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Resumo Bio Geral

O documento aborda a teoria celular, que afirma que todos os seres vivos são formados por células, e descreve a história da microscopia e da hereditariedade. Ele detalha as diferenças entre células procarióticas e eucarióticas, suas organelas e funções, além de discutir teorias sobre a origem da vida e a importância das biomoléculas. Também menciona a evolução do conhecimento científico sobre células e organismos ao longo dos séculos.

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Resumo Bio Geral

O documento aborda a teoria celular, que afirma que todos os seres vivos são formados por células, e descreve a história da microscopia e da hereditariedade. Ele detalha as diferenças entre células procarióticas e eucarióticas, suas organelas e funções, além de discutir teorias sobre a origem da vida e a importância das biomoléculas. Também menciona a evolução do conhecimento científico sobre células e organismos ao longo dos séculos.

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Biologia

Diante dos variados trabalhos e


descobertas nesse campo, T. Schwann e M.
Schleiden afirmaram, em trabalhos diferentes,
que todos os seres vivos são formados por
células. Essa ideia constitui a base da conhecida

Geral teoria celular, que possui como pilares:

 Todas as formas vivas são constituídas por


uma ou mais células e pelas estruturas que
AULA 1 por elas são produzidas;
 As células são as unidades morfológicas e
HISTÓRIA DA MICROSCOPIA funcionais básicas dos seres vivos;
 Toda célula origina-se de uma célula
preexistente.
Durante a década de 1590, dois fabricantes UNIDADES DE MEDIDAS IMPORTANTES
de óculos holandeses, Zacharias Jansen e seu pai decímetro (dm): 10−1 metros.
Hans, começaram a experimentar as lentes, criando
centímetro (cm): 10−2 metros.
então o primeiro microscópio. As primeiras
milímetro (mm): 10−3 metros.
consequências dessa descoberta para as ciências
micrômetro (µm): 10−6 metros.
vieram principalmente do inglês Robert Hooke e do
nanômetro (nm): 10−9 metros.
holandês Anton Van Leeuwenhoek. Em 1665, o
cientista Hooke escreveu um livro com desenhos HISTÓRIA DA HEREDITARIEDADE
detalhados de suas descobertas microscópicas,
denominado Micrographia. Hooke foi o primeiro a Questinova-se se a célula estaria relacionada com a
usar o termo célula ao descrever uma estrutura hereditariedade.
repleta de alvéolos vazios, semelhantes a favos de
uma colmeia. Nomeou cada alvéolo de cell (em →1667: Antonie van Leeuwenhoek descobre os
inglês), ou “cela”, comparando os poros da cortiça espermatozóides.
às celas dos monges. Leeuwenhoek produziu suas
próprias lentes, com um poder de ampliação muito
→1766: Lineu tenta classificar os “animais”
maior que os microscópios da época. Com seu encontrados no sêmen, sem sucesso.
microscópio, pela primeira vez foi possível enxergar →1784: Spallanzani determina a função do sêmen
e documentar a presença de seres microscópios. (não do espermatozóide)
Em 1675, ele foi o primeiro a ver e descrever
bactérias, células vermelhas do sangue e a vida em →1854: George Newport disseca testículos de rãs
uma gota de água. Logo: 1600 → Zacharias Jansen: e mostra que os espermatozóides são derivados
Invenção do microscópio. 1663→ Robert Hooke: de células “típicas” → espermatozóides passam a
cria o termo célula após olhar para cortiça(tecido ser considerados uma célula diferenciada.
vegetal morto) 1700→ Anthonie van Leeuwenhoek:
→1855: Rudolph Virchow cunhou o famoso termo
“Pai da Microbiologia” Primeiro a observar células
vivas e seres unicelulares. Analisou também “omnis cellula e cellula” (toda célula vem de outra
espermatozóide de diversas espécies. Termo célula), indo contra a principal corrente da época-
‘’animáculos’’. 1833→ Descrição do núcleo por Geração espontânea ( A IDEIA NÃO FOI DELE)
robert brown. Em 1827, quando examinava ao
microscópio uma suspensão aquosa de grãos de Conclusões pós-Newport:
pólen e esporos Brown viu que pequenas partículas 1. Os gametas são a única ligação física entre as
contidas nos vacúolos dos grãos de pólen gerações
executavam pequenos movimentos aparentemente 2. Portanto, os gametas devem conter toda a
aleatórios Movimento browiniano informação necessátria para a formação de um
outro ser
TEORIAS DA ORIGEM DA VIDA 3. Uma vez que óvulos e espermatozóides são
células, toda informação hereditária precisa estar
contida nestas células sexuais.
→ TEORIA DA ABIOGÊNESE 4. Como todas as células são originadas de
outras pré-existentes, então a presença de
Segundo essa hipótese, a vida surgia da matéria informação hereditária deve ser uma
sem vida de forma espontânea. Os apoiadores dessa característica universal das células.
teoria afirmavam, por exemplo, que a partir do lixo DEFNIÇÃO CELULAR
poderiam nascer moscas e que de uma camisa suja
poderiam nascer ratos. A presença ou ausência de um núcleo é utilizada
como base para uma classificação simples, mas
fundamental, para todos os organismos vivos. Os
→ TEORIA DA BIOGÊNESE organismos cujas células têm um núcleo são
chamados de eucariotos Os organismos cujas
Essa teoria surgiu para desbancar a anterior e células não têm um núcleo são chamados de
afirmava que uma vida só poderia nascer de uma procariotos.
vida pré-existente.

→ TEORIA CELULAR (1838 e 1858)


CÉLULA PROCARIÓTICA → Cromossomo e plasmídeos: A maioria dos
procariontes têm um Equação de duplicação
→ Os procariotos basicamente não contêm organelas único cromossomo O número N de células em uma
ligadas à membrana – nem mesmo um núcleo para conter cultura no tempo t é descrito pela
o seu DNA. circular e, portanto,
equação:
uma única cópia de
→ N 0 x2t
Os procariotos frequentemente têm uma seu material N=
cobertura protetora resistente, ou parede celular, genético. o G
circundando a membrana plasmática, que envolve cromossomo de um N0= o número de células no tempo
um único compartimento contendo o citoplasma e o zero, G=é o tempo de duplicação
procarionte é
da população.
DNA. A parede celular da maioria das bactérias encontrado em uma
porção do citoplasma chamada de nucleoide. Além
contém peptidoglicano, um polímero de açúcares
do cromossomo, muitos procariontes
associados e polipeptídeos. O peptidoglicano é
têm plasmídeos , que são pequenos anéis de DNA
incomum por conter não apenas aminoácidos L, o
extra-cromossômicos ("fora do cromossomo") de
tipo normalmente utilizado para fazer proteínas,
cadeia dupla. Os plasmídeos transportam um
mas também aminoácidos D. As paredes celulares pequeno número de genes não essenciais, e são
das arqueas não apresentam peptidoglicanos, mas copiados dentro da célula, independentemente do
algumas incluem uma molécula similar chamada cromossomo. Eles podem ser transferidos para
pseudopeptidoglicano, enquanto outras são outros procariontes de uma população, às vezes
compostas por proteínas ou outros tipos de espalhando os genes que são benéficos para a
polímeros. As membranas plasmáticas das arqueas sobrevivência.
apresentam algumas propriedades únicas,
diferentes daquelas vistas em bactérias e CÉLULA EUCARIÓTICA
eucariontes. Por exemplo, em algumas espécies, as
As células eucarióticas, em geral, são maiores.
caudas de fosfolipídios opostos estão unidas em
Algumas apresentam vidas independentes, como
uma única cauda, formando uma monocamada, em
organismos unicelulares, como as amebas e as
vez de uma bicamada. Esta modificação pode
leveduras(Leveduras são eucariotos simples de vida
estabilizar a membrana em altas temperaturas.
livre).
→ Sob condições ideais diversas células Por definição, todas as células eucarióticas
procarióticas podem se duplicar em apenas 20 possuem um núcleo. Mas a posse de um núcleo
minutos. acompanha a posse de uma variedade de outras
organelas, das quais a maioria é envolta por
→ A maioria dos procariotos vive como um membrana e comum a todos os organismos
organismo unicelular
eucarióticos.
→ Alguns são aeróbios, utilizando oxigênio para ORGANELAS:
oxidar moléculas de alimento; outros são
estritamente anaeróbios e morrem à mínima → Núcleo: O núcleo é normalmente a organela
exposição ao oxigênio. mais proeminente em uma célula eucariótica. Ele
está envolvido por duas membranas concêntricas
→ Praticamente, qualquer material orgânico que que formam o envelope nuclear (Carioteca) e
contém carbono – desde a madeira até o petróleo – contém moléculas de DNA. Dentro do núcleo há o
pode ser usado como alimento por um tipo ou outro nucléolo, responsável pela produção de RNA´s
de bactéria. Alguns procariotos podem viver ribossomais.
inteiramente em substâncias inorgânicas: eles
obtêm seu carbono a partir do CO2 na atmosfera,
seu nitrogênio a partir do N2 atmosférico e seus
átomos de oxigênio, hidrogênio, enxofre e fósforo a
partir do ar, da água e de minerais inorgânicos.

→ Algumas dessas células procarióticas, como as


células vegetais, realizam a fotossíntese, ; outras
obtêm energia da reatividade química de
substâncias inorgânicas no meio ambiente.

→ As plantas também podem capturar energia da


luz solar e carbono do CO2 atmosférico. Entretanto,
as plantas, quando não auxiliadas pelas bactérias,
não podem capturar N2 a partir da atmosfera, e, de
certa maneira, até mesmo as plantas dependem
das bactérias para a fotossíntese.

→ mundo dos procariotos é dividido em dois


domínios: Bacteria e Archaea
→ Mitocôndria: As mitocôndrias estão → peroxissomos : são pequenas vesículas
presentes em essencialmente todas as células delimitadas por membranas, que fornecem um
eucarióticas e estão entre as organelas mais meio seguro para uma variedade de reações nas
evidentes no citoplasma. São estruturas quais o peróxido de hidrogênio é utilizado para
vermiformes que muitas vezes formam redes inativar moléculas tóxicas
ramificadas. São envoltas por duas membranas
individuais, com a membrana interna formando → membranas : formam muitos tipos diferentes
dobras que se projetam para o interior da organela. de pequenas vesículas de transporte que carregam
As mitocôndrias são geradoras de energia química materiais entre uma e outra organela delimitada
para a célula. Elas aproveitam a energia a partir da por membrana. Na superfície da célula, por
oxidação de moléculas de alimento, como os exemplo, porções da membrana plasmática se
açúcares, para produzir ATP (Trifosfato de dobram para dentro e se destacam para formar
adenosina). Como as mitocôndrias consomem vesículas que transportam material capturado no
oxigênio e liberam dióxido de carbono no curso das meio externo para dentro da célula − endocitose.
suas atividades, todo o processo é chamado de No processo contrário, exocitose, vesículas do
respiração celular. As mitocôndrias contêm seu interior da célula se fusionam com a membrana
próprio DNA e se reproduzem dividindo-se em duas. plasmática e liberam seu conteúdo no meio
Como elas se parecem com bactérias de diversas externo. A maioria dos hormônios e moléculas-sinal
maneiras, acredita-se que tenham origem nas que permitem que as células se comuniquem umas
bactérias que foram incorporadas por algum com as outras é secretada a partir das células por
ancestral das células eucarióticas atuais (relação exocitose. Obs : Possui permeabilidade seletiva.
simbiótica).
→ citoesqueleto : responsável pelos
→ Cloroplasto: Os cloroplastos são grandes movimentos celulares direcionados. É um sistema
organelas verdes encontradas apenas nas células de filamentos proteicos composto de três tipos
de vegetais e algas, e não nas células de animais principais de filamentos. Os filamentos mais finos
ou fungos. além das duas membranas que as são os filamentos de actina; eles são abundantes
envolvem, possuem pilhas internas de membranas em todas as células eucarióticas, mas estão
contendo o pigmento verde clorofila. Os presentes em grande quantidade no interior das
cloroplastos realizam a fotossíntese − células musculares, onde servem como parte
armazenando a energia da luz solar nas suas central da maquinaria responsável pela contração
moléculas de clorofila e usando essa energia para muscular. Os filamentos mais espessos no citosol
promover a produção de moléculas de açúcar ricas são chamados de microtúbulos. Eles se
em energia. Eles liberam oxigênio como um reorganizam , ajudando a puxar os cromossomos
subproduto molecular. Quando necessário, as duplicados em direções opostas e distribuindo-os
células vegetais podem então extrair essa energia igualmente entre as duas células-filhas. De
química armazenada, pela oxidação desses espessura intermediária, entre os filamentos de
açúcares em suas mitocôndrias, assim como as actina e os microtúbulos, estão os filamentos
células animais o fazem. Assim como as intermediários, que servem para reforçar a célula.
mitocôndrias, os cloroplastos contêm o seu próprio Como o citoesqueleto controla a organização
DNA, reproduzem-se dividindo-se em dois, e supõe- interna da célula, assim como as suas
se que se tenham desenvolvido a partir de características externas, ele é tão necessário para a
bactérias – nesse caso, a partir de bactérias célula vegetal como o é para uma célula animal que
fotossintéticas. se dobra, estica, nada ou arrasta livremente. Em
uma célula vegetal, por exemplo, organelas como
→ O retículo endoplasmático (RE) : É o as mitocôndrias são orientadas por uma corrente
local onde são produzidos a maioria dos constante pelo interior celular ao longo das trilhas
componentes da membrana celular e os materiais citoesqueléticas. Ambas as células eucarióticas
destinados para exportação a partir da célula. Essa precisam do citoesqueleto na divisão celular.
organela é bastante aumentada nas células
especializadas para a secreção de proteínas. BIOMOLÉCULAS
Existem 2 tipos de retículo: o liso e o rugoso, que
São 4 mais importantes, todas formadas de
tem formas e funções diferentes. O rugoso é
polímeros:
associado aos ribossomos e à síntese de proteínas,
enquanto o liso produz os lipídios. →Carboidratos/Glicídios (CHO) = São
monossacarídeos (açúcares) que oferecem energia
→ o aparelho de Golgi : modifica e empacota rápida para o organismo. Fazem ligação glicosídica
moléculas produzidas no RE que são destinadas à covalente. Ex: Celulose, amido, glicose, glicogênio e
secreção pelas células ou ao transporte para outro quitina.
compartimento celular.
→ Lipídios (CHO) = São ácidos
→ lisossomos : são organelas pequenas e graxos(hidrocarboneto com ác. Carboxílico) e
irregulares, nas quais ocorre a digestão intracelular, gliceróis. Servem para reserva de energia de longa
liberando nutrientes a partir de partículas duração, proteção térmica e auxiliam na absorção
alimentares ingeridas e degradando moléculas de vitaminas.
indesejadas para reciclagem dentro das células ou
excreção a partir das células.
→ Proteínas (CHON) = São aminoácidos. As
proteínas são polímeros de aminoácidos ligados
entre si por ligações peptídicas covalentes. Tem desse tipo de ligação. (N,O,P,C, S). moléculas estáveis;
função estrutural. Obs:Uma ligação peptídica é a diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de
união do grupo amino (NH2) de um aminoácido com elétrons.
o grupo carboxila (COOH) de outro aminoácido.

→ Ácidos Nucleicos (CHONP) = São REAÇÕES


Nucleotídeos. Os nucleotídeos unem-se através de Condensação: Lig. Peptídicas(entre aminoácidos), lig.
ligações fosfodiéster covalente entre o açúcar e o Fosfodiéster(entre nucleotídeos) e lig. Glicosídicas (entre
grupo fosfato. A pentose é um açúcar com cinco monossacarídeos) são formados por condensação, onde há a
carbonos, a do DNA é chamada de desoxirribose, saída de uma molécula de água.
enquanto a do RNA denomina-se ribose. Atua na Hidrólise: Todas essas ligações são quebras pela hidrólise, ou
atividade celular seja, adição de água .Obs : tudo ocorre com auxilio de
enzimas.

CÉLULA EUCARIOTA VEGETAL


Possui todas as carctéristicas da Célula eucariota,
com algumas adições:

→ vacúolo: regular pH, controlar a entrada e saída


de água por osmorregulação, armazenar
substâncias, fazer a digestão e excretar os
resíduos. O vacúolo é delimitado por uma
membrana lipoproteica chamada tonoplasto.

Logo: → Cloroplasto: organela que apresenta clorofila


como principal pigmento, possibilita o vegetal de
Ácidos nucleicos→ Nucleotídeos realizar fotossíntese.
Proteínas→ Aminoácidos
Polissacarídeos→ Monossacarídeos → Possui também uma parede celular, além da
Lipídeos→ Ácidos graxos membrana celular, feita de lignina e celulose, que
→ Todos os organismos vivos são constituídos a partirconfere a rigidez da célula.
das mesmas unidades monoméricas.
→ A estrutura das macromoléculas é o que BACTÉRIAS DE GRAM
determina a sua função biológica .
→ Macromoléculas são formadas por bioelementos. As bactérias podem ser divididas em Gram + ou
-
Gram de acordo com o processo Coloração de
Gram, onde se usa um corante cristal violeta no
citoplasma durante um tratamento com etanol-
acetona. As bactérias Gram-negativas adquirem
coloração vermelha quando se usa esse processo.
As Gram-positivas adquirem coloração azul.

→GRAM+
Além da membrana plasmática, elas possuem uma
parede celular grossa composta de peptídeoglicano
(macromoléculas com parte proteica e parte de um
açúcar exercício)

→GRAM-
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma
parede de peptidoglicano mais fina que não retém
o cristal violeta durante o processo de descoloração
e recebem a cor vermelha no processo de
coloração final. A parede da célula é constituída por
estruturas de múltiplas camadas bastante
complexas, que não retêm o corante quando
submetidas a solventes, composta por uma camada
de peptidioglicano e três outros componentes que a
envolvem externamente; lipoproteína, membrana
externa e lipopolissacarídeo. Possui membrana
externa.

ÁGUA
→Solvente Universal :Molécula polar com
LIGAÇÕES QUÍMICAS
ligações de ponte de hidrogênio entre moléculas e
Iônicas: um átomo doa elétron para o outro, causando a
ionização, ou seja, um fica com carga + e outro com carga -.
covalente→ dissolve moléculas polares e compostos
Covalentes: átomos compartilham pares de elétron. iônicos.
Elas ocorrem somente com átomos que têm a tendência de
ganhar elétrons. Ocorrerem entre os seguintes elementos: →Alto calor específico : 1Cal/oC. Tem a
hidrogênio, ametais e semimetais. Os metais nunca participam capacidade de absorver e conservar calor.
→Comportamento anômalo da água : O
comportamento irregular da água, ao ter sua
temperatura variada, é explicado pelas pontes de
hidrogênio. Então, quando a temperatura de certa
quantidade de água aumenta a partir de 4o,
ocorrem dois efeitos:

→ a maior agitação térmica molecular produz


um aumento na distância média entre as
moléculas, o que se traduz por um aumento
de volume (dilatação);

→ as pontes de hidrogênio se rompem e,


devido a esse rompimento, na nova
situação de equilíbrio as moléculas se
aproximam umas das outras, o que se
traduz por uma diminuição de volume
(contração).

Ambos os efeitos estão sempre ocorrendo. A


predominância de um ou outro efeito é que vai
acarretar a dilatação ou contração da água. Daí
podemos concluir que de 0 o À 4opredomina o
segundo efeito (rompimento das pontes de
hidrogênio), acarretando contração da água. No
aquecimento acima de 40, o efeito predominante
passa a ser o primeiro (aumento da distância entre SURGIMENTO CÉLULA EUCARIOTA
as moléculas) e, por isso, ocorre dilatação . O efeito
→ Invaginações/ Protusões: hipótese de
que ocorre em rios e lagos é que a água congela, e
invaginação ou protusão na célula que explicaria a
pelo gelo ser menos denso (por causa da dilatação
origem das organelas membranosas. A célula teria
da água), ele sobre, formando uma camda
criado um volume celular muito grande e a razão
congelado sobre o local. Pelo gelo ser isolante
entre área e volume começou a comprometer o
térmico, o fundo do lago não congela, preservando
funcionamento celular, então a célula pode ter feito
a vida marinha ali existente.
duas coisas:

↳ Outside-In: a célula começa de fora pra


→ Coesão: é a capacidade das moléculas de
dentro a criar espaços, aumentando superficie de
permaneceram unidas→tensão superfical contanto, as chamdas inaviganações, formando as
organelas.

↳ Inside-out : a célula forma protusões


→Adesão: é a atração das moléculas de um tipo
por moléculas de outro tipo→
para a parte exterior da célula, tendo o mesmo
Capilaridade→atração entre as moléculas de água
efeito.
e as paredes

Teoria da endossimbiose(1967-Lynm
margulis): teoria de que a célula eucariota
COMPARAÇÃO ARCHEA E EUCARYA
ancestral teria fagocitado uma bactéria aeróbia e
Apesar de serem procariotas e eucariotas, não a teria digerido, criando hoje a organela
compartilham semelhanças: Mitocôndria. A mesma coisa teria acontecido para
os cloroplastos da célula vegetal, um eucarionte
→ As histonas de eucariontes se organizam em teria fagocitado uma cianobactéria fotossintética. A
complexos de 8 histonas, onde o dna se enrola em hipótese é sustentada pela presença de DNA
cada uma, formando um colar de contas. A archea circular e ribossomos próprios.
também possui histonas, mas suas moléculas de
Dna se organizam em volta de um eixo central, não
há nucleossomos. Ambas são dímeros.

→ Ambos domínios compartilham cerca de 30


proteínas ribossomais semelhantes.

→Transcrição em ambas é feita por várias RNA´s


polimerases.
→ Os cromossomos contem o material genético, que
é transmitido de pais para filhos, e de célula para
célula.
→ Os cromossomos replicam-se e são passados de
pais a filhos de geração em geração.
→ O núcleo da maioria das células eucarióticas
contém pares de cromossomos um doado pelo pai e
o outro pela mãe.
→ Na fertilização estes gametas se encontram e
restabelecem os pares de cromossomos homólogos.

AULA 2
DESCOBERTA DO DNA
DNA E ESTRUTURA
EXPERIMENTOS DE GRIFFITH (1928)
O DNA é capaz de:
→ Existiam 2 cepas, uma lisa
1) Estocar a informação e transmitir com precisão (S)-Virulenta/Patogênica e uma cepa rugosa (R)-
Avirulenta/não-patogênica (é avirulenta porque não
para a prole. REPLICAÇÃO possui uma caba de carboidratos para protegê-
la(como a cepa S) do ataque do sistema imune dos
2) Controlar o desenvolvimento do organismo. hospeiros, logo, morre e não causa a doença)
EXPRESSÃO
→10 fase:
3) Passível de mudanças para permitir a evolução. Quem tomou cepa S →Morreu
MUTAÇÃO
Quem tomou cepa R→ Viveu
Linha do tempo da descoberta do DNA:
→2o fase:

Injeção Bactérias do tipo S mortas pelo calor→


Sobre a Mitose: Viveu

Injeção bactéria (R) VIVA + Bactérias (S) MORTA →


Walther Flemming (1882)→ visualiza o evento de Morreu
divisão celular, descobrindo os cromossomos.
→Conclusão: existe um ‘’princípio transformante’’ na
Sutton(1902)→Redescobre os trabalhos de mendel e cepa S que transforma a cepa R em virulenta.
proclama que os cromossos sexuais tem relação com EXPERIMENTOS AVERY-MACLEOD-MCCARTY
a base física das leis mendelianas da herança. (1944)

↳ Gera a teoria cromossômica da herança →Eles separaram as 4 principais macromoléculas


(1902-1903) (Carboidratos, Lipídeos, proteínas e DNA),
adicionando em cada lote a enzima responsável
Thomas morgan (1910)→ Através de cruzamentos pela degradação de cada uma. Somente uma
específicos confirma os achados de Sutton de que macromolécula era degradada por vez. Além disso,
os cromossomos estão fisicamente ligados à era adicionada a bactéria da cepa R(avirulenta) e
hereditariedade → Experimento das drosophilas injetavam no rato.
(Uma característica fenotípica estava associada a
um cromossomo sexual.) → Apenas os ratos que receberam a injeção

↳ confirma a teoria cromossômica da degradado.


DNAse+Cepa R sobreviveram. O DNA era

herança:
→Conclusão: O DNA era o ‘’princípio transformante’’
→ Os padrões de herança de traços pode ser
explicada pelo padrão de transmissão dos EXPERIMENTO HERSHEY E CHASE (1952)
cromossomos durante a gametogênese e →Questionaram se o DNA era mesmo responsável
fertilização. Principios: por transferir informação. Sabiam que os vírus
injetavam nas bac ‘’algo’’ que continha informação anormais.
genética, queriam saber o que.

→Pegaram vírus bacteriófagos e marcaram sua ↳ A ligação ocorre entre o carbono 5 de um


cápsula proteica radioativamente. nucleotídeo e o carbono 3 do outro.

↳ Não era encontrado radiação dentro da ↳ O grupamento fosfato fica virado pro lado
bactéria. de fora da molécula, conferindo-a um caráter
negativo.
→Marcaram o DNA do vírus radioativamente.

↳ Era encontrado radiação dentro da bactéria.

→ Conclusão: O DNA era mesmo a receita para


transferir informações.

ESTRUTURA DO DNA

→Possui uma medida de comprimento própria→


HISTÓRIA DA ESTRUTURA DO DNA
Pares de base (Pb’s ou Bp’s).
A descoberta da dupla hélice do DNA:
→ Tem carga NEGATIVA.
→Rosalind Franklin por meio da difração de raio-X
consegue ter uma ideia da forma do DNA

→Watson & Crick: Tentam decifrar a estrutura mas


sem sucesso, propõem uma ‘’tripla hélice’’.
Roubam dados de Rosalind Franklin gerando
melhores difrações de raio X (1953)

↳ Purina-Purina: volumoso demais.


Pirimidina-Pirimidina: muito estreito. Purina-
Pirimidina: condizia com os dados de difração de
raio X

COMPACTAÇÃO DO DNA

Nível 1→ Nucleossomos
→São suas fitas antiparalelas e complementares. Nível 2→Fibras de cromatina
Uma vai na direção 5’→3’ e outra 3’→5’. Nivel 3→ Cromossomo

→ Na desoxiriboso há OH no carbono 4 enquanto


que na ribose, há OH no carbono 3 e 4. NÍVEL 1- Nucleossomo

→ Bases nitrogenadas são: →’’Colar de contas’’→ Histonas + DNA. (associação

↳ Purinas (Adenina e Guanina)- Possuem 2 Anéis


por carga)

↳ Pirimidinas (Timina, Citosina e Uracila)- Possem 1 histonas.


OBS: compactação em archeas também utiliza

Anel

↳ Seguem a regra de chargaff (1949)em positiva (já que o DNA é negativo) que se
→As HISTONAS são pequenas proteínas com carga

que: Número de guaninas = número de citosinas, e organizam em grupos de 8 histonas, os octâmeros.


o número de adeninas = número de timinas.

↳Os nuncleotídeos estão ligados entre si por


Octâmero é formado por:
Tetrâmero 1 (2 H2A + 2 H2B)

↳ Monômeros se unem para formar dímeros H2A-


ligações fosfodiéster e entre fitas por pontes de Tetrâmero 2 (2 H3 + 2 H4)
hidrogênio.

↳ 2 pontes de H: A+T H2B e dímeros H3-H4.


↳ Dímeros se unem para formar tetrâmeros.
3 pontes de H: G+CO
bs: Existem ligações de hidrogênio
↳Tetrâmeros se unem para formar octâmeros.

→A histona H1 se liga ao DNA linker (entre


histonas) e pode afrouxar ou aproximar as histonas.

→Eucromatina x Heterocromatina: A
heterocromatina é a região mais condensada da
cromatina, onde não é possível acessar genes. Já
a eucromatina é a região menos condensada, onde
encontramos os os locais de transcrição daquela
célula específica.

Observações sobre as histonas:

→Há 1 octâmero a cada 147 pares de base. O DNA


linker possui 80 pb.

→ São MUITO conservadas em eucariotos, ajudando


a controlar a expressão gênica.

→ Interagem de forma não dependente da


sequência de nucleotídeo, mas da carga da
molécula, por isso são capazer de empacotar
qualquer molécula de DNA.

→Atuam em meio básico.

→Histonas são proteínas com cerca de 100-180


aminoácidos.

→ são ricas em aminoácidos com carga positiva

↳ lisinas e argininas.

→Aminoácidos da histona Interagem com Esqueleto


açúcar-fosfato do DNA formando ligações de
hidrogênio

↳Cerca de 140 pontes de H formadas entre


DNA e octâmero de histonas. Por isso, o DNA de
qualquer sequência A, T, C, G pode ser ligado a
uma histona.

NÍVEL 2- Fibras de cromatina

→ A H1 é fundamental, ela interage com o DNA


linker, aproximando as histonas e formando uma
compactação ainda maior.

↳Nessa conformação, o tamanho do DNA cai


de ~2m para 0,1cm. Formação de zig-zag.

→ Cromatina: DNA + histonas + proteínas COMPACTAÇÃO E PROCARIOTOS


cromossômicas não-histonas. Uma organização do →O empacotamento forma o nucleóide que contém
dna com auxilio das histonas e das não-histonas. DNA, RNA e proteínas
NÍVEL 3- Cromossomo miótico →Ocorre INDEPENDENTE de histonas (não há
→Só é formado durante a divisão celular. histonas em procariotos)

→É obtido com a formação de alças de cromatina, →São formadas alças e depois cada uma destas
organizadas por um ‘’arcabouço’’(estrutura/origem alças se enrola sobre si própria com auxílio de
proteica) proteínas (topoisomerases)

↳ Arcabouço é formado pelas condensinas, HISTONAS E EPIGENÉTICA


Smc4 e Smc2. Ele é como se fosse um anel e a
→ Possuem em cada proteína
cromatina vai se enrolando.
formadora (H2A,H2B,H3 E H4)
uma cauda amino terminal (N-
terminal). Essas caudas
possuem uma sequencia de aminoácidos muito ↳ Ocorre apenas uma vez na vida da célula,
conservados, sujeitos à modificação. logo antes de duplicar a célula.

→ PROCARIOTOS duplicam seu DNA quase que de


forma contínua.
→Modificações nas histonas são capazes de regular
a expressão gênica. Modificações no próprio DNA COMO ?
também (metilação no DNA)= EPIGENÉTICA
→ O DNA se replica de forma SEMI-CONSERVATIVA
→As caudas possuem sequência de aminoácidos
editáveis. Por exemplo, o aminoácido Lisina(k), que → Na época, existiam 3 modelos possíveis:
tem carga POSITIVA, é editado pelas proteínas HAT Conservativo, semi-conservativo (Watson & crick) e
e HDAC, que conseguem tirar da lisina dispersivo.
grupamentos específicos que são grupamentos
Acetil, que vão então modificar a carga geral dessa O EXPERIMENTO ‘’MAIS BONITO’’ DA
lisina, assim, modificando a interação com DNA, BIOLOGIA
deixando mais frouxo ou mais apertado. Acetilação → Bactérias crescidas por várias gerações no N 15→
deixa frouxo, desacetilação aperta. todo DNA dessas bactérias era formado pelo N 15,
↳ As proteínas não-histonas reconhecem
um isótopo mais pesado. → em centrifugação fica
mais próxima ao fundo do tubo.
alterações na lisina, atuando na regulação da
expressão gênica também. → Esse mesmo grupo de bactérias foi inserido no
meio com N14, esperaram 20 min (uma replicação
→ Pode acontecer a adição de grupamentos fosfato
apenas) e testaram o peso do DNA.
(fosforilação) na cauda, o que dá uma carga
NEGATIVA ao aminoácido Serina(s), afrouxando a → Na centrifugação da 1o geração, o peso foi para o
associação histona+DNA. MEIO do tubo completamente.

→ Esperaram mais 20 min (2o geração)

→ As moléculas que estavam entre N14 e N15 agora


diminuem, mas aparecem moléculas feitas só de
OBSERVAÇÕES:
N14. → Incorporação do N14
→O afrouxamento da interação histona+DNA
→ O modelo só podia ser SEMI- conservativo. Em
facilita o acesso de outras proteinas ao DNA, por
um modelo conservativo, existiria sempre uma
isso regula a expressão gênica.
molécula só de N15.
→ As modificações nas caudas das histonas alteram
→Sempre existirá 2 moléculas no meio do tubo, pois
não só a interação destas com o DNA, mas também
são remanescentes da fita N15.
são reconhecidas por proteínas que regulam a
transcrição gênica.

→ Gene “’ligado”: Cromatin relaxada, Citosinas NÃO


metiladas, Histonas acetiladas .

→ Gene “desligado”: Cromatin compactada,


Citosinas metiladas, Histonas desacetiladas.

→ Genoma: Informação genética contida na


sequência de nucleotídeos do DNA

→Epigenoma: Cromatina + modificações


encontradas tanto na moléculas de DNA
(metilaçoes) e modificações encontradas nas
histonas e outras proteínas que regulam a
expressão do DNA. Estes padrões epigenéticos
podem ser transmitidos entre as gerações
Transmissão dos caracteres adquiridos.

→DNA: igual para todo tipo de célula

→Cromatina: específico para cada tipo celular

→A epigenética influencia em caracteres adquiridos.

→O código das histonas é uma hipótese de que a


transcrição de informações genéticas codificadas O PROCESSO
no DNA é, em parte, regulada por modificações
químicas nas histonas, principalmente em suas → Cada fita antiga serve de molde para síntese de
extremidades não estruturadas. uma nova fita. Ou seja, é necessário a abertura das
fitas
PARTE 3
→ A replicação do DNA começa em regiões de
REPLICAÇÃO ORIGEM DE REPLICAÇÃO (ORIC).
→ A replicação do DNA em EUCARIOTOS ocorre na
fase S do ciclo celular.
↳ Região rica em A e T, facilitando a
abertura das fitas em função da menor
quantidade de lig. De hidrogênio

→Nos EUCARIOTOS existen várias ORIC (múltiplas


origens de replicação), enquanto que nos
PROCARIOTOS há somente UMA ORIC (genoma
pequeno e circular). Em eucariotos demora cerca
de 5 horas, em procariotos são 20 minutos.

→ A HELICASE rompe pontes de hidrogênio,


abrindo o DNA

↳Proteína hexomérica (6 unidades iguais de uma


mesma proteína) que promove a abertura das
fitas com gasto de energia.

OBS: As SSB’s fazem pontes com o DNA fracas, não


se enrola

→ Agora, vai ocorrer a POLIMERIZAÇÃO DO DNA:


formação de uma nova fita.

→ A replicação do DNA ocorre a partir de uma fita


molde, no sentido 5’ → 3’.

→Nucleotídeos são adicionados por


complementariedade de bases.

→A principal enzima responsável por polimerizar a


nova fita de DNA é a DNA POLIMERASE.
→Após começar a abertura, gera-se uma tensão
mais a frente do ponto de abertura, podendo até
romper o DNA.

↳Para
→Dna polimerase, portanto, é responsável pela
aliviar a tensão, são usadas as síntese de DNA.
TOPOISOMERASES ou (girases)

↳ Ela se liga e rompe uma das fitas com


DNA POLIMERASE EM EUCARIOTOS

→ Liga os novos nucleotídeos à cadeira (esquele


tensão (rompimento entre nucleotídeos, ou da
açúcar- fosfato), fazendo ligação fosfodiéster entre
ligação fosfodiéster), permitindo que essa
eles.
fita se desenrole, aliviando a tensão.

↳Depois,
→Ocorre a partir da fita molde de acordo com a
faz a ligação fostodiéster
complementariedade de bases.
novamente, normalizando a fita.
→Ela realiza uma ligação covalente (fosfodiéster)
entre os nucleotídeos. Acontece entre o fosfato
próximo ao carbono 5’ e a hidroxila ligada ao
carbono 3’. Por isso 5’→3’.

↳ Ela quebra a ligação entre os fosfatos e


usa essa energia para fazer a ligação com a
hidroxila. Ocorre a condensação.

→Necessita de uma extremidade 3’-OH livre para


adicionar o novo nucleotídeo trifosfato.

→ Por existir uma complementariedade de bases, a


fita simples, agora separada, tende a se parear
consigo mesma, formando grampos→ Isso não deve
ocorrer, pois impede as proteínas de replicação.

→ SSB’s – Single Strand DNA Binding Proteins –


Proteínas ligadoras de DNA de fita simples.
Impedem que as fitas simples de DNA se enrolem.
Elas estabilizam o DNA em fita simples permitindo
que este seja replicado.

Obs: Elas tem afinidade pelas fitas de DNA não


pareadas.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DNA
POLIMERASE

1.Precisam de uma extremidade 3’ OH livre


fornecido pelo iniciador (primer)
2. Necessidades de íons de Mg2+ (Faz com que
ela fique em uma conformação melhor para fazer
a ligação fosfodiéster)
3. Acrescentam nucleotídeos à fita (5’→3’)
recém sintetizada obedecendo o pareamento
→ Ela precisa de uma extremidade OH livre do de bases com a fita molde.
nucleotideo anterior para trabalhar, não é capaz de 4. Remoção de nucleotídeos: atividade
adicionar a extremidade sozinha. Precisa-se do exonucleolítica (3’ → 5’) revisão
primer. 5. São extremamente importantes e eficientes
→ A PRIMASE (ou RNA primer) adiciona o primer
que serve de guia para a DNA poli. A primase é Obs: em eucariotos existem mais de 13 tipos de
uma enzima de RNA e portanto o primer adicionado DNA polimerases.
por ela é uma sequêcia de ribonucleotídeos. É
uma RNA polimerase com nome específico. PROCARIOTOS
↳Primer iniciador: sequência de →Em procariotos, existem 3 tipos de DNA poli: I, II e
ribonucleotídeos. III
→Posteriormente, esse primer de RNA vai ser DNA POLI I
retirado e será adicionado uma sequência de
desoxiribose. → Polimeriza no sentido 5’→3’

O sentido 3’→5’ é para →Tem capacidade exonucleolítica 3’→5’ e também


revisão. 5’→3’.
→ Possui capacidade O sentido 5’→3’ é para
retirada do primer nos
exonucleolítica fragmentos de okasaki
→Tem baixa velocidade de polimerização e por isso
(3’→5’): Permite é utilizada muitas vezdes somente para retirada
correção de erros. Distância entre as fitas de DNA é dos primers na fita descontínua.
importante para o reconhecimento de pareamento
incorreto entre bases da fita molde e da nova fita, →É formada por somente uma subunidade, ou seja,
ou seja, será reconhecido o erro com base na há somente um gene que a codifica.
distância entre as bases, fica uma ‘’bolha’’ no local.
Da mesma maneira é retirado o primer RNA.

↳O pareamento certo é sempre uma purinamcom


uma pirimidina. Não podem ocorrer erros na
replicação do DNA, pois a informação para o
funcionamento da célula está nele.

DNA POLI III

→ Polimerização no sentido 5’→3’

→ Tem capacidade exconucleolítica somente no


sentido 3’→5’

→ Tem alta velocidade de polimerização, por isso é


mais utilizada durante o processo que a DNA poli I.

→Formada por várias subunidades

O PROBLEMA DO SENTIDO DAS FITAS


→ O DNA são duas fitas complementares e ↳ As helicases possuem proteínas que vão
antiparalelas ajudar a transferir as histonas para a nova
↳ Logo, quando a fita é aberta pela helicase, o
fita de DNA.
sentido de abertura obrigatoriamente ocorre deixando uma
sita na direção 5’→3’ e outra em 3’→5’

→ Uma fita é chamda de Contínua e a outra de


Descontínua.

↳ Fita líder ou contínua: DNA poli lê 3’→5’ na


fica complementar a fita líder e portanto vai
produzir a nova fita no sentido 5’→3’.

↳ Fita retardada ou descontínua: DNA poli lê


5’→3’ e a direção de polimerização é → Os fragmentos de okazaki são mais curtos em
oposta na nova fita, assim, a polimerização EUCARIOTOS→ Isso é consequência dos
acontece aos poucos, conforme a fita se abre. nucleossomos: as primases adicionam os primers a
Então vão sendo adicionados diversos primers cada 1 segundo tanto em procarioto quanto em
durante a abertura, para a DNA poli poder eucarioto. Porém a abertura do DNA em
atuar. Forma-se fragmentos de DNA+ RNA EUCARIOTOS demora mais por conta das histonas
primer, são os fragmentos de okazaki. que precisam ser removidas e passadas para a
nova fita, então a helicase demora mais para abrir
o DNA eucariótico e portanto para expor as fitas.
Assim, os fragmentos ficam mais curtos em
decorrencia da demora para abrir as fitas. A
quantidade de primers por segundo é a mesma,
mas a distância percorrida, não, sendo maior em
procariotos ( fragmentos mais longos) e menor eu
eucariotos (fragmentos mais curtos)
→A DNA poli III atua adicionando os nucleotídeos
enquanto a DNA poli I atua retirando os primers
pela sua capacidade exonucleolítica no sentido
5’→3’.

→Os fragmentos de okazaki da fita lerda ficam


com espaços entre eles, pois a DNA poli I não os
liga após a saída do primer, quem atua então é a
enzima LIGASE.

↳ A DNA ligase passa por toda a fita lerda


apenas fazendo ligações fosfodiéster entre os
nucleotídeos, ela não adiciona nada, apenas faz a
ligação.

EUCARIOTOS

→Cerca de 13 tipos de DNA poli RESUMO DO PROCESSO

→ Mais complexo→Considerar aspectos gerais 1) Reconhecimento da origem de replicação por


proteinas iniciadoras
→Durante a replicação os nucleossomos são
parcialmente deslocados e as fitas novas de DNA 2) Recrutamento da helicase que separa as duas
são empacotadas por uma mistura de Histonas fitas que formam a dupla hélice
parentais e histonas recém sintetizadas. 3) Topoisomerases aliviam as tensões causadas na
dupla hélice depois da abertura das fitas pela
helicase
4) Proteinas SSBs se ligam à fita simples de DNA → É necessário:
impedindo que ela se re-anele ou forme estruturas
intramoleculares, que impediriam a passagem da 1) DNA molde (parte amplificada)
polimerase
2) Desoxiribonucleotídeos trifosfatados – dNTP
5) Adição de primers ou iniciadores pela primase
3) Iniciadores ou primers
Estes iniciadores contêm ribonucleotídeos e
fornecem a 3’OH que a polimerase necessita para 4) DNA polimerase- TAQ POLIMERASE ( DNA poli
iniciar a polimerização especial de células termófilas, então consegue
atuar a 72o e resistir as etapas)
6) Adição de novos desoxirribonucleotideos pela
DNA POLIMERASE (III em procariotos) 5) Mg2+ (co-fator da polimerase que otimiza a
polimerização)
7) Retirada dos iniciadores pela atividade
exonucleolítica da Polimerase I e adição de 6) Tampão da reação (Meio aquoso com ph ótimo)
desoxirribonucleotídeos para substituir os
iniciadores. Atividades exonucleolitica 3’-5’ e de → A quebra das pontes de hidrogênio é feita pelo
polimerização 5’-3’ da DNA polimerase I calor, não por ação enzimática.

8) Fragmentos de Okazaki são ligados pela ação da → ETAPAS:

↳ Desnaturação da dupla fita- Quebra das


ligase que promove a formação de ligações
fosfodiéster entre os fragmentos de Okazaki da fita
descontínua. pontes de hidrogênio (90o) -É um processo
reversível.

↳ Anelamento dos primers que estão em


 Quando ocorre? Em eucariotos na fase S
 Como ocorre? Processo semi-conservativo
 Onde a replicação começa? Origens de excesso no meio (600)

↳ Extensão do DNA pela polimerase (720-


replicaçao Mutliplas em eucariotos, única
em procariotos
 Como separar as cadeias de Garante que as fitas não vão se unir
nucleotídeos que formam a dupla novamente)

↳ O ciclo ocorre aproximadamente 35 vezes.


hélice? Açao da Helicase- com gasto de
energia
 Como os nucleotídeos são → O processo é realizado pelos termocicladores
adicionados? DNA Polimerase- realiza a
ligacao fosfodiester entre nucleotídeos → Algumas TAQ POLIMERASES foram modificadas
 Como as fitas não se fecham antes da para aumentarem a capacidade de revisão.
replicacao ocorrer?SSBs
 E as tensoes geradas na helice devido → Os primers são extremamente específicos, logo,
à açao da helicase?Topoisomerases ou não se ligam a nenhuma outra região.
girases

TRANSCRIÇÃO

→ É o processo de produção de RNA a partir de uma


molécula de DNA.

→Gene: Região do DNA transcrita como uma única


unidade e que carrega informações para produção
de:

1) Uma única proteína (ou conjunto de proteínas


relacionadas, geradas pelo processamento pós-
transcricional)

2) Um RNA não codante ( que não contem


informação para produção de proteína)

↳Possui RNA codante e RNA não-codante


(ncRNA- não codifica proteína).

↳ O ncRNA pode ser:


PARTE 4  rRNA, tRNA (tradução)
 snRNA (processamento do RNAm)
PCR, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO  snoRNA (modificações e processamento do RNA
ribossomal
REPLICAÇÃO IN VITRO (PCR)  Outros

→ PCR= Polymerase Chain Reaction – Reação em →É um processo diferente em Procariotos e


Cadeia da Polimerase. Eucariotos.
↳ Replicação dentro de tubo de ensaio (in ↳ Em eucariotos existe a membrana nuclear que
vitro), apenas de partes desejadas. isola o material genético do citoplasma (onde
ocorre a síntese de proteínas), já em procariotos,
→ Técnica que permite amplificar qualquer parte do devido a ausência de núcleo, a síntese de RNA
DNA, até o genoma todo. ocorre no citoplasma.
↳ O RNA do eucarioto é processado pós
transcrição

Obs: o núcleo não tem ‘’poros’’, é um conjunto de


proteínas que deixa moléculas específicas entrarem
e saírem.

DNA x RNA

↳ DNA é formado por desoxiribonucleotídeos


e o RNA de ribonucleotídeos

↳ Enquanto o DNA é uma fita dupla


complementar e antiparalela, o RNA é uma
fita simples.

↳ no RNA existe a base pirimidina uracila no


lugar da base timina. PROCESSO DE TRANSCRIÇÃO
↳ Não existe regra de chargaff em RNA pois →Uma das fitas de DNA é utilizada para síntese de
não há fita dupla, ou seja, não há um RNA complementar à sequencia presente no
complementariedade de bases DNA

→ É feito pela RNA POLIMERASE → Polimeriza um


RNA

↳ Promove ligação fosfodiéster entre os


nucleotídeos (covalente)

→ Síntese de RNA ocorre na direção 5’→3’

→ Não é necessário um iniciador (primer) pois a


RNA poli é capaz de adicionar o primeiro
ribonucleotídeo sem a necessidade de um anterior.

↳ A primase que participa da replicação do


DNA é uma RNA polimerase

AÇÃO DA RNA POLI :

→Polimeriza no sentido 5`- 3`


→ Ela mesma separa as fitas de DNA
→ Usa apenas uma das fitas do DNA como molde
→ Não necessita de iniciadores (primers)
→ Não necessita de SSBs pois, a forquilha é
pequena e a RNA polimerase abre as fitas aos
poucos. Cerca de 20 nucleotídeos expostos
→ Não gera tensão pois a abertura das fitas não é
muito extensa
→ Não tem capacidade de revisão (não há
necessidade, visto que não é o RNA que guarda
informação genética e o RNA tem vida curta, é
efêmero.

→ A transcrição começa no PROMOTOR:


Sequência de nucleotídeos no DNA à qual a RNA
polymerase se liga para iniciar a transcrição TANTO
→ Os RNA’s podem assumir formatos específicos EM PROCARIOTOS QUANTO EM EUCARIOTOS.
relacionados à função. Promotor é um pouco diferente entre pro e

↳ São formadas pontes de hidrogênio entre transcrito.


eucariotos. Fica logo antes do gene que vai ser

os nucleotídeos de uma mesma molécula


Obs: Genes virais tem promotores muitos fortes.
(grampos), são regiões complementares.
Quanto mais forte o promotor, mais determinado
→ RNAt: sofrem pequenas modificações em bases gene é transcrito, ou seja, alta taxa de transcrição.
nitrogenadas específicas, assumindo forma de
TRANSCRIÇÃO EM PROCARIOTOS
‘Trevo’, tendo alças.
→ Região de início→ Região rica em A e T no
promotor e serve para encaixar perfeitamente a
RNA polimerase devido ao seu tamanho.

→ Fica em -10 e -35 pb antes da região de


transcrição.
→ Síntese das primeiras ligações, da ordem
de 10 nucleotídeos

→ Liberação do fator sigma, para reciclagem e


complexo ternário se deslocando (RNA
pol+DNA+RNA)

→ Término da transcrição, região de


complementariedade no RNA formando um
grampo

→ RNA e DNA se soltam, fitas do DNA se fecham


→ Quem reconhece a região promotora é o Fator → Promotores: No caso de bactérias regiões nas
sigma(proteína), uma subunidade da RNA poli. Ele posições –10 e –35 são importantes na ligação da
pode ser diferente dependendo do RNA que será polimerase. Se fator sigma não estiver presente,
formado. Ele se solta quando começa a transcrição, ligação ao lugar correto não ocorre.
logo depois, começa a fase de alongamento.
→ Em procariotos como não há núcleo, a
→ Em procariotos existe uma única RNA polimerase: transcrição e tradução ocorrem ao mesmo tempo e
uma proteína multimérica+ fator sigma. no mesmo local (citoplasma).
→ A única RNA polimerase de procaritos é formada → Os promotores em EU e PRO são diferentes,
por 5 subunidades: 2 alfas, 2 beta e 1 sigma assim como suas RNA’s polimerases.
INICIAÇÃO- PROCARIOTOS

→ A holoenzima (Uma porção proteica TRANSCRIÇÃO EM EUCARIOTOS


+ uma ou mais enzimas- no caso RNApoli + fator
sigma) reconhece a região promotora (  ) e abre a → Também possui regiões ricas em A e t (promotor)
dupla fita, formando a forquilha de replicação.
→ O que varia entre eucariotos e procariotos são as
Obs : Eu procariotos, a rna poli quebra as pontes enzimas que reconhecem a região promotora
sozinhas, em eucariotos há fatores de transcrição
que fazem isso. → Em eucariotos, exitem TRÊS RNA polimerases: I,
II e III.
EXTENSÃO- PROCARIOTOS
→ A RNA poli II é quem produz RNAm.
→ Após a adição de 10 nucleotídeos, o fato sigma
se solta e pode ser reutilizado por outra RNA poli

→ RNA Polymerases abrem o DNA e permitem as INÍCIAÇÃO- EUCARIOTOS


fitas se reanelem depois que ela passa → Mais complexa
→ A bolha de transcrição tem apenas 25 → RNA polimerase II requer vários fatores de
nucleotídeos transcrição, chamados de fatores gerais (ou
→ Aproximadamente 8 nucleotideos ficam basais) de transcrição.
↳ TF I, TF II, ect que auxiliam a RNA poli a
pareados entre o DNA e o RNA a cada momento

TÉRMINO- PROCARIOTOS chegar no DNA e na região promotora.

→ Sequências repetidas no final da sequência ↳ TF II D: Reconhece a região tata e atrai


levam à formação de um “grampo” na molécula de outros fatores de transcrição para o sítio, que
RNA. (Só procariotos) levam a DNA poli até lá, criando o complexo de
iniciação.
→ Esse grampo desestabiliza a interação DNA-RNA-
ENZIMA, logo a RNA polimerase se solta. → Um importante promotor eucariótico é uma
região localizada 25nt e 70nt antes do início do
gene: TATA box (-25pb) e CAAT box(-70pb) (região
rica em A e T)

→ Topoisomoerases, helicases, ssbs, etc, não são


neessárias

RESUMO TRANSCRIÇÃO- PROCARIOTOS

→ Identificacão do promotor pela subunidade EXTENSÃO- EUCARIOTOS


sigma da RNA polimerase
→Extensão é igual, ou seja uma vez identificado o
→ Abertura do DNA em região adequada,
formando complexo aberto promoter e tendo início a transcrição a RNA
polimerase II vai se desligando dos fatores de início
de transcriçao e age até o final do gene DIFERENÇAS DE SÍNTESE DE RNAm EM PRO E
EUCARIOTO
→ RNA Polimerases abrem o DNA e permitem as
fitas se reanelem depois que ela passa
→A bolha de transcrição tem apenas 25 nucleotídeos

→Aproximadamente 8 nucleotideos ficam pareados


entre o DNA e o RNA a cada momento

TÉRMINO- EUCARIOTOS
→ O término de transcrição é diferente para cada
uma das RNA Polimerases de eucariotos, ou seja,
dependendo do RNA formado, o término será
diferente.

→ ENDONUCLEASES cortam o RNA formado


quando reconhecem uma sequência AAUAA.

→Esse RNA sem modificação é chamado de PRÉ-


RNA

→ o PRÉ- RNA recebe modificações:

↳ É feita a poliadenilação: Adição da DIFERENÇAS DE RNA POLIMERASE E DNA


cuada poli-A (sequência de várias Adeninas POLIMERASE
seguidas) pela POLI-A POLIMERASE,
ocorre na extremidade 3’.

↳ É adicionado o 5’ CAP por ezimas


específicas.

↳ o PRÉ-RNA possui íntrons e éxons. Os


íntros serão retirados por um processo chamado
Splicing.

Obs : não existe íntron em eucariotos

Obs : Primeiro se adiciona 5’cap e cauda poli-A,


depois ocorre splicing.

SPLICING

→ É o processo de retirada dos íntros dos PRÉ-RNA


de eucariotos.

→ Acredita-se que a existência de íntros é para → Ambas realizam ligação fosfodiéster


evitar mutações negativas nas partes que serão → Ambas polimerizam na direção 5’→ 3’
expressas (éxons)
→ DNA poli tem capacidade de revisão, RNA poli
→Os éxons serão todos reunidos formando o RNAm não.
maduro eucariota.

SPLICING ALTERNATIVO

→ É quando um mesmo Pré-RNA possui éxons que


formarão duas ou mais proteínas que
provavelmente terão função semelhante. Eles
(éxons) podem ser reorganizados de diferentes
maneiras, assim, formando diferentes proteínas
também. TRADUÇÃO

→ A partir de um único transcrito obtém proteínas → DNA→ Proteínas→ Diversas funções


semelhantes, mas diferentes. → As unidades formadoras das proteínas são
Eucariotos – enzimas de aminoácidos (peptídeos)
Transcrição → Os aminoácidos são conectados por uma ligação
RNA Polimerase I : rRNAs peptídica (covalente): entre o grupo carboxila e o
RNA Polimerase II: mRNAs grupo amina.
RNA Polimerase III: tRNA, 5S rRNA
snRNAs
→ Proteínas possuem uma região N-terminal e C- MOLÉCULAS PARTICIPANTES DA TRADUÇÃO
terminal.
tRNA (TRANSPORTADOR)
O CLUBE DAS GRAVATAS
→ Produzido pela RNA Pol III
→ George Gamow cria o ‘’Clube das gravats’’:
Descobrir como apenas 4 bases nitrogenadas → Fita simples mas com estrutura em forma de
criavam mais de 20 aminoácidos e quantas delas trevo devido ao pareamento entre bases de
eram necessárias para codificar um aminoácido. nucleotideos dentro da mesma molecula .

→ 64 códons possíveis → apenas 20 aminiácidos→ → Possui nucleotídeos modificados


Logo, mais de um códon para o mesmo
→ Possui alças, a mais importante carrega uma
aminoácido→ Degeneração do código genético.
trinca de nucleotídeos - anticodon que se parea
→Experimento de niremberg com o codon no mRNA

↳ Colocou em um tubo de ensaio Extrato de → Possui um aminoácido ligado à extremidade 3´.


bactéria+ RNA sintético de sequência conhecida Cada aminoácido possui ser RNA transportador.

↳ Cadeia de U: gerava sequência de fenialanina. ↳ O carregamento do tRNA com um


Cadeia de A: lisina, etc. aminoácido específico é feito pela AMINOACIL-T-
↳ Isso não explicava quantas bases eram aminoácido e liga os tRNAs correspondentes a este
SINTETASE. Ela reconhece especificamente cada
necessárias para gerar um aminoácido
aminoácido. Essa adição ocorre com gasto de
↳ O Poli AUC poderia ser lido a partir do A, do U energia. Essa energia que liga os dois é
ou do C, afetando a leitura dos aminoácidos seguintes posteriormente usada na síntese de proteína para

↳ Cada vez que se começava de uma letra, gerava crescente. Existem também 20 tipos de aminoacil-t-
adicionar o aminoácido a cadeia polipeptídica

uma mesma sequência de aminoácidos diferentes sintetases.


↳Logos 3 bases= 1 aminoácido rRNA (RIBOSSOMAL)

→ A maioria dos RNAS na célula= 80%

→ RNA polimerase I

→ Não possuem as modificações que o mRNA


possui

→ rRNA é produzido como um precursor de 45S que


é processado.

→ rRNA 5S –RNA Pol III

→ snoRNA + proteínas modificam nucleotídeos no


rRNA (pseudouridina, nucleotideos metilados),
estas modificações auxiliam na identificação desta
molécula como um rRNA

→ São produzidos em alta quantidade, é o precursor


de vários tamanhos de ribossomos. Com exceção
do 5S, que é produzido pela RNApoli III

RIBOSSOMOS
→ Outro experimento: usaram papel de filtro que
retém ribossomos, mas não tRNA’s, nem bases e → modificações no ribossomo é feito pela snRNA
RNAm. Assim, só passava RNAt vazio, os que eram
→ Ribossomos são riboenzimas (RNA+enzimas).
usados estavam retidos no ribossomo, não
Exerce função enzimática.
passando pelo papel, assim como RNAm.


→ Aparece tanto em eucariotos quanto em
Monta-se um painel com cada códon que
decodifica cada aminoácido. procariotos, mas tem subunidades diferentes.

↳ Código degenerado: mais de um códon para o → Formados por duas subunidades


mesmo aminoácido. Só Met que tem um único códon
(AUG) → Diferenças entre ribossomos de pro e eucariotos
permitem o uso de antibióticos que afetam apenas
Obs : Os códons de parada NÃO codificam aminoácidos os ribossomos de procariotos , mas não de
eucariotos

Obs: Na tradução são utilizados: tRNA (carrega os


aminoácidos), RNAm, RNAr que junto com proteínas
forma os ribossomos.
TRADUÇÃO: → Os fatores de extensão auxiliam o encaixe do
RNAt nos sítios do ribossomo, forncecendo energia
→ Inicio, elongação e término Participantes: para o processo.
→ tRNAs carragados de aminoacidos (reação TÉRMINO – PROCARIOTOS
realizada pela tRNA sintetase)
→ mRNA → O ribossomo encontra os códons de parada que
→ rRNAs que junto com proteínas formam os não codificam aminoácidos.
ribossomas
→ Quem entra no sítio A é um fator de término (já
INÍCIO- PROCARIOTOS que não existe RNAt carregando o aminoácido
correspondente)
→ Transcrição e tradução ocorrem ao mesmo
tempo → Os fatores de liberação (RF1 e RF2) reconhecem
o códon de término e se ligam, forçando a
→ Ligação do ribossomo ao RNAm peptiltransferase a adicionar uma molécula de água
a cadeia polipeptídica, em vez de um aminoácido.
→ Existe a sequência Shine-Delgarno: sítio de
ligação do ribossomo (exclusivo de procariotos) → Ocorre a liberação da extremidade carboxila da
↳ Em procariotos existe no RNAm uma sequência
cadeia peptídica.
de bases que é pareada com a subunidade menor do → Ribossomos liberam RNAm e dissociam suas
ribossomo de procariotos, logo antes do códon AUG, esse subunidades.
pareamento vai levar o ribossomo ao local de tradução.
Essa sequência de bases se chama SHINE-DALGARNO: → A tradução em procariotos é chamada de
sítio de ligação do ribossomo.
polisistrônica: Contém informação para a
→ Sequencia Shine-Delgarno próximo ao códon de produção de mais de uma proteína. Geralmente,
início AUG . proteínas formadas pelo menos RNAm estão ligadas
na mesma linha metabólica.
→ Região no mRNA com complementariedade com
o rRNA que forma a subunidade menor do TRADUÇÃO EM EUCARIOTOS
ribossomo.
→ Não existe sequência Shine-dalgarno em
→ O Códon AUG é o de início e configura a eucariotos.
metionina. O primeiro aminoácido de toda proteína
INICIAÇÃO- EUCARIOTOS
é esse, as vezes ele é clivado, tanto em pro como
em eucariotos. → Os fatores de iniciação (eIF2, eIF4E, eIF4G)
reconhecem o 5’CAP e a cauda Poli-A.
→ A subunidade menor vem associada com fatores
de iniciação: IF1, IF2, IF3 e o RNAt → A subunidade menor 40 S + RNAt com
metionina percorrem o RNAm até encontrar o
→ Em procariotos, o RNAt é formulado (tem
códon AUG, onde ocorre o encaixe do códon e do
modificações)
anticódon.
→ Sequência Shine Dalgarno recruta 16S rRNA
→ Qunado o AUG é encontrado, os EIf’s são
(integrante da subunidade 30S) com fatores IF1 e
liberados e a subunidade maior pode se encaixar.
IF3 para o mRNA em local próximo ao AUG.
EXTENSÃO- EUCARIOTOS
→ Quando vai começar, o IF3 se solta, fazendo a
subunidade maior (50S) se encaixar. Começa a fase → A tradução começa. É parecida com procariotos:
de extensão. Fatores F1 e F2 são liberados Os RNAt vão chegando, entrando no sítio A, ligação
peptídica sendo formada pela subunidade maior,
→ O IF2 vai fornecer energia pro processo
semple com auxílio de fatores.
acontecer, usando GTP.
TÉRMINO- EUCARIOTOS
→ Resta então, o ribossomo + RNAt (met)
→ Na chegada dos códons de término, os fatores
EXTENSÃO- PROCARIOTOS
de liberação (RF1 e RF2) se encaixam no códon
→ Os fatores de extensão ( EF-TU, EF-G, EF) sem correspondência.
fornecem energia GTP para Códons de término:
→ A peptidiltransferase adiciona uma molécula
o processo.
UAA, UAG, UGA de água à cadeia, liberando a proteína.
→ O ribosso maior possui 3 locais de encaixe (E, P
→ POLISSOMOS: ocorre quando vários
e A) para o RNAt.
ribossomos sintetizam proteínas ao mesmo tempo
→ O Aminoacil RNAt liga-se a EF-TU / GTP e agora em uma mesma fita de RNAm.
pode entrar no sítio A.
→ Importância: antibióticos que interagem com a
→ O RNAt chega no sítio A. Dentro do ribossomo, a subunidade menor do ribossomo em procariotos,
PEPTIDIL TRANSFERASE gera a ligação peptídica. impedindo síntese básica de bactérias, fazendo
com que elas parem de se dividir.
→ O ribossomo anda 1 códon (3 bases)
(Participação EF-G GTP)

→ O RNAt sai do sítio A, vai para o sítio P. PARTE 5

→ O Sítio A livre para entrada de outros RNAt’s CICLO E SINALIZAÇÃO CELULAR


→ Sequência de eventos que levam ao receptora presente na membrana plasmática da
crescimento e divisão celular. célula.

↳ Em embriões- desenvolvimento → Célula responde ao mitógeno por meio da

↳ Em unicelulares- criação de novos


SINALIZAÇÃO CELULAR.

organismos ESTIMULAÇÃO VIA MITÓGENO

↳ Em pluricelulares e adultos -crescimento → O mitógeno sinaliza os mediadores de


e manutenção de tecidos sinalização.

→ Dividide-se em Interfase (G1, S, 62) e Mitose. → Mediadores de sinalização: RAS e MAP


KINASE (proteínas)
→ É um processo altamente regulado por vários
mecanismos. →Esses mediadores atuam ativando e desativando
sinais, no caso, sinais para estimulação da divisão.
→ É único na vida da célula.
→ A desativação é tão importante quanto a
→ Final da fase M (mitose): formação de duas ativação.
novas células através de citocinese.
→ A sinalização ocorre de acordo com a ativação ou
→ Tempo do ciclo celular: desativação de proteínas, que podem basicamente

↳As fases são sempre as mesmas


ser feita de duas formas:

independente do tipo celular. Obs: Ambas formas são extremamente conservadas

↳Os controles e eventos são identicos entre


entre diversos organismos.

todas as células.

↳Uma vez iniciado, não é mais parado

↳O tempo de interfase vai variar

↳ Duração de G1/G0 que varia dependendo


do tipo celular

↳ Se a renovação da célular não é frequente,


dizemos que ela entrou em G0: exerce
funções normais sem estar engajado no ciclo
celular.

↳ Em tecidos epiteliais onde há renovação 1-ADIÇÃO OU RETIRADA DE GRUPOS FOSFATO


constante, a interfase dura 23h e a mitose,
1h. Em hepatócios, o ciclo celular demora 2 → A adição ou retirada de grupamentos fosfatos
anos. (OPO3-) de uma proteína pode ativá-la ou desativá-
la, ligando ou desligando sua função.
→ No meio, a célula está recebendo informações
constantes para diversas funções. A célula → A adição do grupo fosfato é feita pela QUINASE
responde a fatores externos que indicam condições ou CINASES. Chamado de fosforilação.
favoráveis à divisão- Os fatores de crescimento
ou mitógenos. → A retirada de grupo fosfato é feita pela
FOSFATASE. Chamado de desfosforilação.
→ Fator de crescimento é diferente de mitógeno:
Enquanto um fator de crescimento pode estimular o
crecimento celular sem causar a divisão (músculos,
adipócitos), o mitógeno obrigatoriamente é
estimulador de divisão celular. Obs: Ainda assim, o
FC pode estimular divisão.

→ Na Fase G1: ocorre o acúmulo de nutrientes,


aumentando de volume e sintetizando proteínas.
Transcrição e Tradução muito ativas pela
necessidade de replicação do material genético,
logo, são necessárias todas as proteínas de
→ A adição ou retirada é um processo REVERSÍVEL
replicação.
→ É um processo pós-traducional.
→ Os fatores de crescimento ou mitógenos vão
sendo percebidos. →Depende exclusivamente da proteína se a adição
↳ Com o tempo, há a diminuição da importância e
de fosfato vai ativá-la ou não
influência dos fatores de crescimento ou mitógenos para a → Esse grupamento fosfato muda a conformação
divisão, até atingit o ponto R (restrição), onde o
estímulo é irreversível. A partir do ponto R, a divisão vai
e estruturação proteica ou a interação delas com
independer da presença do mitógeno ou fator de outros parceiros proteicos, é isso que define uma
crescimento. proteína ligada ou desligada.

→ Esse FC/ mitógeno pode ser uma proteína, um → Em eucariotos temos 3 grupos que podem
peptídeo, etc. Ele é percebido por uma proteína receber o fosfato: Serinas, Treosinas ou Tirosinas.
Gerando as fofoserinas, fosfotreosinas e as → Queriam saber o que controlava o ciclo após o
fofotirosinas. ponto R e se o que controla está no citoplasma ou
no núcleo.

→ Antes, utilizaram leveduras, onde identificaram


vários fatores envolvidos no controle do ciclos.

→ Usaram o Xenopus que contém um grande


ovócito de fácil percepção.

→ Pegaram uma célula em interfase, retiraram seu


citoplasma e o injetavam em outro ovócito→ Ele
não entrava em divisão.

→Pegaram uma célula em mitose, retiraram seu


→ No genoma humano existem cerca de 500 genes citoplasma e o injetavam em outro ovócito→ Ele
para quinases. entrava em divisão.
→ Essa adição ocorre com gasto de ATP, onde ele é → Conclusão: o controle da mitose está no
convertido em ADP pelas quinases. citoplasma.

→ Em 1971 identificaram o MPF (Mitose promoting


factor) mas não se sabia o que ele era, nem como
promovia mitose.

→ o MPF parecia estar sempre presente na célula,


mas sua atividade só estava presente na mitose.

2- INTERAÇÃO COM GTP OU GDP → Se questionavam se o MPF era uma quinase, se


sim, porque só estava ativa durante a fase M ?
→ A segunda forma é a interação de determinada
proteína com o GTP/GDP. → A inibição da síntese proteica parava a divisão.
Foram identificadas as CICLINAS.
→ As proteínas que interagem com ele são as
PROTEÍNAS-G. Elas podem ser monoméricas ou → Quando se tinha o máximo de ciclinas, se dava o
heterotriméricas. desenvolvimento da mitose.
→Essa ligação ao GTP muda a conformação da → A ciclina não está sempre presente, o MPF está.
proteína. As proteínas-G estão sempre conectadas
ao GTP/GDP, mas dependendo se ele vai sofrer
hidrólise ou condensação, ela assume uma
determinada forma, permitindo que interaja ou não
com outras proteínas ou mediadores de sinalização.

→ o RAS é uma proteína ligadora de GTP/GDP


(proteína-G).

→ Quando o receptor na membrana da célula


percebe o mitógeno, faz com que a RAS ligue GTP.
Ou seja, a RAS é ativa só quando ligada ao GTP.

→A RAS ativada leva a ativação da MAP KINASE.


→ No final dos anos 70, a proteína CDC 2 foi
→ A map kinase vai fosforilar substratos resultando descrita. Ela era essencial para a divisão, sem ela, a
na ativação de promotores de genes responsáveis divisão parava de Obs: a RAS é mutada em 30%
pelo ciclo celular. acontecer. Não se dos tumores, onde nesta
mutação ela é obrigada a estar
sabia sua função. ligada no GTP o tempo inteiro,
→ Existem fatores de transcrição específicos para obrigando a célula a se dividir
ativar genes que fazem a célula entrar em divisão. → O CDC 2 era nada constantemente.
mais que uma
quinase que dependia de ciclina para funcionar.
Portando torna-se CDK (Kinase dependente de
EXPERIMENTO DE XENOPUS
ciclina).

CDC2 →CDK.
→A quantidade de CDK não variava durante o ciclo, → Logos, existem duas formas de degradação
mas a quantidade de ciclinas sim. proteica:

→O CDK só fica ativo por causa das ciclinas. ↳ Lissomos (organela) → degrada
macromoléculas envoltas por membrana.
→ Descobre-se então que: Apenas as adquiridas por fagocitose ou que
passam por um determinado processo
MPF= CDK (cdc2)+
ganham um envoltório.
CICLINA.
→ Ou seja, o MPF é uma Quinase+ uma Ciclina. ↳ Proteassoma (Não é uma organela pois
não é envolto por membrana) → degrada
→ O MPF promove todas as mudanças morfológicas
somente proteínas soltas no citoplasma que
que vemos na mitose → Desaparecimento da
possuem a ‘’etiqueta de degradação’’
membrana nuclear, formação do fuso acromático e
compactação da cromatina. → PROTEASSOMA: É formado por várias proteínas
que formam um pequeno baú, onde dentro há
→ Novas ciclinas são descobertas em leveduras e
enzimas que clivam proteínas que ali entram. Isso
agora em se tem:
protege a célula de degradação espontânea pois a
 G1/s- Cyclin parte responsável pela catalização está limitada a
 S-Cyclin área interna do proteassoma.
 M-Cyclin
→ Para ser degradada pelo proteassoma, a proteína
→ Em leveduras, temos uma única quinase que a deve ter uma etiqueta, chamada de
medida que vai progredindo o ciclo vai trocando de UBIQUITINA(proteína). Ela é adicionada à
ciclina. Temos uma ciclina para cada fase do ciclo. proteínas citoplasmáticas que que precisam ser
degradadas. Se uma proteína recebe muitas
→ A queda de uma ciclina representa o aumento da etiquetas, ela fica poliubiquitinada.
ciclina da fase seguinte.
→ Quando não é mais necessária, a ciclina recebe a
→ Cada ciclina se associa ao CDK durante sua fase etiqueta de ubiquitina.
correspondente.
→ Quem faz a ligação entre a proteína e a
→ CDK é sempre presente uniquitina é o complexo enzimático APC. Eles quem
marcam a ciclina.
→ CDK é uma quinase
→ A ciclina é degradada, mas a CDK (quinase) não.
→ O MPF é renomeado e passa a se chamar M-CDK Ela fica livre para interagir com outras ciclinas.
(Ciclina da fase M+ CDK). Por isso ele era detectado
sempre, mas sua atividade só acontecia na mitose, →RESUMINDO: A presença de ciclinas se dá pela
pois o CDK estava sempre presente, mas a ciclina M transcrição e tradução, enquanto sua ausência se
só na mitose.. Lembrando que o CDK era chamado dá pela marcação do APC que marca a ciclina com
de CDC2. ubiquitina e ela é degradada pelo proteassoma.

→ RESUMINDO: em leveduras→ existe uma


kinase única que é a CDK, que só funciona na
presença de ciclina, ciclina essa que vai ser
referente ao estágio no qual a célula se encontra.
Essa associação vai desencadear todos os eventos
seguintes.

CICLINAS, PROTEASSOMAS E DEGRADAÇÃO

→ As ciclinas atingem um pico e começam a decair


rapidamente com a chegada da nova fase do ciclo.

→ O aumento gradativo das ciclinas ocorre devido a FATORES DE TRANSCRIÇÃO E ESTÍMULO


transcrição e tradução dos seus genes codificantes.
→ A presença do mitógeno vai levar a ativação da
→ O desaparecimento das ciclinas se da pela sua transcrição de um gene que é um fato de
degradação no proteassoma. transcrição, o MYC.
↳ Não ocorre no lisossomo pois ele só → O MYC (fator de transcrição) vai reconhecer e
degrada moléculas que estejam envoltas por interagirir com o promotor do gene da ciclina-G1.
membrana dentro de Dessa forma, a ciclina-g1 é produzida e se liga ao
vesículas. OBS: O myc também
CDK, ativando o ciclo celular.
é mutado em vários
→ Os proteassomas tumores obrigando
célula a se dividir.
a
→ Logo: MYC→ Ciclina G1
degradam proteínas sem
vesículas, portanto, soltas no citoplasma. → O ponto R é atingido quando se chega a uma
quantidade ótima de ciclina g1.

→ Esse complexo cdk+ ciclina G1 induz a produção


de ciclina S e de outras proteínas necessárias para
a fase s.
AS FASES

FASE G1

→ As origens de replicação (ORIC’s) vão sendo


identificadas, preparadas e organizadas para
quando entrar na fase S a replicação acontecer.

→ As ORC (complexo de reconhecimento de


origem) são sintetizados, assim como outras
proteínas.

→ Formação do PRÉ-RC (complexo de replicação)


que impede as helicases de acessarem o local de
transcrição do GENE.

→ Síntese para proteínas da fase S: Helicase,


topoisomerase, SSbs, DNA polimerase, primase,
histonas, ciclina-S, etc.

FASE S

→ Quando o pré-RC e a ciclina S+ Kinase (CDK)


estão juntos, a replicação vai ter início.

→ O complexo de replicação vai marcar para


degradação proteínas que estavam inibindo o
acesso da helicase a origem de replicação e vai
PONTOS DE CHECAGEM permitir que um complexo de iniciação chegue
aonde as fitas vão ser abertas
→ Existem 3 pontos de checagem durante o ciclo
celular que são extremamente necessários para → Além disso, CDK+CICLINA-S vão fosforilar o
garantir a integridade das células-filhas. complexo ORC→ É uma forma da maquinaria
celular reconhecer que este local já foi replicado. Se
→ Quando percebe-se danos no DNA, uma proteína isso não acontece, o genoma é replicado várias
chamada P-53 é ativada. Em geral, fica em pouca vezes. Assim, ele só é replicado uma única vez.
quantidade no meio celular.
→ Mesmo depois da fase S, a Ciclina-S+CDK se
→ O P-53 é um fator de transcrição, ou seja, vai mantém em grande quantidade para evitar que o
reconhecer a região promotora de determinado DNA seja replicado de novo. → Mantém o complexo
gene. ORC fosforilado.

→ O P-53 regula a produção da proteína P-21, que → No final da fase S, a ciclina-M começa a ser
é inibidora de CDK. produzida, quando atinge o pico de concentração, a
ciclina-S é marcada para degração. E o CDK é solto
→ Logo, P-53→P-21. e se une a ciclina-M.
→Logo, na presença de P-21, mesmo que o CDK → DNA todo replicado, ambiente favorável e
esteja associado a uma ciclina, o complexo não fica tamanho da célula aceitável→ DIVISÃO. Níveis de M-
ativo, pois a P-21 impede isso. CDK altos o suficiente para deflagrar mitose.
→ Isso obriga o ciclo celular a PARAR e dá tempo da → M-CDK: Induz fuso mitótico e condensação
maquinaria celular corrigir o erro. cromossomos. Desfaz envelope nuclear. Re-
organiza citoesqueleto e Golgi .Ativa APC/C-cdc20
(ativador de APC)- Isso vai gerar a degradação da
M-ciclina e da S-ciclina.

FASE M

→ APC ativado, ele ativa a SECURINA que ativa a


SEPARASE degradando regiões ricas em
condensinas, separando as cromátides irmãs.

→ APC : Complexo promotor d anáfase.

→ APC degrada as ciclinas S e M.

REGULAÇÃO DO M-CDK

→Para ser ativo, o complexo M-CDK não precisa


→ Se o erro for corrigido, a P-21 é degradada e o apenas se associar entre si.
ciclo continua.
→ Ele precisa ser fosforilado em um resíduo e
OBS: O P-53 também é
mutado na maioria dos desfosforilado em outro para ser ativo totalmente.
cânceres, sem ele os
erros não são
corrigidos e se
acumulam.
→ O M-CDK é fosforilado duas vezes (Quinase) e → Apesar de serem todas duplas membranas, cada
depois um grupo fosfato é retirado pela fosfatase
ativadora.
uma delas apresenta diferentes características

→ Ou seja, atuam uma quinase ativadora e outra → Em célula eucariotica apenas 5% de membranas
desativadora. Depois ela é ativada pela ação da correspondem à membrana plasmatica
fosfatase ativadora.
→ Todas as membranas das organelas são
membranas biológicas

FUNÇÕES

→ Delimitação da célula e de organelas


(isolamento parcial)
→Transporte específico de moléculas
(permeabilidade seletiva)
→ Permitir a entrada de nutrientes e saída de
excretas
→ Síntese de ATP
→ Transmissão de sinais elétricos (nervos e
músculos)
→Possibilitar mudança de forma para permitir
função celular (adesão e migração)
→Sensores para condições do meio externo
(transdução de sinal)
→ Tráfego de vesículas
→ Ao ser rompida, geralmente ela se refaz
→ Isola a célula do ambiente
→ Síntese de ATP é muito ligada a membranas
biológicas

→ Existem formas de reverter uma ruptura de


membrana

→ A grande maioria das reações químicas ocorre


próxima das membranas por causa da presença de
proteínas fundamentais para diversas reações.

CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS

→ Permeabilidade seletiva

→ Isolamento

→ Não ser fixa

→ Adaptável para permitir diferentes funções

Obs : moléculas polares dissolvem


moléculas polares e moléculas
apolares dissolvem apolares → Polar
interage melhor com polar e apolar
interage melhor com apolar.

FOSFOLIPÍDEOS

→ Os fosfolipídeos são anfifílicos, ou seja, possuem

Módulo 2 uma parte polar e outra apolar. A parte polar é a


cabeça de fósforo, a parte apolar, o corpo de
lipídeos.
MEMBRANAS BIOLÓGICAS
→ Não existe célula sem membrana
→ Na água, eles tendem a se agrupar por causa do → 30% dos genes no genoma contém informações
grupo apolar que sempre tenta se afastar da para produção de proteínas de membrana.
água(polar).

↳ Passam então a formar bicamadas


→ Os lipídeos podem ser : Fosfolipídeos, Colesterol
ou Glicolipídeos.
fosfolipídicas, uma forma favoravelmente
energéticas, mas ainda não ideal pela FOSFOLIPÍDEOS
entradas de água pelas laterais.
→ São anfifílicos (região apolar e região polar).

→ Possuem uma cabeça polar/hidrofílica que vai


interagir com a água do meio. Essa cabeça vai
variar de acordo com o fosfolipídeo.

→Possuem corpo apolar/hidrofóbico que compõem


a parte interna da bicamada. Formada basicamente
de hidrocarbonetos saturados (apesar de de que as
vezes insaturações podem ser formadas).

→ Passam a formar micelas de bicamadas porque é


a forma energeticamente mais favorável que existe
já que em nenhum momento a parte lipídicas está → Ácidos graxos compõe a cauda, unidos por um
em contato com o meio polar. glicerol ao grupamento fosfato. O fosfato se une a
molécula que vai dar o nome ao fosfolipídeo.

→ Existem vários tipos de fosfolipídeos :

→ O nome dos diferentes tipos de fosfolipídeos se


dá pela diferença entre as cabeças (partes polares).
Isso permite a diferenciação entres eles.

→ Separação do meio externo do meio interno

→ É uma célula primordial

→ O fosfatidil inusitol é sinalizador de diversas


COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA funções e reações.

→ A fosfatidil colina também é muita importante em


→ As proteínas são a parte funcional da membrana
vários momentos e o grupo Colina também é
→ A membrana em sua maioria é composta de utilizado em outras moléculas, como a acetilcolina,
lipídeos + Proteínas um importante neurotrasmissor.
↳ De maneira geral, está sempre voltada para a
parte de dentro, por isso a parte interna da célula
é mais negativa que a parte externa.

↳ Confere carga residual potencial para a


membrana. Isso vai gerar o potencial de
membrana, importante para a formação do
impulso nervoso.

↳ Só é encontrada na membrana plasmática(nao)

↳ Ela é um cofator de várias proteínas através


de interações eletrostáticas e/ou hidrofóbicas.

↳ Responsável pela Ativação de proteínas: PKC


→ A proporção dos tipos de fosfolipídeo em cada quinase ativada em diversas sinalizações, Na/K
célula vai variar principalmente de acordo com o ATPase, sinaptotagmina, Raf-1, NOS,
tipo de membrana (Membrana de hepatócito, dinamina-1, diacilglicerol cinase e
retículo, eritrócito, etc.) esfingomielinase neutra.

→ Os carbonos das caudas de fosfolipídeos podem ↳ Externalização : somente quando a célula


recebe estímulos para entrar em apoptose que a fosfatidil
fazer ligações duplas que mudam a conformação serina se volta para fora → mostra para as demais
dessa cauda. Ligações triplas podem existir, mas células e para o sistema imunológico que deve
são raras. entrar em apoptose. Isso é útil para casos de
infecção viral, tumores e etc.
→ A quatidade de carbonos na cauda de um
fosfolipídeo também varia de acordo com o tipo de → Em fosfolipídeos, as vezes no local do glicerol
membrana e seu momento. pode aparecer a ESFIGOSINA, formando a
ESFIGOMIELINA. A esfigomielina vai ser muito
importante para o sistema nervoso porque permite
a formação da bainha de mielina(aumenta a
velocidade do impulso). A membrana dos neurônios
é rica em esfigosina.

COLESTEROL

→ É uma molécula anfipática (tem parte polar e


parte apolar)

→ Só está presente em eucariotos

→ Interage com estruturas dos fosfolipídeos


deixando a membrana mais resistente a mudança
de temperatura e a choques mecânicos.

→ Ajuda na fluidez da membrana

→ Fica entre os fosfolipídeos.

GLICOLIPÍDEOS
CARGAS
→ São lipídeos + molécula de açúcar
→ A carga da molécula ligada ao fosfato é sempre
POSITIVA, enqunato o grupamento fosfato é → São produzidos em organelas que introduzem o
NEGATIVO. Essas cargas se anulam, mas ainda polissacarídeo.
assim esse conjunto é polar.
→ Funções :

↳ Proteção física
→ Apenas um fosfolipídeo tem carga geral
NEGATIVA : fosfatidil serina(PS).
↳ Mantém carga da membrana → Os adipócitos são a forma do organismo por
↳ Sinalização celular
inteiro estocar lipídeos, mas cada célula possui sua
reserva de lipídeos por meio dessas gotas.
↳ Adesão celular
→ Podem ser identificada de formas distintas
→ Os glicoliídeos que possuem NANA (ácido siálico- dependendo do tipo celular (várias gotas ou uma
tem carga negativa) atraem o sódio (muito positivo) gota única gigante).
que atraem a água. Isso gera proteção mecânica
→ Esses lipídeos são guardados para poder formar a
pela da presença de líquido.
membrana plasmática.
→ Constituem o glicocalix : composição
→ Não se sabe muito sobre as proteínas dessas
glicoproteica única que serve para identificar a
gotas.
célula de cada indivíduo. É uma sequência de
carboidratos específica. Importante para → Alguns vírus como o Sars-cov-2 usam essas gotas
transplante de órgãos. para reprodução, sabe-se que retirando-as, se
diminui o número de replicações.
→ A estrutura de glicolipídeos é muito polimórfica.

→ O gangliosídeo-GM1(glicolipídeo) é muito
presente em células intestinais para proteção
mecânica(possui NANA).

↳ A Toxina colérica do Vibrio cholerae a GM1 e


induz a mudança de potencial e de estrutura da
membrana, causando desestruturação e por fim
Diarréia.

FLUIDEZ E ASSIMETRIA

→ A membrana não é estática. Os fosfolipídeos


possuem 3 tipos de movimentação : Lateral,
rotação ou flexão e flip-flop.

→ Mudanças em temperatura e composição da


membrana podem alterar seu estado.

→ O movimento flip-flop é mediado por enzimas


translocadoras de lipídeos e por ESCRAMBLASES e
FLIPASES/FLOPASES.

→ O movimento flip-flop é quando um fosfolipídeo


GOTAS LIPÍDICAS de uma camada vai para a outra e em geral é
mediado por enzima. Flip-flop estantâneo existe,
→ Forma de armazenamento de lipídios nas células mas é raro.
animais.
→ As escramblases são exclusivas do Retículo
→ Presença de triacilgliceróis e ésteres de colesterol endoplasmático.
dentro.
TRANSIÇÃO DE FASE
→ Envoltos por apenas uma camada de
fosfolipídeos(não é uma bicamada). (variação da fluidez pela temperatura)
→ É a alteração do estado físico da membrana. → Quanto mais longa e saturada as cadeias de
Varia do estado líquido para o cristalino rígido (gel). ácidos graxos, maior a temperatura para a
transição de fase. (Mais fácil o congelamento).
→ Isso vai alterar a movimentação dos fosfolipídeos.
→ Colesterol diminui a fluidez pois preenche as
→ Essa movimentação pode aumentar ou diminuir lacunas entre os fosfolipídeos que apresentam
de acordo com a temperatura. ‘’dobras’’(insaturações)
Quanto MAIS MÓVEL → MAIS FLUIDA é a →A fluidez depende da composição. Tamanho da
membrana cauda de hidrocarbonetos varia de 14 a 24 átomos
de carbono. Mais comum-18 a 20.
Quanto MAIS FLUIDA → MENOS SELETIVA ela é
→ Sobre óleos : óleos mais saturados são mais
Quanto MENOS SELETIVA → MAIS PERMEÁVEL
rígidos. Óleos mais insaturados são mais fluidos.
ela fica
→ Plantas, leveduras e bactérias NÃO possuem
→ A resposta ao ambiente se da alterando a
colesterol. Plantas podem ter esteróis e bactérias
composição da membrana, adicionando ou
não possuem nenhum tipo de esterol.
retirando alguma característica dos fosfolipídeos.
Como :

o DUPLAS LIGAÇÕES : A presença de duplas


ligações na cauda de hidrocarbonetos dos
fosfolipídeos gera menos afinidade com os
fosfolipídeos ao lado, espaçando-os. Quanto
mais ligações duplas, menos “reta” é a
cadeia Consequência : mais fluidez, mais → Gorduras vegetais geralmente são insaturas
rotação e mais movimentação lateral. (mais fluidas e liquidas).
→ Somente animais possuem o esterol colesterol.

→ Bactérias e leveturas controlam a produção de


diferentes tipos de fosfolipídeos dependendo da
temperatura.

→ O estigmasterol é usado como um precursor na


fabricação de produtos sintéticos progesterona, um
valioso hormônio humano que desempenha um
importante papel fisiológico nos mecanismos
regulatórios e de reconstrução de tecidos
relacionado aos efeitos do estrogênio, além de
atuar como intermediário no biossíntese de
andrógenos, estrógenos e corticóides. Também é
o TAMANHO DA CADEIA : Quanto mais usado como o precursor da vitamina D3.
curta uma cadeia de ácidos graxos, mais
eles são livres para se mover. → Estações do ano impactam nas plantas :
Consequência : mais fluidez, mais
movimentos. Quanto maior a cadeia, mais o Verão : Mais fluidez pelo calor, produção de
interações entre caudas apolares, gerando mais fitoterois para compensar a alta
união. Consequência : menos temperatura. Fosfolipideos de cadeia mais
movimentação, mais ‘’grude’’. longa e saturada.
o Inverno : Membrana com pouca fluidez
→ Resposta ao calor : como moléculas estão mais devido à baixa temperatura, redução na
agitadas, obviamente os fosfolipídeos também produção de fitoterois. Fosfolipideos de
estão(pouca seletividade). Isso é reparado tendo cadeia mais curta e insaturada.
cadeias de ácidos graxos mais longas e menos
insaturações na causa. →Camada unida. → Organismos simples, como bactérias e leveduras,
são capazes de modular a sintese de fosfolipídeos
→ Resposta ao frio : como as moléculas estão mais com mais duplas ligações quando a temperatura
paradas, obviamente os fosfolipídeos também cair. Assim, a fluidez da sua membrana permance
estão(muita seletividade). Isso é reparado tendo relativamente inalterada.
cadeias menores e mais insaturações. → Camada
espaçada.

ASSIMETRIA DA MEMBRANA

→ Quantidade de dupla-ligações, tamanho da cauda → Assimetria : tipos de fosfolipídeos e de proteínas


e presença de colesterol promovem resistência ao de membrana são diferentes na parte interna e na
congelamento das membranas. parte externa do folheto membranar.

→Quanto mais curta e mais insaturadas as cadeias ↳ A composição de proteínas também difere na
parte interna da parte externa.
de ácidos graxos, menor a temperatura deve ser
para a transição de fase ( Mais difícil o
congelamento).
→ Carga mais negativa na parte interna por causa
da FosfatidilSerina. (Ela está sempre do lado
interno, a não ser em apoptose).

→ A assimetria é garantida por enzimas flip-flop. Os


fosfolipídeos são produzidos no RE e vão para a
parte externa por ação dessas enzimas, sendo a
escramblase a principal.

→ Nas vesículas que saem da célula, sua parte


externa vai para a membrana interna e a parte
interna vai para a membrana externa. (desenho
disso)

→ Mutações nas enzimas flip-flop podem fazer com


que a exposição de fosfatilserina seja sem querer,
gerando apoptose. Lembrando que a exposição de
fosfatilserina pode ser intencional.

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