NPEN1591 1 - 2022 PT
NPEN1591 1 - 2022 PT
NP EN 1591-1
2022
Portuguesa
Flanges e suas junções
Regras de cálculo para ligações por flange circular com junta
Parte 1: Cálculo
o
Brides et leurs assemblages
ic
Règles de calcul des assemblages à brides circulaires avec joint
ón
Partie 1: Méthode de calcul
da tr
bi le
Flanges and their joints
Design rules for gasketed circular flange connections
oi o e
Part 1: Calculation
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
ICS HOMOLOGAÇÃO
IP es
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 1591-1:2013 CT 18 (CATIM)
©
o
ic
ón
da tr
bi le
oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
Versão portuguesa
Flanges e suas junções
o
Regras de cálculo para ligações por flange circular com junta
Parte 1: Cálculo
ic
ón
Flansche und ihre Brides et leurs assemblages Flanges and their joints
da tr
Verbindungen Règles de calcul des Design rules for gasketed
Regeln für die Auslegung von assemblages à brides circular flange connections
bi le
Flanschverbindungen mit circulaires avec joint Part 1: Calculation
oi o e
runden Flanschen und Partie 1: Méthode de calcul
Dichtung
Teil 1: Berechnungsmethode
Pr nt
A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1591-1:2013 e tem o mesmo estatuto que as
o e
versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
çã um
A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
ro d
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
R o
Q sã
IP es
pr
Im
CEN
©
© 2013 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN
Ref. nº EN 1591-1:2013 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................................ 2
Preâmbulo europeu ................................................................................................................................................ 6
1 Objetivo e campo de aplicação ......................................................................................................................... 8
o
2 Referências normativas ..................................................................................................................................... 8
ic
3 Termos e definições ............................................................................................................................................. 8
ón
4 Requisitos para utilização do método de cálculo....................................................................................23
4.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 23
da tr
4.2 Geometria ............................................................................................................................................................................. 24
bi le
4.3 Materiais ............................................................................................................................................................................... 24
oi o e
4.4 Cargas..................................................................................................................................................................................... 25
5 Verificação da ligação para uma carga (ou binário) de aperto inicial dos parafusos
Pr nt
especificados............................................................................................................................................................25
6 Parâmetros de Cálculo ......................................................................................................................................26
o e
6.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 26
çã um
7 Forças ......................................................................................................................................................................34
7.1 Generalidades ..................................................................................................................................................................... 34
ep de
p. 5 de 79
o
C.3 Cálculo das rotações das flanges ............................................................................................................... 49
ic
Anexo D (informativo) Utilização do método de cálculo ........................................................................... 51
ón
D.1 Princípio do método de cálculo ................................................................................................................. 51
D.2 Modelo mecânico ............................................................................................................................................ 52
da tr
D.3 Verificações requeridas ............................................................................................................................... 53
bi le
D.4 Sequência dos cálculos ................................................................................................................................. 53
oi o e
D.4 Sequência dos cálculos ................................................................................................................................. 54
Anexo E (informativo) Exemplos de coeficientes de fricção face da flange/junta ........................... 56
Pr nt
Anexo F (normativo) Determinação de eGc,I baseado num dado PQR ................................................... 57
o e
F.1 Determinação da deflexão/esmagamento que se produz durante um ensaio PQR ................ 57
çã um
é especificada .......................................................................................................................................................... 59
Anexo H (informativo) Procedimento de cálculo alternativo tem consideração a deformação
ro d
H.4 Juntas anelares metálicas com superfície curva (Figuras 3b), c), e), f)) .................................... 64
H.5 Juntas anelares metálicas com superfície curva de secção octogonal (Figuras 3d)) ............. 64
IP es
Anexo I (informativo) Modelos incompletos disponíveis para a conversão das taxas de fuga
em diferentes condições (baseados em certos modelos de fluxo) ....................................................... 65
pr
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Preâmbulo europeu
O presente Documento (EN 1591-1:2013) foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 74 «Flanges and
their joints», cujo secretariado é assegurado pela DIN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em junho de 2014 e as normas nacionais divergentes devem ser
o
anuladas, o mais tardar em junho de 2014.
ic
Pode acontecer que alguns elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade.
ón
O CEN e/ou o CENELEC não são responsabilizados pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
da tr
Este documento substitui a EN 1591-1:2001+A1:2009.
bi le
As principais alterações em relação à edição anterior incluem:
oi o e
− correção do cálculo da taxa de carga das flanges cegas;
− integração de espaçadores (anilhas);
Pr nt
− modificação do cálculo da taxa de carga do parafuso;
o e
çã um
− integração da possibilidade de executar cálculos mesmo quando não é definido requisito de aperto
através de parâmetros básicos da junta de estanquidade/vedação (Anexo G).
IP es
O presente documento foi elaborado no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais das Diretivas
pr
UE.
Im
No que se refere às relações com as Diretivas UE, consultar o Anexo informativo ZA que constitui parte
integrante deste documento.
A EN 1591 é constituída pelas seguintes partes:
©
− EN 1591-1, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part 1:
Calculation
− EN 1591-2, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part 2:
Gasket parameters
− CEN/TS 1591-3, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections – Part
3: Calculation method for metal to metal contact type flanged joint
− EN 1591-4, Flanges and their joints – Part 4: Qualification of personnel competency in the assembly of
the bolted connections of critical service pressurized systems
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− CEN/TR 1591-5, Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular flange connections –
Part 5: Calculation method for full face gasketed joints
O método de cálculo satisfaz ambos os critérios: de fuga de estanquidade e de resistência. É considerado
o comportamento completo do sistema flange-parafuso- junta de ligação/união/anel de vedação. Os
parâmetros tomados em consideração incluem não se limitam aos básicos, tais como:
o
ic
− pressão do fluído;
ón
− valores de resistência do material das flanges, parafusos e junta de ligação/união/anel de vedação;
− fatores de compressão dos junta de ligação/união/anel de vedação;
da tr
− carga nominal do parafuso;
bi le
mas também:
oi o e
− eventual dispersão devido ao procedimento de aparafusamento inicial;
Pr nt
− alterações da força da união de ligação devido à deformação e todos os componentes da ligação;
o e
− influência da virola/caixa ou tubo da ligação;
çã um
− efeito das forças axiais e laterais externas e dos momentos de torção e flexão exteriores;
− efeito da diferença da temperatura entre parafusos e anéis da flange.
du oc
A utilização deste método de cálculo é particularmente útil para juntas onde a carga de aperto é
monitorizada no decurso do aperto inicial. A maior precisão deste processo, maior o benefício que se
ro d
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, o presente documento tem que ser
implementado pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
R o
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Q sã
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido,
Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
IP es
pr
Im
©
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o
O método de cálculo não é aplicável a juntas com contacto metálico fora da face de vedação nem a juntas
ic
cuja rigidez varia significativamente ao longo da largura da junta de ligação e vedação. Para juntas de
ón
ligação com materiais incompressíveis que permitem grandes deformações, os resultados obtidos pelo
método de cálculo podem ser excessivamente conservadores (i.e. requerer uma carga do parafuso muito
elevada, pressão do fluído admissível muito baixa, espessura necessária da flange muito grande, etc.).
da tr
bi le
2 Referências normativas
oi o e
Os documentos a seguir referenciados são, no todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas,
Pr nt
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 13555:2004 Flanges and their joints – Gasket parameters and test procedures relevant to the
o e
design rules for gasketed circular flange connections
çã um
3 Termos e definições
du oc
As Figuras 1 a Figura 14 ilustram as notações correspondentes aos parâmetros geométricos. Elas são
ep de
meramente indicativas e não têm pretensão de corresponderem a soluções práticas de projeto. Elas não
ilustram todas as possibilidades de tipos de flange para o qual o método de cálculo é válido.
R o
NOTA: Para tipos de flanges normalizadas, p. ex. como apresentado na EN 1092 ou EN 1759, as figuras relevantes são as
seguintes:
Q sã
Tipo 01 Figura 10
IP es
Tipo 02 Figura 12
Tipo 04 Figura 12
pr
Tipo 05 Figura 11
Im
Tipo 07 Figura 12
Tipo 11 Figura 6
Tipo 12 Figura 13
©
Tipo 13 Figura 14
Tipo 21 Figuras 6 a 9
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3.2.1 Índices
A – Adicional (FA, MA)
o
B – Parafuso
ic
C – Deformação da junta de ligação/união/anel de vedação (∆eGc)
ón
D – Cilindro equivalente (colarinho cónico + virola conectada) para cálculo da carga limite
E – Cilindro equivalente (colarinho cónico + virola conectada) para cálculo da flexibilidade
da tr
bi le
F – Flange
oi o e
G – Junta de ligação/união/anel de vedação
H – Gola/colarinho
Pr nt
I – Identificador da condição de carga (tomando valores 0, 1, 2 ...)
o e
L – Flange cega, Lateral (FLI)
çã um
M – Momento
N – Porca
du oc
P – Pressão do fluído
ro d
S – Virola/caixa, cisalhamento/corte
R o
T – Virola/caixa, modificada
Q sã
TG – Torção (MTG)
X –Secção mais enfraquecida da flange
IP es
W – Anilha
pr
av – média
c – calculado
©
d – projeto
e – efetivo
i – valor intermediário ou intermédio
max – máximo
min – minimo
nom – nominal
opt – ótimo
req – requerido
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o
ic
3.2.2 Símbolos especiais
ón
~ – Acentos colocados em cima dos símbolos dos parâmetros da flange que se referem à segunda flange
da ligação, possivelmente diferentes da primeira.
da tr
bi le
3.3 Símbolos
oi o e
Onde forem aplicáveis unidades, são apresentadas em parênteses. Onde as unidades não forem
aplicáveis, não é dada nenhuma indicação.
Secção efetiva total dos parafusos [mm2], Fórmula (41)
AB
Pr nt
AF, AL Secção radial bruta (troço de passagem dos parafusos não deduzidos) do anel da
o e
flange, da flange cega mm2], Fórmulas (10), (13) e (16)
çã um
AGe, AGt Área da junta efetiva, teórica [mm2], Fórmulas (56), (53)
AQ Área efetiva para a força axial resultante da pressão do fluído [mm2], Fórmula (90)
du oc
EB, EF, EL EW Módulo da elasticidade do elemento designado pelo índice à temperatura desse
ro d
elemento [MPa]
Módulo da elasticidade da junta para a compressão/descompressão à
ep de
EG,
temperatura considerada, considerando a espessura inicial comprimida [MPa]
FA Força exterior axial adicional [N], em força de tração > 0, em força de compressão
R o
FG∆,
que garante, após todas as cargas variáveis, a força mínima necessária sobre a
Im
FQ
FR Força resultante dos esforços externas adicionais [N], Fórmula (96)
FX, FY, FZ Forças adicionais ao longo do eixo X, Y ou Z ao nível da interface com a junta [N],
Fórmulas (92) e (93)
I Número de identificação da condição de carga, para uma ligação na condição I = 0,
para condições subsequentes I = 1, 2, 3, ...
MA Momento exterior de flexão resultante [N × mm], Figura 1, Fórmula (94) e (104)
Mt Binário de aperto dos parafusos [N × mm], Fórmula (B.4)
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o
junta, Fórmulas (119), (2)
ic
P Pressão do fluído [MPa], pressão interna > 0, pressão externa < 0
ón
(1 bar = 0,1 MPa), Fórmula (91)
NOTA: Na presente norma, P é igual à pressão máxima admitida PS, de acordo com a PED.
da tr
bi le
PQR Fator de deformação (fluência) o qual é a taxa da pressão superficial residual
originalmente aplicado sobre a superfície da junta nas condições de carga [-] (Anexo
oi o e
F).
QG Pr nt Tensão efetiva média de compressão da junta, [MPa], QG = FG/AGe (57)
QA Pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação antes do desaperto e que é
o e
necessária para validar o Qsmin (L)I correspondente a todas as condições
subsequentes [MPa], Fórmula (103). O valor mais baixo aceitável para QA é Qmin (L)
çã um
da EN 13555
Q0,min Pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação antes do desaperto quando não
du oc
Qmin (L) Nível mínimo requerido de pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação de
ep de
Qsmin (L) Nível mínimo requerido de pressão superficial aplicada sobre a junta da ligação de
classe de estanquidade L em condições de serviço (na área efetiva da junta)
determinada a partir dos resultados de ensaio se acordo com a EN 13555 [MPa],
IP es
Fórmula (104)
pr
Qsmax Pressão superficial máxima que pode ser aplicada nas condições de segurança sobre
a junta da ligação à temperatura considerada sem provocar dano [MPa], Fórmulas
Im
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YB,YG, YQ, YR Conformidade da elasticidade axial da ligação aparafusada em relação a FB, FG, FQ,
FR [mm/N], Fórmulas (99), (100), (101), (102)
ZF, ZL Módulo de elasticidade rotacional da flange, flange cega [mm -3], Fórmulas (34),
(38), (35), (39), (40)
b0 Largura do chanfro (ou raio de arredondamento) da flange cega de tal modo que:
o
d7min = d6+2×b0 [mm], Figura 12, Fórmula (85)
ic
bF, bL Largura efetiva da flange. flange cega [mm], Fórmulas (7) a (14)
ón
bGi, bGe, bGt Largura (radial) da junta, intermédia, efetiva, teórica [mm], Fórmulas (51), (55),
(64), (65), (69), (70), (72), (74) e (75)
da tr
Larguras de contacto lateral do parafuso [mm], Fórmula (48)
bi le
bKB
bW Largura da anilha [mm], Fórmula (44)
oi o e
cA, cB, cF, cM, cS Fatores/coeficientes de correção [-], Fórmulas (123) a (127), (28), (134), (135)
Diâmetro interior do anel da flange [mm], e diâmetro exterior da parte central
d0
Pr nt
(espessura e0) da flange cega, no caso superior do diâmetro interior da junta
o e
[mm], Figuras 6 a 14
çã um
d3, d3e Diâmetros dos troços de passagem dos parafusos, círculo de abertura do parafuso,
real, efetivo Figuras 6 to 14, Fórmula (6)
ro d
d5, d5t, d5e Diâmetro do furo do parafuso, perfurado, cego, efetivo, [mm], Figuras 6 a 14,
Fórmulas (4), (5)
R o
dB0, dBe, dBs Diâmetro do parafuso: nominal, efetivo, e da parte lisa [mm], Figura 3, Quadro A.1
dB2, dB3 Diâmetro do filete, diâmetro do filete mínimo (diâmetro na zona inferior do filete),
ver Figura 3
©
dB4 Diâmetro exterior de apoio máximo possível entre a cabeça do parafuso ou porca
e a flange ou a anilha [mm], Fórmula (47)
dGi,dGe, dGt Diâmetro da junta, intermédia, efetiva, teórica [mm], Figura 4, Fórmula (56),
Quadro 1
dK1, d2 Diâmetros de contacto extremos (interior, exterior) [mm], Fórmulas (46) e (47)
dG0, dG1, dG2 Diâmetros de contacto interior real, teórico, exterior teórico [mm], Figura 4
dE, dF, dL dS, dX, dw Diâmetro médio do elemento ou secção designado pelo índice [mm], Figuras 1 e 6
a 14
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o
14
ic
eD, eE Espessura da parede do cilindro equivalente para os cálculos da carga limite,
ón
cálculos de elasticidade [mm], Fórmulas (17) e (18)
eF, eL Espessura axial equivalente da flange, da flange cega flange [mm], Fórmulas (10),
da tr
(13) e (16)
bi le
eFb Espessura da flange no diâmetro d3 (posição dos parafusos) [mm], Fórmula (5)
oi o e
eFt Espessura da flange no diâmetro dGe (posição da reação da junta), relevante para
Pr nt ter em conta a dilatação térmica/expansão [mm], Fórmula (98)
eG(QG0) Espessura inicial da junta comprimida sob a pressão de contacto QG0 [mm],
o e
Fórmulas (106), (121); que pode ser obtida através de ensaios de acordo com a
çã um
EN 13555
eG(A) Espessura inicial da junta comprimida após todas as situações (incluindo a
deformação plástica), Fórmulas (106), (121) e Anexo H
du oc
e P, e Q Parte da espessura da flange com (eP), ou sem (eQ) estarem submetidas a uma
ep de
carga de pressão radial [mm], Figuras 6 a 14, de tal modo que eP+eQ = eF
eS Espessura da virola/caixa ligada [mm], Figuras 6 a 10, 12 a 14
R o
fB, fE, fF, fL, fS, fW Tensão nominal de cálculo [MPa] do elemento indicado pelo índice, à temperatura
de cálculo [°C] ou [K], tal como definido e utilizado nos códigos dos recipientes sob
pressão (ver Fórmulas (123), (127), (130) to (133), (140), (145), (146), (148),
pr
(150) e (151))
Im
hG, hH, hL Braços de alavanca [mm], Figura 1, Fórmulas (81) a (83) e (87) a (89)
hP, hQ, hR, hS, hT Correções dos braços de alavanca [mm], Fórmulas (77), (79) e (80), (31) e (37),
(29), (30)
©
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o
r2 Raios de curvatura das faces da junta na secção [mm], Figura 4
ic
∆UT Dilatação térmica diferencial do eixo [mm], Fórmula (97)
ón
∆eGc Esmagamento adicional da junta devido a deformação/fluência que pode ser
definida a partir do valor de PQR de acordo com o método apresentado no Anexo F
da tr
(Fórmula F.3). Igual a 0 se nenhuma fluência/deformação da junta é tomada em
bi le
consideração, Fórmulas (105), (106), (120) e (121)
oi o e
ΘF, ΘL Ângulo de rotação da flange, flange cega, devido ao momento aplicado [rad],
Anexo C
Ψ Rácio/taxa de carga do anel da flange sob o efeito de forças radiais, Fórmula (140)
Pr nt
ΨZ Valor particular de Ψ, Fórmula (130), Quadro 2
o e
çã um
ФB, ФF, ФG, ФL, Rácio/taxa de carga do elemento e/ou da secção indicada pelo índice, a calcular
ФX, em todas as condições de carga, Fórmulas (123), (129), (145), (151), (128), (149),
(147)
du oc
αB, αF, αG, αL, αW Coeficiente de expansão térmico do elemento indicado pelo índice, temperatura
ro d
média entre T0 e TB, TF, TG, TL, TS, TW [K-1], Fórmula (97)
ep de
ε+, ε– Dispersão da força global de aperto inicial para o conjunto dos parafusos, acima
do valor nominal, abaixo do valor nominal, Anexo B
IP es
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3.4 Terminologia
3.4.1 Flanges
Flange integral Flange fazendo corpo com a virola/caixa seja por ligação soldada (por
(monobloco): exemplo: flanges soldadas pela extremidade, ver Figura 6 to Figura 9, ou por
o
sobreposição da soldadura ver Figura 10 e Figura 13) ou fundidas na virola
ic
(flanges fundidas integralmente, tipo 21)
ón
Flange cega: Tampão plano, ver Figura 11
Flange rotativa Flange não solidária à virola, com apoio no anel numa gola, ver Figura 12
da tr
(solta):
bi le
Colarinho: Extensão axial de um anel da flange, usualmente ligando o prato/anel da
oi o e
flange ao corpo, ver Figura 6 e Figura 7
Mangas ou anéis:
Pr nt Suporte para uma flange rotativa, ver Figura 12
o e
3.4.2 Cargas
çã um
Cargas externas: Forças e/ou momentos aplicados à junta pelos elementos acoplados, por
exemplo, peso e expansão térmica de tubagens
du oc
Condição de carga: Estado de carga definido pelo conjunto das solicitações atuando
simultaneamente; identificadas por I
ep de
Condição da ligação: Condição de carga devido ao aperto inicial dos parafusos (aparafusar),
identificado por I = 0
R o
3.4.4 Elasticidade
pr
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o
ic
ón
da tr
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oi o e
Pr nt
o e
çã um
𝑙𝑒 = 𝑙𝐵 − 𝑙𝑠
o e
Figura 3 – Parafusos
Pr nt
oi o e
bi le
da tr
ón
ic
o
2022
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Figura 4 – Juntas
pr
Im
©
Legenda:
1 flange macho (lingueta)
2 flange fêmea (entalhe)
3 junta
Figura 5 – Detalhes de faces de flange de encaixe duplo macho e fêmea
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o
ic
ón
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çã um
Legenda:
du oc
1 virola/caixa
2 colarinho/gola
ro d
3 anel
ep de
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o
ic
ón
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Pr nt
o e
çã um
Legenda:
du oc
1 virola/caixa
2 colarinho/gola
ro d
3 anel
ep de
Legenda:
1 virola/caixa
2 anel
Figura 8 – Flanges soldadas a virola/caixas cónicas
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ic
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Pr nt
o e
Legenda:
çã um
1 virola/caixa
2 anel
du oc
Legenda:
1 virola/caixa
2 anel
Figura 10 – Flange plana soldada
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ón
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Legenda: Pr nt
1 placa
o e
2 anel
çã um
Legenda:
1 virola/caixa
2 colarinho/gola
3 flange rotativa (livre)
Figura 12 – Flanges rotativas com colarinho
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4.2 Geometria
o
ic
O método de cálculo é aplicável a configurações que apresentem:
ón
a) flanges cuja secção corresponde ou pode ser assimilada por uma das apresentadas na Figura 6 à
Figura 14;
da tr
b) quatro ou mais parafusos idênticos e uniformemente distribuídos;
bi le
c) juntas cuja secção e configuração após carga possa ser assimilada por uma das apresentadas nas
oi o e
Figuras 4 e 5;
d) dimensões de flanges que satisfação as seguintes condições:
Pr nt
𝑏𝐹 𝑏𝐿
1) 0,2𝑒 ≤ 5,0; 0,2𝑒 ≤ 5,0;
𝑒𝐹 𝑒𝐿
o e
𝑑
2) 𝑐𝑜𝑠 𝜙 ≥ 1/(1 + 0,01 𝑒𝑠 ).
çã um
NOTA 2: A condição bF/eF ≤ 5,0 não necessita de ser satisfeita para um colarinho de uma flange rotativa.
Quando for aplicado no projeto uma tolerância à corrosão, convém subtrair ao calcular na superfície em
ro d
contacto com o fluído. Para as tolerâncias negativas, convém referir outros códigos, por exemplo, a
EN 13445 e a EN 13480.
ep de
− flanges apresentando uma geometria essencialmente não axi simétrica, p. ex. flanges de segmentos
Q sã
4.3 Materiais
O método de cálculo não especifica os valores dos esforços nominais de cálculo. Eles dependem de
Im
outros códigos que são aplicáveis, por exemplo, os valores que são especificados na EN 13445 e na
EN 13480.
©
Não obstante, na medida onde todos os parâmetros significativos do projeto são tomados em
consideração, os coeficientes de segurança reduzidos podem ser utilizados, fazendo utilização particular
dos esforços nominais de cálculo:
− para as condições de ligação da junta, os esforços nominais de cálculo têm os mesmos valores que os
utilizados para os ensaios de prova à pressão hidráulica (valores normalmente mais elevados que os
previstos para as situações de serviço);
− para os parafusos, os valores dos esforços nominais são determinados pelas mesmas regras
relevantes aplicáveis aos materiais das flanges e das virolas/caixas ligadas (p. ex. mesmo coeficiente
de segurança sobre o limite de elasticidade).
NP EN 1591-1
2022
p. 25 de 79
4.4 Cargas
O método de cálculo aplica-se aos seguintes tipos de carga:
− pressão do fluído: interno e externo;
− cargas externas: forças axiais e laterais como momentos de torção e de flexão;
o
ic
− expansão axial das flanges, parafusos e junta, devido, em particular, às alterações de temperatura.
ón
Todas as condições (arranque, ensaio, serviço, limpeza, manutenção, serviço, paragem, entre outras
situações excecionais) devem ser tidas em conta no cálculo na medida onde estas possam ter influência
da tr
no projeto.
bi le
Os cálculos mínimos requeridos são para as condições de montagem, para as condições principais de
serviço e de ensaios iniciais. Se os ensaios não forem em nenhum momento repetidos, os cálculos podem
oi o e
ser separados em dois grupos:
− A: Montagem + serviço (operação);
Pr nt
− B: Montagem + ensaio.
o e
Deve ser aplicado o esforço (carga) máximo de aperto dos parafusos.
çã um
5 Verificação da ligação para uma carga (ou binário) de aperto inicial dos
du oc
parafusos especificados
Os detalhes do método de cálculo, assim como o processo de cálculo, são detalhados no Anexo D.
ro d
A EN 1591-1 é baseada no princípio que a taxa de fuga de estanquidade é atingida. Não obstante, onde
ep de
for o caso em que o objetivo principal do cálculo é verificar o projeto para um dado valor do esforço de
aperto dos parafusos na ligação (FB0,especificado), o cálculo deve ser iniciado pela utilização da Fórmula (1)
R o
O cálculo deve ser realizado segundo o procedimento habitual das Fórmulas (55) à (110). A partir do
pr
esforço de aperto inicial calculado pela Fórmula (110), devem ser considerados dois casos:
Im
− se o valor de FG0req obtido pela Fórmula (110) for superior ao valor inicial FG0 obtido pela Fórmula
(110), o valor de FB0,especificado não é suficiente para respeitar os critérios de estanquidade. O valor de
FB0,especificado deve ser aumentado para cumprir os critérios de estanquidade. O procedimento de
©
p. 26 de 79
6 Parâmetros de Cálculo
6.1 Generalidades
Os parâmetros definidos nesta secção são relativos às dimensões e áreas efetivas, assim como dos
parâmetros de rigidez.
o
6.2 Parâmetros da Flange
ic
ón
6.2.1 Generalidades
As fórmulas indicadas em 6.2 devem ser aplicadas a duas flanges e, onde aplicável, a dois colarinhos de
da tr
uma ligação.
bi le
Segundo o seu tipo, as flanges são tratadas como se segue:
oi o e
− flange integral (ou monobloco): calculada como um anel equivalente de secção retangular, de
dimensões bF × eF ligadas num diâmetro dE de uma virola equivalente de espessura constante eE;
Pr nt
− flange cega: calculada como um anel equivalente de secção retangular, de dimensões bF × eF ligadas
o e
num diâmetro dE = d0 a uma placa de espessura constante e0. Pode apresentar central de diâmetro d9.
Se uma boca de tubulação é ligada à abertura, essa boca de tubulação é ignorada nos cálculos;
çã um
− flange louca: calculada como um anel equivalente de secção retangular, de dimensões bL × eL não
ligada a uma virola;
du oc
− flange roscada: calculada como uma flange louca de diâmetro interior igual ao diâmetro transmitido
ro d
O anel equivalente é indicado pelas zonas sombreadas nas Figura 6 à Figura 14.
R o
𝑝𝐵 = 𝜋× d3 /𝑛𝐵 (3)
Im
𝑑5
𝑑5e = 𝑑5 × √
𝑝𝐵
𝑑3𝑒 = 𝑑3 × (1 −
2
)
(6)
𝑛𝐵2
p. 27 de 79
o
pela largura (radial) atual desta secção.
ic
Tendo em conta que há grande variedade de formas de secção direita das flanges, as presentes regras
ón
não permitem calcular AF ou AL para um tipo particular de flange.
Flange monobloco e flange cega (ver Figura 6 à Figura 11).
da tr
bi le
𝑏𝐹 = (𝑑4 − 𝑑0 )/2 − 𝑑5𝑒 (7)
oi o e
𝑏𝐿 = 𝑑𝐿 = 𝑒𝐿 = 0 (8)
𝑑𝐹 = (𝑑4 + 𝑑0 )/2
Pr nt (9)
𝑒𝐹 = 2 × 𝐴𝐹 /(𝑑4 − 𝑑0 ) (10)
o e
Flange louca com gola (ver Figura 12)
çã um
Para a gola:
(11)
du oc
𝑏𝐹 = (𝑑8 − 𝑑0 )/2
Para a flange:
R o
𝑒𝐿 = 2 × 𝐴𝐿 /(𝑑4 − 𝑑6 ) (16)
pr
troncocónico é tratada como uma virola cilíndrica equivalente de espessura efetiva eE e diâmetro médio
efetivo dE:
(𝜷−𝟏)×𝒍𝑯
𝒆𝑬 = 𝒆𝟏 × {𝟏 + (𝜷/𝟑)× }
√𝒅𝟏 ×𝒆𝟏 +𝒍𝑯
(17)
(𝛽−1)×𝑙𝐻
𝑒𝐷 = 𝑒1 × {1 + 4 }
4
√(𝛽 ⁄3)4 ×(𝑑1 ×𝑒1 )2 +𝑙𝐻 (18)
NP EN 1591-1
2022
p. 28 de 79
𝑒2 (19)
𝛽=
𝑒1
o
6.2.3.2 Flange sem colarinho
ic
Para uma virola (cilíndrica, cónica ou esférica, de espessura de parede constante es, ângulo jS e diâmetro
ón
dS) diretamente ligado ao anel da flange, as dimensões efetivas são:
𝑒𝐸 = 𝑒𝑆 (21)
da tr
bi le
𝑑𝐸 = 𝑑𝑆
(22)
oi o e
As Fórmulas (21) e (22) não são aplicáveis ao caso de uma boca de tubuladura central de uma flange
cega. Este caso é coberto por 6.2.3.3.
Pr nt
6.2.3.3 Flange cega
o e
Para uma flange cega, as dimensões efetivas a utilizar são as seguintes:
çã um
𝑒𝐸 = 0 (23)
du oc
𝑑𝐸 = 𝑑0
(24)
As Fórmulas (23) e (24) são aplicáveis qualquer que seja a configuração da flange cega (flange cega sem
ro d
abertura, flange cega com abertura sem boca tubuladura, flange cega com abertura equipada com boca
ep de
tubuladura).
6.2.3.4 Gola
R o
As fórmulas aplicáveis são indicadas em 6.2.3.1 ou 6.2.3.2 em função se a gola possuí colarinho (ou cubo)
Q sã
ou não.
IP es
𝛾 = 𝑒𝐸 × 𝑑𝐹 /(𝑏𝐹 × 𝑑𝐸 × 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 )
(25)
√𝑑𝐸 × 𝑒𝐸
𝜗 = 0,55 × 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 × (26)
©
𝑒𝐹
𝜆 = 1 − 𝑒𝑃 /𝑒𝐹 = 𝑒𝑄 /𝑒𝐹
(27)
NOTA: eP e eQ são definidas nas Figuras 4 a 12 (quando eP = eF então eQ = 0).
𝑐𝐹 = (1 + 𝛾 × 𝜗)/{1 + 𝛾 × 𝜗 × [4 × (1 − 3 × 𝜆 + 3 × 𝜆2 ) + 6 × (1 − 2 × 𝜆) × 𝜗 + 6 × 𝜗 2 ]
+ 3 × 𝛾 2 × 𝜗4} (28)
p. 29 de 79
ℎ𝑅 = ℎ𝑆 × 𝑘𝑅 − ℎ 𝑇 × 0,5 𝑡𝑎𝑛 𝜙𝑆
(31)
𝒌𝑸 = {
+0,85/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola cónica ou cílindrica
} (32)
+0,35/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola esférica
o
𝑘𝑅 = { }
−0,65/ 𝑐𝑜𝑠 𝜙𝑆 para virola esférica
ic
𝑍𝐹 = 3 × 𝑑𝐹 × 𝑐𝐹 /(𝜋 × 𝑏𝐹 × 𝑒𝐹3 )
ón
(34)
𝑍𝐿 = 0
(35)
da tr
bi le
6.2.4.2 Flange cega
oi o e
Rácio dos diâmetros:
𝜌 = 𝑑9 /𝑑𝐸
Pr nt (36)
NOTA: Advertência: para uma flange cega, dE = d0 (de acordo com a Fórmula (24))
o e
çã um
(38)
𝑍𝐿 = 0
(39)
ro d
Para a gola, utilizar as Fórmulas (25) à (35); para a flange louca, utilizar a fórmula seguinte:
𝑍(𝜋 × 𝑏𝐿 × 𝑒𝐿3 ())𝐿𝐿 (40)
R o
Q sã
6.3.1 Generalidades
pr
As dimensões dos parafusos são definidas na Figura 2. Os diâmetros normalizados dos parafusos da
série métrica são dados no Anexo B.
Im
A espessura das anilhas eventualmente presentes na ligação deve ser incluída nos cumprimentos ls e le.
p. 30 de 79
o
ic
6.3.4.2 Presença de anilhas
ón
𝑏𝑊 = (𝑑𝑊2 − 𝑑𝑊1 )/2
(44)
da tr
𝑑𝑊 = (𝑑𝑊2 + 𝑑𝑊1 )/2
(45)
bi le
𝑑𝐾1 = 𝑚𝑎𝑥(𝑑5 ; 𝑑𝑊1 )
(46)
oi o e
𝑑𝐾2 = 𝑚𝑖𝑛(𝑑𝐵4 ; 𝑑𝑊2 )
(47)
𝑏𝐾𝐵 = (𝑑𝐾2 − 𝑑𝑊1 )/2 (48)
Pr nt
NOTA 1: Estas fórmulas aplicam-se igualmente a uma anilha para flange número 2.
o e
NOTA 2: No caso geral, dK1 = d5 and dK2 = dB4.
çã um
2 × 𝑏𝑊 (49)
𝑒𝑊
𝑒𝑊 (𝑏𝑊 + 𝑏𝐾𝐵 ) +
(𝑏𝑊 − 𝑏𝐾𝐵 )
ro d
𝑋𝑊 = ⋅ 𝑒𝑊
𝑛𝐵 × 𝜋 × 𝑑𝑊 × 𝑏𝑊 1+
(𝑏𝑊 − 𝑏𝐾𝐵 )
ep de
nB d W bW 1 + eW (bW − bKB )
Q sã
NOTA: XW inclui um coeficiente de correção estimado para as diferentes tensões axiais em secções diferentes.
IP es
6.4.1 Generalidades
Im
p. 31 de 79
o
NOTA 1: Para a junta plana, a largura efetiva é igual ao dobro da distância que separa o diâmetro exterior de contacto da junta
ic
do ponto de aplicação da reação desta junta (isto é, o resultado dos esforços de compressão exercidos sobre a largura de
contacto da junta).
ón
O valor de FG0 a utilizar para a determinação da força mínima que deve ser atingida aquando o aperto
da ligação, para satisfazer os critérios de estanquidade indicados em 7.4.
da tr
Esta força mínima é desconhecida no início do cálculo. A força será obtida através do processo se cálculo
bi le
iterativo iniciado nesta fase e terminando em 7.6, Fórmula (122).
oi o e
Para iniciar o cálculo, não importa qual o valor arbitrário que pode ser escolhido para FG0. Todavia, é
recomendado utilizar um valor realista. No caso de o método ser utilizado com um esforço de aperto
inicial dos parafusos especificado, este valor inicial é indicado pela Fórmula (1) da secção 5. Noutros
Pr nt
casos, o valor obtido pela Fórmula (54) abaixo é recomendado.
o e
𝐹𝐺0 ≤ 𝐴𝐵 ∗ 𝑓B0 /3 - 𝐹R0 (54)
çã um
Uma largura intermédia bGi da junta deve ser determinada através das fórmulas indicadas no Quadro 1,
começando os cálculos pela primeira aproximação indicada neste quadro.
ro d
O diâmetro efetivo da junta dGe é o diâmetro de ação resultante da força que atua na junta. É determinado
Q sã
NOTA 2: Para as juntas planas, dGe varia com bGe. Neste caso, , bGe. Neste caso, a largura efetiva bGe é igual ao dobro da distância
entre o diâmetro exterior de contacto da junta e o diâmetro efetivo.
pr
NOTA 3: O método não tem em conta o efeito da espessura da junta num aumento do esforço exercido sobre a junta ao nível
da ligação em serviço em condições posteriores. A variação da espessura da junta neste caso é considerada como tendo um
©
impacto negligenciável. Se este fenómeno for para ser tido em conta, é possível utilizar outro método alternativo indicado no
Anexo H.
Braço de alavanca:
ℎG0 = (𝑑3e − 𝑑Ge )/2 para flange de monobloco e flange cega (59)
NP EN 1591-1
2022
p. 32 de 79
ℎG0 = (𝑑70 − 𝑑Ge )/2 para flange louca com colarinho (60)
d70 = min max d7min ; ( dGe + d3e ) / (1 + ); d7max (61)
o
NOTA 4: As Fórmulas (61) e (62) só são aplicáveis a flange louca sobre o colarinho.
ic
As Fórmulas () a (62) devem ser reavaliadas de modo iterativo até que o valor de bGe seja constante, com
a precisão requerida.
ón
É suficiente uma precisão de 5 %. Para obter resultados quase independentes do operador, é
da tr
recomendada uma precisão de 0,1 %.
bi le
6.4.4 Módulo de elasticidade axial da junta
oi o e
𝑋𝐺 = (𝑒𝐺 (𝑄G0 )/𝐴Gt ) × (𝑏Gt + 𝑒𝐺 (𝑄G0 )⁄2) / (𝑏Ge + 𝑒𝐺 (𝑄G0 )/2) (63)
Pr nt
O valor de espessura da junta comprimida na fase de ligação eG(QG0) para o esforço associado exercido
sobre a junta QG0 deve ser determinado a partir da curva de compressão da junta obtida segundo o
o e
ensaio realizado de acordo com a EN 13555.
çã um
compósitos ou bGi = +
hG0 Z F / EF0 + h G0 Z F / EF0 d Ge Qsmax
~ ~ ~
Q sã
metálicos
Figura 3 a) (66)
retangular
𝑬𝑮𝒎 = 𝟎, 𝟓 × 𝑬𝑮𝟎 para juntas planas não metálicas
pr
(67)
Para todos os casos: d Ge = d G2 − bGe (68)
Im
é indicado no Anexo H.
Primeira aproximação:
2 Juntas metálicas
planas com 𝒃𝑮𝒊 = √𝟔 × 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝒃𝑮𝒕 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙 ⁄𝑬𝑮𝟎 (69)
superfícies curvas,
de simples Cálculo mais exato:
contacto 𝟐
𝟔 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝑭𝑮𝟎 𝑭𝑮𝟎 (70)
𝒃𝑮𝒊 = √ +[ ]
𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑬𝑮𝟎 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙
Figuras 3 b), 3 c)
Para todos os casos: 𝒅𝑮𝒆 = 𝒅𝑮𝟎 (3)
(continua)
NP EN 1591-1
2022
p. 33 de 79
o
Juntas anelares Todos os casos:
ic
3 metálicas planas (72)
bGi = comprimento bGe de acordo com a Figura 3 d)
de secção
ón
octogonal (Projeção axial da superfície de contacto)
Figura 3 d)
da tr
𝒅𝑮𝒆 = 𝒅𝑮𝒕 (73)
bi le
Juntas anelares Primeira aproximação:
4 metálicas planas (74)
oi o e
de superfície 𝒃𝑮𝒊 = √𝟏𝟐 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝒃𝑮𝒕 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙 ⁄𝑬𝑮𝟎
curva, de duplo Mais exato:
contacto
Pr nt
𝟐
𝟏𝟐 𝒓𝟐 × 𝒄𝒐𝒔 𝝓𝑮 × 𝑭𝑮𝟎 𝑭𝑮𝟎
o e
𝒃𝑮𝒊 = √ +[ ] (75)
Figura 3 e), 3 f) 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑬𝑮𝟎 𝝅 × 𝒅𝑮𝒆 × 𝑸𝒔𝒎𝒂𝒙
çã um
2
ℎ𝑃 = [(𝑑Ge − 𝑑𝐸 )2 × (2𝑑Ge + 𝑑𝐸 )/6 + 2𝑒𝑃2 × 𝑑𝐹 ]/𝑑Ge (77)
R o
𝑒𝑃 = 0 (78)
IP es
2 2
p. 34 de 79
o
ic
ℎ𝐺 = (𝑑7 − 𝑑Ge )/2
(10)
ón
ℎ𝐻 = (𝑑7 − 𝑑𝐸 )/2
(11)
da tr
ℎ𝐿 = (𝑑3e − 𝑑7 )/2
(12)
bi le
O valor de d7 é desconhecido à priori, as hipóteses seguintes podem ser realizadas:
oi o e
− para os cálculos de elasticidade (isto é, até o final da Secção 7), assumir o d7 com o valor de d70 obtido
pela Fórmula (61); Pr nt
NOTA: Daqui resulta que hG, hH e hL podem variar a cada iteração necessária ao cálculo de bGe e dGe (ver Erro! A origem da
referência não foi encontrada.).
o e
− para o cálculo das taxas de carga (Secção 8), o valor mais favorável entre d7 min e d7 max pode ser
çã um
7 Forças
du oc
7.1 Generalidades
ro d
As diferentes condições de carga são identificadas pelo índice “I”. A condição I = 0 é a condição de ligação
ep de
calculada conforme indicado na Fórmula (96) (com I = 0), considerando que as forças laterais e o
momento de torção sejam iguais a zero na ligação.
©
p. 35 de 79
Pressão interna 𝑃𝐼 ⟩ 0
Ausência de pressão 𝑃𝐼 = 0} 𝐹𝑄𝐼 = 𝐴𝑄 × 𝑃𝐼
(14)
𝑃𝐼 ⟨ 0
Pressão externa
o
ic
7.2.2.2 Cargas externas adicionais
ón
A ligação pode ser submetida a 6 componentes de cargas externas: FXI FYI, FZI, MXI, MYI, MZI. O eixo de
rotação da ligação é designado por eixo Z; por consequência teremos:
da tr
Força axial: 𝐹𝐴𝐼 = 𝐹𝑍𝐼 (15)
bi le
Força lateral resultante: 𝐹𝐿𝐼 = √𝐹𝑋𝐼 ² + 𝐹𝑌𝐼 ² (16)
oi o e
Momento de flexão resultante: 𝑀𝐴𝐼 = √𝑀𝑋𝐼 ² + 𝑀𝑌𝐼 ² (17)
Pr nt
Momento de torção (devido à torção): 𝑀𝑇𝐺𝐼 = 𝑀𝑍𝐼 (95)
o e
As cargas exteriores adicionais combinam-se numa força resultante FRI calculada como se segue:
çã um
𝐹𝐴𝐼 ⟩ 0
Força axial de tração: } 𝐹𝑅𝐼 = 𝐹𝐴𝐼 ± (4/𝑑3𝑒 ) × 𝑀𝐴𝐼
𝐹𝐴𝐼 ⟨ 0
(18)
du oc
NOTA: Em presença de um momento exterior de flexão MA, o resultado mais desfavorável pode ser difícil de prever porque:
ep de
− do lado da ligação onde o momento induz um esforço adicional de tração (sinal + na Fórmula (96)), será a carga admissível
(limites) sobre as flanges ou os parafusos que pode ser determinante, assim como o os esforço mínimo de compressão da
junta;
R o
Q sã
− do lado da ligação onde o momento induz um esforço adicional de compressão (sinal - na Fórmula (96)), será a carga
máxima admissível sobre a junta que pode ser determinante.
IP es
Sendo assim, por boa prática, é recomendável considerar sistematicamente os dois casos (um por cada sinal na Fórmula (96))
cada vez que um momento exterior é aplicado, cada caso é assim afetado por um índice diferente.
pr
Os efeitos das dilatações (expansões) térmicas axiais, medidas em relação à condição da ligação em
serviço (temperatura constante T0) é tratado pela fórmula seguinte:
𝛥𝑈 𝑇 𝐼 = 𝑙𝐵 × 𝛼𝐵 𝐼 × (𝑇𝐵𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝐹𝑡 × 𝛼𝐹𝐼 × (𝑇𝐹𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝐿 × 𝛼𝐿𝐼 × (𝑇𝐿𝐼 − 𝑇0 ) − 𝑒𝑊 × 𝛼𝑊𝐼 × (𝑇𝑊𝐼 −
©
𝑇 ) −e
0 G(Q0) α (T − T ) − ~
GI GI 0 Ft FI
~
( Ft
e α~ T − T − ~ 0 ) L
~
LI ( LI
e α~ T − T − ~ 0 ) W
~
e α~ T − T
WI ( WI 0 ) (19)
com
𝑒𝐹𝑡 + 𝑒̃𝐹𝑡 + 𝑒𝐿 + 𝑒̃𝐿 + 𝑒𝐺𝑡 + 𝑒𝑊 + 𝑒̃𝑊 = 𝑙𝐵 (20)
p. 36 de 79
As fórmulas seguintes aplicam-se a todas as situações (I = 0, 1, 2 …) com 𝑄𝐺0 = 𝐹𝐺0 /𝐴𝐺𝑒 para a
determinação de EGi.
2
YGI = ZF hG
~ ~2 ~
EFI + ZF hG EFI + YBI + X G EGI (100)
o
( )
ic
YQI = ZF hG (hH − hP + hQ ) EFI + ZF hG hH − hP + hQ EFI + YBI (22)
~ ~ ~ ~ ~ ~
ón
~ ~ ~
(~ ~
)
YRI = ZF hG (hH + hR ) EFI + ZF hG hH + hR EFI + YBI (102)
da tr
bi le
NOTA: Nas Fórmulas (99) a (102):
oi o e
− a cada flange monobloco (ou flange louca) corresponde a um só termo onde Z e E têm o índice F; para cada lado da junta
(lado sem ~, ou lado com ~), o termo onde o índice Z e E têm índice L não é aplicável;
− a cada flange louca corresponde sempre dois termos;
Pr nt
− o primeiro é relativo à flange em si (termo onde o índice Z e E têm índice L);
o e
− o segundo é relativo à gola (termo onde o índice Z e E têm índice F).
çã um
Se não houver flange louca nem anilha, a Fórmula (99) comporta um só termo (para os parafusos).
Se não houver exigência para a taxa de fuga, utilizar Q0,min (do Anexo G) em substituição de QA.
Q sã
− não perder o contacto nas cabeças dos parafusos (ou porcas) devido a uma carga axial de compressão
Im
F 2 M TGI 2 M AI (104)
FGImin = max AGe Qsmin(L), I;−( FQI + FRI ); LI + −
G G dGt dGt
Para as juntas de acordo com as Figuras 4c) a 4f), é conveniente desprezar o terceiro remo da
Fórmula (104).
Se não for especificado nenhuma taxa de fuga, utilizar m × | PI| (com m do Anexo G) em alternativa a
Qsmin(L)I..
Quando não houver indicação de valor para μG,, os valores genéricos indicados no Quadro E.1 podem ser
considerados como aproximação.
NP EN 1591-1
2022
p. 37 de 79
NOTA 1: É essencial que a seleção de QS min(L)I seja em função da pressão superficial inicial aplicada sobre a junta QA a qual é
aplicada na condição de ligada. QA e QSmin(L)I são um par de variáveis que são determinadas durante o ensaio de estanquidade
em conformidade com a EN 13555 e que são indissociáveis. O valor mais baixo aceitável de QA é igual a Qmin(L)I , neste caso
QSmin(L)I = QA. Quanto mais elevado o valor de QA escolhido, menor o valor obtido de QSmin(L)I.
NOTA 2: O cálculo pode ser efetuado sem taxa de fuga especificada ao utilizar os valores de Q0,min e m indicados no quadro do
Anexo G. A taxa de fuga esperada pode ser avaliada a partir da pressão superficial média aplicada sobre a junta (FGI/AGe) obtida
o
no primeiro cálculo para a condição considerada e utilizando o diagrama de fuga da EN 13555 para a junta (tipo) e nas
ic
condições de ensaio consideradas.
ón
7.5 Forças internas nas condições de ligação (montagem I = 0)
da tr
7.5.1 Forças requeridas
bi le
Para garantir que, numa situação posterior, o esforço exercido sobre a junta não possa descer a um valor
oi o e
inferior a FGImin definida pela Fórmula (104), o esforço aplicado sobre a junta na situação de
ligação/montagem deve ser pelo menos igual a:
FGΔ = max FGI min YGI + FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI + eGc,I YG0 (105)
Pr nt
all I 0
o e
A Fórmula (105) não tem em conta as deformações plásticas que se podem produzir nas condições
çã um
posteriores à fase de montagem da junta. Onde estas deformações plásticas possam ser consideradas
significativas, é recomendável substituir a Fórmula (105) pela Fórmula (106) abaixo, utilizando o
método detalhado no Anexo H ou equivalente.
du oc
FGΔ = max FGI min YGI + FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI + eGc,I + eG (QG0 ) − eG(A ) YG0 (106)
ro d
all I0
ep de
A Fórmula (106) proposta acima em alternativa permite ter em conta as deformações plásticas ao
introduzir a diferença de espessura da junta comprimida após aperto da junta (eG(QG0)) e a espessura da
junta comprimida após todas as situações sejam produzidas (eG(A)).
R o
− Quando não ocorra nenhuma deformação plástica nas condições subsequentes após aperto, teremos
Q sã
− Quando ocorra deformação plástica nas condições subsequentes após aperto, teremos eG(QG0) > eG(A).
Tendo em consideração de que este é igualmente necessário para assegurar a junta, o esforço requerido
pr
Se o valor FG0req dado pela Formula () é superior ao valor FG0 assumido até a este ponto dos cálculos, o
cálculo deve ser repetido através da Fórmula (55), utilizando um valor mais elevado de FG0 até se obter:
FG0 req FG0 (109)
Se, pelo contrário, o valor FG0req obtido pela Fórmula () é inferior ao valor FG0 assumido até a este ponto
dos cálculos, este valor é aceitável porque dá uma maior aproximação ao valor verdadeiro FG0req.
O valor verdadeiro de FG0 req pode ser obtido por um número suficientemente grande de iterações de
modo a que:
NP EN 1591-1
2022
p. 38 de 79
o
7.5.2 Consideração da dispersão da força de aperto da montagem (da ligação)
ic
O valor real da força FB0 é enquadrado pelos limites seguintes:
ón
FB0min FB0 FB0max (111)
da tr
quando:
bi le
FB0min = FB0 av (1 − − ) (112)
oi o e
FB0max = FB0 av (1 + + )
Pr nt (113)
O Anexo B dá os valores indicativos teóricos da dispersão da força de aperto inicial para um só parafuso
o e
(1-, 1+) no Quadro B.1, tal como as fórmulas possíveis permitem avaliar a dispersão da força global de
çã um
Em consequência, a dispersão do aperto dos parafusos deve ser considerada do seguinte modo:
ep de
a) Força nominal de aperto dos parafusos utilizada para definir os parâmetros de aperto inicial:
1) para um aperto com um método implicando o controlo da força exercida:
R o
Se não for o caso, o método de aperto previsto inicialmente não é aceitável e deve ser alterado.
NOTA: Para o caso corrente de aperto manual, o Anexo B dá uma estima de FBO av
b) As forças máximas a utilizar para o cálculo das cargas limite (Secção 8) na condição de ligação:
Devem ser deduzidas da força nominal de aperto inicial, determinadas segundo acima indicado em a):
FB0max = FB0nom (1 + + ) (117)
A largura efetiva de bGe não deve ser recalculada para FG0 max.
NP EN 1591-1
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o
ou (106).
ic
Se a admissibilidade das forças na ligação forem aprovadas para este valor de força na junta em condição
ón
de ligação/montagem, e na prática uma força de aperto inicial no parafuso FB0 (= FG0) > FG∆ + FR0 é
aplicada, poderão surgir deformações plásticas em situações posteriores. No caso de remontagem
da tr
frequente (o que cada um deles pode gerar uma carga no parafuso FG∆ + FR0), é importante evitar que se
acumule as deformações plásticas que podem também ocorrer a cada arranque após remontagem.
bi le
Isto é obtido pela verificação das cargas limite da ligação da flange, em condições subsequentes, por uma
oi o e
força de ligação FG0d determinada pela fórmula seguinte:
FG0d = max FGΔ;(2 3) (1 − 10 NR ) FB0 max − FR0
Pr nt (119)
Como descrito na secção 5, quando o método de cálculo é aplicado para uma força de aperto do parafuso
o e
especificada, a Fórmula (2) deve ser aplicada em vez da Fórmula (119) para ter em conta o limite inferior
çã um
da força de aperto do parafuso aplicado que pode ser muito maior que FG
As forças sobre a junta e os parafusos a ter em conta para o cálculo das cargas limite para as condições
du oc
subsequentes são:
FGI = FG0d YG0 − FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI − eGc,I YGI (120)
ro d
ep de
A Fórmula (120) não tem em conta as deformações plásticas que podem se produzir nas condições
subsequentes à fase de ligação/montagem da junta. Onde as deformações plásticas são consideradas
significativas, é recomendável substituir a Fórmula (120) pela Fórmula (121) abaixo e utilizar o método
R o
FGI = FG0d YG0 − FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI − eGc,I − eG (QG0 ) − eG(A ) YGI (121)
IP es
A Fórmula (121) proposta acima, em alternativa, permite ter em consideração a introdução da diferença
de espessura da junta comprimida após ligação (eG(QG0)) e a espessura da junta comprimida após todas
pr
− Quando não há deformação plástica nas condições posteriores da ligação da junta, então temos
eG(QG0) = eG(A) e a Fórmula (121) é equivalente à Formula (120).
− Quando há deformação plástica nas condições posteriores da ligação da junta, então temos
©
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8 Forças limite
8.1 Generalidades
As cargas aplicadas à ligação devem manter-se dentro dos limites de segurança a todo o instante. Estes
limites são expressos sob a forma de rácios de carga calculados.
o
A taxa de carga Φ … deve ser inferior ou igual a 1, em todas as situações/condições (I = 0, 1, 2 ...).
ic
Para simplificação, o índice I relativo à condição de carga é omitido no que se segue.
ón
NOTA: É relembrado que para a condição de ligação da junta (I = 0), as forças a ter em consideração são as forças máximas
possíveis (ver 7.5.2 b).
da tr
bi le
8.2 Parafusos
oi o e
As forças nominais de cálculo dos parafusos devem ser determinadas segundo as mesmas regras
utilizadas no projeto para a tensão nominal das flanges e virolas/caixas (ver 4.3).
Rácio/taxa de carga dos parafusos:
Pr nt
o e
2 2
1 FB M
ΦB = + 3 cA t,B 1,0 (23)
çã um
fB cB AB IB
rutura de A ≥ 10 %
cA = 4/3 na condição de ligação, para material de parafusos com um alongamento mínimo (125)
ep de
à rutura de A < 10 %
cA = 0 nas restantes condições de carga e condições de ligação quando não é aplicado (126)
R o
NOTA 1: O valor cA = 1 é baseado num critério de carga limite plástica. Devido a este critério, algumas deformações plásticas
limitadas podem aparecer na periferia dos parafusos em condição de ligados/montagem.
IP es
A utilização deste critério foi validada pela experiência industrial, para os materiais dos parafusos com
pr
O valor cA = 4/3 é baseado num critério de carga de limite elástico. Mesmo sendo um material de
parafuso suficientemente dúctil, este valor pode ser selecionado se um comportamento elástico rigoroso
dos parafusos for desejado em uma condição de montagem.
©
No que diz respeito cB, é recomendável utilizar porcas com valores de carga de prova não inferiores aos
valores mínimos de carga de prova dos parafusos sob os quais eles são montados (eN fN ≥ 0,8 dB0
fB). Se os parafusos são aparafusados na flange, o comprimento da ligação nos furos roscados deve ser
suficientemente grande l(l5t ≥ 0,8dB0 fB/fF). Estes dois aspetos são tidos em consideração ao introduzir
um coeficiente de correção cB ≤ 1, determinado da seguinte forma:
cB = min {1,0; eN fN/(0,8 dB0 fB ); l5t fF /(0,8 dB0 fB ) } (127)
NOTA 2: Se cB < 1,0 o projeto pode ser melhorado.
NP EN 1591-1
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Para uma boa prática, convém determinar e respeitar o rácio da carga mínima de acordo com a classe
do material dos parafusos (por exemplo, ΦB0min = 0,3para materiais dos parafusos correntemente
utilizados).
8.3 Junta
o
Rácio de carga da junta:
ic
ón
FG
G = 1,0 128)
AGt Qsmax
da tr
8.4 Flange monobloco e colarinho
bi le
oi o e
Rácio de carga de uma flange ou de um colarinho:
ΦF = FG hG + FQ (hH − hP ) + FR hH WF 1,0
Pr nt (129)
( )
WF = (π 4 ) fF 2 bF eF2 1 + 2 Ψ opt Ψ Z − Ψ z2 + fE dE eD2 cM jM kM
o e
(130)
çã um
fE = min ( fF ; f S ) (131)
( fE 2 eD cos S )
du oc
δ Q = P dE (132)
( fE π dE eD cos S )
ro d
δR = FR (133)
ep de
𝑐𝑀
R o
2
√1,33 × [1 − 0,75 × (0,5 × 𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) ] × [1 − (0,75 × 𝛿𝑄2 + 1 × 𝛿𝑅2 )] 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑐ó𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑖𝑐𝑎
Q sã
= (134)
2
√1,33 × [1 − 0,75 × (0,5 × 𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) ] × [1 − (0,25 × 𝛿𝑄2 + 3 × 𝛿𝑅2 )] 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑒𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎
IP es
{ }
𝜋
pr
2
× √1 − 0,75 × (0,57𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) + 𝑗𝑠 × (0,57𝛿𝑅 − 0,75 × 𝛿𝑄 )𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑐ó𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑖𝑐𝑎
𝑐𝑆 = 4
(135)
Im
𝜋 2
√
{4 × 1 − 0,75 × (0,57𝛿𝑄 + 𝛿𝑅 ) + 𝑗𝑠 × (1,57𝛿𝑅 − 0,25 × 𝛿𝑄 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑒𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 }
( )
FG hG + FQ hH − hp + FR hH
©
jM =
FG hG + FQ (hH − hp ) + FR hH (136)
( )
(jM é igual a +1 ou -1 dependendo do sinal da expressão FG hG + FQ hH − hp + FR hH )
js = 1 (137)
- 1 kM + 1 (138)
0 kS 1 (139)
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fE dE eD cos S
Ψ ( jS,kM,kS ) =
fF 2 bF eF
eD cM cS ( 1 + jS kM ) (140)
(0 ,5 δQ + δR ) tan S − δQ 2 eP dE + jS kS
dE cos 3 S
o
Os valores de jS, kM , e k a utilizar são definidos na sequência de cálculo descrita de seguida no Quadro 2.
ic
opt = jM (2 eP eF − 1) with (- 1 opt + 1) (141)
ón
0 = (0.0.0) (142)
da tr
bi le
max = (+1,+1,+1) (143)
oi o e
min = (-1,-1,+1) (144)
a) Calcular eD da Fórmula (18), em que foi previamente calculado pela Fórmula (19).
b) Calcular Q, R, cM das Fórmulas (131) a (134). (se o valor sob radical conduz a um cM negativo, o
colarinho é muito solicitado;
©
c) Calcular cS(jS = +1), cS(jS = -1), jM, opt, 0, max, min, das Fórmulas () à ().
d) Determinar kM e z de acordo com o Quadro 2. Quando o quadro indica kM < + 1 ou kM > - 1 sem mais
nenhuma precisão, o valor kM deve ser determinado de modo a que WF é o máximo da Fórmula (130)
calculado na etapa e) que se segue. O valor de z associado com kM é dado pela Fórmula (140).
p. 43 de 79
( )
F = max FB hG + FQ 1 − ρ3 d Ge 6 + FR (1 − ρ ) d Ge 2 ;
( ) (145)
o
FB hG + FQ 1 − ρ 3 d Ge 6 ; FR (1 − ρ ) d Ge 2 WF 1,0
ic
ón
WF = (π 4) fF 2 bF eF2 + d0 (1 − ρ) e02 (146)
da tr
Se existe uma secção potencialmente crítica onde eX < eF (ver Figura 11), a taxa de carga seguinte deve
bi le
ser calculada adicionalmente:
X = FB (d 3 − d X ) (2 WX ) 1,0
oi o e
(147)
Pr nt
WX = (π 4) fF (d 4 − 2 d5e − d X ) eF2 + d X eX
2
(148)
o e
8.6 Flange louca com gola
çã um
L = FB hL WL 1,0 (149)
ro d
WL = ( / 2) fL bL eL2 (15024)
ep de
A taxa de carga da gola (colarinho) pode ser calculada pela escolha segundo 8.4 ou através da
Fórmula (151). O resultado mais favorável (isto é, o menor dos dois valores de ΦF) é válido.
R o
A Fórmula () somente se aplica às ligações que utilizam anilhas (juntas) planas com (dG2 – d7) > 0.
Q sã
FQ + FR hH
(π 4) dE fE min eE2 ;eF2 + min fF eF2 ;Qmax (dG2 − d7 )2 1,0
ΦF =
(151)
IP es
4
pr
Os braços niveladores hG, hH, hL podem ser determinados fazendo variar o diâmetro d7 de forma a que
nas Fórmulas (149) a (151) e (129) a (144) se obterá um resultado mais favorável, isto é, o valor mínimo
Im
de acordo com as Fórmulas (84) a (86). Na condição de serviço da junta (com FQ = 0 e FR = 0), o resultado
ótimo se ao obtém, ao contrário, para um diâmetro próximo de d7 max.
Um valor diferente pode ser tomado em consideração para o diâmetro d7, dependendo da condição de
carga. Para a condição de montagem da junta (I=0), os cálculos das taxas de carga podem ser efetuados
com um valor de d7 diferente do valor d70 definido pela Fórmula (61).
NP EN 1591-1
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Anexo A
(informativo)
o
Quadro A.1 – Diâmetros dos parafusos métricos
ic
a) dB0 b) dBs
ón
Tamanho das Parafusos dBe
c) d)
da tr
M6 1 6 5,06 - 5,3
bi le
M8 1,25 8 6,83 - 7,1
M10 1,5 10 8,59 - 9,0
oi o e
M12 1,75 12 10,36 8,5 10,8
M14 2
e)
Pr nt 14 12,12 10,0 12,7
f)
M22 2,5
e) 22 19,65 - 20,3
f)
M33 3,5
e) 33 29,72 25,5 30,7
f)
M68 6
M72 6 72 66,37 58,5 68,1
M76 6
e) 76 70,37 - 72,1
©
p. 45 de 79
Anexo B
(informativo)
Aperto
o
ic
B.1 Dispersão da força de aperto inicial para um parafuso único – valores
ón
indicativos ε1- e ε1+ para um parafuso único
Quadro B.1 – Dispersão da força de aperto inicial para um parafuso único – valores indicativos
da tr
ε1- e ε1+ para um parafuso único
bi le
Valor da dispersão
oi o e
a), b), c), d)
Método de aperto/Método de medição Fatores que afetam a dispersão
Pr nt ε1- ε1+
Chave de mão: julgamento do operador Fricção, Rigidez, Qualificação 0,3 + 0,5 µ 0,3 + 0,5 µ
o e
ou sem controlo do operador
çã um
Chave dinamométrica = Chave indicando Fricção, Calibração, 0,1 + 0,5 µ 0,1 + 0,5 µ
o valor do par do binário (unicamente) Lubrificação
ro d
ep de
p. 46 de 79
o
e ε- relativas à carga global de todos os parafusos são razoavelmente expressas em termos de nB, ε1+ e ε1
ic
tal como descrito abaixo:
ón
( )
ε + = ε1+ 1 + 3 / nB / 4 (B.1)
( )
da tr
ε− = ε1− 1 + 3 / nB / 4 (B.2)
bi le
oi o e
B.3 Aperto manual não controlado
Para um aperto manual com utilização de uma chave normalizada (sem utilizar o braço de elevação
Pr nt
adicional, sem impacto do martelo e sem medir a força ou binário), o valor médio do esforço de aperto
inicial obtido é limitado por um comprimento da chave (acerca de 20 dB0), a força do operador (valor
o e
máximo de 1000 N) e a fricção ao nível dos parafusos (µB > 0,1).
çã um
Para dB0<24 mm, uma tensão inicial do parafuso superior a 600 MPa pode ser atingida e o parafuso pode
ser destruído se o operador não tiver sensibilidade.
du oc
Para dB0>36 mm, a tensão inicial do parafuso obtida é inferior a 200 MPa, o que não é suficiente na maior
parte dos casos.
ro d
Onde o aperto manual não controlado é realizado por operadores suficientemente experimentados, a
ep de
estimativa seguinte do valor médio da força global de aperto dos parafusos pode ser realizada:
FB0 av = min ( AB fB0 ; nB 200000 ) (B.3)
R o
onde
dn: diâmetro médio de contacto (apoio) sob a porca ou sob a cabeça do parafuso;
p. 47 de 79
o
ic
: Meio-ângulo do perfil da rosca.
ón
Na Fórmula (B.6), o primeiro termo é devido à inclinação do ângulo da hélice do filete, o segundo é
devido à fricção entre os filtes (roscas), o terceiro é devido à fricção sob a a porca (ou sob a cabeça do
da tr
parafuso).
bi le
B.5 Ligação utilizando um tensionador hidráulico
oi o e
Quando a montagem e aperto de uma ligação são realizados por meio de um tensionador hidráulico, os
fatores que têm incidência sobre a dispersão obtida e o esforço residual sobre os parafusos são
Pr nt
diferentes em relação à aplicação do binário.
o e
O fator mais significativo no aperto dos parafusos utilizando o tensionados hidráulico é a perda de carga
çã um
aplicado para aperto, é conveniente adicionar um coeficiente de perda de carga na ferramenta a fim de
determinar um esforço de aperto aplicado requerido para produzir a força de aperto nominal FB0 nom. É
ro d
conveniente ter em consideração o esforço aplicado adicional durante a escolha dos materiais dos
parafusos e do método de aperto, para assegurar que o esforço aplicado sobre o parafuso não provoca
ep de
tensionador hidráulico pela transferência de carga das roscas do tensionador para as roscas da porca.
Q sã
Isto causa uma deformação dos filetes da rosca da porca e a consequente perda de carga. (Uma perda de
carga adicional, mas menor, ocorre quando a porca se estabiliza sobre o rebaixo da flange porque a força
IP es
p. 48 de 79
Quando o segundo grupo de parafusos está apertado, a compressão da junta é aumentada o que se
traduz por uma perda de carga no primeiro grupo de parafusos. Por consequência, por motivos de
rapidez, isto é, para completar o aperto em duas fases, é prática corrente aplicar um coeficiente de perda
de carga da flange ao primeiro grupo de parafusos e o seu aperto é realizado a um nível mais elevado
para ter em conta a perda de carga devido á compressão da junta.
Este coeficiente e o procedimento associado devem designados como um coeficiente de perda de carga
o
na flange e devem ser planificados e tomado em consideração aquando o aperto dos parafusos com
ic
tensionador para assegurar que nem a junta da flange nem o parafuso não são submetidos a um
ón
esforço/carga superior para os valores desejados durante a montagem/aperto ou qualquer outra fase.
Onde o coeficiente de perda de carga na flange crie problema, um valor de 100 % pode ser utilizado com
da tr
operações repetidas até que nenhum movimento ocorra na porca. Isto deverá ser realizado sistema a
bi le
sistema para não cometer erro.
oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
p. 49 de 79
Anexo C
(informativo)
o
ic
C.1 Generalidades
ón
As rotações das flanges que podem ser esperadas na prática são em função, entre outros parâmetros, no
valor inicial de aperto verdadeiro aplicado à ligação aparafusada. Adicionalmente, as deformações
da tr
plásticas (limitadas) podem produzir-se tanto no assentamento da ligação aparafusada como nas
bi le
condições posteriores. Em consequência:
oi o e
− só os limites superiores e inferiores podem ser avaliados para as rotações, assumindo
sucessivamente o valor mínimo e o máximo possíveis para o aperto inicial dos parafusos;
Pr nt
− só a parte elástica das rotações pode ser calculada.
o e
C.2 Utilização das rotações das flanges
çã um
Se uma rotação da flange máxima admissível é especificada para a junta pelo seu fabricante, ela deve ser
verificada de modo a que o valor calculado se mantenha inferior a este valor máximo admissível.
du oc
~
A medição dos valores de ΘF + ΘF , respetivamente, podem ser utilizados para controlar a carga de
ro d
ZF
F = FG hG + FQ (hH - hP + hQ ) + FR (hH + hR ) (C.1)
IP es
EF
L = ( ZL EL ) FB hL
pr
(C.2)
As fórmulas precedentes são aplicáveis a todas as condições (I = 0, 1, 2 …), através da utilização de
Im
valores apropriados para EF, EL, FQ, FR, FG et FB para cada condição:
− EFI, ELI: os mesmos valores em qualquer outro lugar;
©
− FGI, FBI: utilizando os valores mínimos possíveis das cargas sobre a junta e nos parafusos para
calcular as rotações mínimas, e inversamente os valores máximos possíveis para calcular
as rotações máximas.
Os valores são obtidos através das fórmulas seguintes:
p. 50 de 79
o
− Para as condições subsequentes (I ≠ 0):
ic
Os valores mínimos e máximos de FGI, FBI são obtidos a partir das fórmulas seguintes:
ón
FGImin = FG0min YG0 − FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI − eGc,I YGI (C.7)
da tr
FGImax = FG0max YG0 − FQI YQI + (FRI YRI − FR0 YR0 ) + UI − eGc,I YGI
bi le
(C.8)
oi o e
FBImin = FGImin + (FQI + FRI ) (C.9)
FBImax = FGImax + (FQI + FRI )
Pr nt (C.10)
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
p. 51 de 79
Anexo D
(informativo)
o
ic
D.1 Princípio do método de cálculo
ón
O cálculo relativo à estanquidade é apoiado sobre uma análise elástica das relações carga-deformações
existentes entre os diferentes elementos de montagem das flanges, corrigidas de um possível
da tr
comportamento plástico do material da junta. O cálculo relativo à resistência mecânica é baseado sobre
bi le
uma análise limite (plástica) do conjunto flange-corpo. Ambas as cargas internas e externas são tidas
oi o e
em conta. As condições de carga cobertas são o assento inicial (aperto inicial), ensaio hidráulico, bem
como toadas as condições de serviço posteriores a considerar. As etapas de cálculo são
esquematicamente as seguintes:
Pr nt
a) Primeiro, a carga mínima necessária de aperto dos parafusos (a ser atingida ao assentamento da
o e
junta) é determinada de modo a que, em qualquer das condições subsequentes especificadas, o
çã um
esforço residual sobre a junta não será inferior do valor mínimo necessário para a junta (sendo este
valor dado para as juntas da EN 1591-2, por exemplo). A determinação desta carga é iterativa,
aperto porque depende da largura efetiva da junta, que ela mesma depende da carga inicial do
du oc
parafuso.
b) De seguida, as forças internas que resultam do valor selecionado para a carga inicial do parafuso são
ro d
2) condições de ensaio e serviço: verificações são realizadas para as forças mínimas necessárias
(salvo em caso de utilização de procedimento especial implicando uma carga de aperto do
IP es
parafuso descrita em 1), para assegurar que a ligação poderá suportar forças/esforços mínimos
sem risco de dar lugar a plastificação, exceto em zonas bem localizadas. Um esforço aperto inicial
pr
mais elevado pode dar lugar a deformações plásticas (limitadas) nas condições subsequentes
(ensaio, serviço). Mas as verificações asseguram que estas deformações não irão reduzir a força
Im
Se necessário, as rotações das flanges podem ser estimadas em todas as condições de carga, utilizando
©
o Anexo C, e os valores obtidos comparados de eventuais limites que serão aplicáveis à junta.
A EN 15911 é baseada no princípio que uma taxa de fuga selecionada é para ser atingida. Neste caso, os
coeficientes de estanquidade das juntas devem ser considerados dos resultados de ensaio realizados
conforme a EN 13555 ou ser considerados diretamente da EN 1591-2:2008. O comportamento da junta
em termos de fuga é medido em conformidade com a EN 13555, utilizando hélio. Os modelos
incompletos de conversão das taxas de fuga disponíveis e os seus limites são indicados no Anexo I.
Porém, onde não houver requisito de limite da fuga (estanquidade), o cálculo pode ser realizado
utilizando os coeficientes da junta não ligados à taxa de fuga (ver quadro do Anexo G), os outros
coeficientes devem ser obtidos em conformidade com a EN 13555 ou diretamente da EN 1591-2:2008.
Neste caso, a taxa de fuga de ensaio pode ser estimada a partir da pressão de contacto calculada da junta
e do diagrama de fuga obtido para esse tipo de junta especifica durante os ensaios da EN 13555.
p. 52 de 79
A carga calculada segundo os procedimentos descritos na presente norma representa a carga mínima
do parafuso que é conveniente aplicar sobre a junta para obter a classe de estanquidade exigida. O
aumento da carga sobre o parafuso nas proporções de carga aceitáveis das flanges/do parafuso/da
junta, reduzindo as taxas de fuga e produz um projeto conservador. O projetista pode escolher uma carga
de aperto compreendida entre a carga que permite satisfazer a classe de estanquidade e a carga limite
pelas taxas de carga.
o
ic
D.2 Modelo mecânico
ón
O método de cálculo é baseado no modelo mecânico seguinte:
a) A geometria das duas flanges e da junta é assimétrica. Pequenos desvios, tais como os devidos a um
da tr
número finito de parafusos, são aceitáveis. A aplicação nas flanges de segmentos desmontáveis ou
bi le
em flanges ovais não é permitida.
oi o e
b) A secção do anel da flange (secção radial) é indeformável. Somente as tensões e deformações
circunferenciais do anel são consideradas; as tensões e deformações radiais e axiais são
Pr nt
negligenciáveis. Este pressuposto requer o cumprimento da condição 4.2 a).
o e
c) O anel da flange é ligado a um corpo (alojamento) cilíndrico. Um colarinho cónico é tratado como
çã um
sendo um corpo cilíndrico equivalente, onde a espessura, calculada diferentemente para análise de
comportamento elástico e para comportamento plástico, e sempre entre as espessuras mínimas e
máximas reais. Os corpos/alojamentos cónicos e esféricos são tratados como sendo corpos
du oc
d) A junta é modelada por comportamento elástico com correção plástica. Para as juntas em material
incompressível que apresentam deformações importantes (por exemplo: as juntas planas onde a
borracha é o principal componente), os resultados fornecidos pelo método de cálculo podem ser
R o
pressão admissível de fluído muito baixa, espessura necessária da flange muito importante, etc.),
porque estes não tomam em consideração o efeito dessas propriedades.
IP es
e) O contacto entre a junta e as faces das flanges efetua-se sobre uma superfície anelar (a ser calculada).
pr
A largura efetiva (radial) da junta bGe pode inferior à largura real da junta, Esta largura efetiva bGe é
determinada na condição de montada (I= 0) e é suposta invariável em todas as condições de carga
Im
subsequentes (I= 1, 2, …) mesmo no caso do esforço exercido sobre a junta seja mais elevado numa
das situações subsequentes ( as modificações relativas aos valores de EG não são consideradas
importantes para resultado de cálculo). Não há nenhuma ordem cronológica especificada para a
©
numeração das situações subsequentes. O cálculo de bGe inclui a rotação elástica das duas flanges,
bem como as deformações elástica e plástica (aproximadamente) da junta na condição de junta
montada.
g) A fluência da junta sob a influência da compressão pode ser tomada em consideração de modo
aproximado pelo fator de fluência PQR (ver Anexo F).
p. 53 de 79
h) As deformações axiais térmicas e mecânicas das flanges, dos parafusos e da junta são tidas em
consideração.
i) O carregamento aplicado na ligação das flanges é assimétrico. Um momento de flexão não assimétrico
é substituído por uma força axial equivalente, a qual é assimétrica, conforme a Fórmula (96).
o
j) As variações das solicitações entre as diversas condições de carga causam variações dos esforços
ic
internos exercidos sobre os parafusos e a junta. Estas variações são calculadas tomando em
ón
consideração as deformações elásticas dos diferentes elementos da ligação. Para garantir a
estanquidade, o esforço inicial de aperto necessário é determinado (ver 7.5) de modo a assegurar
da tr
que o esforço requerido sobre a junta seja atingido em todas as condições (ver 7.4 e 7.6).
bi le
k) A verificação da admissibilidade das cargas é baseada, para cada elemento, na teoria das cargas
oi o e
limite. Esta abordagem garante a ausência de deformações excessivas. Para as juntas, as taxas de
carga utilizadas, em função de Qsmax, não são mais que meras aproximações.
Pr nt
O modelo de cálculo não entra em consideração com o seguinte:
o e
l) A resistência e a rigidez à tração dos parafusos. Este fator constitui uma simplificação. Contudo, a
çã um
rigidez dos parafusos à tração inclui (aproximadamente) a deformação de parte da rosca em contacto
com a porca ou furo roscado (ver Fórmula (42)).
du oc
m) A fluência das flanges e dos parafusos (supondo que os materiais foram escolhidos de modo a evitar
a fluência excessiva).
ro d
n) As deformações radiais de flanges diferentes ao nível da junta (simplificação sem efeito quando as
ep de
o) A resistência à fadiga (usualmente não tida em consideração nas regras dos códigos como o
R o
presente).
Q sã
A carga na ligação aparafusada deve ser suficiente elevada para assegurar a estanquidade em todas as
subsequentes condições de carga. Adicionalmente, é recomendado especificar o procedimento de aperto
com os parâmetros requeridos (por exemplo, binário, tensão, …).
©
− As taxas de carga para os parafusos, da junta e das flanges devem ser verificadas para todas as
situações (incluindo as condições de ligação e de carga).
− Se não for especificado uma taxa de fuga, uma taxa de fuga esperada pode ser determinada a partir
da carga da junta calculada em todas as situações, utilizando os dados de fuga ao nível da junta
obtidas durante o ensaio em conformidade com a EN 13555.
p. 54 de 79
NOTA: Um método de cálculo alternativo tem em consideração a deformação plástica que pode aparecer nas condições
subsequentes à fase de montagem da junta é também proposta no Anexo H. A aplicação deste anexo pode substituir a sequência
dos cálculos propostos do 6.4 à Secção 7. Os cálculos da secção 8 podem ser aplicados de seguida.
o
presente documento.
ic
6 Parâmetros de cálculo
ón
6.2 Parâmetros relativos à flange e contra flange
da tr
6.2.2 ~ ~
bF , dF , eF (ou bL , dL , eL )1) e bF , dF , ~
~ ~
eF (ou bL , dL , ~
eL )
1)
bi le
~
d 3 e ( d 3e = d 3 e )
oi o e
6.2.3 eE , eD , dE e ~
eE , ~
~
eD, dE
6.2.4 ~
hR e hR
Pr nt
o e
~ ~
ZF , Z L e ZF , ZL
çã um
AB
6.3.3 XB
ro d
6.3.5 ~
XW e XW
R o
NOTA: Um método de cálculo alternativo tem em consideração a deformação plástica que pode aparecer nas condições
IP es
subsequentes à fase de montagem da junta é também proposta no Anexo H. A aplicação deste anexo pode substituir a sequência
dos cálculos propostos do 6.4 à Secção 7. Os cálculos da secção 8 podem ser aplicados de seguida.
pr
6.4.3 FG0 da Fórmula (58) ou da Fórmula (1) da Secção 5. Se a força inicial do parafuso
(FB0,especificada) for especificada
bGe, dGe, AGe (primeira aproximação)
©
~
EG0 , hG0 e hG0
6.4.4 XG
Quadro1 bGe, dGe, AGe (mais preciso)
6.4.5 ~ ~ ~ ~ ~ ~
hP, hQ, hG, hH (e hL) 1) e hP , hQ , hG (= hG0 ), hH (e hL )1)
7 Forças
7.2 Cargas aplicadas
p. 55 de 79
o
7.4 Forças mínimas sobre a junta
ic
FG0min, FGImin
ón
7.5 Forças internas na condição de montagem
da tr
7.5.1 FG (da Fórmula (109) ou da Fórmula (110) associada ao Anexo H)
bi le
FG0 req, FB0 req (se FG0 req FG0 então o cálculo deve ser reiniciado de 6.4.3)
oi o e
7.5.2 FB0 nom, FB0 max, FG0 max
7.6 Forças internas nas condições subsequentes
Pr nt
FG0d (da Fórmula (119) ou da Fórmula (2) se for especificada uma carga inicial de aperto
o e
do parafuso conforme descrito na secção 5)
çã um
FGI (da Fórmula (120) ou da Fórmula (121) associada ao Anexo H), FBI
8 Limites (taxa) de carga
du oc
8.2 Parafusos
ro d
B
ep de
8.3 Junta
G
R o
2) Para simplificação, a otimização possível de d7 (se a flange for louca) não é ilustrada (ver 0).
p. 56 de 79
Anexo E
(informativo)
o
Quadro E.1 – Exemplos de coeficientes de fricção face da flange/junta
ic
ón
Tipo genérico de junta Valos de μG
da tr
Juntas à base de PTFE 0,05
bi le
Juntas à base de grafite 0,1
oi o e
Juntas à base de fibra/ juntas de borracha 0,25
Pr nt Juntas planas metálicas 0,15
o e
çã um
NOTA: Estes valores limites inferiores tabulados podem conduzir a cálculos muito conservadores porque não têm em
consideração a rugosidade específica das superfícies das flanges.
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
p. 57 de 79
Anexo F
(normativo)
o
ic
F.1 Determinação da deflexão/esmagamento que se produz durante um
ón
ensaio PQR
da tr
NOTA: Na EN 13555:2004 e na EN 1591-1:2001+A1:2009, a cedência (fluência) da junta é tida em consideração pelo
coeficiente PQR. A presente versão da norma não utiliza mais o coeficiente PQR para ter em consideração a fluência das juntas. O
bi le
fenómeno é agora diretamente tido em consideração por tratamento da deflexão/cedência da junta incluindo a contribuição
viscosa.
oi o e
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Legenda:
Q sã
X deflexão da junta
Y pressão superficial aplicada sobre a junta
IP es
O PQR inicial é medido para uma rigidez específica da ligação (K), uma tensão inicial especifica exercida
sobre a junta (QI) e a temperatura (T). Segundo a EN 13555:2004, o coeficiente de cedência PQR [K, QI, T]
medido para um conjunto de condições específicas é definido pela fórmula seguinte como o rácio da
tensão residual à tensão inicial:
©
The former PQR is measured for a specific stiffness of the assembly (K), a specific initial gasket stress (QI)
and a temperature (T). According to EN 13555:2004, the measured creep factor PQR [K, QI, T] for such a
specific set of conditions is defined by the Formula below as the ratio of the residual stress to the initial
stress:
PQR [K, QI, T] = QR/QI (F.1)
Assim, para um conjunto específico de condições [K, QI, T], a contribuição viscosa na fluência da cedência
da junta a ter em conta no cálculo, pode ser avaliada pela Fórmula seguinte:
p. 58 de 79
onde
AGt[ensaio] é o ar da junta durante o ensaio segundo a EN 13555:2004 definido por:
o
( Gext ) onde d
ic
AGt = d 2 −d
G int 2
Gext e dGint são respetivamente os diâmetros exterior e interior
4
ón
da junta utilizados para o ensaio (tipicamente a junta de dimensão PN40 DN40 [mm2];
K é a rigidez do banco de ensaio utilizado para o ensaio segundo a EN 13555:2004 [N/mm];
da tr
bi le
T é a temperatura (durante o ensaio) utilizado para o ensaio segundo a EN 13555:2004
(esta deve ser escolhida o mais próximo possível da temperatura de montagem calculada
oi o e
[°C];
No cálculo, a rigidez da ligação no que diz respeito à junta é definido por 1/YG . Por consequência, o valor
de K para o ensaio PQR deve ser o mais próximo possível do valor de 1/YG . Sendo assim, a contribuição
ep de
viscosa da fluência na cedência da junta a assumir no cálculo é definido pela fórmula seguinte:
𝛥𝑒𝐺𝑐 = 𝐾 × 𝑌𝐺 × 𝛥𝑒𝐺𝑐 [𝐾,𝑄𝐼,𝑇] (F.3)
R o
,𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜
Q sã
IP es
pr
Im
©
p. 59 de 79
Anexo G
(informativo)
o
especificada
ic
ón
Quadro G.1 – Parâmetro da junta de estanquidade quando nenhuma taxa de fuga é especificada
Q0min
Tipo de junta e material m
da tr
MPa
bi le
Juntas planas não-metálicas (macias) e planas com insertos metálicos
Borracha 0,5 0,9
oi o e
PTFE 10 1,3
PTFE expandido (ePTFE) 12 1,3
Grafite expandida sem insertos metálicos
Pr nt 10 1,3
Grafite expandida com insertos metálicos perfurados 15 1,3
Grafite expandida com insertos metálicos planos adesivos 10 1,3
o e
Grafite expandida com placa metálica laminada com finas camadas suportando tensões elevadas 15 1,3
çã um
Juntas em espiral com enchimento em PTFE, anel de reforço externo unicamente 20 1,6
Q sã
Juntas em espiral com enchimento em PTFE, anel de reforço externo e interno 20 1,6
Juntas em espiral com enchimento em grafite , anel de reforço externo 20 1,6
IP es
Juntas em espiral com enchimento em grafite , anel de reforço externo e interno 50 1,6
Juntas metálicas planas
Alumínio (Al) (macio) 50 2,0
pr
p. 60 de 79
Anexo H
(informativo)
o
ic
montagem/ligação)
ón
H.1 Introdução
da tr
Na parte principal deste método de cálculo, é conveniente ter em consideração as deformações plásticas
possíveis somente para a montagem (eG(0 ) eG(N) = eGt ) , para as condições subsequentes, elas são
bi le
negligenciáveis para simplificar.
oi o e
Porém, numa condição de carga subsequente, a tensão exercida sobre a junta aumenta acima do nível
da montagem/ligação (p. ex. devido à pressão externa do fluído) e/ou se a resistência do material da
Pr nt
junta diminui (por exemplo devido a temperatura elevada), ocorrem deformações plásticas adicionais
o e
na junta.
çã um
Segue-se que eG(0 ) − eG(A ) 0 deve ser aplicado nas Fórmulas (106) e (121).
Todas as dimensões da junta podem ser modificadas por carregamento, mas podem também manter-se
du oc
estáveis. A espessura da junta pode passar de 𝑒𝐺(𝑁) = 𝑒𝐺𝑡 (𝑛𝑜𝑣𝑎) 𝑡𝑜 𝑒𝐺(0) = 𝑒𝐺(𝑄0) 𝑡𝑜 𝑒𝐺(𝐼) = 𝑒𝐺𝑒(𝐼) . A
última alteração dá a espessura mais pequena determinante da junta eG( A) (após todas as outras
ro d
variações).
ep de
A largura efetiva bGe pode também variar sob o efeito de uma variação de carregamento; ela pode estar
relacionada com uma alteração dGe e AGe. Finalmente, é conveniente considerar a maior largura
R o
A largura teórica bGt pode também variar sob o efeito do carregamento (ela pode aumentar se eGe
diminui); de qualquer modo, este efeito não é importante e é desprezado para simplificar.
IP es
É conveniente que o cálculo das deformações plásticas da junta sejam fundadas sobre os esforços
(forças) correspondentes FG(I).
©
A partir de uma força real conhecido sobre a junta após montagem FG(0), a força real correspondente em
todas as condições subsequentes (I = 1,2, ... Imax)podem ser calculadas como se segue:
FG(I) = FG(0 ) YG(0 ) − .U G(I) − eG(0 ) −eG(A ) / YG(I) (H.1)
p. 61 de 79
É conveniente assumir a precisão requerida para uma variação mínima de espessura da junta:
𝛥𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴),𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 − 𝑒𝐺(𝐴),𝑛𝑜𝑣𝑜 e.g.: 𝛥𝑒𝐺(𝐴),𝑚𝑖𝑛 = 0,02 𝑚𝑚 (H.2)
Para todas as condições (I = 0, 1, 2, ... Imax), é conveniente determinar as dimensões efetivas da junta
(bGe (I),dGe (I), AGe (I) and eGe (I) ) conforme uma das Subsecções H.3 a H.5.
o
ic
H.2.2 Sem deformação plástica adicional
ón
Se nenhuma condição for indicada eGe eG(A ) , então nenhuma deformação plástica adicional aparece.
da tr
As dimensões reais efetivas bGe,dGe, AGe and eG(A ) não variam. O cálculo prossegue segundo 7.4 (pela
bi le
Fórmula (110) ou pela Fórmula (125)).
oi o e
H.2.3 Deformação plástica adicional
Se qualquer uma condição for indicada 𝑒𝐺𝑒 < 𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴)𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑎 , então uma certa deformação plástica
Pr nt
adicional aparece. É conveniente assumir um novo valor de 𝑒𝐺(𝐴) = 𝑒𝐺(𝐴) , 𝑛𝑜𝑣𝑜. As regras seguintes são
o e
propostas:
çã um
Para alterações eG(A ) eG(A ),min , é conveniente calcular novamente as dimensões efetivas
ep de
Para alterações eG(A ) eG(A ),min , é conveniente aplicar um valor de eG(I) = eG(A ) mais baixo e o valor
Q sã
mais elevado de bGe (I), , com os valores correspondentes de d Ge (I), e AGe (I) , para todos os cálculos
posteriores.
IP es
O cálculo prossegue segundo 7.4 (com a Fórmula (110) ou com a Fórmula (125)).
pr
G = H G FG (H.4)
p. 62 de 79
A deformação axial (r ) se traduz por uma tensão axial de compressão Q(r ) (ou vice versa). O equilíbrio
entre uma força axial ( Q( ) dr ) e o momento ( Q( ) (r − r ) dr ) dá a largura efetiva da junta (b
r r o Ge )e o
diâmetro correspondente (d Ge ) onde a força atua sobre a junta, e onde é conveniente também
determinar a espessura efetiva real da junta (eGe ) :
o
eGe = eGt 1 − o − G(I) (bGt − bGe / 2) (H.6)
ic
ón
H.3.1.2 Cálculos para uma regra material geral
A tensão de compressão média da junta Qav em função da deformação média = 1 − eG / eGt pode ser
da tr
determinada pelas medições de acordo com a EN 13555 (junta entre placas rígidas).
bi le
Esta função pode também ser aplicável para determinar uma tensão local compressão variável Q(ψ ) em
oi o e
função de uma deformação local variável (junta entre flanges rotativas).
É vantajoso dispor de uma fórmula para a função (e não se limitar às tabelas extensíveis)
Pr nt
É útil ter uma fórmula para a função (e não apenas por tabelas estendidas), por exemplo, da seguinte
o e
maneira:
çã um
𝑑𝑄
São possíveis outras fórmulas. É sempre esperado = 𝐷𝐺 > 0 para todos 𝛹 (0 < 𝛹 < 𝛹𝑚𝑎𝑥 ).
𝑑𝛹
ro d
Os integrais requeridos podem ser calculados por um método numérico para 6 pontos (5 setores) sobre
a largura teórica da junta:
ep de
Convém que o valor médio de Q( ) sobre a largura teórica da junta e a largura efetiva da junta deve ser
a seguinte:
(H.12)
©
𝑄𝑎𝑣 = 0,1 ∗ 𝑄(0) + 0,2 ∗ 𝑄(1) + 0,2 ∗ 𝑄(2) + 0,2 ∗ 𝑄(3) + 0,2 ∗ 𝑄(4) + 0,2 ∗ 𝑄(5)
𝑏𝐺𝑒 = 𝑏𝐺𝑡 ∗ [0,2 ∗ 𝑄(0) + 0,32 ∗ 𝑄(1) + 0,24 ∗ 𝑄(2) + 0,16 ∗ 𝑄(3) + 0,08 ∗ 𝑄(4) + 0,0 ∗ 𝑄(5) ]/𝑄𝑎𝑣 (H.13)
Se AGt Qav FG , é conveniente alterar o valor assumido de 0 e repetir o cálculo. (Para continuar com
H.2.3 é suficiente uma aproximação grosseira de 0 ).
Se bGe 0,8 bGt passar à etapa H.3.2.
Caso contrário, espessura efetiva da junta eGe é determinada segundo a Fórmula (H.6).
p. 63 de 79
o
ic
Os integrais requeridos podem ser calculados por um método analítico. Para um carregamento pequeno
ón
(comportamento elástico) e uma grande largura teórica da junta, a largura de contacto é bGc = bG0
(independente da força exercida na junta):
da tr
bG0 = 2 eGt / dG DG H G (1/ 2) (H.15)
bi le
Neste caso (elástico com bG0 = bGt ), o resultado é bGe = (2 / 3) bG0 . Para os três outros casos, os
oi o e
resultados são diferentes. Eles se resumem aproximadamente da seguinte maneira:
Pr nt (−1/ 4 ) ;
bGe = bGt max 1 + 5 (bGt / bG0 )4 FG / ( AGt QY ) (H.16)
o e
çã um
Se bGe bGc bGt , a tensão axial de compressão da junta torna-se praticamente uniforme sobre toda a
Q sã
largura.
Se, nesta situação, FG(I) AGt QY (I) , as deformações plásticas mais relevantes são assim possíveis. Elas
IP es
Determinar um coeficiente para ter em conta a fricção radial (ou a tensão de corte respetivamente) ao
nível das superfícies da junta:
Im
p. 64 de 79
Para todas as condições de carga, convém calcular a taxa de carga correspondente (verificação
preliminar da taxa de carga):
G(I) = FG(I) / (AGt QY(I) cG ) (H.22)
o
Se G(I) 1 , ocorre uma deformação plástica adicional.
ic
A espessura efetiva da junta eGe diminui até um valor ainda desconhecido. É conveniente determinar
ón
este valor por cálculos repetidos com diferentes valores assumidos de eGe até G(I) 1 . Contudo, isto
da tr
não deverá ser necessário porque uma diminuição de eG(A ) = eGe conduz a uma diminuição de FG(I) . Por
bi le
consequência, a este ponto, uma estimativa grosseira é suficiente:
oi o e
𝑒𝐺𝑒,𝑛𝑜𝑣𝑜 = 𝑒𝐺𝑒,𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 /𝛷𝐺(𝐼) (H.23)
H.4 Juntas anelares metálicas com superfície curva (Figuras 3b), c), e), f))
Pr nt
A largura efetiva da junta deverá essencialmente depender da força exercida sobre a junta.
o e
çã um
2
6 kc r2 cos G FG(I) FG(I)
bGi = + (H.24)
d Ge EG(I) dGe QY (I)
du oc
onde:
ro d
considerada;
Qy = limite de elasticidade do metal da junta
R o
KC = 1 (H.25)
IP es
KC = 2 (H.27)
Im
(
eG(I) = eG(N) − (bGe / kC )2 / 4 r2 (cos G )3 ) (H.29)
p. 65 de 79
Anexo I
(informativo)
o
diferentes condições (baseados em certos modelos de fluxo)
ic
ón
I.1 Introdução e aviso
da tr
AVISO: Atualmente, devido a uma compreensão incompleta dos mecanismos da fuga implicados, o
presente anexo não pode ser utilizado para determinar taxas de fuga no terreno. Deve ser sublinhado
bi le
que as correlações dadas no presente documento são baseadas num modelo muito simplificado nas
oi o e
quais todas as fugas são assumidas estarem concentradas nos capilares cilíndricos diretos. Para o
momento, não é realista utilizar sem dados fundamentais suplementares. Este anexo apresenta um
resumo das tendências gerais de correlação que estão disponíveis.
Pr nt
O método de cálculo desenvolvido na série de normas EN 1591 permite calcular as ligações de flanges
o e
aparafusadas para uma dada classe de estanquidade. A classe de estanquidade esperada pode ser
çã um
também avaliada por uma análise após cálculo no caso onde nenhuma classe de estanquidade tenha sido
considerada para cálculo.
du oc
A ligação entre a classe de estanquidade e as forças aplicadas (pressão de contacto, pressão interna do
fluído e temperatura) é obtido por ensaios laboratoriais de acordo com a EN 13555. Esta norma
especifica hélio como meio para o ensaio o ensaio de estanquidade. Por razões práticas, a junta é
ro d
comprimida através de pratos não deformáveis e de dimensões especificadas. Além disso, é estudado
ep de
um conjunto limitado de condições (como pressão interna do fluído e a temperatura) para realizar os
ensaios.
R o
com ligações aparafusadas. Como indicado acima, as taxas de fuga são avaliadas nas condições de
laboratório que podem ser diferentes das condições reais no terreno. Isto levanta um problema na
IP es
avaliação de taxas de fuga esperadas na situação real de funcionamento em relação às taxas de fuga
medidas em laboratório.
pr
Após uma breve introdução à teoria e às fórmulas implicadas nos fenómenos de escoamento, destacando
Im
p. 66 de 79
escoamento viscoso predomina. Uma discussão detalhada destes fenómenos de transporte de matéria
em problemas de estanquidade podem ser consultados nas referencias [7] e [8].
A derivação das relações da teoria de escoamentos é efetuada com base numa modelação simplificada
dos corpos da junta a através da qual se produz a infiltração nas zonas das faces de estanquidade. Para
caracterizar o escoamento. Para caracterizar o escoamento ao longo da superfície de separação entre a
junta e a face de estanquidade da flange, a referência [7], por exemplo, recorre a uma ranhura triangular
o
como modelo de [9] para as ranhuras nas faces da flange. Por este meio, é possível modelizar as fugas
ic
limites das ligações com juntas compactas, por exemplo juntas metálicas. Para a descrição do
ón
escoamento através dos corpos das juntas à base de fibras, especialmente aquelas de fibras longas, os
modelos com capilares como canais de fuga são adaptados. A aplicabilidade destes modelos noutros
da tr
materiais de junta que tenham porosidades ou estruturas de canais de fuga (grafite, PTFE, mica, etc.)
bi le
não podem ser verificados experimentalmente.
oi o e
I.2.2 Caso dos gases
escoamento é o livre curso médio dos átomos de gás divididos pelo diâmetro do capilar, que é designado
de número de Knudsen. Para os números de Knudsen pequenos , o escoamento laminar contínuo
(Hagen-Poiseuille) ocorre, enquanto que para valores muito elevados, o escoamento é molecular e entre
du oc
Número de
ep de
( )
Kn « 1 Laminar M nr 4 2
m = pi − po2
R o
RT 16L
Q sã
RT 3 RT
Kn »100 molecular 4nr 3 2M
m = p
pr
3L RT
Im
p Diferença de pressão
Conforme indicado na EN 1779 [1], é geralmente assumido que, para as taxas de fuga de hélio inferiores
ou igual a 10-7 Pa·m3/s, toma lugar um escoamento molecular. Um regime de escoamento laminar
viscoso instala-se se a taxa de fuga for superior 10-5 Pa·m3/s. Como se demonstra nas fórmulas acima, a
p. 67 de 79
dependência da taxa de fuga em relação à pressão, temperatura e do tipo de fluído será diferente para
os dois regimes de escoamento.
o
justificável experimentalmente que o modelo capilar. No modelo do gás empoeirado, o meio poroso é
ic
representado por esferas duras solidamente ancoradas (pó) repartidas por todo o espaço. A interação
ón
com estes obstáculos causa uma resistência ao transporte do gás. O modelo de gás empoeirado –
originalmente calculado para uma difusão pura – pode ser entendido como a componente viscosa do
da tr
escoamento em gradientes ou diferenças de pressão elevadas. A referência [11] fornece informações
sobre a aplicação deste modelo em juntas à base de fibras.
bi le
oi o e
I.2.3 Caso dos líquidos: modelo capilar paralelo
Conforme definido na referência [24], para um líquido, o fluxo é considerado como laminar (não
Pr nt
turbulento) através do capilar devido ao seu diâmetro. Por consequência, a taxa de fuga líquida seguirá
a lei de Poiseuille.
o e
(I.1)
çã um
r4
L = n ( pi − po )
8 L
du oc
I.3 Fatores de influência na taxa de fuga das juntas e das ligações com juntas
ep de
empoeirado»), as grandezas importantes têm uma incidência sobre a taxa de fuga são:
Q sã
− a temperatura;
− a massa molar e a viscosidade do gás;
pr
p. 68 de 79
o
ic
Antes de debater as dependências individuais, deve ser enfatizado desde o início que mesmo um
entendimento teórico meramente aproximadamente realista da estrutura da junta não é possível com
ón
estes modelos e, portanto, não será mais aprofundado. Paralelamente, também se destaca o facto já
mencionado no relacionamento, de que o efeito da tensão exercida sobre a junta se materializar por uma
da tr
mudança na estrutura da junta não foi incluído. Nesse sentido, estudos experimentais são um requisito
bi le
indispensável.
oi o e
I.3.3 Dependência na pressão
I.3.3.1 Generalidades
Pr nt
NOTA: Esta subsecção é baseada em [6].
o e
Conforme o Quadro 1.1, para uma determinada fuga, onde as dimensões geométricas não variam pela
çã um
pressão aplicada, as relações seguintes devem ser utilizadas para determinar o efeito das variações de
pressão sobre o caudal de fuga.
du oc
I.3.3.2 Definições
ro d
LP, (ref) e LP, (act) [mg/s] Taxa de fuga associada a diferenças de pressão para as
Q sã
p(act) (I.2)
LP, (act) = LP, (ref )
p(ref)
Im
p. 69 de 79
o
2
ic
ón
I.3.3.5 Utilização prática
Devido a que o regime de escoamento raramente é claramente identificado (especialmente se o meio
da tr
não for hélio), é proposta uma abordagem prática conservadora para converter os valores em taxa de
bi le
fuga em função do valor da pressão baseada na VDI 2200:2007 [12].
oi o e
p(act ) * P(act ) (I.6)
Se p(act ) p(ref ) , então LP, (act ) = LP, (ref)
Pr nt p(ref ) * P(ref )
p(act ) (I.7)
Se p(act ) p(ref ) , então LP, (act ) = LP, (ref )
o e
p(ref )
çã um
I.3.4.1 Generalidades
ro d
Para uma determinada fuga, onde as dimensões geométricas não variam sob o efeito da variação da
ep de
temperatura, as relações seguintes devem ser utilizadas para determinar o efeito das variações de
temperatura sobre o caudal de fuga.
R o
Q sã
I.3.4.2 Definições
LT, (ref) LT,(act) [mg/s] Taxa de fuga associadas a T(ref) and T(act) para as condições
IP es
e
de “referência” e “atual/real”
[K] diferentes temperaturas absolutas para as condições de
pr
T
T(ref ) e (act )
“referência” e “atual/real”
Im
T, (ref ) T, (act ) [Pa·s] viscosidades dinâmicas associadas a T(ref) e T(act) para as
e
condições de “referência” e “atual/real”
©
T(ref ) (I.8)
LT, (act ) = LT, (ref )
T(act )
p. 70 de 79
o
I.3.4.5 Utilização prática
ic
Devido a que a diferenciação do regime (tipo) de escoamento é geralmente um problema identificado
(especialmente se o meio não for hélio), é proposta uma abordagem prática conservadora para
ón
converter os valores de taxa de fuga em função da temperatura.
da tr
(I.10)
T(ref ) T, (ref)
LT, (act ) = LT, (ref) * MAX
bi le
;
T
(act) T, (act)
oi o e
I.3.5 Dependência do tipo de fluído
Pr nt
I.3.5.1 Generalidades
o e
çã um
Para uma determinada fuga, a relação entre as taxas de fuga associadas a dois fluídos gasosos diferentes
é determinada como se segue. Deve ser destacado que estas fórmulas não consideram a variação da
du oc
dimensão do caminho de fuga nem as alterações do material da junta devido à interação com meio
interno.
ro d
ep de
I.3.5.2 Definição
LMedia, (ref ) LMedia, (act) [mg/s] Taxa de fuga associadas ao meio gasoso de
e
«referência» e «atual/real/»
R o
Q sã
M Media, (act ) [kg / Mol] Massas molares dos meios gasoso de «referência» e
𝑀𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎,(𝑟𝑒𝑓) e
«atual/real/»
IP es
Media, (ref ) Media, (act ) [Pa·s] Viscosidades dinâmicas dos meios gasoso de
e
«referência» e «atual/real/»
pr
Im
M Media, (ref )
p. 71 de 79
o
ic
NOTA: Esta subsecção é baseada em Erro! A origem da referência não foi encontrada..
ón
Uma comparação das taxas de fuga de juntas do mesmo tipo, mas de diferentes espessuras, tem
geralmente pouca utilidade. As diferenças ao nível da fabricação conduzem a microestruturas diferentes
que não permitem uma dependência unívoca da taxa de fuga vs espessura da junta. Além disso, um
da tr
desvio aparece nos rácios das contribuições de fugas limite ao longo da interface e através do corpo da
bi le
junta. Adicionalmente, a consolidação em compressão e a alteração da microestrutura associada
oi o e
depende da espessura.
É esperado, os resultados experimentais obtidos com as juntas mais espessas mostram, para a maior
parte das vezes, taxas de fuga superiores em condições idênticas. Ocasionalmente, aparece uma inversão
Pr nt
da relação para o mesmo tipo de junta, por exemplo para o material CAF [8], [11].
o e
Em vista destes elementos, parece que não há correlação fiável entre a taxa de fuga e a espessura da
çã um
junta e de uma transferência fiável de taxas de fuga para outras espessuras da junta parece ser excluída.
Um pré-requisito a uma relação inversamente proporcional entre a taxa de fuga e a largura da junta para
uma tensão de compressão uniforme e homogénea é uma junta suficientemente larga em relação ao
ep de
capilares do modelo) podem ser tratados como estando equivalentes ao comprimento das fibras. Por
Q sã
consequência, a largura da junta deve ser claramente superior ao comprimento das fibras. Se a largura
da junta é reduzida em relação a este valor, deverá ser constatado um aumento das fugas
IP es
Pode ocorrer o aparecimento de uma relação proporcionalmente inversa com juntas espessas. Neste
caso, devido ao menor efeito de suporte, a mesma tensão de compressão resulta numa deformação
Im
Uma relação exponencial inversa entre a taxa de fuga e a pressão sobre a face da junta, em compressão
e descompressão, após uma pré deformação nos materiais CAF foi demonstrada pela primeira vez por
Bier [8], aproximadamente confirmada para CAF em [13] e também para outros tipos de juntas em
referência [14].
Todavia, devido a uma grande variedade de tipos de junta, esta ralação não deve ser generalizada a todos
os tipos de junta. A influência da tensão exercida sobre a junta é tomada em consideração por ensaio
realizado em laboratório de acordo com a EN 13555. Os resultados tabulados dados na EN 1591-2,
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obtidos por um ensaio, realizado de acordo com a EN 1355, fornecem os valores de taxa de fuga em
função da tensão atual (real) exercida sobre a junta, bem como em função da tensão exercida sobre a
ligação da junta.
A taxa de fuga esperada em função da tensão exercida sobre a junta deve ser determinada utilizando:
− o diagrama de fuga obtido segundo a EN 13555; ou
o
− uma interpolação entre os pontos dados na EN 1591-2 ou outra base de dados (está previsto fornecer
ic
outras linhas de orientação relativas ao método de interpolação num ou outro documento); ou
ón
− uma modelação das fugas em função do diagrama de tensões exercidas sobre a junta para o tipo de
junta em questão (se possível).
da tr
bi le
Em vista destes elementos, parece que não há uma modelação geral para a correlação entre a taxa de
fuga e a tensão exercida sobre a junta, atualmente disponível e diretamente utilizável para todos os tipos
oi o e
de junta. O melhor que pode ser feito é criar um modelo específico (incluindo valores dos parâmetros
específicos) para cada tipo específico de junta ou referência.
Pr nt
I.3.9 Influência de outros fatores
o e
Como indicado em [1], outros como a direção do fluxo (pressão interna superior ou inferior à pressão
çã um
externa) ou a presença de humidade, óleo, gordura ou outros contaminantes podem ter impacto na taxa
de fuga efetiva. Todavia, estes fatores não serão tidos em conta nos cálculos de conversão posteriores
por serem de difícil modelação.
du oc
desenvolvidas anteriormente obviamente que nenhuma interação ocorre (p. ex. oxidação, dilatação,
etc.) entre o entre o meio contido e a junta e, além disso, que não ocorre nenhuma alteração no material
da junta ao longo do tempo, causada em particular por temperaturas ou pressões elevadas.
R o
Devido à diversidade dos tipos de junta (material, estrutura, etc.), do número, localização e da forma dos
Q sã
percursos de fuga e do número de parâmetros implicados na taxa de fuga efetiva, só é possível produzir
declarações qualitativas aproximadas sobre o efeito dos fatores de influência mencionados acima sobre
IP es
as fugas das juntas. A partir das relações derivadas sobre a base dos modelos de gás empoeirados e de
capilares desenvolvidos no presente documento, não se pode esperar que as relações matemáticas
pr
derivadas permitam declarações quantitativas relativas à taxa de fuga. Além disso, várias experiências
Im
realizadas em laboratório demostraram os limites da aplicação direta desta fórmula para a dependência
da pressão e do meio, por exemplo. Em vista destes elementos, estudos experimentais são um requisito
essencial para determinar a taxa fuga efetiva sob condições reais.
©
No entanto, esta subcláusula fornece uma lista dos fatores típicos que influenciam os valores da taxa de
fuga. Quando possível, são fornecidas fórmulas para avaliar “aproximadamente” a evolução da taxa de
fuga, dependendo da variação do parâmetro considerado. Como apenas estimativa "aproximada" pode
ser extraída dos modelos de conversão propostos, os fatores de influência introduzidos acima são
negligenciados quando não há um modelo direto e "universal" associado disponível (para todos os tipos
de juntas). Não faz sentido em introduzir uma complexidade muito elevada nesses cálculos de
conversão, sabendo que os resultados fornecerão apenas uma estimativa "aproximada" do valor da taxa
de fuga convertida.
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o
valores de taxas de fuga de um
ic
Os princípios e fórmulas de conversão descritos acima podem ser usados para converter os valores da
ón
taxa de vazamento de um primeiro conjunto de condições para outro conjunto de condições.
Considerando o cálculo da ligação da flange aparafusado, a conversão pode ser utilizada para estimar as
taxas de fuga esperadas “no terreno” (condição “real”) a partir da taxa de fuga medida «em laboratório»
da tr
(condição de “referência ”) durante o ensaio realizado de acordo com a EN 13555 (veja o Quadro I.2).
bi le
Isto permite obter uma tendência «grosseira» para a taxa de fuga esperada sobre o «terreno» para a
oi o e
ligação por flanges aparafusadas consideradas e/ou grupo considerado das ligações por flanges
aparafusadas, As regras de conversão podem igualmente ser utilizadas no sentido inverso, isto é, para
determinar a taxa de fuga «de referência» que deve ser utilizada, considerando os critérios de fuga "no
Pr nt
terreno/local" (consulte o Quadro I.3).
o e
Deve ser enfatizado que os quadros de conversão aqui apresentados são baseadas nas fórmulas
çã um
desenvolvidas acima e, portanto, têm os mesmos limites e nível de imprecisão. Eles não são válidos para
a estimativa de taxas de fuga "no terreno/local".
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
o
ic
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ón
da tr
I.4.2 Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “atuais/reais” a partir de condições de “referência”
bi le
Quadro I.2 – Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “atuais/reais”
oi o e
a partir de condições de “referência”
Pr nt
Etapa Definição do coeficiente Resultado Unidade
o e
Determinação da taxa de fuga de “referência” a partir dos
çã um
resultados de ensaio segundo a EN 13555 para cada L[dG, P, T, médio](ref) mg/s/m
situação
Da “ referência” à “ atual” taxa de fuga
𝑑𝐺𝑚é𝑑𝑖𝑎,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
du oc
Correção para dimensão real da ligação flangeada 𝐾𝐷 = L [dG](act),[P, T, médio](ref) mg/s
1000
Correção para a pressão do fluído (só o efeito da pressão
ro d
𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)∗𝑃̄(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
no caminho de fluído é tido em consideração, o efeito de Se 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) > 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) , e 𝐾𝑃 =
𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) ∗𝑃̄(𝑟𝑒𝑓)
pressão sobre o comportamento mecânico da ligação L[dG, P](act),[T, médio ](ref) mg/s
ep de 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
flangeada não é tida aqui em consideração). Se 𝛥𝑝(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) < 𝛥𝑝(𝑟𝑒𝑓) , então 𝐾𝑃 =
𝛥𝑝 (𝑟𝑒𝑓)
R o
Correção para a temperatura (só o efeito da temperatura
Q sã
K T = MAX ;
Correção para o médio e determinação da taxa de fuga Medium, (act) TMedium, (act)
Im
o
ic
ón
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da tr
I.4.3 Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “referência” a partir de condições “atuais/reais”
bi le
Quadro I.3 – Determinação de uma tendência da taxa de fuga para ligações de flanges nas condições “referência”
oi o e
a partir de condições “atuais/reais”
Pr nt
Critérios da taxa de fuga para condições reais L[dG, P,T, medium](act) mg/s
o e
Correção para o médio e determinação da taxa de fuga
çã um
𝜂𝑀é𝑑𝑖𝑜,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙) 𝑀𝑀é𝑑𝑖𝑜,(𝑟𝑒𝑓)
Da “ atual” à “ referência ” taxa de fuga
du oc
Correção para a temperatura (só o efeito da temperatura
ro d
sobre o fluído é tido em consideração, efeito da Medium, (act) TMedium, (act)
K 'T = MAX ; L[dG, P](atual),[T, médio](ref) mg/s
ep de
temperatura sobre o comportamento do material da junta Medium, (ref) TMedium, (ref)
não é tido aqui em consideração).
R o
𝑑𝐺𝑚é𝑑𝑖𝑎,(𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)
Correção para dimensão real da ligação flangeada 𝐾′𝐷 = L[dG, P, T, médio](ref) mg/s/m
Im
1000
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com:
KD, KP, KT et KM = coeficientes de correção para as variações de dimensões das ligações
aparafusada. Da pressão interna, da temperatura e do meio para a conversão
das condições de “referência” às condições “atuais/reais”;
o
K’D, K’P, K’T e K’M = coeficientes de correção para as variações de dimensões das ligações
ic
aparafusada. Da pressão interna, da temperatura e do meio para a conversão
ón
das condições “atuais/reais” às condições de “referência;
L[X, Y](atual/real),[Z,W](ref) = taxa de fuga com os parâmetros X e Y correspondendo às condições
da tr
“atuais/reais” e com os parâmetros Z e W correspondentes às condições de
bi le
“referência” [mg/s ou mg/s/m];
oi o e
d Gmed(atual): diâmetro médio da junta sobre a ligação das flanges aparafusadas
consideradas = (diâmetro interior da junta + diâmetro exterior da junta)/2
[mm]
Pr nt
o e
çã um
du oc
ro d
ep de
R o
Q sã
IP es
pr
Im
©
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Anexo ZA
(informativo)
o
Esta norma europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia
ic
e pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os
Requisitos Essenciais da Diretiva Nova Abordagem 97/23/EC do Parlamento Europeu de 29 de Maio de
ón
1997 no que diz respeito à aproximação da lei dos Estados Membros dos equipamentos sob pressão.
da tr
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que
tenha sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das
bi le
secções desta Norma dado no Quadro ZA.1 presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta
oi o e
Norma, a presunção de conformidade com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em
questão e respetivos regulamentos da EFTA.
Pr nt
Quadro ZA.1 – Correspondência entre esta norma Europeia e a Diretiva 97/23/CE
Secções e Requisitos essenciais Observações /Notas
o e
subsecções da (REs) da Diretiva
çã um
EN 1591-1 97/23/EC de
Equipamentos de sob
pressão
du oc
Anexo 1
ro d
5, 6, 7 2 Projeto:
ep de
pretendido
2.2.2 Ser concebido para uma resistência adequada baseado no
pr
método de cálculo
2.2.3 (a) Requisitos a serem satisfeitos pela aplicação de um dos
Im
seguintes métodos:
– projeto por fórmulas.
©
AVISO: Outros requisitos ou outras Diretivas da UE e podem ser aplicáveis ao(s) produto(s) abrangidos
pelo campo de aplicação desta norma.
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Bibliografia
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da tr
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Im
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©
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[19] EN 1092-2:1997 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
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fittings and accessories, PN designated – Part 2: Cast iron
ic
flanges
ón
[20] EN 1092-3:2003 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories, PN designated – Part 3: Copper alloy
da tr
flanges
bi le
[21] EN 1092-4:2002 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
oi o e
fittings and accessories, PN designated – Part 4: Aluminium
Pr nt alloy flanges
[22] EN 1591-2:2008 Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular
flange connections – Part 2: Gasket parameters
o e
[23] CEN/TS 1591-3:2007 Flanges and their joints – Design rules for gasketed circular
çã um
[25] EN 1759-1:2004 Flanges and their joint – Circular flanges for pipes, valves,
ep de
[26] EN 1759-3:2003 Flanges and their joints – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories Class designated – Part 3: Copper alloy
Q sã
flanges
IP es
[27] EN 1759-4:2003 Flanges and their joint – Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories Class designated – Part 4: Aluminium
pr
alloy flanges
[28] EN 13445-3 Unfired pressure vessels – Part 3: Design
Im