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05 Glicogenio

O documento aborda o metabolismo de carboidratos, focando na glicogênese e glicogenólise, que são processos essenciais para o armazenamento e liberação de glicose nos organismos. O glicogênio, encontrado principalmente no fígado e músculos, serve como uma importante fonte de energia, sendo regulado por hormônios como glucagon e insulina. As enzimas envolvidas nesses processos, como glicogênio sintase e glicogênio-fosforilase, desempenham papéis cruciais na síntese e degradação do glicogênio.

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O documento aborda o metabolismo de carboidratos, focando na glicogênese e glicogenólise, que são processos essenciais para o armazenamento e liberação de glicose nos organismos. O glicogênio, encontrado principalmente no fígado e músculos, serve como uma importante fonte de energia, sendo regulado por hormônios como glucagon e insulina. As enzimas envolvidas nesses processos, como glicogênio sintase e glicogênio-fosforilase, desempenham papéis cruciais na síntese e degradação do glicogênio.

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Metabolismo de Carboidratos:

Glicogênese e Glicogenólise
Dra Regiane Degan Fávaro

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA (EBMSP)


Glicogênio é o carboidrato de reserva nos mamíferos

10% da massa do fígado

1 -2% da massa de um músculo


Fonte de energia

• No músculo, fonte imediata de energia


• Exaurido em menos de 1 hora de atividade intensa
• Glicogênio hepático, reservatório para os demais tecidos
• No fígado, exaurido em 12 a 24 horas
• Enzimas do fígado e músculo diferem de forma sutil
Por que armazenar glicose na forma de glicogênio?

• Se o glicogênio fosse dissolvido → 0,4 M de glicose


• Na forma de glicogênio (polímero) = 0,01 μM

Ácidos Graxos Grânulos citosólicos →


- não podem ser liberados de gorduras agregados complexos de
tão rapidamente
- não podem ser usados como fonte de glicogênio + enzimas
energia na ausência de oxigênio
- glicerol não pode ser convertido em
glicose de maneira suficiente para
manter a glicemia
Tecido bem nutrido
glicose
• Glicogênio – homopolissacarídeo ramificado

(α1→6)

(α1→4)

Ligações
α1→4
α1→6 (ramificações)
Unidade monomérica
Glicose
Tecidos onde é encontrado
Fígado
Músculo
Glicogenina
(proteína)
Glicogênese

4. Adição da glicose (ligação glicosídica  1 4)

3. A formação de UDP-glicose

2. Mudança de posição do grupo funcional


(mutase)

1. Fosforilação com gasto de ATP


3. A formação de UDP-glicose é uma reação-chave na síntese do
glicogênio – necessária para a síntese pela glicogênio sintase

 Síntese metabolicamente irreversível;


 Porção nucleotídica participam de
interações não-covalentes;
Glicogênio sintase
Ligação da UDP-glicose ao grupo hidroxila da cadeia de glicogênio existente, formado uma ligação
glicosídica α-1,4 (alongamento).
Enzima ramificadora de glicogênio
• Forma as ligações do tipo α1→6
GLICOGENINA Está localizada no centro da molécula de glicogênio
covalentemente ligada à extremidade redutora da molécula

Glicogenina atua como iniciador da síntese de glicogênio;

Auto-catálise da 1ª glicose ao resíduo de tirosina 194;

Mais 7 unidades de glicose são adicionadas pela atividade


catalítica da glicogenina.
Glicogenólise

1. Glicogênio-fosforilase: cliva as ligações glicosídicas alfa-1,4

2. Mudança de posição do grupo funcional (mutase)

3. Remoção do grupo fosfato.


ENZIMA PRESENTE SÓ NO FÍGADO!!!!!
Enzimas da glicogenólise
• As unidades de glicose das ramificações externas de glicogênio
(extremidades não-redutoras) entram na via glicolítica através da ação
de três enzimas:

• Glicogênio-fosforilase;
• Enzima desramificadora do glicogênio;
• Fosfoglicomutase
Ação da glicogênio- fosforilase e da
enzima desramificadora
Glicogênio (6)Pi
fosforilase (6) Glicose-1P
A enzima de desramificação é bifuncional:

• Glicosiltransferase
• Glucosidase Desramificadora
Glicotrasnferase

Monômero de massa de 172 kDa


As duas atividades catalíticas funcionam de forma
independente.
Desramificadora H2O
glucosidase Glicose

Produtos:
Glicose-1P
Devlin 7 edição Glicose
Glicose-6-fosfatase
Encontrada no lúmen do retículo endoplasmático de hepatócitos, células renais e
das células epiteliais do intestino delgado

T1- transporta a Glicose-6P para o retículo endoplasmático


Os produtos passam para o citosol por meio de transportadores específicos T2 e T3.

A glicose deixa a célula para o capilar pelo GLUT2


Glicogenólise x Glicogênese
Cascata de ativação
da Hormonal !!!
Glicogênio fosforilase
Glucagon e Adrenalina
Glicogenólise
Gligonênio fosforilase tem regulação alostérica e hormonal

• Regulação hormonal - Glicogênio fosforilase é ativada por fosforilação


• Forma a ativa, forma b inativa

Reguladores alostéricos sobrepõe a fosforilação:

Músculo – alta [Ca+2 ] (sinal para contração muscular) se liga a


ativa a enzima que fosforila a glicogenio fosforilase
- alta [AMP] se liga a glicogênio fosforilase e a ativa
Fosfoproteina fosfatase 1 - alta [ATP] se liga a glicogênio fosforilase e a inativa

Fígado - alta [glicose] se liga a glicogênio fosforilase (a –


forma ativa) inativando-a – SENSOR e glicose
Glicogênese
– Regulação
glicogénio sintase cinase 3
(GSK3).
Glicogênio sintetase é…

…ativada por:
• Insulina
• PP1
• [Glicose 6-P]
Fosfoproteina fosfatase 1
• Glicose

…inibida por:
• Glucacon (fígado)
• Epinefrina
Fosfoproteína-fosfatase 1 (PP1)– Central no
metabolismo do Glicogênio
Desfosforilar as enzimas:
1. Glicogênio fosforilase (ou simplesmente fosforilase)
2. Glicogênio sintase

Fosfoproteina fosfatase 1
Metabolismo de carboidratos no músculo esquelético

- O glicogênio armazenado é
só para suas necessidades

- Do repouso para atividade


vigorosa tem suas demandas
supridas pela glicólise

- Não faz gliconeogênese

- Miócitos não tem receptores


para Glucagon
Lehninger 6 edição
Referências
• VOET, D.; VOET, J.G. e PRATT, C.W. Fundamentos de Bioquímica. 1a ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
1124p.
• MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. 386p.
• LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 4ª. ed. , São Paulo, Ed. Sarvier, ,2006. 1202p.
• ALBERTS, B. BRAY, D., JOHNSON, A., LEWIS, J., RAFF, M. ROBERTS, K., WALTER, P. Biologia molecular da Celular. 4a
ed. Porto Alegre. Artes Médicas, 2006. 1549p.
• By Darekk2 - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21712725

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