USO INTERNO E EXTERNO
Instrução de Trabalho no. 30
Versão no.05 data: 09/10/2020
Assunto: Diretrizes Ambientais para Gases Refrigerantes e SF6
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
CONTEÚDO
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO......................................................................2
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 2
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ............................................................................... 2
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 3
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4
7.1 Controle sobre Utilização de Gases Refrigerantes....................................................................................4
7.1.1 Controle de Equipamentos…………………………….............………………………………………………..5
7.1.2 Manutenção de Equipamentos.................................................................................................................5
7.1.3 Verificação de Vazamentos………………………………………………............……………………………..5
7.1.4 Treinamentos...........................................................................................................................................5
7.1.5 Aquisição de Novos Equipamentos..........................................................................................................5
7.1.6 Compra de Gases Refrigerantes……………………………………..............………………………………...6
7.2 Especificidades do SF6................................................................................................................................6
7.2.1 Mapeamento dos equipamentos instalados………………………....................……………………………..6
7.2.2 Controle de fugas de SF6 durante a operação do equipamento...............................................................6
7.2.3 Aquisição de Novos Equipamentos...........................................................................................................6
7.2.4 Compra de Gás SF6..................................................................................................................................6
7.2.5 Destinação de Gás SF6…………………………………………………………….......………………………..7
7.3 Cilindros de Armazenamento de Gases………………………………………………...............……………….7
8. ANEXOS .................................................................................................................................................... 7
RESPONSÁVEL MEIO AMBIENTE BRASIL
Gianpaola Ciniglio
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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO
Este documento define a sistemática de controle de gases refrigerantes e SF6 utilizados nos equipamentos
existentes na Enel Brasil.
Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil.
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO
Versão Data Descrição das mudanças
1 23/03/2018 Emissão da instrução de trabalho
2 23/05/2018 Inclusão do planejamento no item 6.1
Alteração dos itens 6.1 e 6.2.2, para incluir a publicação do cronograma de
3 26/11/2018 substituição do gás de efeito estufa e exclusão da obrigatoriedade da
utilização da planilha de monitoramento e medição.
4 14/05/2019 Alteração do item 6.2.1
Alteração no nome da IT para Diretrizes Ambientais para Gases Refrigerantes
e SF6
5 09/10/2020
Atualização do item 7. Descrição do processo incluindo as especificidades do
gás SF6.
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO
Responsável pela elaboração do documento:
Meio ambiente Brasil.
Responsável pela autorização do documento:
Meio Ambiente Brasil;
Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil.
4. REFERÊNCIAS
Portaria MMA 212/12;
Portaria IBAMA 29/95;
Instrução Normativa IBAMA 01/99;
Instrução Normativa IBAMA 37/04 (alterada pela 52/04);
Resolução CONAMA 267/00;
Resolução CONAMA 340/03;
Decisão Normativa CONFEA 42/92;
Protocolo de Montreal;
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Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs;
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão;
Procedimento Organizacional n. 375, Gestão da Informação Documentada;
Código Ético do Grupo Enel;
Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
WKI-HSEQ-ENV-19-0186-INBR - Classificação Comunicação e Reporte de Eventos Ambientais.
5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS
Value Chain / Process Area: HSEQ
Macroprocess: SGI - Integrated management system
Process: Integrated management system
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e Palavras-Chave Descrição
Clorofluorcarbono é um composto baseado em carbono que contém cloro e flúor,
CFC
responsável pela redução da camada de ozônio
Gás refrigerante utilizado em equipamentos de refrigeração e ar condicionado.
Gás R22 Este gás refrigerante pertence ao grupo dos hidroclorofluorocarbonos (HCFC),
compostos que danificam a camada de ozônio.
Gases do Efeito Estufa. São substâncias gasosas que absorvem parte da
radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e
GEE dificultam seu escape para o espaço.
Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo
a Terra aquecida.
Composto químico inorgânico formado pelos elementos químicos enxofre e flúor,
com a fórmula química SF6.
Essa molécula apresenta-se como um gás sintético, utilizado principalmente pela
Hexafluoreto de Enxofre indústria elétrica, como meio isolante e extintor de arco elétrico, tanto em
disjuntores, como em uma subestação blindada.
É quimicamente inerte, mas é 23.000 vezes mais nocivo para o efeito estufa que
o dióxido de carbono.
É considerado profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso
específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de
Profissional Qualificado
ensino. É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
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Siglas e Palavras-Chave Descrição
A crescente preocupação com a camada de ozônio culminou na assinatura do
Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio em
1987, visando proteger a camada de ozônio por meio da eliminação da produção
e do consumo de substâncias responsáveis por sua destruição. O Protocolo
possui em torno de 190 países signatários.
O IBAMA é o órgão executor das ações do governo com respeito ao Protocolo de
Protocolo de Montreal Montreal no Brasil, por meio da Diretoria de Qualidade Ambiental. O Instituto
define desde o controle das cotas do país, a anuência de licenças de importação,
o cadastramento de todas as pessoas físicas ou jurídicas manipuladoras de SDOs
no país no Cadastro Técnico Federal - IBAMA, o monitoramento do comércio e
utilização dessas substâncias até a fiscalização do setor, garantindo que o Brasil
atenda aos limites estabelecidos pelo Protocolo e pela legislação brasileira, por
vezes mais restritiva.
Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Estas substâncias danificam a
Camada de Ozônio, fazendo com que ela fique mais fina ou mesmo desapareça
em alguns trechos. Este dano representa um perigo significativo para o meio
ambiente e a saúde humana, já que permite que níveis mais altos de radiação
ultravioleta (UV) atinjam a superfície terrestre. A maior incidência de radiação UV,
por sua vez, leva à elevação dos registros de câncer de pele e catarata nos olhos,
SDOs
e pode comprometer o sistema imunológico e ameaçar o equilíbrio ecológico dos
corpos d’água, das terras agrícolas e das florestas.
As SDOs relacionadas no Protocolo de Montreal são: Clorofluorcarbonos (CFCs),
Tetracloreto de Carbono (CTC), Bromoclorofluorcarbonos (Halon), Metil
Clorofórmio, Brometo de Metila, Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), e as misturas
químicas contendo quaisquer destas substâncias.
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
7.1 Controle sobre Utilização de Gases Refrigerantes
É proibida a aquisição de equipamentos que possuam substâncias controladas (ex: CFCs e HALONs)
especificadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de
Ozônio (ex.: equipamentos novos com a utilização de gás R22 para ar condicionados).
Na realização de manutenção e/ou reparo nos equipamentos, quando houver necessidade de retirada dos
gases para substituição deve-se utilizar máquinas recolhedoras.
Quando for necessário realizar recolhimento de gás, o mesmo deve ser feito por profissional qualificado e
devidamente cadastrado no IBAMA. O comprovante de cadastro no IBAMA deve ser armazenado pela área
que solicitou o serviço.
Os gases recolhidos devem ser acondicionados em cilindros específicos para cada tipo de fluido, sendo os
mesmos encaminhados para reciclagem em empresa devidamente licenciada, que deve fornecer certificado
de tratamento.
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O Certificado após tratamento e licença de operação da empresa deve ficar armazenado na área geradora
do resíduo.
Equipamentos danificados devem ter o gás retirado e enviado para tratamento, antes da disposição do
equipamento para descarte.
Para os gases refrigerantes de uso restrito, como R22, deve ser realizada a substituição por gases
equivalentes menos impactante ao meio ambiente.
O R22 é uma parte do Protocolo de Montreal assinado por muitos países. Na União Europeia e nos EUA, o
R22 puro não pode ser utilizado desde 1º de janeiro de 2010. O Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs
(Dentre os hidroclorofluorcarbonos – HCFCs, um dos mais usados na climatização é o R-22) e prevê um
cronograma para reduções do consumo dos HCFCs, que devem ser seguidas pelos usuários.
Deve ser elaborado por cada empresa do grupo, um cronograma de substituição do R22, com data limite de
eliminação até o ano de 2040 e enviado para Meio Ambiente Área.
7.1.1 Controle de Equipamentos
A identificação dos equipamentos que possuem gases refrigerantes deve ser feita pela área que utiliza o gás
e deve ser enviada, anualmente, à Meio Ambiente Área para monitoramento e controle. Este monitoramento
é acompanhado para garantir que o inventário esteja sempre atualizado e o cronograma de substituição de
Gases Refrigerantes esteja sendo cumprido.
7.1.2 Manutenção de Equipamentos
Os profissionais que atuam na manutenção dos sistemas de refrigeração devem ter qualificação comprovada
e seus registros devem ser mantidos, tanto para os funcionários internos, como para os de empresas
contratadas, pela área responsável pela Manutenção. As atividades previstas estão sujeitas à Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART.
Somente podem ser contratadas empresas para realização de serviços com uso de gases refrigerantes que
atendam às exigências do IBAMA, conforme legislação vigente e que possuam registro em Conselho
Regional. De acordo com o porte da empresa, as atividades de instalação e manutenção de sistemas
condicionadores de ar, poderão ser executadas sob a responsabilidade técnica de Técnico de nível médio,
legalmente habilitado.
É de responsabilidade da área geradora e da empresa contratada o controle do uso de gases refrigerantes
nas instalações.
7.1.3 Verificação de Vazamentos
Na atividade de manutenção preventiva dos equipamentos deve ser verificada a pressão do sistema, a qual
pode indicar a presença de vazamentos. Neste caso realiza-se o reparo e a reposição do gás.
7.1.4 Treinamentos
Está autorizado a executar o manuseio de gases refrigerantes somente funcionários ou prestadores de
serviços que possuem a qualificação em Boas Práticas de Refrigeração.
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O armazenamento e controle dos Certificados do Curso de Boas Práticas de Refrigeração deve ser feito pela
área que contrata o serviço.
7.1.5 Aquisição de Novos Equipamentos
É proibida a compra de equipamentos que utilizam gases do Protocolo de Montreal e deve ser sempre
avaliada a aquisição destes, com a utilização de gases equivalentes menos impactantes ao meio ambiente.
7.1.6 Compra de Gases Refrigerantes
Na compra de Gases Refrigerantes para reposição em equipamentos deve-se atentar para as seguintes
observações:
A compra deve ser realizada em fornecedor devidamente habilitado e licenciado para venda de Gases
Refrigerantes;
Deve ser realizado um controle mensal da compra de gases (incluindo os gases utilizados para
manutenção e limpeza de ar condicionados) pela área compradora;
Deve ser enviado à Meio Ambiente Área o reporte dos gases comprados, preferencialmente
mensalmente, e não mais que trimestralmente.
7.2 Especificidades do SF6
Os equipamentos que utilizam gás SF6 devem possuir cuidados especiais, tendo em vista que este gás
intensifica o efeito estufa.
7.2.1 Mapeamento dos equipamentos instalados
Os equipamentos de alta tensão contendo gás SF6 devem ser mapeados com a respectiva quantidade de
gás contida neles.
7.2.2 Controle de fugas de SF6 durante a operação do equipamento
Os equipamentos de grande porte que contém SF6 (equipamentos de alta tensão) passam por manutenções
periódicas, durante as quais o gás é reposto (caso tenham ocorrido vazamentos) ou drenado (caso
necessário). Para Alta tensão o volume vazado de um equipamento é igual ao volume reposto no mesmo,
que é a diferença entre o peso do cilindro de armazenamento de SF6 antes e depois da realização da
manutenção.
O volume total de vazamentos deve ser reportado mensalmente para Meio Ambiente Área e devem ser
registrados e reportados de acordo com a IT WKI-HSEQ-ENV-19-0186-INBR - Classificação Comunicação e
Reporte de Eventos Ambientais.
7.2.3 Aquisição de Novos Equipamentos
Na compra de equipamentos elétricos cujo agente isolante atual seja SF6, deve ser sempre avaliada a
aquisição de equipamentos com isolação à gases equivalentes menos impactantes ao meio ambiente ou à
vácuo.
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7.2.4 Compra de Gás SF6
Na compra de gás SF6 para reposição em equipamentos deve-se atentar para as seguintes observações:
A compra deve ser realizada em fornecedor devidamente habilitado e licenciado para venda de Gás
SF6;
Deve ser realizado um controle da compra de gases pela área compradora.
7.2.5 Destinação de Gás SF6
Caso seja necessário destinar o gás SF6, o mesmo deve ser encaminhado preferencialmente para
recuperação, na impossibilidade da recuperação o mesmo deve ser encaminhado para descarte.
A destinação deve ser realizada por empresa devidamente licenciada e habilitada para tal atividade.
7.3 Cilindros de Armazenamento de Gases
Os cilindros de gases novos ou recarregados e de gases recolhidos devem ser armazenados, em local
segregado e identificado.
O armazenamento de cilindros deverá seguir as orientações abaixo:
Os cilindros devem ser acondicionados separados por tipo de gás, respeitando a sua classe de risco,
segundo a NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;
Devem-se manter os cilindros com seus respectivos capacetes, em posição vertical e amarrados com
corrente;
As unidades que possuem cilindros inflamáveis e oxidantes devem estar a uma distância de oito
metros, ou seja, os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio, acetileno) devem ser separados
dos cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) à distância mínima de oito metros;
Deve manter os cilindros cheios separados dos vazios;
Não remover a identificação original dos cilindros (rótulos, adesivos, etiquetas, marcas de fabricação
e testes);
Caso haja necessidade de pontos de iluminação artificial nos depósitos de inflamáveis estes deverão
ser a prova de explosão conforme legislação aplicável.
8. ANEXOS
Esse documento não possui anexos.
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