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Sinais & Sintomas - Testículo & Pênis

O documento aborda condições urológicas como hidrocele, torção testicular, orquite, orquiepididimite, câncer de testículo, hérnia inguinal, varicocele, criptorquidia, hipospádia e fimose, detalhando suas características clínicas, diagnósticos e tratamentos. Destaca a importância do tratamento cirúrgico em casos de hidrocele persistente, torção testicular e varicocele, além de discutir as implicações de condições como criptorquidia e hipospádia na saúde reprodutiva. O documento também menciona a necessidade de avaliação e intervenções precoces para prevenir complicações como infertilidade e malignidade.
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Sinais & Sintomas - Testículo & Pênis

O documento aborda condições urológicas como hidrocele, torção testicular, orquite, orquiepididimite, câncer de testículo, hérnia inguinal, varicocele, criptorquidia, hipospádia e fimose, detalhando suas características clínicas, diagnósticos e tratamentos. Destaca a importância do tratamento cirúrgico em casos de hidrocele persistente, torção testicular e varicocele, além de discutir as implicações de condições como criptorquidia e hipospádia na saúde reprodutiva. O documento também menciona a necessidade de avaliação e intervenções precoces para prevenir complicações como infertilidade e malignidade.
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↪A presença de hidrocele após os 2 anos de

idade ou variações de seu volume (evidência da


persistência do conduto peritoneovaginal)
HIDROCELE indicam necessidade de tratamento cirúrgico
TORÇÃO TESTICULAR / ESCROTO AGUDO

↪Acúmulo de líquido ao redor do testículo


↪Gubernáculo: Membrana que une o escroto
↪Não possui sinais flogisticos, não cursa com ao saco escrotal
inflamação  Geralmente a pessoa que faz torção

↪Muito comum em recém-nascidos, pela


testicular não tem essa membrana

persistência temporária de comunicação com a ↪O que torce é o cordão, não o testículo


↪Mais comum no começo da adolescência –
cavidade abdominal ou como consequência de
líquido perinatal ainda não absorvido
10 a 14 anos

↪Sempre deve ser a primeira hipótese em


CLÍNICA
 Dor mais relacionada ao incômodo
 Um testículo estará normal e outro qualquer criança com dor escrotal aguda
aumentado CLÍNICA
 A bolsa escrotal estará como uma  Dor muito forte e súbita no testículo
lâmina fina  Testículo começa a inchar
 Patognomônico: Transluminecência –  Pode estar associada à náuseas e
água deixa passar luz vômitos
 Qualquer outra doença que  Não cursa com febre
aumenta o testículo sem ser a  Exame físico: Testículo estará
hidrocele não deixa passar a luz horizontalizado e mais alto na bolsa
escrotal (sinal de Angel –
patognomônico)
 Perda do reflexo cremastérico –
patognomônico
TRATAMENTO: Cirurgia

↪Mais que 6h aumenta a chance de perder o


testículo por isquemia do órgão
ORQUITE & ORQUIEPIDIDIMITE

TRATAMENTO: Hidrocelectomia (cirurgia)


↪Diversos agentes estão relacionados com a
epididimite, sendo os mais frequentes as
infecções por clamídia, gonococos e coliformes
(E. coli, Klesbsiella. Proteus, Pseudomonas)
EXAME FÍSICO: A principal confusão é o
testículo endurecido que pode cursar com
orquite, orquiepididimite ou tumor

↪Diagnóstico diferencial de torção testicular


 Tumor: Não é possível diferenciar
testículo de epidídimo e a superfície

↪Outra doença que cursa com dor aguda e


será irregular
 Orquite: O epidídimo não estará
súbita no testículo alterado; Se não for trauma, geralmente
↪A dor geralmente é progressiva e possui um
é caxumba
 Orquiepididimite: Superfície regular,
fator causal

↪Sinal de Prehn: Auxilia na diferenciação de


testículo e epidídimo diferenciáveis,
sendo o epidídimo de consistência
torção e orquiepididimite endurecida
 O paciente sente alívio ao levantar a
bolsa escrotal
 Na torção isso não ocorre
ORQUITE: Testículo grande e doloroso,
levemente endurecido; epidídimo não estará
alterado
 Traumática
 Caxumba

↪O vírus da caxumba possui um receptor no


Caxumba

testículo, por isso é capaz de ultrapassar a


barreira hematotesticular
 Outros vírus não ultrapassam essa
barreira e não causam orquite

↪A caxumba não ‘desce’. Essa fala se refere ao


vírus que alcança o testículo pela circulação
 Geralmente bilateral

↪O paciente estará com caxumba


concomitantemente ao quadro de orquite CÂNCER DE TESTÍCULO

↪É o câncer mais comum em homens jovens –


 Orquite não é sequela de caxumba
ORQUIEPIDIDIMITE: Testículo grande e Entre 15-35 anos

↪Tipo
doloroso, levemente endurecido; A principal
diferença é que nessa condição o epidídimo histológico mais comum é
estará endurecido, aumentado e dolorido adenocarcinoma

↪Alto índice de cura (97%)


 A consistência normal do epidídimo é
de uma bolsa com líquido

↪Geralmente decorrente de quadros


Fatores de risco
 História familiar
bacterianos

↪As bactérias primeiro causam epididimite,


 Criptorquidia
 Tumor contralateral prévio
entram pela uretra e posteriormente causam  Infertilidade
orquite
vômito e incapacidade de evacuar ou
passar gases
 Cirurgia ambulatorial
 Hérnia estrangulada: Esse tipo de
hérnia pode cortar o fluxo sanguíneo
para parte do intestino. O
estrangulamento pode levar à morte do
tecido intestinal afetado
 Requer cirurgia imediata
CLÍNICA: Nódulo pequeno, endurecido, em ↪As hérnias inguinais não complicadas têm
bolsa escrotal que começa a crescer
habitualmente a característica de
(consistência lenhosa ou de pedra, irregular)
redutibilidade, o que facilita o diagnóstico

↪Quando o diagnóstico da hérnia se faz em


DIAGNÓSTICO: Além do exame físico
compatível e ultrassom, podem ser dosados
vigência de um encarceramento, devem-se
marcadores tumorais
tentar manobras clínicas para sua redução e
 Dosagem de alfafetoproteína (AFP)
em caso de não ser possível ou suspeita de
e beta-hCG (gonadotropina
sofrimento importante de tecidos, a cirurgia
coriônica humana)

↪Testículo NÃO pode ser biopsiado


deve ser realizada de imediato
EXAME FÍSICO: Com o paciente em pé, vir com
TRATAMENTO: Orquiectomia (cirurgia de o dedo de baixo para cima, do saco escrotal em
remoção do testículo) direção à entradinha de academia. Pede para
fazer Valsalva e verifica se a hérnia sai na ponta
HÉRNIA INGUINAL ou na lateral do dedo

↪Hérnia é um defeito na aponeurose que


deixa passar conteúdo

↪Dentro do canal inguinal passa o cordão VARICOCELE


espermático
CLÍNICA: Surge um caroço na região inguinal
aos esforços (dói), podendo retornar ao
repouso ou permanecer

↪A consistência é mole, como intestino com


fezes
 Hérnia redutiva: Surge aos esforços e
retorna com o repouso
 Hérnia encarcerada: Se o conteúdo da
hérnia ficar preso no ponto fraco da
parede abdominal, ele pode obstruir o
intestino, causando dor intensa, náusea,
↪ A procura normalmente é pela
infertilidade

↪O acúmulo de sangue faz com que o testículo


fique mais quente e não seja um ambiente
adequado para os espermatozoides

↪A varicocele é a principal causa de


infertilidade secundária
TRATAMENTO: Varicocelectomia (amarra as
veias)
 Indicado nos casos de redução das
dimensões do testículo,
deformidade escrotal pelo grande
volume das veias varicosas ou
alterações na quantidade ou
qualidade do sêmen

Não é varicocele; Varizes escrotais

↪Varicocele é a dilatação, alongamento e


tortuosidade da veia espermática interna
(plexo pampiniforme)

↪É mais comum no lado esquerdo devido à


anatomia das veias testiculares
 A veia testicular esquerda é mais longa
que a direita
 A veia testicular esquerda entra na veia
renal esquerda em ângulo reto,
enquanto a veia testicular direita
desemboca na veia cava em ângulo de
45º
 A veia renal esquerda é de menor CRIPTORQUIDIA
calibre que a veia cava

CLÍNICA: Paciente refere que tem 3 testículos


(forma um cordão enovelado de veias e parece
outra estrutura- com consistência de veia)

↪Não acompanha dor; Se tem dor é indicativo


de outra causa; Avisar o paciente que vai
operar a varicocele, mas a dor irá permanecer
↪Anormalidade na qual o testículo não atinge ↪Mesmo com a cirurgia, não há nenhuma
o escroto no período adequado (até 12 evidência de que o risco de malignidade
semanas após o nascimento) diminuí

↪Costuma estar associada à uma variedade de ↪Há evidências de que mesmo com o
síndromes caracterizadas por um defeito na tratamento cirúrgico precoce, o número de
produção de gonadotrofinas e na síntese ou células no testículo criptórquidico não aumente
ação de androgênios  A fixação precoce minimiza os

↪Fator
efeitos da temperatura elevada
de risco para infertilidade, sobre o desenvolvimento das
malignidade, hérnia inguinal e torção de células germinativas, mas não
testículo aumenta seu número
↪O testículo não descido pode ser classificado Anamnese
de acordo com a sua localização:  Existência de antecedentes familiares
 Abdominal – Acima do anel inguinal  Referência materna ao uso de
interno (não costuma ser palpável) esteroides no período gestacional
 Inguinal – Entre o anel inguinal interno  Antecedentes cirúrgicos inguinais
e externo (são palpáveis no trajeto de  Síndromes que se associam à
migração descendente ou criptorquidia: Prunebelly, Kallman
exteriorizando-se pelo orifício do anel
-----------------------------------------------
inguinal externo)
 Ectópico: Localizado fora do trajeto
natural de descida
 Retrátil: Movimentação livre do
↪Glândulas prepuciais ou de Tyson –
testículo na linha de descida

↪DIAGNÓSTICO: A laparoscopia, embora


Fisiológicas

invasiva, é o exame padrão ouro para localizar


testículos não descidos – especialmente os não
palpáveis
 Os testículos palpáveis podem ser
visualizados por meio de USG
 Avaliação hormonal não auxilia no
diagnóstico, visto que o testículo tópico
apresenta produção de hormônios
praticamente normais

↪Quando a criptorquidia é bilateral e está HIPOSPÁDIA

↪Hipospádia é um defeito congênito do pênis


associada à malformação do aparelho
geniturinário (hipospádia), deve-se seguir com
avaliação genética para excluir defeitos de que resulta em desenvolvimento anormal da
diferenciação sexual uretra anterior, do corpo cavernoso e do
prepúcio

↪Etiologia desconhecida
TRATAMENTO: Cirúrgico, reposicionamento
do testículo na bolsa escrotal até o primeiro
↪Clinicamente, o meato uretral hipospádico
ano de vida

↪Na maior parte dos meninos, a descida não causa defeito significativo

↪Essa condição se relaciona à curvatura


espontânea do testículo se dá até os 3 meses de
vida. Após esse período, a possibilidade de
peniana e pode resultar em infertilidade
descida espontânea é muito pequena

↪Quando não tratado precocemente, há


secundária por dificuldade de ejaculação

inevitável e progressiva atrofia do testículo


criptórquidico
FIMOSE

↪Não mantém relação com o aumento do


risco de infecção urinária

↪Criptorquidia e hérnia inguinal são as


anomalias mais comuns associadas à
hipospádia
TRATAMENTO: O único tratamento é a ↪Incapacidade de realizar a retração do
correção cirúrgica prepúcio, impedindo a exposição da glande
 O melhor momento para a cirurgia
é em torno dos 6 meses de idade no DIAGNÓSTICO: Clínico, diferenciar fimose de
neonato saudável aderência baloprepucial e do prepúcio
redundante
TRATAMENTO: Esteroides tópicos possuem
eficácia clínica de 60% e podem ser
recomendados para meninos entre 5-6 anos.
Em caso de fimose persistente, indicada
cirurgia de prostectomia
 Meninos com infecção urinária de
repetição a conduta é prostectomia

↪O tratamento de hipospádias anteriores ↪Deve-se evitar manobras forçadas para


depende da preferência cultural da família da retração prepucial
criança ↪Não há indicação de tratamento cirúrgico
↪Muitos pacientes não têm defeito funcional rotineiro da fimose para prevenção de câncer
da curvatura peniana significativa e poderão de pênis
ter micção em jato reto ↪Indicações não médicas para a cirurgia são
 Consequentemente, o objetivo de de ordens religiosa e social
colocar o meato uretral em sua
posição normal, dentro da glande,
pode ser essencialmente estético
↪Todo menino nasce com o prepúcio aderido ↪Acomete com mais frequência indivíduos
na glande - aderência balanoprepucial incircuncisados, portadores de fimose e com
(fisiológico, estimular que abre sozinho) más condições de higiene e nutrição

↪Outros fatores de risco: Condiloma e HPV


↪Histopatologia: Células escamosas
↪Metástases são raras e quando ocorrem a
disseminação é linfática
DIAGNÓSTICO: Paciente apresenta lesão
peniana com mau aspecto e odor, resistente a
tratamento local, evolutiva e por vezes,
exsudativa
 Dor e sintomas sistêmicos são
incomuns
 Diagnóstico diferencial com outras
lesões penianas

↪Biópsia: Toda lesão no pênis com >6


semanas de evolução sem melhora ao
tratamento prévio
PARAFIMOSE: Prepúcio do pênis fica retraído
e não consegue voltar a cobrir a glande ESTADIAMENTO: Classificação de Jackson –
provocando um estrangulamento/garrote Estadiamento do carcinoma de pênis

↪Trata-se de uma emergência médica que


 Estadio 1: Tumor limitado à glande e/ou
prepúcio
requer avaliação rápida e possível  Estadio 2: Tumor invade corpo cavernoso
descompressão cirúrgica  Estadio 3: Tumor com mestástase(s) para
linfonodo(s) inguinal(is)
 Reconhece-se que a extensão do
envolvimento linfonodal constitui o
fator preditivo mais importante
para sobrevida
 Estadio 4: Tumor invade estrutura
adjacente ou presença de linfonodos
inoperáveis ou metástases à distância

CÂNCER DE PÊNIS

↪O câncer de pênis possui incidência elevada


na 6ª década de vida
 Disfunção erétil

↪Etiologia desconhecida, no entanto,


microtraumas repetidos durante a relação
sexual são aceitos como a causa mais provável

TRATAMENTO: O tratamento da lesão peniana


visa a exérese completa do tumor com margem
de segurança de 1-2 cm

FREIO BALONOPREPUCIAL CURTO: Cirurgia


frenuloplastia

BALANOPOSTITE

PREVENÇÃO: Observou-se uma forte relação -----------------------------------------------


do câncer de pênis com o tabagismo, sendo sua
incidência até 5 vezes mais alta em fumantes

↪Outros fatores como má higiene,


balanopostite de repetição, dificuldade de
exposição da glande e infecção pelo HPV se DISFUNÇÕES ORGÁSMICAS
beneficiam da prostectomia preventiva
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico diferencial entre
OUTRAS CONDIÇÕES as disfunções orgásmicas nem sempre é fácil
pois os pacientes por vezes utilizam
DOENÇA DE PEYRONIE: Se caracteriza pela
terminologias confusas para descrever seu
formação lenta e frequentemente dolorosa de
desconforto sexual e podem não saber
uma placa fibrosa, que envolve o tecido
diferenciar orgasmo de ejaculação com clareza

↪A anamnese detalhada é indispensável e


cavernoso, levando a uma deformidade
peniana e algum grau de disfunção erétil
 Presença de placa ou fibrose deve incluir fatores sociais, familiares,
 Curvatura peniana durante a relação religiosos, psicogênicos e ligados ao
 Dor peniana relacionamento afetivo e sexual do casal
ANORGASMIA: Paciente não consegue obter EJACULAÇÃO PRECOCE

↪Trata-se da disfunção sexual masculina mais


orgasmo na relação sexual; A ejaculação pode
ou não estar presente
 Etiologia – Fundamentalmente frequente
psicogênica. Hipogonadismo e altas ↪A etiologia varia entre causas biológicas e
doses de antidepressivos também psicológicas, sendo a última a mais frequente
podem provocar o distúrbio

↪Dosagem de testosterona total, livre e


 No entanto, há pouca evidência
empírica para sugerir um nexo
calculada: Permite avaliar a presença de causal entre a EP e quaisquer
hipogonadismo na anorgasmia e a reposição de fatores propostos como sua causa
testosterona deve ser indicada nos casos DEFINIÇÃO: Ejaculação precoce é o início
confirmados persistente ou recorrente de orgasmo e
ANEJACULAÇÃO: Paciente alcança o orgasmo, ejaculação com estimulação mínima antes,
mas não há saída de sêmen (orgasmo seco) durante ou logo após a penetração e antes que
o indivíduo deseje
 Etiologia – DM, lesões
raquimedulares, DIAGNÓSTICO: Deve incluir uma avaliação do
prostatovesiculectomia radial, controle do tempo de latência, da angústia e/ou
cirurgias pélvicas extensas, dificuldades resultantes da EP e satisfação
esclerose múltipla, obstrução de sexual
ductos ejaculatórios  Determinar a frequência dos episódios
 Apenas na obstrução dos ductos a e desde quando isso é um problema
ejaculação pode ser restaurada  EP Primária: Desde o início da
↪Pesquisa de espermatozoides na urina atividade sexual
 EP Secundária: Desenvolvida
após a masturbação: Auxilia na diferenciação
após um período de tempo sem
entre anejaculação e ejaculação retrógada
EP
(ambas consideradas orgasmos secos)
 Pouco ou nenhuma sensação de
EJACULAÇÃO RETRÓGADA: Pode ser tratada controle sobre a ejaculação
com administração de alfa adrenérgicos – baixo  Baixa satisfação sexual
sucesso terapêutico e muitos efeitos colaterais  Angústia/dificuldades interpessoais
 Pacientes que planejam gravidez da  Menor tempo médio de latência na
parceira podem colher maioria dos episódios de relação sexual
espermatozoides na urina após o  A idade e/ou a duração do
ejaculado relacionamento podem estar
associadas com a frequência e o
EJACULAÇÃO DOLOROSA: O paciente
tipo de atividade sexuais de
apresenta dor perineal, genital e/ou pélvica no
uma pessoa, e estas, por sua
momento do orgasmo
vez, podem influenciar no
 Etiologia – Predominantemente
tempo de latência

↪Disfunção erétil: Homens com DE podem


psicogênica. Causas orgânicas como
prostatite crônica, infecções
urogenitais pós cirurgia de reparo intencionalmente apressar a relação sexual
de hérnias inguinais e prostectomia para evitar a perda prematura de sua ereção e
radical ejacular com uma latência breve
Tratamento ↪Na ausência de uma anamnese sexual
 Tratamento com antibióticos nos casos de completa, esses homens podem ser
infecção incorretamente diagnosticados com EP, em vez
 Analgésicos, relaxantes musculares ou de serem diagnosticados com DE
outras medicações utilizadas em
tratamento de dor neuropática podem ser FISIOPATOLOGIA: Existem algumas
úteis evidências de correlação que sugerem que a EP
 Fisioterapia pélvica primária se deve à sensibilidade alterada dos
receptores centrais de 5-HT (serotonina), ↪O tratamento com inibidores da PDE-5 pode
enquanto a EP adquirida se deve à altos níveis ser eficaz em homens com DE associada à EP,
de ansiedade sexual visto que muitas vezes essas disfunções
ocorrem juntas

↪Os PDE-5 não são eficazes no tratamento de


A hipossensibilidade dos receptores 5-HT2C
e/ou a hipersensibilidade dos receptores 5-HT1A
seriam uma possível explicação da EP primária. EP em homens sem DE
Homens com baixo nível de neurotransmissores
5-HT e uma provável hipossensibilidade dos DISFUNÇÃO ERÉTIL
receptores 5-HT2C podem ter seu limiar DEFINIÇÃO: Incapacidade persistente de obter
ejaculatório geneticamente “configurado” em e manter a rigidez peniana suficiente para
um ponto mais baixo e ejacular rapidamente permitir performance sexual satisfatória

↪Aumento da prevalência de acordo com o


com um mínimo de estimulação, ao passo que
homens com um ponto de ajuste mais elevado
podem sustentar níveis mais prolongados e envelhecimento
intensos de estimulação sexual e exercer maior
controle sobre a ejaculação. FISIOPATOLOGIA
 A túnica albugínea é uma camada de tecido
TRATAMENTO conjuntivo (colágeno) resistente que
 Terapia cognitiva ou sexual: envelopa os corpos cavernosos e esponjoso,
Concentra-se em percepções e com papel importante no mecanismo da
sentimentos, melhorando a ereção
comunicação entre os parceiros,  Além da inervação somática, o pênis
aumentando as habilidades sexuais e a possui inervação autônoma
autoconfiança e reduzindo a ansiedade  Nervos simpáticos e parassimpáticos se
relacionada ao ato juntam e formam os nervos cavernosos,

↪A ansiedade ativa o sistema nervoso


responsáveis pela inervação da
musculatura lisa dos corpos cavernosos e
simpático e reduz o limiar ejaculatório, como modulação do mecanismo de ereção e
resultado de uma fase de emissão precoce no detumescência
ciclo da ejaculação  O SN autônomo simpático mantém o
 Terapias tópicas: Agem por meio da estado de flacidez peniana por meio da
dessensibilização do pênis e não liberação de noradrenalina
alteram a sensação de ejaculação  Quando ocorre estímulo sexual suficiente,
 Lidocaína e Prilocaína há a redução dos sinais inibitórios
 Deve ser aplicado pelo menos simpáticos e aumento dos sinais
20 minutos antes do contato excitatórios parassimpáticos, gerando
sexual liberação de acetilcolina
 Desvantagem de também  A acetilcolina atua inibindo a liberação de
anestesiar a parceira (caso não noradrenalina e estimula a liberação de
utilize preservativo) óxido nítrico (NO) – principal
 Medicamentoso: Inibidores seletivos neurotransmissor associado ao processo de
da recaptação da serotonina (ISRS) tem ereção
como efeito colateral o retardo da  Após a ejaculação/orgasmo ou diminuição
ejaculação. Essa classe ativa o receptor dos estímulos sexuais, ocorre predomínio
5-HT2C, eleva o ponto de ajuste do do SN autônomo simpático, diminuição da
limiar ejaculatório e retarda a liberação de NO e menor produção de GMP
ejaculação cíclico
 Possui muitos efeitos colaterais  O GMP cíclico atua no fechamento dos
como diminuição da libido, canais de cálcio causando diminuição da
anorgasmia, impotência/DE concentração de cálcio intracelular,
 Dapoxetina é o ISRS de meia- relaxamento do músculo liso e aumento do
vida curta mais adequado para fluxo sanguíneo para os corpos cavernosos
o tratamento da EP – Pró ereção
 Além disso, a enzima fosfodiesterase tipo  Álcool e/ou cigarro
5, presente no tecido cavernoso, inibe a  Uso de medicamentos

↪Caso
formação de GMP cíclico
o paciente não esteja em
acompanhamento regular é indicado a aferição
de PA, FC e cálculo de IMC
EXAMES
↪Pode ter origem psicogênica, orgânica ou
ETIOLOGIA
 Testosterona
 O exame deve ser repetido caso
mista

↪A forma mista é a mais predominante,


os valores encontrados sejam
abaixo do esperado
sugerindo uma sobreposição de etiologias  Solicitar prolactina e LH
 Havendo prolactinemia solicitar
 Psicogênica: A inibição ocorre devido RM de sela túrcica para
aos níveis periféricos elevados de investigar a hipófise
catecolaminas presentes nos casos de  Hemoglobina Glicada
ansiedade  Glicemia de jejum
 Orgânica: Causas vasculares,  Perfil lipídico
endócrinas, neurogênicas, teciduais ou
medicamentosas TRATAMENTO

↪A resistência arterial elevada associada à Primeira linha


aterosclerose e a diminuição do fluxo peniano  Inibidores da fosfodiesterase 5
formam a principal etiologia da DE orgânica  Tadalafil
 Sildenafil
A DE é um forte preditor de doença arterial  Vardenafil
coronariana e seu desenvolvimento pode  Lodenafila

↪Os IPDE5 são considerados medicamentos


preceder a ocorrência de um evento
cardiovascular em 2 a 3 anos
seguros e com efeitos adversos leves e
FATORES DE RISCO: Os mesmos para DAC toleráveis

↪Podem ser usados sob demanda, pouco


 Tabagismo
 HAS
 DM tempo antes da relação sexual

↪Podem ser administrados diariamente em


 Dislipidemia
 Obesidade e sedentarismo
doses menores (5 mg), o que permite maior
 Hipogonadismo
espontaneidade à atividade sexual

↪Os IPDE5 não podem ser utilizados


 Radioterapia
 Medicamentos: Inibidores da 5-alfa
redutase, antidepressivos, anti- concomitantemente a nitratos
hipertensivos (tiazídicos),
antiandrogênicos, anticonvulsivantes  Dispositivos constritivos à vácuo

↪Anamnese com enfoque na vida sexual


DIAGNÓSTICO Segunda linha
 Injeção intracavernosa

↪Entrevistar o parceiro/a também é ↪A ereção alcançada é previsível, independe


aconselhável do desejo sexual e ocorre em menos de 10

↪Questionários padronizados: Índice de


minutos

Função Erétil e Inventário de Saúde Sexual ↪As drogas utilizadas geralmente são
para Homens relaxantes da musculatura lisa e
vasodilatadoras
 Questionar sobre sintomas endócrinos,
vasculares, neurológicos Terceira linha
 Uso de drogas ilícitas  Prótese peniana
↪A implantação da prótese costuma ser o
último recurso para o tratamento da DE,
quando outras modalidades falharam ou foram
preteridas pelo paciente

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