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NPEN1591 1 - 2022 PT

A norma NP EN 1591-1:2022 estabelece regras de cálculo para ligações por flange circular com junta, sendo a versão portuguesa da norma europeia EN 1591-1:2013. O documento abrange aspectos como geometria, materiais, cargas e parâmetros de cálculo, além de incluir anexos informativos sobre aperto e taxas de fuga. A norma foi elaborada pelo CATIM e ratificada pelo CEN, substituindo a versão anterior de 2001.

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NPEN1591 1 - 2022 PT

A norma NP EN 1591-1:2022 estabelece regras de cálculo para ligações por flange circular com junta, sendo a versão portuguesa da norma europeia EN 1591-1:2013. O documento abrange aspectos como geometria, materiais, cargas e parâmetros de cálculo, além de incluir anexos informativos sobre aperto e taxas de fuga. A norma foi elaborada pelo CATIM e ratificada pelo CEN, substituindo a versão anterior de 2001.

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Norma

NP EN 1591-1
2022

Portuguesa
Flanges e suas junções
Regras de cálculo para ligações por flange circular com junta
Parte 1: Cálculo

o
Brides et leurs assemblages

ic
Règles de calcul des assemblages à brides circulaires avec joint

ón
Partie 1: Méthode de calcul

da tr
bi le
Flanges and their joints
Design rules for gasketed circular flange connections

oi o e
Part 1: Calculation
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã

ICS HOMOLOGAÇÃO
IP es

23.040.60 Termo de Homologação n.º 223/2022, de 2022-11-29


pr
Im

CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 1591-1:2013 CT 18 (CATIM)
©

CÓDIGO DE PREÇO EDIÇÃO


X021 2022-12-15

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 1591-1:2013 foi dado o estatuto de norma portuguesa em 2014-10-06 (Termo
de Adoção nº 828/2014 de 2014-10-06).
O presente documento foi elaborado pelo CATIM, apoiado na revisão pela Comissão Técnica de
Normalização CT 18 «Elemento de tubagens: Tubos, válvulas e acessórios», cuja coordenação é
assegurada pelo Organismo de Normalização Setorial, Centro de Apoio Tecnológico à Indústria
Metalomecânica (ONS/CATIM).

o
ic
ón
da tr
bi le
oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Aviso: Documento com direitos de propriedade


© IPQ reprodução proibida
As normas e os documentos normativos são documentos abrangidos por direitos de Propriedade Intelectual a qual
inclui a Propriedade Industrial, Direitos de Autor e Direitos Conexos. É proibida e punida, nos termos da legislação
aplicável, a sua reprodução, utilização, distribuição ou divulgação pública, de qualquer parte deste documento, em
qualquer formato, eletrónico ou mecânico, incluindo fotocópia ou colocação na internet ou numa intranet, sem
autorização prévia escrita. A autorização deve ser requerida ao Instituto Português da Qualidade enquanto
Organismo Nacional de Normalização.
NORMA EUROPEIA EN 1591-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD dezembro 2013

ICS: 23.040.60 Substitui a EN 1591-1:2001+A1:2009

Versão portuguesa
Flanges e suas junções

o
Regras de cálculo para ligações por flange circular com junta
Parte 1: Cálculo

ic
ón
Flansche und ihre Brides et leurs assemblages Flanges and their joints

da tr
Verbindungen Règles de calcul des Design rules for gasketed
Regeln für die Auslegung von assemblages à brides circular flange connections

bi le
Flanschverbindungen mit circulaires avec joint Part 1: Calculation

oi o e
runden Flanschen und Partie 1: Méthode de calcul
Dichtung
Teil 1: Berechnungsmethode
Pr nt
A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1591-1:2013 e tem o mesmo estatuto que as
o e
versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
çã um

Esta norma europeia foi ratificada pelo CEN em 2013-10-12.


Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as
condições de adoção desta norma europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
du oc

A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
ro d

Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
ep de

República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
R o
Q sã
IP es
pr
Im

CEN
©

Comité Europeu de Normalização


Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Rue de la Science 23, B-1040 Brussels

© 2013 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN

Ref. nº EN 1591-1:2013 Pt
NP EN 1591-1
2022

p. 4 de 79

Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................................ 2
Preâmbulo europeu ................................................................................................................................................ 6
1 Objetivo e campo de aplicação ......................................................................................................................... 8

o
2 Referências normativas ..................................................................................................................................... 8

ic
3 Termos e definições ............................................................................................................................................. 8

ón
4 Requisitos para utilização do método de cálculo....................................................................................23
4.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 23

da tr
4.2 Geometria ............................................................................................................................................................................. 24

bi le
4.3 Materiais ............................................................................................................................................................................... 24

oi o e
4.4 Cargas..................................................................................................................................................................................... 25
5 Verificação da ligação para uma carga (ou binário) de aperto inicial dos parafusos
Pr nt
especificados............................................................................................................................................................25
6 Parâmetros de Cálculo ......................................................................................................................................26
o e
6.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 26
çã um

6.2 Parâmetros da Flange .................................................................................................................................................... 26


6.3 Parâmetros relativos aos parafusos e às anilhas ................................................................................................. 29
du oc

6.4Parâmetros relativos às juntas .................................................................................................................................... 30


ro d

7 Forças ......................................................................................................................................................................34
7.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 34
ep de

7.2 Cargas aplicadas ................................................................................................................................................................ 34


7.3 Flexibilidade (conformidade) da junta .................................................................................................................... 35
R o
Q sã

7.4 Forças mínimas necessárias para a junta ............................................................................................................... 36


7.5 Forças internas nas condições de ligação (montagem I = 0) .......................................................................... 37
IP es

7.6 Forças internas nas condições subsequentes/posteriores (montagem I = 1, 2, …) .............................. 39


8 Forças limite .........................................................................................................................................................40
pr

8.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 40


Im

8.2 Parafusos .............................................................................................................................................................................. 40


8.3 Junta........................................................................................................................................................................................ 41
©

8.4 Flange monobloco e colarinho..................................................................................................................................... 41


8.5 Flange cega .......................................................................................................................................................................... 43
8.6 Flange louca com gola ..................................................................................................................................................... 43
Anexo A (informativo) Dimensões dos parafusos métricas normalizadas .........................................44
Anexo B (informativo) Aperto .............................................................................................................................45
B.1 Dispersão da força de aperto inicial para um parafuso único – valores indicativos ε1- e
ε1+ para um parafuso único .................................................................................................................................45
B.2 Dispersão da força global de aperto inicial do conjunto dos parafusos .....................................46
B.3 Aperto manual não controlado ..................................................................................................................46
B.4 Aperto com chave dinamométrica............................................................................................................46
NP EN 1591-1
2022

p. 5 de 79

B.5 Ligação utilizando um tensionador hidráulico .................................................................................... 47


Anexo C (informativo) Rotações das flanges.................................................................................................. 49
C.1 Generalidades .................................................................................................................................................. 49
C.2 Utilização das rotações das flanges .......................................................................................................... 49

o
C.3 Cálculo das rotações das flanges ............................................................................................................... 49

ic
Anexo D (informativo) Utilização do método de cálculo ........................................................................... 51

ón
D.1 Princípio do método de cálculo ................................................................................................................. 51
D.2 Modelo mecânico ............................................................................................................................................ 52

da tr
D.3 Verificações requeridas ............................................................................................................................... 53

bi le
D.4 Sequência dos cálculos ................................................................................................................................. 53

oi o e
D.4 Sequência dos cálculos ................................................................................................................................. 54
Anexo E (informativo) Exemplos de coeficientes de fricção face da flange/junta ........................... 56
Pr nt
Anexo F (normativo) Determinação de eGc,I baseado num dado PQR ................................................... 57
o e
F.1 Determinação da deflexão/esmagamento que se produz durante um ensaio PQR ................ 57
çã um

F.2 Determinação da deflexão (cedência) a ter em conta no cálculo .................................................. 58


Anexo G (informativo) Parâmetro da junta de estanquidade quando nenhuma taxa de fuga
du oc

é especificada .......................................................................................................................................................... 59
Anexo H (informativo) Procedimento de cálculo alternativo tem consideração a deformação
ro d

plástica das juntas nas situações posteriores/subsequentes (após o montagem/ligação)........ 60


ep de

H.1 Introdução ........................................................................................................................................................ 60


H.2 Método de cálculo .......................................................................................................................................... 60
R o

H.3 Juntas planas .................................................................................................................................................... 61


Q sã

H.4 Juntas anelares metálicas com superfície curva (Figuras 3b), c), e), f)) .................................... 64
H.5 Juntas anelares metálicas com superfície curva de secção octogonal (Figuras 3d)) ............. 64
IP es

Anexo I (informativo) Modelos incompletos disponíveis para a conversão das taxas de fuga
em diferentes condições (baseados em certos modelos de fluxo) ....................................................... 65
pr

I.1 Introdução e aviso ........................................................................................................................................... 65


Im

I.2 Princípios essenciais da teoria de escoamentos .................................................................................. 65


I.3 Fatores de influência na taxa de fuga das juntas e das ligações com juntas ............................... 67
©

I.4 Aplicações práticas dos cálculos de EN 1591-1 ..................................................................................... 73


Anexo ZA (informativo) Relação entre esta norma europeia e os requisitos essenciais de
97/23/CE................................................................................................................................................................... 77
Bibliografia............................................................................................................................................................... 78
NP EN 1591-1
2022

p. 6 de 79

Preâmbulo europeu
O presente Documento (EN 1591-1:2013) foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 74 «Flanges and
their joints», cujo secretariado é assegurado pela DIN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em junho de 2014 e as normas nacionais divergentes devem ser

o
anuladas, o mais tardar em junho de 2014.

ic
Pode acontecer que alguns elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade.

ón
O CEN e/ou o CENELEC não são responsabilizados pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.

da tr
Este documento substitui a EN 1591-1:2001+A1:2009.

bi le
As principais alterações em relação à edição anterior incluem:

oi o e
− correção do cálculo da taxa de carga das flanges cegas;
− integração de espaçadores (anilhas);
Pr nt
− modificação do cálculo da taxa de carga do parafuso;
o e
çã um

− integração das forças laterais e momentos de torção aplicados à ligação aparafusada;


− integração de método de cálculo alternativo (mais preciso) para a determinação da largura efetiva
da junta de ligação/união/anel de vedação (anexo informativo);
du oc

− integração da possibilidade de gerir o comportamento de relaxamento/deformação da junta de


ro d

ligação/união/anel de vedação através de esmagamento adicional;


ep de

− integração de um anexo informativo relativo às conversões de taxas de estanquidade/fuga;


− integração da possibilidade de verificar a ligação aparafusada da flange para um valor inicial
especificado da carga do parafuso;
R o
Q sã

− integração da possibilidade de executar cálculos mesmo quando não é definido requisito de aperto
através de parâmetros básicos da junta de estanquidade/vedação (Anexo G).
IP es

O presente documento foi elaborado no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais das Diretivas
pr

UE.
Im

No que se refere às relações com as Diretivas UE, consultar o Anexo informativo ZA que constitui parte
integrante deste documento.
A EN 1591 é constituída pelas seguintes partes:
©

− EN 1591-1, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part 1:
Calculation
− EN 1591-2, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part 2:
Gasket parameters
− CEN/TS 1591-3, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part
3: Calculation method for metal to metal contact type flanged joint
− EN 1591-4, Flanges and their joints – Part 4: Qualification of personnel competency in the assembly of
the bolted connections of critical service pressurized systems
NP EN 1591-1
2022

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− CEN/TR 1591-5, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections –
Part 5: Calculation method for full face gasketed joints
O método de cálculo satisfaz ambos os critérios: de fuga de estanquidade e de resistência. É considerado
o comportamento completo do sistema flange-parafuso- junta de ligação/união/anel de vedação. Os
parâmetros tomados em consideração incluem não se limitam aos básicos, tais como:

o
ic
− pressão do fluído;

ón
− valores de resistência do material das flanges, parafusos e junta de ligação/união/anel de vedação;
− fatores de compressão dos junta de ligação/união/anel de vedação;

da tr
− carga nominal do parafuso;

bi le
mas também:

oi o e
− eventual dispersão devido ao procedimento de aparafusamento inicial;
Pr nt
− alterações da força da união de ligação devido à deformação e todos os componentes da ligação;
o e
− influência da virola/caixa ou tubo da ligação;
çã um

− efeito das forças axiais e laterais externas e dos momentos de torção e flexão exteriores;
− efeito da diferença da temperatura entre parafusos e anéis da flange.
du oc

A utilização deste método de cálculo é particularmente útil para juntas onde a carga de aperto é
monitorizada no decurso do aperto inicial. A maior precisão deste processo, maior o benefício que se
ro d

retira da aplicação deste método de cálculo.


ep de

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, o presente documento tem que ser
implementado pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
R o

Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Q sã

Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido,
Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
IP es
pr
Im
©
NP EN 1591-1
2022

p. 8 de 79

1 Objetivo e campo de aplicação


Esta norma europeia define o método de cálculo para ligações por flange circular aparafusadas com
junta. O seu objetivo é assegurar a integridade estrutural e controlo da fuga de estanquidade. O método
utiliza parâmetros das juntas de ligação/união/anel de vedação baseados em definições e métodos de
ensaio especificados na EN 13555.

o
O método de cálculo não é aplicável a juntas com contacto metálico fora da face de vedação nem a juntas

ic
cuja rigidez varia significativamente ao longo da largura da junta de ligação e vedação. Para juntas de

ón
ligação com materiais incompressíveis que permitem grandes deformações, os resultados obtidos pelo
método de cálculo podem ser excessivamente conservadores (i.e. requerer uma carga do parafuso muito
elevada, pressão do fluído admissível muito baixa, espessura necessária da flange muito grande, etc.).

da tr
bi le
2 Referências normativas

oi o e
Os documentos a seguir referenciados são, no todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas,
Pr nt
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 13555:2004 Flanges and their joints – Gasket parameters and test procedures relevant to the
o e
design rules for gasketed circular flange connections
çã um

3 Termos e definições
du oc

3.1 Utilização das figuras


ro d

As Figuras 1 a Figura 14 ilustram as notações correspondentes aos parâmetros geométricos. Elas são
ep de

meramente indicativas e não têm pretensão de corresponderem a soluções práticas de projeto. Elas não
ilustram todas as possibilidades de tipos de flange para o qual o método de cálculo é válido.
R o

NOTA: Para tipos de flanges normalizadas, p. ex. como apresentado na EN 1092 ou EN 1759, as figuras relevantes são as
seguintes:
Q sã

Tipo 01 Figura 10
IP es

Tipo 02 Figura 12
Tipo 04 Figura 12
pr

Tipo 05 Figura 11
Im

Tipo 07 Figura 12
Tipo 11 Figura 6
Tipo 12 Figura 13
©

Tipo 13 Figura 14
Tipo 21 Figuras 6 a 9
NP EN 1591-1
2022

p. 9 de 79

3.2 Índices e símbolos especiais

3.2.1 Índices
A – Adicional (FA, MA)

o
B – Parafuso

ic
C – Deformação da junta de ligação/união/anel de vedação (∆eGc)

ón
D – Cilindro equivalente (colarinho cónico + virola conectada) para cálculo da carga limite
E – Cilindro equivalente (colarinho cónico + virola conectada) para cálculo da flexibilidade

da tr
bi le
F – Flange

oi o e
G – Junta de ligação/união/anel de vedação
H – Gola/colarinho
Pr nt
I – Identificador da condição de carga (tomando valores 0, 1, 2 ...)
o e
L – Flange cega, Lateral (FLI)
çã um

M – Momento
N – Porca
du oc

P – Pressão do fluído
ro d

Q – Força axial resultante da pressão


R – Força axial resultante dos esforços exteriores
ep de

S – Virola/caixa, cisalhamento/corte
R o

T – Virola/caixa, modificada
Q sã

TG – Torção (MTG)
X –Secção mais enfraquecida da flange
IP es

W – Anilha
pr

∆ – Símbolo reativo a uma variação ou uma diferença


Im

av – média
c – calculado
©

d – projeto
e – efetivo
i – valor intermediário ou intermédio
max – máximo
min – minimo
nom – nominal
opt – ótimo
req – requerido
NP EN 1591-1
2022

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s –parte não roscada do parafuso


especificado – refere-se ao caso do cálculo executado para uma dada carga inicial do parafuso
(especificada)
t – teórico, binário, roscado
0 – condição inicial (I = 0, ver índice I)

o
ic
3.2.2 Símbolos especiais

ón
~ – Acentos colocados em cima dos símbolos dos parâmetros da flange que se referem à segunda flange
da ligação, possivelmente diferentes da primeira.

da tr
bi le
3.3 Símbolos

oi o e
Onde forem aplicáveis unidades, são apresentadas em parênteses. Onde as unidades não forem
aplicáveis, não é dada nenhuma indicação.
Secção efetiva total dos parafusos [mm2], Fórmula (41)
AB
Pr nt
AF, AL Secção radial bruta (troço de passagem dos parafusos não deduzidos) do anel da
o e
flange, da flange cega mm2], Fórmulas (10), (13) e (16)
çã um

AGe, AGt Área da junta efetiva, teórica [mm2], Fórmulas (56), (53)
AQ Área efetiva para a força axial resultante da pressão do fluído [mm2], Fórmula (90)
du oc

EB, EF, EL EW Módulo da elasticidade do elemento designado pelo índice à temperatura desse
ro d

elemento [MPa]
Módulo da elasticidade da junta para a compressão/descompressão à
ep de

EG,
temperatura considerada, considerando a espessura inicial comprimida [MPa]
FA Força exterior axial adicional [N], em força de tração > 0, em força de compressão
R o

< 0, ver Figura 1, Fórmulas (92) e (96)


Q sã

FB Força nos parafusos (soma dos parafusos) [N]


IP es

FG Força sobre a junta [N]


Força mínima necessária na junta em condição de montagem/assemblagem [N]
pr

FG∆,
que garante, após todas as cargas variáveis, a força mínima necessária sobre a
Im

junta nestas situações, Fórmulas (105), (106)


FL Força resultante das forças radiais adicionais [N], Fórmula (93) e (104)
Força axial resultante da pressão do fluído [N], Fórmula (91)
©

FQ
FR Força resultante dos esforços externas adicionais [N], Fórmula (96)
FX, FY, FZ Forças adicionais ao longo do eixo X, Y ou Z ao nível da interface com a junta [N],
Fórmulas (92) e (93)
I Número de identificação da condição de carga, para uma ligação na condição I = 0,
para condições subsequentes I = 1, 2, 3, ...
MA Momento exterior de flexão resultante [N × mm], Figura 1, Fórmula (94) e (104)
Mt Binário de aperto dos parafusos [N × mm], Fórmula (B.4)
NP EN 1591-1
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Mt,B Momento de torção [N × mm] aplicado aos pernos/veios do parafuso resultante


da aplicação do binário de montagem/aperto do parafuso Mt, Fórmula (B.9)
MTG Momento exterior de torção adicional devido à fricção, Fórmula (95) e (104)
NR Número de re-montagens e reapertos ao longo da vida em serviço da ligação da

o
junta, Fórmulas (119), (2)

ic
P Pressão do fluído [MPa], pressão interna > 0, pressão externa < 0

ón
(1 bar = 0,1 MPa), Fórmula (91)
NOTA: Na presente norma, P é igual à pressão máxima admitida PS, de acordo com a PED.

da tr
bi le
PQR Fator de deformação (fluência) o qual é a taxa da pressão superficial residual
originalmente aplicado sobre a superfície da junta nas condições de carga [-] (Anexo

oi o e
F).
QG Pr nt Tensão efetiva média de compressão da junta, [MPa], QG = FG/AGe (57)
QA Pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação antes do desaperto e que é
o e
necessária para validar o Qsmin (L)I correspondente a todas as condições
subsequentes [MPa], Fórmula (103). O valor mais baixo aceitável para QA é Qmin (L)
çã um

da EN 13555
Q0,min Pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação antes do desaperto quando não
du oc

é requerido um rácio/taxa de fuga específico, substitui o QA na Fórmula (103),


Anexo G
ro d

Qmin (L) Nível mínimo requerido de pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação de
ep de

classe de estanquidade L em condições de serviço (na área efetiva da junta)


determinada a partir dos resultados de ensaio se acordo com a EN 13555 [MPa],
(ver 7.4.2 NOTA 1)
R o
Q sã

Qsmin (L) Nível mínimo requerido de pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação de
classe de estanquidade L em condições de serviço (na área efetiva da junta)
determinada a partir dos resultados de ensaio se acordo com a EN 13555 [MPa],
IP es

Fórmula (104)
pr

Qsmax Pressão superficial máxima que pode ser aplicada nas condições de segurança sobre
a junta da ligação à temperatura considerada sem provocar dano [MPa], Fórmulas
Im

65), (70), (75) e (128)


TB, TF, TG, TL, TW Temperatura (média) do elemento designado pelo índice [°C] ou [K], Fórmula
(97)
©

TO Temperatura da junta da ligação [°C] ou [K], (habitualmente + 20 °C), Fórmula


(97)
UT Deslocamento axial devido ao efeito das alterações de temperatura [mm]; ∆UT de
acordo com a Fórmula (97)
WF, WL, WX Resistência do elemento e/ou da secção designada pelo índice [N × mm], Fórmulas
(130), (146), (150), (148)
XB, XG, Xw Módulo de elasticidade axial dos parafusos, da junta, anilha [1/ mm], Fórmulas
(42), (63), (43), (49), (50)
NP EN 1591-1
2022

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YB,YG, YQ, YR Conformidade da elasticidade axial da ligação aparafusada em relação a FB, FG, FQ,
FR [mm/N], Fórmulas (99), (100), (101), (102)
ZF, ZL Módulo de elasticidade rotacional da flange, flange cega [mm -3], Fórmulas (34),
(38), (35), (39), (40)
b0 Largura do chanfro (ou raio de arredondamento) da flange cega de tal modo que:

o
d7min = d6+2×b0 [mm], Figura 12, Fórmula (85)

ic
bF, bL Largura efetiva da flange. flange cega [mm], Fórmulas (7) a (14)

ón
bGi, bGe, bGt Largura (radial) da junta, intermédia, efetiva, teórica [mm], Fórmulas (51), (55),
(64), (65), (69), (70), (72), (74) e (75)

da tr
Larguras de contacto lateral do parafuso [mm], Fórmula (48)

bi le
bKB
bW Largura da anilha [mm], Fórmula (44)

oi o e
cA, cB, cF, cM, cS Fatores/coeficientes de correção [-], Fórmulas (123) a (127), (28), (134), (135)
Diâmetro interior do anel da flange [mm], e diâmetro exterior da parte central
d0
Pr nt
(espessura e0) da flange cega, no caso superior do diâmetro interior da junta
o e
[mm], Figuras 6 a 14
çã um

d1 Diâmetro médio da gola, extremidade fina [mm], Figuras 6, 7, 13 e 14


d2 Diâmetro médio da gola, extremidade mais espessa [mm], Figuras 6, 7, 13 e 14
du oc

d3, d3e Diâmetros dos troços de passagem dos parafusos, círculo de abertura do parafuso,
real, efetivo Figuras 6 to 14, Fórmula (6)
ro d

d4 Diâmetro externo da flange [mm], Figuras 6 a 14


ep de

d5, d5t, d5e Diâmetro do furo do parafuso, perfurado, cego, efetivo, [mm], Figuras 6 a 14,
Fórmulas (4), (5)
R o

d6 Diâmetro interno da flange cega [mm], Figuras 12, 14


Q sã

d7 Diâmetro de posição da reação entre a flange cega e o colarinho ou gola [mm],


IP es

Figura 1, Fórmulas (61) e (84) to (89).


d8 Diâmetro externo da gola [mm], Figura 12
pr

d9 Diâmetro do furo central numa flange cega [mm], Figura 11


Im

dB0, dBe, dBs Diâmetro do parafuso: nominal, efetivo, e da parte lisa [mm], Figura 3, Quadro A.1
dB2, dB3 Diâmetro do filete, diâmetro do filete mínimo (diâmetro na zona inferior do filete),
ver Figura 3
©

dB4 Diâmetro exterior de apoio máximo possível entre a cabeça do parafuso ou porca
e a flange ou a anilha [mm], Fórmula (47)
dGi,dGe, dGt Diâmetro da junta, intermédia, efetiva, teórica [mm], Figura 4, Fórmula (56),
Quadro 1
dK1, d2 Diâmetros de contacto extremos (interior, exterior) [mm], Fórmulas (46) e (47)
dG0, dG1, dG2 Diâmetros de contacto interior real, teórico, exterior teórico [mm], Figura 4
dE, dF, dL dS, dX, dw Diâmetro médio do elemento ou secção designado pelo índice [mm], Figuras 1 e 6
a 14
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dw1, dw2 Diâmetro interno, externo da anilha de vedação [mm], Figuras 1, 2


e0 Espessura da flange cega dentro do diâmetro d0 [mm], Figura 11
e1 Espessura da parede na extremidade fina da gola [mm], Figuras 6, 7, 13, 14
e2 Espessura da parede na extremidade mais espessa da gola [mm], Figuras 6, 7, 13,

o
14

ic
eD, eE Espessura da parede do cilindro equivalente para os cálculos da carga limite,

ón
cálculos de elasticidade [mm], Fórmulas (17) e (18)
eF, eL Espessura axial equivalente da flange, da flange cega flange [mm], Fórmulas (10),

da tr
(13) e (16)

bi le
eFb Espessura da flange no diâmetro d3 (posição dos parafusos) [mm], Fórmula (5)

oi o e
eFt Espessura da flange no diâmetro dGe (posição da reação da junta), relevante para
Pr nt ter em conta a dilatação térmica/expansão [mm], Fórmula (98)
eG(QG0) Espessura inicial da junta comprimida sob a pressão de contacto QG0 [mm],
o e
Fórmulas (106), (121); que pode ser obtida através de ensaios de acordo com a
çã um

EN 13555
eG(A) Espessura inicial da junta comprimida após todas as situações (incluindo a
deformação plástica), Fórmulas (106), (121) e Anexo H
du oc

eGt Espessura inicial teórica da junta não comprimida [mm]


ro d

e P, e Q Parte da espessura da flange com (eP), ou sem (eQ) estarem submetidas a uma
ep de

carga de pressão radial [mm], Figuras 6 a 14, de tal modo que eP+eQ = eF
eS Espessura da virola/caixa ligada [mm], Figuras 6 a 10, 12 a 14
R o

eW Espessura da anilha de vedação [mm], Figura 1, 2


Q sã

eX Espessura da flange numa secção enfraquecida [mm], Figura 11


IP es

fB, fE, fF, fL, fS, fW Tensão nominal de cálculo [MPa] do elemento indicado pelo índice, à temperatura
de cálculo [°C] ou [K], tal como definido e utilizado nos códigos dos recipientes sob
pressão (ver Fórmulas (123), (127), (130) to (133), (140), (145), (146), (148),
pr

(150) e (151))
Im

hG, hH, hL Braços de alavanca [mm], Figura 1, Fórmulas (81) a (83) e (87) a (89)
hP, hQ, hR, hS, hT Correções dos braços de alavanca [mm], Fórmulas (77), (79) e (80), (31) e (37),
(29), (30)
©

jM, jS Números de sinalização para um momento, um esforço de corte (+1 ou 1),


Fórmulas (136) e (137)
kQ, kR, kM, kS Coeficientes de correção, Fórmulas (32), (33), (138), (139)
lB, ls Dimensões axiais dos parafusos [mm], Figura 2, Fórmulas (98) e (42)
le le = lB - lS
lH Comprimento da gola[mm], Figuras 6, 7, 13, 14, Fórmulas (17), (18)
m Coeficiente de estanquidade para as situações subsequentes ( I>0 ) [-], (Anexo G)
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nB Número de parafusos, Fórmulas (3), (6), (41), (42)


pB Passo entre parafusos [mm], Fórmula (3)
pt Passo da rosca dos parafusos [mm], Quadro A.1
r0, r1 Raios [mm], Figuras 6, 12

o
r2 Raios de curvatura das faces da junta na secção [mm], Figura 4

ic
∆UT Dilatação térmica diferencial do eixo [mm], Fórmula (97)

ón
∆eGc Esmagamento adicional da junta devido a deformação/fluência que pode ser
definida a partir do valor de PQR de acordo com o método apresentado no Anexo F

da tr
(Fórmula F.3). Igual a 0 se nenhuma fluência/deformação da junta é tomada em

bi le
consideração, Fórmulas (105), (106), (120) e (121)

oi o e
ΘF, ΘL Ângulo de rotação da flange, flange cega, devido ao momento aplicado [rad],
Anexo C
Ψ Rácio/taxa de carga do anel da flange sob o efeito de forças radiais, Fórmula (140)
Pr nt
ΨZ Valor particular de Ψ, Fórmula (130), Quadro 2
o e
çã um

ФB, ФF, ФG, ФL, Rácio/taxa de carga do elemento e/ou da secção indicada pelo índice, a calcular
ФX, em todas as condições de carga, Fórmulas (123), (129), (145), (151), (128), (149),
(147)
du oc

αB, αF, αG, αL, αW Coeficiente de expansão térmico do elemento indicado pelo índice, temperatura
ro d

média entre T0 e TB, TF, TG, TL, TS, TW [K-1], Fórmula (97)
ep de

β, γ, δ, ν, κ, λ, x Variáveis intermédias, Fórmulas (19), (25) to (27), (62), (132), (133)


ε1+, ε1- Dispersão da força de aperto inicial para um único parafuso, acima do valor
nominal, abaixo do valor nominal, Anexo B
R o
Q sã

ε+, ε– Dispersão da força global de aperto inicial para o conjunto dos parafusos, acima
do valor nominal, abaixo do valor nominal, Anexo B
IP es

µ Coeficiente de fricção para o aparafusamento, ver anexo B


µG Coeficiente de fricção entre a junta e a face da flange, Tabela (E.1) e Fórmula (104)
pr

𝜋 Constante numérica (𝜋 = 3,141593)


Im

 Raio do diâmetro do conforme a Fórmula (36)


φG Ângulo de inclinação da face de vedação [rad or deg], Figura 4, Quadro 1
©

φS Ângulo de inclinação da parede da virola/caixa ligada [rad or deg], Figuras 8, 9


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3.4 Terminologia

3.4.1 Flanges
Flange integral Flange fazendo corpo com a virola/caixa seja por ligação soldada (por
(monobloco): exemplo: flanges soldadas pela extremidade, ver Figura 6 to Figura 9, ou por

o
sobreposição da soldadura ver Figura 10 e Figura 13) ou fundidas na virola

ic
(flanges fundidas integralmente, tipo 21)

ón
Flange cega: Tampão plano, ver Figura 11
Flange rotativa Flange não solidária à virola, com apoio no anel numa gola, ver Figura 12

da tr
(solta):

bi le
Colarinho: Extensão axial de um anel da flange, usualmente ligando o prato/anel da

oi o e
flange ao corpo, ver Figura 6 e Figura 7
Mangas ou anéis:
Pr nt Suporte para uma flange rotativa, ver Figura 12
o e
3.4.2 Cargas
çã um

Cargas externas: Forças e/ou momentos aplicados à junta pelos elementos acoplados, por
exemplo, peso e expansão térmica de tubagens
du oc

3.4.3 Condições de carga


ro d

Condição de carga: Estado de carga definido pelo conjunto das solicitações atuando
simultaneamente; identificadas por I
ep de

Condição da ligação: Condição de carga devido ao aperto inicial dos parafusos (aparafusar),
identificado por I = 0
R o

Condição subsequente: Condições subsequentes à condição da ligação aparafusada, isto é, condição


Q sã

de ensaio, condições operacionais, condições resultantes de arranque e


paragem; identificadas por I = 1, 2, 3 ...
IP es

3.4.4 Elasticidade
pr

Elasticidade: Inverso da rigidez (axial), símbolo Y, [mm/N]


Im

Módulo de Inverso do módulo da rigidez, excluindo a constante elástica do material:


elasticidade:
©

− axial: símbolo X, [1/mm]

− em rotação: símbolo Z, [1/mm3]


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o
ic
ón
da tr
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Pr nt
o e
çã um

Figura 1 – Cargas e braços de alavanca


du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Figura 2 – Anilha ou espaçador


Im
© pr
IP es
Q sã
R o
ep de
ro d
du oc
çã um

𝑙𝑒 = 𝑙𝐵 − 𝑙𝑠
o e

Figura 3 – Parafusos
Pr nt
oi o e
bi le
da tr
ón
ic
o
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o
ic
ón
da tr
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Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es

Figura 4 – Juntas
pr
Im
©

Legenda:
1 flange macho (lingueta)
2 flange fêmea (entalhe)
3 junta
Figura 5 – Detalhes de faces de flange de encaixe duplo macho e fêmea
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o
ic
ón
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Pr nt
o e
çã um

Legenda:
du oc

1 virola/caixa
2 colarinho/gola
ro d

3 anel
ep de

Figura 6 – Flanges de colarinho soldados topo a topo de virola/caixa cilíndrica (exemplo 1)


R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
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o
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Pr nt
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Legenda:
du oc

1 virola/caixa
2 colarinho/gola
ro d

3 anel
ep de

Figura 7 – Flanges de colarinho soldados com virola/caixa cilíndrica (exemplo 2)


R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Legenda:
1 virola/caixa
2 anel
Figura 8 – Flanges soldadas a virola/caixas cónicas
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o
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ón
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Pr nt
o e
Legenda:
çã um

1 virola/caixa
2 anel
du oc

Figura 9 – Flanges soldadas a virola/caixas esféricas


ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Legenda:
1 virola/caixa
2 anel
Figura 10 – Flange plana soldada
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o
ic
ón
da tr
bi le
oi o e
Legenda: Pr nt
1 placa
o e
2 anel
çã um

Figura 11 – Flange integral


du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Legenda:
1 virola/caixa
2 colarinho/gola
3 flange rotativa (livre)
Figura 12 – Flanges rotativas com colarinho
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o
ic
ón
da tr
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Pr nt
o e
çã um

Figura 13 – Flange com colar manga soldado


du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

Figura 14 – Flange roscada

4 Requisitos para utilização do método de cálculo


4.1 Generalidades
Quando permitido, o método de cálculo é uma das alternativas para a validação do projeto por outros
meios, tais como:
− ensaios especiais;
− prova ou experiência prática justificada;
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− utilização de flanges normalizadas dentro das condições permitidas.


O método de pode igualmente ser utilizado para avaliar o comportamento e admissibilidade de uma
ligação de flanges aparafusadas para um esforço de aperto inicial especificado dos parafusos (ver
Secção 5).

4.2 Geometria

o
ic
O método de cálculo é aplicável a configurações que apresentem:

ón
a) flanges cuja secção corresponde ou pode ser assimilada por uma das apresentadas na Figura 6 à
Figura 14;

da tr
b) quatro ou mais parafusos idênticos e uniformemente distribuídos;

bi le
c) juntas cuja secção e configuração após carga possa ser assimilada por uma das apresentadas nas

oi o e
Figuras 4 e 5;
d) dimensões de flanges que satisfação as seguintes condições:
Pr nt
𝑏𝐹 𝑏𝐿
1) 0,2𝑒 ≤ 5,0; 0,2𝑒 ≤ 5,0;
𝑒𝐹 𝑒𝐿
o e
𝑑
2) 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ≥ 1/(1 + 0,01 𝑒𝑠 ).
çã um

NOTA 1: Ver significado dos símbolos na Secção 3.


du oc

NOTA 2: A condição bF/eF ≤ 5,0 não necessita de ser satisfeita para um colarinho de uma flange rotativa.

Quando for aplicado no projeto uma tolerância à corrosão, convém subtrair ao calcular na superfície em
ro d

contacto com o fluído. Para as tolerâncias negativas, convém referir outros códigos, por exemplo, a
EN 13445 e a EN 13480.
ep de

As configurações seguintes estão fora do âmbito/campo de aplicação do método de cálculo:


R o

− flanges apresentando uma geometria essencialmente não axi simétrica, p. ex. flanges de segmentos
Q sã

desmontáveis, flanges com reforços em rede;


− ligações de flanges de contacto metal-metal direto ou indireto entre flanges, no interior e/ou no
IP es

exterior da junta, no interior e/ou no exterior no círculo de aparafusamento.


pr

4.3 Materiais
O método de cálculo não especifica os valores dos esforços nominais de cálculo. Eles dependem de
Im

outros códigos que são aplicáveis, por exemplo, os valores que são especificados na EN 13445 e na
EN 13480.
©

Não obstante, na medida onde todos os parâmetros significativos do projeto são tomados em
consideração, os coeficientes de segurança reduzidos podem ser utilizados, fazendo utilização particular
dos esforços nominais de cálculo:
− para as condições de ligação da junta, os esforços nominais de cálculo têm os mesmos valores que os
utilizados para os ensaios de prova à pressão hidráulica (valores normalmente mais elevados que os
previstos para as situações de serviço);
− para os parafusos, os valores dos esforços nominais são determinados pelas mesmas regras
relevantes aplicáveis aos materiais das flanges e das virolas/caixas ligadas (p. ex. mesmo coeficiente
de segurança sobre o limite de elasticidade).
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4.4 Cargas
O método de cálculo aplica-se aos seguintes tipos de carga:
− pressão do fluído: interno e externo;
− cargas externas: forças axiais e laterais como momentos de torção e de flexão;

o
ic
− expansão axial das flanges, parafusos e junta, devido, em particular, às alterações de temperatura.

ón
Todas as condições (arranque, ensaio, serviço, limpeza, manutenção, serviço, paragem, entre outras
situações excecionais) devem ser tidas em conta no cálculo na medida onde estas possam ter influência

da tr
no projeto.

bi le
Os cálculos mínimos requeridos são para as condições de montagem, para as condições principais de
serviço e de ensaios iniciais. Se os ensaios não forem em nenhum momento repetidos, os cálculos podem

oi o e
ser separados em dois grupos:
− A: Montagem + serviço (operação);
Pr nt
− B: Montagem + ensaio.
o e
Deve ser aplicado o esforço (carga) máximo de aperto dos parafusos.
çã um

5 Verificação da ligação para uma carga (ou binário) de aperto inicial dos
du oc

parafusos especificados
Os detalhes do método de cálculo, assim como o processo de cálculo, são detalhados no Anexo D.
ro d

A EN 1591-1 é baseada no princípio que a taxa de fuga de estanquidade é atingida. Não obstante, onde
ep de

for o caso em que o objetivo principal do cálculo é verificar o projeto para um dado valor do esforço de
aperto dos parafusos na ligação (FB0,especificado), o cálculo deve ser iniciado pela utilização da Fórmula (1)
R o

abaixo indicada em alternativa à Fórmula (54) em 6.4.3


Q sã

𝐹𝐺0 = 𝐹𝐵0,𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑒𝑑 × (10 − 𝜀− ) − 𝐹𝑅0 (1)


NOTA: Esta fórmula considera a dispersão do método de aparafusamento a fim de verificar os critérios de estanquidade para
IP es

o valor mínimo da força de aperto dos parafusos.

O cálculo deve ser realizado segundo o procedimento habitual das Fórmulas (55) à (110). A partir do
pr

esforço de aperto inicial calculado pela Fórmula (110), devem ser considerados dois casos:
Im

− se o valor de FG0req obtido pela Fórmula (110) for superior ao valor inicial FG0 obtido pela Fórmula
(110), o valor de FB0,especificado não é suficiente para respeitar os critérios de estanquidade. O valor de
FB0,especificado deve ser aumentado para cumprir os critérios de estanquidade. O procedimento de
©

cálculo da Fórmula (55) e da Fórmula (110) devem ser aplicados de novo.


− Se o valor de FG0req obtido pela Fórmula (110) for inferior ao valor inicial FG0 obtido pela Fórmula
(110), o valor de FB0,especificado é suficiente para respeitar os critérios de estanquidade e portanto
os cálculos podem continuar usando o valor de FG0 calculado pela Fórmula (110) com a força sobre a
junta em condição de montada (I=0). Nos casos onde a força de aperto inicial da ligação dos parafusos
possa ser largamente superior à requerida, e a Fórmula (119) passa a ser substituída pela
Fórmula (2), tendo em consideração o limite inferior do esforço de aperto inicial do parafuso aplicado
na fase de ligação.
𝐹𝐺0 𝑑 = 𝑚𝑎𝑥{𝐹𝐵0𝑚𝑖𝑛 − 𝐹𝑅0 ; (2/3) × (2/3)/𝑁𝑅 ) × 𝐹𝐵0𝑚𝑎𝑥 − 𝐹𝑅0 } (2)
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6 Parâmetros de Cálculo
6.1 Generalidades
Os parâmetros definidos nesta secção são relativos às dimensões e áreas efetivas, assim como dos
parâmetros de rigidez.

o
6.2 Parâmetros da Flange

ic
ón
6.2.1 Generalidades
As fórmulas indicadas em 6.2 devem ser aplicadas a duas flanges e, onde aplicável, a dois colarinhos de

da tr
uma ligação.

bi le
Segundo o seu tipo, as flanges são tratadas como se segue:

oi o e
− flange integral (ou monobloco): calculada como um anel equivalente de secção retangular, de
dimensões bF × eF ligadas num diâmetro dE de uma virola equivalente de espessura constante eE;
Pr nt
− flange cega: calculada como um anel equivalente de secção retangular, de dimensões bF × eF ligadas
o e
num diâmetro dE = d0 a uma placa de espessura constante e0. Pode apresentar central de diâmetro d9.
Se uma boca de tubulação é ligada à abertura, essa boca de tubulação é ignorada nos cálculos;
çã um

− flange louca: calculada como um anel equivalente de secção retangular, de dimensões bL × eL não
ligada a uma virola;
du oc

− flange roscada: calculada como uma flange louca de diâmetro interior igual ao diâmetro transmitido
ro d

pelos esforços, o que significa ao diâmetro médio da rosca;


− gola (colarinho): tratada da mesma maneira que uma flange de monobloco.
ep de

O anel equivalente é indicado pelas zonas sombreadas nas Figura 6 à Figura 14.
R o

6.2.1 Anel da flange


Q sã

6.2.2.1 Furos de passagem dos parafusos


IP es

Passo circunferencial dos parafusos:


pr

𝑝𝐵 = 𝜋× d3 /𝑛𝐵 (3)
Im

Diâmetro efetivo dos furos de (passagem) dos parafusos:


(4)
©

𝑑5
𝑑5e = 𝑑5 × √
𝑝𝐵

O diâmetro dos furos cegos é assumido como:


𝑑5 = 𝑑5t × 𝑙5t /𝑒Fb (5)

Diâmetro efetivo do círculo do parafuso:

𝑑3𝑒 = 𝑑3 × (1 −
2
)
(6)
𝑛𝐵2

NOTA 1:𝑝𝐵 e 𝑝̃𝐵 são iguais, assim como 𝑑3𝑒 e 𝑑̃3𝑒 .


NP EN 1591-1
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NOTA 2: As Fórmulas () à () não se aplicam às golas.

6.2.2.2 Dimensões efetivas do anel da flange


A espessura efetiva eF ou eL utilizada em baixo é a espessura média do anel da flange. Pode ser obtida
dividindo a área bruta AF ou AL da secção direita do anel (incluindo os furos de passagem dos parafusos)

o
pela largura (radial) atual desta secção.

ic
Tendo em conta que há grande variedade de formas de secção direita das flanges, as presentes regras

ón
não permitem calcular AF ou AL para um tipo particular de flange.
Flange monobloco e flange cega (ver Figura 6 à Figura 11).

da tr
bi le
𝑏𝐹 = (𝑑4 − 𝑑0 )/2 − 𝑑5𝑒 (7)

oi o e
𝑏𝐿 = 𝑑𝐿 = 𝑒𝐿 = 0 (8)
𝑑𝐹 = (𝑑4 + 𝑑0 )/2
Pr nt (9)
𝑒𝐹 = 2 × 𝐴𝐹 /(𝑑4 − 𝑑0 ) (10)
o e
Flange louca com gola (ver Figura 12)
çã um

Para a gola:
(11)
du oc

𝑏𝐹 = (𝑑8 − 𝑑0 )/2

𝑑𝐹 = (𝑑8 + 𝑑0 )/2 (12)


ro d

𝑒𝐹 = 2𝐸𝐴𝐹 /(𝑑8 − 𝑑0 ) (13)


ep de

Para a flange:
R o

𝑏𝐿 = (𝑑4 − 𝑑6 )/2 − 𝑑5𝑒 (14)


Q sã

𝑑𝐿 = (𝑑4 + 𝑑6 )/2 (15)


IP es

𝑒𝐿 = 2 × 𝐴𝐿 /(𝑑4 − 𝑑6 ) (16)
pr

6.2.3 Virola conectada (ligada)


Im

6.2.3.1 Flange de colarinho troncocónico


A virola cilíndrica (espessura constante eS, diâmetro médio dS) monobloco com um colarinho
©

troncocónico é tratada como uma virola cilíndrica equivalente de espessura efetiva eE e diâmetro médio
efetivo dE:
(𝜷−𝟏)×𝒍𝑯
𝒆𝑬 = 𝒆𝟏 × {𝟏 + (𝜷/𝟑)× }
√𝒅𝟏 ×𝒆𝟏 +𝒍𝑯
(17)

(𝛽−1)×𝑙𝐻
𝑒𝐷 = 𝑒1 × {1 + 4 }
4
√(𝛽 ⁄3)4 ×(𝑑1 ×𝑒1 )2 +𝑙𝐻 (18)
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𝑒2 (19)
𝛽=
𝑒1

𝑑𝐸 = {𝑚𝑖𝑛(𝑑1 − 𝑒1 + 𝑒𝐸 ; 𝑑2 + 𝑒2 − 𝑒𝐸 ) + 𝑚𝑎𝑥(𝑑1 + 𝑒1 − 𝑒𝐸 ; 𝑑2 − 𝑒2 + 𝑒𝐸 )}/2 (20)

o
6.2.3.2 Flange sem colarinho

ic
Para uma virola (cilíndrica, cónica ou esférica, de espessura de parede constante es, ângulo jS e diâmetro

ón
dS) diretamente ligado ao anel da flange, as dimensões efetivas são:
𝑒𝐸 = 𝑒𝑆 (21)

da tr
bi le
𝑑𝐸 = 𝑑𝑆
(22)

oi o e
As Fórmulas (21) e (22) não são aplicáveis ao caso de uma boca de tubuladura central de uma flange
cega. Este caso é coberto por 6.2.3.3.
Pr nt
6.2.3.3 Flange cega
o e
Para uma flange cega, as dimensões efetivas a utilizar são as seguintes:
çã um

𝑒𝐸 = 0 (23)
du oc

𝑑𝐸 = 𝑑0
(24)
As Fórmulas (23) e (24) são aplicáveis qualquer que seja a configuração da flange cega (flange cega sem
ro d

abertura, flange cega com abertura sem boca tubuladura, flange cega com abertura equipada com boca
ep de

tubuladura).

6.2.3.4 Gola
R o

As fórmulas aplicáveis são indicadas em 6.2.3.1 ou 6.2.3.2 em função se a gola possuí colarinho (ou cubo)
Q sã

ou não.
IP es

6.2.4 Parâmetros de rigidez das flanges


pr

6.2.4.1 Flange monobloco e gola


Im

𝛾 = 𝑒𝐸 × 𝑑𝐹 /(𝑏𝐹 × 𝑑𝐸 × 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 )
(25)
√𝑑𝐸 × 𝑒𝐸
𝜗 = 0,55 × 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 × (26)
©

𝑒𝐹

𝜆 = 1 − 𝑒𝑃 /𝑒𝐹 = 𝑒𝑄 /𝑒𝐹
(27)
NOTA: eP e eQ são definidas nas Figuras 4 a 12 (quando eP = eF então eQ = 0).

𝑐𝐹 = (1 + 𝛾 × 𝜗)/{1 + 𝛾 × 𝜗 × [4 × (1 − 3 × 𝜆 + 3 × 𝜆2 ) + 6 × (1 − 2 × 𝜆) × 𝜗 + 6 × 𝜗 2 ]
+ 3 × 𝛾 2 × 𝜗4} (28)

ℎ𝑆 = 1,1 × 𝑒𝐹 × √𝑒𝐸 /𝑑𝐸 × (1 − 2 × 𝜆 + 𝜗)/(1 + 𝛾 × 𝜗)


(29)
ℎ 𝑇 = 𝑒𝐹 × (1 − 2 × 𝜆 − 𝛾 × 𝜗 2 )/(1 + 𝛾 × 𝜗)
(30)
NP EN 1591-1
2022

p. 29 de 79

ℎ𝑅 = ℎ𝑆 × 𝑘𝑅 − ℎ 𝑇 × 0,5 𝑡𝑎𝑛 𝜙𝑆
(31)

𝒌𝑸 = {
+0,85/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola cónica ou cílindrica
} (32)
+0,35/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola esférica

−0,15/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola cónica ou cílindrica (33)

o
𝑘𝑅 = { }
−0,65/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola esférica

ic
𝑍𝐹 = 3 × 𝑑𝐹 × 𝑐𝐹 /(𝜋 × 𝑏𝐹 × 𝑒𝐹3 )

ón
(34)
𝑍𝐿 = 0
(35)

da tr
bi le
6.2.4.2 Flange cega

oi o e
Rácio dos diâmetros:
𝜌 = 𝑑9 /𝑑𝐸
Pr nt (36)
NOTA: Advertência: para uma flange cega, dE = d0 (de acordo com a Fórmula (24))
o e
çã um

ℎ𝑅 = (𝑑𝐸 /4) × (1 − 𝜌2 ) × (0,7 + 3,3 𝜌2 )/[(0,7 + 1,3 𝜌2 ) × (1 + 𝜌2 )]


(37)
𝑍𝐹 = 3𝑑𝐹 /{𝜋 × [𝑏𝐹 × 𝑒𝐹3 + 𝑑𝐹 × 𝑒03 × (1 − 𝜌 2 )/(1,4
+ 2,6 × 𝜌 2 )]}
du oc

(38)
𝑍𝐿 = 0
(39)
ro d

6.2.4.3 Flange louca com gola


ep de

Para a gola, utilizar as Fórmulas (25) à (35); para a flange louca, utilizar a fórmula seguinte:
𝑍(𝜋 × 𝑏𝐿 × 𝑒𝐿3 ())𝐿𝐿 (40)
R o
Q sã

6.3 Parâmetros relativos aos parafusos e às anilhas


IP es

6.3.1 Generalidades
pr

As dimensões dos parafusos são definidas na Figura 2. Os diâmetros normalizados dos parafusos da
série métrica são dados no Anexo B.
Im

6.3.2 Secção efetiva dos parafusos


𝐴𝐵 = {𝑚𝑖𝑛(𝑑Be ; 𝑑Bs )}2 × 𝑛𝐵 × 𝜋⁄4 (41)
©

6.3.3 Módulo de elasticidade dos parafusos


( 2
X B = lS dBs 2
+ le dBe )
+ 0,8 dB 0  4 (nB  π ) (42)

A espessura das anilhas eventualmente presentes na ligação deve ser incluída nos cumprimentos ls e le.

6.3.4 Parâmetros geométricos relativos às anilhas e às superfícies de contacto


NOTA: As fórmulas dadas para as anilhas aplicam-se igualmente às mangas de expansão.
NP EN 1591-1
2022

p. 30 de 79

6.3.4.1 Ausência de anilha


Se não existir anilha:
~ (43)
XW = XW = 0

e ignorar as Fórmulas () à 50).

o
ic
6.3.4.2 Presença de anilhas

ón
𝑏𝑊 = (𝑑𝑊2 − 𝑑𝑊1 )/2
(44)

da tr
𝑑𝑊 = (𝑑𝑊2 + 𝑑𝑊1 )/2
(45)

bi le
𝑑𝐾1 = 𝑚𝑎𝑥(𝑑5 ; 𝑑𝑊1 )
(46)

oi o e
𝑑𝐾2 = 𝑚𝑖𝑛(𝑑𝐵4 ; 𝑑𝑊2 )
(47)
𝑏𝐾𝐵 = (𝑑𝐾2 − 𝑑𝑊1 )/2 (48)
Pr nt
NOTA 1: Estas fórmulas aplicam-se igualmente a uma anilha para flange número 2.
o e
NOTA 2: No caso geral, dK1 = d5 and dK2 = dB4.
çã um

6.3.5 Módulo de elasticidade das anilhas


du oc

2 × 𝑏𝑊 (49)
𝑒𝑊
𝑒𝑊 (𝑏𝑊 + 𝑏𝐾𝐵 ) +
(𝑏𝑊 − 𝑏𝐾𝐵 )
ro d

𝑋𝑊 = ⋅ 𝑒𝑊
𝑛𝐵 × 𝜋 × 𝑑𝑊 × 𝑏𝑊 1+
(𝑏𝑊 − 𝑏𝐾𝐵 )
ep de

eW 2  bW (bW + bKB ) + eW (bW − bKB ) 50)


XW = 
R o

nB    d W  bW 1 + eW (bW − bKB )
Q sã

NOTA: XW inclui um coeficiente de correção estimado para as diferentes tensões axiais em secções diferentes.
IP es

6.4 Parâmetros relativos às juntas


pr

6.4.1 Generalidades
Im

As notações relativas às dimensões das juntas são definidas na Figura 4.

6.4.2 Dimensões teóricas


©

𝑏Gt = (𝑑G2 − 𝑑G1 )⁄2 (51)


𝑑Gt = (𝑑G2 + 𝑑G1 )⁄2 (52)
𝐴Gt = 𝜋 × 𝑑Gt × 𝑏Gt (23)
NOTA: A largura teórica da junta bGt é maior largura possível de contacto possível e que pode resultar da aplicação sobre uma
junta de uma força muito elevada FG.
NP EN 1591-1
2022

p. 31 de 79

6.4.3 Dimensões efetivas


A largura efetiva da junta bGe depende, para inúmeros tipos de juntas, da força FG aplicada na junta.
Quando for o caso, o valor determinado de maneira iterativa na condição de ligação da junta (na sede)
com um esforço FG = FG0 e assumindo inalteráveis as condições subsequentes.

o
NOTA 1: Para a junta plana, a largura efetiva é igual ao dobro da distância que separa o diâmetro exterior de contacto da junta

ic
do ponto de aplicação da reação desta junta (isto é, o resultado dos esforços de compressão exercidos sobre a largura de
contacto da junta).

ón
O valor de FG0 a utilizar para a determinação da força mínima que deve ser atingida aquando o aperto
da ligação, para satisfazer os critérios de estanquidade indicados em 7.4.

da tr
Esta força mínima é desconhecida no início do cálculo. A força será obtida através do processo se cálculo

bi le
iterativo iniciado nesta fase e terminando em 7.6, Fórmula (122).

oi o e
Para iniciar o cálculo, não importa qual o valor arbitrário que pode ser escolhido para FG0. Todavia, é
recomendado utilizar um valor realista. No caso de o método ser utilizado com um esforço de aperto
inicial dos parafusos especificado, este valor inicial é indicado pela Fórmula (1) da secção 5. Noutros
Pr nt
casos, o valor obtido pela Fórmula (54) abaixo é recomendado.
o e
𝐹𝐺0 ≤ 𝐴𝐵 ∗ 𝑓B0 /3 - 𝐹R0 (54)
çã um

Onde FR0 a determinar, é indicado em 7.2.


du oc

Uma largura intermédia bGi da junta deve ser determinada através das fórmulas indicadas no Quadro 1,
começando os cálculos pela primeira aproximação indicada neste quadro.
ro d

Largura efetiva da junta:


ep de

𝑏𝐺𝑒 = 𝑚𝑖𝑛{𝑏𝐺𝑖 ; 𝑏𝐺𝑡 } (55)

Diâmetro efetivo da junta:


R o

O diâmetro efetivo da junta dGe é o diâmetro de ação resultante da força que atua na junta. É determinado
Q sã

como indicado no Quadro 1.


IP es

NOTA 2: Para as juntas planas, dGe varia com bGe. Neste caso, , bGe. Neste caso, a largura efetiva bGe é igual ao dobro da distância
entre o diâmetro exterior de contacto da junta e o diâmetro efetivo.
pr

Área efetiva da junta:


𝐴Ge = 𝜋 × 𝑑Ge × 𝑏Ge (56)
Im

NOTA 3: O método não tem em conta o efeito da espessura da junta num aumento do esforço exercido sobre a junta ao nível
da ligação em serviço em condições posteriores. A variação da espessura da junta neste caso é considerada como tendo um
©

impacto negligenciável. Se este fenómeno for para ser tido em conta, é possível utilizar outro método alternativo indicado no
Anexo H.

Esforço inicial exercido sobre a ligação da junta e determinação da espessura associada.


𝑄𝐺0 = 𝐹𝐺0 ⁄𝐴𝐺𝑒 (57)

𝐸𝐺0 = 𝐸𝐺 (𝑄𝐺0 ) (58)

Braço de alavanca:
ℎG0 = (𝑑3e − 𝑑Ge )/2 para flange de monobloco e flange cega (59)
NP EN 1591-1
2022

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ℎG0 = (𝑑70 − 𝑑Ge )/2 para flange louca com colarinho (60)


d70 = min max d7min ; ( dGe +   d3e ) / (1 +  ); d7max  (61)

𝜒 = (𝑍𝐿 × 𝐸𝐹0 )/(𝑍𝐹 × 𝐸𝐿0 ) (62)

o
NOTA 4: As Fórmulas (61) e (62) só são aplicáveis a flange louca sobre o colarinho.

ic
As Fórmulas () a (62) devem ser reavaliadas de modo iterativo até que o valor de bGe seja constante, com
a precisão requerida.

ón
É suficiente uma precisão de 5 %. Para obter resultados quase independentes do operador, é

da tr
recomendada uma precisão de 0,1 %.

bi le
6.4.4 Módulo de elasticidade axial da junta

oi o e
𝑋𝐺 = (𝑒𝐺 (𝑄G0 )/𝐴Gt ) × (𝑏Gt + 𝑒𝐺 (𝑄G0 )⁄2) / (𝑏Ge + 𝑒𝐺 (𝑄G0 )/2) (63)
Pr nt
O valor de espessura da junta comprimida na fase de ligação eG(QG0) para o esforço associado exercido
sobre a junta QG0 deve ser determinado a partir da curva de compressão da junta obtida segundo o
o e
ensaio realizado de acordo com a EN 13555.
çã um

Quadro 1 – Geometria efetiva das juntas


du oc

Tipo Tipo de junta Fórmulas aplicáveis


ro d

Primeira aproximação: 𝑏𝐺𝑖 = 𝑏𝐺𝑡 (64)


ep de

1 Junta plana de Cálculo mais exato:


dureza baixa, 2
materiais eG (QG0 ) /(  d Ge  E Gm )  F G0 
(65)
R o

compósitos ou bGi = + 
hG0  Z F / EF0 + h G0  Z F / EF0    d Ge  Qsmax 
~ ~ ~
Q sã

metálicos

𝐸𝐺𝑚 = 𝐸𝐺0 para juntas anelares planas metálicas com secção


IP es

Figura 3 a) (66)
retangular
𝑬𝑮𝒎 = 𝟎, 𝟓 × 𝑬𝑮𝟎 para juntas planas não metálicas
pr

(67)
Para todos os casos: d Ge = d G2 − bGe (68)
Im

Qsmax deve ser tomada na temperatura durante fase de montagem


NOTA: Um método de cálculo alternativo para bGi (mais preciso e complexo)
©

é indicado no Anexo H.

Primeira aproximação:
2 Juntas metálicas
planas com 𝒃𝑮𝒊 = √𝟔 × 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝒃𝑮𝒕 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙 ⁄𝑬𝑮𝟎 (69)
superfícies curvas,
de simples Cálculo mais exato:
contacto 𝟐
𝟔 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝑭𝑮𝟎 𝑭𝑮𝟎 (70)
𝒃𝑮𝒊 = √ +[ ]
𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑬𝑮𝟎 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙
Figuras 3 b), 3 c)
Para todos os casos: 𝒅𝑮𝒆 = 𝒅𝑮𝟎 (3)

(continua)
NP EN 1591-1
2022

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Quadro 1 – Geometria efetiva das juntas (conclusão)

Tipo Tipo de junta Fórmulas aplicáveis

o
Juntas anelares Todos os casos:

ic
3 metálicas planas (72)
bGi = comprimento bGe de acordo com a Figura 3 d)
de secção

ón
octogonal (Projeção axial da superfície de contacto)
Figura 3 d)

da tr
𝒅𝑮𝒆 = 𝒅𝑮𝒕 (73)

bi le
Juntas anelares Primeira aproximação:
4 metálicas planas (74)

oi o e
de superfície 𝒃𝑮𝒊 = √𝟏𝟐 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝒃𝑮𝒕 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙 ⁄𝑬𝑮𝟎
curva, de duplo Mais exato:
contacto
Pr nt
𝟐
𝟏𝟐 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝑭𝑮𝟎 𝑭𝑮𝟎
o e
𝒃𝑮𝒊 = √ +[ ] (75)
Figura 3 e), 3 f) 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑬𝑮𝟎 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙
çã um

Para todos os casos: 𝒅𝑮𝒆 = 𝒅𝑮𝒕 (76)


du oc

6.4.5 Braços de alavanca


ro d

6.4.5.1 Todo o tipo de flange


ep de

2
ℎ𝑃 = [(𝑑Ge − 𝑑𝐸 )2 × (2𝑑Ge + 𝑑𝐸 )/6 + 2𝑒𝑃2 × 𝑑𝐹 ]/𝑑Ge (77)
R o

Para flanges cegas:


Q sã

𝑒𝑃 = 0 (78)
IP es

6.4.5.2 Flange de monobloco e gola


hS  kQ + hT   2dF  eP /dE − 0 ,5 tan S   (dE /dGe )
hQ =    (79)
pr

2 2
  

6.4.5.3 Flange cega


Im

ℎ𝑄 = (𝑑𝐸 /8) × (1 − 𝜌2 ) × (0,7 + 3,3 𝜌2 )/(0,7 + 1,3 𝜌2 ) × (𝑑𝐸 ⁄𝑑Ge )2


(4)
©

6.4.5.4 Flange de monobloco e flange cega


ℎ𝐺 = (𝑑3e − 𝑑Ge )/2
(5)
ℎ𝐻 = (𝑑3e − 𝑑𝐸 )/2
(6)
ℎ𝐿 = 0
(7)
NOTA: Estas fórmulas não se aplicam às golas.
NP EN 1591-1
2022

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6.4.5.5 Flange louca com gola


𝑑7𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑑7 ≤ 𝑑7𝑚𝑎𝑥
(8)
𝑑7𝑚𝑖𝑛 = 𝑑6 + 2 × 𝑏0
(85)
𝑑7𝑚𝑎𝑥 = 𝑑8
(9)

o
ic
ℎ𝐺 = (𝑑7 − 𝑑Ge )/2
(10)

ón
ℎ𝐻 = (𝑑7 − 𝑑𝐸 )/2
(11)

da tr
ℎ𝐿 = (𝑑3e − 𝑑7 )/2
(12)

bi le
O valor de d7 é desconhecido à priori, as hipóteses seguintes podem ser realizadas:

oi o e
− para os cálculos de elasticidade (isto é, até o final da Secção 7), assumir o d7 com o valor de d70 obtido
pela Fórmula (61); Pr nt
NOTA: Daqui resulta que hG, hH e hL podem variar a cada iteração necessária ao cálculo de bGe e dGe (ver Erro! A origem da
referência não foi encontrada.).
o e
− para o cálculo das taxas de carga (Secção 8), o valor mais favorável entre d7 min e d7 max pode ser
çã um

utilizado tal como indicado em 8.6.

7 Forças
du oc

7.1 Generalidades
ro d

As diferentes condições de carga são identificadas pelo índice “I”. A condição I = 0 é a condição de ligação
ep de

da junta; os valores superiores (I = 1, 2, …) designam as diversas condições de prova, serviço, etc. O


número de condições de carga depende de cada aplicação. Todas as condições de carga críticas devem
ser calculadas.
R o
Q sã

7.2 Cargas aplicadas


IP es

7.2.1 Condição de ligação da junta (I = 0)


pr

A pressão do fluído (interna ou externa) é zero: P0 = 0.


Os momentos exteriores de flexão e a força axial combinam-se para dar uma força resultante FR0
Im

calculada conforme indicado na Fórmula (96) (com I = 0), considerando que as forças laterais e o
momento de torção sejam iguais a zero na ligação.
©

Todas as temperaturas são iguais à temperatura inicial uniforme T0.

7.2.2 Condições subsequentes (I = 1, 2 …)

7.2.2.1 Pressão do fluído


𝜋 × 𝑑𝐺𝑒 2 (13)
𝐴𝑄 =
4
NOTA: dGe é o diâmetro que corresponde à localização onde se exerce o resultado das forças que atuam na junta, e não à
localização onde a estanquidade é assegurada. Esta definição é conservadora, pois que ela conduz a subestimar o esforço
exercido pela pressão do fluído no caso das juntas de grande espessura.
NP EN 1591-1
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Pressão interna 𝑃𝐼 ⟩ 0
Ausência de pressão 𝑃𝐼 = 0} 𝐹𝑄𝐼 = 𝐴𝑄 × 𝑃𝐼
(14)
𝑃𝐼 ⟨ 0
Pressão externa

o
ic
7.2.2.2 Cargas externas adicionais

ón
A ligação pode ser submetida a 6 componentes de cargas externas: FXI FYI, FZI, MXI, MYI, MZI. O eixo de
rotação da ligação é designado por eixo Z; por consequência teremos:

da tr
Força axial: 𝐹𝐴𝐼 = 𝐹𝑍𝐼 (15)

bi le
Força lateral resultante: 𝐹𝐿𝐼 = √𝐹𝑋𝐼 ² + 𝐹𝑌𝐼 ² (16)

oi o e
Momento de flexão resultante: 𝑀𝐴𝐼 = √𝑀𝑋𝐼 ² + 𝑀𝑌𝐼 ² (17)
Pr nt
Momento de torção (devido à torção): 𝑀𝑇𝐺𝐼 = 𝑀𝑍𝐼 (95)
o e
As cargas exteriores adicionais combinam-se numa força resultante FRI calculada como se segue:
çã um

𝐹𝐴𝐼 ⟩ 0
Força axial de tração: } 𝐹𝑅𝐼 = 𝐹𝐴𝐼 ± (4/𝑑3𝑒 ) × 𝑀𝐴𝐼
𝐹𝐴𝐼 ⟨ 0
(18)
du oc

Força axial de compressão:

O sinal a reter da Fórmula (96) é o que conduz ao resultado mais desfavorável.


ro d

NOTA: Em presença de um momento exterior de flexão MA, o resultado mais desfavorável pode ser difícil de prever porque:
ep de

− do lado da ligação onde o momento induz um esforço adicional de tração (sinal + na Fórmula (96)), será a carga admissível
(limites) sobre as flanges ou os parafusos que pode ser determinante, assim como o os esforço mínimo de compressão da
junta;
R o
Q sã

− do lado da ligação onde o momento induz um esforço adicional de compressão (sinal - na Fórmula (96)), será a carga
máxima admissível sobre a junta que pode ser determinante.
IP es

Sendo assim, por boa prática, é recomendável considerar sistematicamente os dois casos (um por cada sinal na Fórmula (96))
cada vez que um momento exterior é aplicado, cada caso é assim afetado por um índice diferente.
pr

7.2.2.3 Cargas térmicas


Im

Os efeitos das dilatações (expansões) térmicas axiais, medidas em relação à condição da ligação em
serviço (temperatura constante T0) é tratado pela fórmula seguinte:
𝛥𝑈 𝑇 𝐼 = 𝑙𝐵 × 𝛼𝐵 𝐼 × (𝑇𝐵𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝐹𝑡 × 𝛼𝐹𝐼 × (𝑇𝐹𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝐿 × 𝛼𝐿𝐼 × (𝑇𝐿𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝑊 × 𝛼𝑊𝐼 × (𝑇𝑊𝐼 −
©

𝑇 ) −e
0 G(Q0) α  (T − T ) − ~
GI GI 0 Ft FI
~
( Ft
e  α~  T − T − ~ 0 ) L
~
LI ( LI
e  α~  T − T − ~ 0 ) W
~
e  α~  T − T
WI ( WI 0 ) (19)

com
𝑒𝐹𝑡 + 𝑒̃𝐹𝑡 + 𝑒𝐿 + 𝑒̃𝐿 + 𝑒𝐺𝑡 + 𝑒𝑊 + 𝑒̃𝑊 = 𝑙𝐵 (20)

7.3 Flexibilidade (conformidade) da junta


Os braços de alavanca são calculados segundo 6.4.5. Para as flanges loucas, deve ser utilizada a hipótese
das Fórmulas (61) e (62).
NP EN 1591-1
2022

p. 36 de 79

As fórmulas seguintes aplicam-se a todas as situações (I = 0, 1, 2 …) com 𝑄𝐺0 = 𝐹𝐺0 /𝐴𝐺𝑒 para a
determinação de EGi.

𝑌𝐵𝐼 = 𝑍𝐿 × ℎ2𝐿 ⁄𝐸𝐿𝐼 + 𝑍̃𝐿 × ℎ


2
̃ 𝐿 ⁄𝐸̃𝐿𝐼 + 𝑋𝐵 ⁄𝐸𝐵𝐼 + 𝑋𝑊 ⁄𝐸𝑊𝐼 + 𝑋̃𝑊 ⁄𝐸̃𝑊𝐼 (21)

2
YGI = ZF  hG
~ ~2 ~
EFI + ZF  hG EFI + YBI + X G EGI (100)

o
( )

ic
YQI = ZF  hG  (hH − hP + hQ ) EFI + ZF  hG  hH − hP + hQ EFI + YBI (22)
~ ~ ~ ~ ~ ~

ón
~ ~ ~
(~ ~
)
YRI = ZF  hG  (hH + hR ) EFI + ZF  hG  hH + hR EFI + YBI (102)

da tr
bi le
NOTA: Nas Fórmulas (99) a (102):

oi o e
− a cada flange monobloco (ou flange louca) corresponde a um só termo onde Z e E têm o índice F; para cada lado da junta
(lado sem ~, ou lado com ~), o termo onde o índice Z e E têm índice L não é aplicável;
− a cada flange louca corresponde sempre dois termos;
Pr nt
− o primeiro é relativo à flange em si (termo onde o índice Z e E têm índice L);
o e
− o segundo é relativo à gola (termo onde o índice Z e E têm índice F).
çã um

Se não houver flange louca nem anilha, a Fórmula (99) comporta um só termo (para os parafusos).

7.4 Forças mínimas necessárias para a junta


du oc

7.4.1 Condição de serviço (I = 0)


ro d

Força mínima sobre a junta:


ep de

𝐹𝐺0𝑚𝑖𝑛 = 𝐴𝐺𝑒 × 𝑄𝐴 (103)


R o

Se não houver exigência para a taxa de fuga, utilizar Q0,min (do Anexo G) em substituição de QA.
Q sã

7.4.2 Situações posteriores (I = 1, 2, …)


IP es

Força requerida para assegurar:


− estanquidade;
pr

− não perder o contacto nas cabeças dos parafusos (ou porcas) devido a uma carga axial de compressão
Im

sobre a junta ou a uma pressão negativa do fluído;


− uma carga axial sobre a junta suficiente para contar com um eventual deslizamento devido a
momentos exteriores de torção e das forças radiais por fricção ao nível da interface flange/junta.
©

 F 2  M TGI 2  M AI  (104)
FGImin = max  AGe  Qsmin(L), I;−( FQI + FRI ); LI + − 
 G G  dGt dGt 

Para as juntas de acordo com as Figuras 4c) a 4f), é conveniente desprezar o terceiro remo da
Fórmula (104).
Se não for especificado nenhuma taxa de fuga, utilizar m × | PI| (com m do Anexo G) em alternativa a
Qsmin(L)I..
Quando não houver indicação de valor para μG,, os valores genéricos indicados no Quadro E.1 podem ser
considerados como aproximação.
NP EN 1591-1
2022

p. 37 de 79

NOTA 1: É essencial que a seleção de QS min(L)I seja em função da pressão superficial inicial aplicada sobre a junta QA a qual é
aplicada na condição de ligada. QA e QSmin(L)I são um par de variáveis que são determinadas durante o ensaio de estanquidade
em conformidade com a EN 13555 e que são indissociáveis. O valor mais baixo aceitável de QA é igual a Qmin(L)I , neste caso
QSmin(L)I = QA. Quanto mais elevado o valor de QA escolhido, menor o valor obtido de QSmin(L)I.
NOTA 2: O cálculo pode ser efetuado sem taxa de fuga especificada ao utilizar os valores de Q0,min e m indicados no quadro do
Anexo G. A taxa de fuga esperada pode ser avaliada a partir da pressão superficial média aplicada sobre a junta (FGI/AGe) obtida

o
no primeiro cálculo para a condição considerada e utilizando o diagrama de fuga da EN 13555 para a junta (tipo) e nas

ic
condições de ensaio consideradas.

ón
7.5 Forças internas nas condições de ligação (montagem I = 0)

da tr
7.5.1 Forças requeridas

bi le
Para garantir que, numa situação posterior, o esforço exercido sobre a junta não possa descer a um valor

oi o e
inferior a FGImin definida pela Fórmula (104), o esforço aplicado sobre a junta na situação de
ligação/montagem deve ser pelo menos igual a:

FGΔ = max FGI min  YGI + FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI + eGc,I YG0  (105)
Pr nt
all I 0
o e
A Fórmula (105) não tem em conta as deformações plásticas que se podem produzir nas condições
çã um

posteriores à fase de montagem da junta. Onde estas deformações plásticas possam ser consideradas
significativas, é recomendável substituir a Fórmula (105) pela Fórmula (106) abaixo, utilizando o
método detalhado no Anexo H ou equivalente.
du oc

  
FGΔ = max FGI min  YGI + FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI + eGc,I + eG (QG0 ) − eG(A ) YG0 (106)
ro d

all I0
ep de

A Fórmula (106) proposta acima em alternativa permite ter em conta as deformações plásticas ao
introduzir a diferença de espessura da junta comprimida após aperto da junta (eG(QG0)) e a espessura da
junta comprimida após todas as situações sejam produzidas (eG(A)).
R o

− Quando não ocorra nenhuma deformação plástica nas condições subsequentes após aperto, teremos
Q sã

eG(QG0) = eG(A) e a Fórmula (106) é equivalente à Fórmula (105).


IP es

− Quando ocorra deformação plástica nas condições subsequentes após aperto, teremos eG(QG0) > eG(A).
Tendo em consideração de que este é igualmente necessário para assegurar a junta, o esforço requerido
pr

sobre a junta e o esforço correspondente nos parafusos são:


 
Im

FG0 req = max FG0 min ;FGΔ (107)

FB0 req = FG0 req + FR0 (108)


©

Se o valor FG0req dado pela Formula () é superior ao valor FG0 assumido até a este ponto dos cálculos, o
cálculo deve ser repetido através da Fórmula (55), utilizando um valor mais elevado de FG0 até se obter:
FG0 req  FG0 (109)

Se, pelo contrário, o valor FG0req obtido pela Fórmula () é inferior ao valor FG0 assumido até a este ponto
dos cálculos, este valor é aceitável porque dá uma maior aproximação ao valor verdadeiro FG0req.
O valor verdadeiro de FG0 req pode ser obtido por um número suficientemente grande de iterações de
modo a que:
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2022

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FG0  FG0req (110)


com a precisão requerida.
NOTA: Uma precisão de 5 % é suficiente, com FG0 superior a FG0req. Para obter os resultados quase independentes do
calculador, é recomendada uma precisão de 0,1 %.

o
7.5.2 Consideração da dispersão da força de aperto da montagem (da ligação)

ic
O valor real da força FB0 é enquadrado pelos limites seguintes:

ón
FB0min  FB0  FB0max (111)

da tr
quando:

bi le
FB0min = FB0 av  (1 −  − ) (112)

oi o e
FB0max = FB0 av  (1 +  + )
Pr nt (113)

O Anexo B dá os valores indicativos teóricos da dispersão da força de aperto inicial para um só parafuso
o e
(1-, 1+) no Quadro B.1, tal como as fórmulas possíveis permitem avaliar a dispersão da força global de
çã um

aperto inicial para o conjunto dos parafusos (-, +).


Após o aperto inicial, a força real obtida nos parafusos não deve ser inferior à força mínima necessária:
du oc

FB0min  FB0 req (114)


ro d

Em consequência, a dispersão do aperto dos parafusos deve ser considerada do seguinte modo:
ep de

a) Força nominal de aperto dos parafusos utilizada para definir os parâmetros de aperto inicial:
1) para um aperto com um método implicando o controlo da força exercida:
R o

FB0nom  FB0 req (1 −  − ) (115)


Q sã
IP es

2) para um aperto com um método sem controlo da força exercida:


O valor a selecionar para FB0nom é o valor médio FB0av que se efetivamente esperar na prática para o
pr

método utilizado, independentemente de FB0req.


Im

A condição seguinte deve ser satisfeita:


FB0nom = FB0av  FB0req (1 −  − ) onde 1-= 0,5 (116)
©

Se não for o caso, o método de aperto previsto inicialmente não é aceitável e deve ser alterado.
NOTA: Para o caso corrente de aperto manual, o Anexo B dá uma estima de FBO av

b) As forças máximas a utilizar para o cálculo das cargas limite (Secção 8) na condição de ligação:
Devem ser deduzidas da força nominal de aperto inicial, determinadas segundo acima indicado em a):
FB0max = FB0nom  (1 +  + ) (117)

FG0max = FB0max − FR0 (118)

A largura efetiva de bGe não deve ser recalculada para FG0 max.
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7.6 Forças internas nas condições subsequentes/posteriores (montagem I = 1, 2, …)


Para prevenir o risco de fuga, a força sobre a junta em cada uma das condições posteriores deve ser pelo
menos igual à força mínima FGImi determinada segundo a Fórmula (104).
Isto corresponde a uma força sobre a junta em condição de ligação igual a FG∆, dada pela Fórmula (105)

o
ou (106).

ic
Se a admissibilidade das forças na ligação forem aprovadas para este valor de força na junta em condição

ón
de ligação/montagem, e na prática uma força de aperto inicial no parafuso FB0 (= FG0) > FG∆ + FR0 é
aplicada, poderão surgir deformações plásticas em situações posteriores. No caso de remontagem

da tr
frequente (o que cada um deles pode gerar uma carga no parafuso FG∆ + FR0), é importante evitar que se
acumule as deformações plásticas que podem também ocorrer a cada arranque após remontagem.

bi le
Isto é obtido pela verificação das cargas limite da ligação da flange, em condições subsequentes, por uma

oi o e
força de ligação FG0d determinada pela fórmula seguinte:

FG0d = max FGΔ;(2 3)  (1 − 10 NR )  FB0 max − FR0
Pr nt  (119)

Como descrito na secção 5, quando o método de cálculo é aplicado para uma força de aperto do parafuso
o e
especificada, a Fórmula (2) deve ser aplicada em vez da Fórmula (119) para ter em conta o limite inferior
çã um

da força de aperto do parafuso aplicado que pode ser muito maior que FG
As forças sobre a junta e os parafusos a ter em conta para o cálculo das cargas limite para as condições
du oc

subsequentes são:
FGI = FG0d  YG0 − FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI  − eGc,I  YGI (120)
ro d
ep de

A Fórmula (120) não tem em conta as deformações plásticas que podem se produzir nas condições
subsequentes à fase de ligação/montagem da junta. Onde as deformações plásticas são consideradas
significativas, é recomendável substituir a Fórmula (120) pela Fórmula (121) abaixo e utilizar o método
R o

descrito no Anexo H ou método equivalente.


Q sã

 
FGI = FG0d  YG0 − FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI  − eGc,I − eG (QG0 ) − eG(A )  YGI (121)
IP es

A Fórmula (121) proposta acima, em alternativa, permite ter em consideração a introdução da diferença
de espessura da junta comprimida após ligação (eG(QG0)) e a espessura da junta comprimida após todas
pr

as situações subsequentes se produzirem (eG(A)).


Im

− Quando não há deformação plástica nas condições posteriores da ligação da junta, então temos
eG(QG0) = eG(A) e a Fórmula (121) é equivalente à Formula (120).
− Quando há deformação plástica nas condições posteriores da ligação da junta, então temos
©

eG(QG0) > eG(A).


A partir de valores calculados pelas Fórmulas (120) ou (121), a força de aperto dos parafusos nas
situações subsequentes devem ser calculadas como se segue:

FBI = FGI + (FQI + FRI ) (122)


A admissibilidade é verificada na secção com a seguinte abordagem:
− para a situação da junta montada/ligada, devem ser utilizadas FB0max e FG0max.
− para as situações subsequentes, devem ser utilizadas FBI e FGI.
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8 Forças limite
8.1 Generalidades
As cargas aplicadas à ligação devem manter-se dentro dos limites de segurança a todo o instante. Estes
limites são expressos sob a forma de rácios de carga calculados.

o
A taxa de carga Φ … deve ser inferior ou igual a 1, em todas as situações/condições (I = 0, 1, 2 ...).

ic
Para simplificação, o índice I relativo à condição de carga é omitido no que se segue.

ón
NOTA: É relembrado que para a condição de ligação da junta (I = 0), as forças a ter em consideração são as forças máximas
possíveis (ver 7.5.2 b).

da tr
bi le
8.2 Parafusos

oi o e
As forças nominais de cálculo dos parafusos devem ser determinadas segundo as mesmas regras
utilizadas no projeto para a tensão nominal das flanges e virolas/caixas (ver 4.3).
Rácio/taxa de carga dos parafusos:
Pr nt
o e
2 2
1  FB   M 
ΦB =   + 3   cA  t,B   1,0 (23)
çã um

fB  cB  AB   IB 

onde cA e cB são definidos como:


du oc

cA = 1 na condição de ligação, para material de parafusos com um alongamento mínimo à (124)


ro d

rutura de A ≥ 10 %
cA = 4/3 na condição de ligação, para material de parafusos com um alongamento mínimo (125)
ep de

à rutura de A < 10 %
cA = 0 nas restantes condições de carga e condições de ligação quando não é aplicado (126)
R o

nenhum binário aos parafusos (tencionado)


Q sã

NOTA 1: O valor cA = 1 é baseado num critério de carga limite plástica. Devido a este critério, algumas deformações plásticas
limitadas podem aparecer na periferia dos parafusos em condição de ligados/montagem.
IP es

A utilização deste critério foi validada pela experiência industrial, para os materiais dos parafusos com
pr

uma ductilidade suficiente (A ≥ 10 %).


Im

O valor cA = 4/3 é baseado num critério de carga de limite elástico. Mesmo sendo um material de
parafuso suficientemente dúctil, este valor pode ser selecionado se um comportamento elástico rigoroso
dos parafusos for desejado em uma condição de montagem.
©

No que diz respeito cB, é recomendável utilizar porcas com valores de carga de prova não inferiores aos
valores mínimos de carga de prova dos parafusos sob os quais eles são montados (eN  fN ≥ 0,8  dB0 
fB). Se os parafusos são aparafusados na flange, o comprimento da ligação nos furos roscados deve ser
suficientemente grande l(l5t ≥ 0,8dB0  fB/fF). Estes dois aspetos são tidos em consideração ao introduzir
um coeficiente de correção cB ≤ 1, determinado da seguinte forma:
cB = min {1,0; eN  fN/(0,8  dB0  fB ); l5t  fF /(0,8  dB0  fB ) } (127)
NOTA 2: Se cB < 1,0 o projeto pode ser melhorado.
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Para uma boa prática, convém determinar e respeitar o rácio da carga mínima de acordo com a classe
do material dos parafusos (por exemplo, ΦB0min = 0,3para materiais dos parafusos correntemente
utilizados).

8.3 Junta

o
Rácio de carga da junta:

ic
ón
FG
G =  1,0 128)
AGt  Qsmax

da tr
8.4 Flange monobloco e colarinho

bi le
oi o e
Rácio de carga de uma flange ou de um colarinho:
ΦF = FG  hG + FQ  (hH − hP ) + FR  hH WF  1,0
Pr nt (129)

 ( )
WF = (π 4 )  fF  2  bF  eF2  1 + 2  Ψ opt  Ψ Z − Ψ z2 + fE  dE  eD2  cM  jM  kM 
o e
(130)
çã um

fE = min ( fF ; f S ) (131)
( fE  2  eD  cos S )
du oc

δ Q = P  dE (132)

( fE  π  dE  eD  cos S )
ro d

δR = FR (133)
ep de

𝑐𝑀
R o

2
√1,33 × [1 − 0,75 × (0,5 × 𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) ] × [1 − (0,75 × 𝛿𝑄2 + 1 × 𝛿𝑅2 )] 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑐ó𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑖𝑐𝑎
Q sã

= (134)
2
√1,33 × [1 − 0,75 × (0,5 × 𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) ] × [1 − (0,25 × 𝛿𝑄2 + 3 × 𝛿𝑅2 )] 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑒𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎
IP es

{ }

𝜋
pr

2
× √1 − 0,75 × (0,57𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) + 𝑗𝑠 × (0,57𝛿𝑅 − 0,75 × 𝛿𝑄 )𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑐ó𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑖𝑐𝑎
𝑐𝑆 = 4
(135)
Im

𝜋 2

{4 × 1 − 0,75 × (0,57𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) + 𝑗𝑠 × (1,57𝛿𝑅 − 0,25 × 𝛿𝑄 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑒𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 }

( )
FG  hG + FQ  hH − hp + FR  hH
©

jM =
FG  hG + FQ  (hH − hp ) + FR  hH (136)

( )
(jM é igual a +1 ou -1 dependendo do sinal da expressão FG  hG + FQ  hH − hp + FR  hH )

js =  1 (137)

- 1  kM  + 1 (138)
0  kS  1 (139)
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fE  dE  eD  cos S
Ψ ( jS,kM,kS ) =
fF  2  bF  eF
 eD  cM  cS  ( 1 + jS  kM )  (140)
 (0 ,5  δQ + δR )  tan  S − δQ  2  eP dE + jS  kS  
 dE  cos 3  S 

o
Os valores de jS, kM , e k a utilizar são definidos na sequência de cálculo descrita de seguida no Quadro 2.

ic
opt = jM  (2  eP eF − 1) with (- 1  opt  + 1) (141)

ón
0 =  (0.0.0) (142)

da tr
bi le
max =  (+1,+1,+1) (143)

oi o e
min =  (-1,-1,+1) (144)

O valor Z na Fórmula () depende de jM e de opt conforme indicado no Quadro 2.


Pr nt
Quadro 2 – Determinação de Z
o e
çã um

jM Amplitude de opt kM z (jS, kM, kS)


max  opt kM = + 1 Z = max
du oc

jM = + 1 0  opt max kM = + 1 Z = opt


ro d

opt  0 kM < + 1 Z = (- 1, kM, + 1)


ep de

opt  min kM = - 1 Z = min


R o

jM = - 1 min  opt  0 kM = - 1 Z = opt


Q sã

0  opt kM > - 1 Z = (+ 1, kM, + 1)


IP es
pr

A sequência de cálculo é a seguinte:


Im

a) Calcular eD da Fórmula (18), em que  foi previamente calculado pela Fórmula (19).
b) Calcular Q, R, cM das Fórmulas (131) a (134). (se o valor sob radical conduz a um cM negativo, o
colarinho é muito solicitado;
©

c) Calcular cS(jS = +1), cS(jS = -1), jM, opt, 0, max, min, das Fórmulas () à ().

(se max < - 1 or min > + 1 o colarinho está muito solicitado).

d) Determinar kM e z de acordo com o Quadro 2. Quando o quadro indica kM < + 1 ou kM > - 1 sem mais
nenhuma precisão, o valor kM deve ser determinado de modo a que WF é o máximo da Fórmula (130)
calculado na etapa e) que se segue. O valor de z associado com kM é dado pela Fórmula (140).

e) Calcular WF e F das fórmulas () e ().


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8.5 Flange cega


Rácio de carga de uma flange cega:

 ( )
F = max FB  hG + FQ  1 − ρ3  d Ge 6 + FR  (1 − ρ )  d Ge 2 ;

( )  (145)

o
FB  hG + FQ  1 − ρ 3  d Ge 6 ; FR  (1 − ρ )  d Ge 2 WF  1,0

ic
 

ón
WF = (π 4)  fF  2  bF  eF2 + d0  (1 − ρ)  e02 (146)

da tr
Se existe uma secção potencialmente crítica onde eX < eF (ver Figura 11), a taxa de carga seguinte deve

bi le
ser calculada adicionalmente:
 X = FB  (d 3 − d X ) (2  WX )  1,0

oi o e
(147)
Pr nt 
WX = (π 4)  fF  (d 4 − 2 d5e − d X )  eF2 + d X  eX
2
 (148)
o e
8.6 Flange louca com gola
çã um

Rácio de carga de uma flange luca:


du oc

L = FB  hL WL  1,0 (149)
ro d

WL = ( / 2)  fL  bL  eL2 (15024)
ep de

A taxa de carga da gola (colarinho) pode ser calculada pela escolha segundo 8.4 ou através da
Fórmula (151). O resultado mais favorável (isto é, o menor dos dois valores de ΦF) é válido.
R o

A Fórmula () somente se aplica às ligações que utilizam anilhas (juntas) planas com (dG2 – d7) > 0.
Q sã

FQ + FR  hH
(π 4)  dE   fE  min eE2 ;eF2 + min fF  eF2 ;Qmax  (dG2 − d7 )2   1,0
ΦF =
(151)
IP es

4
pr

Os braços niveladores hG, hH, hL podem ser determinados fazendo variar o diâmetro d7 de forma a que
nas Fórmulas (149) a (151) e (129) a (144) se obterá um resultado mais favorável, isto é, o valor mínimo
Im

para max (ΦL; ΦF).


No caso de FQ+FR > 0 o resultado mais favorável é geralmente obtido por um diâmetro próximo de d7 min
©

de acordo com as Fórmulas (84) a (86). Na condição de serviço da junta (com FQ = 0 e FR = 0), o resultado
ótimo se ao obtém, ao contrário, para um diâmetro próximo de d7 max.
Um valor diferente pode ser tomado em consideração para o diâmetro d7, dependendo da condição de
carga. Para a condição de montagem da junta (I=0), os cálculos das taxas de carga podem ser efetuados
com um valor de d7 diferente do valor d70 definido pela Fórmula (61).
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Anexo A
(informativo)

Dimensões dos parafusos métricas normalizadas

o
Quadro A.1 – Diâmetros dos parafusos métricos

ic
a) dB0 b) dBs

ón
Tamanho das Parafusos dBe
c) d)

da tr
M6  1 6 5,06 - 5,3

bi le
M8  1,25 8 6,83 - 7,1
M10  1,5 10 8,59 - 9,0

oi o e
M12  1,75 12 10,36 8,5 10,8
M14  2
e)
Pr nt 14 12,12 10,0 12,7
f)

M16  2 16 14,12 12,0 14,7


M18  2,5
e) 18 15,65 - 16,3
f)
o e
M20  2,5 20 17,65 15,0 18,3
çã um

M22  2,5
e) 22 19,65 - 20,3
f)

M24  3 24 21,19 18,0 22,0


du oc

M27  3 27 24,19 20,5 25,0


f)

M30  3,5 30 26,72 23,0 27,7


ro d

M33  3,5
e) 33 29,72 25,5 30,7
f)

M36  4 36 32,25 27,5 33,4


ep de

M39  4 39 35,25 30,5 36,4


f)

M42  4,5 42 37,78 32,5 39,0


R o

M45  4,5 45 40,78 35,5 42,0


f)
Q sã

M48  5 48 43,31 37,5 44,7


M52  5 52 47,31 41,0 48,7
f)
IP es

M56  5,5 56 50,84 44,0 52,4


M60  5,5
e) 60 54,84 - 56,4
pr

M64  6 64 58,37 51,0 60,1


e) 68 62,37 - 64,1
Im

M68 6
M72  6 72 66,37 58,5 68,1
M76  6
e) 76 70,37 - 72,1
©

M80  6 80 74,37 66,0 76,1


M90  6 90 84,37 75,0 86,1
M100  6 100 94,37 84,0 96,1
a) De M6 a M64, o passo pt é o da série normal (de acordo com ISO 261); até e incluindo M64, as dimensões nominais são
de acordo com a EN ISO 4014 e EN ISO 4016.
b) O valor de dBe corresponde à seguinte definição:
dBe = (dB2 + dB3)/2 (ver Figura 2); dBe = dB0 - 0,9382  pt
c) Diâmetro do pescoço para parafusos com pescoço fino (dimensões não normalizadas por EN ou ISO).
d) Diâmetro da parte lisa das roscas envoltas (aproximadamente igual ao diâmetro sobre os flancos dB2, de acordo com a
ISO 724).
e) Dimensões a evitar.
f) Dimensões não abrangidas por uma norma EN ou ISO.

© IPQ reprodução proibida


NP EN 1591-1
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Anexo B
(informativo)
Aperto

o
ic
B.1 Dispersão da força de aperto inicial para um parafuso único – valores

ón
indicativos ε1- e ε1+ para um parafuso único
Quadro B.1 – Dispersão da força de aperto inicial para um parafuso único – valores indicativos

da tr
ε1- e ε1+ para um parafuso único

bi le
Valor da dispersão

oi o e
a), b), c), d)
Método de aperto/Método de medição Fatores que afetam a dispersão
Pr nt ε1- ε1+

Chave de mão: julgamento do operador Fricção, Rigidez, Qualificação 0,3 + 0,5  µ 0,3 + 0,5  µ
o e
ou sem controlo do operador
çã um

Chave de impacto Fricção, Rigidez, Calibração 0,2 + 0,5  µ 0,2 + 0,5  µ


du oc

Chave dinamométrica = Chave indicando Fricção, Calibração, 0,1 + 0,5  µ 0,1 + 0,5  µ
o valor do par do binário (unicamente) Lubrificação
ro d
ep de

Chave ou tensionadores Rigidez, comprimento do 0,2 0,4


hidráulicos/Medição da pressão parafuso Calibração
hidráulica
R o
Q sã

Chave ou tensionadores hidráulicos; Rigidez, comprimento do 0,15 0,15


Medição do alongamento dos parafusos parafuso Calibração
IP es
pr

Chave de mão/ Medição da rotação da Fricção, Rigidez, Calibração 0,10 0,10


porca (aperto na vizinhança do limite de
Im

elasticidade dos parafusos)

Chave de mão/ Medição da rotação da Calibração 0,07 0,07


©

porca (aperto na vizinhança do limite de


elasticidade dos parafusos
a) Operadores muito experientes são capazes de produzir dispersões mais pequenas que os valores dados (p. ex. o, ε = 0,2 em alternativo a f ε
= 0,3 com a chave dinamométrica); por outro lado, operadores inexperientes podem dar resultado a dispersões mais importantes.
b) Os valores das dispersões tabulados são para parafusos tomados isoladamnete ; a dispersão associada ao aperto obtido para o conjunto dos
parafusos será menor , por motivos estatisticos, ver B.2.
c) Com aperto com tensionador hidraulico, a desigualdade ε1+ et ε1- decorre devido ao facto que o procedimento implica um contacto/atarcção
da porca sobretensão do parafuso, após relaxar o tensionador.
d)  é o coeficiente de fricção que pode ser assumido entre o parafuso e porca.

© IPQ reprodução proibida


NP EN 1591-1
2022

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B.2 Dispersão da força global de aperto inicial do conjunto dos parafusos


Todos os métodos de aperto dos parafusos envolvem algum grau de inexatidão. Os valores de dispersão
para uma série de nB parafusos são ε+ e ε-, respetivamente acima e abaixo do valor alvo. O Quadro B.1 dá
os valores indicativos de ε1+ e ε1- para parafusos isolados.
Quando a exatidão do aperto de um parafuso não é influenciada por outros parafusos, as dispersões ε+

o
e ε- relativas à carga global de todos os parafusos são razoavelmente expressas em termos de nB, ε1+ e ε1

ic
tal como descrito abaixo:

ón
( )
ε + = ε1+ 1 + 3 / nB / 4 (B.1)

( )

da tr
ε− = ε1− 1 + 3 / nB / 4 (B.2)

bi le
oi o e
B.3 Aperto manual não controlado
Para um aperto manual com utilização de uma chave normalizada (sem utilizar o braço de elevação
Pr nt
adicional, sem impacto do martelo e sem medir a força ou binário), o valor médio do esforço de aperto
inicial obtido é limitado por um comprimento da chave (acerca de 20  dB0), a força do operador (valor
o e
máximo de 1000 N) e a fricção ao nível dos parafusos (µB > 0,1).
çã um

Para dB0<24 mm, uma tensão inicial do parafuso superior a 600 MPa pode ser atingida e o parafuso pode
ser destruído se o operador não tiver sensibilidade.
du oc

Para dB0>36 mm, a tensão inicial do parafuso obtida é inferior a 200 MPa, o que não é suficiente na maior
parte dos casos.
ro d

Onde o aperto manual não controlado é realizado por operadores suficientemente experimentados, a
ep de

estimativa seguinte do valor médio da força global de aperto dos parafusos pode ser realizada:
FB0 av = min ( AB  fB0 ; nB  200000 ) (B.3)
R o

Onde AB é expresso em [mm2], fBO em [MPa] e FBOav em [N].


Q sã

Porém, este aperto não controlado não é recomendado


IP es

B.4 Aperto com chave dinamométrica


pr

O binário nominal de aperto aplicado é:


Im

M t,nom = kB  FB0nom nB (B.4)

onde a força de aperto nominal da ligação aparafusada é:


©

FB0nom = nB  M t,nom kB (B.5)

A fórmula geral para kB é:


kB = pt (2   ) +  t  d t (2  cos  ) + n  dn 2 (B.6)

onde
dn: diâmetro médio de contacto (apoio) sob a porca ou sob a cabeça do parafuso;

d t: diâmetro médio de contacto na rosca (filete);

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µn: coeficiente de fricção sob porca ou sob a cabeça do parafuso;

µt : coeficiente de fricção nos filetes;

pt: passo de rosca;

o
ic
: Meio-ângulo do perfil da rosca.

ón
Na Fórmula (B.6), o primeiro termo é devido à inclinação do ângulo da hélice do filete, o segundo é
devido à fricção entre os filtes (roscas), o terceiro é devido à fricção sob a a porca (ou sob a cabeça do

da tr
parafuso).

bi le
B.5 Ligação utilizando um tensionador hidráulico

oi o e
Quando a montagem e aperto de uma ligação são realizados por meio de um tensionador hidráulico, os
fatores que têm incidência sobre a dispersão obtida e o esforço residual sobre os parafusos são
Pr nt
diferentes em relação à aplicação do binário.
o e
O fator mais significativo no aperto dos parafusos utilizando o tensionados hidráulico é a perda de carga
çã um

da ferramenta que convém determinar do seguinte modo:


Para atingir a força nominal de aperto do parafuso FB0 nom cada vez que um tensionador hidráulico é
du oc

aplicado para aperto, é conveniente adicionar um coeficiente de perda de carga na ferramenta a fim de
determinar um esforço de aperto aplicado requerido para produzir a força de aperto nominal FB0 nom. É
ro d

conveniente ter em consideração o esforço aplicado adicional durante a escolha dos materiais dos
parafusos e do método de aperto, para assegurar que o esforço aplicado sobre o parafuso não provoca
ep de

uma deformação plástica deste.


A perda de carga da ferramenta ocorre devida à perda de transferência quando é relaxada a pressão do
R o

tensionador hidráulico pela transferência de carga das roscas do tensionador para as roscas da porca.
Q sã

Isto causa uma deformação dos filetes da rosca da porca e a consequente perda de carga. (Uma perda de
carga adicional, mas menor, ocorre quando a porca se estabiliza sobre o rebaixo da flange porque a força
IP es

é transferida para a porca.)


A perda de carga da ferramenta é dependente do diâmetro do parafuso, do passo da rosca e da carga e
pr

aumenta significativamente com a redução do rácio L/D (comprimento efetivo/raiz do diâmetro do


parafuso).
Im

Quando o rácio L/D é inferior a 4, o binário é mais preciso.


Outros métodos de cálculo do coeficiente de perda de carga nas ferramentas são descritos nas normas
©

tais como a Norsok L005.


O aperto por tensionador oferece a vantagem de múltiplas ferramentas de aperto de parafusos em
simultâneo com uma tração axial direta, onde se obtém uma compressão uniforme da junta, De qualquer
modo, na maioria das flanges normalizadas, é impossível adaptar as ferramentas de aperto para cada
parafuso de um só lado da ligação (flange) devido aos problemas relacionados com apuramento (jogo).
A prática corrente consiste em realizar 50 % do aperto com tensionador para as aplicações que não
sejam juntas de elevada criticidade, como na indústria nuclear ou de alto custo, como submarinas.
Nas aplicações tipo, é instalado um tensionador em cada um dos outros parafusos e 50 % dos parafusos
são então apertados. Os tensionadores são de seguida colocados nos outros 50 % dos parafusos que são
assim apertados.

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Quando o segundo grupo de parafusos está apertado, a compressão da junta é aumentada o que se
traduz por uma perda de carga no primeiro grupo de parafusos. Por consequência, por motivos de
rapidez, isto é, para completar o aperto em duas fases, é prática corrente aplicar um coeficiente de perda
de carga da flange ao primeiro grupo de parafusos e o seu aperto é realizado a um nível mais elevado
para ter em conta a perda de carga devido á compressão da junta.
Este coeficiente e o procedimento associado devem designados como um coeficiente de perda de carga

o
na flange e devem ser planificados e tomado em consideração aquando o aperto dos parafusos com

ic
tensionador para assegurar que nem a junta da flange nem o parafuso não são submetidos a um

ón
esforço/carga superior para os valores desejados durante a montagem/aperto ou qualquer outra fase.
Onde o coeficiente de perda de carga na flange crie problema, um valor de 100 % pode ser utilizado com

da tr
operações repetidas até que nenhum movimento ocorra na porca. Isto deverá ser realizado sistema a

bi le
sistema para não cometer erro.

oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

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Anexo C
(informativo)

Rotações das flanges

o
ic
C.1 Generalidades

ón
As rotações das flanges que podem ser esperadas na prática são em função, entre outros parâmetros, no
valor inicial de aperto verdadeiro aplicado à ligação aparafusada. Adicionalmente, as deformações

da tr
plásticas (limitadas) podem produzir-se tanto no assentamento da ligação aparafusada como nas

bi le
condições posteriores. Em consequência:

oi o e
− só os limites superiores e inferiores podem ser avaliados para as rotações, assumindo
sucessivamente o valor mínimo e o máximo possíveis para o aperto inicial dos parafusos;
Pr nt
− só a parte elástica das rotações pode ser calculada.
o e
C.2 Utilização das rotações das flanges
çã um

Se uma rotação da flange máxima admissível é especificada para a junta pelo seu fabricante, ela deve ser
verificada de modo a que o valor calculado se mantenha inferior a este valor máximo admissível.
du oc

~
A medição dos valores de ΘF + ΘF , respetivamente, podem ser utilizados para controlar a carga de
ro d

aperto dos parafusos durante a montagem.


ep de

C.3 Cálculo das rotações das flanges


A rotação elástica calcula-se através da Fórmula (C.1) para cada flange ou colarinho, e através da
R o

Fórmula (C.2) para flanges cegas:


Q sã

ZF  

F =  FG  hG + FQ  (hH - hP + hQ ) + FR  (hH + hR ) (C.1)
IP es

EF  

L = ( ZL EL )  FB  hL
pr

(C.2)
As fórmulas precedentes são aplicáveis a todas as condições (I = 0, 1, 2 …), através da utilização de
Im

valores apropriados para EF, EL, FQ, FR, FG et FB para cada condição:
− EFI, ELI: os mesmos valores em qualquer outro lugar;
©

− FQI, FRI: valores de acordo com a Fórmula (91) e (96);

− FGI, FBI: utilizando os valores mínimos possíveis das cargas sobre a junta e nos parafusos para
calcular as rotações mínimas, e inversamente os valores máximos possíveis para calcular
as rotações máximas.
Os valores são obtidos através das fórmulas seguintes:

− Para a situação de montado (I = 0):

FB0min = FB0nom  (1 −  − ) (C.3)

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FB0max = FB0nom  (1 +  + ) (C.4)

FG0min = FB0min − FR0 (C.5)

FG0max = FB0max − FR0 (C.6)

o
− Para as condições subsequentes (I ≠ 0):

ic
Os valores mínimos e máximos de FGI, FBI são obtidos a partir das fórmulas seguintes:

ón
FGImin = FG0min  YG0 − FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI  − eGc,I YGI (C.7)

da tr
FGImax = FG0max  YG0 − FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI  − eGc,I  YGI

bi le
(C.8)

oi o e
FBImin = FGImin + (FQI + FRI ) (C.9)
FBImax = FGImax + (FQI + FRI )
Pr nt (C.10)
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

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Anexo D
(informativo)

Utilização do método de cálculo

o
ic
D.1 Princípio do método de cálculo

ón
O cálculo relativo à estanquidade é apoiado sobre uma análise elástica das relações carga-deformações
existentes entre os diferentes elementos de montagem das flanges, corrigidas de um possível

da tr
comportamento plástico do material da junta. O cálculo relativo à resistência mecânica é baseado sobre

bi le
uma análise limite (plástica) do conjunto flange-corpo. Ambas as cargas internas e externas são tidas

oi o e
em conta. As condições de carga cobertas são o assento inicial (aperto inicial), ensaio hidráulico, bem
como toadas as condições de serviço posteriores a considerar. As etapas de cálculo são
esquematicamente as seguintes:
Pr nt
a) Primeiro, a carga mínima necessária de aperto dos parafusos (a ser atingida ao assentamento da
o e
junta) é determinada de modo a que, em qualquer das condições subsequentes especificadas, o
çã um

esforço residual sobre a junta não será inferior do valor mínimo necessário para a junta (sendo este
valor dado para as juntas da EN 1591-2, por exemplo). A determinação desta carga é iterativa,
aperto porque depende da largura efetiva da junta, que ela mesma depende da carga inicial do
du oc

parafuso.
b) De seguida, as forças internas que resultam do valor selecionado para a carga inicial do parafuso são
ro d

derivadas de todas as condições de carga, e a admissibilidade da sua combinação com as forças


ep de

externas aplicadas e verificadas como se segue:


1) situação de assentamento: a verificação é realizada para a força máxima de aperto inicial que é
suscetível de resultar do método de aperto utilizado;
R o
Q sã

2) condições de ensaio e serviço: verificações são realizadas para as forças mínimas necessárias
(salvo em caso de utilização de procedimento especial implicando uma carga de aperto do
IP es

parafuso descrita em 1), para assegurar que a ligação poderá suportar forças/esforços mínimos
sem risco de dar lugar a plastificação, exceto em zonas bem localizadas. Um esforço aperto inicial
pr

mais elevado pode dar lugar a deformações plásticas (limitadas) nas condições subsequentes
(ensaio, serviço). Mas as verificações asseguram que estas deformações não irão reduzir a força
Im

de aperto dos parafusos a um valor inferior ao mínimo requerido.

Se necessário, as rotações das flanges podem ser estimadas em todas as condições de carga, utilizando
©

o Anexo C, e os valores obtidos comparados de eventuais limites que serão aplicáveis à junta.
A EN 15911 é baseada no princípio que uma taxa de fuga selecionada é para ser atingida. Neste caso, os
coeficientes de estanquidade das juntas devem ser considerados dos resultados de ensaio realizados
conforme a EN 13555 ou ser considerados diretamente da EN 1591-2:2008. O comportamento da junta
em termos de fuga é medido em conformidade com a EN 13555, utilizando hélio. Os modelos
incompletos de conversão das taxas de fuga disponíveis e os seus limites são indicados no Anexo I.
Porém, onde não houver requisito de limite da fuga (estanquidade), o cálculo pode ser realizado
utilizando os coeficientes da junta não ligados à taxa de fuga (ver quadro do Anexo G), os outros
coeficientes devem ser obtidos em conformidade com a EN 13555 ou diretamente da EN 1591-2:2008.
Neste caso, a taxa de fuga de ensaio pode ser estimada a partir da pressão de contacto calculada da junta
e do diagrama de fuga obtido para esse tipo de junta especifica durante os ensaios da EN 13555.

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A carga calculada segundo os procedimentos descritos na presente norma representa a carga mínima
do parafuso que é conveniente aplicar sobre a junta para obter a classe de estanquidade exigida. O
aumento da carga sobre o parafuso nas proporções de carga aceitáveis das flanges/do parafuso/da
junta, reduzindo as taxas de fuga e produz um projeto conservador. O projetista pode escolher uma carga
de aperto compreendida entre a carga que permite satisfazer a classe de estanquidade e a carga limite
pelas taxas de carga.

o
ic
D.2 Modelo mecânico

ón
O método de cálculo é baseado no modelo mecânico seguinte:
a) A geometria das duas flanges e da junta é assimétrica. Pequenos desvios, tais como os devidos a um

da tr
número finito de parafusos, são aceitáveis. A aplicação nas flanges de segmentos desmontáveis ou

bi le
em flanges ovais não é permitida.

oi o e
b) A secção do anel da flange (secção radial) é indeformável. Somente as tensões e deformações
circunferenciais do anel são consideradas; as tensões e deformações radiais e axiais são
Pr nt
negligenciáveis. Este pressuposto requer o cumprimento da condição 4.2 a).
o e
c) O anel da flange é ligado a um corpo (alojamento) cilíndrico. Um colarinho cónico é tratado como
çã um

sendo um corpo cilíndrico equivalente, onde a espessura, calculada diferentemente para análise de
comportamento elástico e para comportamento plástico, e sempre entre as espessuras mínimas e
máximas reais. Os corpos/alojamentos cónicos e esféricos são tratados como sendo corpos
du oc

cilíndricos equivalentes da mesma espessura da parede; a diferença com um corpo cilíndrico é


explicitamente tomada em consideração na fórmula de cálculo. A ligação do anel da flange e do corpo,
ro d

a continuidade da deformação radial e a rotação é tida em conta no cálculo.


ep de

d) A junta é modelada por comportamento elástico com correção plástica. Para as juntas em material
incompressível que apresentam deformações importantes (por exemplo: as juntas planas onde a
borracha é o principal componente), os resultados fornecidos pelo método de cálculo podem ser
R o

excessivamente conservadores (isto é o esforço requerido de aparafusamento muito elevado,


Q sã

pressão admissível de fluído muito baixa, espessura necessária da flange muito importante, etc.),
porque estes não tomam em consideração o efeito dessas propriedades.
IP es

e) O contacto entre a junta e as faces das flanges efetua-se sobre uma superfície anelar (a ser calculada).
pr

A largura efetiva (radial) da junta bGe pode inferior à largura real da junta, Esta largura efetiva bGe é
determinada na condição de montada (I= 0) e é suposta invariável em todas as condições de carga
Im

subsequentes (I= 1, 2, …) mesmo no caso do esforço exercido sobre a junta seja mais elevado numa
das situações subsequentes ( as modificações relativas aos valores de EG não são consideradas
importantes para resultado de cálculo). Não há nenhuma ordem cronológica especificada para a
©

numeração das situações subsequentes. O cálculo de bGe inclui a rotação elástica das duas flanges,
bem como as deformações elástica e plástica (aproximadamente) da junta na condição de junta
montada.

f) O módulo de elasticidade da junta em descompressão (EG) pode aumentar com a tensão de


compressão QG sobre a junta. Este módulo de elasticidade é o módulo secante de restituição elasto-
plástica medida entre 100 % e 33 % para diversos níveis de esforço. O método de cálculo utiliza o valor
máximo de esforço (QG) na junta montada.

g) A fluência da junta sob a influência da compressão pode ser tomada em consideração de modo
aproximado pelo fator de fluência PQR (ver Anexo F).

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h) As deformações axiais térmicas e mecânicas das flanges, dos parafusos e da junta são tidas em
consideração.

i) O carregamento aplicado na ligação das flanges é assimétrico. Um momento de flexão não assimétrico
é substituído por uma força axial equivalente, a qual é assimétrica, conforme a Fórmula (96).

o
j) As variações das solicitações entre as diversas condições de carga causam variações dos esforços

ic
internos exercidos sobre os parafusos e a junta. Estas variações são calculadas tomando em

ón
consideração as deformações elásticas dos diferentes elementos da ligação. Para garantir a
estanquidade, o esforço inicial de aperto necessário é determinado (ver 7.5) de modo a assegurar

da tr
que o esforço requerido sobre a junta seja atingido em todas as condições (ver 7.4 e 7.6).

bi le
k) A verificação da admissibilidade das cargas é baseada, para cada elemento, na teoria das cargas

oi o e
limite. Esta abordagem garante a ausência de deformações excessivas. Para as juntas, as taxas de
carga utilizadas, em função de Qsmax, não são mais que meras aproximações.
Pr nt
O modelo de cálculo não entra em consideração com o seguinte:
o e
l) A resistência e a rigidez à tração dos parafusos. Este fator constitui uma simplificação. Contudo, a
çã um

rigidez dos parafusos à tração inclui (aproximadamente) a deformação de parte da rosca em contacto
com a porca ou furo roscado (ver Fórmula (42)).
du oc

m) A fluência das flanges e dos parafusos (supondo que os materiais foram escolhidos de modo a evitar
a fluência excessiva).
ro d

n) As deformações radiais de flanges diferentes ao nível da junta (simplificação sem efeito quando as
ep de

duas flanges são idênticas).

o) A resistência à fadiga (usualmente não tida em consideração nas regras dos códigos como o
R o

presente).
Q sã

D.3 Verificações requeridas


IP es

Os coeficientes de segurança que cobrem implicitamente as regras de verificação de admissibilidade das


cargas, são aqueles que são os aplicáveis ao limite de elasticidade dos materiais ou resistência para a
pr

determinação das cargas nominais de cálculo utilizadas.


Im

A carga na ligação aparafusada deve ser suficiente elevada para assegurar a estanquidade em todas as
subsequentes condições de carga. Adicionalmente, é recomendado especificar o procedimento de aperto
com os parâmetros requeridos (por exemplo, binário, tensão, …).
©

− As taxas de carga para os parafusos, da junta e das flanges devem ser verificadas para todas as
situações (incluindo as condições de ligação e de carga).
− Se não for especificado uma taxa de fuga, uma taxa de fuga esperada pode ser determinada a partir
da carga da junta calculada em todas as situações, utilizando os dados de fuga ao nível da junta
obtidas durante o ensaio em conformidade com a EN 13555.

D.4 Sequência dos cálculos


A sequência dos cálculos é detalhada em baixo de acordo com os números das secções definidos no
presente documento.

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NOTA: Um método de cálculo alternativo tem em consideração a deformação plástica que pode aparecer nas condições
subsequentes à fase de montagem da junta é também proposta no Anexo H. A aplicação deste anexo pode substituir a sequência
dos cálculos propostos do 6.4 à Secção 7. Os cálculos da secção 8 podem ser aplicados de seguida.

D.4 Sequência dos cálculos


A sequência dos cálculos é detalhada em baixo de acordo com os números das secções definidos no

o
presente documento.

ic
6 Parâmetros de cálculo

ón
6.2 Parâmetros relativos à flange e contra flange

da tr
6.2.2 ~ ~
bF , dF , eF (ou bL , dL , eL )1) e bF , dF , ~
~ ~
eF (ou bL , dL , ~
eL )
1)

bi le
~
d 3 e ( d 3e = d 3 e )

oi o e
6.2.3 eE , eD , dE e ~
eE , ~
~
eD, dE

6.2.4 ~
hR e hR
Pr nt
o e
~ ~
ZF , Z L e ZF , ZL
çã um

6.3 Parâmetros relativos aos parafusos e às anilhas


6.3
du oc

AB
6.3.3 XB
ro d

6.34 bW, dW, dK1, dK2, bKB


ep de

6.3.5 ~
XW e XW
R o

6.4 Parâmetros da junta


Q sã

NOTA: Um método de cálculo alternativo tem em consideração a deformação plástica que pode aparecer nas condições
IP es

subsequentes à fase de montagem da junta é também proposta no Anexo H. A aplicação deste anexo pode substituir a sequência
dos cálculos propostos do 6.4 à Secção 7. Os cálculos da secção 8 podem ser aplicados de seguida.
pr

6.4.2 bGt, dGt, AGt


Im

6.4.3 FG0 da Fórmula (58) ou da Fórmula (1) da Secção 5. Se a força inicial do parafuso
(FB0,especificada) for especificada
bGe, dGe, AGe (primeira aproximação)
©

~
EG0 , hG0 e hG0

6.4.4 XG
Quadro1 bGe, dGe, AGe (mais preciso)
6.4.5 ~ ~ ~ ~ ~ ~
hP, hQ, hG, hH (e hL) 1) e hP , hQ , hG (= hG0 ), hH (e hL )1)
7 Forças
7.2 Cargas aplicadas

1) Só nas flanges loucas.

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7.2.1 T0, FR0 (I = 0)


7.2.2 AQ, FQI, FAI, FLI, MAI, MTGI, FRI, UTI (I > 0)
7.3 Conformidade da junta
YGI, YQI, YRI, YBI,

o
7.4 Forças mínimas sobre a junta

ic
FG0min, FGImin

ón
7.5 Forças internas na condição de montagem

da tr
7.5.1 FG (da Fórmula (109) ou da Fórmula (110) associada ao Anexo H)

bi le
FG0 req, FB0 req (se FG0 req  FG0 então o cálculo deve ser reiniciado de 6.4.3)

oi o e
7.5.2 FB0 nom, FB0 max, FG0 max
7.6 Forças internas nas condições subsequentes
Pr nt
FG0d (da Fórmula (119) ou da Fórmula (2) se for especificada uma carga inicial de aperto
o e
do parafuso conforme descrito na secção 5)
çã um

FGI (da Fórmula (120) ou da Fórmula (121) associada ao Anexo H), FBI
8 Limites (taxa) de carga
du oc

8.2 Parafusos
ro d

B
ep de

8.3 Junta
G
R o

8.4/8.5 Parâmetros relativos à flange e contra-flange 2)


/8.6 ~ ~ ~
Q sã

F (ou L), possibilidade X, e Φ F (e Φ L ), possibilidade Φ X


IP es
pr
Im
©

2) Para simplificação, a otimização possível de d7 (se a flange for louca) não é ilustrada (ver 0).

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Anexo E
(informativo)

Exemplos de coeficientes de fricção face da flange/junta

o
Quadro E.1 – Exemplos de coeficientes de fricção face da flange/junta

ic
ón
Tipo genérico de junta Valos de μG

da tr
Juntas à base de PTFE 0,05

bi le
Juntas à base de grafite 0,1

oi o e
Juntas à base de fibra/ juntas de borracha 0,25
Pr nt Juntas planas metálicas 0,15
o e
çã um

Estes coeficientes de fricção são provavelmente muito conservadores. Preferencialmente é conveniente


uma determinação experimental do coeficiente de fricção.
du oc

NOTA: Estes valores limites inferiores tabulados podem conduzir a cálculos muito conservadores porque não têm em
consideração a rugosidade específica das superfícies das flanges.
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

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Anexo F
(normativo)

Determinação de eGc,I baseado num dado PQR

o
ic
F.1 Determinação da deflexão/esmagamento que se produz durante um

ón
ensaio PQR

da tr
NOTA: Na EN 13555:2004 e na EN 1591-1:2001+A1:2009, a cedência (fluência) da junta é tida em consideração pelo
coeficiente PQR. A presente versão da norma não utiliza mais o coeficiente PQR para ter em consideração a fluência das juntas. O

bi le
fenómeno é agora diretamente tido em consideração por tratamento da deflexão/cedência da junta incluindo a contribuição
viscosa.

oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o

Legenda:
Q sã

X deflexão da junta
Y pressão superficial aplicada sobre a junta
IP es

1 fase de relaxamento da cedência sob uma rigidez definida


pr

Figura F.1 – Ensaio PQR


Im

O PQR inicial é medido para uma rigidez específica da ligação (K), uma tensão inicial especifica exercida
sobre a junta (QI) e a temperatura (T). Segundo a EN 13555:2004, o coeficiente de cedência PQR [K, QI, T]
medido para um conjunto de condições específicas é definido pela fórmula seguinte como o rácio da
tensão residual à tensão inicial:
©

The former PQR is measured for a specific stiffness of the assembly (K), a specific initial gasket stress (QI)
and a temperature (T). According to EN 13555:2004, the measured creep factor PQR [K, QI, T] for such a
specific set of conditions is defined by the Formula below as the ratio of the residual stress to the initial
stress:
PQR [K, QI, T] = QR/QI (F.1)

Assim, para um conjunto específico de condições [K, QI, T], a contribuição viscosa na fluência da cedência
da junta a ter em conta no cálculo, pode ser avaliada pela Fórmula seguinte:

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𝐴𝐺𝑡[𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜] × 𝑄𝐼 × (1 − 𝑃𝑄𝑅[𝐾,𝑄𝐼 ,𝑇] ) (F.2)


𝛥𝑒𝐺𝑐 [𝐾,𝑄𝐼,𝑇] =
,𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 𝐾

onde
AGt[ensaio] é o ar da junta durante o ensaio segundo a EN 13555:2004 definido por:

o

( Gext ) onde d

ic
AGt =  d 2 −d
G int 2
Gext e dGint são respetivamente os diâmetros exterior e interior
4

ón
da junta utilizados para o ensaio (tipicamente a junta de dimensão PN40 DN40 [mm2];
K é a rigidez do banco de ensaio utilizado para o ensaio segundo a EN 13555:2004 [N/mm];

da tr
bi le
T é a temperatura (durante o ensaio) utilizado para o ensaio segundo a EN 13555:2004
(esta deve ser escolhida o mais próximo possível da temperatura de montagem calculada

oi o e
[°C];

QI é a pressão de contacto inicial (de compressão) da junta [MPa];


Pr nt
o e
PQR [K, QI, T] é o valor do coeficiente de fluência deduzido do ensaio em conformidade com a
çã um

EN 13555:2004 realizado para um conjunto específico de condições (rigidez, pressão


de contacto inicial e temperatura).
du oc

F.2 Determinação da deflexão (cedência) a ter em conta no cálculo


ro d

No cálculo, a rigidez da ligação no que diz respeito à junta é definido por 1/YG . Por consequência, o valor
de K para o ensaio PQR deve ser o mais próximo possível do valor de 1/YG . Sendo assim, a contribuição
ep de

viscosa da fluência na cedência da junta a assumir no cálculo é definido pela fórmula seguinte:
𝛥𝑒𝐺𝑐 = 𝐾 × 𝑌𝐺 × 𝛥𝑒𝐺𝑐 [𝐾,𝑄𝐼,𝑇] (F.3)
R o

,𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜
Q sã
IP es
pr
Im
©

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Anexo G
(informativo)

Parâmetro da junta de estanquidade quando nenhuma taxa de fuga é

o
especificada

ic
ón
Quadro G.1 – Parâmetro da junta de estanquidade quando nenhuma taxa de fuga é especificada
Q0min
Tipo de junta e material m

da tr
MPa

bi le
Juntas planas não-metálicas (macias) e planas com insertos metálicos
Borracha 0,5 0,9

oi o e
PTFE 10 1,3
PTFE expandido (ePTFE) 12 1,3
Grafite expandida sem insertos metálicos
Pr nt 10 1,3
Grafite expandida com insertos metálicos perfurados 15 1,3
Grafite expandida com insertos metálicos planos adesivos 10 1,3
o e
Grafite expandida com placa metálica laminada com finas camadas suportando tensões elevadas 15 1,3
çã um

Fibras sem amianto com ligante (espessura < 1 mm) 40 1,6


Fibras sem amianto com ligante (espessura > = 1mm) 35 1,6
Juntas estriadas em aço com camadas macias nos dois lados
du oc

Camadas de PTFE sobre aço macio 10 1,3


Camadas de PTFE sobre aço inoxidável 10 1,3
ro d

Camadas de grafite sobre aço macio 15 1,3


Camadas de grafite sobre aço de baixa liga resistente ao calor 15 1,3
ep de

Camadas de grafite sobre aço inoxidável 15 1,3


Camadas de prata sobre aço inoxidável resistente ao calor 125 1,8
Juntas em espiral com enchimento macio
R o

Juntas em espiral com enchimento em PTFE, anel de reforço externo unicamente 20 1,6
Q sã

Juntas em espiral com enchimento em PTFE, anel de reforço externo e interno 20 1,6
Juntas em espiral com enchimento em grafite , anel de reforço externo 20 1,6
IP es

Juntas em espiral com enchimento em grafite , anel de reforço externo e interno 50 1,6
Juntas metálicas planas
Alumínio (Al) (macio) 50 2,0
pr

Cobre (cu) ou latão (macio) 100 2,0


Ferro (Fe) (macio) 175 2,0
Im

Aço (macio) 200 2,0


Aço, baixa liga, resistência ao calor 225 2,0
Aço inoxidável 250 2,0
©

Aço inoxidável, resistência ao calor 300 2,0


Juntas com alojamento/caixa metálica revestida
Alojamento em ferro ou aço macio com enchimento e revestimento em grafite 20 1,3
Alojamento em aço (4 % a 6 % de crómio) ou aço inoxidável com enchimento e revestimento em grafite 20 1,3
Alojamento em aço inoxidável com enchimento e revestimento em PTFE expandido 10 1,3
Alojamento em ligas de níquel com enchimento e revestimento em PTFE expandido 10 1,3
Juntas com alojamento/caixa metálica
Alojamento em alumínio (macio) com enchimento em grafite 50 1,6
Alojamento em cobre ou latão (macio) com enchimento em grafite 60 1,8
Alojamento em ferro ou aço (macio) com enchimento em grafite 80 2,0
Alojamento em aço (4 % a 6 % de crómio) ou aço inoxidável com enchimento em grafite 100 2,2

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Anexo H
(informativo)

Procedimento de cálculo alternativo tem consideração a deformação


plástica das juntas nas situações posteriores/subsequentes (após o

o
ic
montagem/ligação)

ón
H.1 Introdução

da tr
Na parte principal deste método de cálculo, é conveniente ter em consideração as deformações plásticas
possíveis somente para a montagem (eG(0 )  eG(N) = eGt ) , para as condições subsequentes, elas são

bi le
negligenciáveis para simplificar.

oi o e
Porém, numa condição de carga subsequente, a tensão exercida sobre a junta aumenta acima do nível
da montagem/ligação (p. ex. devido à pressão externa do fluído) e/ou se a resistência do material da
Pr nt
junta diminui (por exemplo devido a temperatura elevada), ocorrem deformações plásticas adicionais
o e
na junta.
 
çã um

Segue-se que eG(0 ) − eG(A )  0 deve ser aplicado nas Fórmulas (106) e (121).

Todas as dimensões da junta podem ser modificadas por carregamento, mas podem também manter-se
du oc

estáveis. A espessura da junta pode passar de 𝑒𝐺(𝑁) = 𝑒𝐺𝑡 (𝑛𝑜𝑣𝑎) 𝑡𝑜 𝑒𝐺(0) = 𝑒𝐺(𝑄0) 𝑡𝑜 𝑒𝐺(𝐼) = 𝑒𝐺𝑒(𝐼) . A
última alteração dá a espessura mais pequena determinante da junta eG( A) (após todas as outras
ro d

variações).
ep de

A largura efetiva bGe pode também variar sob o efeito de uma variação de carregamento; ela pode estar
relacionada com uma alteração dGe e AGe. Finalmente, é conveniente considerar a maior largura
R o

bGe = bGe (A ) para obter resultados conservadores.


Q sã

A largura teórica bGt pode também variar sob o efeito do carregamento (ela pode aumentar se eGe
diminui); de qualquer modo, este efeito não é importante e é desprezado para simplificar.
IP es

H.2 Método de cálculo


pr

H.2.1 Descrição geral


Im

É conveniente que o cálculo das deformações plásticas da junta sejam fundadas sobre os esforços
(forças) correspondentes FG(I).
©

A partir de uma força real conhecido sobre a junta após montagem FG(0), a força real correspondente em
todas as condições subsequentes (I = 1,2, ... Imax)podem ser calculadas como se segue:
  
FG(I) = FG(0 )  YG(0 ) − .U G(I) − eG(0 ) −eG(A ) / YG(I) (H.1)

onde: U G(I) = FQI  YQI + (FRI  YRI − FR0  YR0 ) + UI 

O cálculo iterativo começa por: eG(A ) = eG(0 ) .

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É conveniente assumir a precisão requerida para uma variação mínima de espessura da junta:
𝛥𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴),𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 − 𝑒𝐺(𝐴),𝑛𝑜𝑣𝑜 e.g.: 𝛥𝑒𝐺(𝐴),𝑚𝑖𝑛 = 0,02 𝑚𝑚 (H.2)

Para todas as condições (I = 0, 1, 2, ... Imax), é conveniente determinar as dimensões efetivas da junta
(bGe (I),dGe (I), AGe (I) and eGe (I) ) conforme uma das Subsecções H.3 a H.5.

o
ic
H.2.2 Sem deformação plástica adicional

ón
Se nenhuma condição for indicada eGe  eG(A ) , então nenhuma deformação plástica adicional aparece.

da tr
As dimensões reais efetivas bGe,dGe, AGe and eG(A ) não variam. O cálculo prossegue segundo 7.4 (pela

bi le
Fórmula (110) ou pela Fórmula (125)).

oi o e
H.2.3 Deformação plástica adicional
Se qualquer uma condição for indicada 𝑒𝐺𝑒 < 𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴)𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑎 , então uma certa deformação plástica
Pr nt
adicional aparece. É conveniente assumir um novo valor de 𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴) , 𝑛𝑜𝑣𝑜. As regras seguintes são
o e
propostas:
çã um

(a) 𝑒𝐺(𝐴) ,𝑛𝑜𝑣𝑜 ≈ 0,5 ∗ {𝑚𝑖𝑛[𝑒𝐺𝑒(𝐼) ] + 𝑒𝐺(𝐴),𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 } porém:

(b) 𝑒𝐺(𝐴) ,𝑛𝑜𝑣𝑜 ≥ 0,8 ∗ 𝑒𝐺(𝐴),𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 porém:


du oc

(c) 𝑒𝐺(𝐴) ,𝑛𝑜𝑣𝑜 ≤ 𝑒𝐺(𝐴),𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 − 𝛥𝑒𝐺(𝐴) ,𝑚𝑖𝑛


ro d

Para alterações eG(A )  eG(A ),min , é conveniente calcular novamente as dimensões efetivas
ep de

𝑏𝐺𝑒(𝐼), 𝑑𝐺𝑒(𝐼), 𝐴𝐺𝑒(𝐼) e 𝑒𝐺𝑒(𝐼) . O cálculo retorna a 6.4.


R o

Para alterações eG(A )  eG(A ),min , é conveniente aplicar um valor de eG(I) = eG(A ) mais baixo e o valor
Q sã

mais elevado de bGe (I), , com os valores correspondentes de d Ge (I), e AGe (I) , para todos os cálculos
posteriores.
IP es

O cálculo prossegue segundo 7.4 (com a Fórmula (110) ou com a Fórmula (125)).
pr

H.3 Juntas planas


Im

H.3.1 Juntas planas com deformações pequenas ou médias


©

H.3.1.1 Fórmulas fundamentais


Devido à rotação das flanges (F(1) + F(2) = G ), a deformação axial relativa da junta ( ) é variável ao
longo da largura (na direção radial).
Se com um raio r0, a deformação é 0 , então com um r0 + r a deformação é:
 =  0 +  G  r / eGt (H.3)

 G = H G  FG (H.4)

HG = (hG  ZF / EF )(1) + (hG  ZF / EF )(2) (H.5)

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A deformação axial  (r ) se traduz por uma tensão axial de compressão Q(r ) (ou vice versa). O equilíbrio
entre uma força axial ( Q( )  dr ) e o momento ( Q( )  (r − r )  dr ) dá a largura efetiva da junta (b
r r o Ge )e o
diâmetro correspondente (d Ge ) onde a força atua sobre a junta, e onde é conveniente também
determinar a espessura efetiva real da junta (eGe ) :

o
eGe = eGt  1 − o  − G(I)  (bGt − bGe / 2) (H.6)

ic
ón
H.3.1.2 Cálculos para uma regra material geral
A tensão de compressão média da junta Qav em função da deformação média = 1 − eG / eGt pode ser

da tr
determinada pelas medições de acordo com a EN 13555 (junta entre placas rígidas).

bi le
Esta função pode também ser aplicável para determinar uma tensão local compressão variável Q(ψ ) em

oi o e
função de uma deformação local variável (junta entre flanges rotativas).
É vantajoso dispor de uma fórmula para a função (e não se limitar às tabelas extensíveis)
Pr nt
É útil ter uma fórmula para a função (e não apenas por tabelas estendidas), por exemplo, da seguinte
o e
maneira:
çã um

Q(Ψ) = min (C1 + (C2 + C3  )  )   /1 + (B1 + B2  )  ; QY  (H.7)


du oc

𝑑𝑄
São possíveis outras fórmulas. É sempre esperado = 𝐷𝐺 > 0 para todos 𝛹 (0 < 𝛹 < 𝛹𝑚𝑎𝑥 ).
𝑑𝛹
ro d

Os integrais requeridos podem ser calculados por um método numérico para 6 pontos (5 setores) sobre
a largura teórica da junta:
ep de

 0 =  (0 ) deve ser assumido.


R o

 (J) = max 0;Ψ 0 + J  Ψ  para J = 1,2,3,4,5. (H.8)


Q sã

 =  G  bGt / (5  eGt ) (H.9)


IP es

𝛹 = {𝛹(0) , 𝛹(1) , 𝛹(2) , Ψ(3) , Ψ(4) , 𝛹(5) } = 𝐿𝑖𝑠𝑡𝑎 𝛹 (H.10)


pr

𝑄 = {𝑄(0) , 𝑄(1) , 𝑄(2) , 𝑄(3) , 𝑄(4) , 𝑄(5) } = 𝐿𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑄 (H.11)


Im

Convém que o valor médio de Q( ) sobre a largura teórica da junta e a largura efetiva da junta deve ser
a seguinte:
(H.12)
©

𝑄𝑎𝑣 = 0,1 ∗ 𝑄(0) + 0,2 ∗ 𝑄(1) + 0,2 ∗ 𝑄(2) + 0,2 ∗ 𝑄(3) + 0,2 ∗ 𝑄(4) + 0,2 ∗ 𝑄(5)

𝑏𝐺𝑒 = 𝑏𝐺𝑡 ∗ [0,2 ∗ 𝑄(0) + 0,32 ∗ 𝑄(1) + 0,24 ∗ 𝑄(2) + 0,16 ∗ 𝑄(3) + 0,08 ∗ 𝑄(4) + 0,0 ∗ 𝑄(5) ]/𝑄𝑎𝑣 (H.13)

Se AGt  Qav  FG , é conveniente alterar o valor assumido de  0 e repetir o cálculo. (Para continuar com
H.2.3 é suficiente uma aproximação grosseira de  0 ).
Se bGe  0,8  bGt passar à etapa H.3.2.
Caso contrário, espessura efetiva da junta eGe é determinada segundo a Fórmula (H.6).

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H.3.1.3 Cálculos para uma regra material simplificada


É conveniente simplificar regra material geral segundo a Fórmula (H.7) para B1 = B2 = 0 e C2 = C3 = 0 .
Isto corresponde a um material elástico linear-plástico ideal (C1 = DG ) :
Q( ) = min DG  ; QY  (H.14)

o
ic
Os integrais requeridos podem ser calculados por um método analítico. Para um carregamento pequeno

ón
(comportamento elástico) e uma grande largura teórica da junta, a largura de contacto é bGc = bG0
(independente da força exercida na junta):

da tr
bG0 = 2  eGt /  dG  DG  H G (1/ 2) (H.15)

bi le
Neste caso (elástico com bG0 = bGt ), o resultado é bGe = (2 / 3)  bG0 . Para os três outros casos, os

oi o e
resultados são diferentes. Eles se resumem aproximadamente da seguinte maneira:

 
Pr nt (−1/ 4 ) ; 
bGe = bGt  max  1 + 5  (bGt / bG0 )4 FG / ( AGt  QY ) (H.16)
 
o e
çã um

Se bGe  0,8  bGt , passar à etapa H.3.2.


Caso contrário, espessura efetiva da junta eGe é determinada segundo a Fórmula (H.6) com:
du oc

 0 = (bGo − bGt )   G / eGt (H.17)


ro d

Pode acontecer que0  0 .


ep de

H.3.2 Juntas planas apresentando deformações mais relevantes


R o

Se bGe  bGc  bGt , a tensão axial de compressão da junta torna-se praticamente uniforme sobre toda a
Q sã

largura.
Se, nesta situação, FG(I)  AGt  QY (I) , as deformações plásticas mais relevantes são assim possíveis. Elas
IP es

podem ser estimadas da maneira seguinte:


pr

Determinar um coeficiente para ter em conta a fricção radial (ou a tensão de corte respetivamente) ao
nível das superfícies da junta:
Im

cG = 1 + 0,5  kG  1 + kG  /1 + G  kG  (H.18)


Se os dois limites radiais da junta são abertos (livres):
©

kG = 1 G  bGt / eGe (H.19)


Se só um limite da junta é aberto, o outro deverá ser fechado:
kG = 2  G  bGt / eGe (H.20)

Se os dois limites da junta são fechados, pode ser assumido


cG = 5
(H.21)
Um limite pode ser tratado como estando fechado unicamente se o jogo (intervalo) radial entre duas
flanges é inferior à espessura real da junta.

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Para todas as condições de carga, convém calcular a taxa de carga correspondente (verificação
preliminar da taxa de carga):
 G(I) = FG(I) / (AGt  QY(I)  cG ) (H.22)

Se  G(I)  1, não ocorre nenhuma deformação plástica adicional.

o
Se  G(I)  1 , ocorre uma deformação plástica adicional.

ic
A espessura efetiva da junta eGe diminui até um valor ainda desconhecido. É conveniente determinar

ón
este valor por cálculos repetidos com diferentes valores assumidos de eGe até  G(I)  1 . Contudo, isto

da tr
não deverá ser necessário porque uma diminuição de eG(A ) = eGe conduz a uma diminuição de FG(I) . Por

bi le
consequência, a este ponto, uma estimativa grosseira é suficiente:

oi o e
𝑒𝐺𝑒,𝑛𝑜𝑣𝑜 = 𝑒𝐺𝑒,𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 /𝛷𝐺(𝐼) (H.23)

H.4 Juntas anelares metálicas com superfície curva (Figuras 3b), c), e), f))
Pr nt
A largura efetiva da junta deverá essencialmente depender da força exercida sobre a junta.
o e
çã um

2
6  kc  r2  cos G  FG(I)  FG(I) 
bGi = +  (H.24)
  d Ge  EG(I)    dGe  QY (I) 
du oc

onde:
ro d

EG = Módulo da elasticidade da junta para a descompressão/compressão à temperatura


ep de

considerada;
Qy = limite de elasticidade do metal da junta
R o

Junta com simples contacto:


Q sã

KC = 1 (H.25)
IP es

dGe = dG0 (H.26)


Junta com duplo contacto:
pr

KC = 2 (H.27)
Im

dGe = dGt (H.28)


Seguindo: bGe, AGe das Fórmulas (61), (62).
©

(
eG(I) = eG(N) − (bGe / kC )2 / 4  r2  (cos G )3 ) (H.29)

H.5 Juntas anelares metálicas com superfície curva de secção octogonal


(Figuras 3d))
Convém que as dimensões efetivas determinadas para montagem/ligação 6.4 (Quadro 1) não variem
durante todas as condições de carga subsequentes. Não deve aparecer deformações adicionais.

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Anexo I
(informativo)

Modelos incompletos disponíveis para a conversão das taxas de fuga em

o
diferentes condições (baseados em certos modelos de fluxo)

ic
ón
I.1 Introdução e aviso

da tr
AVISO: Atualmente, devido a uma compreensão incompleta dos mecanismos da fuga implicados, o
presente anexo não pode ser utilizado para determinar taxas de fuga no terreno. Deve ser sublinhado

bi le
que as correlações dadas no presente documento são baseadas num modelo muito simplificado nas

oi o e
quais todas as fugas são assumidas estarem concentradas nos capilares cilíndricos diretos. Para o
momento, não é realista utilizar sem dados fundamentais suplementares. Este anexo apresenta um
resumo das tendências gerais de correlação que estão disponíveis.
Pr nt
O método de cálculo desenvolvido na série de normas EN 1591 permite calcular as ligações de flanges
o e
aparafusadas para uma dada classe de estanquidade. A classe de estanquidade esperada pode ser
çã um

também avaliada por uma análise após cálculo no caso onde nenhuma classe de estanquidade tenha sido
considerada para cálculo.
du oc

A ligação entre a classe de estanquidade e as forças aplicadas (pressão de contacto, pressão interna do
fluído e temperatura) é obtido por ensaios laboratoriais de acordo com a EN 13555. Esta norma
especifica hélio como meio para o ensaio o ensaio de estanquidade. Por razões práticas, a junta é
ro d

comprimida através de pratos não deformáveis e de dimensões especificadas. Além disso, é estudado
ep de

um conjunto limitado de condições (como pressão interna do fluído e a temperatura) para realizar os
ensaios.
R o

Quando o cálculo é realizado em conformidade com a EN 1591-1, é conveniente escolher o parâmetro


de entrada relativo às condições de vida (pressão interna, temperatura, cargas externas …) para flanges
Q sã

com ligações aparafusadas. Como indicado acima, as taxas de fuga são avaliadas nas condições de
laboratório que podem ser diferentes das condições reais no terreno. Isto levanta um problema na
IP es

avaliação de taxas de fuga esperadas na situação real de funcionamento em relação às taxas de fuga
medidas em laboratório.
pr

Após uma breve introdução à teoria e às fórmulas implicadas nos fenómenos de escoamento, destacando
Im

as dificuldades e restrições dos cálculos de correlação, um método prático baseado sobre o


conhecimento atual disponível é descrito no presente documento.
©

I.2 Princípios essenciais da teoria de escoamentos


I.2.1 Modos de transporte
O transporte de matéria no contexto de uma fuga a através das ligações com junta (ligações com flanges
aparafusadas com junta) faz-se por difusão ou permeação e por escoamento viscoso. Na difusão, a força
motriz é somente devida às diferenças de concentração que provocam o transporte de matéria na
direção da mais baixa concentração. O escoamento viscoso, por outro lado, é desencadeado pelas
diferenças de pressão. Nos problemas das juntas, estes does fenómenos se sobrepõe de maneira
inextricável. A diferenças de pressão baixas entre o volume selado e o ambiente, a difusão ou
escoamento molecular predomina, enquanto que com diferenças de pressão elevadas, a fração de

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escoamento viscoso predomina. Uma discussão detalhada destes fenómenos de transporte de matéria
em problemas de estanquidade podem ser consultados nas referencias [7] e [8].
A derivação das relações da teoria de escoamentos é efetuada com base numa modelação simplificada
dos corpos da junta a através da qual se produz a infiltração nas zonas das faces de estanquidade. Para
caracterizar o escoamento. Para caracterizar o escoamento ao longo da superfície de separação entre a
junta e a face de estanquidade da flange, a referência [7], por exemplo, recorre a uma ranhura triangular

o
como modelo de [9] para as ranhuras nas faces da flange. Por este meio, é possível modelizar as fugas

ic
limites das ligações com juntas compactas, por exemplo juntas metálicas. Para a descrição do

ón
escoamento através dos corpos das juntas à base de fibras, especialmente aquelas de fibras longas, os
modelos com capilares como canais de fuga são adaptados. A aplicabilidade destes modelos noutros

da tr
materiais de junta que tenham porosidades ou estruturas de canais de fuga (grafite, PTFE, mica, etc.)

bi le
não podem ser verificados experimentalmente.

oi o e
I.2.2 Caso dos gases

I.2.2.1 Modelo de capilares paralelos


Pr nt
As leis atuais de transporte de gás determinadas sobre a base do «modelo de capilares paralelos»
o e
(presente na referências [16 ] e [17] são resumidas no Quadro I.1. A grandeza que caracteriza o
çã um

escoamento é o livre curso médio dos átomos de gás divididos pelo diâmetro do capilar, que é designado
de número de Knudsen. Para os números de Knudsen pequenos , o escoamento laminar contínuo
(Hagen-Poiseuille) ocorre, enquanto que para valores muito elevados, o escoamento é molecular e entre
du oc

estes dois valores, um escoamento misto integra os dois componentes ocorre.


Quadro I.1 – Regime de escoamento em função do número de Knudsen
ro d

Número de
ep de

Tipo de escoamento Fórmula de cálculo


Knudsen Kn

( )
Kn « 1 Laminar M nr 4 2
m = pi − po2
R o

RT 16L
Q sã

1 ≤ Kn ≤ 100 misto  nr 4 M 4 2M 3  p


m =  p +  nr
 8  L
IP es

 RT 3 RT 
Kn »100 molecular 4nr 3 2M
m = p
pr

3L RT
Im

Kn=l/d Cumprimento livre do curso médio/diâmetro do capilar R Constante universal do gás


m Caudal mássico (taxa de fuga nas juntas) T Temperatura absoluta
©

 Constante de Adzumi M Massa molar


 Viscosidade dinâmica n Número de capilares
pi − po Pressão externa, pressão interna r Raio dos capilares

p Pressão média L Cumprimento dos capilares

p Diferença de pressão

Conforme indicado na EN 1779 [1], é geralmente assumido que, para as taxas de fuga de hélio inferiores
ou igual a 10-7 Pa·m3/s, toma lugar um escoamento molecular. Um regime de escoamento laminar
viscoso instala-se se a taxa de fuga for superior 10-5 Pa·m3/s. Como se demonstra nas fórmulas acima, a

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dependência da taxa de fuga em relação à pressão, temperatura e do tipo de fluído será diferente para
os dois regimes de escoamento.

I.2.2.2 Modelo de gás empoeirado


Um outro modelo de escoamento é o modelo de gás empoeirado [10] que, segundo [11], é mais

o
justificável experimentalmente que o modelo capilar. No modelo do gás empoeirado, o meio poroso é

ic
representado por esferas duras solidamente ancoradas (pó) repartidas por todo o espaço. A interação

ón
com estes obstáculos causa uma resistência ao transporte do gás. O modelo de gás empoeirado –
originalmente calculado para uma difusão pura – pode ser entendido como a componente viscosa do

da tr
escoamento em gradientes ou diferenças de pressão elevadas. A referência [11] fornece informações
sobre a aplicação deste modelo em juntas à base de fibras.

bi le
oi o e
I.2.3 Caso dos líquidos: modelo capilar paralelo
Conforme definido na referência [24], para um líquido, o fluxo é considerado como laminar (não
Pr nt
turbulento) através do capilar devido ao seu diâmetro. Por consequência, a taxa de fuga líquida seguirá
a lei de Poiseuille.
o e
 (I.1)
çã um

r4
L = n   ( pi − po )
8  L
du oc

(utilizando as definições de parâmetros de I.2.2.1 e com : densidade [g.m-3].


ro d

I.3 Fatores de influência na taxa de fuga das juntas e das ligações com juntas
ep de

I.3.1 Lista dos fatores identificados


Segundo os dois modelos descritos acima («modelo dos capilares paralelos» e «modelo de gás
R o

empoeirado»), as grandezas importantes têm uma incidência sobre a taxa de fuga são:
Q sã

− pressão absoluta e a diferença de pressão;


IP es

− a temperatura;
− a massa molar e a viscosidade do gás;
pr

− a geometria da junta (largura, espessura);


Im

− a microestrutura da junta (geometria, número de capilares, permeabilidade especifica, constante


estrutural).
©

I.3.2 Limites e restrição nos modelos propostos


Embora evidente, é necessário sublinhar que o efeito da tensão exercida sobre a junta da ligação das
flanges aparafusadas – provavelmente o parâmetro critico – não é incluído diretamente nos dois
modelos.
Tendo em vista a descrição aproximada das juntas e ligações (juntas de vedação) com juntas reais
fornecidas pelos modelos acima, não se pode esperar que as que derivam das relações matemáticas
permitem avaliar quantitativamente a taxa de fuga. Todavia, em condições específicas, é possível
fornecer declarações qualitativas sobre o efeito dos fatores de influência acima mencionados sobre as
fugas das juntas.

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Um pré-requisito para a validade de todas as relações matemáticas é certamente nenhuma interação


(por exemplo oxidação, dilatação) entre o meio contido e a junta se produz e, além disso, que nenhuma
modificação do material da junta não se altera ao longo do tempo, provocada em particular por
temperaturas elevadas (por exemplo endurecimento das juntas de vedação à base de fibras de
borracha). Nestes casos, não existe qualquer correlação entre o estado inicial e as diversas etapas de
envelhecimento.

o
ic
Antes de debater as dependências individuais, deve ser enfatizado desde o início que mesmo um
entendimento teórico meramente aproximadamente realista da estrutura da junta não é possível com

ón
estes modelos e, portanto, não será mais aprofundado. Paralelamente, também se destaca o facto já
mencionado no relacionamento, de que o efeito da tensão exercida sobre a junta se materializar por uma

da tr
mudança na estrutura da junta não foi incluído. Nesse sentido, estudos experimentais são um requisito

bi le
indispensável.

oi o e
I.3.3 Dependência na pressão

I.3.3.1 Generalidades
Pr nt
NOTA: Esta subsecção é baseada em [6].
o e
Conforme o Quadro 1.1, para uma determinada fuga, onde as dimensões geométricas não variam pela
çã um

pressão aplicada, as relações seguintes devem ser utilizadas para determinar o efeito das variações de
pressão sobre o caudal de fuga.
du oc

I.3.3.2 Definições
ro d

𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑟𝑒𝑓) e 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑎𝑐𝑡) [Pa] pressões baixas diferentes para as condições de


“referência” e “atual/real”
ep de

𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑟𝑒𝑓) e 𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑎𝑐𝑡) [Pa] pressões elevadas diferentes para as condições de


“referência” e “atual/real”
R o

LP, (ref) e LP, (act) [mg/s] Taxa de fuga associada a diferenças de pressão para as
Q sã

condições de “referência” e “atual/real”


IP es

I.3.3.3 Escoamento molecular


pr

p(act) (I.2)
LP, (act) = LP, (ref )
p(ref)
Im

Com as diferenças de pressão


©

𝛥𝑝(𝑎𝑐𝑡) = 𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑎𝑐𝑡) − 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑎𝑐𝑡) 𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑎𝑐𝑡) ≥ 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑎𝑐𝑡)


com
𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) = 𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑟𝑒𝑓) − 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑟𝑒𝑓) 𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑟𝑒𝑓) ≥ 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑟𝑒𝑓)
com

I.3.3.4 Escoamento laminar viscoso


p(act ) * P(act ) (I.3)
LP, (act ) = LP, (ref)
p(ref ) * P(ref )

Com os valores médios de pressão

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(𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑜,(𝑟𝑒𝑓) + 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑟𝑒𝑓) ) (I.4)


𝑃̄(𝑟𝑒𝑓) =
2

(𝑝𝐸𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎,(𝑎𝑐𝑡) + 𝑝𝐵𝑎𝑖𝑥𝑎,(𝑎𝑐𝑡) ) (I.5)


𝑃̄(𝑎𝑐𝑡) =

o
2

ic
ón
I.3.3.5 Utilização prática
Devido a que o regime de escoamento raramente é claramente identificado (especialmente se o meio

da tr
não for hélio), é proposta uma abordagem prática conservadora para converter os valores em taxa de

bi le
fuga em função do valor da pressão baseada na VDI 2200:2007 [12].

oi o e
p(act ) * P(act ) (I.6)
Se p(act )  p(ref ) , então LP, (act ) = LP, (ref)
Pr nt p(ref ) * P(ref )

p(act ) (I.7)
Se p(act )  p(ref ) , então LP, (act ) = LP, (ref )
o e
p(ref )
çã um

I.3.4 Dependência da temperatura


du oc

I.3.4.1 Generalidades
ro d

NOTA: Esta subsecção é baseada em [1].

Para uma determinada fuga, onde as dimensões geométricas não variam sob o efeito da variação da
ep de

temperatura, as relações seguintes devem ser utilizadas para determinar o efeito das variações de
temperatura sobre o caudal de fuga.
R o
Q sã

I.3.4.2 Definições
LT, (ref) LT,(act) [mg/s] Taxa de fuga associadas a T(ref) and T(act) para as condições
IP es

e
de “referência” e “atual/real”
[K] diferentes temperaturas absolutas para as condições de
pr

T
T(ref ) e (act )
“referência” e “atual/real”
Im

T, (ref )  T, (act ) [Pa·s] viscosidades dinâmicas associadas a T(ref) e T(act) para as
e
condições de “referência” e “atual/real”
©

I.3.4.3 Escoamento molecular

T(ref ) (I.8)
LT, (act ) = LT, (ref )
T(act )

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I.3.4.4 Escoamento laminar viscoso


 T, (ref ) (I.9)
LT, (act) = LT, (ref )
 T, (act )

o
I.3.4.5 Utilização prática

ic
Devido a que a diferenciação do regime (tipo) de escoamento é geralmente um problema identificado
(especialmente se o meio não for hélio), é proposta uma abordagem prática conservadora para

ón
converter os valores de taxa de fuga em função da temperatura.

da tr
  (I.10)
T(ref )  T, (ref) 
LT, (act ) = LT, (ref) * MAX 

bi le
;
 T  
 (act) T, (act) 

oi o e
I.3.5 Dependência do tipo de fluído
Pr nt
I.3.5.1 Generalidades
o e
çã um

NOTA: Esta subsecção é baseada em [1].

Para uma determinada fuga, a relação entre as taxas de fuga associadas a dois fluídos gasosos diferentes
é determinada como se segue. Deve ser destacado que estas fórmulas não consideram a variação da
du oc

dimensão do caminho de fuga nem as alterações do material da junta devido à interação com meio
interno.
ro d
ep de

I.3.5.2 Definição
LMedia, (ref ) LMedia, (act) [mg/s] Taxa de fuga associadas ao meio gasoso de
e
«referência» e «atual/real/»
R o
Q sã

M Media, (act ) [kg / Mol] Massas molares dos meios gasoso de «referência» e
𝑀𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎,(𝑟𝑒𝑓) e
«atual/real/»
IP es

Media, (ref ) Media, (act ) [Pa·s] Viscosidades dinâmicas dos meios gasoso de
e
«referência» e «atual/real/»
pr
Im

I.3.5.3 Escoamento laminar viscoso


M Media, (act) (I.11)
LMedia, (act) = LMedia, (ref ) 
©

M Media, (ref )

I.3.5.4 Escoamento molecular


Media, (ref ) (I.12)
LMedia, (act) = LMedia, (ref ) 
Media, (act )

I.3.5.5 Utilização prática


Devido a que a diferenciação do regime (tipo) de escoamento é geralmente um problema identificado
(especialmente se o meio não for hélio), é proposta uma abordagem prática conservadora para
converter os valores de taxa de fuga em função do meio gasoso.

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Media, (ref ) M Media, (act)  (I.13)


LMedia, (act) = LMedia, (ref )  MAX  ; 
Media, (act) M Media, (ref ) 

I.3.6 Influência da espessura da junta

o
ic
NOTA: Esta subsecção é baseada em Erro! A origem da referência não foi encontrada..

ón
Uma comparação das taxas de fuga de juntas do mesmo tipo, mas de diferentes espessuras, tem
geralmente pouca utilidade. As diferenças ao nível da fabricação conduzem a microestruturas diferentes
que não permitem uma dependência unívoca da taxa de fuga vs espessura da junta. Além disso, um

da tr
desvio aparece nos rácios das contribuições de fugas limite ao longo da interface e através do corpo da

bi le
junta. Adicionalmente, a consolidação em compressão e a alteração da microestrutura associada

oi o e
depende da espessura.
É esperado, os resultados experimentais obtidos com as juntas mais espessas mostram, para a maior
parte das vezes, taxas de fuga superiores em condições idênticas. Ocasionalmente, aparece uma inversão
Pr nt
da relação para o mesmo tipo de junta, por exemplo para o material CAF [8], [11].
o e
Em vista destes elementos, parece que não há correlação fiável entre a taxa de fuga e a espessura da
çã um

junta e de uma transferência fiável de taxas de fuga para outras espessuras da junta parece ser excluída.

I.3.7 Influência da largura da junta


du oc

NOTA: Esta subsecção é baseada em [15].


ro d

Um pré-requisito a uma relação inversamente proporcional entre a taxa de fuga e a largura da junta para
uma tensão de compressão uniforme e homogénea é uma junta suficientemente larga em relação ao
ep de

comprimento do caminho de fuga (percurso).


Para as juntas à base de fibra, o comprimento característico do caminho de fuga (comprimento dos
R o

capilares do modelo) podem ser tratados como estando equivalentes ao comprimento das fibras. Por
Q sã

consequência, a largura da junta deve ser claramente superior ao comprimento das fibras. Se a largura
da junta é reduzida em relação a este valor, deverá ser constatado um aumento das fugas
IP es

desproporcionalmente elevadas, como demonstrado na referência Erro! A origem da referência não f


oi encontrada. para material CAF.
pr

Pode ocorrer o aparecimento de uma relação proporcionalmente inversa com juntas espessas. Neste
caso, devido ao menor efeito de suporte, a mesma tensão de compressão resulta numa deformação
Im

media mais elevada em juntas estreitas.


Em vista destes elementos, parece que não há correlação fiável entre a taxa de fuga e a largura da junta,
©

diretamente utilizável para todos os tipos de juntas.

I.3.8 Influência da tensão exercida sobre a junta


NOTA: Esta subsecção é baseada em [15].

Uma relação exponencial inversa entre a taxa de fuga e a pressão sobre a face da junta, em compressão
e descompressão, após uma pré deformação nos materiais CAF foi demonstrada pela primeira vez por
Bier [8], aproximadamente confirmada para CAF em [13] e também para outros tipos de juntas em
referência [14].
Todavia, devido a uma grande variedade de tipos de junta, esta ralação não deve ser generalizada a todos
os tipos de junta. A influência da tensão exercida sobre a junta é tomada em consideração por ensaio
realizado em laboratório de acordo com a EN 13555. Os resultados tabulados dados na EN 1591-2,

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obtidos por um ensaio, realizado de acordo com a EN 1355, fornecem os valores de taxa de fuga em
função da tensão atual (real) exercida sobre a junta, bem como em função da tensão exercida sobre a
ligação da junta.
A taxa de fuga esperada em função da tensão exercida sobre a junta deve ser determinada utilizando:
− o diagrama de fuga obtido segundo a EN 13555; ou

o
− uma interpolação entre os pontos dados na EN 1591-2 ou outra base de dados (está previsto fornecer

ic
outras linhas de orientação relativas ao método de interpolação num ou outro documento); ou

ón
− uma modelação das fugas em função do diagrama de tensões exercidas sobre a junta para o tipo de
junta em questão (se possível).

da tr
bi le
Em vista destes elementos, parece que não há uma modelação geral para a correlação entre a taxa de
fuga e a tensão exercida sobre a junta, atualmente disponível e diretamente utilizável para todos os tipos

oi o e
de junta. O melhor que pode ser feito é criar um modelo específico (incluindo valores dos parâmetros
específicos) para cada tipo específico de junta ou referência.
Pr nt
I.3.9 Influência de outros fatores
o e
Como indicado em [1], outros como a direção do fluxo (pressão interna superior ou inferior à pressão
çã um

externa) ou a presença de humidade, óleo, gordura ou outros contaminantes podem ter impacto na taxa
de fuga efetiva. Todavia, estes fatores não serão tidos em conta nos cálculos de conversão posteriores
por serem de difícil modelação.
du oc

I.3.10 Conclusão relativa aos fatores de influência


ro d

Como indicado previamente, um pré-requisito para a validade de todas as relações matemáticas


ep de

desenvolvidas anteriormente obviamente que nenhuma interação ocorre (p. ex. oxidação, dilatação,
etc.) entre o entre o meio contido e a junta e, além disso, que não ocorre nenhuma alteração no material
da junta ao longo do tempo, causada em particular por temperaturas ou pressões elevadas.
R o

Devido à diversidade dos tipos de junta (material, estrutura, etc.), do número, localização e da forma dos
Q sã

percursos de fuga e do número de parâmetros implicados na taxa de fuga efetiva, só é possível produzir
declarações qualitativas aproximadas sobre o efeito dos fatores de influência mencionados acima sobre
IP es

as fugas das juntas. A partir das relações derivadas sobre a base dos modelos de gás empoeirados e de
capilares desenvolvidos no presente documento, não se pode esperar que as relações matemáticas
pr

derivadas permitam declarações quantitativas relativas à taxa de fuga. Além disso, várias experiências
Im

realizadas em laboratório demostraram os limites da aplicação direta desta fórmula para a dependência
da pressão e do meio, por exemplo. Em vista destes elementos, estudos experimentais são um requisito
essencial para determinar a taxa fuga efetiva sob condições reais.
©

No entanto, esta subcláusula fornece uma lista dos fatores típicos que influenciam os valores da taxa de
fuga. Quando possível, são fornecidas fórmulas para avaliar “aproximadamente” a evolução da taxa de
fuga, dependendo da variação do parâmetro considerado. Como apenas estimativa "aproximada" pode
ser extraída dos modelos de conversão propostos, os fatores de influência introduzidos acima são
negligenciados quando não há um modelo direto e "universal" associado disponível (para todos os tipos
de juntas). Não faz sentido em introduzir uma complexidade muito elevada nesses cálculos de
conversão, sabendo que os resultados fornecerão apenas uma estimativa "aproximada" do valor da taxa
de fuga convertida.

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I.4 Aplicações práticas dos cálculos de EN 1591-1


I.4.1 Generalidades
Os princípios de conversão e das fórmulas descritos acima podem ser utlizados para converter os

o
valores de taxas de fuga de um

ic
Os princípios e fórmulas de conversão descritos acima podem ser usados para converter os valores da

ón
taxa de vazamento de um primeiro conjunto de condições para outro conjunto de condições.
Considerando o cálculo da ligação da flange aparafusado, a conversão pode ser utilizada para estimar as
taxas de fuga esperadas “no terreno” (condição “real”) a partir da taxa de fuga medida «em laboratório»

da tr
(condição de “referência ”) durante o ensaio realizado de acordo com a EN 13555 (veja o Quadro I.2).

bi le
Isto permite obter uma tendência «grosseira» para a taxa de fuga esperada sobre o «terreno» para a

oi o e
ligação por flanges aparafusadas consideradas e/ou grupo considerado das ligações por flanges
aparafusadas, As regras de conversão podem igualmente ser utilizadas no sentido inverso, isto é, para
determinar a taxa de fuga «de referência» que deve ser utilizada, considerando os critérios de fuga "no
Pr nt
terreno/local" (consulte o Quadro I.3).
o e
Deve ser enfatizado que os quadros de conversão aqui apresentados são baseadas nas fórmulas
çã um

desenvolvidas acima e, portanto, têm os mesmos limites e nível de imprecisão. Eles não são válidos para
a estimativa de taxas de fuga "no terreno/local".
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

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o
ic
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ón
da tr
I.4.2 Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “atuais/reais” a partir de condições de “referência”

bi le
Quadro I.2 – Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “atuais/reais”

oi o e
a partir de condições de “referência”

Pr nt
Etapa Definição do coeficiente Resultado Unidade

o e
Determinação da taxa de fuga de “referência” a partir dos

çã um
resultados de ensaio segundo a EN 13555 para cada L[dG, P, T, médio](ref) mg/s/m
situação
Da “ referência” à “ atual” taxa de fuga

𝑑𝐺𝑚é𝑑𝑖𝑎,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)

du oc
Correção para dimensão real da ligação flangeada 𝐾𝐷 = L [dG](act),[P, T, médio](ref) mg/s
1000
Correção para a pressão do fluído (só o efeito da pressão

ro d
𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)∗𝑃̄(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
no caminho de fluído é tido em consideração, o efeito de Se 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) > 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) , e 𝐾𝑃 =
𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) ∗𝑃̄(𝑟𝑒𝑓)
pressão sobre o comportamento mecânico da ligação L[dG, P](act),[T, médio ](ref) mg/s
ep de 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
flangeada não é tida aqui em consideração). Se 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) < 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) , então 𝐾𝑃 =
𝛥𝑝 (𝑟𝑒𝑓)
R o
Correção para a temperatura (só o efeito da temperatura
Q sã

sobre o fluído é tido em consideração, efeito da


L [dG, P,T](act),[ médio ](ref) mg/s
temperatura sobre o comportamento do material da junta
IP es

não é tido aqui em consideração).

 Medium, (ref ) TMedium, (ref) 


pr

K T = MAX  ; 
Correção para o médio e determinação da taxa de fuga Medium, (act) TMedium, (act) 
Im

“atual/real” L[dG, P,T, médio ](atual) mg/s


 Medium, (ref) M Medium, (act ) 
KM = MAX  ; 
Medium, (act ) M Medium, (ref) 

©

L[dG, P, T, médio](atual]=KD*KP*KT*KM*L[dG, P, T, médio](ref)

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o
ic
ón
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da tr
I.4.3 Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “referência” a partir de condições “atuais/reais”

bi le
Quadro I.3 – Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “referência”

oi o e
a partir de condições “atuais/reais”

Etapa Definição do coeficiente Resultado Unidade

Pr nt
Critérios da taxa de fuga para condições reais L[dG, P,T, medium](act) mg/s

o e
Correção para o médio e determinação da taxa de fuga

çã um
𝜂𝑀é𝑑𝑖𝑜,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) 𝑀𝑀é𝑑𝑖𝑜,(𝑟𝑒𝑓)
Da “ atual” à “ referência ” taxa de fuga

“atual/real” 𝐾′𝑀 = 𝑀𝐴𝑋 [ ;√ ] L[dG, P,T](act),[médio](ref) mg/s


𝜂𝑀é𝑑𝑖𝑜,(𝑟𝑒𝑓) 𝑀𝑀é𝑑𝑖𝑜,,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)

du oc
Correção para a temperatura (só o efeito da temperatura

ro d
sobre o fluído é tido em consideração, efeito da Medium, (act) TMedium, (act) 
K 'T = MAX  ;  L[dG, P](atual),[T, médio](ref) mg/s
ep de
temperatura sobre o comportamento do material da junta  Medium, (ref) TMedium, (ref) 
não é tido aqui em consideração).
R o

Correção para a pressão do fluído (só o efeito da pressão no 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) ∗𝑃̄(𝑟𝑒𝑓)


Q sã

Se p(act )  p(ref ) , então 𝐾′𝑃 =


caminho de fluído é tido em consideração, o efeito de 𝛥𝑝 (𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) ∗𝑃̄(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
L[dG](atual),[P, T, médio](ref) mg/s
pressão sobre o comportamento mecânico da ligação 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓)
IP es

flangeada não é tida aqui em consideração). Se p(act )  p(ref ) , então 𝐾′𝑃 =


𝛥𝑝 (𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
pr

𝑑𝐺𝑚é𝑑𝑖𝑎,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
Correção para dimensão real da ligação flangeada 𝐾′𝐷 = L[dG, P, T, médio](ref) mg/s/m
Im

1000

L[dG, P, T, médio]( ref) = K’M* K’T*K’P * K’D * L[dG, P, T, médio](atual)


©

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com:
KD, KP, KT et KM = coeficientes de correção para as variações de dimensões das ligações
aparafusada. Da pressão interna, da temperatura e do meio para a conversão
das condições de “referência” às condições “atuais/reais”;

o
K’D, K’P, K’T e K’M = coeficientes de correção para as variações de dimensões das ligações

ic
aparafusada. Da pressão interna, da temperatura e do meio para a conversão

ón
das condições “atuais/reais” às condições de “referência;
L[X, Y](atual/real),[Z,W](ref) = taxa de fuga com os parâmetros X e Y correspondendo às condições

da tr
“atuais/reais” e com os parâmetros Z e W correspondentes às condições de

bi le
“referência” [mg/s ou mg/s/m];

oi o e
d Gmed(atual): diâmetro médio da junta sobre a ligação das flanges aparafusadas
consideradas = (diâmetro interior da junta + diâmetro exterior da junta)/2
[mm]
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©

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Anexo ZA
(informativo)

Relação entre esta norma europeia e os requisitos essenciais de 97/23/CE

o
Esta norma europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia

ic
e pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os
Requisitos Essenciais da Diretiva Nova Abordagem 97/23/EC do Parlamento Europeu de 29 de Maio de

ón
1997 no que diz respeito à aproximação da lei dos Estados Membros dos equipamentos sob pressão.

da tr
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que
tenha sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das

bi le
secções desta Norma dado no Quadro ZA.1 presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta

oi o e
Norma, a presunção de conformidade com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em
questão e respetivos regulamentos da EFTA.
Pr nt
Quadro ZA.1 – Correspondência entre esta norma Europeia e a Diretiva 97/23/CE
Secções e Requisitos essenciais Observações /Notas
o e
subsecções da (REs) da Diretiva
çã um

EN 1591-1 97/23/EC de
Equipamentos de sob
pressão
du oc

Anexo 1
ro d

5, 6, 7 2 Projeto:
ep de

2.1 Ser concebido para assegurar a segurança através da vida útil


prevista
– incorporar os coeficientes de segurança apropriados.
R o

2.2 Ser concebido para uma resistência adequada


Q sã

2.2.1 Ser concebido para suportar as cargas adequadas ao uso


IP es

pretendido
2.2.2 Ser concebido para uma resistência adequada baseado no
pr

método de cálculo
2.2.3 (a) Requisitos a serem satisfeitos pela aplicação de um dos
Im

seguintes métodos:
– projeto por fórmulas.
©

2.2.3 (b) Cálculos de conceção para estabelecer a resistência de um


equipamento em particular
– tomar em consideração a combinação da temperatura e
pressão;
– tensões máximas e picos de concentração de tensões dentro
dos limites;

AVISO: Outros requisitos ou outras Diretivas da UE e podem ser aplicáveis ao(s) produto(s) abrangidos
pelo campo de aplicação desta norma.

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Bibliografia
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[5] ISO 724:1993 ISO general-purpose metric screw threads – Basic dimensions

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[11] Kämpkes, W : 1982 .– Einflüsse der Dichtungsgeometrie auf die Gasleckage an


Rohrleitungsflansch-verbindungen mit IT-Flachdichtungen (Influence of gasket geometry on
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Q sã

Dortmund 1982
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[13] Tückmantel, H. J.:1988: Die Berechnung statischer Dichtverbindungen unter Berücksichtigung
pr

der maximal zulässigen Leckmenge auf der Basis einer neuen Dichtungstheorie (The design of
Im

static sealed joints in view of the maximum permissible leakage based on a new gasket theory)
– Konstruktion 40 (1988) S. 116/120
[14] Gusko, A.; Kockelmann, H. 1993: Dichtheitsuntersuchungen an Flanschverbindungen in
©

Anlehnung an DIN E 28091 (Tightness investigations on flanged joints following DIN E 28091).
VIII. Int. Dichtungskolloquium, TH Köthen, 21/22. April 1993
[15] H. Kockelmann:1996: Leckageraten von Dichtungen für Flanschverbindungen -
Einflußgrößen, Anforderungen, messtechnische Erfassung und leckageraten¬bezogene
Dichtungskennwerte (leakage rate of gaskets in bolted flange connections based on flow
theory)
Chemie Ingenieur Technik 68 (1996) 219/227
[16] J. Bear: 1972: Dynamics of Fluids in Porous Media, Amsterdam, 1972

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[17] J. Bear, Y. Bachmat 2007: Introduction to Modeling of Transport Phenomena in Porous Media,
Springer-Verlag GmbH, February 2007
[18] EN 1092-1:2007+A1:2013 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories, PN designated – Part 1: Steel flanges
[19] EN 1092-2:1997 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,

o
fittings and accessories, PN designated – Part 2: Cast iron

ic
flanges

ón
[20] EN 1092-3:2003 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories, PN designated – Part 3: Copper alloy

da tr
flanges

bi le
[21] EN 1092-4:2002 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,

oi o e
fittings and accessories, PN designated – Part 4: Aluminium
Pr nt alloy flanges
[22] EN 1591-2:2008 Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular
flange connections – Part 2: Gasket parameters
o e
[23] CEN/TS 1591-3:2007 Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular
çã um

flange connections – Part 3: Calculation method for metal to


metal contact type flanged joint
du oc

[24] ISO 12807:1996 Safe transport of radioactive materials – Leakage testing on


packages
ro d

[25] EN 1759-1:2004 Flanges and their joint – Circular flanges for pipes, valves,
ep de

fittings and accessories Class designated – Part 1: Steel flanges,


NPS ½ to 24
R o

[26] EN 1759-3:2003 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories Class designated – Part 3: Copper alloy
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flanges
IP es

[27] EN 1759-4:2003 Flanges and their joint – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories Class designated – Part 4: Aluminium
pr

alloy flanges
[28] EN 13445-3 Unfired pressure vessels – Part 3: Design
Im

[29] EN 13480-3 Metallic industrial piping – Part 3: Design and calculation


[30] NORSOK L-005: 2006 Edition 2
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