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Evolucao Dos Modelos Atomicos

O documento aborda a evolução do conceito de átomo desde os filósofos gregos Aristóteles e Demócrito até os modelos atômicos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. Cada modelo trouxe novas compreensões sobre a estrutura atômica, culminando na ideia de que os elétrons ocupam órbitas quantizadas ao redor do núcleo. A descoberta do nêutron e as teorias de Sommerfeld também são mencionadas, destacando a complexidade da estrutura atômica.

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Evolucao Dos Modelos Atomicos

O documento aborda a evolução do conceito de átomo desde os filósofos gregos Aristóteles e Demócrito até os modelos atômicos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. Cada modelo trouxe novas compreensões sobre a estrutura atômica, culminando na ideia de que os elétrons ocupam órbitas quantizadas ao redor do núcleo. A descoberta do nêutron e as teorias de Sommerfeld também são mencionadas, destacando a complexidade da estrutura atômica.

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Profª Marinília Fernandes

9° ano
Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) reforçava as ideias de outro filósofo grego, o
Empendocles (490 a.C. - 430 a.C.),. Para eles a matéria seria uma combinação de
quatro elementos básicos, água, terra, fogo e ar. Cada tipo de material deveria
possuir um combinação distinta destes elementos.

Segundo ele, tudo que existe no universo seria


composto por quatro elementos principais: terra, fogo,
ar e água. Surgiu aí a teoria dos quatro elementos.

Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre


Magno, Aristóteles foi um filósofo grego do século V
a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da
filosofia e ciência conhecidas no mundo grego, sendo
ainda o autor do primeiro sistema abrangente de
filosofia ocidental.
Demócrito e Leucipo, aluno e mestre, respectivamente acreditavam que a matéria
poderia ser dividida inúmeras vezes até chegar um ponto que ela fosse indivisível e
indestrutível, o átomo (a, não + thomos, divisível).

Para eles, a ideia de átomo era bem simplória: átomos de água deveria ser
arredondados e macios, enquanto os átomos de fogo deveriam ser espinhosos.

Embora a ideia atomística fosse mais


coerente, as teorias de Aristóteles
perduraram até o século XVIII
Primeiros modelos
atômicos
O ÁTOMO DE DALTON
Em 1803, propôs uma teoria que resgatou os as ideias de Leucipo e
Demócrito e que explicava melhor as teorias de Lavoisier e Proust. com
evidências experimentais que ele e outros obtiveram, Seu modelo se
baseava nas seguintes afirmações:

• Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos.


1

• Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser


2 criados nem destruídos.

• Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um


dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes
3 elementos têm diferentes-propriedades.

• As transformações químicas consistem em uma combinação,


4 separação ou rearranjo de átomos.

• Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais


5 elementos em uma razão fixa.
O ÁTOMO DE DALTON

Muitas das ideias de Dalton ainda são aceitas hoje, embora


saibamos que átomos são formados de pequenas partículas e
que, devido à existência de isótopos, todos os átomos de um
dado elemento não têm a mesma massa. Contudo, Dalton deixou
dúvidas em vários pontos, por exemplo, na distinção entre um
átomo e uma molécula.

Para Dalton os átomos


seriam:
Modelo atômico “Bola de Bilhar”
• Esféricos;
• Sem carga;
• Maciços;
• Indivisível
• Indestrutível
O ÁTOMO DE THOMSON

A partir de 1890, a maioria dos cientistas acreditavam os átomos


consistiam de parte carregada positivamente e alguns elétrons, mas isto
não era totalmente claro.

Em 1898, J. J. Thomson sugeriu que um átomo poderia ser


uma esfera carregada positivamente na qual alguns elétrons estão
incrustados, e apontou que isto levaria a uma fácil remoção de elétrons
dos átomos. Este modelo de átomo, algumas vezes chamado de modelo
de "pudim de ameixas“ ou “pudim de passas”.

Para Thomson o átomo era:

• Esférico
• Positivo
• Com cargas elétricas negativas
pontuais incrustadas na estrutura
• As cargas negativas estavam
uniformemente distribuídas para
minimizar as repulsões colombianas
• Divisível
O ÁTOMO DE RUTHERFORD

Rutherford, Geiger e Marsden lançaram um fluxo de partículas alfa


emitidas por uma pequena quantidade do elemento radioativo polônio em
várias folhas finas de diversos materiais como mica, papel e ouro.

Observaram que, embora muitas partículas atravessassem as folhas em


linha reta, algumas foram espalhadas ou desviadas da linha reta.
Rutherford retomou uma ideia proposta em 1904 pelo físico japonês H.Nagaoka: um átomo
poderia ser composto por um pequeníssimo núcleo carregado positivamente (no centro do átomo)
rodeado por uma região comparativamente maior, contendo os elétrons.

Rutherford compreendeu que se (1) elétrons carregados negativamente estavam distribuídos na


maior parte do átomo e se (2) a carga positiva compreendendo a maior parte da massa estava
concentrada em um minúsculo núcleo no centro do átomo
Rutherford sugeriu que a carga positiva de um núcleo
atômico deve-se à presença de um número destas
partículas, que em 1920 ele denominou prótons.

Para Rutherford o átomos eram:

• Formados por um núcleo maciço,


• Constituído de uma nucleosfera (onde estaria o núcleo)
e um eletrosfera (onde os elétrons estavam circulando
o núcleo)
• A eletrosfera seria constituída na maior parte de
espaços vazios
A DESCOBERTA DO NÊUTRON
Rutherford concluiu que, embora os prótons contivessem toda a carga
do núcleo, eles sozinhos não podem compor sua massa. O problema
da massa extra foi resolvido quando, em 1932,o físico inglês J.
Chadwick descobriu uma partícula que tinha aproximadamente a
mesma massa de um próton, mas não era carregada eletricamente.

Depois disso, entendeu-se que o átomo continha um pequeníssimo


núcleo central, que contém a maior parte da massa do átomo e é
circundado por uma enorme região extra nuclear contendo elétrons
(carga -1). O núcleo contém prótons (carga +1) e nêutrons (carga 0).
ELÉTRONS EM ÁTOMOS
Assim que o modelo atômico de Rutherford foi aceito, surgiu a perguntar: O que fazem os elétrons? Rutherford primeiramente
sugeriu que o átomo tinha uma estrutura planetária, onde os elétrons se movem por um espaço vazio em órbitas fixas.

De acordo com a primeira lei Newton, objetos em movimento tendem a descrever uma trajetória em linha reta, mas um objeto
descrevendo uma órbita requer que uma força atue neste para mantê-lo em contínua trajetória curva. Em função disso,
existiam dúvidas acerca da estabilidade dos elétrons em órbita. Existem apenas duas possibilidades do estado de movimento
do elétron: ou ele está (1) estacionário ou está (2) em movimento.

Possibilidade 1 (o elétron está parado): de acordo com a física clássica, a atração entre o núcleo carregado positivamente e o
elétron carregado negativamente provocaria a movimentação do elétron em direção ao núcleo, em uma pequena fração de
segundo. O elétron deixaria a região extranuclear e "cairia" no núcleo.

Possibilidade 2 (o elétron está em movimento): A direção do movimento do elétron precisa constantemente mudar para
permanecer na sua órbita sem escapar do núcleo. Quando uma partícula carregada muda a direção de seu movimento esta
emite energia radiante. Com o elétron orbitando, espera-se que ele emita energia continuamente. Porém, se o elétron
perdesse energia por radiação, cairia lentamente e alteraria o raio de sua órbita, e sua distância ao núcleo diminuiria e o
elétron espiralaria para núcleo.

Em ambas as possibilidades, obtém-se a mesma conclusão absurda: o colapso do átomo. Por isso, Rutherford conclui que o
modelo planetário do elétron em movimento também é incorreto.
Então, o que está errado

O modelo de Rutherford
está equivocado

Há algo errado com a


física clássica
O ÁTOMO DE BOHR

Em 1913, Bohr refletiu sobre o dilema do átomo estável. Ele


imaginou que deveriam existir princípios físicos ainda desconhecidos
que descrevessem os elétrons nos átomos. Bohr começou admitindo
que um gás emite luz quando uma corrente elétrica passa através
deste, devido aos elétrons em seus átomos primeiro absorverem
energia da eletricidade e posteriormente liberarem aquela energia
na forma de luz.

Segundo Bohr, um elétron em um átomo pode ter somente certas


quantidades específicas de energia; isto é, a energia de um elétron
em um átomo é quantizada.

Sua teoria era baseada nos estudos dos físicos alemães Max Planck e
Albert Einstein, que mostraram que todas as radiações
eletromagnéticas comportavam-se como se fossem minúsculos
pacotes de energia chamados fótons. Eles mostraram que cada fóton
tinha uma energia que é proporcional à freqüência da radiação:
Ele propôs o modelo planetário modificado no qual cada nível de energia quantizado
corresponde a uma órbita eletrônica circular, específica e estável com raio quantizado. De
acordo com Bohr, órbitas de raio grande correspondem a níveis de energia
Modelo atômico de Sommerfeld Arnold. J. W. Sommerfeld, em 1916, interpretou
espectros com múltiplas linhas justapostas e segundo
ele, as camadas enunciadas por Bohr (K, L, M, N...)
eram constituídas por subcamadas, de órbitas elípticas
e de diferentes momentos angulares.

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