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Trabalho AVA 2 - Gabriel Araujo de Moura Baima

O trabalho analisa o uso da tecnologia como ferramenta de aprendizado, destacando suas potencialidades e limitações no contexto educacional. A pesquisa discute a evolução das tecnologias educacionais, os benefícios da aprendizagem personalizada e os desafios da exclusão digital, enfatizando a importância da formação docente. Conclui-se que, para uma educação mais inclusiva e qualificada, é necessário um uso crítico e equilibrado das tecnologias, acompanhado de políticas públicas e capacitação docente.
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O trabalho analisa o uso da tecnologia como ferramenta de aprendizado, destacando suas potencialidades e limitações no contexto educacional. A pesquisa discute a evolução das tecnologias educacionais, os benefícios da aprendizagem personalizada e os desafios da exclusão digital, enfatizando a importância da formação docente. Conclui-se que, para uma educação mais inclusiva e qualificada, é necessário um uso crítico e equilibrado das tecnologias, acompanhado de políticas públicas e capacitação docente.
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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

GABRIEL ARAUJO DE MOURA BAIMA

RESENHA CRÍTICA.
“O USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO APRENDIZADO”

RIO DE JANEIRO
2025
GABRIEL ARAUJO DE MOURA BAIMA

RESENHA CRÍTICA.
O USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO APRENDIZADO

Trabalho apresentado à Universidade Veiga


De Almeida como requisito para a conclusão
Da Disciplina Leitura e produção acadêmica

Orientador: Prof. Daniela Soares Viana

Rio de Janeiro
2025
RESUMO

O presente trabalho analisa o uso da tecnologia como ferramenta de aprendizado,


destacando suas potencialidades e limitações no contexto educacional
contemporâneo. A pesquisa aborda a evolução das tecnologias educacionais, os
benefícios da aprendizagem personalizada e ativa, os desafios da exclusão digital e
a importância da formação docente. A análise crítica busca fornecer subsídios para
uma utilização consciente e eficaz das tecnologias no processo de ensino-
aprendizagem.
Introdução

Nas últimas décadas, o progresso tecnológico promoveu profundas transformações


em diversas esferas da vida social, e a educação é uma das áreas mais diretamente
afetadas por esse processo. A integração de tecnologias digitais em contextos
educacionais tornou-se tema central de debates entre especialistas, gestores e
professores, gerando tanto perspectivas promissoras quanto críticas pertinentes.
Esse panorama, permeado pelo crescente uso de plataformas virtuais, aplicativos
educacionais, recursos de realidade aumentada e inteligência artificial, tem
propiciado o surgimento de novas metodologias e abordagens pedagógicas.
Contudo, os benefícios advindos dessa inovação convivem com desafios
significativos que exigem análise crítica e criteriosa.
Este estudo tem como objetivo realizar uma reflexão aprofundada sobre o papel das
tecnologias no processo educacional, buscando destacar suas potencialidades e
limitações. O objetivo é discutir maneiras viáveis pelas quais tais inovações podem
contribuir efetivamente para a construção de uma educação mais inclusiva,
equitativa e qualificada, ao mesmo tempo em que problematiza os riscos associados
à adesão acrítica a esses recursos.

Limitações e desafios

Apesar dos avanços, torna-se imprescindível reconhecer os desafios estruturais que


ainda permeiam o uso de tecnologias no campo educacional. A desigualdade no
acesso aos recursos digitais permanece como um dos principais entraves. Enquanto
uma parcela dos estudantes dispõe de equipamentos adequados e conexão estável
à internet, muitos outros ainda enfrentam dificuldades severas para acompanhar
atividades remotas, perpetuando desigualdades históricas, sobretudo em contextos
socioeconômicos vulneráveis, como o brasileiro.

Para além das questões materiais, o uso indiscriminado e descontextualizado das


tecnologias pode produzir efeitos adversos sobre o processo formativo. Entre eles,
destacam-se a superficialidade na assimilação dos conteúdos e a fragmentação da
atenção. A constante exposição a estímulos digitais e a natureza dispersiva de
muitos ambientes virtuais podem comprometer competências fundamentais, como a
leitura crítica, o pensamento analítico e a capacidade de reflexão aprofundada.
Outro desafio relevante refere-se à formação docente. Muitos professores ainda
carecem de preparo técnico e metodológico adequado para integrar as ferramentas
digitais às práticas pedagógicas de maneira articulada e eficiente. Essa lacuna
compromete o potencial transformador da tecnologia, que, em diversas situações,
acaba sendo utilizada de forma periférica e desconectada das propostas
pedagógicas centrais.

Ademais, é necessário cautela diante da idealização da tecnologia como solução


única para os desafios da educação. Nenhuma inovação técnica é capaz de
substituir o papel insubstituível do professor como mediador do conhecimento e
agente formador de sujeitos críticos. Relações pedagógicas fundamentadas no
diálogo, na escuta qualificada e na mediação reflexiva não podem ser
negligenciadas sob a justificativa de um progresso meramente tecnológico.

Um caminho possível: equilíbrio e criticidade

Considerando esse cenário, torna-se evidente a necessidade de um uso equilibrado


e crítico das tecnologias no campo educacional. As ferramentas digitais podem, de
fato, potencializar avanços significativos, desde que estejam inseridas em projetos
pedagógicos consistentes, fundamentados em metodologias ativas e orientados pela
promoção da inclusão. O emprego dessas tecnologias deve ultrapassar a simples
modernização de recursos e estar alinhado, prioritariamente, à qualificação efetiva
do ensino e à formação integral dos sujeitos.

Para a concretização desse objetivo, é indispensável investir na formação


continuada de docentes, bem como na formulação e implementação de políticas
públicas sólidas que assegurem o acesso equitativo às tecnologias digitais. Sem
esses esforços, corre-se o risco de que as inovações tecnológicas reproduzam ou
agravem as desigualdades já existentes, afastando ainda mais os estudantes
historicamente excluídos de uma educação de qualidade.

Cabe, ainda, às instituições educacionais fomentar uma cultura de utilização ética e


consciente das tecnologias, estimulando o desenvolvimento de competências
digitais críticas e responsáveis. O domínio técnico precisa caminhar de forma
articulada com a construção de habilidades analíticas, discernimento crítico e
autonomia intelectual.

Considerações finais

A incorporação de tecnologias digitais ao contexto educacional apresenta-se como


uma oportunidade concreta para qualificar o processo de ensino-aprendizagem,
tornando-o mais dinâmico, participativo e acessível. Contudo, para que tais
transformações sejam efetivas, é fundamental que estejam acompanhadas de
políticas públicas consistentes, iniciativas abrangentes de inclusão digital e
programas contínuos de capacitação docente.

A tecnologia, por si só, não resolve os problemas estruturais que historicamente


marcam o sistema educacional. No entanto, quando utilizada de maneira planejada,
crítica e ética, pode constituir-se em ferramenta potente para o fortalecimento do
processo educativo. O futuro da educação exige a construção de uma relação
inteligente entre inovação tecnológica e práticas pedagógicas humanizadas, sempre
orientadas pelo compromisso com o desenvolvimento integral dos sujeitos e pela
promoção de uma sociedade mais justa, reflexiva e solidária.
Referências

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologia e ensino presencial e a distância. 7. ed.


Campinas: Papirus, 2012.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar
lá. 4. ed. Campinas: Papirus, 2015.

PRETTO, Nelson De Luca. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. 2.


ed. São Paulo: Moderna, 2010.

SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. 2.


ed. São Paulo: Paulus, 2013.
GABRIEL ARAUJO DE MOURA BAIMA

RESENHA CRÍTICA.
O USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO APRENDIZADO

Trabalho apresentado à Universidade Veiga


De Almeida como requisito para a conclusão
Da Disciplina Leitura e produção acadêmica

Orientador: Prof. Daniela Soares Viana

Rio de Janeiro
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