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PPC Medicina 2025-2036 - Versão Comissão

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Medicina da Universidade Federal de Rondonópolis foi elaborado por uma comissão de docentes e representantes, visando atender à demanda por profissionais de saúde na região. O curso foi autorizado em 2012, em resposta à carência de médicos no estado de Mato Grosso, e busca promover excelência em ensino, pesquisa e extensão. A UFR, criada em 2018, tem como missão formar profissionais qualificados e éticos, alinhados às necessidades da sociedade.

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PPC Medicina 2025-2036 - Versão Comissão

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Medicina da Universidade Federal de Rondonópolis foi elaborado por uma comissão de docentes e representantes, visando atender à demanda por profissionais de saúde na região. O curso foi autorizado em 2012, em resposta à carência de médicos no estado de Mato Grosso, e busca promover excelência em ensino, pesquisa e extensão. A UFR, criada em 2018, tem como missão formar profissionais qualificados e éticos, alinhados às necessidades da sociedade.

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PROJETO

PEDAGÓGICO DE CURSO

BACHARELADO EM MEDICINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

REITORA
Prof.a Dr.a Analy Castilho Polizel

VICE REITOR
Prof. Dr. Renato Nataniel Wasques

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Prof.a Dr.a Niédja Marizze Alves Leal

DIRETOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


Prof. Dr. Carlos Eduardo Avelino Cabral

DIRETORA DE ROTINAS ACADÊMICAS


Prof.a Dr.a Maria Aparecida dos Santos

DIRETOR DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO


José Renato Mendonça

DIRETORA DE BIBLIOTECA
Me. a Renata Bezerra Valeriano
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

BACHARELADO EM MEDICINA

(2025-2036)

RONDONÓPOLIS – MATO GROSSO


2024
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHARELADO EM MEDICINA

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A Comissão elaboradora do Projeto Pedagógico do Curso, designada pela Portaria


Direção-FCS/UFR nº 24, de 21 de novembro de 2024, foi composta pelos membros do Núcleo
Docente Estruturante mais professores representantes de outras grandes áreas do curso, a
saber:

Prof.a Dr.a Adriana Santi


Prof. Dr. André Demambre Bacchi
Prof. Me. Bruno Rocha de Tolla
Prof. Me. Eduardo Maciel Narvaes
Prof.a Dr.a Franciane Rocha de Faria
Prof. Dr. João Gabriel Guimarães Luz
Profa. Me. Josiane Coelho Neves Marques
Prof.a Dr.a Patrícia de Lima Lemos
Prof.a Esp. Paula de Carvalho Ferreira
Prof. Me. Pedro Marques Ferreira
Profa. Me. Sharon Marjorie Alves de Paula Leocádio

Além desses membros, os demais docentes, os técnicos administrativos em educação


e os discentes do curso foram consultados quanto a sugestões e contribuições em momentos
distintos ao longo do processo de elaboração do Projeto.

4
SUMÁRIO

I APRESENTAÇÃO............................................................................................... 7
1.1 Perfil e Missão da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).................. 7
1.2 Dados da Instituição........................................................................................ 9
1.3 Histórico do curso e Justificativa.................................................................... 10
1.4 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso................................................... 14
II ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA........................................................ 15
2.1 Dados do Curso................................................................................................ 15
2.2 Formas de Ingresso no Curso.......................................................................... 16
2.3 Objetivos do Curso........................................................................................... 17
2.4 Perfil do Egresso e Áreas de Atuação............................................................... 19
2.5 Estrutura Curricular......................................................................................... 22
2.5.1 Matriz Curricular.............................................................................................. 23
2.5.2 Proposta de Fluxo Curricular............................................................................ 27
2.5.3 Descrição dos Componentes Curriculares........................................................ 33
2.5.3.1 Disciplinas (Optativas e Obrigatórias)............................................................... 33
2.5.3.2 Atividades Curriculares de Extensão................................................................ 33
2.5.3.3 Estágo Supervisionado (Internato Médico)...................................................... 36
2.5.3.4 Atividades Complementares............................................................................ 37
III METODOLOGIA DE ENSINO............................................................................. 38
3.1 TIC no processo ensino-aprendizagem............................................................ 42
3.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde (SUS) ........................... 44
3.3 Integração com a Pesquisa e Pós-graduação................................................... 45
IV APOIO AO DISCENTE........................................................................................ 47
V AVALIAÇÃO...................................................................................................... 54
5.1 Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem................................................. 54
5.2 Avaliação Externa e Autoavaliação do Curso.................................................. 58
VI CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO............................................. 60
6.1 Corpo Docente................................................................................................. 60
6.2 Corpo Técnico-Administrativo......................................................................... 62
6.3 Quadro Descritivo do Corpo Docente.............................................................. 63
6.4 Quadro Descritivo do Corpo Técnico-administrativo...................................... 66
VII INFRAESTRUTURA........................................................................................... 67
7.1 Sala de Trabalho para Professores em Tempo Integral................................... 67
7.2 Sala de Trabalho para a Coordenação de Curso.............................................. 68
7.3 Salas de Aula.................................................................................................... 69
7.4 Ambientes de Convivência.............................................................................. 70
7.5 Laboratórios.................................................................................................... 71
7.5.1 Quadro de Laboratórios................................................................................... 75
7.6 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniado......................... 76
5
7.7 Biotério............................................................................................................ 79
7.8 Biblioteca......................................................................................................... 80
VIII GESTÃO DO CURSO.......................................................................................... 81
8.1 Núcleo Docente Estruturante.......................................................................... 81
8.2 Colegiado de Curso.......................................................................................... 82
8.3 Comitê de Ética em Pesquisa........................................................................... 85
8.4 Comissão de Ética no Uso de Animais.............................................................. 88
8.5 Coordenação de Curso..................................................................................... 89
IX EQUIVALÊNCIA DE MATRIZES CURRICULARES................................................ 91
9.1 Plano de Migração de Fluxo Curricular............................................................ 95
9.1.1 Plano de Migração de Fluxo Curricular – Ano de Ingresso 2023........................ 95
9.1.2 Plano de Migração de Fluxo Curricular – Ano de Ingresso 2024........................ 96
X REFERÊNCIAS................................................................................................... 99
APÊNDICE I – EMENTÁRIO............................................................................... 102
APÊNDICE II – REGULAMENTO DA EXTENSÃO................................................. 167
APÊNDICE III – REGULAMENTO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (INTERNATO
MÉDICO).......................................................................................................... 169
APÊNDICE IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES.......... 177

6
I APRESENTAÇÃO

1.1 Perfil e Missão da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)


A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) foi criada por desmembramento do
campus da Universidade Federal de Mato Grosso, pela Lei nº 13.637, de 20 de março de
2018. Sua implantação, contudo, enquanto universidade autônoma, deu-se efetivamente
com a nomeação da reitora e após a inscrição da nova instituição no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica (CNPJ), sob o número 35.854.176/0001-95. A Profª Drª Analy Castilho
Polizel de Souza foi designada para exercer o cargo de Reitora Pro Tempore da UFR por
meio da Portaria MEC nº 2.122, de 10 de dezembro de 2019.
A UFR é a segunda universidade pública federal do estado de Mato Grosso. Sua
trajetória, enquanto campus da UFMT, possui mais de 40 anos, considerando -se a criação
do Centro Pedagógico de Rondonópolis (CPR) em 31 de março de 1976, nessa época ligado
à Universidade Federal de Mato Grosso, integrando-se à UFMT, conforme Resolução
CD/UFMT nº 05, de 09 de janeiro de 1980.
As demandas da comunidade local e a necessidade de expansão da própria
universidade aceleraram a política de interiorização, com base em diretrizes pré-
estabelecidas e ratificadas na estrutura organizacional do campus. Assim, procedeu-se aos
estudos para a elaboração do projeto de criação de novos cursos já no segundo semestre
do mesmo ano. Tais estudos permitiram a opção por três cursos de graduação oferecidos
já no primeiro semestre do ano subsequente, a saber: Pedagogia (com habilitação em
Supervisão Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas do Segundo Grau), Letras (com
habilitação em Português e Literaturas de Língua Portuguesa) e Ciências Contábeis.
É oportuno ressaltar que, desde a criação do CPR, o qual se tornou o campus de
Rondonópolis da UFMT, os dois primeiros cursos funcionavam, inicialmente, em algumas
salas de aula da Escola Estadual Adolfo Augusto de Moraes e no Salão Paroquial da Igreja
Santa Cruz e, posteriormente, na Escola Estadual de 1º e 2º Graus Joaquim Nunes Rocha.
O curso de Ciências Contábeis encontrou lugar no prédio da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (APAE).
A criação de novos cursos provocou a exigência da construção de uma sede própria
para o campus, que ocorreu em abril de 1983. Em 1986, foram implantados os cursos de
licenciatura plena em História e em Geografia e, em 1988, os cursos de licenciatura plena

7
em Matemática e em Biologia.
Como se pode conferir, foram muitas as mudanças no município de Rondonópolis
e nos cursos ofertados pelo campus universitário. Todas essas mudanças exigiram ampla
mobilização da comunidade na luta por novos cursos, ampliação e melhoria da
infraestrutura física, pavimentação das vias de acesso ao campus, criação e oferta de linhas
de transporte público e políticas de inclusão e permanência na universidade.
A mobilização da comunidade universitária, com o apoio de vários setores da
sociedade, possibilitou que, em 2007, o Campus Universitário de Rondonópolis (CUR)
implementasse ações para a criação da UFR. No ano de 2008, um grupo representativo do
campus, constituído por docentes, autoridades e políticos locais, levou ao então Ministro
da Educação o projeto de criação da UFR.
Após analisar a proposta, o Ministério da Educação (MEC) apresentou exigências
que resultaram em uma série de ações preparatórias à nova universidade. Dentre essas
ações, destacam-se o projeto de criação do curso de Medicina; a expansão da pós-
graduação, com programas de especialização, mestrado e doutorado; o aumento no
número de projetos de extensão comunitária; a melhora expressiva em termos de
infraestrutura, a assistência estudantil e o incentivo à iniciação científica e iniciação à
docência. Essas ações contaram com o empenho dos servidores docentes e técnicos do
campus universitário para cumprir as metas necessárias, as quais foram indicadas pelo MEC
para a criação da UFR.
Após analisar a proposta, o Ministério da Educação (MEC) apresentou exigências
que resultaram em uma série de ações preparatórias à nova universidade.
Dentre essas ações, destacam-se o projeto de criação do curso de Medicina; a
expansão da pós-graduação, com programas de especialização, mestrado e doutorado; o
aumento no número de projetos de extensão comunitária; a melhora expressiva em termos
de infraestrutura, a assistência estudantil e o incentivo à iniciação científica e iniciação à
docência. Essas ações contaram com o empenho dos servidores docentes e técnicos do
campus universitário para cumprir as metas necessárias, as quais foram indicadas pelo MEC
para a criação da UFR.
Em 2014, a luta em prol da emancipação do campus de Rondonópolis continuou
mais intensa na comunidade universitária e ganhou importante apoio externo. Nesse

8
mesmo ano, foi criado o Comitê Pró-UFR, formado pela sociedade civil organizada, que
contou com representações políticas do Estado e da própria comunidade universitária. As
ações desse comitê foram importantes para o processo de criação da UFR.
Desse modo, a identidade institucional da UFR foi construída, em sua trajetória
histórica, por meio de lutas, engajamento social e político, e do importante papel na
formação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento para um mercado de
trabalho cada vez mais dinâmico.
No ano de 2020, após imenso esforço e dedicação conjunta de estudantes,
professores e técnicos, a UFR conta com mais de 4.300 estudantes matriculados em 19
cursos regulares de graduação presencial e 13 cursos de pós-graduação. São mais de 300
professores concursados, aproximadamente 38 substitutos e 81 servidores técnico -
administrativos em educação que trabalham com o objetivo de contribuir para o
fortalecimento da UFR no tripé ensino, pesquisa e extensão, em todas as áreas do
conhecimento, guiando-se por padrões de qualidade que contribuem para a formação de
profissionais e pesquisadores competentes e, sobretudo, éticos.
Situada a 210 km da capital do estado de Mato Grosso, Cuiabá, a UFR encontra -se
em uma região caracterizada por diversa e extensiva área de transição entre biomas e
nascentes de rios que compõem as bacias dos rios Araguaia e Paraguai, com rica paisagem
e formações geológicas. O município também ocupa uma posição de destaque,
caracterizando-se como centro econômico dinâmico da região, com taxa média de
crescimento real superior à média do Estado, fato que o torna foco de interesse para
investidores e para a consolidação de novos negócios.
Nossa missão é promover excelência em ensino, pesquisa e extensão, por meio de
ações e políticas que incentivem a criatividade, a inovação, a internacionalização, a
sustentabilidade e o respeito pelos biomas, privilegiando a formação de profissionais
qualificados, éticos e aptos a adaptarem-se às necessidades da sociedade voltadas à
construção e à manutenção da democracia e da justiça social.
(Fonte: Anexo único da Resolução CONSUNI/UFR nº 40, de 22 de junho 2021)

1.2 Dados da Instituição


Universidade Federal de Rondonópolis CNPJ: 35.854.176/0001-95
Código E-MEC: 25352
Avenida dos Estudantes Nº 5055
9
Bairro Cidade Universitária
CEP 78.736-000 Rondonópolis Mato Grosso

1.3 Histórico do Curso e Justificativa


A criação do curso de graduação em Medicina da UFR foi autorizada pelo Ministério
de Educação (MEC) quando a Universidade ainda era o Campus Universitário de
Rondonópolis da UFMT (CUR/UFMT). Ela se deu por meio da Portaria MEC/SESu nº 109, de
05 de junho de 2012, no escopo do Projeto de Expansão de Vagas do Ensino Médico nas
Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil. A implantação se justificou,
principalmente, pela carência de profissionais médicos no panorama da saúde pública
mato-grossense, que contava com apenas 1,1 médicos para cada mil habitantes naquele
momento.
A partir da autorização, o curso de Medicina foi inicialmente delineado por uma
comissão composta por docentes dos campis da UFMT de Cuiabá, Sinop e Rondonópolis.
Sob coordenação da Profa. Dra. Magda de Mattos, o primeiro Projeto Pedagógico de Curso
(PPC) foi elaborado em 2013. Ele serviu de base para nomeação dos primeiros docentes e
técnicos-administrativos em educação com exercício efetivo no curso. Os novos servidores
assumiram as suas atividades laborais nos meses que antecederam o início das atividades
didáticas. Havia profissionais oriundos de todo o país e com alta expertise nas mais diversas
áreas do conhecimento médico e biomédico.
As atividades didáticas do curso de Medicina se iniciaram efetivamente em 14 de
abril de 2014 no escopo organizacional do Instituto de Ciências Exatas e Naturais do
CUR/UFMT. Sob coordenação da Profa. Dra. Azize Cristina Capelli Nassr, a primeira turma
de 40 discentes foi calorosamente recebida por toda a comunidade acadêmica e sociedade
rondonopolitana. As atividades eram concentradas nos blocos A e D do campus, sobretudo
em espaços importantemente cedidos pelo curso de Enfermagem. Tratava-se de um curso
inovador, dado que as metodologias de ensino eram ativas e imersas na prática em serviço
da rede assistencial à saúde desde o princípio da formação. Isso era condizente com o perfil
de egresso médico preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
graduação em Medicina (DCN’s) publicadas na Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de
2014.
Nos anos seguintes, os discentes, docentes, técnicos-administrativos em educação,

10
preceptores e demais parceiros do curso seguiram trabalhando arduamente na
consolidação da sua implantação. Nesse processo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
realizou uma ampla reformulação do PPC em 2018 para melhor consonância às DCN’s e ao
perfil de egresso que se desejava formar, bem como para adequação ao panorama
organizacional, administrativo e pedagógico vigente no curso naquele momento. O Projeto
foi publicado na Resolução CONSEPE/UFMT nº 06, de 26 de fevereiro de 2018 e segue
vigente até o presente momento. A primeira turma de egressos colou grau em 19 de
dezembro de 2019 e, no ano seguinte, o reconhecimento do curso foi atingido por meio da
Portaria MEC/SERES nº 229, de 15 de julho de 2020.
Em 2021, com a criação da UFR e publicação da Resolução CONSUNI/UFR nº
25/2021, de 04 de março de 2021, o curso de Medicina passou a integrar a estrutura de
uma unidade acadêmica recém-criada, a Faculdade de Ciências da Saúde. Tal etapa foi
fundamental para o desenvolvimento e autonomia do curso, bem como para integração
junto aos demais servidores e estudantes da saúde pertencentes à Enfermagem, às
Residências Multiprofissionais e aos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu. Na esteira
desse processo, em julho de 2023 foram concluídas as obras do Bloco F, que passou a
abrigar as atividades do curso de Medicina em uma estrutura física mais adequada às
necessidades previstas no PPC, como salas adaptadas para metodologias ativas de
aprendizagem, laboratórios didáticos e de simulação e salas de permanência para docentes.
Em paralelo, a rede assistencial à saúde local continuou subsidiando às atividades práticas
em serviço por meio de articulações interinstitucionais.
No ano de 2024, o curso de Medicina completou dez anos de funcionamento. Apesar
dos desafios inerentes à criação e implantação de uma escola médica no interior do Brasil
sem hospital, ambulatórios e unidades básicas de saúde de cunho universitário, ele tem
acumulado logros, como a marca de cinco turmas formadas e um total de 145 egressos
médicos, que por sua vez têm atuado profissionalmente nas mais diversas áreas por todo o
país, com destaque para Rondonópolis e o estado de Mato Grosso. Além disso, ressalta-se
importantes aprovações em processos seletivos de Residências Médicas renomadas e as
boas avaliações institucionais, como a quinta colocação obtida dentre as escolas médicas
brasileiras segundo o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC em 2019.

11
Atualmente o curso de Medicina da UFR segue em pleno funcionamento, sempre
pautado no princípio norteador da educação médica baseada no processo de cuidado do
indivíduo, da família e da comunidade, por ações indissociáveis de ensino, pesquisa,
extensão e inovação integradas à realidade dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Esforços diários têm sido empreendidos para que o curso se torne uma instituição de
referência na formação médica generalista, humanista, crítica e reflexiva, assim como um
polo de educação permanente para os profissionais da saúde da região. Desse modo,
almeja-se que ele continue contribuindo de forma sustentável para o desenvolvimento
econômico, social e cultural da comunidade em está inserido, bem como para que possa
ser suprida a persistente carência de profissionais médicos, sempre alinhados às
necessidades, transformações e desafios da profissão no escopo do SUS.
No intuito de assegurar essas pautas, o NDE do curso de Medicina promoveu nos
últimos anos etapas de capacitação pedagógica docente e discente, discussões entre o
corpo docente, intercâmbios de experiências entre escolas médicas do Brasil, consultas aos
resultados dos testes de progresso do curso, consultas à Comissão de Acompanhamento e
Monitoramento das Escolas Médicas do MEC e consultas avaliativas aos discentes,
docentes e técnicos-administrativos do curso. Com base nessas ações, percebeu-se como
importante a revisão e reelaboração do PPC, com envolvimento da comunidade acadêmica
do curso, considerando as seguintes necessidades:
• Melhor adequação ao preconizado na Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de
2014, que dispõe sobre as DCN’s dos cursos de graduação em Medicina;
• Alinhamento às recomendações efetuadas no Relatório de Avaliação do Curso
(código do processo de avaliação: 141532), emitido em 14 de outubro de 2019, na
ocasião do Reconhecimento do Curso pelo MEC.
• Atualização das normas do curso segundo às normas institucionais que constam do
Regimento dos Cursos de Graduação da UFR (Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14
de julho de 2022) e do Regimento de Ensino de Graduação da UFR (Resolução
CONSEPE/UFR nº 15, de 31 de outubro de 2022);
• Atendimento à Resolução MEC/CNE nº 7, de 18 de dezembro de 2018, no que tange
o ajuste de 10% da matriz curricular do curso para o ensino por meio da extensão
universitária;

12
• Ampliação da oferta do número de vagas discentes com implantação de regime de
entrada semestral;
• Redefinição e reordenamento de componentes curriculares da matriz, pautados na
priorização de conteúdos e cargas horárias que exigem maior representação dentro
do currículo, bem como na disponibilidade efetiva de docentes e campos de prática;
• Garantia de oferta de metodologias de aprendizagem inovadoras e ativas, bem
como das habilidades práticas necessárias para a formação médica de qualidade;
• Aprimoramento do modelo de integração com a comunidade, propiciando um
maior nível de comprometimento do estudante.
• Valorização de conteúdos referentes à Linguagem Brasileira de Sinais, educação
ambiental, educação em direitos humanos, educação da diversidade de gênero,
educação étnico-racial, empreendedorismo e internacionalização.
Diante das justificativas expostas, o processo de reestruturação do PPC reforça o
compromisso da Medicina/UFR com a formação de profissionais alinhados aos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde, centrados na perspectiva do cuidado humano como
eixo fundamental de sua formação. Essa abordagem visa desenvolver competências,
habilidades e atitudes nos egressos, habilitando-os ao exercício profissional ético, seguro,
autônomo, crítico e criativo.

13
1.4 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
O curso de Medicina da UFR se alinha às DCN’s dos cursos de Medicina no intuito de
formar profissionais médicos com competências integradas, que sintetizam
conhecimentos, habilidades técnicas e atitudes éticas. Essa formação visa habilit ar os
egressos para a atuação eficaz em serviços de saúde, onde contribuirão eficazmente para a
melhoria da qualidade de vida da população.
Para garantir êxito no processo de formação, o presente PPC fundamenta-se nos
princípios e diretrizes das dimensões de ensino, pesquisa, extensão , inovação e
internacionalização estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPPI) da
UFR para o quinquênio 2021-2025, que consta da Resolução CONSUNI/UFR nº 41, de 22 de
junho de 2021. Ademais, o curso emprega as políticas institucionais da UFR pautadas pela
missão, visão, princípios e eixos estratégicos descritos no Plano de Desenvolvimento
Institucional para o quinquênio 2021-2025 (PDI 2021-2025), que consta da Resolução
CONSUNI/UFR nº 40, de 22 de junho de 2021.
Nesse sentido, o presente PPC está articulado aos objetivos dos seguintes eixos
estratégicos PDI 2021-2025:
• Ensino de graduação: (i) elevar o desempenho dos cursos de graduação em
avaliações nacionais; (ii) propiciar mecanismos para o acolhimento dos discentes e
a redução da evasão e da retenção; (iii) apoiar as ações institucionais direcionadas
à entrada de estudantes com ensino deficitário, de localidades distantes e com baixa
renda; e (iv) estabelecer convênios/parcerias público/privados para aumentar os
ambientes externos de práticas profissionais.
• Pesquisa: elaborar diretrizes para estimular a pesquisa na graduação e na pós -
graduação.
• Extensão: (i) desenvolver ações que potencializem a oferta de extensão a
organizações público/privadas; e (ii) promover a difusão científica da Extensão.
• Inovação: incluir temáticas de inovação e empreendedorismo nos PPC’s da
graduação.
Como uma das formas de realizar esses objetivos, o curso de Medicina incorpora e
apoia as políticas institucionais relacionadas ao Programa de Educação Tutorial, ao
Programa Institucional de Monitoria, aos Programas Institucionais de Bolsas e Voluntariado

14
de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, ao
Programa Institucional de Bolsas e Voluntariado de Extensão, ao Programa Institucional de
Bolsas de Inovação e Empreendedorismo, ao Programa de Acolhimento Estudantil , à
Programas e Projetos referentes à acessibilidade, inclusão e permanência dos estudantes
de graduação, dentre outras.
No que diz respeito ao eixo estratégico Internacionalização, o curso está alinhado à
Política de Internacionalização da UFR, que foi instituída pela Resolução CONSUNI/UFR nº
24, de 08 de fevereiro de 2021, no que tange as seguintes ações:
• Apoiar a mobilidade acadêmica internacional dos discentes com a possibilidade de
aproveitamento das atividades cursadas no exterior como componente curricular;
• Apoiar a mobilidade acadêmica internacional dos servidores, assim como a
realização de acordos de cooperação com instituições estrangeiras;
• Permitir e validar a realização de estágio curricular internacional;
• Possibilitar aos estudantes que cursem o componente curricular optativo Língua
Inglesa;
• Valorizar a participação da comunidade acadêmica do curso em eventos
internacionais ou relacionados à internacionalização do ensino superior;
• Valorizar a produção científica conjunta de docentes, técnicos-administrativos e
discentes periódicos internacionais.

II ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA


2.1 Dados do Curso
Data de início de funcionamento do curso: 14 de abril de 2014
Atos autorizativos do curso:
• Portaria MEC/SESu nº 109, de 05 de junho de 2012, que dispõe sobre a criação do
curso de Medicina na UFMT/Campus Rondonópolis.
• Portaria MEC/SERES nº 229, de 15 de julho de 2020, que dispõe sobre o
reconhecimento do curso de Medicina da UFMT/Campus Rondonópolis.
Regime acadêmico: crédito/semestral
Número de vagas: 80
Número de entradas: duas entradas anuais, uma no primeiro e outra no segundo semestre
letivo
Turno de funcionamento: integral
Carga horária total: 7200 horas
Prazo de integralização curricular: mínimo de 12 e máximo de 18 semestres
15
-Teórica: mínimo 10 / máximo 45
Dimensão da turma: -Estágio: mínimo 10 / máximo 45
-Prática em laboratório: mínima 5 / máxima 20
-Grupos para campos de prática (a depender da capacidade do serviço
de saúde): mínimo 2 / máximo 10
-Grupos de sessões de ensino tutorial: mínimo 5 / máximo 10
2.2 Formas de Ingresso no Curso
O acesso ao Curso de Medicina de acordo com o regimento da graduação pode
ocorrer mediante um ou mais processos listados abaixo:
I. Sistema de Seleção Unificada – SISU;
II. Edital de transferência externa facultativa;
III. Transferência ex-officio;
IV. Edital de seleção de portador de diploma de graduação;
V. Edital de vagas remanescentes;
VI. Mobilidade acadêmica;
VII. Reingresso; e
VIII. Demais formas amparadas pela legislação e acolhidas pela UFR.

16
2.3 Objetivos do Curso
A Organização Pan-Americana de Saúde define que a educação médica e a Medicina
são práticas sociais cujos fins e meios teriam de ser definidos historicamente, considerando-
se as necessidades e particularidades de cada sociedade. Assim, as doenças podem não ser
diferentes, mas existem diferenças na ocorrência delas. Tomadas em conjunto, diferenças
nas prioridades regionais, na estrutura cultural e na organização social devem conduzir a
diferenças na prática médica.
O objetivo principal do curso de Medicina da UFR é graduar um profissional
generalista sensível à essas diferenças. Ao ser conhecedor das necessidades locais, o
egresso deve ser tecnicamente competente para dar início ao desenvolvimento de suas
atividades profissionais em distintos cenários do SUS. Ademais, ao se enquadrar na
realidade da profissão, o graduado estará apto para acompanhar o avanço técnico-
científico do conhecimento médico, valorizando as necessidades de saúde da população e
os seus valores éticos e humanísticos.
Em particular, o curso de Medicina da UFR propõe uma formação médica que
considera a identificação das doenças e dos agravos mais relevantes na comunidade que o
acolhe, considerando sempre o que é mais prevalente na região. Desse modo, ao final do
curso, ele estará apto para: diagnosticar e tratar condições comuns, diagnosticar e tomar
condutas de emergência, atuar na prevenção dessas condições e na promoção da saúde,
bem como suspeitar e encaminhar condições menos comuns e/ou que necessitem de
atenção em outro nível de atenção.
Em relação aos seus objetivos específicos, o curso de Medicina da UFR visa:
• Estimular a curiosidade técnico, científica e interesse permanente pela
aprendizagem, com iniciativa na busca do conhecimento;
• Desenvolver espírito crítico e consciência da transitoriedade de teorias e técnicas,
assumindo a necessidade de aprender ao longo de toda a vida profissional;
• Adquirir domínio dos conhecimentos necessários à compreensão dos processos
relacionados à prática médica;
• Desenvolver iniciativa criadora e senso de responsabilidade na busca de soluções
para os problemas médicos-assistenciais de sua competência;
• Compreender a dimensão social da saúde;
• Preparar e motivar os graduados para a participação de programas que visem
17
informar e educar as pessoas no sentido de promover e preservar a saúde e prevenir
doenças, incluindo o autocuidado;
• Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe, de modo a aceitar e atribuir
responsabilidades sempre com maturidade para fazer e receber críticas de forma
construtiva e respeitosa;
• Engajar nos processos decisórios que envolvam os interesses da comunidade,
principalmente no processo de garantia da efetivação dos princípios constitucionais
do SUS para a população;
• Desenvolver ética e sensibilidade humana ao longo de todo o processo formativo.

18
2.4 Perfil do Egresso e Áreas de Atuação
Os médicos egressos do curso de Medicina da UFR são profissionais generalistas,
capazes de atuar na área da saúde e na Medicina, com visão humanística, reflexiva e
crítica, sempre com conhecimentos técnico-científicos para oferta de cuidado integral,
seguro e ético voltado para a promoção à saúde e bem-estar de indivíduos, famílias,
grupos e comunidades.
Além disso, a formação médica na UFR tem por objetivo dotar o egresso de um
perfil requerido para o exercício das competências e habilidades gerais alinhadas ao
estabelecido nas DCN’s dos cursos de Medicina, a saber:
I. Atenção à saúde: desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, individual e coletiva, integrada ao sistema de saúde,
sempre seguindo padrões de qualidade e princípios de ética/bioética;
II. Tomada de decisões: tomar decisões baseadas em evidências científicas,
considerando eficácia, custo-efetividade e uso apropriado e racional de recursos.
III. Comunicação: comunicar-se de forma eficaz, verbal e não verbal, tanto com
outros profissionais da saúde quanto com o público geral, mantendo
confidencialidade e dominando, minimamente, uma língua estrangeira e
tecnologias de informação e comunicação.
IV. Liderança: assumir posições de liderança em equipes multiprofissionais, tendo
em vista o bem-estar da comunidade, demonstrando compromisso,
responsabilidade, empatia e habilidades de gerenciamento.
V. Administração e gerenciamento: gerenciar recursos humanos, físicos e materiais,
e informações, com iniciativa, eficácia e espírito empreendedor.
VI. Educação permanente: Aprender continuamente, assumindo responsabilidade
pela própria educação e treinamento, e contribuindo para o desenvolvimento de
futuras gerações de profissionais.
Em termos mais específicos, o egresso médico da UFR apresenta habilidades e
competências para:
I. Promover estilos de vida saudáveis, conciliando necessidades dos pacientes e da
comunidade, atuando como agente de transformação social;
II. Atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase no atendimento

19
primário e secundário;
III. Comunicar-se adequadamente com colegas, pacientes e seus familiares;
IV. Informar e educar pacientes, familiares e comunidade sobre saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação;
V. Realizar anamnese e exame físico com proficiência e domínio;
VI. Dominar conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicossocial e
ambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação
dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na
sua resolução;
VII. Diagnosticar tratar doenças e agravos mais comuns em todos os ciclos de vida,
tendo como critérios a prevalência e a eficácia da ação médica;
VIII. Reconhecer limitações e encaminhar pacientes adequadamente;
IX. Otimizar uso de recursos propedêuticos, valorizando o método clínico ;
X. Exercer medicina baseada em evidências científicas;
XI. Utilizar corretamente recursos semiológicos e terapêuticos validados para
atenção integral à saúde em todos os níveis de atenção;
XII. Reconhecer saúde como direito e garantir integralidade da assistência ;
XIII. Atuar na proteção, promoção e prevenção de doenças, bem como no tratamento
e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte
XIV. Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento
ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todos
os ciclos de vida;
XV. Conhecer metodologia científica e participar da produção de conhecimento ;
XVI. Lidar criticamente com o mercado de trabalho e políticas públicas de saúde;
XVII. Atuar no sistema de saúde, respeitando princípios técnicos e éticos de referência
e contrarreferência;
XVIII. Cuidar da própria saúde física e mental buscando o seu bem-estar como cidadão
e como médico;
XIX. Considerar relação custo-benefício nas decisões médicas;
XX. Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em políticas e
planejamento em saúde;

20
XXI. Atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar;
XXII. Manter-se atualizado com legislação pertinente à saúde.
Em relação às áreas de atuação, o egresso médico da UFR deverá desempenhar
o seu exercício profissional na rede de atenção à saúde, sobretudo na atenção primária,
considerando sempre as necessidades locais e regionais, os princípios e diretrizes do SUS
e a integração com outras Instituições que atuam nesse contexto. Dentre os cenários da
prática profissional, destacam-se as Unidades Básicas de Saúde, as Unidades de Urgência
e Emergência, os ambulatórios de nível secundário (ligados principalmente às Policlínicas
e aos ambulatórios especializados do SUS) e os hospitais.

21
2.5 Estrutura Curricular
A estrutura curricular, conforme o art. 39 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de
14 de julho de 2022, que dispõe sobre o Regimento dos Cursos de Graduação da UFR,
será organizada em núcleos, obedecidas as seguintes definições:

I. Núcleo Básico: componentes curriculares de conhecimentos básicos aos cursos,


conforme legislação vigente;

II. Núcleo de Área: componentes curriculares de dimensões específicas e/ou


pedagógicas, respeitando as áreas de conhecimento e as especificidades dos
cursos de bacharelado, licenciatura e de tecnologia;

III. Núcleo Específico: componentes curriculares que atendem aos requisitos básicos
e obrigatórios conforme as diretrizes curriculares de cada curso; e

IV. Núcleo Livre: componentes curriculares que devem ser cursadas e/ou realizadas
pelos(as) discentes, mediante sua escolha e interesse.

Conforme o art. 38 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022,


Regimento dos Cursos de Graduação:

Em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional e com o


Estatuto da Universidade Federal de Rondonópolis, a estrutura curricular será
orientada pelos princípios de integração e de flexibilização, em indissociável
articulação com a extensão, a pesquisa e a inovação, resguardando-se a
finalidade social do ensino definida pelo projeto pedagógico do curso.

Diante disso, apresentamos a matriz curricular do curso de Medicina com os


componentes curriculares e a respectiva distribuição de carga horária e classificação,
conforme natureza e o disposto no art. 52 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de
julho de 2022, Regimento dos Cursos de Graduação.

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2.5.1 Matriz Curricular

Natureza U.
Carga Horária Créditos Requisitos
NÚCLEOS

Componente Curricular A. Co-


Optativa/ AC/ AC/
O T P EX TOT T P EX TOT Pré-requisito requi
Obrigatória VT VT
-sito
Bases da Agressão e Defesa /
Ambiente e Saúde Obrigatório FCS 84 8 4 0 96 5,25 0,5 0,25 0 6 Febre, Inflamação e Infecção -

Análise de Dados em Saúde Obrigatório FCS 84 12 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 Introdução ao Estudo da Medicina -
Análise de Dados em Saúde /
Bases da Agressão e Defesa Obrigatório FCS 84 12 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 Circulação e Respiração -

Bases da Neurociência Obrigatório FCS 76 20 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 Introdução ao Estudo da Medicina / Locomotor -
NÚCLEO DE ÁREA

Circulação e Respiração Obrigatório FCS 72 24 0 0 96 4,5 1,5 0 0 6 Introdução ao Estudo da Medicina -

Concepção e Formação do Ser Humano Obrigatório FCS 76 20 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 - -

Digestão e Metabolismo Obrigatório FCS 76 20 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 Bases da Neurociência -


Análise de Dados em Saúde /
Febre, Inflamação e Infecção Obrigatório FCS 84 12 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 Circulação e Respiração -

Filtração e Metabolismo Obrigatório FCS 76 20 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 Digestão e Metabolismo -

Introdução ao Estudo da Medicina Obrigatório FCS 76 20 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 - -

Locomotor Obrigatório FCS 64 32 0 0 96 4 2 0 0 6 - -

Proliferação Celular e Câncer Obrigatório FCS 72 8 4 12 96 4,5 0,5 0,25 0,75 6 Bases da Agressão e Defesa -
SUBTOTAL NÚCLEO ÁREA 924 208 8 12 1152 57,75 13 0,5 0,75 72
Atenção Integral à Saúde da Criança Obrigatório FCS 64 16 0 0 80 4 1 0 0 5 Nascimento e Saúde do Recém-Nascido -

Atenção Integral à Saúde da Mulher Obrigatório FCS 48 16 0 0 64 3 1 0 0 4 Ciclo Gravídico-Puerperal -

Atenção Integral à Saúde Mental Obrigatório FCS 80 16 0 0 96 5 1 0 0 6 Medicina Geral do Adulto / Medicina Interna -

Atividade Integradora I Obrigatório FCS 0 0 0 48 48 0 0 0 3 3 Proliferação Celular e Câncer -

Atividade Integradora II Obrigatório FCS 0 0 0 48 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora I -

Atividade Integradora III Obrigatório FCS 0 0 0 48 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora II -


Atividade Integradora IV Obrigatório FCS 0 0 0 48 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora III -

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Bases da Radiologia e Ortopedia Obrigatório FCS 52 12 0 0 64 3,25 0,75 0 0 4 Medicina Geral do Adulto / Clínica Cirúrgica -

N Bases de Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas Obrigatório FCS 32 32 0 0 64 2 2 0 0 4 Semiologia Médica III -


Ú Bases da Técnica Cirúrgica /
C Bioética e Medicina Legal Obrigatório FCS 44 0 4 0 48 2,75 0 0,25 0 3 -
Habilidades Profissionais Introdutórias
L Bases da Técnica Cirúrgica /
E Ciclo Gravídico-Puerperal Obrigatório FCS 48 16 0 0 64 3 1 0 0 4 -
Concepção e Formação do Ser Humano
O
Clínica Cirúrgica Obrigatório FCS 48 32 0 0 80 3 2 0 0 5 Bases da Técnica Cirúrgica -

Emergências Cirúrgicas Obrigatório FCS 56 24 0 0 80 3,5 1,5 0 0 5 Medicina Geral do Adulto / Clínica Cirúrgica -

Emergências Clínicas Obrigatório FCS 48 16 0 0 64 3 1 0 0 4 Medicina Geral do Adulto / Medicina Interna -


E Interação Comunitária I Obrigatório FCS 4 0 0 60 64 0,25 0 0 3,75 4 - -
S
P Interação Comunitária II Obrigatório FCS 4 0 0 60 64 0,25 0 0 3,75 4 Interação Comunitária I -
E Interação Comunitária III Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária II -
C
Í Interação Comunitária IV Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária III -
F
Interação Comunitária V Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária IV -
I
C Interação Comunitária VI Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VI -
O
Interação Comunitária VII Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VI -

Interação Comunitária VIII Obrigatório FCS 0 0 0 64 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VII -

Internato em Cirurgia Geral I Obrigatório FCS 12 308 0 0 320 0,75 19,25 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Clínica Médica Obrigatório FCS 72 408 0 0 480 4,5 25,5 0 0 30 Todos os componentes curriculares -

Internato em Ginecologia e Obstetrícia I Obrigatório FCS 32 288 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Ginecologia e Obstetrícia II Obrigatório FCS 20 300 0 0 320 1,25 18,75 0 0 20 Todos os componentes curriculares -
Internato em Medicina de Família e
Obrigatório FCS 32 288 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -
Comunidade I
Internato em Medicina de Família e
Obrigatório FCS 32 288 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -
Comunidade II
Internato em Medicina de Família e
Obrigatório FCS 16 144 0 0 160 1 9 0 0 10 Todos os componentes curriculares -
Comunidade III
Internato em Pediatria I Obrigatório FCS 32 288 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Pediatria II Obrigatório FCS 32 288 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Saúde Mental e Coletiva Obrigatório FCS 32 128 0 0 160 2 8 0 0 10 Todos os componentes curriculares -

Internato em Urgência e Emergência Obrigatório FCS 48 272 0 0 320 3 17 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

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Internato em Cirurgia Geral II Obrigatório FCS 20 460 0 0 480 1,25 28,75 0 0 30 Todos os componentes curriculares -

Habilidades Profissionais Introdutórias Obrigatório FCS 32 32 0 0 64 2 2 0 0 4 - -

Medicina Baseada em Evidências Obrigatório FCS 28 8 0 12 48 1,75 0,5 0 0,75 3 Bioética e Medicina Legal -

Medicina Geral de Adultos Obrigatório FCS 112 32 0 0 144 7 2 0 0 9 Medicina Baseada em Evidências -

Medicina Interna Obrigatório FCS 112 32 0 0 144 7 2 0 0 9 Medicina Baseada em Evidências -

Nascimento e Saúde do Recém-Nascido Obrigatório FCS 64 16 0 0 80 4 1 0 0 5 Ambiente e Saúde / Semiologia Médica II -

Puericultura Obrigatório FCS 48 32 0 0 80 3 2 0 0 5 Nascimento e Saúde do Recém-Nascido -

Semiologia Médica I Obrigatório FCS 16 48 0 0 64 1 3 0 0 4 Habilidades Profissionais Introdutórias -

Semiologia Médica II Obrigatório FCS 16 48 0 0 64 1 3 0 0 4 Semiologia Médica I -

SUBTOTAL NÚCLEO ESPECÍFICO 1336 3888 4 708 5936 83,5 243 0,25 44,25 371
SUBTOTAL NÚCLEO DE ÁREA + NÚCLEO ESPECÍFICO 2260 4096 12 720 7088 141,25 256 0,75 45 443

NÚCLEO LIVRE (disciplinas optativas) 64 4

Atividades complementares 48 3

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2260 4096 12 720 7200 141,25 256 0,75 45 450

Legenda: U.A.O – Unidade acadêmica ofertante; T – Teórica; P – Prática; AC/VT – Aula de


ENADE* - campo/Visita técnica; EX- Extensão; EaD - Educação a distância; TOT – Total.

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Natureza U.
Carga Horária Créditos Requisitos
NÚCLEOS

Componente curricular Optativa/ A. AC/ AC/ Co-


Obrigatória O. T P
VT
EX TOT T P
VT
EX TOT Pré-requisito
requisito
Acidentes por Animais Venenos e Peçonhentos Optativa FCS 48 16 0 0 64 3 1 0 0 4 Ambiente e Saúde -

Bases da Eletrocardiografia Optativa FCS 32 0 0 0 32 2 0 0 0 2 Semiologia Médica II -

Estudos das Relações Étnico-Raciais Optativa ICHS 64 0 0 0 64 4 0 0 0 4 - -

Farmacologia Clínica Optativa FCS 64 0 0 0 64 4 0 0 0 4 Filtração e Metabolismo -

Inovação, Criatividade e Atitude Empreendedora Optativa FACAP 64 0 0 0 64 4 0 0 0 4 - -


NÚCLEO LIVRE

Interações Medicamentosas Optativa FCS 64 0 0 0 64 4 0 0 0 4 Digestão e Metabolismo -

Língua Brasileira de Sinais Optativa ICHS 32 32 0 0 64 2 2 0 0 4 - -

Língua Inglesa Optativa ICHS 32 32 0 0 64 2 2 0 0 4 - -

Língua Portuguesa Optativa ICHS 32 32 0 0 64 2 2 0 0 4 - -

Saúde e Espiritualidade Optativa FCS 48 16 0 0 64 3 1 0 0 4 - -

Saúde Única Optativa FCS 44 16 4 0 64 2,75 1 0,25 0 4 Ambiente e Saúde -

Toxicologia Social e de Medicamentos Optativa FCS 32 0 0 0 32 2 0 0 0 2 Bases da Neurociência -

Viroses Emergentes e Reemergentes Optativa FCS 32 16 0 0 48 2 1 0 0 3 Ambiente e Saúde -


TOTAL NÚCLEO LIVRE 524 160 4 0 688 32,75 10 0,25 0 0 43 -
Legenda: U.A.O – Unidade acadêmica ofertante; T – Teórica; P – Prática; AC/VT – Aula de campo/Visita técnica; EX- Extensão ; EaD - Educação a distância; TOT – Total.

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2.5.2 Proposta de Fluxo Curricular


O fluxo curricular proposto para o curso de Medicina considera a integração
entre teoria e prática de forma harmônica e complementar, sempre baseada na
interconexão dinâmica dos conteúdos. Além disso, para garantir parte dos objetivos
esperados para o egresso, a inserção do estudante em campos práticos da rede de
atenção à saúde se dá desde o primeiro semestre. Nesse sentido, foram estabelecidos
pré-requisitos nos componentes curriculares, uma vez que é importante que o nível de
complexidade das habilidades e competências adquiridas na formação aumente
sequencial e paulatinamente ao longo da formação.
Em linhas gerais, o itinerário do estudante se inicia com uma introdução à
universidade, à estrutura do curso, ao corpo docente e técnico e, sobretudo, às
metodologias de ensino empregadas. Os componentes do Núcleo de Área dos quatro
primeiros semestres (1º - 4º semestre) são ofertados em formato de módulo. Eles
introduzem as bases teóricas e práticas para a formação médica. Sempre que possível,
os conteúdos são oportunamente oferecidos de forma integradas às disciplinas
concomitantes do Núcleo Específico. Em particular, no 4º semestre é oferecido o
componente Ambiente e Saúde, que aborda de forma crítica a temática Educação
Ambiental. Este componente visa esclarecer as interrelações complexas entre meio
ambiente e sociedade que influenciam a saúde, enfocando estratégias de prevenção
de doenças e gestão de fatores ambientais nocivos à saúde, alinhadas com os princípios
da Atenção Primária à Saúde.
Nos quatro semestres seguintes (5º - 8º semestre), os componentes do Núcleo
Específico sofrem incremento importante de subsídios teóricos e práticos voltados para
a prática clínica, sempre de maneira supervisionada em ambientes simulados e serviços
de saúde. Eles são ofertados em formato de disciplina. Ademais, os conteúdos vistos
nos quatro semestres iniciais são resgatados em formato de espiral, com novas
abordagens e aumento do nível de complexidade e aplicação.
Os últimos quatro semestres (9º - 12º semestre) são estritamente dedicados
aos componentes do Núcleo Específico referentes ao Internato Médico. Trata-se de um
estágio curricular obrigatório altamente imersivo na prática profissional supervisionada

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nos serviços da rede assistencial à saúde da região, sob a modalidade de internato. O


Internato Médico é ofertado na modalidade de disciplinas.
Ressalta-se que, nos oito primeiros semestres (1º - 8º semestre), são ofertadas
de forma transversal as disciplinas do Núcleo Específico referentes à Interação
Comunitária. Trata-se de um eixo essencial para aprendizagem das práticas e rotinas
do cuidado em saúde de indivíduos, famílias, grupos e coletividades no escopo da rede
de atenção básica à saúde, com grande foco no estudo da garantia dos direitos
humanos essenciais.
A interface do estudante com a comunidade é complementada por quatro
disciplinas do Núcleo Específico referentes a Atividade Integradora. Elas são ofertadas
do 5º ao 8º semestre com foco dedicado à integração multidisciplinar dos conteúdos
cursados no semestre, sempre de maneira aplicada a ações na comunidade com caráter
extensionista.
Ademais, os estudantes devem enriquecer o processo ensino-aprendizagem
pela realização, até o semestre anterior à colação de grau, de atividades
complementares à sua formação. Tais atividades devem ser tramitadas e aproveitadas
segundo normatização específica apresentada no presente PPC, sendo o aluno
responsável por selecionar as atividades segundo as suas preferências e aptidões . O
processo de formação também deve ser enriquecido pela realização dos componentes
curriculares do Núcleo Livre. Trata-se de disciplinas com tópicos complementares
relevantes para a formação médica, que devem ser selecionadas à critério do
estudante.
Nesse contexto, é reconhecida a importância do estudo da dimensão étnico-
racial na assistência à saúde para o reconhecimento do legado histórico de
discriminação da população negra no Brasil. A oferta da disciplina Estudo das Relações
Étnico-raciais propicia a inclusão da perspectiva étnico-racial no currículo com vistas à
transformação da formação dos estudantes, respeitando suas identidades, valorizando
seus conhecimentos tradicionais e influenciando suas práticas profissionais e humanas.
Valoriza-se ainda a disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como uma
oportunidade de propiciar o aprendizado de uma segunda língua nacional para

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incremento de uma assistência médica inclusiva e humanística, de modo a cumprir o


Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a LIBRAS.
A integralização curricular do curso de Medicina da UFR se dará em 7.200
horas, que devem ser cursadas em no mínimo 12 semestres letivos. Cada semestre
letivo tem a duração de 100 dias, sendo flexibilidade para 175 dias no caso do Internato
Médico. O estudante pode se matricular semestralmente em no máximo 60 créditos,
ou 960 horas, desde que atenda aos pré-requisitos necessários eventualmente
existentes. Cabe salientar que é exigida compatibilidade de horários por parte do
estudante, ou seja, não é permitida matrícula em componentes curriculares com
horários conflitantes em razão de simultaneidade.
Diante do exposto acima, o quadro abaixo apresentado sumaria o fluxo
curricular do curso de Medicina da UFR.

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PERÍODOS

Natureza U. Carga Horária Créditos Requisitos


Componente Curricular A.
O.

AC/VT
Optativo/

TOTAL

TOTAL
Co-

EaD
AC/
VT

EX

EX
Pré-requisito

P
T

T
Obrigatório requisito
Introdução ao Estudo da Medicina Obrigatório FCS 76 20 0 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6
1° Semestre

Concepção e Formação do Ser Humano Obrigatório FCS 76 20 0 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6


Locomotor Obrigatório FCS 64 32 0 0 0 96 4 2 0 0 6
Habilidades Profissionais Introdutórias Obrigatório FCS 32 32 0 0 0 64 2 2 0 0 4
Interação Comunitária I Obrigatório FCS 4 0 0 60 0 64 0,25 0 0 3,75 4

252 104 0 60 0 416 15,75 6,5 0 3,75 26


Introdução ao Estudo da Medicina /
Bases da Neurociência Obrigatório FCS 76 20 0 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 -
Locomotor
2° Semestre

Circulação e Respiração Obrigatório FCS 72 24 0 0 0 96 4,5 1,5 0 0 6 Introdução ao Estudo da Medicina -


Análise de Dados em Saúde Obrigatório FCS 84 12 0 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 Introdução ao Estudo da Medicina -
Semiologia Médica I Obrigatório FCS 16 48 0 0 0 64 1 3 0 0 4 Habilidades Profissionais Introdutórias -
Interação Comunitária II Obrigatório FCS 4 0 0 60 0 64 0,25 0 0 3,75 4 Interação Comunitária I -

252 104 0 60 0 416 15,75 6,5 0 3,75 26


Análise de Dados em Saúde /
Bases da Agressão e Defesa Obrigatório FCS 84 12 0 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 -
Circulação e Respiração
3° Semestre

Digestão e Metabolismo Obrigatório FCS 76 20 0 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 Bases da Neurociência -


Análise de Dados em Saúde /
Febre, Inflamação e Infecção Obrigatório FCS 84 12 0 0 0 96 5,25 0,75 0 0 6 -
Circulação e Respiração
Semiologia Médica II Obrigatório FCS 16 48 0 0 0 64 1 3 0 0 4 Semiologia Médica I -

Interação Comunitária III Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária II -

260 92 0 64 0 416 16,25 5,75 0 4 26

Filtração e Metabolismo Obrigatório FCS 76 20 0 0 0 96 4,75 1,25 0 0 6 Digestão e Metabolismo -


4° Semestre

Bases da Agressão e Defesa / Febre,


Ambiente e Saúde Obrigatório FCS 84 8 4 0 0 96 5,25 0,5 0,25 0 6 -
Inflamação e Infecção
Proliferação Celular e Câncer Obrigatório FCS 72 8 4 12 0 96 4,5 0,5 0,25 0,75 6 Bases da Agressão e Defesa -

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Bases de Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas Obrigatório FCS 32 32 0 0 0 64 2 2 0 0 4 Semiologia Médica III -

Interação Comunitária IV Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária III -

264 68 8 76 0 416 16,5 4,25 0,5 4,75 26


Bases da Técnica Cirúrgica /
Ciclo Gravídico-Puerperal Obrigatório FCS 48 16 0 0 0 64 3 1 0 0 4 Concepção e Formação do Ser -
Humano
Ambiente e Saúde / Semiologia
Nascimento e Saúde do Recém-Nascido Obrigatório FCS 64 16 0 0 0 80 4 1 0 0 5 -
5° Semestre

Médica III
Clínica Cirúrgica Obrigatório FCS 48 32 0 0 0 80 3 2 0 0 5 Bases da Técnica Cirúrgica -
Bases da Técnica Cirúrgica /
Bioética e Medicina Legal Obrigatório FCS 44 0 4 0 0 48 2,75 0 0,25 0 3 -
Habilidades Profissionais Introdutórias
Atividade Integradora I Obrigatório FCS 0 0 0 48 0 48 0 0 0 3 3 Proliferação Celular e Câncer -

Interação Comunitária V Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária IV -

204 64 4 112 0 384 12,75 4 0,25 7 24


Nascimento e Saúde do Recém-
Puericultura Obrigatório FCS 48 32 0 0 0 80 3 2 0 0 5 -
Nascido
Nascimento e Saúde do Recém-
Atenção Integral à Saúde da Criança Obrigatório FCS 64 16 0 0 0 80 4 1 0 0 5 -
Nascido
6° Semestre

Atenção Integral à Saúde da Mulher Obrigatório FCS 48 16 0 0 0 64 3 1 0 0 4 Ciclo Gravídico-Puerperal -

Medicina Baseada em Evidências Obrigatório FCS 28 8 0 12 0 48 1,75 0,5 0 0,75 3 Bioética e Medicina Legal -

Atividade Integradora II Obrigatório FCS 0 0 0 48 0 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora I -

Interação Comunitária VI Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VI -


188 72 0 124 0 384 11,75 4,5 0 7,75 24

Medicina Geral de Adultos Obrigatório FCS 112 32 0 0 0 144 7 2 0 0 9 Medicina Baseada em Evidências -
7° Semestre

Medicina Interna Obrigatório FCS 112 32 0 0 0 144 7 2 0 0 9 Medicina Baseada em Evidências -

Atividade Integradora III Obrigatório FCS 0 0 0 48 0 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora II -

Interação Comunitária VII Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VI -

224 64 0 112 0 400 14 4 0 7 25


8° Semestre

Medicina Geral do Adulto / Medicina


Atenção Integral à Saúde Mental Obrigatório FCS 80 16 0 0 0 96 5 1 0 0 6 -
Interna
Medicina Geral do Adulto / Clínica
Emergências Cirúrgicas Obrigatório FCS 56 24 0 0 0 80 3,5 1,5 0 0 5 -
Cirúrgica

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Medicina Geral do Adulto / Medicina


Emergências Clínicas Obrigatório FCS 48 16 0 0 0 64 3 1 0 0 4 -
Interna
Medicina Geral do Adulto / Clínica
Bases da Radiologia e Ortopedia Obrigatório FCS 52 12 0 0 0 64 3,25 0,75 0 0 4 -
Cirúrgica
Atividade Integradora IV Obrigatório FCS 0 0 0 48 0 48 0 0 0 3 3 Atividade Integradora III -

Interação Comunitária VIII Obrigatório FCS 0 0 0 64 0 64 0 0 0 4 4 Interação Comunitária VII -

236 68 0 112 0 416 14,75 4,25 0 7 26


9° Semestre

Internato em Ginecologia e Obstetrícia I Obrigatório FCS 32 288 0 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Medicina de Família e Comunidade I Obrigatório FCS 32 288 0 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Pediatria I Obrigatório FCS 32 288 0 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

96 864 0 0 0 960 6 54 0 0 60
10° Semestre

Internato em Ginecologia e Obstetrícia II Obrigatório FCS 20 300 0 0 0 320 1,25 18,75 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Medicina de Família e Comunidade II Obrigatório FCS 32 288 0 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

Internato em Pediatria II Obrigatório FCS 32 288 0 0 0 320 2 18 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

84 876 0 0 0 960 5,25 54,75 0 0 60

Internato em Cirurgia Geral I Obrigatório FCS 12 308 0 0 0 320 0,75 19,25 0 0 20 Todos os componentes curriculares -
11° Semestre

Internato em Medicina de Família e Comunidade III Obrigatório FCS 16 144 0 0 0 160 1 9 0 0 10 Todos os componentes curriculares -

Internato em Saúde Mental e Coletiva Obrigatório FCS 32 128 0 0 0 160 2 8 0 0 10 Todos os componentes curriculares -

Internato em Urgência e Emergência Obrigatório FCS 48 272 0 0 0 320 3 17 0 0 20 Todos os componentes curriculares -

108 852 0 0 0 960 6,75 53,25 0 0 60


Semestre

Internto em Cirurgia Geral II Obrigatório FCS 20 460 0 0 0 480 1,25 28,75 0 0 30 Todos os componentes curriculares -
12°

Internato em Clínica Médica Obrigatório FCS 72 408 0 0 0 480 4,5 25,5 0 0 30 Todos os componentes curriculares -

92 868 0 0 0 960 5,75 54,25 0 0 60

SUBTOTAL DISCIPLINAS 2260 4096 12 720 0 7088 141,25 256 0,75 45 443
Legenda: U.A.O. – Unidade Acadêmica
Disciplinas optativas Obrigatório 64 4 Ofertante; T – Teórica; P – Prática; AC/VT –
Aula de Campo/Visita Técnica; EX – Extensão;
Atividades complementares Obrigatório 48 3 EaD – Educação a Distância; TOT – Total.

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 7200 450

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2.5.3 Descrição dos Componentes Curriculares


2.5.3.1 Disciplinas (Obrigatórias e Optativas)
As disciplinas, conforme definido no art. 37 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14
de julho de 2022, representam “o conjunto sistematizado de conhecimentos a ser ministrado
por um ou mais docentes, sob a forma de aulas, com carga horária semanal e semestral pré-
determinada, em um período letivo e de acordo com o projeto pedagógico do curso”. No PPC
do curso de Medicina, os conteúdos curriculares promovem o efetivo desenvolvimento do
perfil profissional do egresso, considerando as políticas de educação ambiental, de educação
em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena no rol das disciplinas ofertadas.
No que diz respeito às disciplinas, ressalta-se que para integralização curricular, o
estudante deve cursar, com aprovação, 7088 horas (isto é, 443 créditos) nas disciplinas do
Núcleo de Área e Núcleo Específico, além de 64 horas (isto é, 4 créditos) nas d isciplinas
optativas do Núcleo Livre.
O ementário do curso encontra-se no Apêndice I do PPC. Nesse tópico, são
apresentados os objetivos, as ementas e as bibliografias de cada disciplina.

2.5.3.2 Atividades Curriculares de Extensão


As atividades curriculares de Extensão (ACE) constituem-se atividades que se integram
à matriz curricular do Curso de Medicina, sendo, portanto, um processo interdisciplinar,
político educacional, cultural, científico, tecnológico, cuja finalidade é promover a interação
transformadora “entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade,
por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o
ensino” (BRASIL, 2018, Art. 3).
As concepções e diretrizes que norteiam as ACE no ensino superior são:
I. A contribuição na formação integral do estudante, estimulando sua formação como

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cidadão crítico e responsável;


II. O estabelecimento de diálogo construtivo e transformador com os demais setores da
sociedade brasileira e internacional, respeitando e promovendo a interculturalidade;
III. A promoção de iniciativas que expressem o compromisso social das instituições de
ensino superior com todas as áreas, em especial, as de comunicação, cultura, direitos
humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção, e
trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a educação
ambiental, educação étnico-racial, direitos humanos e educação indígena;
IV. A promoção da reflexão ética quanto à dimensão social do ensino e da pesquisa;
V. O incentivo à atuação da comunidade acadêmica e técnica na contribuição ao
enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do
desenvolvimento econômico, social e cultural;
VI. O apoio em princípios éticos que expressem o compromisso social de cada
estabelecimento superior de educação;
VII. A atuação na produção e na construção de conhecimentos, atualizados e coerentes,
voltados para o desenvolvimento social, equitativo, sustentável, com a realidade
brasileira.
As ACE de caráter obrigatório do PPC do Curso de Medicina, devem totalizar 10% do
total da carga horária do curso, ou seja, 720 horas. Elas têm como finalidade ressaltar o valor
das atividades de extensão universitária que contribuem para efetiva indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão. Essas atividades devem envolver “diretamente as comunidades
externas às instituições de ensino superior e que estejam vinculadas à formação do
estudante, priorizando sua ação para as áreas de grande pertinência social ” (BRASIL, 2014,
Meta 12, estratégia 7).
Segundo a Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022, que dispõe sobre
o Regimento dos Cursos de Graduação, as atividades de extensão podem ser integradas ao

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PPC por curricularização e/ou por creditação da extensão. Conforme o art. 170 da Resolução
CONSEPE/UFR nº 10:
A curricularização da extensão consiste na oferta de carga horária em
disciplinas/módulos conforme projeto pedagógico do curso de graduação,
contemplando um mínimo de dez por cento do total da carga horária de
integralização conforme diretrizes curriculares nacionais do curso.

Conforme o art. 171 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10:


A creditação da extensão nos currículos de graduação consiste em
componente curricular a ser ofertado pelos cursos de graduação em seus
projetos pedagógicos, sendo a comprovação do cumprimento de carga
horária realizada por peticionamento do(a) estudante via processo, com
apresentação de certificação, por meio da participação nas seguintes
atividades extensionistas: I- programas; II- projetos; III- cursos e oficinas;
IV- eventos; V- prestação de serviços; ou VI- demais programas de natureza
institucional ou de natureza governamental, que atendam a políticas
municipal, estadual, distrital e nacional.

O curso de Medicina da UFR optou por realizar a inserção curricular da extensão pelo
formato singular da curricularização. Não havendo previsão de creditação da extensão. Desse
modo, a carga horária destinada às ACE foi incorporada aos seguintes componentes
curriculares: Interação Comunitária I, Interação Comunitária II, Interação Comunitária III,
Interação Comunitária IV, Interação Comunitária V, Interação Comunitária VI, Interação
Comunitária VII, Interação Comunitária VIII, Proliferação Celular e Câncer, Medicina Baseada
em Evidências, Atividade Integradora I, Atividade Integradora II, Atividade Integradora III e
Atividade Integradora IV.
As ACE do curso de Medicina serão realizadas, conforme os créditos de extensão
designados na matriz curricular, nos turnos matutino, vespertino ou noturno, uma vez que o
curso tem oferta integral. Elas serão na modalidade evento, curso, oficina ou projeto, sempre
na área temática Saúde e alinhadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da
Organização Mundial da Saúde (OMS) número 3, a saber, Saúde e Bem-estar. As atividades
serão protagonizadas pelos estudantes, sob orientação e supervisão dos docentes

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coordenadores dos componentes curriculares, e baseadas na interação dialógica com


distintos setores sociais, sempre com foco nas demandas da sociedade, transformação social
e articulação de conhecimentos, habilidades e competências desenvolvidos nas disciplinas
cursadas.
Aos docentes coordenadores dos componentes curriculares com carga horária
extensionista, cabe a responsabilidade de incluir nos planos de ensino os seguintes
elementos:
I. Carga horária específica dedicada à extensão;
II. Área temática abordada, alinhada ao disposto no art. 168, inciso V, da Resolução
CONSEPE/UFR nº 10 de 14 de julho de 2022;
III. Área de conhecimento relacionada;
IV. Descrição detalhada da modalidade de extensão, forma de realização e critérios de
avaliação dos estudantes.
O Regulamento da Creditação da Extensão consta no Apêndice II deste PPC, pelo
qual são estabelecidas as normas para a sua realização.

2.5.3.3 Estágio Supervisionado (Internato Médico)


O estágio, conceituado como elemento curricular de caráter formador e como um ato
educativo supervisionado previsto para o curso de Medicina, está regulamentado em
consonância com a definição do perfil do profissional egresso, bem como com os objetivos
para a sua formação. Segundo o art. 24 das DCN’s dos cursos de Medicina, dispostas na
Resolução MEC/CNE nº 3, de 20 de junho de 2014, “a formação em Medicina incluirá, como
etapa integrante da graduação, estágio curricular obrigatório de formação em serviço, em
regime de internato, sob supervisão”.
Nesse contexto, o PPC do curso de Medicina prevê a realização obrigatória de
Internato Médico. O seu objetivo é viabilizar ao aluno o aprimoramento técnico-científico na

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formação do profissional, mediante a análise e a solução de problemas concretos em


condições reais de trabalho, por intermédio de situações relacionadas a natureza e
especificidade do curso e da aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas
diversas disciplinas previstas no PPC. O estágio obrigatório, em regime de Internato Médico,
terá carga horária de 3840 horas a serem cumpridas nos semestres 9º, 10º, 11º e 12º do
curso.
O Regulamento do Internato Médico consta no Apêndice III deste PPC, pelo qual são
estabelecidas as normas para a sua realização.

2.5.3.4 Atividades Complementares


As atividades complementares, assim denominadas pelo Conselho Nacional de
Educação, são regulamentadas na UFR pela Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho
de 2022, Regimento dos Cursos de Graduação art. 159 a 166, definindo-as como “atividades
complementares aquelas que possibilitam o desenvolvimento de habilidades e competências
do(a) discente vivenciadas dentro e fora do ambiente acadêmico, que estimulam a prática de
estudos e experiências formativas independentes e opcionais”. Devem contemplar a
articulação entre o ensino, pesquisa, extensão, inovação, empreendedorismo, artes, esporte,
lazer e cultura assegurando seu caráter interdisciplinar em relação às diversas áreas do
conhecimento, respeitando, no entanto, o Projeto Pedagógico de cada Curso. A carga horária
das atividades complementares do curso de Medicina será de 48 horas e a normatização
específica consta no Apêndice IV deste PPC.

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III METODOLOGIA DE ENSINO


O curso de Medicina da UFR é fundamentado no princípio de que o conhecimento é
construído por um processo contínuo de aprendizado influenciado por múltiplos fatores. Essa
compreensão é alcançada pela integração harmônica entre teoria e prática, bem como pela
articulação de diversas áreas do conhecimento à luz indissociável do ensino, da pesquisa, da
extensão e da inovação. O presente PPC adota uma abordagem metodológica diversificada,
que estrutura o currículo de forma integrada. O objetivo é desenvolver habilidades
acadêmicas nos estudantes de Medicina por meio da resolução de problemas reais, em uma
perspectiva interdisciplinar, considerando o contexto epidemiológico em que o curso está
inserido e a realidade profissional no escopo do SUS.
Para tanto, são consideradas as seguintes diretrizes metodológicas:
• Integração dos componentes curriculares: a construção curricular se baseia em
conteúdos distribuídos ao longo do semestre, buscando reduzir a fragmentação do
conhecimento. Mesmo em disciplinas isoladas buscar-se-á uma maior interface no
seu desenvolvimento.
• Articulação ciclo básico e ciclo clínico: assume-se como desafio a ser superado de
forma processual, com participação de docentes oriundos das áreas básicas (Núcleo
de Área) e clínicas (Núcleo Específico), visando suplantar a dicotomia existente entre
o ensino básico e o profissionalizante, comuns na formação médica tradicional.
• Realização de atividades práticas junto à comunidade desde o primeiro semestre do
curso: possibilita que o estudante obtenha uma visão geral do SUS e autonomia
crescente no exercício de suas atividades.
• Atuação em diferentes cenários da prática profissional de maneira hierarquizada:
valorizando a atenção primária à saúde e as unidades básicas de saúde, mas também
envolvendo práticas em ambulatórios de nível secundário e hospitais ligados ao SUS.
• Atuação em diversos cenários na comunidade: as atividades de ensino-aprendizagem,

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de caráter extensionista ou não, se expandem para igrejas, creches, visitas


residenciais, centros comunitários de bairros, comunidades de apoio ao deficiente,
centros de ressocialização, lar de idosos, presídios, dentre outros.
• Estratégias pedagógicas inovadoras que favorecem a autoaprendizagem e
responsabilidade crescente do graduando com seu processo de formação : são
adotadas para motivação dos estudantes a buscarem ativamente as informações e a
aprender em contexto da prática profissional com perspectiva problematizadora .
• Tempo pró-aluno: valorização de espaços na organização curricular para que os
estudantes possam dedicar-se a atividades complementares de estudo, reflexão,
esporte e/ou lazer.
Com vistas à formação discente integral e adequada, o curso de Medicina da UFR se
pauta, desde a sua criação, em metodologias ativas de aprendizagem, que representam o
pilar inovador de uma educação emancipadora, dinâmica e transformadora centrada no
aluno. Ao invés dos estudantes serem unicamente espectadores que se limitam à assimilação
de conhecimentos transmitidos de forma passiva, eles passam a atuar como sujeitos ativos
na construção do seu conhecimento. Nesse contexto, cabe ao professor atuar como apoio
facilitador e mediador do processo, sempre considerando o perfil da comunidade em que o
curso está inserido, as características e os interesses dos discentes matriculados, bem como
os elementos que viabilizam o processo ensino-aprendizagem no âmbito do curso.
A problematização dos conteúdos abordados é um dos possíveis gatilhos para que o
aluno atue na construção do seu conhecimento. A partir da realização de aulas, teóricas e
práticas, problematizadas em situações reais, os docentes estimulam a reflexão e a di scussão
por parte dos estudantes. Pode-se ainda promover a elaboração de projetos, produtos e
serviços voltados aos problemas da comunidade em que o curso está inserido. Nesse
momento, dinâmicas de grupo são altamente valorizadas por desenvolver a capacidade de
comunicação, trabalho em equipe, criatividade e aprendizagem entre pares.

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Nesse contexto, se inserem as sessões tutoriais de aprendizagem baseada em


problemas (PBL, do inglês problem-based learning) realizadas no curso de Medicina da UFR.
Tais metodologias devem guiar predominantemente a oferta dos componentes curriculares
do Núcleo de Área. Em suma, a partir de um problema real pouco estruturado, os estudantes
geram hipóteses com base no conhecimento e nas vivências prévias. Após definição dos
objetivos educacionais, eles têm resguardado um momento extraclasse de estudo dirigido. A
sessão tutorial se encerra com novo encontro para discussão, à luz de argumentos sólidos
obtidos na literatura técnico-científica consultada, confronto das hipóteses inicialmente
traçadas e avaliação da tutoria conduzida. Tal método estimula o desenvolvimento de
raciocínio, autonomia de pesquisa, habilidades intelectuais, aptidão para trabalho em equipe,
capacidade de comunicação, senso crítico-reflexivo e, consequentemente, aquisição de
conhecimentos. Para que essas beneficies pedagógicas sejam atingidas, é necessário garantir
que as sessões tutoriais aconteçam em salas específicas e em grupos de cinco a dez
estudantes supervisionados por um professor tutor.
Além do PBL, o modelo pedagógico do curso de Medicina aplicado nos componentes
curriculares também inclui: discussões de casos clínicos, conferências expositivas dialogadas,
sala de aula invertida, aprendizagem baseada em times (TBL, do inglês team based learning),
gameficação, espiral construtivista, portfólios de vivências, seminários, mesas-redondas,
fóruns de discussão, júri simulado, dentre outros. Esses métodos são empregados de modo
a valorizar a participação do estudante e a integrar conhecimentos básicos e
profissionalizantes na busca do desenvolvimento de competências humanas e profissionais.
As práticas do curso de Medicina são altamente valorizadas desde o primeiro
semestre do curso. Os componentes do Núcleo de Área e, principalmente, aqueles do Núcleo
Específico apresentam carga horária destinada às práticas em diversos sítios e,
eventualmente, com caráter extensionista. Em ambiente simulado, controlado e planejado
pelos docentes nos laboratórios da instituição, os estudantes são instigados a correlacionar

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teoria e prática com nível crescente de complexidade e autonomia. Já nos campos de prática
da rede local de assistência à saúde, sob supervisão docente, eles têm contato direto com a
realidade de indivíduos, coletividades, comunidades e equipes de saúde, o que é essencial
para aplicação real dos conhecimentos e desenvolvimento de habilidades cognitivas,
atitudinais, técnicas, de trabalho em equipe e das práticas educativas.
O modelo pedagógico nos quatro últimos semestres se aplica ao Internato Médico.
Nele, os estudantes são imersos na prática da rede assistencial à saúde, supervisionados por
docentes e/ou preceptores da rede, que acompanham e orientam o desenvolvimento do
processo de trabalho discente, a fim de resgatar e fortalecer o conhecimento aquirido nos
semestres iniciais, bem como incrementar competências e habilidades técnicas e
profissionais do futuro egresso. Em paralelo à cara horária prática em serviço, os estudantes
também têm momentos específicos para revisão e aprofundamento de conteúdos teóricos,
aplicados à rotina do serviço, empregando as metodologias já descritas.
Por meio da metodologia supracitada, o curso de Medicina da UFR integra o seu
currículo empregando os recursos humanos, físicos e materiais atualmente disponíveis. A
valorização e cumprimento do disposto nesse PPC é essencial para que o modelo pedagógico
do curso se alinhe às DCN’s dos cursos de Medicina. Assim, o estudante irá aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser durante o seu processo
formativo. Tomados em conjunto, esses aprendizados gerarão, indubitavelmente, egressos
médicos alinhados ao perfil e aos objetivos almejados pelo curso de Medicina da UFR.

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3.1 TIC no Processo de Ensino-aprendizagem


Embora tenha a sua oferta totalmente presencial, o curso de Medicina da UFR busca
integrar crescentemente Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo
ensino-aprendizagem. As TIC’s são usadas no intuito de aprimorar habilidades, competências
e atitudes essenciais à resolução eficaz de desafios e problemas práticos complexos, bem
como favorecer o acesso à informação e a materiais de estudo, a organização metodológica
e das rotinas acadêmicas, a comunicação, o interesse do estudante pelo conteúdo, a análise
de dados e a interatividade. Ademais, as TICs favorecem o desenvolvimento do pensamento
crítico e reflexivo, fomentando o compartilhamento de experiências inovadoras e
contemporâneas aplicadas à assistência clínica e comunitária.
Dentre as ferramentas de TICs atualmente disponibilizadas pela UFR, o curso de
Medicina emprega as seguintes:
• Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP) – software intuitivo que oferece
acesso integral às informações acadêmicas, permitindo aos estudantes de graduação
gerenciar sua vida acadêmica de forma autônoma. O sistema também possibilita a
atualização de dados pessoais, impressão de documentos autenticados,
compartilhamento de materiais de aula e entrega de atividades.
• Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e Plataforma Moodle – ferramentas
essenciais para o apoio educacional, pois permitem uma interação mais rápida e
eficaz entre professores e alunos, proporcionando acesso a materiais didáticos, fóruns
de discussão, chats e atividades extraclasse. Isso aumenta a autonomia do estudante
no processo ensino-aprendizagem.
• Biblioteca Digital – composta pela Minha Biblioteca e Target GedWeb. A Minha
Biblioteca possui mais de 10.000 títulos acadêmicos em português de 16 editoras e 42
selos, atualizados mensalmente, com grande acervo voltado para o curso de
Medicina. A plataforma permite acesso direto e contínuo, via SUAP, sem restrições,

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em qualquer dispositivo com conexão à internet. Já a Target GedWeb fornece acesso


às normas da ABNT e internacionais. Cabe ressaltar o sistema Pergamum da biblioteca
física da UFR, que é facilmente acessível para consulta ao acervo físico a partir de
qualquer lugar.
• Plataforma Google – propicia acesso à e-mail institucional, armazenamento de
arquivos (Google Drive), edição compartilhada de documentos, videoconferências e
formulários de pesquisa.
• Pacote Office 365 – versão online do Microsoft Office, acessível em computadores e
dispositivos móveis, para realização de trabalhos acadêmicos.
• Portal Periódicos CAPES – acesso gratuito a conteúdos eletrônicos, incluindo
periódicos nacionais e internacionais, bases de dados científicas, patentes, teses e
dissertações.
• Videoconferência – salas equipadas e ferramentas Google Meet e Microsoft Teams
para reuniões virtuais.
• Manequins de simulação clínica – replicam situações reais de cuidado médico,
permitindo aos alunos desenvolver habilidades técnicas e decisórias em um ambiente
seguro e controlado. Possuem tecnologia avançada de simulação, realismo anatômico
e fisiológico, sensores e software para monitoramento e avaliação. Isso melhora a
aprendizagem prática, desenvolve habilidades clínicas, aumenta a confiança e
segurança, preparando os estudantes para situações reais.

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3.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde (SUS)


O curso de Medicina da UFR estabelece parcerias com instituições integrantes da
rede de atenção à saúde do SUS em Rondonópolis. Isso é essencial para a condução de um
curso baseada na integração ensino-serviço-comunidade. Por meio das parcerias, são
realizadas atividades práticas, Internato Médico, projetos de pesquisa e práticas
extensionistas integradas aos componentes curriculares, onde os discentes podem
acompanhar e realizar a prática do cuidado integral em saúde na profissão médica junto a
indivíduos, coletividades, famílias e comunidades. Ademais, eles também participam de
interações multidisciplinares e interprofissionais com priorização das necessidades sociais
em saúde.
As parcerias são formalizadas, com distintos cenários do SUS e em diferentes níveis
de complexidade, por convênios e termos de cooperação, conforme a Lei de Estágio nº
11.788, de 25 de setembro de 2008, as Resoluções específicas do Conselho Federal de
Medicina, as DCNs dos cursos de Medicina e as Resoluções da UFR. Atualmente, as
principais parcerias do curso de Medicina da UFR são firmadas com a Secretaria Municipal
de Saúde de Rondonópolis, o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella e o Hospital Santa Casa
de Rondonópolis.
Cabe mencionar as Portarias Interministeriais nº 1127, de 04 de agosto de 2015, e
nº 10, de 20 de agosto de 2014, que orientam os Contratos Organizativos de Ação Pública
Ensino-Saúde (COAPES), reordenando a oferta dos diferentes cenários de prática para
cursos técnicos e de graduação. Nesse contexto, no município de Rondonópolis, o COAPES
foi instituído pelo Comitê Gestor Local e publicado no Diário Oficial Eletrônico do município
(edição nº 5.273, de 02 de setembro de 2022), com o objetivo de estabelecer as pactuações
necessárias para regulamentação do Sistema Integrado de Saúde Escola de Rondonópolis,
o qual contempla toda a rede municipal de saúde existente.

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3.3 Integração com a Pesquisa e Pós-graduação


O Curso de Medicina da UFR tem como objetivo fomentar a ciência entre a
comunidade acadêmica, a interação com a população e a formação integral de profissionais.
Desse modo, incentiva a participação precoce dos discentes em projetos de pesquisa
devidamente cadastrados na instituição, programas de bolsa e de voluntariado de iniciação
científica, grupos de pesquisa e ligas acadêmicas. Nesse processo, os acadêmicos se
engajam de forma crítica, reflexiva e ética no desenvolvimento de pesquisas, básicas e
aplicadas, em áreas relevantes para a saúde pública, promovem a interdisciplinaridade,
aprimoram o trabalho em equipe e aplicam conceitos do método científico apreendidos em
componentes curriculares, tais como Introdução ao Estudo da Medicina, Análise de Dados
em Saúde e Medicina Baseada em Evidências.
Assim, contribuem para a produção do conhecimento pela publicação de trabalhos
científicos em periódicos qualificados, pela publicação de livros e capítulos de livros e pela
participação em eventos científicos de natureza local, regional, nacional e internacional.
Isso contribui para a resolução de problemas reais da sociedade e para a formação cidadã
dos estudantes.
O Curso de Medicina da UFR estabelece uma conexão estratégica com programas
de pós-graduação, promovendo sinergia nos campos de ensino, pesquisa, extensão e
inovação. Essa parceria envolve o Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde
(PPGBioS), além dos programas de residência multiprofissional em Saúde da Família
(PREMSAF) e Saúde do Adulto e Idoso (PREMSAI). O PPGBioS, autorizado pela Portaria
MEC/GM nº 658, de 20 de agosto de 2021, oferece um mestrado acadêmico focado em
produzir e disseminar conhecimentos interdisciplinares em saúde, capacitando docentes e
pesquisadores com uma visão crítica e reflexiva sobre o processo saúde-doença. Já os
programas PREMSAF e PREMSAI proporcionam formação interdisciplinar para exercício
profissional, direcionados a recém-graduados, promovendo continuidade educacional e

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inserção no mercado de trabalho de enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos e


psicólogos.
As interações do curso de Medicina com as pós-graduações se concretizam pela
participação de docentes e discentes dos dois níveis de formação em grupos de pesquisa,
pela publicação conjunta de produções científica, pela execução de projetos de pesquisa e
de extensão compartilhados, pela co-orientação de estudantes de iniciação científica por
pós-graduandos, pela parceria na realização de eventos, pela realização de estágio em
docência do PPGBioS nos componentes curriculares da graduação, pela presença de
estudantes de graduação em bancas de qualificação e defesa dos programas de pós -
graduação e pelo compartilhamento de campos de prática.
A interação da graduação com a pesquisa e a pós-graduação gera benefícios
bidirecionais para todos os envolvidos, uma vez que propicia práticas colaborativas e troca
de conhecimentos especializados. Desse modo, são construídas competências para uma
abordagem integral à saúde, baseada em princípios de integralidade, interprofissionalidade
e trabalho em equipe, bem como desenvolvidos resultados que melhoram a qualidade de
vida da população.

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IV APOIO AO DISCENTE
Durante sua jornada no curso de Medicina da UFR, os estudantes matriculados terão
acesso direto a professores, técnicos-administrativos em educação e coordenação de curso,
além de órgãos administrativos. Para assegurar a representação estudantil no escopo do
curso, dois alunos serão escolhidos entre os pares para integrar o Colegiado, sendo um
matriculado nos oito primeiros semestres e outro matriculado no Internato Médico.
Além disso, a coordenação busca apoiar o discente no processo ensino-
aprendizagem e no desenvolvimento de novas habilidades e competências por meio dos
programas, projetos, garantias e atividades abaixo relacionados.

Programa de Monitoria
O Programa Institucional de Monitoria (PIM), visa a melhoria no ensino-
aprendizagem por meio do envolvimento de estudantes e docentes em atividades teóricas
e práticas no ensino. A submissão de propostas ao PIM, ocorre via Edital publicado
semestralmente, contemplando as modalidades de monitoria remunerada e voluntária. O
programa está vinculado à Direção de Rotinas Acadêmicas (DRA), da Pró-Reitoria de Ensino
de Graduação (PROEG).

Programa de Iniciação Científica


O Programa Institucional de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação, está vinculado à Gerência de Iniciação Científica, da Pró-Reitoria de
Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPGP) e a Secretaria de Inovação e
Empreendedorismo (SIE), respectivamente. O objetivo deste programa é oferecer
aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa, bem como o estímulo ao pensamento
científico e tecnológico.
Anualmente, são publicada Chamadas Internas/Editais para seleção de bolsistas,

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com fomento da UFR, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico


(CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), bem como
na modalidade de voluntariado.
Nesse sentido, as modalidades do programa envolvem:
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC);
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Ações Afirmativas (PIBIC –
AF);
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-Ensino Médio (PIBIC-EM);
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (PIBITI);
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação -Ações Afirmativas (PIBITI-AF);
• Programa Voluntariado de Iniciação Científica (VIC); e
• Programa Voluntariado de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
(VITI).

Programa de Extensão
O Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PBExt) e Bolsas de Extensão Ações
Afirmativas (PBExt - AF) têm como finalidade o apoio financeiro ao desenvolvimento de
ações de extensão universitária, sob os princípios constitucionais condutores das
organizações curriculares e pautadas no processo interdisciplinar, político, social,
educacional, cultural, científico e tecnológico. Além dos Editais para bolsistas, os estudantes
podem participar de Editais de Fluxo Contínuo de Ações de Extensão, nas quais pro postas
de extensão podem ser submetidas a qualquer tempo e os estudantes atuarem como
voluntários. O Programa está vinculado à Diretoria de Políticas de Extensão (DPEX) da Pró-
Reitoria de Extensão (PROEX).

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Projeto de Acolhida Digital Discente


O Projeto Acolhida Digital Discente (PADD) visa promover ações acadêmicas que
contribuam para democratizar as condições de permanência na universidade. Os discentes
bolsistas atuam desempenhando atividades de letramento digital e acadêmico para a
promoção da inclusão digital de estudantes ingressantes, prioritariamente em
vulnerabilidade social. O projeto está vinculado à Diretoria de Programas Especiais (DPE),
da PROEG.

Programa de Apoio Pedagógico ao Estudante Ingressante (PAPEI)


O Programa de Apoio Pedagógico ao Estudante Ingressante (PAPEI) possui como
objetivo oferecer cursos de nivelamento de disciplinas básicas evitando a evasão e
reprovação dos alunos ingressantes. O Programa está vinculado à DPE da PROEG.

Programa de Educação Tutorial


O Programa de Educação Tutorial (PET) é um programa de Educação Superior,
financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, desenvolvido em grupos
e orientado pelo princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. O
grupo PET poderá ter as seguintes abrangências: I) interdisciplinar: quando o grupo PET
possibilita a concessão de bolsas para professores e estudantes pertencentes a um conjunto
de cursos de graduação previamente definidos pela IES ou II) curso específico: quando o
grupo PET possibilita a concessão de bolsas para professores e estudantes pertencentes a
um determinado curso de graduação. Os grupos PET são vinculados à Pró-Reitoria de
Graduação (Portaria MEC nº 343 de 24 de abril de 2013).

Programa de Mobilidade Acadêmica


A mobilidade acadêmica permite vínculo temporário em diversas instituições do

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ensino superior nacionais e internacionais, as possibilidades são possíveis através dos


termos do Convênio com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior e da Resolução CONSEPE/UFR nº 15, de 31 de outubro de 2022, que dispõe
sobre o Regimento de Ensino de Graduação da UFR.

Programa de Intercâmbio
O programa de intercâmbio internacional permite o acesso a instituições de ensino
de outros países, de discentes, docentes e técnicos administrativos. O objetivo é aprimorar
atividades de formação, pesquisa e extensão. As possibilidades e oferta de interca mbio são
mediadas por editais específicos publicados pela Secretaria de Relações Internacionais
(SECRI).

Núcleo de Apoio ao Discente


O Núcleo de Apoio ao Discente (NAD) do curso de Medicina da UFR se encontra em
fase de implantação. Ele tem por objetivo oferecer ao aluno acolhimento relacionado a
demandas pedagógicas e/ou psicológicas inerentes ao processo ensino -aprendizagem.

Programa de Assistência Estudantil


O Programa de Assistência Estudantil da UFR, é de gerência da Diretoria de Assuntos
Estudantis (DAE), vinculada a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assuntos Estudantis
(PRAE). As ações desenvolvidas neste programa, visam garantir a permanência e êxito dos
estudantes, atendendo prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade
socioeconômica, oriundos de escolas públicas ou ingressantes por meio de ações
afirmativas.
Conforme a Resolução CONSEPE/UFR nº 23, de 22 de março de 2023, que dispõe
sobre a Política de Assuntos Estudantes da UFR, o Programa de Assistência Estudantil

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contempla benefícios e auxílios concedidos por meio das seguintes ações: auxílio
permanência, auxílio alimentação, auxílio moradia, auxílio apoio estudantes com filhos(as),
acolhimento de calouros, auxílio emergencial, auxílio evento, auxílio pedagógico, auxílio
transporte, programa de monitoria inclusiva, programa vivências no esporte, lazer, arte e
cultura.
Além disso, há atendimento psicológico aos estudantes, que faz parte do Programa
de Atenção à Saúde Mental Estudantil. As ações são desenvolvidas pela Gerência de
Acompanhamento Pedagógico e Psicológico (GAPP)/Diretoria de Assuntos Estudantis (DAE)
e pelo Centro de Práticas em Psicologia (CEPRAPSI) do curso de graduação em Psicologia da
UFR.

Acessibilidade e Inclusão
O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência (PCD) na
participação de atividades diversas, tal como o uso de produtos, serviços e informações.
Assim, o portal eletrônico da UFR segue as diretrizes do e-MAG (Modelo de Acessibilidade
em Governo Eletrônico), conforme as normas do Governo Federal, em obediência ao
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. O e-MAG está alinhado às recomendações
internacionais, mas estabelece padrões de comportamento acessível para sites
governamentais.
Além disso, os prédios do campus universitário possuem rampas de acesso para
cadeira de rodas e banheiros adaptados para pessoas com deficiência.
Recentemente foi composto o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), vinculado
à Secretaria de Assuntos Comunitários da PRAE. Ele busca catalisar, prover e articular
projetos e ações, além de fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos
para a eliminação de barreiras no ensino e aprendizagem, além de oferecer condições de
acesso e participação e aprendizagem no ensino superior para estudantes com deficiência.

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Centro Acadêmico
O Centro Acadêmico de Medicina Dr. Mário Perrone (CAMMPE), foi fundando em 23
de setembro de 2014 a partir da mobilização estudantil. O CAMMPE, é uma organização
autônoma representativa do curso de Medicina da UFR em favor dos alunos regularmente
matriculados na instituição. A escolha do nome foi pensada como uma homenagem a um
médico pediatra, pioneiro na cidade de Rondonópolis, que recebeu os estudantes da
primeira turma na aula inaugural do curso, o Dr. Mário Perrone.
São princípios do CAMMPE: os direitos e liberdades fundamentais do ser humano, a
democracia; a completa independência e autonomia política, econômica e ideológica com
relação a organizações externas ao corpo discente; o ensino médico voltado às reais
necessidades da população brasileira; a independência em relação a movimentos de cunho
estritamente partidário; a defesa do SUS enquanto um sistema público de saúde, gratuito e
de qualidade.

Empresa Júnior
No ano de 2023 foi criada, por iniciativa de discentes e um docente do curso de
Medicina, a empresa júnior Orbit: Medicina e Empreendedorismo. Em suma, a Orbit é uma
organização estudantil sem fins lucrativos que fomenta o empreendedorismo e o
desenvolvimento profissional entre os alunos do curso. Com orientação docente, a
organização busca oferecer serviços relacionados à grade curricular do curso com preços
acessíveis e visando uma experiência prática e educacional. A SIE é o órgão institucional
responsável pelo cadastro e acompanhamento da Orbit, sempre em acordo com a Lei
Federal nº 13.267, de 06 de abril de 2016.

Ligas Acadêmicas
As Ligas Acadêmicas do curso de Medicina da UFR são grupos organizados por

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estudantes interessados em aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas médicas.


Sempre coordenadas e tutoradas por docentes e profissionais da rede assistencial, cada liga
se dedica ao estudo e pesquisa de temas particulares, proporcionando oportunidades para
aprendizado prático e teórico, além de promover eventos acadêmicos e científicos.
Atualmente existem as seguintes ligas vinculadas ao curso de Medicina da UFR e
apoiadas pelos docentes e Colegiado de Curso: Liga Acadêmica Médica de Urologia, Liga
Acadêmica de Saúde da Mulher, Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia, Liga
Acadêmica de Cirurgia, Liga Acadêmica de Ortopedia, Liga Acadêmica de Medicina de
Urgência e Emergência, Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental, Liga Acadêmica de
Neurologia e Neurocirurgia, Liga Acadêmica de Pediatria, Liga Acadêmica de Semiologia
Médica, Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular, Liga Acadêmica de
Medicina Legal, Liga Acadêmica Médica de Infectologia, Liga de Oftalmologia da UFR, Liga
Acadêmica de Medicina e Espiritualidade e Liga Acadêmica de Dermatologia.

Seguro para Acidentes e Saúde


Discentes regularmente matriculados nos cursos de graduação, docentes, técnicos
administrativos, voluntários e colaboradores eventuais da UFR, estão assegurados pela
instituição contra acontecimentos de natureza súbita e imprevisível durante o exercício de
atividades acadêmicas de ensino, pesquisa, extensão, inovação, empreendedorismo,
internacionalização, esporte, cultura e lazer. Tal proteção se dá por meio de apólice de
seguro firmada em contrato de prestação de serviço gerido pela PROEG.

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V Avaliação
5.1 Avaliação do Processo Ensino aprendizagem
No curso de Medicina da UFR, o processo de avaliação visa fornecer subsídio ao
desenvolvimento integral do estudante. Ele se norteia na compreensão de como os
estudantes adquirem conhecimentos, desenvolvem habilidades e competências e mudam
atitudes. A avaliação da aprendizagem está fundamentada na seção IV da Resolução
CONSEPE/UFR n° 10, de 14 de julho de 2022, que dispõe sobre o Regime dos Cursos de
Graduação da UFR.
A avaliação da aprendizagem é concebida sob três tipologias, diagnóstica,
formativa e somativa, descritas a seguir:
• Avaliação diagnóstica: é aquela em que se busca conhecer a situação de
desenvolvimento do estudante, reunir dados e observações que permitam uma
descrição que ofereça elementos para verificar o que ele aprendeu e como
aprendeu. A avaliação diagnóstica tem por usuário prioritário o docente, que
assume a responsabilidade pelo planejamento e pela execução das práticas
pedagógicas no ambiente de aprendizagem. Assim, essa modalidade deve ocorrer
durante todo o período em que o docente estiver envolvido com o planejamento da
disciplina, antes, durante e depois de sua realização. Ele deve proporcionar a
confirmação e o reforço das ações que julgue – pela coleta dos instrumentos de
verificação – eficazes em cada momento, bem como a reformulação e adaptação
das que não tiverem, segundo a sua observação, apresentado resultado satisfatório.
• Avaliação formativa: ocorre quando os instrumentos de coleta de dados para a
análise visam a descrição do conhecimento que está sendo construído . Ela deve
ocorrer normalmente durante todas as atividades de aprendizagem, não apenas
durante as aulas. Nesse sentido, ela constitui o dia a dia da prática docente para
acompanhar a aprendizagem discente, fornecendo subsídios para ajudar o aluno no

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seu percurso escolar e no desenvolvimento de estratégias individualizadas. São


exemplos de instrumentos de avaliação formativa, mas não restritos a estes, os
exercícios, os estudos de caso, os resumos, a realização de um experimento, a
confecção de um relatório, entre outros.
• Avaliação somativa: envolve a classificação quantitativa do estado do conhecimento
do estudante como adequado ou não, diante de um parâmetro pretendido e
referenciado no planejamento docente do componente curricular, que deve estar
descrito nos objetivos específicos dos planos de ensino. É exemplo de instrumento
de avaliação somativa, além dos já mencionados, a prova. Os instrumentos
relacionados à essa modalidade devem ser compostos por parâmetros observáveis
e quantificáveis por ponderação específica. Desse modo, é possível, quando de sua
realização, atribuir uma nota que reflita o estado do conhecimento naquele
momento.
A variedade de atributos que devem ser avaliados demanda, portanto, o emprego
de diferentes métodos, os quais conjuntamente, permitem uma melhor visualização
situacional do processo educativo, de forma contínua e sistemática, para oferecer feedback
ao estudante, assumindo, assim, uma dimensão orientadora e formativa. Assim, as
estratégias serem adotadas no processo de avaliação do curso de Medicina poderão incluir:
• Avaliações cognitivas, habilidades e atitudes, os quais deverão ser buscados
conjuntamente: os aspectos cognitivos referem-se aos conteúdos factuais:
conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, fenômenos concretos e
singulares; os aspectos procedimentais compreendem um conjunto de ações
ordenadas e com um fim, incluindo regras, técnicas, métodos, destrezas e
habilidades, estratégias e procedimentos; e os aspectos atitudinais podem ser
agrupados em valores, posturas e normas, verificados por sua interiorização e
aceitação, o que implica conhecimento, avaliação, análise e elaboração.

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• Avaliações docente-discente, discente-discente e autoavaliação.


A avaliação da aprendizagem do estudante, deve ser contemplada nos objetivos e
conteúdos propostos no plano de ensino do componente curricular. Assim, compete ao
docente determinar e informar os tipos de instrumento e formas de avaliação, a quantidade
de atividades avaliativas do componente curricular (mínimo duas por semestre) e períodos
e/ou datas de sua realização. Tais informações devem ser apresentadas aos discentes no
primeiro dia letivo do componente curricular.
No que diz respeito ao processo avaliativo dos componentes curriculares que
incorporam carga horária de extensão, ressalta-se que deve ser seguida a Resolução
CONSEPE/UFR nº 10/2022 e demais normativas existentes no período de vigência deste
PPC, sendo de fundamental importância que seja considerado o alcance do protagonismo
estudantil, da troca de saberes entre acadêmicos e setores sociais, do impacto e da
transformação social, da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão e da
interdisciplinariedade e multidisciplinariedade na avaliação das atividades extensionistas
realizadas. Ademais, serão gerados dados referentes às atividades executadas, como:
modalidade e área temática das ações, quantitativo de estudantes, docentes e técnicos-
administrativos em educação evolvidos na execução, quantitativo de público beneficiário e
local de realização. Tais informações serão encaminhados à PROEX pelo NDE para que
sejam gerados indicadores institucionais de extensão alinhados ao Tribunal de Contas da
União e ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão.
O resultado final de um componente curricular é composto pela média final e pela
frequência obtida pelo estudante. Nesse sentido, será considerado aprovado o discente
com frequência mínima de 75,0% (setenta e cinco por cento) da carga horária total do
componente curricular e com média final igual ou superior a 6,0 (seis), o que resulta da
média, aritmética ou ponderada, das avaliações do período letivo. Em particular, ressalta-
se que para os componentes curriculares do Internato Médico, a frequência necessária para

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aprovação é de 100,0% (cem por cento).


Os resultados das atividades avaliativas e a frequência deverão ser registrados,
conforme a Resolução CONSEPE/UFR nº 10/2022, em sistema específico da universidade.
Para aprovação deve ser observada:
• Média final igual ou superior a 6,0 e presença igual ou superior 75,0% da carga
horária do componente curricular. Ressaltando-se que para os componentes
curriculares do Internato Médico a frequência mínima necessária para aprovação é
de 100,0%.
Para reprovação, deve ser observada:
• Média inferior a 6,0 e/ou presença inferior a 75,0% da carga horária do componente
curricular. Ressaltando-se que para os componentes curriculares do Internato
Médico a frequência mínima necessária para aprovação é de 100,0%.
O resultado deverá ser registrado, observando-se o disposto a seguir:
I. nota igual ou superior a seis e presença igual ou superior a setenta e cinco por cento
da carga horária do componente curricular, "APROVADO (AP)";
II. nota inferior a seis e presença igual ou superior a setenta e cinco por cento da carga
horária do componente curricular, "REPROVADO (RP)"; e
III. presença inferior a setenta e cinco por cento da carga horária do componente
curricular, "REPROVADO POR FALTA (RF)".

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5.2 Avaliação Externa e Autoavaliação do Curso


Historicamente, a autoavaliação tem sido reconhecida como um instrumento
necessário para o planejamento e melhoria institucional. O Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei Federal nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
e regulamentado pela Portaria Ministerial nº 2.051/2004, define como pilares básicos do
processo de avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES) a Avaliação Institucional
(AVALIES), a Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) e o Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE).
A AVALIES apresenta como um dos parâmetros de avaliação a autoavaliação
institucional, na qual deve ser considerada o nível de congruência entre os princípios
estabelecidos pelo Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e a realidade
institucional, a articulação do PDI, Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o perfil esperado
para os ingressantes e egressos da instituição. Neste sentido, a UFR instituiu a Comissão
Própria de Avaliação (CPA), de acordo com a Resolução CONSUNI/UFR nº 16, de 12 de
agosto de 2020, a qual é responsável pela condução da autoavaliação institucional.
O sistema de acompanhamento e avaliação do PPC de Medicina, a cargo do
Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante, está direcionado ao
desenvolvimento institucionalizado de processo contínuo, sistemático, flexível, aberto e de
caráter formativo. O processo avaliativo do curso integra o contexto da avaliação
institucional da UFR, promovido pela CPA.
A avaliação do projeto do curso, em consonância com os demais cursos ofertados
na UFR, leva em consideração a dimensão de globalidade, possibilitando uma visão
abrangente da interação entre as propostas pedagógicas dos cursos. Também são
considerados os aspectos que envolvem a multidisciplinaridade, o desenvolvimento de
atividades acadêmicas integradas e o estabelecimento conjunto de alternativas para
problemas detectados e desafios comuns a serem enfrentados.

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Este processo avaliativo, aliado às avaliações externas advindas do plano federal,


envolve docentes, servidores, alunos, gestores e egressos, tendo como núcleo gerador a
reflexão sobre a proposta curricular e sua implementação. As variáveis avaliadas no âmbito
do curso englobam, entre outros itens, a gestão acadêmica e administrativa do curso, o
desempenho dos corpos docente e técnico administrativo, a infraestrutura em todas as
instâncias, as políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão e de apo io estudantil.
A metodologia prevê etapas de sensibilização e motivação por meio de seminários,
o levantamento de dados e informações, a aplicação de instrumentos, a coleta de
depoimentos e outros elementos que possam contribuir para o desenvolvimento do
processo avaliativo, conduzindo ao diagnóstico, análise e reflexão, e tomada de decisão.
Além dessa etapa, desde 2018, o curso de Medicina da UFR pauta as suas
atividades de autoavaliação, com foco na aquisição de habilidades e competências
cognitivas dos estudantes trabalhadas no currículo, por meio do Teste de Progresso (TP) do
núcleo Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). A participação
no TP envolve diversos seguimentos da comunidade acadêmica do curso , desde a
elaboração da prova até a sua aplicação e análise dos resultados obtidos. Isso é de suma
importância para a geração de subsídios factuais para análise da formação do estudante no
escopo do curso.

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VI CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO


6.1 Corpo Docente
Atualmente, o corpo docente do curso de Medicina é formado por 48 professores
efetivos lotados na FCS, além de professores lotados em outras unidades acadêmicas da
UFR gentilmente cedidos para oferta de componentes curriculares do Núcleo Comum e
Livre. Ressalta-se que, com a expansão do número de vagas para entrada de discentes,
haverá aumento no quantitativo de docentes efetivos, conforme previsto no item 6.3.
Os docentes de Medicina possuem sólida formação acadêmica, experiência
profissional variada e elevado grau de comprometimento com o ensino de qualidade. Desse
modo, ao exercerem as suas atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação e encargos
administrativos, são fundamentais na implantação e alcance dos objetivos do presente PPC.
Os docentes do curso de Medicina estão diretamente envolvidos na construção do
conhecimento dos acadêmicos, instrumentalizando-os sob o ponto de vista técnico-
científico e proporcionando situações de reflexão frente às questões que estes possam vir
a enfrentar no futuro profissional. Esta é uma tarefa extremamente importante, mas
igualmente árdua, pois requer um grande compromisso do docente com a formação dos
futuros profissionais, com suas próprias escolhas e com sua responsabilidade como agente
de transformação social, numa realidade nem sempre conhecida por ele próprio.
Para que possa ser efetivamente um transformador das condições de saúde e da
vida nas regiões de inserção da UFR, os docentes precisam estar comprometidos com o
propósito deste PPC. Nesse sentido, é fundamental a capacitação continuada em cursos e
eventos promovidos pela FCS, pelo NDE e outras instituições nacionais e internacionais.
Ademais, os docentes, sobretudo graduados em Medicina, que ainda não possuem títulos
de pós-graduação stricto sensu, podem, com autorização prévia da Coordenação do curso
e da Direção da FCS, se afastar do exercício do cargo efetivo, com manutenção de
remuneração, para qualificação em cursos de mestrado e doutorado. Igualmente, docentes

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com título de doutorado podem se afastar nos mesmos termos para qualificação por
realização de estágio pós-doutoral. Tais afastamento são regidos pela Resolução
CONSUNI/UFR nº 122, de 10 de setembro de 2024, que dispõe sobre normas para a
qualificação stricto sensu e pós-doutoral dos servidores da UFR.
Além da capacitação e qualificação, é importante que o corpo docente atue
promovendo a integração com outras Instituições de Ensino no país e exterior, com as quais
possam ser intercambiadas experiências educacionais, de extensão e de pesquisa. Ademais,
os docentes devem conhecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFR e
apresentar uma postura ética que compreenda como o seu exercício laboral pode modificar
e desenvolver a região.

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6.2 Corpo Técnico-administrativo


O corpo técnico-administrativo em educação do curso de Medicina é composto por
18 profissionais altamente qualificados dentro das mais diversas áreas do conhecimento,
sendo 17 servidores efetivos e uma profissional terceirizada. No escopo do curso de
Medicina, os técnicos-administrativos em educação assumem importante papel no
processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Além do apoio na realização de aulas,
manutenção dos laboratórios de ensino e condução das rotinas administrativas, parte dos
técnicos se dedica à produção de conhecimento científico pela pesquisa e à prática
extensionista, tanto como membros de equipes quanto como coordenadores de propostas.
Assim como para os docentes, a capacitação e qualificação dos técnicos é altamente
recomendada e apoiada pelo curso em consonância com a Resolução CONSUNI/UFR nº 122,
de 10 de setembro de 2024, que dispõe sobre normas para a qualificação stricto sensu e
pós-doutoral dos servidores da UFR. Nesse contexto, atualmente há quatro técnicos com
título de doutorado, quatro com título de mestrado, oito especialistas e um afastado para
doutoramento.

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6.3 Quadro Descritivo do Corpo Docente

Experiência Experiência no Experiência no


Regime de Unidade acadêmica exercício da
Docente Titulação Área de formação profissional no exercício da
trabalho de origem docência na EaD*
mundo do trabalho docência superior

Doutor Graduação em Fisioterapia; Doutorado em


1 Adilson Monteiro 40H / DE FCS Sim Sim Não
Ciências (Biologia Estrutural e Funcional-Anatomia)
Adriana Santi Doutora Graduação em Biomedicina; Doutorado em 40H / DE FCS Sim Sim Não
2
Bioquímica Toxicológica
Ana Paula Biazi Marras Doutora Graduação em Enfermagem; Doutorado em 40H / DE FCS Sim Sim Não
3
Ciências da Saúde
Andrea Barella Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
4
Cirurgia Geral
Andre Demambre Bacchi Doutor Graduação em Farmácia; Doutorado em 40H / DE FCS Sim Sim Não
5
Ciências Fisiológicas (Farmacologia)
Azize Cristina Capelli Nassr Doutora Graduação em Ciências Biológicas
6 (Modalidade: Médica); Dotorado em Pesquisa 40H / DE FCS Sim Sim Não
Experimental (Cirurgia)
Bruno Moreira Carneiro Doutor Graduação em Ciências Biológicas; Doutorado 40H / DE FCS Sim Sim Não
7
em Biociências (Genética)
Bruno Rocha de Tolla Mestre Graduação em Medicina; Mestrado Profissional 40H FCS Sim Sim Não
8
em Atenção Psicossocial
Barbara Grassi Prado Doutora Graduação em Nutrição; Doutorado em Saúde 40H / DE FCS Sim Sim Não
9
Pública
Bruna Kalil Cutti Doutora Graduação em Biomedicina; Doutorado em 40H / DE FCS Sim Sim Não
10
Fisiologia
Claudinéia de Araújo Doutora Graduação em Ciências Biológicas; Doutorado 40H / DE FCS Sim Sim Não
11
em Biologia Molecular
Diego Riveros Logrado Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H Sim Sim Não
12 FCS
Clínica Médica (Reumatologia)
Eduardo Maciel Narvaes Mestre Graduação em Medicina; Mestrado em 40H FCS Sim Sim Não
13
Biociências e Saúde
Franciane Rocha de Faria Barbosa Doutora Graduação em Nutrição; Doutorado em Ciência 40H / DE FCS Sim Sim Não
14
da Nutrição
Franciane Scapin Pasqualotto Simão Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
15
Gastropediatria
Fernando Augusto Borges de Oliveira Especialista Graduação em Medicina; Mestrado em Clínica 40H FCS Sim Sim Não
16
Médica
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Fernando Barbosa da Silva Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não
17
Medicina de Família e Comunidade
Gabriella Mendes Dias Santos Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não
18
Pediatria
Graciano Almeida Sudré Doutor Graduação em Enfermagem; Doutorado em 40H / DE FCS Sim Sim Não
19
Enfermagem em Saúde Pública
Gutemberg Fagundes Lima Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
20
Cirurgia do Aparelho Digestivo
Izabella Paes Gonçalves de Paula Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não
21
Pediatria
Jeane Marlene Fogaça de Assis Barretto Doutora Graduação em Ciências Biológicas; Doutorado
22
em Biologia Molecular e Morfofuncional 40H / DE FCS Sim Sim Não
João Gabriel Guimarães Luz Doutor Graduação em Farmácia; Doutorado em
23 Ciências da Saúde (Doenças Infecciosas e DE FCS Sim Sim Não
Parasitárias)
Josiane Neves Coelho Marques Mestra Graduação em Medicina; Mestrado Profissional 20H Sim Sim Não
24 FCS
em Educação em Diabetes
Juliana Helena Chávez Pavoni Doutora Graduação em Farmácia; Doutorado em DE FCS Sim Sim Não
25
Imunologia Básica e Aplicada
Larissa Fonseca dos Santos Garcia Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
26
Ginecologia e Obstetrícia
Laura Valdiane Luz Melo Doutora Graduação em Farmácia; Doutorado em Saúde DE FCS Sim Sim Não
27
na Comunidade
Laura Maria Barbosa Gonçalves Doutora Graduação em Biomedicina; Doutorado em 40H FCS Sim Sim Não
28
Patologia Molecular
Luiz Antunes Hachem Neto Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
29
Ortopedia
Luiz Fellipe Carvalho Viola Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não
30
Endocrinologia e Metabologia
Luciano Augusto de Oliveira Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não
31
Cirurgia Vascular
Marcilea Cunha Cavalcante Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
32
Pneumologia
Marcelo Biondaro Gois Doutor Graduação em Ciências Biológicas; Doutorado DE FCS Sim Sim Não
33
em Biologia Comparada
Márcio José Ferreira Doutor Graduação em Ciências Biológicas; Doutorado DE Sim Sim Não
34 FCS
em Imunologia
Marcondes Alves Barbosa da Silva Doutor Graduação em Farmácia; Doutorado em DE FCS Sim Sim Não
35
Ciências Biológicas (Farmacologia)
Mayara Rocha Siqueira Sudré Doutora Graduação em Enfermagem; Doutorado em DE FCS Sim Sim Não
36
Enfermagem Fundamental
37 Nidyanara Francine Castanheira de Souza Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 40H FCS Sim Sim Não

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Infectologia
Otto Gerardo Mojica Veras Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
38
Medicina de Família e Comunidade
Paula de Carvalho Ferreira Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
39
Pediatria
Patrícia de Lima Lemos Doutora Graduação em Enfermagem; Doutorado em DE FCS Sim Sim Não
40
Saúde Coletiva
Pedro Marques Ferreira Mestre Graduação em Medicina; Mestrado em Clínica 40H FCS Sim Sim Não
41
Médica
Rafael Mederi Pereira Marques Mestre Graduação em Medicina; Mestrado Profissional 20H FCS Sim Sim Não
42
em Ensino em Saúde
Rodrigo Loureiro de Freitas Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
43
Gastroenterologia
Renato Augusto Menegaz Mestre Graduação em Medicina; Mestrado em 20H FCS Sim Sim Não
44
Ciências da Saúde
Sabrina Neves Casarotti Doutora Graduação em Nutrição; Doutorado em DE FCS Sim Sim Não
45
Engenharia e Ciência de Alimentos
Sharon Marjorie Alves de Paula Leocadio Mestre Graduação em Medicina; Mestrado em Clínica 40H FCS Sim Sim Não
46
Médica
Thiago Rodrigues Lopes Mestre Graduação em Psicologia; Mestrado em 40H ICHS Sim Sim Não
47
Estudos da Linguagem
Vanessa de Brito Valadares Especialista Graduação em Medicina; Especialização em 20H FCS Sim Sim Não
48
Ginecologia e Obstetrícia
Vinicius Silva Freire Alvarenga Mestre Graduação em Medicina; Mestrado profissional 40H FCS Sim Sim Não
49
em Medicina Cardiovascular
50 A contratar Doutor Anatomia Humana DE FCS - - -
51 A contratar Doutor Histologia Humana/ Embriologia Clínica DE FCS - - -
52 A contratar Doutor Fisiologia Humana DE FCS - - -
53 A contratar Doutor Farmacologia Clínica DE FCS - - -
54 A contratar Doutor Patologia/Imunologia DE FCS - - -
55 A contratar Doutor Bioquímica Humana DE FCS - - -
56 A contratar Doutor Parasitologia Humana DE FCS - - -
57 A contratar Doutor Genética Humana DE FCS - - -
58 A contratar Doutor Atividade Integradora DE FCS - - -
59 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
60 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
61 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
62 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
63 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
64 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
65 A contratar Doutor Interação Comunitária DE FCS - - -
66 A contratar Especialista Clínica Médica 40H FCS - - -
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67 A contratar Especialista Clínica Médica 40H FCS - - -


68 A contratar Especialista Clínica Médica 40H FCS - - -
69 A contratar Especialista Saúde Mental 40H FCS - - -
70 A contratar Doutor Saúde Mental DE FCS - - -
71 A contratar Especialista Cirurgia/Ortopedia 40H FCS - - -
72 A contratar Especialista Medicina de Família e Comunidade 40H FCS - - -
73 A contratar Especialista Ginecologia e Obstetrícia 40H FCS - - -
74 A contratar Especialista Ginecologia e Obstetrícia 40H FCS - - -
75 A contratar Especialista Pediatria 40H FCS - - -
76 A contratar Especialista Pediatria 40H FCS - - -
77 A contratar Especialista Pediatria 40H FCS - - -
78 A contratar Especialista Pediatria 40H FCS - - -
*Afastada por licença para tratar de assuntos particulares.
**Afastado para realização de estágio pós-doutoral.
Fonte: Comissão de elaboração do PPC.

6.4 Quadro Descritivo do Corpo Técnico-administrativo


Unidade acadêmica de
Técnico Área de atuação Titulação Regime de trabalho
origem
1 André Lucas de Souza Pinto Santos Técnico em Anatomia e Necropsia Graduado 40H FCS
2 Aline Pereira Marques Farmacêutica-Bioquímica Mestre 40H FCS
3 Alyna Araújo e Marcondes Farmacêutica Mestre 40H FCS
4 Amanda Gabriela de Carvalho Técnica em Farmácia Doutora 40H FCS
5 Ana Rubia de Freitas Cruz Técnica em Enfermagem Especialista 40H FCS
6 Francielly Carreiro Rocha Anicésio Assistente em Administração Especialista 40H FCS
7 José Henrique Francisco Roma* Farmacêutico Mestre 40H FCS
8 Karina Zaccaro Rocioli Maciel Assistente em Administração Especialista 40H FCS
9 Jane Silva Santos Auxiliar Operacional Administrativo Ensino Médio 40H Empresa terceirizada
10 Lisie Souza Castro Farmacêutica-Bioquímica Doutora 40H FCS
11 Ludiele Souza Castro Farmacêutica-Bioquímica Doutora 40H FCS
12 Luis Claudio Luzini Marciano Técnico em Enfermagem Especialista 30H FCS
13 Mauro Luiz Barbosa Siqueira Técnico em Análises Clínicas Especialista 40H FCS
14 Rachel Cruz Alves Biomédica Doutora 40H FCS
15 Rosely Xavier de Souza Técnica em Enfermagem Especialista 40H FCS
16 Sebastião Fernando Santos Oliveira Técnico em Enfermagem Especialista 40H FCS
17 Verônica Domingos Miranda Técnica em Análises Clínicas Mestre 40H FCS
18 Weiler de Souza Bezerra Farmacêutico Especialista 20H FCS
*Afastado para realização de curso de doutorado.
Fonte: Comissão de elaboração do PPC.
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VII INFRAESTRUTURA
7.1 Sala de Trabalho para Professores em Tempo Integral
O curso de Medicina dispõe de um conjunto de 10 gabinetes de trabalho
localizados no Bloco F, sendo cada um com uma área média de 15,0 m². Estes espaços foram
projetados para abrigar até três docentes por gabinete, assegurando um ambiente propício
para o desenvolvimento de atividades acadêmicas, como o planejamento didático-
pedagógico.
Cada gabinete é equipado com tecnologias de informação e comunicação
adequadas, incluindo computadores individuais para cada docente, o que facilita o acesso
a recursos digitais e a realização de tarefas administrativas e pedagógicas. Além disso, o
mobiliário de cada gabinete é composto por uma mesa de escritório com gavetas e um
armário por docente, garantindo segurança e privacidade para a guarda de materiais e
equipamentos pessoais.
A infraestrutura dos gabinetes inclui ainda ar-condicionado, proporcionando um
ambiente confortável para o trabalho prolongado, e uma porta de acesso com chave
individual, o que assegura a privacidade necessária tanto para os docentes quanto para o
atendimento a discentes e orientandos de pesquisa. Estes espaços foram concebidos para
permitir o recebimento de alunos de graduação, pós-graduação e de pesquisa, viabilizando
interações que são fundamentais para o progresso acadêmico e científico.
Dessa forma, os gabinetes de trabalho não apenas atendem às necessidades
institucionais de espaço para os docentes em Tempo Integral, mas também proporcionam
um ambiente seguro e tecnologicamente bem-equipado, essencial para a realização de
atividades acadêmicas com excelência e eficiência.

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7.2 Sala de Trabalho para a Coordenação de Curso


O curso de Medicina disponibiliza à sua coordenação uma sala de trabalho com
uma área total de 19,8 m², que está equipada com os recursos necessários para o
desempenho de suas funções acadêmico-administrativas. O ambiente inclui uma mesa de
trabalho, armários de arquivo e uma mesa de reuniões com capacidad e para até oito
pessoas, o que facilita a realização de encontros e discussões em grupo com privacidade e
conforto.
Para as atividades exclusivas do coordenador, a sala dispõe de um computador
dedicado, com monitor de 24 polegadas, essencial para a gestão eficiente das tarefas
administrativas e acadêmicas. A presença de cadeiras adicionais permite o atendimento
individualizado de estudantes, proporcionando um ambiente adequado tanto para
interações coletivas quanto para consultas particulares.
A configuração do espaço atende plenamente às necessidades institucionais,
garantindo que o coordenador possa executar suas funções com eficácia e segurança. A
disposição dos móveis e equipamentos foi pensada para otimizar a funcionalidade da sala,
assegurando que todas as atividades possam ser realizadas de maneira integrada e
organizada.

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7.3 Salas de Aula


O curso de Medicina dispõe de uma infraestrutura didática cuidadosamente
planejada para atender às diversas demandas pedagógicas. As seis salas de aula, situadas
no Bloco F, possuem aproximadamente 73,0 m² cada, configuradas para acomodar até 45
estudantes. Dentre as carteiras, há inclusão de pelo menos duas destinadas a canhotos,
uma adaptada para obesos e uma mesa específica para pessoas com deficiência (PCD),
assegurando um ambiente inclusivo e acessível.
Estas salas são equipadas com três aparelhos de ar-condicionado cada, janelas com
película de proteção, e dois quadros de vidro de 2,0 metros de largura, proporcionando
conforto térmico e visibilidade adequada para as atividades acadêmicas. A presença de telas
de projeção em todas as salas facilita a utilização de recursos audiovisuais, enquanto os
projetores são armazenados na secretaria e disponibilizados conforme a necessidade,
garantindo segurança e manutenção adequada dos equipamentos.
Adicionalmente, a secretaria disponibiliza sob demanda outros recursos
multimídia, como caixas de som, microfones, telas de projeção adicionais e pincéis para
quadro, permitindo uma flexibilidade nas configurações espaciais e tecnológicas das salas,
adaptando-se a distintas situações de ensino-aprendizagem. Este sistema assegura que as
salas de aula estejam sempre equipadas com as tecnologias de informação e comunicação
necessárias para uma educação de qualidade.
Além das salas de aula convencionais, o curso dispõe de seis salas dedicadas ao
ensino por sessões de tutoria de aprendizagem baseada em problemas. Cada uma dessas
salas possui uma mesa oval de 2 metros de comprimento, dez cadeiras, um quadro de vidro
de 2 metros e ar-condicionado, além de isolamento acústico. Tal configuração propicia um
ambiente adequado para discussões e atividades de ensino-aprendizagem em grupos
menores, contribuindo para uma dinâmica pedagógica diversificada e eficaz.
A manutenção periódica dos espaços garante o conforto e a funcionalidade das
salas, promovendo um ambiente propício ao aprendizado contínuo e de alta qualidade.
Dessa forma, a estrutura física e tecnológica disponibilizada pelo curso de Medicina não só
atende às necessidades institucionais e do curso, mas também oportuniza o
desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e bem-sucedidas.

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7.4 Ambientes de Convivência


Quanto à estrutura física destinada aos ambientes de convivência estudantil, a UFR
oferece uma sala para o Diretório Central dos Estudantes, vinte salas destinadas aos Centros
Acadêmicos, além de espaços para integração como uma concha acústica, banheiros
masculino e feminino, além de banheiros adaptados para Pessoas com Deficiência. Além
dos espaços supramencionados, a UFR ainda dispõe de dois anfiteatros, quadra
poliesportiva, Restaurante Universitário, duas cantinas e o centro de convivência dos
estudantes.

Centro de Convivência dos Estudantes

Fonte: https://ufr.edu.br/pt-ingresso-forma/estudantes/

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7.5 Laboratórios
Os laboratórios didáticos do curso de Medicina foram projetados para atender às
necessidades acadêmicas e institucionais de acordo com PPC e as normas vigentes de
funcionamento, utilização e segurança. Implementados no primeiro semestre de 2024,
esses laboratórios garantem um ambiente confortável e seguro para o desenvolvimento das
atividades acadêmicas, contando com manutenção periódica e serviços de apoio técnico
proporcionados por técnicos especializados.
Cada laboratório é equipado com pelo menos 25 banquetas, quadro de vidro para
aulas, lava-olhos e escritório, assegurando que os espaços físicos sejam adequados ao
número de vagas e às atividades desenvolvidas.
Segue abaixo uma discriminação dos laboratórios:

Laboratório de Simulação Clínica (102,91 m²)

Fonte: Comissão de Elaboração do PPC (20/08/2024)


• Dividido em quatro ambientes
• Sala de simulação masculina e feminina, cada uma com auditório para 15 cadeiras
• Simulador realístico do sexo masculino, feminino e bebê
• Equipamentos e materiais para simular ambiente ambulatorial de emergência

Laboratório de Anatomia (212,0 m²)


• 02 tanques de preservação de cadáveres
• Armários para armazenamento de peças anatômicas
• Capelas de exaustão de gases
• Instrumental para manipulação anatômica
• Maca de dissecação
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• Mesas de dissecação

Laboratório Morfofuncional (102,9 m²)


• 01 microscópio
• 10 banquetas
• Armário com pequena biblioteca
• Espaço voltado ao desenvolvimento de atividades práticas e de monitoria,
permitindo a revisão de conceitos
• Mesas e computadores

Laboratório de Exame Clínico Objetivo Estruturado–OSCE, do inglês Objective structured


clinical examination (45,5 m²)

• Armário para armazenamento de insumos


• Balança digital adulto
• Balança neonatal
• Equipamentos para simulação do atendimento clínico
• Maca clínica
• Mesa de atendimento

Laboratório de Habilidades Médicas (94,5 m²)


• 02 leitos hospitalares com modelos de baixa complexidade
• Equipamentos ambulatoriais e cirúrgicos
• Maca de primeiro atendimento
• Modelos anatômicos e para procedimentos clínicos diversos

Laboratório de Genética e Bioquímica Humana (101,5 m²)


• Centrífugas analógicas e digitais
• Cubas de eletroforese
• Espectrofotômetros digitais
• Fonte de eletroforese
• Termocicladores
• Outros equipamentos para aulas de genética e bioquímica

Laboratório de Imunologia e Virologia Humana (101,1 m²)


• Bicos de Bunsen
• Centrífugas
• Estufa bacteriológica
• Fluxos laminares
• Freezers
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• Microscópios
• Termocicladores
• Workstations
• Outros equipamentos para as aulas de imunologia e virologia

Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (92,8 m²)


• 12 microscópios
• Bico de Bunsen
• Capela de exaustão
• Centrífugas
• Contador hematológico automatizado
• Fluxo laminar
• Vidrarias
• Outros equipamentos para aulas de parasitologia humana

Laboratório de Biologia Celular e Estrutural (91,7 m²)

Fonte: Comissão de Elaboração do PPC (20/08/2024).


• 25 laminários
• 35 microscópios
• Capela de exaustão
• Fluxo laminar
• Demais equipamentos para aulas de citologia, histologia e embriologia

Laboratório de Fisiologia e Farmacologia (92,3 m²)


• Antessala para manipulação de pequenos camundongos
• Balanças
• Centrífugas
• Gaiola para camundongos
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• Mesa de manipulação
• Outros equipamentos para aulas de fisiologia e farmacologia

Laboratório de Informática (92,3 m²)


• Gerenciado pela Pró-reitora de Tecnologia da Informação e Comunicação
• Acesso à internet wireless
• Hardware e software atualizados

A avaliação periódica das demandas, serviços prestados e qualidade dos


laboratórios é realizada para garantir a contínua melhoria do atendimento e a adequação
das aulas ministradas, conforme as necessidades atuais e futuras. Este processo de
avaliação e planejamento contínuo é fundamental para manter a excelência acadêmica e a
relevância dos laboratórios didáticos no contexto do curso de Medicina.

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7.5.1 Quadro de Laboratórios
LABORATÓRIO UTILIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO REGULAMENTO DE USO CAPACIDADE DE
OCUPAÇÃO
Laboratório de Simulação Clínica Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Anatomia Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório Morfofuncional Compartilhada Bloco F Existente 15 discentes
Laboratório de OSCE Compartilhada Bloco F Existente 5 discentes
Laboratório de Habilidades Médicas Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Genética e Bioquímica Humana Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Imunologia e Virologia Humana Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Biologia Celular e Estrutural Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Fisiologia e Farmacologia Compartilhada Bloco F Existente 20 discentes
Laboratório de Informática Compartilhada Bloco E Existente 22 discentes
Fonte: Comissão de elaboração do PPC.

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7.6 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados


A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFR é responsável por firmar parcerias
interinstitucionais estratégicas com instituições de saúde da região para realização de aulas
práticas e do Internato Médico. Tais parcerias se dão sempre nos níveis primário, secundário
e terciário da assistência à saúde. Elas propiciam uma aprendizagem eficaz e integral por
parte dos estudantes, que desenvolvem habilidades interdisciplinares em cuidado integral,
atendendo indivíduos, grupos e comunidades, e integrando assistência multiprofissional e
sistema de referência e contrarreferência. Para acesso dos estudantes do curso de Medicina
com fins didáticos, são estabelecidos Termos de Compromisso entre a UFR, os discentes e
os serviços de saúde parceiros, conforme estabelecido na Lei 11.788/2008, de 25 de
setembro de 2008, que regulamenta os estágios no país.
A seguir são apresentadas características das unidades hospitalares parceiras do
curso de Medicina da UFR para as atividades didáticas.

Hospital Santa Casa de Rondonópolis (SCR)


Trata-se de uma instituição filantrópica de atendimento geral e maternidade,
reconhecida como um centro de referência regional que presta atendimento médico
especializado. Os pacientes encaminhados para internação pelo SUS são referenciados pela
Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, com ênfase nos casos pediátricos,
obstétricos, cardiológicos e oncológicos. A infraestrutura do SCR inclui cinco consultórios
para atendimento ambulatorial, totalizando cerca de 600 consultas mensais, com destaque
para a área de oncologia. Além disso, é referência em ambulatório e tratamento cirúrgico
para controle de natalidade.
A SCR conta ainda a maior maternidade da região, sendo referência para 19
municípios do sul do estado do Mato Grosso, com uma média de 750 atendimentos de
urgência em ginecologia/obstetrícia. Como consequência, também é referência em
atendimentos de neonatologia. A SCR oferece uma ampla gama de serviços de diagnóstico
e tratamento, além de possuir banco de leite humano. A instituição dispõe de 170 leitos,
sendo 120 destinados ao atendimento de pacientes SUS, 50 leitos para convênios e
particular e 49 leitos de UTI, que são distribuídos entre UTI adulto geral, UTI coronária, UTI

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neonatal e pediatria. A estrutura inclui ainda sete salas de cirurgia, duas salas de parto e 16
alojamentos conjuntos.

Hospital Regional de Rondonópolis - Irmã Elza Giovanella (HRR)


O HRR pertence à Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso/SUS e é um centro
de referência em urgências e emergências médicas clínico-cirúrgicas do sul do estado. Este
hospital possui 118 leitos ativos, com uma média de 550 cirurgias mensais e cerca de 1000
atendimentos de urgência/emergência por mês. Conta com a maior UTI da região, com 22
leitos. O HRR é referência para atendimentos terciários, ambulatoriais e de internação, em
áreas especializadas de diagnósticos e terapias, de acordo com a classificação oficial do
Ministério da Saúde. A emergência do HRR atende usuários encaminhados pelo Pronto
Atendimento dos municípios ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Os
exames realizados incluem colonoscopia, ecocardiograma, eco doppler,
eletroencefalograma, eletrocardiograma, endoscopia digestiva alta, endoscopia de laringe
e nasal, raios-X simples, tomografia e ultrassonografia. As consultas ambulatoriais são
oferecidas nas especialidades de oftalmologia, cardiologia (risco cirúrgico), cirurgia geral e
ortopedia. Além disso, o HRR realiza internações em diversas áreas, incluindo
angiologia/cirurgia vascular, endocrinologia, infectologia, nefrologia, neurologia,
bucomaxilofacial, cirurgia pediátrica, neurocirurgia, ortopedia, oftalmologia,
otorrinolaringologia, cirurgia plástica, coloproctologia e urologia.

Hospital Municipal (HM) Dr. Antônio Santos Muniz


É uma unidade de atendimento de nível secundário, que possui em anexo a
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Pronto Socorro Pediátrico (PSP) e o ambulatório
de especialidades médicas (CEADAS). A infraestrutura do HM inclui 30 leitos para
tratamento e investigação de enfermidades clínicas e 16 leitos pediátricos para observação.
As unidades de emergência, tanto adulta quanto pediátrica, são referência para a população
do município de Rondonópolis. A UPA conta com seis consultórios médicos, uma sala para
pequenas cirurgias e uma sala de estabilização com seis leitos. O PSP p ossui quatro

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consultórios médicos e uma sala de estabilização pediátrica com dois leitos. O CEADAS
dispõe de seis consultórios para atendimento ambulatorial em diversas especialidades e
duas salas para realização de cirurgias ambulatoriais. O hospital também possui
planejamento de ampliação no número de leitos de internação, associado à implantação de
um ambulatório de especialidades de clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria e ortopedia,
destinado e vinculado à UFR.

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7.7 Biotério
O biotério da UFR, atualmente em fase de implementação e credenciamento, está
previsto para ser alocado no Bloco F. Sua área física total é de aproximadamente 100,0 m²,
dividida em seis salas, conforme descrito a seguir e de acordo com as normativas do
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA):
I. Sala de gerenciamento, destinada ao médico veterinário responsável técnico e ao
técnico de biotério, com móveis e equipamentos necessários;
II. Sala de recepção/quarentena, com área isolada para a quarentena de ratos ou
camundongos, com móveis e equipamentos necessários;
III. Duas salas de manutenção, sendo uma para ratos e outra para camundongos em
experimentação, com móveis e equipamentos necessários;
IV. Sala de procedimentos experimentais, destinada a eutanásia, cirurgias ou
necropsias, com móveis e equipamentos necessários;
V. Sala de apoio, utilizada para depósitos de resíduos, almoxarifado, autoclave para
ração e maravalha, higienização dos microisoladores de ratos ou camundongos,
local para manter um freezer para acondicionar carcaças de animais e lavagem de
materiais.
Todas as salas para manutenção dos animais serão equipadas com ar-
condicionado, racks com microisoladores e estantes ventiladas, garantindo as condições
adequadas para o manejo, de acordo com a Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, bem
como às Resoluções Normativas do CONCEA. O biotério funcionará como um setor de apoio
às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Está em processo de credenciamento junto
ao CONCEA, sendo previsto o uso de ratos e camundongos sob condições do Nível de
Biossegurança 1 (NB-1).
A implantação do biotério na UFR é essencial para fornecer animais de forma
adequada e regulamentada para aulas práticas na graduação, contribuindo diretamente
para a formação dos alunos. Além disso, possibilitará experimentos científicos que irão
melhorar a produção acadêmica dos docentes do curso de Medicina da UFR, possibilitando
a realização de ensino, pesquisa e extensão, conforme normas éticas e de biossegurança .

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7.8 Biblioteca
O acervo físico da Biblioteca da UFR está tombado e informatizado. O acervo virtual
possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados
em nome da UFR.
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na biblioteca, com
instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via
internet, bem como de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura,
estudo e aprendizagem.
O acervo é gerenciado de modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou
assinaturas de acesso mais demandadas, sendo adotado plano de contingência para a
garantia do acesso e do serviço.
Laboratório de informática da biblioteca

Fonte: Diretoria da Biblioteca (25/08/2022).

Acervo Físico

Fonte: Diretoria da Biblioteca (25/08/2022).

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VIII GESTÃO DO CURSO


8.1 Núcleo Docente Estruturante
Conforme a Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022, Regimento dos
Cursos de Graduação no art. 29, “o Núcleo Docente Estruturante é um órgão consultivo e
propositivo do curso de graduação, responsável pelo processo de concepção, avaliação e
atualização do projeto pedagógico do curso”.
Nesse sentido, cabe ao Núcleo Docente Estruturante:
I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do(a) egresso(a) do curso,
considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais e as novas demandas do mundo
do trabalho;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. Colaborar com o Colegiado de Curso e a Comissão Própria de Avaliação para a
autoavaliação periódica dos cursos de graduação; e
V. Propor medidas de melhorias a partir dos resultados da autoavaliação dos cursos de
graduação.
O NDE do curso será constituído conforme disposto no art. 31 da Resolução
CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022, Regimento dos Cursos de Graduação.

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8.2 Colegiado de Curso


O Colegiado de Curso de Medicina é instituído e regulamentado conforme os art.
16 a 28 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022, Regimento dos Cursos
de Graduação. Conforme o disposto neste, o Colegiado de Curso de Graduação é
caracterizado como órgão planejador e executor das tarefas que lhes são peculiares quanto
à gerência do curso de graduação e é a instância deliberativa e consultiva sobre políticas,
estratégias e rotinas acadêmico-pedagógicas no âmbito do curso de graduação.
O Colegiado de Curso de Graduação tem as seguintes atribuições:
I. Dar posse a todos os seus membros;
II. Elaborar, modificar e aprovar todas as regulamentações no âmbito do curso,
submetendo-as à congregação para homologação;
III. Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas por instâncias superiores;
IV. Articular-se, com o Núcleo Docente Estruturante, para elaborar o projeto
pedagógico do curso e encaminhá-lo à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação para
análise; e ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para aprovação;
acompanhando a execução desse projeto com vistas à sua efetividade;
V. Apreciar as alterações propostas pelo NDE para o desenvolvimento do PPC;
VI. Realizar esforços, em conjunto com o NDE, para análise e avaliação do PPC, das
matrizes curriculares, do perfil dos cursos, das atividades acadêmicas realizadas e
dos demais projetos desenvolvidos nos cursos, em articulação com os objetivos e
critérios de avaliação institucional da Universidade;
VII. Deliberar sobre encaminhamentos realizados pelo NDE;
VIII. Deliberar e supervisionar, juntamente com os(as) docentes, o planejamento e
desenvolvimento didático-pedagógico dos componentes curriculares, mediante as
diretrizes do curso e dos programas específicos;
IX. Acompanhar as avaliações externas relacionadas aos processos de regulação do
curso;
X. Propor à direção o estabelecimento de convênios de cooperação técnica e científica
com instituições afins no intuito de promover desenvolvimento e capacitação
àos(às) docentes no âmbito do curso;

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XI. Avaliar e emitir parecer sobre os planos de ensino das disciplinas do curso;
XII. Apoiar a realização de eventos acadêmicos do curso;
XIII. Elaborar e acompanhar o desenvolvimento de planos de estudos dos estudantes;
XIV. Deliberar sobre pedidos de aproveitamento de estudos e adaptação, mediante
requerimento dos(as) interessados(as);
XV. Aprovar os planejamentos e acompanhar os estágios curriculares supervisionados
obrigatórios e não obrigatórios do curso;
XVI. Avaliar, aprovar e acompanhar os programas acadêmicos pertinentes;
XVII. Acompanhar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e
inovação, no âmbito de suas competências;
XVIII. Deliberar sobre as solicitações de trancamento de matrícula e transferências;
XIX. Decidir sobre recursos acadêmicos solicitados pelos(as) estudantes, conforme as
normas e a legislação em vigor;
XX. Solicitar à direção as providências adequadas para melhor utilização do espaço, bem
como do pessoal e do material;
XXI. Propor à congregação de instituto ou de faculdade critérios para a atribuição dos
encargos didáticos;
XXII. Deliberar sobre a restrição de participação parcial ou total de pessoas externas ao
colegiado de curso de graduação nas reuniões que tratem de assuntos sigilosos;
XXIII. Deliberar sobre o direito à voz de pessoas externas ao colegiado de curso de
graduação nas reuniões; e
XXIV. Deliberar e decidir sobre matéria omissa, na esfera de sua competência.
O colegiado de curso de graduação, incluindo o(a) presidente(a), terá uma
quantidade não inferior a cinco membros nem superior a onze membros, perfazendo um
total sempre ímpar, com a seguinte composição:
I. Coordenador(a) de curso de graduação, membro nato, presidente(a);
II. Docentes efetivos(as) que lecionam no curso:
a) deve-se respeitar a proporção mínima de sessenta por cento de membros docentes
na composição do colegiado de curso de graduação; e
b) deve-se procurar a representatividade do maior número de disciplinas no colegiado;
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III. Representante técnico(a) à disposição do curso; e


IV. Representante discente matriculado(a) no curso:
a) o número de membros discentes não poderá ser inferior a dez por cento do número
total da composição de cada colegiado de curso de graduação.
Os(As) representantes dos colegiados, assim como seus(suas) respectivos(as)
suplentes, serão eleitos(as) e/ou definidos(as), a critério de cada colegiado ampliado de
curso, da seguinte maneira:
I. Por seus pares, com mandato de um ano para os(as) representantes estudantis, e
de dois anos para os(as) representantes docentes e técnicos-administrativos em
educação; e
II. Em caso de empate nas eleições para representantes de órgãos colegiados, será
considerado(a) eleito(a) o(a) mais antigo(a) na Universidade Federal de
Rondonópolis e, entre os de mesma antiguidade, o(a) mais idoso(a).
Parágrafo único. Perderá o mandato o membro de colegiado que, sem justificativa
aceita pelo órgão, faltar a três reuniões consecutivas ou a cinco alternadas em um
período de seis meses.

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8.3 Comitê de Ética em Pesquisa


Tendo em vista a necessidade primordial de regulamentar as pesquisas realizadas
na área das ciências da saúde, assim como nas ciências humanas e sociais, com a finalidade
de proteger os/as participantes de pesquisa em seus direitos e assegurar que os estudos
sejam realizados de forma ética, em 1996, foi criada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS)
a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
A Conep está diretamente ligada ao Conselho Nacional de Saúde e apresenta uma
composição multi e transdisciplinar, reunindo representantes de diferentes áreas do
conhecimento para cumprir sua principal atribuição, que é a avaliação dos aspectos éticos
das pesquisas que envolvem seres humanos no Brasil. Em cumprimento à sua missão, a
Conep elabora e atualiza as diretrizes e as normas para a proteção dos/as participantes de
pesquisa e coordena o Sistema CEP/Conep.
O Sistema CEP/Conep é formado pela Conep (instância máxima de avaliação ética
em protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos) e pelos Comitês de Ética em
Pesquisa (CEP), instâncias regionais dispostas em todo território brasileiro. Este sistema
utiliza mecanismos, ferramentas e instrumentos próprios de inter-relação, em um trabalho
cooperativo que visa, especialmente, à proteção dos/as participantes de pesquisa no Brasil,
de forma coordenada e descentralizada.
Quanto aos marcos legais dos procedimentos éticos em pesquisa, convém ressaltar
que, em 2011, foi iniciada uma ampla discussão no Sistema CEP/Conep com o objetivo de
atualizar aspectos relacionados aos procedimentos éticos das pesquisas. Esse processo
intenso de debates culminou na elaboração da Resolução CNS nº 466/2012, que revogou a
Resolução CNS nº 196/1996 e criou a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
A Resolução CNS nº 466/2012, ainda em vigência, embora se paute
expressivamente nos procedimentos éticos voltados às pesquisas em ciências biomédicas,
foi criada com o propósito de abranger todas as áreas de conhecimento. Entretanto, o fato
de haver uma única regulamentação de ética em pesquisa com seres humanos gerou
descontentamentos e embates na comunidade científica, que resultaram na
implementação da Resolução CNS nº 510/2016, que se volta para as pesquisas em ciências
humanas e sociais ou que utilizam metodologias dessa área de conhecimento.

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Como uma instância local de apreciação dos protocolos de pesquisa, O CEP é,


geralmente, criado pela instituição (universidade ou autarquia) em que são realizadas
pesquisas. É no CEP, portanto, que serão feitos os registros das pesquisas, primando -se pelo
critério de regionalidade. Já a Conep, vinculada diretamente ao Conselho Nacional de
Saúde, é responsável pela homologação dos resultados do CEP e pela avaliação dos
protocolos de pesquisa de alto risco.
O CEP institucional, por conseguinte, tem a função de revisar protocolos de
pesquisa envolvendo seres humanos. Tem como responsabilidade primária decidir sobre os
aspectos éticos das pesquisas a serem desenvolvidas na instituição, de modo a garantir e
resguardar a integridade e os direitos dos/as voluntários/as participantes de pesquisa. Tem
também papel consultivo e educativo, fomentando a reflexão em torno da ética na ciência,
bem como a atribuição de receber denúncias e requerer a sua apuração.
O CEP da UFR teve sua primeira reunião no dia 08 de junho de 2016, quando ainda
era associado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O CEP/UFR está localizado
no Bloco Administrativo da UFR, térreo, sala 1, com endereço na Avenida dos Estudantes,
nº 5055, Cidade Universitária, em Rondonópolis/MT, sob o CEP 78736-900. O telefone e o
e-mail para contato são, respectivamente: (66) 3410-4153 / [email protected]. O horário de
atendimento ao público é de segunda-feira a quinta-feira, das 13 horas às 17 horas.
Informações, como datas de reuniões e membros do CEP, além de downloads de
documentações diversas, estão disponíveis em: https://ufr.edu.br/servicos/cep-
rondonopolis/.
O CEP/UFR é orientado pelo Regimento do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos da Universidade Federal de Rondonópolis, de 13 de março de 2020, que disciplina
os critérios de composição, competências e procedimentos do CEP.
O CEP/UFR é constituído por um colegiado composto de, no mínimo, nove
membros, dentre profissionais das áreas de ciências da saúde, ciências humanas e sociais,
ciências agrárias e ciências exatas, e por pelo menos dois/duas representantes da
comunidade e/ou servidores/as da instituição ou indicado/a pelo Conselho Municipal de
Saúde e/ou Conselho Municipal de Educação, além dos/as respectivos/as suplentes.
Aos membros do CEP compete:
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• Estudar e relatar os projetos que lhes forem atribuídos pelo/a coordenador/a;


• Comparecer às reuniões ordinárias, proferindo deliberação ou pareceres e
manifestando-se a respeito de matérias em discussão;
• Requerer deliberação de matéria em regime de urgência;
• Verificar a instrução de procedimentos estabelecidos, a documentação e os
registros dos dados gerados no decorrer do processo, o acervo de dados obtidos, os
recursos humanos envolvidos, os relatórios parciais e finais do processo;
• Desempenhar atribuições que lhes forem designadas pelo/a coordenador/a; e
• Apresentar proposições sobre as questões atinentes ao Comitê.

Retirado de: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Guia Orientativo do CEP/UFR. Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos. Rondonópolis: EdUFR, 2022. Disponível em: http://book.ufr.edu.br/#/. Acesso
em 06 out. 2022.

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8.4 Comissão de Ética na Utilização de Animais


A Comissão de Ética na Utilização de Animais (CEUA) da UFR é um órgão colegiado,
de caráter consultivo, multidisciplinar, deliberativo e educativo. Ele tem a finalidade de
emitir parecer e expedir certificados sobre a utilização de animais em atividades
educacionais e em experimentos científicos que envolvam espécies definidas na Lei nº
11.794, de 8 de outubro de 2008. O Regimento Interno da CEUA foi instituído pela
Resolução CONSUNI/UFR nº 110, de 12 de julho de 2024 e, atualmente, ele encontra-se em
processo de credenciamento junto ao CONCEA.
Após ser plenamente credenciada, a CEUA da UFR será sempre recrutada no
escopo do curso de Medicina, seja na experimentação animal ou em projetos de ensino
conduzidos por servidores e discentes.

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8.5 Coordenação de Curso


A Coordenação de curso de Medicina foi estabelecida conforme disposto no inciso
IV do Art. 5º da Lei nº 12.842, de 10 de julho de 2013, que dispõe sobre o exercício da
Medicina e com base no Art. 10 a 15 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de
2022, Regimento da Graduação.
A coordenação de curso tem funções e atribuições inerentes ao seu encargo, que
podem ser distribuídas em quatro dimensões distintas e interligadas, a saber:

I. Funções Políticas, que revelam a competência do Coordenador na gestão intrínseca


do curso que dirige:
• Ser um líder reconhecido na área de conhecimento do Curso. No exercício da
liderança na sua área de conhecimento, o Coordenador poderá realizar atividades
complementares, mediante oferta de seminários, encontros, jornadas e palestras
ministrados por grandes luminares do saber, relacionados com a área de
conhecimento pertinente;
• Ser o representante de seu curso. Quando assim se intitula, imagina-se que, dirigindo
o Curso, o Coordenador realmente o represente interna corporis, na própria
instituição e, externa corporis, fora dela. A representatividade se faz consequente
da liderança que o Coordenador exerça em sua área de atuação profissional; e
• Ser responsável pela vinculação do Curso com os anseios e desejos do mercado. O
Coordenador de Curso deverá manter articulação com empresas e organizações de
toda natureza, públicas e particulares, que possam contribuir para o
desenvolvimento do curso, para o desenvolvimento da prática profissional dos
alunos com os estágios, para o desenvolvimento e enriquecimento do próprio
currículo do curso.

II. Funções Gerenciais, que revelam a competência do Coordenador na gestão


intrínseca do curso que dirige:
• Ser o responsável pela supervisão das instalações físicas, laboratórios e
equipamentos do Curso;

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• Ser o responsável pela indicação da aquisição de livros, materiais especiais e


assinatura de periódicos necessários ao desenvolvimento do Curso;
• Conhecer o movimento da biblioteca quanto aos empréstimos e às consultas, seja
por parte dos professores, seja por parte dos funcionários vinculados ao curso, seja
enfim, relativamente aos alunos; -ser responsável pelo estímulo e controle da
frequência docente e discente;
• Ser responsável pela indicação da contratação de docentes.
• Ser responsável pelo processo decisório de seu Curso.
• Ser responsável pelo despacho célere dos processos que lhe chegarem às mãos,
discutindo com seu diretor de faculdade ou de instituto, se for o caso, ou outro
superior existente na instituição de ensino, quanto às dúvidas que os pleitos
apresentarem.

III. Funções Acadêmicas, as quais sempre estiveram mais próximas das atenções do
Coordenador de Curso. Todavia, as atribuições, os encargos e as responsabilidades
do Coordenador não se limitam a tais funções:
• Ser o responsável pela elaboração e execução do Projeto Pedagógico do Curso;
• Ser responsável pelo desenvolvimento atrativo das atividades escolares;
• O/a coordenador/a de curso deve coordenar as orientações se o acompanhamento
dos monitores, engajamento de professores e alunos em programas e projetos de
extensão universitária, pelos estágios supervisionados e não-supervisionados.

IV. Funções Institucionais:


• Responsável pelo acompanhamento dos egressos do Curso;
• Responsável pelo acompanhamento das inscrições dos estudantes no ENADE e dos
processos de avaliação do curso;
• Responsável pelo reconhecimento de seu Curso e pela renovação periódica desse
processo por parte do MEC.

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IX EQUIVALÊNCIA DE MATRIZES CURRICULARES

Fluxo curricular vigente e a ser progressivamente Fluxo curricular proposto e a ser progressivamente Aproveitamento
descontinuado ofertado
Componente Curricular CH Componente Curricular CH Total Parcial S/aproveita-
mento
Introdução ao Estudo da Medicina 96 H Introdução ao Estudo da Medicina 96 H X
Concepção e Formação do Ser Humano 128 H Concepção e Formação do Ser Humano 96 H X
Funções Biológicas I 128 H Digestão e Metabolismo 96 H X
Interação Comunitária I 64 H Interação Comunitária I 64 H X
Interação Comunitária II 64 H X
Habilidades e Atitudes I 64 H Habilidades Profissionais Introdutórias 64 H X
Abrangências das Ações de Saúde 80 H Análise de Dados em Saúde 96 H X
Funções Biológicas II 128 H Circulação e Respiração 96 H X
Bases da Agressão e Defesa 128 H Bases da Agressão e Defesa 96 H X
Interação Comunitária II 64 H X
Interação Comunitária III 64 H X
Interação Comunitária II 64 H Interação Comunitária VII 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H X
Habilidade e Atitudes II 64 H Semiologia Médica I 64 H X
Febre, Inflamação e Infecção 64 H Febre, Inflamação e Infecção 64 H X
Locomotor 96 H Locomotor 96 H X
Funções Biológicas III 112 H Bases da Neurociência 96 H X
Interação Comunitária II 64 H X
Interação Comunitária III 64 H Interação Comunitária III 64 H X
Interação Comunitária VII 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H X
Semiologia Médica II 64 H X
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Habilidades e Atitudes III 112 H Atenção Integral à Saúde Mental 96 H X


Bases da Ortopedia e Radiologia 64 H X
Proliferação Celular e Câncer 64 H Proliferação celular e câncer 96 H X
Ambiente e Saúde 96 H Ambiente e Saúde 96 H X
Funções Biológicas IV 112 H Filtração e Metabolismo 96 H X
Ambiente e Saúde 96 H X
Interação Comunitária IV 64 H Interação Comunitária VI 64 H X
Interação Comunitária VII 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H X
Puericultura 80 H X
Habilidade e Atitudes IV 128 H Bases de Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas 64 H X
Medicina Geral do Adulto 144 H X
Ciclo Gravídico-Puerperal 112 H Ciclo Gravídico-Puerperal 80 H X
Nascimento e Saúde do Recém-nascido 96 H Nascimento e Saúde do Recém-Nascido 80 H X
Clínica Cirúrgica I 64 H Clínica Cirúrgica 80 H X
Interação Comunitária V 64 H Interação Comunitária V 64 H X
Interação Comunitária VI 64 H X
Ciclo Gravídico-Puerperal 80 H X
Habilidade e Atitudes V 128 H Nascimento e Saúde do Recém-Nascido 80 H X
Clínica Cirúrgica 80 H X
Atividade Integradora I 48 H X
Atenção Integral a Saúde da Criança 96 H Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H X
Atenção Integral a Saúde da Mulher 112 H Atenção Integral à Saúde da Mulher 80 H X
Atenção Integral a Saúde Mental 96 H Atenção Integral a Saúde Mental 96 H X
Interação Comunitária V 64 H X
Interação Comunitária VI 64 H Interação Comunitária VI 64 H X
Interação Comunitária VII 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H X
Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H X
Habilidades e Atitudes VI 128 H Atenção Integral à Saúde da Mulher 80 H X
Atenção Integral a Saúde Mental 96 H X
Atividade Integradora II 48 H X
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Desordens Metabólicas 128 H Medicina Geral de Adultos 144 H X


Medicina Interna 144 H X
Envelhecimento e Doenças do Tecidoconectivo 112 H Medicina Geral de Adultos 144 H X
Medicina Interna 144 H X
Dispneia e Astenia 96 H Medicina Geral de Adultos 144 H X
Medicina Interna 144 H X
Interação Comunitária VII 64 H Interação Comunitária VII 64 H X
Medicina Geral de Adultos 144 H X
Habilidades e Atitudes VII 128 H Medicina Interna 144 H X
Atividade Integradora III 48 H X
Emergências Cirúrgicas e Medicina Legal 112 H Emergências Cirúrgicas 80 H X
Bioética e Medicina Legal 64 H X
Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H X
Emergências Pediátricas 112 H Interação Comunitária VI 64 H X
Internato em Pediatria II 320 H X
Emergências Clínicas 112 H Emergências Clínicas 80 H X
Interação Comunitária III 64 H X
Interação Comunitária V 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H Interação Comunitária VI 64 H X
Interação Comunitária VII 64 H X
Interação Comunitária VIII 64 H X
Emergências Cirúrgicas 80 H X
Emergências Clínicas 80 H X
Habilidades e Atitudes VIII 128 H Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H X
Atividade Integradora IV 48 H X
Internato em Pediatria II 320 H X
Internato em Clínica Médica I 288 H Internato em Clínica Médica 480 H X
Internato em Urgência e Emergência 320 H X
Internato em Cirurgia Geral I 288 H Internato em Cirurgia Geral I 320 H X
Internato em Saúde Mental 160 H Internato em Saúde Mental e Coletiva 160 H X
Internato em Medicina da Família eComunidade I 160 H Internato em Medicina de Família e Comunidade I 320 H X
Internato em Ginecologia e Obstetrícia I 288 H Internato em Ginecologia e Obstetrícia I 320 H X
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Internato em Pediatria I 288 H Internato em Pediatria I 320 H X


Internato Eletivo 160 H - - X
Internato em Medicina da Família eComunidade II 160 H Internato em Medicina de Família e Comunidade II 320 H X
Internato em Ginecologia e Obstetrícia II 352 H Internato em Ginecologia e Obstetrícia II 320 H X
Internato em Pediatria II 352 H Internato em Pediatria II 320 H X
Internato em Saúde Coletiva I 160 H Internato em Saúde Mental e Coletiva 160 H X
Internato em Clínica Médica II 352 H Internato em Clínica Médica 480 H X
Internato em Cirurgia Geral II 352 H Internato em Cirurgia Geral II 480 H X
Internato em Saúde Coletiva II 160 H Internato em Medicina de Família e Comunidade III 160 H X
Libras 64 H Língua Brasileira de Sinais 64 H X
Interações Medicamentosas 64 H Interações Medicamentosas 64 H X
Hemoterapia 64 H - - X
Seguimento Ambulatorial do Prematuro deRisco 64 H - - X
Tópicos Especiais em Neurociências 64 H - - X
Diagnóstico Laboratorial Aplicado 64 H - - X
Atenção Integral a Saúde do Adolescente 32 H - - X
Viroses Emergentes e Reemergentes 48 H Viroses Emergentes e Reemergentes 48 H X
- - Medicina Baseada em Evidências 64 H X
- - Acidentes por Animais Venenosos e Peçonhentos 64 H X
- - Bases da Eletrocardiografia 32 H X
- - Estudo das Relações Étnico-Raciais 64 H X
- - Farmacologia Clínica 64 H X
- - Inovação, Criatividade e Atitude Empreendedora 64 H X
- - Língua Inglesa 64 H X
- - Língua Portuguesa 64 H X
- - Saúde e Espiritualidade 64 H X
- - Saúde Única 64 H X
- - Toxicologia Social e de Medicamentos 32 H X

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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

9.1 Plano de Migração de Fluxo Curricular


Conforme o art. 195 da Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022,
Regimento dos Cursos de Graduação a migração de fluxo curricular ocorre quando há
mudança curricular e a adaptação dos(as) discentes já matriculados(as) deverá ser aprovada
pelo Colegiado de Curso.
Nestes casos é garantida a possibilidade de permanência no currículo anterior
aos(às) discentes que tenham integralizado pelo menos setenta e cinco por cento da carga
horária de disciplinas de caráter obrigatório ou optativo no momento da implantação do
novo currículo no sistema acadêmico.
Sendo assim, os discentes que ingressaram no ano de 2020, 2021 e 2022
permanecerão na estrutura curricular de ingresso aprovada pela Resolução CONSEPE/UFMT
nº 06, de 26 de fevereiro de 2018.
Para os(as) demais discentes, a adaptação curricular será definida conforme o ano
de ingresso de modo a não acarretar descontinuidade ou prejuízo a sua formação
profissional, conforme os planos de equivalência de fluxo curricular apresentados a seguir.

9.1.1 Plano de Migração de Fluxo Curricular


Ano de Ingresso 2023

Os discentes que ingressaram no ano de 2023 migrarão para a nova estrutura


curricular de acordo com o quadro de equivalência, preferencialmente seguindo o fluxo
curricular a seguir:

Semestre Componentes Curriculares 2025-2036 Carga horária


Ciclo Gravídico-Puerperal 64 H
Nascimento e Saúde do Recém-nascido 80 H
Clínica Cirúrgica 80 H

Bioética e Medicina Legal 48 H
Atividade Integradora I 48 H
Interação Comunitária V 64 H
Puericultura 80 H
6º Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H
Atenção Integral à Saúde da Mulher 64 H

95
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Medicina Baseada em Evidências 48 H


Atividade Integradora II 48 H
Interação Comunitária VI 64 H
Medicina Geral de Adultos 144 H
Medicina Interna 144 H

Atividade Integradora III 48 H
Interação Comunitária VII 64 H
Atenção Integral à Saúde Mental 96 H
Emergências Cirúrgicas 80 H
Emergências Clínicas 64 H

Bases de Radiologia e Ortopedia 64 H
Atividade Integradora IV 48 H
Interação Comunitária VIII 64 H
Internato em Ginecologia e Obstetrícia I 320 H
9° Internato em Medicina de Família e Comunidade I 320 H
Internato em Pediatria I 320 H
Internato em Ginecologia e Obstetrícia II 320 H
10° Internato em Medicina de Família e Comunidade II 320 H
Internato em Pediatria II 320 H
Internato em Cirurgia Geral I 320 H
Internato em Medicina de Família Comunidade III 160 H
11°
Internato em Saúde Mental e Coletiva 160 H
Internato em Urgência e Emergência 320 H
Internato em Cirurgia Geral II 480 H
12°
Internato em Clínica Médica 480 H
Disciplinas Optativas 64 H
Atividades Acadêmicas Complementares 48 H

9.1.2 Plano de Migração de Fluxo Curricular


Ano de Ingresso 2024

Os discentes que ingressaram no ano de 2024 migrarão para a nova estrutura


curricular de acordo com o quadro de equivalência, preferencialmente seguindo o fluxo
curricular a seguir:

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Semestre Componentes Curriculares 2025-2036 Carga horária


Locomotor 96 H
Bases da Neurociência 96 H
3º Febre, Inflamação e Infecção 96 H
Semiologia Médica II 64 H
Interação Comunitária III 64 H
Filtração e Metabolismo 96 H
Ambiente e Saúde 96 H
4º Proliferação Celular e Câncer 96 H
Bases de Técnica Cirúrgica e Anestésicas 64 H
Interação Comunitária IV 64 H
Ciclo Gravídico-Puerperal 64 H
Nascimento e Saúde do Recém-nascido 80 H
Clínica Cirúrgica 80 H

Bioética e Medicina Legal 48 H
Atividade Integradora I 48 H
Interação Comunitária V 64 H
Puericultura 80 H
Atenção Integral à Saúde da Criança 80 H
Atenção Integral à Saúde da Mulher 64 H

Medicina Baseada em Evidências 48 H
Atividade Integradora II 48 H
Interação Comunitária VI 64 H
Medicina Geral de Adultos 144 H
Medicina Interna 144 H

Atividade Integradora III 48 H
Interação Comunitária VII 64 H
Atenção Integral à Saúde Mental 96 H
Emergências Cirúrgicas 80 H
Emergências Clínicas 64 H

Bases de Radiologia e Ortopedia 64 H
Atividade Integradora IV 48 H
Interação Comunitária VIII 64 H
Internato em Ginecologia e Obstetrícia I 320 H
9° Internato em Medicina de Família e Comunidade I 320 H
Internato em Pediatria I 320 H
Internato em Ginecologia e Obstetrícia II 320 H
10°
Internato em Medicina de Família e Comunidade II 320 H

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Internato em Pediatria II 320 H


Internato em Cirurgia Geral I 320 H
Internato em Medicina de Família Comunidade III 160 H
11°
Internato em Saúde Mental e Coletiva 160 H
Internato em Urgência e Emergência 320 H
Internato em Cirurgia Geral II 480 H
12°
Internato em Clínica Médica 480 H
Disciplinas Optativas 64 H
Atividades Acadêmicas Complementares 48 H

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X REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, 3 dez.
2004.

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Sinais - LIBRAS. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 2005.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.


Diário Oficial da União, Brasília, 26 set. 2008.

BRASIL. Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, 9 out. 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Superior. Portaria n. 109, de 5 de


junho de 2012. Diário Oficial da União, Brasília.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC nº 343, de 24 de abril de 2013. Diário Oficial
da União, Brasília, 25 abr. 2013.

BRASIL. Lei nº 12.842, de 10 de julho de 2013. Diário Oficial da União, Brasília, 11 jul. 2013.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Resolução n. 3, de 20


de junho de 2014. Diário Oficial da União, Brasília.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 10, de 20 de agosto de 2014. Diário Oficial da União,


Brasília, 21 ago. 2014.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 1.127, de 4 de agosto de 2015. Diário Oficial da União,


Brasília, 5 ago. 2015.

BRASIL. Lei nº 13.267, de 6 de abril de 2016. Diário Oficial da União, Brasília, 7 abr. 2016.

BRASIL. Lei n. 13.637, de 20 de março de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, 21 mar.
2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 7, de 18 de


dezembro de 2018. Diário Oficial da União, Brasília.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 2.122, de 10 de dezembro de 2019. Diário Oficial


da União, Brasília, [10 de dezembro de 2019].

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

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Anísio Teixeira. Relatório de Avaliação do Curso de Medicina da Universidade Federal de


Mato Grosso/Campus Rondonópolis, Processo n. 141532, Reconhecimento. Brasília:
MEC/INEP, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação


Superior. Portaria n. 229, de 15 de julho de 2020. Diário Oficial da União, Brasília.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Exame


Nacional de Desempenho dos Estudantes: ENADE 2019. Brasília: INEP, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC/GM nº 658, de 20 de agosto de 2021. Diário


Oficial da União, Brasília, 23 ago. 2021.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

COSTA, D. C.; COSTA, N. M. S. C.; PEREIRA, E. R. S. Os papéis do professor de Medicina:


diálogo entre teoria e prática no ensino superior. Revista Brasileira de Educação Médica,
Rio de Janeiro, v. 47, n. 4, e114, 2023.

PENA PEREIRA, O.; ALMEIDA, T. M. C. A formação médica segundo uma pedagogia de


resistência. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 69-79, 2005.
RONDONÓPOLIS. Diário Oficial Eletrônico, Rondonópolis, ed. 5.273, 2 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Conselho Diretor. Resolução n. 05, de 9 de


janeiro de 1980. [S.l.]: [s.n.], 1980.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Resolução n. 06, de 26 de fevereiro de 2018. Cuiabá, 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Resolução n. 10, de 14 de julho de 2022. Rondonópolis, 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Resolução n. 15, de 31 de outubro de 2022. Rondonópolis, 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Resolução CONSEPE/UFR nº 23, de 22 de março de 2023.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Resolução CONSEPE/UFR nº 66, de 10 de setembro de 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Comitê de Ética em Pesquisa com Seres

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Humanos. Guia orientativo do CEP/UFR. Rondonópolis: EdUFR, 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução


CONSUNI/UFR nº 16, de 12 de agosto de 2020.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução n. 24, de 8


de fevereiro de 2021. Rondonópolis: UFR, 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução n. 25, de 4


de março de 2021. Rondonópolis, 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução n. 40, de


22 de junho de 2021. Rondonópolis, 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução n. 41, de


22 de junho de 2021. Rondonópolis, 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução


CONSUNI/UFR nº 110, de 12 de julho de 2024.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS. Conselho Universitário. Resolução


CONSUNI/UFR nº 122, de 10 de setembro de 2024.

101
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APÊNDICE I – EMENTÁRIO

Componente Curricular
Introdução ao Estudo da Medicina
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
76 h 20 h - - -
Total 96 h
Ementa
Metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem. Introdução à metodologia científica e bioética.
Introdução ao estudo da anatomia. Tecidos básicos do corpo humano. Bases da biologia celular e
estrutural. Fisiologia celular. Bases da genética humana e médica. Herança Mendeliana. Bioquímica
de macromoléculas. Farmacocinética e farmacodinâmica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
FAINTUCH, J. Ética em pesquisa: Em medicina, ciências humanas e da saúde. Barueri: Editora
Manole, 2021.
GRIFFITHS, A. J. et al. Introdução à Genética. 12. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2021.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2024. E-book.
NELSON, D. L.; COX, M. M.; HOSKINS, A. A. Princípios de bioquímica de Lehninger. 8. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2022. E-book.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 6. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.
BACCHI, A. D. Afinal, o que é Ciência?: ...e o que não é. São Paulo: Contexto, 2024.
GARTNER, L. P. Tratado de Histologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2023.
E-book.
KOEPPEN, B. M. Berne e Levy - Fisiologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
PAULSEN, F. Sobotta Atlas Prático de Anatomia Humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.
SCHAEFER, G. B.; THOMPSON, J. Genética médica: Uma abordagem integrada. Porto Alegre: Grupo A,
2015. E-book.

102
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana. 7. ed. Porto Alegre: Grupo A. E-book.
PAWLINA, W. Ross Histologia - Texto e Atlas. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.

Componente Curricular
Concepção e Formação do Ser Humano
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
76 h 20 h - - -
Total 96 h
Ementa
Anatomia, histologia e fisiologia das estruturas e órgãos dos sistemas reprodutores feminino e
masculino. Ciclo reprodutivo ovariano e uterino. Gametogênese. Heranças monogênicas e
cromossômicas. Citogenética humana. Fertilização, clivagem, implantação, gastrulação, neurulação
e dobramentos embrionários. Folhetos embrionários. Desenvolvimento embrionário e fetal.
Teratogênese e principais malformações. Princípios da atenção pré-natal. Contracepção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
LANGMAN, S. Embriologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLIARD, H. F. Thompson & Thompson: Genética Médica. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AIRES, M. de M. Fisiologia, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia. 5. ed. Rio
de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
KOEPPEN, B. M. Berne e Levy - Fisiologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.

Componente Curricular
Locomotor
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde

103
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h 32 h - - -
Total 96 h
Ementa
Desenvolvimento do sistema locomotor. Anatomia e histologia do sistema musculoesquelético,
sistema nervoso periférico e medula espinhal. Metabolismo mineral e ósseo. Metabolismo do
glicogênio e energético do músculo estriado esquelético. Reflexos espinhais. Contração muscular.
Bases da cinesiologia. Introdução às principais doenças do sistema locomotor. Mutação. História
familiar e análise de heredograma. Bases genéticas das síndromes que afetam o sistema locomotor.
Bloqueadores neuromusculares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRAAFF, K. M. V. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri: Editora Manole, 2003. E-book.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book.
MOORE, K. M.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
NELSON, D. L.; COX, M. M.; HOSKINS, A. A. Princípios de bioquímica de Lehninger. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2022.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
VANPUTTE, C.; JENNIFER, R.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: Grupo
A, 2016. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORON, W. F.; BOULPAEP, E. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2015.
D'ANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu,
2007.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia. 5. ed. Rio
de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
PAULSEN, F. Sobotta Atlas Prático de Anatomia Humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana. 7. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.

Componente Curricular
Habilidades Profissionais Introdutórias
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária

104
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a


Visita Técnica distância
32 h 32 h - - -
Total 64 h
Ementa
Modos de subjetivação na contemporaneidade pelo resgate do psíquico na compreensão do sujeito.
Relação médico(a)-paciente. Fenômeno da transferência e contratransferência. Modalidades de
relacionamentos e de comunicação entre profissionais e com o paciente/usuário e seus familiares.
Comunicação de más notícias. O luto e o processo de morrer. Reações do usuário frente a doença.
Relação médica com o sujeito e suas fases da vida. Diferentes sentidos do cuidado. Cuidado paliativo.
Noções básicas de biossegurança. Equipamentos de proteção individual. Descarte e gerenciamento
de resíduos produzidos em serviços de saúde. Higiene de mãos para procedimentos rotineiros nos
serviços de saúde. Antropometria. Teste glicêmico capilar. Sinais vitais. Feridas e processos de
cicatrização. Curativos. Vias de administração de medicamentos. Punção venosa. Primeiros socorros
e intervenções do Suporte Básico de Vida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARTER, B.; McGOLDRICK, M. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar: Uma Estrutura para a Terapia
Familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
GABBARD, G. O. Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos,
enfermeiros, religiosos e aos seus próprios parentes. 9. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2008.
MARCO, M. A. et al. Psicologia Médica. Porto Alegre: Artmed, 2012.
PAULA, M. F. C. et al. Semiotécnica: Fundamentos Para a Prática Assistencial de Enfermagem. 1. ed.
Grupo GEN, 2016. E-book.
PORTO, C. C.; PORTO, A. L. Exame clínico. 8. ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2024.
POTTER, P. Fundamentos de Enfermagem. 11. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2024. E-book.
SOUSA, L. M. M. Suporte Básico à Vida. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de ética do estudante de medicina. 1. ed. Brasília, DF:
CFM, 2018. Disponível em: https://www.fm.usp.br/biblioteca/conteudo/biblioteca_1622_ceem.pdf
DUNCAN. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4. ed.,
2013.
PÜSCHEL, V. A. de A.; IDE, C. A. C.; CHAVES, E. C. Instrumento para a abordagem psicossocial do
indivíduo e da família na assistência domiciliar: condições de aplicabilidade. Acta Paulista de
Enfermagem, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 203-212, 2015.
QUILICI, A. P.; TIMERMAN, S. Suporte Básico de Vida: Primeiro Atendimento na Emergência para
Profissionais da Saúde. Barueri: Editora Manole, 2011. E-book

105
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Interação Comunitária I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
4h - - 60 h -
Total 64 h
Ementa
Concepção de saúde. Sistema Único de Saúde (SUS): antecedentes, trajetória e desafios. Acesso aos
serviços de saúde, oferta e demanda. Processo de adoecimento e busca pelo cuidado. Sistemas e
Modelos de atenção à saúde. Reforma Sanitária e a constante necessidade de mudança. Promoção da
Saúde e prevenção de doenças. Redes de Atenção à Saúde. Introdução à extensão universitária. Ações
extensionistas nas áreas temáticas Educação e Saúde, na modalidade curso/oficina, com vistas ao
protagonismo do estudante e integração com a comunidade e com profissionais de saúde inseridos
no SUS, com ênfase nas necessidades de saúde no contexto da Atenção Primária à Saúde e alinhadas
ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et al. (org.). Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2006. 871 p.
DEUS, S. de. Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Ed. PRE-UFSM, 2020. E-
book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. E-book.
HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. E-book.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2023. E-book.
PAIM, J. S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, Z. N. SUS – Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. ed.
São Paulo: Martinari, 2015.
CANESQUI, A. M. Estudos Antropológicos sobre os Adoecidos Crônicos. In: Olhares
socioantropológicos sobre os adoecidos crônicos. São Paulo: Hucitec, 2007.
COTTA, R. M. M. Políticas de saúde: modelos, desenhos e paradigmas. Viçosa (MG): Editora UFV,
2013.
FREEMAN, T. R. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018. E-book.
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
PAES JUNIOR, A. J. de O.; VIEIRA, A. A. Manual ACM de Terapêutica: Medicina de Família e
Comunidade. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.

106
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Bases da Neurociência
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
76 h 20 h - - -
Total 96 h
Ementa
Desenvolvimento, anatomia e histologia do sistema nervoso. Princípios de fisiologia e farmacologia
do sistema nervoso autônomo. Fisiologia do ciclo sono-vigília, comportamento, integração motora
e equilíbrio. Sentidos especiais e sistema somatosensorial. Bases genéticas das doenças
neurológicas. Fisiologia e farmacologia da nocicepção. Anticonvulsivantes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEAR, M. Neurociência: desvendando o Sistema Nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. E-book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
KANDEL, E. R. Príncípios de Neurociências. 6. ed. Porto Alegre: Ed. McGraw-Hill, 2023. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia. 3. ed.
Grupo GEN, 2008.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu Editora.
PEDROZO, J. L. Neurogenética na Prática Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2019.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUNTON, L.; HILAL-DANDAN, R.; KNOLLMAN, B. As bases farmacológicas da terapêutica de
Goodman e Gilman. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
PAWLINA, W. Ross Histologia - Texto e Atlas. 7. ed. Grupo GEN, 2017.

Componente Curricular
Circulação e Respiração
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
72 h 24h - - -
Total 96 h
Ementa

107
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Desenvolvimento, anatomia e histologia do sistema cardiovascular e respiratório.


Eritropoiese. Mecanismos fisiológicos de controle da pressão arterial a curto prazo.
Hemodinâmica. Hemostasia. Princípios biofísicos do eletrocardiograma. Hematose e
mecânica ventilatória. Alterações da homeostase respiratória. Bioquímica da hemoglobina.
Controle químico e neural da respiração. Bases genéticas das síndromes que afetam o
sistema cardiovascular e respiratório. Introdução às principais doenças do sistema
cardiovascular e respiratório. Antiagregantes plaquetários e anticoagulantes. Bases
farmacológicas do sistema cardiovascular e respiratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular: Uma Introdução à Patologia.
Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das
Doenças. 10. ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. E-book.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.
NELSON, D. L.; COX, M. M.; HOSKINS, A. A. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto
Alegre: Grupo A, 2022. E-book.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson genética médica.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANNON, C. P.; STEINBERG, B. A. Cardiologia baseada em evidências. Grupo A, 2012. E-
book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
GRAAFF, K. M. Van de. Anatomia Humana. Barueri: Editora Manole, 2003. E-book.
MAFFEI, F. H. de A.; YOSHIDA, W. B.; ROLLO, H. A.; et al. Doenças Vasculares Periféricas.
Grupo GEN, 2015. E-book.
MOHRMAN, D. E.; HELLER, L. J. Fisiologia cardiovascular. Grupo A, 2008. E-book.
PAWLINA, W. Ross Histologia - Texto e Atlas. Grupo GEN, 2021. E-book.
WARD, J. P. T.; WARD, J.; LEACH, R. M. Fisiologia Básica do Sistema Respiratório. Editora
Manole, 2012. E-book.

Componente Curricular
Análise de Dados em Saúde
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância

108
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Visita Técnica
84h 12h - - -
Total 96 h
Ementa
Introdução ao estudo da epidemiologia. Transições demográfica, epidemiológica e nutricional.
Aspectos fundamentais do processo saúde-doença. Epidemiologia descritiva e analítica. Indicadores
e coeficientes adotados em saúde coletiva. Tipos de estudos epidemiológicos. Vigilância em saúde.
Sistemas de informação em saúde. Bioestatística descritiva e inferencial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2008.
ROTHMAN, K.; GREENLAND, S.; LASH, T. Epidemiologia Moderna. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 6. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2021.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO, N. de; BARRETO, M. L. Epidemiologia & Saúde: Fundamentos, Métodos e Aplicações.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DANCEY, C. P.; REIDY, J. G.; ROWE, R. Estatística Sem Matemática para as Ciências da Saúde. Rio de
Janeiro: Penso, 2017.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Rouquayrol - Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: MedBook,
2023.

Componente Curricular
Semiologia Médica I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
16 h 48 h - - -
Total 64 h
Ementa
Identificação de sinais e sintomas. Realização de anamnese padrão completa. Verificação de sinais
vitais. Realização do exame físico geral (ectoscopia). Exame físico da cabeça e do pescoço.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BICKLEY, L. S.; SZILAGYI, P. G.; HOFFMAN, R. M. Bates - Propedêutica Médica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.
LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. de (org.). Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico.
5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

109
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

MASSAIA, I. F. D. S.; BONADIA, J. F.; GOLIN, V. Propedêutica médica da criança ao idoso. 2. ed. São
Paulo: Atheneu Editora, 2015.
PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Componente Curricular
Interação Comunitária II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
4h - - 60 h -
Total 64 h
Ementa
Trabalho em saúde. Interprofissionalidade e Interdisciplinaridade nas ações de saúde. Território,
territorialização nas Unidades de Saúde da Família e análise da situação de saúde da população. Ações
de cuidado nas situações de saúde e adoecimento. Cuidado centrado na pessoa. Abordagem familiar.
Acompanhamento de indivíduos e famílias. Responsabilização, vínculo e longitudinalidade. Visita
domiciliária e ações de educação em saúde no território. Ações extensionistas na área temática
Educação e Saúde, modalidade curso/oficina, com vistas ao protagonismo do estudante e integração
com a comunidade e com profissionais de saúde inseridos no Sistema Único de Saúde, com ênfase nas
necessidades de saúde no contexto da Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do
Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional
de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 183, p. 68,
22 set. 2017.
CAMPOS, G. W. S. et al. (org.). Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2006.
DEUS, S. de. Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Ed. PRE-UFSM, 2020. E-
book.
FREEMAN, T. R. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018. E-book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. E-book.
PAES JUNIOR, A. J. de O.; VIEIRA, A. A. Manual ACM de Terapêutica: Medicina de Família e
Comunidade. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

110
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. E-book.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2023. E-book.
PEDUZZI, M. et al. Trabalho em equipe, prática e educação interprofissional. In: MARTINS, M. de A.
et al. Clínica Médica: Atuação da Clínica Médica, Sinais e Sintomas de Natureza Sistêmica, Medicina
Preventiva, Saúde da Mulher, Envelhecimento e Geriatria, Medicina Física e Reabilitação, Medicina
Laboratorial na Prática Médica. 2. ed. v. 1. Barueri: Editora Manole, 2016. p. 171-178. E-book.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. 23 reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023. E-
book.
PINNO, C. et al. Educação em saúde. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Saúde
Pública. Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica. Florianópolis:
UFSC, 2016. E-book.

Componente Curricular
Bases da Agressão e Defesa
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
84h 12h - - -
Total 96 h
Ementa
Introdução à bacteriologia, virologia e protozoologia humana. Relação parasito -hospedeiro.
Imunidade inata. Imunidade celular e humoral. Imunogenética. Tolerância imunológica.
Autoimunidade. Reações de hipersensibilidade. Imunodeficiências e síndrome da imunodeficiência
adquirida. Imunodiagnóstico. Validação de testes diagnósticos. Histologia do sistema linfóide.
Farmacologia de antibacterianos e antirretrovirais. Biologia, epidemiologia, clínica, diagnóstico,
vigilância, controle e prevenção de doenças infecciosas e parasitárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS, A.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2023. E-book.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase .
Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 2 v.
FERREIRA, A. W.; MORAES, S. L. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-
imunes. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2008.

111
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2022. E-book.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
SANTOS, N. S. de O. et al. Virologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2024.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. E-book.
NEVES, D. Parasitologia Humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
OVALLE, W. K.; NAHIRNEY, P. C. Netter: Bases da Histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

Componente Curricular
Digestão e Metabolismo
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
76 h 20 h - - -
Total 96 h
Ementa
Desenvolvimento, anatomia e histologia do sistema digestório e glândulas anexas. Sistema nervoso
entérico. Fisiologia da digestão e absorção dos nutrientes. Estrutura e catálise enzimática.
Bioenergética e metabolismo. Metabolismo de carboidratos e lipídeos. Ciclo do ácido cítrico, cadeia
transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa. Microbiota intestinal. Erros inatos do
metabolismo. Introdução às principais doenças metabólicas e gastrointestinais. Farmacologia do
trato gastrointestinal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AIRES, M. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular - Uma Introdução à Patologia. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2022. E-book.
NELSON, D. L.; COX, M. M.; HOSKINS, A. A. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Grupo
A, 2022. E-book.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson Genética Médica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

112
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.


FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GRAAFF, K. M. V. Anatomia Humana. Barueri: Editora Manole, 2003. E-book.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.

Componente Curricular
Febre, Inflamação e Infecção
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica

84 h 12 h - - -
Total 96 h
Ementa
Mecanismos de termorregulação em humanos. Fisiopatologia e padrões de febre. Inflamação aguda
e crônica. Reparo tecidual e cicatrização. Sepse. Ubiquidade microbiana. Controle e prevenção de
infecções nosocomiais e comunitárias. Uso racional de antibacterianos. Farmacologia de anti-
inflamatórios e antivirais. Princípios de imunização. Diagnóstico molecular. Marcadores de lesão
hepática. Biologia, epidemiologia, clínica, diagnóstico, vigilância, controle e prevenção de doenças
infecciosas e parasitárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS, Abul; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2023. E-book
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013.
E-book.
HALL, J. E.; HALL, M. E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2021. E-book.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 10.
ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2022. E-book.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

113
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das


Doenças Transmissíveis. Guia de Vigilância em Saúde. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. 2. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
FILHO, G. B. Bogliolo - Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
SANTOS, N. S. de O. et al. Virologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
VERMELHO, A. B. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-book.

Componente Curricular
Semiologia Médica II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
16 h 48 h - - -
Total 64 h
Ementa
Anamnese dirigida e exame físico do tórax, abdome, sistema cardiovascular, sistema respiratório,
sistema locomotor, sistema nervoso e sistema tegumentar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BICKLEY, L. S.; SZILAGYI, P. G.; HOFFMAN, R. M. Bates - Propedêutica Médica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.
LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. de (org.). Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico.
5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUSMÃO, S. S.; CAMPOS, G. B.; TEIXEIRA, A. L. Exame neurológico: bases anatomofuncionais. 2. ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
MASSAIA, I. F. D. S.; BONADIA, J. F.; GOLIN, V. Propedêutica médica da criança ao idoso. 2. ed. São
Paulo: Atheneu Editora, 2015.
PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2000.

Componente Curricular
Interação Comunitária III
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica

114
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa
Práticas de humanização em saúde, vínculo, responsabilização e longitudinalidade do cuidado.
Abordagem ao indivíduo e famílias considerando o adoecimento, a produção do cuidado, ações de
promoção à saúde e prevenção de doenças. Ações voltadas para populações vulneráveis e cenários
específicos. Educação Popular em Saúde. Estratégias em grupo e outras intervenções de educação
em saúde. Elaboração de projetos de extensão. Ações extensionistas nas áreas temáticas Educação
e Saúde, modalidade projeto de extensão, com vistas ao protagonismo do estudante e integração
com a comunidade, com ênfase nas necessidades de saúde de populações vulneráveis em seus
diferentes cenários e no contexto da Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do
Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et al. (org.). Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2006.
DEUS, S. de. Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Ed. PRE-UFSM, 2020. E-
book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. E-book.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2023. E-book.
HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. E-book.
BRASIL. Portaria Nº 2.761, de 19 de Novembro de 2013. Institui a Política Nacional de Educação
Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS). Diário Oficial da União: seção
1, Brasília, DF, p. 62, 20 nov. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, P. C. B.; MINAYO, M. C. de S. (orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro:
Editora FIOCRUZ, 1994.
BRASIL. Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União: seção
1, Brasília, DF, p. 316, 8 fev. 2007.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de
Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da
Floresta. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de
Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População
Negra: uma política para o SUS. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de
Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais.1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Portaria Interministerial nº 1, de 2 de Janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 62, 02 jan.
2014.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

CANESQUI, A. M. Estudos Antropológicos sobre os Adoecidos Crônicos. In: Olhares


socioantropológicos sobre os adoecidos crônicos. São Paulo: Hucitec, 2007.
PULGA, V. L. et al. (orgs.). Educação Popular, Equidade e Saúde - Dispositivos pedagógicos e
práticas lúdicas de aprendizagem na saúde: a caixa de ferramentas nas relações de ensino e
aprendizagem. 1. ed. Porto Alegre, RS: Editora Rede Unida, 2020.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco:
Stricto Sensu, 2020. E-book.

Componente Curricular
Filtração e Metabolismo
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
76 h 20 h - - -
Total 96 h
Ementa
Desenvolvimento, anatomia, histologia e fisiologia dos sistemas renal e endócrino. Regulação
hormonal da glicemia. Metabolismo de colesterol e lipoproteínas plasmáticas. Equilíbrio ácido-base
e hidroeletrolítico. Princípios de gasometria. Controle a longo prazo da pressão arterial. Uroanálise,
depuração e marcadores de lesão renal. Herança multifatorial. Introdução às principais doenças dos
sistemas endócrino e renal. Farmacologia do diabetes e das disfunções tireoideanas. Hipolipemiantes.
Diuréticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURTIS, C. E.; BURTIS, D. E. Tietz - Fundamentos de Química Clínica e Diagnóstico Molecular. 7. ed.
Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-book.
EATON, D. C.; POOLER, J. P. Fisiologia Renal de Vander. 8. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia Celular - Uma Introdução à Patologia. 5. ed.
Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
MOLINA, P. E. Fisiologia Endócrina. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2021. E-book.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 6. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GRAAFF, K. M. Van de. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri: Editora Manole, 2003. E-book.
HALL, J. E.; HALL, M. E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2021. E-book.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2023. E-book.
MARSHALL, W. J. Bioquímica Clínica - Aspectos Clínicos e Metabólicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2016. E-book.
MELMED, S. et al. Williams Textbook of Endocrinology. 14. ed. Elsevier, 2019.

Componente Curricular
Ambiente e Saúde
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
84 h 8h 4h - -
Total 96 h
Ementa
Determinantes ambientais de saúde. Educação Ambiental. Noções de saneamento básico e hábitos
higiênico-sanitários. Introdução à micologia e helmintologia humana. Doenças tropicais
negligenciadas. Acidentes por animais venenosos. Intoxicações exógenas. Investigação de surtos e
epidemias. Polimorfismos. Interação dos genes com o ambiente. Agentes mutagênicos e lesões
espontâneas no DNA. Farmacologia de antifúngicos e antiparasitários. Biologia, epidemiologia, clínica,
diagnóstico, vigilância, controle e prevenção de doenças infecciosas e parasitárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Secretaria
de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 1. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.
Secretaria de Vigilância Sanitária, Departamento Técnico-Normativo, Divisão de Meio Ambiente e
Ecologia Humana. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar. Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. 1. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017. Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 2 v.
DIAS, J.C.P. et al. II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas, 2015. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília,
v. 25, n. esp, p. 7-86, 2016.
GALVÃO, L. A. C.; FINKELMAN, J.; HENAO, S. Determinantes Ambientais e Sociais da Saúde. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz. 601 p.
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2008.
NEVES, D. Parasitologia Humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson Genética Médica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
SANTOS, N. S. de O. et al. Virologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
SHIKANAI-YASUDA, M. A. et al. II Consenso Brasileiro em Paracoccidioidomicose - 2017. Epidemiol.
Serv. Saúde, Brasília, v. 27, n. esp. p. 1-34, 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAS, Abul; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2023. E-book
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e
Doenças Transmissíveis. Guia de Tratamento da Malária no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis – 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
CARNEIRO, F. F. et al. Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. 1. ed.
São Paulo: Expressão Popular, 2015.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Ebook.
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R.; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.

Componente Curricular
Proliferação Celular e Câncer
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
72 h 8h 4h 12 h -
Total 96 h
Ementa
Proliferação e morte celular. Bases celulares, genéticas e moleculares do câncer. Tumores e
oncovírus. Fundamentos do diagnóstico, estadiamento e prognóstico do câncer. Epidemiologia do
câncer. Farmacologia e câncer. Imunoterapia. Cuidados paliativos. Atividades extensionistas na área
da Saúde, voltadas à oncologia e cuidados paliativos nas modalidades evento, curso ou oficina, com
vistas ao protagonismo do estudante e integração com a comunidade e com profissionais de saúde

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DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

inseridos no SUS, com ênfase na prevenção e assistência do câncer e alinhadas ao Objetivo do


Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.
BARROSO-SOUSA, R.; FERNANDES, G. Oncologia: Princípios e Prática Clínica. Barueri: Editora Manole,
2023. E-book.
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 4. ed. Barueri: Editora Manole, 2019. E-book.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012.
KATZUNG, B. G.; VANDERAH, T. W. Farmacologia Básica e Clínica. 15. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2022.
E-book.
MCINNES, R. R. Thompson & Thompson Genética Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-
book.
MENCK, C. F. M.; SLUYS, M. V. Genética Molecular Básica: Dos Genes aos Genomas. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOVINDAN, R.; MORGENSZTERN, D. Oncologia. (Washington Manual™). 3. ed. Rio de Janeiro: Thieme
Brazil, 2017. E-book.
RITTER, J. M. et al. Rang & Dale Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. E-book.
RODRIGUES, A. B.; OLIVEIRA, P. P. Casos Clínicos em Oncologia. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2013. E-
book.

Componente Curricular
Bases de Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 32 h - - -
Total 64 h
Ementa
Paramentação cirúrgica. Instrumentação cirúrgica. Fundamentos de diérese, hemostasia e síntese.
Lavagem das mãos. Princípios de antissepsia. Conceitos de sutura. Cicatrização. Complicações no
processo de cicatrização. Infecção de sítio cirúrgico. Farmacologia dos anestésicos. Anestesia local.
Raquianestesia e punção liquórica. Princípios de anestesia geral. Farmacologia dos sedativos. Sondas
e drenos cirúrgicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DJALMA, J. F.; TAHA, M. O. Técnica Cirúrgica: princípios e atualizações. 1. ed. Barueri: Editora Manole,
2023.
GOFFI, F. Técnica Cirúrgica - Bases Anatômicas Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia. 4. ed. Rio de
Janeiro: Ed. Atheneu, 2004.
TOWNSEND, M. C. et al. Sabiston. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna.
19. ed. Saunders: Elsevier.

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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, J. C. U. Manual de Clínica Cirúrgica. Cirurgia Geral e Especialidades. Rio de Janeiro: Ed.
Atheneu, 2009.
KATZUNG, B. G.; VANDERAH, T. W. Farmacologia básica e clínica. Porto Alegre: Grupo A, 2023.
SABISTON, D. C. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna. 20.
ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. 2 v.

Componente Curricular
Interação Comunitária IV
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa
Relação clínica na prática do médico de família e comunidade. Família: concepções, tipologias e
cuidado familiar. Instrumentos de abordagem familiar. Projeto Terapêutico Singular. Itinerários
terapêuticos. Método Clínico Centrado na Pessoa. Método SOAP e informática em saúde. Ações de
promoção da saúde e prevenção de doenças. Ações extensionistas nas áreas temáticas Educação e
Saúde, modalidade projeto de extensão, com vistas ao protagonismo do estudante e integração com
a comunidade, com ênfase nas necessidades de saúde de populações vulneráveis no contexto da
Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-
Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEUS, S. de. Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Ed. PRE-UFSM, 2020. E-
book.
DOHMS, M.; GUSSO, G. Comunicação clínica: aperfeiçoando os encontros em saúde. Porto Alegre:
Grupo A, 2021. E-book.
FORSTER, A. C.; FERREIRA, J. B. B.; VICENTINE, F. B. Atenção à saúde da comunidade no âmbito da
atenção primária à saúde na FMRP-USP. Ribeirão Preto, SP: Funpec Editora, 2017.
GERHARDT, T. E.; PINHEIRO, R.; RUIZ, E. N. F.; SILVA JUNIOR, A. G. Itinerários terapêuticos:
integralidade no cuidado, avaliação e formação em saúde. Rio de Janeiro: CEPESC / IMS/ UERJ –
ABRASCO, 2016.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. (org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação
e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
STEWART, M.; BROWN, J. B.; WESTON, W. W.; et al. Medicina Centrada na Pessoa. 3. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

120
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BERGSTEIN, G. A Informação na Relação Médico-paciente. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. E-
book.
CARRIÓ, F. B. Entrevista clínica: habilidades de comunicação para profissionais de saúde. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
FREEMAN, T. R. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2018. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.

Componente Curricular
Ciclo Gravídico-Puerperal
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 16 h - - -
Total 80 h
Ementa
Modificações anatômicas, histológicas, fisiológicas e psicossociais no pré-natal, parto e puerpério.
Anatomia e desenvolvimento da placenta. Pré-natal normal e de alto risco. Exames complementares
na rotina pré-natal. Higiene e dieta na gravidez. Acompanhamento de gestantes em trabalho de parto.
Atendimento e intercorrências do parto normal e humanizado. Parto cirúrgico. Analgesia do parto.
Morfofisiologia das mamas. Fisiologia e incentivo à amamentação. Principais doenças e agravos que
acometem o período gravídico-puerperal. Achados laboratoriais no ciclo gravídico-puerperal.
Semiologia obstétrica. Aspectos biopsicossociais relacionados ao binômio mãe-bebê. Mecanismos de
contracepção e planejamento familiar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, G.; GRITZ, L. Endocrinologia Ginecológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
CLAPAUCH, R. Endocrinologia feminina e andrologia: manual prático para endocrinologistas,
ginecologistas, urologistas e médicos com interesse na área. São Paulo: A. C. Farmacêutica, 2012. 556
p.
De LUCA, L. A. Ginecologia - Semiologia Clínica e Laboratorial. 1. ed. São Paulo: Savier, 1981.
DELASCIO, D.; GUARIENTE, A. Obstetrícia. Ginecologia. Neonatologia. São Paulo: Sarvier, 1984.
MONTENEGRO, C. A. B.; REZENDE FILHO, J. Rezende – Obstetrícia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
PASSOS, E. P. et al. (orgs.). Rotinas em ginecologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2023.
REZENDE, J. Obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
ZUGAIB, M. Zugaib Obstetrícia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

121
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BARACAT, E. C.; LIMA, G. R. Guia de Ginecologia. Barueri: Manole, 2005.


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. 3. ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2007.
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD, M. J. Genética médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2017.
KATZUNG, B. G.; VANDERAH, T. W. Farmacologia básica e clínica. 15. ed. Porto Alegre: Grupo A,
2022. E-book.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular - Uma introdução à Patologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.
MOORE, K. M.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 11. ed. Grupo GEN, 2021. E-book.
RIEDEL, S. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 28. ed. Porto Alegre: AMGH,
2022.

Componente Curricular
Nascimento e Saúde do Recém-Nascido
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
64 h 16 h - - -
Total 80 h
Ementa
Normalidade do crescimento e desenvolvimento fetal. Nascimento e período neonatal. Atendimento
humanizado do recém-nascido na sala de parto. Reanimação neonatal. Conduta em alojamento
conjunto. Aleitamento materno. Banco de leite humano. Programa Nacional de Triagem Neonatal do
Ministério da Saúde. Doenças de etiologia infecciosa ou não-infecciosa e seus impactos no
desenvolvimento do feto e recém-nascido. Síndrome da morte súbita do lactente. Dimorfismos
genéticos e suas principais causas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, W. B. et al. Neonatologia. 2. ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Editora Manole, 2020. E-
book.
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole, 2021.
v.1. E-book.
KLIEGMAN, R. et al. (orgs.). Nelson Tratado de Pediatria. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
SEGRE, C. A. M.; COSTA, H. de P. F.; LIPPI, U. G. Perinatologia: Fundamentos e Prática. 3. ed. ampliada
e atualizada. São Paulo: Sarvier, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

122
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da


Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Técnico de Orientações sobre o Manejo da Toxoplasmose -
Versão 2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 1. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 2. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Hipoglicemia Neonatal. Rio de Janeiro: SBP,
2014. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/diretrizes sbp-
hipoglicemia2014.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024. a
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manejo da Hiperbilirrubinemia Indireta no Período Neonatal.
2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/231 76c -
MO_Hiperbilirrubinemia_indireta_periodo_neo.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Reanimação neonatal igual ou maior que 34
semanas. Rio de Janeiro: SBP, 2022. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2022/junho/06/DiretrizesSBP -Reanimacao-
RNigualMaior34semanas-MAIO2022a.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Reanimação neonatal menor que 34
semanas. Rio de Janeiro: SBP, 2022. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2022/junho/06/DiretrizesSBP -Reanimacao-
RNmenor34semanas-MAIO2022a.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024

Componente Curricular
Clínica Cirúrgica
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 32 h - - -
Total 80 h
Ementa
Rotinas de abdome agudo. Diagnósticos das hemorragias digestivas. Metabolismo da bile e das
principais doenças biliares. Doenças inflamatórias intestinais. Diagnósticos e tratamento das hérnias
da parede abdominal. Tumores do trato gastrointestinal. Anatomia vascular. Doenças e desordens
vasculares. Doenças da tireoide. Distúrbios de trato geniturinário. Sondas vesicais e enterais. Cuidados
e curativos pós-operatórios. Derivações e ostomias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

123
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

COELHO, J. C. U. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 4. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.
COELHO, J. C. U. Manual de Clínica Cirúrgica. Cirurgia Geral e Especialidades. 1. ed. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2009.
MAFFEI, F. H. de A. Doenças Vasculares Periféricas. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2024.
TOWNSEND, C. M et al. Sabiston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical
Practice. 19. ed. Amsterdam: Elsevier, 2012.
WEIN, A. J. Campbell-Walsh Urologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, A. C. L. Tratado de Nutrição e Metabolismo em Cirurgia. 1. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2024. E-book.

Componente Curricular
Bioética e Medicina Legal
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
44 h - 4h - -
Total 48 h
Ementa
Introdução à Medicina Legal. Perícias e Peritos. Documentos Médico-Legais. Identidade e
Identificação. Lesões Corporais. Traumatologia Forense. Energias Mecânicas. Lesões Produzidas por
instrumentos perfurantes, cortantes, pérfuro-cortantes, corto-contundentes e pérfuro-contundentes.
Lesões produzidas por projéteis de arma de fogo. Energias físicas. Queimaduras. Energias químicas.
Vitriolagem. Venenos. Tóxicos. Energias físico-químicas. Energias bioquímicas. Energias biodinâmicas.
Energias mistas. Asfixias. Tanatologia. Tanatognose. Cronotanatognose. Sexologia Forense. Estupro.
Gravidez. Aborto. Parto e Puerpério. Noções de Criminologia. Infortunística. Psiquiatria Forense.
Casamento. Infanticídio. Toxicologia. Embriaguez alcoólica. Exame de Corpo de Delito.
Perinecroscopia. Exumação. Deontologia e Ética Médica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018. Aprova o
Código de Ética Médica. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 180, p. 179, 1 nov. 2018.
FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
HÉRCULES, H. C. Medicina Legal: Texto e Atlas. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

124
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Decreto - Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/Del2848compilado.htm. Acesso em: 03 ago. 2024.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil Brasileiro. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 03 ago. 2024
BRASIL. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 03 ago. 2024.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 03 ago.
2024.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 03 ago. 2024.
FRANÇA, G. V. Direito Médico. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
PAES LEME, C. Medicina Legal Prática Compreensível. 2. ed. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2020.

Componente Curricular
Atividade Integradora I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
- - - 48 h -
Total 48 h
Ementa
Atividades extensionistas, nas áreas temáticas Educação e Saúde, voltadas à saúde materno-infantil,
nas modalidades projeto ou curso/oficina, com vistas ao protagonismo estudantil e integração com
a comunidade e com profissionais de saúde inseridos no Sistema Único de Saúde, com ênfase nas
necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade no contexto da Rede de Atenção à
Saúde e equipamentos sociais, tendo em vista o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde
e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, K. Educação em Saúde. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
FORPROEX. Fórum de Pró-Reitores de Extensão Das Universidades Públicas Brasileiras. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus: FORPROEX, 2012.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
JÚNIOR, J. O. de A. F.; BARRA, J. S.; ARMOND, S. C. Ginecologia e Obstetrícia - Assistência Primária e
Saúde da Família. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2016. E-book.
MARCDANTE, K.; KLIEGMAN, R. Nelson Princípios de Pediatria. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-
book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

125
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade
infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book.
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole, 2021.
v.1. E-book.
MARCONI, M.; PRESOTTO, Z. M. Antropologia - Uma Introdução. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; JÚNIOR, L. K. Obstetrícia. Barueri: Editora Manole, 2011. E-book.

Componente Curricular
Interação Comunitária V
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa
Cuidado integral na saúde da mulher e do homem considerando aspectos da sexualidade e
reprodução humana, saúde mental e situações de urgência e emergência. Necessidades de saúde
apresentadas no cotidiano do trabalho nas Unidades de Saúde da Família, equipamentos sociais do
território e sua interface com as Redes de Atenção à Saúde. Ações de planejamento e gestão em
saúde. Estratégias de educação na saúde. Ações extensionistas nas áreas temáticas Educação e
Saúde, modalidade projeto de extensão, com vistas ao protagonismo do estudante e integração com
a comunidade, com ênfase nas necessidades de saúde de populações vulneráveis no contexto da
Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-
Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
FERNANDES, C. L. C.; MOURA, I. C. de; DIAS, L. C.; et al. Saúde mental na atenção primária:
abordagem multiprofissional. Barueri: Editora Manole, 2021. E-book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
JOEL, R. Tratado de saúde mental da mulher: uma abordagem multidisciplinar. Barueri: Editora
Manole, 2024. E-book.
MARCONI, M.; PRESOTTO, Z. M. Antropologia: Uma Introdução. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2019. E-book.
MORON, A. F.; CAMANO, L.; JÚNIOR, L. K. Obstetrícia. Barueri: Editora Manole, 2011. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

126
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

CARDOSO, K. Educação em Saúde. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.


FEBRASGO. Coleção Febrasgo - Doenças do Trato Genital Inferior. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016.
E-book.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book.
JÚNIOR, J. O. de A. F.; BARRA, J. S.; ARMOND, S. C. Ginecologia e Obstetrícia - Assistência Primária e
Saúde da Família. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2016. E-book.
KAHHALE, E. P.; CHRISTOVAM, C.; ESPER, E.; et al. HIV-AIDS: enfrentando um sofrimento psíquico.
São Paulo: Cortez, 2013.
KONOMIDIS, J. 49 Perguntas sobre Câncer de Próstata. Barueri: Editora Manole, 2017. E-book.

Componente Curricular
Puericultura
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 32 h - - -
Total 80 h
Ementa
Desenvolvimento neuropsicomotor do lactente. Marcos do desenvolvimento. Introdução alimentar.
Desenvolvimento e crescimento da criança. Curvas de crescimento. Programa Nacional de
Imunizações do Ministério da Saúde. Prevenção de acidentes. Maus-tratos na infância. Aspectos da
adolescência normal. Obesidade. Anamnese completa e exame físico voltados para lactentes,
crianças e adolescentes. Preenchimento de prontuários e da caderneta da criança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, W. B. et al.. Neonatologia. 2. ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Editora Manole, 2020. E-
book.
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole, 2021.
v.1. E-book.
KLIEGMAN, R. et al. (orgs.). Nelson tratado de pediatria. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
MARCDANTE, K.; KLIEGMAN, R. Nelson Princípios de Pediatria. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-
book.
MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ELKIND, D. Crianças e adolescentes: ensaios interpretativos sobre Jean Piaget. 3. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978.
PERNETTA, C. Diagnóstico diferencial em pediatria. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1985.
PERNETTA, C. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Protocolo de Abordagem da Criança e do Adolescente Vítima
de Violência Doméstica. 2022. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_21397b-MO_-
_ProtocAbord_criancaAdolesc_vitim_violenc_domest.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024

127
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Atenção Integral à Saúde da Criança
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h 16 h - - -
Total 80 h
Ementa
Abordagens patogênicas, epidemiológicas, clínicas, diagnósticas e terapêuticas das doenças mais
prevalentes na infância. Anemia fisiológica, carencial e hereditária. Doença falciforme. Doenças do
trato respiratório superior e inferior. Doenças exantemáticas. Dengue na infância. Desidratação. Dor
abdominal na infância. Gastroenterite aguda. Constipação intestinal. Diarreia. Parasitoses
intestinais. Ectoparasitas na infância. Larva migrans. Infeções do trato urinário. Diabetes mellitus
tipo 1. Convulsão febril. Meningite bacteriana. Abordagem dos cuidados aplicados em prevenção.
Atendimento integral à criança no âmbito primário, secundário e terciário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole,
2021. v.1. E-book.
KLIEGMAN, R. et al. (orgs.). Nelson tratado de pediatria. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
MARCDANTE, K.; KLIEGMAN, R. Nelson Princípios de Pediatria. 7. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016.
E-book.
MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013.
PIVA, J. P.; GARCIA, P. C. R. Medicina intensiva em pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
SCHVARTSMAN, C. et al. Pronto-socorro. (Coleção Pediatria do Instituto da Criança e do Adolescente
do Hospital das Clínicas - HCFMUSP). Barueri: Editora Manole, 2023. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMERICAN HEART ASSOCIATION. PALS Provider Manual. 20. ed. Dallas: American Heart Association,
2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 1. 6. ed. revisada. Brasília:
Ministério da Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 2. 6. ed. revisada. Brasília:
Ministério da Saúde, 2024.
BUNIK, M. et al. CURRENT Pediatria: Diagnóstico e Tratamento. 26. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2024.
E-book.
FERREIRA, A. V. S. et al. Emergências em Pediatria: Protocolos da Santa Casa de São Paulo. 2. ed.
revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2019.
PERNETTA, C. Diagnóstico diferencial em pediatria. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1985.
PERNETTA, C. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
SEGRE, C. A. M.; COSTA, H. de P. F.; LIPPI, U. G. Perinatologia: Fundamentos e prática. 3. ed. ampliada
e atualizada. São Paulo: Sarvier, 2015.

128
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Atenção Integral à Saúde da Mulher
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 16 h - - -
Total 64 h
Ementa
Fases do desenvolvimento e saúde da mulher. Anatomia pélvica. Fisiologia do ciclo menstrual e
puberdade. Sexualidade e adolescência. Doenças e agravos mais frequentes entre as mulheres.
Tumores benignos e malignos do corpo e colo uterino, vulva e vagina. Distopias genitais. Incontinência
urinária de esforço. Doenças sexualmente transmissíveis. Papiloma vírus humano. Métodos de biópsia
do colo e corpo uterino. Doenças disfuncionais, tumorais e inflamatórias das mamas. Métodos
contraceptivos. Atendimento à mulher no âmbito da atenção primária e secundária. Semiologia
ginecológica. Práticas preventivas e promoção da saúde da mulher.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEREK, J. S. Berek e Novak - Tratado de ginecologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
De LUCA, L. A. Ginecologia - Semiologia Clínica e Laboratorial. 1. ed. São Paulo: Savier, 1981.
DELASCIO, D.; GUARIENTE, A. Obstetrícia. Ginecologia. Neonatologia. São Paulo: Sarvier, 1984.
PASSOS, E. P. et al. (orgs.). Rotinas em ginecologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2023.
PINOTTI, J. A. et al. Manual de Terapêutica Medicamentosa em Ginecologia. Rio de Janeiro: Revinter,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HALL, J. E. GUYTON - Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
KATZUNG, B. G.; VANDERAH, T. W. Farmacologia básica e clínica. 15. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2022.
E-book.
MOORE, K. L. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2022. E-book.

Componente Curricular
Medicina Baseada em Evidências
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
28 h 8h - 12 h -
Total 48 h
Ementa

129
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Conceitos básicos em Medicina Baseada em Evidências (MBE). Epidemiologia clínica aplicada à MBE.
Estratégia PICOT para formulação de perguntas clínicas. Busca estratégica de artigos em bases de
dados. Análise crítica da evidência científica. Avaliação de desenhos de estudo. Análise e Interpretação
estatística de resultados de estudos clínicos. Classificação de tipos de vieses. Pensamento Bayesiano
aplicado à MBE. Validação interna e externa. Aplicação da evidência científica na prática clínica
individual. Decisão compartilhada com o paciente. Prática clínica reflexiva. Atividade extensionista,
alinhada ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar, na área temática Saúde,
voltada à medicina baseada em evidências e análise de dados em saúde, na modalidade evento, curso
ou oficina, com vistas ao protagonismo estudantil e integração com profissionais da comunidade
inseridos nos serviços públicos de saúde ligados à vigilância, tomada de decisões e assistência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLETCHER, G. S. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012.
GUYATT, G. et al. Diretrizes Para Utilização Da Literatura Médica: Manual para prática clínica da
medicina baseada em evidências. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
KAURA, A. Medicina Baseada em Evidências: Leitura e Redação de Textos Clínicos. Rio de Janeiro: GEN
Guanabara Koogan, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALENCAR, J. N. de. Manual de Medicina Baseada em Evidências. Salvador: SANAR, 2023.
CORADAZZI, A.; ISLABÃO, A. Slow medicine: Sem pressa para cuidar bem. São Paulo: MG Editores,
2024.
GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos: Fundamentos da Medicina Baseada em Evidências. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
MARTIMBIANCO, A. L. C.; RIERA, R. Saúde Baseada em Evidências: Conceitos, Métodos e Aplicação
Prática. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2022.
PASTERNAK, N.; ORSI, C. Que bobagem! Pseudociências e outros absurdos que não merecem ser
levados a sério. São Paulo: Editora Contexto, 2023.
SANGLARD, L. F.; ZINA, L. G.; THOMES, C. R. Prática de saúde baseada em evidências ao alcance da
graduação. Vitória: EDUFES, 2023. Disponível em: https://edufes.ufes.br/items/show/677. Acesso
em: 21 jul. 2024.

Componente Curricular
Atividade Integradora II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
- - - 48 h -
Total 48 h
Ementa

130
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Atividades extensionistas, nas áreas temáticas Educação e Saúde, voltadas à saúde da mulher, da
criança e do adolescente, nas modalidades projeto ou curso/oficina, com vistas ao protagonismo
estudantil e integração com a comunidade e com profissionais de saúde inseridos no Sistema Único
de Saúde, com ênfase nas necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade no
contexto da Rede de Atenção à Saúde e equipamentos sociais, tendo em vista o Objetivo do
Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde,
2018.
CARDOSO, K. Educação em Saúde. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
JÚNIOR, J. O. de A. F.; BARRA, J. S.; ARMOND, S. C. Ginecologia e Obstetrícia - Assistência Primária e
Saúde da Família. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2016. E-book.
FORPROEX. Fórum de Pró-Reitores de Extensão Das Universidades Públicas Brasileiras. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus: FORPROEX, 2012.
MARCDANTE, K.; KLIEGMAN, R. Nelson Princípios de Pediatria. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-
book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
COSTA, M. C. O.; SOUZA, R. P. (editores). Semiologia e atenção primária à criança e ao adolescente.
2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book.
MARCONI, M.; PRESOTTO, Z. M. Antropologia - Uma Introdução. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.
PASSOS, E. P. et al. (org.). Rotinas em ginecologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2023.

Componente Curricular
Interação Comunitária VI
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa

131
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Cuidado integral na saúde da criança e do adolescente considerando aspectos do crescimento e


desenvolvimento, saúde mental e situações de urgência e emergência. Necessidades de saúde
apresentadas no cotidiano do trabalho nas Unidades de Saúde da Família, equipamentos sociais do
território e sua interface com as Redes de Atenção à Saúde. Ações de planejamento e gestão em
saúde. Estratégias de educação na saúde. Ações extensionistas nas áreas temáticas Educação e Saúde,
modalidade projeto de extensão, com vistas ao protagonismo do estudante e integração com a
comunidade, com ênfase nas necessidades de saúde de populações vulneráveis no contexto da
Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-
Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da
Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde,
2019.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 03 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2024. Brasília: Ministério da Saúde,
c2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario. Acesso em: 03 de ago.
2024
COSTA, M. C. O.; SOUZA, R. P. (editores). Semiologia e atenção primária à criança e ao adolescente.
2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
ISSLER, H.; LEONE, C.; MARCONDES, E. Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 2002.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. MI-mhGAP Manual de Intervenções para transtornos
mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2018.
PORTO, C. C.; PORTO, A. L. Pediatria na Prática Diária. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
SANTOS, E. P.; COSTA, A. A. Z. Cuidado integral à saúde do adolescente. Porto Alegre: Grupo A, 2019.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, R. S. Saúde mental da criança e do adolescente. 2. ed. Barueri: Editora Manole, 2019. E-
book.
BRASIL. Portaria GM n° 1130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html. Acesso em: 03 ago.
2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade
infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para
implementação. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
ISSLER, H.; LEONE, C.; MARCONDES, E. Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 2002.

132
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Medicina Geral de Adultos
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
112 h 32 h - - -
Total 144 h
Ementa
Anamnese e exame físico do adulto e do idoso. Abordagem de doenças e agravos frequentes na clínica
médica e das principais síndromes clínicas em consulta ambulatorial. Atendimento de pacientes
adultos e idosos em ambulatórios de clínica médica. Raciocínio clínico e relação médico - paciente.
Exames complementares no contexto clínico. Ações preventivas, curativas, restauradoras e promoção
da saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
LOSCALZO, J. et al. Medicina interna de Harrison. 21. ed. Porto Alegre: AMGH, 2024. 2 v.
PAPADAKIS M. A, MCPHEE S. J. Current - Medical Diagnosis & Treatment. 63. ed. New York: Mc Graw
Hill Lange, 2024.
ZIPES, D. P. et al. Braunwald: Tratado de Doenças Cardiovasculares. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2022.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2024.
FILHO, G. B. Bogliolo - Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora, 2021, 2v.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 10.
ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
MANDELL, G. L.; BENNETT, J. E.; DOLIN, R. (eds.). Mandell, Douglas, and Bennett’s principles and
practice of infectious diseases. 9th ed. Philadelphia: Elsevier, 2019. 2 v.
MOREIRA, C.; SHINJO, S. K. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 3. ed. Barueri: Manole,
2023.
SANTOS, E. C. L. et al. Manual de Eletrocardiografia Cardiopapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2023.
SANTOS, E. C. L.; MASTROCOLA, F. Cardiologia CardioPapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - Edição 2024. São
Paulo: SBD, 2024.
SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Consensos e Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Brasília: SBPT, 2023. Disponível em:
https://sbpt.org.br/portal/consensos-e-diretrizes-da-sbpt/. Acesso em: 29 de ago. 2024.

133
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

TAVARES, W. Antibiótico e Quimioterápicos para o Clínico. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora,
2020.
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

Componente Curricular
Medicina Interna
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
112 h 32 h - - -
Total 144 h
Ementa
Atenção à saúde do adulto integrada a aspectos biológicos e sociais. Promoção da saúde. Ações
preventivas, curativas e restauradoras. Atendimento de pacientes adultos e idosos em ambulatórios
e enfermarias de Clínica Médica. Doenças e agravos mais prevalentes nas subespecialidades de Clínica
Médica. Técnicas para acompanhamento ambulatorial e interdisciplinar do doente crônico. Análise e
interpretação dos principais métodos propedêuticos em medicina do adulto. Atualizações
terapêuticas no âmbito ambulatorial e em enfermaria de clínica médica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
LOSCALZO, J. et al. Medicina interna de Harrison. 21. ed. Porto Alegre: AMGH, 2024. 2 v.
PAPADAKIS M. A, MCPHEE S. J. Current - Medical Diagnosis & Treatment. 63. ed. New York: Mc Graw
Hill Lange, 2024.
ZIPES, D. P. et al. Braunwald: Tratado de Doenças Cardiovasculares. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2022.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde.


Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2024.
FILHO, G. B. Bogliolo - Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora, 2021, 2v.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 10.
ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
MANDELL, G. L.; BENNETT, J. E.; DOLIN, R. (eds.). Mandell, Douglas, and Bennett’s principles and
practice of infectious diseases. 9th ed. Philadelphia: Elsevier, 2019. 2 v.
MOREIRA, C.; SHINJO, S. K. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 3. ed. Barueri: Manole,
2023.
SANTOS, E. C. L. et al. Manual de Eletrocardiografia Cardiopapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2023.
SANTOS, E. C. L.; MASTROCOLA, F. Cardiologia CardioPapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.

134
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabete - Edição 2024. São
Paulo: SBD, 2024.
SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Consensos e Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Brasília: SBPT, 2023. Disponível em:
https://sbpt.org.br/portal/consensos-e-diretrizes-da-sbpt/. Acesso em: 29 de ago. 2024.
TAVARES, W. Antibiótico e Quimioterápicos para o Clínico. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora,
2020.
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

Componente Curricular
Atividade Integradora III
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
- - - 48 h -
Total 48 h
Ementa
Atividades extensionistas, nas áreas temáticas Educação e Saúde, voltadas à saúde do adulto e do
idoso, nas modalidades projeto ou curso/oficina, com vistas ao protagonismo estudantil e integração
com a comunidade e com profissionais de saúde inseridos no Sistema Único de Saúde, com ênfase
nas necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade no contexto da Rede de Atenção
à Saúde e equipamentos sociais, tendo em vista o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde
e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, K. Educação em Saúde. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
DUNCAN. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4. ed.,
2013.
FORPROEX. Fórum de Pró-Reitores de Extensão Das Universidades Públicas Brasileiras. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus: FORPROEX, 2012.
LOSCALZO, J. et al. Medicina interna de Harrison. 21. ed. Porto Alegre: AMGH, 2024. 2 v.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2023. E-book.
SAVASSI, L. C. M.; MELO, C. G. L.; DIAS, M. B.; et al. Tratado de atenção domiciliar. Barueri: Editora
Manole, 2022. E-book.
STEWART, M. et al. Medicina Centrada na Pessoa. 3. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book.

135
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Interação Comunitária VII
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa
Cuidado integral na saúde do adulto e idoso considerando as condições crônicas, saúde mental e
situações de urgência e emergência. Necessidades de saúde apresentadas no cotidiano do trabalho
nas Unidades de Saúde da Família, equipamentos sociais do território e sua interface com as Redes
de Atenção à Saúde. Ações de planejamento e gestão em saúde. Estratégias de educação na saúde.
Ações extensionistas nas áreas da educação e saúde, modalidade projeto de extensão, com vistas
ao protagonismo do estudante e integração com a comunidade, com ênfase nas necessidades de
saúde de populações vulneráveis no contexto da Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo
do Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
FREEMAN, T. R. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018. E-book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios,
formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco:
Stricto Sensu, 2020. E-book.
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROSO, W. K. S.; RODRIGUES, C. I. S.; BORTOLOTTO, L. A.; et al. Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516–658, 2021.
FALUDI, A.; IZAR, M.; SARAIVA, J.; et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e
Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq. Bras. Cardiol., v. 109, n. 1, 2017.
MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI; COSTA, A.; BIANCA DE ALMEIDA-PITITTO; et al. Diretriz da
Sociedade Brasileira de Diabetes - Versão 2024. Conectando Pessoas eBooks, 2023.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook
Editora, 2022. E-book.
SAVASSI, L. C. M.; MELO, C. G. L.; DIAS, M. B.; et al. Tratado de atenção domiciliar. Barueri: Editora
Manole, 2022. E-book.

136
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Atenção Integral à Saúde Mental
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
80 h 16 h - - -
Total 96 h
Ementa
Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica. Fundamentos da Atenção Psicossocial na Saúde Mental e Rede
de Atenção Psicossocial. Anamnese psiquiátrica e exame mental. Psicopatologia descritiva. Síndromes
psiquiátricas: do humor, ansiosas, psicóticas. Transtornos de personalidade. Delirium. Síndromes
demenciais e tópicos de neurologia: cefaleia, meningoencefalite, epilepsia. Neurobiologia e
psicofarmacologia aplicadas aos principais transtornos psiquiátricos. Abordagem ao usuário c om
ideação suicida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais:
DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2023. E-book.
CHENIAUX, E. Manual de psicopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023.
LOUIS, E. D.; MAYER, S. A.; NOBLE, J. M. Tratado de neurologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2023. E-book.
NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Santos, Maltese,
1991.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e
psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. E-book.
STAHL, S. M. Psicofarmacologia Clínica: Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2022.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
CHIAVERINI, D. H. et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília: Ministério da
Saúde, 2011.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019.
GOLDBERG, J. F.; STAHL, S. M. Psicofarmacologia Prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2022.
GUSMÃO, S. S.; CAMPOS, G. B.; TEIXEIRA, A. L. Exame neurológico: bases anatomofuncionais. 2. ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
STAHL, S. M. Fundamentos de Psicofarmacologia de Stahl: Guia de Prescrição. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018.

137
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Emergências Cirúrgicas
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde / Medicina
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
56 h 24 h - - -
Total 80 h
Ementa
Atendimento do paciente politraumatizado. Aplicações do ATLS. Diagnósticos de imagem em
politraumatizados. Conduta para traumatismos cranioencefálicos e de face. Introdução aos traumas
de vísceras abdominais. Amputações traumáticas de membros. Acesso a via aérea definitiva. Conduta
para choque hipovolêmico. Tratamento de vítimas de afogamento. Tratamento do grande queimado.
Urgências em oftalmologia. Urgências em urologia. Urgências em otorrinolaringologia. Procedimentos
no atendimento dos pacientes com trauma torácico. Resposta metabólica ao trauma.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced trauma life support: student course manual. 10. ed.
Chicago, IL: American College Of Surgeons, 2018.
FELICIANO, D. V.; MATTOX, K. L.; MOORE, E. E. Trauma. New York: McGraw-Hill, 2021.
HEBERT, S. K. et al. (orgs.). Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
SOUZA, H. P. de; BREIGEIRON, R.; GABIATTI, G. Cirurgia do Trauma: condutas diagnósticas e
terapêuticas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.
YOUNES, R. N.; BIROLINI, D. Bases fisiológicas da cirurgia. São Paulo: LEMAR, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2022. E-book.
GREENBERG, M. S. Handbook of Neurosurgery. 7. ed. New York: Thieme, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA. Comissão de Educação Continuada da
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Manual de Trauma Ortopédico. São Paulo: SBOT,
2011.
TOWNSEND, C. M.; BEAUCHAMP, R. D.; EVERS, B. M.; MATTOX, K. L. Sabinston Textbook of Surgery:
The Biological Basis of Modern Surgical Practice. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Componente Curricular
Emergências Clínicas
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica

138
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

48 h 16 h - - -
Total 64 h
Ementa
Reconhecimento, diagnóstico e tratamento de emergências clínicas que constituem risco agudo à
integridade física e mental e que requeiram imediata intervenção médica. Epidemiologia das
principais condições que resultam em emergências clínicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, H. S. et al. Emergências clínicas: abordagem prática. 10. ed. Barueri: Manole, 2015.
AEHLERT, B. ACLS: suporte avançado de vida em cardiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2024.
NETO, R. A. B. et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 17. ed. Barueri: Manole, 2023.
PIRES, M. T. B. et al. Emergências Médicas. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2014.
TIMERMAN, S.; GUIMARAES, H. Emergências médicas: passo a passo. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, H. S.; DAMASCENO, M. C. T.; AWADA, S. B. Pronto-socorro: medicina de emergência. 3. ed.
Barueri: Manole, 2013.
NETO, A. S.; DIAS, R. D. Procedimentos em emergências. 3. ed. rev. e atual. Santana de Parnaíba:
Manole, 2023. ISBN 978-65-5576-854-1.
WALLS, R. M. et al. Rosen - medicina de emergência: conceitos e prática médica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019.

Componente Curricular
Bases da Radiologia e Ortopedia
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
52 h 12 h - - -
Total 64 h
Ementa
Introdução às principais técnicas radiológicas: radiografia, ultrassonografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética. Fundamentos da radiografia. Radiologia aplicada ao
exame abdominal, urológico, vascular e ortopédico. Problemas ortopédicos na atenção primária.
Princípios de atenção secundária à saúde em ortopedia. Reconhecimento de indicações para
encaminhamentos. Princípios de imobilizações. Infecções osteoarticulares. Ortopedia pediátrica.
Afecções paralíticas. Tumores musculoesqueléticos. Reabilitação. Princípios de amputação e uso de
próteses.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

139
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BARROS FILHO, T. E. L. O Exame Físico em Ortopedia. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2001.
BARROS FILHO, T. E. P.; CARMARGO, O. P.; MATTAR JUNIOR, R. Ortopedia e traumatologia para
graduação. 1. ed. São Paulo: Thieme Revinter, 2015.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed,
1998.
VILAR, C. Fundamentos de Radiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, C. R. R. Radiologia: Bases e Essência. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.
DIÓGENES, A. H. M.; RODRIGUES, C. E. M. Reumatologia prática. 1. ed. Fortaleza: Premius, 2017.
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-book.
SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Ortopedia do Adulto. 1. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004.

Componente Curricular
Atividade Integradora IV
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
- - - 48 h -
Total 48 h
Ementa
Atividades extensionistas, nas áreas temáticas Educação e Saúde, voltadas à saúde mental, urgência e
emergência, nas modalidades projeto, curso/oficina ou evento, com vistas ao protagonismo estudantil
e integração com a comunidade e com profissionais de saúde inseridos no Sistema Único de Saúde,
com ênfase nas necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade no contexto da Rede
de Atenção à Saúde e equipamentos sociais, tendo em vista o Objetivo do Desenvolvimento
Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, K. Educação em Saúde. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
FERNANDES, C. L. C.; MOURA, I. C. de; DIAS, L. C.; et al. Saúde mental na atenção primária: abordagem
multiprofissional. Barueri: Editora Manole, 2021. E-book.
FORPROEX. Fórum de Pró-Reitores de Extensão Das Universidades Públicas Brasileiras. Política
Nacional de Extensão Universitária. Manaus: FORPROEX, 2012.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
VELASCO, I. T. de et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 13. ed. Barueri, SP: Manole,
2019. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

140
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

GARCIA, F. D. Avanços & Inovações nas Políticas de Saúde Mental, Álcool e de Drogas no Brasil: uma
revisão histórica. Belo Horizonte, MG: Ed. do Autor, 2022.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. 2 v. E-book.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook,
2023. E-book.
SAVASSI, L. C. M.; MELO, C. G. L.; DIAS, M. B. et al. Tratado de atenção domiciliar. Barueri: Editora
Manole, 2022. E-book.

Componente Curricular
Interação Comunitária VIII
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
- - - 64 h -
Total 64 h
Ementa
Cuidado integral na saúde do adulto e idoso considerando as condições agudas, infectocontagiosas e
negligenciadas, saúde mental e situações de urgência e emergência. Necessidades de saúde
apresentadas no cotidiano do trabalho nas Unidades de Saúde da Família, equipamentos sociais do
território e sua interface com as Redes de Atenção à Saúde. Ações de planejamento e gestão em
saúde. Estratégias de educação na saúde. Saúde do trabalhador. Ações extensionistas nas áreas
temáticas Educação e Saúde, modalidade projeto de extensão, com vistas ao protagonismo do
estudante e integração com a comunidade, com ênfase no cuidado e acompanhamento de
populações vulneráveis no contexto da Atenção Primária à Saúde e alinhadas ao Objetivo do
Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde e Bem-Estar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
FREEMAN, T. R. Manual de medicina de família e comunidade de McWhinney. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018. E-book.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. E-book.
SILVA, E. da (org.). Atualidades em Extensão Universitária: Interdisciplinaridade. Rio Branco: Stricto
Sensu, 2020. E-book.
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook
Editora, 2022. E-book.
SAVASSI, L. C. M.; MELO, C. G. L.; DIAS, M. B.; et al. Tratado de atenção domiciliar. Barueri: Editora
Manole, 2022. E-book.

141
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Internato em Ginecologia e Obstetrícia I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
32 h 288 h - - -
Total 320 h
Ementa
Treinamento em serviço, prático e supervisionado voltado ao atendimento médico ginecológico e
obstétrico em serviços de atenção primária, secundária e terciária. Competências e habilidades
práticas para atuação em ginecologia e obstetrícia. Partos normais e propedêutica. Métodos
diagnósticos e tratamento de partos patológicos e das principais doenças e emergências em
obstetrícia. Propedêutica ginecológica. Tempos obrigatórios e complementares. Anatomia e
fisiologia dos órgãos genitais femininos. Ginecologia endócrina. Ciclos histológicos do aparelho
genital feminino. Alterações do ciclo menstrual. Esterilidade conjugal. Distopia do útero. Infecções
do aparelho genital feminino. Tumores benignos e malignos do aparelho genital feminino. Moléstia
trofoblástica. Abdome agudo em ginecologia. Métodos preventivos e de triagem em ginecologia e
obstetrícia. Indivisibilidade dos pacientes em seus aspectos físicos, psicológicos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, G.; GRITZ, L. Endocrinologia Ginecológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
DE LUCA, L. A. Ginecologia - Semiologia Clínica e Laboratorial. 1. ed. São Paulo: Savier, 1981.
DELASCIO, D.; GUARIENTE, A. Obstetrícia. Ginecologia. Neonatologia. São Paulo: Sarvier, 1984.
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD, M. J. Genética médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2017.
PINOTTI, J. A.; FONSECA, A.M.; BAGNOLI, V.R. Tratado de ginecologia: condutas e rotinas da disciplina
de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - USP. Rio de Janeiro:
Revinter, 2005.
REZENDE, J. Obstetrícia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEREK, J. S. Berek e Novak - Tratado de ginecologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
E-book.
SMITH, R. P. Ginecologia e Obstetrícia do Netter. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PAULSEN, F. Sobotta Atlas Prático de Anatomia Humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.

Componente Curricular
Internato em Medicina de Família e Comunidade I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária

142
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a


Visita Técnica distância
32 h 288 h - - -
Total 320 h
Ementa
Aprendizado em serviço de Unidade Básica de Saúde (UBS). Treinamento supervisionado de
habilidades médicas e não médicas para o atendimento às famílias e coletividades. Pequenos
procedimentos e manejo de feridas. Ciclos de vida. Principais transtornos mentais, neurológicos e por
uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Populações com vulnerabilidades em
saúde. Educação em saúde. Promoção e proteção à saúde junto à população assistida pela UBS.
Educação permanente e continuada junto à equipe de saúde. Integração com a comunidade e
profissionais da UBS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, J. S.; OLIVEIRA, M. I. C.; RITA, R. V. V. F. Orientações sobre amamentação na atenção básica de
saúde e associação com o aleitamento materno exclusivo. Ciênc. saúde colet, v. 23, n. 4, p. 1077-1088,
2018.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais:
DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2023. E-book.
BARROSO, W. K. S.; RODRIGUES, C. I. S.; BORTOLOTTO, L. A.; et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516–658, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra:
uma política para o SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco.
Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Portaria GM n° 1130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html. Acesso em: 03 ago.
2024.

143
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília : Ministério da Saúde,
2015.
BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e
Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede, Diretrizes brasileiras para o
rastreamento do câncer do colo do útero. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da
Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde,
2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada
e Temática. Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no
SUS: proposta de modelo de atenção integral. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Nota Técnica
para organização da rede de atenção à saúde com foco na atenção primária à saúde e na atenção
ambulatorial especializada - saúde da pessoa idosa. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein:
Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. Política Nacional para a População em Situação
de Rua. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03////_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D7053.htm. Acesso em: 30 de ago. 2024
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa
Portadora de Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de
anticoncepção. São Paulo: FEBRASGO, 2015.
MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI; COSTA, A.; BIANCA DE ALMEIDA-PITITTO; et al. Diretriz da
Sociedade Brasileira de Diabetes - Versão 2024. Conectando Pessoas eBooks, 2023.
MIGOWSKI, A. et al. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. II – Novas
recomendações nacionais, principais evidências e controvérsias. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
v. 34, n. 6, 2018.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. MI-mhGAP Manual de Intervenções para transtornos
mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2018.
PEIXOTO, S. Manual de assistência pré-natal. 2. ed. São Paulo: Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia, 2014.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação da Área Técnica de Saúde Integral da
População LGBTIA+. Protocolo para o cuidado integral à saúde de pessoas trans, travestis ou com
vivências de variabilidade de gênero no município de São Paulo., 2. ed. São Paulo: Secretaria
Municipal da Saúde, 2023.
SCHIMITT, H. B. B. et al. Políticas públicas e atenção à saúde das pessoas privadas de liberdade .
Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

Componente Curricular
Internato em Pediatria I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária

144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância


Visita Técnica
32 h 288 h - - -
Total 320 h
Ementa
Treinamento em serviço, prático e supervisionado voltado ao atendimento ético e humanizado, desde
o nascimento até a adolescência, em serviços de atenção primária, secundária e terciária.
Competências e habilidades práticas para atuação em pediatria. Atendimento pediátrico na sala de
parto. Atendimento ambulatorial ao lactente, pré-escolar, escolar e adolescente. Visita a pacientes
internados em enfermaria pediátrica. Atendimento ao recém-nascido em alojamento conjunto.
Aleitamento materno. Pronto atendimento infantil. Doenças comuns na infância. Doenças
respiratórias. Anemias. Hipovitaminoses. Parasitoses intestinais. Diarreia. Desidratação. Doenças do
período neonatal. Reanimação neonatal. Indivisibilidade dos pacientes em seus aspectos físicos,
psicológicos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, W. B. et al.. Neonatologia. 2. ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Editora Manole, 2020. E-
book.
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole, 2021.
v.1. E-book.
KLIEGMAN, R. et al. (orgs.). Nelson Tratado de Pediatria. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
MARCDANTE, K.. Nelson Princípios de Pediatria. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-book.
MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013.
PIVA, J. P.; GARCIA, P. C. R. Medicina intensiva em pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
SCHVARTSMAN, C. et al. Pronto-socorro. Barueri: Editora Manole, 2023. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMERICAN HEART ASSOCIATION. PALS Provider Manual. 20. ed. Dallas: American Heart Association,
2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Técnico de Orientações sobre o Manejo da Toxoplasmose.
Versão 2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 1. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 2. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes: Módulo 1 -
Diagnóstico, manejo e acompanhamento de crianças expostas ao HIV. Brasília: Ministério da Saúde,
2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da
Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BUNIK, M.; LEVIN, M. J.; HAY, W. W. Jr.; et al. CURRENT Pediatria: Diagnóstico e Tratamento. 26. ed.
Porto Alegre: Grupo A, 2024. E-book.
FARHAT, C. K.; SUCCI, R. C. de M.; CARVALHO, L. H. F. R. (orgs.). Infectologia pediátrica. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
FERREIRA, A. V. S.; SIMON Jr., H.; BARACAT, E. C. E.; ABRAMOVICI, S. (coord.). Emergências em
Pediatria: Protocolos da Santa Casa de São Paulo. 2. ed. São Paulo: Manole, 2019.
PERNETTA, C. Diagnóstico diferencial em pediatria. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1985.
PERNETTA, C. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

145
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

SEGRE, C. A. M.; COSTA, H. de P. F.; LIPPI, U. G. Perinatologia: Fundamentos e prática. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2015.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Reanimação neonatal menor que 34 semanas.
Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2022/junho/06/Diretrizes SBP -
Reanimacao-RNmenor34semanas-MAIO2022a.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Hipoglicemia Neonatal. 2014. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/diretrizessbp- hipoglicemia2014.pdf.
Acesso em: 03 ago. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manejo da Hiperbilirrubinemia Indireta no Período Neonatal.
2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23176c -
MO_Hiperbilirrubinemia_indireta_periodo_neo.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.

Componente Curricular
Internato em Ginecologia e Obstetrícia II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
20 h 300 h - - -
Total 320 h
Ementa
Treinamento em serviço, prático e supervisionado voltado ao atendimento médico ginecológico e
obstétrico em serviços de atenção primária, secundária e terciária. Aprimoramento e progressão das
competências e habilidades práticas para aquisição de autonomia em ginecologia e obstetrícia.
Atendimento em saúde da mulher. Urgência e emergência em ginecologia e obstetrícia. Prática
médica em situações clínicas, cirúrgicas e traumáticas em ginecologia e obstetrícia. Indivisibilidade
dos pacientes em seus aspectos físicos, psicológicos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, G.; GRITZ, L. Endocrinologia Ginecológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
DE LUCA, L. A. Ginecologia - Semiologia Clínica e Laboratorial. 1. ed. São Paulo: Savier, 1981.
DELASCIO, D.; GUARIENTE, A. Obstetrícia. Ginecologia. Neonatologia. São Paulo: Sarvier, 1984.
JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD, M. J. Genética médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
PINOTTI, J. A.; FONSECA, A.M.; BAGNOLI, V.R. Tratado de ginecologia: condutas e rotinas da
disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - USP. Rio
de Janeiro: Revinter, 2005.
REZENDE, J. Obstetrícia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEREK, J. S. Berek e Novak - Tratado de ginecologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2021. E-book.
SMITH, R. P. Ginecologia e Obstetrícia do Netter. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PAULSEN, F. Sobotta Atlas Prático de Anatomia Humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019. E-
book.

146
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Internato em Medicina de Família e Comunidade II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a
Visita Técnica distância
32 h 288 h - - -
Total 320 h
Ementa
Aprendizado em serviço de Unidade Básica de Saúde. Treinamento supervisionado de habilidades
médicas e não médicas para o atendimento às famílias e coletividades. Pequenos procedimentos e
manejo de feridas. Doenças infecto parasitárias mais prevalentes no âmbito da atenção primária em
saúde. Intoxicações exógenas. Saúde do Trabalhador. Educação em saúde. Promoção e proteção à
saúde junto à população assistida pela UBS. Educação permanente e continuada junto à equipe de
saúde. Integração com a comunidade e profissionais da UBS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de
acidentes por animais peçonhentos. 2. ed. BrasÌlia: Fundação Nacional de Saúde, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil.
Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia. Inovação e Insumos Estratégicos em
Saúde. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde. Coordenação
de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de
Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 6. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção
Básica. Chikungunya: Manejo Clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Febre amarela: guia para profissionais
de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017. Brasília: Ministério da Saúde,
2018

147
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Protocolo de manejo clínico do
Coronavírus (COVID-19) na atenção primária à saúde. 9. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de
Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST.
Brasília: Ministério da Saúde, 2022
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Doenças Infectocontagiosas na Atenção Básica à Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Guia Prático para o Controle das Geohelmintíases. Brasília: Ministério da
Saúde, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar. 2. ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Ministério da
Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Dermatologia na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2002
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de
Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Cadernos de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador: Atenção Integral à saúde de Crianças e Adolescentes em situação de trabalho. Brasília:
Ministério da Saúde, 2023.
BRASIL. Portaria federal GM/MS nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html. Acesso em: 02 de
set. 2024
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Boletim epidemiológico
nº 12: Intoxicações exógenas por agrotóxicos no Brasil – 2013 a 2022. Brasília: Ministério da Saúde,
2023.
CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Câmara Técnica de Especialidades. Guia Prático De
Dermatologia Na Atenção Básica De Saúde. Campinas: Secretaria Municipal de Saúde, 2008.
CEARÁ. Secretaria da Saúde. Guia de Suporte para Diagnóstico e Tratamento de Vítimas de Acidentes
por Animais Peçonhentos. Fortaleza: Secretaria de Saúde, 2021.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA. Protocolo
para vigilância e assistência para os casos suspeitos ou confirmados de doença aguda pelo vírus Zika
e suas complicações: na população geral, em gestantes, puerperas e recém-nascidos. São Paulo:
Secretaria municipal de Saúde, 2016.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria de Vigilância em Saúde. Divisão de
Vigilância Epidemiológica. Núcleo de Prevenção e Controle das Intoxicações. Manual de Toxicologia
Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações agudas / São Paulo: Secretaria
Municipal da Saúde, 2017.

148
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Saúde. Manual de Padronização de Curativos. São Paulo:
Secretaria Municipal de Saúde, 2021
SASAKAWA. Sasakawa Health Foundation. Novo Atlas de Hanseníase: Um manual ilustrado para
auxiliar os agentes de saúde e voluntários na detecção, diagnóstico e tratamento dos casos de
hanseníase. Tóquio: Sasakawa Health Foundation, 2019

Componente Curricular
Internato em Pediatria II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 288 h - - -
Total 320 h
Ementa
Treinamento em serviço, prático e supervisionado voltado ao atendimento ético e humanizado,
desde o nascimento até a adolescência, em serviços de atenção primária, secundária e terciária.
Progressão das competências e habilidades práticas para atuação em pediatria. Atividades práticas
em ambulatórios de pediatria. Sala de parto. Enfermaria pediátrica. Serviços de urgência e
emergência pediátrica. Reanimação cardiopulmonar. Manejo de diferentes tipos de choque.
Atendimento ao politrauma. Traumatismo crânio encefálico. Anafilaxia. Indivisibilidade dos
pacientes em seus aspectos físicos, psicológicos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, W. B. et al.. Neonatologia. 2. ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Editora Manole, 2020. E-
book.
JÚNIOR, D. C.; BURNS, D. A. R.; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Editora Manole, 2021.
v.1. E-book.
KLIEGMAN, R. et al. (orgs.). Nelson Tratado de Pediatria. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
MARCDANTE, K.. Nelson Princípios de Pediatria. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-book.
MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013.
PIVA, J. P.; GARCIA, P. C. R. Medicina intensiva em pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
SCHVARTSMAN, C. et al. Pronto-socorro. Barueri: Editora Manole, 2023. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMERICAN HEART ASSOCIATION. PALS Provider Manual. 20. ed. Dallas: American Heart Association,
2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Técnico de Orientações sobre o Manejo da Toxoplasmose.
Versão 2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 1. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 2. 6. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2024.

149
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes: Módulo 1 -
Diagnóstico, manejo e acompanhamento de crianças expostas ao HIV. Brasília: Ministério da Saúde,
2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da
Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BUNIK, M.; LEVIN, M. J.; HAY, W. W. Jr.; et al. CURRENT Pediatria: Diagnóstico e Tratamento. 26. ed.
Porto Alegre: Grupo A, 2024. E-book.
FARHAT, C. K.; SUCCI, R. C. de M.; CARVALHO, L. H. F. R. (orgs.). Infectologia pediátrica. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
FERREIRA, A. V. S.; SIMON Jr., H.; BARACAT, E. C. E.; ABRAMOVICI, S. (coord.). Emergências em
Pediatria: Protocolos da Santa Casa de São Paulo. 2. ed. São Paulo: Manole, 2019.
PERNETTA, C. Diagnóstico diferencial em pediatria. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1985.
PERNETTA, C. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
SEGRE, C. A. M.; COSTA, H. de P. F.; LIPPI, U. G. Perinatologia: Fundamentos e prática. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2015.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Reanimação neonatal menor que 34 semanas.
Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2022/junho/06/DiretrizesSB P -
Reanimacao-RNmenor34semanas-MAIO2022a.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes SBP: Hipoglicemia Neonatal. 2014. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/diretrizessbp- hipoglicemia2014.pdf.
Acesso em: 03 ago. 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manejo da Hiperbilirrubinemia Indireta no Período
Neonatal. 2021. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/231 76c -
MO_Hiperbilirrubinemia_indireta_periodo_neo.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.

Componente Curricular
Internato em Cirurgia Geral I
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
12 h 308 h - - -
Total 320 h
Ementa
Raciocínio clínico. Atendimento ambulatorial de especialidades cirúrgicas. Participação e
instrumentação em cirurgias. Desenvolvimento de atividades em centro cirúrgico. Atendimento de
pacientes em unidade de pronto atendimento. Imobilizações ortopédicas. Suturas e pequenas
cirurgias. Visitas hospitalares de baixa complexidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEBERT, S. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. ATLS – Advanced Trauma Life Support for Doctors. 10. ed.
Chicago: Committee on Trauma, 2018.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabinston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical
Practice. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

150
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WEIN, A. J. Campbell-Walsh Urologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
COELHO, J. C. U. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 4. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.
MAFFEI, F. H. de A. Doenças Vasculares Periféricas. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2024.
SOUZA, H. P. de; BREIGEIRON, R.; GABIATTI, G. Cirurgia do Trauma: Condutas Diagnósticas e
Terapêuticas. Rio de Janeiro: Editora Atheneu., 2003.
FELICIANO, D. V.; MATTOX, K. L.; MOORE, E. E. (eds.). Trauma. 9th. ed. New York: McGraw Hill, 2020.

Componente Curricular
Internato em Medicina de Família e Comunidade III
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
16 h 144 h - - -
Total 160 h
Ementa
Consolidação do aprendizado em serviço de Unidade Básica de Saúde. Treinamento supervisionado
de habilidades médicas e não médicas para o atendimento às famílias e coletividades. Atividades de
educação em saúde, de promoção e de proteção à saúde junto à população assistida. Ações de
educação permanente e continuada junto à equipe de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNCAN, B. B. et al. (org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. 2 v.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
STEWART, M. et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, J. S.; OLIVEIRA, M. I. C.; RITO, R. V. V. F. Orientações sobre amamentação na atenção básica de
saúde e associação com o aleitamento materno exclusivo. Ciênc. saúde colet, Rio de Janeiro, v. 23, n.
4, p. 1077-1088, 2018.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais:
DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2023. E-book.
BARROSO, W. K. S.; RODRIGUES, C. I. S.; BORTOLOTTO, L. A.; et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516–658, 2021.
BRASIL. Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html. Acesso em: 02 de
set. 2024

151
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da
Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde,
2019.
BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e
Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede, Diretrizes brasileiras para o
rastreamento do câncer do colo do útero. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco.
Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada
e Temática. Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no
SUS: proposta de modelo de atenção integral. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Nota Técnica
para organização da rede de atenção à saúde com foco na atenção primária à saúde e na atenção
ambulatorial especializada - saúde da pessoa idosa. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein:
Ministério da Saúde, 2019.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. MI-mhGAP Manual de Intervenções para transtornos
mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra:
uma política para o SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio
à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. Política Nacional para a População em Situação
de Rua. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03////_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D7053.htm. Acesso em: 30 de ago. 2024
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa
Portadora de Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de
anticoncepção. São Paulo: FEBRASGO, 2015.
MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI; COSTA, A.; BIANCA DE ALMEIDA-PITITTO; et al. Diretriz da
Sociedade Brasileira de Diabetes - Versão 2024. Conectando Pessoas eBooks, 2023.
MIGOWSKI, A. et al. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. II – Novas
recomendações nacionais, principais evidências e controvérsias. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
v. 34, n. 6, 2018.

152
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. MI-mhGAP Manual de Intervenções para transtornos


mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2018.
PEIXOTO, S. Manual de assistência pré-natal. 2. ed. São Paulo: Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia, 2014.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação da Área Técnica de Saúde Integral da
População LGBTIA+. Protocolo para o cuidado integral à saúde de pessoas trans, travestis ou com
vivências de variabilidade de gênero no município de São Paulo., 2. ed. São Paulo: Secretaria
Municipal da Saúde, 2023.
SCHIMITT, H. B. B. et al. Políticas públicas e atenção à saúde das pessoas privadas de liberdade.
Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

Componente Curricular
Internato em Saúde Mental e Coletiva
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Aula Campo/
Teórica Prática Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 128 h - - -
Total 160 h
Ementa
Treinamento supervisionado em serviços da Rede de Atenção Psicossocial. Práticas de anamnese
psiquiátrica e exame mental do tipo psicopatológico descritivo. Síndromes psiquiátricas mais
prevalentes na Atenção Básica e nos Centros de Atenção Psicossocial. Atenção à crise. Atividades
interdisciplinares na Saúde Mental e grupalidade em equipe e com os usuários. Epidemiologia no
planejamento e na avaliação de serviços de saúde. Planejamento em saúde: estudo das políticas
públicas de saúde. Sistemas de informação em saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais:
DSM-5-TR. 5. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2023. E-book.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C.; DIAS, L. C. (orgs.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. de. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: MedBook
Editora, 2022.
SADOCK, B J; SADOCK, V. A. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica.
11.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia Clínica: Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas. 5. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

153
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.


BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica n.34 - Saúde Mental. Brasília: Ministério da
Saúde, 2013.
CHAVIERI, D. H. Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental. Brasília: Centro de Estudo e
Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011.
GOLDBERG, J. F.; STAHL, S. M. Psicofarmacologia Prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2022.
GUSMÃO, S. S.; CAMPOS, G. B.; TEIXEIRA, A. L. Exame neurológico: bases anatomofuncionais. 2. ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
MEDRONHO, R. A.; BLOCH, K. V.; LUIZ, R. R.; WERNECK, G. L. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora Atheneu, 2008.
STAHL, S. M. Fundamentos de Psicofarmacologia de Stahl: Guia de Prescrição. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018.

Componente Curricular
Internato em Urgência e Emergência
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 272 h - - -
Total 320 h
Ementa
Treinamento em diferentes serviços, por meio do atendimento médico de pacientes em situações de
urgência e emergência clínicas, fundamentado em princípios éticos, legais e humanitários.
Fisiopatologia das doenças mais comuns em prontos socorros. Habilidades clínicas fundamentais para
a formação do médico. Anamnese e exame físico dirigidos às queixas mais comuns em unidades de
urgência e emergência. Elaboração de diagnósticos sindrômicos com propedêuticas e condutas
adequadas. Procedimentos básicos da rotina em prontos socorros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FILHO, G. B. Bogliolo - Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 10.
ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill: Artmed,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

154
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

AZEVEDO, L.C.P. et al. (ed.). Medicina intensiva: abordagem prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.
BRANDÃO NETO, R.A. et al. (ed.). Medicina de emergência: abordagem prática. 17. ed. Barueri:
Manole, 2023.
YARTSEV, A. Deranged Physiology. Sidney: Alex Yartsev. c2024. Disponível em:
https://derangedphysiology.com/main/home. Acesso em: 27 mai.2024.
CANAL DE RESIDÊNCIA DE UTI DO HCFMUSP. Educação em cuidados ao paciente crítico - HCFMUSP.
São Paulo: RESIDENCIA DE UTI DO HCFMUSP, 2016. 20 vídeos. Disponível em:
http://www.youtube.com/@educacaoemcuidadosaopacien8637. Acesso em: 27 mai.2024.
EMCrit PROJECT. Emergency Department Critical Care. Estados Unidos: EMCrit Project. c2024.
Disponível em: https://emcrit.org/. Acesso em: 27 mai.2024.

Componente Curricular
Internato em Cirurgia Geral II
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
20 h 460 h - - -
Total 480 h
Ementa
Práticas anestésicas em centro cirúrgico. Visitas de enfermaria em hospital terciário. Atendimentos de
pacientes politraumatizados graves. Procedimentos invasivos em pronto socorro. Cirurgias de alta
complexidade. Condutas em urgências ortopédicas. Atendimentos de pacientes oncológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEBERT, S. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. ATLS – Advanced Trauma Life Support for Doctors. 10. ed.
Chicago: Committee on Trauma, 2018.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabinston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical
Practice. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WEIN, A. J. Campbell-Walsh Urologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
COELHO, J. C. U. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 4. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.
MAFFEI, F. H. de A. Doenças Vasculares Periféricas. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2024.
SOUZA, H. P. de; BREIGEIRON, R.; GABIATTI, G. Cirurgia do Trauma: Condutas Diagnósticas e
Terapêuticas. Rio de Janeiro: Editora Atheneu., 2003.
FELICIANO, D. V.; MATTOX, K. L.; MOORE, E. E. (eds.). Trauma. 9th. ed. New York: McGraw Hill, 2020.

Componente Curricular
Internato em Clínica Médica
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde

155
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
72 h 408 h - - -
Total 480 h
Ementa
Atendimento integral ao paciente adulto em ambulatórios, enfermarias e serviços de pronto -
atendimento de clínica médica. Rotina em enfermaria de clínica médica desde a admissão de
pacientes, avaliação de propedêutica, decisão terapêutica e orientações de seguimento ambulatorial.
Acompanhamento de serviço de terapia Intensiva e de serviço de diálise. Doenças mais prevalentes
nas subespecialidades de clínica médica. Integração e síntese dos conhecimentos obtidos nos períodos
anteriores no que diz respeito à prática clínica, com ênfase especial às técnicas e tecnologias
propedêuticas e terapêuticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. E-book.
LOSCALZO, J. et al. Medicina interna de Harrison. 21. ed. Porto Alegre: AMGH, 2024. 2 v.
PAPADAKIS M. A, MCPHEE S. J. Current - Medical Diagnosis & Treatment. 63. ed. New York: Mc Graw
Hill Lange, 2024.
ZIPES, D. P. et al. Braunwald: Tratado de Doenças Cardiovasculares. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2022.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2024.
FILHO, G. B. Bogliolo - Patologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora, 2021, 2v.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 10.
ed. Grupo GEN, 2023. E-book.
MANDELL, G. L.; BENNETT, J. E.; DOLIN, R. (eds.). Mandell, Douglas, and Bennett’s principles and
practice of infectious diseases. 9th ed. Philadelphia: Elsevier, 2019. 2 v.
MOREIRA, C.; SHINJO, S. K. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 3. ed. Barueri: Manole,
2023.
SANTOS, E. C. L. et al. Manual de Eletrocardiografia Cardiopapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2023.
SANTOS, E. C. L.; MASTROCOLA, F. Cardiologia CardioPapers. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - Edição 2024. São
Paulo: SBD, 2024.
SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Consensos e Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Brasília: SBPT, 2023. Disponível em:
https://sbpt.org.br/portal/consensos-e-diretrizes-da-sbpt/. Acesso em: 29 de ago. 2024.
TAVARES, W. Antibiótico e Quimioterápicos para o Clínico. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Editora,
2020.
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

156
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Acidentes por animais venenosos e peçonhentos
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48 h 16 h - - -
Total 64 h
Ementa
Animais venenosos / peçonhentos e suas características biológicas (serpentes, aranhas, escorpiões,
lagartas e animais aquáticos brasileiros). Identificação e diferenciação clínica dos principais
acidentes de interesse médico. Fisiopatologia dos envenenamentos humanos causados por animais
venenosos e peçonhentos. Aspectos terapêuticos dos acidentes por animais venenosos. Notificação
de acidentes com animais venenosos. Produção e distribuição de soros antivenenos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais
peçonhentos. 2. ed. Brasília: FUNASA, 2001.
CARDOSO, J. L. C. et al. Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes.
2. ed. São Paulo: Sarvier, 2009.
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 2 v.
MARTINS, M. de A. et al. Clínica médica. 2. ed. v. 7. São Paulo: Manole, 2015.
WEISS, M. B.; PAIVA, J. W. S. Acidentes com Animais Peçonhentos. 1. ed. Rio de Janeiro: Thieme,
2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE FILHO, A. et al. Toxicologia na prática clínica. 2. ed. Belo Horizonte: Folium, 2013.
BERNARDE, P. S. Serpentes peçonhentas e acidentes ofídicos no Brasil. São Paulo: Anolis Books, 2014.
GRANTSAU, R. K. H. As serpentes peçonhentas do Brasil. São Carlos: Vento Verde, 2013.
KLAASSEN, C. D.; WATIKINS III, J. B. Fundamentos em toxicologia de Casarett Doull. 2. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2012.

Componente Curricular
Bases da Eletrocardiografia
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h - - - -
Total 32 h
Ementa

157
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Histórico da eletrocardiografia. Eletrocardiografia nas especialidades médicas. Anatomia e fisiologia


cardíacas aplicadas à eletrocardiografia. Conceitos de Vetocardiografia. Mecanismos de formação
das ondas do eletrocardiograma. Eletrocardiograma normal. Eletrocardiograma alterado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARNAUD, F.; NACIMENTO, I. L. M. Eletrocardiografia Avançada. 1. ed. Barueri: Manole, 2021.
CARVALHO, A. C. de et al. Guia de Eletrocardiografia com Exercícios Comentados. 1. ed. Barueri:
Editora Manole, 2012.
SOUZA, F. A. de O. et al. Guia Prático de Eletrocardiografia com Exercícios Comentados. 2. ed. Barueri:
Editora Manole, 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALENCAR NETO, J. N. de. Manual ECG: o estado atual do diagnóstico eletrocardiográfico. Salvador:
SANAR, 2019.
PASTORE, C. A. et al. Eletrocardiografia atual: curso de eletrocardiografia do InCor. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2016.

Componente Curricular
Estudo das Relações Étnico-Raciais
Unidade Acadêmica Ofertante
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h - - - -
Total 64 h
Ementa
O Papel do racismo na constituição do capitalismo e da colonização dos territórios de África e
América. Diferentes aspectos da história da África e dos africanos na história e formação cultural do
Brasil e do continente americano. História, epistemologias, tecnologias e a cultura das etnias negras
e indígenas. As múltiplas identidades étnico-raciais e culturais conformadas no Brasil. Aspectos
sociorraciais, históricos e culturais da sociedade brasileira relativos à ancestralidade indígena e
afrodescendente. Tipos de resistências ao racismo, a partir da compreensão sobre
colonização/decolonização, multiculturalismo, interculturalidade, patrimônio cultural, políticas
afirmativas, racismo institucional, racismo recreativo e identidade étnico-racial e democracia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADUGOENAU, F. R. Saberes e fazeres autóctones do povo Bororo: contribuições para a educação
escolar intercultural indígena. 2015. 119 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de
Educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2015.
HALL, S.; SOVIK, L. R. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: EdUFMG,
2003.
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. E-book.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

158
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais.
Brasília: Ministério da Educação, 2006.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: [s.n.],
2004.
MATTOS, R. A. de. História e Cultura Afro-Brasileira. São Paulo: Contexto, 2021.
NASCIMENTO, A. O Genocídio do Negro Brasileiro: Processo de um Racismo Mascarado. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978.
SILVA, G. J. da; COSTA, A. M. R. F. M. da. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. São
Paulo: Autêntica, 2018. E-book.
STRAUSS, C. L. Tristes trópicos. São Paulo/Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1999.

Componente Curricular
Farmacologia Clínica
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h - - - -
Total 64 h
Ementa
Conceitos em farmacoterapia, farmacovigilância e farmacoeconomia. Fitoterapia clínica.
Farmacocinética e farmacodinâmica na terapêutica. Prescrição e uso racional de medicamentos.
Estudos de utilização de medicamentos. Eventos adversos/tóxicos e sua relação com a terapia
farmacológica. Noções de tecnologia farmacêutica voltadas ao desenvolvimento do tratamento de
doenças e agravos. Farmacologia clínica dos sistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNTON, L.; HILAL-DANDAN, R.; KNOLLMAN, B. As bases farmacológicas da terapêutica de
Goodman e Gilman. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
KATZUNG, B. G.; VANDERAH, T. W. (org.). Farmacologia básica e clínica. 15. ed. Porto Alegre: Artmed,
2022.
RITTER, J. M. et al. Farmacologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia clínica e terapêutica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. E-book.
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
WELLS, B. G. et al. Manual de farmacoterapia. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

159
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Inovação, Criatividade e Atitude Empreendedora
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências Aplicadas e Políticas
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h - - - -
Total 64 h
Ementa
Abordagem Comportamental da Criatividade. Elementos da Criatividade. Tipologias e Conceitos de
Criatividade e Inovação. Características Gerais de Processos Criativos em Diversas Áreas. Técnicas e
Teorias sobre Criatividade. O Processo Criativo. Criatividade e Tecnologia. O Senso Comum e a
Resistência à Mudança. A Construção de um Ambiente Aberto à Inovação. Formulação de Projeto
Inovador. Atitudes, Capacidades e Habilidades Empreendedoras. Propriedade Intelectual e o Instituto
Nacional da Propriedade Industrial. Transferência de Tecnologias. Ecossistemas de Inovação.
Inovação Social. Introdução ao conceito de Economia Criativa. Indústrias Criativas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANASTÁCIO, M. R.; CRUZ FILHO, P. R. A.; MARINS, J. Empreendedorismo social e inovação no contexto
brasileiro. Rio de Janeiro: PUCPRESS, 2018.
ARAÚJO, B. C. Políticas de apoio à inovação no Brasil: uma análise de sua evolução recente. Texto
para Discussão, 2012.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2023.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira, 2005.
FIATES, G. G. S. Criatividade e desenvolvimento de novos conceitos. Dissertação (Mestrado) -
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
TIDD, J.; BESSANT, J. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BRASIL. Manual Básico para Proteção por Patentes de Invenções, Modelos de Utilidade e
Certificados de Adição. Brasília, 2021.
BRUNO-FARIA, M. F.; VARGAS, E. R.; MARTINEZ, A. M. (Orgs.). Criatividade e inovação nas
organizações: desafios para a competitividade. São Paulo: Atlas, 2013.
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. 6. ed. São Paulo: Cultura, 1999.
HASHIMOTO, M. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através
do intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2010.
HASHIMOTO, M.; LOPES, R. M. A.; ANDREASSI, T.; NASSIF, V. M. J. Práticas de empreendedorismo:
casos e planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012.
KUAZAQUI, E. Liderança e criatividade em negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2006.
SINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.

160
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Interações Medicamentosas
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
64 h - - - -
Total 64 h
Ementa
Introdução aos mecanismos de interação. Enzimas do citocromo P450. Substratos, inibidores e
indutores. Interações fármaco-fármaco, fármaco-planta e fármaco-alimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BBACHMAN, K. A. et al. Interações medicamentosas: o novo padrão de interações medicamentosas
e fitoterápicas. 2. ed. Barueri: Manole, 2006.
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. (ed.). Bioquímica médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
BRUNTON, L.; HILAL-DANDAN, R.; KNOLLMAN, B. As bases farmacológicas da terapêutica de
Goodman e Gilman. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
FONSECA, A. L. Interações medicamentosas. 2. ed. São Paulo: EPU, 2008.
TOY, E. C. et al. Casos clínicos em farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
RITTER, J. M.; FLOWER, R.; HENDERSON, G.; LOKE, Y. K.; MACEWAN, D.; RANG, H. P. Farmacologia. 9.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. E-book.
SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Componente Curricular
Língua Brasileira de Sinais
Unidade Acadêmica Ofertante
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 32 h - - -
Total 64 h
Ementa
Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais: aspectos histórico-sociais, educacionais, linguísticos e
culturais. Aplicação dos conteúdos ao ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

QUADROS, R. M.; SCHMIEDT, M. L.P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília:
MEC/SIISP, 2006.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L.. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
CARVALHO, S. P. T. Educação inclusiva. 4.ed. Cuiabá: EdUFMT, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAMÁZIO, M. F. M.; SILVA, A. S. Atendimento educacional especializado: com surdez. Brasília: SEESP,
2007. SEED, MEC.
FELIPE, T. A.; MONTEIRO, M. S. Libras em contexto: curso básico - Livro do professor/instrutor -
Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília: MEC, 2001.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São
Paulo: Plexus, 2002.
OLIVEIRA, S. L. M. de. Memórias de Escola: Olhares dos Surdos Sobre a Educação Inclusiva.
Rondonópolis, 2020. 167 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e
Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso, Rondonópolis, 2020.
SÁ, N. R. L. de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: UFAM/COMPED/INEP, 2002.
SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016.

Componente Curricular
Língua Inglesa
Unidade Acadêmica Ofertante
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 32 h - - -
Total 64 h
Ementa
Estudo das estruturas linguísticas e desenvolvimento da competência comunicativa na língua inglesa
em nível básico, com ênfase na leitura. Desenvolvimento de técnicas de leitura e compreensão de
textos de diferentes áreas do saber. Leitura crítica de textos em inglês através de práticas
sociointeracionais, mediadas pela linguagem. Letramento acadêmico em língua estrangeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLLINS. Collins dictionary English-Portuguese. 2. ed. São Paulo: Disal, 2006.
DREY, R. F.; SELISTRE, I. C.; AIUB, T. Inglês: práticas de leitura e escrita. Porto Alegre: Penso, 2015. E-
book.
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: Textonovo, 2000.
MURPHY, R. Essential grammar in use: a Self-study Reference and Practice Book for Elementary
Students of English. 3. ed. Edinburgh: Cambridge University, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

162
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ABRANTES, E. L. et al. Oficina de tradução, versão e interpretação em inglês. Porto Alegre: SAGAH,
2018. E-book.
CARTER, R.; MCCARTHY, M. Cambridge grammar of English: a Comprehensive Guide: Spoken and
Written English Grammar and Usage. Cambridge: Cambridge University, 2006.
DIXSON, R. J. Graded exercises in English. 2. ed. Barueri: Disal, 2007.
HUDDLESTON, R.; PULLUM, G. K. A student's introduction to English grammar. Cambridge: Cambridge
University, 2005.
SILVA, D. C. F. da; PARAGUASSU, L.; DAIJO, J. Fundamentos de inglês. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-
book.
VIDAL, A. G. Oficina de textos em inglês avançado. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book.

Componente Curricular
Língua Portuguesa
Unidade Acadêmica Ofertante
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 32 h - - -
Total 64 h
Ementa
Norma-padrão e variação linguística. Aspectos gramaticais para o desenvolvimento da produção
textual. Intertextualidade e ABNT. Articuladores textuais e Progressão textual em gêneros
acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.
CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
KOCH, I. G. V.; BENTES, A. C.; CAVALCANTE, M. M. Intertextualidade: diálogos possíveis. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOCH, I. G. V. Ler e compreender os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
KOCK, I. V.; ELIAS, W. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2012.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo:
Parábola, 2005.
SANTAELLA, L. Redação e Leitura: Guia para o ensino. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2014. E-
book.
SILVA, A.; PESSOA, A. C.; LIMA, A. Ensino de gramática - Reflexões sobre a língua portuguesa na
escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. E-book.

163
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Componente Curricular
Saúde e Espiritualidade
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
48h 16h - - -
Total 64h
Ementa
Espiritualidade, religiosidade e religião. Sentidos da saúde e da doença. Paradigmas e concepções de
mundo na saúde. Humanização e espiritualidade no cuidado em saúde. A dimensão espiritual na
subjetivação. Espiritualidade humana e a relação com o sagrado e a transcencência. Espiritualidade
como busca de sentido e valor existencial. Práticas espirituais e evidências no cuidado em saúde.
Experiências anômalas entre saúde e espiritualidade. Práticas integrativas e saberes ancestrais em
saúde e espiritualidade. Abordagem na prática clínica da espiritualidade do paciente. Dimensão
espiritual nos cuidados paliativos. Tanatologia e espiritualidade. Espiritualidade na formação em
saúde e na qualidade de vida do profissional de saúde. Espiritualidade no processo de trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGERAMI, V. A. Espiritualidade e prática clínica. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2004.
KOENIG, H. G. Espiritualidade no cuidado com o paciente: por quê, como, quando e o quê. São Paulo:
FE Editora Jornalística Ltda, 2005.
PEREIRA, F. M. T. et al. (orgs.). Tratado de Espiritualidade e Saúde: Teoria e Prática do Cuidado em
Espiritualidade na Área da Saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.
SANTOS, A. L. F. et al. (orgs.). Medicina e Espiritualidade Baseada em Evidências. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2021.
VASCONCELOS, E. M. (org.). A Espiritualidade no Trabalho em Saúde. São Paulo: Hucitec, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, L. Tempo de Transcendência: O Ser Humano como um Projeto Infinito. Rio de Janeiro:
Sextante, 2000.
DALGALARRONDO, P. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GLEISER, M. A ilha do conhecimento: os limites da ciência e a busca de sentido. 3. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2015.
LUCCHETTI, G. et all Espiritualidade na prática clínica: o que o clínico deve saber? Rev Bras Clin Med,
São Paulo, v. 8, n. 2, p.:154-158, 2010.

Componente Curricular
Saúde Única
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Visita Técnica
44 h 16 h 4h - -
Total 64 h
Ementa
Conceitos interdisciplinares em Saúde Única (One Health) e bem-estar único. Zoonoses e saúde
pública. Infestações e doenças humanas causadas por ectoparasitas. Desastres ambientais,
mudanças climáticas e patógenos emergentes. Atuação multiprofissional em Saúde Única na
atenção primária articulada com a vigilância em saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Guia de Vigilância em Saúde. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 2 v.
GALVÃO, L. A. C., FINKELMAN, J., HENAO, S. Determinantes Ambientais e Sociais da Saúde. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Saúde única: um enfoque integral para abordar as
ameaças à saúde na interface homem-animal-ambiente. Washington: OPAS, 2021. Disponível em:
https://www.paho.org/pt/documentos/cd599-saude-unica-um-enfoque-integral-para-abordar-
ameacas-saude-na-interface-homem. Acesso em 20 de maio de 2024.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2008.
NEVES, D. Parasitologia Humana. 12 ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. One Health Joint Plan of Action (2022-2026). Working together
for the health of humans, animals, plants and the environment. Roma: OMS, 2022. Disponível em:
https://openknowledge.fao.org/handle/20.500.14283/cc2289en. Acesso em 20 de maio de 2024.
SANTOS, N. S. de O. et al. Virologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

Componente Curricular
Toxicologia Social e de Medicamentos
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h - - - -
Total 32 h
Ementa
Introdução à Toxicologia. Toxicocinética. Toxicodinâmica. Avaliação da Toxicidade e do Risco.
Neurobiologia da dependência química. Drogas estimulantes do Sistema Nervoso Central. Drogas
depressoras do Sistema Nervoso Central. Drogas perturbadoras do Sistema Nervoso Central.
Intoxicações agudas por fármacos. Exames toxicológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

GOLAN, D. E. et al. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. E-book.
KLASSEN, C.D.; WATKINS, J.B. Fundamentos de toxicologia de Casarett e Doull. 2. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2012.
STAHL, S. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACCHI, A. D. Desafios toxicológicos: desvendando os casos de óbitos de celebridades. 2. ed.
Salvador: SANAR, 2024.
BRUNTON, L.; HILAL-DANDAN, R.; KNOLLMAN, B. As bases farmacológicas da terapêutica de
Goodman e Gilman. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
DIEHL, A.; CORDEIRO, D. C.; LARANJEIRA, R. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas
públicas. 2.ed. São Paulo: Artmed, 2019.
KATZUNG, B. Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
OGA, S.; CAMARGO, M. M.; BATISTUZZO, J. A. Toxicologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

Componente Curricular
Viroses Emergentes e Reemergentes
Unidade Acadêmica Ofertante
Faculdade de Ciências da Saúde
Carga Horária
Teórica Prática Aula Campo/ Extensão Educação a distância
Visita Técnica
32 h 16 h - - -
Total 48 h
Ementa
Diversidade viral. Vírus emergentes. Principais vírus emergentes Brasil e no mundo. Vírus recém-
identificados com potencial epidêmico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS, A.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2023. E-book.
COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. 2 v.
SANTOS, N. S. de O. et al. Virologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLINT, S. J. et al. Principles of virology. 5. ed. Washington: ASM Press, 2004.
HEWLETT, M.; CAMERINI, D.; BLOOM, D. C. Virologia Básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2023.
KNIPE, D. M. et al. Fields virology. 6. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2013.
RIEDEL, S. et al. Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 28. ed. Porto Alegre: Grupo A,
2022.
SILVA, A. S. et al. Viroses emergentes e reemergentes: considerações gerais, vírus da imunodeficiência
humana e as zoonoses virais de importância no Brasil. In: LEMOS, E. R. S. et al. Tópicos em Virologia.
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2023. E-book.

166
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DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

APÊNDICE II – REGULAMENTO DA EXTENSÃO


REGULAMENTO DA INSERÇÃO CURRICULAR DA EXTENSÃO
Art. 1º As atividades de extensão a serem desenvolvidas no âmbito do Curso de Medicina
devem estar em consonância com a Resolução CONSEPE/UFR nº. 10, de 14 de julho de 2022,
Seção X, que trata da Inserção Curricular da Extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos,
e conforme Resolução CONSEPE/UFR nº 66, de 10 de setembro de 2024, a qual dispõe sobre
a instituição da Política de Extensão da UFR.

Art. 2º As atividades de extensão a serem desenvolvidas no Curso de Medicina tem por


objetivos:
I- reafirmar a articulação da universidade com outros setores da sociedade,
prioritariamente aqueles de vulnerabilidade social;
II- garantir a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
III- contribuir para a melhoria da qualidade da formação dos estudantes, voltada para a
cidadania e o seu papel social;
IV- proporcionar a busca de novos objetos de investigação, de inovação e de
empreendedorismo, bem como o desenvolvimento tecnológico e a transferência deste a
partir do contato com os problemas das comunidades e a sociedade; e
V- estabelecer a troca de conhecimentos, saberes e práticas nas áreas temáticas da
extensão universitária: comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio
ambiente; saúde; trabalho; e tecnologia e produção.
Parágrafo único. As atividades de extensão são obrigatórias para a conclusão do curso e não
podem ser confundidas com atividades de estágio supervisionado obrigatório, prática como
componente curricular, atividades complementares ou Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC).

Art. 3º A inserção curricular da extensão no Curso de Medicina segue a política de


promoção da melhoria da formação profissional e cidadã de todos(as) os(as) envolvidos(as)
no processo educativo, com base nos seguintes princípios:
I- impacto e transformação social;
II- interação dialógica entre a Universidade e a sociedade;
III- interdisciplinaridade;
IV- interprofissionalidade;
V- indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; e
VI- repercussão na vida do(a) estudante.

Art. 4º Em conformidade com a Resolução CES/CNE/MEC nº 7, de 18 de dezembro de 2018,


Lei nº 13.005/2014 e PNE 2014-2024 Meta 12.7, a Matriz Curricular do Curso de Medicina
prevê a realização de 720 (setecentos e vinte) horas de atividades de extensão obrigatórias,
correspondentes a 10% da carga horária total do curso.
Art. 5º Conforme possibilidade expressa no Art. 172, Inciso I da Resolução CONSEPE/UFR
nº 10, de 14 de julho de 2022, Seção X, o Curso de Medicina irá desenvolver as atividades

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DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

de extensão no formato SINGULAR – CURRICULARIZAÇÃO, isto é, a carga horária referente


a inserção curricular estará distribuída entre componentes curriculares específicos de
extensão e componentes curriculares não específicos de extensão;

Art. 6º Os componentes curriculares específicos de extensão totalizam uma carga horária


de 576 horas, distribuídas como segue: Interação Comunitária III (64 H), Interação
Comunitária IV (64 H), Interação Comunitária V (64 H), Interação Comunitária VI (64 H),
Interação Comunitária VII (64 H), Interação Comunitária VIII (64 H), Atividade Integradora I
(48 H), Atividade Integradora II (48 H), Atividade Integradora III (48 H) e Atividade
Integradora IV (48 H). Ainda, serão cumpridas 144 horas por meio de atividades curriculares
de extensão nos componentes não específicos de extensão, a saber: Interação Comunitária
I (60 H), Interação Comunitária II (60 H), Proliferação Celular e Câncer (12 H) e Medicina
Baseada em Evidências (12 H).
§1º No âmbito dessas disciplinas, docentes e discentes planejarão e executarão - juntos(as)
- as atividades extensionistas dentro do semestre letivo em que a disciplina for ministrada.
§2º A cada semestre letivo, os(as) docentes responsáveis pelas disciplinas cadastrarão no
Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP) os respectivos planos de ensino,
prevendo as atividades que serão desenvolvidas ao longo do período letivo, sem perder d e
vista o protagonismo dos(as) discentes envolvidos(as).
§3º As atividades a serem realizadas serão definidas pelos(as) docentes, respeitando as
diretrizes previstas neste projeto pedagógico e nas resoluções supracitadas.
§4º Caberá ao Colegiado de Curso de Medicina examinar, nos prazos previstos em
calendário acadêmico, o mérito extensionista das propostas registradas nos planos de
ensino, prezando pela diversidade das ações, respeitando as especificidades do curso e
vetando a duplicidade de submissão de disciplinas enquanto programas e/ou projetos de
extensão.

Art. 7º Casos omissos serão avaliados pelo Colegiado de Curso.

168
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APÊNDICE III – REGULAMENTO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (INTERNATO MÉDICO)


REGULAMENTO DO INTERNATO MÉDICO
CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

Art. 1º Conforme as Diretrizes Curriculares dos cursos de Medicina, Resolução CNE/CES nº


116, de 03 de abril de 2014, o estágio curricular obrigatório, em regime de internato sob
supervisão, deverá ser etapa integrante na formação do discente de Medicina. As
atividades deverão ser desenvolvidas sob supervisão em serviços próprios e/ou instituições
conveniadas ou parceiras.

Art. 2º A carga horária mínima do estágio curricular deverá ser de 35% da carga horária
total do curso de graduação. Destas, um mínimo de 30% deverá ser dedicado e
desenvolvido na Atenção Básica e em serviços de Urgência e Emergência do Sistema Único
de Saúde. O restante da carga horária deverá ser redistribuído pela Comissão de Internato
dentre as áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Saúde
Coletiva e Saúde Mental, devendo as atividades apresentar eminentemente caráter prático
e, a carga horária teórica não devendo ser superior a 20% da carga horária total por estágio.

Art. 3º Respeitando a decisão do Colegiado do Curso e da Comissão de Internato, até 25%


da carga horária total estabelecida poderá ser desenvolvida fora da Unidade da Federação
em que se localiza a IES, sendo que as atividades deverão ser preferencialmente executadas
nos serviços do SUS e em instituições conveniadas que mantenham programas de
Residência credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou em outros
programas de qualidade equivalente em nível internacional.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Art. 4º Os alunos do Curso de Graduação em Medicina serão submetidos, em caráter


obrigatório, ao Programa de Internato durante o transcurso dos últimos quatro semestres
letivos, com estrita observância da legislação pertinente, do Regimento do curso de
Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondonópolis e
das disposições contidas neste Regulamento.
Parágrafo único. Entende-se por internato o último núcleo do curso de graduação em
Medicina, livre de outras atividades acadêmicas, durante o qual o estudante deve receber
treinamento intensivo, contínuo, sob supervisão docente e da preceptoria, em institu ição
de saúde vinculada ou não à escola médica. Para iniciar o internato, o aluno deverá,
obrigatoriamente, ter cursado e sido aprovado em todos os outros núcleos até o final do 8º

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semestre.

Art. 5º São objetivos do Internato Médico:


I– representar a última etapa da formação escolar do médico geral, com capacidade de
resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde prevalentes da população a que vai
servir;
II– oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos
nos ciclos anteriores do curso de graduação;
III– permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de
atos médicos;
IV– promover o aperfeiçoamento, ou a aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos
pacientes;
V– possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo do contato com os diversos
profissionais da equipe de saúde;
VI– permitir experiências em atividades resultantes da interação escola médica -
comunidade, pela participação em trabalhos extra-hospitalares, ou de campo;
VII– estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção das
doenças;
VIII– desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do
médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade; e
IX– desenvolver a ideia da necessidade de aperfeiçoamento profissional continuado.

CAPÍTULO III
DA DURAÇÃO

Art. 6º O internato consistirá de 23 (vinte e três) meses, iniciados após o término do quarto
ano do curso médico. Deve-se observar, em qualquer caso, a carga horária de no mínimo
35% da carga horária total do curso. O interno terá direito a 01 (um) mês de férias, de
acordo com a conveniência do serviço.
§1º O mínimo de 30% (trinta por cento) da carga horária prevista para o internato médico
da Graduação em Medicina será desenvolvido na Atenção Básica e em Serviço de Urgência
e Emergência do SUS, respeitando-se o mínimo de dois anos deste internato.
§2º Os 70% (setenta por cento) da carga horária restante do internato incluirão,
necessariamente, aspectos essenciais das áreas de Clínica Médica/Saúde Mental, Cirurgia,
Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva em atividades eminentemente práticas
e com carga horária teórica que não seja superior a 20% (vinte por cento) do total por
estágio, em cada uma destas áreas.
§3º Para o estágio obrigatório em regime de internato do Curso de Graduação em
Medicina, assim caracterizado no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), a jornada semanal de
prática compreenderá períodos de plantão que poderão atingir até 12 (doze) horas diárias,
observado o limite de horas semanais, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

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§4º A semana padrão do internato terá 40 (quarenta) horas, distribuídas em prática em


serviços de rotina (enfermaria, ambulatório, plantões) e atividades didáticas.

CAPÍTULO IV
DA ÁREA DE ATUAÇÃO

Art. 7º O internato tem por objetivo capacitar os alunos da medicina para a prática dos
ensinamentos adquiridos durante os anos anteriores de estudo e torná -los médicos
generalistas capazes de promover a saúde básica e atendimentos gerais nas áreas de Clínica
Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Medicina de Família e Comunidade,
Urgência e Emergência, Saúde Coletiva e Saúde Mental.
§1º A ordem dos estágios em grupos rotatórios será definida pela Comissão de Internato.
§2º As trocas nas sequências das áreas de internato serão permitidas em caráter
excepcional. As solicitações deverão ser encaminhadas por escrito e com justificativa à
Comissão de Internato com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias antes do início do
estágio.

CAPÍTULO V
DO CAMPO DE ESTÁGIO

Art. 8º Os estágios rotatórios do internato serão realizados no âmbito da Faculdade de


Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondonópolis e em instituições conveniadas
à Instituição.
§1º Para que o internato possa se desenvolver fora do âmbito da Instituição de Ensino,
será necessária a realização de convênio, conforme estabelece o Artigo 2º da Resolução nº
9, de 24 de maio de 1983 e o Artigo 3º da Resolução nº 1, de 04 de maio de 1989, d o
Conselho Federal de Educação.
§2º O estabelecimento dos termos dos convênios, bem como das demais condições
operacionais, é da competência do Curso de Medicina e de suas instâncias superiores, que
considerarão, para cadastramento das instituições prestadoras de serviços médicos, os
seguintes critérios e/ou exigências:
I– localização preferencial do campo de estágio no estado de Mato Grosso; e
II– prova de funcionamento regular e existência de condições técnicas e científicas da
instituição conveniada compatíveis com as exigências da formação a ser dispensada ao
estagiário, a juízo da Comissão de Internato bem como a existência de pessoal médico
capacitado para exercer a função de Preceptor.

CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DE SUPERVISÃO

Art. 9º Entende-se por supervisão do internato a atividade destinada a acompanhar e


orientar o aluno de forma a garantir a execução dos objetivos estabelecidos em cada

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Programa.

Art.10. A supervisão do internato será exercida pelos preceptores e pelos docentes de cada
área.

CAPÍTULO VII
DOS DOCENTES E PRECEPTORES

Art. 11. Cada área do internato terá, no mínimo, um docente, escolhido pela Comissão do
Internato, entre os docentes de suas respectivas áreas de conhecimento, competindo -lhes
exercer as seguintes atribuições:
I– coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a execução do internato, em sua respectiva
área de atuação;
II– orientar os alunos em relação às suas atividades e a seus direitos e deveres;
III– coordenar as reuniões dos preceptores; e
IV– prestar informações em relação ao desenvolvimento do internato.

Art. 12. Os preceptores serão os professores e/ou profissionais médicos que atuam em cada
área (estes últimos designados a critério da Comissão do Internato), competindo -lhes
exercer as seguintes atribuições:
I– elaborar, em conjunto com os representantes dos alunos, o Programa do Internato, sob
supervisão do docente responsável;
II– cumprir e fazer cumprir os Programas do Internato;
III– acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e práticas;
IV– coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos, sob supervisão
do docente responsável; e
V– prestar informações aos docentes sobre o desenvolvimento dos Programas.

CAPÍTULO VIII
DOS PLANOS DE ENSINO

Art. 13. Os Planos de Ensino de cada área do internato serão elaborados pelo docente e
seus respectivos preceptores, com participação dos representantes dos alunos de cada
área, estando, porém, a sua execução sujeita à aprovação prévia da Comissão de Internato.

Art. 14. Na formulação do Plano de Ensino, deverão ser incluídas as informações contidas
no Plano de Ensino modelo, aprovado pelo Colegiado de Curso.

CAPÍTULO IX
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

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Art. 15. A avaliação é parte integrante do processo pedagógico, devendo ser efetivada sob
dois enfoques:
I– avaliação do Internato; e
II– avaliação dos alunos.

Art. 16. A avaliação do internato será realizada pelos docentes, preceptores e alunos, por
meio de instrumentos elaborados pela Comissão de Internato, visando subsidiar o Curso de
Graduação em Medicina de informações e dados que possam contribuir para a melhoria do
processo de formação e qualificação profissional.

Art. 17. A avaliação dos alunos incidirá sobre a frequência e o aproveitamento.

Art. 18. É obrigatória a frequência integral em todas as atividades programadas para o


internato, não sendo permitida, sob hipótese nenhuma, o abono de faltas, as quais deverão
ser repostas conforme acordado com o coordenador do módulo e aprovado pela comissão
do internato.
§1º Será justificável que o aluno falte nas seguintes situações:
I– impedimento atestado por médico ou dentista;
II– luto por parte do cônjuge ou parente de primeiro grau;
III– convocação pela Justiça Comum, Justiça Trabalhista ou Justiça Eleitoral; e
IV– serviço militar.
§2º Sob qualquer hipótese, as faltas poderão exceder 25% do período de cada estágio.
Sempre que as faltas excederem este limite, o aluno será reprovado.
§3º Em qualquer das hipóteses mencionadas nas alíneas do § 1º, o aluno deverá apresentar
documento comprobatório à Comissão de Internato.
§4º A falta não justificada ao plantão é considerada grave, tendo como consequência a
diminuição do conceito final e até reprovação.

Art. 19. A avaliação do aproveitamento do aluno será realizada pelo docente e pelos
preceptores de cada área observando o desempenho.
Parágrafo único. A média das avaliações em cada área deverá ser registrada no Sistema de
Graduação, para efeito de registro no histórico escolar de cada aluno.

Art. 20. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a 6,0
(seis), segundo a Resolução CONSEPE/UFR nº 10, de 14 de julho de 2022, e frequência
integral em cada uma das áreas do Internato.
Parágrafo único. Na hipótese de o aluno ser reprovado em qualquer um dos estágios de
uma determinada área do internato, fica o mesmo obrigado a repetir o internato completo
da área, sendo pré-requisito para o 2º ano do internato a aprovação em todos os estágios
do 1º ano do mesmo.

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CAPÍTULO X
DA COMISSÃO DE INTERNATO

Art. 21. O internato será coordenado pela Comissão de Internato, assim constituída:
I– coordenador geral;
II– vice coordenador;
III– um docente de cada área do internato;
IV– um aluno de graduação matriculado em cada período do internato; e
V– um funcionário técnico-administrativo, que exercerá cumulativamente a função de
secretaria.
Parágrafo único. O mandato do representante dos alunos será de um ano.

Art. 22. A Comissão de Internato reunir-se-á, ordinariamente, a cada três meses e, quando
necessário, em caráter extraordinário, devendo, em ambos os casos, ser divulgado o seu
temário.
§1º As reuniões somente poderão ser iniciadas com a presença da maioria simples de seus
membros, em primeira convocação e, com, no mínimo, 50% deles, em segunda convocação,
após trinta minutos.
§ 2º As deliberações ou decisões da Comissão de Internato somente produzirão efeito
mediante aprovação de mais da metade de seus membros presentes à reunião.
§3º Nas faltas ou impedimentos do Coordenador, a coordenação dos trabalhos será
exercida pelo Vice Coordenador, devidamente eleito pelos demais membros, entre os
docentes na primeira reunião da Comissão de Internato.

Art. 23. Compete à Comissão de Internato exercer as seguintes atribuições:


I– supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Planos de Ensino;
II– identificar e solucionar os problemas existentes no Internato;
III– apoiar os preceptores no exercício de suas atribuições;
IV– propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do Internato; e
V– zelar pelo cumprimento da legislação relativa ao internato deste Regulamento e das
normas de organização e funcionamento das instituições onde ocorre o internato.

CAPÍTULO XI
DA COORDENAÇÃO DE INTERNATO

Art. 24. A escolha do Coordenador da Comissão de Internato e as decisões da Comissão de


Internato deverão ser homologadas pelo Colegiado de Curso.

Art. 25. Compete ao Coordenador do internato exercer as seguintes atribuições:


I– convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato;
II– manter um sistema de informações relativas ao acompanhamento e desenvolvimento
do Internato;

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III– articular-se com os preceptores que atuam no Internato Médico, visando aperfeiçoar o
processo de formação e qualificação profissional;
IV– articular-se com o Colegiado de Curso, visando dirimir dúvidas no cumprimento da
legislação relativa ao Internato;
V– informar, periodicamente, a Direção da Faculdade de Ciências da Saúde sobre o
desenvolvimento do Programa de Internato;
VI– comunicar a Direção as transgressões disciplinares dos alunos para as providências
cabíveis; e
VII– conduzir, em estreita articulação com os órgãos competentes do Curso de Medicina,
os processos de avaliação do Internato Médico.

CAPÍTULO XII
DOS ALUNOS

Art. 26. Serão assegurados aos alunos os seguintes direitos:


I– alojamento e alimentação nos dias de plantão, a depender da instituição conveniada; e
II– encaminhamento de recurso à Comissão de Internato, em primeira instância e, em
segunda instância, ao Colegiado de Curso.

Art. 27. São deveres dos alunos:


I– cumprimento dos horários estabelecidos, bem como dos plantões que lhes forem
destinados;
II– cumprimento do calendário do Curso de Medicina;
III– dedicação aos estudos e às atividades programadas:
IV– frequência obrigatória aos cursos, reuniões e outros eventos incluídos no Internato
Médico;
V– relacionamento ético e cortês para com os pacientes, docentes, servidores, colegas e
demais alunos da Universidade;
VI– cumprimento das disposições contidas neste Regulamento, no Projeto Pedagógico do
Curso de Medicina e nas normas de organização e funcionamento das instituições onde
ocorre o Internato;
VII– utilizar vestimentas adequadas de acordo com cada serviço e setor em que o estágio
ocorre; e
VIII– não utilizar adornos como pulseiras, anéis, relógios, brincos, correntes e outros
acessórios semelhantes.

Art. 28. Os representantes dos alunos, junto à Comissão de Internato, terão direito a voz e
voto, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições:
I– reunir-se, regularmente, com os alunos para efeito de conhecimento do
desenvolvimento do Programa; e
II– submeter à apreciação e aprovação da Comissão de Internato as reivindicações dos
alunos.

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CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 29. Somente poderá se matricular no internato o aluno que tiver obtido aprovação em
todos os módulos cursados anteriormente.

Art. 30. Sem prejuízo aos objetivos e às atividades do internato, bem como às exigências
de cada Serviço, será permitido ao aluno um período de quatro semanas de férias,
mediante escala determinada pela Comissão do Internato.

Art. 31. Observadas as disposições contidas na legislação pertinente neste Regulamento,


compete à Comissão do Internato baixar normas, de caráter complementar e
procedimental, a serem apreciadas pelo Colegiado de Curso, objetivando a plena e efetiva
execução dos objetivos do Internato do Curso de Graduação em Medicina.

Art. 32. Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Comissão do Internato.

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APÊNDICE IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES


REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º O presente regulamento tem como finalidade normatizar as atividades


complementares do Curso de Medicina da Universidade Federal de Rondonópolis para o
cumprimento das orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais e do Conselho Nacional de
Educação e Secretaria de Ensino Superior do Ministério de Educação.

Art. 2º As atividades complementares consistem num conjunto de eventos de ensino,


pesquisa e extensão, e que têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem, objetivando:
I– complementar a formação profissional e social;
II– ampliar os horizontes do conhecimento prático e teórico, para além da sala de aula, em
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
III– favorecer o relacionamento entre estudantes, docentes e comunidade, além de
possibilitar a convivência com as diferenças sociais no contexto regional em que se insere a
instituição;
IV– propiciar a inter e transdisciplinaridade no currículo, dentro e entre as séries;
V– estimular práticas de estudos independentes, visando a uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno;
VI– encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas
fora do ambiente escolar; e
VII– fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, bem como a participação em atividades de extensão.

CAPÍTULO II
DAS EXIGÊNCIAS E CRITÉRIOS DE EXECUÇÃO

Art. 3º As atividades complementares deverão ser realizadas pelo estudante a partir de seu
ingresso até o semestre anterior à colação de grau oficial, cumprindo carga horária
comprovada, no total de 48 horas.

Art. 4º A integralização das atividades complementares é condição necessária para a colação


de grau, devendo ocorrer durante o período em que o estudante estiver regularmente
matriculado, excetuando-se eventuais períodos de trancamento.

Art. 5º São consideradas atividades complementares aquelas pertencentes aos seguintes


grupos:
I– atividades de ensino;
II– atividades de pesquisa; e

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III– atividades de extensão científico-cultural e comunitária.

Art. 6º Na avaliação das atividades complementares serão considerados:


I– A compatibilidade e a relevância das atividades desenvolvidas, de acordo com este
regulamento; e
II– O total de horas dedicadas à atividade, respeitando os critérios do Quadro a seguir:

GRUPO I - ATIVIDADES DE ENSINO


Descrição da Atividade Equivalência de Horas Máximo de Aproveitamento
1.1 Ministrante de curso na área da 4 horas por curso 8 horas
saúde
1.2 Ministrante de palestra na área da 2 horas por palestra 4 horas
saúde
1.3 Monitoria em disciplina 12 horas por semestre 24 horas
1.4 Monitoria inclusiva 12 horas por semestre 24 horas
1.5 Disciplina optativa 12 horas por disciplina 24 horas
GRUPO II - ATIVIDADES DE PESQUISA
Descrição da Atividade Equivalência de Horas Máximo de Aproveitamento
2.1 Participação em iniciação científica 12 horas por ano 24 horas
como bolsista ou voluntário, com
seleção por edital da PROPGP/UFR
2.2 Participação em Projeto de 3 horas por ano 12 horas
Pesquisa cadastrado na PROPGP/UFR
2.3 Participação em Grupo de estudos 3 horas por ano 12 horas
2.4 Artigo completo publicado em 3 horas por publicação 6 horas
periódicos científicos não indexados
2.5 Artigo completo publicado em 7 horas por publicação 14 horas
periódicos científicos indexados
2.6 Publicação de capítulo de livro com 6 horas por capítulo 12 horas
ISBN.
2.7 Publicação de texto em jornais, 1 horas por publicação 3 horas
revistas, boletins ou similares na área
da saúde e de caráter não acadêmico
2.8 Trabalho apresentado em evento 1,5 horas por trabalho 6 horas
científico de âmbito regional na
modalidade pôster.
2.9 Trabalho apresentado em evento 2 horas por trabalho 8 horas
científico de âmbito nacional ou
internacional na modalidade pôster.
2.10 Trabalho apresentado em evento 2 horas por trabalho 8 horas
científico de âmbito regional na
modalidade comunicação oral.
2.11 Trabalho apresentado em evento 3 horas por trabalho 12 horas
científico de âmbito nacional ou
internacional na modalidade
comunicação oral.
2.12 Trabalho premiado em evento 3 horas 6 horas
científico de âmbito regional

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2.13 Trabalho premiado em evento 4 horas 8 horas


científico de âmbito nacional ou
internacional
GRUPO III - Atividades de Extensão Científico-cultural e Comunitária
Descrição da Atividade Equivalência de Horas Máximo de Aproveitamento
3.1 Participação em projeto de 12 horas por participação 24 horas
extensão como bolsista ou voluntário
com seleção por edital
PBEXT/PROEX/UFR
3.2 Participação em projeto de 3 horas por participação 12 horas
extensão registrado na PROEX/UFR
3.3 Participação em Programa de 12 horas por participação 24 horas
Educação Tutorial (PET)
3.4 Participação em evento científico 1 horas evento 5 horas
de âmbito regional
3.5 Participação em evento científico 3 horas por evento 12 horas
de âmbito nacional ou internacional
3.6 Participação em palestra, mesa 1 horas por participação 6 horas
redonda ou similares
3.7 Participação em curso, minicurso e 1,5 horas por curso 6 horas
similares com até 39 horas
3.8 Participação em curso, minicurso e 5 horas por curso 10 horas
similares a partir de 40 horas
(incluindo curso de línguas
estrangeiras)
3.9 Participação na organização de 3 horas por participação 9 horas
eventos acadêmicos
3.10 Participação documentada em 3 horas por participação 9 horas
projetos comunitários e ações de
cidadania
3.11 Participação na Diretoria de 6 horas por ano 24 horas
organizações estudantis (CA, DCE,
CLEV, IFMSA Brazil, Atlética etc.)*
3.12 Participação como Coordenador 3 horas por ano 9 horas
IFMSA Brazil
3.13 Participação na Diretoria de Liga 6 horas por ano 12 horas
Acadêmica aprovada pelo Colegiado
de Curso
3.14 Participação como membro de 3 horas por ano 9 horas
Liga Acadêmica aprovada pelo
Colegiado de Curso*
3.15 Participação como atleta ou na 3 horas por ano 9 horas
Bateria da Atlética
3.16 Participação de coral, grupo de 1 horas por semestre 5 horas
teatro, dança e música
3.17 Representação estudantil em 3 horas por representação 6 horas
órgãos colegiados da UFR (Colegiado
de Curso, Congregação da FCS etc.)
3.18 Representação de turma ou 1,5 horas por semestre 9 horas
Comissões

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3.19 Participação como ouvinte em 1 hora por participação 6 horas


defesas de trabalhos de conclusão de
Mestrado e Doutorado no âmbito da
FCS
3.20 Estágio extracurricular com 3 horas/por estágio com 12 horas
certificação pela instituição ofertante carga horária igual ou
superior a 40 horas
*Obs.: em caso de apresentação de certificado como participante e membro de diretoria, apenas o comprovante
com maior carga horária será computado, respeitando os limites de aproveitamento deste regulamento.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 7º A supervisão, acompanhamento e a convalidação das atividades complementares


ficarão sob a responsabilidade da Comissão de Atividades Complementares, indicada pelo
Colegiado de Curso de Graduação em Medicina.

Art. 8º Compete ao Colegiado de Curso de Graduação em Medicina:


I– aprovar o regulamento das atividades complementares específicas do curso, bem como
a pontuação das mesmas;
II– designar a Comissão de Atividades Complementares;
III– supervisionar o desenvolvimento das atividades complementares;
IV– validar as atividades realizadas;
V– regulamentar as atividades não previstas; e
VI– julgar os pedidos de convalidação de horas de atividades complementares não
constantes neste regulamento.

Art. 9º Compete à Comissão de Atividades Complementares:


I– seguir este regulamento específico para consideração das atividades;
II– estabelecer prazos e critérios para a apresentação dos documentos comprobatórios das
atividades complementares realizadas;
III– realizar a contagem de pontos das atividades complementares apresentadas pelos
discentes;
IV– encaminhar à secretaria da Coordenação de Curso os processos de totalização das
horas das atividades complementares de cada aluno, para fins de aprovação no Colegiado
de Curso e registro acadêmico; e
V– Manter e controlar o registro das atividades complementares dos alunos.

CAPÍTULO IV
DO ALUNO

Art. 10. O aluno deverá desenvolver as atividades complementares ao longo do período


em que estiver matriculado segundo sua própria conveniência, oportunidade e

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compatibilidade de horário com disciplinas curriculares, não havendo a possibilidade de


abono de faltas devido à realização destas atividades.

Art. 11. As atividades complementares deverão ser realizadas no contraturno do aluno,


não sendo justificativa para faltas nos componentes curriculares em que estiver
matriculado.

Art. 12. Compete ao aluno se atentar ao prazo máximo de solicitação de integralização das
atividades complementares, não cabendo recurso à comissão de avaliação ou o Colegiado
de Curso pela perda dos prazos estabelecidos neste regulamento.

Art. 13. Ao completar a equivalência de 48 horas em atividades complementares, o aluno


deverá peticionar processo, via Sistema Eletrônico de Informação (SEI), à Comissão de
Horas Complementares do Curso de Medicina/FCS/UFR contendo formulário específico
para o aproveitamento das horas (ANEXO I), e a documentação comprobatória.
§1º A comissão poderá exigir a apresentação dos documentos comprobatórios originais à
qualquer momento do processo de avaliação.
§2º O período de peticionamento e encaminhamento do processo individual será
informado pela Comissão de Horas Complementares via Secretaria de Curso.
§3º Serão desconsiderados os processos peticionados e entregues fora do prazo
estabelecido, bem como aqueles que não contemplarem o total de horas necessárias para
equivalência, isto é, 48 horas.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de
Medicina/FCS/UFR.

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ANEXO I

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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE INTEGRALIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Nome do aluno:
• RGA: _
• Ano previsto para colação de grau:

GRUPO I – Atividades de Ensino


Nº Descrição da Atividade Equivalência Horas Horas
de Horas Efetivas Aproveitadas
1

SUB-TOTAL

GRUPO II – Atividades de Pesquisa


Nº Descrição da Atividade Equivalência Horas Horas
de Horas Efetivas Aproveitadas
1

SUB-TOTAL

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GRUPO III – Atividades de Extensão Científico-cultural e Comunitária


Nº Descrição da Atividade Equivalência Horas Horas
de Horas Efetivas Aproveitadas
1

SUB-TOTAL

INSTRUÇÕES:

1. Deverão ser anexados dois arquivos (formato .pdf): um arquivo contendo o


FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE INTEGRALIZAÇÃO DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES e um arquivo contendo todos os documentos
comprobatórios.

2. Os documentos devem estar organizados de forma a seguir a ordem em que cada


uma das atividades é apresentada no FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE
INTEGRALIZAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

3. Os documentos devem ser consecutivamente numerados com números inteiros


iniciando em 1 (um), no canto superior direito.

4. Não serão considerados documentos que não apresentarem numeração e/ou que
não seguirem a ordem do formulário, assim como atividades que não tenham o
respectivo documento comprobatório.

5. Ao final, os arquivos deverão ser peticionados via Sistema Eletrônico de


Informação (SEI) para a unidade: CHC-MEDICINA-FCS (COMISSÃO DE HORAS
COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA – FCS).

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