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Educação Popular

O trabalho analisa as práticas pedagógicas no ensino de Geometria no Ensino Fundamental, destacando a importância de métodos inovadores que conectem o conhecimento prévio dos alunos ao conteúdo. A pesquisa, realizada em uma escola municipal, enfatiza a necessidade de abordagens didáticas diversificadas para engajar os alunos e facilitar a compreensão dos conceitos geométricos. Conclui-se que a formação contínua dos professores é essencial para superar as dificuldades de aprendizagem e promover um ensino significativo.
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O trabalho analisa as práticas pedagógicas no ensino de Geometria no Ensino Fundamental, destacando a importância de métodos inovadores que conectem o conhecimento prévio dos alunos ao conteúdo. A pesquisa, realizada em uma escola municipal, enfatiza a necessidade de abordagens didáticas diversificadas para engajar os alunos e facilitar a compreensão dos conceitos geométricos. Conclui-se que a formação contínua dos professores é essencial para superar as dificuldades de aprendizagem e promover um ensino significativo.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE

EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTANCIA


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CURRÍCULO E
PRÁTICA DOCENTE NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL DO CEAD/UFPI

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM GEOMETRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA


REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DAS DIFICULDADES
DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

Alex da Silva Pantoja

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

Este trabalho pretende compreender como se desenvolvem as práticas


pedagógicas relativas ao ensino da Geometria no Ensino Fundamental nos Anos
Iniciais. Entende-se que nesse primeiro momento de aprendizagem, o conhecimento
da geometria ocorre de modo informal na vida das crianças, então, ao chegar no
ambiente escolar, é importante que o aluno tenha acesso ao ensino que antecede a
sua vivência escolar, ou seja, no ensino da geometria, o aluno deve ter a oportunidade
de desenhar, visualizar, comparar e explorar, mas para isso é necessário que o
professor disponibilize em suas aulas, materiais e métodos condizentes ao cotidiano
dos seus educandos.

Segundo Lorenzato (1995, p.08) “em termos de prática pedagógica, as crianças


devem realizar inúmeras experiências ora com o próprio corpo, ora com objetos e ora
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com imagens; para favorecer o desenvolvimento do senso espacial das crianças”.


Desta forma, o professor deve utilizar métodos que facilitem o ensino-aprendizagem
da Geometria, desenvolvendo aulas significativas à aprendizagem do aluno.

Diante da vivência em sala de aula, atuando como professor de matemática,


observei que os conteúdos matemáticos nem sempre chamam a atenção do aluno,
mas isso se dá não só pelo conteúdo em si, e sim, da forma como é apresentado este
conteúdo, através de livros didáticos e atividades simples. Logo, esta pesquisa se
justifica pela busca na inovação das ferramentas pedagógicas no ensino da
geometria, uma vez que, o modo tradicional, na maioria das vezes, causa
desinteresse por parte dos alunos,

Para a realização deste trabalho tem-se como objetivo compreender as práticas


pedagógicas que podem facilitar os conceitos geométricos, a aplicação de métodos
utilizando o conhecimento prévio e o cotidiano dos alunos, além de mostrar que aulas
contextualizadas facilitam a aprendizagem e fazem com que os educandos se tornem
autônomos intelectualmente. No decorrer do trabalho será relatado a experiência de
aplicação de uma sequência didática de geometria em duas turmas do quinto ano do
Ensino Fundamental, em uma Escola Municipal, em Barcarena-PA.

2 METODOLOGIA

A pesquisa será de cunho qualitativo, com procedimentos de pesquisa


bibliográfica, no sentido exposto por Gil (2002), onde para este autor, “pesquisa
bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos” (Gil, 2002 p. 44). Além da pesquisa
participante, a qual é definida por Brandão (1998, p. 43) como sendo “a metodologia
que procura incentivar o desenvolvimento autônomo (autoconfiante) a partir das bases
e uma relativa independência do exterior”.
3

A intervenção pedagógica ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental


Jarbas Passarinho, situada no município de Barcarena, na turma do 5° ano, o qual
teve a participação de um total de 40 alunos. Foram feitos registros e selecionados
momentos importantes à composição deste trabalho, além de utilizar materiais
bibliográficos que tratam da temática em questão.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A introdução de novas abordagens didáticas são metodologias de ensino que


têm como objetivo tornar o processo de aprendizagem mais eficiente e centrado no
aluno. E isto, sem dúvidas, é essencial para provocar a motivação e interesse dos
alunos com temas como a geometria. Mas, para isso, é necessário o professor
articular teoria e prática, ou seja, o professor deve estar disposto a buscar
embasamentos teóricos através de cursos e especializações, considerando o quanto
essa atitude facilitara a prática docente, “pensando criticamente a prática de hoje ou
de ontem é que se pode melhorar a próxima prática” (Freire, 1996, p.39)

Nota-se que o estudo da geometria é amplo e repleto de nuances, é necessário


promover um ensino mais prático, que motive os alunos, desafiando-os, e os
sensibilizando para uma conexão verdadeira com o objeto de aprendizagem, haja
vista que, um dos pontos fundamentais no ensino da geometria é a valorização dos
conhecimentos prévios que os alunos trazem consigo para o ambiente escolar, e
estabelecer relação entre esses conhecimentos é imprescindível, como afirma Lins
(1995, p.18) “A Educação Matemática de uma pessoa não acontece apenas no
Contexto escolar; em muitos casos ela acontece mais fora do que dentro da escola,
mas nem por isso é menos legítima”.

Sabe-se que para que as aulas estejam adeptas às novas metologias de


ensino, em qualquer área, é imprescindível também a capacidade de adaptação e
criatividade do professor, sendo que a sua formação permanente será um grande
4

diferencial em sua trajetória profissional crítica e reflexiva, conforme as ideias de


Imbernón (2000, p. 55), “a formação permanente deve se estender ao terreno das
capacidades, habilidades e atitudes e questionar permanentemente os valores e as
concepções de cada professor e professora e da equipe como um todo”.

Figura 1-4 – atividades e intervenções

Fonte: O Autor, 2025.

Nos registros, é possível visualizar algumas das atividades realizadas com os


alunos do quinto ano, da escola municipal de ensino fundamental Jarbas Passarinho,
a atividade se deu a partir do uso dos materiais pedagógicos como, tampas de
garrafas pet, figuras geométricas, palitos de fósforo, recortes, dobraduras,
empilhamentos, até a inclusão de músicas para uma aula mais lúdica. Logo, os alunos
se mostraram participativos e engajados com a aula ministrada, observei que a
exploração de aplicação a propostas metodológicas diversificadas, possibilitam uma
complementação aos modelos mais tradicionais de ensino-aprendizagem da temática
em questão.

De acordo com Ausubel (2003, p. 10), o que o aluno já sabe - a ideia-âncora,


na sua denominação, é a chave para novos conhecimentos, por meio da
reconfiguração das estruturas mentais existentes ou da elaboração de outras novas.
5

Antes de dar início as atividades, questionei os alunos a respeito do tema geometria,


buscando entender qual seu nível de entendimento diante do assunto, fiz uma breve
reflexão sobre a geometria presente em nosso dia a dia, e após pedi aos educandos
para comentarem uma imagem ou símbolo que representasse a geometria; os alunos
realizaram as atividades práticas de desenho e construção de figuras, promovendo a
interação e a troca de conhecimentos entre eles, o que proporcionou aos alunos do
5º ano uma compreensão sólida sobre as figuras geométricas, suas propriedades e
aplicações no cotidiano.

Portanto, foi possível identificar que o uso de metodologias e materiais


pedagógicos diversificados estimulam a expressão de novas ideias. Como acentua
Lorenzato (2009, p. 27) “todo material didático tem um poder de influência variável
sobre os alunos, porque esse poder depende do estado de cada aluno, também, do
modo como o material didático é empregado pelo professor”. Logo, isso só será
possível se o educador buscar materiais ou recursos que enriqueçam suas aulas, que
estimulem seus alunos a se interessarem pela Geometria e a valorizem.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada no decorrer deste trabalho foi de extrema importância, pois


ressaltou a necessidade dos educadores, enquanto agentes de conhecimento,
inovarem suas técnicas de ensino, sobretudo, a área de conhecimento da matemática
e seus conteúdos, que por vezes causam receio na maioria dos educandos.

É imprescindível que as metodologias de ensino sejam inovadoras, capazes de


provocar o raciocínio lógico, despertar a interação dos alunos entre si, e desenvolver
a capacidade de iniciativa, levando o aluno a se interessar e ter curiosidade
referentes aos conceitos geométricos, o qual eles consideram complexos e difíceis.
Mas com o incentivo certo através das práticas pedagógicas inovadoras e eficientes,
é que os alunos serão capazes de poder resolver quaisquer tipos de problemas,
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sobre quaisquer assuntos, assim como compreender o porquê de cada situação


apresentada na sala de aula.

Portanto, este trabalho nos proporciona uma reflexão acerca do uso de


diferentes metodologias no ensino da geometria. A vista disto, tem-se o papel do
professor, onde ele deve buscar uma formação continuada diante das dificuldades que
podem surgir ao longo da sua trajetória docente, uma vez que em muitos casos, o
aluno apresenta dificuldades com o ensino ministrado e isso requer que o educador
procure alternativas que motivem esse aluno. Para tanto, o professor deve sair do
comportamento tradicional e procurar práticas de ensino que evidenciam uma
aprendizagem significativa.

REFERÊNCIAS

AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva


cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora Brasiliense,


2002. p. 117.

Lins, R. C. Olhando de Fora para Dentro: A educação Matemática como atividade.


EPEM, 1995.

Freire, P. Educação e Mudança. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

LORENZATO, S. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos


manipuláveis In: LORENZATO, S. (Org.). O Laboratório de Ensino de Matemática na
formação de professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.

LORENZATO, S. Educação Infantil e percepção matemática. Campinas: Autores


Associados, 2008.

Minayo, Maria Cecília de Souza (Org). Pesquisa social: teoria, método e


criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994

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