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Condutas Adequadas - Tópico 3

O documento fornece orientações sobre como agir ao encontrar animais silvestres fora de seu habitat ou feridos, enfatizando a importância de não tocar, alimentar ou tentar capturar esses animais. Inclui diretrizes específicas para diferentes espécies, como passarinhos, sapos, morcegos e capivaras, e destaca a necessidade de acionar órgãos competentes como o IBAMA. A proteção da fauna silvestre é crucial para o equilíbrio ambiental e a saúde pública.

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Condutas Adequadas - Tópico 3

O documento fornece orientações sobre como agir ao encontrar animais silvestres fora de seu habitat ou feridos, enfatizando a importância de não tocar, alimentar ou tentar capturar esses animais. Inclui diretrizes específicas para diferentes espécies, como passarinhos, sapos, morcegos e capivaras, e destaca a necessidade de acionar órgãos competentes como o IBAMA. A proteção da fauna silvestre é crucial para o equilíbrio ambiental e a saúde pública.

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Ao encontrar animais silvestres fora de seu habitat natural ou em áreas urbanas, é

essencial agir com responsabilidade para garantir a segurança tanto do animal quanto das
pessoas. As orientações seguem princípios e diretrizes voltadas à proteção da fauna
silvestre, da GCA (Gestão de Controle Ambiental), do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e de outros órgãos ambientais costumam
seguir essas diretrizes principais:

1. Não se aproxime nem tente tocar

- Mesmo que o animal pareça dócil ou ferido, evite contato direto.

- Eles podem se sentir ameaçados e reagir de forma agressiva.

- Alguns podem transmitir doenças.

2. Não alimente o animal

- Isso pode interferir nos hábitos naturais e causar dependência de humanos.

- Pode causar danos na saúde do animal.

3. Evite tocar ou manipular o animal

- Além do risco de zoonoses (doenças transmitidas por animais), isso pode causar estresse
ou ferimentos.

4. Evite fazer barulho ou movimentos bruscos

- Isso pode estressar o animal ou provocar uma reação agressiva ou de fuga, o que pode
ser perigoso tanto para ele quanto para você.

5. Evite aglomerações ou tumulto no local.

- Isso pode assustar ou estressar ainda mais o animal.

6. Se estiver em uma estrada ou área de risco, sinalize o local.

- Isso pode evitar atropelamentos ou outros acidentes.

7. Observe à distância e tente identificar o comportamento.

- Está ferido? Desorientado? Ameaçador? Isso ajudará na hora de comunicar as


autoridades.

8. Acione os órgãos competentes.

- IBAMA: 0800 61 8080

- Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros ou Secretarias Municipais de Meio Ambiente.

- Algumas regiões também têm centros de triagem ou resgate de fauna.


Condutas específica, com base nos princípios da Gestão de Controle Ambiental (GCA) e
boas práticas ambientais.

Passarinhos (aves em geral)

- Se estiver saudável, não tente pegar.

- Se caiu do ninho, observe: se for filhote com penas, os pais podem estar por perto. Se
possível, recoloque no ninho ou em uma caixinha suspensa utilizando luvas.

- Se estiver ferido ou não conseguir voar, coloque-o com cuidado, utilizando luvas, em uma
caixa de papelão com furos e pano macio, e acione um órgão ambiental.

Sapos (ou rãs e pererecas)

- São inofensivos na maioria dos casos e não devem ser tocados (muitos liberam
substâncias tóxicas pela pele).

- Deixe que sigam seu caminho. Caso estejam em local fechado, abra uma rota de fuga
(portão, porta) sem tocá-los.

- Se for preciso remover, use uma pá ou papelão e luvas — sempre com cautela.

Morcegos

- Se estiver voando, não tente espantar com objetos — apenas saia do ambiente.

- Se estiver caído ou preso dentro de casa, apague as luzes e abra janelas/portas.

- Nunca toque: podem transmitir raiva. Se houver contato, procure orientação médica
imediatamente.

- Chame as autoridades caso não saia do local

Ratos silvestres (não urbanos)

- Diferente dos ratos urbanos, esses podem aparecer em matas ou áreas rurais.

- Não tente capturar — mantenha distância e isole o local.

- Não confunda com gambás ou cuícas, que também podem parecer pequenos roedores.

- Chame a vigilância sanitária ou órgão ambiental local.

Lagartos (como teiús ou pequenos calangos)

- São importantes para o equilíbrio ecológico e não representam risco.

- Evite tocá-los. Se estiverem dentro de casa, abra janelas/portas e deixe que saiam.

- Se estiverem presos, use uma caixa para guiá-los com delicadeza para fora.

Capivaras

- São animais de grande porte e podem morder se se sentirem ameaçadas.

- Nunca tente alimentar, tocar ou se aproximar.

- Se avistar uma em área urbana, não buzine ou tente espantá-la, isso pode causar
acidentes.
- Comunique a guarda ambiental ou o órgão responsável.

Gambás (sariguês, cuícas)

- São animais importantes para o controle de pragas e ecossistema — raramente atacam.

- Se estiverem em telhados ou quintais, evite barulho e luz direta.

- Não tente capturar, mesmo que pareçam lentos — podem morder ou liberar secreções.

- Acione a secretaria de meio ambiente ou zoonoses.


Condutas caso esses animais estejam machucados, sendo importante agir com cautela e
responsabilidade

Conduta geral ao encontrar um animal silvestre ferido:

1. Não tente tratar por conta própria.

- Eles têm necessidades muito diferentes de animais domésticos.

- Uso de remédios, comida ou água pode piorar o quadro.

2. Evite contato direto.

- Use luvas, pano ou caixa, se realmente for necessário conter o animal.

- Mesmo machucado, ele pode morder, arranhar ou carregar zoonoses.

3. Coloque com cuidado em uma caixa ventilada.

- Use papelão com furos e forro de pano limpo.

- Mantenha a caixa em local calmo, escuro e arejado.

4. Aja rápido: acione os órgãos responsáveis.

- IBAMA: 0800 61 8080

- Corpo de Bombeiros: 193

- Secretarias de Meio Ambiente, Polícia Ambiental, ou centros de triagem de fauna (CETAS).

- Em algumas cidades, a vigilância sanitária ou zoonoses também pode ajudar.

Orientações para animais específicos:

1.Passarinho ferido

- Se não voa ou tem asas caídas, coloque com cuidado em caixa com pano.

- Não ofereça comida ou água.

- Contate centros de reabilitação de aves ou órgão ambiental local.

2.Sapo ferido

- Use luvas ou um pano úmido para colocá-lo em caixa.

- Não molhe o animal — sua pele é sensível.

- Acione o órgão ambiental ou universidade que tenha laboratório de herpetologia.

3.Rato silvestre ferido

- Evite contato direto — mesmo com luvas.

- Não manipule se ele estiver muito agitado ou sangrando.

- Isolar e chamar o controle de zoonoses ou CETAS é o mais seguro.


4.Morcego ferido

- NUNCA toque diretamente. Pode transmitir raiva.

- Cubra com um pano e coloque em caixa com muito cuidado, se for absolutamente
necessário.

- Use luvas grossas. Após qualquer contato, procure orientação médica imediata.

- Ligue para vigilância sanitária ou IBAMA.

5.Lagarto ferido

- Use uma caixa ou balde para contê-lo com delicadeza.

- Evite puxar ou forçar — pode agravar ferimentos.

- Mantenha em local calmo e escuro até o resgate.

6.Capivara ferida

- Não tente se aproximar. Perigo real de mordida.

- Se possível, mantenha o local seguro e sinalizado.

- Ligue imediatamente para órgãos ambientais ou bombeiros.

7.Gambá ferido

- Não toque. Podem estar desorientados e morder.

- Se precisar conter, use pano grosso ou caixa, com muita calma.

- Chame zoonoses ou guarda ambiental.


INFORMAÇÕES AGRUPADAS/RESUMIDAS

(IDEAIS DE COMO USAR EM FOLHETO)

+ Por que proteger a fauna silvestre?

Animais silvestres são fundamentais para o equilíbrio ambiental. Eles controlam pragas,
dispersam sementes, polinizam plantas e mantêm cadeias alimentares funcionando.
Quando aparecem em áreas urbanas, estão muitas vezes fugindo da destruição de seus
habitats naturais.

Respeitar a fauna é preservar o meio ambiente e a saúde pública.

+ Animais silvestres nas cidades: por que isso é normal?

A urbanização avança, mas os animais silvestres continuam presentes. Muitos se


adaptaram aos espaços urbanos por causa da oferta de abrigo, água e alimento (inclusive
lixo). Outros, simplesmente, já viviam ali antes da cidade crescer.

Espécies como passarinhos, sapos, morcegos, gambás, lagartos, ratos silvestres e até
capivaras fazem parte do ecossistema urbano e têm papéis ecológicos importantes,
mesmo que nem sempre percebidos.

Convivência equilibrada é responsabilidade de todos!

+ Encontrou um animal silvestre? Veja o que fazer:

- Mantenha a calma e observe à distância.

- Nunca toque, alimente ou tente capturar.

- Não use objetos para afugentar.

- Se possível, registre fotos à distância (ajuda no resgate).

- Entre em contato com os órgãos ambientais

+ Animal ferido: como agir com segurança?

Animais feridos sentem dor e medo! — e podem reagir de forma agressiva.

- Não tente medicar ou oferecer água/comida.

- Use luvas ou pano apenas se for seguro.

- Acomode em caixa de papelão ventilada com pano limpo.

- Nunca manuseie morcegos, ratos ou animais potencialmente agressivos.

- Evite exposição ao sol, barulho e estresse.

- Acione um centro de triagem de fauna ou órgão competente.


+ Conheça melhor seus vizinhos silvestres

1. Passarinhos (sabiás, bem-te-vis, rolinhas)

- Costumam fazer ninhos em árvores e telhados.

- Se um filhote cair, tente colocá-lo de volta ao ninho ou improvise uma caixinha elevada.

- Se ferido, coloque em caixa forrada e ligue para o resgate.

2. Sapos e rãs

- Vivem próximos à água e ajudam a controlar insetos.

- Não são venenosos na maioria dos casos, mas liberam secreções que irritam olhos e pele.

- Deixe que sigam seu caminho ou ajude com uma pá (usando luvas).

3. Ratos silvestres (cutias, ratos-do-mato)

- Diferenciam-se dos ratos domésticos por hábitos e aparência.

- Evite contato. Se estiver ferido ou invadindo residências, isole e acione zoonoses.

4. Morcegos

- Polinizam plantas e comem muitos insetos.

- Costumam entrar em casa por engano. Apague as luzes e abra janelas para que saiam.

- Podem transmitir raiva. Nunca toque.

5. Lagartos (calangos, teiús)

- Vivem em jardins e muros, se alimentam de insetos e pequenos animais.

- São inofensivos. Se estiverem em local fechado, conduza com cuidado para fora.

6. Capivaras

- Vivem em beiras de rios e parques urbanos.

- São dóceis, mas não devem ser tocadas ou alimentadas — podem transmitir doenças
graves.

7. Gambás (sariguês, cuíca)

- Comem insetos, frutas e pequenos roedores.

- Se estiverem em forros ou telhados, não tente retirar sozinho. Ligue para zoonoses.
+ Saiba mais: o risco das zoonoses

Animais silvestres podem ser portadores de doenças transmissíveis aos humanos —


chamadas zoonoses — mesmo sem apresentar sintomas. Algumas comuns na fauna
urbana:

- Raiva: morcegos, gambás

- Leptospirose: roedores

- Febre maculosa: capivaras

- Salmonelose: aves

Por isso, respeitar a distância é também uma medida de saúde pública.

Não toque em animais silvestres! — mesmo os que parecem inofensivos.

+ Como evitar conflitos com a fauna urbana

- Não deixe lixo e restos de comida expostos.

- Feche caixas d’água e forros.

- Mantenha lotes e terrenos limpos.

- Preserve árvores e arbustos, são abrigo natural.

- Eduque crianças: observar sim, tocar não.

CONTATOS IMPORTANTES!!

- IBAMA: 0800 61 8080

- Corpo de Bombeiros: 193

- Polícia Ambiental: 190 ou número local

- Secretaria de Meio Ambiente / Zoonoses Municipal

- Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS)

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