O sistema endócrino é composto por glândulas que regulam funções corporais através da secreção de hormônios, e seu equilíbrio é crucial para a saúde. Doenças endócrinas podem resultar em excesso ou deficiência hormonal, e exames são necessários para diagnosticar desequilíbrios. As glândulas principais incluem o hipotálamo, hipófise, tireoide e pineal, cada uma com funções específicas na regulação hormonal e metabolismo.

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PATOLOGIA DO

SISTEMA ENDÓCRINO
O sistema endócrino (SE) é composto por um grupo de órgãos e glândulas
que regulam e controlam várias funções do organismo por meio da
produção e secreção de hormônios que são substâncias químicas que
atuam como mensageiros.

As glândulas endócrinas liberam diretamente na corrente sanguínea.


As exócrinas liberam hormônios ou outras substâncias para dentro de
ductos.

O SE monitora continuamente a quantidade de hormônios no sangue para


que não ocorra excesso nem falta, contribuindo para manter o equilíbrio do
funcionamento dos órgãos, tecidos e células.

Em caso de suspeita de doenças, exames como a dosagem de hormônios e


minerais no sangue podem ser indicados para identificar desequilíbrios
hormonais e suas causas.
Nem todos os órgãos que secretam hormônios fazem parte do SE.
Ex, os rins produzem o hormônio renina, enzima cuja função é ajudar a
controlar a PA e o hormônio eritropoietina que estimula a medula óssea a
produzir glóbulos vermelhos.

O termo “glândula” também não significa que o órgão necessariamente faça


parte do SE.
Ex, as glândulas sudoríparas das membranas mucosas e as mamárias são
chamadas de glândulas exócrinas, porque secretam outras substâncias
além de hormônios e porque secretam as substâncias para dentro de dutos
e não diretamente na corrente sanguínea.
As doenças endócrinas proporcionam excesso de secreção de hormônio
(“hiper” função) ou deficiência (“hipo” função). As doenças podem ser
causadas por problema na própria glândula ou porque as interações dos
sinais hormonais entre o hipotálamo e hipófise estão fornecendo estímulo
excessivo ou insuficiente.

Dependendo do tipo de célula da qual são originados, os tumores podem


produzir hormônios em excesso ou destruir o tecido glandular normal,
diminuindo a produção hormonal.

Às vezes, o SI ataca uma glândula endócrina (doença auto-imune)


diminuindo a produção hormonal.
Principais glândulas do sistema endócrino:

Hipotálamo
É uma região do encéfalo constituída primordialmente por núcleos de
o
substância cinzenta, estando localizado ao longo das paredes do III
ventrículo.
É composto por vários núcleos de neurônios e age como um centro
integrador da homeostase, regulando uma ampla gama de processos
fisiológicos que incluem termorregulação, osmorregulação e regulação das
emoções. Também age em conjunto com a hipófise para modular a
atividade endócrina de acordo com as necessidades fisiológicas do
organismo. Por este motivo, o hipotálamo pode ser considerado uma
estrutura neuroendócrina.
Alguns hormônios do hipotálamo são encaminhados à adeno-hipófise, pelo
sistema circulatório - o sistema porta - que se estende da base do
hipotálamo até a adeno-hipófise.

Hipófise
É uma pequena glândula localizada na base do encéfalo. Considerada
glândula mestra do organismo, porque a sua função principal é produzir
hormônios que regulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas.
Possui aproximadamente 1cm de diâmetro, tamanho de uma ervilha e pesa
entre 0,5 a 1,0g. Dividida em 2 partes: anterior ou adeno-hipófise e posterior
ou neuro-hipófise.
Adeno-hipófise
Tem origem no tecido epitelial. Secreta hormônios a partir da influência da
liberação e secreção de hormônios que passam pelo hipotálamo no sistema
porta.
Em resposta aos fatores que chegam do hipotálamo, ela secreta seus
próprios hormônios que são proteínas, glicoproteínas ou polipeptídeos.
Hormônio Descrição

Proteína que estimula o crescimento dos tecidos e contribui para a determinação da


Hormônio do crescimento
altura do indivíduo. Também atua na regulação do metabolismo.

Proteína que atua na produção de leite pelas glândulas mamárias. Possui função
Prolactina
incerta nos homens.

Adrenocorticotrofina Polipeptídeo que atua em células adiposas, musculares e pancreáticas.

Hormônio estimulador da
Glicoproteína que estimula a síntese e secreção de hormônios da tireoide.
tireoide (Tireotrofina)

Gonadotrofinas (Folículo- Glicoproteínas que promovem o crescimento e a função das gônadas (ovários e
estimulante e Luteinizante) testículos).
Neuro-hipófise
Tem origem de um prolongamento do hipotálamo, é constituída por tecido
nervoso. Chamada assim por ser uma extensão do encéfalo. A função é
armazenar e secretar 2 neuro-hormônios.
Hormônio Descrição

Antidiurético (Vasopressina) Responsável pela reabsorção de água nos rins, reduzindo o volume de urina e perda excessiva de água.

Ocitocina Atua no estímulo da musculatura do útero e possui importante papel na expulsão do feto no momento do parto.
Pineal
Glândula encontrada
no cérebro que
produz hormônios
que afetam o ritmo
circadiano.
É conhecida desde a Antiguidade. No passado era muito estudada por
filósofos que a associavam com funções metafísicas.

A pineal ou epífise, é uma glândula endócrina. O hormônio produzido é a


melatonina. É localizada dentro do SNC no epitálamo, tendo volume em
humanos cerca de 7,4mm (comprimento) X 6,9mm (largura) X 2,5mm
(espessura). Seu peso e tamanho variam de acordo com a idade, pesando
em adultos de 100mg a 150mg.

Externamente, a glândula é revestida pela meninge pia-máter. Da pia-máter,


partem septos de tecido conjuntivo que adentram a glândula, dividindo e
formando lóbulos. Apresenta como tipos celulares os pinealócitos e os
astrócitos. Os pinealócitos são responsáveis pela produção de melatonina
que responde a estímulos luminosos. A escuridão provoca a secreção.
Vascularização
O suprimento sanguíneo deriva de rede capilar, organizada pelo parênquima
formando um eixo central, com capilares apresentando fenestrações e a
característica de não ter barreira hemoencefálica, implica que as trocas de
substâncias entre os tecidos e os vasos sejam efetuadas de modo mais
rápido e fácil. A artéria pineal é o principal vaso. A drenagem venosa é
realizada pela veia pineal também chamada de veia talâmica póstero-
mediana, tributária da veia de Galeno.
A glândula produz e secreta
indolaminas, sintetizadas a
partir do triptoptofano, a
melatonina, por parte das
células pineais.
A síntese da melatonina começa com a captação de triptofano pelos
pinealócitos por meio de um mecanismo de transporte ativo sob controle
adrenérgico. No pinealócito, o triptofano é transformado em serotonina cuja
concentração na pineal excede a de qualquer outro órgão do corpo e
apresenta variações circadianas (níveis que aumentam durante o dia e
diminuem no escuro), é transformada em N-acetilserotonina (NAS) pela
ação da N-acetiltransferase (AANA). Essa enzima parece ser a etapa
limitante da velocidade na cadeia de síntese da melatonina. A NAS é
metilada em melatonina pela ação da enzima hidroxiindol-O-
metiltransferase.

Devido ao seu alto grau de lipossolubilidade grande quantidade de


melatonina se difunde na circulação à medida que é sintetizada. É
transportada no plasma ligada à albumina (70%) e na forma livre (30%).
A melatonina desempenha papel fundamental na indução do sono, tem
efeito hipotensor e inibidor da atividade tireoidiana, é um antioxidante,
neuroprotetor, modulador do SI e oncostático.
É responsável pela secreção de serotonina, um hormônio neurotransmissor
responsável por estabelecer comunicação entre os neurônios, atuando na
regulação do humor, do sono, do apetite, do sistema digestivo, da
temperatura do organismo, entre outros. É um hormônio oposto à
melatonina. Ou seja, quando o dia clareia, a glândula pineal para de produzir
melatonina e começa a produzir serotonina, preparando o corpo humano
para as atividades do dia.

Baixa concentração de serotonina pode levar a diversos sintomas:


mau humor no período da manhã; sono durante o dia; baixa libido; aumento
da vontade de ingerir doces; fome constante; dificuldade de aprendizado;
distúrbios na capacidade de se concentrar e problemas de memória e
irritabilidade.
Tratamento das doenças
Alguns distúrbios e doenças podem ser tratadas a partir da melatonina,
como insônias. Em idosos a insônia é tratada com melatonina, já que esse
hormônio apresenta uma queda acentuada na síntese com a idade. Estima-
se que a produção de melatonina seja 75% menor em idosos que em
pessoas jovens.

Além dos distúrbios do sono, a melatonina pode ser recomendada em


doenças neurológicas que cursam com distúrbio do sono e pessoas que
fazem viagens internacionais constantemente pois, a melatonina adequa o
corpo ao novo fuso horário.
Existem outros benefícios relatados, entretanto, a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia enfatiza que ainda não há evidências atuais
que justifiquem o uso para outros casos que não os relacionados ao sono.
Como para os tratamentos de enxaqueca, depressão, obesidade, algumas
lesões isquêmicas e doenças como Parkinson e Alzheimer.
É utilizada no tratamento
de distúrbios do sono,
como alguns tipos de
insônia. Na correção de
problemas causados
pelo jet-lag — alterações
no ritmo biológico de
24h que acontecem
devido a mudanças de
fuso horário.
Glândula tireoide
Localizada na parte anterior e
inferior do pescoço, produz
hormônios que aceleram o
metabolismo e controlam a
quantidade de cálcio no
sangue.
Os hormônios da tireoide,
tiroxina (T4) e a tri-iodotironina
(T3) são fundamentais para o
metabolismo, conjunto de
reações necessárias para
assegurar os processos
bioquímicos que ocorrem no
nosso corpo.
É responsável por regular o
metabolismo, manter o bom
funcionamento do coração,
cérebro, fígado e rins, além de
que, quando há desequilíbrio
nessa produção, temos os
Função Secretar hormônios tireoidianos que regulam o metabolismo
corporal (T3, T4) e a homeostase do cálcio (calcitonina).
Anatomia Lobo E, lobo D, istmo, lobo piramidal (pode estar ausente).
Histologia Células: Tireócitos (sintetizam tireoglobulina e liberam T3 e
T4), células parafoliculares (células C, secretam calcitonina)
Unidade funcional: folículo tireoidiano - lúmen central cheio
de coloide (reserva de tireoglobulina), cercado por tireócitos
e células C.
Regulação Redução ou aumento dos hormônios tireoidianos T3/T4.
endócrina
Vascularização Artérias: tireóideas superior e inferior
Veias: tireóideas superior, média e inferior

Inervação Gânglios cervicais (sistema simpático), nervo laríngeo


recorrente (sistema parassimpático)
Os problemas da tireoide
1. Hipotireoidismo – diminuição da produção de T3 e T4, resultando em
sintomas como cansaço, fraqueza e indisposição, pele seca e áspera ou
aumento do peso. A causa pode ser autoimune ou ocorrer por deficiência de
iodo ou alterações na pituitária no cérebro que produz o hormônio TSH, que
estimula a tireóide a produzir T3 e T4. O tratamento envolve medicamentos,
como a levotiroxina para repor os hormônios tireoidianos.

2. Hipertireoidismo – é a produção excessiva de T3 e T4, levando ao


desenvolvimento de sintomas, como ansiedade, tremores nas mãos, suor
excessivo, inchaço das pernas e pés e alterações no ciclo menstrual, no
caso das mulheres. Normalmente está associado à doença de Graves,
doença autoimune em que o próprio organismo produz anticorpos contra a
tireoide. Outras causas são o consumo excessivo de iodo, superdosagem de
hormônios tireoidianos ou ser devido à presença de nódulo na tireoide.
3. Tireoidite – é a inflamação que pode acontecer por diversas causas
incluindo infecções virais, como coxsackie virus, adenovírus e vírus da
caxumba e sarampo, auto-imunidade ou intoxicações por certos remédios
como amiodarona.

A tireoidite pode se manifestar de forma aguda, subaguda ou crônica, os


sintomas variam desde quadros assintomáticos, até mais intensos que
provocam dor na tireoide, dificuldade para engolir, febre ou calafrios, a
depender da causa.

O tratamento varia de acordo com a causa e tipo, podendo ser indicados


medicamentos, como levotiroxina, propiltiouracil ou metimazol, anti-
inflamatórios, ATB ou até cirurgia.
4. Tireoidite de Hashimoto – tireoidite autoimune crônica, causa inflamação,
lesão nas células e em seguida, prejuízos à função que poderá não produzir
hormônios suficientes à circulação sanguínea.
Sintomas iniciais são semelhantes ao hipertireoidismo, pois a destruição
inicial da tireoide pelo SI, pode levar ao aumento de hormônios tireoidianos.
À medida que a destruição evolui, os sintomas são os mesmos do hipo, pois
a tireoide não é capaz de produzir hormônios tireoidianos. É a causa mais
comum do hipotireoidismo. A inflamação da tireoide termina provocando
redução do tamanho até a glândula perder sua função. É uma das doenças
autoimunes ou de autoagressão que têm a incidência aumentada em
pessoas da mesma família.
5. Tireoidite pós-parto – outro tipo autoimune que afeta mulheres até 12
meses após o parto, comum em mulheres que têm diabetes tipo 1 ou outras
doenças autoimunes. Durante a gravidez, a mulher fica exposta aos tecidos
do bebê e para prevenir a rejeição, o SI passa por diversas alterações e
aumenta as chances de desenvolver doenças autoimunes.
6. Bócio – É o aumento do tamanho da tireoide, podendo ter diversas
causas, que incluem falta de iodo, inflamação por doenças autoimunes ou
pela formação de nódulos. O bócio pode provocar sintomas como sensação
de aperto na garganta, dificuldade para engolir, rouquidão, tosse e, nos
casos mais graves, até dificuldade para respirar.
7. Nódulo na tireoide – lesão arredondada que na maioria das vezes é
benigna, podendo se apresentar como um caroço na parte anterior do
pescoço, indolor mas que pode ser visto quando a pessoa engole. Em
alguns casos, o nódulo pode ser maligno e deve-se realizar exames, como
ultrassonografia para saber o tipo se benigno ou maligno.
8. Câncer de tireoide – É um tipo raro de tumor maligno e geralmente nos
estágios iniciais não causa sintomas, à medida que evolui podem surgir
dificuldade para engolir, inchaço no pescoço ou alterações na voz. O
diagnóstico é feito através de ultrassom, quando descoberto deve-se
realizar cintilografia de corpo inteiro, para saber se outras partes do corpo
também foram afetadas.
Os exames de sangue, podem ser coletados a qualquer momento, pois os
hormônios da tireoide e da hipófise não variam ao longo do dia e não se
alteram com a ingestão.

Para determinar se a função está normal, são medidos os níveis do TSH e


dos hormônios tireoidianos ativos. Os hormônios da tireoide circulam no
sangue parcialmente ligados a proteínas, albumina ou globulina.

É interessante conhecer a porção não ligada a essas proteínas: tiroxina livre


(T4L) e triiodotironina livre (T3L), pois, em determinadas situações
fisiológicas como gravidez ou uso de anticoncepcionais, o nível de proteínas
no sangue pode mudar, mas sem alterar a função da tireoide.
Os exames de sangue: dosar TSH, T3 e T4 e os anticorpos antitireoidianos.

Imagem incluem:
Ultrassom e tomografia computadorizada.
Exames de medicina nuclear:
Tomografia da tireóide: utiliza pequenas quantidades de material radioativo
para criar uma imagem da tireóide, mostrando seu tamanho, forma e
posição.
Cintilografia da Tireoide (teste de captação da tireóide): verifica o
funcionamento da tireoide.
Tratamento
TSH elevado há necessidade de realizar dosagem de T4. Se estiver normal é
hipotireoidismo subclínico ou inicial. Se estiver abaixo do recomendado é a
versão clínica ou manifesta do distúrbio. Em qualquer um dos cenários, o
tratamento é realizado com a reposição de hormônios; o que muda é a dose
recomendada em cada caso.

O tratamento é considerado tranquilo, já que há poucos efeitos colaterais. A


medicação deve ser tomada diariamente com o paciente em jejum.

TSH baixo e os hormônios da tireoide dentro dos limites há um


hipertireoidismo subclínico. O tratamento deve ser avaliado individualmente.
Prevenção
A partir dos 40 anos, é recomendada a dosagem anual do TSH junto à
checagem de glicemia, colesterol e triglicérides. O exame facilita a
identificação do hipo e ou do hiper subclínicos.
Paratireoide
glândula localizada no
pescoço e que
participa na regulação
dos níveis de cálcio no
sangue.
Atuam no organismo de modo a auxiliar na regulação do cálcio e dos
fosfatos. Elas são formadas por um conjunto de 4 pequenas glândulas que
medem aproximadamente 6mm x 4mm x 2mm. Com coloração amarelada,
peso de 40mg. Cada paratireoide é revestida por uma espécie de cápsula
de tecido conjuntivo que trazem como função sustentar os grupos de
células secretoras.

A função exercida é controlar a quantidade de cálcio no organismo pelo PTH


que tem como função manter os nível de cálcio necessário para o bom
funcionamento do organismo. Manter o controle do PTH no corpo humano é
de extrema importância para a regulação do cálcio no sangue, pois evita
que as células musculares esqueléticas sofram contrações.
Hiperparatireoidismo
É marcado pelo excesso de PTH e geralmente cursa com cálcio alto no
sangue. Essa doença pode ser classificada como primária, secundária ou
terciária. Hiperparatireoidismo primário, as paratireoides produzem mais
PTH do que o necessário. Isso se deve a aumento de todas as paratireoides
ou pequeno tumor (na maioria das vezes benigno).

Secundário ocorre quando as paratireoides são estimuladas a aumentar a


produção de PTH devido a alteração em outro lugar do corpo ou seja, o
problema não está nas glândulas. A elevação dos níveis pode ser
consequência de problemas nos rins ou da deficiência de vitamina D.

Terciário é aquele que acomete, principalmente pessoas com insuficiência


renal crônica, podendo gerar níveis muito elevados de PTH. Nesse quadro,
as paratireoides cronicamente estimuladas começam a produzir sozinhas o
PTH.
Hipoparatireoidismo
É falta de PTH e geralmente cursa com cálcio baixo no sangue. Principal
causa dessa doença está associada à retirada das paratireoides ou à
diminuição do suprimento sanguíneo dessas glândulas que pode ocorrer
após cirurgias da tireoide ou outras intervenções cirúrgicas no pescoço.
Raramente, pode ser consequência de fatores genéticos, tumores ou
doenças com fibrose no pescoço.
Diagnóstico das alterações
Hiper e hipoparatireoidismo - a partir das dosagens de cálcio e de PTH no sangue.
Cálcio e PTH elevados ou PTH elevado, mesmo que o cálcio ainda esteja normal,
podem indicar hiperparatireoidismo; Cálcio e PTH baixos podem indicar
hipoparatireoidismo. Esses achados permitem investigar com outros exames,
como: vitamina D; Fosfatase alcalina total e fosfatase alcalina óssea; Creatinina e
estimativa da filtração glomerular; Magnésio; Dosagens de cálcio, fósforo e
creatinina na urina.

Exames de imagem
Ultrassom da paratireoide possibilita a localização de tumores e a análise de
características do tecido. A partir dele, o médico também consegue examinar se o
tumor apresenta ou não características suspeitas de malignidade.
Além da ultrassonografia, outro exame de imagem é a cintilografia.
Tratamento
A maioria dos casos de hiperparatireoidismo primário é assintomática, sendo o
tratamento indicado para pacientes com lesões de órgãos-alvo instaladas ou com
alto risco de acontecerem. O mais indicado é a cirurgia para retirada daquela(s)
glândula(s) que está(ão) produzindo hormônio em excesso.

Quanto ao secundário, busca-se reverter o mecanismo de desenvolvimento da


doença, tais como suspensão de medicamentos que possam causá-la, reposição
de vitamina D, controle da insuficiência renal ou uso de medicações para reduzir a
intensidade e velocidade de evolução da doença. Em casos selecionados e quando
indicado, pode ser realizada cirurgia para retirada de todas as glândulas com
reimplante de parte de uma delas ou de quase todo o tecido presente no pescoço.

Quanto ao hiperparatireoidismo terciário, o tratamento segue os mesmo princípios


da cirurgia para o secundário.
Adrenal ou suprarrenal - São 2 glândulas pequenas, localizadas acima dos
rins (E e D) medem 5cm cada uma. Formadas pelo córtex, originadas do
tecido mesodérmico e medula originada de uma subpopulação de células
da crista neural. Respondem ao estresse por meio da síntese e liberação de
corticosteróides, como o cortisol, de catecolaminas, como adrenalina,
noradrenalina e dopamina.
Esses hormônios desempenham importante papel na regulação da resposta
adaptativa do organismo ao estresse, na manutenção do equilíbrio da água
corporal, do sódio e do potássio, bem como no controle da PA. O
suprimento sanguíneo para essas glândulas provem das artérias
suprarrenais superior, média e inferior.
A medula pode ser
considerada um
gânglio do SNS.
Em resposta à
estimulação dos
neurônios simpáticos
pré-ganglionares à
liberação de
acetilcolina, estimula
a produção e a
liberação de
catecolaminas.
A medula é a região central e secreta as catecolaminas. O córtex adrenal é
subdividido em 3 zonas, cada uma com características anatômicas
específicas. Zona glomerulosa, mais externa, contém um retículo
endoplasmático liso em quantidade abundante e secreta um
mineralocorticóide, a aldosterona. Zona fasciculada vem logo a seguir,
possui quantidades abundantes de gotículas lipídicas e produz cortisol.
Zona reticular, que desenvolve-se na vida pós-natal, produz os esteróides
androgênicos além de glicocorticóides.

Hormônios das adrenais

Catecolaminas - são sintetizadas a partir da tirosina. A liberação representa


uma resposta direta à estimulação nervosa simpática da medula
suprarrenal, são fundamentais na resposta do estresse a uma agressão
física ou psicológica.
Glicocorticóides
O principal é o cortisol. A síntese é estimulada pelo hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) hipofisário que se encontra regulado pelo
hormônio liberador de corticotrofina hipotalâmico (CRH), estando
relacionados por retro-alimentação negativa com glicocorticóide.

O cortisol tem efeito antiinflamatório e antialérgico, causando redução da


hiperemia, resposta celular, migração de neutrófilos e macrófagos ao lugar
da inflamação, exudação, formação de fibroblastos e liberação de
histamina. Possuem importante resposta às situações de estresse.

Os glicocorticóides têm efeito metabólico sobre os glicídios, lipídios e


proteínas.
Androgênios
Produzidos na zona reticular, controlada pelo ACTH através do eixo hipófise-
hipotálamo. São representados pela dehidroepiandrosterona (DHEA) e a
androstenediona, os estrógenos e a progesterona.
Os conhecimentos atuais indicam que a presença de baixos níveis de DHEA
está associada à DCV nos homens e risco aumentado de CAs de mama e
ovário em mulheres na pré-menopausa.
Mineralocorticóides
Aldosterona age na regulação da homeostase dos eletrólitos no líquido
extracelular, principalmente sódio e potássio. São reguladas pela
angiotensina II e K+ extracelular bem como em menor grau pelo ACTH.

O principal estímulo fisiológico para a liberação da aldosterona consiste em


redução do volume sanguíneo intravascular. Quando secretada, a
aldosterona é responsável por aumentar a síntese dos canais de sódio na
membrana apical, a síntese e a atividade da ATPase na membrana
basolateral e o aumento da reabsorção de sódio que leva a um aumento da
reabsorção de água.
Doenças da glândula adrenal
Algumas doenças produzem excessos de hormônios e podem ser muito
graves, mas felizmente raras, como Síndrome de Cushing (níveis elevados
de cortisol), feocromocitoma (níveis elevados de catecolaminas) e
aldosteronoma (níveis elevados de aldosterona). Todas estas doenças
podem ter diferentes sinais e sintomas, como PA elevada, taquicardia,
obesidade, cansaço fraqueza, entre outros. O tratamento deve ser conforme
cada caso.
A insuficiência adrenal secundária consiste na hipofunção adrenal
decorrente da falta de ACTH. Os sintomas são os mesmos que para a
doença de Addison como fadiga, fraqueza, perda ponderal, náuseas,
vômitos e diarreia, mas geralmente com menos hipovolemia. O diagnóstico
é clínico e por meio de achados laboratoriais, incluindo concentrações
plasmáticas baixas de ACTH e cortisol. O tratamento depende da causa,
mas geralmente contém hidrocortisona.
Pâncreas
É uma glândula
retroperitoneal dividida
em diferentes estruturas:
cabeça, corpo e cauda.
Pesa entre 60 e 170g e
mede de 12 a 25cm.
Esse órgão é dividido
funcionalmente em
exócrino e endócrino.
Pâncreas exócrino
Mais de 95% da massa pancreática corresponde a células exócrinas,
agrupadas em lóbulos (ácinos). As células acinares sintetizam enzimas
digestivas, em sua forma inativa como: amilases, proteases, lipases e
nucleases. Posteriormente, essas enzimas são secretadas nos ductos
pancreáticos e transportadas até o duodeno onde são ativadas. As células
dos ductos produzem mucina e fluidos ricos em bicarbonato úteis na
neutralização do conteúdo ácido estomacal.

Elas são responsáveis pela digestão no intestino delgado. Os principais exs


são amilase pancreática (para carboidratos), lipase pancreática (para
gordura), tripsinogênio e quimiotripsinogênio (para proteínas).
Pâncreas endócrino
A função é desempenhada por aglomerados de
células dispersas no tecido acinar pancreático,
denominados Ilhotas de Langerhans. O pâncreas
adulto normal, contém cerca de 1 milhão de ilhotas,
que constitui até 2% da massa. São distribuídas
irregularmente pelo parênquima exócrino, mais
densamente na região da cauda.
Existem pelo menos 6 tipos de células pancreáticas: α,
δ, β, células PP (ou células Ƴ), G e ε. Dessas as mais
importantes e prevalentes são as células α e β.
As células α correspondem a cerca de 15-20%.
Localizam-se na periferia e sintetizam e secretam
glucagon, glicentina, GRPP (peptídeo pancreático
relacionado com glicentina), GLP1 e GLP2 (peptídeo
tipo glucagon 1 e 2).
As células β são as mais numerosas, correspondendo a 70-80% das células
das ilhotas pancreáticas. Localizam-se no centro da ilhota (“medula”) e são
responsáveis pela síntese e pela secreção, principalmente da insulina e
peptídeo C. Em menor escala, produzem amilina, que é um antagonista
insulínico, dentre outros peptídeos.
Doenças do pâncreas
Pancreatite aguda ou crônica e câncer são as principais doenças. Além
disso, existem várias doenças relacionadas aos hormônios pancreáticos,
em especial à insulina, Diabetes Mellitus (DM).

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, causada pela ativação das


enzimas pancreáticas dentro da glândula, que acabam digerindo a própria
glândula, provocando dor e outros sintomas.

No Brasil, o CA de pâncreas representa 2% de todos os tipos e 4% das


mortes. Nos EUA, é responsável pela morte de cerca de 32.000 pessoas/
ano. Os fatores de risco incluem fumo, idade, gênero masculino, pancreatite
crônica e exposição a algumas substâncias industriais.
Gônadas
São glândulas onde estão localizadas as células sexuais essenciais à reprodução
e onde são produzidas as hormonas sexuais. As gônadas são os ovários e
produzem estrogénio e progesterona e as masculinas são os testículos onde é
secretada maioritariamente a testosterona. Os testículos fabricam os
espermatozóides e este processo continua ao longo da vida. A hipófíse é a
glândula que controla e regula o funcionamento dos testículos.

OS ANDROGÊNIOS
Os testículos secretam vários hormônios sexuais masculinos, chamados de
androgênios, testosterona, diidrotestosterona e androstenodiona. A testosterona é
muito mais abundante que os demais hormônios a ponto de poder ser considerada
o hormônio testicular fundamental.

Patologias mais frequentes: orquite granulomatosa (autoimune), Sífilis e Câncer de


próstata.
Gônadas femininas

Ovários
São centros endócrinos e germinativos da mulher. O caráter cíclico da
natureza e da fisiologia feminina é típico. Todas as ações cíclicas
estrogênicas e/ou estrogênico-progesterônicas geram inúmeras
transformações também cíclicas nos órgãos sexuais da mulher (genitália e
mamas), em sua fisiologia e em outros setores do seu corpo.

O funcionamento das gônadas femininas está sob o controle do sistema


hipotálamo-hipofisário (elas interagem por “feedback”) e também de fatores
intra ovarianos específicos. Estes últimos, entre outras ações, modulam a
capacidade de resposta dos ovários às gonadotrofinas hipofisárias, que são
o FSH e o LH.
Estrogênio e progesterona
Os ovários são a fonte básica dos estrogênios. Durante a maior parte da vida da
mulher, as suas gônadas são muito mais importantes como produtoras de
estrogênios e de progesterona do que de óvulos. A maior parte do volume dos
ovários se deve à camada cortical, que é a camada funcional propriamente dita. É
nela que, em meio a um estroma conjuntivo dotado de certa capacidade endócrina,
se encontram os folículos que são as unidades funcionais básicas das gônadas
femininas.
Após a ovulação, também em decorrência do pico ovulatório de LH, as células
granulosas e tecais passam por modificações dando origem ao corpo lúteo.

Ao longo da vida da mulher, o fenômeno da atresia folicular vai gradualmente


levando ao esgotamento das gônadas femininas - esgotamento que se completa
em torno dos 50 anos, culminando com a menopausa. Em decorrência da privação
estrogênica pós-menopausa, todos os órgãos e tecidos estrogênio dependentes
entram em atrofia.
Sistema reprodutor feminino

A hipófise anterior das meninas e dos meninos, não secreta praticamente


nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto,
por essa época, começa a secretar 2 hormônios gonadotrópicos. No início
secreta principalmente o FSH, que inicia a vida sexual na menina em
crescimento. Mais tarde secreta o LH, que auxilia no controle do ciclo
menstrual.
Hormônio folículo-estimulante
Causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção
de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a
crescer.
Hormônio luteinizante
Aumenta ainda mais a secreção das células foliculares estimulando a
ovulação.
Ciclo menstrual
É causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante pela adenohipófise e a secreção dos estrogênios e
progesterona pelos ovários.

Menopausa
Na maioria, esse período de declínio estrogênico é acompanhado por
reações vasomotoras, alterações de temperamento e mudanças na
composição da pele e do corpo. 0corre também aumento da gordura
corporal e diminuição da massa muscular. A queda nos níveis de estrogênio
é seguida por uma alta incidência de DCV, perda de massa óssea e falhas no
sistema cognitivo.
A Terapia de Reposição Hormonal (TRP) mostrou-se dúbia. Foram
registrados riscos com reposição efetuada com estrógenos sintéticos e
progestinas. No entanto, há grande aceitação médica com a progesterona
natural em forma de creme transdérmico para tratar o desequilíbrio
hormonal. A progesterona natural via transdérmica não apresenta efeitos
colaterais quando usada em doses fisiológicas.
Principais funções. SE controla por meio da produção de hormônios:
1. Crescimento;
2. Produção e descida do leite na amamentação;
3. Contração do útero no parto;
4. Produção de urina;
5. Pressão arterial;
6. Equilíbrio de minerais no sangue;
7. Desenvolvimento sexual e fertilidade;
8. Digestão de alimentos;
9. Apetite;
10. Quantidade de glicose no sangue;
11. Metabolismo;
12. Temperatura corporal;
13. Frequência cardíaca;
14. Sono.
Doenças comuns do SE
1. Diabetes;
2. Nanismo;
3. Acromegalia;
4. Hipotireoidismo;
5. Hipertireoidismo;
6. Hiperparatireoidismo;
7. Síndrome dos ovários policísticos.

As doenças endócrinas resultam de mau funcionamento das glândulas


endócrinas, como tireoide, suprarrenais, hipófise, pâncreas, ovários e
testículos.
A epidemiologia e prevalência variam dependendo do tipo específico de
doença e da região geográfica considerada. No entanto, muitas dessas
condições estão se tornando cada vez mais comuns em todo o mundo.
Diabetes Mellitus
É uma doença crônica caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue
devido a problemas na produção ou utilização de insulina, um hormônio
responsável pela regulação dos níveis de glicose. Existem diferentes tipos de
diabetes o tipo 1, tipo 2 e gestacional.

Manifestações clínicas
Os sintomas podem variar, porém os mais comuns incluem: polifagia, polidipsia,
poliúria, perda de peso inexplicável, fadiga, visão embaçada, machucados que
demoram a cicatrizar e infecções recorrentes.

No diabetes tipo 1, esses sintomas geralmente se manifestam rapidamente e de


forma mais intensa.
No diabetes tipo 2, os sintomas podem se desenvolver gradualmente e passar
despercebidos por um período mais longo.
Diagnóstico
Envolve a medição dos níveis de glicose no sangue.
Um exame bastante utilizado é o teste de glicemia em jejum, que avalia os
níveis de glicose após um período de jejum.
Outros testes também utilizados são: tolerância à glicose oral e a
hemoglobina glicada (HbA1c), que podem confirmar o diagnóstico e avaliar
o controle glicêmico a longo prazo.
Manejo do paciente
Envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo mudanças no estilo de vida,
medicamentos e monitoramento regular.
Diabetes tipo 1, geralmente requer o uso de insulina exógena para compensar a
falta da produção pelo pâncreas.
Tipo 2, o tratamento pode começar com mudanças na alimentação, aumento da
atividade física e perda de peso, mas também pode incluir medicamentos orais e,
em alguns casos, insulina. Além disso, é essencial monitorar regularmente os
níveis de glicose no sangue para garantir o controle adequado da doença.

O manejo eficaz do diabetes também requer atenção à alimentação saudável,


controle de peso, atividade física regular e cuidados com os pés. É importante
evitar alimentos ricos em açúcares e carboidratos simples, optando por uma dieta
equilibrada com fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis. A prática regular
de exercícios ajuda a controlar os níveis de glicose e a melhorar a sensibilidade à
insulina.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
É uma condição hormonal comum que afeta mulheres em idade reprodutiva.
É caracterizada por desequilíbrios hormonais que levam ao crescimento de
cistos nos ovários.

Manifestações clínicas
Os sintomas podem variar de uma mulher para outra e podem incluir:
irregularidades menstruais, como ciclos menstruais irregulares,
menstruação ausente ou muito longa, excesso de pelos no corpo
(hirsutismo), acne, ganho de peso, dificuldade para perder peso, queda de
cabelo, resistência à insulina.

Além disso, a SOP também pode estar associada a problemas de


fertilidade, disfunção hormonal e alterações no humor.
Diagnóstico
É baseado em uma avaliação detalhada com histórico clínico, exame físico e
exames laboratoriais.

Solicitação de exames de sangue para avaliar os níveis hormonais:


1. Hormônio luteinizante (LH)
2. Hormônio folículo-estimulante (FSH)
3. Testosterona
4. Progesterona
5. Insulina

Além disso, exames de ultrassom podem ser realizados para verificar a


presença de cistos nos ovários e avaliar a aparência dos órgãos
reprodutivos.
Manejo do paciente
É individualizado e depende dos sintomas específicos e dos objetivos de cada
mulher. O tratamento envolve abordagem multidisciplinar, incluindo mudanças no
estilo de vida, medicamentos e cuidados específicos.
Os medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos da SOP,
como irregularidades menstruais, hirsutismo, acne e resistência à insulina.

Os medicamentos anticoncepcionais combinados que contêm estrogênio e


progestina, podem ser utilizados para regularizar os ciclos menstruais e controlar
os sintomas hormonais.
Além disso, medicamentos que ajudam a reduzir a resistência à insulina, como a
metformina podem ser recomendados em alguns casos. Em casos de infertilidade
pode ser necessário o tratamento para ajudar a mulher a engravidar, com uso de
medicamentos indutores de ovulação ou técnicas de reprodução assistida.
Acromegalia
Causada pelo excesso de hormônio do
crescimento, levando ao crescimento anormal de
órgãos e tecidos. Os sintomas incluem aumento
das mãos e pés, alterações faciais, dores
articulares e problemas de visão.
O crescimento ósseo faz-se a partir de restos de
cartilagem da placa epifisária, das articulares e do
periósteo; são essas porções que mais se
desenvolvem.
O indivíduo apresenta características faciais
grosseiras, com protrusão da mandíbula, lábios
grossos, macroglossia, nariz largo, bordas
orbitárias salientes, pés e mãos grandes; há,
também, visceromegalia. A acromegalia inicia-se
insidiosamente, entre os 30 e 40 anos, atingindo os
2 gêneros.
Osteoporose
Doença causada pela diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais
frágeis, aumentando o risco de fraturas na coluna, braço, quadril ou fêmur.
Sendo uma doença silenciosa geralmente não causa sintomas. No entanto,
à medida que os ossos ficam enfraquecidos, algumas fraturas podem
ocorrer causando sintomas como dor na coluna, postura curvada e
diminuição da altura.
Apesar de não ter cura, o tratamento tem o objetivo de melhorar a qualidade
de vida da pessoa e diminuir o risco de fraturas, podendo incluir exercícios
físicos e o uso de suplementos e medicamentos que ajudam a melhorar a
reabsorção de cálcio e formar a massa óssea.
Concluindo:

É importante estar atento aos sinais e sintomas que o corpo apresenta e


buscar ajuda em caso de suspeita de doenças do sistema endócrino. O
diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para
garantir a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas afetadas por essas
condições.
OBRIGADO

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