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Erica 2

O trabalho discute a dislexia como um transtorno específico de aprendizagem que impacta as habilidades de leitura e escrita, enfatizando a importância da atuação psicopedagógica na identificação e intervenção. A pesquisa aborda as dificuldades enfrentadas por indivíduos com dislexia e aqueles com defasagens significativas, propondo estratégias para inclusão e desenvolvimento no ambiente escolar. Conclui-se que uma prática educacional e psicopedagógica reflexiva é essencial para promover uma educação equitativa e inclusiva.

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O trabalho discute a dislexia como um transtorno específico de aprendizagem que impacta as habilidades de leitura e escrita, enfatizando a importância da atuação psicopedagógica na identificação e intervenção. A pesquisa aborda as dificuldades enfrentadas por indivíduos com dislexia e aqueles com defasagens significativas, propondo estratégias para inclusão e desenvolvimento no ambiente escolar. Conclui-se que uma prática educacional e psicopedagógica reflexiva é essencial para promover uma educação equitativa e inclusiva.

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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA: UM OLHAR SOBRE

A DISLEXIA NO CONTEXTO ESCOLAR

RESUMO

O presente trabalho tem como propósito discutir a dislexia como um transtorno específico
de aprendizagem que compromete, de forma significativa, as habilidades de leitura e
escrita, afetando o desempenho escolar e social dos indivíduos. Parte-se da
compreensão de que a dislexia não se restringe apenas a um conjunto de dificuldades
linguísticas, mas envolve fatores neurobiológicos, cognitivos e pedagógicos que
influenciam o processo de aquisição da linguagem escrita. Neste contexto, o estudo
busca refletir não apenas sobre as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos com dislexia,
mas também sobre os obstáculos enfrentados por sujeitos que, mesmo fora do
diagnóstico formal, apresentam defasagens significativas na leitura e na escrita. A
pesquisa enfatiza a relevância da atuação psicopedagógica como elemento fundamental
na identificação precoce, no acompanhamento contínuo e na proposição de estratégias
que favoreçam o desenvolvimento das competências linguísticas. O psicopedagogo, ao
compreender as especificidades do funcionamento cognitivo do sujeito com dislexia,
torna-se agente mediador entre as necessidades individuais e as exigências do ambiente
escolar, promovendo práticas interventivas que visam à superação das dificuldades e à
valorização do potencial de aprendizagem. A investigação foi conduzida a partir de uma
abordagem qualitativa, com base em revisão bibliográfica de autores como Oliveira
(1996), Martins (2003), Pacheco (2005) e Almeida (2009), entre outros estudiosos que
discutem as dimensões do fracasso escolar associado à dislexia e o papel do
psicopedagogo no enfrentamento dessas questões. Além de explorar as principais
características do disléxico no processo de alfabetização, o trabalho analisa os fatores
que interferem na formação de sujeitos leitores e escritores, propondo ações que
garantam a inclusão e o pleno desenvolvimento dessas crianças no ambiente educacional
e na vida em sociedade. Conclui-se que refletir sobre a prática pedagógica e
psicopedagógica voltada à dislexia é essencial para promover uma educação mais
equitativa, capaz de reconhecer e respeitar as singularidades do aprender, contribuindo
para a formação de uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática.

Palavras-chave: Leitura e Escrita. Dislexia. Aprendizagem. Psicopedagogia. Inclusão


Escolar.
INTRODUÇÃO

A formação humana e crítica estão em vigor das discussões sobre educação nos
tempos atuais. Quando nos referimos a estas questões, podemos pensar na
importância da leitura e escrita para o processo de aprendizagem da criança,
considerando que, a partir da leitura que faz de um texto e da interpretação que ela
faz do mesmo, aprende a posicionar-se frente às situações encontradas no seu dia a
dia. Partindo desse pressuposto, quando a criança apresenta dificuldades de leitura
consequentemente dificulta também no desenvolvimento da escrita, pois ambas estão
associadas.
É neste contexto que buscamos estudar e se aprofundar, em relação à dislexia já
que a mesma está diretamente ligada às dificuldades de linguagem da leitura e
escrita, que ambas dependem das habilidades auditivas, pois precisa captar e
entender a fala, visual, que envolve a percepção da escrita.
A partir desse entendimento em uma discurssão em sala de aula que
despertou o desejo e a curiosidade de buscar mais conhecimentos sobre o tema das
dificuldades de linguagem dentro dos aspectos da dislexia, pois vimos muito falar em
dificuldades dessas aprendizagens como falta de interesse do aluno, metodologia de
ensino mal aplicada, pais que não investem na educação do filho e ate mesmo
culpando o sistema de ensino como um todo.

A criança pode apresentar diferentes sintomas, desde muito cedo, em


idade pré-escolar, por histórico familiar, atraso na fala, frases que não
expressam clareza, substituição de palavras, dificuldade de memória,
dificuldade espacial como direita e esquerda, dificuldades em aprender
cantigas, encontrar palavras que rimam sequências verbais ou visuais,
dificuldade para lembrar cores e objetos, demonstrando aptidões para o
desenho, jogos como quebra-cabeças, lego, parecendo uma criança
criativa em alguns momentos, e desinteressada em outros. (CAPOVILLA,
F.C, 2002, p. 21).

Dessa forma, fica fácil compreender que muitas das vezes a falta de atenção e de
interesse não vem da criança que tem dificuldades em aprender, mas sim, nas pessoas
que estão ao seu redor que não tem o interesse em em observar, investigar o ‘’porque”
que a criança não aprende, e buscar informações que lhes dê a capacidade de entender
as causas dessa déficit da aprendizagem. Isso nos serve de alerta, para que ao invés de
buscar um culpado ir atrás da solução do problema, e assim, ajudar na superação das
dificuldades.
Além disso, nos momentos de discussões de trabalhos realizados na
universidade vimos uma necessidade de uma maior atenção para esse assunto, pois
se trata de uma realidade social muito abrangente nas escolas públicas que precisa
ser modificado o quanto antes para uma melhor qualidade do ensino, e também para
uma melhor qualidade do desenvolvimento intelectual dos discentes, e que contribui
diretamente com a qualidade do trabalho docente.
É comum encontrar pessoas que estão mais preocupadas em “apontar o dedo’’
para um culpado do que se preocupar em investigar e encontrar as causas das
dificuldades e encontrar soluções para o problema. É neste contexto, que temos como
objetivo geral Identificar as causas das dificuldades de leitura e escrita da pessoa
disléxica, e mais especificamente, citar características da dislexia no processo de
ensino e aprendizagem, assim como, discutir a intervenção do psicopedagogo pela
superação das dificuldades.
Esta pesquisa procurou fundamenta-se em vários teóricos no sentido de
favorecer um maior aprimoramento do tema abordado. Para tanto, tomo como
referência o trabalho de Oliveira (1996), Martins (2003), Pacheco (2005), Almeida
(2009), Snowling, (2004), entre outros autores que ressaltam sobre as dificuldades da
leitura e escrita em alunos com dislexia.
Com a base teórica definida, referente ao objeto da pesquisa, optamos para
consecução desse trabalho utilizar como ferramenta metodológica um estudo
bibliográfico qualitativo para melhor entender e aprofundar os conhecimentos sobre as
dificuldades do disléxico e a atuação do psicopedagogo para o desenvolvimento da
aprendizagem do individuo com distúrbios de aprendizagem. “Conforme Boccato
(2006, p.266), A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese)
por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias
contribuições científicas”.
O estudo está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo enfatiza sobre as
dificuldades de aprendizagem no processo de desenvolvimento da leitura, como estas
dificuldades aparecem e são observadas pelos profissionais nos espaços
educacionais. Enfatiza também as características e definições das dificuldades de
leitura, que tanto podem ser de codificação dos sons das palavras como da falta de
compreensão do que se lê. Ainda dentro deste mesmo capítulo enfatizamos o
conceito de dislexia associado às dificuldades de leitura.
O segundo capítulo relata sobre os tipos de dislexias dividindo-se em dois, a
dislexia auditiva a dislexia visual, onde estamos conceituando e definindo os distúrbios
de linguagem que atribui a cada uma delas, e em quais dificuldades elas estão
relacionadas dentro das dificuldades de leitura e escrita.
O terceiro capítulo é discutido sobre a importância da necessidade da
intervenção do psicopedagogo com o disléxico para a superação das dificuldades no
processo de aquisição da leitura e da escrita no seu processo de desenvolvimento,
enfatizando como deve ser realizado esse trabalho durante o processo de
investigação e de superação do individuo com dislexia.
E por último, nas considerações finais, apontamos sugestões sobre a
importância de conhecer e compreender as dificuldades de leitura e escrita dentro do
contexto educacional e fora dela. Da importância do trabalho investigativo do
psicopedagogo para definir as causas e desenvolver suas atividades baseado com
base no diagnostico das investigações com um todo e não em partes. Como também
da importância do papel da escola na busca pela superação das dificuldades.
É preciso cada vez mais buscar conhecer essas dificuldades que tanto afetam
no desenvolvimento da leitura e a escrita em nossas crianças, e pouco se faz para
entender e compreender as causas que levam a desestimular a pessoa disléxica ao
aprendizado, pois elas necessitam de ajuda, e nós como educadores preocupados
com a nossa educação têm que buscarmos meios para amenizar a déficit de
aprendizagem.
1. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Atualmente no ambiente escolar, temos visto com frequência crianças com


dificuldades no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita, isso nos implica em
analisar situações e levantar hipóteses, buscando descobrir as causas que estão
impedindo que a criança aprenda.

É comum nos deparar com profissionais relatando sobre as dificuldades de leitura e


escrita que os alunos apresentam durante o processo de desenvolvimento da mesma na
etapa da alfabetização, e que muitas vezes visam apenas como uma falta de interesse do
discente, mas não podemos ser radical em um caso tão sério e de grande preocupação,
não só no campo educacional, como também na sociedade como um todo.

Segundo Kleiman (1998), ao lermos um texto, qualquer texto, colocamos em ação


todo o nosso sistema de valores, crenças e atitudes que refletem o grupo social em que
se deu nossa sociabilização primária, isto é, o grupo social em que nascemos e fomos
educados. Por isso, podemos afirmar que a leitura enquanto prática social é algo bastante
complexo, pois está intimamente ligado às nossas raízes socioculturais e
consequentemente à formação da nossa cidadania. Assim sendo, o conhecimento da
leitura é importante para que o indivíduo possa viver em meio a uma sociedade letrada.

É de grande importância discutir os entraves dentro do campo educacional para que


tenhamos cada vez mais o conhecimento sobre causas e conseqüências das dificuldades
no processo de desenvolvimento da leitura, para que possamos ampliar os
conhecimentos na busca de amenizar a déficit de aprendizagem das nossas crianças, e
oferecê-las uma educação de qualidade, ou seja, uma vida, pois a aprendizagem não está
ligada apenas ao espaço escolar, mas que existe uma relação direta entre o que está
aprendendo e sua vida.

1.2 Processos e dificuldades no desenvolvimento da leitura


As dificuldades de aprendizagem são perceptíveis quando a criança está numa faixa
etária inferior as demais no seu processo de aprendizagem, principalmente quando se
refere ao desenvolvimento da leitura. Essa dificuldade pode está relacionada a diversas
causas, podendo ser psicológicas, neurológicas, mentais e que esteja adicionada ao meio
em vive a criança.
Quando discutimos sobre as dificuldades de leitura, logo nos vem à memória a falta
de decodificação dos sons, mas a dificuldade de leitura está também atrelada à falta de
entendimento do que se ler, ou seja, do não compreender o texto em seu contexto. Para
Leroy-Boussion e Dupessey (1968, p.183), ler é reconstruir um enunciado verbal a partir
de sinais que correspondem a unidades fonéticas da língua e, ao mesmo tempo,
compreender o significado da mensagem decifrada, a qual a criança tem que aprender a
ler e interpretar ao mesmo tempo. Na definição de leitura encontrada nos PCN, é possível
constatar essa semelhança:

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de


compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que se sabe sobre
linguagem, etc. [...] Trata-se de uma atividade que implica estratégias de
seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível
proficiência [...] (BRASIL, 1998, p.69).

Desse modo, podemos perceber dois tipos de dificuldades de leitura, sendo: a não
decodificação dos sons e a dificuldade quando o aluno decodifica, mas não compreende o
significado. O comportamento leitor é considerado preso ao texto; a identificação de
letras, de sílabas, de palavras e as decodificações dos sons constituem pré-requisitos
para a compreensão: para compreender é preciso analisar detalhadamente os sinais
gráficos.

Ler é atribuir diretamente um sentido a algo escrito. Diretamente, isto é,


sem passar pelo intermédio: nem da decifração, letra por letra, sílaba por
sílaba, palavra por palavra; – nem da oralização (nem sequer grupo
respiratório por grupo respiratório). Ler é questionar algo escrito como tal a
partir de uma expectativa real (necessidade- prazer) numa verdadeira
situação de vida. (JOLIBERT, 1994, p. 15).
Ao ler, o indivíduo constrói o significado do texto, colocando em ação todos os seus
conhecimentos, entre os quais os referentes às correspondências entre elementos visuais
e sonoros e as suas intenções ao realizar a leitura. Quando lemos e essas construções do
conhecimento não são desenvolvidas é uma alerta para uma investigação dessas causas.

Existem vários fatores determinantes para o surgimento de dificuldades no


desenvolvimento da leitura, sendo eles, no ambiente escolar a falta de motivação no
método utilizado pelo docente, onde não desperta o desejo de ler no educando, no meio
familiar onde não se veem adultos tendo contato com os livros existem apenas a
cobrança pelos bons resultados. Isso são fatores determinantes para dificultar o
desenvolvimento da leitura.
Segundo Oliveira (1996, p. 18): “Sabemos que ler não é uma prática habitual de
nossas crianças. Sabemos também que o leitor se forma no exercício de leitura.” Dessa
forma para a apreensão da leitura é fundamental que seja reiterada no dia a dia da
criança. Além desses fatores, podem-se haver também problemas de saúde que afetam o
processo de aprendizagem, como; visão, audição, transtornos de aprendizagem, como no
caso, a dislexia.
Segundo Martins (2003, p.13), “a dislexia é uma dificuldade específica de leitura. É
um transtorno inesperado que professores e pais observam no desempenho leitor da
criança. Os sintomas da dislexia podem ser observados no ato de ler, de escrever ou de
soletrar”. Assim, quando o discente apresentar uma dificuldade de leitura,se faz
necessário uma investigação mais ampla, com diversos profissionais, como
fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos, deve intervir ajudando através
de indicações adequadas, de acordo com as necessidades do educando.
A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de
aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no
reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de
decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam
de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas
em relação à idade e outras habilidades cognitivas (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE DISLEXIA, 2016).

Desse modo, quando surge a dificuldade de leitura fora do contexto da


alfabetização, significa dizer que esse problema, não tem origem com o meio em vive,
pela falta de habito de ler, muito menos pelos métodos utilizados no contexto escolar,
neste caso o individuo possui um transtorno especifica de aprendizagem que vem desde
a formação neurobiológica.

1.3 Características das dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da


leitura.

No decorrer do processo de desenvolvimento da aprendizagem não envolvem


somente os bons resultados, os altos níveis de desenvolvimentos das capacidades
cognitivas. Infelizmente nos deparamos com diversas dificuldades de aprendizagem e que
devemos está cada vez mais atentos para estes problemas, principalmente observarmos
se são douradores ou momentâneos.
As dificuldades de aprendizagem da leitura podem surgir de diversos fatores, sendo
eles emocionais e orgânicos ou até mesmo estão associados à tristeza, preguiça, sono,
falta de estímulos, metodologia inadequada do ensino, entre outros, que independentes
de qual seja a causa devem ser descobertos o mais cedo possível para que possamos
trabalhar essas dificuldades da maneira mais adequada e eficiente.

Conceitua dificuldade de aprendizagem como sendo um termo geral que


se refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por
dificuldades significativas na aquisição e uso da recepção, fala leitura,
escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. (PACHECO,2005, p.47)

Como podemos observar na fala do autor, são várias as dificuldades de


aprendizagem, mas que não são necessários que a pessoa precise apresentar todos
essas déficits referenciados para diagnosticar que esse indivíduo tem dificuldades na
aprendizagem. É tanto que iremos abordar aqui as dificuldades referentes ao processo de
desenvolvimento da leitura. A leitura é o processo no qual compreendemos a linguagem
escrita, e que está diretamente associado à informação, nos possibilitando o acesso ao
conhecimento. A leitura nos permite refletir, criticar, despertar e nos proporcionar saberes
inerente a vida em sociedade.
Neste sentido, nos preocupamos em relatar sobre a importância dos cuidados com
as dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da leitura, quando este não se
desenvolve de forma significativa. São diversas as dificuldades de leitura, sendo elas; ler
muito próximo do livro, tem pouca compreensão na leitura oral, pula as linhas, trocam
letras, ler mais de uma vez na mesma linha, soletração pobre, piscam muito os olhos,
entre outros.

“Manifesta-se uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e


substituições de palavras, com interrupções, correções, bloqueios.” Para o
diagnóstico desse transtorno, devem ser excluídas a “deficiência mental, a
escolarização escassa ou inadequada e os déficits auditivos ou visuais”
(GARCIA, 1998, P.173)

Dessa forma, percebemos que as dificuldades de aprendizagem da leitura precisam


de análises bem aprofundadas, pois nas características citadas anteriormente, podem ser
confundidas com problemas visuais, como no caso da leitura próxima ao livro, também é
uma característica de deficiência visual, sendo assim, se faz necessário a investigação
com mais de um profissional para que se possa chegar a um diagnóstico preciso.
Atualmente se fala muito no transtorno da aprendizagem disléxica, mas que existem
outros tipos de transtornos que também precisam ser estudadas, pesquisadas para
possamos identificar os problemas e buscar as possíveis soluções. Existem dificuldades
de leitura que não estão associados de forma totalizada da leitura, mas que estão
associados a um modulo da leitura, sendo eles, perceptivo (extração da informação),
léxico (conceito associado à unidade linguística) e sintático (estrutura gramatical), esses
relacionados com as tarefas de leitura.
É necessário ficarmos atentos a outros tipos de dificuldades que interferem no
desenvolvimento da leitura, como no caso da dislalia, quando a criança troca a letra “R”
pela letra “L” sendo caracterizado por dificuldades em falar alguns sons, onsistindo assim
na má pronuncia das palavras, a dislalia pode ser diagnosticada depois dos 4 anos de
idade quando a criança já tem passado da fase de desenvolvimento da fala e esta na fase
de desenvolvimento da leitura.
Como podemos perceber, as dificuldades de leitura surgem de diversas maneiras,
causas, e que estão associados a mais de um distúrbio, e que dentro de um mesmo
distúrbio podendo se apresentar de forma diferenciada, como um todo ou de forma
passiva, apresentando apenas uma característica. Assim sendo, fechar um diagnóstico
requer muito cuidado e investigação, e que esta seja feita por várias linhas, observando
os mínimos detalhes para que não tenhamos um diagnóstico contrário do problema, e
possivelmente não façamos um tratamento ou acompanhamento que não seja adequado
ao problema.

2. TIPOS DE DISLEXIA

A dislexia é um problema que afeta o desenvolvimento da aprendizagem, e que está


dentro do sistema de ensino-aprendizagem interferindo diretamente na capacidade de
leitura e escrita, entendimento das palavras, assim como, da produção e interpretação de
textos e de atividades que envolvem o raciocínio lógico.
Vale ressaltar que a dislexia não é uma doença, e sim, um distúrbio de
aprendizagem, e que o portador da mesma “aprende” a conviver com ela, Segundo
Cândido, (2013 p.13). “dislexia é um transtorno de aprendizagem que se caracteriza por
dificuldades em ler, interpretar e escrever”. Neste caso, a dislexia está relacionada a uma
dificuldade especifica de aprendizagem, sendo classificada com um baixo rendimento no
desenvolvimento da leitura e escrita.

É comum ouvir, quando se trata do tema dislexia, correlacionada com a palavra


doença. Atualmente é um termo equivocado, pois na realidade trata-se de uma
dificuldade, um distúrbio de ordem congênita hereditária. Como há diferentes
níveis de dislexia (leve, moderado e agudo), a duração do acompanhamento
profissional não é precisa, podendo atingir até quatro profissionais em média.
(FIGUEIRA, 2012, p. 11)

É importante enfatizar, discutir e analisar os nossos conceitos quando nos tratamos


de dislexia, como diz o autor citar a dislexia como doença é uma forma equivocada de
tratar tanto o disléxico, quanto aos pais, pois esse distúrbio de aprendizagem não tem
cura, tem acompanhamento para ajudar o individuo disléxico a superar as dificuldades de
aprendizagem, e desenvolver suas capacidades de leitura/escrita. Como também o
acompanhamento não se restringe apenas a um profissional, podendo envolver,
psicólogo, neurologista, psicopedagogo, pedagogo, entre outros.
Iremos abordar neste capítulo tipos de dislexia, sendo a dislexia auditiva, e a dislexia
visual. A primeira está relacionada com as dificuldades no desenvolvimento da escrita, e a
segunda está relacionada às dificuldades no desenvolvimento da leitura.
2.1 Dislexias auditivas e visuais: distúrbios da linguagem no desenvolvimento da leitura e
da escrita.

A dislexia auditiva é um tipo de dislexia que afeta especificamente na escrita,


resultando em dificuldades da percepção na análise e síntese de fonemas, dificuldades
temporais e nas percepções da sucessão e duração. Como esse problema está
relacionado à escrita é comum essas dificuldades aparecerem nos anos iniciais do ensino
fundamental, já que neste período se começa a desenvolver suas primeiras habilidades
de escrita.

“Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio


específico de origem constitucional caracterizado por uma dificuldade na
decodificação de palavras simples que, como regra, mostra uma
insuficiência no processamento fonológico. Essas dificuldades não são
esperadas com relação à idade e a outras dificuldades acadêmicas
cognitivas; não é um resultado de distúrbios de desenvolvimento geral nem
sensorial. A dislexia se manifesta por várias dificuldades em diferentes
formas de linguagem frequentemente incluindo, além das dificuldades com
leitura, uma dificuldade de escrita e soletração.” (1ABD, 1994, p. 01).

Neste sentido quando o aluno apresenta dificuldades de escrita, trocando letras,


como por exemplo; na palavra “girafa” o indivíduo escreve “girava”, este tipo de
dificuldade é comum em crianças que estão sendo alfabetizadas, mas a partir do
momento que este aluno já passou da faixa etária de alfabetização, merece uma atenção,
se faz necessário uma investigação, pois é uma característica do distúrbio de
aprendizagem, da dislexia.

A dislexia auditiva está ligada a dificuldade que as crianças têm em reconhecer os


sons da língua. A dificuldade que possuem em reconhecer e diferenciar grafemas e
fonemas permitindo que elas escrevam as palavras incorretas, assim como separar as
silabas ou soletrar algo. É muito comum que o disléxico que apresente esse tipo de
dislexia confunda o som do M com N e as letras B, D, T, P e G.

Como se trata de um problema relacionado à escrita é muito comum apresentar


dificuldades no “reconhecimento e na leitura de palavras que não tem significado,

1
Associação Brasileira de Dislexia.
alterações, na ordem das letras e sílabas, omissões e acréscimos, maior dificuldades na
escrita do que na leitura, substituições de palavras por sinônimos”. Almeida, (2009, p.05).
Por se tratar de uma dificuldade na escrita é comum encontrarmos alunos que escreve
com muita força, fora da linha, fazem as letras d formas diferentes, umas grandes, outras
pequenas, havendo assim distorções na formação de uma única palavra, ou em um único
texto.

Como essas características são comuns no processo de ensino/aprendizagem


durante processo de formação da alfabetização, não é tarefa fácil identificar fazer um
diagnóstico da dislexia auditiva, durante esta formação.

Detectar o distúrbio da dislexia não é uma tarefa fácil. Há alguns sinais e


sintomas que podem indicar a presença da dislexia desde cedo, mas um
diagnóstico preciso só é possível a partir do momento que a escrita e a
leitura são apresentadas formalmente à criança. Como o distúrbio é
comprovadamente genético, os especialistas afirmam que as crianças
podem ser avaliadas a partir dos cinco anos de idade. (MOURA, 2013, p.
13).

Assim sendo, ao perceber uma dificuldade de aprendizagem no processo de


desenvolvimento da escrita com suspeitas de dislexia, se faz necessário em primeiro
momento ver se a criança já passou pela faixa etária de alfabetização, pois antes de ser
alfabetizada é normal apresentar as mesmas dificuldades que uma pessoa disléxica.

A criança que possui dislexia normalmente apresenta indícios desse


distúrbio quando inicia o aprendizado da leitura, mas, é preciso um tempo
a mais para que claramente possa ser diagnosticada, visto que a faixa
etária dos seis, sete anos não é raro que algumas crianças invertam letras,
palavras durante a leitura e a escrita, de maneira que se esses problemas
persistirem até os oito anos podem indicar que é preciso uma maior
atenção. (FRANK, 2003, p, 26).

Assim como ocorre dificuldades na competência da leitura, ocorre também no


desenvolvimento da escrita, ambas dependem do desenvolvimento adequado de
componentes distintos da linguagem oral, tais como a capacidade de nomeação, o
vocabulário a consciência fonológica, o raciocínio verbal e a fluência narrativa.

Sendo assim, é comum que disléxicos apresentem também dificuldades de escrita,


que tendem a ser negligenciados tanto nos estudos de avaliação e intervenção na vida
escolar e social. A dislexia apresenta uma incapacidade da leitura e da escrita de forma
relativa, e que são encontradas em pessoas com níveis de inteligência boa, média e até
superior, com capacidades de aprendizagens e que não apresentam anormalidades
mentais e nem cognitivas.

Segundo a IPODINE, “a dislexia visual refere-se a falta de ordem executada pela


criança. Ela não segue uma sequência, quer seja ao contar uma história ou situar os dias
da semana e apresenta também dificuldade na escrita”. Assim, neste tipo de dislexia
existem a dificuldades de leitura, como também apresenta dificuldades de ordem,
sequencia, e que não acontece somente no ato de ler.

O Instituto de Apoio e Desenvolvimento – ITAD (2018) acrescenta que na dislexia


visual, as crianças apresentam “confusão entre grupos de letras e dificuldade em
transformar letras em sons. Confundem letras e palavras parecidas”. Neste tipo de
dislexia está muito associado à oralidade, na forma de pronunciar as palavras.

segundo, Snowling e Stackhouse (2004, p. 109) escreva palavras de diferente


extensão silábica e uma amostra de escrita livre. Dessa forma, é possível ver quais e
quantas palavras a criança escreve corretamente, observar as trocas de letras, os erros,
etc. Com esse tipo de transtorno o individuo tem dificuldade em contar uma história com
sequenciação de figuras, dificuldades em associar datas, endereço, telefone, entre outros
casos, assim, se faz necessário realizar atividades que envolvam a ortografia.

Ao falar da dislexia, e de alguns tipos destas é interessante relatar sobre o papel da


escola, pois essas dificuldades discutidas estão intimamente ligadas à instituição de
ensino, pois é neste meio que os individuo desenvolvimento a maior parte do
desenvolvimento da leitura e da escrita, assim, como os transtornos da dislexia.

É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam


suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se
compara à escola, local onde a leitura e escrita são permanentemente
utilizadas e, sobretudo, valorizadas. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
DISLEXIA, 2016)

Em muitas das vezes, vimos e ouvimos na escola por profissionais da educação,


assim como, os próprios relatarem das dificuldades de leitura e escrita associados a
preguiça, falta de atenção nas aulas, sem antes mesmo, de se fazer uma investigação
das causas. Em muitos dos casos nem se falam em transtornos de aprendizagem. E
quando há suspeitas desses transtornos, a escola não está preparada para atender as
necessidades desses estudantes. Neste sentido, acaba o aluno disléxico perdendo o
interesse em freqüentar a escolar por não conseguir compreender os conteúdos
ensinados, e ficam tentando fugir daquela situação difícil e constrangedora para o aluno
disléxico.

Mesmo sabendo que o professor não é o único responsável pela superação das
dificuldades do disléxico visual e auditivo, assim como de outros transtornos que
envolvem o ensino/aprendizagem, mas que o docente é de fundamental importância para
o desenvolvimento da leitura e da escrita. Assim como destaca o Art. 8° da Resolução
CNE/CEB n° 02/2001:

As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na


organização de suas classes comuns: (...) III – Flexibilizações e
adaptações curriculares que considerem o significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao
desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola,
respeitada a frequência obrigatória (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
DISLEXIA, p, 8).

É necessário que a dislexia seja divulgada de uma forma mais ampla, explicitando
conceito, sintomas, sinais, tipos, tratamento, práticas pedagógicas voltadas para lidar com
disléxicos e quais as leis protegem o indivíduo que apresenta o transtorno. Dessa forma,
os alunos com distúrbios de aprendizagens estariam bem mais apoiados para superação
das dificuldades. Como também, em toda e qualquer escola oferecessem um
psicopedagogo para dar suporte as práticas pedagógicas.

3. A INTERVENÇÃO DO PSICOPEDAGOGO COM O DISLÉXICO

Podemos considerar que o papel do psicopedagogo, é intervir nas dificuldades de


aprendizagem, fazendo a mediação entre a criança com dislexia e seus objetos de
conhecimentos. O psicopedagogo deve conhecer e compreender as causas do não
aprender. “a psicopedagogia tem como meta compreender a complexidade dos múltiplos
fatores envolvidos nesse processo” (Rubinstein, pag.127).
Vale ressaltar que o psicopedagogo não trabalha sozinho, sua intervenção conta
com a contribuição tanto da família com da escola, pois essas duas instituições conhecem
com profundidade as dificuldades que a criança demonstra durante seu processo de
ensino-aprendizagem. É de fundamental importância caminhar juntos em um mesmo
propósito, para um melhor resultado na superação das dificuldades. É neste sentido que
iremos abordar sobre a intervenção desse profissional com o aluno que tem os distúrbios
da dislexia.

3.1 O trabalho psicopedagógico pela superação das dificuldades do disléxico.

É fundamental ressaltar que o trabalho do psicopedagogo inicia a partir de uma


investigação, onde esse profissional irá conhecer o histórico da criança, qual o seu
rendimento escolar, quando e como começaram a surgir as suas dificuldades, em qual
fase de aprendizagem este aluno se encontra, para em seguida conhecer as causa, e
consequentemente desenvolver atividades de acordo com sua especificidade.
Após conhecer as dificuldades iremos à busca das soluções; Gonçalves (2005)
“grande parte da intervenção Psicopedagógicas estará em buscar os talentos do disléxico,
afinal os fracassos, sem dúvida, ele já os conhece bem”. Após conhecer suas
necessidades é hora de descobrir como os disléxicos desenvolvem suas habilidades, ou
seja, de que maneira ele consegui aprender.
É neste momento que o psicopedagogo precisa entrar com a intervenção, utilizar-se
de métodos que levem o disléxico a produzir suas capacidades e avançar no seu
processo de aprendizagem. A criança com dislexia tem dificuldades na leitura e
consequentemente na escrita, e que essas precisam ser ensinadas, utilizando-se de
métodos adequados, com atenção e carinho a dislexia pode ser derrotada.

Das diferentes formas de intervenção existentes, a combinação de


treinamento na consciência fonológica com a instrução sistemática da
leitura é aparentemente a mais eficiente, mas isso vai depender em grande
parte das variações de diferença de cada individuo como a idade, os níveis
de processamento fonológico, se a criança tem dificuldades correntes de
fala e de linguagem, as habilidades visuais e semânticas, dentre outros.
SNOWHING (2007, p.251).
É neste sentido que se faz necessário trabalhar dentro de cada especificidade,
devido os diferentes níveis de desenvolvimento e de cada dificuldade. Por a criança
possuir o mesmo distúrbio, que é a dislexia, isso não significa que tenham as mesmas
necessidades, níveis de aprendizagem e dificuldades, cada caso é um caso. Assim, como
crianças que não possuem distúrbios têm suas aprendizagens diferenciadas.
Todo trabalho de intervenção com crianças disléxica vai depender da sua realidade
individual, umas com maior e outras com menor grau de dificuldades, umas irão superar
com mais facilidades, outras não. (Snowhing, 2007, p. 252). Portanto se faz necessário o
conhecimento dos profissionais da educação referente à dislexia e como agir com a
criança disléxica.
É de suma importância salientar que as pessoas com dislexia possuem nível
intelectual normal, e que não é uma doença, são dificuldades apresentadas na leitura e na
escrita.

Dislexia é um transtorno específico, sendo caracterizado pela dificuldade


na correta e/ou fluente leitura de palavras, na escrita e nas habilidades de
decodificação, interferindo na ampliação do vocabulário e conhecimentos
gerais, quando se comparam sujeitos com todas as habilidades
preservadas e outros com transtornos de leitura e escrita com a mesma
idade, escolaridade e nível de inteligência. (NASCIMENTO, SANTANA E
BARBOSA, 2011,p.2).

Dessa forma, não é toda e qualquer dificuldade de leitura e escrita que podemos
dizer que o aluno/criança tenha o distúrbio de aprendizagem da linguagem, é preciso
fazer uma investigação, pois não dependem apenas da dificuldade em aprender. Também
tem que ver q faixa etária, em qual nível de escolaridade se encontra, se essa dificuldade
já vem sendo de muito tempo, em qual face começou a aparecer, se existe algum trauma
durante o seu processo de desenvolvimento, são diversos os tipos de problemas que
podem levar a uma criança a não aprender.
Assim, é preciso que os profissionais tenham o conhecimento em relação a dislexia,
para que possam oferecer aos alunos disléxico um ensino adequado,e os mesmo tenham
acesso a profissionais bem capacitados para aprimorar seu desenvolvimento educacional
e pessoal. Como também tem a necessidade de um profissional adequado e especifico
para o aluno disléxico, no caso o psicopedagogo.
“A psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão
do processo de aprendizagem e se tornou uma área de estudo específica,
que busca conhecimento em outros campos e cria seu próprio objeto de
estudo” (BOSSA 2000, p.23)

Dessa forma vemos o quanto é importante ter nas instituições escolares a inserção e
intervenção de um psicopedagogo, pois trabalham na prevenção e solução dos distúrbios
de aprendizagem, isso facilita e muito no trabalho do professor, sem falar do melhor
desempenho dos alunos disléxicos. “A Psicopedagogia nasceu no Brasil em meados dos
anos 1970 devido ao grande número de crianças com fracasso escolar.” (DAMIANI, p.5,
2012). É neste sentido que valorizamos e buscamos inserir o psicopedagogo no espaço
escolar, para fazer com que haja uma diminuição no fracasso escolar.
REFERÊNCIAS

JOLIBERT, J. (coord.). Formando crianças leitoras. Trad. B. C. Magne. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1994.

MARTINS,Vicente.Dislexia.Disponívelem: http://sites.uol.com.br/vicente.martins.
Acesso em: 13 fev. 2003.

SNOWLING, Margaret; STACKHOUSE, Joy. Dislexia, Fala e Linguagem – Um


Manual do Profissional. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed,2004.
PACHECO L.M.B. Diagnóstico de Dificuldade de Aprendizagem. 2005

NASCIMENTO, Raquel T. A. do; SANTANA, Tatiany B. de; BARBOSA, Anna


Carolina C. A intervenção psicopedagógica é eficiente em criança com dislexia do
desenvolvimento? Revista Psicopedagogia, São Paulo, p.1-11, 1 jul. 2011.

SNOWLING, Margaret; STACKHOUSE, Joy. Dislexia, fala e linguagem. Porto Alegre:


Artmed, 2004

Associação Brasileira de Dislexia. Disponível em: < http://www.dislexia.org.br/o-que-


edislexia/> Acesso em outubro de 2017.

Instituto de Apoio e Desenvolvimento. Tipos de Dislexia. Disponível em:


http://www.itad.pt/problemas-escolares/tipos-de-dislexia/ . Acesso em junho de 2018.

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