Evolução da assistência à
saúde nos períodos históricos
Prof. Jair Antonio Carvalho Ruas Júnior
Graduação em Enfermagem
Especialista em Auditoria, Gestão e Saúde Pública
Pós graduação em Saúde Mental
Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja
essência e especificidade é o cuidado ao ser
humano, individualmente, na família ou em
comunidade de modo integral e holístico,
desenvolvendo de forma autônoma ou em
equipe atividades de promoção, proteção,
prevenção, reabilitação e recuperação da
saúde.
• Arte – É o conjunto de conhecimentos
práticos que mostram como trabalhar
para conseguir certos resultados.
• Ciência – É um conjunto de
conhecimentos baseados em um grande
número de fatos cuidadosamente
observados, dispostos e classificados de
modo a estabelecerem determinados
princípios e leis.
Período Pré-Cristão
• Neste período as doenças eram tidas como um castigo de Deus
ou resultavam do poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou
feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros.
• O tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os
maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se: massagens,
banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias
provocadoras de náuseas.
• Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre
plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes
funções de enfermeiros e farmacêuticos
• Alguns papiros, inscrições, monumentos, livros de
orientações política e religiosas, ruínas de aquedutos e outras
descobertas nos permitem formar uma idéia do tratamento
dos doentes.
Egito
• Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina
conhecida em sua época. As receitas médicas deviam ser
tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas.
Praticava-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos;
acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a
saúde de outras. Havia ambulatórios gratuitos, onde era
recomendada a hospitalidade e o auxílio aos desamparados.
Usava se também atividades artísticas e recreativas para
alívio de sintomas,tais como: Música, dança e pintura.
Índia
• Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam:
ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos
para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo.
• Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas,
amputações, e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo
contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina.
Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais.
• Foram os únicos, na época, que citaram enfermeiros e exigiam
deles qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos hospitais
eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os
pacientes.
- Assíria e Babilônia
• Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para
médicos incompetentes, tais como: amputação das mãos,
indenização, etc. A medicina era baseada na magia -
acreditava-se que sete demônios eram os causadores das
doenças. Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com
orações usadas contra ataques dos demônios. Nos
documentos assírios e babilônicos não há menção de
hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua
cura dependia de milagres de Deus.
China
• Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenças
eram classificadas da seguinte maneira: benignas, médias e
graves.
• Os templos eram rodeados de plantas medicinais. Os
chineses conheciam algumas doenças: varíola e sífilis.
• Tratamento: anemias, indicavam ferro e fígado; doenças da pele,
aplicavam o arsênico. Anestesia: ópio. Construíram alguns
hospitais de isolamento e casas de repouso. A cirurgia não evoluiu
devido a proibição da dissecação de cadáveres.
Japão
• Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A
medicina era de forma rudimentar e a única terapêutica
era o uso de águas termais.
• Eutanásia : É definida como a conduta pela qual se traz
a um paciente em estado terminal, ou portador
de enfermidade incurável que esteja em sofrimento constante,
uma morte rápida e sem dor. É prevista em lei, no Brasil,
como crime de homicídio.
Grécia
• As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus
sol, era o deus da saúde e da medicina. Usavam sedativos,
fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos
estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A
medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que
interpretavam os sonhos das pessoas.
• Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro,
água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a
hospitalidade, contribuindo para o progresso da Medicina e da
Enfermagem.
Grécia
• A medicina tornou-se científica, graças a
Hipócrates, que deixou de lado a crença
de que as doenças eram causadas por
maus espíritos.
• Hipócrates é considerado o Pai da
Medicina. Observava o doente, fazia
diagnóstico, prognóstico e a terapêutica.
• Reconheceu doenças, tais como: tuberculose,
malária, histeria, neurose, luxações e
fraturas.
• Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em “não
contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir “. Tratamentos
usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias,
ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas
medicinais e medicamentos minerais.
Roma
• A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito
tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os
romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O
indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão
destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma
distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das casas,
água pura e abundante e redes de esgoto.
• As práticas de saúde no mundo moderno, em especial, a de
Enfermagem, evoluíram juntamente ao sistema político-
econômico da sociedade capitalista, que promoveu o
surgimento da Enfermagem como prática profissional
institucionalizada. Processo que tem início com a
Revolução Industrial no século XVI e culmina com o
surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no
século XIX.
ENFERMAGEM
ATUAL
ENFERMAGEM
• Visão holística : o homem – ser bio-psico-social;
• Holismo: cuidado do homem como um todo.
• Integração dos serviços de Saúde: Promoção, Prevenção e
Reabilitação;
• Sistematização dos cuidados através da aplicação do processo
de técnico-científico.
• Vasta atuação no campo da saúde
Tem como responsabilidades:
• A promoção e a restauração da saúde,
• A prevenção de agravos e doenças e o alívio do
sofrimento;
• Proporciona cuidados à pessoa, à família e à
coletividade;
• Organiza suas ações e intervenções de modo
autônomo, ou em colaboração com outros
profissionais da área;
• Tem direito a remuneração justa e a condições
adequadas de trabalho, que possibilitem um
cuidado profissional seguro e livre de danos.
SAE significa: Sistematização da Assistência de Enfermagem. É uma metodologia que
organiza e padroniza o cuidado ao paciente, garantindo que o enfermeiro siga um processo estruturado em
cinco etapas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação. A SAE
visa melhorar a qualidade da assistência, reduzir riscos e promover um processo de recuperação adequado ao
paciente.
Elaboração:
A SAE é um método científico que organiza a prática de enfermagem, tornando o cuidado mais sistemático e
individualizado. Ela é um requisito obrigatório em todas as instituições de saúde, segundo a Resolução COFEN
358/2009, conforme indica a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) .
tapas:
1. 1. Coleta de Dados:
enfermeiro coleta informações sobre o paciente, incluindo seu histórico, avaliação física e outros dados relevantes.
. 2. Diagnóstico de Enfermagem:
entificar os problemas de saúde do paciente e as necessidades que a enfermagem pode atender.
. 3. Planejamento:
efinir as metas e as ações de enfermagem para resolver os problemas identificados.
. 4. Implementação:
ecutar as ações planejadas, como cuidados, administração de medicamentos e educação em saúde.
. 5. Avaliação:
onitore o progresso do paciente e avalie a eficácia das ações de enfermagem, ajustando o plano de cuidados se
necessário.
Profissionais de
Enfermagem
.
Atua nos programas de assistência
integral à saúde da criança, do
adolescente, da mulher, do adulto e do
idoso;
Promover estilos de vida saudáveis.
Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de
informação e comunicação, quanto de ponta para
cuidar da enfermagem;
Prestar cuidados de enfermagem,compatíveis
com as diferentes necessidades apresentadas
pelo indivíduo, pela família e pelos
diferentes grupos da comunidade;
1- “Saúde” e “Doença” são termos que, sob a perspectiva da
História,
êm mudando significado longo do
de
ao tempo.
Contemporaneamente, a Organização Mundial de
Saúde (OMS)
considera que “Saúde não é apenas a ausência de doença ou
enfermidade, mas um estado de completo bem-estar físico, mental e
social”, sendo este conceito baseado em
A) uma abordagem holística da saúde.
B) uma abordagem negativa de saúde.
C) características individuais e específicas, próprias da espécie
humana.
D) princípios jurídicos aceitos pela maioria dos países-membros
da
OMS.
E) evidências científicas que se consolidaram após o
final da Idade Média.
2- Florence Nightingale é considerada a fundadora da
enfermagem moderna. Sua família considerava a
enfermagem algo inapropriado para uma dama de boa
estirpe, por isso, começou seus estudos após 31 anos, em
um curso de treinamento na Alemanha. [...].
A teoria de Florence Nightingale é baseada :
A) Na cultura
B) Na doença
C) No paciente
D) No ambiente
E) No diagnóstico
3- Quem foi Ana Nery?Em que ano nasceu e morreu?
4- Quem foi Florence Nightgale, quando nasceu e
quando morreu? Qual a sua importância para
enfermagem?
OBRIGADO!!!
Parte 2: Resumo da história da enfermagem:
_ O cuidar sempre foi de predominância feminina.
_ Extensão de trabalhos domésticos.
_ Trabalho realizado por religiosas de forma voluntária.
_ Criação de espaços “hospitais” que abrigavam viajantes, peregrinos,
excluidos da sociedade, e doentes.
_ O cuidado era realizado por mulheres leigas, prostitutas, de caráter
duvidoso.
_ Surge de fato os primeiros hospitais no sec XVIII.
_ Criação da profissão da enfermagem no sec XIX.
Evolução
Histórica
O cuidar de pessoas enfermas tem sido observado como a
essência da profissão de enfermagem. No entanto o modo
como esse cuidado vem sendo exercido ao longo dos anos
exerce estreita relação com a história da humanidade.
Os povos desenvolveram sua arte de tratar os doentes,
baseados em seus conhecimentos, crenças e costumes locais.
Com base nisto, se pode afirmar que o hospital, antes do século
XVIII, era uma instituição de assistência aos pobres e feridos em
guerras.
Evolução
Histórica
Mas as transformações ocorridas ao longo do tempo, além das
descobertas científicas, permitiram que os hospitais passassem a
ser concebidos como um espaço para cuidar, tratar e curar os
doentes. Tudo isto, se pode dizer, graças às mudanças
resultantes da organização do trabalho de enfermagem.
O dia 12 de maio é mundialmente comemorado como o Dia
Internacional da Enfermagem. Era a data de nascimento de
Florence Nightingale, a figura mais marcante da enfermagem
mundial. Ela viveu até os 90 anos, sendo cultuada até os dias
atuais, em Londres, como uma das grandes heroínas
inglesas.
Evolução
Histórica
Florence, desde a infância, gostava de cuidar de animais e
crianças doentes, e se revelava uma revolucionária, não
aceitando o destino reservado às mulheres de sua época: casar
e ter filhos. Assim, aos 24 anos decidiu trabalhar em um
hospital.
No entanto, àquela época, os hospitais ingleses não ofereciam
condições recomendáveis de trabalho, dado que as pessoas que
prestavam algum tipo de cuidado ou assistência na área eram
religiosas católicas ou anglicanas, em sua maioria composta por
mulheres, sem preparo nem princípios morais, muitas vezes
atuando embriagadas, sendo, por isto, mal vistas pela
sociedade.
Evolução
Histórica
De acordo com Brasil (2003), aos 31 anos Florence
conseguiu autorização dos pais para fazer estágios na
Alemanha, numa instituição de diaconisas, sob orientação
do Pastor Fliedner, onde aprendeu a cuidar de doentes
pobres.
Sendo poliglota, Florence aproveitou sua estada em um
hospital de Paris, onde conheceu, aprendeu e acompanhou por
vários meses o trabalho assistencial e administrativo realizado
pelas irmãs de caridade de São Vicente Paulo.
Evolução
Histórica
Foi com elas que Florence aprendeu sobre regras, a cuidado
com os doentes, a fazer anotações, elaborar gráficos, listas de
atividades desenvolvidas, etc. Durante a Guerra de Crimeia,
em 1854, Florence ofereceu seus serviços e partiu com outras
38 voluntárias de diferentes hospitais.
Ao encontrar 4.000 feridos em imensos galpões, organizou a
lavanderia, a cozinha e todos os serviços necessários para o
cuidado dos feridos, conseguindo baixar a mortalidade de
40% para 2%.
Evolução
Histórica
À noite, ela percorria os alojamentos e corredores do hospital
improvisado com uma lamparina para poder ver os pacientes,
passando a ser conhecida como a Dama da Lâmpada – motivo
pelo qual até hoje a enfermagem é representada pela lâmpada,
símbolo da sentinela, de vigília constante e do cuidado
contínuo do profissional que trabalha junto aos doentes.
Após a guerra da Criméia, Florence publicou dois livros: Notas
Sobre Hospitais, em 1858, e Notas Sobre Enfermagem, em
1859. Devido ao sucesso de sua missão, recebeu homenagens
do povo e do governo, além de um prêmio em dinheiro,
utilizado para a organização da primeira escola de enfermagem
dos tempos modernos no Hospital São Tomas, em Londres,
tendo as primeiras 15 alunas matriculadas no ano seguinte.
Evolução
Histórica
A ideia de Florence era reformar a enfermagem não apenas na
Inglaterra, mas no mundo inteiro, a partir da seleção de
candidatas jovens, educadas e de elevada posição social. Este
rigor se dava pelo intuito de eliminar o baixo nível social
daquelas que, até então, presavam assistência aos pacientes
em hospitais.
Apesar disto, o início foi de intensa luta, visto que poucos
entendiam a necessidade de se ter enfermeiras cultas e com
elevados dotes morais. E o mais grave: não se acreditava que
seriam necessários estudos e preparação especial para cuidar
de pessoas doentes.
Evolução
Histórica
Acredita-se que as experiências de Florence durante sua
passagem pela França, aquelas adquiridas com as regras das
irmãs de caridade, de São Vicente de Paulo, além da rígida
convivência com a disciplina militar, a influenciaram quanto
à concepção de um modelo militarizado de organização das
atividades de enfermagem.
Algumas das enfermeiras diplomadas em sua escola
trabalharam na Europa, e outras forma para os EUA, Canadá,
Nova Zelândia e Austrália, o que permitiu a divulgação do
sistema Nightingale em todo o mundo, chegando, inclusive
ao Brasil.
Evolução
Histórica
Este sistema tinha como pontos centrais:
a) As enfermeiras deveriam assumir a direção das escolas
de enfermagem, sendo as principais responsáveis pelo
ensino metódico da profissão;
b) Os critérios de conduta moral, intelectual, bem como de
aptidão, deveria ser usados na seleção das candidatas.
História da Enfermagem no
Brasil
“No Brasil, como em muitos outros países, durante um longo
período, as funções de enfermagem foram relegadas ao
plano doméstico ou religioso, sem nenhum caráter técnico
ou
científico” (BRASIL, 2003, p. 127).
Os poucos hospitais que existiam àquela época, voltavam-se
para o atendimento das vítimas de epidemias, soldados
feridos em guerra e indigentes. Às parteiras cabia o
atendimento às mulheres grávidas e doentes.
História da Enfermagem no
Brasil
No início do século XIX, entre os graves problemas de saúde
pública existentes no território nacional, destacavam-se a
falta de saneamento das cidades, a precariedade das
habitações, a necessidade de controle sanitário dos portos
e das doenças epidêmicas, assim como alguns problemas
sociais decorrentes da presença de doentes mentais
perambulando pelas ruas (BRASIL, 2003, p. 127).
História da Enfermagem no
Brasil
Nesse sentido, entre as múltiplas propostas de intervenção
sobre o espaço urbano com vistas ao saneamento, tem
especial importância a criação, no Rio de Janeiro, em 1824, de
um hospício, chamado posteriormente de Hospital Nacional de
Alienados. A criação deste pode ser considerada um marco
histórico que antecedeu à criação da primeira escola de
enfermagem no país.
A Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras foi crida
em 1890, por força de um decreto federal, no 791, que
funcionava dentro do Hospital Nacional de Alienados.
História da Enfermagem no
Brasil
Essa escola denominou-se, posteriormente, Escola de
Enfermagem Alfredo Pinto, que hoje pertence à Universidade
Federal do Rio de Janeiro (Unirio). Observa-se que a escola não
fora instalada nos moldes do sistema Nightingale, dado que
sua divulgação não havia chegado ainda Brasil.
O primeiro curso de enfermagem seguindo os moldes
“nightingaleanos” surgiu em São Paulo, no ano de 1895, por
iniciativa de enfermeiras inglesas que praticavam também a
enfermagem domiciliar, que era muito importante na época,
tendo em vista que havia muita resistência à hospitalização,
especialmente no que diz respeito às camadas sociais
elevadas.
História da Enfermagem no
Brasil
Por ser um grupo restrito, dirigido por pessoas ligadas à religião
presbiteriana, essa iniciativa não teve grandes repercussões. Em
1916, no Rio de Janeiro, durante a Primeira Guerra Mundial, a
Cruz Vermelha Brasileira criou sua escola de enfermagem, com
o objetivo de preparar voluntárias para o exercício da
enfermagem em frentes de batalha (BRASIL, 2003).
O início da década de 1920 foi marcado pelas epidemias que
assolavam o País: tifo, cólera e febre amarela. Surgiu, então,
o Departamento Nacional de Saúde Pública, organizado pelo
Dr. Carlos Chagas.
História da Enfermagem no
Brasil
Com vistas a conter a epidemia de febre amarela, Carlos
Chagas promoveu a vinda de um grupo de enfermeiras norte-
americanas, tendo a colaboração da Fundação Rockfeller.
Embora já funcionasse, há mais de vinte anos, uma escola
profissional e enfermeiros e enfermeiras, contando com a ajuda
do Departamento Nacional de Saúde Pública, criado por
Chagas, estas enfermeiras fundaram, então, em 1923 uma
escola de enfermagem, vinculada a este departamento,
denominada Escola de Enfermagem Anna Nery, que atualmente
faz parte da Unirio.
Deste modo, as duas escolas passaram a coexistir de forma
totalmente independente.
História da Enfermagem no
Brasil
Após a formatura da primeira turma de enfermeiras dessa nova
escola, surgiu, então, a Associação Brasileira de Enfermagem
(Aben), em 1926. Diz-se que a história da enfermagem
brasileira se confunde com a história da Aben, cujas pioneiras
(Edith de Magalhães Fraenkel, Glete de Alcântara, Marina de
Andrade Resende, Haydée Guanais Dourado, Maria Rosa de
Souza Pinheiro, Irmã Maria Tereza Notarnicola, Maria Ivete
Ribeiro de Oliveira, entre muitas outras) lideraram, com intensa
luta, todas as conquistas da profissão (BRASIL, 2003).
Obrigado!
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