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Trabalho Revoluções Industriais

O trabalho aborda as Revoluções Industriais, destacando a transição de uma economia agrária para uma industrializada entre os séculos XVIII e XIX, com foco na Primeira, Segunda e Terceira Revoluções. A Primeira Revolução, iniciada na Inglaterra, foi marcada pela introdução de máquinas e pela ascensão do capitalismo, enquanto a Segunda trouxe inovações tecnológicas e o surgimento do capitalismo financeiro. A Terceira Revolução, após a Segunda Guerra Mundial, integrou ciência e tecnologia ao sistema produtivo, resultando em impactos sociais e econômicos significativos, incluindo a globalização e a desvalorização da mão de obra.
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O trabalho aborda as Revoluções Industriais, destacando a transição de uma economia agrária para uma industrializada entre os séculos XVIII e XIX, com foco na Primeira, Segunda e Terceira Revoluções. A Primeira Revolução, iniciada na Inglaterra, foi marcada pela introdução de máquinas e pela ascensão do capitalismo, enquanto a Segunda trouxe inovações tecnológicas e o surgimento do capitalismo financeiro. A Terceira Revolução, após a Segunda Guerra Mundial, integrou ciência e tecnologia ao sistema produtivo, resultando em impactos sociais e econômicos significativos, incluindo a globalização e a desvalorização da mão de obra.
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TRABALHO DE GEOGRAFIA

Aluna: Ana Flávia Carvalho Soares


Título: Revoluções Industriais

Conceição do Araguaia
14 de novembro
Escola: Estadual Rural De Conceição Do Araguaia – CDA
Disciplina: Geografia
Professora: Simone
Série: 1° Ano

REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS

Conceição do Araguaia

14 de novembro

INTRODUÇÃO
A Revolução Industrial foi um período transformador na história da
humanidade, marcado pela transição da economia manual e agrária para uma
economia industrializada e mecanizada. Esse processo ocorreu principalmente
na Europa e América do Norte entre os séculos XVIII e XIX.

 Primeira Revolução Industrial;


O termo Primeira Revolução Industrial marcou o início do processo de
industrialização mundial, ou seja, a substituição da produção baseada
especialmente na manufatura para a chamada produção de maquinofatura, que
contava com a participação de máquinas e equipamentos diversos no processo
produtivo. A Primeira Revolução Industrial foi iniciada na Inglaterra, de meados
dos anos 1760 até por volta de 1850, ano que marcou a ascensão da chamada
Segunda Revolução Industrial.

O pioneirismo inglês estava atrelado ao contexto econômico local,


caracterizado pelo acúmulo de riquezas no período, assim como pela dinâmica
econômica local, guiada pelo liberalismo. A Inglaterra também contava com
grandes reservas de recursos naturais e vasta frota de navios mercantes,
necessários para o processo de produção e comercialização dos bens
industriais.

A introdução de máquinas para transformar a matéria-prima em produto final,


de forma padronizada e escalonada, foi a principal premissa da Primeira
Revolução Industrial. O setor industrial predominante nesse período foi o têxtil,
que se destacou por meio do emprego de máquinas de tecelagem
mecanizadas. O sucesso do cenário inicial de industrialização mundial foi
marcado pelo acúmulo de capitais locais, pela exploração da mão de obra, pela
exportação da produção, pela ascensão de meios de transporte a vapor, entre
outros, que marcaram esse período histórico-econômico. As ascensões do
capitalismo e do imperialismo foram características da Primeira Revolução
Industrial.

Esse processo marcou uma profunda transformação na sociedade urbano-


industrial da época, com o crescimento do êxodo rural e da exploração da mão
de obra.

O Brasil passou à margem do início do processo de industrialização mundial,


logo, é classificado como um país de industrialização tardia.

A Inglaterra foi a pioneira da Revolução Industrial. Mas qual o motivo para isso?
O país foi o pioneiro por diversos fatores. Primeiramente, é preciso mencionar
o surgimento de uma classe social no território inglês: a burguesia, promovida
pela Revolução Inglesa. Os burgueses detinham o capital necessário para
investir e, portanto, passaram a financiar a indústria, adquirindo propriedades
rurais, matéria-prima e possibilitando a modernização dos meios de produção.

Geograficamente, a Inglaterra era também privilegiada, sendo, dessa forma,


um dos fatores mais decisivos para que o país progredisse nesse período. A
Inglaterra possuía acesso ao comércio marítimo, facilitando a exploração de
novos mercados e aumentando a zona de livre comércio. Ao tornar-se uma
grande potência marítima, o país acabou acumulando capital que passou a ser
investido nas fábricas.

Outros fatores que também fizeram com que a Revolução Industrial fosse
iniciada na Inglaterra foram:

• A abundância de recursos naturais, como o ferro, lã, carvão.

• A política dos cercamentos, que mudou a configuração das áreas rurais,


introduzindo cercas para a criação pecuária e para a produção de matéria-
prima. Essa política provocou um intenso êxodo rural, visto que exigia dos
pequenos proprietários títulos das propriedades. Muitos não possuíam e
acabavam sendo expulsos de suas terras. A política de cercamentos foi
responsável também pela grande disponibilidade de mão de obra e sua
consequente desvalorização.

• As políticas econômicas liberais adotadas passaram a possibilitar o progresso


tecnológico e o aumento da produtividade.
● Segunda Revolução Industrial:

A Segunda Revolução Industrial foi a continuação do processo de revolução na


indústria, por meio da melhoria de técnicas, da criação de máquinas e de novos
meios de produção. Na Segunda Revolução Industrial, entre meados do século
19 e meados do século 20, diversos inventos passaram a ser produzidos e
comercializados: automóvel, telefone, televisor, rádio, avião.

As fases da Revolução Industrial simbolizam um novo patamar alcançado no


desenvolvimento da civilização humana, no que diz respeito aos avanços
tecnológicos, ao surgimento de novas indústrias, bem como à capacidade
produtiva de cada uma delas. Sendo assim, não se pode considerar que houve
rupturas ao longo da Revolução Industrial, mas sim o alcance de novos níveis
de industrialização. Esse movimento foi dividido em fases apenas em termos
didáticos.

Segunda Revolução Industrial teve como principais causas fatores


relacionados às Revoluções Burguesas, como a Revolução Francesa e a
Revolução Inglesa, ocorridas entre os anos de 1640 e 1850.

Essas revoluções estavam pautadas no pensamento liberal e foram


influenciadas também pelo iluminismo, sendo responsáveis pelo
desenvolvimento das relações capitalistas de produção e também pela
dominação social nesse período. A burguesia era a classe dominante em
diversos países, apesar de subordinada à Igreja e à monarquia.

As Revoluções Burguesas foram responsáveis pelo fim do Antigo Regime e


também pelo fortalecimento do capitalismo, o que acabou possibilitando o
desenvolvimento industrial. Houve, nesse momento, um grande avanço
tecnológico, a instalação de novas indústrias e a ampliação da produção.

O capitalismo financeiro surge durante a Segunda Revolução Industrial, devido


à instalação de grandes empresas que passaram a monopolizar os setores
industriais e de mercado. O capitalismo passa então a uma nova fase, assim
como passa a representar esse período da Revolução Industrial.
As consequências da Segunda Revolução Industrial podem ser vistas tanto na
economia quanto na sociedade. O desenvolvimento tecnológico propiciou a
produção em massa e uma nova forma de organização do trabalho, dando
origem a novas relações entre os empregadores e empregados. Com o
monopólio das grandes empresas, que, sozinhas, dominavam o mercado,
houve concentração do capital e desvalorização da mão de obra. Houve a
substituição do ferro pelo aço, que passou então a ter um papel fundamental
nas indústrias. O aço passou a ser utilizado nas ferrovias, na indústria naval e
na fabricação de armamentos, por exemplo.
● Terceira Revolução Industrial:

A Terceira Revolução Industrial corresponde ao período após Segunda Guerra


Mundial em que o aprimoramento e os novos avanços no campo tecnológico
passaram a abranger o campo da ciência, integrando-o ao sistema produtivo.

A Terceira Revolução Industrial ocorreu em meados do século XX, a partir da


década de 1950. Nesse momento, diversos campos do conhecimento
começaram a sofrer mudanças em consequência do avanço tecnológico vivido
nesse período e jamais visto anteriormente.

As indústrias que desenvolveram alta tecnologia começaram a se sobressair


em relação às indústrias que se destacavam nas fases anteriores da
Revolução Industrial, como a metalurgia, siderurgia e a indústria de
automóveis.

Assumiram posição de destaque, nesse momento, a robótica, genética,


informática, telecomunicações, eletrônica, entre outros. Os estudos
desenvolvidos nessas áreas acabaram modificando todo o sistema produtivo,
visto que o objetivo era produzir mais em menos tempo, empregando
tecnologias avançadas e qualificando a mão de obra que assumiu a liderança
em todas as etapas de produção, comercialização e gestão das empresas
envolvidas na fabricação e comércio dos bens produzidos.

Além de novas invenções, muitas criadas para servir à Segunda Guerra


Mundial, houve também aprimoramento de invenções mais antigas. Tudo isso
associado ao processo produtivo. Máquinas mais eficientes, instrumentos mais
precisos e a introdução de robôs alteraram o modo de organização da
indústria, possibilitando o aumento da produção e dos possíveis lucros,
diminuindo os gastos com mão de obra, bem como diminuindo o tempo que se
levaria até a fabricação do produto final.

Além do desenvolvimento alcançado no setor industrial aliado ao


desenvolvimento do campo científico, a Terceira Revolução Industrial mudou
também as relações sociais e as relações entre o homem e o meio. As novas
tecnologias desenvolvidas, nessa fase, possibilitaram que as informações
fossem transmitidas cada vez mais rápido e estimularam a interação entre as
pessoas do mundo todo.
O tempo e distância reduziram-se ao passo que o conhecimento desenvolveu-
se. As pessoas passaram a estar conectadas de maneira instantânea. Esse
rompimento de barreiras físicas e temporais que conectou culturas, tradições,
línguas e história ficou conhecido como globalização.

Muitas foram as consequências da Terceira Revolução Industrial e elas


puderam ser notadas no campo das ciências, na espacialização e
desenvolvimento das indústrias, na economia e nas relações sociais. Essa fase
da Revolução Industrial ainda é vivida nos dias atuais, bem como seus
resultados. Muitos bens produzidos e inventados nesse período são
largamente utilizados pela sociedade, especialmente os eletrônicos.

Para entender as consequências, é preciso primeiro ter uma ideia do que foi
criado ao longo da Terceira Revolução Industrial. A alta tecnologia possibilitou a
criação de novos computadores e softwares associados ao desenvolvimento da
internet. Surgiram computadores pessoais cada vez menores e mais eficientes.
Surgiram também os chips e diversos outros produtos eletrônicos.

A energia atômica passou a ser utilizada, criaram o foguete de longo alcance, e


os satélites também passaram a ser usados. Houve aprimoramento dos
telefones, criando-se a telefonia móvel. O campo da medicina também sofreu
modificação com as novas tecnologias. Fala-se agora em biotecnologia. A
genética transformou o mundo. Foram desenvolvidos novos medicamentos,
novas formas de prevenção de doenças e novos tratamentos.

Todas essas criações desenvolveram novas relações sociais conforme a vida


da população ficou mais prática. A internet e os eletrônicos diminuíram a
distância e o tempo. Milhões de mensagens, imagens e informações são
enviadas instantaneamente, independentemente da localização geográfica.

A Terceira Revolução Industrial também foi responsável pelo aumento de


multinacionais, o crescimento acelerado das economias e consolidou o
capitalismo financeiro enquanto passou a determinar as estratégias que
permeiam o mercado de finanças. As indústrias dispersaram-se pelo mundo,
instalando-se em países periféricos em virtude das vantagens econômicas
oferecidas.
Apesar de todos os pontos positivos citados, essa fase da revolução também
trouxe consequências negativas. O avanço tecnológico também mudou a
relação do homem e o meio ao passo que transformou o processo produtivo.
Produzir mais em menor tempo demanda o uso cada vez mais intenso dos
recursos naturais.

A desvalorização da mão de obra também pode ser vista nessa fase. A


substituição da manufatura pela maquinofatura foi responsável por uma maior
exploração do trabalho, possibilitando a existência de novas relações entre
empregador e empregado. Aumentou-se, então, o desemprego, assim como os
trabalhos informais.

CONCLUSÃO
As Revoluções industriais foram processos que mudaram a indústria e o
sistema de produção, caracterizados por mudanças específicas, pelo avanço
dos meios de produção por meio da tecnologia, e pelo avanço da sociedade e
suas necessidades.

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