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Aula1 - 24-10-2023 v1

O documento apresenta a estrutura e objetivos do curso de Automação de Sistemas Elétricos de Potência, abordando a ementa, disciplinas, avaliação e cronograma. Destaca a importância do Sistema Elétrico de Potência brasileiro e suas características, além de discutir a evolução do setor elétrico e a necessidade de modernização. Também menciona a relevância da automação para a segurança e eficiência operacional do sistema elétrico.

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Samuel Pereira
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O documento apresenta a estrutura e objetivos do curso de Automação de Sistemas Elétricos de Potência, abordando a ementa, disciplinas, avaliação e cronograma. Destaca a importância do Sistema Elétrico de Potência brasileiro e suas características, além de discutir a evolução do setor elétrico e a necessidade de modernização. Também menciona a relevância da automação para a segurança e eficiência operacional do sistema elétrico.

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Automação de Sistemas

Elétricos de Potência

Prof. Janaína Gomes da Costa


Fundamentos de Sistema
Prof. Valério Oscar de Albuquerque Elétrico de Potência
2º semestre/2023
Agenda
• Objetivos do curso

• Apresentações (docente e discentes)

• Avaliação

• Objetivos da disciplina

• Estrutura do sistema elétrico de potência brasileiro


Estrutura do curso - Disciplinas
• Comunicação de Dados • Proteção I
• Segurança Cibernética • Proteção II
• Sistemas de Supervisão e • Sistema de Monitoramento e
Controle Diagnóstico
• Fundamentos da Inteligência • Fundamentos de Sistema
Artificial Elétrico de Potência
• Funções de Automação I: • Telecomunicação
automação de redes elétricas • Tópicos Especiais I: norma
• Funções de Automação II: 61850
automação de subestações • Tópicos Especiais II: medição
• Funções de Automação III: fasorial
automação de usinas • Tópicos Especiais III: smart grid
• Laboratório de Automação • Humanidades
Ementa da disciplina
Descrever a estrutura do sistema elétrico de potência
brasileiro, os principais equipamentos que constituem o SEP,
ou seja, transformadores de potência, reatores de potência,
banco de capacitores, disjuntores, religadores, seccionadores,
transformadores de instrumentos e para-raios, indicando as
suas funcionalidades abrangendo características construtivas
e respectivos diagramas elétricos.
Breve currículo
Apresentações individuais
• Breve apresentação individual
– Formação
– Atuação
• Se possível habilitar a câmera...
Informações básicas
• Início: 24 de Outubro de 2023
• Término: 12 de Dezembro de 2023
• Dia: Terça-feira
• Carga Horária: 24horas-aula
Data Hora Início Hora Fim
24/10/2023 19:00 20:40
31/10/2023 19:00 20:40
07/11/2023 19:00 20:40
14/11/2023 19:00 20:40
21/11/2023 19:00 22:30
28/11/2023 19:00 22:30
05/12/2023 19:00 22:30
12/12/2023 19:00 22:30
Bibliografia principal
• Equipamentos de Alta tensão – Prospecção e
Hierarquização de Inovações Tecnológicas, Sérgio Frontini,
Taesa/Aneel.
Forma de avaliação
• Prova final individual – Valor: 40 pontos - Estará disponível
para realização no período 12/12/2023 a 19/12/2023 na
plataforma Canvas.
• Atividade em grupo (síntese artigos) – no máximo 5 alunos
(conforme divisão de grupos) – Valor: 30 pontos –
Postagem na plataforma Canvas até 28/11/2023;
• Atividade em grupo (questões para discussão) – no
máximo 5 alunos (conforme divisão de grupos) – Valor: 30
pontos - Postagem na plataforma Canvas até 10/12/2023;
• Aproveitamento aferido em processo de avaliação onde se
obtenha um mínimo de 70%.
Grupo de WhatsApp da turma
Código da Turma: https://chat.whatsapp.com/IcT99fp3IrYDSu7BLOiUSz

Nota: o grupo é exclusivo para postagens referentes a disciplina.


Questionar sempre!
Sistema Elétrico - Por que automatizar?
• Introdução de novas funções de proteção/automação
(G/T/D)

• Possibilidade de acesso e monitoramento remoto (G/T/D)

• Agilidade e confiabilidade na Operação (G/T/D)

• Redução dos tempos de Manutenção (G/T/D)

• Aumento da segurança e disponibilidade. (G/T/D)

• Redução dos indicadores de continuidade - DEC e FEC (D)

• Etc.
Sistema Elétrico - Conceitos
• Sistema elétrico de potência (SEP)
– Conjunto de equipamentos operando de maneira
coordenada, desde a geração de energia elétrica
até o seu consumo, passando pelos sistemas de
transmissão e distribuição de energia elétrica de
forma a fornecer energia elétrica, mantendo o
melhor padrão de qualidade possível.
• Equipamentos do Sistema Elétrico de Potência
– São aqueles integrantes da geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, cada um deles com
uma ou mais funções operacionais definidas.
Sistema Elétrico de Potência
• O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é formado por três grandes
blocos interdependentes:
– Geração de energia elétrica:
• Responsável pela produção da energia elétrica.
• Formado por Centrais Elétricas que convertem alguma forma de energia
(cinética, calor, eólica, etc.) em energia elétrica.
– Observe que a energia não é criada e sim transformada (convertida) de uma fonte
energética (queda d’água, calor, sol, nuclear, vento, etc.) para energia elétrica.

– Transmissão de energia elétrica:


• Responsável pelo transporte da energia elétrica dos centros de geração
aos de consumo.
– Distribuição de energia elétrica.
• Realiza a distribuição da energia elétrica recebida do sistema de
transmissão aos consumidores finais.
Sistemas de Potência
Sistema elétrico brasileiro
• Estágio de concepção, consolidação e
amadurecimento ascendente;
• Sistemas com 20 a 50 anos de serviço, sofre,
naturalmente, com desgastes e com a degradação
de suas plantas;
• Necessidade imediata de se buscar o
aperfeiçoamento de metodologias e de novas
tecnologias que venham a suportar o
envelhecimento do Sistema Elétrico Brasileiro.
SIN - Sistema Interligado Nacional
• Tamanho e características que permitem
considerá-lo único em âmbito mundial;
• Sistema de produção e transmissão de energia
elétrica do Brasil é um sistema hidro-termo-eólico
de grande porte, com predominância de usinas
hidrelétricas e com múltiplos proprietários.
• O Sistema Interligado Nacional é constituído por
quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste,
Nordeste e a maior parte da região Norte.
Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 04/09/22
SIN possui 179 mil km de extensão e transporta
99% do volume total da energia do país

19
SIN similar Brasileiro Similar ao Europeu

20
Fonte: ONS
SIN - Sistema Interligado Nacional
• Atualmente, existem 212 localidades isoladas no
Brasil. A maior parte está na região Norte, nos
estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima,
Amapá e Pará. A ilha de Fernando de Noronha, em
Pernambuco, e algumas localidades de Mato Grosso
completam a lista.
• Entre as capitais, Boa Vista (RR) é a única que ainda é
atendida por um sistema isolado.
• O consumo nessas localidades é baixo e representa
menos de 1% da carga total do país.
• A demanda por energia dessas regiões é suprida,
principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 14/09/23
SIN - Sistema Interligado Nacional
• A capacidade instalada de geração do SIN é
composta, principalmente, por usinas hidrelétricas
distribuídas em dezesseis bacias hidrográficas nas
diferentes regiões do país.
• Nos últimos anos, a instalação de usinas eólicas,
principalmente nas regiões Nordeste e Sul,
apresentou um forte crescimento, aumentando a
importância dessa geração para o atendimento do
mercado.
• Recentemente estamos tendo instalação de
Usinas Fotovoltaicas na Região Nordeste e Norte
de Minas Gerais, sendo interligadas ao SIN.
Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 14/09/23
SIN - Sistema Interligado Nacional
• As usinas térmicas, em geral localizadas nas
proximidades dos principais centros de carga,
desempenham papel estratégico relevante, pois
contribuem para a segurança do SIN.
• Essas usinas são despachadas em função das
condições hidrológicas vigentes, permitindo a gestão
dos estoques de água armazenada nos reservatórios
das usinas hidrelétricas, para assegurar o atendimento
futuro.
• Os sistemas de transmissão integram as diferentes
fontes de produção de energia e possibilitam o
suprimento do mercado consumidor.
Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 14/09/23
A Importância Estratégica do Sistema Interligado nacional - SIN
A Rede Básica do SIN, devido à predominância da geração hidroelétrica e usinas
distantes dos centros de carga, além da função transporte de energia:
• é vetor da otimização econômica do sistema;
• é elemento de melhoria da segurança elétrica e energética.

24
Fonte: ONS e elaboração própria
Energia agora – Operador Nacional
do Sistema elétrico - ONS
• Sites para consulta:
– http://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/carga-e-
geracao
– http://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/balanco-de-
energia
– http://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/reservatorios
– http://www.ons.org.br/paginas/resultados-da-
operacao/historico-da-operacao
– https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM
2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmO
WI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsIm
MiOjR9
Sites para consulta
• Sites para consulta:
– https://www.energy-
charts.info/charts/power/chart.htm?l=en&c=DE
– https://www.eia.gov/electricity/gridmonitor/dashboard
/electric_overview/US48/US48
Histórico - Marco legal

Fonte:
Apresentação Aneel - Comitê Brasileiro de Regulamentação -Petrópolis - RJ - Julho de 2006
O Setor Elétrico Brasileiro e a Transmissão – Antes 1998
• O monopólio estatal foi o modelo do setor elétrico brasileiro dos anos 1970 até
1998, num cenário onde a operação e o planejamento do sistema se davam
num ambiente de cooperação técnica entre as empresas de G e T (empresas
verticalizadas).

28
Fonte: GOMES, Roberto (Organizador). A Gestão do Sistema de Transmissão do Brasil.
O Setor Elétrico Brasileiro e a Transmissão – Antes 1998
• Monopólio Verticalizado - Única empresa atuando em G, T e D (Estaduais)
• Empresa atuando por área de concessão. Impossível Novos Entrantes.
• Sem Competição na Geração e Comercialização – sem Consumidor Livre
Separação Pool Integração
Distribuidora Vertical
• Consumidor não escolhe supridor
Gerador Gerador
• Planejamento da expansão
centralizado e determinativo
Intercâmbio (GCOI) pelo mínimo custo.
Transmissor Transmissor
entre regiões
• Tarifa pelo custo do serviço (não
pelo preço).
Distribuidora Distribuidora
• Riscos da expansão são
delegados ao consumidor
Consumidor Consumidor

29
Fonte: GOMES, Roberto (Organizador). A Gestão do Sistema de Transmissão do Brasil e Notas Apostila FGV.
A Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – Anos 1990
Até 1995, o Setor Elétrico Brasileiro era formado por empresas verticalizadas,
predominantemente estatais, detentoras das atividades de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, sendo utilizados recursos públicos para financiar as
melhorias do sistema (construção de usinas, linhas de transmissão e sistemas de
distribuição). Assim, toda atividade relacionada à energia elétrica era um monopólio,
não existindo competição, uma vez que todos os consumidores eram cativos e o
mercado era completamente regulado, incluindo as tarifas para todos os segmentos
(CCEE, 2010).
A promulgação da Lei nº 9.074/95 inseriu a iniciativa privada no setor de geração de
energia elétrica, criando a figura do Produtor Independente de Energia (PIE) e
estabelecendo a possibilidade de uma empresa privada produzir e comercializar
energia elétrica, o que antes era prerrogativa exclusiva de concessionárias estatais de
geração.
Em 1996, foi implantado o Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro
(Projeto RE-SEB), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e contando
com a participação de diversos técnicos brasileiros e da empresa inglesa de consultoria
Coopers & Lybrand, que definiu o arcabouço conceitual e institucional do modelo a ser
implantado no SEB. 30
Fonte: CCEE
A Desverticalização da Transmissão e o Livre Acesso
Segundo a CCEE (2010), as principais características do projeto, concluído em
agosto de 1998, foram:

• A desverticalização da geração, transmissão, distribuição e comercialização;


• A transformação dos segmentos de geração e comercialização em atividades
competitivas, com preços contratados definidos pelo mercado;
• Manter sob regulação os setores de distribuição e transmissão de energia
elétrica, considerados como monopólios naturais, sob regulação do Estado.
• O livre acesso dos geradores e comercializadores às redes de transmissão e
distribuição, mantidas como monopólios naturais;
• A criação, de um órgão regulador (a Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL), de um operador para o sistema elétrico nacional (o Operador Nacional
do Sistema Elétrico – ONS) e de um ambiente para a realização das transações de
compra e venda de energia elétrica (o Mercado Atacadista de Energia Elétrica –
MAE), hoje chamado Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
31
Fonte: CCEE
Modelo do Setor Elétrico

32
A Estrutura Institucional do SEB

33
Conselho Nacional de Política Energética - CNPE

• Formulação da política energética de


acordo com as demais políticas
públicas.
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE

• Sob coordenação direta do MME, que tem


como função acompanhar e avaliar
permanentemente a continuidade e segurança
do suprimento eletroenergético em território
nacional
Ministério de Minas e Energia –MME
• Encarregado de formulação, do planejamento
e da implementação de ações do Governo
Federal no âmbito da política energética
nacional. O MME detém o poder concedente.
Empresa de Pesquisa Energética - EPE
• Tem por finalidade prestar serviços ao MME na
área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético,
cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural e
seus derivados e biocombustíveis.
• É uma empresa pública federal, 100%
dependente do Orçamento Geral da União. A sua
efetivação se deu em um decreto de agosto de
2004.
• Objetivo: resgatar a responsabilidade
constitucional do Estado nacional em assegurar as
bases para o desenvolvimento sustentável da
infraestrutura energética do país.

Fonte: Site https://www.epe.gov.br/pt – Acesso em 14/09/23


ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
• A ANEEL iniciou suas atividades em dezembro de 1997,
tendo como principais atribuições:
– Regular a geração (produção), transmissão, distribuição
e comercialização de energia elétrica;
– Fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com
órgãos estaduais, as concessões, as permissões e os
serviços de energia elétrica;
– Implementar as políticas e diretrizes do governo federal
relativas à exploração da energia elétrica e ao
aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
– Estabelecer tarifas;
– Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre
os agentes e entre esses agentes e os consumidores, e
– Promover as atividades de outorgas de concessão,
permissão e autorização de empreendimentos e
serviços de energia elétrica, por delegação do Governo
Federal.
Fonte: Site https://www.gov.br/aneel/pt-br – Acesso em 14/09/23
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/gestao-estrategica/cadeia-de-valor– Acesso em 14/09/23


ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico
• Instituído como uma pessoa jurídica de direito
privado, sob a forma de associação civil sem fins
lucrativos, o ONS foi criado em 26 de agosto de
1998, pela Lei nº 9.648, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 10.848/2004 e
regulamentado pelo Decreto nº 5.081/2004.
• Coordenação e controle da operação das
instalações de geração e transmissão de energia
elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN)
• Planejamento da operação dos sistemas isolados
do país, sob a fiscalização e regulação da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 14/09/23


ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico

• Os principais objetivos dos estudos e ações


do ONS são:
– Promover a otimização da operação do sistema
eletroenergético, visando ao menor custo para o
sistema, observados os padrões técnicos e os
critérios de confiabilidade estabelecidos nos
Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel;
– Garantir que todos os agentes do setor elétrico
tenham acesso à rede de transmissão de forma
não discriminatória; e
– Contribuir, de acordo com a natureza de suas
atividades, para que a expansão do SIN se faça ao
menor custo e vise às melhores condições
operacionais futuras.
Fonte: Site http://www.ons.org.br – Acesso em 14/09/23
CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

• Instituída em 1999, ainda com outro nome


(ASMAE).
• Integra geradores, distribuidores,
comercializadores e consumidores sendo
facilitadora do mercado energético.
• Busca garantir a liquidez dos negócios e a
sustentabilidade do setor elétrico.

Fonte: Site https://www.ccee.org.br/ – Acesso em 14/09/23


O Planejamento do SEB

5 anos

5 anos

43
Cadeia de Responsabilidades das Principais Instituições
do Setor Elétrico Brasileiro
PLANEJA CURTO IDENTIFICA
FORMULAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO REGULAMENTAÇÃO PLANEJAMENTO PRAZO
GERAL SETORIAL SETOR ELÉTRICO DA INSERÇÃO OPERAÇÃO DESVIOS

CNPE MME ANEEL EPE ONS CMSE

Modelo Teórico

Prática diferente e interfaces


mais complexas

44
Fonte: Prof. Paulo Mota Henriques
Macro Ambiente Institucional Setor Elétrico

CÂMARA GOVERNOS
E AMBIENTE SETORIAL ESTADUAIS /
SENADO REGULADORES
ESTADUAIS

INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA


MME
GERADORES
CONSELHOS DE
DEMAIS CONSUMIDORES
TRANSMISSORES
MINISTÉRIOS

MONITORAMENTO
ENVOLVIDOS

CMSE
DISTRIBUIDORES PROCON’s
COMERCIALIZADORES ESTADUAIS
ANEEL

ANEEL
ASSOCIAÇÕES ONS CCEE
SETORIAIS
ASSOCIAÇÕES
DE

MERCADO
CONSUMIDORES CONSUMIDORES
BNDES LIVRES, CATIVOS

INVESTIDORES

CNPE ELETROBRÁS EPE

SUPORTE
ASSOCIAÇÕES DE
ÓRGÃOS FORNECEDORES
AMBIENTAIS

Fonte: ANEEL (adaptado)

45
Fonte: Aneel (adaptado) – Prof. Paulo Mota Henriques
Sistema Elétrico Brasileiro - Requisitos
• Continuidade:
– Energia elétrica sempre disponível ao consumidor
• Conformidade:
– Fornecimento de energia deve obedecer a padrões
• Flexibilidade:
– Adaptação as mudanças contínuas de topologia
• Segurança:
– Fornecimento de energia elétrica não deve causar riscos aos
consumidores
• Manutenção:
– Propriedade de ser devolvido à operação o mais rápido
possível, nas preventivas e em caso de panes no sistema.

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Processos - Sistema Elétrico de Potência
• Para que seja possível atender aos requisitos, o dia a
dia do Sistema Elétrico é composto pelos seguintes
processos:
– Operação;
– Manutenção (preditiva, preventiva, corretiva, etc);
– Planejamento;
• Ferramentas de Análise:
– Fluxo de Potência – ANAREDE;
– Cálculo de Curto – ANFAS;
– Estabilidade- ANATEM;
– Entre outras.
– Investimentos;
– Gestão.

Fonte: Adaptado - Apresentação Prof. Valter Resende Faria


O Setor Elétrico Brasileiro
• Opera sob concessão, autorização ou permissão do Estado provendo
serviços públicos de eletricidade à população. Presentemente é o
serviço público na área de infraestrutura com maior extensão de
atendimento, superior a 98% da população, portanto, próximo à
universalização.
– Concessão: Ato complexo através do qual o Estado atribuí a alguém o exercício
de um serviço público que o aceita prestá-lo em nome do Poder Público sob
condições fixadas alteráveis unilateralmente pelo Estado, mas por sua conta,
risco e perigos, remunerando-se pela cobrança de tarifas diretamente dos
usuários (Artigo175,Ie§único)
– Diferente dos direitos, sejam históricos, adquiridos ou conquistados, as
concessões costumam ser temporárias e parciais, geralmente condicionadas a
determinado conjunto de regras ou leis pré-estabelecidas por aquele que
concede, no caso o Estado e são sempre revogáveis. Assim, o Estado tem a
prerrogativa legal de retirar uma concessão quando julgar necessário ou
quando o concessionário não cumprir com algumas das condições definidas
pelo Estado.

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


O Setor Elétrico Brasileiro

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De
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V
Fonte: AQUARIUS – Consultoria em Energia Elétrica
Transmissão de Energia Elétrica
• A Rede Básica do Sistema Interligado Nacional - SIN é
composta por equipamentos com nível de tensão igual ou
superior a 230kV, interligando todas as regiões do país.
Devido à predominância da geração hidroelétrica e usinas
distantes dos centros de carga, além da função transporte
de energia, a Rede Básica do SIN é também vetor da
otimização econômica do sistema.
• É composto basicamente por linhas de transmissão para
transportar a energia, equipamentos de compensação
reativa para controle de tensão e transformadores
abaixadores para entregar a energia para os usuários.

Fonte: CEMIG
Sistema de transmissão de energia
REDE BÁSICA
Grandes
Rede Consumidores
Complementar

500kV
230kV

600kV
500kV
230kV

138kV ou Abaixo
Geração Transmissão da e Distribuição AT
Rede Básica e MT Consumo
Sistema de Transmissão de energia
Sistema de transmissão de energia

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Transmissão de Energia Elétrica
• Monitoramento da qualidade dos serviços prestados de transmissão de
energia elétrica
– PARCELA VARIÁVEL – PV – Exemplos abaixo extremamente simplificados:
• A transmissora recebe R$X,00 por hora para disponibilizar um
equipamento Y (por exemplo um transformador), (Receita Anual
Permitida) então;
– Se o equipamento Y (por exemplo um transformador) ficar indisponível
para operação por uma hora de maneira programada, isto é, em
consenso com o ONS, haverá desconto em sua receita referente a:
R$X,00*h (quantidade de hora)*10 (constante de penalização para
indisponibilidade programada)
– Se o mesmo equipamento Y (por exemplo um transformador) ficar
indisponível para operação por uma hora de maneira não programada,
por um defeito por exemplo, haverá desconto em sua receita referente a:
R$X,00*h (quantidade de hora)*150 (constante de penalização para
indisponibilidade não programada)
• Observação: as regras da Parcela Variável são complexas e as constantes de penalização
variam de acordo com o tipo de equipamento
Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria
Transmissão de Energia Elétrica
• Novas concessões – são licitadas sendo o ganhador quem oferecer
menor custo de construção, operação e manutenção por 30 anos (na
maioria).
• Concessões anteriores a 2001 – O agente recebe apenas o O&M
referente ao ativo. A indenização está sendo paga após acordo do
governo com as empresas.
• Monitoramento da qualidade dos serviços prestados de transmissão
de energia elétrica
– A qualidade é medida através de sinal econômico na receita mensal de
cada empresa de transmissão.
– Dentro do Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão – CPST, é
estabelecida uma receita para disponibilização de cada ativo da empresa.

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Extensão da rede básica de transmissão

Fonte: http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-números, acesso em 14/09/23


Mapa do SIN

Fonte: http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-números, acesso em 14/09/23


Mapa do SIN

Fonte: http://www.ons.org.br acesso em 14/09/23


Previsão Investimentos Transmissão

Fonte: Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032


Transmissão de Energia – EPE – Março/2023
Previsão Investimentos Transmissão

Fonte: Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032


Transmissão de Energia – EPE – Março/2023
Previsão Investimentos Transmissão

Fonte: Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032


Transmissão de Energia – EPE – Março/2023
Transmissão: Modelo bem sucedido
129

62
Fonte: Taesa e Prof. Paulo Mota Henriques
Geração de Energia Elétrica
• A matriz elétrica brasileira sempre foi predominantemente constituída
pela fonte hidroelétrica, um dos fatores que contribuem para este tipo
de geração é o grande número de rios e bacias hidrográficas nos quais
afluem grandes volumes de água;
• Desde então, a matriz elétrica brasileira se expandiu, principalmente
com a construção de usinas hidráulicas cada vez maiores e com maior
potencial de geração.
• Entretanto, no ano de 2001, o Brasil vivenciou sua maior crise no setor
elétrico, acentuada pelas condições hidrológicas extremamente
desfavoráveis nas regiões Sudeste e Nordeste, o que levou a profundas
transformações no setor.
• A matriz elétrica brasileira continua se modificando para evitar novos
riscos de falta de energia no sistema. Atualmente fontes renováveis
estão impulsionando a diversificação da matriz, com a inserção das
fontes eólica e solar
Fonte: CEMIG
Geração de Energia Elétrica
• Receitas dos agentes de geração de energia elétrica
– Garantia Física - GF (antiga Energia Assegurada):
• É a energia gerada com 95% de confiança em 2.000 cenários estatísticos. A GF
corresponde à quantidade de energia que um agente gerador pode comprometer em
contratos de venda de energia.
– Mercado de Curto Prazo - MCP (spot):
• Energia descontratada e valorada ao Preço da Liquidação das Diferenças - PLD. A energia é
comercializada no MCP, quando a geração do agente é maior do que a sua GF, ou seja,
maior que a energia assegurada por contratos.
– Repasse de contratos:
• O gerador atua como comercializador auferindo lucro de repasse de contratos
– Cotas de energia:
• Decorre da aplicação da tarifa calculada pela ANEEL para as usinas hidrelétricas que
prorrogaram suas concessões de geração nos termos da MP nº 579/2012.

Fonte: CEMIG
Geração de Energia Elétrica
• Mecanismo de realocação de energia - MRE
– O Decreto nº 2655/1998 estabeleceu o Mecanismo de Realocação de
Energia - MRE.
– O MRE é um mecanismo financeiro de compartilhamento do risco
hidrológico que está associado à otimização do sistema, realizada através
de um despacho centralizado.
– O despacho centralizado é obrigatório para Usinas Hidroelétricas com
potencial hidráulico superior a 50 MW - UHE, e opcional para Pequenas
Centrais Hidrelétricas com potencial hidráulico entre 5 MW até 50 MW -
PCH.
– O MRE realoca a energia entre os integrantes do “mecanismo”,
transferindo o excedente daqueles que geraram além de suas garantias
físicas, portanto, superavitários, para aqueles que geraram abaixo, que
são, por isso, deficitários.

Fonte: CEMIG
Geração de Energia Elétrica
• Mecanismo de realocação de energia - MRE
– O primeiro passo, antes da alocação, é a verificação da energia gerada por
todos os geradores participantes do mecanismo, bem como de suas
garantias físicas;
– Se o somatório total de geração é igual ao somatório total das garantias
físicas, o sistema está em equilíbrio;
– Caso o somatório de geração seja maior que a soma das garantias físicas,
os excedentes serão primeiramente realocados para as usinas deficitárias,
se houver. O restante do excedente é chamado de Energia Secundária;
– A energia secundária é partilhada entre os participantes do mecanismo de
forma proporcional às respectivas garantias físicas das usinas, podendo
ser comercializada no Mercado de Curto Prazo - MCP, gerando receitas aos
geradores;
– Caso o somatório de geração seja menor que as garantias físicas das
usinas, o mecanismo ajusta a garantia física dos agentes de forma que o
prejuízo seja compartilhado entre os participantes.

Fonte: CEMIG
Geração de Energia Elétrica
• GSF (Generation Scaling Factor)
– O GSF (Generation Scaling Factor) é uma medida do risco hidrológico, isto
é, do volume de chuvas nas bacias hidrográficas, para geração de energia
hidroelétrica.
– É a relação entre o volume de energia que é gerado pelas usinas e sua
garantia física, ou seja, fator de ajuste de garantia física das usinas
hidrelétricas que compõem o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
– Se o resultado da equação for inferior a “1”, as usinas hidrelétricas estão
gerando abaixo de suas garantias físicas. Com isso, as usinas precisam
comprar energia no curto prazo, para honrar seus contratos de
fornecimento de energia.
– O cálculo é feito mensalmente pela CCEE e funciona como um
rebalanceamento proporcional do volume total de energia produzido,
somando os resultados de todas as usinas participantes do MRE

Fonte: CEMIG
Crescimento da Geração Distribuída - GD
• Geração Distribuída: É
caracterizada pela instalação
de geradores de pequeno
porte, sempre a partir de
fontes renováveis, localizados
próximos aos centros de
consumo de energia Elétrica;
• Nos últimos 5 anos a geração
distribuída cresceu
significativamente no Brasil e a
perspectiva é que este
crescimento se acentue ainda
mais.
Fonte: CEMIG
O Setor Elétrico Brasileiro – Futuro?

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Matriz elétrica mundial

• Fonte: EPE - IEA 2022


https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
Matriz Elétrica Brasileira

• Fonte: EPE - IEA 2022


https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
Matriz Elétrica

• Fonte: EPE - IEA 2022


https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica
Geração de energia – Capacidade instalada no Sistema
Interligado Nacional (Out.2023/ Dez.2027)

Fonte: https://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros, acesso em 09/10/23


Geração de energia – Capacidade instalada no Sistema
Interligado Nacional (Out.2023/ Dez.2027)

Fonte: https://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros, acesso em 09/10/23


Geração de energia – Expansão da Matriz Elétrica Brasileira
(Setembro/2023)

Fonte: https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/noticias/2023/expansao-da-matriz-eletrica-brasileira-ultrapassa-os-7-gw-em-2023,
acesso em 09/10/23
Distribuição de Energia Elétrica
• Os contratos de concessão assinados entre a Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL e as empresas prestadoras dos serviços de
distribuição de energia estabelecem regras claras a respeito de
tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e
qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos
consumidores.
• Da mesma forma, definem penalidades para os casos em que a
fiscalização da ANEEL constatar irregularidades.
• Os novos contratos de concessão de distribuição priorizam o
atendimento abrangente do mercado, sem que haja qualquer
exclusão das populações de baixa renda e das áreas de menor
densidade populacional. Preveem, ainda, o incentivo à
implantação de medidas de combate ao desperdício de energia e
de ações relacionadas às pesquisas voltadas para o setor elétrico.
Fonte: CEMIG
Distribuição de Energia Elétrica
• PRODIST: Procedimentos de Distribuição de energia elétrica
no sistema elétrico nacional. Os principais objetivos:
– Garantir que os sistemas de distribuição operem com segurança,
eficiência, qualidade e confiabilidade.
– Propiciar o acesso aos sistemas de distribuição, assegurando
tratamento não discriminatório entre agentes.
– Disciplinar os procedimentos técnicos para as atividades relacionadas
ao planejamento da expansão, à operação dos sistemas de
distribuição, à medição e à qualidade da energia elétrica.
– Estabelecer requisitos para os intercâmbios de informações entre os
agentes setoriais e entre eles e os consumidores.
– Assegurar o fluxo de informações adequadas à ANEEL.
– Disciplinar os requisitos técnicos na interface com a Rede Básica,
complementando de forma harmônica os Procedimentos de Rede.
Fonte: CEMIG
Distribuição de Energia Elétrica
• O sistema de distribuição pode ser dividido em
componentes como:
– Sistema de Distribuição - AT;
– Sistema de Distribuição Primário - MT (Alimentadores
de Distribuição);
– Transformadores de Distribuição;
– Sistema de Distribuição Secundário -BT;
– Ramais de ligação.

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Distribuição de Energia Elétrica
• A qualidade do serviço
– Compreende a avaliação das interrupções no fornecimento de
energia elétrica:
• DEC: duração equivalente de interrupção por unidade consumidora.
• FEC: frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora.
• DIC: duração de interrupção individual por unidade consumidora.
• FIC: frequência de interrupção individual por unidade consumidora.
• DMIC: duração máxima de interrupção contínua por unidade consumidora ou
ponto de conexão.
• DICRI: duração da interrupção individual ocorrida em dia crítico por unidade
consumidora ou ponto de conexão.
• TMAE: o atendimento às ocorrências emergenciais é avaliado por meio de
indicadores vinculados a conjuntos de unidades consumidoras.

Fonte: CEMIG
Distribuição de Energia Elétrica
• A qualidade do produto
– É acompanhada pelos indicadores coletivos DRPe e DRCe, obtidos a
partir da campanha de medição amostral instituída pela ANEEL.
• DRPe: duração relativa da transgressão de tensão precária equivalente.

• DRCe: duração relativa da transgressão de tensão crítica equivalente

Fonte: CEMIG
Redes de Distribuição

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Faixas de tensão do Sistema Elétrico

Distribuição AT

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Níveis de tensão
• Sistemas de transmissão (Alta Tensão):
– Tensões nominais maiores que 138 kV (230kV, 345kV, 440kV,
500kV)
• Sistemas de distribuição de Alta Tensão (Distribuição):
– Tensões nominais: 69 kV ou 138 kV
• Sistemas de distribuição de Média Tensão:
– Tensões nominais: 11 kV a 34,5 kV
• Sistema de distribuição de Baixa Tensão:
– Trifásico - Tensões nominais: 220/127 V ou 380/220 V
– Monofásico – Tensões nominais: 254/127 V ou 440/220 V
Níveis de Tensão - Distribuição
• Distribuição típicos:
– Alta Tensão (34,5 < AT < 230 kV)
• 138 kV;
• 88 kV
• 69 kV;
– Média Tensão (13,8 < MT <= 34,5):
• 34,5 kV;
• 22 kV;
• 13,8 kV.
– As tensões nominais padronizadas em Baixa Tensão (BT) – PRODIST Módulo 3 são:

Fonte: Apresentação Prof. Valter Resende Faria


Níveis de Tensão - Distribuição

Fonte: http://www.travel-adaptor.com/resources/global-voltage-frequency-map.php, acesso dia 09/10/2023


Referências principais
• Edições Furnas Centrais Elétricas – Equipamentos
Elétricos, Especificação e Aplicação em SE’s de AT;
• Equipamentos de Alta Tensão Prospecção e
Hierarquização de Inovações Tecnológicas;
• Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia
2032 - Transmissão de Energia – EPE – Março/2023;
• Edições Companhia Energética de Minas Gerais –
CEMIG, aspectos regulatórios;
• AQUARIUS – Consultoria em Energia Elétrica;
• Apresentação Prof. Valter Resende Faria.
• Apresentação Prof. Paulo Mota Henriques.

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