M1 AVALIAÇÃO -
EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES ÉTNICOS RACIAIS I
Pergunta 1 1 / 1 ponto
A Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, apresentada no segundo ícone SAIBA MAIS, na página 5, documento que
representa um marco significativo na promoção da diversidade e valorização da pluralidade
étnico-racial no contexto educacional brasileiro. Nesse cenário, a presente questão destaca um
dos objetivos específicos descritos na resolução. A compreensão dessa resolução se mostra
necessária como base orientadora das práticas educacionais em consonância com os princípios
de inclusão e respeito à diversidade, conforme explicitado nas diretrizes educacionais. De
acordo com a Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, qual é um dos seus principais objetivos?
Opções de pergunta:
Não Selecionada
Ignorar as raízes africanas na formação da nação brasileira.
Selecionada
Reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros.
Não Selecionada
Promover a discriminação e desvalorização da identidade dos afro-brasileiros.
Não Selecionada
Restringir o ensino sistemático de Relações Étnico-Raciais às áreas de Arte, Literatura e História
do Brasil.
Ocultar feedback da pergunta 1
Feedback
Na Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004, é especificado como objetivo o "reconhecimento e
valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros." Enfatizando que as temáticas
não se restringem às áreas da Arte, Literatura e História do Brasil, ainda que tenham maior
enfoque. Todas as áreas devem abranger temáticas ligadas à Educação das Relações Étnico-
Raciais. Podemos reconhecer que o seu objetivo principal é promover a educação de cidadãos
conscientes em uma sociedade multicultural, abordando a pluralidade étnico-racial e
valorizando a identidade, história e cultura afro-brasileira.
Pergunta 2 1 / 1 ponto
Em 2023, foi publicada a Lei nº 14.532/2023, que equipara injúria racial ao crime de racismo,
alterando assim a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, localizada em nossa constituição, que
tornou o racismo crime inafiançável. Anterior a essas leis, como mostrado no texto, foi
sancionada a Lei nº 1.390, de 3 de julho de 1951, conhecida como Lei Afonso Arinos, após o
episódio racista ocorrido em 11 de julho de 1950, em que a dançarina e ativista estadunidense
Katherine Dunham denunciou publicamente a recusa de sua hospedagem no hotel Esplanada,
localizado em São Paulo, devido à sua cor (Retirado do Arquivos S – Senado Federal). As leis são
importantes e necessárias, mas somente elas não são suficientes para o combate e o fim do
racismo estrutural. Pensando nessa afirmação, reflita e responda a seguinte questão:
Diante dos desafios na efetivação das punições previstas pelas leis antirracistas, qual é o papel
central da educação no enfrentamento ao racismo concomitante à educação das relações
étnico-raciais?
Opções de pergunta:
Selecionada
A educação desempenha um papel crucial ao promover a conscientização, desconstruir
estereótipos e cultivar o respeito à diversidade, preenchendo lacunas deixadas pelas leis
antirracistas.
Não Selecionada
As leis antirracistas são eficazes e independentes da atuação educacional, sendo capazes de
eliminar o racismo por si só.
Não Selecionada
A educação atua apenas como um complemento às leis, sem grande relevância no combate ao
racismo.
Não Selecionada
A educação é dispensável, pois as leis antirracistas por si só são suficientes para erradicar o
racismo.
Ocultar feedback da pergunta 2
Feedback
As leis antirracistas são instrumentos legais fundamentais para punir e coibir práticas racistas
na sociedade. No entanto, a simples existência dessas leis não é suficiente para erradicar o
racismo. A educação desempenha um papel central ao atuar na conscientização das pessoas,
na desconstrução de estereótipos prejudiciais e na promoção do respeito à diversidade étnico-
racial, ao reconhecer e valorizar a história e cultura afro-brasileira, buscando reparar danos à
identidade e direitos, e promover a construção de uma nação democrática. A educação não só
contribui para a formação de cidadãos mais conscientes, mas também ajuda a preencher
lacunas deixadas pela dificuldade na aplicação efetiva das leis antirracistas. Através da
educação das relações étnico-raciais, é possível criar um ambiente propício para a promoção
da equidade, da justiça e do respeito mútuo, elementos essenciais no combate ao racismo.
Pergunta 3 1 / 1 ponto
No cenário da abordagem histórica contemporânea, a escolha cuidadosa das palavras
desempenha um papel crucial na construção de narrativas que buscam respeitar a
complexidade e a dignidade das experiências passadas. Uma questão relevante nesse contexto
é o uso do termo "escravizado" em detrimento de "escravo". Essa escolha do termo provoca
reflexões sobre a representação e significado do conceito e de como o entendemos e como nos
era/é apresentado o conceito de “escravo”. Com base nas leituras propostas, escolha a
alternativa que retrata a discussão em torno do uso do termo "escravizado" em vez de
"escravo" na abordagem histórica contemporânea:
Opções de pergunta:
Não Selecionada
O termo "escravo" é mais adequado, pois reflete de forma direta a realidade histórica e evita
uma reinterpretação tendenciosa do passado.
Não Selecionada
A substituição dos termos é meramente uma questão de preferência linguística sem impacto
significativo na compreensão da história.
Selecionada
Utilizar o termo "escravizado" destaca a condição imposta pela sociedade, enfatizando a
subjetividade, história e humanidade da pessoa escravizada, promovendo uma visão mais
crítica e consciente desse processo histórico.
Não Selecionada
Ambos os termos são intercambiáveis e podem ser utilizados indiscriminadamente, sem
influenciar a percepção do público em relação à história da escravização.
Ocultar feedback da pergunta 3
Feedback
A escolha pela substituição do termo "escravo" por "escravizado" reflete na forma de abordar a
história da escravização de maneira mais sensível e respeitosa. A justificativa para essa
mudança reside no reconhecimento de que o termo "escravo" desumaniza e reduz a
complexidade da experiência dessas pessoas, enquanto "escravizado" destaca a condição
imposta pela sociedade, ressaltando subjetividade, história e humanidade daqueles que foram
submetidos à escravização. Essa escolha linguística busca promover uma reflexão mais
profunda sobre o impacto social, cultural e psicológico dessa prática histórica, contribuindo
para uma abordagem mais consciente, crítica e respeitosa em relação à narrativa da
escravização.
Pergunta 4 1 / 1 ponto
A celebração do 13 de maio como data do Dia da Abolição da Escravização no Brasil, muitas
vezes, nas escolas, reflete uma abordagem superficial e descontextualizada da história,
deixando de lado as complexidades e desafios enfrentados pelos afro-brasileiros ao longo dos
anos. Embora a data seja marcada como um suposto ponto de libertação, a abordagem atual
nas escolas frequentemente falha em aprofundar o entendimento dos alunos sobre o
verdadeiro significado e impacto da abolição da escravização.
Com base na entrevista do professor Hilton Costa, encontrada no ícone material de estudo da
página 6, escolha a alternativa que demonstra a visão do historiador sobre a "comemoração"
do dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravização no Brasil:
Opções de pergunta:
Não Selecionada
Hilton Costa considera o 13 de maio como uma data irrelevante para a reflexão sobre a história
do país, uma vez que não teve impacto significativo na construção da sociedade brasileira.
Não Selecionada
O historiador sugere que a celebração do 13 de maio deveria ser resgatada como uma forma
de honrar a princesa Isabel por sua contribuição à libertação dos escravizados.
Selecionada
O historiador defende que o termo "comemorar" não é adequado para se referir ao 13 de
maio, pois a data foi distorcida ao longo do tempo, perdendo o protagonismo das pessoas
pretas envolvidas no processo de abolição.
Não Selecionada
Hilton Costa acredita que o dia 13 de maio deve ser celebrado como uma conquista na história
brasileira, sendo um momento de festividades e alegria.
Ocultar feedback da pergunta 4
Feedback
Hilton Costa argumenta que, embora o dia 13 de maio tenha sido "comemorado" por muito
tempo no Brasil, o termo "comemorar" não é adequado para se referir a essa data. Ele explica
que, ao longo dos anos, a memória do 13 de maio foi distorcida pela disputa das narrativas,
perdendo o contexto de seu processo sócio-histórico com o protagonismo das pessoas pretas.
O historiador destaca que a construção do 13 de maio como uma dádiva oferecida às pessoas
escravizadas pelas elites brasileiras não se sustenta quando se observam as evidências
empíricas disponíveis. Enfatiza que a data é relevante para pensar como a história de um país é
construída e como o racismo estrutural opera na sociedade brasileira.
Pergunta 5 1 / 1 ponto
Levando em consideração a importância da Lei nº 10.639/2003 e sua transformação nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação, responda a seguinte questão:
Qual é o objetivo principal da Lei nº 10.639/2003?
Opções de pergunta:
Selecionada
Incluir a temática "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo oficial da Rede de Ensino,
abrangendo sua diversidade e contribuições para a formação da cultura e sociedade brasileira
com intuito de promover o enfrentamento do racismo.
Não Selecionada
Promover o estudo da escravização da população afro-brasileira.
Não Selecionada
Criar estratégias de inserção de datas comemorativas dentro dos temas étnico-raciais no
cotidiano escolar.
Não Selecionada
Estabelecer orientações opcionais nas diretrizes para o ensino de história que evidenciam a
cultura africana nas escolas brasileiras.
Ocultar feedback da pergunta 5
Feedback
O objetivo principal da Lei nº 10.639/2003 é incluir a temática "História e Cultura Afro-
Brasileira" no currículo oficial da Rede de Ensino. Essa Lei tornou obrigatório o ensino de
história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras, abordando temas como a História da
África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o papel do negro
na formação da sociedade nacional, questionando o eurocentrismo da história, que
apresentava até então nas temáticas estudadas essa população apenas como "escravos", sem
identidade ou história próprias. Busca-se, assim, de maneira orgânica, ou seja, em meio aos
temas que apresentamos na sala de aula, promover o enfrentamento do racismo por meio da
educação contribuindo para uma sociedade mais equitativa.
Pergunta 6 1 / 1 ponto
O Letramento Racial Crítico é uma perspectiva educacional e social que vai além do simples
conhecimento sobre raça e racismo. Ele se propõe a ser uma ferramenta poderosa para a
transformação e ação efetiva contra o preconceito racial, sendo assim, como podemos definir o
Letramento Racial Crítico?
Opções de pergunta:
Não Selecionada
A capacidade de se adaptar às exigências sociais de maneira neutra e alienada, construindo
identidades sem considerar as questões relacionadas ao racismo.
Não Selecionada
O uso social da leitura e escrita para promover o empoderamento como agentes sociais.
Selecionada
Tem como função compreender de forma crítica o poder e complexidade que apresentam as
ideias de raça, racialização e racismo, bem como suas tensões que influem diretamente
experiências sociais, econômicas e políticas de indivíduos e grupos, fazendo, através dessa
compreensão, um movimento de reeducar o indivíduo sob uma perspectiva antirracista, em
um processo de autorreflexão permanente de toda a sociedade, promovendo uma análise
profunda e de ação efetiva de combate ao racismo.
Não Selecionada
Compreender de forma crítica o poder e complexidade que apresentam as ideias de raça,
racialização e racismo, bem como suas tensões que influem diretamente experiências sociais,
econômicas e políticas de indivíduos e grupos, focando no conhecimento sobre a história e a
cultura afro-brasileira.
Ocultar feedback da pergunta 6
Feedback
O letramento racial crítico, para além de conscientizar o indivíduo da estrutura e do
funcionamento do racismo na sociedade, tem como ideia a criticidade como forma de ação ao
tornar o indivíduo preparado para reconhecer, criticar e combater atitudes racistas em seu
cotidiano, desconstruir formas de pensar e agir que foram naturalizadas, reeducando o
indivíduo e sociedade dento de uma perspectiva antirracista, buscando transformação de
atitudes e comportamentos seus e da sociedade como um todo.
Pergunta 7 1 / 1 ponto
O período histórico de escravização no Brasil foi marcado por uma série de legislações que
buscavam regular a condição dos escravizados. No entanto, a aplicação dessas leis e a própria
Lei Áurea, que marcou o fim formal da escravização em 1888, têm sido alvo de reflexões
críticas. Diante desse contexto, surge a necessidade de compreender, analisar e interpretar as
intenções por trás das legislações. Selecione a alternativa que melhor corresponde às
complexidades e contradições presentes na história da abolição da escravização no Brasil. Com
base no texto e suas reflexões sobre a aplicação de legislações e escravização no império
brasileiro, escolha a alternativa que melhor corresponde às implicações, contextualização e
críticas em relação às leis abolicionistas:
Opções de pergunta:
Não Selecionada
A sociedade brasileira, formada pacificamente, é demonstrada pelas legislações analisadas,
que buscavam promover a liberdade e o bem-estar dos escravizados, superando as mazelas
decorrentes da escravização e de seus processos de violência.
Não Selecionada
As Leis do Ventre Livre, dos Sexagenários e a Lei Áurea refletem a preocupação em melhorar as
condições dos escravizados, garantindo-lhes direitos e liberdade.
Não Selecionada
As Leis do Ventre Livre, dos Sexagenários e a Lei Áurea são demonstrações eficazes na
promoção da igualdade, representando um avanço significativo na história do Brasil,
principalmente com o fim do sistema escravagista em 1888.
Selecionada
A ideia de harmonia na sociedade brasileira se mostra uma construção ilusória, em que as leis
como a do Ventre Livre e dos Sexagenários, embora aparentemente benéficas, não buscavam
efetivamente o bem-estar ou até mesmo a liberdade gradativa dessa população.
Ocultar feedback da pergunta 7
Feedback
As críticas às legislações do Ventre Livre, dos Sexagenários e à Lei Áurea nos mostram que,
apesar de aparentemente benéficas, essas leis não abordam efetivamente a realidade dos
escravizados. A ideia de harmonia na sociedade brasileira é ilusória, pois as leis não
consideraram as implicações reais sobre a liberdade e o bem-estar dos escravizados, nem
tinham esse real intuito, sendo em grande parte realizadas por pressões políticas externas.
Lembrando que o Brasil foi o último país a abolir a escravatura no continente americano, bem
como o que recebeu o maior número de pessoas africanas que foram submetidas ao sistema
de escravização.
Pergunta 8 0 / 1 ponto
Levando em consideração que o racismo estrutural no Brasil está profundamente enraizado
nas instituições e na sociedade, perpetuando desigualdades socioeconômicas que refletem em
oportunidades desiguais para determinados grupos racializados, se mostram necessárias
políticas que visem ações afirmativas com o objetivo de corrigir as desigualdades históricas e
promover a inclusão de grupos marginalizados. Essas ações buscam garantir oportunidades
equitativas em áreas como educação, emprego e representação política. A política de cotas,
sancionada em agosto de 2012 pela Lei nº 12.711, revisada em 2023 através da Lei nº 14.723,
se destaca no Brasil como uma dessas ações afirmativas. Mantendo a essência da regra criada
em 2012 (sendo metade das vagas em universidades federais reservada para alunos de escolas
públicas de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência), inclui agora
estudantes quilombolas e expande essa ação para a pós-graduação.
Com base nessa perspectiva, no ícone MATERIAL DE ESTUDO da página 10, se encontra o texto
do Blog da Assessoria: “Mão na massa, Brasil! – O que eu vou fazer com essa tal liberdade?”,
temos a indicação de leitura do artigo: Articulação entre passado e presente a partir da
compreensão do 13 de maio e do 20 de novembro por estudantes, que relata a pesquisa
realizada por dois professores de Ponta Grossa, no Paraná. Este artigo apresenta resultados de
uma pesquisa que avaliou a implantação da Lei nº 10.639/03 por meio de elementos de
aprendizagem e opiniões de estudantes. A análise considera a correlação entre o
conhecimento histórico e a tomada de decisões no presente. Com base na reflexão
apresentada e no texto citado, responda:
Qual é a conclusão do artigo em relação à compreensão dos alunos sobre a inserção dos
negros na sociedade após a Abolição da Escravatura?
Opções de pergunta:
Não Selecionada
Uma parcela significativa dos alunos comete um erro historiográfico ao concordar que os
negros são inseridos em posição de igualdade na sociedade após a Abolição da Escravatura,
contribuindo para a propagação do discurso da meritocracia.
Não Selecionada
A maioria dos alunos concorda que os negros não são inseridos em posição de igualdade na
sociedade, apoiados no discurso da democracia racial.
Selecionada
A pesquisa não fornece conclusões claras sobre a compreensão dos alunos em relação à
inserção dos negros na sociedade após a Abolição da Escravatura.
Não Selecionada
Os resultados mostram que o Dia da Consciência Negra é amplamente discutido e
compreendido nas escolas, refletindo uma visão contextualizada da situação dos afro-
brasileiros.
Ocultar feedback da pergunta 8
Feedback
O artigo destaca que uma parcela significativa dos alunos comete o erro historiográfico ao
concordar que os negros são inseridos em posição de igualdade na sociedade após a Abolição
da Escravatura, contribuindo para a propagação do discurso da meritocracia. Esse equívoco
desconsidera as desigualdades estruturais e históricas que persistem, como o racismo
estrutural já mencionado. Além disso, demostra a importância de abordar e corrigir esses
equívocos na compreensão dos alunos sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira pós-
Abolição, bem como a forma que estamos abordando nas escolas o 13 de maio e o Dia da
Consciência Negra, com a devida reflexão e visão contextualizada das relações sócio-históricas
do processo de escravização e libertação da população afro-brasileira e suas sequelas e
consequências.
Pergunta 9 1 / 1 ponto
O Brasil ainda enfrenta profundas desigualdades sociais, muitas delas acentuadas pelo racismo
estrutural. A discrepância na distribuição de renda entre brancos e negros, assim como os
desafios no acesso à educação e a insegurança alimentar são indicadores cruciais para
compreender as complexas relações sociais entrelaçadas nesse cenário. Essa desigualdade tem
um impacto direto na mobilidade social e contribui para a perpetuação da disparidade social.
Com base no texto encontrado no ícone MATERIAL DE ESTUDO da página 10: "Mão na massa,
Brasil! – O que eu vou fazer com essa tal liberdade?", do Blog da Assessoria, responda a
seguinte questão:
Qual das seguintes afirmações podemos assinalar como verdadeira com base na reflexão
trazida pelo texto e sua proposta de atividade?
Opções de pergunta:
Não Selecionada
A Lei Áurea criou condições reais de igualdade para os negros no Brasil.
Não Selecionada
A Lei Áurea aboliu todas as formas de desigualdade sociais no Brasil.
Selecionada
Após a Lei Áurea, a inserção dos libertos na sociedade brasileira enfrentou/enfrenta diversos
desafios, dentro de uma lógica racista de nossa sociedade.
Não Selecionada
Lei Áurea resolveu completamente o problema da escravização, garantindo igualdade de
direitos para todos os libertos.
Ocultar feedback da pergunta 9
Feedback
A Lei Áurea aboliu oficialmente a escravização no Brasil em 1888, mas não resolveu os
problemas de desigualdade enfrentados pelos negros. Mesmo após a abolição, a inserção dos
libertos na sociedade brasileira enfrentou e enfrenta desafios, e o racismo ainda segue atuante.
O persistente impacto das desigualdades sociais relacionados ao racismo estrutural no Brasil é
visto por meio de dados sobre as disparidades sociais. A luta pela equidade continua, e é
importante reconhecer que a Lei Áurea foi apenas um passo, mas ainda temos um longo
caminho para resolver todos os problemas sociais causados pela escravização de pessoas e
suas consequências inerentes.
Pergunta 10 0 / 1 ponto
No contexto histórico e social do Brasil, a ideia de democracia racial é um tema complexo e
muitas vezes debatido sob diferentes perspectivas. A ideia de que o país alcançou uma
convivência harmônica entre as diferentes raças/etnias, promovendo igualdade de
oportunidades para todos, é reiterado constantemente em diversos discursos, principalmente
quando relacionados às políticas de ações afirmativas como as cotas raciais.
Com base em suas leituras e estudos, qual das seguintes afirmações melhor descreve a
perspectiva crítica em relação ao mito da democracia racial no Brasil?
Opções de pergunta:
Não Selecionada
A democracia racial é uma realidade incontestável, promovendo a igualdade de oportunidades
para todos os grupos étnicos.
Não Selecionada
A democracia racial é uma teoria ultrapassada que não tem relevância nas discussões
contemporâneas sobre relações étnico-raciais.
Não Selecionada
A democracia racial é um mito que encobre as profundas disparidades e discriminações raciais
presentes na sociedade brasileira.
Selecionada
A democracia racial é uma representação precisa da harmonia racial/étnica no Brasil, sem
quaisquer desigualdades existentes.
Ocultar feedback da pergunta 10
Feedback
O mito da democracia racial no Brasil é uma ideia equivocada que sugere que o país alcançou
uma harmonia perfeita entre as etnias, em que todos são tratados igualmente,
independentemente de sua origem étnico-racial. No entanto, essa suposta igualdade não
corresponde à realidade. A democracia racial nunca existiu de fato. A história do Brasil é
marcada por séculos de escravização, racismo e discriminação, que deixaram profundas
cicatrizes na sociedade. Apesar das leis e declarações que enfatizam a igualdade de direitos,
ainda há um abismo entre populações negras e indígenas e a população branca. Portanto, o
mito da democracia racial deve ser desmistificado e refletido, principalmente no ambiente
escolar, com um olhar crítico e atento.