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Aspectos Gerais Da Psicopatologia

O documento aborda os fundamentos da psicopatologia, incluindo a etiopatogenia, campos de estudo e diagnósticos. Destaca a importância de fatores biológicos, psicológicos e sociais na manifestação de transtornos mentais, além de discutir diferentes abordagens diagnósticas e a relevância do diagnóstico diferencial. A psicopatologia é apresentada como um campo multidisciplinar que integra conhecimentos de psicologia, medicina e neurociências para compreender e tratar condições psicopatológicas.

Enviado por

Maykon Lopes
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Aspectos Gerais Da Psicopatologia

O documento aborda os fundamentos da psicopatologia, incluindo a etiopatogenia, campos de estudo e diagnósticos. Destaca a importância de fatores biológicos, psicológicos e sociais na manifestação de transtornos mentais, além de discutir diferentes abordagens diagnósticas e a relevância do diagnóstico diferencial. A psicopatologia é apresentada como um campo multidisciplinar que integra conhecimentos de psicologia, medicina e neurociências para compreender e tratar condições psicopatológicas.

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Psicopatologia

Exploração da etiopatogenia, campos e diagnósticos


em psicopatologia.
NOTAS SOBRE PSICOPATOLOGIA
https://www.scielo.br/j/rlpf/a/LBCv6XgqjGnqLX5
S9PDqJzM/?format=pdf
O COMEÇO
Nesta aula, exploraremos os fundamentos da
psicopatologia, enfatizando a etiopatogenia, seus
principais campos de estudo e os princípios do
diagnóstico psicopatológico.
01

Etiopatogeni a
SUGESTÃO DE LEITURAS
ARTIGO - A NOÇÃO DE PSICOPATOLOGIA: DESDOBRAMENTOS EM UM CAMPO DE
HETEROGENEIDADES

SciELO Brasil - <b>A NOÇÃO DE PSICOPATOLOGIA: DESDOBRAMENTOS EM UM CAMPO DE


HETEROGENEIDADES</b> <b>A NOÇÃO DE PSICOPATOLOGIA: DESDOBRAMENTOS EM UM CAMPO DE
HETEROGENEIDADES</b>

ARTIGO - A INFLUÊNCIA DA EPIGENÉTICA NAS PSICOPATOLOGIAS

https://ime.events/ii-geneticon/pdf/35894

Considerações Diferenciais em torno da Etiopatogenia da Depressão e da Melancolia

Revista E-Psi » Considerações Diferenciais em torno da Etiopatogenia da Depressão e da Melancolia


Definição de
etiopatogenia
A etiopatogenia refere-se ao estudo das causas e
do desenvolvimento de transtornos psicológicos.
Analisa como diversos fatores contribuem para a
manifestação de condições psicopatológicas.
Fatores
biológicos
São aspectos genéticos, neuroquímicos e estruturais do cérebro que podem
predispor um indivíduo a desenvolver transtornos mentais. Exemplos
incluem desequilíbrios neurotransmissores e hereditariedade.
Fatores
psicológicos e
sociais
Estes fatores incluem experiências de vida,
traumas, estressores ambientais e contextos
sociais que influenciam a saúde mental de um
indivíduo, moldando suas respostas
emocionais e comportamentais.
FATORES AMBIENTAIS

CONTEXTOS

SUGESTÃO DE LEITURA

DETERMINANTES_GENETICOS_E_AMBIENTAIS_DOS_TRANSTORN.pdf
02
Campos da
Psicopatolo
gia
A psicopatologia é um campo vasto e diversificado
que estuda os transtornos mentais e as alterações
no comportamento humano. Os principais campos
e tipos de psicopatologia incluem -
•Psicopatologia Descritiva: Foca na descrição das formas de alterações
psíquicas e sintomas, como ansiedade, depressão e alucinações.

•Psicopatologia Dinâmica: Explora os movimentos internos de afetos, desejos e


conflitos inconscientes, sendo influenciada por abordagens psicanalíticas.

•Psicopatologia Cognitivo-Comportamental: Analisa como os pensamentos e


comportamentos disfuncionais são aprendidos e reforçados, buscando
modificá-los.

•Psicopatologia Biológica: Investiga as bases neurobiológicas e genéticas dos


transtornos mentais.
•Psicopatologia Social: Examina como fatores sociais e culturais influenciam a
saúde mental.

•Psicopatologia Médica: Enfatiza as bases biológicas e médicas dos transtornos


mentais, considerando-os como disfunções cerebrais ou corporais.

•Psicopatologia Existencial: Foca na experiência subjetiva e singular do


indivíduo, vendo os transtornos mentais como modos particulares de existência.

•Psicopatologia Psicanalítica: Baseada na psicanálise, explora os desejos e


conflitos inconscientes que influenciam os sintomas mentais.

•Psicopatologia Categorial: Classifica os transtornos mentais em categorias


distintas, como no DSM ou CID.
•Psicopatologia Dimensional: Propõe que os transtornos mentais existem
em um espectro, sem fronteiras rígidas entre normalidade e patologia.

•Psicopatologia Sociocultural: Analisa como fatores sociais e culturais


moldam a saúde mental e influenciam a definição de normalidade.

•Psicopatologia Operacional-Pragmática: Relaciona-se com os sistemas


de classificação diagnóstica, como DSM e CID, focando na praticidade
clínica.

•Psicopatologia Fundamental: Explora os fundamentos filosóficos e


conceituais da psicopatologia, enfatizando o sofrimento humano como
experiência central.
Psicopatologia
clínica
Envolve a avaliação e o tratamento de transtornos
mentais. Foca em terapias e intervenções que
ajudam os pacientes a gerenciar suas condições.
Psicopatologia do
desenvolvimento
Estuda como os transtornos mentais se manifestam ao longo do
desenvolvimento humano, desde a infância até a adolescência,
considerando fatores maturacionais.
Psicopatologia
social
Analisa como questões sociais, culturais e
econômicas impactam a saúde mental,
abordando a relação entre sociedade e
transtornos psicológicos.
03
Diagnóstico
Psicopatológ
ico
Critérios
diagnósticos
Os critérios diagnósticos são fundamentais para a
identificação e classificação dos transtornos
mentais. Estas diretrizes ajudam profissionais a
determinar condições específicas baseadas em
sintomas, história clínica e testes psicológicos.
Instrumentos de
avaliação
Os instrumentos de avaliação incluem entrevistas clínicas, escalas de
autoavaliação e testes padronizados. Eles são utilizados para obter
informações precisas e objetivas sobre o estado mental do paciente,
facilitando o diagnóstico e o planejamento do tratamento.
O diagnóstico pluridimensional em saúde mental, baseado no sistema multiaxial do DSM-V,
busca integrar diferentes dimensões para uma compreensão mais abrangente do indivíduo.

•Dimensão Clínica: Avaliação dos transtornos mentais principais.

•Dimensão Psicodinâmica: Exploração dos conflitos inconscientes e


dinâmicas internas.

•Dimensão Cultural: Consideração dos fatores socioculturais que


influenciam a saúde mental.

•Dimensão Funcional: Avaliação do impacto dos transtornos na vida


cotidiana.
Um exemplo de formulação diagnóstica poderia ser:

•Eixo I: Transtorno depressivo maior.


•Eixo II: Traços de personalidade dependente.
•Eixo III: Hipertensão arterial.
•Eixo IV: Estresse relacionado ao trabalho.
•Eixo V: Escala de Avaliação Global do Funcionamento (AGF): 60
•.
Essa abordagem permite uma visão mais holística do paciente,
considerando aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
FORMULAÇÃO PSICODINÂMICA DO CASO

DESCRIÇÃO DO CASO – CONFLITOS, SEXUALIDADE,


IDENTIDADE, TIPOS DE TRANSFERÊNCIAS,
CONTRATRANSFERENCIAS, MECANISMOS DE DEFESA,
PADRÃO RELACIONAL, AFETIVIDADE
FORMULAÇÃO CULTURAL DO CASO

MEIO SOCIOCULTURAL, CONCEPÇÃO DO PROBLEMA NO


MEIO CULTURAL, IDENTIDADE CULTURAL E ÉTINICA,
ESPIRITUALIDADE, VISÃO SOBRE O TRATAMENTO,
LINGUAGEM DAS EMOÇÕES, COMPREENSÃO, IMPACTO
DO DIAGNÓSTICO, MUDANÇAS SOCIOCULTURAIS
Importância do
diagnóstico
diferencial
O diagnóstico diferencial é crucial para
distinguir entre diferentes transtornos
mentais e condições médicas. Uma definição
precisa permite a escolha de intervenções
terapêuticas adequadas e evita diagnósticos
errôneos que poderiam impactar o
tratamento.
Os princípios gerais do diagnóstico psicopatológico envolvem
uma abordagem cuidadosa e sistemática para compreender os
fenômenos mentais e comportamentais.

•Individualidade: Cada paciente é único, e o diagnóstico deve considerar a


singularidade de suas experiências e contexto de vida.

•Multidimensionalidade: É importante integrar diferentes dimensões, como


biológica, psicológica, social e cultural, para uma visão abrangente.

•Fenomenologia: Foco na descrição detalhada das experiências subjetivas do


paciente, como pensamentos, emoções e percepções.
•Contextualização: Considerar o ambiente e as circunstâncias em
que os sintomas ocorrem.

•Flexibilidade: Evitar rótulos rígidos e estar aberto a revisões


diagnósticas conforme novas informações surgem.

•Ética e Empatia: Respeitar a dignidade do paciente e abordar o


diagnóstico com sensibilidade.
•Confiabilidade: Refere-se à consistência de um diagnóstico ao longo do tempo e entre
diferentes avaliadores. Um diagnóstico confiável deve produzir os mesmos resultados
em condições semelhantes.

•Validade: Mede se o diagnóstico realmente avalia o que se propõe a avaliar. Por


exemplo, um teste para depressão deve identificar corretamente os sintomas
depressivos.

•Sensibilidade: Indica a capacidade de um diagnóstico em identificar corretamente os


casos positivos (verdadeiros positivos). Alta sensibilidade reduz a chance de falsos
negativos.

•Especificidade: Refere-se à capacidade de identificar corretamente os casos


negativos (verdadeiros negativos). Alta especificidade reduz a chance de falsos
positivos.
0
4
Contribuições
Multidisciplinar
es
SUGESTÃO DE LEITURA

LIVRO DE PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS


TRANSTORNOS MENTAIS

CAPÍTULO 6

TAREFA – FAZER UM MAPA CONCEITUAL


Psicologia
A Psicologia contribui com teorias e práticas que
ajudam a compreender o comportamento humano
e as emoções, proporcionando ferramentas
terapêuticas para o tratamento de transtornos.
Medicina
A medicina oferece uma perspectiva
biológica e biopsicossocial sobre a saúde
mental, permitindo intervenções
farmacológicas e abordagens médicas para
tratar condições psicopatológicas.
Neurociências
As neurociências aprofundam o entendimento das bases neurológicas e
neuroquímicas dos transtornos mentais, contribuindo para o
desenvolvimento de novos tratamentos e intervenções.
05
Funções
Psíquicas
Funções
psíquicas
elementares
As funções psíquicas elementares incluem
percepção, atenção, memória e linguagem, que são
essenciais para o funcionamento cotidiano e a
interação social.
•Percepção: Permite captar e interpretar os estímulos do ambiente,
sendo a base para a interação com o mundo.

•Atenção: Fundamental para selecionar e focar nos estímulos


relevantes, evitando a sobrecarga de informações.

•Memória: Essencial para armazenar, reter e recuperar informações,


possibilitando o aprendizado e a continuidade da experiência.

•Linguagem: Facilita a comunicação e a expressão do pensamento,


sendo vital para a interação social e a construção de vínculos.
Alterações das
funções
elementares
Alterações nessas funções, que podem
ocorrer devido a diversos transtornos,
impactam diretamente a capacidade de um
indivíduo de processar informações e se
comunicar eficazmente.
•Percepção: Distúrbios podem levar à alucinações ou alterações na
forma como estímulos são interpretados.

•Atenção: Problemas, como no Transtorno de Déficit de Atenção e


Hiperatividade (TDAH), dificultam o foco e organização.

•Memória: Alterações podem resultar em amnésias ou déficits, como


na doença de Alzheimer.

•Linguagem: Transtornos, como afasia, podem limitar severamente


a comunicação verbal.
Funções mentais
superiores
Funções mentais superiores envolvem raciocínio, planejamento, resolução
de problemas e autocontrole, sendo fundamentais para a tomada de
decisões e o comportamento adaptativo.
•Raciocínio: Permite a análise lógica e a síntese de
informações, essencial para compreender situações complexas
e formular conclusões.

•Planejamento: Fundamenta a organização de ações e metas


para alcançar objetivos no curto ou longo prazo.

•Resolução de Problemas: Habilidade de encontrar soluções


criativas e eficazes diante de desafios, adaptando-se a novas
circunstâncias.

•Autocontrole: Regula impulsos e emoções, ajudando a manter


comportamentos apropriados e consistentes com os objetivos.
A psicopatologia integra diversas disciplinas
para entender as complexidades da mente
humana. O reconhecimento da
etiopatogenia, a aplicação de diagnósticos
precisos e o papel das funções psíquicas são
essenciais no tratamento e compreensão dos
transtornos mentais.

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