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Livro B - Apresentação

O documento apresenta uma análise da Metafísica de Aristóteles, explorando a natureza da realidade, a relação entre mente e matéria, e a existência de Deus. Aristóteles propõe uma investigação sobre uma nova ciência, desafiando crenças e pressupostos, e discute a busca pela verdade, que é ao mesmo tempo fácil e difícil. O texto também lista aporias que questionam a natureza dos princípios e substâncias, propondo uma reflexão profunda sobre a filosofia e a existência.
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O documento apresenta uma análise da Metafísica de Aristóteles, explorando a natureza da realidade, a relação entre mente e matéria, e a existência de Deus. Aristóteles propõe uma investigação sobre uma nova ciência, desafiando crenças e pressupostos, e discute a busca pela verdade, que é ao mesmo tempo fácil e difícil. O texto também lista aporias que questionam a natureza dos princípios e substâncias, propondo uma reflexão profunda sobre a filosofia e a existência.
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1.

Introdução à Metafísica de Aristóteles


 Este livro representa uma incursão corajosa no centro da filosofia
 buscando compreender a natureza fundamental da realidade
 único livro que aparentemente não tem ligação com os demais
 Diferente dos outros, não é citado nos posteriores
 Foi colocada em dúvida a autoria de tal livro a Aristóteles
 Convida a questionar o que é real, o que é possível e o que existe para além
das aparências
 Aristóteles, em Metafísica, apresenta genericamente a necessidade da
investigação acerca de uma nova ciência, a qual ele chama de a ciência
buscada, através de uma argumentação de base teológica

2. Temas Centrais Abordados


 Exploração da natureza da existência.
 Análise da relação entre mente e matéria.
 Discussão sobre a possibilidade da livre vontade.
 Reflexões sobre a existência de Deus.

3. Abordagem Filosófica e Desafios Propostos


 Aristóteles conduz a obra por um labirinto de conceitos complexos, desafiando-
o a questionar suas próprias crenças e pressupostos
 Suas ideias têm o potencial de redefinir os limites do pensamento humano e
inspirar novas abordagens para os problemas mais intratáveis da existência

Aristóteles afirma que a pesquisa da verdade é uma tarefa ao mesmo tempo


fácil e difícil.
É fácil, porque todo homem consegue chegar à verdade, não havendo
um sequer que não consigo tocá-la.
É difícil porque não se consegue abarcar toda a verdade.

Todo ser humano de alguma forma contribui para o progresso na busca da


verdade, pois mesmo os que erram, servem para que surjam os que refutam, e os
que acertam servem para somar e assim, conseguir uma maior aproximação da
verdade.
Subdividem-se em dois grupos as aporias seguintes: o primeiro aborda a
natureza dos princípios (6, 7, 9, 10, 14 e 15). O posterior concentra-se em
apresentar a natureza das substâncias (5, 8, 11, 12 e 13). As aporias são as
seguintes:
I. “Pertence a uma só ou a várias ciências o estudo de todos os
tipos de causas?”.
II. “Pertence a uma mesma ciência estudar os primeiros princípios da
demonstração (princípio de não-contradição, terceiro excluído) e da substância?
Caso sejam ciências diferentes, qual delas será filosofia primeira?”.
III. “Existe uma ciência única que trata de todas as substâncias ou
mais de uma? E, se há várias, de qual substância trata a ciência buscada?”.
IV. “A ciência buscada deve tratar somente das substâncias ou também
dos seus acidentes próprios? Tal ciência deve tratar dos pares opostos mesmo-
outro, semelhante-dessemelhante, anterior-posterior?”.
V. “Existem substâncias não-sensíveis? Em caso afirmativo, existe mais
de uma espécie delas, tal aquelas sustentadas pelos postuladores das formas e dos
seres intermediários?”.
VI. “Os primeiros princípios das coisas são gêneros ou partes
intrinsecamente constituintes dessas coisas?”.
VII. “Caso os primeiros princípios sejam classes, eles serão as espécies
ínfimas ou os gêneros supremos?”.
VIII. “Existe alguma outra coisa além dos seres particulares
materiais?”.
IX. “Os primeiros princípios possuem unidade numérica ou específica?”.
X. “Os princípios das coisas corruptíveis são os mesmos que os das
incorruptíveis? Se são diferentes, os princípios das coisas corruptíveis são
eles próprios corruptíveis?”.
XI. “O ser e o um são ou não substâncias das coisas?”.
XII. “Os números, os corpos, as superfícies e os pontos são substâncias ou
não?”.
XIII. “Por que devemos procurar outras realidades (as ideias) fora das
coisas e dos seres matemáticos intermediários?”.
XIV. “Os princípios são em ato ou em potência? A resposta a essa
questão envolve a noção de movimento?”.
XV. “Os princípios são universais ou são semelhantes àquilo que nós
denominamos indivíduos?”.

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