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IT-11-25 - Saídas de Emergência

A Instrução Técnica nº 11/2025 estabelece requisitos mínimos para o dimensionamento de saídas de emergência em edificações, visando garantir a segurança da população em casos de incêndio ou pânico. O documento detalha definições, procedimentos e medidas específicas, incluindo a largura das saídas, distâncias máximas a serem percorridas e requisitos para acessos. A aplicação da instrução abrange diversas ocupações, exceto algumas específicas, e é atualizada conforme as normas de segurança contra incêndio do Estado de São Paulo.

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IT-11-25 - Saídas de Emergência

A Instrução Técnica nº 11/2025 estabelece requisitos mínimos para o dimensionamento de saídas de emergência em edificações, visando garantir a segurança da população em casos de incêndio ou pânico. O documento detalha definições, procedimentos e medidas específicas, incluindo a largura das saídas, distâncias máximas a serem percorridas e requisitos para acessos. A aplicação da instrução abrange diversas ocupações, exceto algumas específicas, e é atualizada conforme as normas de segurança contra incêndio do Estado de São Paulo.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 11/2025

Saídas de emergência

SUMÁRIO ANEXOS

1 Objetivo A Tabela 1 – Dados para o dimensionamento das saídas


2 Aplicação de emergência
3 Definições B Tabela 2 – Distâncias máximas a serem percorridas
4 Procedimentos C Tabela 3 – Tipos de escadas de emergência por
5 Medidas específicas ocupação
6 Referências normativas e bibliográficas

Atualizada pela Portaria nº CCB 003/800/25 publicada no Diário Oficial do Estado, de 20 de março de 2025
1 OBJETIVO as áreas totais cobertas das edificações F-3, F-6, e F-
11 inclusive canchas e assemelhados;
1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o
as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no
dimensionamento das saídas de emergência, para que sua
caso de edificações dos Grupos F-3, F-6, F-7 e F-11,
população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio
quando, em razão de sua disposição em planta, esses
ou pânico, completamente protegida em sua integridade física lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como
e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o arquibancadas.
combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto
no Regulamento de Segurança contra incêndio e áreas de 4.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, podem ser
excluídas nas áreas de pavimento:
risco.
as áreas de sanitários para todas as ocupações;
2 APLICAÇÃO
corredores e elevadores nas ocupações D e E;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as áreas de elevadores nas ocupações C e F;
edificações, exceto para as ocupações destinadas às Divisões espaços ocupados por brinquedos, nas divisões F-6 –
F-3 e F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, onde Salões de festas (buffet).
deve ser aplicada a IT 12 – Centros esportivos e de exibição –
espaços ocupados por equipamentos destinados à
Requisitos de segurança contra incêndio. atividades físicas nas divisões E-3 – Espaço para
Nota: cultura física.
Para a classificação das ocupações constantes desta IT, consultar a
Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra incêndio. 4.4 Dimensionamento das saídas de emergência

3 DEFINIÇÕES 4.4.1 Largura das saídas

3.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as 4.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança função do número de pessoas que por elas deva transitar,
contra incêndio e no Regulamento de Segurança Contra observados os seguintes critérios:
Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São os acessos são dimensionados em função dos
Paulo. pavimentos que sirvam à população;

4 PROCEDIMENTOS as escadas, rampas e descargas são dimensionadas


em função do pavimento de maior população, o qual
determina as larguras mínimas para os lanços
4.1 Classificação das edificações
correspondentes aos demais pavimentos,
4.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as edificações considerando-se o sentido da saída.
são classificadas, quanto à ocupação e à altura, conforme o
4.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas,
regulamento de segurança contra incêndio.
descargas, é dada pela seguinte fórmula:
4.2 Componentes da saída de emergência P
N=
4.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte: C
N = Número de unidades de passagem, arredondado para
acessos ou corredores;
número inteiro imediatamente superior.
rotas de saídas horizontais, quando houver, e
respectivas portas ou espaço livre exterior, nas P = População, conforme coeficiente da Tabela 1 (Anexo “A”),
edificações térreas ou no pavimento de saída/descarga e critérios das seções 4.3 e 4.4.1.1.
das pessoas nas edificações com mais de um C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 1
pavimento; (Anexo A).
escadas ou rampas;
Notas:
descarga; 1) Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo
elevador de emergência. de pessoas, fixada em 0,55 m;
2) Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas
4.3 Cálculo da população que passa por esta unidade em 1 minuto;
3) A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do N pelo
4.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em função fator 0,55, resultando na quantidade, em metros, da largura mínima
da população da edificação. total das saídas.

4.3.2 A população de cada pavimento da edificação é 4.4.1.2.1 No cálculo da largura das saídas (escadas, portas e
calculada pelos coeficientes da Tabela 1 do Anexo “A” desta IT, acessos), devem ser verificadas as unidades de passagem de
considerando a classificação das edificações e áreas de risco cada saída individualmente, aceitando-se a somatória do
quanto à ocupação. múltiplo de 0,55 (1 UP).
4.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser
4.4.1.2.2 O dimensionamento das saídas poderá ser feito
incluídas nas áreas de pavimento:
considerando a capacidade da unidade de passagem de cada
as áreas de terraços, sacadas, beirais e platibandas, população que utilizar o pavimento, de forma proporcional, de
excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos acordo com a Tabela 1.
grupos de ocupação A, B e H;
4.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas saídas, se não houver possibilidade de afastamento de 10 m
entre as saídas, admite-se saída única no pavimento, ou mais
As larguras mínimas das saídas de emergência para acessos,
de uma saída com menos de 10 m entre elas, se atenderem a
escadas, rampas, devem ser de 1,2 m, para as ocupações em
no mínimo, 1,5 vezes a largura mínima necessária ao
geral, ressalvando o disposto abaixo:
escoamento da população.
1,65 m, correspondente a 3 unidades de passagem de
0,55 m, para as escadas e seus acessos (corredores e 4.5 Acessos
passagens), nas ocupações do Grupo H, Divisões H-2
e H-3; 4.5.1 Generalidades

1,65 m, correspondente a 3 unidades de passagem de 4.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:
0,55 m, para as rampas e seus acessos (corredores e
passagens), nas ocupações do Grupo H, Divisão H-2; permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da
edificação;
2,20 m, correspondente a 4 unidades de passagem de
0,55 m, para as rampas e seus acessos às rampas permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;
(corredores e passagens), nas ocupações do Grupo H, ter larguras de acordo conforme o estabelecido no item
Divisão H-3. 4.4;
4.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas ter pé-direito mínimo de 2,30 m, com exceção de
obstáculos representados por vigas, vergas de portas
4.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;
mais estreita, não sendo admitidas saliências de alisares, ser sinalizados e iluminados (iluminação de
pilares e outros, com dimensões maiores que as indicadas na emergência) com indicação clara do sentido da saída,
Figura 1, e estas somente em saídas com largura superior a de acordo com o estabelecido na IT 18 – Iluminação de
1,20 m. emergência e na IT 20 – Sinalização de emergência.

4.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer


obstáculos, tais como móveis, divisórias, locais para exposição
de mercadorias e outros, de forma permanente, mesmo
quando o prédio esteja supostamente fora de uso.

4.5.1.3 É permitida a utilização de catraca na rota de fuga


desde que:
o dispositivo deve ser liberado no caso de falha por
falta de energia da fonte principal, ou mediante o
Figura 1: Medida da largura em corredores e passagens acionamento da central de alarme de incêndio da
edificação, de maneira que não obstrua o escoamento
4.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em das pessoas;
ângulo de 180º, em seu movimento de abrir, no sentido do possua sistema de destravamento manual em local de
trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas vigilância permanente;
em valor menor que a metade (Figura 2), sempre mantendo
viabilize a saída de, no máximo, 50% da lotação
uma largura mínima livre de 1,20 m para as ocupações em
prevista para a edifiação.
geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H-3.
4.5.1.4 Para fins de cálculo de lotação cada catraca é capaz
4.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída,
de proporcionar a saída de 50 pessoas;
para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar
em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura 4.5.1.5 Quando for utilizada catraca na rota de fuga deve ser
efetiva em valor maior que 0,10 m (figura 2). prevista saída alternativa com largura mínima de 1,20 m.

4.5.1.6 Outros dispositivos de controle de acesso podem ser


utilizados na rota de fuga, tais como, cancelas eletrônicas,
barreiras de vidro automáticas ou similares, desde que seja
atendido o disposto no item 4.5.1.3 “a” e “b” devendo ser
prevista saída alternativa com largura mínima de 1,20 m.
4.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas

4.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas devem ser


atendidas até atingir:
local de relativa segurança;
Figura 2: Abertura das portas no sentido de saída
espaço livre exterior;
4.4.3.4 Nas edificações do Grupo F com capacidade acima de área de refúgio;
300 pessoas serão obrigatórias, no mínimo, duas saídas de escada de emergência e de mezaninos;
emergência, com afastamento mínimo de 10 m entre elas,
porta de entrada da área compartimentada que tenha
atendendo sempre às distâncias máximas a serem percorridas.
pelo menos uma saída direta para o espaço livre
4.4.3.5 Nas edificações do Grupo F, quando exigidas duas exterior, conforme conceitos da IT 03, devendo ser
respeitado o caminhamento máximo da ocupação da 4.5.3.5.1 Quando exigido, conforme item anterior, toda a
referida área compartimentada, medidos a contar desta população do pavimento deve ter acesso às duas escadas.
porta.
4.5.3.6 As condições das saídas de emergência em
4.5.2.1.2 Tendo em vista o risco à vida humana decorrente do edificações com altura superior a 150 m devem ser analisadas
fogo e da fumaça, devem considerar: por Comissão Técnica, devido às suas particularidades e risco.
O acréscimo de risco quando a fuga é possível em
apenas um sentido;
A redução de risco em caso de proteção por chuveiros
automáticos, detectores ou controle de fumaça;
A redução de risco pela facilidade de saídas em
edificações térreas.

4.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir


as portas de acesso às saídas das edificações e o acesso às
escadas ou às portas das escadas (nos pavimentos) constam
da Tabela 2 (Anexo B) e devem ser consideradas a partir da
porta de acesso da unidade autônoma mais distante, desde
que o seu caminhamento interno não ultrapasse 10 m.

4.5.2.3 No caso das distâncias máximas a percorrer para as


rotas de fuga que não forem definidas no projeto arquitetônico,
como, por exemplo, escritórios de plano espacial aberto e
galpões sem o arranjo físico interno (leiaute), devem ser
consideradas as distâncias diretas comparadas aos limites da
Tabela 2 (Anexo B), nota b, reduzidas em 30%.

4.5.2.4 Nas ocupações do Grupo J, em que as áreas de


depósitos sejam automatizadas e sem presença humana, a
exigência de distância máxima a ser percorrida pode ser
desconsiderada.

4.5.2.5 Nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos,


sem permanência humana e de acesso restrito) a distância
máxima a ser percorrida é de 140 m.
4.5.3 Saídas nos pavimentos

4.5.3.1 A quantidade de saídas de emergência e escadas


depende do cálculo da população, da largura das escadas, dos
parâmetros de distância máxima a percorrer (Tabela 2 – Anexo
B) e da quantidade mínima de unidades de passagem para a
lotação prevista (Tabela 1).

4.5.3.2 Os tipos de escadas exigidas para as diversas


ocupações, em função da altura, encontram-se na Tabela 3
(Anexo C).

4.5.3.3 Havendo necessidade de acrescer escadas, essas


devem ser do mesmo tipo que a exigida por esta Instrução
Técnica (Tabela 3);

4.5.3.4 No caso de duas ou mais escadas de emergência, a


distância de trajeto entre as suas portas de acesso deve ser,
no mínimo, de 10 m, exceto quando o corredor de acesso
possuir comprimento inferior a este valor.

4.5.3.4.1 A distância referenciada no item anterior deve ser


considerada a partir das extremidades mais próximas de
ambas as portas.

4.5.3.5 Nas edificações com altura acima de 36 m,


independente do item 4.5.3.1, é obrigatória a quantidade
mínima de duas escadas, exceto para grupo A-2. Nas
edificações da Divisão A-2, com altura acima de 80 m,
independente do item 4.5.3.1, é obrigatória a quantidade
mínima de duas escadas.
4.5.4 Portas de saídas de emergência 4.5.4.8 A colocação de fechaduras com chave nas portas de
acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a
4.5.4.1 As portas das salas com capacidade acima de 100 abertura do lado interno, sem a necessidade de chave,
pessoas e as portas de suas rotas de saída, acessos e admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas
descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver por meio de chave, dispensando-se maçanetas etc.
Figura 2).
4.5.4.9 É de responsabilidade do proprietário ou responsável
4.5.4.2 As portas que dividem corredores que compõem rotas pelo uso deixar à disposição em local acessível, como por
de fuga, devem abrir no sentido do fluxo de saída. exemplo a portaria, chave da(s) porta(s) citada no item anterior,
com o objetivo de garantir o acesso das equipes de salvamento
4.5.4.3 A largura das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas e socorro.
nas rotas de saídas de emergências, devem ser
dimensionadas como estabelecido no item 4.4. As portas 4.5.4.10 Quando não houver dispositivo de travamento, tranca
devem ter as seguintes dimensões mínimas de vão luz: ou fechadura na porta de saída de emergência, não haverá
80 cm, valendo por 1 unidade de passagem; necessidade de dispositivo antipânico.

1 m, valendo por 2 unidades de passagem; 4.5.4.11 Se houver portas nos corredores, estas devem abrir
1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades de no sentido da rota de fuga.
passagem para as edificações em geral, e
obrigatoriamente nas ocupações classificadas com H- 4.5.4.12 Portas de correr podem ser admitidas nas saídas de
2 e H-3 independente do dimensionado conforme o emergência de edificações com capacidade total acima de 100
item 4.4; pessoas, exceto para ocupações do Grupo F-11, desde que
obedeçam ao seguinte:
2 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de
passagem. sejam automatizadas;
Notas: sempre permaneçam abertas na falta de energia
1)Porta com dimensão maior que 1,2 m deve ter duas folhas; elétrica, pane ou defeito do sistema de abertura
2)Porta com dimensão maior ou igual a 2,2 m exige coluna central. automatizado;
4.5.4.4 As portas das antecâmaras das escadas à prova de caso haja acionamento do sistema de alarme de
fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo incêndio, quando estes for uma exigência da
(PCF), obedecendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável. edificação;
caso haja acionamento do sistema de detecção de
4.5.4.5 As portas das antecâmaras, escadas e similares incêndio, quando este for uma exigência da edificação.
devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos,
de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas no 4.5.4.13 Portas e portões utilizados exclusivamente para
sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham segurança patrimonial podem ser admitidos nas saídas de
abertas desde que disponham de dispositivo de fechamento, emergência, em edificações com lotação superior a 100
quando necessário, conforme estabelecido na NBR 11742. pessoas, desde que atenda os seguintes requisitos:

4.5.4.6 Para as ocupações dos Grupos F e Grupo D (Grupo D devem permanecer abertas durante o funcionamento
que adotarem densidade populacional maior que o do estabelecimento mediante apresentação do termo
estabelecido na Tabela 1 do anexo A, com base na nota de responsabilidade de manutenção de portas abertas
específica “N”), com capacidade total acima de 100 pessoas no conforme IT 01;
pavimento, será obrigatória a instalação de barra antipânico as portas internas localizadas nas rotas de fuga e nas
nas portas de saídas de emergência, conforme NBR 11785, saídas de emergência devem abrir no sentido da fuga
das salas, das rotas de saída, das portas de comunicação com e possuir barras antipânico, ressalvados os casos que
os acessos às escadas e descarga. No caso de edificação se enquadram no item 4.5.4.12.
existente, esta deverá atender às prescrições contidas na IT 43 Para ocupações F-11, caso exista porta de segurança
– Adaptação às normas de segurança contra incêndio – patrimonial, obrigatoriamente deverá existir uma
edificações existentes. segunda porta interna (internamente recuada a qual
poderá ter a função de fechamento acústico, controle
4.5.4.6.1 Somente para as ocupações da Divisão F-2, térreas de acesso, entre outros) de abertura no sentido de rota
(com ou sem mezaninos), com área máxima construída de de fuga e dotada de dispositivo de destravamento
1500 m², pode ser dispensada a exigência anterior, desde que rápido (barra antipânico). Quando a edificação estiver
haja compromisso do responsável pelo uso, através de termo em funcionamento as portas de segurança patrimonial
de responsabilidade das saídas de emergência, assinado pelo deverão permanecer abertas. Caso a porta de
proprietário ou responsável pelo uso, de que as portas segurança não seja utilizada como saída de
permanecerão abertas durante a realização dos eventos, emergência, não será necessária a segunda porta
atentando para o item 4.5.4.1 desta IT. recuada dotada de barra antipânico.
4.5.4.7 É vedada a utilização de peças plásticas em 4.5.4.14 São aceitas portas de correr e outros dispositivos de
fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, nas aberturas nas saídas de emergência de túneis rodoviários ou
portas dos seguintes locais: metroviários, de acordo com instrução técnica específica.
rotas de saídas; 4.6 Rampas
entrada em unidades autônomas;
4.6.1 Obrigatoriedade
salas com capacidade acima de 100 pessoas.
4.6.1.1 O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos: 4.7.1.1 Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em
nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de
para interligar áreas de refúgio em níveis diferentes,
escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:
em edificações com ocupações das Divisões H-2 e H-
3; ser constituídas de material estrutural e de
na descarga e acesso de elevadores de emergência, compartimentação incombustível;
quando situados em níveis diferentes; oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais
quando a altura a ser vencida não permitir o além da incombustibilidade, conforme IT 08 –
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma Resistência ao fogo dos elementos de construção,
escada; quando não enclausuradas;
para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das atender às condições específicas estabelecidas na IT
edificações. 10 - Controle de materiais de acabamento e de
revestimento, quanto aos materiais de acabamento e
4.6.2 Condições de atendimento revestimento utilizados na escada;

4.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao ser dotada de guardas em seus lados abertos
estabelecido no item 4.4. conforme item 4.7;
ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;
4.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso de
patamares planos. descarga, não podendo ter comunicação direta com
outro lanço na mesma prumada (ver Figura 3), devendo
4.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível,
ter compartimentação, conforme a IT 09 -
tendo comprimento mínimo de 1,20 m, medidos na direção do
Compartimentação horizontal e compartimentação
trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de
vertical, na divisão entre os lanços ascendente e
direção ou quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,7 m.
descendente em relação ao piso de descarga, exceto
4.6.2.4 As rampas podem suceder a um lanço de escada, no para escadas tipo NE (comum), onde deve ser
sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo. acrescida a iluminação de emergência e sinalização de
balizamento, indicando a rota de fuga e descarga;
4.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H-2 e H-3, as ser consideradas distintas, ainda que construídas na
rampas não podem suceder ao lanço de escada e vice-versa. mesma prumada, quando houver descontinuidade no
nível de descarga;
4.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas;
estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com ter os pisos em condições antiderrapantes, com no
largura não inferior à da folha da porta de cada lado do vão. mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme
norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e
4.6.2.5.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de que permaneçam antiderrapantes com o uso;
varredura não pode interferir na dimensão mínima de quando houver exigência de duas ou mais escadas
escoamento do patamar. enclausuradas de emergência e estas ocuparem a
mesma caixa de escada (volume), não será aceita
4.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante com, no comunicação entre si, devendo haver
mínimo, 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme norma compartimentação entre ambas, de acordo com a IT
brasileira ou internacionalmente reconhecida, e permanecer 09;
antiderrapante com o uso.
quando houver exigência de uma escada e for utilizado
4.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guarda-corpo e o recurso arquitetônico de construir duas escadas em
corrimão de forma análoga ao especificado no item 4.7. um único corpo, estas serão consideradas como uma
única escada, quanto aos critérios de acesso,
4.6.2.8 As exigências de sinalização (IT 20), iluminação de ventilação e iluminação;
emergência (IT 18), ausência de obstáculos e outros, dos atender ao item 4.5.1.2;
acessos, aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas.
ter pé-direito mínimo de 2,30 m, com exceção de
4.6.2.9 Devem atender às condições estabelecidas nas obstáculos representados por vigas, vergas de portas
alíneas “a, b, c, d, e, f, g e h” do item 4.7.1.1 desta IT. e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m.

4.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas,


como NE, EP, PF, PFP e AE, seguindo para isso as condições
específicas a cada uma delas estabelecidas nos itens 4.7.8,
4.7.9, 4.7.10, 4.7.11, 4.7.12 e 4.7.13.
4.6.3 Declividade

4.6.3.1 A declividade das rampas deve ser de acordo com o


prescrito na NBR 9050.

4.7 Escadas
4.7.1 Generalidades
Figura 3: Segmentação das escadas no piso da descarga
4.7.1.2 Não são aceitas escadas com degraus em leque ou em 4.7.2 Largura
espiral como escadas de segurança, exceto para mezaninos e
As larguras das escadas devem atender aos seguintes
áreas privativas, conforme item 4.7.5.
requisitos:
ser proporcionais ao número de pessoas que por elas
devam transitar em caso de emergência, conforme item
5.3;
ser medidas no ponto mais estreito da escada ou
patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas
ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de
cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura
das escadas;
ter, quando se desenvolver em lanços paralelos,
espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir
localização de guarda ou fixação do corrimão.
4.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares

4.7.3.1 Os degraus devem:


ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16 cm e
18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fórmula
de Blondel:
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
ser balanceados quando o lanço da escada for curvo
(escada em leque) ou em espiral, quando se tratar de
escadas para mezaninos e áreas privativas (ver item
4.7.5), caso em que a medida do degrau (largura do
degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte
mais estreita desses degraus ingrauxidos não tenha
menos de 15 cm para lanço curvo (ver Figura 6) e 7 cm
para espiral;

Figura 4: Altura e largura dos degraus

ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em


lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças
entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente
inferior com o valor máximo de 1,5 cm (Figura 4);
quando possuir bocel (nariz), deve ter no máximo 1,5
cm da quina do degrau sobre o imediatamente inferior
(Figura 4).

4.7.3.2 O lanço máximo, entre 2 patamares consecutivos, não


deve ultrapassar 3,7 m de altura. Quando houver menos de 3
degraus entre patamares, estes devem ser sinalizados na
borda dos degraus e prever iluminação de emergência de
aclaramento, acima deles.

4.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser:


dado pela fórmula: corrimãos intermediários;
p =(2h + b)n +b seja dotada de guardas em seus lados abertos,
conforme item 4.7;
Onde:
atenda ao prescrito no item 4.7 (dimensionamento dos
n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada degraus, conforme fórmula de Blondel, balanceamento
reta, medido na direção do trânsito; e outros) nas escadas em leque ou espiral, dispensa-
se a aplicação da fórmula dos patamares (4.7.3.3).
no mínimo, igual à largura da escada quando há
mudança de direção da escada sem degraus
ingrauxidos, não se aplicando, nesse caso, a fórmula
anterior.

4.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver


patamares com comprimento mínimo igual à largura da folha
da porta.

Figura 6: Escada com patamar em leque, degraus balanceados,


permitida para acesso a mezaninos e áreas restritas.

4.7.5.2 Admitem-se nessas escadas, as seguintes alturas


Figura 5: Lanço mínimo e comprimento de patamar máximas h dos degraus, respeitando, porém, sempre a fórmula
de Blondel:
4.7.4 Caixas das escadas
ocupações A até G: h = 20 cm
4.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos ocupações H: h = 19 cm
acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
ocupações I até M: h = 23 cm
4.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como 4.7.6 Passarelas metálicas
depósitos ou para guarda de lixeiras, mesmo por curto espaço
de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou 4.7.6.1 As passarelas metálicas para acesso às prateleiras,
equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta IT. constituídas por pisos metálicos vazados devem atender aos
seguintes requisitos:
4.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas
para tubulações de lixo, passagem para rede elétrica, centros possuir acesso restrito limitado somente aos
de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e operadores da área;
assemelhados. os corredores principais devem atender à largura
mínima de 1,20 m e largura máxima de 3 m.
4.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradas Consideram-se corredores principais aqueles com
devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao Fogo por, acesso direto às escadas e portas de saída de
no mínimo, 120 minutos. emergência externas;
4.7.4.5 Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa os corredores secundários devem atender à largura
de escada devem possuir Tempo de Resistência ao Fogo de mínima de 0,80 m;
120 minutos. as escadas de acesso aos corredores principais
devem atender à largura mínima de 1,20 m;
4.7.5 Escadas para mezaninos e áreas privativas
todos os pisos devem ser atendidos por uma ou mais
4.7.5.1 Nos mezaninos e áreas privativas de qualquer escadas de emergência desvinculada da estrutura das
edificação, podem ser aceitas escadas em leque, em espiral ou passarelas metálicas, sendo que os tipos de escadas
de lances retos, desde que: exigidas serão em função da altura do último nível das
passarelas metálicas, conforme Tabela 3 (Anexo C).
a população seja inferior a 20 pessoas e a altura da
escada não seja superior a 3,7 m; 4.7.7 Escadas em edificações em construção
tenha largura mínima de 0,80 m; Em edificações em construção, as escadas devem ser
tenha os pisos em condições antiderrapantes, com no construídas concomitantemente com a execução da estrutura,
mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos
norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, bombeiros.
que permaneçam antiderrapantes com o uso;
4.7.8 Escadas não enclausuradas ou escada comum (NE)
seja dotada de corrimãos, atendendo ao prescrito no
item 4.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas A escada comum (NE) deve atender aos requisitos dos itens
escadas com até 1,10 m de largura e dispensando-se 4.7.1 a 4.7.3.
4.7.9 Escadas enclausuradas protegidas (EP) 4.7.9.2.3 ser dotadas de venezianas ou outro material que
assegure a ventilação permanente, devendo distar no mínimo:
1,40 m de qualquer outra abertura, desde que esteja
em planos verticais coincidentes ou paralelos em
qualquer nível, sendo que deve ser adotada a distância
horizontal entre as aberturas levando em consideração
a projeção de uma delas (Figura 8, 9 e 10);

Figura 7: Escada enclausurada protegida Figura 8: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro
tipo de abertura no mesmo plano
4.7.9.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura 7)
devem atender aos requisitos dos itens 4.7.1 a 4.7.4, exceto o
4.7.3.1 “c”, e:
ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes
a 120 minutos de fogo, no mínimo;
ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo
corta-fogo (PCF), com resistência de 90 minutos de
fogo; Figura 9: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro
tipo de abertura no mesmo plano
prever área de resgate para pessoas com deficiência,
a qual deve possuir as dimensões mínimas de 1,20 m
x 0,80 m (ver exemplo da figura 7), não podendo interfir
no raio de escoamento da escada.
ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da
descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo
para o espaço livre exterior, atendendo ao previsto no
item 4.7.9.2; Figura 10: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro
ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu tipo de abertura no mesmo plano
término superior, com área mínima de 0,80 m²,
devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no 2 m de qualquer outra abertura que esteja em planos
máximo a 40 cm deste, no término da escada; verticais não paralelos e em qualquer nível, sendo que
ser dotada de ventilação permanente inferior, com área deve ser adotada a distância horizontal entre as
de 1,20 m², no mínimo, tendo largura mínima de 0,80 aberturas levando em consideração a projeção de uma
m, devendo ficar junto ao solo da caixa da escada delas (Figuras 11, 12, 13 e 14), podendo essa distância
podendo ser no piso do pavimento térreo ou no piso do ser reduzida para 1,4 m em aberturas instaladas em
patamar intermediário da escada do pavimento térreo, banheiros ou vestiários;
que permita a entrada de ar puro, em condições
análogas à tomada de ar dos dutos de ventilação (ver
item 4.7.10.3), sendo que a largura mínima da seção
do duto deve obedecer o estabelecido neste item;
a tomada de ar deve possuir a distância mínima de
1,40m para aberturas, ou qualquer possibilidade de
captação de fumaça, nas laterais e parte superior, não
sendo aceito qualquer tipo de abertura abaixo da Figura 11: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro
captação da ventilação permanente inferior; tipo de abertura em planos distintos

4.7.9.2 As janelas das escadas protegidas devem:

4.7.9.2.1 estar situadas junto ao teto ou forro (conforme


parametros da nota genérica “I” da tabela B.1 da IT 10, ou, no
máximo, a 40cm destes, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10
m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo
largura mínima de 0,80 m, podendo ser aceitas na posição
centralizada, acima dos lances de degraus, devendo pelo
menos uma das faces da janela estar a no máximo 40 cm do Figura 12: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro
teto; tipo de abertura em planos distintos

4.7.9.2.2 ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m2 em


cada pavimento (ver Figura 15);
da porta de acesso da antecâmara (ver figura 16),
podendo estar localizada dentro da escada ou da
antecâmara;

Figura 13: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro


tipo de abertura em planos distintos

Figura 15: Ventilação da escada enclausurada protegida e seu


acesso

4.7.10.2 As antecâmaras, para ingressos nas escadas


Figura 14: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro enclausuradas (Figura 17), devem:
tipo de abertura em planos distintos
ter comprimento mínimo de 1,8 m;
4.7.9.2.4 ser construídas em perfis metálicos reforçados, ter pé-direito mínimo de 2,3 m;
sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, madeira, ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na
plástico e outros; comunicação da caixa da escada, com resistência de
60 minutos de fogo cada;
4.7.9.2.5 os caixilhos podem ser do tipo basculante, junto ao
teto, sendo vedados os tipos em eixo vertical e “maxiar”. Os ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de
caixilhos devem ser fixados na posição aberta. acordo com os itens 4.7.10.3.2 a 4.7.10.3.4, os quais
devem ficar entre as PCF para garantia da ventilação;
4.7.9.3 Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo
escada enclausurada protegida, conforme a alínea “d”, do item situada junto ao piso ou, no máximo, a 40 cm deste,
4.7.9.1, os corredores de acesso devem: com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular,
ser ventilados por janelas, com distâncias de outras obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
aberturas a no máximo 5 m da porta da escada, abrindo dimensões;
para o espaço livre exterior, com área mínima de 0,80 ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada
m², largura mínima de 0,80 m, situadas junto ao teto ou, junto ao teto ou, no máximo, a 40 cm deste, com área
no mínimo, a 40 cm deste, devendo ainda prever no mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo
topo da caixa de escada uma janela de ventilação ou à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
alçapão para saída da fumaça; ou ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a
ter sua ligação com a caixa da escada por meio de distância vertical mínima de 30 cm, entre a base inferior
antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do da abertura superior e a base superior da abertura
especificado no item 4.7.10.2 ou 4.7.11. inferior;
4.7.10 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF) ter a abertura de saída de gases e fumaça (DS), no
máximo, a uma distância horizontal de 3 m, medida em
4.7.10.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura
Figuras 16, 17 e 18) devem atender ao estabelecido nos itens de entrada de ar (DE) situada, no máximo, a uma
4.7.1 a 4.7.4, exceto o 4.7.3.1 “c”, e: distância horizontal de 3 m, medida em planta, da porta
de entrada da escada;
ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes
ter paredes resistentes ao fogo por 120 minutos, no
a 120 minutos de fogo;
mínimo;
ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou
as aberturas dos dutos de entrada de ar e saída de
balcões, atendendo as primeiras ao prescrito no item
gases e fumaças das antecâmaras devem ser
4.7.10.2 e os últimos no item 4.7.11;
guarnecidas ou protegidas, e devem manter a
ser providas de portas corta-fogo (PCF) com ventilação efetiva de 0,84 m²;
resistência de 60 minutos ao fogo.
Não é necessária antecâmara no pavimento de
prever área de resgate para pessoas com deficiência, descarga da escada.
a qual deve possuir as dimensões mínimas de 1,20 m
x 0,80 m (ver exemplo da figura 7), não podendo 4.7.10.3 Dutos de ventilação natural
interferir no raio de escoamento da escada nem na
largura mínima de escoamento compatível com as UP 4.7.10.3.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um
sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de exterior que assegure a captação de ar fresco
saída de gases e fumaça (DS) respirável, devendo esta abertura ser guarnecida por
telas de arame ou outro material incombustível que
4.7.10.3.2 Os dutos de saída de gases e fumaça devem: assegure área efetiva de ventilação.
ter aberturas somente nas paredes que dão para as
antecâmaras;
ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:
s = 0,105 x n
Onde:
s= secção mínima em m²
n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;
ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m²,
tendo largura mínima de 0,80 m, e, quando de secção
retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre
suas dimensões;
Figura 16: Escada enclausurada à prova de fumaça, com área para
elevar-se, no mínimo, 3 m acima do eixo da abertura pessoas com deficiência.
da antecâmara do último pavimento servido pelo eixo,
devendo seu topo situar-se 1m acima de qualquer
elemento construtivo existente sobre a cobertura;
ter, quando não forem totalmente abertos no topo,
aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou
igual a 1,5 vezes a área da secção do duto,
guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente,
devendo essas aberturas ser dispostas em, pelo
menos, duas faces opostas com área nunca inferior a
1 m² cada uma, e se situarem em nível superior a
qualquer elemento construtivo do prédio (reservatórios,
casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
não serem utilizados para a instalação de quaisquer
equipamentos ou canalizações; Figura 17: Escada enclausurada à prova de fumaça (demonstração
ser fechados na base. dos dutos)

4.7.10.3.3 As paredes dos dutos de saídas de gases e fumaça 4.7.10.3.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de
devem: entrada de ar deve:
ser resistentes, no mínimo, a 120 minutos de fogo; ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com
ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente, altura igual ou inferior a 30 m;
no mínimo, à resistência mínima de 120 minutos de ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho vertical
fogo, conforme IT 08; do duto de entrada de ar, no caso de edificações com
ter revestimento interno liso. mais de 30 m de altura.

4.7.10.3.4 Os dutos de entrada de ar devem: 4.7.10.3.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar,
de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de
ter paredes resistentes ao fogo por 120 minutos, no qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio,
mínimo; atendendo aos afastamentos do item 4.7.9.1 ”g”.
ter revestimento interno liso; 4.7.10.3.7 As dimensões dos dutos (item 4.7.10.3.2) são as
atender às condições das alíneas “a” a “c” e “f” do item mínimas absolutas, recomendando-se o cálculo exato dessas
4.7.10.3.2; dimensões pela mecânica dos fluídos, em especial no caso da
ser totalmente fechados em sua extremidade superior; existência de subsolos e em prédios de excepcional altura ou
em locais sujeitos a ventos excepcionais.
ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao
teto do 1º pavimento, possuindo acesso direto ao 4.7.10.4 A iluminação natural das caixas de escadas
exterior que assegure a captação de ar fresco enclausuradas, quando houver, deve obedecer aos seguintes
respirável, devendo esta abertura ser guarnecida por requisitos:
telas de arame, com espessura dos fios superior ou
igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil
cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de metálico reforçado, provido de fecho acionável por
ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto
compensar a redução. Essa abertura pode ser somente para fins de manutenção ou emergência;
projetada junto ao teto do primeiro pavimento que este caixilho deve ser guarnecido com vidro
possua acesso direto ao exterior (Ex.: piso térreo). transparente ou não, laminado ou aramado (malha de
ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao 12,5 mm), com espessura, mínima de 6,5 mm;
teto do 1º pavimento, possuindo acesso direto ao em paredes dando para o exterior, sua área máxima
não pode ultrapassar 0,5 m2; em parede dando para distância entre elas não pode ser inferior a 0,5 m e a
antecâmara ou varanda, pode ser de até 1 m2; soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área
havendo mais de uma abertura de iluminação, a da parede em que estiverem situadas.

Figura 18: Exemplo de dutos de ventilação (corte AB e corte CD)

4.7.11 Escada enclausurada com acesso por balcões, último pavimento, o acesso deve ser protegido por
varandas e terraços marquise com largura mínima de 1,20 m.
prever área de resgate para pessoas com deficiência,
4.7.11.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para
a qual deve possuir as dimensões mínimas de 1,20 m
ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos
x 0,80 m (ver exemplo da figura 7), não podendo
seguintes requisitos:
interferir no raio de escoamento da escada nem na
ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída largura mínima de escoamento compatível com as UP
com resistência mínima de 60 minutos; da porta de acesso do balcão (ver figura 19), podendo
ter guarda de material incombustível e não vazada estar localizada dentro da escada ou do balcão;
com altura mínima de 1,30 m;
4.7.11.2 A distância horizontal entre o parâmetro externo das
ter piso praticamente em nível ou em desnível máximo guardas dos balcões, varandas e terraços que sirvam para
de 30 mm dos compartimentos internos do prédio e da ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e
caixa de escada enclausurada; qualquer outra abertura desprotegida do próprio prédio ou das
em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura
da edificação, ressalvado o estabelecido no item 4.7.11.3, mas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à
nunca a menos de 3 m. prova de fumaça (PF), devendo atender a todas as exigências
da IT 13 – Pressurização de escada de segurança.
4.7.11.3 A distância estabelecida no item 4.7.11.2 pode ser
reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura, mas nunca a 4.7.12.1 Deve ser previsto área de resgate para pessoas com
menos de 3 m, quando: deficiência, a qual deve possuir as dimensões mínimas de 1,20
m x 0,80 m (ver exemplo da figura 7), não podendo interferir no
o prédio for dotado de chuveiros automáticos;
raio de escoamento da escada nem na largura mínima de
o somatório das áreas das aberturas da parede escoamento compatível com as UP da porta de acesso da
fronteira à edificação considerada não ultrapassar um antecâmara, quando exigido, (ver figura 16), podendo estar
décimo da área total dessa parede; localizada dentro da escada ou da antecâmara.
na edificação considerada não houver ocupações
4.7.13 Escada aberta externa (AE)
pertencentes aos Grupos C (comercial) ou I (industrial).
4.7.13.1 As escadas abertas externas (Figuras 20 e 21) podem
4.7.11.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, para qualquer
substituir os demais tipos de escadas e devem atender aos
altura da edificação, entre a abertura desprotegida do próprio
requisitos dos itens 4.7.1 a 4.7.3, 4.7.1.3 e 4.7.2, e:
prédio até o paramento externo do balcão, varanda ou terraço
para o ingresso na escada enclausurada à prova de fumaça ter seu acesso provido de porta corta-fogo com
(PF), desde que entre elas seja interposta uma parede com resistência mínima de 90 min.;
TRRF mínimo de 120 minutos (Figura 19). manter raio mínimo de escoamento exigido em função
da largura da escada;
4.7.11.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova
de fumaça, através de janela com ventilação permanente, atender tão somente aos pavimentos acima do piso de
desde que: descarga, terminando obrigatoriamente neste,
atendendo ao prescrito no item 4.11;
área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m²;
prever área de resgate para pessoas com deficiência,
as distâncias entre as aletas das aberturas das janelas a qual deve possuir as dimensões mínimas de 1,20 m
tenham espaçamentos de, no mínimo 0,15 m; x 0,80 m (ver figura 7), não podendo interferir no raio
as aletas possuam um ângulo de abertura de no de escoamento da escada nem na largura mínima de
mínimo 45 graus em relação ao plano vertical da janela; escoamento compatível com as UP da porta de acesso
as antecâmaras devem atender ao item 4.7.10.2, “a”, nos patamares (ver figura 20).
“b” e “c”; possuir fachada com TRRF de 120 min na face da
ter altura de peitoril de 1,3 m; edificação da escada aberta externa, ou interpor outra
parede com TRRF de 120 min;
ter distância de, no mínimo, 3 m de outras aberturas em
projeção horizontal, no mesmo nível ou em nível inferior toda abertura desprotegida do próprio prédio até a
ao seu ou à divisa do lote, e no mesmo plano de escada deverá ser mantida distância mínima de 3 m
parede; quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12
m, e de 8 m quando a altura da edificação for superior
os pisos de balcão, varandas e terraços devem ser a 12 m;
antiderrapantes, conforme item 4.7.1.1, “h”.
a distância do paramento externo da escada aberta
até o limite de outra edificação no mesmo terreno ou
limite da propriedade deverá atender aos critérios
adotados na IT 07 – Separação entre edificações;
a estrutura portante da escada aberta externa deverá
ser construída em material incombustível, atendendo
aos critérios estabelecidos na IT 08, com TRRF de 120
min;
na existência de shafts, dutos ou outras aberturas
verticais que tangenciam a projeção da escada aberta
externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por
paredes estanques nos termos da IT 08;
será admitido esse tipo de escada para edificações
com altura até 45 m.

Figura 19: Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balcão

4.7.12 Escadas à prova de fumaça pressurizadas (PFP)


As escadas à prova de fumaça pressurizadas, ou escadas
pressurizadas, podem sempre substituir as escadas
ter balaústres verticais, longarinas intermediárias,
grades, telas, vidros de segurança (laminados ou
aramados) e outros, de modo que uma esfera de
15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma
abertura;
ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou
quaisquer elementos que possam enganchar em
roupas;
ser constituídas por materiais não estilhaçáveis,
exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança
laminados, se for o caso. Exceção será feita às
ocupações dos Grupos I (industrial) e J (depósitos)
para as escadas e saídas não emergenciais.

Figura 20: Escada aberta externa

Figura 22: Dimensões de guardas e corrimãos

4.8.2 Corrimãos

4.8.2.1 Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados


das escadas ou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e
92 cm acima do nível do piso, sendo em escadas, essa medida
tomada verticalmente da forma especificada no item 4.7.1.2
Figura 21: Escada aberta externa (Figura 22).

4.8 Guardas e corrimãos 4.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas,
além do corrimão principal na altura normal exigida; em
4.8.1 Guarda-corpos e balaústres escolas, jardins de infância e assemelhados, se for o caso,
deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos
4.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, usuários, além do corrimão principal.
terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e
outros deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou 4.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a
guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um
qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas. contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua
extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou
4.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deve ser, soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu
no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, diâmetro varia entre 30 mm e 50 mm (Figura 23).
corredores, mezaninos e outros (Figura 22), medida
verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas
dos bocéis ou quinas dos degraus, podendo ser reduzida para
até 0,92 m nas escadas internas, quando medida verticalmente
do topo da guarda a uma linha que uma as pontas dos bocéis
ou quinas dos degraus.

4.8.1.3 As alturas das guardas em escada de segurança,


aberta externa (AE), de seus patamares, de balcões e
assemelhados, devem ser de no mínimo 1,3 m como o
especificado no item 4.7.1.2.

4.8.1.4 As guardas constituídas por balaustradas, grades,


telas e assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem:
Figura 23: Pormenores de corrimãos
4.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no emergência devem ser projetados de forma a:
mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados e terão
resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas
largura máxima de 65 mm.
fixados ou calculadas para resistir a uma força
4.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, horizontal de 730 N/m, aplicada a 1,05 m de altura,
corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, adotando-se a condição que conduzir a maiores
tábuas largas e outros (Figura 23). tensões (ver Figura 24);
ter seus painéis, longarinas, balaústres e
4.8.2.6 Para auxílio das pessoas portadoras de necessidades assemelhados alculados para resistir a uma carga
especiais, os corrimãos das escadas devem ser contínuos, horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda
sem interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre que ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas
for possível pelo menos 0,3 m do início e término da escada a esse carregamento não precisam ser adicionadas às
com suas extremidades voltadas para a parede ou com solução cargas especificadas na alínea precedente (Figura 24);
alternativa.
4.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistir a uma
4.8.2.7 Nas rampas e, opcionalmente nas escadas, os carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles,
corrimãos devem ser instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70

m do piso acabado. verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos


os sentidos.
4.8.3 Exigências estruturais
4.8.3.3 Nas escadas internas, tipo NE, pode-se dispensar o
4.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de
corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também os
balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e
preceitos do corrimão, conforme itens 4.7.2.3, 4.7.2.4 e 4.7.2.5
outros elementos de construção que envolvam as saídas de
desta IT.
Figura 24: Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir

4.8.4 Corrimãos intermediários excepcionalmente, ter apenas 2 corrimãos laterais,


independentemente de sua largura, quando forem utilizadas
4.8.4.1 Escadas com mais de 2,2 m de largura devem ter por grandes multidões.
corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,8 m. Os lanços
determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no 4.9 Elevadores de emergência
mínimo, 1,1 m de largura, ressalvado o caso de escadas em
ocupações das Divisões H-2 e H-3, utilizadas por pessoas 4.9.1 Definição
muito idosas e portadores de necessidades especiais, que
exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde 4.9.1.1 Elevador de emergência consiste em uma medida de
pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de segurança contra incêndio composta por um dispositivo, similar
passagem especial com 69 cm entre corrimãos. a um elevador comum, porém dotado de medidas de proteção
adicionais e fonte de alimentação secundária, o qual é
4.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem destinado aos bombeiros para auxiliar no combate a incêndio
ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar de uma edificação, na retirada de feridos, doentes, pessoas
acidentes. com mobilidade reduzida ou para evacuação emergencial.

4.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, 4.9.1.2 O elevador de emergência pode ser utilizado como um
elemento de saída de emergência para proporcionar a edificação no interior do elevador de emergência, tais como:
evacuação supervisionada de feridos, doentes, pessoas com
fornecimento de grelhas ou canais de drenagem
mobilidade reduzida ou para evacuação emergencial.
dispostos na porta de entrada do elevador de
4.9.1.3 Em situações não emergenciais os elevadores de emergência, as quais devem ser dotadas de dutos de
emergência podem ser utilizados para outros fins, tais como, escoamento, podendo ser interligados na rede de
transporte de cargas, pessoas entre outros. esgoto da edificação;
elevação ou rampa dispostas na porta de entrada do
4.9.2 Obrigatoriedade
elevador de emergência. Quando adotada tais
4.9.3 É obrigatória a instalação de elevadores de emergência: medidas, deve haver sistema de drenagem da água do
hall do elevador de emergência, de acordo com item
em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com anterior;
altura superior a 80 m e nas demais ocupações com
altura superior a 60 m, excetuadas as de classe de estas medidas se aplicam a todas as portas de acesso
ocupação G-1, e em torres exclusivamente do elevador de emergência.
monumentais de ocupação F-2; as escadas não podem ser utilizadas como meios para
nas ocupações institucionais H-2, H-3 e E-6, quando a drenagem da água.
exigido área de refúgio, esta deve possuir pelo menos
4.9.4.3.2 Medidas para controlar o acúmulo de água no poço
um elevador de emergência para o atendimento de
do elevador devem ser adotadas, tais como:
cada área de refúgio, conforme exemplo da figura 29.
quando exigido, o elevador de emergência deve previsão de drenos ou bombas que impeçam que o
atender a todos os pavimentos do edifício, incluindo os nível de água no poço suba acima do nível do para-
localizados abaixo do pavimento de descarga com choque do carro totalmente comprimido ou atinja
altura ascendente superior a 12 m (IT 13). equipamentos que possam provocar um mau
funcionamento do elevador.
as edificações com altura superior a 150 m deverão
ser avaliadas por meio de comissão técnica, na qual no caso de utilização de bombas para retirada da
outros parâmetros e condições deverão ser avaliadas água, estas devem estar localizadas fora da caixa do
para dimensionamento do sistema. elevador.

4.9.4 Exigências 4.9.4.4 Fonte de alimentação secundária

4.9.4.1 Dimensionamento 4.9.4.4.1 Para assegurar a operação do elevador de


emergência deve ser prevista uma fonte secundária de
4.9.4.1.1 Deve haver pelo menos um elevador de emergência, alimentação, provida por GMG, com autonomia mínima
situado junto a uma escada de emergência, para atendimento equivalente ao TRRF da edificação, porém nunca inferior a 120
de cada área máxima de compartimentação de acordo com o min.
anexo B da IT 09 ou área de refúgio para ocupações H-2, H-3
e E-6, conforme exemplo da figura 29. 4.9.4.4.2 O GMG deve atender aos requisitos da IT-41.

4.9.4.2 Proteção estrutural 4.9.4.5 Requisitos mínimos do carro (elevador)

4.9.4.2.1 Os elevadores de emergência devem possuir 4.9.4.5.1 O elevador de emergência deve ser capaz de
proteção estrutural que garantam o seu funcionamento, alcançar, no máximo em 50 segundos, o pavimento mais alto a
atendendo minimamente os requisitos a seguir: ser protegido em operação de emergência, mensurados a partir
do fechamanento das portas no pavimento de descarga. A
ter sua caixa enclausurada por paredes com TRRF
velocidade média mínima de deslocamento não deve inferior a
equivalente ao da edificação, de acordo com os
3,00 m/s.
parâmetros da IT 08, porém nunca inferior a 120
minutos, bem como ser independente da caixa dos 4.9.4.5.2 Deve haver um painel de comando interno
elevadores de uso comum; (comutador interno) com as seguintes carateristicas:
ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara
ventilada, nos termos de 4.7.10.2, para varanda 4.9.4.5.3 Comutador (operado com chave) de três posições
conforme 4.7.11, para hall enclausurado e (DESLIGAR/ AGUARDAR/ LIGAR) nessa sequência, no
pressurizado ou para patamar de escada pressurizada. sentido horário, com possibilidade de retirada da chave
somente nas posições DESLIGAR e AGUARDAR e que, na
Quando o acesso for por meio de antecâmara a prova
posição LIGAR, libere o elevador para uso da equipe de
de fumaça, esta deve ter comprimento mínimo de 2,40
emergência, operável somente se já tiver sido acionada a Fase
m e largura mínina de 1,65 m para ocupações H-2 e H-
1, devendo permanecer indisponíveis às chamadas externas
3 e comprimento mínimo de 1,80 m e largura mínima
nos pavimentos;
de 1,20 m para as demais ocupações.
o recinto que contém a máquina do elevador e seus botão de “abrir porta” com funcionamento à pressão
equipamentos associados devem possuir resistência contínua, isto é, ele deve permanecer pressionado até
ao fogo igual à da estrutura da caixa do elevador. a abertura completa da porta, caso contrário, a porta se
fechará automaticamente;
4.9.4.3 Proteção contra entrada de água na caixa do botão de “fechar porta” com funcionamento à pressão
elevador contínua, isto é, ele deve permanecer pressionado até
o fechamento completo da porta, caso contrário, a
4.9.4.3.1 Devem ser adotados dispositivos para minimizar a
porta se abrirá automaticamente;
entrada de água proveniente do combate a incêndio da
botão de “cancelar chamada” interna do elevador, que de resgate entre o teto da cabina e o pavimento deve
cancela chamadas realizadas internamente no ser tal que permita ao bombeiro liberar o mecanismo
elevador pela equipe de emergência, e faz com que o de trava da porta de pavimento mais próxima, a fm de
elevador pare com as portas fechadas no próximo permitir que um bombeiro possa sair do teto da cabina;
pavimento disponível, até que seja dado novo o comprimento máximo da escada móvel é de 6 m. A
comando; escada não pode repousar contra as portas de
comutador (operado sem chave) de duas posições pavimento e deve ser apoiada em pontos adequados
(SEGUIR/ PARAR), podendo ser substituído por dois no teto da cabina. Deve ser possível que a(s) porta(s)
botões com funções equivalentes, que na posição de pavimento seja(m) aberta(s) com uma mão.
PARAR cancele as chamadas internas e corte a tanto o acesso ao exterior quanto ao interior da cabina,
alimentação do motor elétrico do elevador (fazendo-o por meio do alçapão de emergência, não pode ser
parar imediatamente), até que o comutador seja obstruído por qualquer dispositivo permanente ou
colocado novamente na posição SEGUIR e seja dado iluminação. Quando um teto falso (subteto) é instalado,
um novo comando. ele deve ser facilmente basculado, aberto ou removido
em qualquer momento, se o comutador DESLIGAR/ sem o uso de ferramentas especiais. A força de
AGUARDAR/ LIGAR for colocado na posição manuseio de qualquer parte do teto falso (subteto) e do
DESLIGAR, as portas devem fechar e o elevador deve alçapão de emergência deve ser inferior a 250 N. Os
retornar para o piso de descarga, onde deve pontos de fxação devem ser claramente identificados,
permanecer com as portas abertas até nova tomada para a liberação, no interior da cabina e no teto da
de decisão da equipe de emergência; cabina para abrir o alçapão de emergência.
a opção AGUARDAR do comutador DESLIGAR/
AGUARDAR/ LIGAR deve garantir que este
permaneça num pavimento, com as portas totalmente
abertas, desabilitando as opções de abrir/ fechar
portas e as chamadas internas;
ser protegido por tampa com fechadura, cuja chave
para abertura deve ser a mesma do comutador (ver
figura 28). Acima da tampa deve haver um sinalizador
luminoso com as mesmas características do item
4.9.5.3.2 “f”.
ter na parte externa de sua tampa identificação com
os dizeres “OPERAÇÃO POR BOMBEIROS”, em
letras vermelhas (ver figura 28);
possuir em seu interior, sinalizador luminoso adicional
com as mesmas características do item 4.9.5.3.2 “f”;
ter na sua parte interna placa contendo breves
orientações sobre o uso de cada botão e comutador, e
sobre o significado das sinalizações visuais.

4.9.4.5.4 As dimensões internas da cabina não pode ser


inferiores a 1100 mm de largura por 1400 mm de comprimento,
sendo que as portas de acesso devem ter largura útil mínima
de 800 mm. A capacidade nominal mínima de carga deve ser
de 630 kg.

4.9.4.5.5 Para ocupações do grupo H-2 e H-3, a cabina do


elevador de emergência deve ter dimensões internas mínimas
de 1500 mm de largura por 2200 mm de comprimento, sendo
que as portas de acesso devem ter largura útil de 1200 mm. A
capacidade nominal mínima de carga deve ser de 1575 kg.
Figura 25: Desenho esquemático do alçapão
4.9.4.5.6 Um alçapão de emergência deve ser instalado no
teto da cabina, com dimensões mínimas de abertura livre de 4.9.4.6 Painel de comando externo (comutador externo)
0,5 m × 0,7 m (ver figura 25).
4.9.4.6.1 O painel de comando externo consiste no dispositivo
4.9.4.5.7 As dimensões de abertura livres devem ser medidas que inicia de forma manual o serviço de emergência (Fase 1),
com a escada na posição de resgate, conforme estabelecido localizado no pavimento de acesso para operação de
no item a seguir. emergência (ver figura 26).

4.9.4.5.8 Uma escada móvel, dobrável ou retrátil, deve ser 4.9.4.6.2 O painel de comando externo para ativação da Fase
prevista na parte interna do carro, a qual poderá ser utilizada 1 deve atender ao requisitos a seguir:
para autoresgate dos bombeiros que eventualmente fiquem estar localizado na área protegida do pavimento de
presos no interior do elevador de emergência, devendo atender acesso (piso de descaraga) utilizado pelos bombeiros;
minimamente:
deve estar localizado a uma distância máxima, medida
o comprimento da escada móvel para procedimentos horizontalmente, de 2 m do elevador de emergência;
estar situado a uma altura entre 1,4 m e 1,60 m acima 4.9.5.1 A operação do elevador de emergência em situação
do nível do piso; emergencial, realizada pelos bombeiros, será composta por
o painel de comando externo deve ser identificado duas fases, sendo elas, Fase 1 (Reversão de emergência) e
com sinalização de elevador de emergência de acordo Fase 2 (Operação de emergência).
com a IT-20 e deve estar claramente indicado a que
4.9.5.2 Antes da chegada dos bombeiros, por meio de
elevador está associado;
interface com a central de alarme, em caso de incêndio, os
o comutador deve ser acionado por meio de chave, elevadores de emergência devem entrar automática e
exclusiva para cada comutador, identificadas, imediatamente em modo de “evacuação emergencial”,
localizadas junto ao painel de comando externo do devendo:
elevador, em local visível, no interior de uma caixa
vermelha com porta em vidro estilhaçante ou similar; 4.9.5.2.1 No primeiro momento, atender somente as
o comutador deve possuir três posições (REINICIAR/ chamadas oriundas do pavimento sinistrado (ou pavimentos
DESLIGAR/ LIGAR), nessa ordem no sentido horário, sinistrados de forma sequencial, caso seja detectado incêndio
com a posição DESLIGAR centralizada), operado por em mais de um pavimento), composta pelo pavimento
chave. A chave só pode ser removida nas posições sinistrado (prioridade máxima), pelos dois pavimentos
DESLIGAR e LIGAR, sendo que na posição LIGAR, o imediatamente acima e pelos dois pavimentos imediatamente
elevador deve retornar ao pavimento de descarga e abaixo, e conduzir os ocupantes obrigatoriamente ao
permanecer com as portas abertas até a decisão da pavimento de descarga, ignorando outras chamadas;
equipe de emergência (Fase 2 - Operação de
emergência); 4.9.5.2.2 Quando não houver chamadas nos pavimentos
sinistrados, atender os demais pavimentos do mais elevado
para cancelar a Fase 1, o comutador deve ser para o menos elevado.
colocado na posição REINICIAR e em seguida na
posição DESLIGAR. 4.9.5.2.3 Enquanto os passageiros estiverem entrando no
deve ser instalada placa com os dizeres “OPERAÇÃO elevador de emergência num andar em evacuação, se a carga
POR BOMBEIROS”, com breve orientação sobre o uso exceder 100% da capacidade, as portas devem reabrir e
do comutador em caso de emergência; e permanecer abertas, e uma notificação de voz e um sinal visual
deve ser previsto sinalizador luminoso que indique as devem indicar que o carro está sobrecarregado.
condições previstas nos itens 4.9.5.2 e 4.9.5.3, por
4.9.5.2.4 Dentro dos elevadores deve haver sinalização visual
meio de sinalização intermitente ou constante,
que indique quando o elevador estiver em modo de “evacuação
respectivamente, conforme o caso, devendo
emergencial”, bem como sistema de notificação por voz que
permanecer ativo até o retorno do elevador à operação
oriente os ocupantes quanto aos procedimentos a serem
automática.
adotados enquanto estiverem no elevador, para maior
4.9.4.7 Sistema de comunicação para operação de segurança e eficiência na evacuação.
emergência.
4.9.5.2.5 Na fase evacuação emergencial, caso seja detectada
4.9.4.7.1 O elevador de emergência deve ter um sistema de fumaça no poço ou na sala de máquinas, o elevador de
intercomunicação ou dispositivo similar para comunicação emergência deve retornar ao pavimento de descarga (ou a
interativa por voz de duas vias, enquanto o elevador de pavimento alternativo caso seja detectada fumaça no
emergência está nas Fases 1 e 2, entre a cabina do elevador pavimento de descarga), onde deve permanecer com as portas
de emergência e os seguintes locais: abertas até a tomada de decisão do bombeiro (Fase 2 -
Operação de emergência).
no pavimento de acesso (piso de descarga) para
operação de emergência. A comunicação entre a 4.9.5.3 Fase 1 (Reversão de emergência)
cabina e o pavimento de acesso para operação de
emergência deve estar permanentemente ativa 4.9.5.3.1 A fase 1 deve ser iniciada automaticamente através
durante as Fases 1 e 2 sem necessidade de pressionar da ativação do comutador painel de comando externo situado
um botão de ativação; no piso de descarga. A ativação da Fase 1 deve interromper o
na casa de máquinas do elevador de emergência ou
no caso de elevadores sem casa de máquinas, no(s)
painel(éis) de emergência e de ensaio. O microfone
deve ser somente ativado pressionando um botão de
ativação na unidade de comunicação;
em outro local para comunicação como uma opção,
por exemplo, ponto no local de vigilância permanente
da central de alarmes da edifcação. Os microfones de
outros locais devem ser somente ativados
pressionando um botão de ativação na unidade de
comunicação.

4.9.4.7.2 O equipamento de comunicação na cabina do


elevador e no pavimento de acesso para operação de
emergência deve ser do tipo microfone e alto-falantes
embutidos, e não um telefone para segurar na mão.
4.9.5 Funcionamento da operação de emergência
modo de “evacuação emergencial”.
Figura 26: Exemplo de painel de comando externo (comutador
externo)

4.9.5.3.2 A ativação da Fase 1 deve assegurar o seguinte:


a caixa de corrida (poço) e as casas de máquinas dos
elevadores de emergência devem ser
automaticamente iluminados mediante o acionamento
do comutador de emergência; Figura 27: Exemplo de sinalização (sinal luminoso) de elevador de
emergência em fase 1
todos os controles de pavimento e os controles de
cabina no elevador de emergência devem ficar 4.9.5.4 Fase 2 (Operação de emergência)
inoperantes e todas as chamadas registradas devem
ser canceladas; 4.9.5.4.1 A Fase 2, uso do elevador sob controle dos
os botões de abertura da porta e do alarme de bombeiros, pode ser iniciada após o elevador de emergência
emergência devem permanecer operantes; ter estacionado no pavimento de acesso para operação de
o elevador de emergência deve funcionar de forma emergência (piso de descarga) com as portas abertas. O
independente dos demais elevadores; comando do elevador passa a ser feito unicamente por meio
dos controles da cabina e o seguinte deve ser assegurado:
o sistema de comunicação do modo de operação de
emergência, conforme descrito no item 4.9.4.7, deve quando a Fase 1 é iniciada por um sinal externo, o
fcar operante; elevador não pode prosseguir para a operação de Fase
um sinal visual luminoso, localizado no painel de 2 até que o comutador externo no pavimento de
operação da cabina deve ser ativado. O sinal visual descarga e o comutador interno na cabina tenham sido
deve permanecer ativo até que o elevador seja acionados (posição “LIGAR”);
recolocado em modo de operação normal (ver figura não é possível registrar mais de uma chamada
27); simultânea na cabina;
um sinal sonoro deve soar no carro e nas casas de a qualquer momento, deve ser possível registrar uma
máquinas imediatamente quando a Fase 1 é ativada e nova chamada na cabina. A chamada anterior deve ser
o elevador está em modo de operação de inspeção ou cancelada no botão “cancelar chamada”. O carro deve
em modo de operação elétrica de emergência ou em viajar no menor tempo até o pavimento registrado por
qualquer outro modo de manutenção; último;
um elevador estacionado em um pavimento ou em uma pressão constante no botão “fechar portas” deve
modo de evacuação emergencial deve fechar as portas fazer com que as portas se fechem. Caso o botão seja
e viajar sem parar até o piso descarga com acesso a liberado antes que as portas sejam totalmente
via pública (acesso para operação de emergência, fechadas, as portas devem reabrir automaticamente e
devidamente sinalizado). Um sinal sonoro deve soar no o registro da chamada não é efetivado. Quando as
carro até que as portas sejam fechadas. O mais tardar, portas estiverem totalmente fechadas, a chamada de
quando o tempo de fechamento da porta exceder 15 s, cabina pode ser registrada selecionando o numero do
todos os dispositivos de proteção da porta sensíveis ao pavimento dfesejado, e o carro deve iniciar a viagem
calor e à fumaça devem ser desativados e as portas para o pavimento selecionado;
devem tentar fechar com energia reduzida; quando o carro estiver parado em um pavimento com
um elevador que viaja em sentido oposto ao pavimento as portas fechadas, a abertura das portas deve ser
de acesso para operação de emergência deve realizar possível somente pela aplicação de pressão constante
uma parada normal no pavimento mais próximo no botão “abrir portas”. Caso o botão “abrir portas” seja
possível sem abrir as portas, inverter seu sentido e liberado faltando mais de 50 mm para a abertura total,
retornar ao pavimento de acesso para operação de as portas devem fechar novamente de forma
emergência; automática;
um elevador que viaja no sentido do pavimento de todos os dispositivos de proteção das portas sensíveis
acesso para operação de emergência deve continuar a ao calor e à fumaça devem ser desativados, porém, os
sua viagem sem parar até o pavimento de acesso para dispositivos de inversão da porta da cabina e o botão
operação de emergência. Caso o elevador tenha de abertura da porta devem permanecer operantes
iniciado o procedimento de parada em um pavimento, como na Fase 1;
é aceitável que seja realizada a parada normal e, sem o comutador interno (com chave) deve ser marcado
abrir as portas, deve continuar a viagem até o com sinalização de emergência, e as posições
pavimento de acesso para operação de emergência; “DESLIGAR”, “AGUARDAR” e “LIGAR” devem estar
ao chegar ao pavimento de acesso para operação de claramente indicadas. Qualquer tipo de chave, exceto
emergência, o elevador deve permanecer parado com a chave triangular, pode ser utilizado e deve ser
as portas de cabina e de pavimento abertas. removível somente na posição “DESLIGAR”. Este
comutador deve estar localizado no painel de controle
da cabina com altura adequada acessível ao bombeiro
(ver figura 28).
quando o elevador estiver em outro pavimento e não
no pavimento de acesso para operação de emergência
(piso de descarga) e o comutador de bombeiro na
cabina é girado para a posição “DESLIGAR”, o por paredes e portas corta-fogo, com acesso direto a uma saída
movimento do carro é impedido e as portas devem de emergência (escada, rampa ou saída direta para o exterior
continuar a operar somente conforme especifcado em da edificação), (Figura 29).
e);
a qualquer momento o carro pode ser parado atraves
do comutador (operado sem chave) de duas posições
(SEGUIR/ PARAR), até que o comutador seja colocado
novamente na posição SEGUIR e dar continuidade aos
deslocamento;
o registro da chamada de cabina deve ser exibido
visualmente no painel de operação da cabina;
a posição do carro deve ser mostrada quando a
energia estiver disponível, tanto no carro quanto no
pavimento de acesso para operação de emergência;
o elevador deve permanecer no seu pavimento de
destino até que uma nova chamada de cabina seja
registrada;
o sistema de comunicação da operação de
emergência, conforme estabelecido em 4.9.4.7, deve
permanecer operante durante a Fase 2;
a opção “AGUARDAR” do comutador DESLIGAR/
AGUARDAR/ LIGAR deve garantir que este
permaneça num pavimento, com as portas totalmente
abertas, desabilitando as opções de abrir/fechar portas
e as chamadas internas; Figura 29: Desenho esquemático da área de refúgio
em qualquer momento, se o comutador DESLIGAR/
AGUARDAR/ LIGAR for colocado na posição 4.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio
DESLIGAR, as portas devem fechar e o elevador deve deve ter resistência conforme IT 08. As paredes que definem
retornar para o piso de descarga, onde deve as áreas de refúgio devem apresentar resistência ao fogo
permanecer com as portas abertas até nova tomada de conforme a IT 08 e as condições estabelecidas na IT 09.
decisão da equipe de emergência;
4.10.2 Obrigatoriedade

4.10.2.1 É obrigatória a existência de áreas de refúgio em


todos os pavimentos nas edificações institucionais de
ocupação E-6 e H-2 com altura superior a 12 m e na ocupação
H-3 com altura superior a 6 m.

4.10.2.2 Para ocupação H-3 com altura superior a 6 m não


será necessária área de refúgio para o térreo e 1º pavimento
se nestes não houver internação.

4.10.2.3 A área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser


de, no mínimo, 30% da área de cada pavimento.

4.10.2.4 A existência de compartimentação de área no


pavimento será aceita como área de refúgio, desde que tenha
acesso direto às saídas de emergência (escadas, rampas ou
portas).
4.10.3 Hospitais e assemelhados

4.10.3.1 Em ocupações H-2 e H-3, as áreas de refúgio não


devem ter áreas superiores a 2.000 m².

4.10.3.2 Nessas ocupações H-2 e H-3, bem como nas


ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio e/ou
entre essas áreas e saídas deve ser em nível ou, caso haja
desníveis, em rampas, como especificado no item 4.6.

Figura 28: Exemplo de painel de comando interno (comutador interno) 4.11 Descarga

4.10 Área de refúgio 4.11.1 Tipos

4.10.1 Conceituação e exigências 4.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma


edificação que fica entre a escada e a via pública ou área
4.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada externa em comunicação com a via pública, pode ser
constituída por: ocupações classificadas com H-2 e H-3 por sua
ocupação, respectivamente;
corredor enclausurado;
largura calculada conforme 4.4, considerando-se para
corredor desobstruído;
cada segmento de descarga (Figura 30), pode ser
dimensionada em função do cálculo de lotação.
Figura 30: Dimensionamento de corredores de descarga

5 MEDIDAS ESPECÍFICAS
5.1 Sobressolos

5.1.1 Os sobressolos de edificações residenciais


multifamiliares, classificadas na divisão A-2, podem ter seu
piso superior considerado como nível de descarga para fins de
saída de emergência, desde que atendidos os parâmetros a
seguir:

corredor a céu aberto; 5.1.1.1 O piso do sobressolo mais elevado, considerado nível
área em pilotis. de descarga para fins de saída de emergência, de uma
edificação deve:
4.11.1.2 O corredor enclausurado deverá seguir as
comportar o número de pessoas equivalente ao
características abaixo e poderá ser utilizado para atendimento
pavimento de maior população;
das distâncias máximas a serem percorridas:
ser descoberto no entorno do edifício residencial;
ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente
viabilizar acesso direto a uma escada ou rampa de
ao das paredes das escadas que a ele conduzirem,
segurança, conforme esta IT, distinta da escada de
conforme IT 08;
segurança que atende os andares destinados às
ter pisos e paredes revestidos com materiais que unidades autônomas, ou seja, fora da projeção da
atendam às condições da IT 10; edificação residencial, que conduza a população a uma
ter portas corta-fogo com resistência de 90 minutos de descarga no pavimento térreo do sobressolo (nível do
fogo; quando a escada for à prova de fumaça ou logradouro público), com acesso livre e desobstruído
quando a escada for enclausurada protegida, isolando- ao exterior da edificação; e
o de todo compartimento que com ele se comunique, o trajeto a ser percorrido entre a escada de segurança
tais como apartamentos, salas de medidores, e a área externa (piso de descarga) deve atender ao
restaurante e outros. item 4.11.1.3 desta IT.
4.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio de 5.1.1.2 A altura dos sobressolos destinados à estacionamento
corredor, saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que deve ser de, no máximo, 12 metros, medida a partir da
entre o seu final e a fachada ou a projeção da edificação descarga ao nível do logradouro público (passeio) até o piso
mantenha-se espaço livre, sem obstáculos, para acesso ao sobre o último sobressolo.
exterior da edificação, com dimensões exigidas no item 4.11.2,
sendo a distância máxima a ser percorrida a constante no 5.1.1.3 Os pavimentos destinados a sobressolo devem possuir
Anexo B para os demais andares. ocupação de estacionamento de veículos utilizados
exclusivamente pelas unidades autônomas residenciais.
4.11.1.3.1 Deve ser considerada ainda a distância máxima a
ser percorrida para o pavimento de descarga, do ponto mais 5.1.1.3.1 Admite-se, como exceção, nos sobressolos os
distante até a saída da edifiicação. seguintes usos ou ocupações:

4.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga deve: portaria para controle de acesso à edificação;
bicicletário;
não ser utilizada como estacionamento de veículos de
qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada casa de bombas ou barriletes;
de divisores físicos que impeçam tal utilização; sala de pressurização;
não será exigido o item anterior, nas edificações onde sala de gerador;
as escadas exigidas forem do tipo NE – (escadas não sala técnica sem ocupação humana;
enclausuradas) e altura até 12 m, desde que entre o
acesso à escada e a área externa (fachada ou depósitos individuais destinados à guarda de
alinhamento predial) possua um espaço reservado e pertences oriundos das unidades autônomas de até 5
desimpedido, no mínimo, com largura de 2,2 m; m². As paredes dos compartimentos devem possuir
Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) de
ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser 60 minutos. Limita-se ao número de um depósito por
utilizada como depósito de qualquer natureza. unidade autônoma;
4.11.2 Dimensionamento “fachada ativa”, nos termos do item 5.1.1.4 desta IT.

4.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser 5.1.1.4 As unidades não residenciais (“fachadas ativas”)
consideradas todas as saídas horizontais e verticais que para devem atender aos seguintes parâmetros:
ela convergirem.
estar compartimentados em relação às demais áreas
1,20 m nas edifcações em geral, e 1,65 m e 2,20 m nas do sobressolo;
as unidades devem ter saída direta para o passeio _______. The Building Regulations, 1991 Edition. Means of
público; Escape.
estar situada no nível do passeio público; _______. BS 7941-1- Methods for measuring the skid
ter um pavimento podendo contar com, no máximo, resistance of pavement surfaces.
um mezanino;
_______. Japan International Cooperation Agency, tradução do
o acesso à unidade e o eventual mezanino somente é Código de Segurança Japonês pelo Corpo de Bombeiros do
permitido pelo térreo da referida unidade; Distrito Federal, volume 1, edição de março de 1994.
a área construída somada das ocupações não
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de
residenciais (“fachada ativa”) deve ser de, no máximo,
outubro de 1988, Brasília:
750 m² ou 10% da área do pavimento sobressolo onde
a mesma estiver situada. _______. Lei Federal nº 10.048, de 08 de novembro de 2000.
Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá
5.2 Arquibancadas
outras providências.
5.2.1 As arquibancadas permanentes com lotação inferior a
_______. Lei Federal 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
2.500 pessoas, em edificações ou áreas de risco, cuja altura
Estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da
do patamar em relação ao piso de descarga (piso da quadra,
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
ginásio, piscina etc.) seja menor ou igual a 2,10 m não possuem
mobilidade reduzida e dá outras providências.
exigências de dimensões e acessos, sendo recomendável
guarda-corpos e acessos radiais com corrimãos. _______. Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui
a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
6 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS _______. Lei Federal nº 13.443, de 11 de maio de 2017. Altera
(ABNT). NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio a Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, para estabelecer
de Janeiro: ABNT; a obrigatoriedade da oferta, em espaços de uso público, de
brinquedos e equipamentos de lazer adaptados para utilização
_______. NBR NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros.
por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com
Rio de Janeiro: ABNT;
mobilidade reduzida.
_______. NBR 6479 - Portas e vedadores – determinação da
_______. Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004.
resistência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT;
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000,
_______. NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e
na construção civil. Rio de Janeiro: ABNT; 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
_______. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT;
reduzida, e dá outras providências.
_______. NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios. Rio
CBMSC. Normas de Segurança Contra Incêndio nº 09/2024 –
de Janeiro: ABNT;
Saídas de Emergência. Santa Catarina, 2024.
_______. NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência.
Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de
emergência. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 11785 - Barra antipânico – requisitos. Rio de
Janeiro: ABNT;
_______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto. Rio de
Janeiro: ABNT;
_______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e método de ensaio.
Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 13768 - Acessórios destinados a PCF para
saídas de emergência. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação. Rio de
Janeiro: ABNT;
_______. NBR 16858-6 - Elevadores de emergência para uso
dos bombeiros. Rio de Janeiro: ABNT;
_______. NFPA 101 - Life Safety Code.
Anexo A
Tabela 1 - Dados para o dimensionamento das saídas de emergência

Capacidade da Unidade de
Ocupação (O)
Passagem (UP)
População (A)
Acessos/ Escadas/
Grupo Divisão Portas
Descargas Rampas

A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório (C) (N)


A
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m² de
A-3 60 45 100
área de alojamento (D) (N)
B Uma pessoa por 15 m² de área (E) (G) (N)

C Uma pessoa por 5 m² de área (E) (J) (M)

D Uma pessoa por 7 m² de área (L) (N) 100 75 100


(F) (N) (R)
E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula
E
(F) (N) (R) 30 22 30
E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula

F-1, F-10 Uma pessoa por 3 m² de área (N)

F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m²de área (E) (G) (N) (P) (Q)
100 75 100
F-3, F-6, F-7,
F Duas pessoas por m² de área (G) (N) (P) (Q)
F-9
F-4 Uma pessoa por 3 m² de área (E) (J) (F) (N)

F-11 Três pessoas por m² de área (E)

G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo


G 100 60 100
G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)

H-1, H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100


(C) (N) e
Duas pessoas por dormitório uma pessoa por
H-2
4 m² de área de alojamento (E)
H 30 22 30
Uma pessoa e meia por leito (N) + uma pessoa por 7 m²
H-3
de área de ambulatório (H)
H-4, H-5 Uma pessoa por 7 m² de área (F) 60 45 100

I Uma pessoa por 10 m² de área


100 60 100
J Uma pessoa por 30 m² de área (J)

K 100 60 100
Uma pessoa por 10 m² de área

L-1 Uma pessoa por 3 m² de área


L 100 60 100
L-2, L-3 Uma pessoa por 10 m² de área

M-1 + (I) 100 75 100

M M-3, M-5 Uma pessoa por 10 m² de área 100 60 100

M-4 Uma pessoa por 4 m² de área 60 45 100


Notas específicas:
(A) os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver 4.3);
(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente;
(C) em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos maiores (3 e mais dormitórios), as salas,
gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em
apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento;
(D) alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m²;
(E) por "Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da IT 03. Quando discriminado o tipo de
área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(F) auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de
ocupação F-5, F-6 e outros, conforme o caso;
(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6, e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de
área;
(H) em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de pavimento
correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7m²;
(I) o símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta IT);
(J) a parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C;
(K) esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados as divisões F-3, F-7, com população total superior a
2.500 pessoas, onde deve ser consultada a IT 12;
(L) para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;
(M) para a área de Lojas adota-se no cálculo “uma pessoa por 7 m² de área”;
(N) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos ou leitos permanentes apresentados em planta. Para leitos ou camas com
largura igual ou superior a 1,38 m, deverá ser considerado duas pessoas. Para beliches deverá ser considerado duas pessoas.
(O) para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual;
(P) para a ocupação “restaurante dançante” e ”salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança, o parâmetro para cálculo
de população é de 1 pessoa por 0,67 m² de área;
(Q) para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o parâmetro para cálculo de
população é de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.
(R) O dimensionamento da população dos pavimentos que contenham áreas subsidiárias, tais como auditório, refeitórios e áreas de entretenimento,
deverá considerar a somatória da população das salas com a lotação das áreas subsidiárias do respectivo pavimento, podendo a população ser limitada
em função da lotação máxima da edificação.
Anexo B
Tabela 2 – Distâncias máximas a serem percorridas

Sem chuveiros automáticos Com chuveiros automáticos

Grupo/ Saída única Mais de uma saída Saída única Mais de uma saída
Divisão
Andar
de Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
Ocupação detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção
automática automática automática automática automática automática automática automática
de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça
(referência) (referência) (referência) (referência)
De saída da
edificação
45 m 55 m 55 m 65 m 60 m 70 m 80 m 95 m
(piso de
descarga)
AeB
Demais
pavimentos
40 m 45 m 50 m 60 m 55 m 65 m 75 m 90 m
ou
mezaninos
De saída da
edificação
C, D, E, F, 40 m 45 m 50 m 60 m 55 m 65 m 75 m 90 m
(piso de
G-3, G-4, descarga)
G-5, H, K, L Demais
eM pavimentos
30 m 35 m 40 m 45 m 45 m 55 m 65 m 75 m
ou
mezaninos
De saída da
edificação
80 m 95 m 120 m 140 m - - - -
(piso de
descarga)
I-1 e J-1
Demais
pavimentos
70 m 80 m 110 m 130 m - - - -
ou
mezaninos
De saída da
edificação
50 m 60 m 60 m 70 m 80 m 95 m 120 m 140 m
(piso de
G-1, G-2 e descarga)
J-2 Demais
pavimentos
45 m 55 m 55 m 65 m 70 m 80 m 110 m 130 m
ou
mezaninos
De saída da
edificação
40 m 45 m 50 m 60 m 60 m 70 m 100 m 120 m
(piso de
I-2, I-3, J-3 descarga)
e J-4 Demais
pavimentos
30 m 35 m 40 m 45 m 50 m 65 m 80 m 95 m
ou
mezaninos
Notas:
a. esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados à divisão F-3 e F-7; caso a população total for superior a 2.500
pessoas deve ser consultada a IT 12;
b. para que ocorram as distâncias previstas nesta Tabela e Notas, é necessária a apresentação do leiaute definido em planta baixa (salão aberto,
sala de eventos, escritórios, escritórios panorâmicos, galpões e outros). Caso não seja apresentado o leiaute definido em planta baixa, as distâncias
definidas devem ser reduzidas em 30%;
c. para edificações com sistema de controle de fumaça, admite-se acrescentar 50% nos valores acima;
d. para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra incêndio;
e. para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distância mínima de 10 m entre elas;
f. nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância máxima a ser percorrida é de
140 metros.
g. nas penitenciárias, divisão H-5, local de acesso restrito, a distância máxima a ser percorrida para atingir um local de relativa segurança (espaço
livre exterior, área de refúgio, área compartimentada com uma saída direta para o espaço livre exterior, escada protegida ou à prova de fumaça) ou
para saída da edificação deve seguir o previsto na IT 39 – Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade.
h. poderá ser considerado o deslocamento entre veículos no dimensionamento da distância máxima a ser percorrida nos pavimentos que contamplar
as divisões G-1 e G-2, tendo em vista que o automóvel não é um obstáculo fixo que impede a passagem das pessoas, e que, habitualmente, a
permanência humana no local é por um curto espaço de tempo.
i. para o aumento da distância máxima a ser percorrida, os sistemas de detecção de incêndio (IT 19), controle de fumaça (IT 15) e/ou chuveiros
automáticos (IT 23 e/ou 24) podem ser previstos apenas na área compartimentada que apresentar esta necessidade. Quando a edificação não for
compartimentada os sistemas citados deverão ser previstos em toda a edificação.
j. Não é exigida a aplicação das distâncias máximas a serem percorridas previstas na Tabela 1 do Anexo B para: acessar elevadores de
emergência; percurso dentro de escadas de emergência; ou percurso dentro de áreas de relativa segurança.
Anexo C
Tabela 3 –Tipos de escadas de emergência por ocupação

Dimensão
Altura
H6 6  H 12 12  H 30 Acima de 30
(em metros)

Ocupação
Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada
Grupo Divisão
A-1 NE NE - -
A A-2 NE NE EP PF (1)
A-3 NE NE EP PF
B-1 NE EP EP PF
B
B-2 NE EP EP PF
C-1 NE NE EP PF
C C-2 NE NE PF PF
C-3 NE EP PF PF
D - NE NE EP PF
E-1 NE NE EP PF
E-2 NE NE EP PF
E-3 NE NE EP PF
E
E-4 NE NE EP PF
E-5 NE NE EP PF
E-6 NE NE EP PF
F-1 NE NE EP PF
F-2 NE EP PF PF
F-3 NE NE EP PF
F-4 NE NE EP PF
F-5 NE NE EP PF
F F-6 NE EP PF PF
F-7 NE NE EP PF
F-8 NE EP PF PF
F-9 NE EP EP PF
F-10 NE EP EP PF
F-11 NE EP PF PF
G-1 NE NE EP EP
G-2 NE NE EP EP
G G-3 NE NE EP PF
G-4 NE NE EP PF
G-5 NE NE EP PF
H-1 NE NE EP EP
H-2 NE EP PF PF
H-3 NE EP PF PF
H
H-4 NE NE EP PF
H-5 NE NE EP PF
H-6 NE NE EP PF
I-1 NE NE EP PF
I I-2 NE NE PF PF
I-3 NE EP PF PF
J - NE NE EP PF
K - NE EP PF PF
L-1 NE EP PF PF
L L-2 NE EP PF PF
L-3 NE EP PF PF
M-1 NE NE EP+ PF+
M-2 NE EP PF PF
M M-3 NE EP PF PF
M-4 NE NE NE NE
M-5 NE EP PF PF
Notas específicas:
Nota (1) = Em edificações de ocupação do grupo A - divisão A-2, área de pavimento “N” (menor ou igual a 750 m²), altura acima de 30 m, contudo
não superior a 50 m, a escada poderá ser do tipo EP (Escada Enclausurada Protegida), sendo que acima desta altura (50 m) permanece a escada
do tipo PF (Escada Enclausurada à Prova de fumaça);
+ = Símbolo que indica necessidade de consultar IT, normas ou regulamentos específicos (ocupação não coberta por essa IT);
– = Não se aplica.
Notas gerais:

Atualizada pela Portaria nº CCB 003/800/25 publicada no Diário Oficial do Estado, de 20 de março de 2025
a. para o uso desta Tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores desta IT. Para a classificação das Ocupações (Grupos e Divisões), consultar
a Tabela 1 do Decreto Estadual nº 69.118/24.
b. abreviatura dos tipos de escada:
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
c. outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela:
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra Incêndio;
Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra Incêndio.
d. para as ocupações de divisão F-3, recintos esportivos ou de espetáculos artístico cultural (exceto ginásios e piscinas com ou sem arquibancadas,
academias e pista de patinação), deve ser consultada a IT 12;
e. para a divisões F-3 e F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, deve ser consultada a IT 12;
f. havendo necessidade de duas ou mais escadas de segurança, uma delas pode ser do tipo Aberta Externa (AE), atendendo ao item 4.7.13 desta
IT;
g. para divisões H-2 e H-3, com altura superior a 12 m, além das saídas de emergências por escadas (Tabela 3) deve possuir elevador de emergência
(Figura 17)
h. para divisões H-2, com altura superior a 12 m e H-3, com altura superior a 6 m, além das saídas de emergências por escadas (Tabela 3) deve
possuir áreas de refúgio (Figura 29). As áreas de refúgio quando situadas somente em alguns pavimentos de níveis diferentes, seus acessos devem
ser ligados por rampa (item 4.5.1.1 “a” desta IT). Para as edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento
térreo), não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio;
i. o número de Escadas depende do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população (Tabela 1) e distâncias máximas a serem percorridas
(Tabela 2);
j. nas edificações com altura acima de 36 m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, exceto para grupo
A-2. Nas edificações do grupo A-2, com altura acima de 80 m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas;
k. nas escadas abaixo do pavimento de descarga, em subsolos, onde está prevista a escada NE, conforme Tabela 3, esta deve ser enclausurada,
dotada de PCF P-90, sem a necessidade de ventilação. Para os subsolos cuja altura ascendente (altura do nível da descarga ao nível mais baixo do
piso do último pavimento do subsolo) e ocupação exigirem escada protegida, devem ser projetados sistemas de pressurização para as escadas.

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