Módulo De:: Estatuto Da Pmba
Módulo De:: Estatuto Da Pmba
1
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
TÍTULO I -
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Estatuto regula o ingresso, as situações institucionais, as obrigações, os deveres,
direitos, garantias e prerrogativas dos integrantes da Polícia Militar do Estado da Bahia.
2
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
CAPÍTULO II
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
SEÇÃO I
DOS REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA O INGRESSO
Art. 5º - São requisitos e condições para o ingresso na Polícia Militar:
I - ser brasileiro nato ou naturalizado;
II - ter o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
III - estar em dia com o Serviço Militar Obrigatório;
IV - ser eleitor e achar-se em gozo dos seus direitos políticos;
V - possuir idoneidade moral, comprovada por meio de folha corrida policial militar e judicial, na
forma prevista em edital;
VI - aptidão física e mental, comprovada mediante exames médicos, testes físicos e exames
psicológicos, na forma prevista em edital;
VII - possuir estatura mínima de 1,60 m para candidatos do sexo masculino e 1,55 m para as
candidatas do sexo feminino;
VIII - possuir a escolaridade ou formação profissional exigida ao acompanhamento do curso de
formação a que se candidata, na forma prevista em edital.
IX -possuir Carteira Nacional de Habilitação válida, categoria B.
Art. 6º - O ingresso na Polícia Militar é assegurado aos aprovados em concurso público de provas ou
de provas e títulos, mediante matrícula em curso profissionalizante, observadas as condições
prescritas nesta Lei, nos Regulamentos e nos respectivos editais de concurso da Instituição.
SEÇÃO II
DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR
Art. 7º - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, prestará compromisso de honra, no qual
afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais militares e manifestará a
sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 8º - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado pelo
policial militar na presença da tropa, no ato de sua investidura, conforme os seguintes dizeres: "Ao
ingressar na Polícia Militar do Estado da Bahia, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da
3
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
moral, cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-
me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da
sociedade mesmo com o risco da própria vida".
Parágrafo único - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial prestará compromisso,
em solenidade especial, nos seguintes termos: "Perante as Bandeiras do Brasil e da Bahia, pela minha
honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do Estado da Bahia e dedicar-me
inteiramente ao seu serviço".
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR
SEÇÃO I
DA ESCALA HIERÁRQUICA
Art. 9º - Os postos e graduações da escala hierárquica são os seguintes:
I - Oficiais:
a) Coronel PM;
b) Tenente Coronel PM;
c) Major PM;
d) Capitão PM;
e) 1º Tenente PM.
II - Praças Especiais:
a) Aspirante-a-Oficial PM;
b) Aluno-a-Oficial PM;
c) Aluno do Curso de Formação de Sargentos PM;
d) Aluno do Curso de Formação de Cabos PM;
e) Aluno do Curso de Formação de Soldados PM.
III - Praças:
a) Subtenente PM;
b) 1º Sargento PM;
c) Cabo PM;
4
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
5
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
6
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 1º - O Policial Militar revertido nos termos do inciso II, deste artigo, que for promovido, passará a
ocupar o mesmo lugar na escala numérica, observado o novo grau hierárquico, sendo tal previsão
aplicada, tão somente, à primeira promoção ocorrida após a reversão. (INCONSTITUCIONAL.
VEJA A DECISÃO ACIMA)
§ 2º - A competência para a reversão será:
I - da mesma autoridade que efetuou a agregação, nos termos do art. 26, desta Lei;
II - da autoridade competente para efetuar a transferência do Policial Militar para a reserva
remunerada, nos termos da legislação vigente.
§ 3º - Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o retorno ao serviço ativo deverá ocorrer no
primeiro dia útil imediatamente subseqüente ao término do mandato eletivo.
(INCONSTITUCIONAL. VEJA A DECISÃO ACIMA)
§ 4º - Não poderá haver interrupção entre o momento da transferência do Policial Militar para a
inatividade, em razão do exercício de mandato eletivo, e o seu posterior retorno à Corporação, em
face do disposto no inciso II deste artigo. (INCONSTITUCIONAL. VEJA A DECISÃO ACIMA)
7
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 5º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos Policiais Militares que tenham exercido ou
que se encontrem no exercício de mandato eletivo estadual no momento da edição desta Lei, vedado
o pagamento, em caráter retroativo, de diferenças remuneratórias de qualquer natureza em
decorrência da aplicação do disposto neste parágrafo. (INCONSTITUCIONAL. VEJA A
DECISÃO ACIMA)
§ 6º - Para fins de reversão, prevista no inciso II deste artigo, é obrigatório que o Policial Militar não
tenha atingido a idade limite de 60 (sessenta) anos. (INCONSTITUCIONAL. VEJA A DECISÃO
ACIMA)
Art. 15 - A reintegração é o retorno do policial militar demitido ao cargo anteriormente ocupado ou o
resultante de sua transformação, quando invalidado o ato de afastamento pela via judicial, por
sentença transitada em julgado, ou pela via administrativa, nos termos do art. 91 desta Lei.
CAPÍTULO II
DAS SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS DA POLÍCIA MILITAR
Art. 16 - O policiais militares encontram-se organizados em carreira, em uma das seguintes situações
institucionais:
I - na ativa:
a) os de carreira;
c) os praças especiais.
d) os agregados;
e) os excedentes;
f) os ausentes e desertores;
g) os desaparecidos e extraviados.
II - na inatividade:
a) os da reserva remunerada;
b) os reformados.
III - os da reserva não remunerada.
8
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 17 - O policial militar de carreira é aquele que se encontra no desempenho do serviço policial
militar a partir da conclusão com aproveitamento, do respectivo curso de formação.
§ 1º - O policial militar convocado nos termos deste artigo permanece na condição de inativo,
fazendo jus a uma indenização a ser fixada em regulamento, enquanto perdurar a convocação.
§ 2º - Sobre a indenização de que trata o § 1º deste artigo, não incidirá contribuição previdenciária.
§ 3º - Fica vedado o recebimento, por parte dos convocados, de qualquer acréscimo remuneratório
durante o período da convocação.
§ 4º - A indenização de que trata o § 1º deste artigo tem caráter transitório, devida apenas durante o
período de convocação, não constitui base de cálculo para qualquer vantagem, inclusive as
decorrentes de tempo de serviço e não é passível de incorporação aos proventos.
§ 5º - A convocação de que trata este artigo possui caráter excepcional e terá a duração de até 24
(vinte e quatro) meses, admitida 01 (uma) única prorrogação por igual período, vedado o
exercício de cargo ou função de comando, direção e chefia.
§ 6º - Não implicará em convocação, a nomeação para cargo em comissão.
§ 7º - O policial militar convocado deverá atender aos seguintes requisitos:
§ 10 - O policial militar convocado, além da indenização prevista no § 1º deste artigo, também fará
jus:
Art. 19 - Os Praças Especiais são os Aspirantes a Oficial, Alunos dos diversos cursos de formação.
10
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
11
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
III - ter entrado em gozo de licença para tratar de interesse particular ou para acompanhar cônjuge ou
companheiro;
IV - ter ultrapassado seis meses contínuos em gozo de licença para tratar de saúde de pessoa da
família;
V - ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
VI - ter sido considerado oficialmente extraviado;
VII - ter-se esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal Militar, se
oficial ou praça com estabilidade assegurada;
VIII - ter, como desertor, se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído a fim de
se ver processar;
IX - se ver processar administrativamente ou através de processo judicial, após ficar exclusivamente
à disposição da Justiça;
X - ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a seis meses, por sentença transitada em
julgado, enquanto durar a execução, incluído o período de sua suspensão condicional, se concedida
esta, ou até ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;
XI - ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função
prevista no Código Penal Militar ou em outros diplomas legais, penais ou extra-penais;
XII - ter passado à disposição de órgão ou entidade da União, de outros Estados, do Estado ou do
Município, para exercer cargo ou função de natureza civil;
XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo, emprego ou função público civil temporário, não
eletivo, inclusive da administração indireta;
XIV - ter se candidatado a cargo eletivo, desde que conte dez ou mais anos de serviço;
XV - permanecer desaparecido por mais de trinta dias, na forma do art. 30 desta Lei.
Parágrafo único - A agregação do policial militar é contada da seguinte forma:
a) nos casos dos incisos I, II e IV, a partir do primeiro dia após os respectivos prazos e enquanto
durar o evento;
b) nos casos dos incisos III, V, VI VII, VIII, IX, X, XI e XV, a partir da data indicada no ato que
tornar público o respectivo evento;
c) nos casos dos incisos XII e XIII, a partir da data da posse no cargo até o regresso à Polícia Militar
ou transferência "ex officio" para a reserva;
d) no caso do inciso XIV, a partir da data do registro como candidato até sua diplomação ou seu
regresso à Polícia Militar, se não houver sido eleito.
12
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 24 - O policial militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas
relações com outros policiais militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe dê
precedência funcional sobre outros policiais militares ou militares mais graduados ou antigos.
Art. 25 - O policial militar agregado ficará adido, para efeito de alterações e remuneração, ao órgão
de pessoal da Instituição, continuando a figurar no respectivo registro, sem número, no lugar que até
então ocupava.
Parágrafo único - O policial militar agregado, quando no desempenho de cargo policial militar, ou
considerado de natureza policial militar, concorrerá à promoção, por qualquer dos critérios, sem
prejuízo do número de concorrentes regularmente estipulado.
Art. 26 - A agregação se faz:
I - por ato do Governador do Estado ou da autoridade por ele delegada, quanto aos Oficiais;
II - por ato do Comandante Geral ou da autoridade por ele delegada, quanto aos praças.
Art. 27 - Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial militar que:
I - tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, seja revertido ao respectivo Quadro,
estando o mesmo com seu efetivo completo;
II - seja promovido por bravura, sem haver vaga;
III - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o efetivo de seu Quadro, em
virtude da promoção de outro policial militar em ressarcimento de preterição;
IV - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade, retorne ao respectivo
Quadro, estando este com seu efetivo completo.
§ 1º - O policial militar, cuja situação é de excedente, ocupará a mesma posição relativa, em
antigüidade, que lhe cabe na escala hierárquica e receberá o número que lhe competir, em
conseqüência da primeira vaga que se verificar.
§ 2º - O policial militar, na situação de excedente, é considerado para todos os efeitos como em
efetivo serviço e a ele se aplicam, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem
nenhuma restrição, as normas para indicação para cargo policial militar, curso ou promoção.
§ 3º - O policial militar, excedente por haver sido promovido por bravura sem haver vaga, ocupará a
primeira vaga aberta, deslocando o critério de promoção a ser seguido para a vaga seguinte.
Art. 28 - É considerado ausente o policial militar que, por mais de vinte e quatro horas consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua organização policial militar sem comunicar motivo de impedimento;
II - ausentar-se, sem licença, da organização policial militar onde serve ou do local onde deva
permanecer;
III - deixar de se apresentar no lugar designado, findo o prazo de trânsito ou férias;
13
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
CAPÍTULO III
DA ESTABILIDADE
Art. 35 - O policial militar, habilitado em concurso público e nomeado para cargo de sua carreira,
adquirirá estabilidade ao completar três anos de efetivo exercício, desde que seja aprovado no estágio
probatório, por ato homologado pela autoridade competente.
Art. 36 - O estágio probatório compreende um período de trinta e seis meses, durante o qual serão
observadas a aptidão e capacidade para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os
seguintes fatores:
I - assiduidade;
14
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
II - disciplina;
III - observância das normas hierárquicas e ética militar;
IV - responsabilidade;
V - capacidade de adequação para cumprimento dos deveres militares;
VI - eficiência.
§ 1º - A autoridade competente terá o prazo improrrogável de trinta dias para a homologação do
resultado do estágio probatório.
§ 2º - O período em que o praça especial encontrar-se no curso de formação será computado para o
estágio probatório de que trata este artigo.
TÍTULO III -
DA DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES
SEÇÃO I
-DOS VALORES POLICIAIS MILITARES
Art. 37 - São valores institucionais:
I - da organização:
a) a dignidade do homem;
b) a disciplina;
c) a hierarquia;
d) a credibilidade;
e) a ética;
f) a efetividade;
g) a solidariedade;
h) a capacitação profissional;
i) a doutrina;
j) a tradição.
II - do profissional:
a) a eficiência e a eficácia;
15
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
b) o espírito profissional;
c) a aparência pessoal;
d) a auto-estima;
e) o profissionalismo;
f) a bravura;
g) a solidariedade;
h) a dedicação.
SEÇÃO II
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
Art. 39 - O sentimento do dever, a dignidade policial militar e o decoro da classe impõem a cada um
dos integrantes da Polícia Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis, tanto durante o serviço
quanto fora dele, com observância dos seguintes preceitos da ética policial militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
II - exercer com autoridade, eficiência, eficácia, efetividade e probidade as funções que lhe couberem
em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes, à exceção das manifestamente ilegais;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
16
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
VI - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico próprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da missão comum;
VII - praticar a solidariedade e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
VIII - ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;
IX - abster-se de tratar de matéria sigilosa, de qualquer natureza, fora do âmbito apropriado;
X - cumprir seus deveres de cidadão;
XI - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
XII - comportar-se educadamente em todas as situações;
XIII - conduzir-se de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do
decoro policial militar;
XIV - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer
natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XV - abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
a) em atividade político-partidária;
b) em atividade comercial ou industrial;
c) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
d) no exercício de funções de natureza não policiais militares, mesmo oficiais.
XVI - zelar pelo bom conceito da Polícia Militar;
XVII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público.
Art. 40 - Ao policial militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência
de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Parágrafo único - No intuito de aperfeiçoar a prática profissional é permitido aos oficiais do Quadro
Complementar de Oficiais Policiais Militares o exercício de sua atividade técnico-profissional no
meio civil, desde que compatível com as atribuições do seu cargo e com o horário de trabalho,
respeitadas as limitações constitucionais.
17
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
TÍTULO IV -
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES
SEÇÃO I
CONCEITUAÇÃO
Art. 41 - Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de vínculos morais e racionais, que
ligam o policial militar à pátria, à Instituição e à segurança da sociedade e do ser humano, e
compreendem, essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à Instituição a que pertence;
II - o respeito aos Símbolos Nacionais;
III - a submissão aos princípios da legalidade, da probidade, da moralidade e da lealdade em todas as
circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o cumprimento das obrigações e ordens recebidas, salvo as manifestamente ilegais;
VI - o trato condigno e com urbanidade a todos;
VII - o compromisso de atender com presteza ao público em geral, prestando com solicitude as
informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
VIII - a assiduidade e pontualidade ao serviço, inclusive quando convocado para cumprimento de
atividades em horário extraordinário.
SEÇÃO II
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Art. 42 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar é
investido legalmente, quando conduz seres humanos ou dirige uma organização policial militar,
sendo vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o
policial militar se define e se caracteriza como chefe.
Parágrafo único - Aplica-se aos Comandantes de Operações Policiais Militares e de Bombeiros
Militares, Comandantes de Policiamento Regional e Comandante de Policiamento Especializado, à
Direção, à Coordenação, à Chefia de Organização Policial Militar, no que couber o estabelecido para
o comando.
Art. 43 - A subordinação é o respeito ao princípio da hierarquia, em face do qual as ordens dos
superiores, salvo as manifestamente ilegais, devem ser plena e prontamente acatadas.
Parágrafo único - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e
decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
18
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 44-A - O Quadro de Oficiais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e o Quadro de Oficiais
Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM serão integrados por policiais militares oriundos do
círculo de praças, cujo acesso ocorrerá por promoção, preenchidos os requisitos previstos neste
Estatuto e em regulamento de conclusão e aprovação no respectivo Curso de Formação previsto em
regulamento. (REVOGADO TACITAMENTE PELA LEI DA BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE
JANEIRO DE 2020.VEJA A OBSERVAÇÃO ABAIXO )
§ 1º - O maior grau hierárquico do Quadro de Oficiais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e do
Quadro de Oficiais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM é o Posto de Major. (REVOGADO
TACITAMENTE PELA LEI DA BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020. VEJA A
OBSERVAÇÃO ABAIXO)
§ 2º - Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major do QOAPM e do QOABM os
Capitães que possuam graduação em curso de nível superior reconhecido pelo Ministério da
Educação, preenchidos os demais requisitos legais, inclusive conclusão com aproveitamento do
Curso de Especialização no Serviço Público - CESP promovido pela Polícia Militar. (REVOGADO
TACITAMENTE PELA LEI DA BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020. VEJA A
OBSERVAÇÃO ABAIXO)
19
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
b) tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o policial militar perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva, de iniciativa da Procuradoria Geral do Estado.
§ 2º - A responsabilidade penal abrange os crimes militares, bem como os crimes de competência da
Justiça comum e as contravenções imputados ao policial militar nessa qualidade.
§ 3º - A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo, praticado no
desempenho de cargo ou função capaz de configurar, à luz da legislação própria, transgressão
disciplinar.
§ 4º - As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.
§ 5º - A responsabilidade administrativa do policial militar policial militar sujeita-se aos efeitos da
elisão e da prescrição na seguinte forma:
a) será elidida no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria;
b) prescreverá:
1.em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão;
2.em três anos, quanto às infrações puníveis com sanções de detenção;
3.em cento e oitenta dias, quanto às demais infrações.
c) o prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido;
d) sendo a falta tipificada penalmente, prescreverá juntamente com o crime;
e) a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição até a
decisão final por autoridade competente.
SEÇÃO II
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
Art. 51 - São transgressões do policial militar:
I - não levar ao conhecimento da autoridade competente, no mais curto prazo, falta ou irregularidade
que presenciar ou de que tiver ciência e couber reprimir;
II - deixar de punir o transgressor da disciplina;
III - retardar a execução de qualquer ordem, sem justificativa;
IV - não cumprir ordem legal recebida;
V - simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever, serviço ou instrução;
22
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
23
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
II - detenção;
III - demissão;
IV-cassação de proventos de inatividade.
Art. 56 - A penalidade de advertência e a de detenção terão seus registros cancelados, após o decurso
de dois anos, quanto à primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo exercício, se o policial
militar não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único - O cancelamento da penalidade não produzirá efeitos retroativos.
Art. 57 - A pena de demissão, observada as disposições do art. 53 desta Lei, será aplicada
nos seguintes casos:
I - a prática de violência física ou moral, tortura ou coação contra os cidadãos, pelos policiais
militares, ainda que cometida fora do serviço;
II - a consumação ou tentativa como autor, co-autor ou partícipe em crimes que o incompatibilizem
com o serviço policial militar, especialmente os tipificados como:
a) de homicídio (art. 121 do Código Penal Brasileiro);
1.quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só
agente;
2.qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V do Código Penal Brasileiro).
b) de latrocínio (art. 157, § 3º do Código Penal Brasileiro, in fine);
c) de extorsão:
1.qualificado pela morte (art. 158, § 2º do Código Penal Brasileiro);
2.mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput e §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal
Brasileiro).
d) de estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, ambos do Código
Penal Brasileiro);
e) de atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com art. 223, caput e parágrafo único do
Código Penal Brasileiro);
25
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Parágrafo único - Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal,
a denúncia será arquivada por falta de objeto.
Art. 59 - Como medida cautelar, e a fim de que o policial militar acusado do cometimento de falta
disciplinar não interfira na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo
disciplinar poderá, fundamentadamente, de ofício ou por provocação de encarregado de feito
investigatório, requerer ao escalão competente o seu afastamento do exercício do cargo ou da função,
pelo prazo de trinta dias, sem prejuízo da remuneração, devendo permanecer à disposição da
Instituição para efeito da instrução da apuração da falta.
Parágrafo único - O afastamento deverá determinar a proibição temporária do uso de uniforme e arma
e ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o
processo de apuração regular da falta.
SEÇÃO I
DA SINDICÂNCIA
Art. 60 - A sindicância será instaurada para apurar irregularidades ocorridas no serviço público,
identificando a autoria e materialidade da transgressão, dela podendo resultar:
I - arquivamento do procedimento;
II - instauração de processo disciplinar sumario;
III - instauração de processo administrativo disciplinar;
IV - instauração de inquérito policial militar;
V - encaminhamento ao Ministério Público, quando resultar provado o cometimento de ilícito penal
de competência da Justiça Comum.
§ 1º - A sindicância poderá ser conduzida por um ou mais policiais militares, que poderão ser
dispensados de suas atribuições normais, até a apresentação do relatório final.
§ 2º - O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta dias, podendo ser prorrogado por
metade deste período, a critério da autoridade competente.
§ 3º - O processo disciplinar sumario destina-se a apuração de falta que, em tese, seja aplicada a pena
de advertência e detenção.
§ 4º - O processo administrativo disciplinar será instaurado quando, em tese, sobre a falta se aplique a
pena de demissão, mediante a nomeação pela autoridade competente da Comissão do Processo
Administrativo Disciplinar.
SEÇÃO II
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 61 - O processo disciplinar sumário desenvolver-se-á com as seguintes fases:
I - publicação da portaria, com descrição do fato objeto da apuração e indicação do dispositivo legal
supostamente violado, além da nomeação de um ou mais policiais militares que conduzirão o
27
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
processo, bem como o presidente dos trabalhos na hipótese de mais de um policial militar na
comissão apuradora;
II - citação, defesa inicial, instrução, defesa final e o relatório;
III - julgamento.
§ 1º - O policial militar ou a Comissão escolherá livremente o secretário para os trabalhos, observada
a hierarquia.
§ 2º - O prazo para a conclusão do processo disciplinar será de trinta dias, prorrogável pela metade do
período mediante ato da autoridade competente.
§ 3º - Para garantir a celeridade da instrução no curso do processo disciplinar sumario, o policial
militar ou a comissão apuradora poderá ficar dispensados dos demais trabalhos regulares.
§ 4º - O policial militar ou a comissão apuradora deverá iniciar seus trabalhos, no prazo máximo de
trinta dias, contados da sua instauração, só podendo ultrapassar o período de trinta dias, na hipótese
de pedido motivado e despacho fundamentado da autoridade competente, desde que comprovada a
existência de circunstância excepcional.
§ 5º - O processo disciplinar sumario não poderá ser conduzido por cônjuge, companheiro ou parente
do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
§ 6º - Aplicam-se, no que couber, ao presente processo as regras previstas nas Seções III, IV, V e VI
deste Capítulo.
Art. 62 - O processo administrativo disciplinar destina-se a apurar responsabilidade do policial
militar por infração praticada no exercício de suas funções ou relacionada com as atribuições do seu
cargo, inclusive conduta irregular do mesmo, verificada em sua vida privada, que tenha repercussão
nas atribuições do cargo ou no serviço público.
§ 1º - Para a apuração prevista no caput deste artigo, a autoridade competente nomeará a Comissão
Processante que observará as normas previstas neste Capítulo.
§ 2º - O processo administrativo disciplinar somente será precedido de sindicância quando não
houver elementos suficientes para a constatação da materialidade do fato ou identificação da autoria.
Art. 63 - O processo administrativo disciplinar desenvolver-se-á com as seguintes fases:
I - instauração, com a publicação da portaria do ato que constituir Comissão Processante responsável
pelo feito;
II - lavratura do termo de acusação;
III - citação, defesa inicial, instrução, defesa final e relatório;
IV - julgamento.
§ 1º - A autoridade competente, mediante portaria, designará a Comissão, composta por três policiais
militares de hierarquia igual ou superior à do acusado, determinará que esta lavre o termo de
28
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
29
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
ordenará a citação do acusado para apresentar defesa inicial e indicar provas, inclusive rol de
testemunhas com no máximo de cinco nomes.
Art. 69 - Os termos serão lavrados pelo secretário da Comissão e terão forma processual.
§ 1º - A juntada de qualquer documento aos autos será feita por ordem cronológica de apresentação,
devendo o presidente rubricar todas as folhas.
§ 2º - Constará dos autos do processo a folha de antecedentes funcionais do acusado.
§ 3º - As reuniões da Comissão serão registradas em atas circunstanciadas.
§ 4º - Todos os atos, documentos e termos do processo serão extraídos em duas vias ou reproduzidas
em cópias autenticadas, formando autos suplementares.
Art. 70 - A citação do acusado será feita pessoalmente ou por edital e deverá conter:
I - a descrição dos fatos e os fundamentos da imputação;
II - data, hora e local do comparecimento do acusado, para apresentação da defesa e interrogatório;
III - a obrigatoriedade do acusado fazer-se representar por advogado;
IV - a informação quanto à continuidade do processo independentemente do não comparecimento do
acusado.
§ 1º - A citação pessoal será feita, preferencialmente, pelo secretário da Comissão, apresentando ao
destinatário o instrumento correspondente em duas vias, devidamente assinadas pelo Presidente e
acompanhadas do termo de acusação.
§ 2º - O comparecimento voluntário do acusado perante a Comissão supre a citação.
§ 3º - Quando o acusado se encontrar em lugar incerto ou não sabido ou quando houver fundada
suspeita de ocultação para frustrar a diligência, a citação será feita por edital.
§ 4º - O edital será publicado, por uma vez, no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande
circulação da localidade do último domicílio conhecido, se houver, e fará remissão expressa ao termo
de acusação.
§ 5º - Recusando-se o acusado a receber a citação, deverá o fato ser certificado à vista de duas
testemunhas.
§ 6º - A designação da data para apresentação da defesa inicial e o interrogatório do acusado
respeitará o interstício mínimo de cinco dias contados da data da citação.
SEÇÃO IV
DA INSTRUÇÃO
Art. 71 - A instrução respeitará o princípio do contraditório, assegurando-se ao acusado ampla defesa,
com meios e recursos a ela inerentes.
30
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Parágrafo único - O incidente de insanidade mental será processado em autos apartados e apensos ao
processo principal, ficando este sobrestado até a apresentação do laudo, sem prejuízo da realização de
diligências imprescindíveis.
Art. 79 - O acusado que mudar de residência fica obrigado a comunicar a Comissão o local onde será
encontrado.
Art. 80 - Compete à Comissão tomar conhecimento de novas imputações que surgirem, durante o
curso do processo, contra o acusado, caso em que este poderá produzir novas provas objetivando a
defesa.
Art. 81 - Ultimada a instrução, intimar-se-á o acusado, através de seu defensor, a apresentar defesa no
prazo de dez dias, assegurando-lhe vista do processo.
Parágrafo único - Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum de vinte dias, correndo na
repartição.
Art. 82 - A ausência do policial militar acusado, regularmente citado, não importará no
reconhecimento da verdade dos fatos.
Art. 83 - Apresentada a defesa final, a Comissão elaborará relatório minucioso, no qual resumirá as
peças principais dos autos e mencionará as provas em que se basear para formar a sua convicção e
será conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do policial militar, indicando o dispositivo
legal transgredido, bem como a natureza e a gravidade da infração cometida, os antecedentes
funcionais, os danos que dela provierem para o serviço público e, em especial, para o serviço policial
militar propriamente dito, além das circunstâncias agravantes e atenuantes.
§ 1º - A Comissão apreciará separadamente as irregularidades que forem imputadas a cada acusado.
§ 2º - A Comissão poderá sugerir providências para evitar reiteração de fatos semelhantes aos que
originaram o processo e quaisquer outras que lhe pareçam de interesse público.
Art. 84 - A Comissão terá o prazo de vinte dias, prorrogável por mais dez, para entregar o relatório
final à autoridade competente que a instituiu, a contar do término do prazo de apresentação da defesa
final.
Art. 85 - O processo disciplinar, com o relatório da Comissão, será remetido para julgamento pela
autoridade que determinou a instauração.
SEÇÃO V
DO JULGAMENTO
Art. 86 - No prazo de trinta dias, contados do recebimento do processo, a autoridade que o instaurou,
investida no papel de julgadora, proferirá a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este
será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
32
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
33
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
TÍTULO V -
DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILIARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO I
ENUMERAÇÃO
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e
deveres a ela inerentes;
II - os proventos calculados com base na remuneração integral do seu posto ou graduação quando,
não contando com trinta anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada ex officio por ter
atingido a idade limite de permanência em atividade no posto ou na graduação;
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente
superior quando, contando com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva
remunerada; (OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO
ATÉ 31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI
DA BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
IV - os proventos calculados com base na remuneração integral do seu próprio posto ou graduação
acrescida de 20% (vinte por cento) quando, contando com trinta e cinco anos ou mais de serviço, for
ocupante do último posto da estrutura hierárquica da Corporação no seu quadro e, nessa condição,
seja transferido para a reserva remunerada; (OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE
ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ 31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO
ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
h) auxílio transporte, devido ao policial militar nos deslocamentos da residência para o trabalho e
vice-versa, na forma e condições estabelecidas em regulamento;
i) honorário de ensino, observado o disposto em regulamento;
j) a promoção;
k) a transferência, a pedido, para a reserva remunerada;
l) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
m) a exoneração a pedido;
n) adicional de férias correspondente a um terço da remuneração percebida;
o) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
p) adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na mesma forma e
condições dos funcionários públicos civis;
q) adicional noturno;
r) adicional por serviço extraordinário;
s) o auxílio-natalidade, licença-maternidade e paternidade, garantindo-se à gestante a mudança de
função, nos casos em que houver recomendação médica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais
vantagens do cargo, posto ou graduação;
t) seguro contra acidentes do trabalho;
u) estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado. (Revogada pelo art. 15 da Lei nº
13.471, de 30 de dezembro de 2015.)
35
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
c) para o filho e os referidos no § 2º, deste artigo, ao alcançarem a maioridade civil, ressalvado o
disposto no § 5º, do mesmo artigo, ou na hipótese de emancipação;
d) para o maior inválido, pela cessação da invalidez;
e) para o solteiro, viúvo ou divorciado, pelo casamento ou concubinato;
f) para o separado judicialmente com percepção de alimentos, pelo concubinato;
g) para os beneficiários economicamente dependentes, quando cessar esta situação;
h) para o dependente em geral, pela perda o posto ou graduação aquele de quem depende.
§ 10 - A qualidade de dependente é intransmissível.
SEÇÃO III
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 94 - É assegurado ao policial militar o direito de requerer, representar, pedir reconsideração e
recorrer, dirigindo o seu pedido, por escrito, à autoridade competente.
§ 1º - Para o exercício do direito de que trata este artigo, é assegurada vista do processo ou
documento na repartição, e cópia, esta última mediante o ressarcimento das respectivas despesas,
ressalvado o disposto na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994.
§ 2º - Se não houver pronunciamento da autoridade competente no prazo de trinta dias, considerar-se-
á indeferido o pedido.
§ 3º - Preclui, em trinta dias, a contar da publicação, ou da ciência, pelo policial militar interessado,
do ato, decisão ou omissão, para apresentar pedido de reconsideração ou interpor recurso.
Art. 95 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado, devendo ser apresentado em quinze dias corridos, a
contar do recebimento da comunicação oficial ou do efetivo conhecimento pelo interessado, quanto a
ato relacionado com a lista de composição para acesso.
Parágrafo único - Em caso de deferimento do requerimento ou provimento do pedido de
reconsideração, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 96 - Caberá recurso, nas hipóteses de indeferimento ou não apreciação do pedido de
reconsideração, sendo competente para apreciar o recurso a autoridade hierarquicamente superior à
que tiver expedido o ato ou proferido a decisão.
§ 1º - Entende-se indeferido, para todos os efeitos, o recurso que não for examinado pela autoridade
competente, no prazo de trinta dias do seu encaminhamento pelo policial militar interessado.
§ 2º - Acolhido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
§ 3º - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente, em
despacho fundamentado.
37
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 97 - O direito de requerer prescreve em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de
inatividade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da relação funcional e nos
demais casos em cento e vinte dias.
Parágrafo único - O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da
ciência, pelo policial militar, quando não for publicado.
Art. 98 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a prescrição
administrativa, recomeçando a correr, pelo restante, no dia em que cessar a causa da suspensão.
Art. 99 - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo quando o policial
militar provar evento imprevisto, alheio à sua vontade, que o impediu de exercer o direito de petição.
Art. 100 - A administração deverá rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.
SEÇÃO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 101 - Os policiais militares são alistáveis como eleitores e elegíveis segundo as regras seguintes:
I - se contar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço será, ao se candidatar a cargo eletivo, três meses antes da
data limite para realização das convenções dos partidos políticos, agregado ex officio e considerado
em gozo de licença para tratar de interesse particular; se eleito, passará, automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade, fazendo jus a remuneração proporcional ao seu tempo de serviço.
Parágrafo único - Enquanto em atividade, os policiais militares não podem filiar-se a partidos
políticos.
SEÇÃO V
DA REMUNERAÇÃO
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação
peculiar, compreendendo:
I - na ativa:
1.vencimentos constituído de:
a) soldo;
b) gratificações.
2.Indenizações.
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
38
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 103 - O policial militar terá direito a perceber, pelo exercício do cargo de provimento
temporário, gratificação equivalente a 30% (trinta por cento) do valor correspondente ao símbolo
respectivo ou optar pelo valor integral do símbolo, que neste caso, será pago como vencimento básico
enquanto perdurar a investidura ou ainda pela diferença entre este e o soldo respectivo.
Parágrafo único - O policial militar substituto perceberá, a partir do décimo dia consecutivo, a
remuneração do cargo do substituído, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, sendo-lhe
facultado exercer qualquer das opções previstas neste artigo.
40
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 106 - O policial militar com mais de cinco anos de efetivo exercício no serviço público terá
direito por anuênio, contínuo ou não, à percepção de adicional calculado à razão de 1% (um por
cento) sobre o valor do soldo do cargo que é ocupante, a contar do mês em que o policial militar
completar o anuênio.
§ 1º - Para efeito desta gratificação, considera-se de efetivo exercício o tempo de serviço prestado,
sob qualquer regime de trabalho, na administração pública estadual, suas autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista.
§ 2º - Para o cálculo do adicional não serão computadas quaisquer parcelas pecuniárias, ainda que
incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais.
§ 3º - O policial militar beneficiado pela estabilidade econômica na forma do art. 104 desta Lei, terá o adicional por
tempo de serviço a que faça jus calculado sobre o valor do símbolo do cargo em que tenha se estabilizado, quando for este
superior ao soldo do posto ou graduação que ocupe. Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30
de dezembro de 2015.
Art. 107 - Os policiais militares que trabalharem com habitualidade em condições insalubres,
perigosas ou penosas farão jus ao adicional correspondente, conforme definido em regulamento.
§ 1º - O direito aos adicionais de que trata este artigo cessa com a eliminação das condições ou dos
riscos que deram causa à concessão.
§ 2º - Haverá permanente controle da atividade do policial militar em operações ou locais
considerados insalubres, perigosos ou penosos.
§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação, das
operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Art. 108 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação à hora normal de trabalho, incidindo sobre o soldo e a gratificação de atividade policial ou
outra que a substitua, na forma disciplinada em regulamento.
Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender
situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias, podendo ser
elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção.
Art. 109 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um dia e
cinco do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de cinqüenta por cento sobre o soldo na forma da
regulamentação correspondente.
Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo
incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.
Art. 110 - A gratificação de atividade policial militar será concedida ao policial militar a fim de
compensá-lo pelo exercício de suas atividades e os riscos dele decorrentes, considerando,
conjuntamente, a natureza do exercício funcional, o grau de risco inerente às atribuições normais do
posto ou graduação e o conceito e nível de desempenho do policial militar.
41
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 1º - A gratificação será escalonada em referências de I a V, com fixação de valor para cada uma
delas sendo concedida ou alterada para as referências III, IV ou V em razão, também, da
remuneração do regime de trabalho de quarenta horas semanais a que o policial militar ficará sujeito.
§ 2º - O Policial Militar perderá o direito a gratificação quando afastado do exercício das funções
inerentes ao seu posto ou graduação, salvo nas hipóteses de férias, núpcias, luto, instalação, trânsito,
licença gestante, licença paternidade, licença para tratamento de saúde, cumprimento de sentença
penal condenatória não transitada em julgado e licença prêmio por assiduidade, esta última se a
gratificação vier sendo percebida há mais de 06 (seis) meses.
42
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 111 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do policial militar que,
no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio, ou que se
deslocar a serviço ou por motivo de curso, no país ou para o exterior.
§ 1º - Correm por conta da administração as despesas de transporte do policial militar e sua família.
§ 2º - É assegurada aos dependentes do policial militar que falecer na nova sede, a ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem dentro do prazo de cento e oitenta dias, contados do óbito.
§ 3º - A ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente a quinze vezes o valor do
menor soldo pago, excetuando da regra a hipótese de curso no exterior, competindo a sua fixação ao
Governador do Estado.
§ 4º - Não será concedida ajuda de custo:
a) ao policial militar que for afastado para servir em outro órgão ou entidade dos Poderes da União,
de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
b) ao policial militar que for removido a pedido;
c) a um dos cônjuges, sendo ambos servidores estaduais, quando o outro tiver direito à ajuda de custo
pela mesma mudança.
Art. 112 - O policial militar ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente,
não se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias.
Parágrafo único - Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de
ofício ou de retorno por motivo de doença comprovada.
Art. 113 - Ao policial militar que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no interesse
do serviço, serão concedidas, além de transporte, diárias para atender às despesas de alimentação e
hospedagem, desde que o deslocamento não implique desligamento da sede.
§ 1º - O total de diárias atribuídas ao policial militar não poderá exceder a cento e oitenta dias por
ano, salvo em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder Executivo.
§ 2º - O policial militar que receber diárias e não se afastar da sede, sem justificativa, fica obrigado a
restituí-la integralmente e de uma só vez, no prazo de cinco dias.
§ 3º - Na hipótese do policial militar retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de cinco dias do seu retorno.
§ 4º - Os valores das diárias de alimentação e hospedagem serão fixadas em tabela própria,
considerando os diversos postos e graduações que deverão ser agrupados segundo critérios
estabelecidos em regulamento.
Art. 114 - Conceder-se-á indenização de transporte ao policial militar que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, na sede ou fora dela, no
interesse da administração, na forma e condições estabelecidas em regulamento.
44
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 115 - O policial militar da ativa que venha a ser reformado por incapacidade definitiva e
considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não podendo
prover os meios de sua subsistência, fará jus a um auxílio-invalidez no valor de 25% (vinte e cinco
por cento) do soldo com a gratificação de tempo de serviço, desde que satisfaça a uma das condições
abaixo especificada, devidamente declaradas por junta oficial de saúde:
I - necessitar de internamento em instituição apropriada, policial militar ou não;
II - necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.
§ 1º - Quando, por deficiência hospitalar ou prescrição médica comprovada por Junta Policial Militar
de Saúde, o policial militar em uma das condições previstas neste artigo, receber tratamento na
própria residência, também fará jus ao auxílio-invalidez.
§ 2º - Para continuidade do direito ao recebimento do auxílio-invalidez o policial militar ficará
obrigado a apresentar, anualmente, declaração de que não exerce qualquer atividade remunerada
pública ou privada e, a critério da administração, submeter-se periodicamente, a inspeção de saúde de
controle.
§ 3º - No caso de oficial ou praça mentalmente enfermo, a declaração de que trata este artigo deverá
ser firmada por 2 (dois) oficiais da ativa da Polícia Militar.
§ 4º - O auxílio-invalidez será suspenso automaticamente pela autoridade competente, se for
verificado que o policial militar nas condições deste artigo, exerça ou tenha exercido, após o
recebimento do auxílio, qualquer atividade remunerada, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, bem
como for julgado apto em inspeção de saúde a que se refere o parágrafo anterior.
§ 5º - O policial militar de que trata este capítulo terá direito ao transporte dentro do Estado, quando
for obrigado a se afastar de seu domicílio para ser submetido à inspeção de saúde, prevista no § 2º
deste artigo.
§ 6º - O auxílio-invalidez não poderá ser inferior ao valor do soldo do posto de Sargento PM.
Art. 116 - O adicional de inatividade será calculado e pago mensalmente ao policial militar na
inatividade, incidindo sobre o soldo do posto ou graduação e em função da soma do tempo de
efetivo serviço, com os acréscimos assegurados na legislação em vigor para esse fim, nas
seguintes condições:
(OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ
31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA
BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020))
I - de 30% (trinta por cento), quando o tempo for de 35 (trinta e cinco) anos;
(OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ
31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA
BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
45
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
II - de 25% (vinte e cinco por cento), quando o tempo computado for de 30 (trinta) anos;
(OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ
31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA
BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
III - de 5% (cinco por cento), quando o tempo computado for inferior a 30 (trinta) anos.
(OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ
31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA
BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
Parágrafo único - O adicional de inatividade de que trata este artigo será devido
exclusivamente aos policiais militares que tenham ingressado na Instituição até a data da
vigência desta Lei.
(OBS: AINDA SE APLICA AOS PM QUE ATENDEREM ESSE REQUISITO ATÉ
31/12/2021. DEPOIS DESTA DATA ESSE INCISO ESTARÁ REVOGADO PELA LEI DA
BAHIA Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
Art. 117 - A remuneração e proventos não estão sujeitos a penhora, seqüestro ou arresto, exceto em
casos previstos em Lei.
Art. 118 - O valor do soldo de um mesmo grau hierárquico é igual para o policial militar da ativa e da
inatividade, ressalvado o disposto no inciso II, do art. 92, desta Lei.
Art. 119 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial militar terá direito a tantas
quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade até o máximo de
trinta anos, ressalvado o disposto do inciso II, do art. 92, desta Lei.
Parágrafo único - Para efeito de contagem dessas quotas, a fração de tempo igual ou superior a cento
e oitenta dias será considerada um ano.
Art. 120 - A proibição de acumular proventos de inatividade não se aplica aos policiais militares da
reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, observado o que
dispõe a Constituição Federal.
46
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 121-A - Aos policiais militares que exerçam atribuição de motorista e motociclista de viatura
fica concedida isenção de pagamento das taxas devidas ao Departamento Estadual de Trânsito para
renovação e mudança na categoria da Carteira Nacional de Habilitação.
Subseção II
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES
Art. 126 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de:
I - antigüidade;
II - merecimento;
III - bravura;
47
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
IV - "post mortem";
V - ressarcimento de preterição.
§ 1º - Promoção por antigüidade é a que se baseia na precedência hierárquica de um oficial PM sobre
os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro, decorrente do tempo de serviço.
§ 2º - Promoção por merecimento é a que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que
distinguem e realçam o valor do policial militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e
no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa.
§ 3º - A promoção por bravura é a que corresponde ao reconhecimento, pela Instituição, da prática,
pelo policial militar, de ato ou atos não comuns de coragem e audácia, em razão do serviço que,
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos indispensáveis ou
úteis às operações policiais militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles
emanados, observando-se o seguinte:
a) ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em sindicância procedida por um
Conselho Especial para este fim designado pelo Comandante Geral;
b) na promoção por bravura não se aplicam as exigências estipuladas para promoção por outro
critério previsto nesta Lei;
c) será concedida ao oficial promovido por bravura, quando for o caso, a oportunidade de satisfazer
as condições de acesso ao posto ou graduação a que foi promovido, de acordo com o regulamento
desta Lei.
§ 4º - A promoção post mortem é a que visa expressar o reconhecimento do Estado ao policial militar
falecido no cumprimento do dever, ou em conseqüência deste, em situação em que haja ação para a
preservação da ordem pública, ou em conseqüência de ferimento, quando no exercício da sua
atividade ou em razão de acidente em serviço, doença, moléstia ou enfermidades contraídas no
cumprimento do dever ou que neste tenham tido sua origem.
a) os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidades referidos neste artigo, serão
comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, quando não houver outro
procedimento apuratório, sendo utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação os
termos relativos ao acidente, à baixa ao hospital, bem como as papeletas de tratamento nas
enfermarias e hospitais e os respectivos registros de baixa;
b) no caso de falecimento do policial militar, a promoção por bravura exclui a promoção post mortem
que resulte das conseqüências do ato de bravura.
§ 5º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição, outorgada
após ser reconhecido, administrativa ou judicialmente, o direito ao policial militar preterido à
promoção que lhe caberia, observado o seguinte:
a) caracteriza-se essa hipótese e o seu direito à promoção quando o policial militar.
1.tiver solução favorável a recurso interposto;
48
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 127-A - Para ser promovido à graduação de Cabo é indispensável que o Soldado de 1ª Classe
esteja incluído na Lista de Acesso por Antiguidade, tenha bom comportamento e que sejam
observados os demais requisitos legais.
50
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 2º - O mérito e as qualidades consideradas para fins de pontuação são aferidos a partir dos itens
constantes de fichas de informações, elaboradas e tabuladas pelas Subcomissões de Avaliação de
Desempenho.
Art. 130 - O Oficial e o Praça não poderá constar da Lista de Pré-qualificação, quando:
I - não satisfizer aos requisitos de:
a) interstício;
b) aptidão física; ou
c) as peculiaridades inerentes a cada posto ou graduação dos diferentes quadros.
II - for considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, a juízo da Subcomissão de
Avaliação de Desempenho (SAD), por incapacidade de atendimento aos requisitos de:
a) desempenho profissional;
b) conceito moral.
III - encontrar-se preso por motivação processual penal ou penal;
IV - for denunciado ou pronunciado em processo crime, enquanto a sentença final não transitar em
julgado;
V - estiver submetido a processo administrativo disciplinar;
VI - estiver preso preventivamente, em virtude de inquérito policial militar ou instrução penal de
quaisquer jurisdições;
VII - encontrar-se no cumprimento de sentença penal transitada em julgado por crime de jurisdição
penal militar ou comum, enquanto durar o cumprimento da pena, devendo, no caso de suspensão
condicional, ser computado o tempo acrescido à pena original;
VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular;
IX - for condenado à pena de suspensão do exercício do posto ou graduação, cargo ou função
prevista no Código Penal Militar ou em legislação penal ou extra-penal extravagante, durante o prazo
de suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for considerado desertor;
XIII - estiver em débito para com a Fazenda Estadual, por alcance;
XIV - estiver cumprindo pena acessória de interdição para o exercício de função pelo dobro do prazo
da pena aplicada por condenação por crime de tortura;
51
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
52
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Subseção IV
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A PROMOÇÃO
Art. 134 - Para ser promovido pelo critério de antigüidade ou de merecimento, é indispensável que o
policial militar esteja incluído na Lista de Pré-qualificação.
§ 1º - Para ingressar na Lista de Pré-qualificação, é necessário que o Oficial ou Praça PM satisfaça os
seguintes requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto ou graduação:
a) condições de acesso;
b) interstício;
c) aptidão física;
d) as peculiaridades dos diferentes quadros, reconhecidas através da aprovação em Curso
preparatório para o novo posto ou graduação.
e) conceito profissional;
f) conceito moral.
§ 2º - Interstício, para fins de ingresso em Lista de Pré-qualificação, é o tempo mínimo de
permanência em cada posto ou graduação:
a) no posto de Tenente-Coronel PM - trinta meses;
b) no posto de Major PM - trinta e seis meses;
c) no posto de Capitão PM - quarenta e oito meses;
d) no posto de 1º Tenente PM - quarenta e oito meses;
e) na graduação de Aspirante-a-Oficial PM - doze meses;
53
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
j) na graduação de Soldado 1ª Classe PM - cento e vinte meses. (INCLUIDO PELA LEI Nº 14.186
DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
§ 1º - O ato de nomeação para o posto inicial de carreira, bem como o de promoção ao primeiro posto
de oficial superior, acarreta expedição de Carta Patente, pelo Governador do Estado.
§ 2º - A promoção aos demais postos é apostilada à última Carta Patente expedida.
Art. 138 - Nos diferentes Quadros, as vagas que se devem considerar para a promoção serão
provenientes de:
I - promoção ao posto ou graduação superior;
II - agregação;
III - passagem à situação de inatividade;
IV - demissão;
V - falecimento;
VI - aumento de efetivo.
§ 1º - As vagas são consideradas abertas:
a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, demitir ou agregar o policial
militar;
b) na data do óbito do policial militar;
c) como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo.
§ 2º - Cada vaga aberta em determinado posto ou graduação acarretará vaga nos postos ou
graduações inferiores, sendo esta seqüência interrompida no posto ou graduação em que houver
preenchimento por excedente.
§ 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências "ex officio" para a
reserva remunerada já previstas, até a data da promoção, inclusive por implemento de idade.
§ 4º - Não preenche vaga o policial militar que, estando agregado, venha a ser promovido e continue
na mesma situação.
Art. 139 - As promoções serão coordenadas e processadas pela Comissão de Promoções de Oficiais,
com base no exame de mérito procedido pelas Subcomissões de Avaliação de Desempenho.
§ 1º - Integram a Comissão de Promoções de Oficiais as seguintes Subcomissões de Avaliação de
Desempenho:
a) Subcomissão "A" - para avaliação de desempenho de Tenentes constituída por dois Majores e dois
Tenentes Coronéis, e presidida por um Coronel, designados pelo Comandante Geral;
b) Subcomissão "B" - para avaliação de desempenho de Capitães constituída por quatro Tenentes
Coronéis e presidida por um Coronel designados pelo Comandante Geral;
55
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
c) Subcomissão "C" - para avaliação de desempenho de Majores e Tenentes Coronéis, constituída por
quatro Coronéis designados pelo Comandante Geral e presidida pelo Diretor de Administração.
d) Subcomissão "D" - para avaliação de desempenho de Subtenentes, 1ºs Sargentos e Cabos,
constituída por cinco Tenentes Coronéis ou Majores Comandantes de Unidades Operacionais, o
Coordenador de Operações e o Diretor do Departamento de Pessoal, que a presidirá;
e) Subcomissão "E" - para avaliação de desempenho de Soldados constituída por seis Tenentes
Coronéis ou Majores Comandantes de Unidades Operacionais, o Comandante de Policiamento da
Capital, o Comandante de Policiamento do Interior e o Diretor de Administração, que a presidirá.
§ 2º - A Comissão de Promoções de Oficiais, de caráter permanente, presidida pelo Comandante
Geral da Instituição é constituída de membros natos e efetivos sob as seguintes condições:
a) são membros natos da Comissão de Promoções de Oficiais o Comandante Geral, o Subcomandante
Geral e o Diretor do Departamento de Pessoal;
b) os membros efetivos da Comissão são 04 (quatro) Coronéis do Quadro de Oficiais Policiais
Militares (QOPM), designados pelo Governador do Estado, pelo prazo de 01 (um) ano, que estejam
em exercício de cargo da Polícia Militar previsto em QO, podendo haver recondução para igual
período.
§ 3º - A Comissão de Promoções de Praças, de caráter permanente, presidida pelo Subcomandante
Geral da Instituição é constituída de membros natos e efetivos sob as seguintes condições:
a) são membros natos da Comissão de Promoções de Praças o Subcomandante Geral, o Diretor do
Departamento de Administração, o Coordenador de Operações, e o Diretor do Instituto de Ensino e o
Chefe de Gabinete da Casa Militar;
b) os membros efetivos 03 (três) Oficiais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional da
Capital e 03 (três) Oficiais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional do Interior, designados
pelo Comandante Geral da Instituição, pelo prazo de um ano, que estejam, há mais de seis meses,
podendo haver recondução para igual período.
§ 4º - As Subcomissões de Avaliação têm como finalidade subsidiar o processo promocional através
da indicação dos policiais militares aptos à elevação por excelência de desempenho, sendo
constituídas sob as seguintes condições:
a) os membros serão designados pelo Comandante Geral da Instituição, dentre os Oficiais que
estejam no exercício de cargo em Unidade Administrativa ou Operacional da Polícia Militar prevista
no QO há mais de seis meses;
b) o mandato é de um ano sem direito à recondução no posto.
§ 5º - A critério do Comandante Geral poderão ser criadas, em cada Unidade Administrativa ou
Operacional, órgãos colegiados, de composição compatível como o seu efetivo, denominados
Subcomissões Setoriais de Avaliação de Desempenho, destinados a subsidiar o processo de
avaliação.
56
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 6º - As subcomissões de que trata o parágrafo anterior serão integradas pelo Comandante, Chefe ou
Diretor, Subcomandante, Subchefe, e Subdiretor, Chefe da UPO, Chefe da UAAF e um representante
eleito pela unidade, do posto ou graduação avaliado.
§ 7º - O regulamento de Promoções definirá as atribuições e o funcionamento das Comissões de
Promoções de Oficiais e de Praças e, das Subcomissões de Avaliação de Desempenho.
SEÇÃO VII
DAS FÉRIAS E DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
Art. 140 - O policial militar fará jus, anualmente, a trinta dias consecutivos de férias, que, no caso de
necessidade do serviço, podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, sob as condições dos
parágrafos seguintes:
§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos doze meses de exercício; para os demais, o
direito será reconhecido após cada período de doze meses de efetivo serviço, podendo ser gozadas
dentro do exercício a que se refere, segundo previsão constante de Plano de Férias, de
responsabilidade da Unidade em que serve.
§ 2º - Serão responsabilizados os Comandantes, Diretores, Coordenadores e Chefes que
prejudicarem, injustificadamente, a concessão regular das férias.
§ 3º - A concessão de férias não será prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde, licença prêmio por assiduidade, nem por punição anterior, decorrente de transgressão
disciplinar, pelo estado de guerra, de emergência ou de sítio ou para que sejam cumpridos atos de
serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 6º - Independentemente de solicitação será pago ao policial militar, por ocasião das férias, um
acréscimo de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de gozo.
§ 7º - As férias serão gozadas de acordo com escala organizada pela unidade administrativa ou
operacional competente.
§ 8º - REVOGADO (lei 13.471/15).
§ 9º - O pagamento do acréscimo previsto no § 6º deste artigo será efetuado no mês anterior ao início
das férias.
§ 10 - A não observância ao prazo máximo de fruição previsto no caput deste artigo somente será
admitida por motivo de interesse de segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de
calamidade pública, comoção interna e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço.
57
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 12 - As férias somente serão interrompidas por motivo de interesse de segurança nacional, de grave
perturbação da ordem, de calamidade pública, comoção interna, transferência para a inatividade ou
como medida administrativa de cunho disciplinar, seja por afastamento preventivo ou para
cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave, registrando-se o
fato nos assentamentos do policial militar.
§ 13 - O policial militar, cujo período de férias tenha sido interrompido na forma deste artigo, terá
assegurado, no que couber, o direito a fruir os dias restantes, logo que seja dispensado da
correspondente obrigação.
§ 14 - Os agentes públicos que injustificadamente impeçam a concessão regular das férias, bem como
deixem de observar as regras dispostas nos §§ 1º a 13 deste artigo, estarão sujeitos a apuração de
responsabilidade funcional, inclusive quanto a eventual ressarcimento ao erário. (NR)
Art. 141 - Obedecidas as disposições legais e regulamentares, o policial militar tem direito, ainda, aos
seguintes períodos de afastamento total do serviço sem qualquer prejuízo, por motivo de:
I - núpcias: oito dias;
II - luto: oito dias;
III - instalação: até dez dias;
IV - trânsito: até trinta dias;
V - amamentação;
VI - doação de sangue: um dia, por semestre.
§ 1º - O afastamento por luto é relativo ao falecimento de cônjuge, companheiro(a), pais, padrasto ou
madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda e tutela e irmãos, desde que comprovados mediante
documento hábil.
§ 2º - O afastamento para amamentação do próprio filho ou adotado, é devido até que este complete
seis meses e consistirá em dois descansos na jornada de trabalho, de meia hora cada um, quando o
exigir a saúde do lactente, este período poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente, em
despacho fundamentado
§ 3º - Preservado o interesse do serviço e carga horária a que está obrigado o policial militar, poderá
ser concedido horário especial ao policial militar estudante, quando comprovada a incompatibilidade
do horário escolar com o da Unidade, sem prejuízo do exercício do cargo e respeitada a duração
semanal do trabalho, condicionada à compensação de horários.
Art. 142 - As férias e outros afastamentos mencionados nos arts. 140 e 141 são concedidos com a
remuneração do respectivo posto ou graduação, cargo e vantagens deste decorrentes e computados
como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.
58
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
SEÇÃO VIII
DAS LICENÇAS
Subseção I
GENERALIDADES
Art. 143 - Licenças são autorizações para afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedidas ao policial militar em consonância com as disposições legais e regulamentares que lhes
são pertinentes.
Art. 144 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste
artigo.
Parágrafo único - A interrupção da licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer::
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de defesa ou estado de sítio;
c) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo Comando Geral;
e) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciamento em inquérito policial
militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia ou a indiciação.
Subseção II
DAS ESPÉCIES DE LICENÇA
Art. 145 - São licenças do serviço policial militar:
I - prêmio por assiduidade (Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015);
60
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 147 - Licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do
serviço, concedida ao policial militar com mais de dez anos de efetivo serviço que a requerer com
aquela finalidade, pelo prazo de até três anos, sem remuneração e com prejuízo do cômputo do tempo
de efetivo serviço.
§ 1º - O policial militar deverá aguardar a concessão da licença em serviço.
§ 2º - A licença para tratar de interesse particular poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido
do policial militar ou por motivo de interesse público, mediante ato fundamentado da autoridade que
a concedeu.
§ 3º - Não será concedida nova licença para tratar de interesse particular antes de decorridos dois
anos do término da anterior, salvo para completar o período de que trata este artigo.
§ 4º - A licença para tratar de interesse particular fica condicionada à indicação, pelo beneficiário, do
local onde poderá ser encontrado, para fins de mobilização ou interrupção, respondendo omissão,
falsidade ou mudança não comunicada de domicilio à Administração.
Art. 148 - Licença para tratamento de saúde de pessoa da família é o afastamento total do serviço que
poderá ser concedido ao policial militar, mediante prévia comprovação do estado de saúde do
familiar adoentado por meio de junta médica oficial.
§ 1º - A interrupção de licença para tratamento de saúde de pessoa da família para cumprimento de
pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada pelo Comando Geral.
§ 2º - A licença para tratamento de saúde de pessoa da família será sempre concedida com prejuízo
da contagem de tempo de efetivo serviço e a remuneração durante seu gozo obedecerá aos termos do
parágrafo 6º deste artigo.
§ 3º - Pessoas da família para efeito da concessão de que trata o caput deste artigo são:
a) o cônjuge ou companheiro(a);
b) os pais, o padastro ou madrasta;
c) os filhos, enteados,
d) menor sob guarda ou tutela;
e) os avós;
f) os irmãos menores ou incapazes.
§ 4º - A licença somente será deferida se a assistência direta do policial militar for indispensável e
não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através
de sindicância social.
§ 5º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença, constituindo a
constatação de burla motivo para a sua cassação e apuração de responsabilidade administrativa.
§ 6º - A remuneração da licença para tratamento de saúde de pessoa da família será concedida:
61
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
62
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 9º - A licença para tratamento de saúde será concedida sem prejuízo da remuneração, sendo vedado
ao policial militar o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da licença,
sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade funcional.
§ 10 - A modalidade de licença compulsória para tratamento de saúde será aplicada quando restar
verificado que o policial militar é portador de uma das moléstias graves enumeradas nos diversos
incisos deste parágrafo cujo estado, a juízo clínico, se tornou incompatível com o exercício das
funções do cargo ou arriscado para as pessoas que o cercam:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira posterior ao ingresso no serviço público;
f) paralisia irreversível e incapacitante;
g) cardiopatia grave;
h) doença de Parkinson;
i) espondiloartrose anquilosante;
j) nefropatia grave;
k) estado avançado da doença de Paget (osteite deformante);
l) síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS);
m) esclerose múltipla;
n) contaminação por radiação;
o) outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada.
Art. 150 - Licença por motivo de acidente é o afastamento com remuneração integral e sem prejuízo
do cômputo do tempo de serviço a que faz jus o policial militar acidentado em serviço ou em
decorrência deste que for vitimado em ocorrência policial militar de que participou ou em que foi
envolvido, estando ou não escalado, oficialmente, de serviço.
§ 1º - Equipara-se a acidente em serviço, para efeitos desta Lei:
a) o fato ligado ao serviço, dele decorrente ou em cuja etiologia, de qualquer modo se identifique
relação com o cargo, a função ou a missão do serviço policial militar, que, mesmo não tendo sido a
causa exclusiva do acidente, haja contribuído diretamente para a provocação de lesão corporal,
redução ou perda da sua capacidade para o serviço ou produzido quadro clínico que exija repouso e
atenção médica na sua recuperação;
63
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
b) o dano sofrido pelo policial militar no local e no horário do serviço, dele decorrente ou em cuja
etiologia, de qualquer modo, exista relação de causa e efeito com o serviço, em conseqüência de:
1.ato de agressão ou sabotagem praticado por terceiro;
2.ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o serviço e
não constitua falta disciplinar do policial militar beneficiário;
3.ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro;
4.desabamentos, inundações, incêndios e outros sinistros;
5.casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
c) a doença proveniente de contaminação acidental do policial militar no exercício de sua atividade
por substância tóxica e/ou ionizante ou radioativa;
d) o dano sofrido em deslocamento ou viagem para o serviço ou a serviço da polícia militar,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do policial
militar.
§ 2º - Não é considerada agravação ou complicação de acidente em serviço a lesão superveniente
absolutamente independente, resultante de acidente de outra origem que se associe ou se superponha
as conseqüências do anterior.
Art. 151 - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (a) é o afastamento do
serviço, com prejuízo da remuneração e do cômputo do tempo de serviço, de possível concessão ao
policial militar que necessitar acompanhar companheiro ou cônjuge, policial militar público estadual,
que for deslocado para outro ponto do Estado, do País ou do exterior, para realização de curso,
treinamento ou missão ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.
Parágrafo único - Ocorrendo o deslocamento no território estadual o policial militar poderá ser lotado
provisoriamente em Unidade Administrativa ou Operacional, desde que para exercício de atividade
compatível com posto ou graduação.
Art. 152 - Licença para o policial militar atleta participar de competição oficial é o afastamento do
serviço concedível ao praticante de desporto amador oficialmente reconhecido, durante o período da
competição oficial.
Parágrafo único - A licença para participação de competição desportiva será concedida sem prejuízo
da remuneração e do cômputo do tempo de serviço.
Art. 153 - Licença à gestante é o afastamento total do serviço, sem prejuízo da remuneração e do
cômputo do tempo de serviço, concedido à policial militar no período de 120 dias consecutivos
depois do parto.
§ 1º - Para os fins previstos neste artigo, o início do afastamento da policial militar será determinado
por atestado médico emitido por órgão oficial, observado o seguinte:
64
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
a) a licença poderá, a depender das condições clínicas, ter início no nono mês de gestação, ou antes,
por prescrição médica;
b) no caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto;
c) no caso de natimorto, a licença terá início na data do parto;
§ 2º - Em casos excepcionais, os períodos de repouso antes e depois do parto poderão ser aumentados
de mais duas semanas cada um, mediante justificativa constante de atestado médico, observado o
seguinte:
a) no caso de natimorto, a policial militar será submetida, trinta dias após o evento, a exame médico
para verificação de suas condições para reassunção das funções;
b) em se tratando de aborto não criminoso, devidamente atestado por médico oficial, a policial militar
terá direito a trinta dias de repouso;
c) em caso de parto antecipado, a mulher conservará o direito a 120 dias consecutivos previstos neste
artigo.
Art. 154 - Licença à paternidade é o afastamento total do serviço pelo prazo de cinco dias
consecutivos, e imediatos ao nascimento do filho ou acolhimento do adotado, destinado ao apoio do
policial militar à sua família por ocasião do nascimento ou adoção de filho, sem prejuízo da
remuneração e do cômputo do tempo de serviço.
§ 1º - Ao policial militar que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até um ano de idade
serão concedidos cento e vinte dias de licença, para ajustamento da criança, a contar do dia em que
este chegar ao novo lar.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, em se tratando de criança com mais de um ano de idade, o
prazo será de sessenta dias.
CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS
SEÇÃO I
CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
Art. 155 - As prerrogativas do policial militar são constituídas pelas honras, dignidades e distinções
devidas aos graus hierárquicos e aos cargos.
Parágrafo único - São prerrogativas do policial militar:
a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas da Polícia Militar do Estado,
correspondentes ao posto ou à graduação;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em Leis e regulamentos;
65
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
66
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Subseção Única -
DO USO DOS UNIFORMES
Art. 159 - Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias, emblemas, são privativos
dos policiais militares e simbolizam as prerrogativas que lhes são inerentes.
Art. 160 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos,
descrição, composição, peças acessórias e outras disposições são estabelecidos na regulamentação
peculiar.
Parágrafo único - É proibido ao policial militar o uso de uniformes:
TÍTULO VI -
DO SERVIÇO POLICIAL MILITAR
CAPÍTULO I
DO SERVIÇO E DA CARREIRA POLICIAL MILITAR
Art. 162 - O serviço policial militar consiste no desempenho das funções inerentes ao cargo policial
militar e no exercício das atividades inerentes à missão institucional da Polícia Militar,
compreendendo todos os encargos previstos na legislação peculiar e específica relacionados com a
preservação da ordem pública no Estado.
§ 1º - O regime de trabalho dos militares estaduais é de 40 (quarenta) horas semanais, sendo
vedada a sua redução. (MUDOU: ESSA É REDAÇÃO DADA PELA NOVA LEI Nº 14.394 DE
15 DE DEZEMBRO DE 2021)
67
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
69
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
SEÇÃO II
DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR
Art. 171 - Função policial militar é o exercício das atribuições inerentes ao cargo policial militar.
Art. 172 - As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza não são
catalogadas como posições tituladas em Quadro de Organização ou dispositivo legal, são cumpridas
como encargo, incumbência, serviço, comissão ou atividade policial militar ou de natureza policial
militar.
Parágrafo único - Aplica-se, no que couber, ao encargo, incumbência, serviço, comissão ou atividade
policial militar ou de natureza policial militar, o disposto neste Capítulo para o cargo policial militar.
70
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
CAPÍTULO III
DO DESLIGAMENTO DO SERVIÇO ATIVO
SEÇÃO I
DOS MOTIVOS DE EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Art. 173 - A exclusão do serviço ativo e o conseqüente desligamento da organização a que estiver
vinculado o policial militar, decorrem dos seguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - demissão;
IV - perda do posto, da patente e da graduação;
V - exoneração;
VI - deserção;
VII - falecimento;
VIII - extravio.
Art. 174 - O policial militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do artigo anterior, ou
tendo requerido exoneração a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser desligado da
organização policial militar em que serve.
§ 1º - O desligamento do policial militar da organização em que serve deverá ser feito após a
publicação em Diário Oficial, ou boletim de sua organização policial militar, do ato oficial
correspondente e não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias da data desse ato.
§ 2º - Ultrapassado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, o policial militar será considerado
desligado da organização a que estiver vinculado, deixando de contar tempo de serviço, para fins de
transferência para a inatividade.
SEÇÃO II
DA PASSAGEM PARA A RESERVA REMUNERADA
Art. 175 - A passagem do policial militar à situação de inatividade, mediante transferência para a
reserva remunerada, se efetua:
I - a pedido;
II - "ex officio".
Parágrafo único - A transferência para a reserva remunerada pode ser suspensa na vigência do estado
de sítio, estado de defesa ou em caso de mobilização, calamidade pública ou perturbação da ordem
pública.
71
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
"Art. 176 - A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida mediante
requerimento escrito, ao policial militar, nas seguintes hipóteses: (ALTERADO PELA LEI Nº
14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
I - com remuneração integral na inatividade, se contar 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos
quais pelo menos 30 (trinta) anos de exercício de atividade militar; (INCLUIDO PELA LEI Nº
14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
§ 1º - No caso de o policial militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a
seis meses, por conta do Estado, em outra Unidade da Federação ou no exterior, sem que hajam
decorridos três anos de seu término, deverá informar no seu pedido tal fato, para que seja calculada a
indenização de todas as despesas correspondentes à realização do referido curso ou estágio.
§ 2º - A falta de pagamento da indenização das despesas referidas no parágrafo anterior determinará a
inscrição na dívida ativa do débito.
§ 3º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao policial militar que:
a) estiver respondendo a processo criminal, processo civil por abuso de autoridade ou processo
administrativo;
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
Art. 177 - A transferência para a reserva remunerada, "ex officio", verificar-se-á sempre que o
policial militar incidir em um dos seguintes casos:
I - atingir as seguintes idades-limite: (ALTERADO PELA LEI Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO
DE 2020)
a) 67 (sessenta e sete) anos, no posto de Coronel; (INCLUIDO PELA LEI Nº 14.186 DE 15 DE
JANEIRO DE 2020)
b) 64 (sessenta e quatro) anos, no posto de Tenente-Coronel; (INCLUIDO PELA LEI Nº 14.186
DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
c) 65 (sessenta e cinco) anos, no posto de Tenente-Coronel do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico,
do QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM; (INCLUIDO PELA
LEI Nº 14.186 DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
d) 61 (sessenta e um) anos, no posto de Major; (INCLUIDO PELA LEI Nº 14.186 DE 15 DE
JANEIRO DE 2020)
72
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
II - terem os oficiais ultrapassado 06 (seis) anos de permanência no último posto ou 09 (nove) anos
de permanência no penúltimo posto, previstos na hierarquia do seu Quadro, desde que, também,
contem 30 (trinta) ou mais anos de serviço;
III - ser diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II, do § 1º do art. 48, da Constituição
Estadual;
IV - for o oficial considerado não habilitado para o acesso em caráter definitivo, no momento em que
vier a ser objeto de apreciação para o ingresso em Lista de Acesso;
V - tomar posse em cargo ou emprego publico civil permanente;
VI - permanecer afastado para exercício de cargo, emprego ou função publica civil ou temporária não
eletiva, ainda que da administração direta por mais de dois anos, contínuos ou não.
VII - for o Oficial alcançado pela quota compulsória e conte com 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
73
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
VIII - ter o 1º Tenente QETAPM ou QETABM ultrapassado 03 (três) anos no posto, desde que
preencha os requisitos legais para a inativação voluntária. (INCLUIDO PELA LEI Nº 14.186
DE 15 DE JANEIRO DE 2020)
§ 1º - A transferência para a reserva remunerada não se processará quando o policial militar for
enquadrado nos incisos I, "a", e II deste artigo, encontrar-se exercendo cargo de Secretário de Estado
ou equivalente, Subsecretario, Chefe de Gabinete de Secretaria de Estado ou outro cargo em
comissão de hierarquia igual aos já mencionados, enquanto durar a investidura.
§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, a idade do policial militar considerada será a consignada
para o ingresso na Instituição, vedada qualquer alteração posterior.
§ 3º - Os oficiais do último e penúltimo posto, referidos no inciso II deste artigo, que estiverem na
ativa quando da entrada em vigor desta Lei, somente serão transferidos para a reserva remunerada,
ex-officio, se ultrapassarem 08 (oito) e 12 (doze) anos de permanência no posto, respectivamente,
desde que, também, contem 30 (trinta) ou mais anos de serviço.
74
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 1º - Os casos de que tratam os incisos I, II e III deste artigo serão comprovados por atestado de
origem ou Inquérito Sanitário de Origem, sendo os termos do acidente, baixa a hospital, papeletas de
tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para
esclarecer a situação.
§ 2º - O policial militar julgado incapaz por um dos motivos constantes do inciso IV deste artigo,
somente poderá ser reformado após a homologação, por Junta de Saúde ou Junta Médica
credenciada, de inspeção que concluir pela incapacidade definitiva, obedecida a regulamentação
especial da Polícia Militar.
Art. 180 - O policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes
dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será reformado com qualquer tempo de serviço.
Art. 181 - O policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes
do inciso I, do art. 179, desta Lei, será reformado com a remuneração integral.
§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV, do art. 179, desta
Lei, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o policial militar considerado inválido,
impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
§ 2º - Ao benefício previsto neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros relativos à
remuneração, estabelecidos em Lei, desde que o policial militar, ao ser reformado, já satisfaça às
condições por ela exigidas.
Art. 182 - O policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes
do inciso V, do art. 179, desta Lei, será reformado com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.
Art. 183 - O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção
pela Junta de Saúde ou Junta Médica credenciada, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao
serviço ativo ou ser transferido para a reserva.
§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reformado não
ultrapassar dois anos devendo ser procedido na forma do disposto no §1º, do artigo 27, desta Lei.
§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade para a permanência
nessa situação, ocorrerá se o tempo transcorrido como reformado ultrapassar de dois anos.
Art. 184 - O policial militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação
judicial de curador, terá sua remuneração paga aos seus beneficiários ou responsáveis, desde que o
tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno, até
sessenta dias após o ato de reforma.
§ 1º - O responsável pelo policial militar reformado providenciará a sua interdição judicial,
demonstrando a propositura da ação, sob pena de suspensão da respectiva remuneração até que a
medida seja providenciada.
§ 2º - A interdição judicial do policial militar e seu internamento em instituição apropriada, policial
militar ou não, deverão ser providenciados pela Instituição quando não houver beneficiário, parente
76
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
ou responsável pelo mesmo ou, possuindo, não adotar a providência indicada no caput deste artigo,
no prazo de 60 (sessenta dias).
§ 3º - Os processos e os atos de registro de interdição de policial militar terão andamento sumário,
serão instruídos com laudo proferido pela Junta de Saúde ou Junta Médica credenciada e isentos de
custas.
SEÇÃO IV
DA EXONERAÇÃO
Art. 185 - A exoneração de policiais militares e conseqüente extinção do vínculo funcional e o
desligamento da Instituição se efetuará:
I - a pedido;
II - "ex officio".
Art. 186 - A exoneração, a pedido, será concedida mediante requerimento do interessado.
§ 1º - A exoneração a pedido não implicará indenização aos cofres públicos pela preparação e
formação profissionais, quando contar o policial militar com mais de cinco anos de carreira,
ressalvada a hipótese de realização de curso ou estágio com ônus para a Instituição;
§ 2º - Quando o policial militar tiver realizado qualquer curso ou estágio, no País ou Exterior, não
será concedida a exoneração a pedido antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada
a hipótese de ressarcimento das despesas correspondentes.
§ 3º - O policial militar exonerado, a pedido, passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, sem direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do
Serviço Militar.
§ 4º - O direito à exoneração, a pedido, poderá ser suspenso na vigência do estado de defesa, estado
de sítio ou em caso de mobilização, calamidade pública ou grave perturbação da ordem pública.
Art. 187 - A exoneração "ex officio" será aplicada ao policial militar nas seguintes hipóteses:
I - por motivo de licença para tratar de interesses particulares, além de três anos contínuos;
II - quando não satisfizer as condições do estágio probatório;
III - quando ultrapassar dois anos contínuos ou não, em licença para tratamento de saúde de pessoa
de sua família;
IV - quando permanecer agregado por prazo superior a dois anos, contínuos ou não, por haver
passado à disposição de órgão ou entidade da União, do Estado, de outro Estado da Federação ou de
Município, para exercer função de natureza civil.
§ 1º - As hipóteses previstas neste artigo serão examinadas em procedimento administrativo regular,
devendo a autoridade competente fundamentar o ato que dele resulte.
77
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
§ 2º - O policial militar exonerado "ex officio" passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei
do Serviço Militar.
Art. 188 - Não se concederá exoneração a pedido:
I - ao policial militar que esteja em débito com a Fazenda Pública;
II - ao policial militar agregado por estar sendo processado no foro militar ou comum ou respondendo
a processo administrativo disciplinar.
SEÇÃO V
DA PERDA DO POSTO, DA PATENTE E DA GRADUAÇÃO
Art. 189 - O Oficial só perderá o posto e a patente se for declarado indigno para a permanência na
Polícia Militar ou tiver conduta com ela incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, em decorrência de julgamento a que for submetido.
Parágrafo único - O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, condenado à
perda do posto e patente só poderá readquirir a situação policial militar anterior por outra sentença
judicial e nas condições nela estabelecidas.
Art. 190 - O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido sem direito a qualquer
remuneração e terá a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 191 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato e para permanência na
Instituição por incompatibilidade com a mesma, o Oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitada em julgado a pena privativa de
liberdade individual superior a dois anos, após submissão a processo administrativo disciplinar;
II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crimes para os quais o Código Penal
Militar comina a perda do posto e da patente como penas acessórias e por crimes previstos na
legislação especial concernente à Segurança Nacional;
III - incidir nos casos previstos em Lei, que motivam o julgamento por processo administrativo
disciplinar e neste for considerado culpado.
Art. 192 - Perderá a graduação o Praça que incidir nas situações previstas nos incisos II e III, do
artigo anterior.
SEÇÃO VI
DA DEMISSÃO
Art. 193 - A demissão será aplicada como sanção aos policiais militares de carreira, após a
instauração de processo administrativo em que seja assegurada a ampla defesa e o contraditório nos
seguintes casos:
I - incursão numa das situações constantes do art. 57 desta Lei ;
78
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
II - quando assim se pronunciar a Justiça Militar ou Tribunal de Justiça, após terem sido condenados,
por sentença transitada em julgado, a pena privativa ou restritiva de liberdade individual superior a
dois anos;
III - que incidirem nos casos que motivarem a apuração em processo administrativo disciplinar e nele
forem considerados culpados.
Parágrafo único - O policial militar que houver sido demitido a bem da disciplina só poderá
readquirir a situação policial militar anterior :
a) por sentença judicial, em qualquer caso;
b) por outra decisão da autoridade julgadora do processo administrativo disciplinar na hipótese de
revisão do mesmo.
Art. 194 - Será do Governador do Estado a competência do ato de demissão do Oficial.
Parágrafo único - A competência para o ato de demissão do Praça é do Comandante Geral da Polícia
Militar.
Art. 195 - A demissão do Oficial ou Praça não o isenta das indenizações dos prejuízos causados ao
Erário.
Parágrafo único - O Oficial ou Praça demitido não terá direito a qualquer remuneração ou
indenização e a sua situação será definida pela Lei do Serviço Militar.
SEÇÃO VII
DA DESERÇÃO
Art. 196 - A deserção do policial militar acarreta a interrupção do cômputo do tempo de serviço
policial militar e a conseqüente demissão "ex officio".
§ 1º - A demissão do policial militar desertor, com estabilidade assegurada, processar-se-á após um
ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.
§ 2º - O policial militar, sem estabilidade assegurada, será automaticamente demitido após
oficialmente declarado desertor, mediante devido processo legal.
§ 3º - O policial militar desertor que for capturado ou que se apresentar voluntariamente, depois de
haver sido demitido será reintegrado ao serviço ativo e, a seguir, agregado para se ver processar.
§ 4º - O Oficial desertor terá sua situação definida pelos dispositivos que lhe são aplicáveis pela
legislação penal militar.
§ 5º - O policial militar desertor não fará jus a qualquer remuneração, exceto na hipótese prevista no
parágrafo anterior restrita esta, todavia, ao soldo.
79
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
SEÇÃO VIII
DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO
Art. 197 - O policial militar da ativa que vier a falecer será excluído do serviço ativo e desligado da
organização a que estava vinculado, a partir da data da ocorrência do óbito.
Art. 198 - O extravio do policial militar da ativa acarreta interrupção da contagem do tempo de
serviço policial militar, com o conseqüente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data
em que o mesmo for oficialmente considerado extraviado.
§ 1º - A exclusão do serviço ativo será feita seis meses após a agregação por motivo de extravio.
§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes
oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do policial militar da ativa será
considerado, para fins deste Estatuto, como falecimento, tão logo sejam esgotados os prazos
máximos de possível sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as providências de busca e
salvamento.
Art. 199 - O policial militar reaparecido será submetido a processo administrativo disciplinar, por
decisão do Comandante Geral, se assim for julgado necessário.
Parágrafo único - O reaparecimento de policial militar extraviado, já excluído do serviço ativo,
resultará em sua reintegração e nova agregação, pelo tempo necessário à apuração das causas que
deram origem ao extravio.
CAPÍTULO IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 200 - O policial militar começa a contar tempo de serviço a partir da data de sua matrícula no
respectivo curso de formação.
§ 1º - O policial militar reintegrado recomeça a contar tempo de serviço na data de sua reintegração.
§ 2º - A contagem do tempo de serviço é feita dia a dia, excluídos os períodos em que não houve
efetiva prestação de serviço nem tenham sido assim considerados por força desta Lei.
§ 3º - Quando, por motivo de força maior, oficialmente reconhecido, como nos casos de inundação,
naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e outras calamidades, faltarem dados para contagem do tempo de
serviço, após processo administrativo onde se recolherão todos os indícios existentes, caberá ao
Comandante Geral da Polícia Militar decidir sobre o tempo a ser computado, para cada caso
particular, de acordo com os elementos disponíveis.
Art. 201 - Na apuração do tempo de serviço do policial militar será feita a distinção entre tempo de
efetivo serviço e anos de serviço.
§ 1º - Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data do ingresso e a
data limite estabelecida para sua contagem ou a data do desligamento do serviço ativo, mesmo que tal
espaço de tempo seja parcelado, devendo ser observadas as seguintes peculiaridades:
80
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
a) será também computado como tempo de efetivo serviço o tempo passado dia-a-dia pelo policial
militar da reserva remunerada que for convocado para o exercício de funções policiais militares.
b) o tempo de serviço em campanha é computado pelo dobro, como tempo de efetivo serviço, para
todos os efeitos.
c) não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o policial militar estiver
afastado do exercício de suas funções em gozo de licença prêmio à assiduidade nem nos afastamentos
previstos nos arts. 141, incisos I a VI, 145 incisos IV, V, VIII e IX desta Lei.
d) ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e totalizado em dias, será aplicado o
divisor trezentos e sessenta e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço, até
uma casa decimal arredondável para mais;
e)o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital
será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
81
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 205 - O tempo de serviço dos policiais militares beneficiados por anistia será contado na forma
estabelecida no ato legal que a conceder.
Art. 206 - A data limite estabelecida para final de contagem dos anos de serviço, para fins de
passagem para a inatividade, será a do desligamento da Unidade a que pertencia o policial militar, em
conseqüência da exclusão do serviço ativo.
Art. 207 - Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição de
tempo de serviço público federal, estadual e municipal.
CAPÍTULO V
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO ATIVO
Art. 208 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelo policial
militar.
§ 1º - São recompensas:
a) os prêmios de Honra ao Mérito;
b) as condecorações por serviços prestados;
c) os elogios, louvores e referências elogiosas individuais ou coletivos;
d) as dispensas de serviço.
§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas nos regulamentos da
Polícia Militar.
Art. 209 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas ao policial militar para o afastamento
total do serviço, em caráter temporário.
§ 1º - As dispensas de serviço podem ser concedidas ao policial militar:
a) como recompensa;
b) para desconto em férias.
§ 2º - As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas como
tempo de efetivo serviço.
TÍTULO VII -
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E REGRAS DE TRANSIÇÃO
CAPÍTULO ÚNICODAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 210 - A assistência religiosa à Polícia Militar será regulada por legislação específica.
Art. 211 - Aos Oficiais do Quadro de Oficiais Policiais Militares e do Quadro de Oficiais Auxiliares,
portadores ou que venham a adquirir diploma de nível superior nas modalidades profissionais
82
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
83
ESTUDE NO CURSO IMPACTO, E POR NOSSAS VÍDEO
AULAS ONLINE NO SITE: impacto.estrelaconcursos.com
Art. 217 - Integram o Quadro de Oficiais Policiais Militares para todos os efeitos legais os oficiais
que concluíram e que vierem a concluir com aproveitamento do Curso de Formação de Oficiais
Bombeiros Militares em outras corporações por designação do Comando Geral da Polícia Militar.
Art. 218 - A antiguidade dos oficiais de que trata o parágrafo anterior será definida pela data de
promoção ao primeiro posto, sendo, em caso de nomeação coletiva, efetuada com base na ordem de
classificação obtida pelas médias finais nos respectivos cursos.
Art. 219 - Após a entrada em vigor do presente Estatuto serão ajustados todos os dispositivos legais e
regulamentares que com ele tenham ou venham a ter pertinência devendo as normas com implicações
disciplinares ser editadas em cento e oitenta dias a contar da publicação desta Lei.
§ 1º - Até que sejam devidamente regulamentados, os Conselhos de Justificação e Disciplinares em
andamento e os que venham a ocorrer até a promulgação de sua normatização definitiva, deverão ser
concluídos sob os aspectos procedimentais não contemplados por esta Lei, observadas as prescrições
legais em vigor.
§ 2º - Os atuais oficiais-capelães passam a integrar o Quadro Complementar de Oficiais Policiais
Militares, nos postos em que se encontram.
§ 3º - O Quadro Suplementar de Oficiais Bombeiros Militares será extinto à medida em que ocorrer a
vacância dos respectivos postos.
§ 4º - Os integrantes do Quadro de Oficiais Especialista passam a compor o Quadro de Oficiais
Auxiliares da Polícia Militar.
Art. 220 - Até que sejam extintas as graduações de Subtenente PM e Cabo PM, na forma prevista na
Lei nº 7.145, de 19 de agosto de 1997, serão as mesmas consideradas como integrantes da escala
hierárquica a que se refere o art. 9º, desta Lei, exclusivamente para os efeitos nela previstos.
Art. 221 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 222 - Revogam-se as disposições em contrário.
84