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Ppra - Imm 2021

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) do Instituto Missionário Mundial visa garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, conforme a Norma Regulamentadora nº 09. O documento estabelece diretrizes, responsabilidades e metodologias para a identificação e controle de riscos ambientais, promovendo um ambiente de trabalho seguro. A implementação do PPRA é responsabilidade do empregador, com a participação ativa dos empregados e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

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O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) do Instituto Missionário Mundial visa garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, conforme a Norma Regulamentadora nº 09. O documento estabelece diretrizes, responsabilidades e metodologias para a identificação e controle de riscos ambientais, promovendo um ambiente de trabalho seguro. A implementação do PPRA é responsabilidade do empregador, com a participação ativa dos empregados e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS - PPRA

INSTITUTO MISSIONARIO MUNDIAL – IMM


CNPJ: 13.496.866/0001-87

DOCUMENTO BASE
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Aprovada pela Portaria do MTb nº 3.214, de 1978.
Redação dada pela Portaria. Da SSST nº 25, de 1994.
Artigos 176 e 178 da CLT.

Brasília – DF
Novembro de 2021 a Outubro de 2022
2

ÍNDICE

Assunto: Pg
1. Caracterização da Empresa 3
2. Orientações 4
3. Introdução 4
4. Objetivos do programa 5
5. Diretrizes básicas 5
6. Responsabilidades 6
7. Conceitos básicos 7
8. Avaliações de riscos e da exposição dos trabalhadores 8
9. Metodologia de ação 10
10. Cronograma 11
11. Registros de dados e divulgação 11
12. Disposições finais 12
Anexo I – Ambiente e reconhecimento de riscos
Anexo II – Funções e reconhecimento de riscos
Anexo III – Programa de treinamentos
Anexo IV – Programa de fornecimento de EPI
Anexo V – Plano de ação
3

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Empresa: INSTITUTO MISSIONARIO MUNDIAL - IMM

Nome Fantasia: IMM

CNPJ: 13.496.866/0001-87

Atividade Econômica
 94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais
principal

Atividade Econômica
 94.99-5-00 - Atividades associativas não especificadas anteriormente
secundária

Endereço: Q CSG 13 LOTES 17/19 COBERTURA PARTE S/N - TAGUATINGA CEP: 72.035-513

Frente de serviço -

Grau de Risco 1

Nº de Funcionários: 01

Técnico em Engenheiro de Auxiliar de


Enfermeiro do Médico do
segurança do segurança do enfermagem do
trabalho trabalho
SESMT (Previsto) trabalho trabalho trabalho

- - - - -

CIPA (Previsto) - Efetivos: - Suplentes: - Designado: -

Responsável / (61) 3298-9000


Contato:
2. ORIENTAÇÕES

A consolidação das leis do trabalho (CLT) dispõe que, cabem às empresas cumprirem e fazerem
cumprir as normas de SEGURANÇA DO TRABALHO, instruírem os empregados quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, bem como
adotarem medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional (art. 157 da CLT), desse modo
este programa busca atender aos preceitos da NR – 09 do MTPS procedendo a Antecipação,
Reconhecimento, Avaliação e Controle dos riscos existentes ou que vierem a existir nos ambientes de
trabalho da organização:

CLT, Art. 157 Cabe às empresas:


I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e
medicina do trabalho;
II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço,
quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes
do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo
órgão regional competente;
IV - Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente.

Os empregados por sua vez devem obedecer às legislações de Saúde e Segurança, bem como
cumprir todas as determinações legais, como também colaborar na aplicação dos dispositivos de
controle adotados pela empresa, com finalidade de erradicar ou diminuir a incidência de riscos laborais
nos ambientes de trabalho.

Aos trabalhadores, cabe também a responsabilidade de colaborar e participar da implantação e


desenvolvimento do PPRA, bem como seguir as instruções recebidas no tocante ao programa.

Ainda, cabe ao trabalhador informar ao seu superior imediato os possíveis riscos que
eventualmente observar em seu ambiente de trabalho.

CLT, Art. 158 Cabe aos empregados:


I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho,

Tanto o empregador quanto o trabalhador têm responsabilidades específicas, conforme consta


na NR 9 item 9.4.1, compete ao empregador implementar, estabelecer e assegurar que seja executado
o PPRA de forma permanente.

Deve também informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais a que possam ser
submetidos e como proteger-se dos mesmos.

Nesta condição, uma estratégia interessante é a promoção de treinamentos ou cursos


específicos para os trabalhadores, com o intuito de promover a conscientização a respeito da exposição
aos riscos e a segurança no trabalho.

Assim, devem ser apresentadas estratégias e recursos disponíveis para a proteção dos
trabalhadores e preservação de sua saúde.

3. INTRODUÇÃO:

Este documento tem como base a Norma Regulamentadora nº 09, a NR-9, texto aprovado pela
Portaria no.25, de 29/12/1994, da Portaria no 3.214, de 08 de junho de 1978, que estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, para todos empregadores que admitam trabalhadores como empregados.

Serviram de base para elaboração deste documento as informações da empresa, entrevistas


com empregador e empregados, inspeções e visitas técnicas, dados estatísticos, consultas
bibliográficas em saúde ocupacional, evidenciando o instrumental clínico - epidemiológico quando
abordado o binômio saúde – trabalho.
5

O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais da Empresa IMM, está caracterizado


pelo agrupamento de uma série de informações, ações e medidas normatizadas de ordem preventiva
de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais ou do trabalho, bem como recomendações e
orientações aos empregadores e empregados, com finalidade de gerenciar as medidas de controle,
direcionando os interessados na promoção de ambientes saudáveis e preservação da vida.
As informações constantes para elaboração deste Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais foram colhidas “in loco” por profissional técnico qualificado e/ou habilitado, sendo a empresa
responsável pelas informações e cumprimentos das medidas, orientações propostas e demais tratativas
quanto à segurança, saúde e meio ambiente do trabalho presentes neste documento.

3.1. Informações relativas aoresponsável pelos registros ambientais:

Nome completo: Rafael Romualdo dos Reis E-mail: [email protected]


Tel.: 61 98449-9593
Órgão de classe: Número de Descrição da
1 – Se for CRM
CPF NIS/NIT/PIS inscrição no UF do órgão SIGLA caso seja
2 – Se for CREA
9 – Outros órgão de classe 9 – outros.

05427330135 - 9 10101 DF MTE

4. OBJETIVOS DO PROGRAMA:

Este programa é parte integrante do conjunto das iniciativas da empresa no campo da


preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas
demais Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho, em especial: Com a NR-07, que
trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO; com a NR-15, que trata de
concessão de adicional ocupacional de Insalubridade; com a NR-16, que trata de adicional de
Periculosidade; com a NR-17, que trata das Condições Ergonômicas nos ambientes de trabalho, e tem
como objetivos:

a) Antecipar, reconhecer, avaliar e propor consequente controle da ocorrência de riscos no


ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais;
b) Gerar condições cada vez mais favoráveis ao desenvolvimento das atividades profissionais,
em todos os níveis hierárquicos, dentro do sistema produtivo da empresa;
c) Assegurar a execução das atividades da empresa com a preservação da integridade física e
mental dos seus empregados;
d) Mapear os riscos e agentes ambientais causadores de doenças ocupacionais ou do trabalho,
acidentes do trabalho, que atuam sobre a saúde dos empregados; bem como, as funções
expostas a esses riscos e os meios ou medidas preventivas e corretivas para neutralizá-la,
reduzi-la ou eliminá-la;
e) Atender as especificações e orientações contidas na Norma Regulamentadora NR-9 da
Portaria 3.214/78.

5. DIRETRIZES BÁSICAS

1. O presente PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas ações
serão desenvolvidas sob responsabilidade do empregador, com a participação dos
trabalhadores;

2. A abrangência e a profundidade do programa dependerão das características dos riscos


ambientais e das necessidades de controle, e o seu desenvolvimento será avaliado pelo
menos uma vez ao ano;
6

3. Sempre que houver alterações nas condições de trabalho, este Programa deverá ser revisto,
ou realizada uma análise global, com o propósito de minimizar e neutralizar os efeitos dos
riscos ocupacionais nos trabalhadores.

4. Este documento-base do PPRA e suas alterações e complementações serão apresentadas e


discutidas na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando existente na
empresa, ou deverão ser objeto de estudo pelo designado da empresa conforme dispõe NR-
05 – CIPA e ficarão arquivados à disposição da fiscalização do trabalho.

6. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade técnica:

 A elaboração deste Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, é de


responsabilidade da empresa CEMTRA – Centro Especializado em Medicina do Trabalho,
CNPJ: 07.914.380/0001-19, atentando para conformidade legal, realizado através de seu
setor de engenharia e medicina de segurança do trabalho, sob supervisão técnica de Rafael
Romualdo dos Reis, Supervisor Técnico em segurança do trabalho, com registro na
Superintendência de Saúde e Segurança do Trabalho (SSST/DF) do Ministério do Trabalho
em Emprego (Mtb) sob o número 7245-DF.

Responsabilidades do empregador:

 O empregador é responsável por estabelecer, implementar e assegurar cumprimento do


PPRA, como atividade permanente da empresa.

 Manter disponível na empresa o Programa, suas alterações e complementações de modo a


proporcionar o imediato acesso das autoridades competentes.

 Indicar no cronograma de ações os prazos para o desenvolvimento e o cumprimento das


metas e medidas propostas do PPRA.

 Dar ciência aos trabalhadores, conforme Normas Regulamentadoras,dos riscos ambientais


presentes nos locais de trabalho e os meios disponíveis de prevenção, a fim de, limitar,
neutralizar e minimizar os riscos, garantindo a proteção da integridade física dos
trabalhadores.

 O Empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de


trabalho que coloquem em situarão de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os
mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.

o Considera-se grave e iminente risco toda a condição ou situação de trabalho que


possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à
integridade física do trabalhador.

Responsabilidades do empregado:

 Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA; acatar e atender as


orientações recebidas nos treinamentos ministrados pela empresa, informar à chefia
imediata as ocorrências que, após o devido treinamento e capacitação, possam implicar
riscos à saúde e integridade física dos trabalhadores e demais envolvidos nos processos
produtivos.

Responsabilidade da CIPA:
7

 Os eleitos/suplentes ou representante designado pela empresa, deverão ter efetiva


participação no Programa, conhecendo as medidas, auxiliando sua implementação, bem
como, ouvido os trabalhadores e estabelecendo a participação desses na elaboração de
treinamento, de programas de prevenção à saúde do trabalhador.

 Cabe à CIPA identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar mapas de riscos,


com a participação de todos os trabalhadores ou do maior número possível.

 O documento de PPRA, suas alterações e complementações deverão ser apresentados


e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, ou através do designado, de acordo
com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

7. CONCEITOS BÁSICOS

A Norma Regulamentadora nº 09, que serve de base para este documento, menciona os
agentes ambientais como sendo: agentes físicos, químicos, biológicosexistentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador. No entanto deve-se atentar para mais dois agentes
ambientais: ergonômicos e acidentes (mecânicos),que podem causar danos à saúde ou a
integridade física dos trabalhadores, como também prejuízos financeiros em decorrências acidentes e
incidentes relacionados ao ambiente de trabalho.

Os riscos ambientais podem ser classificados e definidos como:

FÍSICOS: São aqueles ocasionados por agentes que tem capacidade de modificar as
características físicas do meio ambiente, que, no momento seguinte, causará agressões em quem nele
estiver imerso. Caracterizam-se por: Exigir um meio de transmissão para propagar a nocividade; Agir
mesmo sobre pessoas que não tem contato direto com a fonte de risco; Ocasionar, em geral, lesões
crônicas, mediatas.

 Exemplos de agentes Físicos: Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas


anormais (frio e calor), radiações ionizantes e não ionizantes, infrassom e ultrassom.

QUÍMICOS: São provocados por agentes que modificam a composição química do meio
ambiente. Podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte e, em geral,
provocam lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não demandam necessariamente a existência
de um meio para a propagação de sua nocividade, uma vez que algumas substâncias são nocivas por
contato direto. As principais vias de penetração dessas substâncias no organismo humano são a pele e
os aparelhos respiratório e digestório.

 Exemplos de agentes químicos: substâncias, compostos ou produtos, nas formas de


poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.

BIOLÓGICOS: São aqueles introduzidos nos processos de trabalho pela utilização de seres
vivos (em geral, micro-organismos) como parte integrante do processo produtivo.

 Exemplos de agentes biológicos: Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos


(bactérias, fungos, bacilos, parasitas, príons, protozoários, vírus, entre outros).

ERGONÔMICOS: São aqueles introduzidos no processo de trabalho por agentes (máquinas,


métodos, etc.) inadequados às limitações de seus usuários. Caracterizam-se pela ação em pontos
específicos do ambiente, e pela atuação somente sobre quem utiliza o agente gerador de risco (Isto é,
exercendo sua atividade). Em geral esses riscos provocam lesões crônicas, que podem ter origem
psicofisiológica.

 Exemplos de agentes ergonômicosincluem: Aspectos Biomecânicos, Mobiliários e


Equipamentos, Organizacionais, Ambientais, psicossociais e/ou cognitivos.
8

MECÂNICOS (ACIDENTES): São aqueles provocados pelos agentes que demandam o contato
físico direto com a vítima para manifestar sua nocividade. Caracterizam-se por: Atuar em pontos
específicos do ambiente de trabalho; Agir, em geral, sobre usuários diretos do agente gerador do risco;
Ocasionar, algumas vezes, lesões agudas e imediatas.

 Exemplos de agentes mecânicos e/ou acidentes: Trabalho com diferença de nível,


Máquinas e equipamentos sem proteção, Escadas e rampas inadequadas.

ATENÇÃO

Este documento também menciona situações de trabalho que podem caracterizar exercício do
trabalho em condições periculosas e insalubres, uma vez que, a plataforma governamental eSocial
pede que sejam informadas no evento de caracterização dos ambientes, Tabela S-1060, as atividades
de trabalho em condições periculosas e insalubres. Deve-se atentar para o fato de que a simples
menção de atividades em condições periculosas e insalubres neste documento não gera o direito de
concessão de adicional ocupacional de “Periculosidade” ou “Insalubridade” para os trabalhadores, cabe
à empresa providenciar um Laudo de Insalubridade e Periculosidade, elaborado por profissional
legalmente habilitado, atestando, com base nas legislações vigentes, que as atividades
mencionadas são caracterizadas como “Periculosas/Insalubres” ou não.

8. AVALIAÇÕES DE RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES

A avaliação dos agentes nocivos presentes nos ambientes de trabalho é realizada de forma
quantitativa e qualitativa. A avaliação quantitativa procura dimensionar e/ou medir a intensidade ou
concentração de determinado agente, já a qualitativa busca identificar sua existência.

As avaliações quantitativas deverão ser realizadas sempre que necessário para:

a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na tabela de


funções e ambientes e respectivos riscos, anexas a este documento.
b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

O dimensionamento da exposição refere-se à medição da intensidade ou concentração do


agente nocivo e correspondente comparação dos resultados com valores de referência aceitos. Esses
valores são respectivos níveis de ação e limites de tolerância de cada agente, estes últimos
estabelecidos pela NR15 – Atividades e Operações Insalubres.

Caso os valores obtidos nas medições quantitativas tenham ultrapassado o limite de tolerância,
deverão ser adotadas medidas de controle com o objetivo de eliminar ou reduzir a concentração ou
intensidade do agente para valores abaixo desse limite. Caso os valores obtidos tenham ultrapassado o
nível de ação, mas ainda não alcançaram o limite de tolerância, deverão ser adotadas m edidas
preventivas, conforme o disposto no item 9.3.6.1.

Nível de ação:

De acordo om a redação do item 9.3.6.1, considera-se nível de ação o valor acima do qual
devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. Caso o limite de tolerância seja ultrapassado,
a atividade correspondente será caracterizada insalubre.

Ações preventivas devem incluir o monitoramento periódico, a informação aos trabalhadores e


controle médico.

É necessária elaboração de laudos e análises que, caracterizem ou não, o direito de


aposentadoria especial, bem como Insalubridade e Periculosidade para todos os empregados, ou
identifiquem riscos ergonômicos conforme NR-17. Esses documentos precisam ser elaborados para
atender aos requisitos legais previdenciários e trabalhistas.
9

São eles:
 LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.Tem como objetivo
identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou a associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador, para fins de
concessão de aposentadoria especial. Serve exclusivamente para que a empresa saiba
se as condições dos ambientes de trabalho dela podem impulsionar a aposentadoria
especial dos seus trabalhadores.Segundo a Lei 8213 de 24/07/1991, artigo 58 em seu
inciso II, o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho deve conter
informações sobre a existência proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade
do agente agressivo ao seu respectivo limite de tolerância, e recomendações sobre a
sua adoção no respectivo estabelecimento.E também, o art. 247 da instrução normativa
INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010.

 Laudo de Insalubridade e Periculosidade.É o documento técnico-legal que estabelece


se os empregados da empresa têm ou não direito a concessão e/ou recebimento do
adicional de insalubridade que corresponde a (10%, 20% ou 40% do salário-mínimo),
em virtude da exposição a agentes físicos, químicos e/ou biológicos, considerando
os limites de tolerâncias estabelecidos pelas legislações, as proteçõese demais medidas
fornecidas ou implantadas pela empresa e adicional ouque os empregados tem direito a
concessão e/ou recebimento do adicional de Periculosidade de acordo com as
legislações vigentes.Este laudo é baseado nas Normas Regulamentadores nº15 –
Insalubridade e nº16 – Periculosidade e outras legislações acessórias.

 Análise Ergonômica do Trabalho. É obrigatória a todas às empresas que possuem


empregados cujas atividades ou operações os expõem a riscos, que por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem em esforços de levantamento, transporte e descarga
individual de materiais, ou outros que exigem postura forçada e ainda esforços
repetitivos.

Ele identifica os riscos ergonômicos, bem como recomenda as intervenções e ou


adaptações necessárias, seja no ambiente de trabalho, mobiliário, máquinas,
equipamentos e ferramentas, ou nos processos de trabalho, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, além de preservar a saúde do
trabalhador e em especial as prevenir o acometimento das LER/DORT (Lesões por
Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho).

A AET tem como objetivo rastrear, observar e analisar o profissional em seu real posto
de trabalho e verificar as relações existentes entre demandas de doenças, acidentes e
produtividade com as condições de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com
a organização do trabalho. Essa AET é baseada na no item 17.1.2 da Norma
Regulamentadora nº 17 do MTE – Ergonomia.

ATENÇÃO

Os documentos citados acima servirão de base para o lançamento de informações no


plataforma governamental eSocial, cabendo ao empregador selecionar profissionais qualificados para a
execução dos mesmos, uma vez que, o governo terá acesso às informações prestadas pelo
empregador e fará um cruzamento de dados para fins de aplicabilidade de leis, fiscalização de tributos
e acompanhamento das ações sobre Saúde e Segurança do Trabalho efetuadas pelas empresas,
podendo aplicar multas e punições de forma mais rápida, desse modo as empresas precisam se
adequar às novas formas de prestação de contas com os vários níveis de entidades governamentais.

9. METODOLOGIA DE AÇÃO

 O presente programa incluirá as seguintes etapas:

1. Reconhecimento dos riscos;


10

2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;


3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4. Implantação das medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
5. Monitoramento da exposição aos riscos;
6. Registro e divulgação dos dados.

 O reconhecimento dos riscos ambientais conterá os seguintes itens, quando


aplicáveis:

a) A sua identificação;
b) A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
d) A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
f) A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da
saúde decorrente do trabalho;
g) Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) A descrição das medidas de controle já existentes.

 Metas:

1. Avaliação minuciosa dos locais de trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas a
reconhecimento de eventuais riscos ambientais existentes;
2. Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para
elaboração de treinamentos específicos com objetivo de eliminação/controle;
3. Estabelecer parâmetros para avaliações médicas com perfis clínicos e para exames
complementares com fins de controles de exposição aos eventuais riscos, especialmente os
químicos, físicos e biológicos, além das considerações necessárias com relação a riscos
ergonômicos;
4. Elaboração de relatórios descritivos das condições ambientais encontradas e suas variações
conforme as tarefas realizadas e os riscos intrínsecos;
5. Oferecer subsídios e orientações à CIPA nas atividades educativas e preventivas, para
participação mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do trabalhador.

 Prioridades

1. Avaliação física dos ambientes de trabalho e confecção de documento que embase real
conhecimento das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores
agressivos com respectivas propostas de correção, AET;
2. Análise da organização do trabalho buscando os fatores humanos dinâmicos de cada uma
das tarefas realizadas, AET;
3. Identificação de eventuais tarefas repetitivas de caráter nocivo ou geradoras de fadiga aos
trabalhadores e correspondentes propostas corretivas, AET;
4. Oferecer subsídios ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO para
planejamento de avaliações médicas direcionadas à identificação e quantificação de
eventuais alterações do estado de saúde do trabalhador, preferentemente ainda em estágios
sub – clínicos;
5. Pesquisar e analisar danos à saúde dos trabalhadores pela análise de Comunicações de
Acidentes do Trabalho (CAT), afastamentos por doença (Atestados Médicos) e entrevistas
informais com os trabalhadores durante as visitas técnicas aos locais de trabalho.
11

10. CRONOGRAMA

CRONOGRAMA - ANO:2021 Meses


FASES 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Elaboração de plano se ação decorrente de
X
avaliação global
Revisão do documento base X
Aprovação da revisão do documento base X
Implementação das medidas de controle X X X X X X X X X X X X
Reforço de práticas seguras e treinamento de
novos funcionários X X X X X X X X X X X X
Demonstrações ambientais X X
Monitoração da saúde dos trabalhadores
X X X X X X X X X X X X
(Exames)
Auditoria X X X X
Análise global anual X X X X

11. REGISTRO DE DADOS E DIVULGAÇÃO

A forma de registro e manutenção dos dados, incluindo seu arquivamento, deve estar definida
sob rígido controle, pois seu conjunto passará a ser o histórico do PPRA. É importante que tal
sistemática considere o armazenamento dos dados por vinte anos, mantendo-os disponíveis para
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os registros devem ser facilmente identificáveis e arquivados de forma padronizada: todas as


informações geradas pelo PPRA devem estar em perfeito estado de conservação, permitindo, portando
a rastreabilidade desejada – não podem estar deterioradas, com fungos, rasgadas ou com outros tipos
de danos.

A divulgação dos ados pode ser feita de várias formas, por exemplo: Durante treinamentos
internos ou de integração de novos funcionários, nas reuniões da CIPA, em quadros de aviso ou outros
meios a critério da empresa. Estes dados devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes (Sindicados, membros da CIPA) e para as autoridades
competentes, incluindo, claro a fiscalização do trabalho.

Alguns exemplos de registros do PPRA: relatórios das demonstrações ambientais, listas de


treinamentos, relatórios de auditorias, formulários de inspeção do PPRA, fichas de controle de
manutenção de EPC, etc.

Na legislação o registro de dados é fundamental. As recomendações são as seguintes:

 Conservar um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA;


 Manter por um período mínimo de 20 anos;
 Estar disponível aos trabalhadores, aos seus representantes e às autoridades
competentes.
12. DISPOSIÇÕES FINAIS

O presente trabalho cumpre o objetivo de fornecer subsídios para promover a garantia da


integridade física e a saúde dos trabalhadores e informar o empregador sobre os riscos dos ambientes.
Este documento pode ser utilizado para comprovação legal das ações em segurança do trabalho
perante a fiscalização trabalhista e sanitária, Justiça do Trabalho, sindicatos e de outros órgãos oficiais.

Brasília/DF, 22 DE NOVEMBRO DE 2021.

Winny Araujo de Brito


Supervisor Técnico de Segurança do Trabalho
Mtb.: 001001/DF

RECEBIMENTO:

Responsável da empresa: _________________________________________

Proprietário: __________________________________ Data: _____/______/_______


13

ANEXO I

13. AMBIENTES E RECONHECIMENTO DOS RISCOS


14

AMBIENTES E ANTECIPAÇÃO DE RISCOS

As informações prestadas neste anexo serão utilizadas para o preenchimento das informações
necessárias ao envio do evento Tabela S-1060 na plataforma eSocial, bem como para preenchimento
das informações referentes ao reconhecimento dos riscos em evento específico “Condições Ambientais
do Trabalho”.

Neste anexo serão descritos todos os ambientes de trabalho, em que existam trabalhadores
exercendo atividades, indicando os fatores de risco correspondentes. Fator de risco é aquele que,
presente no ambiente de trabalho, é capaz de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física
do trabalhador. Independente de atingir o nível de ação ou limite de tolerância, deverão ser
mencionados nestas tabelas.

A quantificação dos riscos, quando necessária, deverá ser mencionada em Relatório das
Demonstrações Ambientais anexo a este documento.

A existência de riscos não implica necessariamente o reconhecimento de qualquer adicional,


bem como direito a aposentadoria especial, estes devem ser objeto de estudo nos seus respectivos
laudos.

AMBIENTES
Transporte
Observação: A nomeação e codificação dos ambientes ficam a critério da empresa, levando em
consideração a quantidade de 30 caracteres.
1. Transporte

Descrição do local

Tipo de inscrição: 13.496.866/0001-87


Local do Ambiente IMM
Área de trabalho
Pé direito: -
Teto: -
Parede: -
Piso: -
Ventilação: -
Sistema de iluminação: -
Sistema de combate a incêndio -
Equipamentos do local: -
Atividades -

RISCOS ANTECIPADOS NO AMBIENTE

RISCOS FATORES CÓDIGOS FONTE


Físicos
Químicos
Biológicos
05.01.999
Ergonômicos Postura inadequada
05.01.017
Passar longos periodos de tempo sentado frente ao volante
Condução de veículos de qualquer natureza
Acidente em vias públicas
05.01.028 Execução das atividades de motorista

*Os fatores e códigos mencionados devem ser os mesmos encontrados em tabela de códigos da plataforma eSocial vigente .

ANEXO II
16

14. FUNÇÕES E RECONHECIMENTO DOS RISCOS


17

RECONHECIMENTO DOS RISCOS

CATEGORIZAÇÃO DE RISCO (EFEITO X EXPOSIÇÃO)

Tabela 1 (Exposição)
Categoria Avaliação qualitativa da exposição
0 – Não há exposição Não há contato com o agente
1 – Baixa exposição Infrequente contato com a gente à baixa concentração
2 – Moderado Frequente contato com o agente à baixa concentração e infrequente contato com o agente à alta concentração
3 – Alta exposição Frequente contato com o agente à alta concentração
4 – Altíssima exposição Frequente contato com o agente à altíssima concentração

Tabela 2 (Efeito)
Categoria Avaliação qualitativa dos efeitos à saúde
0 Efeitos reversíveis e pequenos que se originam ou do desconhecimento ou da suspeita de efeitos adversos à saúde
1 Efeitos reversíveis à saúde
2 Severos e reversíveis efeitos à saúde
3 Efeitos irreversíveis à saúde
4 Ameaça à vida, lesão incapacitante ou doença

Tabela 3 (Grau de risco ou exposição)


Grau de risco ou
Soma do índice exposição
Avaliação qualitativa do grau de risco
Exposição + efeito à saúde (Prioridade de
monitoramento)
0 1 – Mínimo risco Requer a informação aos trabalhadores
1-3 2 – Baixo risco Requer a educação dos trabalhadores sobre as consequências de uma superexposição
Requer avaliação quantitativa e ações de controle (Emitir Relatório de Demonstrações
4-5 3 – Moderado risco
Ambientais)
Requer ações de controle e posterior avaliação quantitativa (Emitir Relatório de Demonstrações
6 4 – Elevado risco
Ambientais)
Requer imediata ação para a redução da exposição e posterior avaliação quantitativa (Emitir
7-8 5 – Alto risco
Relatório de Demonstrações Ambientais)
*Fonte: AIHA – Americam Industrial Hygiene Association
18

LEGENDA PARA INTERPRETAÇÃO DA TABELA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS

TÓPICO DESCRIÇÃO
CBO Classificação Brasileira de Ocupações
Tipo F = Físico / Q = Químico / B = Biológico / E = Ergonômico / A = Acidente / P = Periculoso
FR = Fator de risco Exemplos: Ruído contínuo, trabalho com diferença de nível
CE Códigos dos riscos que constam na tabela 23 do MOS – eSocial, observando a última atualização
F Fonte, por exemplo, máquina, equipamento, atividade característica
TMP Trajetória e meio de propagação: Exemplo, o ar, etc.
NTE Número de trabalhadores expostos ao fator de risco
EXP Exposição ao risco (Tabela 1)
EFE Efeito da exposição (Tabela 2)
GRR Grau de risco, soma do cruzamento de Exposição e efeito (Tabela 3)
REC Recomendações necessário para que o risco fique controlado, exemplo: Exames, EPI, EPC, Capacitação, etc.
DAN Possíveis danos à saúde
MCE Medida de controle existente, EPI, EPC, treinamento, etc.
TR – Tratamento do
S = Sim; N = Não; NA = Não aplicável
risco
AI Ação imediata, qual ação deve ter prioridade. S=sim, N=Não
LEG Legislação de SST aplicável, qual Norma? NR06, NR07
Documentação de SST, exemplo: PCMSO, PPRA, Procedimentos (PRO), Instrução de Trabalho (IT), Permissão de Trabalho (PT), Análise
DOC
ergonômica do Trabalho (AET)
INFO Observações específicas por trabalhador
CAP = Capacitação Treinamentos conforme tabela 29 do MOS do eSocial observando a última atualização, consultar anexo de treinamentos
RC = Risco controlado S = Sim; N = Não; NA = Não aplicável
*Adaptado da NR09 e UNE81905
19

Funções, quantitativo e CBO:

01 Motorista 01 782305
TABELA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS

Função: CBO: Quantidade de funcionários: Ambientes onde exercem suas atividades:

28 – MOTORISTA DE PASSEIO 782305 SERVIX

Descrição das atividades:

Motorista
Dirigem e manobram veículos e transportam pessoas, cargas ou valores. realizam ve rificações e manutenções básicas do veículo e utilizam equipamentos e dispositivosespeciais tais como sinalização sonora
e luminosa, software de navegação e outros.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS GERENCIAMENTO DOS RISCOS
T
E E G
i T
FR CE F TMP NTE X F R REC DAN MCE AI LEG DOC INFO CAP RC
p R
P E R
o
Condução de Execução
Dirigir veículos
veículos de das
para transporte Acidentes de Exames NR01 PPRA 0101
A qualquer 05.01.028 atividades 1 2 3 3  Exames ocupacionais S N - -
de pessoas e trânsito ocupacionais NR07 PCMSO 0701
natureza em vias de
mercadorias.
públicas motorista
 Submeter-se a
exames ocupacionais
de acordo com o
Execução PCMSO, manter a
Passar longos
das postura cosporal de
Postura 05.01.999 periodos de Problemas na Exames NR01 PPRA 0101
E atividades 1 2 3 3 acordo com a NR 17 , S N -
inadequada 05.01.017 tempo sentado coluna lombar ocupacionais NR07 PCMSO 0701
de sendo sugerível a
frente ao volante
motorista realização da labora
antes e após o
expediente,
diariamente
ANEXO III

15. PROGRAMA DE TREINAMENTOS


22

PROGRAMA DE TREINAMENTOS

A empresa deve manter um programa de treinamentos anual para os trabalhadores com o intuito de
atender às normas regulamentadoras, reduzir a incidência de acidentes e/ou doenças ocupacionais.

Todos os cursos ofertados pela empresa deverão ser registrados em planilha ou outra forma que a
mesma achar conveniente, é obrigatório que todos os cursos tenham as seguintes informações adicionais.

 Código do treinamento/capacitação: Deve ser um código existente na Tabela 29 do Manual de


Orientação da plataforma esocial, última atualização;
 Data de início do treinamento;
 Duração em horas do treinamento;
 Modalidade do treinamento: Se Presencial, Educação a Distância (EAD) ou misto;
 Tipo de treinamento: Inicial, Periódico, Reciclagem, eventualou outros;
 Nome e CPF do responsável pelo treinamento, se o mesmo é da empresa ou sem vínculo de
emprego;
 Formação profissional e CBO do responsável pelo treinamento.

MATRIZ DE TREINAMENTO
Observações
Funções Treinamentos

01 Motorista T1 , T2
Código do treinamento conforme tabela seguinte
23

CIPA

Treinamento
Ao contrário dos membros do SESMT da empresa, não existe nenhuma obrigatoriedade de que
os membros da CIPA tenham qualquer qualificação ou especialização em Saúde e Segurança do
trabalho. No entanto como principal atribuição dessa comissão é zelar para prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, é importante que eles tenham um mínimo de conhecimento nesse assunto. Desse
modo a NR05 determina que os membros da CIPA participem de treinamento com carga horária e
conteúdo predeterminados.

TREINAMENTOS CIPA
Todos os trabalhadores membros eleitos e suplentes ou designados conforme NR05
Carga Código esocial
Prazos para realização do treinamento Conteúdo programático
horária Membros Designado
 Estudo do ambiente de trabalho,
condições e processo produtivo
CIPA em primeiro Máximo 30 dias, contados a  Metodologia e investigação de
mandato partir da data da posse acidentes.
 Noções sobre acidentes e
doenças ocupacionais em
decorrência dos riscos existentes
CIPA em segundo na empresa 20h 0501 0502
Antes da posse
mandato  Noções sobre AIDS
 Noções sobre legislação
trabalhista e previdenciária
 Princípios da Higiene do trabalho
Membro eleito Máximo 30 dias, contados a e controle de riscos
extraordinariamente partir da data da posse
 Organização da CIPA e
atribuições da comissão
MATRIZ DE TREINAMENTO
TREINAMENTO
Código Treinamento/capacitação e Apresentação Avaliação
T Objetivo Conteúdo programático Carga horária Periodicidade
esocial exercícios simulados Teórica Prática Teórica Prática
 Disposições e aplicações gerais
das NRs
 Responsabilidade do empregador  Inicial (admissão)
e empregado  Reciclagem
4 a 8h
 Penalidades ao empregador e (Retorno ao
Deve-se observar se o
empregado trabalho)
ambiente de trabalho
 Informação aos Atender à  Convenções e acordos coletivos  Reciclagem
T1 0101 oferece riscos Sim Sim Sim Não
trabalhadores – OS NR01  Riscos profissionais nos locais de bianual ou;
acentuados para
trabalho e meios de prevenir e determinar a carga  Em caso de
limitar tais riscos horária do treinamento. acidentes ou
 Procedimentos em caso de outra ocorrência
acidente ou doença ocupacional imprevista)
 Demais normas da empresa.
 Normas da empresa contratante
 O que é EPI
2 a 4h  Inicial (Admissão)
 Treinamento sobre uso  Responsabilidade do empregado e
empregado Deve-se observar se o  Periódico (Anual)
adequado do EPI,
0601 guarda e conservação
Atender à
 Riscos por não usar EPI
ambiente de trabalho  Reciclagem (Em
T2 NR06 e oferece riscos caso de Sim Sim Sim Sim
0902  Treinamento sobre NR09  Tipos de EPI acentuados para acidentes ou
correta utilização e  Guarda, conservação, utilização e determinar a carga outra ocorrência
limitações do EPI limitações horária do treinamento. imprevista)
 Penalidades
 Primeiros Socorros – Introdução;
 Novo protocolo da AHA;
 CAB da vida;
 8h
Parada Respiratória;  Inicial (Admissão)
 Deve-se observar as
Parada Cardíaca;  Periódico (Anual)
características das
Atender à  Reanimação Cardiorrespiratória;  Reciclagem (Em
 Treinamento Primeiros atividades para
T3 0701 NR07 e  Choque Elétrico; caso de Sim Sim Não Não
Socorros ministração do curso
NR10  Hemorragias; acidentes ou
 Ferimentos; 2h outra ocorrência
 Queimaduras; Reciclagem
imprevista)
 Envenenamento e Intoxicações;
 Fraturas;
 Transporte de Acidentados.
 Treinamento em  Organização do Sistema Elétrico 40h
segurança para de Potência – SEP; Para todos os
trabalhadores que  Organização do trabalho; trabalhadores
 Inicial (Admissão)
intervenham em  Aspectos comportamentais; autorizados
 Periódico
1002 instalações elétricas  Condições impeditivas para É pré-requisito para
(Bianual)
1003 energizadas com alta Atender à serviços; obter certificação neste
 Reciclagem (Em
T4 tensão no Sistema NR10  Riscos típicos no SEP e sua curso complementar, ter Sim Sim Sim Sim
1004 Elétrico de Potência Anexo II participado, com caso de
prevenção
acidentes ou
(Reciclagem)  Técnicas de análise de Risco no aproveitamento
outra ocorrência
 Treinamento sobre os SEP satisfatório, do curso
imprevista)
riscos decorrentes do  Procedimentos de trabalho - básico anterior
emprego da energia análise e discussão.
elétrica e principais  Técnicas de trabalho sob tensão: Estes tópicos deverão
25

medidas de prevenção  Equipamentos e ferramentas de ser desenvolvidos e


de acidentes trabalho (escolha, uso, dirigidos
conservação, verificação, ensaios) especificamente para as
 Sistemas de proteção coletiva condições de trabalho
 Equipamentos de proteção características de cada
individual ramo, padrão de
 Posturas e vestuários de trabalho operação, de nível de
 Segurança com veículos e tensão e de outras
transporte de pessoas, materiais e peculiaridades
equipamentos específicas ao tipo ou
 Sinalização e isolamento de áreas condição especial de
de trabalho atividade, sendo
 Liberação de instalação para obedecida a hierarquia
serviço e para operação e uso no aperfeiçoamento
técnico do trabalhador.
 Treinamento em técnicas de
remoção, atendimento, transporte
16h
de acidentados
Reciclagem
 Acidentes típicos
 Análise, discussão, medidas de
proteção;
 Responsabilidades
 Histórico da regulamentação de
segurança sobre a máquina
especificada;
 Descrição e funcionamento;
 Riscos na operação;
 Principais áreas de perigo;
 Medidas e dispositivos de
segurança para evitar acidentes;
 Proteções - portas, e distâncias de
segurança;
 Exigências mínimas de segurança
previstas nesta Norma e na NR 10;
 Medidas de segurança para
8h  Inicial (Admissão)
 Treinamento para injetoras elétricas e hidráulicas de
Todos os trabalhadores  Periódico (anual)
1201 operação, manutenção, comando manual; e
que utilizam máquinas e  Reciclagem (Em
inspeção e demais Atender à  Demonstração prática dos perigos
T5 equipamentos caso de Sim Sim Sim Sim
1202 intervenções de NR12 e dispositivos de segurança.
acidentes ou
(reciclagem) máquinas e  Descrição e identificação dos 2h outra ocorrência
equipamentos riscos associados com cada Reciclagem imprevista)
máquina e equipamento e as
proteções específicas contra
 Cada um deles;
 Funcionamento das proteções;
como e por que devem ser usadas;
 Como e em que circunstâncias
uma proteção pode ser removida,
e por quem, sendo na maioria dos
casos, somente o
 Pessoal de inspeção ou
manutenção;
 O que fazer, por exemplo, contatar
o supervisor, se uma proteção foi
26

danificada ou se perdeu sua


função, deixando
 De garantir uma segurança
adequada;
 Os princípios de segurança na
utilização da máquina ou
equipamento;
 Segurança para riscos mecânicos,
elétricos e outros relevantes;
 Método de trabalho seguro;
 Permissão de trabalho; e
 Sistema de bloqueio de
funcionamento

 1. INFORMAÇÕES SOBRE AS
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO;
o Tapumes de Galerias;
o Comunicação Previa;
o PCMAT;
o Área de vivencia;
o Armazenagem e
estocagem;
o Escavação;
o Ordem de limpeza;
o CIPA;
o Escadas, rampas e
passarelas;
 2. RISCOS INERENTES A SUA
FUNÇÃO;
6h
o Lixadeira, furadeira;
 Treinamento Deve-se observar as  Inicial (Admissão)
o Compressores;
admissional para características das  Periódico (Anual)
o Maquinas e
1809
trabalho em Construção
Atender à equipamentos;
atividades para  Reciclagem (Em
T6 Civil ministração do curso caso de Sim Sim Não Não
1810 NR 18 o Ferramentas diversas;
 Treinamento periódico o Máquina de pintura acidentes ou
para trabalho em Reciclagem sempre que outra ocorrência
Automática de
Construção Civil necessário imprevista)
Sinalização da área;
o Instalações elétricas
temporárias;
o Movimentação e
transporte de materiais e
pessoas;
 3. USO ADEQUADO DOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI;
 4. INFORMAÇÕES SOBRE OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC EXISTENTES
NO CANTEIRO DE OBRA;
o Proteção contra
incêndio;
o Sinalização de
segurança;
27

 5. OUTROS ASSUNTOS.
 Normas e regulamentos aplicáveis
ao trabalho em altura;
 Análise de Risco e condições
impeditivas;
 Riscos potenciais inerentes ao
trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;  Inicial (Admissão)
 Sistemas, equipamentos e  Periódico
8h
procedimentos de proteção (bianual)
Todos os trabalhadores
 Treinamento de Atender à coletiva;  Reciclagem (Em
3501 que executam Sim Sim Sim Sim
trabalho em altura NR35  Equipamentos de Proteção atividades a mais de 2 caso de
Individual para trabalho em altura: metros do piso inferior acidentes ou
seleção, inspeção, conservação e outra ocorrência
limitação de uso; imprevista)
 Acidentes típicos em trabalhos em
altura;
 Condutas em situações de
emergência, incluindo noções de
T07 técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
 O empregador deve realizar
treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:

 a) mudança nos procedimentos,  Periódico


condições ou operações de 8h (bianual)
Treinamento periódico bienal Atender à
trabalho; Todos os trabalhadores  Reciclagem (Em
3502 que executam caso de Sim Sim Sim Sim
de trabalho em altura NR35
 b) evento que indique a atividades a mais de 2 acidentes ou
necessidade de novo treinamento; metros do piso inferior outra ocorrência
imprevista)
 c) retorno de afastamento ao
trabalho por período superior a
noventa dias;

 d) mudança de empresa.
ANEXO IV

16. PROGRAMA DE FORNECIMENTO DE EPI


29

TABELA DE EPI

Introdução

O presente programa será implantado como parte das etapas de controle de riscos ocupacionais
previstas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, da empresa, tendo como objetivo
criar mecanismos de proteção direta e indireta ao trabalhador, através do fornecimento e uso
obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo de uso individual, de


fabricação nacional ou estrangeira, a ser fornecido gratuitamente pela empresa, para uso obrigatório
por parte de seus empregados naquelas funções onde o risco ocupacional pode ser neutralizado ou
minimizado com a adoção desde programa.

Justificativa:

A empresa fornecerá EPI devido às seguintes circunstâncias:


a) Devido ao fato de determinados agentes ambientais de risco físico, químico, biológico e de
acidentes estarem inseridos no processo de trabalho da empresa, sendo impossível sua
eliminação.
b) Devido ao fato de não existir medidas de proteção coletivas tecnicamente viáveis que
garantam a total neutralização dos riscos existentes.
c) Para atender as situações de emergência, quando houver.

Obrigações do empregador:

 Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do seu empregado.


 Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério
do Trabalho e de empresas cadastradas no Departamento Nacional de Saúde e Segurança
do Trabalho do Ministério do Trabalho.
 Exigir que o empregado assine recibo pela entrega do EPI.
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado. O treinamento será ministrado por
profissional com conhecimento em segurança do trabalho.
 Tornar obrigatório o seu uso, através de medida administrativa liberada pelo Departamento
de Pessoal.
 Substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado.
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica, através dos Supervisores
de Setor.
 Manter estoque reserva no almoxarifado dos equipamentos a serem fornecidos, para entrega
imediata ao trabalhador usuário, quando necessário.

Obrigações do Empregado:

 Usar o Equipamento apenas para a finalidade a que se destina.


 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
 Comunicar ao Departamento de Pessoal da empresa qualquer alteração que o torne
impróprio para uso.
 Assinar a “Ficha de Controle de EPI”, conforme modelo sugerido abaixo.
 Devolver o equipamento de proteção individual em seu poder, quando de seu desligamento
da empresa.

Todos os EPI deverão possuir Certificado de aprovação válido conforme prevê Norma
Regulamentadora nº 06 do MTE, devendo o profissional de segurança do trabalho da empresa ficar
responsável por fiscalizar e exigir o uso correto, treinar os funcionários quanto ao uso, produzir a Ficha
de EPI com as informações sobre o EPI entregue gratuitamente ao empregado, data de entrega, nome
do empregado e CA do EPI, bem como outras informações que se façam necessárias.
30

Sempre que necessário os EPIs devem entrar em discussão nas reuniões sobre segurança do
trabalho que devem fazer parte da rotina da empresa, estas reuniões devem acontecer com um prazo
mínimo de dois meses, e precisam contar com a participação de todos os empregados.

Informações que devem constar no EPI

Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis (Aqueles que não se apagam com o
passar do tempo nem quando submetidos a intempéries) e bem visíveis as informações apresentadas
na tabela a seguir:

EPI nacional EPI importado


Nome comercial da empresa fabricante Nome do importador
Lote de fabricação Lote de fabricação
Número de CA Número de CA

Nos casos de EPIs que não tenham dimensões para gravar os dados deve-se observar as
características da embalagem do mesmo para que as informações contidas possam ser guardadas em
local adequado.

Certificado de Aprovação (CA)

É um documento emitido pelo MTE que atesta a conformidade de determinado produto ou


dispositivo às especificações técnicas de proteção contra riscos específicos, qualificando-o como EPI.

Esse registro é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para fabricantes e/ou
importadores. Está disponibilizado no site www.mte.gov.br. O responsável da empresa deve entrar no
site, fazer o download e guarda-lo em uma pasta de arquivos; se não proceder dessa forma, perderá a
rastreabilidade sobre o registro.

Laudo de ensaio do EPI

Esse registro é fundamental para que a empresa comprove que adquiriu um EPI adequado ao
risco. Ele deve ser solicitado ao fabricante/importador/distribuidor e arquivado juntamente com os CA
dos EPI.

A empresa ao fazer a seleção do EPI, deve verificar se ele é adequado ao risco de cada
atividade, atendendo à letra “a” do item 6.6 da NR05. Para tanto, deve usar, experiência de profissional
da Saúde e Segurança, catálogos de EPI e de outros documentos como o próprio laudo de ensaio do
EPI.

Instruções de preenchimento da Ficha de Controle de EPI

1. Colocar os itens em ordem crescente


2. Anotar dia/mês/ano da entrega
3. Indicar quantos EPIs estão sendo entregues
4. Citar o que está sendo entregue (ex: peça, par, conjunto, etc.)
5. Indicar qual é o fornecedor/importador (ex: 3M, MAS, Sperian, Bracol, etc.)
6. Descrever de forma sucinta o EPI (usar o que está no Certificado de Aprovação)
7. Anotar o Certificado de Aprovação
8. Anotar a validade do Certificado de Aprovação
9. Indicar o tamanho (ex: pequeno, médio, grande, único; ou número no caso de bota de segurança)
10. Anotar dia/mês/ano da devolução
11. Código da devolução
a. Fim da vida útil
b. Funcionário perdeu
c. EPI danificado
d. Reprovado em teste
e. Aprovado em teste
f. Outro
12. Assinatura do trabalhador informar se é Entrega ou Devolução
31

Modelo de ficha de EPI

FICHA DE CONTROLE DE EPI

TERMO DE RESPONSABILIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI


EMPRESA:

EMPREGADO: REGISTRO:

ADMISSÃO: DEMISSÃO: UNIDADE:

FUNÇÃO: AMBIENTES DE TRAB.:

Declaro pelo presente documento de responsabilidade, que recebi gratuitamente da empresa os Equipamentos de
Proteção Individual abaixo relacionado, tendo sido treinado quanto ao seu uso, assumindo o compromisso de usá-lo para a
finalidade que se destina zelar por sua guarda, conservação e solicitar a substituição dos equipamentos quando estes
apresentarem problema ou quando não houver mais condições de uso e devolvê -los à empresa, inclusive por ocasião de minha
demissão.
Tenho conhecimento ainda do texto do Art. 158 Parágrafo Único Lei 6.514, 22/12/77 que diz: “Constitui ato faltoso do
empregado, a recusa injustificada ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos pela empresa”.

Assinatura do Funcionário: ___________________________________________________________________________________

Data: ____/____/____

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fornecedor Validade
Item Data Quantidade Unidade Descrição CA Tamanho Data CD Assinatura
Importador do CA
32

Recomendações para a seleção de EPI

Na seleção de EPI para agentes ambientais, devem ser levadas em conta algumas recomendações
contidas na legislação brasileira – mais especificamente, na portaria nº 121, de 30 de setembro de 2009, e
suas alterações -, entre as quais estão:

CALOR

 EPIs destinado a proteger contra os efeitos do calor e chamas devem possuir capacidade
de isolamento térmico e resistência mecânica compatíveis com as condições previsíveis de
utilização.

 Os materiais constitutivos e outros componentes destinados à proteção contra o calor


proveniente de radiação e convecção devem apresentar resistência apropriada e grau d e
incombustilidade suficiente elevado para evitar qualquer risco de auto inflamação nas
condições previsíveis de utilização.

 Os materiais e outros componentes de EPI passíveis de receber grandes projeções de


produtos quentes devem, além disso, amortecer suficientemente os choques mecânicos.

FRIO

 EPIs destinado s proteger contra os efeitos do frio devem possuir isolamento térmico e
resistência mecânica apropriados às condições previsíveis de utilização para os quais foram
fabricados.

 Os materiais e outros componentes flexíveis dos EPIs destinados a intervenções dentro de


ambientes frios devem conservar grau de flexibilidade apropriado, permitindo completa
liberdade de movimentos, sem comprometimento de gestos, postura ou destreza.

 EPIs de proteção contra frio devem resistir à penetração de líquidos, como a água, e não
devem provocar lesões resultantes de contatos entre a sua cobertura de proteção fria e o
usuário.

VIBRAÇÃO

 As luvas de proteção contra vibração devem possuir, na região dos dedos, as mesmas
características de atenuação presentes na região da palma da mão.

 EPIs destinados a proteger as mãos contra vibrações devem ter capacidade de atenuar
frequências compreendidas entre 16Hz e 1600Hz, conforme definições da Norma ISSO
10819:1996.

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 EPIs que incluírem aparelho de proteção respiratória devem assegurar cabalmente, em


todas as condições previsíveis, mesmo as mais desfavoráveis, a função de proteção que
lhes é atribuída.

PRODUTOS QUÍMICOS

 Os fabricantes e importadores de EPIs destinados à proteção da face e dos olhos contra


respingos de produtos químicos devem comprovar por meio de laudos técnicos e ensaios
efetuados por laboratórios capacitados, os requisitos de resistência mecânica apropriados
às condições previsíveis para a as quais foram fabricados.
TABELA DE EPI X FUNÇÕES

Funções / Cód

01 Motorista N/A
ANEXO V

17. PLANO DE AÇÃO


35

PLANO DE AÇÃO

O plano de ação deve levar em conta o grau de risco ou exposição identificado na Tabela
Funções e Reconhecimento De Riscos, seguindo a prioridade de ação decrescente de 8 a 0, desse
modo tem-se a priorização das medidas em relação aos riscos identificados e reconhecidos no PPRA.

Para cada risco reconhecido nos ambientes de trabalho serão necessárias medidas de controle
que têm como objetivo eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais nestes locais.

As avaliações quantitativas serão necessárias quando o grau de risco ou exposição identificados


na Tabela Funções e Reconhecimento De Riscos for superior a 3 pontos.
Tabela 3 (Grau de risco ou exposição)
Grau de risco
Soma do índice
ou exposição
Exposição + Avaliação qualitativa do grau de risco
(Prioridade de
efeito à saúde
monitoramento)
0 1 – Mínimo risco Requer a informação aos trabalhadores
Requer a educação dos trabalhadores sobre as
1-3 2 – Baixo risco
consequências de uma superexposição
3 – Moderado Requer avaliação quantitativa e ações de controle (Emitir
4-5
risco Relatório de Demonstrações Ambientais)
4 – Elevado Requer ações de controle e posterior avaliação quantitativa
6
risco (Emitir Relatório de Demonstrações Ambientais)
Requer imediata ação para a redução da exposição e
7-8 5 – Alto risco posterior avaliação quantitativa (Emitir Relatório de
Demonstrações Ambientais)

As análises quantitativas visam:

a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na etapa de


reconhecimentos;
a. Verificar se as medidas de proteção coletiva foram eficazes quando implantadas.
Agentes abaixo dos limites de tolerância.
b. Verificar se os riscos identificados na etapa de reconhecimento estão dentro dos
limites de tolerância.

b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;


a. Comparar os valores encontrados com os limites de tolerância e limites de ação dos
das NRs.

c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.


a. Nortear a empresa para a tomada de decisões em relação aos riscos e valores
encontrados no ambiente.
TABELA PLANO DE AÇÃO
MODELO

Cabe a empresa AUTOMATIC identificar os riscos conforme tabela de


reconhecimento de riscos e respectiva gradação de risco e desenvolver um plano de ação

Sugere-se o seguinte modelo.


O que? Por quê? Até quando? Onde? Quem? Como? Quanto custa? Acompanhamento

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