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MÓDULO 5
Cartas: do Enforcado à Torre
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O ENFORCADO
O Enforcado (que também pode ser chamado
de "O Pendurado") é uma carta na qual,
normalmente, encontramos um personagem
ilustrado de cabeça para baixo. Isto porque esse
arcano vem falar sobre situações
desconfortáveis em que tudo parece estar de
ponta-cabeça em nossa vida. E o pior:
sentimos-nos de pés e mãos atadas, sem poder
fazer nada além de ter paciência e esperar.

Essa é uma carta que nos chama a sabermos

esperar e que indica um momento "inerte" – ou
seja, de pausa e estagnação. Mas ela também
nos convida a aproveitarmos esse período para
observar bem as coisas a partir de um novo
ângulo.

O Enforcado é alguém que está tendo que abrir

mão de ter o "controle" da vida, pois percebeu
que não pode fazer nada neste momento. Esse arcano nos fala sobre as vezes que temos que
"deixar ir" e esperar com sabedoria o momento em que poderemos voltar a agir novamente.

Já que ele está parado, é importante que o Enforcado aproveite esse momento para observar
melhor as suas prioridades. Em alguma hora, ele poderá se movimentar novamente e não
será possível ir para vários lugares de uma vez só... Por isso, será preciso ter foco naquilo que
é mais importante!

Quando definimos uma prioridade em nossa vida, normalmente significa que estamos
abrindo mão de outras coisas que precisarão ficar em segundo plano. É por isso que o
Enforcado também é chamado de a "Carta dos Sacrifícios", porque teremos que sacrificar
algo menor em prol daquilo que desejamos ainda mais.

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É como se esta carta nos dissesse: "Não corra o risco de querer tudo ao mesmo tempo e
acabar não conseguindo nada. Defina suas prioridades e vá conquistando uma coisa de cada
vez". É chato, desconfortável e angustiante "ter que escolher", mas é um grande exercício de
perseverança e determinação.

No fim das contas, o Enforcado vem nos lembrar que não somos apenas as nossas
conquistas, mas também as nossas renúncias para alcançar essas grandes conquistas. Para
lembrar bem dessa carta, lembre-se da famosa frase de Antoine de Saint-Exupéry: “É preciso
que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”.

ANALISANDO OS ELEMENTOS DA CARTA

Nome “O Enforcado”: referência à sensação de "sufoco''. Ao mesmo tempo, o outro nome

atribuído a essa carta, "O Pendurado", também faz referência a alguém que está "suspenso"
de alguma forma. Embora à primeira vista o nome “Enforcado” possa assustar, não precisa ter
medo, pois o Tarot jamais vai falar de um enforcamento literal (lembre-se que o Tarot usa
uma linguagem simbólica) e o personagem da carta está sendo pendurado pelo pé.

O personagem está de cabeça para baixo: uma posição desconfortável, inusitada, que não
queremos permanecer por muito tempo. Tudo está de ponta-cabeça para ele.

O personagem está de pés e mãos atados: ele não pode fazer nada além de ter paciência e
esperar o momento em que suas mãos e seus pés estiverem soltos novamente para voltar a
fazer as coisas que deseja.

Céu esbranquiçado e "vazio": não se trata de um vazio de "mergulho azulado", como vimos no
Eremita. Trata-se de um vazio neutro, um lugar "parado", onde nada está acontecendo.

O personagem está pendurado em uma Árvore: referência ao deus nórdico Odin, que se
sacrificou na Yggdrasil para alcançar a fonte do conhecimento que ele desejava.

A árvore tem o formato de uma Cruz Tau: símbolo de crucifixo da antiguidade, também
usado para referenciar São Francisco de Assis – ou seja, é um símbolo ligado à ideia de
sacrifício e de "abrir mão" de algo importante em prol de algo maior.

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Auréola iluminada por trás da cabeça: um símbolo de iluminação. Mostrando que, embora
seja difícil esperar nessa situação desconfortável, isso nos faz crescer e nos ensina muito
sobre perseverança, foco e paciência. Essa luz também faz referência aos mártires, que se
sacrificaram em prol de uma causa maior. E, por fim, essa luz ao redor da cabeça também dá
a sensação de que o personagem chegou a uma ideia ou conclusão sobre algo.

Feição séria e focada do personagem: ele não está sofrendo, ele está sério e focado, como
se estivesse aguardando algo.

Número 12: passa a ideia de 1 ano (12 meses) ou de uma volta inteira no relógio – ou seja, de
tempo longo, demorado… Além disso, 1 e 2 são os números do Mago (aquele que quer fazer
algo) com a Sacerdotisa (aquela que pede internalização e observação antes). Ao mesmo
tempo, perceba que 1 + 2 = 3, que representa a criatividade da Imperatriz – porém, ela está
suspensa, pendurada e sem ser colocada em prática no momento. Além disso, as pernas do
Enforcado também formam um 4 de cabeça para baixo, mostrando a estrutura, organização e
realização do Imperador também invertida e suspensa

Camisa azul e calça vermelha: emoções e ações suspensas e amarradas.

Cabelo branco: símbolo de tempo longo, espera e maturidade.

CONCLUSÃO
Assim como o Enforcado, às vezes, nos vemos em situações desconfortáveis, nas quais tudo
parece estar de ponta-cabeça. E pior: estamos de mãos atadas e não podemos fazer nada
além de ter paciência e esperar.

Os grandes desafios que o Enforcado traz à tona em um jogo são: paciência e sacrifício.

Que bom seria se tivéssemos TUDO o que queremos na mesma hora, não é mesmo? Mas
nem sempre dá, então precisamos definir o que é PRIORIDADE e concentrar nossas energias
no que mais importa. Quando praticamos o foco nas prioridades, naturalmente temos que
sacrificar aspectos menos importantes no momento. Mas não se desespere, porque saber
abrir mão em prol de objetivos maiores, embora não seja fácil, é um exercício poderoso de
perseverança.

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Em resumo, o Enforcado nos alerta: não corra o risco de querer tudo ao mesmo tempo e
estagnar sem conseguir fazer absolutamente nada... Tenha o foco e a paciência de ir
conquistando uma coisa de cada vez!

Saiba fazer pausas para escrever uma lista das nossas reais necessidades é sempre uma boa
opção quando sai essa carta. Não faça às pressas; tenha calma e tome tempo para observar
opções. Lembre-se que, tão importante quanto ter sabedoria, é saber QUANDO colocá-la em
prática. E muito cuidado para não estagnar por não saber focar exclusivamente no que quer!

Quando o Enforcado sai em jogo, as perguntas a se fazer são: você tem suas prioridades de
vida bem definidas neste momento? De quais situações desconfortáveis na sua vida você
gostaria de se livrar? Você sabe ter foco no que realmente importa ou costuma se
distrair/perder tempo com coisas menos relevantes? Você sabe esperar com perseverança e
paciência?

PALAVRAS-CHAVE DA CARTA:
Pausa - Estagnação - Desconforto - Imobilidade - Mãos atadas - Sacrifício - Abrir mão - Espera -
Paciência - Deixar ir - Renúncia - Prioridades - Foco - Perseverança - Observação

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CORRESPONDÊNCIAS
MÁGICAS DO ENFORCADO
Por sua essência mais lenta e focando nas prioridades para o crescimento, a carta do
Enforcado se relaciona com o elemento Terra.

CAMOMILA: A ERVA DA PAUSA

A Camomila é a erva da pausa e da paciência.
Famosa por seu efeito calmante e conhecida
por ser um sedativo natural, ela nos relaxa,
equilibra e alivia aflições. Muito especial para
acalmar aquele excesso de informações que
desgasta a mente e também para amenizar
conflitos internos que nos desestabilizam.

Falando de forma bem direta, a Camomila é

uma planta que nos ajuda a aproveitar os
momentos de pausa sem sentir culpa por isso.
Ela nos abre para o prazer de não fazer nada, nos ajuda a aproveitar as horas de repouso para
que sejam, de fato, revigorantes. É como se essa planta nos dissesse algo como: “Calma, não
precisa se cobrar tanto, tudo no seu tempo".

Contudo, a Camomila não é só uma erva de paz, mas também de criatividade e prosperidade.
Os antigos Egípcios a tinham como uma planta dedicada ao Sol – isto é, ligada à vitalidade e
sucesso. Embora pareça estranho uma planta trabalhar a paz e prosperidade ao mesmo
tempo, se você parar para pensar, faz sentido: a gente precisa descansar para nossa mente
funcionar e fazer fluir ideias prósperas... É aquela coisa do "descansar para não desistir”.
Sendo assim, a Camomila nos convida à pausa e ao descanso justamente para que, depois,
voltemos com tudo rumo à nossa prosperidade.

A Camomila pode ser utilizada de diversas formas: Banhos Mágicos, Escalda-pés, Sprays, Chás,
Velas, Incensos, Defumação…

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QUARTZO FUMÊ | O CRISTAL DA LUZ ATRAVÉS DAS SOMBRAS

O Quartzo Fumê é um cristal de proteção,

aterramento e fortalecimento da nossa base.

Mas, além disso, essa é uma pedra poderosa

para nos ajudar a acessarmos as nossas
próprias sombras – isto é, aqueles aspectos
mais difíceis que estão no nosso
subconsciente ou inconsciente, e que de
alguma forma impedem que sigamos em
frente de forma positiva em nossa vida.

Essas sombras às vezes são formadas por

traumas não trabalhados, vivências desafiadoras e crenças limitantes que se formaram ao
longo da nossa vida.

O Quartzo Fumê nos ajuda a parar e ter acesso a esses aspectos não trabalhados dentro de
nós – para que eles possam vir para a luz e sejam compreendidos e integrados. É aquilo que
o Enforcado diz: "Da pausa e da estagnação, pode vir a iluminação".

O Quartzo Fumê é ainda um cristal de limpeza de energias estagnadas no campo emocional,

limpando "lixos emocionais" que são gerados no nosso dia-a-dia e que vamos guardando –
mágoas, raiva, medos desnecessários… Com o tempo, esses aspectos começam a pesar em
nossos ombros e passam a nos estagnar!

Desta forma, o Quartzo Fumê nos ajuda a entender e integrar as nossas sombras, bem como
identificar os "lixos emocionais" que guardamos para que possamos limpá-los. Afinal de
contas, nós só podemos mudar aquilo que conseguimos enxergar!

Pode ser usado de forma passiva ou ativa, mas é muito mais um cristal para ser usado de
forma eventual do que constante. Podemos usá-lo em momentos de desconforto e
estagnação para entender melhor o que está acontecendo.

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
DO ENFORCADO:
1) Escreva, com suas palavras, a essência da carta do Enforcado
(tente fazer, no mínimo, um parágrafo):

2) Resuma a essência do Enforcado em uma frase

(pode ser uma frase sua ou alguma frase famosa):

3) Quais são as diferenças entre as cartas do Enforcado e do Carro?

4) Compare suas próprias anotações do Exercício Intuitivo do Módulo 1 com a teoria

estudada sobre esta carta. Repare e simplesmente reflita: elas se parecem? Em que pontos
coincidem?

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A MORTE
A Morte (também chamada de “arcano sem
nome”) é a carta da transformação. Embora
muitos a temam, ela não é necessariamente
uma carta “negativa”. Contudo, não se trata de
uma carta fácil.

A presença desse arcano no jogo sugere que

algo em sua vida está estagnado (afinal, viemos
do Enforcado) e precisa ser finalizado. Ou seja,
precisa "morrer".

É melhor você não se prolongar em uma fase

negativa e fechar logo o ciclo. Não vale a pena
permanecer em algo que você já sabe que não
lhe faz bem.

Essa carta diz que o fim não será fácil, mas sua
jornada precisa dessa mudança para seguir em
frente. Após o período de "luto", você verá que
uma fase de muito mais crescimento e otimismo será aberta e que todas as transformações
vieram para o bem.

A Morte é um renascimento. Renove-se! Desapegue do passado. É tempo de encontrar um

novo sentido para a vida e tomar uma nova direção... De seguir em frente e deixar o passado
morrer.

Direta, rápida e cortante, a grande mensagem desta carta é: "Não tenha medo da mudança,
aceite que as transformações fazem parte da nossa jornada".

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ANALISANDO OS ELEMENTOS DA CARTA

Nome “Morte”: representa um fim, mas que também é um renascimento.

Número 13: embora seja conhecido como o “número do azar”, o 13 é o número da renovação
e do renascimento. Desde o Egito Antigo, o 13 é considerado um número de abertura para
uma nova vida. Lembre-se ainda que há a junção do 1 (do Mago) com o 3 (da Imperatriz),
convidando-nos a fazer algo para trazer mais vida de volta para a nossa vida. E além disso, 1
+ 3 = 4, o número de "colocar ordem nas coisas".

A figura da Morte está em cima de um cavalo: é comum ver a Morte "de passagem" (em
cima de um cavalo, de um barco ou andando), mostrando que é uma carta de transição, de
transformação. E que a dor vem, mas passa.

Pessoas sendo pisoteadas: representando a dor, mostrando que o fim muitas vezes dói e é
sofrido. Note que a Morte passou por cima de um Rei e está chegando no Hierofante; ou seja,
não importa o quanto você seja poderoso, todos nós passamos por momentos difíceis.

Há pessoas que interpretam que o Hierofante ainda está de pé como uma mensagem de que,
os bens e conquistas materiais um dia acabam, mas a espiritualidade, que é o que te leva para
a vida espiritual, a vida eterna, fica.

Há uma criança e uma jovem na frente da Morte: mostrando que, por mais que você queira,
não dá para se delongar em uma fase. Precisamos crescer e dizer adeus a coisas que não
cabem mais em nossa vida.

Personagem principal como uma caveira: representando nossos maiores medos, aquilo que
tememos. Além disso, o crânio é um símbolo universal de renovação e renascimento.

Bandeira com rosa branca: símbolo de aceitação e redenção. É tempo de desistir de lutar
contra mudanças necessárias e passar a fluir com elas.

Sol no horizonte: pode estar se pondo ou nascendo… Trazendo a mensagem de que todo fim
indica que virá um novo começo.

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CONCLUSÃO
A Morte nos convida à transformação. E não é só sobre cortar laços: para poder transformar
as relações e situações negativas que hoje nos cercam, é necessário sabermos nos
reinventar internamente também. É preciso estar aberto para abraçar a mudança e se adaptar
a uma nova realidade. E, mais que isso, é indispensável ter a humildade de saber que
podemos ser uma versão melhor do que a que somos hoje.

Não há mudança por fora que não exija uma mudança de dentro. E, sim, transformar-se às
vezes dá medo, mas que a coragem seja maior. E, sim, esse "detox" pode doer no começo,
mas acredite: será para melhor!

Os desafios que A Morte traz à tona em um jogo são: desapego, finalização, transformação e
reinvenção. Sabemos que não é uma carta fácil, mas é muito necessária.

Quando essa carta cai no jogo, vale a pena se perguntar: Qual foi a zona de desconforto que
você se acostumou a estar? Qual é aquele ajuste que, há tempos, você já sabe que precisa
fazer na sua vida? Que relacionamentos você já sentiu que não fazem bem, mas continua
mantendo?

Embora seja uma das cartas mais "temidas" do Tarot, A Morte é nada menos do que um
convite para que você invista em si mesmo e empreenda as mudanças que vão alavancar a
sua vida para frente. Como diz aquela famosa frase, "mudar é difícil, mas não mudar é fatal". E
que todas as mudanças tenham um mesmo objetivo em comum: fazer de você uma pessoa
mais feliz.

PALAVRAS-CHAVE DA CARTA:
Fim - Desapego - Corte - Rompimento - Renovação - Transformação - Dor - Luto - Recomeço

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CORRESPONDÊNCIAS
MÁGICAS DA MORTE
Por sua essência absolutamente renovadora e transmutadora, a carta da Morte se relaciona
com o elemento Fogo.

ROSA BRANCA:
A FLOR DA PURIFICAÇÃO

A Rosa Branca é um manto… Um

verdadeiro abraço. É como se ela
dissesse: “Chora tudo o que você precisa
chorar, coloca tudo para fora, lava essa
alma”.

Essa é a “flor da purificação", que nos

renova e nos purifica, lavando as mágoas
e ressentimentos incrustados em nossas
camadas mais profundas.

A Rosa Branca faz uma limpeza amorosa.

É o abraço de Iemanjá, a proteção da
Virgem Maria… No Tarot, o Louco a
segura, inspirado a entrar em novas aventuras; e na bandeira da carta da Morte, lá está ela
novamente, nos lembrando que os fins são necessários para o renascimento.

É muito usada para limpeza, purificação, desapego do passado, paz e proteção.

A Rosa Branca pode ser usada de múltiplas formas: Banhos, Escalda-pés, Perfumes,
Defumação, Incenso, in natura no ambiente…

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CRAVO-DA-ÍNDIA: A ERVA DA RENOVAÇÃO

O Cravo-da-Índia é para quem quer “zerar

a vida”… Recomeçar do zero!

Na Magia Natural, é uma das ervas mais

poderosas de limpeza e renovação. Isto
porque esses Cravinhos, na verdade,
nascem no botão floral de uma árvore. Ou
seja, eles são um “pedacinho da flor”. As
flores, por sua vez, representam os
sentimentos e emoções mais profundas
em nosso coração…

Acontece que, depois de ressecado, o Cravo-da-Índia se torna a famosa especiaria que é. Ele
fica mais durinho, mais forte, e seu aroma mais acentuado e marcante. E diante disso tudo, o
Cravo traz o simbolismo da renovação… Ele é aquela famosa frase de que "aquilo que não nos
mata, nos fortalece”.

Esta é uma erva renovadora e de desapego do passado. É a “faxina pesada” que limpa tudo e
ajuda a remover memórias antigas impregnadas em ambientes, objetos e em nós mesmos. O
Cravo, então, atrai uma nova fase em toda e qualquer área da vida para a qual seja usado –
amor, proteção, profissão… Sendo uma das ervas mais versáteis que temos.

Usado para anestesiar a dor, o Cravo traz ainda um escudo protetor. Que nos protege para que
aquilo que já doeu muito não doa mais…

Pode ser usado de múltiplas formas: Banho, Escalda-pés, Spray, Amuleto, Queima, Incenso…

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AMAZONITA | O CRISTAL PARA ENFRENTAR O MEDO

A Amazonita é um cristal que nos estimula
a enfrentarmos os nossos maiores medos,
fazendo-nos sentir maiores do que os
receios e temores que invadem nossa
mente.

É uma pedra fortalecedora e, por isso,

muito indicada para pessoas que sofrem
de crises de ansiedade e pânico. Ou que
ficam muito abaladas diante de grandes
transformações na vida e precisam manter
sua estabilidade emocional.

Por pertencer à paleta azul-esverdeada, é uma pedra que traz tanto sabedoria e calma, como
também saúde, cura e bem-estar. Pode ser utilizada de forma passiva em ambientes; e
também de forma ativa, principalmente em amuletos e colares em situações que nos dão
medo de enfrentar.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DA MORTE:

1) Escreva, com suas palavras, a essência da carta da Morte
(tente fazer, no mínimo, um parágrafo):

2) Resuma a essência da Morte em uma frase (pode ser uma frase sua ou alguma frase famosa):

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3) Das cartas estudadas até então, qual você considera mais antagônica à carta da Morte?

4) Reflita e escreva quais foram os momentos da sua vida em que você teve que agir tal como
a essência desta carta. O que essas épocas da sua vida lhe ensinaram? Que sentimento você
tem ao lembrar delas?

5) Compare suas próprias anotações do Exercício Intuitivo do Módulo 1 com a teoria

estudada sobre esta carta. Repare e simplesmente reflita: elas se parecem? Em que pontos
coincidem?

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A TEMPERANÇA
A Temperança é a carta do equilíbrio em seus
mais diversos níveis, e vem nos dizer que a
moderação é a chave para a cura, o bem-estar e
o sucesso. É por isso que essa é a carta do
“caminho do meio”.

Neste caminho, você não deve ser “ou 8 ou 80”,

e nem pecar pelo excesso ou pela ausência.
Quando essa carta vem em jogo, é importante
evitar posturas muito rígidas ou radicais,
prezando pela moderação e tranquilidade.

O segredo está no equilíbrio: saiba escutar sua

voz interior sem deixar de ouvir os pontos de
vista alheios; saiba dar e também aprenda a
receber; saiba ser racional sem esquecer do seu
lado emocional também. Equilibre forças
opostas!

A Temperança lembra ainda que toda interação com os outros deve ter como base a
diplomacia e a compreensão. As diferenças podem ser resolvidas na base do diálogo e não
da briga. Essa é uma carta bondosa, de elevação espiritual e extremamente sublime. Ela
praticamente nos pede que sejamos "anjos na Terra".

Mas vale salientar que a Temperança não fala de um equilíbrio parado e estagnado… Nada de
cair na monotonia! A estagnação ficou para trás, na carta do Enforcado. A Temperança fala de
um equilíbrio que é como andar de bicicleta: seguindo em frente, colocando diferentes
temperos para deixar a vida saborosa.

Sem exagerar e também sem deixar faltar. Sem pressa e sem pausa.

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ANALISANDO OS ELEMENTOS DA CARTA

Nome “Temperança”: qualidade ou virtude de quem é moderado, comedido. A palavra

"tempero" vem daí também, se liga ao Latim temperare, que significa “misturar corretamente,
moderar, juntar, regular”.

Número 14: vemos duas vezes o número da perfeição – isto é, equilíbrio (2) e perfeição (7).
Lembre-se ainda que há a junção do 1 (do Mago) com o 4 (do Imperador), convidando-nos a
fazer algo para trazer mais estabilidade de alguma forma. E além disso, 1 + 4 = 5, o número
do espiritual.

Anjo como personagem principal: um ser de luz, com características divinas e celestiais,
transmitindo calma e serenidade.

Roupa branca do Anjo: simbolizando paz. Na roupa, há ainda um Triângulo (número 3,

criatividade, emocional) dentro de um Quadrado (número 4, estrutura, racional).

Alquimia feita através da mistura dos conteúdos de duas taças: representa a dosagem, a
mistura de líquidos opostos, convidando-nos a "colocar de tudo um pouco" em nossa vida.

Um pé na água e outro na terra: união da inspiração emocional com a estrutura racional,

trazendo o equilíbrio de ouvir suas emoções e também manter o pé na realidade.

Natureza ao redor: representando que do equilíbrio é que nasce toda a natureza harmônica.
Essa natureza ao redor é vida, beleza e graciosidade.

Coroa (ou Sol) entre colinas ao final do caminho: mostrando que pegar o caminho do meio é
a melhor escolha para a vitória.

CONCLUSÃO
Os desafios que a Temperança traz à tona em um jogo são: equilíbrio e moderação.
Esta é a carta que nos convida a tentarmos enxergar o caminho do meio... A refletirmos sobre
em quais áreas da vida poderíamos ser mais flexíveis e menos radicais.

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Precisa realmente ser "tudo ou nada"? "Sempre ou nunca"? Você realmente ganha quando
assume uma postura radical de "ou 8 ou 80" ou você perde por não saber enxergar que entre o
branco e o preto há todo um colorido?

Quando essa carta sai em jogo, vale a pena se perguntar: você costuma assumir posturas
muito radicais no seu dia a dia? Você sabe defender o seu ponto de vista com equilíbrio e
ponderação? Você sabe ouvir as outras pessoas ao mesmo tempo que ouve a si?

Você não precisa ser "só razão" ou "só emoção". Nem completamente egoísta ou
demasiadamente altruísta. Nem deixar de ouvir a si e nem tapar os ouvidos para os outros.
Nem só tomar a água e nem só o vinho... O bom é o equilíbrio entre os dois! Em cada ato do
dia a dia, podemos acrescentar um pouquinho de cada coisa, e é do equilíbrio que nasce a
cura e a harmonia.

PALAVRAS-CHAVE DA CARTA:
Equilíbrio - Moderação - Tranquilidade - Paz - Caminho do meio - Bondade - Harmonia

CORRESPONDÊNCIAS MÁGICAS
DA TEMPERANÇA
Por sua essência equilibrada e harmônica, a Temperança é a união perfeita entre os Quatro
Elementos.

LAVANDA: A ERVA DO EQUILÍBRIO

A Lavanda é para quem precisa lavar todos os

exageros, estresses e pesos. Para quem precisa de
mais leveza e tranquilidade.

O nome “Lavanda”, inclusive, deriva do latim “lavare”,

que literalmente significa “lavar” – e esse era um dos
aromas favoritos dos romanos em seus banhos…

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Afinal, ela tem cheiro de leveza. Relaxa, acolhe e alivia o excesso de preocupação.

A Lavanda é aquele cheirinho de casa de vó – um lugarzinho calmo e cheiroso, onde a gente

vive a tranquilidade. O mundo lá fora pode estar uma loucura, mas ali dentro você está em
paz.

É uma erva de equilíbrio, que também nos ajuda a descansar e a trazer mais calma na nossa
comunicação – sendo muito muito especial para pessoas que tendem a oscilar entre padrões
de “engolir e guardar tudo” e “explodir de uma vez”. Muito utilizada para trazer mais paz,
equilíbrio, leveza e limpeza de mágoas, estresses e aflições.

Pode ser utilizada de diversas formas: Banho; Escalda-pés, Spray; Chá, Incenso; Defumação,
Vela; Amuleto debaixo do travesseiro; Óleo Essencial no ambiente (que, inclusive, é excelente
para o final de um dia cansativo)... Obs: as mesmas propriedades mágicas da Lavanda valem
para a Alfazema.

QUARTZO TRANSPARENTE | O CRISTAL DA PAZ

No mundo dos Cristais, a correspondência da carta da

Temperança é o Quartzo Transparente (também chamado
de Cristal de Quartzo).

O Quartzo Transparente tem os apelidos de "Clínico Geral

dos Cristais” ou "Mestre dos Cristais", e não é à toa:
trata-se de uma pedra “curinga”, que emana harmonia e
equilíbrio diante das mais diversas situações.

Tem dúvidas sobre qual pedra usar para trazer algo bom
para um ambiente ou situação? Vai no Quartzo
Transparente que não tem erro! Ele é como uma fonte de
paz e tranquilidade que podemos colocar em nossa casa
ou em nós mesmos para purificar nossos pensamentos e ações, trazer calma e sabedoria, e
nos fazer olhar com mais serenidade para nossa própria vida. Por isso, é a "Pedra da
Verdadeira Paz Interior".

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Pode ser usado das mais diversas formas (amuleto, acessórios, escalda-pés…), e pode ser
colocado de forma passiva em qualquer lugar da casa.

Dica: quando estiver se sentindo distante da sua espiritualidade e quiser ativar o seu Chakra
Coronário para sentir mais acolhimento, equilíbrio e proteção espiritual, deite-se posicionando
a pedra acima da sua cabeça (na cama ou travesseiro, encostando no topo da sua cabeça)
durante cerca de 10min. Feche os olhos e mentalize uma luz branca emanando do topo da
sua cabeça para todo o seu corpo.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
DA TEMPERANÇA:
1) Escreva, com suas palavras, a essência da carta da Temperança
(tente fazer, no mínimo, um parágrafo):

2) Resuma a essência da Temperança em uma frase

(pode ser uma frase sua ou alguma frase famosa):

3) Quais semelhanças e diferenças você vê entre a Força, a Justiça e a Temperança?

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4) Você sente que tem muito ou pouco da Temperança no seu dia a dia? Caso sinta que tem
pouco, como acha que poderia trabalhar mais essa carta na sua personalidade?

5) Compare suas próprias anotações do Exercício Intuitivo do Módulo 1 com a teoria

estudada sobre esta carta. Repare e simplesmente reflita: elas se parecem? Em que pontos
coincidem?

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O DIABO
Você faz suas escolhas pensando naquilo que
vai lhe fazer feliz ou para "mostrar felicidade"
para os outros? No fundo, aquilo que você diz é
para ajudar ou para "aparecer"? Que excessos
você vem cultivando em sua vida como forma
de preencher seus vazios internos?

Muitas vezes, achamos que o Diabo é uma

entidade externa, mas o Tarot vem nos dizer
que o Diabo, na verdade, somos nós mesmos
quando nos comportamos como nosso próprio
adversário interno.

Essa é a carta do materialismo, da escravidão,

das aparências e dos vícios. É como se ela
perguntasse: “Os teus desejos te libertam ou te
prendem?”

O Diabo é uma carta que normalmente aparece como um alerta de que nós estamos nos
submetendo a energias negativas em vez de buscar a felicidade e a liberdade genuína. Por
exemplo, quando estamos em um trabalho só pelo dinheiro; ou quando permanecemos em
um relacionamento só pelas aparências ou simplesmente pelo desejo sexual; ou quando
tomamos uma atitude por interesse, pensando apenas no que vamos ganhar com aquilo; ou
buscamos algo por orgulho, vaidade ou para mostrar que somos “melhores” do que alguém…

Ou seja, o Diabo nos fala de situações nas quais uma pessoa está sendo guiada por prazeres
efêmeros e energias sombrias, e não porque aquilo o fará bem de fato.

Essa é uma carta que pede para que você lute contra as tentações do materialismo, da
vaidade, do ego inflado e da autossabotagem.

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Lembre-se que as escolhas que guiam a direção da sua vida devem ser inteiramente suas, e
que encontrar a satisfação na sua jornada tem muito mais a ver com seguir seus desejos
naturais do que deixar ser controlado por aparências e ambições materiais. Faça as coisas
por você e não pela imagem que as pessoas vão ter de você!

"Seja mais essência do que aparência", o Diabo nos avisa.

Além disso, não se engane com válvulas de escape… Cuidado com os excessos e vícios que
servem para "tentar tapar" vazios mais profundos. Não adianta comprar mil roupas para
resolver uma mágoa; ou exagerar no álcool, no sexo ou na comida para amenizar uma
tristeza… Trate os problemas em sua origem. Quando os excessos viram um padrão, isso se
torna uma espécie de escravidão.

Para entender bem a essência dessa carta, observe o contraponto que existe entre ela e o
arcano dos Enamorados. Enquanto os Enamorados estão juntos por livre e espontânea
vontade (e abençoados por um ser divino), o Diabo mostra um casal acorrentado, onde um
está preso ao outro, e estão sendo observados por uma figura demoníaca. Isso para mostrar
que, enquanto Os Enamorados são guiados pelas escolhas do amor e do coração, o Diabo é
guiado pelas aparências e pelo ego – e esse tipo de hábito prende e escraviza.

ANALISANDO OS ELEMENTOS DA CARTA

Nome “Diabo”: figura que possui conotação maligna dentro do cristianismo por influenciar as
pessoas a cometerem pecados – isto é, a cederem aos "prazeres da carne". Na etimologia da
palavra, encontra-se o termo grego DIABOLOS, que remete a algo como "acusador",
"adversário" ou "caluniador".

Número 15: faz um contraponto com os Enamorados (pois 1 + 5 = 6). E além disso, há a
junção do 1 (do Mago) com o 5 (do Hierofante), juntando os aspectos mais ardilosos de
ambas as cartas: a manipulação com a comunicação persuasiva.

O Diabo possui pernas, asas e rosto animalescos: mostra impulsos animais e selvagens.

Chifres apontados para baixo: mostrando que ele atrai uma energia material, da terra.

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Pentagrama invertido: originalmente, o Pentagrama simboliza o Espírito (Éter) e os Quatro

Elementos da Natureza – sendo a ponta mais alta a que representa o espírito. Quando
invertido, mostra um símbolo de materialismo, pois os elementos materiais estão acima do
espírito.

Casal acorrentado (porém, as correntes não estão apertadas): representando as prisões que
nós mesmos nos colocamos

As figuras humanas possuem rabos e chifres: mais uma vez, mostrando uma energia
animalesca e selvagem dominando o lado humano.

Mulher com cauda de uvas: as uvas são símbolo de sedução e estão ligadas à energia
dionisíaca do vinho. Contudo, percebemos também que, ao passo que está saboreando essas
uvas (sentindo os prazeres da vida), ela está devorando e consumindo a si mesma.

A tocha do Diabo coloca fogo na cauda do homem: mostra um fogo que vai se espalhar e
consumi-lo – um símbolo de paixões e desejos efêmeros e passageiros.

CONCLUSÃO
O Diabo é o adversário que trazemos à tona quando nos autossabotamos; quando mentimos
para nós mesmos; quando traímos os outros e a nossa própria essência; quando deixamos a
ambição e o materialismo guiarem nossa vida; quando deixamos a aparência falar mais alto
do que a essência; quando utilizamos meras ilusões de prazer como válvula de escape;
quando julgamos as outras pessoas por coisas que nós mesmos fazemos; quando
permitimos que o poder nos cegue; quando cedemos a vícios que nos agradam
temporariamente, mas que, no fundo, não nos fazem bem...

O Diabo é, sim, a carta do prazer. Ele é sedutor, persuasivo, vende bem suas ideias… Mas ao
mesmo tempo que esse arcano nos chama para vivermos em carne e osso e festejarmos
nossa existência material, ele nos alerta sobre a importância de percebermos se esse prazer
que nos guia é realmente genuíno. Se ele vem de dentro para fora ou de fora para dentro...

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Quando caímos nas armadilhas de tomar decisões por puro ego, é grande o risco de nos
tornarmos escravos das nossas próprias escolhas. Sendo assim, cuidado para não tomar
decisões por puro ego e acabar se aprisionando... Viva a vida com prazer e felicidade
genuínas.

Por fim, lembre-se também que essa carta pede uma atenção especial aos vícios e proteção
em relação a pessoas mentirosas/enganadoras.

Quando essa carta sai em jogo, vale a pena se perguntar: você se importa muito com a
imagem que os outros têm de você? Você se abre para sentir prazer na vida? Você vem se
sentindo preso em algum hábito, situação ou padrão negativo de comportamento?

PALAVRAS-CHAVE DA CARTA:
Prisão - Escravidão - Excessos - Vícios - Energias negativas - Traição - Enganação - Mentiras -
Vaidade - Orgulho - Aparências - Materialismo - Energia Sexual - Prazer - Proteção necessária

CORRESPONDÊNCIAS
MÁGICAS DO DIABO
Por sua energia material, a carta do Diabo se relaciona ao elemento Terra. Contudo, por ser
uma carta "picante", que traz aspectos relacionados ao prazer e à sensualidade, ela também
se liga ao elemento Fogo.

PIMENTA ROSA: A ERVA QUE PROTEGE O FOGO

A Pimenta Rosa é o fruto da Aroeira, uma árvore nativa da América do

Sul e considerada sagrada pelos Incas desde os tempos mais remotos.
Seu nome vem da expressão "árvore de arara”, e para fixar bem o poder
desta erva dentro da Magia, imagine que a Aroeira desperta nosso
“arquétipo de arara”: cores fortes, voando alto, cantando em alto e bom
som.

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Esta é uma planta vibrante… E ela protege a nossa vibração para que as circunstâncias e os
outros não apaguem o nosso fogo, nem nos coloquem para baixo. Quando o mundo quer nos
deixar em preto e branco, a Aroeira protege nossa verdadeira essência e devolve nossas
cores. Tradicionalmente, a Aroeira é usada para limpezas, descarrego e proteção – tanto suas
folhas, como suas cascas e seus frutos (que conhecemos por “Pimenta Rosa”).

Mas a Pimenta Rosa, em especial, além de ser uma erva de profunda proteção contra
mau-olhado e más energias, também pode ser usada para propriedades ardentes e sensuais.
Essa é uma erva que desperta a nossa sensualidade natural e também conserva o "fogo
dentro de relacionamentos".

A Pimenta Rosa pode ser usada de múltiplas formas: Velas, Drinks, Culinária, Amuletos,
Defumações… O uso em Banhos deve ser evitado, pois a planta pode ser dermoagressiva.

OUTRAS ERVAS QUE TRAZEM PROTEÇÃO

ERVA PROPRIEDADE

Arruda Limpa e protege de toda inveja, mau olhado ou sentimento ruim direcionado.

Guiné Faz limpeza pesada e afasta todos aqueles que querem nos fazer mal.

Alho Afasta os vampiros energéticos, pessoas sugadoras e espíritos maléficos.

Pimentas Transmuta energia negativa em positiva, traz brilho e fogo interior para nós.

OUTRAS ERVAS QUE ATIVAM UM FOGO SENSUAL

ERVA PROPRIEDADE

Cacau Emana prazer, alegria e sensualidade.

Cardamomo Traz fogo interior, aconchego e desperta a nossa sensualidade natural.

Canela Traz fogo e vitalidade.

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OBSIDIANA MOGNO | A PEDRA VULCÂNICA

No mundo dos Cristais, temos a Obsidiana

Mogno (também chamada de "Obsidiana
Mahogany") como correspondente da carta
do Diabo.

As Obsidianas, em geral, não são

consideradas cristais de fato, pois não
possuem uma organização interna cristalina.
Elas, na verdade, são um vidro vulcânico
formado pelo resfriamento rápido de magma.

Sendo assim, a Obsidiana (principalmente a

Obsidiana Negra) possui a potência de um vulcão. Sua energia é bastante intensa, quente e
explosiva. Essa é uma pedra "caótica", que põe fogo nas coisas. Seu movimento é o mesmo
de uma explosão vulcânica: de expelir, cuspir fogo para fora… Por isso, é uma ótima pedra
para colocarmos energias densas, profundas e negativas para fora. Como um verdadeiro
exorcismo!

Nem sempre uma pedra de paz e tranquilidade consegue acalmar energias densas e
negativas que estão em lugares profundos demais. Então, a Obsidiana é uma pedra que ajuda
nesse tipo de acesso às sombras mais profundas para que elas sejam expelidas.

No caso da Obsidiana Mogno, em especial, ela possui uma união entre a limpeza e proteção
da paleta preta com o fogo e a sensualidade da paleta avermelhada – sendo, então, uma
pedra que traz um toque de sensualidade e que nos ajuda a canalizar o nosso fogo interior
para propósitos que sejam realmente produtivos em nossa vida (por exemplo, em vez de usar
a sua raiva contra os outros, você vai canalizá-la para fazer fluir algum projeto seu).
Lembre-se: o mesmo fogo que destrói, constrói.

Essa é uma pedra que deve ser usada eventualmente e não de forma constante. Apenas
quando sentir necessidade de um trabalho mais profundo com suas próprias sombras.

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OUTRAS PEDRAS QUE SÃO AMULETOS DE PROTEÇÃO

ERVA PROPRIEDADE

Turmalina Negra O maior escudo protetor entre os cristais, que suga as más energias.

Cianita Negra Varre para fora as energias negativas absorvidas e acumuladas.

(Vassoura de Bruxa)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DO DIABO:

1) Escreva, com suas palavras, a essência da carta do Diabo
(tente fazer, no mínimo, um parágrafo):

2) Resuma a essência do Diabo em uma frase (pode ser uma frase sua ou alguma frase famosa):

3) De todas as cartas estudadas até agora, qual você considera mais antagônica ao Diabo?

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4) Você sente que tem muito ou pouco do Diabo no seu dia a dia? Caso sinta que tem muito,
como acha que poderia amenizar mais os efeitos dessa carta na sua rotina?

5) Compare suas próprias anotações do Exercício Intuitivo do Módulo 1 com a teoria

estudada sobre esta carta. Repare e simplesmente reflita: elas se parecem? Em que pontos
coincidem?

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A TORRE
A Torre, que é última das “Noites Escuras da
Alma”, é vista por muitos como "a pior carta do
Tarot". Isto porque sua essência remete à
destruição e ao caos causados por eventos
inesperados.

A Torre fala sobre as mudanças repentinas

que nos desestabilizam e fazem as
seguranças ilusórias da nossa vida
desmoronarem. Por vezes, achamos que
estamos muito seguros, mas então as ilusões
e as máscaras caem, e encaramos a
verdadeira realidade.

Ou seja, a Torre fala sobre verdades reveladas

– quando nos achamos inabaláveis e somos
duramente abalados. Mas, pense bem, ela não
é de todo mal: é melhor descobrir a verdade e
poder reconstruir a vida do que viver em uma
eterna ilusão.

A Torre é um grande “tombo”; uma queda que levamos ou podemos levar na nossa vida. Com
essa carta vindo à tona, tudo o que construímos veio ou pode vir abaixo… É importante ter
atenção ao chão no qual está pisando e não é tempo de se aventurar em terrenos que você
não conhece bem.

É tempo de confiar apenas em pessoas que fazem parte da sua “base” (relações próximas de
completa confiança, como seus pais, família ou amigos muito próximos). Note que, na carta,
o topo da Torre é destruído, mas a base permanece forte, e é ela que nos sustenta e nos
apoia quando mais precisamos.

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É como se essa carta nos dissesse: “Aquilo que não é verdadeiro não se sustenta por muito
tempo”. A Torre é sempre um grande alerta para que você construa coisas verdadeiras em sua
vida. Além disso, é importante lembrar que, ao mesmo tempo que a Torre representa uma
destruição, ela também fala de reconstrução. Esta carta vem nos avisar sobre nossa
capacidade de reconstruir a nossa vida. De nos reestruturar. Quantas vezes não somos
derrubados e depois levantamos ainda mais fortes? É claro que no momento há toda uma
sensação negativa de caos e de vazio... Mas, no fim das contas, a gente se ergue novamente.
E o melhor: muito mais forte e muito mais “dura(o) na queda”.

ANALISANDO OS ELEMENTOS DA CARTA

Nome “Torre”: algo que é construído pelo homem e que precisa ter uma base forte e
verdadeira para se manter em pé. É necessário um chão sólido e firme.

Número 16: faz um contraponto com o Carro (pois 1 + 6 = 7), que é a carta do "sucesso na
batalha" – e a Torre é justamente a maior das batalhas do Tarot.

Raio: algo externo que chega inesperadamente, que dá um "choque", representando as

mudanças repentinas que causam um colapso.

Vemos nuvens e um cenário tempestivo: simbolizando que há emoções turbulentas, uma

energia caótica.

Pessoas caindo: representando queda e sensação de caos. Sentimento de estar perdido e

sem chão.

Carta ambientada à noite: representando algo que nos deixou “no escuro”.

Fogo na Torre: símbolo de transmutação e renovação. A Torre falsa foi destruída para você
recomeçar e construir uma verdadeira no lugar. Note que há 10 chamas no lado direito
(lembrando as surpresas e imprevisibilidade da Roda da Fortuna) e 12 pequenas chamas do
lado esquerdo (fazendo referência à sensação de sufoco, perda e sacrifício do Enforcado).

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CONCLUSÃO
As máscaras caem e as verdadeiras faces se revelam... E quanto mais você se ilude, maior
será o baque. Para muitos, A Torre é a carta mais temida do Tarot, pois vem falar de quedas e
de surpresas negativas que nos desconcertam. Ela é, no entanto, a carta das verdades
reveladas, que vem avisar que aquilo que não é verdadeiro não se sustenta por muito tempo.
É o famoso "a casa caiu", em bom e popular português... Mas também é o aviso de que
"aquilo não nos mata, nos fortalece".

Antes de achar que essa é uma carta negativa, pense bem... Pior do que a decepção é a
eterna ilusão. Decepção, confusão e vazio. Normalmente, é isso que essa avalanche de
desilusão deixa, fazendo a gente se perguntar "o que sobrou?". É nessa hora que a própria
Torre responde: sobrou a base, e é na base que mora a sua força e sua mais verdadeira
essência; e é a partir dela que você vai reconstruir seus novos sonhos, mais sólidos e mais
fortes.

É na dificuldade que vemos quem realmente está na nossa base, quem fica conosco... E por
isso A Torre é chamada por alguns como "a carta das provações".

Uma Torre que se reconstrói nunca é mais frágil... Ela já está preparada, é dura na queda! A
Torre é uma carta difícil, mas ela também é um lembrete: não se esqueça da fortaleza que
você é e das quedas que você já superou. Não tenha medo! Você é sempre capaz de se
levantar, seguir em frente e construir a vida que você quer.

PALAVRAS-CHAVE DA CARTA:
Destruição - Ruptura - Caos - Queda - Desilusão - Decepção - Desilusão - Verdades reveladas -
Máscaras caindo - Mudanças repentinas - Surpresas negativas - Reconstrução

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CORRESPONDÊNCIAS
MÁGICAS DA TORRE
Por sua essência de destruição para a reconstrução, a carta da Torre se relaciona com o
elemento Fogo.

SÁLVIA: A ERVA DA SABEDORIA E DA CURA

“Por que morreria o homem que cultiva Sálvia em seu jardim?” –

diziam os antigos Romanos. E a pergunta retórica não era à
toa, a Sálvia é uma erva de cura e sabedoria.

Seu nome deriva do latim “Salus”, que significa “saúde”,

“segurança”. E se liga também ao termo “Salvea”, que
representa “salvação”, “sábio”...

A Sálvia “salva” a gente com sua sabedoria. Ela é aquela mão

estendida quando estamos caídos no chão, quando nossa
Torre veio abaixo… Essa é uma erva que ajuda a nos reerguer!

É também uma planta que chega fazendo uma faxina em

todos os níveis: mental, emocional, físico e, sobretudo,
espiritual.

É dito que a fumaça da Sálvia traz a “Sabedoria dos Ancestrais”, uma sabedoria imortal. Ela
possui um cheiro severo, mas que ao mesmo tempo ampara e revigora. É daquelas ervas que,
quando você mexe, vem a sensação de que está movimentando uma energia antiga e bem
ancorada…

Por ser a famosa “erva da cura”, é comum ser usada em rituais para pedir mais força e saúde
física para o nosso corpo – mas lembre-se que ela nos fortalece a partir de uma fonte
espiritual e vibracional, e nenhuma Magia deve substituir bons profissionais de saúde e
hábitos saudáveis, ok? O uso mágico vem para agregar.

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Muito utilizada para chamar superação, sabedoria, maturidade, limpeza, proteção, conexão
espiritual e ancestral, saúde e cura.

Pode ser usada de múltiplas formas: Banhos, Incensos, Defumações, Amuletos, Sprays… Mas,
pessoalmente, sinto o uso em incenso ou defumação (trazendo a força do elemento Fogo) o
mais poderoso, pois a fumaça da Sálvia traz muita conexão e insights. Obs: essas propriedades
mágicas valem tanto para a Sálvia-comum (Salvia officinalis), como para a Sálvia Branca (Salvia
apiana) e para a Sálvia Esclareia (que é mais comum de ser encontrada em óleo essencial).
Mas a Sálvia Branca costuma ser mais aromática e poderosa.

OUTRA POSSIBILIDADE: BOLDO

O Boldo é para fechar e curar feridas. Para quem precisa sarar.

Essa é a erva da cicatrização, que nos traz mais maturidade e estabilidade nos pensamentos
e emoções. Sabe quando estamos tão feridos que nossas dores passam a falar por nós, e
acabamos ferindo quem está ao nosso redor também? O Boldo traz de volta a nossa própria
voz. Mais que isso: ele a traz em um tom mais sábio.

Esse é o tipo de planta que costuma trazer muitas reflexões e direcionamentos quando a
utilizamos. Que faz a gente pensar sobre nós mesmos e amadurecermos. Por ser uma erva
de cura e sabedoria, é também uma erva de perdão, que nos ajuda a perdoar e superar para
seguirmos em frente!

O Boldo pode ser usado de múltiplas formas: Banho; Escalda-pés; Vela; Defumação; Chá;
Amuleto…

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MALAQUITA | O CRISTAL DA CURA

No mundo dos Cristais, temos a Malaquita

como correspondente da carta da Torre. A
Malaquita é um cristal de cura e superação, que
nos conduz ao poder pessoal.

É muito conhecida por ser um cristal que

fortalece energeticamente o sistema
imunológico e a saúde física, mas, acima de
tudo, a Malaquita traz força e resistência
emocional. Essa pedra vem nos lembrar de
termos mais confiança em nós mesmos e da
nossa capacidade de seguirmos em frente
mesmo quando o mundo quiser nos derrubar.

A energia dessa pedra é muito forte, estruturada, promove sustentação emocional e

capacidade de enfrentamento. A Malaquita fortalece a base da Torre!

É uma ótima pedra para usar de forma passiva em casa, como amuleto de sorte e saúde no
ambiente. Também podemos usar de forma ativa em amuletos, meditações. Obs: no que diz
respeito à Malaquita, dê preferência às pedras lapidadas e roladas, para que não haja risco de
liberação de substâncias do interior da pedra que podem ser tóxicas. Inclusive, essa pedra
não deve ter contato com a água.

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DA TORRE:

1) Escreva, com suas palavras, a essência da carta da Torre
(tente fazer, no mínimo, um parágrafo):

2) Resuma a essência da Torre em uma frase (pode ser uma frase sua ou alguma frase famosa):

3) Entre as três Cartas Noturnas que estudamos neste módulo (a Morte, o Diabo e a Torre),
qual representa uma batalha mais difícil para você? Por quê?

4) Compare suas próprias anotações do Exercício Intuitivo do Módulo 1 com a teoria

estudada sobre esta carta. Repare e simplesmente reflita: elas se parecem? Em que pontos
coincidem?

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