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Prática 5 Pêndulo Simples

O experimento com o pêndulo simples visa verificar suas leis e determinar a aceleração da gravidade local. Os resultados mostram que o período do pêndulo depende do comprimento do fio e da gravidade, mas não da massa, confirmando previsões teóricas. O experimento é uma ferramenta didática eficaz para entender movimentos periódicos e conceitos físicos fundamentais.

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Prática 5 Pêndulo Simples

O experimento com o pêndulo simples visa verificar suas leis e determinar a aceleração da gravidade local. Os resultados mostram que o período do pêndulo depende do comprimento do fio e da gravidade, mas não da massa, confirmando previsões teóricas. O experimento é uma ferramenta didática eficaz para entender movimentos periódicos e conceitos físicos fundamentais.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA EXPERIMENTOS DE FÍSICA
SEMESTRE 2025.1

PRÁTICA 5: PÊNDULO SIMPLES

ALUNO: ÉLIO FELINTO DOS SANTOS


MATRÍCULA: 581028
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA
TURMA: 05A
PROFESSOR: MARCOS ANTONIO ARAUJO SILVA
1 OBJETIVOS
- Verificar as leis do pêndulo.
- Determinar a aceleração da gravidade local.

.
2 MATERIAL
- Pedestal de suporte com transferidor;
- Massas aferidas m1 e m2;
- Cronômetro (alternativamente pode ser usado a função cronômetro de um celular);
- Fita métrica;
- Fio (linha).

3 PROCEDIMENTO

M1 = 50,3g
M2 = 100,5g
L (cm) Θ (graus) m (gramas) 10T (s) Média Tm (s) (Tm)2 (s)2
(s)
L1 = 25 Θ1 = 15 M1 9,50 10,45 8,85 9,6 0,96 0,9216
L2 = 50 Θ2 = 15 M1 13,13 14,44 11,81 13,12 1,312 1,721344
L3 = 75 Θ3 = 15 M1 16,08 17,68 14,4 16,07 1,607 2,581649
7
L4 = 100 Θ4 = 15 M1 18,22 22,04 16,3 18,88 1,888 3,566144
9
L5 = 120 Θ5 = 15 M1 20,07 22,07 18,0 20,05 2,005 4,020025
6
L6 = 140 Θ6 = 15 M1 21,89 24,07 19,7 21,88 2,188 4,786344
0
L7 = 150 Θ7 = 15 M1 22,64 24,90 20,3 22,63 2,263 5,121169
7
L8 = 120 Θ8 =10 M1 20,13 22,14 18,11 20,12 2,012 4,048144
L9 = 120 Θ9 = 10 M2 19,77 21,74 17,7 19,76 1,976 3,904576
9
L10 = 120 Θ10 = 15 M2 22,66 24,92 20,3 22,65 2,265 5,131225
9

4 QUESTIONÁRIO

1.

2
2.

3. Pela teoria do pêndulo simples, o período T é dado por:

L
T =2 π √
g
Portanto, teoricamente, o período não depende da massa — apenas do
comprimento L e da gravidade g.
4. Para um pêndulo simples, o período T é dado pela fórmula (aproximada)
válida para pequenas amplitudes (<15∘):
L
T =2 π √
g

Esta fórmula não leva em conta a amplitude θ. Ou seja, teoricamente, para


ângulos pequenos, o período é independente da amplitude. No entanto, para
amplitudes maiores que 10 graus, há uma correção no período, que pode ser
expresso por:
L
g ( 1
T =2 π √ 1+ Θ2o
16 )
Com Θo em radianos
Para Θ = 10o e 15o
Θo(10o) ≈ 0,1745 rad
Θo(15o) ≈ 0,2618 rad

Ou seja, o aumento da amplitude de 10° para 15° provoca um aumento


discreto do período, de menos de 0,3%
O período experimental aumentou levemente ao aumentar a amplitude de 10°
para 15°. Isso confirma que, para amplitudes maiores, há sim um pequeno aumento
no período, em concordância com a correção teórica.
 Para ângulos pequenos (até cerca de 10°), a variação do período com a
3
amplitude é desprezível.
 Quando a amplitude aumenta para 15°, os dados experimentais mostram um
aumento discreto do período, o que confirma a previsão teórica.
 Esse efeito, embora pequeno, deve ser considerado quando se busca maior
precisão nas medidas de T.

5. Quando você representa o período T em função do comprimento L de um


pêndulo simples, a relação não é linear. Isso porque o período é proporcional
à raiz quadrada de L:
L
T =2 π √
g

Portanto, o gráfico de T vs. L é uma curva crescente, que segue a forma de


uma função raiz quadrada.
A curva começa com uma inclinação maior para valores pequenos de L e vai
se "achatando" à medida que L aumenta, como uma raiz quadrada.

| •

| •

| •

| •

| •

| •

+---------------------------> L

6. A fórmula do período é:
L
T =2 π √
g
4
Elevando os dois lados ao quadrado:
2 2 L
T =4 π ∙
g
2
T ∝L
Esse é a equação de uma reta tipo Y = a ∙ x
Y = T2
X=L
2

O coeficiente angular a=
g
 O gráfico será uma reta que passa pela origem (ou muito próximo dela,
considerando erros experimentais).
 A inclinação da reta está diretamente relacionada à aceleração da
gravidade g
 Gráfico T2 vs. L: Reta crescente, validando a equação do pêndulo.

7. ∑ ( L∙ T 2 ) =25 , 80
 ∑ (L¿¿ 2)=7 , 53 ¿
2 2
4π 25 ,80 4π 4 ∙ 9 ,87 2
 a= a= ≈ 3 , 43 g= g= ≈ 11, 51 m/ s
g 7 ,53 a 3 , 43
8. Peso=m∙ g Peso=78∙ 11, 5=897 N
9. P lua=m∙ g lua P lua=78∙ 1 , 62m/ s2 ≈ 126 , 4 N

( ) ( )
2 2
L T L T L T
10. T =2 π √ → =√ → = → L−g
g 2π g 2π g 2π

( ) () ( ) → L ≈11 ,5 ∙ 0,1013 ≈ 1,165 m


2 2 2
2 1 1
L−11 ,5 ∙ =11, 5∙ =11,5 ∙
2π π 3,1416
L ≈1 , 17 m
5 CONCLUSÃO

O pêndulo simples é um dos experimentos mais clássicos e interessantes da


física. Ele é formado basicamente por um fio com uma massa na ponta, que balança
de um lado para o outro. Apesar de parecer algo simples, esse movimento pode nos
ensinar muita coisa!
Durante o experimento, a gente percebe que o tempo que o pêndulo leva para
5
fazer uma oscilação completa (ou seja, o período) depende somente do
comprimento do fio e da gravidade do lugar, desde que o ângulo de balanço não
seja muito grande. Curiosamente, a massa da bolinha não interfere no tempo do
movimento – o que é um fato que surpreende bastante no início!
Com base nos dados coletados, é possível até calcular a aceleração da
gravidade local, apenas medindo o tempo de oscilação e o tamanho do fio. Isso
mostra como a física está presente em coisas simples e como um experimento
aparentemente básico pode fornecer resultados bastante úteis.
Em resumo, o pêndulo simples é uma ferramenta excelente para entender
como funcionam os movimentos periódicos, e também para colocar em prática
conceitos como proporção, gravidade e até análise de gráficos. Além disso, é um
experimento prático, visual e muito didático!

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