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TCC Dany

Este trabalho analisa a gestão de estoque em uma pequena empresa de varejo de produtos personalizados, propondo melhorias para aumentar a eficiência e reduzir custos através de ferramentas de gestão. O estudo, baseado em pesquisa qualitativa e bibliográfica, conclui que a implementação de modelos de controle de estoque pode otimizar processos, melhorar o atendimento ao cliente e reduzir prazos de entrega. A pesquisa destaca a importância da gestão de estoques como um fator crítico para o sucesso organizacional e a satisfação do cliente.

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Este trabalho analisa a gestão de estoque em uma pequena empresa de varejo de produtos personalizados, propondo melhorias para aumentar a eficiência e reduzir custos através de ferramentas de gestão. O estudo, baseado em pesquisa qualitativa e bibliográfica, conclui que a implementação de modelos de controle de estoque pode otimizar processos, melhorar o atendimento ao cliente e reduzir prazos de entrega. A pesquisa destaca a importância da gestão de estoques como um fator crítico para o sucesso organizacional e a satisfação do cliente.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E


TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE
CAMPUS SÃO FRANCISCO DO SUL

DANIELY CRISTINA DOS SANTOS

GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA DE


PEQUENO PORTE DE VAREJO DE PRODUTOS
PERSONALIZADOS

SÃO FRANCISCO DO SUL


2023
DANIELY CRISTINA DOS SANTOS

GESTÃO DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA DE


PEQUENO PORTE DE VAREJO DE PRODUTOS
PERSONALIZADOS

Projeto de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Tecnólogo
em Logística do Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia
Catarinense – Campus de São
Francisco do Sul para obtenção do
título de Tecnóloga em Logística.
Professor: Sérgio

SÃO FRANCISCO DO SUL


2023
RESUMO
O presente trabalho apresenta o uso de recursos que elevem a eficácia e efetividade
no processo produtivo na gestão de estoque de uma empresa de pequeno porte de
varejo de produtos personalizados, propondo melhorias no nível de serviços e redução
de custos, a partir de ferramentas de gestão. O objetivo deste estudo foi colocar em
prática ferramentas de controle de estoque que atendam as demandas apresentadas,
otimizando processos, melhorando o desempenho, visando atender seus clientes com
mais agilidade e qualidade. No entanto baseou-se em uma pesquisa de caráter
descritivo, qualitativo1, de cunho bibliográfico, através de livros e artigos. Assim,
concluiu-se a importância do uso de ferramentas de gestão, apontando o impacto no
desempenho, no gerenciamento de estoques, sendo que a implantação dos modelos
que possam contribuir na redução dos prazos de entrega dos produtos, redução dos
custos, maior eficiência produtiva e melhor atendimento aos clientes, gerando muitos
benefícios, viabilizando mudanças, contribuindo com ferramentas mais assertivas na
tomada de decisões.

Palavras-Chaves: Ferramentas de gestão. Gestão de qualidade. Gestão de estoque.


Micro e pequena empresa.

ABSTRACT
This work presents the use of resources that increase efficiency, effectiveness (these are
synonyms) and effectiveness in the production process in the inventory management of a small
retail company selling personalized products, proposing improvements in the level of services
and cost reduction, from management tools. The objective of this study was to put into practice
inventory control tools that meet the demands presented, optimizing processes, improving
performance, aiming to serve customers with greater agility and quality. However, it was based
on descriptive, qualitative, bibliographical research, through books and articles. Thus, the
importance of using management tools was concluded, pointing out the impact on
performance, inventory management, and the implementation of models that can contribute to
reducing product delivery times, reducing costs, and greater production efficiency and better
customer service, generating many benefits, enabling changes, contributing with more
assertive decision-making tools.

Keywords: Management tools. Quality management. Stock management. Micro and small
business.

1
Entendendo (segundo a abordagem de GIL, 2008), que a Pesquisa Descritiva Qualitativa é bastante simplificada,
tendo em vista que se encarrega de fazer uma descrição da população, situação ou fenômeno ao redor do qual está
centralizado um estudo.
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 04
1.1 Problema de Pesquisa --------------------------------------------------------------- 05
1.2 Objetivo Geral -------------------------------------------------------------------------- 05
1.3 Objetivo Específico ------------------------------------------------------------------------ 05
1.4 Justificativa ------------------------------------------------------------------------------ 06
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ---------------------------------------------------- 07
2.1 MICROEMPRESAS: POTENCIAIS E FRAGILIDADES NO CENÁRIO 11
ECONÔMICO ---------------------------------------------------------------------------

3 ESTOQUES------------------------------------------------------------------------------
3.1 Definição de estoques---------------------------------------------------------------

3.2 GERENCIAMENTO EFICIENTE DE ESTOQUE-------------------------------

3.2.1 Instrumentos de gestão para o gerenciamento eficiente de estoques

4 METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------

4.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS -----------------------------------------

4.2 A EMPRESA -----------------------------------------------------------------------------


4.3 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ---------------------------------------

5 CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------
7

1 INTRODUÇÃO

A gestão da qualidade2 é vista como um conjunto de práticas e processos que


buscam garantir que os produtos ou serviços atendam as expectativas dos clientes.
Diante disso, Marchall (2003) relaciona a gestão de qualidade ao gerenciamento de
estoque, que na busca de uma maior satisfação e eficiência operacional, o
planejamento e controle na gestão de estoques são considerados primordiais no
gerenciamento da cadeia de suprimentos e devido a isso, deve ser incluído na
estratégia de toda empresa.
Neste contexto, como um fator importante para o sucesso organizacional3,
equilibrar estoques de acordo com as demandas tornam-se uma estratégia dentro dos
negócios e ao mesmo tempo um grande desafio enfrentado e que impacta
positivamente ou negativamente em outros âmbitos da empresa . Desta forma, garantir
a redução de perdas tanto financeira como de insatisfação do cliente, identificando
gargalos que dificultam o gerenciamento e o que pode causar quando não for
realizado um controle de forma adequada.
Nesse sentido, a gestão de estoques se apresenta como um fator importante,
como facilitador no desempenho da organização, a medida que gerenciado com
eficiência, possibilita o controle dos insumos, visando a redução de custos, liberando
capital para outros investimentos e, consequentemente, o destino correto dos meios
financeiros.
Este estudo vai ser realizado na PSIU-CANECARIAS, localizada em São
Francisco do Sul/ SC, empresa que personaliza os produtos para vender ao mercado
consumidor. Os itens oferecidos pela loja são variados e diferenciados, incluindo
peças personalizadas da maneira que o cliente desejar. Os produtos personalizados
tem como canais de distribuição as redes socias, whatsApp, instagram e outros
aplicativos que tem por finalidade a divulgação e distribuição dos produtos.
Assim, o que se propõem neste trabalho são, as melhorias no nível de

2
Sendo a soma de processos, técnicas e estratégias com o objetivo de assegurar que produtos e serviços sejam
entregues conforme as expectativas, a Gestão de Qualidade se divide em dois suportes básicos: a garantia da
qualidade e a melhoria da qualidade.
3
Refere-se ao alcance dos objetivos e metas estabelecidos por uma organização, de forma a garantir sua
sobrevivência, crescimento e prosperidade a longo prazo.
8

serviço e a redução de custos , a partir de ferramentas de gestão4, visto que a empresa


apresenta problemas relacionados à essa questão, implicando nas questões de
pontualidade na entrega, não conseguindo atender seus clientes de imediato,
deixando de efetivar as vendas.
A implantação de processos organizacionais que consiga equalizar a oferta e
demanda, por meio de ferramentas adequadas, visam atender as especificidades da
empresa, reduzindo custos, oferecendo mais qualidade, eficiência e agilidade
implicando de forma significativa na melhoria da prestação de serviço e atendimento
ao cliente.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Em um momento onde as micro e pequenas organizações estão inseridas


em um mercado global, torna-se necessário o uso de ferramentas de gestão5 que
elevem com efetividade o grau de proficuidade, formatando ofertas e padrões de
produtos adequados aos mercados e nichos que atuam, para entregas que dialoguem
com necessidades e expectativas do público-alvo.
Cumprir prazos de entrega dos produtos, manter a pontualidade e atender as
necessidades dos clientes de imediato são diferenciais que geram vantagens
competitivas à uma empresa.
A empresa, objeto deste estudo, enfrenta problemas não diagnosticados que
se traduzem em desabastecimento, que impacta em sua capacidade de atendimento
da demanda. Diante da necessidade de melhoria na gestão de estoque, o problema
resume-se em responder as seguintes questões: Como enfrentar a resolução de um
problema “não diagnosticado”.
Como organizar e praticar uma gestão de estoques eficiente, identificando
produtos prioritários do sistema produtivo, ou seja, aqueles que representam o maior
consumo, buscando o equilíbrio entre necessidade e disponibilidade de recurso.
Partindo da pemissa de que toda empresa, cedo ou tarde, terá problemas

4
Como recursos que facilitam o planejamento, a organização, a execução e o controle das atividades de uma
empresa.
5
São recursos que facilitam o planejamento, a organização, a execução e o controle das atividades de uma
empresa.
9

de várias ordens e na maioria das vezes, não identificáveis em sua gênese,


podemos arguir que a resolução de problemas é um processo em que há o esforço
deliberado de uma ou mais pessoas para sanar um assunto difícil ou controverso
que precisa ser superado e que também pode ser uma ferramenta de ensino6,
utilizada especialmente na matemática7, quando é criada uma situação real
hipotética para ser resolvida com a aplicação de uma fórmula.
O contexto cotidiano de qualquer empresa é especialmente propenso ao
surgimento de problemas e conflitos8; afinal, diariamente, são tomadas decisões
que envolvem diversas variáveis, e nem sempre o resultado é o esperado.
Além disso, surgem imprevistos, fatores externos com os quais não se
contava, contrários aos interesses da empresa. Enfim, existem inúmeros tipos de
problemas que podem surgir em um ambiente corporativo, envolvendo pessoas,
processos, fenômenos naturais, repercussões midiáticas, transformações no
mercado, entre outros.
A resolução de “problemas não identificados” nas empresas, portanto, é o
esforço de lidar com esses acontecimentos negativos e seguir em frente com o
mínimo prejuízo à companhia e preservando a harmonia entre as pessoas na
medida do possível. Quem ocupa uma posição de liderança tem maior
responsabilidade na resolução de problemas não identificaveis a primeira vista. No
entanto, a capacidade de lidar racionalmente com o adverso deve ser estimulada
como uma questão cultural da organização.
Treinar os colaboradores nesse sentido é um investimento que vale a pena
considerar, pois qualifica os relacionamentos e fomenta a colaboração entre as
equipes.
A psicologia se ocupa da resolução de problemas como uma questão do
comportamento humano que não se restringe a um determinado ambiente.
Se há um problema que precisa ser resolvido, significa que há um padrão

6
São ferramentas tecnológicas na educação, recursos que facilitam o processo de apreensão do conhecimento
pelos alunos. Elas são plataformas práticas e interativas, voltadas para as demandas específicas da sociedade.
7
É a ciência que estuda, por método dedutivo, objetos abstratos (números, figuras, funções) e as relações existentes
entre eles; ensino dos processos, operações e propriedades matemáticas.
8
Assunto controverso, que pode ser objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas, sendo uma questão
social que traz transtornos e que exige grande esforço e determinação para ser solucionada. Exemplo "a seca no
Nordeste brasileiro"
10

comportamental a ser superado ou uma ação a ser tomada diante de


determinada circunstância.
O interessante da terapia é que o foco do tratamento é o paciente que
identificou e expôs o problema ao psicólogo.
Existe o reconhecimento, portanto, que o ponto de partida é interno: “O
que está a meu alcance fazer para mudar a situação?”.
Afinal, identificar somente problemas externos é uma armadilha comum.
A pessoa “lava as mãos”, apenas porque pensa que não tem
responsabilidade na origem da situação problemática.
Mas a resolução de problemas envolve tomar uma atitude proativa9.
Ao delimitarmos o primeiro problema, nos colocamos concomitantemente
para a circunspecção, do segundo problema, o estoque.
Prioritariamente, uma gestão de estoque eficiente é importante para
garantir a satisfação do cliente, pois permite ter os produtos certos, na quantidade
adequada e no momento oportuno. Assim, para organizar e praticar uma gestão
de estoques eficiente, é possível:
• Definir padrões e regras: Criar regras e padrões para organizar o estoque
• Fazer inventário: Realizar inventários periódicos para garantir que os dados
coletados correspondam à realidade
• Registrar entradas e saídas: Manter um registro de entradas e saídas de
produtos
• Acompanhar o giro de produtos: Verificar o tempo que cada item fica no
estoque até ser reposto
• Separar itens obsoletos: Periodicamente, separar itens que não estão sendo
movimentados ou que estão se tornando obsoletos
• Criar processos internos: Desenvolver processos para o recebimento,
inspeção, armazenamento e reposição de produtos
• Definir volumes mínimo e máximo: Definir volumes mínimo e máximo para cada
produto
• Integrar setores: Integrar o setor de estoque com outras áreas

9
É a capacidade de uma pessoa de agir de forma antecipada e tomar iniciativa para resolver problemas,
identificando e aproveitando oportunidades.
11

• Manter operação constante: Manter a operação e o controle de forma constante


• Definir datas e períodos para compras: Definir datas e períodos para realizar
compras
• Ficar atento aos custos: Ficar atento aos custos e despesas.

Estes desdobramentos, exigem da empresa, uma atenção prioritária e


organizacional de cunho técnico onde cada membro colaborador, se torna
fundamental na estruturação. A valorização destes colaboradores é fundamental, ao
andamento das atividades laborais, para que o profissionalismo e ética sejam
colocados em primeiro lugar na empresa.
As lideranças de equipe são fundamentais ao incentivo e propósito de uma
empresa, em se tratando na armazenagem e distribuição de mercadorias, essas
lideranças, precisam ter o conhecimento tecnológico necessário, para gerir específica
responsabilidade. Essa é a especificidade do tecnólogo em logística10, com a
racionalidade técnico científica necessária, para dispor com profissionalismo quanto
as demandas que lhe forem imputadas na atividade de comando de um grupo
laborativo.
Para tanto seguimos com a arguição, na exposição das demais objetividades.

1.2 OBJETIVO GERAL

Assim, este trabalho objetiva colocar em prática, ferramentas de controle


de estoque que atendam as demandas apresentadas, otimizando processos,
melhorando o desempenho, visando atender seus clientes com mais agilidade e
qualidade.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

10
É um profissional que trabalha com a armazenagem e distribuição de mercadorias, de forma organizada e
estratégica. Ele pode atuar em empresas de transporte, indústria, comércio, serviços e agronegócio.
12

a) Identificar o funcionamento do estoque na empresa “PSIU-CANECARIAS”;


b) Produzir uma sugestão de técnica na gestão de qualidade;
c) Identificar e sugerir soluções de acordo com as demandas.

1.4 JUSTIFICATIVA

A melhoria constante dos processos organizacionais é o que move as


empresas em melhores desempenhos e nesse contexto tende-se a relacionar a
eficiência da gestão de estoque como fator voltado ao lucro, apontando assim a
administração de materiais, como uma das condições fundamentais para o equilíbrio
econômico e financeiro de uma empresa.
Para a empresa objeto desta pesquisa, este trabalho fornecerá uma
contribuição positiva, no qual, a utilização da ferramenta que possibilitará um
gerenciamento mais eficaz, com a possibilidade de redução de custos, além de
garantir que a empresa possua o produto e a quantidade à disposição, no momento
certo; situações estas, que atualmente interferem no ciclo de produção, venda e
atendimento ao cliente.
Desta forma, este estudo justifica-se pela importância da otimização do
estoque em uma empresa de pequeno porte, por meio do uso de ferramentas
discutidas no meio acadêmico, e que apontam para o impacto no desempenho do
gerenciamento de estoques, sendo que a implantação dos modelos, possam contribuir
na redução dos prazos de entrega dos produtos, redução dos custos relacionados
com estoques, maior eficiência produtiva e melhor atendimento aos clientes, gerando
muitos benefícios, viabilizando mudanças, contribuindo com ferramentas mais
assertivas na tomada de decisões.
Por fim, este trabalho acadêmico visa contribuir, aproximando a teoria e a
prática, ampliando e enriquecendo ainda mais os conhecimentos, permitindo vivências
e avanços nesta área de estudo, aprimorando habilidades e competências adquiridas
ao longo de todo o aprendizado adquirido semestre a semestre no curso.
13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Fundamentação teórica do presente trabalho está dividida de forma que,


primeiramente falará sobre as micro empresas, logo, ressalta a qualidade como um
diferencial competitivo no cenário econômico, a fundamentação e funcionalidades
específicas que os estoques significam dentro deste perfil de organização e a
importância de usufruir de ferramentas que atendam ao controle e planejamento dos
estoques, através de ferramentas da qualidade/gestão.
Além dos potenciais e fragiliades empresariais diante do mundo economico,
este capítulo apresenta as principais ideias, conceitos de estoque, gestão e modelos
de estoques. Para identificar as boas práticas da gestão de estoques, onde a
fundamentação teórica se apresenta na revisão das pesquisas e das discussões de
vários autores sobre o tema abordado.

2.1 MICROEMPRESAS: POTENCIAIS E FRAGILIDADES NO CENÁRIO


ECONÓMICO

Um grande número de empresas nascem todos os dias em nosso país, porém


muitas não conseguem sobreviver e fecham suas portas logo no início de suas
atividades. A maioria destas se enquadram no grupo de empresas de pequeno porte,
de acordo com o
SEBRAE (2015) sendo a microempresa caracterizada como a sociedade
empresária e simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário, devidamente registradas nos órgãos competentes, que atingem em cada
ano calendário a receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Já se a receita bruta
anual for superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 a empresa se
enquadra como empresa de pequeno porte.
Outra característica importante relacionada a empresa deste porte é quanto
as decisões serem tomadas mais rapidamente e os investimentos são
proporcionalmente menores. Mesmo assim, no âmbito empresarial, segundo
Dolabela (2015, p. 32) “a nova organização da produção no mundo coloca a pequena
14

e a média empresa em seu centro. Elas são responsáveis pelas taxas crescentes de
emprego, de inovação tecnológica, de participação no PIB, de exportação.”
Desta forma, prevendo um outro direcionamento e favorecimento para as
microempresas e empresa de pequeno porte, a Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, estabelece e regulamenta o disposto na Constituição Brasileira,
assegurando assim um tratamento jurídico, tributário e de acesso aos mercados de
forma diferenciada.
Nesta perspectiva, embora sejam empresas de estruturas organizacionais
simples, vêm progressivamente aumentando sua relevância no cenário econômico
brasileiro, seja pela de grande importância para o desenvolvimento, responsáveis por
parte considerável da geração de empregos e movimentação de comércio do país.
Com isso, de acordo com dados do Sebrae:
Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas
empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem
crescendo nos últimos anos. O empreendedorismo vem crescendo muito no
Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas a quantidade
de empresas, mas a participação delas na economia. (SEBRAE, 2015, p.01)

Ainda, a partir de destes índices do SEBRAE (2015) aponta-se como motivos


para a mortalidade precoce das empresas a falta de dedicação ao negócio, a falta de
administração do fluxo de caixa, a falta de aperfeiçoamento de seus produtos e
serviços às necessidades do cliente; falta de experiência no ramo; falta de
planejamento prévio.
Silvério e Paulo (2017) apontam que as microempresas apresentam um
potencial econômico evidente, decorrente da facilidade de absorção de mão de obra,
pouco contingente, no qual o impacto da passagem por crises económicas causam
pequenas interferências neste sentido, a ponto de manter seus quadros de
funcionários com poucas ou nenhuma demissão. Os autores (2017) trazem que um
dos fatores que impactam empresas de pequeno porte e podem levar a mortalidade,
diz respeito a falta de dedicação ao negócio, falhas na administração do fluxo de caixa,
resistência na inovação de produtos e serviços, inexperiência no ramo, falta de
planejamento. Essencialmente, muitas empresas acabam por ser fechadas devido à
falhas de gestão e controles básicos.
Assim, o controle das atividades desempenhadas por meio de instrumentos
15

gerenciais que permitam racionalizá-las, se torna fundamental, seja para o próprio


empresário ou para a economia, visando o alcance de resultados satisfatórios. Ainda
sobre isso
Em relação a isso, gestões ineficientes levam empresas a fecharem suas
portas, sendo que a falta de controles básicos, porém relevante, principalmente das
micro e pequenas empresas, tornam-se falhas que impactam negativamente, pois a
racionalização das atividades se tornam relevante para a dinamicidade no mercado.
No entanto, para sobreviver no meio organizacional cada vez mais competitivo, torna-
se necessário gerenciar a empresa da melhor maneira e um dos principais focos é o
estoque. Para Marques (2008) as estratégias organizacionais relacionadas aos
estoques são vistas como decisões de alto risco e de grande impacto nas empresas,
sendo assim, devem ser estudadas e trabalhadas, para gerar o efeito desejado e um
retorno satisfatório.
Assim sendo, muitas empresas nesta configuração, ainda não conseguem
visualizar a importância de implantar corretamente metodologias de gestão de
estoques, seja pela falta de estratégias destinadas especificamente quando se fala
em empresas de pequeno porte ou ainda por não possuírem departamentos
específicos a esta função ou desconhecerem as metodologias que atendam a este
controle, sendo que as microempresas são as que mais necessitam de suporte na
gestão de estoque, por serem empresas que se caracterizam como estruturas
simplificadas, com lucratividade baixa em comparação às grandes empresas, e dessa
forma, pequenos desfalques afetam consideravelmente.
Diante desta perspectiva, é preciso inovar, investir em estratégias que
atendam às necessidades dos seus respectivos públicos, na busca por melhorias na
produção e na disponibilidade de seus produtos, oferecendo uma prestação um
produto de qualidade, sendo ações fundamentais e um diferencial no atual cenário
mercadológico em que a competitividade entre as empresas estão cada vez maior.

2.1.1 Qualidade como diferencial competitivo e um papel estratégico para as


Empresas de Pequeno e Médio Porte

O termo qualidade apresenta várias interpretações, sendo que a forma como


16

é e entendida reflete a o direcionamento dado a produção de bens e serviços. Junior


(2003) conceitua de forma mais generalizada, trazendo o conceito de qualidade ou de
gestão da qualidade um modelo de gerenciamento que busca a eficiência e a eficácia
organizacional.
Como um diferencial competitivo crucial para as organizações a qualidade
permite que, quando uma empresa se destaca pela qualidade de seus produtos ou
serviços, no qual, ganha a confiança dos clientes e constrói uma reputação sólida no
mercado. Marshall explica que:
O controle da qualidade é o processo para assegurar o cumprimento dos
objetivos da qualidade durante as operações, o controle consiste em avaliar
o desempenho da qualidade total, comparar o desempenho real com as
metas da qualidade e atuar a partir das diferenças. (MARCHALL, 2003, p.
75)

Dentre muitas vantagens que este processo traz, pode levar a uma fidelização
maior dos clientes, recomendações positivas e uma vantagem competitiva em relação
aos concorrentes. Além disso, a qualidade também pode resultar em menores custos
de retrabalho e maior eficiência operacional. Nessa mesma ótica, Ainda sobre a
gestão de qualidade como um dos fatores competitivos, Carpinetti (2012) explica que
tem como foco o cliente, que a partir das pesquisas de mercado, tem suas
necessidades, no qual, são traduzidas em produtos que são continuamente
melhorados.
Joseph M. Juran, considerado um dos “gurus da qualidade” diz que a
qualidade estava relacionada à satisfação das exigências dos clientes em termos de
redução das falhas, obtida através da adequação ao uso. Ainda sobre a gestão de
qualidade como um dos fatores competitivos. A trilogia de Juran, proposta por Joseph
Juran (1992), consiste em uma abordagem fundamental para a gestão da qualidade.
Definida em três processos inter-relacionados: planejamento da qualidade, controle
da qualidade e melhoria da qualidade. O planejamento da qualidade envolve a
definição de metas e a identificação de métodos para atingir a excelência. O controle
da qualidade visa garantir que os processos estejam em conformidade com os
padrões estabelecidos. Já a melhoria da qualidade busca continuamente aperfeiçoar
os processos e produtos. Essa trilogia é uma ferramenta valiosa para as empresas
que buscam alcançar e manter altos padrões de qualidade
Nos casos mais específicos, no contexto das micro empresas no qual se
17

deparam com desafios peculiares de recursos e escala, torna a gestão da qualidade


ainda mais importante para sua sustentabilidade e crescimento. Para as empresas de
pequeno e médio porte que prestam serviços, implementar práticas eficazes de gestão
da qualidade pode garantir a excelência na entrega dos serviços, na melhora de
processos, promovendo a satisfação do cliente.

3 ESTOQUES

3.1 Definição de estoques

Estoques são produtos que estão presente no processo produtivo da


organização, em vários momentos, definido por Viana (2009) como produtos ou
mercadorias guardados em reserva para a produção e venda final mercadorias. Estes
produtos podem ser matérias-primas, suprimentos, produtos semiacabados, em
processo de preparação pronto para uso. Dentre diversos conceitos para estoque,
basicamente as definições se resumem na mesma ideia, em produto armazenado
para ser usado pela empresa em suas atividades, disponíveis para atender as
demandas imediatas de seus clientes, visando assim suprir suas necessidades no
momento em que a mercadoria for solicitada.
Para Souza (2017), estoques consistem em um conjunto de materiais que se
encontram numa situação de espera por um determinado período de tempo
aguardando o momento oportuno /3para a sua comercialização.
Assaf Neto (2009) define estoque como materiais, mercadorias ou produtos
que são fisicamente mantidos disponíveis pela empresa, para atender as
necessidades imediatas, ingressando no ciclo de produção, seguindo o curso
produtivo normal, ou de serem comercializados, mantendo a produção funcionando
sem interrupções ou para garantir preços melhores.
Para Silva (2012) os estoques são conjuntos de bens que visam atender a
necessidade de fabricação da empresa ou dos clientes. Com a evolução nos
processos industriais e com o aumento da concorrência as empresas buscam otimizar
os recursos e garantir maior rendimento sobre os lucros. Ainda sobre isso, o autor
discorre que, muito além de armazenar produtos, os itens estocados apresentam uma
importância significativa, a fim de ampliar a eficiência dos meios internos da empresa
18

para fazer com que minimize as necessidades do capital investido.


Martelli & Dandaro (2015) em sua pesquisa também traz apresenta um
conceito de estoques não apenas produtos que estão armazenados em depósitos,
mas também todo e qualquer material, seja ele, matéria prima, insumos,
componentes, produtos em processos, produtos acabados, etc. que estejam não
apenas estocados, mas que também estão disponíveis nas prateleiras à disposição
dos clientes
Nesse contexto Arnaldo (2008) estabelece os objetivos do estoque das
empresas como:
➢ Oferecer atendimento pontual;
➢ Manter um controle dos itens para que sejam encontrados de forma rápida;

➢ Minimizar o esforço físico total, consequentemente, o custo de transporte;


➢ Fortalecendo os elos de comunicação com os clientes.
Assim, os estoques tornam-se o combustível para que a empresa alcance
resultados voltados a uma produção capaz de atender as demandas, suprindo a
necessidade de seus clientes.
Considerados elementos fundamentais para quase todas as empresas, parte
importante da vida de uma organização, os estoques representam parte do capital da
empresa, visto como um investimento, um fator potencial nos negócios, na
lucratividade ou mesmo na agregação de valor por meio de um gerenciamento
eficiente, a partir das funções e controles. Santos (2013, p.26) discorre que “os
estoques constituem numa maioria a composição do capital de uma empresa e
quando parado, resultam em grandes perdas no sistema financeiro.”
Desta forma, o equilíbrio do estoque com as demandas, a administração de
materiais, tornam-se um grande desafio enfrentado pelas organizações. Pozo (2015,
p. 77) explica que “muitas empresas chegam à falência por imobilizar elevadas somas
de capital em estoques, faltando-lhes recursos financeiros para capital de giro.”
Nesse sentido, estocar produtos requer uma atenção quanto à fatores que
implicam em outros âmbitos da organização, se esses recursos materiais estão sendo
bem manuseados e utilizados, seja na alocação adequada, na quantidade necessária
para atender as demandas ou no controle de qualidade e validade entre outros fatores
a serem considerados.
19

3.2 Gerenciamento eficiente dos estoques

Por meio da gestão de estoque11, empresas buscam melhores formas de


obter um bom método de administrar bem seus materiais, com estratégias cada vez
mais eficientes, a partir de processos, práticas e a maximização do uso de
informações , no qual permite-se o planejamento, a execução e o controle dos
recursos.
Desta forma, manter produtos armazenados permitindo que consigam atender
as demandas da empresa sem comprometer recursos desnecessários é um desafio
que pode significar um diferencial frente aos concorrentes. Silva e Hanzel (2012)
explicam o estoque como um potencial tanto positivo quanto negativo à empresa e
discorre da necessidade de operacionalizar, buscar estratégias de gestão de estoque
que leve a eficiência, na diminuição de custos e no atendimento satisfatório aos
clientes “pois estes têm a função de gerar operações de natureza que compõem a
produção, a venda ou serviços, e também são fontes frequentes de problemas que
podem ocasionar perdas no capital da empresa quando mal administrados”.
O estoque apresenta-se como um dos ativos mais valiosos que a empresa
possui, tornando-se fundamental para o desenvolvimento da organização através do
uso correto do capital, pelo fato dos materiais serem considerados itens essenciais e
diretamente ligados à sua lucratividade. Para Ching (2011), a gestão de estoque torna-
se não apenas uma ferramenta de reduzir custos, mais posta em prática, é vista como
uma estratégia fundamental para a sobrevivência do negócio.
Dias (2012) considera que a gestão de estoques está relacionada ao
planejamento e controle de mercadorias para uma rápida reposição, dentro do seu
ciclo de produção, ou seja, possibilitando um olhar amplo sobre a movimentação e
armazenamento de produtos, matérias-primas, equipamentos e ferramentas. Nesta
ótica, a gestão de estoques implica em um conjunto de ações que permitem ao gestor
constatar se os estoques da empresa estão sendo bem utilizados e manuseados,

11
É um conjunto de processos e práticas que visa controlar e acompanhar os itens de uma empresa, desde a compra
até a venda.
20

sendo que através de instrumentos mensura-se resultados e permitindo tomar ações


mais precisas e necessárias.
Nesta mesma perspectiva, Araújo (2007) explica que o controle de estoque
engloba qualquer procedimento que objetiva registrar, fiscalizar e gerir a entrada ou
saída de mercadorias de qualquer espaço para a comercialização, armazenamento
para almoxarifado ou ainda para a utilização na fabricação dos produtos.
Desta forma, gerir estoques está estritamente ligado com a necessidade de
interação de outras áreas é processos dentro da organização. Assim, uma gestão bem
realizada contribui com todos os envolvidos nessa cadeia, de forma prática e positiva.
Amaro (2018) em sua pesquisa apresenta a gestão de estoque como uma forma de
obter vantagens no mercado, tornando mais eficiente as tomadas de decisões,
garantindo um bom planejamento dentro da organização, proporcionando melhorias
significativas para a empresa.
A respeito disso, este processo de gestão implica em utilizar ferramentas que
possibilitem importantes resultados a empresa, seja na eficiência, na redução de
custos e falhas, permitindo o planejamento, o controle e fluxo de matérias dentro das
organizações, possibilitando encontrar melhorias na questão dos custos e
disponibilidade dos produtos, aspectos estes que tem impacto direto na rentabilidade
das empresas. Nesta perpectiva, Ballou (2001, p.205) exemplifica que “os estoques
serem para:
• Melhorar o nível de serviço;
• Incentivar economias na produção;
• Permitir economias de escala nas compras e no transporte;
• Agir como proteção contra aumento de preços;
• Proteger a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimentos;
• Serve como segurança contra contingências.

Assim, gerir estoques implica mais que apenas o armazenamento dos


materiais, garantia dos prazos de entrega, controle da quantidade e qualidade do
produto, seleção de fornecedores, buscando o melhor custo beneficio, conseguindo
alinhar esforços para a melhoria contínua em todos os aspectos da organização.
Desta forma, como um ponto estratégico, o controle eficiente do estoque
21

permite que a empresa reduza custos, alcance melhores preços e atenda o cliente
com maior agilidade e qualidade, aspectos estes que tem impacto direto na
rentabilidade das empresas. Logo, a falta de organização dos processos de
estocagem pode causar perdas e grandes prejuízos.

3.2.1- Instrumentos de gestão para o gerenciamento eficiente de estoques

Com o passar dos anos surgiram e aprimoraram-se novas técnicas para gerir
as atividades relacionadas aos estoques. Empresas adotaram estratégias na busca
de melhores resultados e eficiência ao longo da cadeia de abastecimento. Fiabani
(2015) aponta que as empresas estão em constantes adaptações e aprimoramentos
em que se adeque a um modelo mais ágil e eficiente para garantir assim a sua
competitividade em um mercado que exige constante atualização com o seu mercado
consumidor. Segundo o autor:
Uma das tendências está voltada à identificar as reais necessidades e
desejos desse mercado para depois atende-los, o que de certa forma resulta
em estoques mais enxutos, uma vez que a aceleração do mercado pode fazer
com que um novo produto fique obsoleto antes mesmo de chegar ao cliente
(FIABANI 2015, p. 12)

Com isso, há a necessidade de acompanhar com precisão os níveis de


estoques e os demais fatores pertinentes, buscando assim suas melhorias. Para
Borgeset al (2010),utilizar ferramentas que levam a um bom gerenciamento de
estoques resulta na redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-
los os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes para
o atendimento da demanda.
Lustosa (2013)afirma que determinar a importância de cada itm e concetrar a
maior parte dos esforços da gestão no que demanda mais importância se faz
necessário na busca de uma prática eficiente na administração.
Desta forma, há a necessidade de acompanhar com precisão os níveis de
estoques e os demais fatores pertinentes, buscando assim suas melhorias. Para
Borgeset al (2010),utilizar ferramentas que levam a um bom gerenciamento de
estoques resulta na redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-
los os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes para
o atendimento da demanda.
22

Assim, as organizações buscam uma gestão eficiente no controle de


estoques por meio da utilização de mecanismos que auxiliem na coordenação de
determinadas funções ou operações, objetivando a viabilidade nos processos e nas
tomadas de decisões, permitindo assim mais atenção aos produtos com maior
demanda e produtos com menor demanda, mas que também são necessários no
estoque.

3.3 Utilização de ferramentas de gestão da qualidade

Ferramentas de gestão da qualidade podem ser aplicadas no setor de


estoques no intuito do controle, possibilitando identificar e eliminar defeitos,
otimizando processos e reduzindo desperdícios. Utilizar indicadores de desempenho,
como o índice de rotatividade de estoque e taxa de perdas, também é fundamental.
Paladini (2004) explica as ferramentas como procedimentos gráficos, numéricos ou
analíticos, caracterizações práticas, métodos de desempenho, mecanismos de
operação, por fim, métodos estruturados na busca pela qualidade.
Também é preciso direcionar a atenção a correta identificação dos produtos,
controle de validade e condições adequadas de estocagem, seleção de prioridades,
detalhes que contribuem significativamente para a gestão da qualidade no estoque.,
permitindo que a organização realize a melhoria contínua.
As ferramentas da qualidade são simples e objetivas na resolução de
problemas, porém tem um impacto significativo, ajudando na organização,
compreensão e interpretação de dados recolhidos, prevenindo e sanando gargalos.

3.3.1 Ciclo PDCA

O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) é uma metodologia de gestão que visa
a melhoria contínua dos processos e sistemas organizacionais, pois estimula a
reflexão constante sobre as práticas adotadas e a busca por soluções mais eficazes,
uttilizando de um ciclo de quatro etapas: o planejamento, a execução, a verificação e
ação. Quinquiolo (2002) define o ciclo PDCA como um dos métodos de qualidade mais
vistos dentro das organizações, pelo fato de possibilitar o diagnostico, identificação e
23

conceder suporte na resolução de problemas.


Essa abordagem é amplamente utilizada na gestão da qualidade e em
diversos contextos organizacionais.
As quatro estapas do ciclo PDCA são:

1. Plan (Planejar): Nesta etapa, identificam-se os objetivos e metas a serem


alcançados, bem como os processos e recursos necessários para atingi-los. Também
são estabelecidos os indicadores de desempenho que serão utilizados para avaliar os
resultados.

2. Do (Executar): Após o planejamento, as ações definidas são colocadas em prática.


Isso envolve a implementação das mudanças e melhorias planejadas nos processos
ou sistemas.

3. Check (Verificar): Nesta fase, os resultados obtidos são comparados com as metas
estabelecidas e os indicadores de desempenho são avaliados. Isso permite verificar
se as ações implementadas estão gerando os resultados esperados.

4. Act (Agir): Com base na análise dos resultados, esta etapa envolve a tomada de
decisões para corrigir eventuais desvios em relação às metas, bem como para
consolidar as melhorias identificadas. Novos planos de ação podem ser estabelecidos
para continuar o ciclo de melhoria contínua.
24

Figura 1: Ciclo PDCA

Fonte: Periard (2011)

3.3.2 Matriz GUT

É uma ferramenta de priorização utilizada para analisar e classificar


problemas ou situações com base em três critérios: gravidade, urgência e tendência.
Para Gomes (2006), os fatores a serem analisados representam:
* Gravidade (G): representa o impacto e a consequência do problema caso
ele ocorra;
* Urgência (U) : representa a necessidade de se solucionar o problema,
quanto maior a urgência, mais rápido deverá ser a solução;
* Tendência (T): representa o desenvolvimento do problema, a chance de
crescimento, redução ou a extinção do problema com o passar do tempo.

3.3.3 Folha de Verificação

A folha de verificação é uma planilha ou formulário específico, utilizado para


o registro de informações sobre determinado processo, onde são coletados diferentes
dados dependendo de sua finalidade.
25

Para Ramos (2009) esta ferramenta se torna eficiente na coleta de dados, na


organização que pode ser feita em forma de planilhas, tabelas ou quadros o que
facilita o levantamento das informações, sendo mais rápido e podendo poupar muitas
vezes o possível retrabalho.

3.3.4 5W2H

A ferramenta 5W2H é uma ferramenta que foi desenvolvida com o objetivo de


auxiliar o ciclo PDCA e é um plano de ação para que as atividades sejam executadas
com maior eficiência e eficácia. O uso da ferramenta envolve responder à sete
questões e organizar as informações obtidas (POLACINSKI, 2012).
Segundo Falconi (2009) o processo de melhorias são pensados em planos de
ação eficientes, que busca estabelecer ações que eliminem as causas raízes dos
problemas levantados e consiste em avaliar as possíveis medidas e determinar as
mais adequadas para eliminar as causas.
O uso desta ferramenta consiste em responder às sete perguntas:

Figura 2: Quadro 5W2H

Fonte: Elaborado pela autora (2024)


26

3.3.5 Diagrama de Pareto

O diagrama de Pareto é um recurso gráfico que apresentam informações de


forma mais evidente, apresentando ordenamdamente as ocorrências de maior para
menor, permitindo assim a priorização dos problemas. Para Machado (2012, p. 49)
“O Diagrama de Pareto tem como finalidade mostrar a importância de todas as
condições, a fim de, escolher o ponto de partida para solução do problema, identificar
a causa básica do problema e monitorar o sucesso.”
Machado (2012) explica ainda que recursos técnicos como o diagrama de
pareto são utilizados com o intuito de definir, mensurar, analisar e propor soluções
para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no desempenho dos
processos. Assim, esta ferramenta é utilizada com na identificação dos principais
problemas que resultam nas falhas e no mau desempenho, para posteriormente
propor soluções para resolver as demandas levantadas.
Na elaboração de um gráfico de Pareto é contemplado os seguintes
passos(CARPINETTI, 2012):
1. Selecionar os tipos de problemas ou causas que se deseje comparar,
frequência de ocorrência de diferentes tipos de defeitos resultantes de um processo,
ou causas para ocorrência de um problema. Esta seleção é feita através de dados
coletados ou através de discussão em grupo (brainstorming).
2. Selecionar a unidade de comparação, por exemplo, numero de ocorrências,
custo;
3. Definir o período de tempo sobre o qual os dados serão coletados, sete
horas, três dias ou duas semanas;
4. Coletar os dados no local, defeito A ocorreu 37 vezes, defeito B, 98 vezes,
defeito C, 49 vezes;
5. Listar na ordem decrescente as categorias da esquerda para a direita no
eixo horizontal na ordem de frequência de ocorrência, custo;
6. Na parte superior de cada categoria, desenhar um retângulo cuja altura
represente a frequência ou custo para aquela categoria;
7. Do topo do triângulo mais alto, uma linha deve ser adicionada para
27

representar a frequência acumulativa das categorias. Um exemplo de gráfico de


Pareto pode ser visualizado na figura 06, que demonstra o número de não
conformidades encontradas em um determinado processo, e também o percentual
acumulado destas não conformidades.

3.3.6 DIAGRAMA DE ISHIKAWA/ESPINHA DE PEIXE

Esta ferramenta objetiva a análise das operações dos processos produtivos,


apontando causas que conduzem a determinados defeitos, por meio de diferentes
perspectivas, para um determinado contexto.
Miguel (2006) diz que o Diagrama de ishikawa se apresenra como uma
ferramenta em uma forma gráfica usada como análise para representar fatores de
influencia (causas) sobre um determinado problema (efeito). Para Ramos (2019) a
utilização desta ferramenta auxilia na identificação e na exploração de determinadas
situações problemas.

4 METODOLOGIA

Este trabalho apresenta-se como uma pesquisa aplicada, a qual objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas verificados.
Ademais, a pesquisa é quantitativa e para se chegar aos resultados foram
computados dados numéricos.
Em relação aos objetivos, utilizou-se o método descritivo por explorar
características, segundo Koche (2011) como a observação, o registro, a análise do
fenómeno sem manipulá-lo.
Esta metodologia descreve uma realidade e explica o que está sendo
pesquisado, abordando dados e problemas que merecem ser estudados. O contexto
onde realiza a pesquisa é a empresa PSIU-CANECARIAS, localizada em São
Francisco do Sul/SC, os itens oferecidos pela loja são variados, sendo as peças
personalizadas da maneira que o cliente desejar.
Em busca de um maior embasamento a respeito do assunto, realizou-se a
28

pesquisa bibliográfica, no qual, baseando-se em autores que abordam a gestão de


estoque de forma eficiente, como um diferencial, no qual impacta em resultado
satisfatório para a empresa. Para apoiar este trabalho, por meio de livros, artigos,
realizado o levantamento, analisando o material e textos publicados.
A partir da coleta de dados, realizada por meio da observação e pesquisa
em materiais, que foram compiladas as informações. Desta forma, houve a
revisão de livros e artigos sobre tema, aprofundados as literaturas citadas nos
artigos, pesquisadas por palavras chaves e posteriormente analisadas se
atendem aos objetivos deste estudo, baseado na problemática levantada. O
desdobramento da pesquisa ocorrerá dentro das etapas de seleção do material,
leitura e análise dos dados, fichamento e análise das informações e elaboração
do trabalho.
Utiliza-e também a técnica da observação, como um procedimento
metodológico, que permitirá obter informações de determinados aspectos da
realidade. Desta forma, foi levantado informações sobre a empresa, estrutura,
produção e comercialização dos produtos e outras informações que agregaram na
pesquisa.
Assim, este trabalho se apresenta como um estudo de caso, no qual objetiva
soluções ao problema escolhido. O estudo de caso, segundo Gil (2002, p. 58), “é
caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de
maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente
impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados.”
Para Yin (2001), os estudos de caso não buscam a generalização de seus
resultados, mas sim a compreensão e interpretação mais profunda dos fatos e
fenômenos específicos. Embora não possam ser generalizados, os resultados obtidos
devem possibilitar a disseminação do conhecimento, por meio de possíveis
generalizações ou proposições teóricas que podem surgir do estudo.
A pesquisa permitiu a análise de como tornar a empresa mais competitiva por
meio de ferramentas de gestão de qualidade aplicada ao estoque mais eficiente.
29

5.DESENVOLVIMENTO

Neste capítulo, apresenta-se a empresa, onde se desenvolve o estudo de


caso deste trabalho, os dados coletados, o tratamento dos dados utilizando de
ferramentas de gestão da qualidade.

5.1 A EMPRESA

Para a realização do trabalho, foi feito um acompanhamento em uma


empresa do ramo de produtos personalizados, denominada PSIU CANECARIAS. Na
empresa são realizados os seguintes processos das vendas de um produto, em linhas
gerais: recepção do pedido, verificação se existem os itens no estoque,
personalização/produção do pedido e entrega.
A empresa está situada em São Francisco do Sul. É uma empresa em que já
vem realizando pequenos trabalhos neste ramo, apresentando uma variedade de
produtos e serviços.
Com o propósito de tornar a atividade que já desempenha em um negocio
formal e com loja física, oferece canecas de acordo com o gosto do cliente, canecas
personalizadas, temáticas, presenteáveis. As vendas da Canecaria acontecem,
atualmente, pelas redes sociais, em um volume relativamente baixo, apresentando
linhas temáticas para mães, pais, temas amorosos, amizade, temas humorados e
outras criações a partir da ideia do cliente.
A aquisição da caneca para o processo de produção/decoração é feita por
meio de diversos fornecedores. A empresa PSIU CANECARIA não apresenta um
controle e planejamento de mercadoria e estoque de forma sistematizada. A reposição
acontece na medida em que as mercadorias são vendidas sendo que os pedidos são
recebidos pelos clientes e a reposição dos materiais acontece conforme as vendas.
Com isso, muitas vezes a empresa se depara com falta de produto e produtos sem
saída.
Atualmente, não se utiliza nenhum controle estruturado do estoque, sendo
que o foco deste estudo é apresentar a aplicabilidade de ferramentas de gestão, de
acordo com as características da empresa, propondo melhorias na gestão dos
estoques.
30

5.2 Fluxograma do processo de venda e produção

O fluxograma apresenta, apresenta por meio de um diagrama, processos,


neste caso, desde o momento da compra dos produtos e entrada na empresa até a
venda, indicando a saída de itens da loja e necessidade de reposição com itens do
estoque
Para um melhor entendimento, segue, abaixo, um fluxograma do processo:

Figura 2: Fluxograma do processo

Fonte: Elaborado pela autora (2024)

5.3 A análise da aplicação das ferramentas da qualidade

Com bases nos estudos, identificaram-se os problemas que abrangem a


empresa e foram investigadas as suas características utilizando a folha de
verificação.
Em seguida, foram identificadas as causas fundamentais dos problemas
utilizando a matriz GUT e o 5 Porquês. Por fim, foi realizado um plano de ação
sugerindo formas de reduzir o problema atacando as causas-raízes.
Assim, foi feita a determinação dos problemas que incidem sobre a
31

organização, frequência e local da ocorrência, foi aplicada a folha de verificação


durante 2 (dois) meses, sendo que a frequência foi coletada através de observação
direta.

Quadro 1: Folha de verificação

Problemas Frequência que ocorrem Onde ocorre


Atraso na entrega do 3 loja
produto
Venda não realizada por 2 estoque
falta de matéria—prima
Atraso no recebimento da 1 estoque
matéria-prima
Qualidade do Produto 1 estoque
comprado ou falha ocorrido
no transporte
Pouca quantidade de alguns 3 estoque
produtos
Fonte: Elaborado pela autora (2024)

Desta forma, após a verificação, foi utilizado o diagrama de Pareto no qual


determina quais problemas seriam tratados primeiramente.

Quadro 2: Pareto das ocorrências


Frequências relativas
Categorias Frequências
acumuladas (%)
Atraso na entrega do 3
30
produto
Pouca quantidade de
3 60
alguns produtos
Venda não realizada por
2 80
falta de matéria—prima
Atraso no recebimento da
1 90
matéria-prima
Qualidade do Produto
comprado ou falha 1 100
ocorrido no transporte
Total = 10
Fonte: Elaborado pela autora (2024)
32

Figura 3: Gráfico de Pareto das ocorrências

Fonte: Elaborado pela autora (2024)

5.4 Aplicação da matriz GUT

Quadro 3: Aplicação da matriz GUT

DESCRIÇÃO GRAVIDADE URGÊNCIA TENDENCIA TOTAL


Falta de mercadoria 5 5 5 125
Atraso na entrega 5 5 5 125
dos materiais para
produção
Quantidade pequena 3 4 3 32
de mercadoria no
estoque
Mercadoria sem 3 3 3 27
saída
Processo de compra 5 5 5 125
falho
Fonte: Elaborado pela autora (2024)
33

5.5 Plano de ação 5W2H – Quadro 4: Aplicação da matriz 5W2H

O QUE POR QUE (Why) ONDE QUANDO QUEM (Who) COMO (How) QUANTO (How
(What) (Where) (When) much)

Diminuir o Reduzir reclamações de Processo Contínuo Resp. pela venda Análise dos gargalos no processo de entrega e identificação de melhorias ----
índice de clientes devido a atrasos venda e
atrasos na e mellhoorar a satisfação produção
entrega do cliente
Prevenir a Garantir a produção Estoque Imediatamente Resp. pela venda Análise de estoque, previsão de demanda e fornecedores confiáveis |
falta de contínua e evitar
matéria-prima interrupções
Prevenção de Garantir a continuidade da Estoque Até 7 dias Resp. pela venda Monitoramento de pedidos, comunicação eficaz com fornecedores e
atrasos no produção e evitar diversificação de fornecedores
recebimento impactos nos prazos de
da matéria- entrega
prima
Gerenciar a Garantir disponibilidade Estoque Contínuo Resp. pela venda| Análise de demanda, revisão de fornecedores, estoque de segurança, previsão
quantidade dos itens essenciais e de demanda e comunicação eficaz com fornecedores
de alguns evitar perdas de vendas
produtos
Garantia de Assegurar a satisfação do Contínuo | Pesquisa de fornecedores, negociação, controle de qualidade, feedback
qualidade e cliente e a competitividade constante dos clientes.
preço dos no mercado
produtos

_____________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Elaborado pela autora (2024)
34

5.6 DIAGRAMA ESPINHA DE PEIXE

Figura 5:

Fonte: elaborado pela autora (2024)


35

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estoque são mantidos pela empresa para confeção de materiais e vendas


de produtos. Sendo assim, estes materiais precisam ser administrados corretamente
para não ocorrer a falta do insumo, levando à falha no processo produtivo e
consequentemente a prejuízos à empresa, onde em similitudes as aparentes causas
de carestia de insumos, de forma pouco prática, podem ocasionar inúmeras
ambivalências.
Por isso, destaca-se a importância ao processo de gestão, visando manter
níveis adequados de materiais, garantindo o equilíbrio entre os estoques e o consumo,
e a redução dos custos incorridos12.
Por meio das ferramentastecnológicas dispostas para averiguação e controle
da atividade de gestão logiística de estoque, se torna possível o levantamento
sistemático pontual de lapsos, onde se faz necessário serem revisados e até
modificados planejamentos, para um bom atendimento ao cliente, com maior
qualidade e eficiência. Em analogia quanto a origem do problema de pesquisa, abriu-
se um leque de questões a serem problematizadas e possivelmente resolvidas.
Aplicando as ferramentas logísticas de gestão de estoques, os responsáveis poderão
ter uma visão mais ampla, concentrando esforços para um melhor aproveitamento e
êxito nos processos produtivos.
Destarte, por meio dos recursos aplicados foi possível restituir as boas
práticas permitindo que problemas que afetam o sistema produtivo da empresa, sejam
tratados de forma imediata, transparente e eficiente, reduzindo erros operacionais e
aumentando a disponibilidade e estoque bem como a garantir o melhor atendimento
ao cliente, prioridade de toda a empresa.

12
Despesa.
36

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