Ppra - Imm 2021
Ppra - Imm 2021
AMBIENTAIS - PPRA
DOCUMENTO BASE
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Aprovada pela Portaria do MTb nº 3.214, de 1978.
Redação dada pela Portaria. Da SSST nº 25, de 1994.
Artigos 176 e 178 da CLT.
Brasília – DF
Novembro de 2021 a Outubro de 2022
2
ÍNDICE
Assunto: Pg
1. Caracterização da Empresa 3
2. Orientações 4
3. Introdução 4
4. Objetivos do programa 5
5. Diretrizes básicas 5
6. Responsabilidades 6
7. Conceitos básicos 7
8. Avaliações de riscos e da exposição dos trabalhadores 8
9. Metodologia de ação 10
10. Cronograma 11
11. Registros de dados e divulgação 11
12. Disposições finais 12
Anexo I – Ambiente e reconhecimento de riscos
Anexo II – Funções e reconhecimento de riscos
Anexo III – Programa de treinamentos
Anexo IV – Programa de fornecimento de EPI
Anexo V – Plano de ação
3
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ: 13.496.866/0001-87
Atividade Econômica
94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais
principal
Atividade Econômica
94.99-5-00 - Atividades associativas não especificadas anteriormente
secundária
Endereço: Q CSG 13 LOTES 17/19 COBERTURA PARTE S/N - TAGUATINGA CEP: 72.035-513
Frente de serviço -
Grau de Risco 1
Nº de Funcionários: 01
- - - - -
A consolidação das leis do trabalho (CLT) dispõe que, cabem às empresas cumprirem e fazerem
cumprir as normas de SEGURANÇA DO TRABALHO, instruírem os empregados quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, bem como
adotarem medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional (art. 157 da CLT), desse modo
este programa busca atender aos preceitos da NR – 09 do MTPS procedendo a Antecipação,
Reconhecimento, Avaliação e Controle dos riscos existentes ou que vierem a existir nos ambientes de
trabalho da organização:
Os empregados por sua vez devem obedecer às legislações de Saúde e Segurança, bem como
cumprir todas as determinações legais, como também colaborar na aplicação dos dispositivos de
controle adotados pela empresa, com finalidade de erradicar ou diminuir a incidência de riscos laborais
nos ambientes de trabalho.
Ainda, cabe ao trabalhador informar ao seu superior imediato os possíveis riscos que
eventualmente observar em seu ambiente de trabalho.
Deve também informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais a que possam ser
submetidos e como proteger-se dos mesmos.
Assim, devem ser apresentadas estratégias e recursos disponíveis para a proteção dos
trabalhadores e preservação de sua saúde.
3. INTRODUÇÃO:
Este documento tem como base a Norma Regulamentadora nº 09, a NR-9, texto aprovado pela
Portaria no.25, de 29/12/1994, da Portaria no 3.214, de 08 de junho de 1978, que estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, para todos empregadores que admitam trabalhadores como empregados.
4. OBJETIVOS DO PROGRAMA:
5. DIRETRIZES BÁSICAS
1. O presente PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas ações
serão desenvolvidas sob responsabilidade do empregador, com a participação dos
trabalhadores;
3. Sempre que houver alterações nas condições de trabalho, este Programa deverá ser revisto,
ou realizada uma análise global, com o propósito de minimizar e neutralizar os efeitos dos
riscos ocupacionais nos trabalhadores.
6. RESPONSABILIDADES
Responsabilidade técnica:
Responsabilidades do empregador:
Responsabilidades do empregado:
Responsabilidade da CIPA:
7
7. CONCEITOS BÁSICOS
A Norma Regulamentadora nº 09, que serve de base para este documento, menciona os
agentes ambientais como sendo: agentes físicos, químicos, biológicosexistentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador. No entanto deve-se atentar para mais dois agentes
ambientais: ergonômicos e acidentes (mecânicos),que podem causar danos à saúde ou a
integridade física dos trabalhadores, como também prejuízos financeiros em decorrências acidentes e
incidentes relacionados ao ambiente de trabalho.
FÍSICOS: São aqueles ocasionados por agentes que tem capacidade de modificar as
características físicas do meio ambiente, que, no momento seguinte, causará agressões em quem nele
estiver imerso. Caracterizam-se por: Exigir um meio de transmissão para propagar a nocividade; Agir
mesmo sobre pessoas que não tem contato direto com a fonte de risco; Ocasionar, em geral, lesões
crônicas, mediatas.
QUÍMICOS: São provocados por agentes que modificam a composição química do meio
ambiente. Podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte e, em geral,
provocam lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não demandam necessariamente a existência
de um meio para a propagação de sua nocividade, uma vez que algumas substâncias são nocivas por
contato direto. As principais vias de penetração dessas substâncias no organismo humano são a pele e
os aparelhos respiratório e digestório.
BIOLÓGICOS: São aqueles introduzidos nos processos de trabalho pela utilização de seres
vivos (em geral, micro-organismos) como parte integrante do processo produtivo.
MECÂNICOS (ACIDENTES): São aqueles provocados pelos agentes que demandam o contato
físico direto com a vítima para manifestar sua nocividade. Caracterizam-se por: Atuar em pontos
específicos do ambiente de trabalho; Agir, em geral, sobre usuários diretos do agente gerador do risco;
Ocasionar, algumas vezes, lesões agudas e imediatas.
ATENÇÃO
Este documento também menciona situações de trabalho que podem caracterizar exercício do
trabalho em condições periculosas e insalubres, uma vez que, a plataforma governamental eSocial
pede que sejam informadas no evento de caracterização dos ambientes, Tabela S-1060, as atividades
de trabalho em condições periculosas e insalubres. Deve-se atentar para o fato de que a simples
menção de atividades em condições periculosas e insalubres neste documento não gera o direito de
concessão de adicional ocupacional de “Periculosidade” ou “Insalubridade” para os trabalhadores, cabe
à empresa providenciar um Laudo de Insalubridade e Periculosidade, elaborado por profissional
legalmente habilitado, atestando, com base nas legislações vigentes, que as atividades
mencionadas são caracterizadas como “Periculosas/Insalubres” ou não.
A avaliação dos agentes nocivos presentes nos ambientes de trabalho é realizada de forma
quantitativa e qualitativa. A avaliação quantitativa procura dimensionar e/ou medir a intensidade ou
concentração de determinado agente, já a qualitativa busca identificar sua existência.
Caso os valores obtidos nas medições quantitativas tenham ultrapassado o limite de tolerância,
deverão ser adotadas medidas de controle com o objetivo de eliminar ou reduzir a concentração ou
intensidade do agente para valores abaixo desse limite. Caso os valores obtidos tenham ultrapassado o
nível de ação, mas ainda não alcançaram o limite de tolerância, deverão ser adotadas m edidas
preventivas, conforme o disposto no item 9.3.6.1.
Nível de ação:
De acordo om a redação do item 9.3.6.1, considera-se nível de ação o valor acima do qual
devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. Caso o limite de tolerância seja ultrapassado,
a atividade correspondente será caracterizada insalubre.
São eles:
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.Tem como objetivo
identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou a associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador, para fins de
concessão de aposentadoria especial. Serve exclusivamente para que a empresa saiba
se as condições dos ambientes de trabalho dela podem impulsionar a aposentadoria
especial dos seus trabalhadores.Segundo a Lei 8213 de 24/07/1991, artigo 58 em seu
inciso II, o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho deve conter
informações sobre a existência proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade
do agente agressivo ao seu respectivo limite de tolerância, e recomendações sobre a
sua adoção no respectivo estabelecimento.E também, o art. 247 da instrução normativa
INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010.
A AET tem como objetivo rastrear, observar e analisar o profissional em seu real posto
de trabalho e verificar as relações existentes entre demandas de doenças, acidentes e
produtividade com as condições de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com
a organização do trabalho. Essa AET é baseada na no item 17.1.2 da Norma
Regulamentadora nº 17 do MTE – Ergonomia.
ATENÇÃO
9. METODOLOGIA DE AÇÃO
a) A sua identificação;
b) A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
d) A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
f) A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da
saúde decorrente do trabalho;
g) Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) A descrição das medidas de controle já existentes.
Metas:
1. Avaliação minuciosa dos locais de trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas a
reconhecimento de eventuais riscos ambientais existentes;
2. Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para
elaboração de treinamentos específicos com objetivo de eliminação/controle;
3. Estabelecer parâmetros para avaliações médicas com perfis clínicos e para exames
complementares com fins de controles de exposição aos eventuais riscos, especialmente os
químicos, físicos e biológicos, além das considerações necessárias com relação a riscos
ergonômicos;
4. Elaboração de relatórios descritivos das condições ambientais encontradas e suas variações
conforme as tarefas realizadas e os riscos intrínsecos;
5. Oferecer subsídios e orientações à CIPA nas atividades educativas e preventivas, para
participação mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do trabalhador.
Prioridades
1. Avaliação física dos ambientes de trabalho e confecção de documento que embase real
conhecimento das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores
agressivos com respectivas propostas de correção, AET;
2. Análise da organização do trabalho buscando os fatores humanos dinâmicos de cada uma
das tarefas realizadas, AET;
3. Identificação de eventuais tarefas repetitivas de caráter nocivo ou geradoras de fadiga aos
trabalhadores e correspondentes propostas corretivas, AET;
4. Oferecer subsídios ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO para
planejamento de avaliações médicas direcionadas à identificação e quantificação de
eventuais alterações do estado de saúde do trabalhador, preferentemente ainda em estágios
sub – clínicos;
5. Pesquisar e analisar danos à saúde dos trabalhadores pela análise de Comunicações de
Acidentes do Trabalho (CAT), afastamentos por doença (Atestados Médicos) e entrevistas
informais com os trabalhadores durante as visitas técnicas aos locais de trabalho.
11
10. CRONOGRAMA
A forma de registro e manutenção dos dados, incluindo seu arquivamento, deve estar definida
sob rígido controle, pois seu conjunto passará a ser o histórico do PPRA. É importante que tal
sistemática considere o armazenamento dos dados por vinte anos, mantendo-os disponíveis para
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
A divulgação dos ados pode ser feita de várias formas, por exemplo: Durante treinamentos
internos ou de integração de novos funcionários, nas reuniões da CIPA, em quadros de aviso ou outros
meios a critério da empresa. Estes dados devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes (Sindicados, membros da CIPA) e para as autoridades
competentes, incluindo, claro a fiscalização do trabalho.
RECEBIMENTO:
ANEXO I
As informações prestadas neste anexo serão utilizadas para o preenchimento das informações
necessárias ao envio do evento Tabela S-1060 na plataforma eSocial, bem como para preenchimento
das informações referentes ao reconhecimento dos riscos em evento específico “Condições Ambientais
do Trabalho”.
Neste anexo serão descritos todos os ambientes de trabalho, em que existam trabalhadores
exercendo atividades, indicando os fatores de risco correspondentes. Fator de risco é aquele que,
presente no ambiente de trabalho, é capaz de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física
do trabalhador. Independente de atingir o nível de ação ou limite de tolerância, deverão ser
mencionados nestas tabelas.
A quantificação dos riscos, quando necessária, deverá ser mencionada em Relatório das
Demonstrações Ambientais anexo a este documento.
AMBIENTES
Transporte
Observação: A nomeação e codificação dos ambientes ficam a critério da empresa, levando em
consideração a quantidade de 30 caracteres.
1. Transporte
Descrição do local
*Os fatores e códigos mencionados devem ser os mesmos encontrados em tabela de códigos da plataforma eSocial vigente .
ANEXO II
16
Tabela 1 (Exposição)
Categoria Avaliação qualitativa da exposição
0 – Não há exposição Não há contato com o agente
1 – Baixa exposição Infrequente contato com a gente à baixa concentração
2 – Moderado Frequente contato com o agente à baixa concentração e infrequente contato com o agente à alta concentração
3 – Alta exposição Frequente contato com o agente à alta concentração
4 – Altíssima exposição Frequente contato com o agente à altíssima concentração
Tabela 2 (Efeito)
Categoria Avaliação qualitativa dos efeitos à saúde
0 Efeitos reversíveis e pequenos que se originam ou do desconhecimento ou da suspeita de efeitos adversos à saúde
1 Efeitos reversíveis à saúde
2 Severos e reversíveis efeitos à saúde
3 Efeitos irreversíveis à saúde
4 Ameaça à vida, lesão incapacitante ou doença
TÓPICO DESCRIÇÃO
CBO Classificação Brasileira de Ocupações
Tipo F = Físico / Q = Químico / B = Biológico / E = Ergonômico / A = Acidente / P = Periculoso
FR = Fator de risco Exemplos: Ruído contínuo, trabalho com diferença de nível
CE Códigos dos riscos que constam na tabela 23 do MOS – eSocial, observando a última atualização
F Fonte, por exemplo, máquina, equipamento, atividade característica
TMP Trajetória e meio de propagação: Exemplo, o ar, etc.
NTE Número de trabalhadores expostos ao fator de risco
EXP Exposição ao risco (Tabela 1)
EFE Efeito da exposição (Tabela 2)
GRR Grau de risco, soma do cruzamento de Exposição e efeito (Tabela 3)
REC Recomendações necessário para que o risco fique controlado, exemplo: Exames, EPI, EPC, Capacitação, etc.
DAN Possíveis danos à saúde
MCE Medida de controle existente, EPI, EPC, treinamento, etc.
TR – Tratamento do
S = Sim; N = Não; NA = Não aplicável
risco
AI Ação imediata, qual ação deve ter prioridade. S=sim, N=Não
LEG Legislação de SST aplicável, qual Norma? NR06, NR07
Documentação de SST, exemplo: PCMSO, PPRA, Procedimentos (PRO), Instrução de Trabalho (IT), Permissão de Trabalho (PT), Análise
DOC
ergonômica do Trabalho (AET)
INFO Observações específicas por trabalhador
CAP = Capacitação Treinamentos conforme tabela 29 do MOS do eSocial observando a última atualização, consultar anexo de treinamentos
RC = Risco controlado S = Sim; N = Não; NA = Não aplicável
*Adaptado da NR09 e UNE81905
19
01 Motorista 01 782305
TABELA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS
Motorista
Dirigem e manobram veículos e transportam pessoas, cargas ou valores. realizam ve rificações e manutenções básicas do veículo e utilizam equipamentos e dispositivosespeciais tais como sinalização sonora
e luminosa, software de navegação e outros.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS GERENCIAMENTO DOS RISCOS
T
E E G
i T
FR CE F TMP NTE X F R REC DAN MCE AI LEG DOC INFO CAP RC
p R
P E R
o
Condução de Execução
Dirigir veículos
veículos de das
para transporte Acidentes de Exames NR01 PPRA 0101
A qualquer 05.01.028 atividades 1 2 3 3 Exames ocupacionais S N - -
de pessoas e trânsito ocupacionais NR07 PCMSO 0701
natureza em vias de
mercadorias.
públicas motorista
Submeter-se a
exames ocupacionais
de acordo com o
Execução PCMSO, manter a
Passar longos
das postura cosporal de
Postura 05.01.999 periodos de Problemas na Exames NR01 PPRA 0101
E atividades 1 2 3 3 acordo com a NR 17 , S N -
inadequada 05.01.017 tempo sentado coluna lombar ocupacionais NR07 PCMSO 0701
de sendo sugerível a
frente ao volante
motorista realização da labora
antes e após o
expediente,
diariamente
ANEXO III
PROGRAMA DE TREINAMENTOS
A empresa deve manter um programa de treinamentos anual para os trabalhadores com o intuito de
atender às normas regulamentadoras, reduzir a incidência de acidentes e/ou doenças ocupacionais.
Todos os cursos ofertados pela empresa deverão ser registrados em planilha ou outra forma que a
mesma achar conveniente, é obrigatório que todos os cursos tenham as seguintes informações adicionais.
MATRIZ DE TREINAMENTO
Observações
Funções Treinamentos
01 Motorista T1 , T2
Código do treinamento conforme tabela seguinte
23
CIPA
Treinamento
Ao contrário dos membros do SESMT da empresa, não existe nenhuma obrigatoriedade de que
os membros da CIPA tenham qualquer qualificação ou especialização em Saúde e Segurança do
trabalho. No entanto como principal atribuição dessa comissão é zelar para prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, é importante que eles tenham um mínimo de conhecimento nesse assunto. Desse
modo a NR05 determina que os membros da CIPA participem de treinamento com carga horária e
conteúdo predeterminados.
TREINAMENTOS CIPA
Todos os trabalhadores membros eleitos e suplentes ou designados conforme NR05
Carga Código esocial
Prazos para realização do treinamento Conteúdo programático
horária Membros Designado
Estudo do ambiente de trabalho,
condições e processo produtivo
CIPA em primeiro Máximo 30 dias, contados a Metodologia e investigação de
mandato partir da data da posse acidentes.
Noções sobre acidentes e
doenças ocupacionais em
decorrência dos riscos existentes
CIPA em segundo na empresa 20h 0501 0502
Antes da posse
mandato Noções sobre AIDS
Noções sobre legislação
trabalhista e previdenciária
Princípios da Higiene do trabalho
Membro eleito Máximo 30 dias, contados a e controle de riscos
extraordinariamente partir da data da posse
Organização da CIPA e
atribuições da comissão
MATRIZ DE TREINAMENTO
TREINAMENTO
Código Treinamento/capacitação e Apresentação Avaliação
T Objetivo Conteúdo programático Carga horária Periodicidade
esocial exercícios simulados Teórica Prática Teórica Prática
Disposições e aplicações gerais
das NRs
Responsabilidade do empregador Inicial (admissão)
e empregado Reciclagem
4 a 8h
Penalidades ao empregador e (Retorno ao
Deve-se observar se o
empregado trabalho)
ambiente de trabalho
Informação aos Atender à Convenções e acordos coletivos Reciclagem
T1 0101 oferece riscos Sim Sim Sim Não
trabalhadores – OS NR01 Riscos profissionais nos locais de bianual ou;
acentuados para
trabalho e meios de prevenir e determinar a carga Em caso de
limitar tais riscos horária do treinamento. acidentes ou
Procedimentos em caso de outra ocorrência
acidente ou doença ocupacional imprevista)
Demais normas da empresa.
Normas da empresa contratante
O que é EPI
2 a 4h Inicial (Admissão)
Treinamento sobre uso Responsabilidade do empregado e
empregado Deve-se observar se o Periódico (Anual)
adequado do EPI,
0601 guarda e conservação
Atender à
Riscos por não usar EPI
ambiente de trabalho Reciclagem (Em
T2 NR06 e oferece riscos caso de Sim Sim Sim Sim
0902 Treinamento sobre NR09 Tipos de EPI acentuados para acidentes ou
correta utilização e Guarda, conservação, utilização e determinar a carga outra ocorrência
limitações do EPI limitações horária do treinamento. imprevista)
Penalidades
Primeiros Socorros – Introdução;
Novo protocolo da AHA;
CAB da vida;
8h
Parada Respiratória; Inicial (Admissão)
Deve-se observar as
Parada Cardíaca; Periódico (Anual)
características das
Atender à Reanimação Cardiorrespiratória; Reciclagem (Em
Treinamento Primeiros atividades para
T3 0701 NR07 e Choque Elétrico; caso de Sim Sim Não Não
Socorros ministração do curso
NR10 Hemorragias; acidentes ou
Ferimentos; 2h outra ocorrência
Queimaduras; Reciclagem
imprevista)
Envenenamento e Intoxicações;
Fraturas;
Transporte de Acidentados.
Treinamento em Organização do Sistema Elétrico 40h
segurança para de Potência – SEP; Para todos os
trabalhadores que Organização do trabalho; trabalhadores
Inicial (Admissão)
intervenham em Aspectos comportamentais; autorizados
Periódico
1002 instalações elétricas Condições impeditivas para É pré-requisito para
(Bianual)
1003 energizadas com alta Atender à serviços; obter certificação neste
Reciclagem (Em
T4 tensão no Sistema NR10 Riscos típicos no SEP e sua curso complementar, ter Sim Sim Sim Sim
1004 Elétrico de Potência Anexo II participado, com caso de
prevenção
acidentes ou
(Reciclagem) Técnicas de análise de Risco no aproveitamento
outra ocorrência
Treinamento sobre os SEP satisfatório, do curso
imprevista)
riscos decorrentes do Procedimentos de trabalho - básico anterior
emprego da energia análise e discussão.
elétrica e principais Técnicas de trabalho sob tensão: Estes tópicos deverão
25
1. INFORMAÇÕES SOBRE AS
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO;
o Tapumes de Galerias;
o Comunicação Previa;
o PCMAT;
o Área de vivencia;
o Armazenagem e
estocagem;
o Escavação;
o Ordem de limpeza;
o CIPA;
o Escadas, rampas e
passarelas;
2. RISCOS INERENTES A SUA
FUNÇÃO;
6h
o Lixadeira, furadeira;
Treinamento Deve-se observar as Inicial (Admissão)
o Compressores;
admissional para características das Periódico (Anual)
o Maquinas e
1809
trabalho em Construção
Atender à equipamentos;
atividades para Reciclagem (Em
T6 Civil ministração do curso caso de Sim Sim Não Não
1810 NR 18 o Ferramentas diversas;
Treinamento periódico o Máquina de pintura acidentes ou
para trabalho em Reciclagem sempre que outra ocorrência
Automática de
Construção Civil necessário imprevista)
Sinalização da área;
o Instalações elétricas
temporárias;
o Movimentação e
transporte de materiais e
pessoas;
3. USO ADEQUADO DOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI;
4. INFORMAÇÕES SOBRE OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC EXISTENTES
NO CANTEIRO DE OBRA;
o Proteção contra
incêndio;
o Sinalização de
segurança;
27
5. OUTROS ASSUNTOS.
Normas e regulamentos aplicáveis
ao trabalho em altura;
Análise de Risco e condições
impeditivas;
Riscos potenciais inerentes ao
trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle; Inicial (Admissão)
Sistemas, equipamentos e Periódico
8h
procedimentos de proteção (bianual)
Todos os trabalhadores
Treinamento de Atender à coletiva; Reciclagem (Em
3501 que executam Sim Sim Sim Sim
trabalho em altura NR35 Equipamentos de Proteção atividades a mais de 2 caso de
Individual para trabalho em altura: metros do piso inferior acidentes ou
seleção, inspeção, conservação e outra ocorrência
limitação de uso; imprevista)
Acidentes típicos em trabalhos em
altura;
Condutas em situações de
emergência, incluindo noções de
T07 técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
O empregador deve realizar
treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
d) mudança de empresa.
ANEXO IV
TABELA DE EPI
Introdução
O presente programa será implantado como parte das etapas de controle de riscos ocupacionais
previstas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, da empresa, tendo como objetivo
criar mecanismos de proteção direta e indireta ao trabalhador, através do fornecimento e uso
obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
Justificativa:
Obrigações do empregador:
Obrigações do Empregado:
Todos os EPI deverão possuir Certificado de aprovação válido conforme prevê Norma
Regulamentadora nº 06 do MTE, devendo o profissional de segurança do trabalho da empresa ficar
responsável por fiscalizar e exigir o uso correto, treinar os funcionários quanto ao uso, produzir a Ficha
de EPI com as informações sobre o EPI entregue gratuitamente ao empregado, data de entrega, nome
do empregado e CA do EPI, bem como outras informações que se façam necessárias.
30
Sempre que necessário os EPIs devem entrar em discussão nas reuniões sobre segurança do
trabalho que devem fazer parte da rotina da empresa, estas reuniões devem acontecer com um prazo
mínimo de dois meses, e precisam contar com a participação de todos os empregados.
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis (Aqueles que não se apagam com o
passar do tempo nem quando submetidos a intempéries) e bem visíveis as informações apresentadas
na tabela a seguir:
Nos casos de EPIs que não tenham dimensões para gravar os dados deve-se observar as
características da embalagem do mesmo para que as informações contidas possam ser guardadas em
local adequado.
Esse registro é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para fabricantes e/ou
importadores. Está disponibilizado no site www.mte.gov.br. O responsável da empresa deve entrar no
site, fazer o download e guarda-lo em uma pasta de arquivos; se não proceder dessa forma, perderá a
rastreabilidade sobre o registro.
Esse registro é fundamental para que a empresa comprove que adquiriu um EPI adequado ao
risco. Ele deve ser solicitado ao fabricante/importador/distribuidor e arquivado juntamente com os CA
dos EPI.
A empresa ao fazer a seleção do EPI, deve verificar se ele é adequado ao risco de cada
atividade, atendendo à letra “a” do item 6.6 da NR05. Para tanto, deve usar, experiência de profissional
da Saúde e Segurança, catálogos de EPI e de outros documentos como o próprio laudo de ensaio do
EPI.
EMPREGADO: REGISTRO:
Declaro pelo presente documento de responsabilidade, que recebi gratuitamente da empresa os Equipamentos de
Proteção Individual abaixo relacionado, tendo sido treinado quanto ao seu uso, assumindo o compromisso de usá-lo para a
finalidade que se destina zelar por sua guarda, conservação e solicitar a substituição dos equipamentos quando estes
apresentarem problema ou quando não houver mais condições de uso e devolvê -los à empresa, inclusive por ocasião de minha
demissão.
Tenho conhecimento ainda do texto do Art. 158 Parágrafo Único Lei 6.514, 22/12/77 que diz: “Constitui ato faltoso do
empregado, a recusa injustificada ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos pela empresa”.
Data: ____/____/____
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fornecedor Validade
Item Data Quantidade Unidade Descrição CA Tamanho Data CD Assinatura
Importador do CA
32
Na seleção de EPI para agentes ambientais, devem ser levadas em conta algumas recomendações
contidas na legislação brasileira – mais especificamente, na portaria nº 121, de 30 de setembro de 2009, e
suas alterações -, entre as quais estão:
CALOR
EPIs destinado a proteger contra os efeitos do calor e chamas devem possuir capacidade
de isolamento térmico e resistência mecânica compatíveis com as condições previsíveis de
utilização.
FRIO
EPIs destinado s proteger contra os efeitos do frio devem possuir isolamento térmico e
resistência mecânica apropriados às condições previsíveis de utilização para os quais foram
fabricados.
EPIs de proteção contra frio devem resistir à penetração de líquidos, como a água, e não
devem provocar lesões resultantes de contatos entre a sua cobertura de proteção fria e o
usuário.
VIBRAÇÃO
As luvas de proteção contra vibração devem possuir, na região dos dedos, as mesmas
características de atenuação presentes na região da palma da mão.
EPIs destinados a proteger as mãos contra vibrações devem ter capacidade de atenuar
frequências compreendidas entre 16Hz e 1600Hz, conforme definições da Norma ISSO
10819:1996.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PRODUTOS QUÍMICOS
Funções / Cód
01 Motorista N/A
ANEXO V
PLANO DE AÇÃO
O plano de ação deve levar em conta o grau de risco ou exposição identificado na Tabela
Funções e Reconhecimento De Riscos, seguindo a prioridade de ação decrescente de 8 a 0, desse
modo tem-se a priorização das medidas em relação aos riscos identificados e reconhecidos no PPRA.
Para cada risco reconhecido nos ambientes de trabalho serão necessárias medidas de controle
que têm como objetivo eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais nestes locais.